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XX 227 19/11/2012 * Tribunal do faz de conta - p.02 * Sem “povo”, começa júri popular de Bruno - p.06 * CNJ e MP criam grupo para a Copa - p.17

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XX 227 19/11/2012

* Tribunal do faz de conta - p.02

* Sem “povo”, começa júri popular de Bruno - p.06

* CNJ e MP criam grupo para a Copa - p.17

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Marcelo PortelaApós dois anos e cinco meses, o goleiro Bruno Fernandes,

ainda contratado do Flamengo, começa a ser julgado hoje pelo seqüestro, cárcere privado, assassinato e ocultação de cadáver de sua ex-amante Eliza Samudio, de 24 anos. A Promotoria es-tima um prazo de 15 dias ou mesmo de três semanas até que o júri tome sua decisão sobre o caso.

A jovem, que teve um filho com o atleta, está desaparecida desde junho de 2010 e seu corpo nunca foi encontrado, o que levará a defesa a sustentar perante o júri popular em Conta-gem.na região metropolitana de Belo Horizonte, a tese de que o crime apontado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público Estadual (MPE) de Minas nunca ocorreu.

Além de Bruno, seu ex-braço direito, Luiz Henrique Fer-reira Romão, o Macarrão, será julgado pelos mesmos crimes do jogador e o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, responderá pelo assassinato e ocultação do cadáver de Elisa. Também estarão no salão do Tribunal do Júri do Fórum de Contagem a ex-mulher do goleiro, Dayane Rodrigues do Carmo, acusada do seqüestro e cárcere privado, e outra amante de Bruno, Fernanda Gomes de Castro, que será julgada pelo sequestro e cárcere privado de Elisa e do bebê que a jovem teve com o jogador.

“A turma é toda mentirosa e vou apontar o que fez e faz cada um durante o julgamento”, disparou o advogado José Ai-teiro Cavalcante, contratado pela família de Elisa como assis-tente de acusação. O bebê, que exames de DNA confirmaram ser de Bruno e hoje está sob aguarda da avó materna, Sônia de Fátima Moura, em Mato Grosso do Sul, foi o que teria motiva-do o crime, segundo a Polícia Civil mineira. “Ele (Bruno) não queria reconhecer a paternidade”, afirmou o delegado Edson Moreira, que coordenou as investigações.

Bruno está preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, onde trabalha na faxina. O advogado dele, Rui Cal-das Pimenta, afirma que tem pressa na realização do julgamento para, confiante na absolvição, tirar seu cliente do local. Ele foi um dos que tentou libertar Bruno antes do julgamento. Apenas no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) foram negados 64 pedidos de habeas corpus para os envolvidos no caso.

Pimenta agora insiste na tese de que Elisa está viva e apre-sentou uma carta de um padrasto de Bruno, Luiz Henrique Franco Timóteo, que está preso por tráfico de drogas em Go-vernador Valadares, no Vale do Rio Doce, e alegou ter conse-guido por R$ 4 mil um passaporte falso com o nome de Olívia Guimarães Lima para que a jovem deixasse o País. “Ali não morreu ninguém. Os maiores peritos do País estiveram lá e não encontraram nada”, disse, referindo-se à casa de Bola em Ves-pasiano, onde as investigações apontaram que teria ocorrido o assassinato.

O promotor Henry Wagner Vasconcelos, que será respon-sável pela acusação no julgamento, descartou a hipótese e afir-mou que a “senhora Eliza Samudio está morta”. “Temos nos

autos inúmeras provas que nos levam a essa percepção”, disse.Apesar da pressa de Bruno, a defesa de Bola tentou adiar o

início do julgamento, com a alegação de cerceamento de defesa por não ter tido acesso a cópias em áudio e vídeo de depoi-mentos de testemunhas. Mas o ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido.

Futuro. Os advogados envolvidos no processo se mostram confiantes na absolvição dos acusados e Pimenta chegou a di-zer que retomará negociações com um clube italiano (o Milan) que estaria interessado em contratar Bruno, quando foi preso.

oS eNvoLvIDoSPresosBruno Fernandes das Dores de Souza; Luiz Henrique

Ferreira Romão, o Macarrão; Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. Vão a júri amanhã.

Em liberdadeFernanda Gomes de Castro e Dayanne Rodrigues do Car-

mo Souza serão julgadas por cárcere privado de Eliza a última, também pelo do filho.

