13
A nulidade decorrente de negócio jurídico celebrado por pessoa absolutamente incapaz a) não pode ser alegada pelo Ministério Público. b) convalesce pelo decurso do tempo. c) não pode ser declarada pelo juiz de ofício. d) pode sempre ser suprida pelo juiz a requerimento das partes. e) não é suscetível de confirmação. X O negócio jurídico depende da regular manifestação de vontade do agente envolvido. Nesse sentido, o art. 138 do Código Civil dispõe que "são anuláveis os negócios jurídicos quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio". Relativamente aos defeitos dos negócios jurídicos, assinale a alternativa correta. a) O falso motivo, por sua gravidade, viciará a declaração de vontade em todas as situações e, por consequência, gerará a anulação do negócio jurídico. b) O erro não prejudica a validade do negócio jurídico quando a pessoa, a quem a manifestação de vontade se dirige, se oferecer para executá-la na conformidade da vontade real do manifestante. X c) O erro é substancial quando concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de vontade, ainda que tenha influído nesta de modo superficial. d) O erro de cálculo gera a anulação do negócio jurídico, uma vez que restou viciada a declaração de vontade nele baseada. No Código Civil de 2002, a simulação é considerada hipótese de nulidade, não sendo mais disciplinada entre as causas de anulação dos negócios, conforme estabelecia o Código Civil anterior. Assim, é correto afirmar que: a) Assim como no regime anterior, o Código Civil de 2002 prevê expressamente que a simulação inocente não gera a invalidade. b) Haverá simulação nos negócios jurídicos quando aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem, quando contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira ou, ainda, quando os instrumentos particulares forem antedatados ou pós-datados. X c) Na simulação, bem como na reserva mental, o declarante manifesta vontade para a realização de negócio que não deseja, mas sem o conhecimento da outra parte. d) Para a caracterização da simulação maliciosa, exige-se a intenção de prejudicar e o efetivo prejuízo de terceiro. e) É nulo o negócio jurídico simulado e não subsistirá o que se dissimulou, mesmo se válido for na substância e na forma. No Código Civil de 2002, a simulação é considerada hipótese de nulidade, não sendo mais disciplinada entre as causas de A anulação dos negócios, conforme estabelecia o Código Civil anterior. Assim, é correto afirmar que: a) Assim como no regime anterior, o Código Civil de 2002 prevê expressamente que a simulação inocente não gera a invalidade. b) Haverá simulação nos negócios jurídicos quando aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem, quando contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira ou, ainda, quando os instrumentos particulares forem antedatados ou pós-datados. c) Na simulação, bem como na reserva mental, o declarante manifesta vontade para a realização de negócio que não deseja, mas sem o conhecimento da outra parte. X d) Para a caracterização da simulação maliciosa, exige-se a intenção de prejudicar e o efetivo prejuízo de terceiro. e) É nulo o negócio jurídico simulado e não subsistirá o que se dissimulou, mesmo se válido for na substância e na forma. No Código Civil de 2002, a simulação é considerada hipótese de nulidade, não sendo mais disciplinada entre as causas de A anulação dos negócios, conforme estabelecia o Código Civil anterior. Assim, é correto afirmar que: a) Assim como no regime anterior, o Código Civil de 2002 prevê expressamente que a simulação inocente não gera a invalidade. b) Haverá simulação nos negócios jurídicos quando aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem, quando contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira ou, ainda, quando os instrumentos particulares forem antedatados ou pós-datados. c) Na simulação, bem como na reserva mental, o declarante manifesta vontade para a realização de negócio que não deseja, mas sem o conhecimento da outra parte. d) Para a caracterização da simulação maliciosa, exige-se a intenção de prejudicar e o efetivo prejuízo de terceiro. X e) É nulo o negócio jurídico simulado e não subsistirá o que se dissimulou, mesmo se válido for na substância e na forma. São exemplos de fatos jurídicos stricto sensu SENTIDO ESTRITO a) a declaração, o testamento, a residência. b) o contrato, o testamento, a aluvião. c) a descoberta de tesouro, a dívida de jogo, o nascimento.

183968279-EXERCICIOS-CERTOS

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: 183968279-EXERCICIOS-CERTOS

A nulidade decorrente de negócio jurídico celebrado por pessoa absolutamente incapaz

a) não pode ser alegada pelo Ministério Público. b) convalesce pelo decurso do tempo. c) não pode ser declarada pelo juiz de ofício. d) pode sempre ser suprida pelo juiz a requerimento das partes.

e) não é suscetível de confirmação. X

O negócio jurídico depende da regular manifestação de vontade do agente envolvido. Nesse sentido, o art. 138 do Código Civil dispõe que "são anuláveis os negócios jurídicos quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio". Relativamente aos defeitos dos negócios jurídicos, assinale a alternativa correta.

a) O falso motivo, por sua gravidade, viciará a declaração de vontade em todas as situações e, por consequência, gerará a anulação do negócio jurídico. b) O erro não prejudica a validade do negócio jurídico quando a pessoa, a quem a manifestação de vontade se dirige, se oferecer para executá-la na conformidade da vontade real do manifestante. X c) O erro é substancial quando concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de vontade, ainda que tenha influído nesta de modo superficial. d) O erro de cálculo gera a anulação do negócio jurídico, uma vez que restou viciada a declaração de vontade nele baseada. No Código Civil de 2002, a simulação é considerada hipótese de nulidade, não sendo mais disciplinada entre as causas de anulação dos negócios, conforme estabelecia o Código Civil anterior. Assim, é correto afirmar que:

a) Assim como no regime anterior, o Código Civil de 2002 prevê expressamente que a simulação inocente não gera a invalidade. b) Haverá simulação nos negócios jurídicos quando aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem, quando contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira ou, ainda, quando os instrumentos particulares forem antedatados ou pós-datados. X c) Na simulação, bem como na reserva mental, o declarante manifesta vontade para a realização de negócio que não deseja, mas sem o conhecimento da outra parte. d) Para a caracterização da simulação maliciosa, exige-se a intenção de prejudicar e o efetivo prejuízo de terceiro. e) É nulo o negócio jurídico simulado e não subsistirá o que se dissimulou, mesmo se válido for na substância e na forma. No Código Civil de 2002, a simulação é considerada hipótese de nulidade, não sendo mais disciplinada entre as causas de

