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1964_2014_50_ANOS_DO_GOLPE_MILITAR_CONTEXTO_ IMPACTOS _ Terceira parte. 1969/1973 – OS ANOS DE CHUMBO. A expressão “anos de chumbo” foi aplicada inicialmente a um fenômeno da Europa Ocidental, relacionado com a Guerra Fria e com a estratégia de tensão. . - PowerPoint PPT Presentation

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1964_2014_50_ANOS_DO_GOLPE_MILITAR_CONTEXTO_IMPACTOS_

Terceira parte

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1969/1973 – OS ANOS DE CHUMBO

A expressão “anos de chumbo” foi aplicada inicialmente a um fenômeno da Europa Ocidental, relacionado com a Guerra Fria e com a estratégia de tensão.

Anos 70/80: anos marcados por violência política, luta armada e terrorismo de esquerda e de direita, bem como pelo endurecimento do aparato repressivo dos Estados democráticos da Europa Ocidental.

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Anos de Chumbo

do AI-5 em 13 de dezembro de 1968 até o final do governo Médici, em março de 1974

Feroz combate entre a extrema-esquerda de um lado e, de outro, o aparelho repressivo policial-militar do Estado.

O governo é apoiado por organizações paramilitares e grandes empresas.

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Opções - 1. Estudar 2. Exílio 3. Luta armada - urbana - rural

Caça às bruxas

Universidade de Brasília

USP

Federal do Rio

Colégio Vocacional

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Ação Libertadora Nacional(ALN)

Comando de Libertação Nacional (COLINA)

MNR

Movimento de Libertação Popular - Molipo

Movimento Revolucionario 8 de outubro (MR-8]

PCB

PC do B

Partido Comunista Brasileiro Revolucionario(PCBR)

Partido Operario Comunista(POC)

POLOP

Val-Palmares

Vanguarda Popular Revolucionaria(VPR, VAR-P ou VAR-PAL)

Organizações contra o regime militar

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Principais movimentos de direita

Instituto de Pesquisa e Estudos Sociai(IPES)

Instituto Brasileiro de Ação Democratica(IBAD)

Campanha da Mulher pela Democracia(Camde) - financiada pelo IPES

União Cívica Feminina(UCF) - sob orientação do IPES

Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas (Adce) - ligada ao IPES Movimento Anti-Comunista (MAC) - formado por universitários

Frente da Juventude Democratica - formada por estudantes anticomunistas radicais

Comando de Caça aos Comunistas(CCC) - formado por estudantes anticomunistas radicais

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Durante esse período, houve "desaparecimento" e morte de milhares de militantes, políticos e estudantes de esquerda.

A liberdade de imprensa, a de expressão e a de manifestação foram cerceadas.

Por outro lado, alguns noticiários, como o Jornal Nacional, tentavam transmitir a imagem de um Brasil democrático e retratavam o evidente “desenvolvimento” nacional.

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1969Operação Bandeirante (OBAN)

Sequestro do Embaixador Americano

Esquadrão da Morte

http://youtu.be/WwQmM8ci9cI

Para ouvir:

http://youtu.be/hbyFh-A8yz8

Para ouvir

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1969

Assassinato de Marighela (ALN)

1970

Guerrilhas contra o regime militar espalham-se na cidade e no campo

D.Paulo Evaristo Arns é nomeado Arcebispo de São Paulo e abre um canal de denuncias contra a ditadura

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Vendo circular pelas ruas os automóveis com o adesivo “Brasil: ame-o ou deixe-o“, Chico Buarque se viu obrigado a reagir com sua melhor arma: a música. E assim nasceu “Apesar de você”:

A música foi adotada como hino de resistência aos militares

quando um jornal publicou uma notinha dizendo que “você”, na verdade, era o general Médici.

Apesar De VocêChico Buarque

Chamado para depor, Chico disse que a música era para uma mulher muito mandona, mas não colou. A música foi proibida de ser executada e todos os compactos recolhidos e quebrados.

