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    SUMRIO

    PREMBULO..................................................................................................................................06

    TTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES..................................................................06

    TTULO II DO PROVIMENTO E VACNCIA

    CAPTULO IDO PROVIMENTO.................................................................................................09

    SEO IDAS DISPOSIES GERAIS.......................................................................................09

    SEO IIDA NOMEAO.........................................................................................................10

    SEO IIIDO CONCURSO PBLICO.......................................................................................11

    SEO IVDO ESTGIO PROBATRIO...................................................................................12

    SEO VDA RECONDUO.....................................................................................................14

    SEO VIDA READAPTAO.................................................................................................14

    SEO VIIDA REINTEGRAO...............................................................................................15

    SEO VIIIDO APROVEITAMENTO.......................................................................................15

    SEO IX

    DA REVERSO..........................................................................................................16CAPTULO IIDA VACNCIA.....................................................................................................17

    TTULO III DA POSSE E DO EXERCCIO

    CAPTULO IDA POSSE...............................................................................................................18

    CAPTULO IIDO EXERCCIO.....................................................................................................19

    CAPTULO IIIDA ESTABILIDADE............................................................................................20

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    TTULO IVDOS DIREITOS E DAS VANTAGENS

    CAPTULO IDO TEMPO DE SERVIO PBLICO...................................................................21

    CAPTULO IIDAS FRIAS..........................................................................................................23

    CAPTULO IIIDAS LICENAS...................................................................................................25

    SEO IDAS DISPOSIES GERAIS.......................................................................................25

    SEO IIDA LICENA PARA TRATAMENTO DE SADE..................................................28

    SEO IIIDA LICENA POR MOTIVO DE DOENA EM PESSOA DA FAMLIA.............28

    SEO IVDA LICENA-GESTANTE........................................................................................29

    SEO VDA LICENA-PATERNIDADE..................................................................................30

    SEO VI DA LICENA PARA TRATAMENTO DE DOENA PROFISSIONAL OUDECORRENTE DE ACIDENTE DE TRABALHO.........................................................................31

    SEO VIIDA LICENA PARA CONCORRER A CARGO ELETIVO E EXERC-LO........32

    SEO VIIIDA LICENA PARA PRESTAR SERVIO MILITAR ........................................32

    SEO IX DA LICENA POR MOTIVO DE AFASTAMENTO DO CNJUGE SERVIDORCIVIL OU MILITAR.........................................................................................................................33

    SEO XDA LICENA-PRMIO...............................................................................................33

    SEO XIDA LICENA PARA TRATAR ASSUNTO DE INTERESSE PARTICULAR.......35

    SEO XIIDA LICENA PARA CAPACITAO...................................................................36

    SEO XIIIDA LICENA PARA DESEMPENHAR MANDATO CLASSISTA.....................37

    SEO XIVDA LICENA-GALA..............................................................................................38

    SEO XVDA LICENA-LUTO................................................................................................38

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    SEO XVIDA LICENA-ADOTANTE....................................................................................41

    SEO XVIIDA LICENA PARA SERVIDOR ESTUDANTE................................................41

    CAPTULO IVDAS FALTAS ABONADAS E JUSTIFICADAS................................................42

    CAPTULO VDA ASSISTNCIA MDICA...............................................................................43

    CAPTULO VIDO DIREITO DE PETIO................................................................................44

    TTULO VDOS DIREITOS E DAS VANTAGENS DE ORDEM PECUNIRIA

    CAPTULO IDO VENCIMENTO E DA REMUNERAO.......................................................45

    CAPTULO IIDAS VANTAGENS...............................................................................................47

    SEO IDAS DISPOSIES GERAIS.......................................................................................47

    SEO IIDAS INDENIZAES.................................................................................................48

    SUBSEO IDAS DIRIAS........................................................................................................48

    SUBSEO IIDA AJUDA DE CUSTO.......................................................................................49

    SUBSEO IIIDO VALE-ALIMENTAO..............................................................................49

    SUBSEO IVDO VALE-TRANSPORTE.................................................................................49

    SUBSEO VDA INDENIZAO DE TRANSPORTES..........................................................50

    SEO IIIDAS GRATIFICAES E DOS ADICIONAIS.........................................................50

    SUBSEO IDA DCIMA TERCEIRA REMUNERAO......................................................51

    SUBSEO IIDO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIO PBLICO.................................52

    SUBSEO III DOS ADICIONAIS PARA O EXERCCIO DE ATIVIDADES EMCONDIES INSALUBRES OU PERIGOSAS .............................................................................52

    SUBSEO IV

    DO ADICIONAL NOTURNO............................................................................53

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    SUBSEO VDO ADICIONAL POR DIFERENA DE CAIXA..............................................53

    SUBSEO VI DA GRATIFICAO PELA PRESTAO DE SERVIOEXTRAORDINRIO........................................................................................................................53

    SUBSEO VIIDA GRATIFICAO POR ENCARGO...........................................................55

    SUBSEO VIII

    DA GRATIFICAO POR SUBSTITUIO................................................56SEO IVDOS AUXLIOS..........................................................................................................56

    SUBSEO IDO AUXLIO-FUNERAL......................................................................................56

    SUBSEO IIDO AUXLIO-NATALIDADE.............................................................................57

    SUBSEO IIIDO AUXLIO-CRECHE......................................................................................57

    TTULO VI DAS MUTAES FUNCIONAIS

    CAPTULO I DA SUBSTITUIO DE ENCARGOS EM COMISSO E DE FUNES DECONFIANA ....................................................................................................................................58

    CAPTULO IIDA FUNO DE CONFIANA...........................................................................58

    CAPTULO IIIDA CEDNCIA....................................................................................................59

    TTULO VII DO REGIME DE TRABALHO

    CAPTULO IDO HORRIO E DO PONTO................................................................................60

    CAPTULO IIDO REPOUSO SEMANAL REMUNERADO......................................................62

    TTULO VIII DO REGIME DISCIPLINAR

    CAPTULO IDOS DEVERES.......................................................................................................63

    CAPITULO IIDAS PROIBIES................................................................................................65

    CAPTULO IIIDA ACUMULAO............................................................................................67

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    CAPTULO IVDAS RESPONSABILIDADES.............................................................................67

    CAPTULO VDAS PENALIDADES............................................................................................68

    SEO IDA COMPETNCIA PARA APLICAO DAS PENALIDADES ...........................75

    SEO IIDA SUSPENO PREVENTIVA...............................................................................76

    TTULO IXDO PROCESSO ADMINISTRATIVO

    CAPTULO IDA SINDICNCIA ................................................................................................76

    CAPTULO IIDO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR........................................77

    SEO IDOS PROCEDIMENTOS..............................................................................................77

    SEO IIDOS ATOS E DOS TERMOS PROCESSUAIS...........................................................78

    SEO IIIDA REVISO..............................................................................................................81

    TTULO X DA CONTRATAO TEMPORRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSEPBLICO..........................................................................................................................................82

    TTULO XI DAS DISPOSIES FINAIS.................................................................................83

    TTULO XII - DAS DISPOSIES TRANSITRIAS...............................................................84

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    LEI MUNICIPAL N 539 DE 01 DE SETEMBRO DE 2010.

    Dispe sobre o Regime Jurdico nico dos

    Servidores Pblicos do Municpio de Dilermando

    de Aguiar.

    PAULO DE OLIVEIRA HUFFEL, Prefeito Municipal de Dilermando de Aguiar, Rio

    Grande do Sul,

    FAO SABER que, de conformidade com o que determina a Lei Orgnica do

    Municpio em seu artigo 58, que a Cmara Municipal de Vereadores aprovou e eu sanciono e

    promulgo a seguinte,

    LEI:

    TTULO I

    DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 Esta Lei dispe sobre o Regime Jurdico nico dos Servidores Pblicos do

    Municpio de Dilermando de Aguiar.

    Pargrafo nico. Ressalvadas as competncias expressamente consignadas em alguns

    dispositivos, compete ao Prefeito Municipal, ao Presidente da Cmara de Vereadores e Presidentes

    de Administrao Indireta Autrquica e Fundacional, as aplicaes das disposies deste Estatuto

    aos servidores que lhe so subordinados, sendo-lhes facultado delegar atribuies, exceto no que se

    refere nomeao, exonerao, demisso, aposentadoria, disponibilidade e suspenso preventiva.

    PREFEITURA MUNICIPAL DE DILERMANDO DE AGUIAR

    Sano dia 01/09/2010

    Publicado no Mural da Prefeitura dia

    01/09/2010 a 01/10/10.

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    Art. 2 Para os efeitos deste Estatuto, servidor pblico a pessoa legalmente investida em

    cargo pblico.

    Art. 3 Cargo Pblico o criado por Lei, com denominao prpria, padro de vencimento

    representado por referncia numrica ou smbolo, descrio sinttica das competncias, qualificao

    mnima para o exerccio e, se for o caso, requisitos legais ou especiais para o provimento.