A anulação dos negócios, conforme estabelecia o Código Civil anterior. Assim, é correto afirmar que:

a) Assim como no regime anterior, o Código Civil de 2002 prevê expressamente que a simulação inocente não gera a invalidade. b) Haverá simulação nos negócios jurídicos quando aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem, quando contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira ou, ainda, quando os instrumentos particulares forem antedatados ou pós-datados. c) Na simulação, bem como na reserva mental, o declarante manifesta vontade para a realização de negócio que não deseja, mas sem o conhecimento da outra parte. X d) Para a caracterização da simulação maliciosa, exige-se a intenção de prejudicar e o efetivo prejuízo de terceiro. e) É nulo o negócio jurídico simulado e não subsistirá o que se dissimulou, mesmo se válido for na substância e na forma. No Código Civil de 2002, a simulação é considerada hipótese de nulidade, não sendo mais disciplinada entre as causas de

A anulação dos negócios, conforme estabelecia o Código Civil anterior. Assim, é correto afirmar que:

a) Assim como no regime anterior, o Código Civil de 2002 prevê expressamente que a simulação inocente não gera a invalidade. b) Haverá simulação nos negócios jurídicos quando aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem, quando contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira ou, ainda, quando os instrumentos particulares forem antedatados ou pós-datados. c) Na simulação, bem como na reserva mental, o declarante manifesta vontade para a realização de negócio que não deseja, mas sem o conhecimento da outra parte. d) Para a caracterização da simulação maliciosa, exige-se a intenção de prejudicar e o efetivo prejuízo de terceiro. X e) É nulo o negócio jurídico simulado e não subsistirá o que se dissimulou, mesmo se válido for na substância e na forma.

São exemplos de fatos jurídicos stricto sensu – SENTIDO ESTRITO

a) a declaração, o testamento, a residência. b) o contrato, o testamento, a aluvião. c) a descoberta de tesouro, a dívida de jogo, o nascimento.

Page 2: 183968279-EXERCICIOS-CERTOS

d) o nascimento, a morte, a aluvião. X Acerca dos fatos jurídicos, assinale a opção correta.

a) A nulidade absoluta, por ser de ordem pública, não se convalesce pelo decurso do tempo nem pode ser suprida pelo juiz, ainda que a requerimento dos interessados, sendo insuscetível de confirmação. X b) O negócio jurídico concluído pelo representante legal em conflito com interesses do representado é anulável, ainda que o terceiro, pessoa com a qual o representante celebra o negócio, não tenha conhecimento de tal conflito. Se restar caracterizada a má-fé desse terceiro, o negócio jurídico é eivado de nulidade absoluta. c) Quando a lei não exigir forma expressa, o silêncio indica consentimento ou anuência quanto à manifestação de vontade na interpretação dos negócios jurídicos. d) Para que o dolo de terceiro acarrete anulabilidade do negócio jurídico, é exigido que as partes envolvidas no negócio conheçam, de antemão, a existência do dolo.

A aplicação de uma norma ou um princípio regulador de um fato jurídico a outro fato jurídico não regulado, mas semelhante àquele, corresponde à aplicação

a) do costume. b) dos princípios gerais de direito. c) da analogia. X d) da interpretação extensiva da lei. e) da equidade.

A respeito dos atos nulos e dos atos anuláveis, considere: I. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de cinco anos, a contar da data da conclusão do ato. II. O menor, entre dezesseis e dezoito anos, para eximir-se de uma obrigação, pode invocar a sua idade, mesmo se dolosamente, no ato de obrigar se, declarou-se maior. III. Ninguém pode reclamar o que, por uma obrigação anulada, pagou a um incapaz, se não provar que reverteu em proveito dele a importância paga. b) III. X

Com relação aos fatos jurídicos, está INCORRETA a seguinte proposição: a) Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.

b) Não dispondo a lei em contrario, a escritura pública a essencial a validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificar ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a 30 vezes o maior salário mínimo vigente no Pais. c) A manifestação de vontade subsiste, ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento. d) A incapacidade absoluta de uma das partes não pode ser invocada pela outra em beneficio próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum X e) O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negocio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva..

A respeito dos atos unilaterais descritos no Código Civil, é correto afirmar que

a) aquele que indevidamente recebeu, ainda que de boa-fé, determinado imóvel e o aliena por título oneroso, responderá não só pelo valor do imóvel como também por perdas e danos. b) contrai obrigação de cumprir o prometido aquele que, por meio de anúncios públicos, se compromete a recompensar a quem preencher certa condição. X c) é possível exigir a repetição do que se pagou por uma dívida prescrita. d) não se admite a intervenção na gestão de negócio alheio daquele que não tenha sido autorizado pelo interessado. e) a restituição, na hipótese de enriquecimento sem causa, será devida, salvo se a causa que tenha justificado o enriquecimento deixe de existir.

O recente terremoto ocorrido no Japão em 11 de março de 2011, sob o ponto de vista da teoria geral do direito, pode ser classificado como

a) ato jurídico em sentido estrito. b) ato jurídico em sentido amplo. c) negócio jurídico. d) fato jurídico em sentido estrito. X

Page 3: 183968279-EXERCICIOS-CERTOS

e) fato ilícito em sentido estrito. Não se aplica a teoria da imprevisão aos contratos de compra e venda de safra futura a preço certo. C

O fato jurídico é todo acontecimento da vida relevante para o direito, mesmo que ilícito, podendo-se afirmar que:

a) os fatos extraordinários não se enquadram na categoria dos fortuitos ou de força maior. b) os fatos humanos por si só, ou atos jurídicos em sentido amplo, não criam nem modificam direitos. c) fatos humanos e fatos naturais significam a mesma coisa, ainda que decorram uns da atividade humana e outros da natureza. X d) os fatos naturais não se confundem, por exemplo, com o nascimento, a morte e a maioridade. e) os fatos extraordinários não guardam relação com tempestades, terremotos e raios, por exemplo. A respeito da disciplina dos fatos jurídicos, assinale a opção correta.