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Apesar De VocêChico BuarqueComposição: Chico Buarque

(Crescendo) Amanhã vai ser outro dia x 3Hoje você é quem mandaFalou, tá faladoNão tem discussão, não.A minha gente hoje andaFalando de lado e olhando pro chãoViu?Você que inventou esse EstadoInventou de inventarToda escuridãoVocê que inventou o pecadoEsqueceu-se de inventar o perdão(Coro) Apesar de vocêamanhã há de ser outro diaEu pergunto a você onde vai se esconderDa enorme euforia?Como vai proibirQuando o galo insistir em cantar?Água nova brotandoE a gente se amando sem pararQuando chegar o momentoEsse meu sofrimento

Vou cobrar com juros. Juro!Todo esse amor reprimido,Esse grito contido,Esse samba no escuroVocê que inventou a tristezaOra tenha a finezade "desinventar"Você vai pagar, e é dobrado,Cada lágrima roladaNesse meu penar(Coro2) Apesar de vocêAmanhã há de ser outro dia.Ainda pago pra verO jardim florescerQual você não queriaVocê vai se amargarVendo o dia raiarSem lhe pedir licençaE eu vou morrer de rirE esse dia há de virantes do que você pensa

Apesar de você(Coro3) Apesar de vocêAmanhã há de ser outro diaVocê vai ter que verA manhã renascerE esbanjar poesiaComo vai se explicarVendo o céu clarear, de repente,Impunemente?Como vai abafarNosso coro a cantar,Na sua frente.Apesar de você(Coro4) Apesar de vocêAmanhã há de ser outro dia.Você vai se dar mal, etc e tal,

Para ouvir acesse:http://www.youtube.com/watch?v=R7xRtSUunEY

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"Cálice" é uma canção escrita e interpretada por Chico Buarque e Gilberto Gil em 1973.

Cálice – Chico Buarque e Gilberto Gil

Na canção percebe-se um elaborado jogo de palavras para despistar a censura da ditadura militar. A palavra-título, por exemplo, é cantado pelo coral que acompanha o cantor de forma a soar como um raivoso "Cale-se!".

A canção teve sua execução proibida durante anos no Brasil. Na versão, Milton Nascimento canta os versos de Gil.

Para ouvir acesse: http://www.youtube.com/watch?v=wV4vAtPn5-Q

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CáliceChico BuarqueComposição: Chico Buarque e Gilberto Gil

Pai! Afasta de mim esse cáliceDe vinho tinto de sangue...(2x)Como beberDessa bebida amargaTragar a dorEngolir a labutaMesmo calada a bocaResta o peitoSilêncio na cidadeNão se escutaDe que me valeSer filho da santaMelhor seriaSer filho da outraOutra realidadeMenos mortaTanta mentiraTanta força bruta...Pai! Afasta de mim esse cáliceDe vinho tinto de sangue...

Como é difícilAcordar caladoSe na calada da noiteEu me danoQuero lançarUm grito desumanoQue é uma maneiraDe ser escutadoEsse silêncio todoMe atordoaAtordoadoEu permaneço atentoNa arquibancadaPrá a qualquer momentoVer emergirO monstro da lagoa...Pai! Afasta de mim esse cálicePai! Afasta de mim esse cálicePai! Afasta de mim esse cáliceDe vinho tinto de sangue...

De muito gordaA porca já não anda(Cálice!)De muito usadaA faca já não cortaComo é difícilPai, abrir a portaPai! Afasta de mim esse cálicePai! Afasta de mim esse cálicComo beberDessa bebida amargaTragar a dorEngolir a labutaMesmo calada a bocaResta o peitoSilêncio na cidadeNão se escutaDe que me valeSer filho da santaMelhor seriaSer filho da outraOutra realidadeMenos mortaTanta mentiraTanta força bruta...

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Pai! Afasta de mim esse cálicePai! Afasta de mim esse cálicePai! Afasta de mim esse cáliceDe vinho tinto de sangue...De muito gordaA porca já não anda(Cálice!)De muito usadaA faca já não cortaComo é difícilPai, abrir a porta(Cálice!)Essa palavraPresa na gargantaEsse pilequeHomérico no mundoDe que adiantaTer boa vontade

Mesmo calado o peitoResta a cucaDos bêbadosDo centro da cidade...Pai! Afasta de mim esse cálicePai! Afasta de mim esse cálicePai! Afasta de mim esse cáliceDe vinho tinto de sangue...Talvez o mundoNão seja pequeno(Cale-se!)Nem seja a vidaUm fato consumado(Cale-se!)Quero inventarO meu próprio pecado(Cale-se!)Quero morrerDo meu próprio veneno(Pai! Cale-se!)