    1 A Lei criar os cargos em nmero certo.

    2 Os cargos pblicos so de provimento efetivo ou em comisso.

    Art. 4. Os cargos pblicos so de carreira ou isolados.

    1 So de carreira os cargos que integram em classes.

    2 So isolados os que no podem se integrar em classes e correspondem a certa e

    determinada funo.

    Art. 5. Os titulares de cargos pblicos de carreira ou isolados integraro programas de

    valorizao funcional e de recompensa remuneratria por alcance de resultados.

    1 A disciplina e a aplicao de recursos oramentrios provenientes da economia com

    despesas correntes em cada rgo, autarquia e fundao, para aplicao no desenvolvimento de

    programas de qualidade e produtividade, capacitao e desenvolvimento, modernizao,

    reaparelhamento e racionalizao do servio pblico, inclusive sob a forma de adicional ou prmio

    de produtividade, ser feita por Lei, no mbito de cada poder.

    2 As gratificaes pagas com fundamento neste artigo no se incorporam remunerao

    do cargo e no integraro a base de contribuio da parcela previdenciria do Servidor pblico.

    3 Os planos de trabalho que daro base para a composio dos resultados que devero ser

    alcanados individualmente e por equipe, para fins de definio dos valores da gratificao por

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    desempenho individual e por equipe, sero definidos mediante a participao do servidor e das

    respectivas chefias e direes, nos termos previstos em decreto.

    Art. 6. Classe o agrupamento de cargos de idntica denominao, com o mesmo conjunto

    de competncia e responsabilidades e de igual padro de vencimentos.

    Art. 7. Carreira a srie de classes da mesma natureza de trabalho, escalonadas pordisposio legal, segundo o grau de responsabilidade e o nvel de complexidade das competncias.

    1 As carreiras adotaro preferencialmente progresses baseadas em sistemas que

    privilegiem o mrito funcional e a capacitao por aderncia.

    2 O servidor ocupante de cargo de provimento efetivo, em atividade, ter direito

    progresso na carreira, de acordo com o estabelecido em lei.

    Art. 8. Quadro o conjunto de carreiras e de cargos isolados.

    Art. 9. vedado atribuir ao servidor encargos ou servios diversos dos da competncia

    funcional de seu cargo, exceto encargos de direo, chefia ou assessoramento e comisses legais.

    Art. 10. A equivalncia entre carreiras e cargos isolados somente ser admitida se suas

    competncias forem similares e perceptveis a partir da natureza e complexidade das atribuies

    funcionais e do sistema de recompensa remuneratrio.

    Art. 11. A investidura em cargo pblico depende da aprovao prvia em concurso pblico

    de provas ou provas e ttulos, ressalvadas as nomeaes para cargos em comisso declarados em lei

    de livre nomeao e exonerao.

    1 O concurso pblico de que trata o caputdeste artigo ser realizado conforme a natureza

    e a complexidade de cada cargo, mediante metodologia que permita avaliar o conhecimento terico

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    e prtico das atribuies do cargo, bem como as habilidades e as atitudes exigidas para o exerccio

    da funo.

    2 Os cargos de provimento em comisso sero criados por lei, observada a iniciativa

    privativa de cada caso, com a definio de competncias exclusivamente para o exerccio de chefia,

    direo e assessoramento.

    3 Os cargos de chefia e de direo sero providos por servidores titulares de cargos

    efetivos em percentual mnimo de 15% (quinze por cento).

    Art.12. Funo de confiana a instituda por lei para atender a encargos de direo, chefia

    ou assessoramento, sendo privativa de servidor detentor de cargo de provimento efetivo, observadas

    as competncias funcionais exigidas para o seu exerccio.

    Pargrafo nico. Considera-se a expresso funo gratificada equivalente funo deconfiana para todos os fins legais.

    TTULO II

    DO PROVIMENTO E VACNCIA

    CAPTULO I

    DO PROVIMENTO

    Seo IDas Disposies Gerais

    Art. 13. Os cargos pblicos sero providos por:

    I - nomeao;

    II - reconduo;

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    III - readaptao;

    IV - reintegrao;

    V - aproveitamento;

    VI

    reverso;

    VIIpromoo.

    Art. 14. So requisitos bsicos para o ingresso no servio pblico municipal:

    I - ser brasileiro ou estrangeiro, na forma da lei;

    II - ter idade mnima de 18 anos;

    III - estar quite com as obrigaes militares e eleitorais;

    IV - ter boa conduta;

    V - gozar de boa sade fsica e mental, comprovada por exame mdico atestado por mdico

    oficial do Municpio;

    VI - ter atendido s condies especiais prescritas em Lei para determinados cargos e

    carreiras.

    Seo II

    Da Nomeao

    Art. 15. A nomeao ser feita:

    I - em carter efetivo, quando se tratar de cargo de carreira ou isolado;

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    II - em comisso, quando se tratar de cargo de chefia, direo ou assessoramento que, em

    virtude de Lei assim deva ser provido.

    Art. 16. A nomeao em carter efetivo obedecer ordem de classificao dos candidatos

    aprovados no concurso pblico.

    Seo IIIDo Concurso Pblico

    Art. 17. As normas gerais para a realizao de concursos pblicos sero estabelecidas em

    regulamento, observado o que determina o 1 do art. 11 desta Lei.

    1 Alm das normas gerais, os concursos sero regidos por instrues especiais que

    devero ser expedidas pelo rgo competente com ampla publicidade.

    2 O planejamento do concurso pblico ser feito pelo rgo onde o cargo esteja lotado e a

    execuo dever ser centralizada em um s rgo.

    Art. 18. A lei estabelecer requisitos diferenciados de admisso quando a natureza do cargo

    o exigir, devendo, o concurso pblico, realizar a respectiva adaptao metodolgica.

    Art. 19. Os concursos sero julgados por comisso composta a partir das competncias

    funcionais dos cargos que esto servindo de base para o preenchimento das vagas.

    Pargrafo nico. Os servidores integrantes da comisso devero ter vivncia funcional

    quanto ao exerccio das competncias que sero preenchidas a partir do concurso pblico.

    Art. 20. O prazo de validade do concurso pblico ser de at dois anos, prorrogvel uma

    vez, por igual perodo.

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    Seo IV

    Do Estgio Probatrio

    Art. 21. O funcionrio nomeado em carter efetivo sujeitar-se- ao estgio probatrio com

    durao de trs anos, durante os quais sero realizadas avaliaes especiais.

    1 Dentre outros definidos a partir da realidade funcional de cada secretaria, sero

    necessariamente aferidos os seguintes critrios:

    I - idoneidade moral e conduta adequada;

    IIdisciplina e acatamento autoridade devidamente constituda;

    III - assiduidade e pontualidade no exerccio do cargo;

    IV - dedicao ao servio e produtividade;

    V - eficincia no cumprimento das atribuies que lhe so pertinentes;

    VIcompetncia funcional.

    2 Durante o tempo do estgio probatrio sero elaborados boletins quadrimestrais para a

    verificao de desempenho do servidor.

    3 Os boletins de avaliao do estgio probatrio sero disponibilizados ao servidor para

    que ele possa, se for o caso, exercer o direito de contraditrio e da ampla defesa.

    4 O Prefeito, mediante proposta de cada secretaria, por decreto, observados os parmetros

    desse artigo, estabelecer a metodologia das avaliaes, conforme natureza e complexidade de cada

    cargo, a formao das comisses, a designao dos avaliadores, a estruturao das capacitaes e

    demais procedimentos relacionados ao estgio probatrio.

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    5 Caso o servidor, aps o vigsimo quarto ms de estgio probatrio, permanea com

    avaliao inferior pontuao mnima exigida, ser formalizada a sua exonerao, mediante

    concesso de ampla defesa.

    6 As Secretarias devem enviar Secretaria de Administrao os pareceres conclusivos,

    acompanhados dos boletins de avaliao ao trmino do estgio probatrio para os devidos

    encaminhamentos.

    Art. 22. Durante o estgio probatrio sero observados os seguintes procedimentos:

    I suspenso do prazo quando se tratar de licenas, previstas no art. 64, incisos I a III, V a

    XII, XV e XVI;

    II suspenso do prazo quando se tratar de designao para cargo em comisso ou para

    funo de confiana em que o servidor deixe de exercer as atribuies de seu cargo de origem;

    III suspenso do prazo quando se tratar de designao para cargo em comisso ou para

    funo de confiana em que o servidor exera chefia do setor de seu cargo de origem com a

    responsabilidade de fazer as avaliaes do estgio probatrio.

    Art. 23. Fica vedado durante o estgio probatrio:

    I - a concesso de licena para tratar assuntos de interesse particular;

    II - a realizao de cedncia;

    IIIo afastamento do servidor em decorrncia de permuta ou de convnio.

