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XX 222 14/11/2012 * A santa volta para casa - p.01 * Governo regula Código de Defesa do Contribuinte - p.06 * Defesa nega a morte de Eliza e contesta provas - p.11

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XX 222 14/11/2012

* A santa volta para casa - p.01

* Governo regula Código de Defesa do Contribuinte - p.06

* Defesa nega a morte de Eliza e contesta provas - p.11

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Gustavo WerneckGrande vitória na luta pelo resgate dos

bens desaparecidos de Minas. Numa operação envolvendo o Ministério Público estadual, a Polícia Civil e o Instituto Estadual do Patrimô-nio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Ie-pha/MG), foi apreendida na manhã de ontem, em São Paulo, por determinação judicial, a imagem de Nossa Senhora do Rosário perten-cente à Capela de Nossa Senhora do Rosário, do distrito de Quinta do Sumidouro, em Pedro Leopoldo, na Grande BH. A peça do século 18 foi furtada em 1º de dezembro de 1981 do tem-plo católico e estava em poder do engenheiro civil paulista Renato de Almeida Whitaker, de 71 anos, considerado um dos maiores colecio-nadores de arte sacra do país.

De acordo com a Coordenadoria das Pro-motorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico (CPPC/MG), Whitaker não ofereceu resistência e pediu a um funcio-nário que estava no apartamento, na Região dos Jardins, para entregar a escultura barroca de madeira, em policromia, com 89 centíme-tros de altura. Minas ainda tem 694 peças de-saparecidas. Desde 2003 foram recuperadas mais de 300.

A ação para resgate da imagem foi ajui-zada em 15 de março de 2004, lembra o seu autor, o promotor de Justiça Marcos Paulo de Souza Miranda, coordenador da CPPC: “Fo-ram 31 anos de espera para a comunidade e mais de oito na Justiça para conseguirmos trazê-la de volta a Minas”, disse. A sentença para busca, apreensão e devolução da Nossa Senhora do Rosário foi dada pelo juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública estadual, Geraldo Claret de Arantes.

Além de entregar a peça sacra, Whitaker terá de pagar multa de R$ 200 mil e ainda 1 mil salários mínimos (R$ 622 mil) pelos danos causados à comunidade mineira. Os recursos deverão ser aplicados na preservação do distri-to colonial de Quinta do Sumidouro, via Fun-do Estadual de Direitos Difusos. A imagem chegou na tarde de ontem de São Paulo e será apresentada hoje, às 9h, na sede do MPMG, no Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de BH.

Na tarde de ontem, a alegria tomou con-ta da comunidade de Fidalgo, em Quinta do Sumidouro, ao saber do retorno da santa. De imediato, moradores foram ao singelo templo para agradecer. “A nossa capela foi restaurada e sempre mantivemos a esperança para ter a padroeira de volta”, disse Rogério Tavares de Oliveira, um dos líderes do movimento forma-do para lutar pelo retorno da peça.

Ele destacou que ela foi alterada depois de furtada do altar, descaracterização confir-mada em análise com raio X feita por peritos em São Paulo a pedido das autoridades minei-ras. Nos estudos, verificou-se que houve pre-

ESTADO DE MINAS - MG - ON LINE - 14.11.2012A santa volta para casa

Furtada de capela em 1981, imagem de Nossa Senhora do Rosário é apreendida com colecionador em são paulo. Ele terá de pagar R$ 822 mil e

devolver a peça à comunidade de Quinta do Sumidouro, em Pedro Leopoldo, na grande BH

Colecionador em são paulo terá de pagar R$ 822 mil e devolver a Nossa Senhora do Rosário à comunidade de Quinta do Sumidouro, em Pedro Leopoldo (MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL/DIVULGAÇÃO)

“Foram 31 anos de espera para a comunidade e mais de oito na Justiça para conseguirmos trazê-la de volta a Minas”, Marcos Paulo de Souza Miranda, promotor de Justiça

enchimento do dedo da mão direita de Nossa Senhora do Rosário e complementação do bra-ço do Menino Jesus, que estava quebrado.

