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2.º SUPLEMENTO ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS Sexta- feira, 16 de Maio de 2008 III SÉRIE — Número 20 BOLETIM DA REPÚBLICA PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE DESPACHO Um grupo de cidadãos requereu à Ministra da Justiça o reconhecimento da Associação Nacional de Extensão Rural – AENA, como pessoa jurídica, juntando ao pedido os estatutos da constituição. Apreciados os documentos entregues, verifica-se que se trata de uma associação que prossegue fins ilícitos, determinados e legalmente possíveis cujo o acto de constituição e os estatutos da mesma cumprem o escopo e os requisitos exigidos por lei, nada obstando ao seu reconhecimento. Nestes termos e no disposto no n.º 1 do artigo 5 da Lei n.º 8/91, de 18 de Julho, e artigo 1 do Decreto n.º 21/91, de 3 de Outubro, vai reconhecida como pessoa jurídica a Associação Nacional de Extensão Rural – AENA Maputo, 20 de Outubro de 2006. — A Ministra da Justiça, Esperança Machavela. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DESPACHO Um grupo de cidadãos em representação da Associação Moçambicana de Tang Soo Do requereu ao Ministério da Justiça, o seu reconhecimento como pessoa jurídica, juntando ao pedido os respectivos estatutos da constituição. Apreciados os documentos entregues, verificou-se que se trata de uma associação que prossegue fins lícitos, determinados e legalmente possíveis e que o acto da constituição e os estatutos da mesma cumprem o escopo e os requisitos exigidos por lei, nada obstando ao seu reconhecimento. IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE A V I S O A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, além das indicações necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim da República». Nestes termos e no disposto no n.º 1 do artigo 5 da Lei n.º 8/91, de 18 de Julho, e artigo 1 do Decreto n.º 21/91, de 3 de Outubro, vai reconhecida como pessoa jurídica a Associação Moçambicana de Tang Soo Do. Maputo, 29 de Novembro de 2002. — O Ministro da Justiça, José Ibraimo Abudo. Afrifocus Resources, Limitada Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura pública de sete de Novembro de dois mil e sete, lavrada de folhas dezassete a vinte e quatro, do livro de notas para escrituras diversas número duzentos e treze, traço A do Quarto Cartório Notarial de Maputo, perante Nassone Bembere, licenciado em Direito, técnico superior dos registos e notariado N1, e notário em exercício neste Cartório, foi constituída entre Lian Chen e Zhiwei Zhong, Egídio Lúcia Caetano José Madeira uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada denominada Afrifocus Resources, Limitada, com sede no bairro da Coop, Rua G, número cento e noventa e quatro, em Maputo, que se regerá pelas cláusulas constantes dos artigos seguintes: ARTIGO PRIMEIRO (Denominação) A sociedade adopta a denominação de Afrifocus Resources, Limitada. ARTIGO SEGUNDO (Sede) Um) A sociedade tem a sua sede no Bairro da Coop, Rua G, número cento e noventa e quatro, em Maputo. Dois) Por deliberação da assembleia geral a sede social poderá ser transferida para qualquer outro local do país, podendo abrir sucursais, filiais, delegações ou outras formas de representação no território nacional ou no estrangeiro onde a sua assembleia delibera. ARTIGO TERCEIRO (Duração) A sociedade é constituída por tempo indeterminado, contado-se o seu início a partir da data da presente escritura. ARTIGO QUARTO (Objectivo) Um) A sociedade tem por objectivo a exploração de recursos mineiros, exportação e importação de recursos mineiros.

16 DE MAIO DE 2008 Sexta- feira, 16 de Maio de 2008 III ... · 16 DE MAIO DE 2008 354 – (29) 2.º SUPLEMENTO ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS Sexta- feira, 16 de Maio de 2008 III SÉRIE

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16 DE MAIO DE 2008 354 – (29)

2.º SUPLEMENTO

ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS

Sexta- feira, 16 de Maio de 2008 III SÉRIE — Número 20

BOLETIM DA REPÚBLICAPUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

DESPACHO

Um grupo de cidadãos requereu à Ministra da Justiça o

reconhecimento da Associação Nacional de Extensão Rural – AENA,

como pessoa jurídica, juntando ao pedido os estatutos da constituição.

Apreciados os documentos entregues, verifica-se que se trata de uma

associação que prossegue fins ilícitos, determinados e legalmente possíveis

cujo o acto de constituição e os estatutos da mesma cumprem o escopo

e os requisitos exigidos por lei, nada obstando ao seu reconhecimento.

Nestes termos e no disposto no n.º 1 do artigo 5 da Lei n.º 8/91, de 18

de Julho, e artigo 1 do Decreto n.º 21/91, de 3 de Outubro, vai reconhecida

como pessoa jurídica a Associação Nacional de Extensão Rural – AENA

Maputo, 20 de Outubro de 2006. — A Ministra da Justiça, Esperança

Machavela.

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DESPACHO

Um grupo de cidadãos em representação da Associação Moçambicanade Tang Soo Do requereu ao Ministério da Justiça, o seu reconhecimentocomo pessoa jurídica, juntando ao pedido os respectivos estatutos daconstituição.

Apreciados os documentos entregues, verificou-se que se trata deuma associação que prossegue fins lícitos, determinados e legalmentepossíveis e que o acto da constituição e os estatutos da mesma cumpremo escopo e os requisitos exigidos por lei, nada obstando ao seureconhecimento.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE

A V I S O

A matéria a publicar no «Boletim da República» deve serremetida em cópia devidamente autenticada, uma por cada assunto,donde conste, além das indicações necessárias para esse efeito,o averbamento seguinte, assinado e autenticado: Para publicaçãono «Boletim da República».

Nestes termos e no disposto no n.º 1 do artigo 5 da Lei n.º 8/91, de 18

de Julho, e artigo 1 do Decreto n.º 21/91, de 3 de Outubro, vai reconhecida

como pessoa jurídica a Associação Moçambicana de Tang Soo Do.

Maputo, 29 de Novembro de 2002. — O Ministro da Justiça, José

Ibraimo Abudo.

Afrifocus Resources, Limitada Certifico, para efeitos de publicação, que

por escritura pública de sete de Novembro dedois mil e sete, lavrada de folhas dezassete avinte e quatro, do livro de notas para escriturasdiversas número duzentos e treze, traço A doQuarto Cartório Notarial de Maputo, peranteNassone Bembere, licenciado em Direito,técnico superior dos registos e notariado N1, enotário em exercício neste Cartório, foiconstituída entre Lian Chen e Zhiwei Zhong,Egídio Lúcia Caetano José Madeira umasociedade por quotas de responsabilidadelimitada denominada Afrifocus Resources,Limitada, com sede no bairro da Coop, Rua G,

número cento e noventa e quatro, em Maputo,que se regerá pelas cláusulas constantes dosartigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação)

A sociedade adopta a denominação deAfrifocus Resources, Limitada.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

Um) A sociedade tem a sua sede no Bairroda Coop, Rua G, número cento e noventa equatro, em Maputo.

Dois) Por deliberação da assembleia geral asede social poderá ser transferida para qualquer

outro local do país, podendo abrir sucursais,filiais, delegações ou outras formas derepresentação no território nacional ou noestrangeiro onde a sua assembleia delibera.

ARTIGO TERCEIRO

(Duração)

A sociedade é constituída por tempoindeterminado, contado-se o seu início a partirda data da presente escritura.

ARTIGO QUARTO

(Objectivo)

Um) A sociedade tem por objectivo aexploração de recursos mineiros, exportação eimportação de recursos mineiros.

Page 2: 16 DE MAIO DE 2008 Sexta- feira, 16 de Maio de 2008 III ... · 16 DE MAIO DE 2008 354 – (29) 2.º SUPLEMENTO ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS Sexta- feira, 16 de Maio de 2008 III SÉRIE

354 – (30) III SÉRIE — NÚMERO 20

Dois ) A sociedade poderá também exercerqualquer outra actividade comercial, sempre quea assembleia geral assim o deliberar e após obtidaa autorização da entidade competente.

ARTIGO QUINTO

(Capital social)

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de vinte mil meticaiscorrespondente à soma de três quotas do capitalsocial assim distribuído:

a) Uma quota no valor nominal de dez mile quinhentos meticais, equivalente acinquenta e dois vírgula cinco porcento do capital social, pertencenteao sócio Lian Chen;

b) Uma outra quota no valor nominal deoito mil e quinhentos meticais , oequivalente a quarenta e dois vírgulacinco por cento do capital social,pertencente ao sócio Zhiwei Zhong;

c) Outra quota no valor nominal de milmeticais, equivalente a cinco porcento do capital social, pertencenteao sócio Egídio Lúcia Caetano JoséMadeira.

ARTIGO SEXTO

(Prestações suplementares)

Não são exigíveis prestações suplementares,mas o sócio poderá conceder à sociedade ossuprimentos de que ela necessita, nos termos econdições a estabelecer em assembleia.

ARTIGO SÉTIMO

(Divisão e sessão de quotas)

Um) A divisão e a sessão total ou parcial dequotas em relação ao sócio é livre, não carecendode consentimento da sociedade.

Dois) A divisão e cessão total ou parcial dequotas a estranhos, depende do consentimentoda sociedade.

Três) Na divisão e cessão total de quotas aestranhos à sociedade, esta goza de direito depreferência o qual pertencerá individualmenteaos sócios, se a sociedade não fizer o uso destaprerrogativa estatutária.

ARTIGO OITAVO

(Interdição ou morte)

Por interdição ou morte do sócio, a sociedadecontinuará com os capazes ou sobrevivos erepresentantes do interdito ou os herdeiros dofalecido, devendo este nomear um entre si que orepresente na sociedade, enquanto a respectivaquota se mantiver indivisa.

ARTIGO NONO

(Assembleia geral)

Um ) A assembleia geral é o órgão supremoda sociedade e as suas deliberações, quandolegalmente tomadas , são obrigatórias, tanto parasociedade como para o sócio.

Dois ) A assembleia geral é convocada pormeio de carta registada, com aviso de recepção,telegrama, fax, telefax, e-mail, com antecedência

mínima de trinta dias, que poderá ser reduzidapara vinte dias para as assembleias extraor-dinárias.

Três) A assembleia geral poderá reunir-se evalidamente deliberar sem dependência de préviaconvocação, se o sócio estiver presente ourepresentado e manifestar unanimemente avontade de que a assembleia se constitua edelibere sobre determinado assunto, salvo noscasos em que a lei a proíbe.

ARTIGO DÉCIMO

(Quórum, representação e deliberação)

Um) As deliberações da assembleia geral sãotomadas por maioria simples ou seja cinquentapor cento mais um, dos votos presentes erepresentados.

Dois) São tomadas por maioria de setenta ecinco porcento do capital social as deliberaçõessobre alteração do contrato da sociedade, fusão,transformações, dissolução e sempre que a leiassim o favorece.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Administração e representação)

Um) A administração da sociedade, com ousem remuneração conforme vier a ser deliberadoem assembleia geral, compete ao sócio.

Dois) Compete ao administrador exercer ospoderes de administração e representação dasociedade em juízo e fora dele, activa epassivamente , bem como praticar todos osdemais actos tendentes à realização do objectivosocial que a lei ou os presentes estatutos nareserva da assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Formas de obrigar a sociedade)

Um) Para que a sociedade fique validamenteobrigada nos seus actos e contratos é bastante aassinatura do administrador.

Dois) O administrador poderá delegar todoou parte do seu poder a pessoas estranhas asociedade, desde que outorgue a respectivaprocuração, fixados os limites de poderes ecompetência.

Três) Os actos de mero expediente, poderãoser individualmente assinados por qualquerempregado da sociedade, para tal autorizado.

Quatro) É vedado ao administrador obrigara sociedade em letras, fianças, abonações ououtros actos e contratos estranhos ao objectivosocial.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Exercício social)

Um) O ano social coincide com o anocomercial.

Dois) O balanço e a conta de resultadosfechar-se-ão com referência a trinta e um dedezembro e serão submetidos à apreciação daassembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Aplicação de resultados)

Os lucros apurados em, cada exercício depoisde deduzida a percentagem, estabelecida paraconstituição da reserva legal, serão aplicadosde acordo com a deliberação tomada naassembleia geral que aprova as contas dasociedade.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Dissolução e liquidação)

Um ) A sociedade dissolve-se nos termosestabelecidos na lei.

Dois ) A liquidação será feita na formaaprovada por deliberação dos sócios.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Omissões)

Em tudo quanto fica omisso, regularão asdisposições da legislação aplicada.

Está conforme.

Maputo, treze de Maio de dois mil e oito.— O Ajudante, Ilegível.

Associação Moçambicanade Tang Soo Do

No dia nove de Dezembro de dois mil e doisnesta cidade de Maputo e no Primeiro CartórioNotarial, perante mim Guilherme FranciscoSigumundo Chemane, assistente técnico dosregistos e notariado e substituto legal do notáriodo referido cartório, compareceram comooutorgantes:

Primeiro. Leonides Elmano ManingaMapasse, solteiro, maior, natural de Maputoonde reside, pessoa cuja identidade verifiqueipor abonação das testemunhas aquimencionadas e abaixo assinados Tânia CristinaReal Filipe, titular do Bilhete de Identidaden.º 110122005Y, e Mirena Fabiula de Oliveira,titular do Bilhete de Identidade n.º 110221036E,emitido a vinte e três de Abril de dois mil e doispelo Arquivo de Identificação de Maputo.

Segundo. Francina Cacilda dos SantosFerreira, solteira, maior, natural de Maputo ondereside, titular do Bilhete de Identidaden.º 110364301C, emitido a vinte e cinco deJulho de dois mil e dois, pelo Arquivo deIdentificação de Maputo.

Terceiro. Rosia Alice dos Santos Ferreira,solteira, maior, natural de Maputo onde reside,titular do Bilhete de Identidade n.º 7918023,emitido a vinte e oito de Agosto de milnovecentos e noventa e oito, pelo Arquivo deIdentificação de Maputo.

Quarto. Arlindo Francisco Mapande,solteiro, maior, natural de Zavala, residente emMaputo, titular do Bilhete de Identidade

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16 DE MAIO DE 2008 354 – (31)

n.º 1191053, emitido a seis de Outubro de milnovecentos e noventa e nove, pela Secção deIdentificação de Inhambane.

Quinto. Iva Francelina Ozias Pondja, naturalde Inhambane, residente em Maputo, titular doBilhete de Identidade n.º 110055302A, emitidoa dezassete de Março de dois mil, pelo Arquivode Identificação de Maputo.

Sexto. Isaura Olinda Mutombene, solteira,maior, natural de Matutuíne, residente emMaputo, titular do Bilhete de Identidaden.º 11022979H, emitido a onze de Junho dedois mil e um, pelo Arquivo de Identificação deMaputo.

Sétimo. Rodrigues Bacela Goule, solteiro,maior, natural de Nhacuonga-Zavala, residenteem Maputo, titular do Bilhete de Identidaden.º 11004538K, emitido a sete de Dezembro dedois mil e um, pelo Arquivo de Identificação deMaputo;

Oitavo . Evandro Miguel ToscanoSchwalbach, solteiro, maior, natural da Beira,residente em Maputo, titular do Bilhete deIdentidade n.º 110305138J, emitido a quinze deJaneiro de dois mil e dois, pelo Arquivo deIdentificação de Maputo.

Nono. José Martins Simões Elias de Almeida,solteiro, maior, natural de Tete, residente emMaputo, titular do Bilhete de Identidaden.º 110083520T, emitido a vinte e seis de Abrilde dois mil, pelo Arquivo de Identificação deMaputo.

Décimo. Henriques João Sopa, solteiro,maior, natural de Moatize-Tete, residente emMaputo, titular do Bilhete de Identidaden.º 110060466S, emitido a vinte de Fevereirode dois mil, pelo Arquivo de Identificação deMaputo.

Verifiquei a identidade dos outorgantes porexibição dos seus documentos de identificaçãoacima referidos.

E por eles foi dito:

Que pela presente escritura públicaconstituem uma Associação denominadaAssociação Moçambicana de Tang Soo Do, coma sede na Avenida Alberto Lithuli, mil cento equatro rés-do-chão, em Maputo, a associaçãotem como objectivo promover, estimular,propagar e desenvolver a prática das artesmarciais Tang Soo Do, em articulação com aWTSDA, órgão mundial responsável pela tutelado Tang Soo Do em Moçambique, estimular aconstituição e apoiar o funcionamento de clubee núcleos das artes marciais defenindo osprincípios fundamentais da actuação nasrespectivas áreas de actuação, estabelecer emanter boas relações de cooperação com todasas outras associações das artes Marciais e tendoem vista o fomento do intercâmbio inter-provincial e inter-cidades capitais, proteger erepresentar os interesses dos clubes e núcleodas artes marciais no seu todo, junto da estruturalocal do Estado, espandir a comunidade para omelhor da sociedade, espandir o Tang Soo Do

por todo Moçambique, emplementar o uso dasarmas, educação física e mental e a defesa pessoalcomo parte integral das artes marciais,desenvolver o espírito físico mental e culturaldos estudantes para sua melhor integração nasociedade, e movimentar todos os membros daassociação para sempre procurar o aumento dosconhecimentos fisicos e mentais do Tang SooDo Mundial da Korea, e reger-se-á pordocumento complementar elaborado nostermos do número dois do artigo setenta e oitodo Código do Notariado, que fica a fazer parteintegrante desta escritura cujos os outorgantesdeclaram ter lido e tendo perfeito conhecimentodo seu conteúdo pelo que é dispensada a sualeitura.

CAPÍTULO I

Das definições gerais

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e sede)

Um) A Associação Moçambicana de TangSoo Do, é pessoa colectiva, dotada depersonalidade jurídica e ampla autonomiaadministrativa e patrimonial e rege-se pelasnormas a que ficar vinculada pela filiação naAssociação Mundial de Tang Soo Do sedeE.U.A. — Philadelphia e pelo presente estatutoe por regulamentos ou deliberações aprovadasem assembleia geral.

Dois) A Associação Moçambicana de TangSoo Do pode usar simplesmente, como suadesignação, a sigla AMTSD.

Três) A AMTSD, tem sua sede na AvenidaAlberto Lithuli número mil cento e quarentarés-do-chão.

ARTIGO SEGUNDO

(Jurisdição e símbolos)

A AMTSD, exerce a sua actividade ejurisdição nas províncias de Maputo e Sofala efuturamente em todas as províncias, usa comosímbolos a bandeira moçambicana e koreana e oemblema cujos modelos e descrições constamem anexo ao presente estatuto.