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    Seo V

    Da Reconduo

    Art. 24. Reconduo o retorno do servidor estvel ao cargo anteriormente ocupado e

    decorrer de:

    I - inabilitao em estgio probatrio relativo a outro cargo;

    II - reintegrao do anterior ocupante.

    Pargrafo nico. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor ser aproveitado em

    outro de atribuies e vencimentos compatveis com o anteriormente ocupado.

    Seo VI

    Da Readaptao

    Art. 25. Readaptao a investidura do servidor efetivo de atribuies e responsabilidades

    compatveis com a limitao que tenha sofrido em sua capacidade fsica ou mental verificada em

    inspeo mdica oficial pericial.

    1 A readaptao ser efetivada, preferencialmente, em cargo de igual padro de

    vencimento.

    2 Realizando-se a readaptao em cargo de padro inferior, ficar assegurado ao servidor

    o vencimento correspondente ao cargo que ocupava, bem como a manuteno das vantagens

    incorporadas no cargo anteriormente ocupado.

    3 Inexistindo vaga no cargo indicado, o servidor ficar em disponibilidade at o regular

    aproveitamento.

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    Seo VII

    Da Reintegrao

    Art. 26. A reintegrao decorrente de deciso judicial transitada em julgado o reingresso

    do servidor no servio pblico, com ressarcimento das vantagens relativas ao perodo deafastamento.

    Art. 27. A reintegrao ser feita mediante a observncia dos seguintes critrios:

    I - no cargo anteriormente ocupado,

    II - se este houver sido transformado, no cargo resultante da transformao;

    III - se extinto, em cargo de remunerao e competncias equivalentes, atendida ahabilitao profissional.

    Pargrafo nico. No sendo possvel atender ao disposto neste artigo, ficar o reintegrado

    em disponibilidade, com remunerao integral.

    Seo VIII

    Do Aproveitamento

    Art. 28. Aproveitamento o retorno do servidor em disponibilidade ao exerccio do cargo

    pblico nos termos 2 do art. 47.

    Art. 29. Se o servidor, dentro dos prazos legais, no tomar posse ou no entrar em exerccio

    no cargo em que houver sido aproveitado, ser tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a

    disponibilidade, com a perda de todos os direitos de sua anterior situao, salvo motivo de fora

    maior devidamente comprovada.

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    Art. 30. Havendo mais de um concorrente mesma vaga, ter preferncia o de maior tempo

    de disponibilidade e, no caso de empate, o de maior tempo de servio pblico.

    Seo IX

    Da Reverso

    Art. 31. Reverso o retorno do servidor aposentado por invalidez atividade no servio

    pblico municipal, verificado, em processo, que no subsistem os motivos determinantes de sua

    aposentadoria.

    1 A reverso ser feita a pedido ou de ofcio, atendendo sempre o interesse pblico e

    condicionada existncia de vaga.

    2 A reverso depender de prova de capacidade verificada em exame mdico.

    3 O servidor revertido a pedido s poder concorrer promoo depois de haverem sido

    promovidos todos os que integravam sua classe poca da reverso.

    Art. 32. Respeitada a habilitao profissional, a reverso ser feita de preferncia no cargo

    anteriormente ocupado pelo aposentado ou em outro de atribuies anlogas e de igual padro de

    vencimento.

    1 No poder reverter atividade o servidor aposentado que conte mais de 60 (sessenta)anos de idade.

    2 A reverso a pedido, quando se tratar de carreira, s poder ser concedida para cargo a

    ser promovido por merecimento.

    Art. 33. O aposentado em cargo isolado no pode reverter para cargo de carreira.

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    Art. 34. Ser tornada sem efeito a reverso e cassada a aposentadoria do servidor que, dentro

    dos prazos legais, no tomar posse ou no entrar no exerccio do cargo para o qual haja sido

    revertido, salvo motivo de fora maior devidamente comprovado.

    Art. 35. A reverso dar direito contagem de tempo em que o servidor esteve aposentado

    exclusivamente para nova aposentadoria.

    Pargrafo nico. Considera-se como reverso, para fins desse artigo, a desaposentao de

    servidor aposentado por invalidez, mediante realizao de percia oficial ou a pedido.

    CAPTULO II

    DA VACNCIA

    Art. 36. A vacncia do cargo decorrer de:

    I - exonerao;

    II - demisso;

    III - aposentadoria;

    IVfalecimento;

    Vinsuficincia de desempenho, na forma da lei;

    VIreadaptao.

    Art. 37. Dar-se- a exonerao, a pedido ou de ofcio.

    1 A exonerao poder ser de ofcio:

    I - quando se tratar de cargo em comisso;

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    II - quando o nomeado para o cargo de provimento efetivo no satisfizer s exigncias do

    estgio probatrio;

    III - quando ocorrer posse de servidor no estvel em outro cargo inacumulvel.

    2 Quando o Servidor for exonerado de cargo em comisso ou efetivo que, sem soluo de

    continuidade, seja nomeado para outro cargo pblico considerada ininterrupta a relao jurdicado servidor com o Municpio para fins de contagem do perodo aquisitivo para a obteno de

    qualquer benefcio ou vantagem, inclusive frias, licena-prmio e gratificao natalina.

    Art. 38. A demisso e a destituio sero aplicadas como penalidade nos casos previstos

    nesta Lei.

    Art. 39. A vacncia de funo de confiana decorrer de:

    I - dispensa, a pedido do servidor;

    II - dispensa, a critrio da autoridade;

    III - destituio.

    TTULO III

    DA POSSE E DO EXERCCIO

    CAPTULO I

    DA POSSE

    Art. 40. Posse a aceitao expressa das competncias, dos deveres e das responsabilidades

    inerentes ao cargo pblico, com o compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura do

    termo pela autoridade competente e pelo compromissando.

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    1 A posse dar-se- no prazo de at dez dias contados da data de publicao do ato de

    nomeao, podendo, a pedido, ser prorrogado por igual perodo.

    2 No ato da posse o servidor apresentar, obrigatoriamente, declarao sobre o exerccio

    de outro cargo, emprego, funo ou aposentadoria pblica e, nos casos em que a lei indicar,

    declarao de bens e valores que constituem seu patrimnio.

    3 Tambm no ato da posse o servidor titular de cargo em comisso apresentar declarao

    expressa de que no possui restries em razo de parentesco com a autoridade nomeante.

    Art. 41. A autoridade que der posse dever verificar, sob pena de responsabilidade, se foram

    satisfeitas as condies estabelecidas em lei ou regulamento para investidura no cargo.

    Art. 42. O ato de provimento ser tornado sem efeito se a posse no ocorrer dentro do prazo

    legal.

    CAPTULO II

    DO EXERCCIO

    Art. 43. O exerccio o desempenho das competncias, dos deveres e atribuies do cargo

    pblico pelo servidor.

    1 O incio, a interrupo e o reinicio do exerccio sero registrados na pasta funcional do

    servidor.

    2 de cinco dias teis o prazo para o servidor entrar em exerccio, contados da data da

    posse.

    Art. 44. Nos casos de reintegrao, reverso e aproveitamento, o prazo de que trata o art. 43,

    2 ser contado da data de publicao do ato.

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    Art. 45. A readaptao no interrompe o exerccio.

    CAPTULO III

    DA ESTABILIDADE

    Art. 46. Adquire estabilidade, aps trs anos de efetivo exerccio com as respectivas

    avaliaes, na forma prevista nos art. 22 e 23 desta Lei, o servidor nomeado por concurso pblico.

    Art. 47. O servidor pblico estvel s perder o cargo:

    I - em virtude de sentena judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo, assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliao peridica de desempenho, na forma de lei,

    assegurada ampla defesa.

    1 Invalidada por sentena judicial a demisso do servidor estvel, ser ele reintegrado e o

    eventual ocupante da vaga, se estvel, reconduzido ao cargo de origem sem direito a indenizao,

    aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remunerao proporcional ao tempo

    de servio pblico.

    2 Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade o servidor estvel ficar em

    disponibilidade, com remunerao proporcional ao tempo de servio pblico at seu adequado

    aproveitamento em outro cargo.

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    TTULO IV

    DOS DIREITOS E DAS VANTAGENS

    CAPTULO I

    DO TEMPO DE SERVIO PBLICO

    Art. 48. A apurao do tempo de servio pblico ser feita em dias.

    1 O nmero de dias ser convertido em anos, considerados de 365 (trezentos e sessenta e

    cinco) dias.

    2 Feita converso, os dias restantes, at 182 (cento e oitenta e dois), no sero

    computados.

    3 Se o nmero decorrente da aplicao do 2 for excedido, haver arredondamento para

    um ano, para efeito de clculo de proventos proporcionais de aposentadoria ou disponibilidade.