a) O pai, quando reconhece a paternidade do filho havido fora do casamento, pratica ato jurídico em sentido estrito. X b) O provérbio "quem cala consente" é plenamente aplicável ao direito, pois, em regra, o silêncio importa anuência. c) Ocorre a reserva mental quando um dos contratantes oculta a sua verdadeira intenção, hipótese em que subsistirá a manifestação de vontade, sendo irrelevante para o direito o conhecimento ou o desconhecimento da reserva pela outra parte. d) Considere que duas partes tenham ajustado entre si uma doação, e, após algum tempo, houve conflito ante a interpretação das cláusulas constantes do instrumento. Nesse caso, o juiz, ao decidir a eventual causa, deverá dar interpretação extensiva ao contrato. e) A vontade é pressuposto básico do negócio jurídico, sendo imprescindível a sua manifestação expressa. A respeito do fato jurídico, assinale a opção correta. a) A decadência extingue a pretensão e, por via oblíqua, o direito. b) Pode haver renúncia à prescrição antes da consumação do respectivo prazo, desde que não haja prejuízo a terceiros. c) Ato jurídico em sentido estrito é o que surge como mero pressuposto de efeito jurídico preordenado pela lei sem função e natureza de autorregulamento. X d) O negócio jurídico, ato independente da vontade humana, produz efeitos jurídicos, criando, modificando ou extinguindo direitos. Aponte a alternativa incorreta: a) A teoria da imprevisão dá fundamento à revisão dos contratos com a finalidade de assegurar a equivalência das prestações das partes, quando, por motivo imprevisto, uma delas se tornou excessivamente onerosa. b) Todo ato lícito, que tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar ou extinguir direitos, se denomina ato jurídico. c) Não se considera condição a cláusula, que não derive exclusivamente da vontade das partes, e nem decorra necessariamente da natureza do direito, a que acede. X d) Se for resolutiva a condição, enquanto esta não se realizar, vigorará o ato jurídico, podendo exercer-se desde o momento deste o direito por ele estabelecido; mas, verificada a condição, para todos os efeitos, se extingue o direito a que ela se opõe. e) Não vale o ato, que deixar de revestir a forma especial, determinada em lei, salvo quando esta comine sanção diferente contra a preterição da forma exigida. Diante das afirmações, assinale a alternativa correta: I - Um fato para passar à dimensão jurídica tem de repercutir no mundo do direito, apresentando significação jurídica, produzindo efeitos jurídicos. Por exemplo, uma estiagem (seca) sem qualquer conseqüência para o homem é um fato natural; já se causar vítimas, ou matar o gado, é um fato jurídico. II - O ato ilícito gera conseqüências jurídicas impostas pela lei, contra a vontade do causador do ato, com o fito de restabelecer a ordem jurídica turbada, não havendo nexo de causalidade entre a vontade do responsável pela ilicitude e os efeitos jurídicos. III - O novo Código Civil não dá uma solução única para a situação jurídica do surdo-mudo: se este apresenta uma deficiência em grau extremo, que o impede de exprimir sua vontade, será considerado absolutamente incapaz; se não apresenta restrição tão profunda no relacionamento com o mundo exterior, será considerado sem desenvolvimento mental completo, um excepcional, e ficará na classe dos relativamente incapazes; e se puder exprimir livremente sua vontade, comunicando-se com o mundo, apenas limitado por sua deficiência, será considerado absolutamente capaz. IV - O negócio jurídico, de acordo com as modernas doutrinas alemã e francesa, adotadas pelo novo Código Civil e consoante sua estrutura jurídica, é considerado como a ação humana que surge como mero pressuposto de feito jurídico, preordenado pela lei, sem função e natureza de auto-regulamentação dos interesses privados. V - O negócio jurídico pode ser nulo total ou parcialmente. Por exemplo: se um contrato de locação, tendo por adjunto um contrato de fiança, for nulo de pleno direito, o contrato de fiança não o será. Neste caso, o negócio jurídico será parcialmente nulo.

d) As alternativas I, II e III estão corretas. X Acerca dos fatos e atos jurídicos, assinale a opção incorreta. a) É anulável o negócio jurídico que o representante, no seu interesse ou por conta de outro, celebra consigo mesmo. No entanto, considera-se sanado o defeito quando o representante substabelece os poderes que recebeu do representado e o negócio é celebrado entre o substabelecido e o representante. X

Page 4: 183968279-EXERCICIOS-CERTOS

b) É fraude contra credores a concessão de garantia real de dívida feita pelo devedor insolvente a um dos seus credores quirografários. c) Por reserva mental entende-se a manifestação de vontade diversa da real intenção do agente. A reserva mental é indiferente à validade do negócio jurídico, exceto quando o destinatário da manifestação de vontade efetuada com reserva mental tiver conhecimento da mesma. d) É de quatro anos o prazo de decadência para a propositura das ações anulatórias, em caso de defeitos do negócio jurídico e atos praticados por relativamente incapazes, sem a devida assistência. Assinale a opção correta. a) A fraude contra credores é tratada no direito brasileiro no plano dos efeitos, gerando, como conseqüência, a ineficácia relativa do negócio jurídico. b) É de 4 (quatro) anos o prazo de prescrição para pleitear- se a anulação do negócio jurídico fraudulento, contado do dia de sua realização. c) Somente para a desconstituição dos negócios jurídicos onerosos é que se exige a demonstração do consilium fraudis como requisito de procedência do pedido na ação pauliana. X d) O credor com garantia real, por contar com a garantia do bem afetado ao pagamento do seu direito creditório, em nenhuma hipótese poderá pleitear a desconstituição do negócio jurídico fraudulento. e) A fraude contra credores é um defeito que se caracteriza como falha no consentimento, viciando, como conseqüência, a declaração de vontade dos partícipes do negócio jurídico. Assinale a alternativa correta: I) O ato jurídico para ter validade requer agente capaz, objeto lícito e forma prescrita ou não proibida em lei; II) Nas declarações de vontade se atenderá mais a sua intenção que ao sentido literal da linguagem; III) O ato jurídico é anulável quando for ilícito ou impossível o seu objeto; IV) A validade das declarações de vontade não dependerá de forma especial, salvo quando a lei a exigir de forma expressa;

c) Os itens I, II e IV estão corretos; X Em relação aos seguintes atos jurídicos: I. praticados por menor com 15 (quinze) anos de idade. II. praticados sob coação. III. Quando o objeto for ilícito. São: c) Nulos I e III. X Assinale a assertiva correta: a) os atos jurídicos são anuláveis: por incapacidade relativa do agente, por vício resultante de erro, dolo, coação, simulação, lesão e fraude contra credores;

b) os atos jurídicos são anuláveis: por incapacidade relativa do agente, por vício resultante de erro, dolo, coação, simulação, estado de perigo, lesão, fraude contra credores; c) os atos jurídicos são anuláveis: por incapacidade relativa do agente, por vício resultante de erro, dolo, coação, simulação, estado de perigo, lesão, fraude contra credores e nos demais casos expressos em lei; d) os atos jurídicos são anuláveis: por incapacidade relativa do agente, por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão, fraude contra credores e nos demais casos expressos em lei;X e) os atos jurídicos são anuláveis: por incapacidade relativa do agente, por vício resultante de erro, dolo, coação, simulação, estado de perigo, lesão, fraude contra credores e quando o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito. Considere as seguintes proposições: I - a validade dos atos jurídicos requer agente capaz, objeto lícito e forma prescrita ou não defesa em lei; II - têm por finalidades os atos lícitos: aquisição de direitos, defesa dos direitos, modificação dos direitos e extinção dos direitos; III - o dolo acidental obriga a satisfação de perdas e danos e lucros cessantes; IV - o ato pode também ser anulado por dolo de terceiro, se uma das partes o soube; V - são nulos os atos jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial. São corretas as alternativas: b) I, II e IV X Leia as proposições abaixo e assinale a alternativa correta: I - a doutrina conceitua o ato jurídico como sendo o acontecimento, previsto em norma jurídica, em razão do qual nascem, se modificam, subsistem e se extinguem relações jurídicas; II - embora a ignorância seja a ausência completa de conhecimento sobre algo, e o erro a falsa noção sobre algum objeto, o legislador os equiparou nos seus efeitos jurídicos; III - considera-se condição a cláusula que subordina o efeito do ato jurídico a avento futuro e certo; IV - a condição resolutiva subordina a ineficácia do negócio a um evento futuro e certo; V - o ato anulável pode ser sempre objeto de ratificação pelas partes. c) são incorretas as proposições III, IV e V X No que diz respeito à prova dos fatos jurídicos, assinale a resposta correta: a) os maiores de catorze e os menores de dezoito anos podem ser admitidos como testemunhas, em qualquer caso;