ARTIGO TERCEIRO

(Âmbito e fim)

A AMTSD, é autoridade máxima damodalidade a nível nacional e tem de prosseguir,entre outros, os seguintes objectivos:

a) Promover, estimular, propagar edesenvolver a prática das artesmarciais, Tang Soo Do, emarticulação com a WTSDA,órgãomundial responsável pela tutela doTang Soo Do em Moçambique;

b) Estimular a constituição e apoiar ofuncionamento de clubes e núcleosdas Artes Marciais definindo osprincípios fundamentais da suaactuação nas respectivas áreas deactuação;

c) Estabelecer e manter boas relações decooperação com todas as outrasassociações das artes marciais etendo em vista o fomento dointercâmbio inter-provincial e inter-cidades capitais;

d) Proteger e representar os interesses dosclubes e núcleos das artes marciaisno seu todo, junto da estrutura localdo Estado;

e) Expandir o Tang Soo Do por todoMoçambique;

f) Servir a nossa comunidade para o melhorda sociedade;

g) Implementar o uso das armas, educaçãofísica e mental e a defesa pessoalcomo parte integral das nossas artesmarciais;

h) Desenvolver o espirito físico, mental ecultural dos estudantes para a suamelhor integração na sociedade;

i) Motivar todos os membros daassociação para sempre procurar oaumento dos conhecimentos físicose mentais do Tang Soo Do mundialda Coreia.

ARTIGO QUARTO

(Atribuição)

A AMTSD, no sentido de garantir aprossecução dos objectivos, competirádesignadamente:

a) Coordenar a actuação dos clubes enúcleos de artes marciais em todo opaís;

b) Difundir e fazer observar as regras dasartes marciais oficialmenteestabelecidas;

c) Organizar ou coordenar a realização dascompetições oficiais de âmbitointernacional, provincial e inter-cidades capitais;

d) Autorizar a participação de clubes ealunos em competições oficiaisnacionais e no estrangeiro;

e) Estabelecer as regras, de acordo com asnormas internacionais definidas douso de publicidade por parte dosalunos que participam em provasoficiais;

f) Orientar e apoiar a preparação dosalunos seleccionados pararepresentar o país em provas docalendário internacional;

g) Participar nas acções promovidas pelosórgãos do estado destinadas aincentivar o desenvolvimento da arteem Moçambique, bem como exerceros cargos, através dos órgãos nosorganismos em que venha ter lugar;

h) Gerir os recursos humanos, técnicos,financeiros, postos a sua disposiçãopara garantir a prossecução dosobjectivos;

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354 – (32) III SÉRIE — NÚMERO 20

i) Celebrar acordos e contratos comentidades públicas e privadas, emordem á satisfação dos seusobjectivos;

j) Zelar pelo cumprimento do presenteestatuto e das demais normasregulamentares.

CAPÍTULO II

Da associação

ARTIGO QUINTO

(Classificação)

A AMTSD,compõe-se de clubes (studios)moçambicanos, legalmente constituídos e depessoas singulares ou colectivas, privadas ouoficiais, compreendidas nas seguintescategorias:

a) Sócios fundadores – são os inscritos nadata da sua fundação;

b) Sócios efectivos – são todos osindivíduos que façam a sua inscriçãonos do-jang (clubes)mediante opagamento da quota e da inscriçãode classe;

c) Sócios de mérito – são as entidades ouindivíduos que á causa das artesmarciais tenham prestado relevantesserviços e que a assembleia geral, sobproposta da direcção, reconheçamerecerem essa distinção;

d) Sócios honorários – são as entidades,organismos ou indivíduos que na suaesfera de acção procedam de formaa valorizar a acção da AMTSD e quea assembleia geral, sob proposta dadirecção, reconheça merecedoresdesse título;

e) Sócios correspondentes – são todosaqueles que, ausentando-se do paíspor um período não inferior a seismeses, passam a beneficiar de umaquota especial de sócio corres-pondente;

ARTIGO SEXTO

(Filiação dos clubes)

Consideram-se filiados os clubes de artesmarciais de Tang Soo Do existentes nasprovíncias legalmente ou em formação.

ARTIGO SÉTIMO

(Direitos exclusivos)

São direitos exclusivos os seguintes:

a) Eleger e serem eleitos para órgãossociais da AMTSD;

b) Participar e votar nas reuniões daassembleia geral nos termos desteestatuto;

c) Propor alterações aos estatutos eregulamentos da AMTSD;

d) Colaborar nas actividades da AMTSD,em harmonia com os respectivosregulamentos.

ARTIGO OITAVO

(Deveres)

São deveres dos associados, entre outros:

a) Colaborar no desenvolvimento das artesmarciais e na promoção dos valoreséticos do Tang Soo Do;

b) Respeitar as deliberações e decisões dosórgãos sociais;

c) Cumprir as disposições estatutárias eos regulamentos da AMTSD;

d) Manter a lealdade perante a associaçãoe o grande mestre.

CAPÍTULO III

Da organização e funcionamento

ARTIGO NONO

(Órgãos)

São órgãos da AMTSD:

a) Assembleia Geral;b) Direcção;c) Conselho Fiscal;d) Conselho Técnico.

ARTIGO DÉCIMO

(Disposições gerais e comuns)

Os membros dos órgãos sociais da AMTSDeleitos exercerão o seu mandato por um períodode dois anos, podendo ser reeleitos.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Perda do mandato)

Um) Perderão o mandato os membros dosórgãos da AMTSD se injustificamente faltarema três reuniões consecutivas ou cinco alternadas,ou que não cumprem com as obrigaçõesdecorrentes do estatuto e dos regulamentos.

Dois) Compete ao presidente do respectivoórgão apresentar e decidir sobre a justificaçãoapresentada e dar conhecimento aos presidentesda assembleia geral quando for atingido onúmero de faltas que impliquem a perda domandato.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Renúncia do mandato)

Um) Os membros da AMTSD, poderãorenunciar ao mandato, desde que evoquemmotivo relevante.

Dois) Compete ao presidente da assembleiageral declarar a perda do mandato e receber arenúncia que qualquer membro dos órgãos daAMTSD, efectuando as comunicações que semostrarem necessárias.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Termos de eleição)

Um) Os corpos gerentes serão eleitos porescrutínio secreto e em lista geral de todos osórgãos, considerando-se eleita a lista que obtivera maioria absoluta de votos das filiaçõespresentes, cada lista a submeter a eleição deve

conter o número completo dos órgãos daassociação e os nomes dos membros efectivos esuplentes propostos.

Dois) Se no primeiro escrutínio nenhumalista obtiver a maioria absoluta, proceder-se-á,logo de seguida, o novo escrutínio, mas apenasentre as duas listas maiores votadas no primeiro,considerando-se eleita a que tiver maior númerode votos das filiações presentes no momentoda votação.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Requisitos dos membros a seremeleitos)

Só podem ser eleitos para órgãos da AMTSDpessoas que reúnem cumulativamente osseguintes requisitos:

a) Serem maiores de dezoito anos;b) Não terem sido definitivamente

condenados por crime de delitocomum, punido com pena maior;

c) Não terem sofrido sanção disciplinarem qualquer actividade desportiva,de duração superior a trinta dias;

d) Não sofrer de incapacidade civil ouinabilitação;

e) Não estejam afiliados a uma outraassociação de artes marciais.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Lista das eleições)

Um) Salvos casos especiais previstos nopresente estatuto, as listas a submeter à eleiçãodeverão ser apresentadas na secretaria daAMTSD até quinze dias antes da data fixadapara o acto eleitoral.

Dois) Nenhuma filiação poderá subscrevera proposta de mais do que uma lista.

Três) O mesmo candidato poderá figurar emmais do que uma lista.

Quatro) As listas a submeter à eleição deverãoser acompanhadas de uma declaração doscandidatos onde expressam e manifestam a suaaceitação.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Substituição das ausências dos órgãos)

Um) No caso de ausência do presidente, oseu lugar será preenchido temporariamente pelovice-presidente.

Dois) Quando se tratar de ausência dequalquer outro órgão, será chamado à actividadeo membro suplente, por ordem de precedênciada sua colocação na lista.

Três) No caso de se esgotar o número desuplentes para o preenchimento das vagas e oórgão ficar sem quorum proceder-se-á à novaeleição, no prazo mínimo de trinta dias.

Quatro) Os membros do órgão, eleitos nostermos do número anterior, completarão omandato dos que substituírem.

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16 DE MAIO DE 2008 354 – (33)

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Tomada de posse)

Os membros dos órgãos da associaçãotomarão posse no prazo máximo de quinze diasapós a eleição perante o presidente da mesa daassembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Funcionamento dos órgãos)

Os órgãos da AMTSD regem-se no seufuncionamento, pelos respectivos regimentos eregulamentos apropriados que por eles podemser propostos e aprovados em assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO NONO

(Competência da direcção)

A direcção da AMTSD tem competênciapara convocar conferências provinciais inter-cidades e internacionais, propostas sobregrandes linhas de orientação para odesenvolvimento do Tang Soo Do emMoçambique.

ARTIGO VIGÉSIMO

Assembleia Geral

A Assembleia Geral é o órgão máximodeliberativo da AMTSD, e as suas decisõesvinculam todos os associados.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

(Constituição da assembleia geral)

Um) A Assembleia Geral da AMTSD, éconstituída pelos clubes filiados que seencontram em pleno gozo dos seus direitos.

Dois) Cada clube far-se-á representar nasreuniões da Assembleia Geral pelo máximo dedois elementos da sua direcção, devidamentecredenciados, mas só um deles poderá exercer odireito a voto.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

(Participação nas reuniõesda Assembleia Geral)

Um) Participarão obrigatoriamente nasreuniões da Assembleia Geral:

a) A Direcção da AMTSD;b) Os restantes órgãos da AMTSD que

para o efeito tenham sidoexpressamente convocados pelopresidente da assembleia geral.

Dois) Poderão assistir como observadoresás reuniões da assembleia geral, sem direito àvoto:

a) Os órgãos da AMTSD, ainda que nãoconvocados;

b) Os sócios de mérito e honorários;c) Quaisquer entidades convocados pelo

presidente da Assembleia Geral.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

(Votos)

O número de votos da reunião da Assembleiageral, será obtido pela maior quantidade devotos.

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

(Mesa da Assembleia Geral)

Um) AMesa da Assembleia Geral éconstituída por um presidente, um vice-presidente e um secretário.

Dois) O presidente é obrigado a votar emcaso de empate.

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

(Competências dos membros da Mesada Assembleia Geral)

Um) Ao presidente da Mesa compete aconvocação das reuniões da Assembleia Geral,a orientação, direcção e disciplina dostrabalhos,verificação das condições deelegibilidade dos candidatos aos órgãos daAMTSD, a verificação das irregularidades doprocesso eleitoral declaração da perda domandato e outras funções atribuídas peloestatuto, pelos regulamentos e deliberações daassembleia geral.

Dois) O vice-presidente substitui opresidente em todas as suas faltas eimpedimentos.

Três) Aos secretários compete providenciarpelo expediente, elaborar as actas das reuniõese auxiliar o presidente naquilo que lhe forsolicitado.

Quatro) Se as reuniões da assembleia geralfaltar algum dos membros da mesa, será o mesmosubstituído, por escolha da respectivaassembleia, entre os participantes.

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

(Deliberações)

Das deliberações da Mesa ou das dicisõesdo seu presidente, no decurso das reuniõespoderá haver recurso para a Assembleia Geral ainterpôr verbal e imediatamente por qualquerfiliado, sendo esta decisão em última instância.

SUBSECÇÃO III

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

(Funcionamento)

Um) As reuniões da Assembleia Geral serãoconvocadas por escrito, com pelo menos trintadias de antecedência, mencionando-se no avisoconvocatório, claramente dia, hora e local dareunião e a respectiva ordem de trabalho.

Dois) O aviso convocatório seráacompanhado de todos os elementos edocumentos exigidos.

Três) Não poderão tomar-se quaisquerdeliberações sobre a matéria não constante noaviso convocatório.

ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO

(Local das reuniões)

As reuniões da assembleia geral efectuar-se-ão no edifício da AMTSD, salvo em casos dereconhecido interesse, definido pelo presidenteda mesa, ouvida a direcção,em que poderãorealizar-se noutro local.

ARTIGO VIGÉSIMO NONO

(Reuniões da assembleia geral)

Um) As reuniões da assembleia geral sãoordinárias ou extraordinárias.

Dois) A Assembleia Geral reunirá ordi-nariamente em Dezembro de cada ano, para apreciacão e votação do relatório e contas doano anterior e do programa e orçamento para aépoca (ano) seguinte.

Três) A eleição dos órgãos da associação,quando for caso disso, terá lugar sempre quepossível na reunião ordinária.

Quatro) A Assembleia Geral reuniráextraordinariamente por iniciativa do presidenteda Mesa, ou a requerimento da direcção ou deum mínimo de três clubes.

ARTIGO TRIGÉSIMO

(Características das reuniões)

Um) As reuniões são normalmente públicas,sendo reservadas apenas quando for deliberaçãono começo da sessão, por dois terços dos votospresentes.

Dois) As reuniões extraordinárias poderãoser públicas, desde que a assembleia assim odelibere, nas condições referidas no últimoanterior

ARTIGO TRIGÉSIMO PRIMEIRO

(Funcionamento e deliberações)

Um) A Assembleia Geral funciona valida-mente em primeira convocação, desde queestejam presentes pelo menos metade dos seusfiliados com direito a voto.

Dois) Não estando reunido o quórum a quese refere o número anterior, a Assembleia Geralpoderá funcionar, e deliberar em segundaconvocação, meia hora depois da primeira, comqualquer número de filiados presentes.

ARTIGO TRIGÉSIMO SEGUNDO

(Deliberações finais)

Um) As deliberações da Assembleia Geralsão tomadas por maior número dos votos dosclubes presentes.

Dois) Exceptuam-se do disposto no númeroanterior:

a) A deliberação que visa a dissolução daAMTSD, a qual será válida desdeque aprovada por, pelo menos trêsquartos do total de votos dos clubesfiliados;

b) A deliberação que vise a alteração doestatuto, a qual terá de ser tomadapelo mínimo de três quartos dosvotos dos clubes presentes.

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354 – (34) III SÉRIE — NÚMERO 20

ARTIGO TRIGÉSIMO TERCEIRO

(Acta e registo das sessões)

Um) De tudo que correr nas sessões daAssembleia Geral lavrar-se-á uma acta que seráassinada pelos membros da mesa, depois deaprovada na sessão seguinte.

Dois) No fim de cada reunião far-se-á constarde um registo assinado pelos membros da mesa,o teor das deliberações tomadas e as respectivasdeclarações de voto quando houver lugar, bemcomo a menção dos resultados da votação.

ARTIGO TRIGÉSIMO QUARTO

(Admissão de recursos)

Um) Os recursos das deliberações daassembleia geral só serão admitidos, quandoforem interpostos pela Direcção da AMTSD,ou por pelo menos três clubes.

Dois) Os recursos sobre a matéria respeitanteaos actos eleitorais só serão admitidos se foreminterpostos pela Direcção da AMTSD, ou porqualquer clube, mas em qualquer caso exigir-se-á sempre a prova de que antes da proclamaçãodos resultados, o recorrente apresentaráreclamação escrita e assinada.

Três) Os recursos previstos nos númerosanteriores terão efeitos suspensivos.

ARTIGO TRIGÉSIMO QUINTO

(Compete à Assembleia Geral)

a) Eleger e destituir os membros da mesae dos restantes órgãos;

b) Apreciar, discutir e votar as reformasdo estatuto e dos regulamentos quelhe forem propostos;

c) Nomear e exonerar, sob proposta dadirecção, o secretário geral daAMTSD;

d) Aprovar o orçamento anual da AMTSD,bem como os orçamentossuplementares e as alteraçõespropostas pela direcção;

e) O respectivo relatório de contas,programas e orçamentos;

f) Deliberar em definitivo sobre a inscriçãode sócios ordinários;

g) Deliberar sobre a admissão de sócioshonorários e de mérito;

h) Conceder medalhas e louvores a pessoassingulares ou colectivas que tenhamprestado serviços relevantes daAMTSD;

i) Autorizar a aquisição, alienação ouoneração de bens imóveis;

j) Fixar as taxas anuais devidas pelainscrição dos sócios ordinários;

k) Deliberar sobre a dissolução daAMTSD;

l) Aprovar a afilição da AMTSD emorganismos nacionais einternacionais;

m) deliberar sobre outros assuntos quesegundo a lei, o presente estatutoou os regulamentos, caibam na suacompetência;

n) Deliberar em definitivo sobre casos nãoprevistos no estatuto ou noregulamento geral e que carecem desolução.

ARTIGO TRIGÉSIMO SEXTO

(Composição)

Um) A Direcção da AMTSD será compostapor um presidente nomeado pela associaçãomundial da modalidade(sede), vice-presidentede administração, secretário-geral, tesoureiro etrês vogais.

Dois) O presidente é substituído pelo vice-presidente nos seus impedimentos ou no casode vaga não resultante de distinção.

ARTIGO TRIGÉSIMO SÉTIMO

(Aos membros da Direcção)

Um) Os membros da Direcção respondemsolidariamente pelos actos deles durante otempo em que exercerem o seu mandato eindividualmente pelo exercício das funções quelhes forem especialmente confiadas.

Dois) O secretário geral deverá ser pessoasuficientemente qualificada na modalidade e comconhecimento em assuntos de administração eorganização em matéria da arte.

Três) Logo que se verificar a vacatura docargo, será o mesmo preenchido internamentepor um dos membros da direcção, devendo estaprovidenciar pela nomeação de um novosecretário na reunião seguinte da assembleia geral.

ARTIGO TRIGÉSIMO OITAVO

(Funcionamento)

A Direcção reunirá ordinariamente uma vezde dois em dois meses e extraordinariamentesempre que o presidente julgar necessário, ouquando tal seja solicitado por um terço dosmembros efectivos.

ARTIGO TRIGÉSIMO NONO

(Deliberações e acta das reuniõesda direcção)

Um) As deliberações da direcção serãotomadas por maioria, tendo o presidente votode desempate.

Dois) No fim de cada reunião, far-se-áconstar de um livro de registo assinado pelosmembros presentes, o teor das deliberaçõestomadas e as respectivas declarações de voto,quando houverem lugar.

Três) As actas de cada reunião serãoaprovadas na reunião seguinte.