Quero perder de vezTua cabeça(Cale-se!)Minha cabeçaPerder teu juízo(Cale-se!)Quero cheirar fumaçaDe óleo diesel(Cale-se!)Me embriagarAté que alguém me esqueça(Cale-se!)

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1973-1978 –A crise: o fim do “milagre”

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1973-1978 –A crise: o fim do milagre

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Crise externa A crise do petróleo

Crise interna

Esgotamento da capacidade de consumo da classe média

Sobe o numero de carnets

Fim da ilusãoIndústria

Queima de estoque

Aumento dos preços

Diminui a capacidade produtiva

ociosidade

desemprego

Nova força de trabalho

subemprego

Caos social

marginalidade

polícia violência

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Classe MédiaDeixa de consumir

Questiona o modelo

1974: voto na oposição

Governo Duas táticasCrise política

Crise econômica

Crise econômicaÉ preciso pagar os juros e as amortizações da dívida externa

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Crise econômica

agricultura

Incentivar o latifúndio : “exportar é o que importa”

incentivos fiscais: isenção de impostos

Mão de obra barata: “bóias-frias”

Destruição da pequena propriedade que produzia alimentos para o mercado interno: êxodo rural

Aumento do preço dos alimentos

Importação de alimentos: aumento da dívida

indústria Isenção de impostos para exportação

Começa a faltar dinheiro para o Estado

Políticas sociais são afetadas

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Crise econômica

solução

Fabricar dinheiro: inflação

Aumento de imposto da classe media:

Letras do Tesouro e ORTN para os ricos comprarem. O rico só compra com juros altos: aumenta a dívida interna

Temos que pagar a dívida externa e a dívida interna

soluçãoEmprestar mais para pagar juros da dívida externa

Jogar mais letras do Tesouro no mercado

Círculo financeiro da especulação

Cigarro.Energia elétricaImposto de renda

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Crise política

1970

Organização da sociedade civil

Movimentos de reivindicação

Comunidades Eclesiais de Base

Movimento “custo de vida”

Renascimento do movimento estudantil

Sindicatos: ABC – novas lideranças

Movimento dos camponeses

Em vez de simplesmente fazer discursos contra a ditadura, eles passaram a discutir o custo de vida, a desigualdade social e outras questões ligadas ao dia a dia da população.

Eleições em 1974

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Foros políticos de debates

ABIOABSBPCIGREJA

Táticas do governo

76 - Lei Falcão

77 – Pacote de Abril

Fechamento temporario do Congresso

Senadores Biônicos

Somente o curriculo do candidato

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Crise política

A repressão se empenha para desarticular a guerrilha urbana, prendendo, matando e torturando.

1971

1973Golpe Militar no Chile: Pinochet

Anti-candidatura do Ulisses

1974Derrota da Guerrilha do Araguaia

Eleição de senadores de oposição

MDB ganha 72% dos votos

Lamarca é asassinado no interior da Bahia

1972 Renascimento do movimento estudantil

http://youtu.be/4jHJTVnFa8cAcesse

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Intensificam-se os movimentos da sociedade civil contra a ditadura – Carta aos Brasileiros – Gofredo da Silva Teles

1976 Terrorismo de direita

1975Morte de Vladimir Herzog

O culto ecumenico foi a primeira manifestação publica contra a ditadura

1977

Primeira Greve no ABC - Lula

Repudio á Ditadura e restabelecimento imediato do Estado de Direito

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1979-1985: Abertura e transição

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Fim da década de 70. A pressão para uma abertura democrática no Brasil vem de todas as formas, mas é duramente reprimida.

Havia os exilados, os presos, os

torturados e o resto, que não

tinha armas com que lutar contra

o governo, embora também não

pudesse continuar como estava.

