22 Nov 2012

XX 230 22/11/2012

* Fabricante do Del Rey gera rombo de R$ 180 mi - p.01

* Defesa consegue adiar julgamento de Bruno para março - p.14

* Votação na Câmara tira poder do MP - p.37

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diário do ComérCio - mG - P. 24 - 22.11.2012

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MINAS GERAIS - 6geral

Às 8h30, no Opinião Minas, o telespectador vai conhecer mais sobre os direitos do trabalhador. Seminário promovido pela Fecomércio, que será realizado

assunto. Mayra Oliveira recebe

Eduardo de Oliveira, que dá dicas

***No Jornal Minas 1ª Edição,Raquel Capanema entrevista o

Civil, Major Edilan Arruda. Ela revela como é criada uma defesa civil e fala sobre a importância

chuvosas. ***

O Emprego & Renda, que vai ao ar às 12h35, exibe a

renomados que se destacam nas áreas em que atuam. O depoimento que fecha a segunda temporada é do ator Carlos Nunes.

***Às 19h40, no Agenda, matéria

abertura do encontro, que vai

Guiomar de Grammont e da escritora Nélida Piñon. O evento acontece em Ouro Preto, até domingo (25).

***O Brasil das Gerais fala sobre a vida dos brasileiros que moram

com os historiadores Virgínia

e com Tereza, dona da Taberna

20 horas.***

do mês da Consciência Negra, o Imagem da Palavra exibe

Escritor, cantor e compositor, ele contou a Guga Barros sobre

maiores paixões: a literatura e a

***Às 23 horas, o Noturno

shows

apresenta o show do cantor e

Alvos foram empresas que

Polícias Civil e Militar, MP e Fazenda realizam a operação “Que Rei Sou Eu”

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ESP-MG implanta Oficina de Educação Popular em Saúde Mental

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Alvos foram empresas que cometiam irregularidades e sonegação fiscal

MinaS GERaiSCIRCULA EM TODOS OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO ESTADO

DIÁRIO OFICIAL

DOS PODERES

DO ESTADOwww.iof.mg.gov.br

BELO HORIZONTE, , 22 DE NOVEMBRO DE 2012ANO 120 - Nº 217

executivo

gestão fazenda

A (Páginas 4 e 5)

cultura

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Prefeitura de Montes Claros decreta “falência”

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em dia Com a PoLítiCaBaPtista ChaGas de aLmeidaPinGaFoGo Chegou ao plenário da Assembleia Legislativa projeto do

Ministério Público que cria 24 cargos para a criação de núcleo de negociações de conflitos ambientais. Como se diz, negociar é preciso...

Aliás, a Assembleia vai fazer audiência pública para dis-cutir a medida provisória que muda as regras do setor elétrico. Como a Cemig é prejudicada, pode escrever: é curto-circuito na certa contra o governo federal.

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MINAS GERAIS , 22 2

www.iof.mg.gov.br

PODERES DO ESTADOExecu vo

Legisla vo

Judiciário

Secretária de Estado de Casa Civile de Relações Ins tucionais

Diretor-Geral da Imprensa Oficial

MINAS GERAIS

Editor-Geral

PÁGINA PREPARADA PELA ASSESSORIA DE IMPRENSA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

legislativo

Parlamentares também

mineiro

Recursos serão destinados à estruturação do núcleo de negociação de conflitos ambientais e a promotorias de municípios carentes

Plenário recebe projeto que cria cargos no MPE

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LEGISLATIVO – Na mesma

Dinis Pinheiro pede novo pactofederativo em evento da AMM

Para o deputado, municípios precisam pleitear recursos junto à União SUBSTITUIÇÃO -

Tiago Gomes também infor

SISTEMA DE COTAS –

Projeto do Estado quer melhorar uso de computador em escolas

O “Escolas em Rede” foi apresentado em audiência da Comissão de Educação

minas Gerais - P. 02 - 22.11.2012

Plenário recebe projeto que cria cargos no MPERecursos serão destinados à estruturação do núcleo de negociação

de conflitos ambientais e a promotorias de municípios carentes

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Sem ator principal, plateia se dispersaDaniel CamargosA transferência do julgamento do goleiro Bruno Fernandes

de Souza teve consequências também fora do tribunal: minou o espetáculo diante do fórum de Contagem. Após o adiamento, no período da tarde já era possível andar tranquilamente pela área in-terdidata em frente à Praça Tiradentes. Curiosos se aglomeravam somente quando algum advogado ou familiar de algum dos envol-vidos no processo parava para conceder entrevista.