Participaram da operação em São Paulo o delegado Wanderson Silva e três agentes da Polícia Civil de Minas Gerais, os técnicos do CPPC (o advogado Frederico Bianchini e a historiadora Paula Novais), a restauradora do Iepha, Maria Angela Pinheiro, e um oficial de Justiça de SP. Hoje, Marcos Paulo entregará a peça ao presidente do Iepha, Fernando Cabral, colocando-a sob guarda da instituição estadu-al. O conjunto da capela está sob tombamento do Iepha/MG desde 1976. NOITE CHUVOSA

Foi numa noite de chuva de triste me-mória que os ladrões arrombaram a janela da capela dedicada à santa e a carregaram com as esculturas de Santo Antônio, São Sebastião, Nossa Senhora das Dores, Santa Efigênia, Anjo Gabriel, que foi arrancado do altar e quebrou a asa, e Madona menor, além de cálices, pra-tarias e coroas. “Por ser muito pesado, o Se-nhor dos Passos foi deixado no adro, debaixo d’água”, recorda-se Joaquim Lélis Sobrinho, de 82 anos, conhecido como Joaquim da Ven-da, que, na época, era zelador do templo. Co-movido e com lágrimas nos olhos, ele diz que traz até hoje um sentimento de dor no peito. A tristeza só diminuiu um pouco há oito anos, quando a Nossa Senhora dos Martírios foi de-volvida por uma colecionadora. “Estou muito satisfeito, muito mesmo”, disse Joaquim.

“Graças a Deus, a nossa santa vai vol-tar. Notícia melhor eu não poderia receber”, comemorou Edna Maria da Silva Santos, de 42, conhecida como Nininha, que era criança quando a santa foi levada. Dizendo-se muito

feliz, ela pegou o terço e se ajoelhou em agra-decimento, ganhando logo a companhia de Joaquim da Venda, Valter da Cruz, Maria Apa-recida Pereira e Iris Gomes dos Santos.

A exemplo dos demais católicos de Fi-dalgo, ela diz que será preciso fazer uma grande festa para receber a padroeira. “Espe-ramos mais de três décadas, então é hora de celebrar”, afirmou diante da imagem de ges-so que ficou no altar da original. O grupo de amigos sabe que a primitiva escultura guarda muito da história do lugar surgido no tempo das bandeiras. Um dos marcos está na Casa de Fernão Dias Paes (1608-1681), o bandeirante paulista que passou sete anos nos sertões, dos quais quatro anos e meio no primitivo arraial do Sumidouro.

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ESTADO DE MINAS - MG - p. 08 - 14.11.2012 CÂMARASe prevalecer entendimento do TCE, vereadores de BH que abastecem

o próprio carro com verba indenizatória podem ter de devolver dinheiro

Um freio na farra

ESTADO DE MINAS - MG - p. 24 - 14.11.2012Minas. Estudo do IBGE mostra que apenas 8,2% dos municípios do Estado têm planos contra desastres

Mais de 90% das cidades estão despreparadas para a chuva

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ESTADO DE MINAS - MG - 1ª p. E p. 06 - 14.11.2012ÀGUAS TURVAS

Pesquisa do IBGE mostra que as prefeituras do país estão ainda muito longe de oferecer serviços essenciais à população. Nem a qualidade da água é monitorada

Sem fiscalizar o básico

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BELO HORIZONTE – A juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, responsável pelo julgamento do goleiro Bruno Fernandes e de outros quatro réus acusados da morte de Eliza Samúdio, intimou o jornalista e escritor José Cleves da Silva, de 62 anos, para prestar depoimento no caso. O pedido foi apresentado pela defesa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, apontado nas investigações como o exe-cutor do assassinato de Eliza, em 2010. Também foi convocado pela defesa do ex-policial o delegado Edson Moreira, que atuou diretamente nas investigações. O delegado e o jornalista são conhecidos desafetos em Minas. Em 2000, Moreira acusou Cleves de ter assassinado sua mulher, Fátima Aparecida de Abreu Silva, com três tiros. Denunciado pelo Ministério Público (MP), chegou a ser levado a júri popular, mas foi inocentado em todas instâncias da Justiça. Ele conseguiu provar que Fátima foi morta durante um assalto. Ela deixou cinco filhos, todos me-nores de idade. Na época do crime, Cleves era repórter do jornal Estado de Minas. O foco de suas reportagens era a corrupção policial. O caso ganhou repercussão nacional.