SUBSECÇÃO III

(Competência)

Compete à Direcção da AMTSD, praticaros actos de gestão e administração com ressalvasde competência dos outros órgãos e:

Um) Representar a AMTSD;Dois) Cumprir e fazer cumprir o estatuto

e regulamento, as instruções edirectivas do órgão estatal quesuperintende a arte;

Três) Administrar os fundos da AMTSD.Quatro) Propor a assembleia geral a

atribuição da qualidade de sócios demérito e honorário e a concessão demedalhas;

Cinco) Conceder louvores;

Seis) Elaborar propostas de alteração doestatuto dos regulamentos esubmetê-los a assembleia geral;

Sete) Convocar e organizar a conferênciaprovincial, inter-cidades, capitais,nacionais e internacionais;

Oito) Inscrever provisoriamente novosclubes e propor a assembleia geral asua filiação definitiva;

Nove) Deliberar provisoriamente sobrefiliação em organismos nacionais ecidades capitais de países estran-geiros;

Dez) Elaborar o orçamento ordinário eorçamentos suplementares.

Onze) Elaborar o programa de activi-dades;

Doze) Elaborar anualmente o relatório decontas relativamente ao anoeconómico findo e distribui-lo pelossócios pelo menos quinze dias antesda reunião ordinária da assembleiageral;

Treze) Solicitar a convocação extraor-dinária da assembleia geral.

Catorze) Propor a assembleia geral anomeação e exoneração do secre-tário-geral;

Quinze) Convocar reuniões dos clubesfiliados para os fins que julgarconvenientes;

Dezasseis) Nomear o conselho técnicoda selecção nacional ou comissõescom a mesma finalidade.

Dezassete) Elaborar os calendários dascompetições;

Dezoito) Deliberar sob qualquer lacunade regulamento geral, valendo essadeliberação até a primeira reuniãoordinária da assembleia geral que seseguir, desde que obtenha parecerfavorável do Conselho Técnico;

Dezanove) Pronunciar-se sobre aspropostas submetidas a assembleiageral sempre que não sejam da suaautoria;

Vinte) Organizar e manter actualizadospor intermédio individual dospraticantes inscritos;

Vinte e um) Nomear sob sua responsabi-lidade as comissões que o julgueconvenientes ao bom desempenhodas suas atribuições;

Vinte e dois) Contratar, despedir e fixar aremuneração do pessoal daAMTSD, de acordo com alegislação laboral vigente.

Vinte e três) Cuidar das instalações dasede e determinar as medidas querepute indispensáveis a sua boaorganização e eficiência.

Vinte e quatro) Manter actualizado oinven-tário dos bens patrimoniaisda AMTSD.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO

(Compete ao presidente da Direcção)

a) Presidir as reuniões com o voto que lhepertence e com o voto de qualidade,em caso de empate de votação;

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16 DE MAIO DE 2008 354 – (35)

b) Convocar as reuniões extraordináriasda Direcção;

c) Autorizar as despesas normais eindispensáveis, tendo sempre emlinha de conta o cumprimento doorçamento aprovado pela Assem-bleia Geral;

d) Providenciar, como lhe parecer maisconveniente, em qualquer casourgente e imprevisto de compe-tência da Direcção, dando-lheconhecimento na reunião imediata eassumindo em tal caso, perante osoutros membros, inteira responsabi-lidade dos seus actos;

e) Assinar documentos comprovativos defiliação, cartões de livre trânsito etodos os demais documentos que nãosejam considerados de expedientenormal;

f) Rubricar os livros da secretaria e assinaros respectivos termos de abertura eencerramento;

g) Assinar cheques e todos os documentosque constituem ordem de paga-mento, conjuntamente com otesoureiro.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO PRIMEIRO

(Compete ao vice-presidente)

Compete ao vice-presidente, substituir opresidente em todas as suas ausências ouimpedimentos.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO SEGUNDO

(Compete ao secretário geral)

Ao secretário geral compete coadjuvar opresidente em todos os assuntos adminis-trativos.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO TERCEIRO

(Competência especial do secretariadogeral)

a) Supervisar todos os serviços adminis-trativos;

b) Preparar o expediente da AMTSD;c) Orientar e manter em boa ordem os

trabalhos da secretaria, por meio desecção de expediente geral dasecretaria;

d) Organizar e manter actualizadas asfichas dos sócios e dos praticantes,os respectivos processos e outrasinformações julgadas convenientes;

e) Assinar correspondência oficial sempreque tal lhe for delegado pelopresidente.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO QUARTO

(Competência do tesoureiro)

Compete ao tesoureiro coadjuvar opresidente em todos os assuntos financeiros.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO QUINTO

(Competência especial do tesoureiro)

a) Superintender na escrituração e na guar-da dos valores da associação;

b) Preparar os orçamentos e contas anuaisda gerência a apresentar peladirecção;

c) Assinar conjuntamente com o presi-dente, todos os documentos queconstituem ordem de pagamento.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO SEXTO

(Compete aos vogais)

Compete aos vogais coadjuvar ou substituir,em caso do impedimento ou ausênciatemporária, o secretário geral e aindadesempenhar outras missões ou tarefas que lhesejam atribuídas pela direcção.

SECÇÃO IV

Conselho Fiscal

ARTIGO QUADRAGÉSIMO SÉTIMO

(Definição e constituição)

Um) O Conselho Fiscal é o órgão defiscalização dos actos de gestão económica efinanceira da AMTSD.

Dois) O conselho fiscal é constituído portrês membros, sendo um o presidente.

Três) Um dos membros do conselho fiscaldeve ser, obrigatoriamente, revisor de contas.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO OITAVO

Competência

Compete ao Conselho Fiscal:

a) Fiscalizar o cumprimento da lei,estatutos e regulamentos, bem como

das deliberações da assembleia geral;b) Emitir parecer sobre o orçamento, o

balanço e os documentos deprestação de contas;

c) Acompanhar o funcionamento daAMTSD, participando aos órgãoscompetentes as irregularidades deque tenha conhecimento;

d) Zelar pelo cumprimento da legalidadefinanceira da AMTSD.

SECÇÃO V

Do Conselho Técnico

ARTIGO QUADRAGÉSIMO NONO

(Composição)

Um) O Conselho Técnico é o órgão compoderes para zelar pelo cumprimento da lei edas regras nas graduações e competições.

Dois) O Conselho Técnico é constituído portrês membros, sendo um o presidente.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO

(Competências)

Compete ao Conselho Técnico:

a) Interpretar as regras do Tang Soo Doquando isso lhe for solicitado peladirecção;

b) Nomear os juizes e júri para o cumpri-mento da lei e das regras nascompetições oficiais;

c) Dar parecer sobre questões técnicas quelhe forem solicitadas;

d) Dar parecer sobre todos os projectosde regulamentos de competições egraduações oficiais da arte solicitada;

e) Elaborar um regulamento anual da suaactividade, com os respectivospareceres e decisões;

f) Apelar o trabalho da selecção nacionalda arte.

CAPÍTULO IV

Do regime económico e financeiro

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO PRIMEIRO

(Receitas)

Constituem receitas da AMTSD:

a) As quotizações dos clubes filiados,competições e patrocinadores;

b) Donativos e subvenções;c) Juros de valores depositados em bancos;d) O produto da alienação de bens;e) Os rendimentos de todos os valores

patrimoniais;f) Quaisquer verbas que lhe sejam

atribuídas e outras não previstas.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO SEGUNDO

(Despesas)

Constituem despesas da AMTSD:

a) As efectuadas com a instalação emanutenção dos serviços e com

aquisição de material de expediente;b) As despesas por motivo de deslocações

e representação a efectuar pelosmembros dos órgãos, quando deserviço da AMTSD;

c) As resultantes das actividadesdesportivas;

d) As que resultam da atribuição deprémios, medalhas emblemas eoutros trofeus;

e) As resultantes de cumprimento decontratos operações de crédito oude decisões judiciais;

f) As resultantes da preparação eorganização de torneios provinciais,inter-provinciais e inter-cidadescapitais, das assembleias gerais eoutras reuniões dos órgãos daAMTSD;

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354 – (36) III SÉRIE — NÚMERO 20

Único. O saldo de exercício que vier a serapurado, o seguinte deverá ter prioridade noseu uso pela direcção:

a) Enviar pessoas a nível nacional ouinternacional para aumentar os seus

conhecimentos na arte de Tang Soo Do;b) Convidar à Moçambique pessoas com

capacidades de aumentar desenvol-ver os conhecimentos dos membroslocais da AMTSD;

c) A utilização dos fundos a métodosobtidos para a promoção edesenvolvimento de Tang Soo Do,dos quais dará conhecimento áassembleia geral, depois de ter oparecer do conselho fiscal.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO TERCEIRO

(Orçamento)

Um) A Direcção da AMTSD elaboraráanualmente o orçamento ordinário respeitantea todos os órgãos, serviços da AMTSD,submetendo-o a aprovação da assembleia geral,juntamente com o parecer do presidente doconselho fiscal.

Dois) O orçamento será dividido emcapítulos, artigos, números e alíneas, de formaa evidenciar a natureza das fontes de receitas eaplicação das despesas.

Três) As receitas e despesas serãoclassificadas em ordinárias e extraordinárias.

Quatro) O orçamento será apresentadoequilibrado.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO QUARTO

(Alteração do orçamento)

Um) Uma vez aprovado o orçamento sópoderá ser alterado por meio de orçamentossuplementares aprovados em assembleia geral.

Dois) Anualmente apenas poderão serelaborados dois orçamentos suplementares, queterão como contrapartida novas receitas, sobrasde rubricas de despesas ou saldos de gerênciasanteriores.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO QUINTO

Regime disciplinar

Estão sujeitos à disciplina da AMTSD, osclubes praticantes e os demais agentesdesportivos.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO SEXTO

(Infracções)

Constituem infracções sujeitas à proce-dimento disciplinar:

a) A violação dos estatutos e regulamentosda AMTSD;

b) O não cumprimento ou desobediênciaface a aplicação das deliberações dosórgãos dos corpos sociais daAMTSD;

c) A prática de actos de indisciplinacausadores de danos para osmembros dos órgãos sociais da

AMTSD, dos agentes desportivosou que, de algum modo afectem oprestigio e o bom nome da arte e dasinstituições.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO SÉTIMO

(Aplicação de sanções)

Um) A aplicação de sanções, pelos órgãoscompetentes pela verificação da prática deinfracções disciplinares, é condicionada aorespeito pela instauração de processosdisciplinares, subordinados ao princípio docontraditório e que oferecem todas as garantiasde defesa ao arguido.

Dois) Perdem a qualidade de associadostodos aqueles que, pela sua conduta gravementevioladora das disposições estatutárias, venhama ser objecto de processo disciplinar que terminepela aplicação de pena de expulsão.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO OITAVO

(Regulamento)

Um) Compete aos órgãos sociais daAMTSD, elaborar os adequados projectos deregulamentos complementares dos presentesestatutos e submetê-los no prazo de cincomeses, á aprovação da assembleia para o efeito.

Dois) A AMTSD tem a sua direcção portempo indeterminado e o seu ano social teminicio em trinta e um de Dezembro.

Três) O presente estatuto entrará em vigorlogo após a autorgação da respectiva escriturae, para produzir efeitos em relação a terceiros,necessitam de ser publicados no Boletim daRepública.

Está conforme.

Maputo, trinta de Setembro de dois mile dois.

Pemil Construções, LimitadaCertifico, para efeitos de publicação, que por

escritura de vinte e oito de Abril de dois mil eoito, lavrada a folhas setenta e seguintes do livrode notas para escrituras diversas númeroseiscentos e noventa e um traço D do TerceiroCartório Notarial de Maputo, a cargo deCarolina Vitória Manganhela, notária doreferido cartório, foi constituída entre PedroAnastácio de La Cruz Victória e AmílcarFaustino Utxavo uma sociedade unipessoal, quese regerá pelas cláusulas constantes dos artigosseguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

A sociedade adopta a denominação de PemilConstruções, Limitada, sociedade por quotasde responsabilidade limitada, e tem a sua sedeem Maputo, podendo, por deliberação daassembleia geral, abrir sucursais, filiais, agências,ou qualquer outra forma de representação, bemcomo escritórios, onde e quando o julgaremconveniente.

ARTIGO SEGUNDO

A sociedade constitui-se por tempoindeterminado, contando-se o seu início, paratodos os efeitos, a partir da data da suaautorização.

ARTIGO TERCEIRO

A sociedade tem como objectivo a cons-trução civil.

ARTIGO QUARTO

O capital social é de vinte mil meticais,integralmente subscrito e realizado em dinheiro,dividido em duas quotas iguais com o valornominal de dez mil meticais, cada, pertencentesa Pedro Anastácio de La Cruz Victória e AmílcarFaustino Utxavo.

ARTIGO QUARTO

Um) A cessão, total ou parcial, de quotas aestranhos à sociedade, assim como a sua subdivisão, depende do prévio consentimento dasociedade e só produzirá efeitos desde a datada notificação da respectiva escritura. Estanotificação deverá ser feita por carta registada,ficando dela dispensada a sociedade quando aquota lhe for cedida, total ou parcialmente.

Dois) À sociedade fica reservado o direito apreferência no caso da cessão de quotas.

Três) A cessão de quota entre sócios é livre.

ARTIGO QUINTO

Um) A gerência e a administração dasociedade e a sua representação em juízo e foradele, activa e passivamente, pertencem e serãoexercidas por todos os sócios que ficam desdejá nomeados gerentes com dispensa de caução,bastando a assinatura de dois pararesponsabilizar a sociedade em todos os actos,contratos e documentos, e ficando comremuneração que lhes vier a ser fixada emassembleia geral.

Dois) Em caso algum a sociedade poderá serobrigada em actos ou documentos que não digamrespeito ás operações sociais designadamenteem letras de favor, fianças e abonações.

Três) Os gerentes podem delegar no todo ouem parte os seus poderes a um deles ou apessoas estranhas á sociedade desde queobtenha concordância dos sócios.

ARTIGO SÉXTO

No caso de morte ou interdição de algumdos sócios, a sociedade subsistirá com os seusherdeiros ou representantes legais se estespretenderem fazer parte dela, sendo admitido orepresentante antes dito ou o cabeça de casal daherança indivisa do sócio falecido, enquanto arespectiva quota se mantiver nessa situação.

ARTIGO SÉTIMO

As assembleias gerais serão convocadas pormeio de carta registada, dirigida aos sócios comantecedência mínima de quinze dias sempre quea lei não exija outras formalidades.

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16 DE MAIO DE 2008 354 – (37)

ARTIGO OITAVO

A sociedade dissolve-se nos casos e pelaforma que a lei estabelecer.

ARTIGO NONO

Anualmente haverá balanço fechado com datade trinta e um de Dezembro e os lucros apuradosdepois de deduzidos cinco por cento para ofundo de reserva legal e feitas outras deduçõesque se julguem necessárias, serão distribuídospelos sócios na proporção das suas quotas.

ARTIGO DÉCIMO

Em todos os casos omissos, regularão asdisposições legais aplicáveis e em vigor naRepública de Moçambique.

Está conforme.

Maputo, dois de Maio de dois mil e oito. —O Ajudante, Ilegível.

Águas Azuis Developments,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura pública de onze de Janeiro de dois mile oito, lavrada de folhas cinquenta a folhascinquenta e sete do livro de notas para escriturasdiversas número duzentos e dezanove traço Ado Quarto Cartório Notarial de Maputo, peranteGermano Ricardo Macamo, licenciado emDireito, técnico superior dos registos enotariado N1, e notário em exercício nestecartório, foi constituída entre Johan Botha eStephanus Petrus Botha uma sociedade porquotas de responsabilidade limitada denominadaÁguas Azuis Developments, Limitada, com sedeem Maputo, na Rua Pereira do Lago, númeroduzentos e vinte e quatro, que se regerá pelascláusulas constantes dos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação)

Um) A sociedade adopta a denominação deÁguas Azuis Developments, Limitada.

Dois) A sua duração é indeterminada,contando-se o seu início a partir da data dacelebração da escritura.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

Um) A sociedade tem a sua sede em Maputo,na Rua Pereira do Lago, número duzentos evinte e quatro.

Dois) A gerência poderá mudar a sede socialpara qualquer outro local, dentro da mesmacidade ou do mesmo distrito, e poderá abrirsucursais, filiais, delegações ou outras formasde representação quer no estrangeiro quer noterritório nacional, devendo notificar os sóciospor escrito dessa mudança.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

Um) Gestão imobiliária, compra, venda earrendamento de imóveis e propriedades.

Dois) Desenvolvimento da indústriahoteleira e actividades turísticas similares.

Três) Importação e exportação.Quatro) A sociedade poderá ainda ter por

objecto social outras actividades conexas ou nãocom o objecto principal, desde que os sóciosassim deliberem.

Cinco) A sociedade poderá participar eadquirir participações no capital social de outrassociedades, ainda que estas tenham um objectosocial diferente do da sociedade, bem como podeassociar-se, seja qual for a forma de associação,com outras empresas ou sociedades, paradesenvolvimento de projectos.

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de vinte mil meticais,e corresponde à soma de duas quotas assimdistribuídas:

a) Uma no valor nominal de dez milmeticais, correspondente a cin-quenta por cento do capital social,pertencente ao sócio Johan Botha;

b) Uma quota no valor nominal de dez milmeticais, correspondendo acinquenta por cento do capital social,pertencente ao sócio StephanusPetrus Botha.

ARTIGO QUINTO

(Prestações suplementarese suprimentos)

Um) Poderão ser exigidas prestaçõessuplementares de capital, desde que aassembleia geral assim o decida, até ao limitecorrespondente a dez vezes o capital social.

Dois) As prestações suplementares nãovencem juros e só serão reembolsáveis aossócios desde que, se for efectuada a restituição,a situação líquida da sociedade não fique inferiorá soma do capital e da reserva legal.

Dois) Os sócios poderão fazer à sociedadesuprimentos, quer para titular empréstimos emdinheiro quer para titular o diferimento decréditos de sócios sobre a sociedade, nos termosque forem definidos pela assembleia geral, quefixará os juros e as condições de reembolso.

ARTIGO SEXTO

(Divisão e cessão de quotas)

Um) A cessão de quotas entre os sócioscarece do consentimento da sociedade.

Dois) A cessão de quotas a favor de terceirosdepende do consentimento da sociedade,mediante deliberação dos sócios.

Três) Os sócios gozam do direito depreferência na cessão de quotas a terceiros, naproporção das suas quotas e com o direito deacrescer entre si.

Quatro) O sócio que pretenda transmitir asua quota a terceiros, estranhos à sociedade,deverá comunicar, por escrito aos sócios nãocedentes a sua intenção de cedência,identificando o nome do potencial adquirente,o preço e demais condições e termos da venda.

Cinco) Cada sócio não cedente dispõe doprazo de dez dias úteis consecutivos a contarda data de recepção da comunicação do sóciocedente para exercer por escrito o direito depreferência. Na falta de resposta escrita,presume-se que o sócio não cedente não exercedireito de preferência, podendo então o sóciocedente celebrar a venda.