b) admite a lei, independentemente da vontade da parte, a possibilidade de determinação judicial para realização obrigatória de exame médico, desde que seja imprescindível à solução da questão e esteja devidamente fundamentada esta circunstância na decisão; c) o instrumento particular devidamente elaborado e assinado constitui prova dos fatos nele declarados, operando efeitos em relação a terceiros, independentemente de registro publico; d) o juiz pode admitir o depoimento do amigo íntimo ou inimigo capital de uma das partes, na hipótese de prova de fatos que apenas eles conheçam; X

Page 5: 183968279-EXERCICIOS-CERTOS

e) a pessoa portadora de deficiência mental não pode ser admitida, em nenhuma hipótese, como testemunha. Examine as proposições abaixo e responda: I. No ato jurídico em sentido estrito, a emissão da vontade do agente e sua respectiva conformidade com a lei elevam a plano superior, para o fim de produção do efeito reconhecido pela ordem jurídica, o elemento volitivo. II. O depoimento de um cego não pode ser admitido como prova de celebração de um ato jurídico III. O silêncio pode ser fato gerador de um negócio jurídico. IV. O testamento é um negócio jurídico unilateral não receptício.

b) Há apenas duas proposições verdadeiras. X É anulável o ato jurídico quando: a) for impossível o seu objeto; b) não revestir a forma legal; c) for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para sua validade; d) praticado por pessoa absolutamente incapaz; e) resulta de erro, dolo, coação, simulação ou fraude. X

33. Assinale a opção correta, levando em consideração as disposições do ordenamento jurídico brasileiro vigente, no que tange aos negócios jurídicos.

a) Tratando-se de cláusula resolutiva, mesmo que prevista expressamente em um contrato, a mesma não opera de pleno direito, dependendo de interpelação judicial para gerar seus efeitos.

b) Os negócios jurídicos benéficos deverão ser interpretados sempre com extensividade.

c) Tanto o erro substancial quanto o dolo acidental tornam o negócio jurídico anulável; o primeiro não obriga a satisfação das perdas e danos, mas o segundo sim.

d) Tem-se por inexistentes as condições impossíveis, quando resolutivas, mantendo-se o negócio jurídico. X

e) Tanto o dolo de terceiro quanto a coação de terceiro ensejam a anulação do negócio jurídico, independentemente de entrarem, ou não, na esfera de conhecimento de quem os aproveite.

34. Assinale a opção correta.

a) A fraude contra credores é tratada no direito brasileiro no plano dos efeitos, gerando, como conseqüência, a ineficácia relativa do negócio jurídico.

b) É de 4 (quatro) anos o prazo de prescrição para pleitear-se a anulação do negócio jurídico fraudulento, contado do dia de sua realização.

c) Somente para a desconstituição dos negócios jurídicos onerosos é que se exige a demonstração do consilium fraudis como requisito de procedência do pedido na ação pauliana.

d) O credor com garantia real, por contar com a garantia do bem afetado ao pagamento do seu direito creditório, em nenhuma hipótese poderá pleitear a desconstituição do negócio jurídico fraudulento.

e) A fraude contra credores é um defeito que se caracteriza como falha no consentimento, viciando, como conseqüência, a declaração de vontade dos partícipes do negócio jurídico.

A respeito dos elementos, dos defeitos e da validade dos atos jurídicos, assinale a opção correta.

a) A conversão substancial do negócio jurídico é meio jurídico capaz de sanar sua invalidade absoluta. b) Se o adquirente de determinado bem ignorava o estado de insolvência do alienante, tal negócio não será passível de anulação por fraude contra credores. X c) Embora haja significativas diferenças entre nulidade e anulabilidade, ambas são reconhecidas por meio de ação desconstitutiva. d) Se comprovada a inexperiência do contratante, a lesão restará configurada ainda que a desproporcionalidade entre as prestações que incumbem às partes seja superveniente. e) A consequência da inserção de termo inicial ou suspensivo no contrato é o adiamento da aquisição do direito. De acordo com o que estabelece o Código Civil, para que o ato jurídico seja válido o agente tem que ser capaz. Essa imposição exige que o agente

a) não tenha tido seus direitos políticos suspensos. b) possua a capacidade de gozo, a capacidade de direito e a capacidade de aquisição. c) tenha em qualquer circunstância mais de 18 anos de idade. d) não seja interdito. e) possua a capacidade de fato, a capacidade de ação e a capacidade de exercício. X Quando o objeto do ato jurídico for impossível, será

a) por inteiro discricionário. b) retificável em parte.

Page 6: 183968279-EXERCICIOS-CERTOS

c) totalmente nulo em qualquer circunstância. X d) sempre anulável. e) aceitável se as partes assim o quiserem.

35. Quanto aos elementos do negócio jurídico, é correto afirmar:

a) na proposição: “a empresa A doará um prédio à empresa B quando o seu diretor-presidente, doente em estágio terminal, falecer”, a morte do dirigente pode ser classificada como uma condição suspensiva para a doação.

b) na proposição: “João doará um automóvel a Pedro,se este atravessar a nado, em um único dia, o Oceano Atlântico”, o negócio jurídico subordinado à ocorrência da condição é válido, pois esta, sendo fisicamente impossível, considera-se não escrita.

c) a condição simplesmente potestativa é vedada pelo ordenamento jurídico brasileiro.

d) a impossibilidade inicial do objeto do negócio jurídico, ainda que relativa, implicará a sua invalidade.

e) a reserva mental caracteriza-se pela não coincidência entre a vontade real e a declarada, bem como pelo propósito de enganar o declaratário, sendo correto afirmar que a manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento. X

36. A anulabilidade do negócio jurídico

a) produz efeito ex tunc. X

b) pode ser decretada ex officio pelo juiz.

c) prevista em lei, sem que se estabeleça prazo decadencial para pleiteá-la, este será de dois anos, contado da data da conclusão do ato negocial.

d) resultante da falta de autorização de terceiro, não possibilita a convalidação posterior do negócio.

e) só aproveitará à parte que a alegou, mesmo se a obrigação for solidária ou indivisível.