Teotonio Vilela, o menestrel de Alagoas

Comitê Brasileiro pela Anistia

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Janeiro– Extinção do AI-5

Agosto – Lei da Anistia

1979

Art. 1º É concedida anistia a todos quantos, no período

compreendido entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de

1979, cometeram crimes políticos ou conexos com estes.

§ 1º - Consideram-se conexos, para efeito deste artigo, os crimes

de qualquer natureza relacionados com crimes políticos ou

praticados por motivação política.

Crise Politica

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A Lei da Anistia foi sancionada no

mesmo ano de criação da música

“O Bêbado e a Equilibrista”, de João

Bosco e Aldir Blanc – (a utopia e a

esperança) que traz, em cada verso,

um pequeno pedaço de cada batalha.

Para ouvir acesse: http://www.youtube.com/watch?v=6kVBqefGcf4

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Caía a tarde feito um viadutoE um bêbado trajando lutoMe lembrou Carlitos...A luaTal qual a dona do bordelPedia a cada estrela friaUm brilho de aluguelE nuvens!Lá no mata-borrão do céuChupavam manchas torturadasQue sufoco!Louco!O bêbado com chapéu-cocoFazia irreverências milPrá noite do Brasil.Meu Brasil!...Que sonha com a voltaDo irmão do Henfil.Com tanta gente que partiuNum rabo de fogueteChora!

A nossa PátriaMãe gentilChoram MariasE ClarissesNo solo do Brasil...Mas sei, que uma dorAssim pungenteNão há de ser inutilmenteA esperança...Dança na corda bambaDe sombrinhaE em cada passoDessa linhaPode se machucar...Azar!A esperança equilibristaSabe que o showDe todo artistaTem que continuar...

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Tô Voltando

Composição: Paulo César Pinheiro e Maurício

Tapajós

Pode ir armando o coreto

E preparando aquele feijão preto

Eu tô voltando

Põe meia dúzia de Brahma pra gelar

Muda a roupa de cama

Eu tô voltando

Leva o chinelo pra sala de jantar

Que é lá mesmo que a mala eu vou largar

Quero te abraçar, pode se perfumar

Porque eu tô voltando

Dá uma geral, faz um bom defumador

Enche a casa de flor

Que eu tô voltando

Pega uma praia, aproveita, tá calor

Vai pegando uma cor

Que eu tô voltando

Faz um cabelo bonito pra eu notar

Que eu só quero mesmo é despentear

Quero te agarrar

Pode se preparar porque eu tô voltando

Põe pra tocar na vitrola aquele som

Estréia uma camisola

Eu tô voltando

Dá folga pra empregada

Manda a criançada pra casa da avó

Que eu to voltando

Diz que eu só volto amanhã se alguém chamar

Telefone não deixa nem tocar

Quero lá, lá, lá, ia, porque eu to voltando!

Para ouvir acesse: http://www.youtube.com/watch?v=Ka_l9wyY7vU

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Novembro - Fim do bipartidarismo

Arena – PDSMDB – PMDB

PTBPDTPP

1980 Fundação do PT Sindicalistas Intelectuais de esquerda

Reforma Politica

1979

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Segunda crise internacional

Novo aumento do petróleo

Aumento do juros internacionais

Baixam os preços de matéria prima e produtos agrícolas

Aumentam os preços da tecnologia e produtos industrializados

Daí – mais empréstimos – aumenta a dívida –

aumenta o latifúndio para exportar

Crise econômica

Setembro de 1982

O Banco do Brasil em Nova York declarou-se sem fundo

FMI – cartas de intenções

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Atentados da direita

Crise Política

1981

Atentado do Rio Centro

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Vitoria da oposição:

1982

Crise Política

Montoro

Brizola

Tancredo

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1983 Fundação da CUT

Rompimento com FMIAutonomia SindicalLiberdade de organização politicaReforma AgráriaDireito de GreveEleições Diretas

1981 CONCLAT

Trabalhadores

1979

repressão às greves do ABC

1982Greves de inúmeras categorias de trabalhadores

Morte de Santos Dias

http://youtu.be/4jHJTVnFa8c

Para ouvir

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1984

Crise Política

DIRETAS JÁ

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1985 Eleição de Tancredo Neves

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O final do governo militar de 1964

O fim da ditadura militar

Em 8 de maio de 1985, o Congresso Nacional aprovou emenda constitucional que acabava com os últimos vestígios da ditadura.

