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O futebol europeu voltou a se as- sustar com o terrorismo, na terça-feira (11). Foram três explosões próximas ao ônibus do Borussia Dortmund, que sai- ria em direção ao estádio Signal Iduna Parque para enfrentar o Monaco, pelas quartas de final da Liga dos Campeões da UEFA. A partida foi adiada para a quarta-feira (12). Ainda não há a confirmação oficial de um atentado terrorista, ainda que as evidências apontem para um ato in- tencional. As explosões aconteceram quando os jogadores se aproximavam do veículo. O zagueiro espanhol Marc Bartra foi atingido por estilhaços no braço e teve que ser operado. Os feri- mentos, no entanto, não foram graves. Nos últimos dois anos, dois atenta- dos já haviam assustado o mundo do Atentado volta a assustar futebol europeu POR DUDA LOPES BOLETIM NÚMERO DO DIA EDIÇÃO • 735 QUARTA-FEIRA, 12 DE ABRIL DE 2017 WWW.MAQUINADOESPORTE.COM.BR Por questões de segurança, jogo entre Borussia Dortmund e Monaco foi adiado pouco antes de a bola rolar na Alemanha. Torcida adversária fez homenagem aos alemães. Os anfitriões fizeram campanha para hospedar torcedores. 1 16mi De reais teria recebido em propina o ex- prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, para a realização dos Jogos Olímpicos. OFERECIMENTO

16mi BOLETIM NÚMERO DO DIA€¦ · Marc Márquez no Brasil. Assim como aconteceu em 2016, o espa-nhol conversou com jornalistas e com fãs, mesmo com um período curto de estadia

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Page 1: 16mi BOLETIM NÚMERO DO DIA€¦ · Marc Márquez no Brasil. Assim como aconteceu em 2016, o espa-nhol conversou com jornalistas e com fãs, mesmo com um período curto de estadia

O futebol europeu voltou a se as-sustar com o terrorismo, na terça-feira (11). Foram três explosões próximas ao ônibus do Borussia Dortmund, que sai-ria em direção ao estádio Signal Iduna Parque para enfrentar o Monaco, pelas quartas de final da Liga dos Campeões da UEFA. A partida foi adiada para a quarta-feira (12).

Ainda não há a confirmação oficial

de um atentado terrorista, ainda que as evidências apontem para um ato in-tencional. As explosões aconteceram quando os jogadores se aproximavam do veículo. O zagueiro espanhol Marc Bartra foi atingido por estilhaços no braço e teve que ser operado. Os feri-mentos, no entanto, não foram graves.

Nos últimos dois anos, dois atenta-dos já haviam assustado o mundo do

Atentado volta a assustar futebol europeu

POR DUDA LOPES

B O L E T I M

ME

RO

DO

DIA

EDIÇÃO • 735 QUARTA-FEIRA, 12 DE ABRIL DE 2017

WWW.MAQUINADOESPORTE.COM.BR

Por questões de segurança, jogo entre Borussia Dortmund e

Monaco foi adiado pouco antes

de a bola rolar na Alemanha.

Torcida adversária fez homenagem aos alemães. Os

anfitriões fizeram campanha para

hospedar torcedores.

1

16miDe reais teria recebido

em propina o ex-prefeito do Rio de

Janeiro, Eduardo Paes, para a realização dos

Jogos Olímpicos.

O F E R E C I M E N T O

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A E R O F L O T R E N O VA C O M U N I T E D

A Aeroflot renovou antecipa-damente o contrato de patrocínio ao Manchester United por mais cinco anos. O contrato anterior vence no ano que vem. Com isso, a companhia aérea seguirá sendo a transportadora oficial do clube. A relação entre Manchester United e empresa teve início há quatro anos.

A informação não foi confirmada pela diretoria do clube inglês, mas divulgada pela direção da Aeroflot.