    Art. 49. Ser considerado de efetivo exerccio o perodo de afastamento em virtude de:

    I - frias;

    II - gala;

    IIIluto;

    IV - exerccio de cargo de provimento em comisso no municpio;

    V - convocao para obrigaes decorrentes do servio militar;

    VI - jri e outros servios obrigatrios por lei;

    VII - licena-prmio;

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    VIII - licena-gestante;

    IX - licena para tratamento de sade, inclusive por acidente de servio ou molstia

    profissional;

    X - licena por motivo de doena em pessoas da famlia, quando remunerada;

    XI - licena para concorrer a cargo eletivo e para exerc-lo, na forma da legislao federal

    pertinente;

    XII - misso ou estudo, em outros pontos do territrio nacional ou no exterior, quando o

    afastamento houver sido autorizado pela autoridade competente;

    XIII - faltas abonadas ou justificadas;

    XIV - licena paternidade;

    XVlicena adotante;

    XVIlicena para desempenho de mandato classista;

    XVIIdoao de sangue;

    XVIIIcedncia;

    XVIX assemblias e atividades sindicais, mediante autorizao de chefia imediata,

    devendo, em qualquer caso, permanecer em atividade no mnimo trinta por cento dos servidores

    efetivos ligados a servios essenciais;

    XXXafastamento decorrente da reduo da carga horria para amamentao;

    XXXIlicena para servidor estudante, quando remunerada.

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    Art. 50. O tempo de servio pblico prestado em atividade vinculada ao regime de

    previdncia social urbana ou rural ser computado mediante apresentao de certido fornecida pelo

    setor competente do rgo nacional de previdncia social.

    Art. 51. vedada a acumulao de tempo de servio pblico prestado concorrentemente em

    cargos ou funes pblicas na administrao direta ou indireta.

    CAPTULO II

    DAS FRIAS

    Art. 52. O servidor ter direito ao gozo de trinta dias consecutivos de frias, anualmente, de

    acordo com a escala organizada pelo rgo competente, sem prejuzo de nenhum direito.

    1 Somente depois do primeiro ano de exerccio no cargo pblico o servidor adquirir

    direito s frias.

    2 vedado computar como frias qualquer falta ao servio ou contagem de tempo de

    servio pblico.

    3 O servidor que obtiver licena para tratar de interesse particular s poder gozar frias

    decorrido um ano de retorno ao servio.

    Art. 53. Aps cada perodo de doze meses de vigncia da relao entre o Municpio e oservidor, ter este direito a frias na seguinte proporo:

    I - trinta dias corridos quando no houver faltado injustificadamente ao servio mais de

    cinco vezes;

    II - vinte e quatro dias corridos quando houver tido de seis a quatorze faltas injustificadas;

    III - dezoito dias corridos quando houver tido de quinze a vinte e trs faltas injustificadas;

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    IV - doze dias corridos quando houver tido de vinte e quatro a trinta e duas faltas

    injustificadas.

    Art. 54. O tempo de servio pblico anterior ser somado ao posterior para fins de

    composio do perodo aquisitivo de frias nos casos de licena para o servio militar e para

    concorrer a cargo eletivo.

    Art. 55. No ter direito s frias o servidor que, no curso do perodo aquisitivo tiver gozado

    licena para tratamento de sade ou por motivo de doena em pessoa da famlia por mais de seis

    meses, embora descontnuos, licena para tratar de interesses particulares por qualquer prazo e o

    servidor que tiver mais de trinta e dois dias de faltas injustificadas.

    Pargrafo nico. Iniciar-se- o decurso de novo perodo aquisitivo quando o servidor, aps

    o implemento de condio prevista nesse artigo, retornar ao trabalho.

    Art. 56. A pedido do servidor as frias podero ser gozadas em perodos mnimos de dez

    dias consecutivos, desde que haja interesse para a administrao.

    Art. 57. obrigatria a concesso e gozo das frias nos dez meses subseqentes a data em

    que o servidor tiver adquirido o direito.

    Pargrafo nico. vedada a acumulao de dois perodos aquisitivos de frias.

    Art. 58. A concesso das frias, mencionado o perodo de gozo, ser participada por escrito

    ao servidor, com antecedncia de, no mnimo, trinta dias, cabendo a este assinar a respectiva

    notificao.

    Art. 59. O servidor removido durante as frias no ser obrigado a apresentar-se antes de

    termin-las, salvo em caso de convocao do mesmo por excepcional interesse pblico.

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    Art. 60. O servidor perceber, durante suas frias, a remunerao integral que lhe for devida

    na data da sua concesso, acrescida de um tero.

    1 Quando o servidor receber parcelas remuneratrias, a qualquer ttulo, a remunerao

    ser obtida atravs da mdia aritmtica simples das parcelas percebidas pelo servidor nos doze

    meses que precederem a concesso de frias.

    2 Na hiptese de o servidor gozar frias nas condies estabelecidas pelo art. 56 desta

    Lei, o pagamento da remunerao de frias ocorrer junto com o primeiro perodo.

    Art. 61. facultado ao servidor, havendo interesse da administrao, reverter um tero do

    perodo de frias a que tiver direito em abono pecunirio, no valor da remunerao que lhe seria

    devida nos dias correspondentes.

    Art. 62. Ao entrar em frias, se houver disponibilidade financeira, ser antecipado cinquentapor cento do valor equivalente a um ms de vencimento ao servidor que requerer.

    Art. 63. Ao funcionrio que for exonerado antes de completar o perodo aquisitivo, as frias

    sero pagas proporcionalmente aos meses de efetivo exerccio, contados como um ms a frao

    igual ou superior a quinze dias.

    CAPTULO III

    DAS LICENAS

    Seo I

    Das Disposies Gerais

    Art. 64. Conceder-se- licena ao servidor:

    I - para tratamento de sade;

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    II - por motivo de doena em pessoa da famlia;

    III - licena gestante;

    IV - licena paternidade;

    V - para tratamento de doena profissional ou decorrncia de acidente do trabalho;

    VI - para concorrer a cargo eletivo e exerc-lo, observadas as restries da legislao federal

    pertinente;

    VII - para prestar servio militar obrigatrio;

    VIII - por motivo do afastamento do cnjuge servidor pblico ou militar;

    IXlicena-prmio;

    X - para tratar de interesses particulares;

    XIpara capacitao;

    XII - para desempenho de mandato classista;

    XIII - luto;

    XIV - gala;

    XVadotante;

    XVIpara o servidor estudante.

    1 O ocupante de cargo em comisso ter direito as licena previstas nos itens I a VI, XIII,

    XIV e XV.

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    2 O servidor no poder permanecer em licena da mesma espcie por perodo superior a

    vinte e quatro meses, salvo nos casos dos incisos VI, VII e XII.

    3 A licena concedida dentro de sessenta dias do trmino de outra da mesma espcie ser

    considerada prorrogao daquela.

    4 A licena-prmio devida apenas aos servidores efetivos que tenha ingressado noservio pblico municipal at a data de publicao dessa Lei.

    Art. 65. A licena que depender de exame mdico ser concedida pelo prazo indicado em

    atestado ou laudo de inspeo.

    1 Para licena de at quinze dias, a inspeo ser feita por mdico oficial do Municpio e

    a remunerao do servidor correr por conta do Municpio.

    2 Para licena superior a quinze dias a inspeo ser feita por mdico perito, ficando o

    servidor sujeito s regras previstas na legislao que disciplina o regime de previdncia municipal.

    3 O servidor no poder recusar-se inspeo mdica, sob pena de ser sustado o

    pagamento de sua remunerao at que seja cumprida essa formalidade.

    Art. 66. Terminada a licena, o funcionrio reassumir, imediatamente, o exerccio do cargo.

    Art. 67. A licena poder ser prorrogada de ofcio ou a pedido.

    1 O pedido dever ser apresentado pelo menos cinco dias antes de findo o prazo de

    licena.

    2 Se indeferido, ser contado como licena o perodo compreendido entre a data do

    trmino e a do conhecimento do despacho, salvo se a demora ocorreu por culpa do servidor.

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    Seo II

    Da Licena para Tratamento de Sade

    Art. 68. A licena para tratamento de sade ser a pedido ou de ofcio.

    1 Em ambos os casos, indispensvel exame mdico, que poder ser realizado a

    domiclio, quando necessrio.

    2 O servidor licenciado para tratamento de sade no poder dedicar-se a qualquer

    atividade remunerada, sob pena de ter cassada a licena.

    3 No caso de licena negada, as faltas ao servio sero de responsabilidade exclusiva do

    servidor, salvo se encaminhado inspeo de sade, o rgo competente atestar tenha ele estado

    disposio da junta para exames.

    Art. 69. Considerado apto, em exame mdico, o servidor reassumir o exerccio do cargo,

    sob pena de se considerarem como de faltas no justificadas, os dias de ausncia.

    Pargrafo nico. No caso de licena poder o servidor requerer exame mdico, caso julgue

    em condies de reassumir o exerccio do cargo.