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Vai passar nessa avenida um samba popularCada paralelepípedo da velha cidade essa noite vai se arrepiarAo lembrar que aqui passaram sambas imortaisQue aqui sangraram pelos nossos pésQue aqui sambaram nossos ancestraisNum tempo página infeliz da nossa história,passagem desbotada na memóriaDas nossas novas geraçõesDormia a nossa pátria mãe tão distraídasem perceber que era subtraídaEm tenebrosas transaçõesSeus filhos erravam cegos pelo continente,levavam pedras feito penitentesErguendo estranhas catedraisE um dia, afinal, tinham o direito a uma alegria fugazUma ofegante epidemia que se chamava carnaval,Vai passar nessa avenida um samba popularCada paralelepípedo da velha cidade essa noite vai se arrepiar

Ao lembrar que aqui passaram sambas imortaisQue aqui sangraram pelos nossos pésQue aqui sambaram nossos ancestraisNum tempo página infeliz da nossa história,passagem desbotada na memóriaDas nossas novas geraçõesDormia a nossa pátria mãe tão distraídasem perceber que era subtraídaEm tenebrosas transaçõesSeus filhos erravam cegos pelo continente,levavam pedras feito penitentesErguendo estranhas catedraisE um dia, afinal, tinham o direito a uma alegria fugazUma ofegante epidemia que se chamava carnaval,o carnaval, o carnavalVai passar, palmas pra ala dos barões famintosO bloco dos napoleões retintose os pigmeus do boulevardMeu Deus, vem olhar, vem ver de perto uma cidade a cantarA evolução da liberdade até o dia clarearAi que vida boa, ô lerê,ai que vida boa, ô laráO estandarte do sanatório geral vai passarAi que vida boa, ô lerê,ai que vida boa, ô laráO estandarte do sanatório geral... vai passar

Vai PassarChico BuarqueComposição: Chico Buarque e Francis

http://www.youtube.com/watch?v=9A_JrsJF6mM

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Para ilustrar os acontecimentos da Ditadura Militar, veja os vídeos da TV Câmara, CONTOS DA RESISTÊNCIA.

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Episódio 1: Estudantes e Igreja

O primeiro episódio de Contos da Resistência retrata a atuação de estudantes e da Igreja contra a ditadura militar. Relatos emocionantes de presos políticos e vítimas do regime marcam o documentário.

Episódio 2: Congresso O segundo episódio da série Contos da Resistência enfoca as relações políticas entre Congresso Nacional e governos militares. O objetivo da série de documentários é esclarecer fatos políticos dos 20 anos de ditadura militar, iniciada em março de 1964, explicar como se davam as ações de poder e dominação do governo central, e como o Congresso foi, ao mesmo tempo, núcleo de resistência e caixa de ressonância dos desejos dos militares daquela época.

Episódio 3: Artes e Imprensa Dando continuidade à série Contos da Resistência, o terceiro episódio trata da resistência nas artes e na imprensa no período da ditadura militar que vai de 1968 a 1979. Este período foi marcado principalmente pelo anúncio do Ato Institucional nº 5, o AI-5. Com ele se decretou a censura prévia em jornais, revistas, emissoras de TV e também nos espetáculos culturais de música, teatro, entre outros.

Episódio 4: Movimento Sindical

O quarto episódio da série conta como operários e líderes sindicais da região do ABC Paulista resistiam à falta de liberdade e se organizavam por melhores salários e condições de vida. O programa mostra a trajetória dos metalúrgicos: da alienação política à campanha pelas eleições diretas em 1984 e como a batalha por melhores salários resultou na luta pela redemocratização do Brasil. Histórias dramáticas e curiosas de operários anônimos e líderes reconhecidos.

Acesse http://www.camara.gov.br/internet/tvcamara/?lnk=CONTOS-DA-RESISTENCIA&selecao=MATDATA&programa=90