O julgamento do ex-goleiro do Flamengo e dos outros acusados está marcado para começar na próxima segunda-feira, no Tribunal do Júri de Contagem, na região Metropolitana da capital mineira, a partir das 9h. Deve durar 10 dias. Nos bastidores, a informação é que a in-tenção da defesa de Bola é desqualificar o trabalho do delegado, dando como exemplo o histórico do caso envolvendo o jornalista. O objetivo é ganhar pontos com os jurados. Como o corpo de Eliza não foi encon-trado, a defesa dos réus vai alegar que não houve crime.

Embora tenha sido convocado pela juíza Marixa Fabiane, Cleves não foi intimado formalmente pelo oficial de Justiça. Recentemente, a magistrada determinou que a defesa do ex-policial fornecesse o ende-reço atualizado para intimação. A outra opção é informar que ele com-parecerá na sessão de julgamento independentemente da intimação. Cleves está disposto a ir, mas já adiantou que seu depoimento será de pouca valia.

- Não conheço o processo. Não tenho condições de contribuir em

nada para os jurados - alega.A lista de testemunhas não foi concluída. Segundo o Tribunal de

Justiça (TJ), a tendência é que os nomes sejam mantidos em segredo até o início do julgamento. O objetivo é garantir a segurança das testemu-nhas. Cada um dos cinco réus pode arrolar até cinco pessoas.

O advogado de Bola, Zanone Manuel de Oliveira Júnior, confir-mou nesta terça-feira a manutenção dos depoimentos do delegado Ed-son Moreira e do jornalista José Cleves, além do médico-legista George Sanguinetti. Durante as investigações, o especialista fez pente fino no sítio de Bruno, em Esmeraldas, e na casa de Bola, locais onde Eliza foi supostamente mantida em cárcere privado e assassinada, respectiva-mente.

- O José Cleves pode dizer para os jurados quem é o delegado Edson Moreira - diz o defensor.

Vereador eleito na última campanha, o delegado tem evitado po-lêmicas:

- Tudo que tenho a declarar está no processo. Meu trabalho já foi feito.

Os assassinos da mulher de Cleves foram mortos pouco depois do crime. Um era menor. O outro, maior. Eles nunca foram para a cadeia. A dupla abordou o carro do jornalista, em 10 de dezembro de 2000, nas proximidades do Anel Rodoviário da capital. Eles entraram no ve-ículo e mandaram seguir para um matagal. Lá, roubaram R$ 500 em dinheiro.

Ao tentar pegar a celular de Fátima, um dos assaltantes se assus-tou e efetuou os disparos. Dias depois, surgiu a versão de que a arma foi encontrada no cenário do crime. A polícia sustentou que um policial militar havia vendido o revólver para Cleves. Mesmo com todos os laudos e perícias apontando para sua inocência, ele foi indiciado pelo assassinato. O processo durou até 2009, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) bateu o martelo final. Antes, ele já havia sido considera-do inocente pelo Tribunal de Justiça de Minas e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O GLOBO - RJ - ON LINE - 14.11.2012

Juíza intima jornalista para depor no julgamento do goleiro Bruno, acusado de matar Eliza Samúdio

Pedido foi feito por advogado de Bola, apontado nas investigações como o executor do crime. Intenção é desqualificar delegado que investigou caso e é desafeto da testemunha

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TÂMARA TEIXEIRAA cinco dias do julgamento do

goleiro Bruno Fernandes e de outros quatro acusados de participação no de-saparecimento e na morte de Eliza Sa-mudio, os advogados de defesa buscam a estratégia ideal para convencer os ju-rados de que não houve crime algum. Eles destacam a falta de provas, princi-palmente a ausência do corpo. Para es-pecialistas, apostar só nesse argumento para confrontar as 1.600 páginas do in-quérito policial é um risco.