Seis) A venda da quota pelo sócio cedentedeverá ser efectuada no prazo máximo de trintadias consecutivos a contar da data da últimaresposta, sob pena de caducidade.

Sete) A transmissão de quota semobservância do estipulado neste artigo é nula,não produzindo qualquer efeito perante asociedade e perante os sócios não cedentes.

ARTIGO SÉTIMO

(Amortização de quotas)

Um) A sociedade pode amortizar quotas nocaso de exclusão ou exoneração de sócio;

Dois) A sociedade não pode amortizar quotasque não estejam integralmente liberadas, salvono caso de redução do capital social.

Três) Se a sociedade tiver direito deamortizar a quota pode, em vez disso, adquiri-la ou fazê-la adquirir por sócio ou terceiro. Noprimeiro caso, ficam suspensos todos osdireitos e deveres inerentes à quota, enquantoela permanecer na sociedade.

Quatro) A sociedade só pode deliberaramortizar uma quota quando, à data dadeliberação, a sua situação líquida da sociedadenão se tornar, por efeito da amortização, inferiorà soma do capital social e da reserva legal.

Cinco) O preço de amortização consiste nopagamento ao sócio do valor da quota queresultar da avaliação realizada por auditor decontas sem relação com a sociedade, sendo opreço apurado pago em três prestações iguaisque se vencem respectivamente, seis meses, umano e dezoito meses após a fixação definitivada contrapartida.

ARTIGO OITAVO

(Convocação e reunião da assembleiageral)

Um) A assembleia geral reunirá ordinaria-mente, uma vez por ano para apreciaçãoaprovação ou modificação do balanço e contasdo exercício, e extraordinariamente sempre quefor necessário.

Dois) A assembleia geral é convocada porqualquer gerente ou por sócios representando

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354 – (38) III SÉRIE — NÚMERO 20

pelo menos dez por cento do capital, mediantecarta registada com aviso de recepção dirigidaaos sócios com a antecedência mínima de quinzedias.

Três) A assembleia geral poderá reunir evalidamente deliberar sem dependência de préviaconvocatória se todos os sócios estiverempresentes ou representados e manifestaremunanimemente a vontade de que a assembleia seconstitua e delibere sobre determinado assunto,salvo nos casos em que a lei o proíbe.

Quatro) Os sócios individuais poderão fazer-se representar nas assembleias gerais por outrossócios, mediante carta simples dirigida aopresidente da mesa da assembleia, ou porterceiros estranhos à sociedade, medianteprocuração com poderes especiais; os sóciospessoas colectivas far-se-ão representar pelorepresentante indicado em carta, sendo que odocumento de representação pode serapresentado até ao momento de início daassembleia geral.

ARTIGO NONO

(Competências)

Dependem de deliberação da assembleia geralos seguintes actos, além de outros que a leiindique:

a) Nomeação e exoneração dos adminis-tradores;

b) Amortização, aquisição e oneração dequotas e prestação do consenti-mento à cessão de quotas;

c) Chamada e restituição de prestaçõessuplementares de capital;

d) Alteração do contrato de sociedade;e) Propositura de acções judiciais contra

gerentes;f) Contratação de empréstimos bancários

e prestação de garantias com bensdo activo imobilizado da sociedade;

g) Aquisição, oneração, alienação, cessãode exploração e trespasse deestabelecimento comercial dasociedade, bem como aquisição,oneração, alienação de bens imóveisda sociedade ou ainda alienação eoneração de bens do activoimobilizado da sociedade;

ARTIGO DÉCIMO

(Quórum, representaçãoe deliberações)

Um) Por cada duzentos e cinquenta meticaisdo capital social corresponde um voto.

Dois) As deliberações das assembleias geraissão tomadas por maioria simples (cinquenta eum por cento) dos votos presentes ourepresentados.

Três) São tomadas por maioria qualificada(setenta e cinco por cento) do capital asdeliberações sobre alteração ao contrato desociedade, fusão, transformação e dissolução

da sociedade e as deliberações sobre as matériasreferidas nas alíneas d) , f) e g) do precedenteartigo nono.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Administração da sociedade)

Um) A sociedade é administrada erepresentada por um ou mais administradores aeleger pela assembleia geral, por mandatos detrês anos, os quais são dispensados de caução,podem ou não ser sócios e podem ou não serreeleitos.

Dois) Os administradores terão todos ospoderes necessários à representação dasociedade, em juízo e fora dele, bem como todosos poderes necessários à administração dosnegócios da sociedade, podendo designadamenteabrir e movimentar contas bancárias; aceitar,sacar, endossar letras e livranças e outros efeitoscomerciais.

Três) Os administradores poderão constituirprocuradores da sociedade para a prática deactos determinados ou categorias de actos edelegar entre si os respectivos poderes paradeterminados negócios ou espécie de negócios.

Quatro) Para obrigar a sociedade nos seusactos e contratos é necessária a assinatura ouintervenção de um administrador.

Cinco) É vedado aos administradores obrigara sociedade em fianças, abonações, letras defavor e outros actos e contratos estranhos aoobjecto social.

Seis) Até deliberação da assembleia geral emcontrário, ficam nomeados administradores ossócios Johan Botha e Stephanus Petrus Botha.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Exercício, contas e resultados)

Um) O ano social coincide com o ano civil.Dois) Os lucros líquidos apurados em cada

exercício, deduzidos da parte destinada a reservalegal e a outras reservas que a assembleia geraldeliberar constituir, serão distribuídos pelossócios na proporção das suas quotas.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Dissolução e liquidação)

Um) A sociedade dissolve-se nos casos enos termos estabelecidos na lei.

Dois) A liquidação será feita na formaaprovada por deliberação dos sócios.

Está conforme.

Maputo, dezasseis de Janeiro de dois mile oito. — O Ajudante, Ilegível.

Movoco Construções, Limitada Certifico, para efeitos de publicação, que

por escritura de trinta de Abril de dois mil eoito, exarada a folhas cento e dez a cento edoze do livro de notas para escrituras diversas

número duzentos quarenta e um traço D doSegundo Cartório Notarial de Maputo, perantemim Carlos Alexandre Sidónio Velez, licenciadoem Direito, técnico superior dos registos enotariado N1 e notário do mesmo, se procedeuna sociedade em epígrafe, a alteração parcial dopacto social, de comum acordo alterando porconseguinte os artigos terceiro e décimo dosestatutos que passa a ter o seguinte teor:

ARTIGO TERCEIRO

A sociedade tem por objecto principala exploração da área de construção civil

......................................................................

ARTIGO DÉCIMO

(Administração e gerênciada sociedade)

Um) A gerência social, dispensada decaução será exercida pelo sócio GeraldoJeremias Augusto Fumo, obrigando-se asociedade em todos os actos e contratos,com a assinatura deste.

Dois) A gerência será remuneradaconforme vier a ser deliberado pelossócios, podendo consistir em participaçãonos lucros, se assim vier a ser definido.

Três) Ao gerente é expressamenteproibido obrigar a sociedade em actos oudocumentos estranhos aos negócios dasociedade, designadamente em fianças,letras, vales, abonações e outros similares.

Quatro) Compete à gerência exercer osmais amplos poderes de gestão,representando a sociedade activa epassivamente, em juízo e fora dele, bemcomo praticar todos os actos relativos aoobjecto social da sociedade, desde que ospresentes estatutos ou a lei não reservempara a assembleia geral.

Cinco) O gerente pode dentro doslimites da sua competência, constituirmandatários estranhos à sociedade sempreque os actos a praticar exijam habilitaçõestécnicas ou profissionais de qualquerordem.

Que em tudo o mais não alterado por estaescritura pública, continuam a vigorar asdisposições do pacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, seis de Maio de dois mil e oito. —A Ajudante, Catarina Pedro João Nhampossa.

MAFECOS — Metal FerreiraConstrução e Serviços,

LimitadaCertifico, para efeitos de publicação, que por

escritura de doze de Novembro de dois mil esete, lavrada de folhas dezassete a folhas vinteverso do livro de notas para escrituras diversasnúmero seiscentos e setenta e quatro traço Ddo Terceiro Cartório Notarial de Maputo,

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16 DE MAIO DE 2008 354 – (39)

perante Carolina Vitória Manganhela, notáriado referido cartório, procedeu-se na sociedadeem epígrafe, a divisão, cessão de quotas, entradade novo sócio, onde que Anabela dos SantosMateus Ferreira, dividiu a sua quota em duasnovas, sendo uma de sessenta mil meticais quecedeu ao José Abel Jonasse e a outra do mesmovalor que cedeu ao Robertino Jorge dos SantosSebastião Maria e José António Martins Ferreiratambém dividiu a sua quota em duas novas,sendo uma de sessenta mil meticais que reservoupara si e outra do mesmo valor que cedeu aoAntónio Vicente Simões Lobo, sendo as mesmascedidas com os seus direitos e pelo seu valornominal, que os cedentes receberam e deramquitação, e por consequência é alterada aredacção do artigo quarto do pacto social querege a dita sociedade do qual passa a reger-se deseguinte modo:

ARTIGO QUARTO

O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é de duzentos equarenta mil meticais, dividido em quatroquotas iguais com o valor nominal de sessentamil meticais cada uma, e subscrita pelossócios José António Martins Ferreira, JoséAbel Jonasse, Robertino Jorge dos SantosSebastião Maria e António Vicente SimõesLobo, respectivamente.Que em tudo mais não alterado por esta

escritura pública, continuam a vigorar asdisposições do pacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, vinte e dois de Novembro de doismil e sete. — A Ajudante, Isabel Chirrime.

Livingstones Bar, LimitadaCertifico, para efeitos de publicação, que por

escritura pública de três de Abril de dois mil eoito, lavrada de folhas uma a folhas quatro dolivro de notas para escrituras diversas númeroduzentos vinte e nove traço A do QuartoCartório Notarial de Maputo, perante LucréciaNovidade de Sousa Bonfim, licenciada emDireito, técnica superior dos registos enotariado e notária em exercício no referidocartório, se procedeu na sociedade em epígrafe,divisão, cessão de quotas e alteração parcial dopacto social, em que o sócio Andrew GeorgeGalbraith cede a totalidade da sua quota no valorde cinco mil meticais, correspondente acinquenta por cento do capital social a favor deMargaret Galbraith.

Que o sócio Andrew George Galbraith,aparta-se da sociedade e nada tem a ver dela.

Que, a sócia Margaret Galbraith, que aceitaa quota que lhe acaba de ser cedida bem como aquitação do preço nos termos aqui exarados, eunifica a quota ora cedida à sua primitiva,passando a deter na sociedade uma quota únicano valor de dez mil meticais, correspondente acem por cento do capital social.

Disse ainda a sócia Margaret Galbraith,divide a sua quota no valor nominal de dez milmeticais, correspondente a cem por cento docapital social em duas novas quotas, sendo umano valor nominal de cinco mil meticais,correspondente a cinquenta por cento do capitalsocial que reserva para si e outra no valornominal de cinco mil meticais, correspondentea cinquenta por cento do capital social que cedea favor de Walter Robert Mein, que entra nasociedade como novo sócio.

Que o sócio Walter Robert Mein, que aceitaa quota que lhe acaba de ser cedida bem como aquitação do preço nos termos aqui exarados.

Que em consequência da divisão e cessão daquotas, alteração parcial do pacto social, éalterado o artigo quarto dos estatutos, que passater a seguinte nova redacção:

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é de dez mil meticais,correspondente à soma de duas quotas assimdistribuídas:

a) Uma quota no valor nominal decinco mil meticais, correspon-dente a cinquenta por cento docapital social, pertencente aosócio Margaret Galbraith;

b) Uma quota no valor nominal decinco mil meticais , correspon-dente a cinquenta por cento docapital social, pertencente aosócio Walter Robert Mein.

Que em tudo o mais não alterado continuamas disposições do pacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, nove de Maio dois mil e oito. —O Ajudante, Ilegível.

Oga Construções, S.A.R.L.Certifico, para efeitos de publicação, que por

escritura de quinze de Setembro de dois mil ecinco, exarada a folhas setenta e quatro eseguintes do livro de notas para escriturasdiversas número oitenta e oito traço A daTerceira Conservatória do Registo Civil deMaputo, perante Guilherme FranciscoSigumundo Chemane, substituto doconservador em pleno exercício de funçõesnotariais, procedeu-se na sociedade em epígrafe,a alteração parcial do pacto social que emconsequência, altera-se por conseguinte aredacção do artigo terceiro, que passa a ter aseguinte nova redacção:

ARTIGO TERCEIRO

Objecto da sociedade

Tem como objecto da sociedade aindústria de construção civil e obraspúblicas.

Que em tudo o mais não alterado por estaescritura continuam a vigorar as disposiçõesdo pacto social anterior.

Está conforme.Maputo, doze de Maio de dois mil e oito. –

O Ajudante, Ilegível.

Nefithys Culto a Beleza,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de dezasseis de Abril de dois mil eoito, lavrada de folhas setenta e nove e seguintesdo livro de notas para escrituras diversas númeroduzentos e quarenta traço D do Segundo CartórioNotarial de Maputo, perante Batça Banu AmadeMussa, licenciada em Direito, técnica superiordos registos e notariado N1 e notária do referidocartório, se procedeu na sociedade em epígrafe,a cessão de quota da sócia Joanett da ConceiçãoRafael Rombe a favor da sua consócia NigeMarina Gomes Diana Tezinde, de dez milmeticais, com todos os correspondentes direitose obrigações inerentes e pelo preço igual ao seuvalor nominal que já recebeu e que dá devidaquitação, apartando desde já da sociedade e nadamais tem a haver dela.

A cessionária aceita a quota, bem como aquitação do preço nos precisos termos oraexarados e desde já unifica à sua primitivapassando a deter uma quota no valor de vintemil meticais correspondente a totalidade docapital social.

Que em consequência da cessão da quotafica alterado o artigo quarto, que passa a ter aseguinte nova redacção:

ARTIGO QUARTO

O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é de vinte milmeticais, correspondente à uma quotaequivalente a cem por cento do capital social,pertencente a sócia Nige Marina GomesDiana Tezinde.Que em tudo mais não alterado por esta

escritura continuam a vigorar as disposições dopacto social anterior.

Está conforme.Maputo, dezasseis de Abril de dois mil

e oito. — O Técnico, Ilegível.

Makwakwa & Mutsuki, LimitadaCertifico, para efeitos de publicação, que no

dia nove de Abril de dois mil e oito, foimatriculada na Conservatória de Registo dasEntidades Legais sob NUEL 100052652 umaentidade legal denominada Makwakwa &Mutsuki, Limitada.

Contrato da sociedadeÉ celebrado o presente contrato de sociedade,

nos termos do artigo noventa do CódigoComercial:

Simião Hilário João, solteiro, maior, natural,Maputo, residente na cidade de Maputo,portador do Bilhete de Identidaden.º 110033278J, emitido no dia seis de Maio dedois mil e oito, em Maputo.

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354 – (40) III SÉRIE — NÚMERO 20

Pelo presente contrato de sociedade outorgoue constituiu uma sociedade unipessoal, que seregerá pelas cláusulas seguintes:

CAPÍTULO I

(Da denominação e sede)

ARTIGO PRIMEIRO

A sociedade adopta a denominação deMakwakwa & Mutsuki Limitada, tem a suasede nesta cidade de Maputo, podendo, pordeliberação da assembleia geral, abrir ou encerrarsucursais dentro e fora do país quando forconveniente.

ARTIGO SEGUNDO

(Duração)

A sua duração será por tempo indeterminado,contando-se o seu início a partir da data dacelebração da escritura da sua constituição.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto: prestaçãode serviços, consultoria na área da informática,económica e engenharia; comercialização deartigos informáticos, electrónicos, eléctricos,mecânicos e de vestuário; participação e gestãode empresas; formação profissional nas áreasacima mencionadas. Importação e exportaçãode bens e serviços.

Dois) A sociedade poderá adquirirparticipações financeiras em sociedade aconstituir ou já constituídos ainda que tenhacomo objecto social diferente do da sociedade.

Três) A sociedade poderá exercer quaisqueroutras actividades desde que para isso estejadevidamente autorizado nos termos dalegislação em vigor.

CAPÍTULO II

(Do capital social)

ARTIGO QUARTO

Um) O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é de cinquenta milmeticais, correspondente a cem por cento docapital social da empresa.

Dois) O capital social poderá ser alteradouma ou mais vezes por deliberação do seutitular, registado em acta.

ARTIGO QUINTO

(Prestações suplementares)

Não serão exigíveis prestações suplemen-tares de capital social. O sócio poderá efectuarà sociedade suprimentos de que ele careça, nostermos e condições por si fixadas.

CAPÍTULO III

(Da dministração e gerência)

ARTIGO SEXTO

Um) A administração e gerência da sociedadee sua representação em juízo e fora dele, activae passivamente, passam desde já a cargo deSimião Hilário João com plenos poderes para agestão corrente da empresa.

Dois) Para obrigar a sociedade em todos osactos, assinaturas de contratos ou outrosdocumentos serão feitos com a assinatura dogerente ou por procuradores legalmenteconstituídos.

Três) Somente com a concordância daassembleia geral se poderá delegar todo ou partedos poderes à pessoas estranhas à sociedade,desde que outorguem a respectiva procuração aeste respeito, com todos os possíveis limitesde competência. Os actos de mero expedientepoderão ser assinados por qualquer colaboradorda sua escolha.

CAPÍTULO IV

(Da dissolução)

ARTIGO SÉTIMO

A sociedade só se dissolve nos termos fixadospela lei ou decisão do seu titular quando assimo entendender.

ARTIGO OITAVO

(Herdeiros)

Por morte, interdição ou inabilitação dotitular da sociedade continuará com os seusrepresentantes ou herdeiros, devendo estenomearem um de entre si que a todosrepresentem enquanto a respectiva quota semantiver indivisa.

ARTIGO NONO

(Casos omissos)

Os casos omissos serão regulados pelasdisposições da lei e outros preceitos aplicáveisna República de Moçambique.

Maputo, seis de Maio de dois mil e oito. —O Técnico, Ilegível.

Vendap Moçambique, LimitadaCertifico, para efeitos de publicação, que por

escritura pública de trinta e um de Agosto dedois mil e sete, lavrada de folhas sete a nove dolivro de notas para escritura diversas númeroduzentos e sete, traço A do Quarto CartórioNotarial de Maputo, a cargo de NassoneBembere, técnico superior dos registos enotariado N1 e notário, em exercício nestecartório, foi dissolvida a sociedade VendapMoçambique, Limitada, para todos efeitoslegais, a partir da data da presente escritura.