37. “A”, tendo seu filho “B” sido seqüestrado, paga vultosa soma de resgate. Para tanto “A” teve de vender obras de arte a preço inferior ao do mercado a “C”. Essa venda poderá ser anulada desde que “C”, aproveitando-se da situação, tenha conhecimento da grave circunstância em que “B”, filho de “A”, se encontra, alegando-se que houve

a) coação.

b) estado de perigo. X

c) dolo.

d) lesão.

e) erro.

38. “A” vende uma casa a “B” para que este a transmita a “C” (descendente do alienante), a quem se tem a intenção de transferi-la, desde o início do negócio jurídico entabulado. Tal venda poderá ser invalidada por ter havido

a) simulação relativa objetiva.

b) simulação absoluta.

c) simulação maliciosa.

d) simulação relativa subjetiva. X

e) simulação inocente.

39. Assinale a opção correta.

a) A forma especial única do negócio jurídico implica uma solenidade mais geral imposta pela norma jurídica.

b) A nulidade absoluta, por ser de ordem pública, não pode ser suprida pelo juiz, ainda que a requerimento dos interessados, sendo insuscetível de confirmação, nem se convalesce pelo decurso do tempo. X

c) São elementos indispensáveis à configuração do ato ilícito apenas a ocorrência de um dano e fato lesivo voluntário.

d) É nulo ato praticado por pessoa relativamente incapaz sem a devida assistência de seus legítimos representantes.

e) A nulidade absoluta opera ipso iure.

40. Se um contratante supõe estar adquirindo um lote de terreno de excelente localização, quando, na verdade, está comprando um situado em péssimo local, configurado está:

Page 7: 183968279-EXERCICIOS-CERTOS

a) o dolo acidental.

b) o dolo negativo.

c) o dolo principal.

d) o erro sobre o objeto principal da declaração. X

e) o dolo positivo.

41. Assinale a opção correta, levando em consideração as disposições do ordenamento jurídico brasileiro vigente, no que tange aos negócios jurídicos.

a) Tratando-se de cláusula resolutiva, mesmo que prevista expressamente em um contrato, a mesma não opera de pleno direito, dependendo de interpelação judicial para gerar seus efeitos.

b) Os negócios jurídicos benéficos deverão ser interpretados sempre com extensividade.

c) Tanto o erro substancial quanto o dolo acidental tornam o negócio jurídico anulável; o primeiro não obriga a satisfação das perdas e danos, mas o segundo sim.

d) Tem-se por inexistentes as condições impossíveis, quando resolutivas, mantendo-se o negócio jurídico. X

e) Tanto o dolo de terceiro quanto a coação de terceiro ensejam a anulação do negócio jurídico, independentemente de entrarem, ou não, na esfera de conhecimento de quem os aproveite.

42. Considerando o ordenamento jurídico que vige as obrigações e os contratos, assinale a opção cuja assertiva é correta.

a) Constando em um contrato de mandato, cláusula de irrevogabilidade, se o mandante o revogar, tal revogação não terá eficácia.

b) A cláusula adjeta ao contrato que versa sobre o direito de preempção ou preferência torna resolúvel a propriedade do bem negociado.

c) Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto. X

d) Se o bem objeto de um contrato apresentar vícios redibitórios, a redibição do contrato somente será possível juridicamente se o alienante conhecia o vício ou o defeito da coisa.

e) Nos contratos onerosos, o alienante não responderá por evicção, quando a venda tenha sido realizada em hasta pública.

43. O negócio jurídico NÃO é nulo quando

(A) for preterida alguma solenidade que a lei considera essencial para sua validade.

(B) for indeterminável o seu objeto.

(C) celebrado por pródigos. X

(D) o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito.

(E) não revestir da forma prescrita em lei.

44. Com relação aos negócios jurídicos, especificamente sobre a Condição, Termo e Encargo, é correto afirmar:

(A) Ao titular de direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, não é permitido praticar os atos destinados a conservá-lo.

(B) O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva. X

(C) Salvo disposição legal ou convencional em contrário, contam-se os prazos, incluído o dia do começo e excluído o do vencimento.

(D) Em regra, nos contratos presume-se o prazo em proveito do credor e nos testamentos em favor dos herdeiros.

(E) O termo inicial suspende o exercício e a aquisição do direito.

45. Sobre a invalidade dos negócios jurídicos, considere:

I. Os negócios simulados são nulos e aqueles praticados mediante erro de direito são anuláveis.

II. Os negócios praticados em fraude contra credores e os contratos celebrados em estado de perigo são anuláveis.

III. São nulos os negócios celebrados pelos pródigos e anuláveis os celebrados por menor entre dezesseis e dezoito anos.

Page 8: 183968279-EXERCICIOS-CERTOS

IV. A pretensão para se declarar a nulidade dos negócios jurídicos firmados por pessoa absolutamente incapaz, bem como dos que tiverem objeto ilícito, prescreve em dez anos.

V. Os negócios jurídicos anuláveis sujeitam-se a prazos decadenciais e os negócios nulos se sujeitam a prazos prescricionais.

(A) I e II. X

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. I. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio. II. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado. III. Considera-se coação a ameaça do exercício normal de um direito ou o simples temor reverencial. IV. Configura-se lesão quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.

c) Apenas I e II. X Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. I. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato. II. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento. III. Nas declarações de vontade se atenderá mais ao sentido literal da linguagem consubstanciada do que à intenção. IV. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.

b) Apenas I, II e IV. X . Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. I. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato. II. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento. III. Nas declarações de vontade se atenderá mais ao sentido literal da linguagem consubstanciada do que à intenção. IV. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.

d) Apenas II e IV. X Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. I. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato. II. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento. III. Nas declarações de vontade se atenderá mais ao sentido literal da linguagem consubstanciada do que à intenção. IV. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.

d) Apenas II e IV. X Em relação ao defeito dos negócios jurídicos, é correto afirmar que

a) o erro se diferencia do dolo, pois aquele pode ser substancial ou acidental, e este, apenas substancial. b) o erro se diferencia do dolo pois aquele deve ser substancial, e este pode ser acidental. X c) o temor reverencial, se grave, configura coação. d) a simulação importa no vício da anulabilidade. e) a fraude a credores importa no vício da nulidade. Observe as seguintes afirmativas: I. A impossibilidade inicial absoluta do objeto do negócio jurídico é causa de nulidade do ato. II. A impossibilidade inicial relativa do objeto do negócio jurídico é causa de anulabilidade do ato. III. A impossibilidade absoluta superveniente gera anulabilidade do ato. IV. A impossibilidade relativa superveniente não gera invalidade, conferindo direito à reparação de danos, se for o caso. d) I e IV . X

Assinale a alternativa INCORRETA.

a) Os atos jurídicos stricto sensu diferenciam-se dos negócios jurídicos, porque nos últimos é possível, por meio de elementos acidentais do negócio jurídico, disposição sobre os efeitos do ato, enquanto nos primeiros, não. b) São nulos os negócios jurídicos e, também, os atos jurídicos stricto sensu, quando os defeitos na manifestação de vontade emanarem de simulação, coação absoluta e fraude à lei imperativa. X c) O ato-fato jurídico é modalidade de fato jurídico que não pode ser invalidada. d) O ato nulo e o ato anulável diferenciam-se, entre outras características, porque o primeiro é conhecível ex officio, enquanto o segundo, não.