    Seo IIIDa Licena por Motivo de Doena em Pessoa da Famlia

    Art. 70. Poder ser concedida licena ao servidor por motivo de doena do cnjuge ou

    companheiro, do pai ou da me, av ou av, do filho ou enteado, tutelado ou curatelado e de irmo,

    mediante comprovao mdico oficial do Municpio.

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    1 A licena somente ser deferida se a assistncia direta do servidor for indispensvel e

    no puder ser prestada simultaneamente com o exerccio do cargo, o que dever ser apurado atravs

    de acompanhamento pelo Municpio.

    2 A licena ser concedida sem prejuzo de remunerao at seis meses, e, aps, sem

    remunerao at o mximo de dois anos.

    3 Quando a pessoa da famlia do servidor se encontrar fora do Municpio ser admitido

    exame mdico por profissionais pertencentes aos quadros de servidores federais, estaduais ou

    municipais da localidade.

    4 A prova de indispensabilidade de assistncia pessoal ser feita pelo exame da situao

    familiar e das condies de tratamento acrescida de outros fatores, a critrio do Municpio.

    Seo IV

    Da Licena-Gestante

    Art. 71. servidora gestante ser concedida, mediante exame mdico oficial, licena pelo

    prazo fixado na legislao federal.

    1 Para amamentar o filho, desde que comprovado, a mulher poder ter seu horrio

    reduzido em uma hora diria at o recm-nascido completar seis meses.

    2 A licena ser concedida a partir da data recomendada pelo laudo mdico ou a partir da

    data do parto, se no tiver sido iniciada antes.

    Art. 72. No caso de interrupo da gestao no criminosa ou de falecimento de filho por

    ocasio ou imediatamente aps o parto, inclusive natimorto, atestado por mdico oficial, a servidora

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    ter direito a repouso remunerado pelo perodo correspondente ao benefcio de salrio-maternidade

    fixado na legislao previdenciria aplicvel.

    Art. 73. Fica prorrogada por mais 60 (sessenta) dias a durao da licena-maternidade,

    prevista no art. 71.

    1 A prorrogao ser garantida servidora pblica municipal mediante requerimentoefetivado at o final do quarto ms aps o parto e concedida imediatamente aps a fruio da

    licena-maternidade.

    2 Durante o perodo de prorrogao da licena-maternidade, a servidora municipal ter

    direito a percepo de sua remunerao integral nos mesmos moldes que ocorre durante o perodo

    normal de licena maternidade.

    3 Durante a prorrogao da licena-maternidade de que trata essa Lei, a servidora nopoder exercer qualquer atividade remunerada e a criana no poder ser mantida em escola infantil

    ou organizao similar.

    4 Em caso de descumprimento do disposto no caput desse artigo, a servidora pblica

    perder no s o direito prorrogao da licena, bem como a respectiva remunerao.

    5 Compete aos Poderes Executivo e Legislativo o custeio do benefcio de prorrogao da

    licena-maternidade com seus prprios recursos.

    Seo V

    Da Licena-Paternidade

    Art. 74. O servidor poder deixar de comparecer ao servio, sem prejuzo de sua

    remunerao, at sete dias consecutivos, no caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira

    semana.

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    Pargrafo nico. Na hiptese de o cnjuge do servidor falecer durante o parto ou logo aps

    o parto e no caso de sobrevivncia do filho, o afastamento previsto no caputpassar a ser de 30

    (trinta) dias.

    Seo VIDa Licena para Tratamento de Doena Profissional ou em Decorrncia de Acidente

    de Trabalho

    Art. 75. O servidor acometido de doena profissional ou acidente de trabalho ter direito

    licena com vencimentos integrais.

    1 Acidente o evento danoso que tiver como causa, mediata ou imediata, o exerccio de

    atribuies inerentes ao cargo.

    2 Considera-se tambm acidente a agresso sofrida e no provocada pelo servidor, no

    exerccio de suas funes ou em razo delas.

    3 Equipara-se ao acidente de trabalho o acidente sofrido pelo servidor ainda que fora do

    local e horrio de trabalho:

    I - no percurso de sua residncia para o trabalho ou vice-versa;

    II - em viajem a servio do Municpio, seja qual for o meio de locomoo utilizado,

    inclusive veculo de propriedade do servidor.

    4 Entende-se por doena profissional a que decorrer das condies de servio ou de fatos

    nele ocorridos, devendo o laudo mdico estabelecer-lhe rigorosa caracterizao e nexo de

    causalidade.

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    Art. 76. A comprovao do acidente, imprescindvel para a concesso da licena e direitos

    subseqentes, dever ser feita no prazo de oito dias mediante processo e laudo mdico realizado na

    forma da Lei.

    Seo VIIDa Licena para Concorrer a Cargo Eletivo e Exerc-lo

    Art. 77. Ressalvada a hiptese de prescries diversas contidas em diploma legal de grau

    superior, o servidor efetivo poder obter licena para concorrer a cargo pblico eletivo, sem

    prejuzo de nenhum direito ou vantagem em cujo gozo estiver, inclusive da contagem do tempo

    respectivo como de efetivo exerccio, pelos prazos previstos nos pargrafos deste artigo.

    Pargrafo nico. Caso o servidor venha a ter negado o registro de sua candidatura pela

    Justia Eleitoral, ou no alcance a indicao como candidato na conveno de seu partido, ter

    apenas justificadas as faltas ao servio at a data da negativa do registro ou at a data da conveno

    partidria, devendo se reapresentar imediatamente para o trabalho na ltima repartio pblica em

    que estava lotado.

    Art. 78. O servidor efetivo investido em mandato eletivo ter sua situao funcional

    disciplinada pelas disposies constitucionais ou legais especficas.

    Seo VIII

    Da Licena para Prestar Servio Militar

    Art. 79. Ao servidor efetivo que for convocado para o servio militar ou outros encargos de

    segurana nacional ser concedida licena sem vencimentos.

    1 A licena ser concedida vista de documento oficial que comprove a convocao.

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    2 O servidor desincorporado em outro Estado da Federao dever reassumir o exerccio

    do cargo dentro do prazo de trinta dias e, se a desincorporaro ocorrer dentro do Estado o prazo ser

    de quinze dias.

    3 Igual tratamento ser proporcionado ao servidor que, por ter feito curso para ser

    admitido como oficial da reserva for convocado para estgio de instruo previsto nos regulamentos

    militares.

    Seo IX

    Da Licena por Motivo de Afastamento do Cnjuge Servidor Civil ou Militar

    Art. 80. O servidor ou a servidora titular de cargo efetivo, cujo cnjuge for funcionrio

    pblico civil ou militar e tiver sido transferido para outro ponto do territrio nacional ou no

    estrangeiro, ter direito a licena sem vencimentos at o mximo de dois anos.

    Pargrafo nico - A licena ser concedida mediante pedido devidamente instrudo e durar

    pelo tempo que durar a nova funo do cnjuge, at o mximo permitido nesta Lei.

    Seo X

    Da Licena-Prmio

    Art. 81. Aps cada quinqunio de efetivo exerccio no cargo o servidor efetivo, que tenha

    ingressado no servio pblico municipal at a data de publicao dessa Lei, far jus a trs meses de

    licena a ttulo de prmio por assiduidade com a remunerao do cargo efetivo.

    Pargrafo nico. Ser computado ao perodo definido no caput o tempo de servio pblico

    prestado ao Municpio em cargo efetivo anteriormente ocupado, bem como na condio de celetista

    estvel nos termos do art. 19 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias.

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    Art. 82.No se conceder licena-prmio por assiduidade ao servidor que for condenado a

    pena privativa de liberdade por sentena definitiva.

    1 A concesso da licena-prmio ser prorrogada por igual prazo ao servidor que, no

    perodo aquisitivo, afastar-se do cargo em virtude de:

    I - licena para tratamento em pessoa da famlia, quando no remunerada;

    II - licena para tratar de interesse particular;

    III - licena para exercer atividade poltica.

    2 As faltas injustificadas ao servio retardaro a concesso da licena na proporo de um

    ms para cada falta e as suspenses retardaro a concesso da licena na proporo de dois meses

    por cada dia de suspenso.

    3 Caso as faltas injustificadas ou suspenses ultrapassarem o nmero de dez, durante o

    perodo aquisitivo de que trata o art. 81 desta Lei, cessa o direito licena.

    Art. 83. O nmero de servidores em gozo simultneo de licena-prmio no poder ser

    superior a dois teros da lotao da respectiva unidade administrativa do rgo ou entidade.

    Art. 84. A licena-prmio poder ser gozada a qualquer tempo, a critrio da Administrao,

    sendo obrigatoriamente convertida em pecnia quando da exonerao, morte ou aposentadoria do

    servidor.