Outros acusadosSérgio Rosa Sales foi assassinado em agosto. Elenílson

Vitor da Silva e Wemerson Marques de Souza respondem por cárcere privado do filho do goleiro.

AbsolvidoFlávio Caetano de Araújo. Considerado inocente das acu-

sações.CRONOLOGIAJUNHO DE 2010Sumiço. Eliza Samudio e seu bebê, filho de Bruno, deixam

o Rio em direção a Belo Horizonte. Quatro dias depois, Eliza faz o último contato com uma amiga, por telefone.

6 A 29 DE JULHODenúncia. A polícia recebe denúncia de que Eliza teria

sido moita. A Justiça decreta a prisão do goleiro e de outros sete suspeitos pelo crime. Bruno se entrega no Rio de Janeiro.

AGOSTO DE 2010 Indiciamento. O ex policial civil Marcos Aparecido dos

Santos, o Bola, é preso em Belo Horizonte. A Polícia Civil mi-neira conclui inquérito indiciando Bruno e outras oito pessoas.

12/8/2011 A 15/5/2012Júri. O TJ de Minas nega recursos dos acusados e confirma

julgamento por júri popular. O STF nega a revogação da prisão de Bruno e se recusa a analisar novo pedido de liberdade.

AGOSTO DE 2012Assassinato. Sérgio Rosa Sales, o único suspeito que con-

seguiu liberdade condicional, é assassinado com cinco tiros perto de sua casa, no bairro Minaslândia, na região norte de BH.

NOVEMBROJulgamento. O Supremo nega pela terceira vez pedido de

libertação de Bruno, feito por seu novo advogado, Rui Caldas Pimenta. O STF marca para hoje o início do júri popular.

| o eStADo De S. pAuLo | metRópoLe | BR - coNAmp - 19.11.2012ministério público

Júri do caso Bruno deve durar 15 diasSônia Moura.Mãe de Eliza,que acompanhará júri,atualmente tem guarda do filho do

goleiro Defesa sustentará tese de que o assassinato de Eliza Samudio jamais ocorreu; ‘A turma é toda mentirosa’, rebate assistente de acusação

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TÂMARA TEIXEIRADepois de muito mistério, acusações, juras de

inocência, depoimentos contraditórios e disputas de vaidade, o goleiro Bruno Fernandes e outros quatro acusados de participação no desaparecimento e mor-te de Eliza Samudio começam a ser julgados, hoje, no Fórum de Contagem, na região metropolitana da capital. A última reportagem da série especial que O TEMPO publica sobre o caso mostra como será um dos julgamentos de maior repercussão na história bra-sileira.

A sessão começa com o sorteio dos sete jurados. Eles dirão se os réus são culpados ou não e serão es-colhidos em um grupo pré-selecionado, de 25 pesso-as comuns que se candidatam para a tarefa ou foram convocadas aleatoriamente pela Justiça.

O duelo entre acusação e defesa, previsto para du-rar até três semanas, será decisivo para que o corpo de sentença formule um veredicto. De um lado, o pro-motor Henry Wagner diz ter provas suficientes de que Bruno seria capaz de ordenar a morte da ex-namora-da, e que o fez. “Ele é um anti-herói, um falso ídolo e vou provar isso aos jurados”, afirma.

Do outro, um batalhão de 15 advogados tentará convencê-los de que a moça está viva e que as acu-sações de homicídio, sequestro e cárcere privado são falsas. Além de Bruno, serão julgados o amigo dele, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, a ex-mulher do goleiro, Dayanne Souza, a ex-namorada dele, Fernan-da Gomes de Castro, e o ex-policial civil Marcos Apa-recido dos Santos, o Bola.DepoImeNtoS

Os primeiros a falar são as testemunhas de acu-sação. Entre elas, estão a servidora pública Renata Garcia, que acompanhou o depoimento do primo de Bruno, menor na época do crime, Jorge Rosa Sales. Ela deverá atestar que ele revelou o crime sem ser co-agido. Também estão na lista a delegada Ana Maria Santos, que participou das investigações, um agente penitenciário e o ex-motorista de Bruno, Cleiton Gon-çalves.

Logo depois, as testemunhas da defesa serão in-terrogadas e, por último, os réus terão a palavra. Na sequência, acusação e defesa farão o debate que deve durar 14 horas ininterruptas. Ao fim, os jurados darão a sentença e a juíza Marixa Fabiane Rodrigues fará vai calcular as penas, se eles forem condenados.