Page 9: 183968279-EXERCICIOS-CERTOS

e) A lesão é causa de anulabilidade do negócio jurídico, desde que a onerosidade excessiva da obrigação contraída seja inicial.

46. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação

(A) mas convalesce pelo decurso do tempo, porque no direito brasileiro não existem pretensões imprescritíveis.

(B) nem convalesce pelo decurso do tempo, porém se contiver os requisitos de outro negócio jurídico subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade.

(C) mas pode o juiz a requerimento das partes ou do Ministério Público, quando couber intervir, relevar a nulidade para evitar enriquecimento sem causa de uma das partes.

(D) mas não pode o juiz, de ofício, reconhecer a nulidade, exceto se beneficiar menores ou interditos.

(E) salvo no caso de simulação, quando subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância, independentemente da observância da forma prescrita em lei. X

47. O negócio jurídico eivado de erro de direito é

(A) apenas ineficaz, podendo ser aproveitado se decorrente de transação homologada por sentença.

(B) nulo, mas pode ser confirmado pelas partes, e convalesce pelo decurso do tempo.

(C) anulável, mas não se anula a transação por erro de direito acerca das questões que foram objeto de controvérsia entre as partes. X

(D) anulável, mas não pode ser confirmado pelas partes, nem convalesce pelo decurso do tempo.

(E) nulo, apenas se for praticado por pessoa absoluta ou relativamente incapaz.

48. Os negócios jurídicos entre vivos sem prazo

(A) equiparam-se aos negócios jurídicos sob condição suspensiva, porque sua eficácia sempre ficará na dependência de evento futuro e incerto.

(B) são exigíveis desde logo, e a constituição em mora independe de interpelação judicial ou extrajudicial, exceto se a execução tiver de ser feita em lugar diverso ou depender de tempo.

(C) devem ser executados dentro de trinta (30) dias da celebração do ajuste, sob pena de o devedor incidir em mora.

(D) são ineficazes, porque o prazo é da essência dos negócios jurídicos, salvo se, expressamente, a obrigação tiver sido assumida para execução imediata.

(E) são exigíveis desde logo, exceto se a execução tiver de ser feita em lugar diverso ou depender de tempo, mas a mora se constitui mediante interpelação judicial ou extrajudicial. X

49. Considere as seguintes assertivas sobre os defeitos do negócio jurídico:

I. O dolo do representante convencional de uma das partes só obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve.

II. A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta.

III. Caracterizada a lesão o negócio jurídico não será anulado se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.

IV. O erro de cálculo não gera a anulação do negócio jurídico, autorizando apenas a retificação da declaração de vontade.

(E) II, III e IV. X

50. No que concerne ao erro, um dos defeitos do negócio jurídico, é correto afirmar:

a) O erro será substancial quando sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico. X

b) O falso motivo sempre viciará a declaração de vontade e gerará a anulação do negócio jurídico.

c) A transmissão errônea de vontade por meios interpostos não é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta.

d) O erro de indicação da pessoa ou da coisa, a que se referir a declaração de vontade, viciará o negócio jurídico em qualquer hipótese.

e) O erro de cálculo poderá gerar a anulação do negócio jurídico, uma vez que restou viciada a declaração de vontade.

56. Com relação aos defeitos dos negócios jurídicos, não é verdadeira a seguinte expressão:

Page 10: 183968279-EXERCICIOS-CERTOS

A) Sendo substancial, tanto o erro de fato, como o de direito, podem determinar a anulação do negócio jurídico.

B) A reparação civil a ser suportada pela parte beneficiada pela ação dolosa de seu representante será diversa, caso trate- se de representante legal ou convencional.

C) Na hipótese de coação praticada por terceira, a vítima poderá buscar indenização pelo prejuízo sofrido, contra o beneficiário ou o terceiro, os quais sempre responderão solidariamente. X

D) Para configuração da lesão , não é necessário que se caracterize o dolo de aproveitamento.

58. Assinalar a alternativa correta no que concerne ao negócio jurídico.

(a) A anulação de negócio jurídico pode ser decretada de ofício pelo juiz.

(b) A simulação é um defeito de consentimento do negócio jurídico, independentemente de prejuízo a terceiros.

(c) Na hipótese de reserva mental, não há invalidação do negócio jurídico. X

(d) Nem sempre as causas de nulidade ou anulabilidade são concomitantes ao negócio jurídico.

59. Assinalar a alternativa correta.

a) Para o Código Civil deve-se atender, no negócio jurídico, à vontade real dos celebrantes pelo que, em caso de reserva mental desconhecida da contraparte, é irrelevante como a vontade foi manifestada.

b) A simulação importa em defeito do negócio jurídico que autoriza sua anulação, salvo se se tratar de simulação obstativa.

c) O direito sujeito à condição suspensiva não é direito adquirido, mas direito eventual que pode, apesar disso, ser conservado por meio de medidas cautelares. X

d) Ocorre lesão quando sobrevém a um negócio jurídico fato que torna desproporcionais as prestações contrapostas.

52. Ao ver que sua embarcação naufragava, Mévio, avistando Caio em outro barco, prometeu-lhe quantia vultosa para que ele o salvasse. Analisando a questão proposta, responda qual é a afirmativa correta:

A) Trata-se do defeito do negócio jurídico denominado lesão, pois, no caso em apreço, uma pessoa, sob premente necessidade, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.

B) Trata-se do defeito do negócio jurídico denominado coação, pois, no caso em apreço, uma pessoa sob fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, emite declaração de vontade.

C) Trata-se do defeito do negócio jurídico denominado estado de perigo, pois, no caso em apreço, alguém premido da necessidade de salvar-se de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. X

D) Trata-se do defeito do negócio jurídico denominado onerosidade excessiva, pois, no caso em apreço, uma pessoa assume obrigação excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra pessoa.