Quem sentiu de imediato o reflexo do menor apelo popular na área foi o vendedor de churros José Antônio Ribas. Nos dois primeiros dias do julgamento, ele vendeu cerca de 30 churros por dia. Ontem, foram apenas seis, cada um a R$ 2. Antes das 17h ele desistiu do ponto em frente ao fórum e voltou para seu local tradi-cional de vendas, a porta da Escola Estadual Babita Camargos.

André Luiz dos Santos desistiu meia hora antes. Ele foi uma

das principais figuras populares diante do tribunal, onde passava os dias “crucificado”, em meio a um emaranhado de cartazes com mensagens de cunho político. Chegou na segunda-feira, primeiro dia de julgamento, e ficou na porta do fórum das 6h até as 23h. Ontem, desistiu. “Virou uma palhaçada. E todos precisam saber que o julgamento tem um custo alto e quem paga é a sociedade”, reclamou.

Casado, pai de três filhos e morador de Viçosa, na Zona da Mata, André é empresário e faz cartazes e panfletos. Esteve em São Paulo, na porta do fórum onde ocorria o julgamento da família Nardoni, no júri sobre o assassinato da menina Eloá e em Brasí-lia, nos primeiros dias do julgamento do mensalão. Em Contagem, o “crucificado” suportou chuva forte e sol abrasador, mas com a transferência do julgamento de Bruno, capitulou. “A ideia foi pas-sar a imagem do sacrifício”, filosofou.

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Caseiros fugiram de sítio por terem medo de jogador

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Macarrão acusa Bruno de mandar matar Eliza e

diz ter medo de morrerEm depoimento no Fórum de Contagem (MG) na madrugada desta quinta-feira, Luiz Henrique Romão disse que cumpria

ordens do atleta e que ‘pressentiu’ a execução da jovemMarcelo Portela BELO HORIZONTEO ex-braço direito do goleiro Bruno Fernandes, Luiz Henrique Fer-

reira Romão, o Macarrão, admitiu, na madrugada desta quinta-feira, 22, no fórum de Contagem(MG), que entregou a amante do jogador, Eliza Samudio, para um desconhecido com a promessa de que ela seria levada para conhecer um apartamento que Bruno daria a ela em Belo Horizon-te, mas já “pressentindo” que ela seria executada. Macarrão disse que seguia ordens do atleta, que o chamou de “bundão”, e afirmou que teme por sua vida por ser um “arquivo vivo”.

“Guardei isso tudo dois anos, quatro meses e 22 dias. Não aguenta-va mais porque não sou esse monstro que todo mundo colocou. Não sou o Luiz Henrique traficante, que acabou com a vida do Bruno. Se alguém acabou com a vida, foi ele que acabou com a minha. Sei que agora sou X9 (alcaguete), mas minhas filhas estão crescendo. Agora sou um arqui-vo vivo. Tenho medo de morrer”, afirmou Macarrão durante depoimento que, no meio da madrugada, já ultrapassava três horas de duração no jul-gamento pelo assassinato de Eliza, desaparecida desde junho de 2010.

Macarrão narrou toda sua relação com o goleiro, mas evitou qual-quer citação ao ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de ter executado a vítima. “Ele não vai acusar o Bola, porque teme pela vida de sua família”, afirmou o advogado José Arteiro, assis-tente da acusação no processo. As declarações foram feitas após a exibi-ção de vídeos com reportagens sobre o caso, além das imagens com o re-lato de Sérgio Rosa Sales sobre os últimos dias de Eliza Samudio no sítio de Bruno em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Sales era primo de Bruno e era o único acusado do homicídio de Eliza que aguardava o julgamento em liberdade, mas foi assassinado em agosto. O relato dele foi essencial para as investigações em torno do caso. Entre os vídeos exibidos estava também uma conversa de Bruno com policiais civis que fizeram a escolta do goleiro do Rio de Janeiro para Belo Horizonte, após ele ser preso por determinação da Justiça. Bruno chega a dizer que, diante de tudo, “não confia” mais em Macar-rão.