Na terceira matéria da série es-pecial que O TEMPO publica sobre o caso, os defensores apresentam suas táticas. O advogado de Bruno, Rui Pi-menta, chegou a reconhecer a morte de Eliza, mas recuou. Desde a última semana, ele aposta as fichas na tese de que a ex-namorada do goleiro está viva, morando com o nome falso de Olívia Lima Guimarães no Leste Europeu ou em um país da América Latina.

“Essa moça nunca esteve em cár-cere. O Bruno nunca a obrigou a fazer um aborto. Essa história do menor é fantasiosa. Achei que ela estava morta porque não tinha lido todo o processo até então”, diz. Pimenta quer que o padrasto de Bruno, que teria ajudado Eliza a fazer o passaporte falso, possa depor no júri.

A defesa do ex-policial civil Mar-cos Aparecido dos Santos, o Bola, apontado pela polícia como o executor de Eliza, também irá adotar a estratégia de negação. “No final, todos irão pro-cessar o Estado pelas falsas acusações”, afirma Ércio Quaresma. O perito Jorge Sanguinetti, que foi contratado pela defesa no decorrer das investigações para apontar a falta de provas, é uma das testemunhas de Bola. Ele irá dizer que não encontrou restos mortais de Eliza na casa do ex-policial. As defesas de Dayanne Souza e Fernanda Gomes de Castro, ex-mulher e ex-namorada de Bruno, respectivamente, também nega-rão os crimes.

Provas. Do outro lado do debate, o promotor Henry Wagner Vasconcelos irá apresentar o que chama de “provas

incontestáveis”. São elas: o sangue no carro de Bruno, os telefonemas entre os acusados e o registro das antenas de celular que mostram Bola, Luiz Henri-que Romão, o Macarrão, e Jorge Luiz Rosa, primo de Bruno menor na época, reunidos próximo à casa do ex-policial civil em Vespasiano, na região metro-politana da capital.

A testemunha-chave do proces-so, que teria acompanhado e relatado à polícia o cárcere no sítio do goleiro, em Esmeraldas, e a suposta execução na casa de Bola, já avisou que não irá ao júri. Jorge Luiz está sob proteção do Estado. Sem o depoimento dele, a promotoria escalou como testemunha a servidora Renata Garcia, que acom-panhou o depoimento do rapaz quan-do ele contou detalhes dos crimes. Já a defesa de Bola não abre mão de Jorge Luiz. “Ele vai ter que desmentir a his-tória que inventou”, diz Quaresma.

Para especialistas, as mudanças de versão atrapalham os réus. “Essas alte-rações mostram inconsistência e enfra-quecem a defesa. Se sustentar na falta do corpo é pouco”, avalia o ex-promo-tor Tibúrcio Delbis. Para o professor da PUC Minas Marcelo Peixoto, os jura-dos chegarão com preconceito sobre os fatos. “A defesa precisa deixar claro que os jurados devem levar em conta o que ouvirem em plenário.”

O TEMpO - MG - ON LINE - 14.11.2012 Caso Bruno o julgamento

Defesa nega a morte de Eliza e contesta provas

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LUCAS SIMÕESO destino de seis integrantes da Galoucura, acusados

de participar do espancamento e morte do cruzeirense Otá-vio Fernandes, 19, em novembro de 2010, só será definido em 30 de janeiro de 2013. A decisão de adiar o julgamento, marcado para ontem, foi tomada pelo juiz Glauco Fernando, do 2º Tribunal do Júri, após pedido do Ministério Público, que questionou a exibição de vídeos da defesa que não cons-tavam no processo.