    1 A critrio da Administrao a licena-prmio poder ser fruda sequencialmente s frias

    que eventualmente fizer jus o servidor, desde que seja postulado por escrito pelo servidor com

    antecedncia de 60 (sessenta) dias.

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    2 Para efeito de aposentadoria, vedado contar o tempo de licena-prmio que o servidor

    deixar de gozar, como tempo de servio pblico ficto ou em dobro, exceto no caso do direito ter

    sido adquirido antes de 31 de dezembro de 1998.

    Art. 85. As licenas para tratamento de sade at 180 (cento e oitenta) dias, bem como as

    licenas decorrentes de acidente de servio, agresso no provocada ou molstia profissional por

    qualquer prazo, sero contadas como de efetividade para fins de licena-prmio.

    1 As licenas para tratamento de sade excedente a cento e oitenta dias consecutivos ou

    no, salvo decorrentes de acidente em servio, agresso no provocada e molstia profissional,

    protelam o quinqunio por igual perodo.

    2 O quinqunio a considerar ser aquele que no abranja ocorrncias ou as abranja em

    quantitativos que no impliquem em sua perda.

    Art. 86. O servidor aguardar em exerccio o despacho permissivo para entrar no gozo de

    licena-prmio.

    Art. 87. Ao servidor que vier a se aposentar ou se exonerar no perodo previsto no 2 do

    art. 84 dessa Lei, perceber licena-prmio assiduidade convertida em pecnia.

    Seo XI

    Da Licena para Tratar Assunto de Interesse Particular

    Art. 88. O servidor efetivo poder obter licena para tratar de interesse particular sem

    vencimento e por perodo no superior a dois anos.

    1 A licena ser negada quando o afastamento do servidor fundamentalmente for

    inconveniente ao interesse do servio.

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    2 O servidor dever aguardar em exerccio a concesso da licena.

    3 No ser concedida licena para tratar de interesse particular ao servidor que estiver

    com o estgio probatrio em curso.

    Art. 89. O servidor poder a qualquer tempo reassumir o exerccio, desistindo da licena.

    Pargrafo nico. O servidor no poder obter nova licena para tratar de interesse particular

    antes de decorridos dois anos do trmino da anterior ou do seu retorno, quando da hiptese do caput

    deste artigo.

    Seo XII

    Da Licena para Capacitao

    Art. 90. O servidor efetivo poder se licenciar para misso ou estudo, no Brasil ou no

    exterior, desde que autorizado pelo Chefe do respectivo Poder.

    1. A licena poder ser concedida na forma da Lei, com a percepo de 80% (oitenta por

    cento) do vencimento e demais vantagens do cargo, desde que a misso ou estudo se relacione com

    as funes desempenhadas pelo servidor.

    2 O incio da licena coincidir com a autorizao e seu trmino com a concluso da

    misso ou estudo.

    3 A prorrogao da licena somente ocorrer a requerimento do servidor em casos

    especiais, mediante justificativa escrita, acompanhada da devida justificao e de documentos que a

    comprovem.

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    4 O servidor que usufruir da licena de capacitao dever apresentar, no prazo de

    noventa dias do fim da licena de que trata esse artigo, relatrio circunstanciado do aprendizado

    desenvolvido para que seja viabilizada a transferncia do conhecimento.

    Seo XIII

    Da Licena para Desempenho de Mandato Classista

    Art. 91. assegurado ao servidor municipal:

    I - a livre associao em entidade de classe;

    II estabilidade provisria a partir do registro da candidatura, at um ano aps o trmino do

    mandato sindical, salvo demisso precedida de processo administrativo disciplinar ou judicial;

    III - licena de suas atividades funcionais em funo do desempenho de mandato eletivo em

    Confederao, Federao, Sindicato ou Associao de classe de servidor pblico municipal;

    IVa licena ter a mesma durao dos mandatos.

    Pargrafo nico. A licena de que trata o inciso III desse artigo, ser concedida at o limite

    de dois dirigentes por sindicato e somente no caso de mandato de membro da diretoria do Sindicato,

    sem prejuzo da remunerao.

    Art. 92. Ao Municpio e s entidades de sua administrao direta e indireta vedado no s

    qualquer ato de discriminao em relao a seus servidores em desempenho de mandato sindical,

    bem como influncia nas respectivas organizaes.

    Pargrafo nico. O rgo municipal encarregado da formulao da poltica salarial contar

    com participao paritria de representantes dos servidores pblicos municipais por seus sindicatos.

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    Seo XIV

    Da Licena-Gala

    Art. 93. Licena-gala o afastamento concedido ao servidor por ocasio de seu casamento

    civil ou religioso por oito dias consecutivos, mediante apresentao de certido de casamento.

    1 A licena-gala ter incio:

    I - no dia do casamento civil ou religioso, a critrio do interessado, se prevista sua realizao

    no Municpio de Dilermando de Aguiar;

    II - em dia anterior ao marcado para o casamento civil ou religioso, a critrio da respectiva

    chefia, se previsto sua realizao em outro Municpio.

    2 Na hiptese de o servidor, quando do dia do casamento civil ou religioso, estar em

    frias ou em outros afastamentos legais, a licena-gala corresponder aos dias faltantes para o seu

    cumprimento, contados da data do casamento civil ou religioso.

    Seo XV

    Da Licena-Luto

    Art. 94. Licena-luto o afastamento concedido ao servidor por ocasio do falecimento do:

    I - cnjuge, pais, irmos e filhos, inclusive natimorto, av ou av, tutelado, enteado,

    curatelado, por oito dias;

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    II - companheiro ou companheira com quem, por ocasio do falecimento, estivesse,

    comprovadamente, mantendo unio estvel ou homo afetiva nos termos da legislao civil, por oito

    dias;

    III - padrasto, madrasta, sogros e cunhados, inclusive os advindos da unio estvel, por dois

    dias.

    1 Para efeito do disposto no inciso II desse artigo, so consideradas provas de vida em

    comum:

    I - o registro como dependente na declarao de Imposto de Renda;

    II - disposies testamentrias;

    III - declarao especial feita perante tabelio;

    IV - comprovao de domiclio em comum;

    V - comprovao de quitao de encargos domsticos e existncia de sociedade ou

    comunho nos atos da vida civil;

    VI - procurao ou fiana reciprocamente outorgada;

    VII - a existncia de conta bancria conjunta;

    VIII - o registro em sociedade de classe, na qual conste o interessado como dependente;

    IX - anotao constante de ficha ou livro de registro de empregados;

    X - aplice de seguro da qual conste o companheiro como instituidor do seguro e a pessoa

    interessada como sua beneficiria;

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    XI - ficha de tratamento em instituio de assistncia mdica da qual conste o companheiro

    como responsvel;

    XII - escritura de compra e venda de imvel pelo companheiro em nome do dependente;

    XIII - quaisquer outros documentos que possam levar convico do fato a comprovar.

    2 Os documentos enumerados nos incisos I, II, III e IX do 1 desse artigo constituem,

    por si s, prova bastante e suficiente, devendo os demais ser considerados em conjunto de, no

    mnimo, trs.

    3 Para o servidor que se encontrar em exerccio na data do falecimento do parente, a

    licena-luto ter incio:

    I - no dia do falecimento, se o bito ocorrer antes do horrio marcado para o expediente;

    II - no dia seguinte ao do falecimento, se o bito ocorrer durante ou aps o horrio do

    expediente.

    4 Na hiptese de o servidor cumprir sua jornada de trabalho aos sbados, domingos,

    feriados e pontos facultativos, dever ser observado o termo inicial previsto nos incisos I e II desse

    artigo, quando o falecimento ocorrer antes, durante ou aps o horrio de seu comparecimento.

    5 Na hiptese do falecimento ocorrer durante o horrio de trabalho do servidor, a chefia

    dever autorizar sua sada antecipada.

    6 Para o servidor que se encontrar em frias, licenas, afastamentos e outros

    impedimentos legais, a licena-luto corresponder aos dias que restarem contados da data do bito.

    7 O disposto nesse artigo aplica-se s hipteses em que o falecimento ocorra em dias

    declarados de ponto facultativo, sbados, domingos e feriados.

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    Seo XVI

    Da Licena-Adotante

    Art. 95. servidora adotante ser concedida licena a partir da concesso do termo de

    guarda ou adoo, proporcional idade do adotado, considerando:

    Ide zero a um ano, cento e vinte dias de licena;

    IIde um ano at doze anos, noventa dias de licena;

    IIImais de doze anos, trinta dias de licena.

    1 Ao servidor adotante, que seja casado ou mantenha unio estvel, assegurado,

    independentemente da idade do adotado, licena-paternidade nos termos do art. 74.

    2 O servidor adotante, que no seja casado e no mantenha unio estvel, far jus aos

    mesmos direitos previstos no caputdeste artigo.