Antes de começar a ser interrogado pelo promotor Henry Wagner Vasconcelos e pelos advogados de defesa, Macarrão disse também que queria pedir perdão a Elenílson Vitor da Silva, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, e a outra ex-namorada de Bruno, Fernanda Gomes de Castro, também réus no processo que devem ser julgados a partir de 4 de março de 2013, data marcada também para o julgamento do goleiro e de Bola. “Aconteceram várias coisas nesses dois anos e meio que compli-caram a vida deles”, afirmou, referindo-se ao período em que foi morar no Rio de Janeiro trabalhando para o jogador.

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Cont... estado de minas - mG - P. 24 - 22.11.2012 mar de espanha

Prisão de médico é exemploPara familiares das cinco vítimas, justiça foi

feita, mesmo que de maneira tardiaPAULA COURAA prisão ontem do médico Ademar Pessoa Cardoso,

64, causador de um acidente que matou cinco pessoas da mesma família em Mar de Espanha, na Zona da Mata, em 1996, revolucionou o julgamento de crimes de trânsito com vítimas. A condenação do médico a 12 anos e 9 meses de prisão, por homicídio doloso - quando se assume o risco de matar -, é pioneira no Estado e pode abrir uma jurispru-dência, na avaliação de especialistas. Cardoso disputava um “racha” com o empresário Ismael Keller Loth quando o acidente ocorreu.

Cardoso se entregou à polícia, na delegacia de Mar de Espanha. Segundo o procurador Francisco Márcio, ele estava foragido desde o último dia 13, quando foi expedido o mandato de prisão. “Os recursos dele foram esgotados no Supremo Tribunal Federal (STF). O julgamento de Ademar foi desmembrado do de Ismael, que ainda tem recursos. Lutamos para que ele seja preso o quanto antes”, afirma.

Para o presidente da Comissão de Trânsito da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas (OAB-MG), Carlos Caleb, o caso aumenta a vigilância contra crimes no trân-sito. “A decisão da turma do STF é válida em termos de pleitear a moralidade do trânsito”, analisa.

O professor de direito penal e especialista em crimes de trânsito Leonardo Marinho Marques avalia que a deci-são pode mudar o julgamento desse tipo de infração. “A prisão é um marco nos crimes de trânsito, mas devemos lembrar que cada caso deve ser analisado em conformi-dade com as circunstâncias individuais”.FAMÍLIA - Para José Geraldo Carnaúba, 80, que perdeu no acidente a filha, o genro, duas netas e uma tia-avó, a prisão é parte de uma missão cumprida. “Conseguimos mudar uma jurisprudên-cia. Agora, busco indenização de R$ 1,3 milhão”.

acusado seria premiadoO médico Ademar Pessoa Cardoso estava entre os in-

dicados para receber a medalha da Inconfidência. Segundo a assessoria do governo, na ocasião, ao ser informado do passado do médico, o governador Antonio Anastasia revo-gou a medalha, que seria entregue em abril de 2010.

“Liguei para a assessoria do governador dizendo que eu ia matar o Ademar se isso acontecesse”, diz José Geral-do Carnaúba, familiar das vítimas. (PC)

minientrevista“Nós vamos mexer no bolso deles”O senhor se sente aliviado após a prisão do Ademar?

Foram 16 anos de luta minha e de minha esposa, Delizete, que faleceu neste ano. Sei que ganhamos a causa graças ao apoio da imprensa. O crime de “pega”, hoje, não vai mais ser punido com pagamento de cesta básica. Com a juris-prudência, vai ser julgado por júri popular.

O senhor ainda luta por algum tipo de reparação? Não terei mais a vida da minha família. Essa dor nunca vai de-saparecer. Cumprimos nossa obrigação, mas nós vamos mexer no bolso deles. Queremos indenização avaliada em R$ 1,3 milhão. (PC)

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MINAS GERAIS quart - 5segurança

Resolução amplia acesso de advogados a clientes

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Detentos do Presídio de Cara nga iniciam curso de promotor de vendas

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Detran lança novo portal de serviços na Internet

Presos receberão atendimento jurídico nos finais de semana e feriados

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Adilson Rocha (esq.) e Denilson Feitoza assinaram a resolução conjunta ontem

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MINAS GERAIS quart 7justiça

Página PreParada Pelo Centro de imPrensa do tribunal de Justiça do estado de minas gerais

Implantação resulta de parceria entre o Tribunal de Justiça e a Defesa Social

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alvará eletrônico é lançado em igarapéF

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O juiz Wilson Benevides destacou as vantagens do novo sistema em relação ao convencional




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As equipes de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo ven-ceram o XI Torneio Nacional de Fu-tebol Society do Ministério Público, nas categorias Super Master, Master e Força Livre, respectivamente. O evento foi realizado entre os dias 14 e 18 de novembro, em Caldas No-vas, Goiás. Cerca de 700 membros do MP de 18 Estados e do Distrito Federal estiveram presentes.