Que foi designado liquidatário o sócioFrancisco Xavier Vaz de Almada de Avillez,para, em conjunto com o contabilista, procederàs contas de liquidação e encerramento dasociedade e o saldo apurado nas contas dasociedade será distribuído pela única sócia.

Que o prazo da liquidação da sociedade é detrês anos nos termos do número um do artigoduzentos e trinta e seis do Código Comercialcontados a partir da data do registo da dissolução

e, aos liquidatários sãos atribuídos os deveres,poderes e responsabilidades dos adminis-tradores da sociedade.

Do exposto, fica a sociedade a partir destadata da dissolução a ter a firma Vendap,Moçambique, Limitada, em Liquidação, nostermos do artigo duzentos trinta e cinco doCódigo Comercial.

Está conforme.

Maputo, nove de Maio de dois mil e oito.— O Ajudante, Ilegível.

Estrela Logística, Limitada Certifico, para efeitos de publicação, que

no dia nove de Abril de dois mil e oito, foimatriculada na Conservatória de Registo dasEntidades Legais sob NUEL 100052687 umaentidade legal denominada Estrela Logística,Limitada.

Contrato de sociedade.

Nos termos dos artigos noventa e duzentosoitenta e três e seguintes do Código Comercial,é constituído o presente contrato de sociedadeentre:

Demande International Corporation, com sedena República das Seychelles e endereçoprincipal Oliaji Trade Centre Rachel Street,P.O. Box 1312, Victoria, Mahe, Repúblicadas Seychelles, matriculada sob o númerotrês sete cinco seis seis, neste actorepresentada por seu procurador GeertHendrik Klok, casado, de nacionalidadeholandesa, portador do Documento deResidência para Estrangeiros número umsete seis zero três três, emitido em Nampulaaos catorze de Outubro de dois mil e cinco,residente e com escritório na Rua GeneralPereira D´Eça, número noventa, Maputo e

Nicholas Carl Acton, solteiro, maior, naturalda África do Sul, de nacionalidade sul-africana, residente na África do Sul 0181,Pretória, Waterkloof, Johan Rissik Drive170, portador do Passaporte número quatrocinco dois cinco sete oito cinco dois zero,emitido na África do Sul, aos dois de Abrilde dois mil e cinco, pela Agência dePassaportes da África do Sul, representado,neste acto, por seu procurador GeertHendrik Klok, casado, de nacionalidadeholandesa, portador do Documento deResidência para Estrangeiros número zeroum sete seis zero três três três, emitido emNampula aos catorze de Outubro de doismil e cinco, residente e com escritório naRua General Pereira D´Eça, númeronoventa, Maputo.

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16 DE MAIO DE 2008 354 – (41)

Pelo qual outorgam e constituem umasociedade por quotas denominada EstrelaLogística, Limitada, que se regerá pelos seguintesartigos:

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sedee objecto

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação)

A sociedade adopta a denominação EstrelaLogística, Limitada, e reger-se-á pelos presentesestatutos e os demais preceitos legais aplicáveis.

ARTIGO SEGUNDO

(Duração)

A sociedade constitui-se por tempoindeterminado.

ARTIGO TERCEIRO

(Sede)

Um) A sociedade tem a sua sede na Avenidada Marginal, número cinco mil quatrocentosvinte e um, Pemba Beach Hotel, Pemba, CaboDelgado.

Dois) A sede da sociedade pode sertransferida para qualquer outro local, pordeliberação da assembleia geral.

Três) Mediante deliberação da assembleiageral a sociedade poderá abrir ou encerrarsucursais, agências, delegações ou qualqueroutra forma de representação no país e noestrangeiro.

ARTIGO QUARTO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto asseguintes actividades:

a) Venda a grosso, a retalho e distribuiçãode:

Bebidas alcoólicas e não alcoólicas;Produtos alimentares perecíveis e não

perecíveis;Mercadorias domésticas consumíveis;Ferragens;Utensílios;Mobílias;Viaturas; eOutras mercadorias.

b) Exercício de actividade imobiliária,compra e venda de imóveis bemcomo a promoção de alojamentoturístico e de outros serviços a esterelacionados;

c) Prestação de serviços na área deconstrução civil.

Dois) A sociedade poderá desenvolveractividades de importação e exportação de bense serviços ou outras actividades conexas com oseu objecto desde que para tal obtenha aaprovação das entidades competentes.

Três) A sociedade poderá exercer outrasactividades ligadas ao transporte marítimo,terrestre e aéreo dos bens conexos a suaactividade principal.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUINTO

(Capital social)

Um) O capital social, integralmenterealizado, é de vinte mil meticais,correspondente à soma das seguintes quotas:

a) Uma quota no valor nominal dedezanove mil meticais, correspon-dente a noventa e cinco por centodo capital social, pertencente àsócia Demande InternationalCorporation; e

b) Uma quota no valor nominal de milmeticais, correspondente a cinco porcento do capital social, pertencenteao sócio Nicholas Carl Acton.

ARTIGO SEXTO

(Prestações suplementarese suprimentos)

Um) Poderão ser exigíveis, aos sócios,prestações suplementares de capital nomontante, termos e condições a serem definidaspor deliberação da assembleia geral.

Dois) Os sócios poderão conceder àsociedade os suprimentos que ela necessite, nostermos e condições a fixar por deliberação daassembleia geral.

ARTIGO SÉTIMO

(Cessão de quotas)

Um) A cessão de quotas entre os sócios élivre e não requer qualquer consentimento.

Dois) A cessão de quotas a terceiros carecerásempre de consentimento prévio da sociedadeque será dado em assembleia geral.

Três) Os sócios têm direito de preferência,relativamente à cessão de quotas a terceiros, aser exercido na proporção das respectivasquotas e de acordo com os termos e condiçõesoferecidos ou propostos por tal terceiro.

CAPÍTULO III

Dos órgãos da sociedade

ARTIGO OITAVO

(Assembleia geral)

Um) Compete à assembleia geral todospoderes que lhe são conferidos por lei e pelospresentes estatutos.

Dois) A assembleia geral deverá reunir-seordinariamente no primeiro trimestre de cadaano para apreciação do balanço e aprovação dascontas referentes ao exercício financeiro do anoanterior, relatório da administração e dorelatório dos auditores, caso exista, bem comopara deliberar sobre quaisquer outros assuntosde interesse para a sociedade.

Três) A assembleia geral poderá reunir-seextraordinariamente sempre que os sóciosjulgarem necessário.

Quatro) A assembleia geral poderá reunir edeliberar validamente, sem dependência deprévia convocatória, se estiverem presentes ourepresentados todos os sócios e estesmanifestem vontade de que a assembleia geralse constitua e delibere sobre um determinadoassunto, excepto nos casos em que a lei não opermita.

Cinco) A assembleia geral será convocadapelo director geral através de uma carta registada,e com a antecedência mínima de quinze diasrelativamente à data da reunião excepto noscasos em que a lei exige outras formalidades.

Seis) Será dispensada a reunião da assembleiageral, bem como as formalidades da suaconvocação, quando todos os sócios concordempor escrito na deliberação ou quandoconcordem, também por escrito, que dessa formase delibere, excepto nos casos em que a lei nãoo permita.

Sete) Os sócios poderão ser representados,nas reuniões da assembleia geral, por umprocurador a quem conferirão por escrito orespectivo mandato.

ARTIGO NONO

(Validade das deliberações)

Um) Estão sujeitos à deliberação dos sócios,em assembleia geral, os seguintes actos:

a) A aquisição, alienação ou oneração dequotas próprias;

b) A alienação ou oneração das quotas dossócios a terceiros;

c) A constituição ou penhora de ónus e degarantias sobre o património dasociedade;

d) Qualquer investimento da sociedade devalor superior ou equivalente a vintemil dólares norte-americanos;

e) A abertura e encerramento de sucursais,filiais, agências ou outras formas derepresentação social;

f) A aquisição de participações sociais emoutras sociedades e de outros bensde terceiros;

g) A contratação e a concessão deempréstimos;

h) A concessão de créditos, descontos,financiamentos, pré-pagamentos,pagamentos diferidos ou a práticade quaisquer outras transacções quesejam recomendadas pelos gerentes;

i) A exigência de prestações suplementaresde capital;

j) Emissão de títulos;k) A alteração dos estatutos da sociedade;l) O aumento ou a redução do capital

social;m) A fusão, cisão, transformação,

dissolução e liquidação da sociedade.

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354 – (42) III SÉRIE — NÚMERO 20

Dois) A amortização das quotas, a exclusãodos sócios e outros actos que a lei indique estãoigualmente sujeitos a aprovação da assembleiageral.

Três) As deliberações da assembleia geraldeverão ser votadas por todos sócios e serãotomadas por maioria simples a menos que a leipreveja outra forma.

Quatro) As actas das reuniões da assembleiageral deverão identificar os nomes dos sócios edos seus representantes, o valor das quotas decada um e as deliberações que foram tomadas,devendo ainda ser assinadas por todos os sóciospresentes ou representados.

ARTIGO DÉCIMO

(Conselho de administração)

Um) A gestão e representação da sociedadecompete a um conselho de administraçãocomposto por três administradores, que podemser sócios ou não, os quais se encontramdispensados de prestar caução e designarão umadministrador geral a quem será confiada agestão diária da sociedade e um administradorfinanceiro cuja responsabilidade é zelar pelosfundos da sociedade.

Dois) Os administradores são eleitos pelaassembleia geral por um período de três anos,sendo permitida a sua reeleição. A assembleiageral também procederá à eleição do presidentedo conselho de administração o qual terá votode qualidade.

Três) Sem prejuízo do disposto no númeroanterior, Nicholas Carl Acton é designadoadministrador geral para os primeiros três anos.

Quatro) O conselho de administração poderáconstituir procuradores da sociedade.

Cinco) A gestão e representação da sociedadeserão levadas a cabo de acordo com direcções//instruções escritas emanadas dos sócios, coma forma e conteúdo decididos pela assembleiageral de tempos a tempos.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Forma de vinculação)

Um) A sociedade obriga-se pelas assinaturasconjuntas de dois administradores, ou pelasassinaturas conjuntas de um administrador eum procurador, nos limites do respectivomandato, ou pela assinatura única doadministrador geral, ou ainda do seu procuradornos limites do mandato.

Dois) Para os actos de mero expediente ésuficiente a assinatura de um administrador oude um empregado da sociedade devidamenteautorizado para o efeito.

CAPÍTULO IV

Das disposições finais e transitórias

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Balanço e aprovação de contas)

O relatório de gestão e as contas de exercício,incluindo o balanço e a demonstração de

resultados, fechar-se-ão a trinta e um deDezembro de cada ano e serão submetidos àaprovação da assembleia geral durante oprimeiro trimestre do ano seguinte.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Aplicação dos resultados)

Um) Dos lucros líquidos apurados serádeduzida a percentagem legalmente estabelecidapara constituir ou reintegrar o fundo de reservalegal.

Dois) A parte remanescente dos lucros serádistribuída pelos sócios de acordo com adeliberação da assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Dissolução)

A sociedade dissolve-se nos casos e termosprevistos na lei, ou quando assim fordeterminado por deliberação da assembleia geral,salvo se o contrário for decidido em assembleiageral.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Disposições transitórias)

Até à realização da primeira assembleia geralda sociedade, a ter lugar dentro de seis mesesapós a celebração da escritura de constituiçãoda sociedade, serão nomeados administradorese investidos de todos os poderes necessáriospara a abertura de contas bancárias, registoscomercial e fiscal, negociação de pprojectos deinvestimento, negociação de contratos comentidades públicas e privadas, negociação decontratos de arrendamento, entre outros actosnecessários para o funcionamento da sociedade.

Maputo, treze de Maio de dois mil e oito.—O Técnico, Ilegível.

Mabarule HuntersMozambique, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de três de Março de dois mil e seis,exarada a folhas catorze a dezasseis do livro denotas para escrituras diversas número duzentose três traço D do Segundo Cartório Notarial deMaputo, perante mim Batça Banu AmadeMussa, técnica superior dos registos enotariado e notária do referido cartório, foiconstituída uma sociedade que regerá a seguinteredacção:

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e duração)

Um) A sociedade adopta a denominação deMabarule Hunters Mozambique, Limitada.

Dois) A sua duração é indeterminada contadoa partir da data da celebração da escritura.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

Um) A sociedade tem a sua sede em Maputo.Dois) A gerência poderá mudar a sede social

para outro local, dentro da mesma cidade ou do

mesmo distrito e poderá abrir sucursais, filiais,delegações ou outras formas de representaçãoquer no estrangeiro quer no território nacionaldevendo notificar os sócios por escrito dessamudança.

ARTIGO QUARTO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto principala exploração e desenvolvimento de fazendas dobravio, gestão e maneio de parques e reservas,safaris, cinegéticos e contemplativos,ecoturismo, agenciamento de viagens e turismo,hotelaria e similares, campismo, estabele-cimento e exploração de santuários, capacitaçãoe educaçao ambiental para as comunidadeslocais, comercialização de espécies vivas defauna bravia através da translocação e prestaçãode serviços, uso sustentável dos recursosnaturais, agro-pecuária, produção ecomercialização de produtos faunísticos e seusderivados.

Dois) A sociedade poderá desenvolver eexplorar outras áreas complementares ou afinscom objecto principal ou totalmente distintasdesde que devidamente autorizadas pelasautoridades competentes e se enquadraremdentro do que se acha estabelecido na lei.

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

O capital social da sociedade, é de dezmilhões de meticais, integralmente subscrito erealizado em dinheiro e distribuído pelos sóciosda maneira como a seguir se discrimina:

a) quota no valor de oito milhões demeticais, pertencente ao sócioFrancois Van Dyk, correspodente aoitenta por cento do capital social;

b) Uma quota no valor de dois milhões demeticais, pertencente ao sócioLorraine Van Dyk, correspodente avinte por cento do capital social.

ARTIGO QUINTO

(Prestações suplementares)

Um) Poderão ser exigidas prestaçõessuplementares de capital, desde que aassembleia geral assim o decida até ao limitecorrespodente a cem vezes o capital social.

Dois) Os sócios poderão fazer a sociedadesuprimentos, quer para titular empréstimos emdinheiro quer para titular o deferimento decréditos de sócios sobre a sociedade nos termosque forem definidos pela assembleia geral quefixará os juros e as condições de reembolso.

ARTIGO SEXTO

(Divisão e cessão de quotas)

Um) A cessão de quotas entre os sócios ouestes com terceiros não carece do consetimentoda sociedade ou dos sócios , sendo livre, nos

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16 DE MAIO DE 2008 354 – (43)

casos de cessão ou alienação da quota o sóciomaioritário Francois Van Dyk goza do direitode preferência.

Dois) A sociedade poderá ceder, por comumacordo, parte das suas quotas a pessoassingulares ou colectivas moçambicanas e emespecial as comunidades locais que directamenteirão beneficiar das acções de desenvolvimentona área de intervenção da sociedade.

ARTIGO SÉTIMO

(Amortização de quotas)

Um) A sociedade pode amortizar quotas nosseguintes casos:

a) Acordo com o respectivo titular;b) Morte ou dissolução e bem assim

insolvência ou falência do titular;c) Se a quota for arrestada, penhorada

ou por qualquer outra forma deixarde estar na livre disponibilidade doseu titular;

d) No caso de recurso de consentimentoà cessão, ou de cessão a terceiro semobservância do estipulado no artigosexto do pacto social.

Dois) Caso a sociedade recuse o conseti-mento à cessão poderá amortizar ou adquirirpara si a quota.

Três) A sociedade só pode amortizar quotasse a data da deliberação e depois de satisfazer acontrapartida da amortização a sua situaçãoliquida não ficar inferior a soma do capital e dasreservas, salvo se simultaneamente deliberar aredução do capital social .

Quatro) O preço de amortização será oapurado com base no último balanço aprovado,acrescido da parte proporcional das reservasque não se destinem a cobrir prejuízo, reduzindoou acrescido da parte proporcional dediminuição ou aumento do valor contabilísticodo activo líquido posterior ao referido balanço,sendo o preço apurado pago em prestaçõesmensais e consecutivas, vencendo a primeiratrinta dias após a data da deliberação.

ARTIGO OITAVO

(Convocação e reunião da assembleiageral)

Um) A assembleia geral reunir-se-áordinariamente, uma vez por ano, paraapreciação aprovação ou modificação do balançoe contas do exercício e extraordinariamentesempre que for necessário.

Dois) A assembelia geral é convocada pelogerente ou por sócios representado pelo menoscinco por cento do capital, mediante cartaregistada com aviso de recepção dirigido aossócios com a antecedência mínima de quinzedias.

Três) A assembelia geral poderá reunir evalidamente deliberar sem dependência de prêviaconvocação se todos os sócios estiverempresentes ou representados e manifestarem

unanimemente a vontade de que a assembleia seconstitua e delibere sobre determinado assuntosalvo nos casos em que a lei o proíbe.

Quatro) Os sócios individuais poderão fazer--se representar nas assembleias gerais porterceiros estranhos á sociedade medianteprocuração com poderes especiais. Os sóciospessoas colectivas far-se-ão representar pelorepresentante nomeado em acta da suarespectiva assembleia geral.

ARTIGO NONO

(Competência)

Um) Dependem de deliberação daassembleia geral os seguintes actos, além deoutros que a lei indique:

a) Nomeação e exoneração dos gerentes;b) Amortização, aquisição e oneração de

quotas;c) Chamada e restituição de prestações

suplementares de capital;d) Alteração do contrato de sociedade;e) Aquisição, oneração, alienação, cessão

de exploração e trespasse deestabecimento comercial dasociedade;

f) Propositura de acções judiciais contragerentes.

ARTIGO DÉCIMO

Quórum, representação e deliberação

Um) Por cada duzentos e cinquenta meticaisdo capital corresponde um voto.

Dois) As deliberações da assembelia geralsao tomadas por maioria simples cinquenta eum por cento dos votos presentes ou repre-sentados.

Três) São tomadas por maioria qualificadade setenta e cinco por cento do capital asdeliberações sobre a alteração ao contrato desociedade fusão, transformação e dissolução desociedade.

ARTIGO DECIMO PRIMEIRO

Adminsitração da sociedade

Um) A gerência da sociedade pertencerá aosócio maioritário Francois Van Dyk, desde janomeado com dispensa de caução, por mandatode três anos e a direcção a sócia Lorraine VanDyk, igualmente nomeada com dispensa decaução.

Dois) O gerente tem todos os poderesnecessários a adminsitração dos negócios dasociedade podendo designadamente abrir emovimentar contas bancárias, aceitar, sacar,endossar letras e livranças e outros efeitoscomerciais, contratar e despedir pessoal, tomarde aluguer ou arrendamento, bens moveis eimóveis incluindo naqueles os veículosautomóveis.