Três acusados que já estavam presos vão aguardar a nova sessão ainda detidos. O julgamento dos outros seis en-volvidos ainda não tem data para ser feito.

A sessão foi interrompida no Fórum Lafayette às 10h50, logo depois da exibição de seis vídeos que mostraram cru-zeirenses incitando a violência. As imagens foram questio-nadas pelo promotor Francisco Santiago por não estarem presentes no processo. “Os vídeos mostram a violência das torcidas organizadas e isso deve ser combatido. Mas, como não estavam no processo, é injusto porque a promotoria não

os conhecia”, diz.Por outro lado, a defesa cobrou imagens das câmeras,

que também não estavam no processo. “As imagens regis-tradas entre 19h e 20h mostram os torcedores cruzeirenses chegando no local antes do crime. E isso é importante para entendermos a confusão”, afirma o advogado da Galoucura, Dino Miraglia Filho.

Ainda segundo Miraglia, a defesa protocolou todas as imagens exibidas no início do julgamento. Porém, ele não soube explicar o motivo de os vídeos não constarem no pro-cesso. “Pode ter acontecido algum problema, que vamos apurar também”.

O caso. No dia 27 de novembro de 2010, torcedores do Atlético e do Cruzeiro se enfrentaram na porta do Chevrolet Hall, na capital, na saída de um evento de artes marciais. Imagens da câmera de segurança de um shopping flagraram torcedores da Galoucura agredindo cinco cruzeirenses com chutes, socos e pedaços de cavaletes. O repositor de super-mercado Otávio Fernandes não resistiu e morreu.

O TEMpO - MG - ON LINE - 14.11.2012punição

Julgamento de integrantes da Galoucura é adiado

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JORNAL AQUI - BH - MG - p. 04 - 14.11.2012

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Especialistas discutem em seminário açõesdesenvolvidas pelo programa Se Liga

Inauguradas novas instalações do Setor de Arquivos e Informações Policiais

Na ocasião, Polícia Civile a Secretaria de Estado de Defesa Social assinam termo de cooperação

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NOTíCIA DA HORA - CONAMp - BRASíLIA, 13 DE NOVEMBRO DE 2012.

Votação do parecer do relator da PEC DA IMPUNIDADE é adiada

A Comissão Especial que trata da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37/2011, que dispõe sobre a competência da investigação criminal e é conhecida como PEC DA IMPUNIDA-DE, adiou a votação do parecer do relator deputado Fábio Trad (PMDB/MS). Em função dos debates e com o início da ordem do dia, a sessão foi suspensa. Os presidentes da Associação Nacio-nal dos Membros do M inistério Público (CONAMP), César Mat-tar Jr., da Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT), Antonio Marcos Dezan, da Associação do Ministério Público do Rio de Janeiro (Amperj), Luciano Mattos, o representante da Associação do Ministério Público Militar (ANM-PM), José Couto, o vice-presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), José Robalinho Cavalcanti, o presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Carlos Eduardo Lima, a vice-presidente da ANPT, Danie-la Varandas, o Subprocurador-Geral de Justiça Militar, Jorge Luiz Dodaro e o Vice-Procurador-Geral de Justiça Militar, Roberto Cou-tinho, acompanharam a sessão.

De autoria do deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA), a pro-posta acrescenta parágrafo ao artigo 144 da Constituição Federal, para estabelecer que a apuração das infrações penais será compe-tência privativa das polícias federal e civil. Atualmente, por deter-minação constitucional, o Ministério Público e outras instituições também exercem a atividade de investigação criminal.

Os presidentes e os vice-presidentes das entidades e os mem-bros do MPM se reuniram com o relator, deputado Fábio Trad e o deputado Alessandro Molon (PT/RJ) para que fossem preservados os entendimentos estabelecidos.