Ao contrário do que muitos filmes costumam

mostrar rotineiramente, os jurados não debatem entre si o veredicto. No fim do debate, eles recebem cédu-las com diversas perguntas, como, por exemplo, se o acusado teve participação na morte de Eliza, se ela foi sequestrada, mantida em cárcere privado, e se os réus tiveram participação nos crimes.

O voto é secreto. Durante todo o julgamento, os jurados ficam totalmente incomunicáveis. Eles dor-mem em hoteis e não têm direito a telefone, televisão ou internet.

Juradas

Defesa pode evitar opinião feminina

Os advogados e a promotoria podem recusar até três candidatos. Hoje, entre os 25 jurados, estão 12 homens e 13 mulheres. No grupo, estão cinco profes-sores, quatro comerciantes, três bancárias, um segu-rança, dois agentes comunitários, dois servidores pú-blicos, dois aposentados, um autônomo, um gerente, um técnico de laboratório, um mecânico industrial, um auxiliar administrativo e um auxiliar de secretaria.

A Justiça divulga o nome e a profissão dessas pes-soas, mas, segundo o advogado e professor da PUC Minas Marcelo Peixoto, alguns defensores aprofun-dam a pesquisa na internet. “Nesse caso, a defesa dos réus pode evitar mulheres que poderiam se identificar com a vítima”, disse. Os advogados não quiseram re-velar quais serão suas estratégias. (TT)

contagem

Polícia reforça segurança perto do fórum

A previsão da Polícia Militar é que cerca de 2.000 pessoas estejam concentradas, hoje, nos arredores do Fórum de Contagem. Uma operação especial de segu-rança e trânsito foi preparada para que o julgamento não atrapalhe a rotina de quem circula na região.

Quarenta e cinco militares reforçarão o policia-mento. As ruas em frente e na lateral do fórum foram isoladas. Dentro do prédio, houve uma preparação es-pecial. O lugar passou por obras para conter goteiras, problemas elétricos e para refazer a pintura.

Cento e vinte pessoas acompanharão o julgamen-to: 50 jornalistas, dez parentes dos réus e a mãe de Eliza, Sônia Moura, acompanhada de sua advogada. Os outros lugares serão para estudantes de direito e advogados pré-cadastrados. (TT)

o tempo - mg - oN LINe - 19.11.2012Júri de Bruno começa hojeSessão definirá ainda futuro dos outros réus

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Bárbara MengardoUm evento marcado para os dias 22 e 23 na sede do Conselho Nacio-

nal do Ministério Público (CNMP) marcará o lançamento de dois fóruns, criados pelo órgão e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com o ob-jetivo de coordenar as ações do Judiciário relacionadas à Copa do Mundo. Em comum, as organizações atuarão na troca de informações e prevenção de litígios nas áreas trabalhista, cível ou ligadas ao direito do consumidor e torcedor.O CNJ e o CNMP perceberam que uma série de demandas re-lacionadas à Copa vão para o Judiciário, mas não havia um olhar sobre os preparativos para o evento de maneira nacional, disse o conselheiro do CNJ, Bruno Dantas. Ele informa ter sido indicado para a presidência do Fórum da organização a qual pertence.Segundo Dantas, as principais questões judiciais relacionadas à Copa dizem respeito à construção de estádios ou obras de mobilidade urbana. As greves muitas vezes são trata-

das de maneira isolada, mas precisamos observar como as questões traba-lhistas estão sendo tratadas, diz, acrescentando que chegam ao Judiciário muitas ações relativas a obras paradas por falta de licenças municipais.O conselheiro informou que, além de tentar travar um diálogo entre os juízes de cidades-sede da Copa, o Fórum acompanhará a tramitação dos pro-cessos relacionados ao evento e incentivará a conciliação como forma de evitar novos litígios.Segundo o conselheiro Fabiano Silveira, coordenador do Fórum do CNMP, dentre os temas que devem chegar ao Ministério Público envolvendo a Copa estão a regularidade de contratos e licitações, acessibilidade nos estádios e prevenção à exploração sexual de menores. Também atuaremos na defesa dos direitos humanos, como em casos de remoções de comunidades para a realização de obras, afirma.

Silveira afirma ainda que o Fórum do CNMP realizará encontros a cada três meses para avaliar os resultados já obtidos.

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CNJ e MP criam grupo para a Copa

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