    Seo XVII

    Da Licena para Servidor Estudante

    Art. 96. assegurado o afastamento do servidor efetivo, sem prejuzo de sua remunerao,

    nos seguintes casos:

    I - durante os dias de provas em exames supletivos e de habilitao a curso superior;

    II - para assistir aulas obrigatrias de cursos superiores ou tcnicos, em estabelecimentos

    oficializados de ensino, em nmero de horas de at um tero da jornada de trabalho, quando houver

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    incompatibilidade entre o horrio de trabalho e o horrio das disciplinas em que estiverem

    matriculados.

    1 O servidor, sob pena de ser considerado faltoso ao servio, dever comprovar perante a

    autoridade competente:

    a) previamente, a frequncia mnima obrigatria exigida para cada disciplina e respectivohorrio semanal;

    b) semestralmente, o comparecimento s aulas;

    c) as datas em que se realizaro as diversas provas e seu comparecimento.

    2 O servidor que usufruir das licenas previstas nesse artigo fica obrigado a trazer em

    dias suas obrigaes.

    3 Se o curso frequentado pelo servidor oferecer no semestre disciplina com opo de

    horrio diverso do de trabalho, exclui o direito do servidor ao afastamento previsto no inciso II,

    desse artigo.

    Art. 97. Ao membro do Magistrio Pblico Municipal e aos ocupantes de cargos tcnicos

    ser concedida licena nos termos do respectivo Plano de Carreira.

    CAPTULO IV

    DAS FALTAS ABONADAS E JUSTIFICADAS

    Art. 98. O servidor requerer a justificao da falta, por escrito, no primeiro dia em que

    comparecer repartio, sob pena de ser considerada no justificada a ausncia.

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    1 No podero ser justificadas as faltas que excederem a vinte por ano, nem mais de dez

    em um ms, exceto as justificadas por atestado mdico.

    2 A autoridade competente decidir sobre a justificativa no prazo de cinco dias.

    3 Decidido o pedido de justificao, ser o requerimento encaminhado ao rgo de

    pessoal para as devidas anotaes.

    4 Considera-se causa justificada o fato que, por sua natureza e circunstncia, possa

    razoavelmente constituir escusa para o no comparecimento, mediante comprovao.

    Art. 99. A falta ser abonada nos casos de guerra ou fora maior.

    CAPTULO V

    DA ASSISTNCIA MDICA

    Art. 100. O Municpio manter, mediante sistema contributivo, plano de assistncia sade

    para o servidor submetido ao regime de que trata essa Lei e para sua famlia.

    1 O plano de que trata esse artigo poder, no todo ou em parte, ser satisfeito por

    instituio oficial ou particular de assistncia sade para a qual contribuiro o Municpio e o

    servidor.

    2 A contribuio do servidor e do Municpio sero fixadas em lei especfica.

    3 A contribuio do servidor para o custeio do plano de assistncia sade ser

    proporcional aos seus dependentes.

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    4 Alm do plano de assistncia sade, o Municpio poder firmar outros com outras

    entidades a fim de complementar assistncia mdica, hospitalar, odontolgica e exames

    complementares.

    CAPTULO VI

    DO DIREITO DE PETIO

    Art. 101. assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Pblicos, em defesa de

    direito ou interesse legtimo.

    Art. 102. Toda a solicitao, qualquer que seja a sua natureza, dever:

    I - ser encaminhada autoridade competente;

    II - ser encaminhada por intermdio de autoridade imediatamente superior ao peticionrio.

    1 Somente caber recurso quando houver pedido de reconsiderao desatendido.

    2 Nenhum recurso poder ser renovado.

    Art. 103. As solicitaes devero ser decididas dentro de 15 (quinze) dias contados de seu

    recebimento no protocolo.

    Pargrafo nico. Proferida a deciso, ser ela imediatamente publicada ou dado

    conhecimento oficial de seu contedo ao solicitante, sob pena de responsabilidade do servidor

    encarregado.

    Art. 104. O direito de pleitear administrativamente prescrever:

    I - em 5 (cinco) anos, nos casos de demisso, cassao da aposentadoria e disponibilidade.

    II - em 1 (um) ano nos demais casos.

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    Pargrafo nico. O prazo de prescrio ter seu termo inicial na data da publicao oficial

    da deciso ou da cincia expressa do interessado.

    Art. 105. O recurso, quando cabvel, interrompe o curso da prescrio.

    Art. 106. So improrrogveis os prazos fixados nos arts. 103 e 104 dessa Lei.

    TTULO V

    DOS DIREITOS E DAS VANTAGENS DE ORDEM PECUNIRIA

    CAPTULO I

    DO VENCIMENTO E DA REMUNERAO

    Art. 107. Vencimento a retribuio paga ao servidor pelo efetivo exerccio do cargocorrespondente ao valor bsico fixado em lei.

    Art. 108. Os vencimentos ou a remunerao consiste no vencimento do cargo efetivo,

    acrescido das vantagens pecunirias permanentes e temporrias estabelecidas em lei.

    1o O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de carter permanente,

    irredutvel.

    2oNenhum servidor receber remunerao inferior ao salrio mnimo.

    Art. 109. O servidor perder:

    I - a remunerao do dia, se no comparecer ao servio, salvo nos casos previstos neste

    Estatuto.

    II - um tero da remunerao do dia, quando comparecer ao servio dentro da hora seguinte

    marcada para o incio do trabalho ou retirar-se at uma hora antes de seu trmino.

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    1 Para os servios que se desenvolvem em dois turnos de trabalho, os prazos e a frao de

    remunerao previstos no inciso II reduzem-se metade.

    2 Atrasos e retiradas cedo em frao de tempos maiores que as estabelecidas no inciso II e

    1 implicam em perda total da remunerao do dia, ressalvada a justificao, na forma prescrita

    neste Estatuto.

    3 No caso de faltas consecutivas, sero contados como tal os domingos e feriados

    intercalados.

    Art. 110. permitida a consignao sobre o vencimento e as parcelas permanentes da

    remunerao do servidor, desde que expressamente autorizada, visando garantia de:

    I - quantia devida Fazenda Pblica;

    II - contribuio para seguros de vida e demais produtos bancrios;

    III - cota para o cnjuge ou dependente, em cumprimento de deciso judicial;

    IV - contribuio para aquisio de casa prpria;

    Vcontribuio dos sistemas de sade e assistncia social;

    VIcontribuies para sindicatos associaes de servidores.

    VIIoutras hipteses autorizadas em lei.

    Pargrafo nico. Nos casos estipulados nos inciso II, IV, VI e VII desse artigo, o total

    consignado no poder ser superior a trinta por cento da remunerao mensal do servidor.

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    Art. 111. O servidor que for demitido, exonerado ou que tiver a sua disponibilidade cassada,

    quando possuir dbito junto ao errio oriundo do vnculo funcional, ter de repor a quantia de uma

    s vez.

    Pargrafo nico. A no quitao do dbito implicar em sua inscrio em dvida ativa e

    cobrana judicial.

    CAPTULO II

    DAS VANTAGENS

    Seo I

    Das Disposies Gerais

    Art. 112. Alm do vencimento, podero ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

    Iindenizaes;

    II - gratificaes e adicionais;

    IIIavanos;

    IV - auxlios.

    1 As indenizaes no se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.

    2 As gratificaes e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e

    condies indicados em lei.

    Art. 113. As vantagens pecunirias no sero computadas, nem acumuladas para efeito de

    concesso de quaisquer outros acrscimos pecunirios ulteriores, sob o mesmo ttulo ou idntico

    fundamento.

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    Seo II

    Das Indenizaes

    Art. 114. Constituem indenizaes ao servidor:

    I - dirias;

    II - ajuda de custo;

    IIIvale-alimentao;

    IVvale-transporte;

    Vtransporte.

    Pargrafo nico. Os poderes Executivo e Legislativo, por lei ordinria de sua respectiva

    iniciativa, regulamentaram o disposto nos incisos I a V desse artigo.

    Subseo I

    Das Dirias

    Art. 115. Ao servidor que, por determinao da autoridade competente, se deslocar eventual

    ou transitoriamente do Municpio, no desempenho de suas competncias, ou em misso ou estudo

    de interesse da administrao, sero concedidas, alm do transporte, dirias para cobrir as despesas

    de alimentao, pousada e locomoo urbana.

    Pargrafo nico. O valor das dirias e os critrios de concesso sero estabelecidos em lei.

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    Subseo II

    Da Ajuda de Custo

    Art. 116. A ajuda de custo destina-se a cobrir as despesas de alimentao, de viagem e de

    locomoo urbana, mediante designao oficial, quando o local de destino e o tempo de

    deslocamento no estiverem abrangidos pelos arts. 114 e 115.

    Pargrafo nico. A regulamentao desse artigo ser feita por lei ordinria, considerando as

    peculiaridades e as competncias de cada cargo.

    Subseo III

    Do vale-alimentao

    Art. 117. Aos servidores pblicos municipais assegurada a percepo do vale-alimentao

    de acordo com o estabelecido em lei especfica.