C U R RY M A N T É M V E N D A S A LTA S

Stephen Curry manteve o primeiro lugar na lista de camisas mais vendidas pela NBA. É o segundo ano consecutivo que o armador do Golden State Warriors lidera a lista.

Atrás de Curry aparecem LeBron James (Cleveland Cavaliers), Kevin Durant (Golden State Warriors), Russell Westbrook (Oklahoma City Thunder) e Kyrie Irving (Cleveland Cavaliers).

J O H N S O N R E N O VA C O M M L S

A Johnson & Johnson renovou contrato de patrocínio à MLS (Major League Soccer) e para a US Soccer (federação norte-americana da modalidade). O período do novo acordo e os valores envolvidos no negócio não foram divulgados.

Entre as propriedades envolvidas no contrato estão ações de marketing conjuntas através de canais digitais e exposição de marca nos estádios, além da presença em outros eventos.

futebol. O mais recente acendeu desconfiança sobre a realização da Copa do Mundo. Em meio aos entraves pela Síria, o metrô de São Petersburgo foi alvo de um artefato que deixou 11 pessoas mortas. A Rússia será palco do próximo Mundial, em 2018.

Em 2015, a situação esteve diretamente ligada ao futebol. Em

uma série de ataques na França, houve três explosões ao redor do Stade de France, em Saint-Denis, região metropolitana de Paris. Os atentados ocorreram durante o amistoso entre Fran-ça e Alemanha, que contava até com a presença do presidente francês, François Hollande. Na noite de 13 de novembro, 180 pessoas foram mortas no país, vítimas dos ataques. Cinco dessas vítimas estavam nas proximidades da principal arena francesa.

As explosões em Dortmund, por outro lado, fizeram surgir al-guns atos de solidariedade. O próprio Borussia lançou uma cam-panha nas redes sociais para que as pessoas dessem acomoda-ções aos torcedores do Monaco que não tinham onde ficar. O clube promoveu a hashtag “#bedforawaysfans”, ou “cama para os torcedores visitantes” em português.

Os torcedores do Monaco, por sua vez, entoaram gritos de “Dortmund” no estádio após o anúncio do adiamento da parti-da. A ideia, claro, era mostrar solidariedade ao time rival.

Vários clubes também aproveitaram para mandar uma men-sagem de apoio ao Borussia Dortmund. Na Alemanha, times como Bayern de Munique, Bayer Leverkusen e Schalke 04 usa-ram suas redes sociais para prestar solidariedade. Equipes como Manchester United e Benfica, entre outros, tiveram a mesma ini-ciativa. O Borussia usou o Twitter para agradecer às mensagens recebidas ao longo do dia.

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O fato mais retumbante da terça--feira esportiva não foi a goleada da Juventus sobre o Barcelona. Foi um jogo que não ocorreu: Borussia Dort-mund x Monaco.

Um ataque ao ônibus do time ale-mão fez o mundo da bola cruzar no-vamente com o do terror. Houve a detonação de três bombas.

O estrondo assustou o elenco, que se jogou no chão para se proteger. Atingido na mão, o zagueiro Bartra teve que passar por cirurgia para a re-tirada de estilhaços. Foi o único ferido no incidente. Mas o estrago poderia ter sido mais sério, caso o ônibus não

fosse blindado e tivesse os vidros refor-çados. A polícia encontrou uma carta próxima ao local do ataque.

Não havia nenhum clima para que o jogo ocorresse, e a partida acabou adiada para hoje. A polícia alemã pro-mete um forte esquema de segurança.

Na Máquina do Esporte, noticiamos o caso como um ataque terrorista. Al-guns leitores criticaram o teor da ma-téria dizendo que avançamos o sinal.