Durante a discussão da matéria, o deputado Molon pediu para que a comissão aguardasse a manifestação do Supremo Tribunal Federal (STF). “Há três ações que tratam dos poderes de investi-gação do Ministério Público. Eu sei perfeitamente que elas tratam sobre o que a Constituição diz hoje a e não sobre uma eventual mudança à Constituição. Penso que para o benefício dos nossos debates seria mais adequado, como outrora levantamos aqui na co-missão, que essa votação não ocorresse hoje. Parece-me que após o julgamento do mensalão, o Supremo julga rá outros temas, em especial este, dos poderes de investigação do Ministério Público.”

Manifestação do pGRO procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou

que a realização direta de investigações criminais preliminares se trata de função constitucional do Ministério Público. Para Gurgel, o dever de investigar é consequência lógica do dever de proteção aos direitos do cidadão. “A efetivação dos direitos humanos exi-ge uma atuação positiva do Estado de investigar imparcialmente os fatos que atentem contra as liberdades individuais”, analisa. De acordo com o PGR, “a investigação criminal levada a cabo pelo MP formaliza-se em procedimento administrativo e conta com pre-visão na LC 75/1993”.

Fonte: CONAMP, com informações da PGR

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Bicas

Preso estelionatário que aplicava golpes

imobiliáriosJOSÉ VÍTOR CAMILOA aplicação de golpes imobiliários dava sus-

tentação ao fornecimento de drogas em cidades da região metropolitana e bairros da capital. Foi o que constatou o delegado de São Joaquim de Bicas, En-rique Solla, sobre a ação de um homem de 33 anos, preso na última sexta-feira no bairro Diamante, na região do Barreiro.

Na casa de luxo de Eduardo Evaristo Silva, foram encontradas escrituras de lotes, certidões de nascimento e carteiras de identidade falsas. Já em um galpão alugado no bairro PTB, em Betim, esta-vam estocados 18 kg de maconha de alta qualidade.

A Polícia Civil de São Joaquim de Bicas pren-deu o suspeito após 20 dias de investigação dos gol-pes praticados na cidade. Segundo o delegado, ele selecionava um lote vago e obtinha ou falsificava o registro e a escritura. “Ele tinha carimbos dos car-tórios de cidades como Betim, Lavras e Varginha. Ainda vamos apurar se existiam ligações com os cartórios, mas ele conseguia até mesmo os selos dos órgãos.

Se o proprietário do lote estivesse morto, ele o ressuscitava através de certidões de nascimento. A técnica dele era boa. Alguns documentos, só a perí-cia dirá se são falsos”, disse o delegado.

De posse da documentação, Eduardo Silva ia até as imobiliárias, que também serão investigadas, e vendia os lotes. “Ele chegou a vender vários lo-tes, um ao lado do outro. Estamos averiguando uma venda de R$ 6 milhões”, contou Solla.

O suspeito é natural de Goiás, e, segundo o po-licial, existem indícios de que ele já fazia fraudes lá.

Tráfico. Apesar de praticar golpes há mais tem-po, o delegado Enrique Solla acredita que o suspei-to tenha entrado para o tráfico recentemente. “Ele entrou para o ramo por ser uma atividade lucrativa, uma forma de investir o dinheiro arrecadado”, con-cluiu Solla. Ele diz ter sido apreendida, ainda, uma agenda de clientes do fornecedor, cujas anotações mostravam que ele tinha cerca de R$14 mil a rece-ber. “Ele revendia cada quilo da droga por cerca de R$ 1.200”.

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Eles foram denunciados, julgados, sentenciados e apenados, e do primeiro ao último instante, ao longo de seis anos e sete meses de procedimentos, a Procu-radoria-Geral da República e o Supremo Tribunal Federal (STF) cumpriram irre-preensivelmente as suas atribuições na coleta, concatenação e enquadramento ju-rídico dos fatos que envolveram os prin-cipais protagonistas políticos do mensalão - o ex-ministro José Dirceu, o ex-presiden-te do PT José Genoino e o ex-tesoureiro da agremiação Delúbio Soares. Ao fixar, anteontem, os termos dos seus merecidos castigos por corrupção ativa e formação de quadrilha, a Corte Suprema brasileira fez história não apenas quebrando o para-digma da impunidade dos poderosos, mas dissipando qualquer dúvida sobre a capa-cidade técnica e integridade moral do co-legiado para levar a cabo uma ação penal sem precedentes por sua complexidade, ramificações, número e calibre da grande maioria dos acusados. E tudo aos olhos da Nação, incluindo as estocadas pontiagudas entre ministros, graças à cobertura ao vivo das sessões.