    Subseo IV

    Do vale-transporte

    Art. 118. Fica assegurado o pagamento do vale-transporte, em pecnia, pago pelo Municpio

    de Dilermando de Aguiar, de natureza jurdica indenizatria, destinado ao custeio das despesas

    realizadas com transporte municipal, intermunicipal ou interestadual pelos servidores efetivos,

    cargos em comisso e empregados pblicos da Administrao direta, autrquica e fundacional do

    Municpio, nos deslocamentos de suas residncias para os locais do trabalho e vice-versa.

    Pargrafo nico. Os efeitos do caputdeste artigo atendero apenas aos servidores efetivos,

    cargos em comisso e empregados pblicos da Administrao direta, autrquica e fundacional do

    Municpio que tenham ingressado no servio pblico municipal at a data de publicao desta Lei.

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    Subseo V

    Da Indenizao de Transporte

    Art. 119. Conceder-se- indenizao de transporte ao servidor que realizar despesas com a

    utilizao de meio prprio de locomoo para a execuo de servios externos, por fora dascompetncias prprias do cargo.

    Seo III

    Das Gratificaes e dos Adicionais

    Art. 120. Constituem gratificaes e adicionais dos servidores municipais:

    Idcima - terceira remunerao;

    II - adicional por tempo de servio pblico;

    III - adicional pelo exerccio de atividade em condies insalubres ou perigosas;

    IV - adicional noturno;

    V - gratificao pela prestao de servio extraordinrio;

    VI - gratificao por encargo;

    VIIgratificao por substituio;

    VIIIadicional para diferena de caixa;

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    Subseo I

    Da Dcima Terceira Remunerao

    Art. 121. A dcima terceira remunerao ou gratificao natalina corresponde a um doze

    avos da remunerao a que o servidor fizer jus no ms de dezembro, por ms de exerccio, no

    respectivo ano.

    1 Os adicionais de insalubridade, periculosidade, de risco de morte e noturno, as

    gratificaes e o valor da funo de confiana, sero computados na razo de 1/12 (um doze avos)

    de seu valor vigente em dezembro, por ms de exerccio em que o servidor percebeu a vantagem, no

    ano correspondente.

    2 A frao igual ou superior a quinze dias de exerccio no mesmo ms ser considerada

    como ms integral.

    3 A dcima terceira remunerao ser paga at o dia vinte do ms de dezembro de cada

    ano.

    4 Entre os meses de maio a outubro de cada ano, havendo disponibilidade financeira, o

    Municpio poder pagar como adiantamento de gratificao referida, de uma s vez, metade da

    remunerao percebida no ms anterior.

    5 O servidor exonerado perceber sua dcima terceira remunerao proporcionalmente

    aos meses de efetivo exerccio, calculado sobre a remunerao do ms da exonerao.

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    Subseo II

    Do Adicional por Tempo de Servio Pblico

    Art. 122. Os servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo percebero adicional por

    tempo de servio razo de cinco por cento a cada trs anos de servio pblico prestado ao

    Municpio, incidente sobre o vencimento bsico.

    1 O servidor pblico que completar quinze e vinte e quatro anos de efetivo servio

    prestado ao Municpio, perceber respectivamente percentuais de vinte por cento e quinze por cento

    ao invs de cinco por cento do respectivo trinio alcanado.

    2 O servidor far jus ao pagamento do adicional a partir do ms em que completar o

    trinio.

    3 Os efeitos do 1 atender apenas aos servidores efetivos que tenham ingressado no

    servio pblico municipal at a data de publicao dessa Lei.

    Subseo III

    Dos Adicionais pelo Exerccio de Atividades em

    Condies Insalubres ou Perigosas

    Art. 123. Os servidores que executam atividades insalubres ou perigosas fazem jus a um

    adicional sobre o valor do vencimento do cargo.

    Pargrafo nico. As atividades insalubres ou perigosas sero definidas em lei prpria.

    Art. 124. O exerccio de atividade em condies de insalubridade assegura ao servidor a

    percepo de um adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e

    10% (dez por cento), segundo a classificao nos graus mximos, mdios e mnimos.

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    Art. 125. O adicional de periculosidade ser de 30 % (trinta por cento) sobre o vencimento

    do cargo.

    Art. 126. Os adicionais de insalubridade e periculosidade no so acumulveis, cabendo ao

    servidor optar por um deles, quando for o caso.

    Pargrafo nico. O direito aos adicionais de que trata esse artigo cessa com a eliminao dascondies ou dos riscos que deram causa sua concesso.

    Subseo IV

    Do Adicional Noturno

    Art. 127. O servidor que prestar trabalho noturno far jus a um adicional de 25 % (vinte e

    cinco por cento) sobre o vencimento do cargo.

    1 Considera-se trabalho noturno, para efeitos desse artigo, o executado entre s 22 (vinte

    e duas) horas de um dia e cinco horas do dia seguinte.

    2 Nos horrios mistos, assim entendidos os que abrangem perodos diurnos e noturnos, o

    adicional ser pago proporcionalmente s horas de trabalho noturno.

    3 No servio noturno ser computado como hora cumprida o perodo de 52 (cinquenta edois) minutos e 30 (trinta) segundos.

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    Subseo V

    Do Adicional para Diferena de Caixa

    Art. 128. O servidor efetivo que, por fora das atribuies prprias de seu cargo, pague ou

    receba em moeda corrente, perceber o adicional para diferena de caixa, no montante de dez por

    cento do vencimento do cargo.

    1 - O servidor que estiver respondendo legalmente pelo Tesoureiro ou caixa, durante os

    impedimentos legais deste, far jus ao pagamento do adicional.

    2 - O adicional de que trata esse artigo s ser pago enquanto o servidor estiver

    efetivamente executando servios de pagamento ou recebimento e nas frias regulamentares.

    Subseo VI

    Da Gratificao pela Prestao de Servio Extraordinrio

    Art. 129. A prestao de servios extraordinrios s poder ocorrer por expressa

    determinao da autoridade competente.

    1 O servio extraordinrio ser remunerado por hora de trabalho que exceda o perodo

    normal, com acrscimo de 50 % (cinquenta por cento) em relao hora normal.

    2 Salvo em casos excepcionais, devidamente justificados, no poder o trabalho em

    horrio extraordinrio exceder a duas horas dirias.

    3 O pagamento de horas-extras aos domingos e feriados ser feito com acrscimo de 100

    % (cem por cento).

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    4 O exerccio de cargo em comisso ou de funo de confiana no se sujeita ao controle

    do ponto e de remunerao por servio extraordinrio.

    5 Os poderes Executivo e Legislativo, por lei ordinria de sua respectiva iniciativa,

    podero criar outras gratificaes em substituio a gratificao pela prestao de servios

    extraordinrios, em especial a gratificao por dedicao exclusiva, a gratificao por regime

    especial de trabalho e a gratificao por regime suplementar de trabalho.

    Subseo VII

    Da Gratificao por Encargo

    Art. 130. A gratificao por encargo ser devida ao servidor que for designado para atuar em

    comisses tcnicas, comisses operacionais e/ou outro encargo adicional competncia de seucargo, conforme seus conhecimentos, suas habilidades e suas atitudes.

    1 O valor da gratificao ser definido em lei e ser devido enquanto permanecer a

    designao do encargo, no gerando em qualquer hiptese, incorporao ao vencimento.

    2 vedado o pagamento em duplicidade da gratificao de que trata esse artigo, mesmo

    que excepcionalmente, o servidor seja designado para compor duas comisses simultaneamente.

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    Subseo VIII

    Da Gratificao por Substituio

    Art. 131. A gratificao por substituio ser devida ao servidor que, por designao, atravs

    de portaria, substituir outro servidor de mesma competncia funcional durante suas frias, ausncias

    e licenas.

    1 O valor da gratificao por substituio ser equivalente a um tero do vencimento do

    cargo do servidor que ser substitudo e ser pago proporcionalmente ao perodo da substituio,

    no gerando em qualquer hiptese, incorporao ao vencimento.

    2 A gratificao por substituio somente ser concedida a servidor titular de cargo

    efetivo, desde que seu exerccio no caracterize desvio de funo.

    Seo IV

    Dos Auxlios

    Subseo I

    Do Auxlio-Funeral

    Art. 132. Ser concedido famlia do servidor ou pessoa que provar ter feito as despesas

    com seu enterro, um auxlio para o funeral equivalente a cinco vezes o valor do Padro I do Plano

    Carreira do Quadro Geral do Municpio.

    Pargrafo nico. O pagamento ser autorizado pela autoridade competente, mediante

    apresentao da certido de bito.

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    Subseo II

    Do Auxlio-Natalidade

    Art. 133. O auxlio-natalidade devido servidora, por motivo de nascimento de filho, em

    quantia