Três) O gerente poderá constituirprocuradores da sociedade para a prática de actos

determinados ou categorias de actos e delegarentre si os respectivos poderes paradeterminados negócios ou espécie de negocios.

Quatro) Para obrigar a sociedade nos seusactos e contratos é necessária assinatura ouintervenção do gerente.

Cinco) É vedado ao gerente obrigar asociedade em fianças, abonações, letras,depósitos e outros actos e contratos estranhosao objecto social.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Exercício, contas e resultados

Um) O ano social, coincide com o ano Civil.Os lucros líquidos apurados deduzidos da

parte destinada a reserva legal e a outras reservasque a assembleia geral deliberar constituir serãodistribuídos pelos sócios na proporção das suasquotas.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Dissolução e liquidação

A sociedade dissolve-se nos casos e nostermos estabelecidos na lei.

A liquidação será feita na forma aprovadapor deliberação dos sóicos.

Está conforme.

Maputo, quinze de Abril de dois mil e oito.— A Ajudante, Catarina Pedro JoãoNhampossa.

Associação Nacionalde Extensão Rural

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia trinta de Julho de dois mil e sete, foi registadaprovisoriamente, na Conservatória dos Registosde Nampula sob o número cinquenta, a folhastrinta, do livro G traço um, uma associaçãodenominada AENA – Associacao Nacional deExtensao Rural, a cargo do Conservador, CalquerNuno de Albuquerque, técnico superior dosRegistos e Notariado N1, constituída entre osmembros: Haje António, Arlinda MirandaFernando Beirão, Assane Amade, FátimaBernardo Jaime, Francisca Gonçalo MatugaOloco, Francisco da Fonseca Miguel Macoua,Juma Vasco Mutaua, Manuel Mutoliua, MoisésSebastião Raposo, Momade Bin MomadeQuitine, que se rege pelas cláusulas constantesdos artigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, natureza, sede,duração, fins e objectivos

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação

A Associação Nacional de Extensão Rural,designada nestes estatutos por AENA é umapessoa colectiva de âmbito nacional, de direitoprivado, de interesse social e sem fins lucrativosregida por estes estatutos e pela legislaçãomoçambicana em vigor.

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354 – (44) III SÉRIE — NÚMERO 20

ARTIGO SEGUNDO

Natureza

Um) A AENA é uma organização nacionalde apoio a terceiros, independente de qualquervinculação político-partidária ou religiosa,assente nos princípios de respeito mútuo entreas pessoas, tendo em conta a sensibilidadecultural, equidade e igualdade de género e semdistinção de qualquer espécie.

Dois) A AENA goza de personalidadejurídica, autonomia administrativa, financeira epatrimonial.

ARTIGO TERCEIRO

Sede

AENA tem a sua sede na cidade de Nampula,podendo estabelecer e manter quaisquer formasde representação associativa noutras províncias,por deliberação da Assembleia Geral.

ARTIGO QUARTO

Duração e fins

A AENA, constituída por tempoindeterminado, tem como fim facilitar odesenvolvimento nas comunidades rurais,promover práticas e tecnologias sustentáveis eapropriadas.

ARTIGO QUINTO

Objectivos

Para a realização dos seus fins, a AENA temcomo objectivos:

a) Contribuir na melhoria do nível de vidadas comunidades rurais incenti-vando iniciativas locais;

b) Promover práticas e tecnologiassustentáveis e apropriadas;

c) Incentivar a participação activa dascomunidades rurais no processo dedesenvolvimento sócio-económicodo país, tendo em conta as questõesde género meio ambiente e de HIV //SIDA;

d) Dinamizar o aproveitamento sus-tentável dos recursos naturais;

e) Fortalecer a capacidade organizacionalda AENA.

CAPÍTULO II

Dos membros

ARTIGO SEXTO

Classes de membros

Os membros da AENA podem ser:

a) Membros fundadores são os quetenham assinado a acta da fundaçãoda AENA;

b) Membros efectivos aqueles que nãotendo participado na assembleia defundação da AENA forem admitidosmais tarde;

c) Membros honorários, são os que sedistinguirem por serviços excepcio-nais prestados à AENA ou porbenefícios significa-tivos para odesenvolvimento da mesma.

ARTIGO SÉTIMO

Condição de admissão

Um) Serão admitidos como membrosefectivos da AENA todas as pessoas físicas ecolectivas, nacionais e estrangeiras quepreencham cumulativamente os seguintesrequisitos:

a) Ter pleno conhecimento dos presentesestatutos e dos regulamentosaprovados e estar de acordo comsuas determinações;

b) Apresentar por escrito o pedido deadmissão para membro caso nãotenha participado na assembleia defundação da AENA;

c) Serem maiores de vinte e um anos nocaso de pessoas físicas.

Dois) O pedido de admissão para membroda AENA será dirigido ao Conselho de Direcçãopara que verifique e declare que o candidatoestá enquadrado nas disposições dos presentesEstatutos e submeterá à Assembleia Geral pararatificação.

Três) A qualidade de membro produz efeitoslogo que o candidato cumpre o seu deverprevisto na alínea b) do artigo nono dospresentes estatutos.

ARTIGO OITAVO

Direitos dos membros

Um) São direitos dos membros da AENA:

a) Participar de todas as actividadesassociativas contribuindo para adefinição de políticas, estratégias ecrescimento desta;

b) Participar pessoalmente nasassembleias gerais e nas reuniões detodas as questões da vida da AENA,desde que convidado;

c) Votar e serem votados para os órgãosda AENA;

d) Propor a alteração dos estatutos;e) Apresentar propostas, projectos e

programas de acção para AENA;f) Ter acesso a todos relatórios, prestações

de contas de qualquer natureza,inclusive com pedido deesclarecimentos ao Conselho deDirecção;

g) Protestar e não acatar as decisões dosórgãos da AENA, sempre que achá-las contrárias aos princípiosprescritos nos presentes estatutose demais deliberações da AssembleiaGeral;

h) Beneficiar das formações nas áreas deinteresse da AENA e utilizar os bensda associação que se destinem parao uso comum dos associados nostermos a definir por regulamentaçãointerna da AENA.

i) Pedir o seu afastamento da AENA.Dois) Os direitos previstos nestes estatutos

são pessoais e intransmissíveis, sob qualquertítulo ou forma, e restritos aos membrosfundadores e efectivos para serem votados comomembros dos órgãos sociais.

Único. Perdem o direito consagrado na alíneac) do presente artigo membros honorários.

ARTIGO NONO

Deveres dos associados

Constituem deveres dos membros da AENA:

a) Observar as disposições dos presentesestatutos, dos regulamentos ecumprir as deliberações dos órgãoseleitos;

b) Pagar as jóias e a respectiva quotamensal;

c) Contribuir para o bom nome e para odesenvolvimento da AENA narealização das suas actividades;d) Exercer com profissionalismo,transparência e comprometimentoos cargos a que for eleitos;

e) Prestar contas pelas tarefas a que forincumbido;

f) Fazer uso devido dos bens da AENA.

ARTIGO DÉCIMO

Perca da qualidade de membro

Perde a qualidade de membro da AENA comadvertência prévia, o associado que:

a) Não cumpra culposamente com oestabelecido nos presentes estatutosou nos regulamentos;

b) Faltar ao pagamento de jóias, ou deixarde pagar as suas quotas por umperíodo superior a noventa dias;

c) Ofender o prestígio e o bom nome daAENA:

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Disposições gerais

A AENA tem como órgãos:

a) Assembleia Geral;b) Conselho de Direcção;c) Conselho Fiscal.

Um) O mandato dos titulares dos órgãos daAENA será de dois anos, podendo ser reeleitosuma única vez.

Dois) Sem prejuízo do estabelecido na alíneaa) do artigo dezasseis dos presentes estatutos,os titulares dos órgãos da AENA não tem direito

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16 DE MAIO DE 2008 354 – (45)

a qualquer remuneração pelo seu trabalho emfavor da AENA, considerado de alta relevânciasocial.

Três) Cada órgão da AENA terá um livro deactas das reuniões que será devidamente,numerado e rubricado.

Quatro) Estão vedados de serem titularesdos órgãos sociais os membros que:

a) São ou venham a ser candidatos a cargospolíticos;

b) Aqueles que forem eleitos para cargospolíticos;

c) Venham a exercer cargos ou funçõespúblicas de confiança ou emcomissão, quer na administraçãopública directa ou indirecta;

d) Aqueles que venham a ser trabalhadoresda AENA.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Assembleia Geral

A Assembleia Geral é o órgão máximo,deliberativo e soberano da AENA, e serácomposta pelos membros em pleno gozo dosseus direitos, não se fazendo representar pordelegação de outro membro.

Um) A Assembleia Geral reúne-seordinariamente uma vez por ano eextraordinariamente sempre que necessário etem as competências seguintes:

a) Eleger e destituir os membros dosórgãos da AENA;

b)Discutir ou aprovar por voto o relatórioanual e/ou plano estratégico doConselho de Direcção;

c) Discutir e votar o balanço anual e demaisrelatórios financeiros do exercícioanterior, aprovados pelo ConselhoFiscal e devidamente auditadosquando necessário;

d) Apreciar o orçamento financeiro e oplano de trabalho para o exercícioimediatamente seguinte;

e) Aprovar a admissão, exclusão eimpedimento dos membros efecti-vos e honorários;

f) Aprovar a alteração dos estatutos;g) Definir sobre a extinção da AENA e o

destino do património social;h) Deliberar sobre os casos omissos e não

previstos nestes estatutos;i) Definir o valor da jóia e das mensalidades

em quotas a pagar por cadaassociado;

j) Aprovar o regulamento interno daAENA;

k) Deliberar sobre a abertura eencerramento de delegações ourepresentações da AENA no país sobproposta do Conselho de Direcção.

Dois) Para as deliberações a que se referema. alíneas f), g) e i) do parágrafo anterior seráexigido o voto de três quartos dos membrospresentes.

Três) Para a deliberação a que se referem aalínea h), será exigido o voto de três quartos donúmero de todos os membros.

Quatro) A convocação das AssembleiasGerais, ordinárias ou extraordinárias, se fará peloPresidente da Mesa da Assembleia Geral comantecedência mínima de quinze dias úteis,através de convocação pessoal a cada um deseus membros, ou de publicação de edital deconvocação em jornal de maior circulação.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Assembleias Gerais Extraordinárias

As Assembleias Gerais extraordinárias sefarão convocadas apenas a pedido de:

a) Maioria absoluta dos membros doConselho de Direcção;

b) Maioria absoluta dos membros doConselho Fiscal;

c) Um quinto dos associados efectivos.Único. O pedido de convocação formalizado

nos termos desse artigo, será encaminhado aopresidente do Conselho de Direcção, comindicação explícita do assunto a constar naagenda, não sendo permitido ao mesmo, sobqualquer pretexto, eximir-se de seucumprimento diligenciará de imediato asprovidências pertinentes.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Mesa da Assembleia Geral

A Assembleia Geral terá seus trabalhospresididos e coordenados pela Mesa daAssembleia composta por um presidente, umvice-presidente e um secretário.

Um) Compete ao presidente da mesa daassembleia:

a) Abrir e encerrar os trabalhos das sessõesda Assembleia Geral;

b) Dirigir os trabalhos das sessões;c) Moderar as sessões da Assembleia

Geral.

Dois) Compete ao vice-presidente:

a) Assumir a presidência por delegação,na ausência do presidente;

b) Coadjuvar as actividades do presidentee realizar todas as acções que opresidente delegar.

Três) Compete ao secretário:

a) Tomar nota de tudo quanto for acordadodurante as sessões da AssembleiaGeral e elaborar as respectivas actas;

b) Receber e expedir toda a: correspon-dência da Assembleia Geral;

c) Manter o arquivo da documentação daAENA.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Conselho de Direcção

A AENA é administrada por um Conselhode Direcção que é o órgão de direcção da

associação que dirige e representa a AENA emjuízo ou fora dele sendo composto por cincomembros dentre eles um presidente, um vice-presidente, um secretário e dois vogais, sendoas tarefas de cada um regulamentadas.

Um) O Conselho de Direcção reúne-se,ordinariamente, na primeira quinzena de cadatrimestre e, extraordinariamente, quantonecessário e tem as competências seguintes:

a) Convocar a Assembleia Geral nostermos dos presentes estatutos;

b) Emitir resoluções para normalizaractividades internas;

c) Propor a realização da Assembleia Geral;d) Velar pela fiel execução dos estatutos e

regulamentos da AENA;e) Elaborar os regulamentos internos

necessários ao bom andamento detodos os serviços da ANEA, epropor à Assembleia Geral paraaprovação;

f) Desenhar estratégias políticas eprogramas da AENA;

g) Providenciar a angariação de fundos parao funcionamento da AENA;

h) Assegurar o uso efectivo e correcto dosrecursos da AENA;

i) Aprovar e supervisar o quadro dopessoal da direcção operacional;

j) Aprovar os programas e sistemasconcebidos pela direcção operacionale supervisar as suas actividades;

k) Decidir sobre a exoneração do quadroda direcção operacional;

l) Apreciar relatórios financeiros enarrativos de actividades para a suaposterior submissão à AssembleiaGeral;

m) Executar as demais competênciasprescritas na lei e nos presentesestatutos.

Dois) O Conselho de Direcção é convocadopelo presidente ou sob proposta da DirecçãoOperacional. O Conselho de Direcção não podedeliberar sem a presença da maioria dos seusmembros, tendo o presidente, além do seu voto,direito ao voto de desempate.

Três) Poderão ser convocados para asreuniões do Conselho de Direcçãorepresentantes dos beneficiários dos projectosou programas executados pela AENA paraconsultas e concertação de acções do seuinteresse.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Direcção operacional

Na sua actuação o Conselho de Direcção éauxiliado por uma direcção operacional que é oórgão executivo e de serviços de apoio.

a) A Direcção Operacional é constituídapor pessoal recrutado e remunerado,dirigido por um director operativorecrutado pelo Conselho deDirecção;

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354 – (46) III SÉRIE — NÚMERO 20

b) Fazem parte da direcção operacional,para além do director, mais duaspessoas a serem contratadas peloConselho de Direcção sob propostado director operativo;

c) O perfil e competências da DirecçãoOperacional estarão em sintonia comas áreas estratégicas da AENA, sendoas tarefas regulamentadas.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal é um órgão de verificação,fiscalização e controlo das actividades da AENAe será composto por um presidente, o secretárioe relator e tem as competências seguintes:

a) Examinar a actividade da AENA emconformidade com os planosestabelecidos;

b) Analisar e fiscalizar as contas daAENA, emitindo posteriormente osdevidos pareceres antes de seremsubmetidos a análise e aprovação daAssembleia Geral;

c) Verificar se está a realizar-se o correctoaproveitamento dos meios da AENAe se não há esbanjamento ou desviode fundos;

d) Garantir o cumprimento dos presentesestatutos, regulamentos, procedi-mentos e demais deliberações daAssembleia Geral;

e) Apresentar o relatório de prestação decontas do seu trabalho nas sessõesda Assembleia Geral.

Um) Os membros do Conselho Fiscal podemparticipar nas reuniões do Conselho de Direcçãosem direito a voto.

Dois) O Conselho Fiscal reúne-se, ordina-riamente, na primeira quinzena de cada trimestree, extraordinariamente, sempre que convocadopelo respectivo presidente podendo deliberarapenas com a presença de mais de metade dosseus membros.

CAPÍTULO IV

Dos fundos e outros bens patrimoniais

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Fundo

Constituem fundo da AENA:

a) As jóias e quotas colectadas aosassociados;

b) Donativos, legados, subsídios equaisquer outras contribuições deentidades nacionais ou estrangeiras;

c) Produto de venda de quaisquer bens daAENA ou serviços prestados que aAENA aufira na realização dos seusobjectivos;

d) Os financiamentos obtidos pela AENA;e) Quaisquer outros rendimentos que

resultem de alguma actividadepromovida pela AENA ou que lheforem atribuídos.

CAPÍTULO V

Das disposições finais

ARTIGO DÉCIMO NONO

Regulamento

A elaboração dos regulamentos compete aoConselho de Direcção.

Um) Enquanto não forem aprovados osregulamentos, as disposições a estes inerentesemanarão do Conselho de Direcção.

Dois) As sanções aplicadas aos membrosque violem os presentes estatutos serãoestabelecidas em regulamento interno.

Três) O número, composição e funciona-mento dos departamentos serão estabelecidosem regulamento interno da organização.

ARTIGO VIGÉSIMO

Dissolução da AENA

A AENA extinguir-se-á da seguinte maneira:

a) Por deliberação da Assembleia Geral;b) Nos demais casos previstos na lei.

Um) Em caso de dissolução ou patrimónioda AENA será atribuído a organizaçõesnacionais com vocação para o desenvolvimentorural.

Dois) As deliberações sobre a dissolução ouprorrogação da AENA requerem o voto favorávelde três quartos do número de todos os membros.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

Casos omissos

Em tudo que for omisso nos presentesestatutos recorrer-se-á ao Código Civil e a leiavulsa aplicável na República de Moçambique.

Está conforme.

Conservatória dos Registos de Nampula,onze de Setembro de dois mil e sete. —O Conservador, Calquer Nuno de Albuquerque.

Tel-Wan, LimitadaCertifico, para efeitos de publicação, que por

escritura de dois de Abril de dois mil e oito,lavrada a folhas setenta e seis verso e seguintesdo livro de notas para escrituras de diversasnúmero sescentos noventa e um traço BB doPrimeiro Cartório Notarial de Maputo, perantemim Isidro Ramos Moisés Batalha, licenciadoem Direito, técnico superior dos registos enotariado e notário do referido cartório, ossócios deliberaram o seguinte:

a) Cessão de quotas;b) Entrada de novo sócio;c) Alteração do pacto social.

Os sócios deliberaram por unanimidade acessão parcial da quota, no qual o sócio EdgarManuel Naia da Silva cedeu cinquenta por centoda sua quota ao novo sócio Manuel FerreiraFernandes, que corresponde a dezoito milmeticais.