E) No caso em apreço, pode-se afirmar que não estão presentes os defeitos do negócio jurídico disciplinados pelo Código Civil.

55. Em relação aos negócios jurídicos, julgue as assertivas:

I) Elementos essenciais são aqueles indispensáveis à existência do ato.

II) Elementos acidentais, na realidade, não são elementos, mas efeitos decorrentes da própria natureza do negócio.

III) Elementos naturais são os que podem, ou não, figurar no negócio;

IV) A declaração de vontade presumida é a que se deduz do comportamento do agente ainda que a vontade não seja revelada pelo meio adequado.

V) A declaração de vontade tácita é a declaração que, não sendo expressa, a lei deduz do comportamento do agente, como, por exemplo, acontece com determinadas presunções de pagamento.

c) somente a I é verdadeira; X

Assinale a opção correta a respeito dos negócios jurídicos. A) A essência do negócio jurídico é a vontade que deve corresponder à declaração, a qual é mera exteriorização da vontade subjetiva do agente. Assim, havendo divergência entre a vontade e a declaração, o negócio jurídico é nulo, ainda que o declarante haja feito a reserva mental de não querer o que declara ou quando o destinatário desconhece a verdadeira intenção da outra parte. x B) A simulação consiste em um acordo das partes contratantes para criar um negócio jurídico aparente, cujos efeitos não são desejados pelas partes, ou para ocultar, sob determinada aparência, o negócio querido, acarretando a nulidade do negócio. O propósito do negócio aparente é o de enganar terceiros, ou fugir ao imperativo da lei. C) Para caracterizar a fraude contra credores é irrelevante o estado econômico e financeiro do devedor ou que esse seja insolvente. Faz-se necessária, para o reconhecimento da anulabilidade do negócio, a comprovação de qualquer artifício ou

Page 11: 183968279-EXERCICIOS-CERTOS

manobra intencional do devedor com o intuito de escusar-se do pagamento de sua dívida ao credor. D) O negócio jurídico anulável, e posteriormente declarado judicialmente ineficaz, não produz qualquer efeito e tampouco pode ser convalidado pelas partes. E) Os poderes de representação conferem-se por lei ou pelo interessado. Por expressa vedação legal e por violação ao princípio da boa-fé, padece de nulidade insanável o negócio jurídico em que o representante celebrar consigo mesmo, ainda que por meio de substabelecimento de poderes.

Acerca dos fatos jurídicos, assinale a opção correta. A) Configura-se o estado de perigo quando uma pessoa, por inexperiência ou sob premente necessidade, obriga-se a prestação desproporcional entre as prestações recíprocas, gerando lucro exagerado ao outro contratante. Nessa situação, a pessoa pode demandar a nulidade do negócio jurídico, dispensando-se a verificação do dolo, ou má-fé, da parte adversa. x B) É válido o ato negocial em que ambas as partes houverem reciprocamente agido com dolo. A nenhuma delas é permitido reclamar indenização, devendo cada uma suportar o prejuízo experimentado. C) A simulação relativa é um vício social que acarreta a nulidade do negócio jurídico, não subsistindo o ato negocial, mesmo que seja válido na substância e na forma, por representar declaração enganosa da vontade. D) A lesão consiste em declaração enganosa da vontade de um dos participantes do negócio jurídico e inclui-se entre os vícios de consentimento, acarretando a nulidade absoluta do negócio jurídico.

No que concerne aos contratos, assinale a opção correta. A) O contrato preliminar é preparatório para um negócio definitivo e destina-se a dar segurança às partes que querem celebrar o contrato; por essa razão é vedada a cláusula de arrependimento. B) O prazo prescricional para a rescisão do compromisso de compra e venda de imóvel com base em vício redibitório conta-se a partir da tradição do bem e não da data em que o adquirente tomar conhecimento do citado vício. C) Caso ocorra a evicção de uma coisa adquirida por meio de contrato oneroso com cláusula expressa de exclusão da garantia da evicção, o evicto não poderá recobrar integralmente o preço que pagou pela coisa, pois a referida cláusula importa em renúncia ao ressarcimento pelos riscos da evicção. x D) No contrato de mútuo, a propriedade do bem mutuado é transferida ao mutuário desde o momento de sua tradição. A partir desse momento, é que se estabelece a responsabilidade do mutuário pelos riscos e pela deterioração ou perda do objeto do mútuo. E) Em um contrato firmado entre duas pessoas, não podem ser pactuados benefícios nem criadas obrigações para uma pessoa estranha à formação do vínculo contratual; portanto, esse terceiro não se sujeita às condições e normas do contrato, razão por que não poderá reclamar o cumprimento da obrigação nem ser compelido a executá-la.

Assinale a afirmativa correta.

a) Ao praticar um ato que tenha por objetivo encobrir outro de natureza diversa, o agente pratica uma simulação absoluta. b) É anulável o ato jurídico por incapacidade relativa do agente. c) O vício de forma gera a nulidade e não a anulabilidade do ato jurídico. d) É nulo o ato jurídico quando eivado de vício resultante de erro, dolo, coação, simulação ou fraude.

e) A desconstituição do ato jurídico pode produzir efeitos ex nunc ou ex tunc, conforme a causa determinante da respectiva invalidade. x

A respeito do ato ilícito, é correto afirmar que

a) o Código Civil dispõe que constitui ato ilícito lesão causada à pessoa, ainda que para a remoção de perigo iminente. b) comete ato ilícito aquele que, mesmo por omissão voluntária, cause dano a outrem, ainda que o dano seja exclusivamente moral. x c) não comete ato ilícito aquele que exceda manifestamente os limites impostos pelos bons costumes, desde que seja titular de um direito e o esteja exercendo. d) quando a destruição de coisa de outrem se der a fim de remover perigo iminente, ainda que exceda os limites do indispensável, não configurará ato ilícito. e) atos praticados em legítima defesa, para o Direito Civil, constituem ato ilícito, sendo exigível a reparação de eventuais danos patrimoniais decorrentes. Assinale a opção correta a respeito da invalidade dos atos jurídicos e seus efeitos.

a) Constituição de hipoteca em que falte a presença de ambos os cônjuges valerá como confissão de dívida. x b) É anulável ato praticado por usuário eventual de substância entorpecente, se, por efeito transitório dessas substâncias, ficar impedido de exprimir plenamente sua vontade. c) O fato de o objeto de determinado negócio jurídico ser contrário aos bons costumes não acarreta a sua nulidade. d) A jurisprudência do STJ entende que é necessária a interdição daqueles que sofram de insanidade mental para que seja possível anular os atos praticados por eles, mesmo que a insanidade já existisse no momento em que foi realizado o negócio jurídico. e) O negócio jurídico em que o autor faça a reserva mental de não querer o que manifestou será nulo, se o destinatário não tinha conhecimento dessa reserva. Com relação aos atos jurídicos ilícitos, à responsabilidade civil do Estado e do particular, ao direito das obrigações e dos contratos e à responsabilidade civil por dano causado ao meio ambiente, assinale a opção correta.