O torneio foi realizado pela Associação Goiana do Ministério Público (AGMP) em parceria com a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP). Outras três modalidades fizeram parte do evento: sinuca, tênis de quadra e tênis de mesa.

As equipes campeãs, vice-cam-peãs, terceiras e quartas classifica-das em cada categoria foram pre-miadas com troféus e medalhas.

Confira abaixo a relação das equipes classificadas:

Super masterCampeão: Minas geraisVice: Rio grande do sul3º colocado: ParanáMasterCampeão: Rio grande do sulVice: Distrito Federal3º colocado: Santa CatarinaForça LivreCampeão: São PauloVice: Mato Grosso do Sul3º colocado: Distrito Federal

Copa AGMP 2012Campeão: Minas Gerais

Vice: Amapá

3º colocado: ParaibaTênis de mesaCampeão: Ricardo Barisol Gar-

cia (Paraná)Vice: Arcia Aureliano Rebou-

ças Junior (Minas Gerais)3º colocado: Murilo Ely (Mato

Grosso do Sul)SinucaCampeão: Arquimedes (Goiás)Vice: Aureliano Rebouças Ju-

niorCategoria femininaCampeã: Silvia Fernanda b. Al-

meida (Paraná)Vice: Cândice Milhan (Mato

Grosso do Sul)3º colocado: Melissa Cachoni

Rodrigues (Paraná)Categoria livreCampeão: Marcelo Ely (Mato

Grosso do Sul)Vice: Luis Augusto Gonçalves

costa (Rio Grande do Sul)3º colocado: Eduardo Fonti-

ciella de Rose (Mato Grosso do Sul)

Categoria livreCampeão: Carlos Roberto Mo-

reno (Paraná)Vice: Assis Marciel Kretzer

(Santa Catarina)

notíCia da hora - ConamP - BrasíLia, 21 de novemBro de 2012.

COnaMP presente na abertura do XXi Congresso Brasileiro de Magistrados O presidente da Associação Nacional dos Membros

do Ministério Público (CONAMP) participa, hoje (21), da abertura do XXI Congresso Brasileiro de Magistrados. O congresso é realizado em Belém (PA) entre os dias 21 e 23 de novembro e é promovido pela Associação dos Magistra-dos Brasileiros (AMB).

O evento tem como tema “O Magistrado no Século XXI: Agente de Transformação Social”. Durante o congresso, se-rão debatidos assuntos relevantes à magistratura brasileira, como a segurança dos Juízes, Judicialização e Desjudicia-lização, políticas públicas, formação de Magistrados, entre outros. Também serão apresentadas propostas concretas ao aperfeiçoamento do Poder Judiciário e ao fortalecimento da Magistratura, visando à melhoria da prestação jurisdicional, a partir da troca de experiências entre Juízes, Desembarga-dores e Ministros de todo o País.

notíCia da hora - ConamP - BrasíLia, 21 de novemBro de 2012.

Equipes de MG, RS e SP vencem o Xi Torneio nacional de Futebol Society do MP

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Brasília – A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara avançou ontem na discussão sobre a reforma do Código Penal e aprovou mais três anteprojetos dos 10 elabo-rados por uma subcomissão especial. Entre eles o que eleva significativamente o valor de multas a serem cobradas em casos de crimes ambientais. Foram aprovados também os anteprojetos que criminaliza a venda de bebidas alcoólicas para crianças e adolescentes até 18 anos e o que torna mais rigorosas as penas para crimes contra idosos. Segundo o re-lator dos anteprojetos, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), no caso do crime ambiental, a multa que hoje é de até R$ 3 milhões poderá chegar a R$ 5 bilhões.

Dos 10 anteprojetos elaborados pela subcomissão espe-cial de Crimes e Penas da CCJ, três já haviam sido aprova-dos no final de outubro e restam quatro para apreciação da comissão. Depois que todos forem aprovados, será elabo-rado um projeto de autoria da CCJ, que seguirá direto para votação do plenário da Câmara. E depois terão que ser apre-ciados pelo Senado. Em 30 de outubro, a CCJ já tinha apro-vado três anteprojetos que, em linhas gerais, agravam penas de crimes contra a administração pública, aumentam o rigor no combate à formação de milícias e reduzem as penas para a falsificação de produtos terapêuticos ou medicinais.