Que em consequência desta cedência dequota e por esta mesma escritura alteram oartigo quarto do pacto social que rege a ditasociedade passando a ter a seguinte novaredacção:

ARTIGO QUARTO

O capital social, integralmenterealizado em bens, dinheiro e outrosvalores é de sessenta mil meticais,correspondente à soma de cinco quotasassim distribuídas:

a) Uma quota no valor de dezoito milmeticais, correspondente a trinta porcento do capital social, pertencenteao sócio Edgar Manuel Naia da Silva;

b) Uma quota de dezoito mil meticais,correspondente a trinta por centodo capital social, pertencente aosócio José das Neves Sanches;

c) Uma quota de dezoito mil meticais,correspondente a trinta por centodo capital social, pertencente aosócio Manuel Ferreira Fernandes;

d) Uma quota de três mil meticais,correspondente a cinco por cento docapital social, pertencente ao sócioCarlos Alberto de Araújo Pinto;

e) Uma quota de três mil meticais,correspondente a cinco por cento docapital social pertencente ao sócioRui Carlos Matos Bacelar Pires.

Que o mais não dito, continuam em vigor asdisposições constantes do pacto social.

Está conforme.

Maputo, nove de Abril de dois mil e oito. –O Ajudante do Notário, Ilegível.

Alnutri Moçambique, LimitadaCertifico, para efeitos de publicação, que por

escritura de dezasseis de Abril de dois mil eoito, lavrada de folhas treze verso a folhasquinze do livro de notas para escrituras diversasnúmero seiscentos e oitenta e nove traço D doTerceiro Cartório Notarial de Maputo, peranteCarolina Vitória Manganhela, notária doreferido cartório, procedeu-se na sociedade emepígrafe, o alargamento do objecto social, e porconsequência foi alterada a redacção do artigosegundo do pacto social o qual passa a exerceras seguintes actividades:

ARTIGO SEGUNDO

A comercialização de produtosalimentares com catalizadores naturais deimunidade, suplementares naturaisenergéticas, bebidas energéticas águasminerais e aromatizadas, ingredientes para aindústria de panificação e confecção de bolose especiarias, medicina natural, medica-mentos, produtos químicos para purificação

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16 DE MAIO DE 2008 354 – (47)

de água, reagentes químicos e equipamentospara análises biomatológicas e clinicasequipamentos e acessórios médicos, luvascirúrgicas, emplastos para protecção contrainsectos, preservativos, produtos de belezanaturais, produtos químicos e naturais paraprodução de cápsulas, equipamentos eacessórios para produção de medicamentose suplementos nutricionais, clínicas móveis,projectos de agricultura, sementes eprodução agrícola e sua comercialização.Que, em tudo o mais não alterado por esta

escritura mesma escritura pública continuam avigorar as disposições do pacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, trinta de Abril de dois mil e oito.— O Ajudante, Ilegível.

Tricamo Village, LimitadaCertifico, para efeitos publicação, que no

dia treze de Maio de dois mil e oito, foimatriculada na Conservatória de Registo dasEntidades Legais sob NUEL 100053187 umaentidade legal denominada Tricamo Village,Limitada.

É celebrado o presente contrato de sociedade,nos termos do artigo noventa do CódigoComercial entre:

Cassamo Anuar Aly Tricamo, casado, comRossana Mahomed Ismael Somá Tricamo,sob o regime de comunhão de bensadquiridos, natural de Maputo, denacionalidade moçambicana e residente nestacidade, portador do Bilhete de Identidaden.º 110369551A, emitido aos treze deAgosto de dois mil e dois, pela Direcção deIdentificação Civil de Maputo, outorgandoneste acto si e no uso do pátrio poder emrepresentação dos seus filhos menores AnuarCassamo Tricamo, natural de Maputo, denacionalidade moçambicana e residente nestacidade, portador do Bilhete de Identidaden.º 110658909K, emitido aos trinta e um deMarço de dois mil e cinco, pela Direcção deIdentificação Civil de Maputo e YuranCassamo Tricamo, natural de Maputo, denacionalidade moçambicana e residente nestacidade, portador do Bilhete de Identidaden.º 110829849W, emitido em Maputo aosseis de Setembro de dois mil e seis, pelaDirecção de Identificação Civil de Maputo;

Rossana Mahomed Ismael Somá Tricamo,casada, com Cassamo Anuar Aly Tricamo,sob o regime de comunhão de bensadquiridos, natural de Maputo, denacionalidade moçambicana e residente nestacidade, portadora do Bilhete de Identidaden.º 110432070P, emitido aos catorze deJaneiro de dois mil e três, pela Direcção deIdentificação Civil de Maputo;

Mariam Marisa Tricamo Ibrahimo, casada, comGilberto Camilo Ibrahimo, sob o regime deseparação de bens, natural de Maputo, denacionalidade moçambicana e residente nestacidade, portadora do Bilhete de Identidadenúmero 110341758V, emitido aos dezoitode Junho de dois mil e sete, pela Direcção deIdentificação Civil de Maputo;

Faiza Cassamo Tricamo Popat, casada, comMomede Ussene Popat, sob o regime decomunhão de bens adquiridos, natural deMaputo, de nacionalidade moçambicana eresidente na cidade da Matola, portadora doBilhete de Identidade n.º 100007284H,emitido aos vinte e um de Dezembro de doismil e cinco, pela Direcção de IdentificaçãoCivil de Maputo; Pelo presente contrato de sociedade

outorgam e constituem entre si uma sociedadepor quotas de responsabilidade limitada, que seregerá pelas cláusulas seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, sede, duraçãoe objecto

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação

Tricamo Village, Limitada, adiante designadasimplesmente por sociedade, é uma sociedadepor quotas de responsabilidade limitada que serege pelos presentes estatutos e pelos preceitoslegais aplicáveis.

ARTIGO SEGUNDO

Sede

Um) A sociedade tem a sua sede e negócioprincipal em Maputo, na Estrada Nacional N4,Talhão 1, Parcela 3380/A, Matola––Malhampsene.

Dois) Por deliberação da assembleia geral, asociedade poderá alterar a sede social, criar ouextinguir sucursais, filiais, agências, delegações,ou qualquer outra forma de representação socialem qualquer ponto do país.

ARTIGO TERCEIRO

Duração

A sociedade é constituída por tempoindeterminado, contando-se o seu início, paratodos os efeitos legais, a partir da data dapresente constituição.

ARTIGO QUARTO

Objecto social

Um) A sociedade tem por objecto social asseguintes actividades:

a) Serviços de hotelaria e turismo;b) Restauração;c) Transportes;d) Agenciamento de viagens e pacotes

turísticos;e) Gestão imobiliária;

f) Promoção de desportos e realização deprovas desportivas;

g) Gestão de participações sociais;h) Importação e exportação;i) Representações internacionais.

Dois) A sociedade poderá ainda exercerquaisquer outras actividades ou participar emoutras sociedades ou empreendimentos directaou indirectamente ligados à sua actividadeprincipal, desde que devidamente outorgada eos sócios assim deliberem.

CAPÍTULO II

Do capital social, quotase suprimentos

ARTIGO QUINTO

Capital Social

Um) O capital social, integralmentesubscrito e realizado em dinheiro, é de vinte milmeticais, correspondente à soma de seis quotasassim distribuídas:

a) Uma quota no valor de seis milmeticais, correspondente a trintapor cento do capital social epertencente a Cassamo Anuar AlyTricamo;

b) Uma quota no valor de sete mil eseiscentos meticais, correspondentea trinta e oito por cento do capitalsocial e pertencente a RossanaMahomed Ismael Somá Tricamo;

c) Uma quota no valor de mil e seiscentosmeticais, correspondente a oito porcento do capital social e pertencentea Mariam Marisa TricamoIbrahimo;

d) Uma quota no valor de mil e seiscentosmeticais, correspondente a oito porcento do capital social e pertencentea Faiza Cassamo Tricamo Popat;

e) Uma quota no valor de mil e seiscentosmeticais, correspondente a oito porcento do capital social e pertencentea Anuar Cassamo Tricamo;

f) Uma quota no valor de mil e seiscentosmeticais, correspondente a oito porcento do capital social e pertencentea Yuran Cassamo Tricamo;

Dois) O capital social poderá ser aumentadoou reduzido, uma ou mais vezes, apósaprovação pela assembleia geral.

Três) Deliberados quaisquer aumentos oureduções, serão os mesmos rateados pelossócios, na proporção das suas quotas.

ARTIGO SEXTO

Divisão e cessão de quotas

Um) A divisão e a cessão, total ou parcial,de quotas a sócios ou a terceiros dependem dedeliberação prévia da assembleia geral, a qual étomada nos termos do previsto no CódigoComercial.

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354 – (48) III SÉRIE — NÚMERO 20

Dois) O sócio que pretender alienar a suaquota prevenirá a sociedade para que esta exerçao direito de preferência, com a antecedênciamínima de trinta dias, por carta registada,indicando o nome do adquirente, o preço edemais condições da cessão.

Três) À sociedade reserva-se o direito depreferência nesta cessão e, quando não quiserusar dele, esse direito é atribuído aos sócios.

ARTIGO SÉTIMO

Prestações suplementarese suprimentos

Poderão ser exigidas aos sócios prestaçõessuplementares do capital social, podendo aindaaqueles fazer à sociedade os suprimentos queacharem necessários, nas condições a seremdeterminadas por eles.

ARTIGO OITAVO

Amortização de quotas

Um) A amortização de quotas é permitidanos seguintes casos:

a) Acordo entre a sociedade e o titular daquota;

b) Falência ou insolvência do titular daquota, judicialmente declarada;

c) Penhora, arresto ou qualquer outra figurajurídica de apreensão de quota;

d) Cessão de quota em violação aodisposto no artigo sexto destesestatutos.

Dois) A sociedade poderá deliberar, emalternativa à amortização, pela aquisição daquota a amortizar, por si em primeiro lugar oupor qualquer dos sócios que manifeste essaintenção.

Três) O titular da quota a amortizar terádireito a voto em assembleia geral apenas nocaso de acordo com a sociedade em relação àamortização.

CAPÍTULO III

Da assembleia geral, gerênciae representação da sociedade

ARTIGO NONO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral reunir-se-áordinariamente, uma vez por ano, paraapreciação, aprovação ou modificação dobalanço e contas do exercício e para deliberarsobre quaisquer outros assuntos para que tenhasido convocada.

Dois) A assembleia geral reunir-se-áextraordinariamente por convocação doconselho de direcção.

Três) A assembleia geral será convocada peloconselho de direcção.

Quatro) A assembleia geral reunir-se-á nasede da sociedade, podendo ter lugar noutrolocal quando as circunstâncias o aconselharem.

Cinco) Os sócios poder-se-ão fazerrepresentar por pessoas físicas que para o efeitodesignarem, mediante simples carta para essefim dirigida ao presidente da mesa.

Seis) É dispensada a reunião da assembleiageral quando os sócios concordarem nadeliberação, por escrito, cujo conteúdo deveráser devidamente pormenorizado.

ARTIGO DÉCIMO

Conselho de direcção

Um) A sociedade é gerida por um conselhode direcção, composto pelos sócios.

Dois) O número de membros poderá vir aser alargado por decisão da assembleia geral.

Três) Os membros do conselho de direcçãosão designados por um período de três anos,podendo ser renováveis.

Quatro) Os membros do conselho de direcçãosão dispensados de caução.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Competências

Um) Compete ao conselho de direcçãoexercer os mais amplos poderes deadministração, representando a sociedade, emjuízo e fora dele, activa e passivamente,praticando todos os demais actos tendentes àrealização do objecto social que a lei ou ospresentes estatutos não reservem à assembleiageral.

Dois) O conselho de direcção pode delegarpoderes em qualquer dos seus membros.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Director executivo

Um) A gestão diária da sociedade é confiadaao director executivo, escolhido entre osmembros do conselho de direcção.

Dois) O conselho de direcção nomeará, nasua primeira reunião, o director executivo,determinando na mesma altura as suas funçõese competências.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Reuniões

Um) O conselho de direcção reúne-se sempreque necessário para os interesses da sociedadee, trimestralmente, para a apresentação decontas pelo director executivo.

Dois) O conselho de direcção é convocadopelo respectivo presidente, devendo aconvocatória incluir a ordem de trabalhos.

Três) O membro do conselho de direcçãoimpedido de comparecer poderá serrepresentado por outra pessoa física que para oefeito designar, mediante simples carta para esseefeito, dirigida ao presidente do conselho dedirecção.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Deliberações

Um) As deliberações da assembleia geralserão tomadas por maioria simples dos votos

presentes ou representados, excepto nos casosem que a lei ou os presentes estatutos exijammaioria qualificada.

Dois) São necessários três quartos dos votoscorrespondentes à totalidade do capital dasociedade para a tomada das seguintesdeliberações:

a) Alteração do pacto social;b) Dissolução da sociedade;c) Aumento do capital social;d) Divisão, cessão ou amortização

de quotas.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Formas de obrigar a sociedade

Um) A sociedade fica obrigada pelaassinatura do director executivo, no exercíciodas funções conferidas pelo conselho dedirecção.

Dois) Os actos de mero expediente poderãoser assinados pelo director executivo ou porqualquer empregado designado para o efeito,por força das suas funções.

Três) Nos restantes casos, designadamentepara a prestação de avais, garantias, fianças,penhoras, é necessária a assinatura de doismembros do conselho de direcção.

CAPÍTULO IV

Disposições Gerais

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Falecimento de sócios

Um) No caso do falecimento da sóciaRossana Mahomed Ismael Somá Tricamo, oitodos trinta e oito por cento do seu capital socialreverterão a favor de Sharmila Cassamo Tricamoda Luz.

Dois) No caso de falecimento de um dossócios, os herdeiros exercerão em comum osdireitos do falecido, devendo escolher entre elesum que a todos represente na sociedade.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Distribuição de lucros

Um) Os lucros da sociedade e suas perdasserão divididos pelos sócios na proporção dassuas quotas.

Dois) Antes de repartidos os lucros líquidosapurados em cada exercício deduzir-se-á apercentagem indicada para constituir o fundode reserva legal, estipulado por lei, e as reservasespecialmente criadas, por decisão da assembleiageral.

Três) Os lucros líquidos serão distribuídosaos sócios no prazo de seis meses, a contar dadata da deliberação da assembleia geral que ostiver aprovado.

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16 DE MAIO DE 2008 354 – (49)

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Dissolução da sociedade

Um) A sociedade dissolve-se nos casosdeterminados na lei e por deliberação de trêsquartos dos sócios.

Dois) Se a sociedade for liquidada, opatrimónio restante, depois do pagamento dasdívidas e passivo da sociedade e dos custos daliquidação, será distribuído entre os sóciosproporcionalmente ao valor das respectivasquotas.

ARTIGO DÉCIMO NONO

Exercício social e contas

Um) O exercício social coincide com o anocivil.

Dois) O balanço e contas de resultadosfechar-se-ão com referência a trinta e um deDezembro de cada ano e submetidos àaprovação da assembleia geral.

ARTIGO VIGÉSIMO

Casos omissos

Os casos omissos serão regulados peloCódigo Comercial e demais legislação vigentesna República de Moçambique.

Maputo, aos quinta-feira, quinze de Maiode dois mil e oito.

COREBUSINESSConsultores, SA

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte e quatro de Março de dois mile oito, exarada de folhas setenta e sete e seguintesdo livro de notas para escrituras diversas númeroseiscentos e oitenta e oito traço D do TerceiroCartório Notarial de Maputo, peranteEsperança Pascoal Nhangumbe, licenciada emDireito, técnica superior dos registos enotariado N1, notária em exercício nestecartório, foi constituída uma sociedade anônimade responsabilidade limitada que se regerá pelostermos constantes dos artigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, sede, objectoe duração

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e duração

A sociedade adopta a denominação deCOREBUSINESS — Consultores, SA, e durarápor tempo indeterminado.

ARTIGO SEGUNDO

Sede

Um) A sociedade tem a sua sede em Maputo.Dois) O conselho de administração pode,

sempre que o entender, deslocar a sede paraqualquer outro local dentro do país e, bem assim,criar, deslocar ou extinguir sucursais, agências equaisquer outras formas de representação socialem Moçambique e no estrangeiro.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

A sociedade tem por objecto social aprestação de serviços de consultoria paranegócios e gestão, prestação de serviços decontabilidade, estudos de mercado, estudos deviabilidade económico-financeiros, consultoriaem sistemas de informação para gestão.

CAPÍTULO II

Do capital social, acções e obrigações

ARTIGO QUARTO

Capital social

Um) O capital social, integralmente realizadoem dinheiro, é de cem mil meticais.

Dois) Poderá o conselho de administraçãodeliberar o aumento do capital social, por umaou mais vezes, até ao limite de vinte milhões demeticais.

ARTIGO QUINTO

Acções

Um) As acções, nominativas ou ao portador,são reciprocamente convertíveis nos termoslegais, cabendo aos accionistas suportar asdespesas de conversão.

Dois) As acções podem ser representadaspor títulos de uma, dez, vinte e cinquenta acções.

Três)As acções são transmissíveis apenascom o consentimento de todos os accionistas.

ARTIGO SEXTO

Obrigações

A sociedade poderá, nos termos legais e pordeliberação do conselho de administração, emitirobrigações nos mercados externo e interno.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

ARTIGO SÉTIMO

Órgãos sociais

Os órgãos sociais são a assembleia geral, oconselho de administração e o conselho fiscal.

ARTIGO OITAVO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral é constituída portodos os accionistas com direito de voto e assuas deliberações, quando tomadas nos termoslegais, vinculam todos os accionistas.

Dois) A cada grupo de cinco acçõescorresponde um voto.

Três) A assembleia geral delibera por maioriade votos, salvo nos casos em que a lei exijamaioria qualificada.

Quatro) A assembleia geral, regularmenteconvocada, pode deliberar validamente, emprimeira convocação, qualquer que seja onúmero de accionistas presentes ourepresentados, por maioria de votos presentesou representados, salvo nos casos em que sejaexigida maioria qualificada.

Cinco) Em segunda convocação, a assembleiageral pode deliberar validamente seja qual for onúmero de accionistas presentes ourepresentados e o capital por eles representado.

ARTIGO NONO

Convocação da assembleia geral

Um) A assembleia geral é convocada pelopresidente da mesa, mediante qualquer meio quepermite o registo de recepção, expedido com aantecedência mínima de vinte e um dias.

Dois) A mesa da assembleia geral é compostapor um presidente e um secretário, eleitos pelaassembleia por um período de três anos,podendo ser ou não accionistas e podendo serreeleitos uma ou mais vezes.

ARTIGO DÉCIMO

Competência da assembleia geral

Sem prejuízo de outras competênciasprevistas na lei ou nos estatutos, caberá àassembleia geral:

a) Deliberar sobre o relatório anual degestão e as contas do exercício;

b) Deliberar sobre a aplicação deresultados;

c) Deliberar sobre a alteração do contratode sociedade;

d) Eleger e destituir os membros dosórgãos sociais;

e) Fixar a remuneração dos titulares dosórgãos sociais.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Conselho de administração

Um) O conselho de administração serácomposto por três membros, eleitos pelaassembleia geral, de entre accionistas ou não,por um período de três anos, podendo serreeleitos por uma ou mais vezes.