Na imprensa internacional, essa foi a visão de jornais como o New York Times, que relacionou o incidente a recentes atentados de grupos extre-mistas, como o Estado Islâmico, na

França, Bélgica e Reino Unido.Também foi a interpretação do El

Pais, que afirmou ser essa a segunda vez que o futebol alemão tinha sido vítima de um ataque. O principal jornal espanhol citou as três bombas detonadas na porta do Stade de Fran-ce, em Saint-Denis, durante amistoso entre França e Alemanha

Quer queiramos ou não, o terror volta a assombrar o esporte. É preci-so repensar a estratégia segurança de grandes eventos. Minimizar o proble-ma pode gerar tragédias futuras.

É preciso repensar a segurança no esporte

O Coritiba iniciou a venda de ingressos para as partidas já homologadas do clube no Brasi-leirão desde ano, que tem início em maio.

Para a estreia, diante do Atlético-GO, as en-tradas saem a partir de R$ 20 para sócios-tor-cedores (na arquibancada ou no setor Mauá). O jogo será dia 15 de maio, às 20h, no estádio do Couto Pereira, em Curitiba.

A ação é similar à realizada no ano passado, que ajudou a alavancar a venda online de in-gressos do clube. Atualmente, cerca de 25% dos bilhetes para as partidas do Coritiba são comercializados de maneira online. A meta é conseguir um aumento significativo desse nú-mero para esta temporada.

Nas dez primeiras rodadas do Campeonato

Brasileiro, o Coritiba terá outros jogos atra-entes para o seu sócio-torcedor. No dia 3 de junho, às 16h, faz o clássico Atletiba contra o Atlético-PR. Quatro dias depois, às 19h30, re-cebe o Palmeiras, atual campeão brasileiro.

No dia 15 de junho, às 16h, o confronto será contra o Bahia, equipe que subiu da Série B no ano passado. Finalmente, em 18 de junho, o adversário será o Corinthians, às 11 horas.

Em 2016, o Coritiba chegou a promover ven-da antecipada de ingressos através de seus ca-nais digitais para jogo da Copa Sul-Americana mesmo antes de haver a definição de qual seria o seu adversário. O torcedor que adquirisse as entradas de maneira antecipada para o con-fronto tinha direito ao preço promocional.

Coritiba é 1º time a comercializar ingressos do Brasileirão

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POR REDAÇÃO

O P I N I Ã O

POR ADALBERTO LEISTER FILHO

diretor de conteúdo da Máquina do Esporte

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Pelo segundo ano consecuti-vo, a Estrella Galícia e a Honda aproveitaram a etapa do Moto GP na Argentina para ativar o piloto Marc Márquez no Brasil. Assim como aconteceu em 2016, o espa-nhol conversou com jornalistas e com fãs, mesmo com um período curto de estadia no país. As duas marcas, no entanto, querem estar ainda mais presentes no meio da motovelocidade, em especial no Brasil. As marcas querem um novo ídolo brasileiro na categoria.

Para isso, contam com aporte em conjunto a diversos pilotos e categorias de base. Um dos proje-tos, firmado com o brasileiro Alex Barros, tem tido problemas pela falta de produção de motos ade-quadas para os mais jovens. Para sanar a questão, a aposta recai na

criação de um novo torneio que possa dar mais espaços às apos-tas das marcas.

“Estamos pensando em fazer uma ‘Copa Estrella Galícia Hon-da’, ou algo parecido. Ainda não podemos dar detalhes porque ela não está definida, ainda vamos resolver como isso será feito”, revelou o diretor geral da Estrella Galícia, Fabio Rodri-gues, à Máquina do Esporte.

O plano é bem claro: “Nosso objetivo é trazer um piloto brasi-leiro com condições de disputar o título da Moto GP no futuro. Mas sabemos que isso exige longo prazo”, contou o executivo.

A relação com Marc Márquez

virou um exemplo a ser seguido pela cervejaria. Com 24 anos de idade, o piloto da Repsol Honda Team já venceu o MotoGP três ve-zes. E o aporte da Estrella Galicia começou cedo, com o espanhol tinha apenas 17 anos.

As categorias de base estão com cada vez mais jovens. As duas empresas têm trabalhado com pi-lotos com menos de 10 anos de idade, que vão cedo à Europa.