Os outros quatro anteprojetos restantes, que devem ser votados na CCJ na próxima semana, abordam os crimes contra a vida, contra liberdade individual, contra o patri-

mônio e um que trata da Lei de Drogas. Na terça-feira os deputados da CCJ vão discutir, por exemplo, o projeto que altera a pena mínima para homicídios simples, hoje de 6 a 20 anos. Segundo Molon, os anteprojetos tentam dar maior proporcionalidade às penas previstas no Código Penal. Por exemplo, um deles reduz a pena de crime por falsificação de cosméticos, hoje variando entre 10 e 15 anos. “A ideia dessa reforma penal da Câmara é dar maior equilíbrio e proporção às penas. Quem hoje comete crime de falsificação de cosmé-ticos, de um batom, tem pena mínima de 10 anos, enquanto a pena mínima para quem comente homicídio simples é de seis anos”, explicou Molon.

áreas deGradadas Além dos anteprojetos, a CCJ aprovou ontem a admis-

sibilidade de duas emendas constitucionais. Uma delas, de autoria do deputado Esperidião Amin (PP-SC), obriga os go-vernos a criar programas de recuperação ambiental em áreas degradadas por ação ou omissão do próprio poder público. Também teve a admissibilidade aprovada a emenda consti-tucional do deputado Heuler Cruvinel (PSD-GO) que deter-mina que o dinheiro de multas aplicadas a condenados por tráfico de drogas será destinado a instituições de tratamento de dependentes crimes e atividades de controle e fiscaliza-ção desse tipo de crime. A Câmara terá que criar comissão especial de mérito para apreciar as duas emendas.

estado de minas - mG - on Line - 22.11.2012novo CÓdiGo PenaL

Multa pesada para crimes ambientais

Autor(es): Por Bárbara Mengardo | De São PauloA paralisação dos juízes federais e trabalhistas, que

ocorreu nos dias 7 e 8, teve efeitos negativos sobre a VII Semana Nacional de Conciliação. Dados parciais do Con-selho Nacional de Justiça (CNJ) apontam que tanto o nú-mero de conciliações quanto o valor negociado durante o evento deste ano podem ser inferiores aos de 2011. A semana foi coordenada pelo CNJ e ocorreu entre os dias 7 e 14.

De acordo com o conselheiro José Roberto Neves Amorim, coordenador do “Movimento Conciliar é Le-gal”, do CNJ, a maioria dos juízes federais e trabalhistas participou da semana. No entanto, deixaram de encami-nhar muitos processos ao evento. Uma comparação entre os dados divulgados pelo CNJ demonstra que em 2011 a Justiça do Trabalho realizou 84,8 mil audiências, frente a 40,7 mil neste ano. Os números são ainda mais discre-pantes na Justiça Federal, na qual o número de audiências caiu de 23,6 mil em 2011 para 5,6 mil em 2012. Segundo Amorim cerca de 80% dos dados já foram apurados.

O número de acordos fechados durante o mutirão também poderá ser menor. Em 2011, foram 168,8 mil os

processos finalizados por meio da conciliação, enquan-to neste ano foram contabilizados, até agora, 144,2 mil acordos.

Outro resultado que provavelmente ficará abaixo do obtido no ano passado é o valor das homologações. Em 2011, foram negociados pouco mais de R$ 1 bilhão du-rante a Semana, enquanto os dados do CNJ mostram que foram homologados R$ 668,3 milhões em acordos este ano.

Apesar dos resultados, Neves considera que a sema-na foi satisfatória. Este ano, pela primeira vez, o CNJ in-cluiu o fim de semana como parte do evento. Fato que para o conselheiro possibilitará uma maior participação nos próximos anos. “Fazemos a Semana para estimular os tribunais a continuarem a conciliação o ano todo. Não tenho duvidas de que os números serão maiores no ano que vem”, afirma.

Neves diz ainda que eventos como a Semana da Con-ciliação vêm fomentando uma mudança de cultura entre os brasileiros, que têm finalizado cada vez mais processos por meio de acordos. Segundo o conselheiro, 90% dos tribunais do país possuem núcleos de conciliação.

vaLor eConômiCo - sP - on Line - 22/11/2012

Greve de juízes afeta Semana da Conciliação

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o temPo - mG - P. 02 - 22.11.2012

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22 Nov 2012