Ao terminar a 45.ª sessão do julga-mento, faltava ainda definir as penas de 16 dos 25 condenados por uma penca de de-litos - além daqueles cometidos pela trin-ca do núcleo político do esquema, houve lavagem de dinheiro, corrupção passiva, peculato, evasão de divisas e gestão frau-dulenta. Depois, algumas das penas serão ajustadas, como deve ser o caso dos 40 anos, 1 mês e 6 dias de prisão, mais mul-ta de R$ 2,783 milhões, do operador do mensalão, Marcos Valério. Em seguida, no ano que vem - quando a vaga do ministro e atual presidente do STF, Carlos Ayres Britto, que se aposenta nos próximos dias, provavelmente já terá sido preenchida, e o ministro Teori Zavascki entrar no lugar do ministro Cézar Peluso -, sairá o acórdão do STF, com os fundamentos das decisões. Depois, virá a fase da apresentação de embargos (pedidos de esclarecimento ou de revisão das sentenças) e o trânsito em julgado do processo. Ainda não está claro quando, onde e em que condições os con-denados começarão a cumprir as suas pe-nas - 10 anos e 10 meses, no caso de José

Dirceu; 8 anos e 11 meses no de Delúbio; e 6 anos e 11 meses no de Genoino, além de multas de R$ 676 mil, R$ 325 mil e R$ 468 mil, respectivamente.

Como era de esperar, Dirceu reagiu com uma nota em que repete ter sido con-denado “sem provas” em um julgamento “sob pressão da mídia” e que a pena a ele imposta “só agrava a infâmia e a ignomí-nia de todo esse processo”. A sua conde-nação por corrupção ativa, há um mês, foi decidida por 8 votos a 2. Por formação de quadrilha, o placar foi de 6 a 4. Anteon-tem, as suas recorrentes tentativas de des-legitimar o julgamento e o próprio STF foram mais uma vez desmoralizadas pelo relator Joaquim Barbosa - com base, sim, em provas. Dirceu, apontou o ministro, “manteve intensa e extrema proximidade” com os nomes mais importantes envolvi-dos na compra de apoio ao governo Lula, mediante o suborno - com recursos públi-cos - de cerca de uma dezena de deputados federais e dirigentes partidários. “Coube a Dirceu selecionar quem seriam os alvos do oferecimento de propina”, além de par-ticipar de reuniões com representantes de bancos “para transferir valores para parla-mentares”. Todos os ministros que haviam votado pela condenação do petista o acom-panharam na definição das penas. “São os mesmos critérios que utilizamos para Valé-rio”, observou a ministra Rosa Weber.

Enquanto o publicitário não disser tudo o que presumivelmente sabe, será difícil, se não impossível, provar que o presidente Lula no mínimo tinha conheci-mento do engenhoso esquema de corrup-ção concebido nas barbas do Planalto e do qual ele era o beneficiário por excelência. Na quarta-feira, para variar, ele disse que “não viu” as penas aplicadas aos seus com-panheiros. É mais do mesmo de quem fin-gia ignorar as enormidades praticadas pelo seu braço direito José Dirceu. É também o retrato de seu descompromisso com as instituições. “Os oito anos de Lula ficarão marcados em nossa história pelo grande avanço na inclusão social, o que chamo de democracia”, ressaltou o historiador José Murilo de Carvalho, em entrevista ao Es-tado. “Não se destacarão pelo que chamo de República.”

O ESTADO DE Sp - Sp - ON LINE - 14.11.2012

O momento maior da Justiça

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