Estrella Galicia e Honda miram base por novo ídolo na moto

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Após a confirmação do fim de seu relacionamen-to com o Barcelona, a Qatar Airways discute com a Fifa um contrato de patrocínio para a entidade que comanda o futebol mundial.

A companhia aérea será substituída pela Raku-ten, maior empresa de comércio eletrônico do Ja-pão, na camisa do Barcelona a partir da próxima temporada. Em novembro, o time da Catalunha anunciou oficialmente a mudança de patrocinador máster no uniforme a partir da próxima tempora-da. Pelo contrato, o time espanhol irá receber € 55 milhões por temporada, mais premiações.

A Fifa está sem um parceiro oficial para viagens desde a saída da Emirates, no final de 2014, após a disputa da Copa do Mundo do Brasil. Meses de-pois, a entidade sofreu a pior crise de imagem de sua história, com a prisão de vários dos principais dirigentes do futebol.

Em 2016, a entidade que comanda o futebol acumulou um prejuízo de US$ 369 milhões. Um acordo com a companhia aérea qatari pode ajudar a diminuir o rombo financeiro na federação.

Segundo a agência France Presse, um acordo deve sair nos próximos meses.

Qatar Airways discute contrato com Fifa

POR DUDA LOPES

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O Vasco deverá ser o próximo time a acertar a renovação com a Caixa. Para evitar as especulações mais recentes, a diretoria do time soltou uma nota oficial na terça-feira (11) para esclarecer que está próxima de um novo acordo.

Apesar de não adiantar detalhes do contrato, o Vasco já confirmou que o novo acordo será válido até o fim deste ano, em alinhamento ao que a empresa tem feito com todos os clubes patrocinados.

Atualmente, apenas o Vasco e o Corinthians possuem contratos com a Caixa que não são encer-rados ao fim do ano. E ambos os acordos terminarão neste mês. A situação dos cariocas parece mais simples, ainda que as duas conver-sas tenham tido ruídos.

No caso do Vasco, a negociação gira em torno de um valor total-mente novo. Em 2016, o clube recebeu do banco R$ 7,5 milhões pelo contrato, além de um bônus

de R$ 1,5 milhão pelo acesso à Sé-rie A. Com valor mais baixo que uma série de time brasileiros que estavam na divisão principal, Eu-rico Mirando, presidente da equi-pe, chegou a criticar a instituição financeira publicamente.

A meta do clube para 2017 era receber cerca de R$ 15 milhões pelo contrato com a Caixa, mas o banco quis um acordo menor. A conta, no entanto, deverá ser dife-rente de qualquer maneira em re-lação a 2016, já que dessa vez serão apenas 8 meses de contrato.

É o caso parecido com o do Corinthians, que terá que reduzir o valor total do patrocínio. Neste momento, o clube tem negociado para manter o mesmo valor de mensalidade recebida no último ano, de R$ 2,5 milhões.

A Vasco, no entanto, quis despi-star os valores divulgados. O clube afirmou em nota que as especula-ções divulgadas pela imprensa so-bre valores não procedem.

POR DUDA LOPES

Vasco se aproxima de renovação de patrocínio com Caixa

A organização do NBB (Novo Basquete Brasil) celebrou na terça-feira a marca de 500 mil seguido-res no Facebook. Com o número, o NBB se conso-lida como a entidade esportiva no Brasil com mais seguidores na rede social, com exceção daqueles que envolvem o futebol.

“Faz parte da nossa estratégia de comunicação

ampliar a produção própria de conteúdo e a in-teração com os fãs de basquete. Além dos jogos na web, criamos quadros e campanhas específicas para a publicação nas mídias sociais. O crescimen-to da página do NBB no Facebook é um grande indicador de que estamos no caminho certo”, afir-mou o presidente da LNB, João Fernando Rossi.

NBB chega a 500 mil seguidores no Facebook