Page 12: 183968279-EXERCICIOS-CERTOS

a) É indevida a transmissão do direito patrimonial de exigir a reparação do dano moral decorrente de ato ilícito já que os herdeiros não sucedem na dor, no sofrimento, na angústia e(ou) no aborrecimento suportados pelo ofendido e, além do mais, os sentimentos não constituem um bem capaz de integrar o patrimônio do de cujus. b) A embriaguez do segurado, por si só, não enseja a exclusão da responsabilidade da seguradora prevista no contrato de seguro de veículo, ficando condicionada a perda da cobertura à efetiva constatação de que o agravamento do risco foi condição determinante para a ocorrência do sinistro. x c) Não se pode responsabilizar por dano causado ao meio ambiente o novo proprietário de área de reserva florestal legal já desbastada, pois não há nexo de causalidade entre a sua conduta e o resultado danoso. d) A indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa, com fins econômicos ou comerciais, depende de prova concreta do prejuízo. e) O artigo 940 do Código Civil, que trata da responsabilidade civil do credor por dívida já solvida ou por quantia superior à devida, é aplicável independentemente da alegação de ter agido de má-fé. O fato jurídico é todo acontecimento da vida relevante para o direito, mesmo que ilícito, podendo-se afirmar que:

a) os fatos humanos por si só, ou atos jurídicos em sentido amplo, não criam nem modificam direitos. b) fatos humanos e fatos naturais significam a mesma coisa, ainda que decorram uns da atividade humana e outros da natureza. x c) os fatos naturais não se confundem, por exemplo, com o nascimento, a morte e a maioridade. d) os fatos extraordinários não guardam relação com tempestades, terremotos e raios, por exemplo. e) os fatos extraordinários não se enquadram na categoria dos fortuitos ou de força maior. O Código Civil estabelece que não constituem atos ilícitos os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido, sendo correto dizer que

a) se por engano ou erro de pontaria terceira pessoa vier a ser atingida, o agente ainda que agindo em legítima defesa deve reparar o dano. x b) o agente que tiver agido com erro de pontaria atingir terceiro, não terá direito à ação regressiva contra o injusto agressor. c) a legítima defesa putativa praticada contra o agressor deixa de ser ato ilícito apesar do dano causado, e impede a ação de ressarcimento de danos. d) só a legítima defesa putativa, e praticada contra o agressor deixa de ser ato ilícito. e) se o ato foi praticado contra o próprio agressor, e em legítima defesa, não há falar em ação de ressarcimento em favor de terceiro eventualmente atingido pelo do agente. A nulidade absoluta, embora envolva evidente interesse social, somente será decretada pelo juiz, de ofício, para favorecer pessoa absolutamente incapaz. Errado A simulação, considerada pela doutrina um vício social, é causa de nulidade do negócio jurídico; no entanto, é possível que subsista o negócio que se dissimulou. Certo Poderá haver anulação do negócio jurídico se o devedor insolvente doar imóvel do seu patrimônio a um irmão seu. Certo A respeito do ato ilícito, assinale a opção correta. a) Ato ilícito é o que se pratica de acordo com a ordem jurídica, mas que viola direito subjetivo individual, apto a causar dano material ou moral a outrem. b) Todo ato lesivo é classificado como ato ilícito. c) Na seara da culpa extracontratual, o ofendido não precisa constituir o devedor em mora. d) A ilicitude do ato praticado com abuso de direito possui sempre natureza subjetiva, somente aferível a partir da comprovação da existência de culpa ou dolo. O Código Civil de 2002 considera como hipótese de ato lícito sujeito à reparação do dano o ato praticado: a) em estado de necessidade. x b) em legítima defesa. c) com abuso do direito. d) sob a influência de temor reverencial. e) no exercício regular de um direito reconhecido Observe as seguintes proposições: I - É nulo o ato jurídico quando praticado por pessoa absolutamente incapaz. II - É nulo o ato jurídico quando ocorrer vício resultante de fraude. III - É nulo o ato jurídico quando foi ilícito ou impossível seu objeto. IV - É nulo o ato jurídico quando ocorrer vício resultante de dolo. Responda: a) Somente assertiva I está correta. b) Somente as assertivas I, III e IV estão corretas. c) Somente as assertivas II e III estão corretas. d) Somente as assertivas I e III estão corretas. x e) Somente as assertivas I, II e III estão corretas. Quanto aos atos ilícitos e ao abuso de direito, assinale a opção correta. a) Para se configurar a responsabilidade por ato ilícito, ainda que não tenha causado efetivo prejuízo, é necessária, no momento da conduta, a verificação de dolo ou culpa por parte do agente, bem como a verificação da gradação da culpa em grave, leve ou levíssima. b) Quando inúmeras causas sucessivas contribuem para a produção do efeito danoso, qualquer dessas causas pode ser considerada suficiente para demonstrar o nexo de causalidade e imputar ao seu autor o dever de indenizar. c) Os atos ilícitos praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito, que provoquem deterioração ou destruição da coisa alheia ou lesão a pessoa, não geram o dever de indenizar.

Page 13: 183968279-EXERCICIOS-CERTOS

d) O abuso de direito, que é uma das fontes de obrigações, caracteriza-se não pela incidência da violação formal a direito, mas pela extrapolação dos limites impostos pelo ordenamento jurídico para o seu exercício. x e) O abuso de direito configura-se como ato ilícito e a responsabilidade dele decorrente depende de dolo ou culpa, tendo, portanto, natureza subjetiva. Assim, para o reconhecimento desse ato ilícito, é imprescindível que o agente tenha a intenção de prejudicar um terceiro, que, por sua vez, ao exercer determinado direito, tenha excedido manifestamente os limites impostos pela finalidade econômica ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. Todo ato jurídico será considerado NULO de pleno direito: I. quando for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; II. quando praticado com vício resultante de erro, dolo e simulação; III. quando praticado com vício resultante de coação ou fraude; IV. quando praticado por pessoa relativamente incapaz. a) se somente a afirmativa I estiver correta x Considera-se nulo o ato jurídico quando:

a) For relativamente incapaz o agente que o praticou; b) Praticado com vício resultante de erro, dolo, coação, simulação ou fraude; c) For preterida alguma solenidade que a lei considere como essencial para a sua validade; x d) Nenhuma das alternativas é verdadeira;