Dois) Os membros do conselho deadministração ficam dispensados de prestarcaução e serão ou não remunerados, conformefor deliberado em assembleia geral.

Três) A sociedade fica obrigada pelaassinatura de três administradores, sendocondição necessária a assinatura do presidentedo conselho de administração, salvo paraassuntos de mero expediente e para quaisqueractos cujo valor não ultrapasse o valor definidopelo conselho de administração, para os quaisbasta a assinatura de um administrador.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Presidente do conselhode administração

O presidente do conselho de administraçãotem voto de qualidade, devendo as deliberaçõesserem tomadas por maioria.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Competência do conselhode administração

Sem prejuízo de outras competências fixadasna lei ou nos estatutos, compete ao conselho deadministração deliberar sobre qualquer assuntode administração da sociedade.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Conselho fiscal

Um) A fiscalização dos negócios sociais seráexercida por um conselho fiscal, composto por

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três membros efectivos e um suplente, quepodem ou não ser accionistas, eleitos pelaassembleia geral, por um período de três anos,podendo ser reeleitos por uma ou mais vezes.

Dois) Mediante deliberação da assembleiageral, pode ser indigitado um fiscal único.

Três) A competência do conselho fiscal é aque legalmente lhe está atribuída.

CAPÍTULO IV

Da apreciação anual da sociedade

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Ano social e distribuição de resultados

Um) O ano social coincide com o ano civil.Dois) Os lucros líquidos, deduzidos da

percentagem legal para reservas, terão aaplicação que vier a ser deliberada em assembleiageral, tomada por maioria dos votos presentesou representados.

CAPÍTULO V

Da dissolução

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Dissolução

A sociedade dissolve-se, para além dos casosprevistos na lei, mediante deliberação daassembleia geral, tomada por maioria de trêsquartos dos votos emitidos.

Está conforme.

Maputo, quinze de Abril de dois mil e oito.— O Ajudante, Ilegível.

DCC CAPITAL — SGPS, S.A.Certifico, para efeitos de publicação, que por

escritura de vinte e quatro de Março de dois mile oito, exarada de folhas setenta e quatro eseguintes do livro de notas para escriturasdiversas número seiscentos e oitenta e oito traçoD do Terceiro Cartório Notarial de Maputo,perante Esperança Pascoal Nhangumbe,licenciada em Direito, técnica superior dosregistos e notariado N1, notária em exercícioneste cartório, foi constituída uma sociedadeanónima de responsabilidade limitada, que seregerá pelos termos constantes dos artigosseguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, sede e objecto social

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação

A sociedade adopta a denominação de DCCCAPITAL - SGPS, S.A.

ARTIGO SEGUNDO

Sede e representações

Um) A sociedade tem a sua sede emMaputo, República de Moçambique .

Dois) O conselho de administração poderá,a todo o tempo, deslocar a sede da sociedade noterritório moçambicano.

Três) A sociedade poderá criar sucursais,agências ou outras formas de representação, emterritório nacional ou no estrangeiro, por decisãodo conselho de administração. A sociedade podeparticipar no capital social de sociedades noestrangeiro.

ARTIGO TERCEIRO

Duração

A sociedade durará por tempo indeter-minado.

ARTIGO QUARTO

Objecto social

Um) A sociedade tem como objecto social agestão de participações sociais e a prestação deserviços técnicos de administração e gestão emsociedades comerciais participadas.

Dois) Mediante deliberação do conselho deadministração, a sociedade pode subscrever ouadquirir participações sociais no capital deoutras sociedades, nacionais ou estrangeiras,independentemente do seu objecto social, e emsociedades reguladas por leis especiais, assimcomo participar em agrupamentos comple-mentares de empresas, agrupamentos deinteresse económico, consórcios ou outrosquaisquer tipos de associação, temporária oupermanente, se a prática deste acto não excedero montante previsto no artigo nono.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUINTO

Capital social e aumentos

Um) O capital social é de cento e cinquentamil meticais dividido em mil e quinhentas acções,com o valor nominal de cem meticais cada uma.

Dois ) O capital social encontra-se subscritoe integralmente realizado em dinheiro.

Três) O capital social poderá ser elevado,por uma ou mais vezes, pelos valores que vierema ser deliberados em assembleia geral, de acordocom as necessidades e objectivos da sociedade,em cada momento.

Quatro) O conselho de administração estáautorizado a aumentar o capital da sociedade,por uma ou mais vezes, até ao contravalor emmeticais, ao câmbio oficial do dia equivalente adois milhões de dólares dos Estados Unidos daAmérica.

Cinco) Em todos os aumentos do capital, osaccionistas terão direito de preferência nasubscrição de novas acções, a ser exercido naproporção das que possuírem.

ARTIGO SEXTO

Emissão de títulos de acçõese obrigações

Um) Os títulos das acções, por decisão decada accionista, podem ser nominativos ou aoportador.

Dois) Os títulos poderão ser de uma, dez,cem, mil ou múltiplos de mil acções.

Três) Os títulos serão assinados por trêsadministradores, sendo um deles o presidentedo conselho de administração, que poderá apornos títulos a chancela da sua assinatura.

Quatro) Fica autorizada a emissão ouconversão de acções ou outros títulos emescriturais, nos termos da legislação aplicável.

Cinco) O custo das operações de registo dastransmissões, desdobramentos, conversões dostítulos representativos do capital da sociedadeserá suportado pelos interessados, segundo ocritério fixado pelo conselho de administração.

Seis) A sociedade poderá emitir obrigações,por deliberação da assembleia geral.

ARTIGO SÉTIMO

Transmissibilidade dos títulos

Um) As acções são transmissíveis apenascom o consentimento de todos os accionistas.

Dois) A sociedade não poderá adquirir oudeter acções próprias.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

SECÇÃO I

Das disposições comuns

ARTIGO OITAVO

Disposições gerais

A sociedade tem como órgãos sociais:

a) Assembleia geral;b) Conselho de administração;c) Conselho fiscal.

ARTIGO NONO

Mandatos

Os órgãos sociais são eleitos por ummandato de três anos renovável, com excepçãopara o conselho de administração, o qual é eleitoanualmente por rotatividade dos adminis-tradores.

ARTIGO DÉCIMO

Quórum

Os órgãos sociais reúnem e deliberamencontrando-se presentes mais de metade dosseus membros.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Actas

Das deliberações tomadas serão lavradasactas a constar em livro próprio.

SECÇÃO II

Do conselho de administração

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Composição do conselhode administração

Um) A sociedade será gerida por um conselhode administração composto por três membrosdos quais um será o presidente, a ser designadoem assembleia geral.

Dois) Os administradores serão, obrigatoria-mente, pessoas físicas e exercerão o respectivomandato em nome pessoal.

Três) Os membros do conselho de adminis-tração ficam dispensados de prestar caução eserão ou não remunerados, conforme fordeliberado em assembleia geral.

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16 DE MAIO DE 2008 354 – (51)

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Voto de qualidade

O presidente do conselho de administraçãotem voto de qualidade, devendo as deliberaçõesserem tomadas por maioria.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Atribuições

Um) O Conselho de Administração para geriros negócios da sociedade dispõe dos maisamplos poderes de gestão, limitados, somente,pela legislação em vigor e pelas disposições dopresente pacto social, podendo:

a) Gerir os negócios da sociedade e efectuartodas as operações relativas aoobjecto social;

b) Representar a sociedade, em juízo efora dele, activa e passivamente,propor e fazer seguir quaisqueracções, confessar, desistir, transigirou comprometer-se em arbitragensvoluntárias;

c) Adquirir, onerar, vender, tomar ou darde arrendamento bens imóveis, nostermos da lei;

d) Adquirir, vender ou, por qualquer outraforma, alienar ou onerar bens móveis,imóveis e respectivos direitos, nostermos da lei;

e) Contrair empréstimos, obter financia-mentos ou realizar quaisquer outrasoperações financeiras ou de crédito,junto de instituições bancárias oufinanceiras, nacionais ou estran-geiras, nos termos da lei;

f) Celebrar contratos com colaboradoresou consultores técnicos;

g) Constituir mandatários paradeterminados actos;

h) Executar ou fazer cumprir os preceitoslegais ou estatutários e asdeliberações da assembleia geral.

Dois) Compete ao conselho de administraçãodeliberar sobre:

a) Transmissão ou constituição de ónussobre bens imóveis da sociedade, ousobre os direitos a elescorrespondentes, cujo montante sejainferior ao previsto na alínea d),seguinte;

b) Celebração de contratos de empréstimoe a concessão de garantias delesresultantes, cujo montante sejainferior ao previsto nesta cláusula ea sua prática caia dentro dos poderesde gestão corrente da sociedade;

c) Instauração de procedimento de falênciada sociedade;

d) Celebração de contratos de trabalho cujosalário mensal seja superior a USDsete mil dólares dos Estados Unidosda América;

e) Celebração de contratos de prestaçãode serviços cujo montante anual sejasuperior a sessenta mil dólares dosEstados Unidos da América.

Três) Os membros do conselho deadministração poderão delegar os seus poderes,no todo ou em parte, permanente ou tempora-riamente, a um ou mais administradores,especificando a extensão do mandato e asrespectivas atribuições.

Quatro) O Conselho de Administraçãopoderá delegar os seus poderes, no todo ou emparte, permanente ou temporariamente, a umou mais administradores, especificando asrespectivas atribuições.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Deliberações

Um) Nas deliberações o presidente doconselho de administração tem voto dequalidade, em caso de empate.

Dois) Os documentos que obrigam asociedade deverão conter as assinaturas de doisadministradores, condição necessária esuficiente para movimentação das contasbancárias, contratos de financiamento ou outrosde carácter vinculativo.

Três) Fica, expressamente, proibido aosadministradores e mandatários obrigar asociedade em actos e contratos estranhos aosnegócios sociais.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Remunerações

Um) A remuneração dos administradores seráfixada pela assembleia geral, tendo em conta asfunções desempenhadas e a situação económico--financeira da sociedade, podendo ser certa ouconstituir uma percentagem sobre os lucros.

Dois) A percentagem global dos lucros doexercício, destinada aos administradores, serádeterminada em assembleia geral.

Três) A forma da prestação, montante eeventual dispensa de caução com que osadministradores devam garantir as suasresponsabilidades perante a sociedade são dacompetência da assembleia geral.

SECÇÃO III

Do conselho fiscal

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Composição do Conselho Fiscal

Um) A fiscalização da sociedade será exercidapor um conselho fiscal, composto por umpresidente e dois vogais efectivos, eleitos pelaassembleia geral.

Dois) Por deliberação da assembleia geral asfunções do conselho fiscal poderão ser exercidaspor um fiscal único.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Competências do conselho fiscal

Um) A competência do conselho fiscal é aque legalmente lhe está atribuída.

Dois) A função do conselho fiscal pode, pordeliberação da assembleia geral, ser realizadapor uma sociedade de auditores, devidamentehabilitada.

SECÇÃO IV

Da assembleia geral

ARTIGO DÉCIMO NONO

Composição

Um) A assembleia geral é constituída pelosaccionistas que, até oito dias antes da datadesignada para a reunião, tenham averbado emseu nome ou depositado na sede social ou emoutros lugares designados pelo conselho deadministração, pelo menos, cem acções dasociedade.

Dois) Os accionistas fundadores serão osexclusivos detentores de acções do grupo A.

Três) Os accionistas possuidores de menosde cem acções poderão agrupar-se de forma acompletarem o número exigido na parte final donúmero anterior, desde que se façam representarpor um deles.

Quatro) O depósito em instituição bancáriadeve ser comprovado por carta emitida pelainstituição depositária, que dê entrada nasociedade, pelo menos, uma hora antes da horadesignada para a reunião da assembleia geral.

Cinco) Os accionistas poderão fazer-serepresentar nas reuniões da assembleia geral poroutro accionista, mediante carta dirigida aopresidente da mesa, indicando o nome, domicíliodo representante e a data da assembleia geral.

ARTIGO VIGÉSIMO

Votos

Os accionistas terão na assembleia geral umnúmero de votos correspondente à parte inteiraque resultar da divisão por cem do número deacções de que sejam titulares ou possuidores,sem qualquer limite.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

Mesa da assembleia geral

Um) A mesa da assembleia geral é constituídapor um presidente e por dois secretários, eleitosde entre os accionistas ou outras pessoas, peloperíodo de três anos civis.

Dois) A assembleia geral, regularmenteconvocada, pode deliberar validamente, emprimeira convocação, qualquer que seja onúmero de accionistas presentes ourepresentados, por maioria de votos presentesou representados, salvo nos casos em que sejaexigida maioria qualificada.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

Convocatórias

Um ) As reuniões da assembleia geral sãoconvocadas pelo presidente ou por quem,legalmente, o substitua, mediante qualquer meioque permita o registo de recepção, expedidocom a antecedência mínima de quinze dias.

Dois) É permitida a segunda convocação nomesmo anúncio da primeira.

Três) Em segunda convocação, a assembleiageral pode deliberar validamente seja qual for onúmero de accionistas presentes ourepresentados e o capital por eles representado.

Page 24: 16 DE MAIO DE 2008 Sexta- feira, 16 de Maio de 2008 III ... · 16 DE MAIO DE 2008 354 – (29) 2.º SUPLEMENTO ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS Sexta- feira, 16 de Maio de 2008 III SÉRIE

354 – (52) III SÉRIE — NÚMERO 20

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

Sessões da assembleia geral

Um) A assembleia geral reunirá:

a) No primeiro trimestre de cada ano, paraaprovação do relatório do Conselhode Administração e dos documentosde prestação de contas;

b) Por solicitação do conselho deadministração, do órgão fiscalizadorda sociedade ou de accionistas querepresentem, pelo menos, a vigésimaparte do capital subscrito.

Dois) A assembleia geral poderá funcionar,em primeira convocatória, desde que se achempresentes accionistas que representem mais doque cinquenta por cento do capital social, ouem segunda convocatória quinze dias depois,qualquer que seja o número representado.

Três) Excepto no caso da reunião ordináriada assembleia geral da sociedade, convocadapara a apreciação anual da sua situação, asrestantes reuniões deste órgão poderão realizar-se em local diverso do da sede, se todos ossócios comparecerem no local indicado naconvocatória e derem o seu consentimento àrealização da reunião nesse local.

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

Competência da assembleia geral

Além das matérias que lhe estãoespecialmente atribuídas por lei, ou por outrascláusulas deste estatuto, compete à assembleiageral:

a) A aprovação e modificação dosorçamentos anuais de tesouraria ede investimento, preparados peloconselho de administração;

b) A prática de qualquer acto de disposiçãosobre bens e/ou direitos da sociedade,nomeadamente a sua compra, venda,aluguer, arrendamento ou cessão;

c) A celebração, modificação ou cessaçãode contratos ou qualquer negóciojurídico, incluindo a realização deempréstimos e a prestação degarantias, cujo valor exceda omontante previsto na alínea anteriorou, independentemente deste valor,quando o seu objecto extravase oâmbito da gestão corrente dasociedade, pela gerência;

d) Concessão de empréstimos a gerentese/ou trabalhadores da sociedade.

e) Aprovação do relatório anual de gestãoe as contas do exercício;

f) Aprovação da aplicação de resultados;g) Aprovar a alteração dos estatutos da

sociedade;h) Eleger e destituir os membros dos

órgãos sociais;i) Fixar a remuneração dos titulares dos

órgãos sociais.

CAPÍTULO V

Do exercício

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

Exercício

O exercício anual da sociedade coincide como ano civil.

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

Contas de exercício

Um) O relatório anual de gestão e as contasde cada exercício anual da sociedade serãopreparadas pelo conselho de administração esubmetidos à aprovação da assembleia geral queocorra nos termos previstos na lei comercial.

Dois) Mediante pedido fundamentado dequalquer dos sócios, e a expensas da sociedade,as contas do exercício podem ser sujeitas a umaauditoria independente por empresa dereconhecida reputação internacionalmente,tendo cada um dos sócios direito a reunir-secom os auditores contratados, em privado, pararevisão de todo o processo de auditoria edocumentação de suporte.

Três) Deduzidas as parcelas que, por lei, sedevam destinar à formação da reserva legal, osresultados líquidos evidenciados pelo balançoanual terão a aplicação que a assembleia geraldeliberar, podendo ser de distribuí-los, total ouparcialmente, ou de afectá-los a reservas.

CAPÍTULO VI

Das disposições gerais

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

Dissolução

A sociedade dissolve-se nos casos previstosna lei e por deliberação dos accionistas, emassembleia geral, convocada para o efeito.

ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO

Liquidação

Um) A liquidação será judicial ouextrajudicial, conforme for deliberado pelosaccionistas, em assembleia geral, convocadapara o efeito.

Dois) A remuneração dos liquidatários seráfixada por deliberação dos accionistas emassembleia geral convocada para o efeito econstituirá encargo da liquidação.

Três) A assembleia geral pode deliberar quebens resultantes da liquidação sejamdistribuídos em espécie pelos accionistas, naproporção aproximada das acções detidas.

ARTIGO VIGÉSIMO NONO

Lacunas

No omisso regularão as disposições da leicomercial, as deliberações sociais tomadas emforma legal e demais legislação aplicável naRepública de Moçambique.

ARTIGO TRIGÉSIMO

Resolução de litígios

Um) Qualquer litígio entre accionistas, ouentre estes e a sociedade, em relação aospresentes estatutos, ou ao cumprimento dealguma das suas disposições, nomeadamente,qualquer alegada violação dos mesmos, seráresolvido mediante acordo entre as partes.

Dois) Caso as partes em litígio não consigamalcançar um acordo no prazo de sessenta dias acontar da data em que foi trocada a primeiracorrespondência entre as partes declarando aexistência de um litígio e iniciando negociaçõespara uma resolução amigável, esse litígio será,em última instância, submetido a arbitragem,nos termos da lei arbitragem.

Três) A arbitragem terá lugar em Maputo,sendo o português a língua da instância arbitral.

Quatro) A decisão arbitral é definitiva evincula os accionistas e a sociedade, podendoser executada por qualquer tribunal competenteou apresentada em tal tribunal a fim de serjudicialmente confirmada ou executada.

Cinco) Em caso de execução da decisãoarbitral, ou da sua confirmação judicial,instaurada em tribunal competente, osaccionistas renunciam a todos os direitos deoposição, na medida em que tal seja permitidopela legislação aplicável.

Está conforme.

Maputo, quinze de Abril de dois mil e oito.– O Ajudante, Ilegível.

Preço –– 12,00 MT

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE