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XX 255 20 e 21 /12/2012 Superintendência de Comunicação Integrada CLIPPING Nesta edição: Clipping Geral Meio Ambiente Patrimônio Cultural Tráfico e Abuso de Drogas Destaques: Investigar é vital para o Ministério Público - p. 01 Supremo volta a discutir poder de investigação do MP - p. 18 Licenciamento de prédios é suspenso por indício de fraude - p. 30

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Clipping Geral e Espec. Eletrônico

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20 e 21 /12/2012

Superintendência de Comunicação Integrada

CLIPPINGNesta edição:

Clipping GeralMeio Ambiente

Patrimônio CulturalTráfico e Abuso de Drogas

Destaques:

Investigar é vital para o Ministério Público - p. 01

Supremo volta a discutir poder de investigação do MP - p. 18

Licenciamento de prédios é suspenso por indício de fraude - p. 30

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Renata MarizDoentes mentais que cometeram crimes no Brasil fica-

rão detidos pelo menos 3,5 anos além do tempo necessá-rio. Essa é a média nacional de atraso na realização de dois laudos médicos fundamentais no processo judicial. No caso do exame psiquiátrico, que atesta a insanidade mental, en-quanto a legislação dá prazo de 45 dias, ele só é finalizado em mais de 11 meses. Em caso de ser positivo e aceito pelo juiz, o condenado permanece na unidade de custódia e trata-mento, um híbrido de cadeia e hospital, cumprindo a medida de segurança aplicada no lugar da pena. E só sai de lá com o teste de cessação de periculosidade, que deveria ser feito anualmente, de acordo com a lei. Na vida real dos manicô-mios judiciários brasileiros, a espera é de 32 meses.

As médias do tempo de atraso escondem situações mui-to mais escandalosas. No Centro de Apoio Médico e Pericial de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a demora para um exame de cessação de pericu-losidade beira os sete anos. Quarenta e um por cento dos tes-tes no Brasil estão atrasados. Os dados constam do primeiro censo sobre quem vive nos manicômios judiciários no país, financiado pelo Ministério da Justiça. Coordenadora da pes-quisa, a antropóloga Débora Diniz ressalta o quadro de ile-galidades constatado. “As garantias mínimas devidas a essa população como laudos em dia e cumprimento de sentenças de desinternação são ignoradas”, afirma. “Os resultados exi-gem uma ação imediata do Estado.”

Embora o estudo não tenha se debruçado sobre a qua-lidade dos exames médicos que podem definir o destino de um doente mental, a falta de eletroencefalograma nos diag-nósticos de epilepsia chamou atenção. Somente 7% dos 97 internos com tal desordem neurológica descrita em seus laudos passaram pelo exame. “Diferentemente de outras en-fermidades, cujos diagnósticos são elaborados por entrevis-tas e observação, um tipo clínico de epilepsia, que acarreta movimentos impulsivos, tem de ser verificado pelo exame de imagem”, explica o psiquiatra forense Talvane Moraes, membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). “O pior é que estamos falando de uma população que nem sabe reivindicar seus direitos, denunciar as violações sofridas.”

Não há um único responsável pelos entraves do proces-so ao qual os loucos infratores se submetem. Mesmo sendo 3.989 pessoas no Brasil, número bem inferior aos mais de meio milhão de detentos comuns, a engrenagem do sistema é falha em vários aspectos. Faltam peritos e equipamentos para fazer os laudos psiquiátricos. O tratamento dentro das instituições nem sempre é o adequado, sem falar nas condi-ções físicas dos locais. Quando o paciente consegue passar por tudo isso, vem a morosidade da Justiça. Diretor do Hos-pital de Custódia da Bahia, Paulo Guimarães Barreto abre o

arquivo da instituição, atualizado diariamente, e enumera: “Há um aqui com laudo feito em 2009 e até agora sem mani-festação do juiz. Outro tem laudo de janeiro de 2011, outro de julho de 2011”, diz, antes de citar mais quatro casos.EsqUECidos

Quase 20% dos internos de manicômios judiciários sentenciados depois da Lei 10.216/2001, que estabeleceu no país os direitos dos doentes mentais, receberam medida de segurança por tempo indeterminado. Pela lei, a medida, que é o tratamento psiquiátrico determinado pela Justiça em vir-tude de delitos cometidos, tem que indicar um período mí-nimo de internação, de um a três anos. Depois desse tempo, o paciente passa por exame de cessação de periculosidade anualmente até ter condições de ganhar a liberdade.

Para 17% dos sentenciados neste século, porém, a falta de perspectiva de saída foi carimbada pelo Estado. “Foi um achado surpreendente verificarmos, nos dossiês de internos, a falta do período de internação. O que podemos concluir é que a reforma psiquiátrica não alcançou os hospitais de custódia. Apesar de mais de uma década dessa lei, ainda estamos falando de uma população esquecida, silenciada e abandonada por um descaso histórico”, afirma a antropóloga Débora Diniz, que coordenou o estudo.

As idas e vindas de um interno

O sistema que desrespeita direitos constitucionais, como a dignidade da pessoa humana e a liberdade, é velho conhecido de um interno do Hospital de Custódia e Trata-mento da Bahia que prefere ser chamado pelo apelido de Bubu. Na 12ª internação, o homem de fala eloquente calcula 17 anos e meio entre idas e vindas à unidade, além de três in-ternações em hospitais psiquiátricos.“Isso não significa que eu seja louco, de maneira nenhuma, porque eu tenho perfeita noção da realidade”, afirma. Ele diz ter sido internado por exagerar na reação diante de riscos.

A extensa pasta sobre as internações na instituição aponta danos, ameaça e tentativa de homicídio. As perícias falam em transtorno afetivo que produz surtos psicóticos e características maniatiformes, distúrbios psiquiátricos dos quais Bubu faz ironia. “Eu sou um compêndio de loucuras”, desdenha.

Ele diz defender “uma terceira via” à luta antimanico-mial: “Sou a favor de fechar os manicômios judiciários (...) para fazer justiça àqueles que, sem participar da vida crimi-nal, são obrigados a viver em um regime de perpetuidade por não ter dinheiro, não ter advogado, como eu.”

Estado dE minas – mG - on LinE - 20/12/2012a insanidade do sistema

Doentes mentais amargam espera para deixar manicômios judiciais Exames que determinam a enfermidade de doentes mentais e a possibilidade de reinserção na sociedade

atrasam 32 meses, alongando o período de internação em manicômios judiciários

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Do Portal HD e Agência Brasil

Nesta quarta-feira (19), as discussões no Supremo sobre o poder de investigação do Minis-tério Público (MP), leva-ram à suspensão de dois processos, após pedido de vista pelos ministros Marco Aurélio de Mello e Ricardo Lewandowski. Um deles é um recurso, com repercussão geral, envolvendo o ex-prefeito de Ipanema (MG), Jairo de Souza Coelho, que responde por crime de responsabilidade, por su-posto descumprimento de ordem judicial pelo paga-mento de precatórios.

No recurso, o ex-pre-

feito afirma que o Tribu-nal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) recebeu denúncia contra ele sub-sidiada, unicamente, por procedimento investiga-tivo realizado pelo MP, sem participação da polí-cia. Quando um processo é reconhecido como re-percussão geral, o que é definido vale para todos os casos semelhantes.

O outro processo é

um habeas corpus em de-fesa do empresário Sérgio Gomes da Silva, o “Som-bra”, acusado de mandar matar o ex-prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel, em 2002. Este também foi suspenso por pedido de vista do minis-tro Lewandowski.

O procurador-ge-

ral de Justiça de Minas Gerais, Carlos André Mariani Bittencourt, o procurador de Justiça e conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Jarbas Soares Júnior, o procu-rador de Justiça, José Al-berto Sartório de Souza, e o presidente da Asso-ciação Mineira do Minis-tério Público (AMMP), procurador de Justiça Nedens Ulisses Freire Vieira, acompanharam a sessão.

Votos O único voto regis-

trado nesta quarta-feira foi o do ministro Luiz Fux, que defendeu o po-der de investigação do Ministério Público com limites.

O ministro Marco

Aurélio de Mello pediu a suspensão do julgamento lembrando que o assun-to está sendo tratado no Congresso Nacional, e que seria mais produtivo esperar a discussão legis-lativa. “Quer queiramos ou não, há um pseudo-descompasso entre o Ju-diciário e o Congresso, tendo em conta dois pro-nunciamentos do Tribu-nal”, disse o ministro, em referência às decisões so-bre cassação de mandatos dos deputados federais condenados no mensalão

e sobre a suspensão da apreciação do veto presi-dencial à lei dos royalties do petróleo.

O presidente do STF,

Joaquim Barbosa, tentou insistir na votação, ale-gando a importância do assunto.“É tão importan-te que, pelo fato de não ter sido julgado nos últi-mos cinco ou seis anos, inúmeros procedimentos devem estar parados”. A tentativa acabou frustrada com os pedidos de vista, e a Corte julgou apenas recursos de menor com-plexidade.

Nos dois processos,

a maioria dos ministros já votou – porém, com composições diferentes da Corte, pois as ações apresentam intervalo de tempo. Somente o mi-nistro Marco Aurélio de Mello votou contra o poder de investigação do Ministério Público, en-tendendo que a função cabe apenas às polícias. Os demais ministros de-fenderam a possibilidade de atuação maior ou me-nor do órgão.

Depois de um semes-

tre dedicado à Ação Penal 470, o processo do men-salão, o Supremo Tribu-nal Federal (STF) con-cluiu, nesta quarta-feira, os trabalhos de 2012 e só voltará a se reunir em fe-vereiro, após o recesso de fim de ano.

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Supremo volta a discutir poder de investigação do MP

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Paulo Henrique Lobato - Encontro

Um dos cartões-postais da Estrada Real, a Capela de Santa Quitéria, na cidade barroca de Catas Altas, na Região Central de Minas Gerais e a 130 quilômetros de Belo Horizonte, ganhou novo telhado e, na primei-ra quinzena de janeiro, receberá de volta as 32 tábu-as coloridas de seu forro. O material foi retirado para restauro, que ocorre no interior do próprio local, onde foi montada uma espécie de minioficina. O atual visual do templo, construído no século 18, é o oposto ao da imagem publicada pelo Estado de Minas, há exatamen-te um ano, quando a capela precisou ser protegida por uma imensa cobertura de zinco. Naquela época, qual-quer chuva era sinônimo de goteiras e infiltrações.

A Capela de Santa Quitéria é tombada pelo Institu-to do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) desde 1989. A próxima fase, adianta Ro-gério Tameirão, arquiteto e urbanista da prefeitura, é o restauro dos elementos artísticos internos, como o al-tar. “Deve começar no primeiro bimestre de 2013, com previsão de durar cerca de um ano.” Já a última fase de revitalização do pequeno templo, a chamada restaura-ção arquitetônica (esquadria, alvenaria e pintura), está prevista para ter início em 2014.

A obra está sendo custeada com recursos do erário municipal. Uma mineradora também garantiu que as-sumirá parte do custo. O templo foi erguido no alto de um morro, no Bairro Santa Quitéria, de onde se vê tanto o Pico do Sol, um dos pontos turísticos do município, quanto parte do Centro Histórico da cidade, com cerca de seis mil habitantes. Sete pessoas cuidam, atualmen-te, do reparo nas tábuas do forro.

“Esta fase da restauração começou em outubro de 2011 e deve ser concluída nas próximas semanas”, co-memora o técnico em restauração Roberto Miranda, funcionário da Séculos, empresa contratada para a em-preitada. Ele e os colegas trabalham com equipamentos para evitar a inalação de partículas e não dispensam de-dicação à tarefa de consertar o forro.

As 32 tábuas não chamam atenção apenas pelos de-senhos coloridos. Elas também escondem um mistério. Ainda não se sabe quem é o autor dos traços. Especia-listas, porém, ressaltam que pinceladas semelhantes ao

do forro da capela foram encontradas em pelo menos outras duas igrejas da região. “Os mesmos traços e pig-mentos estão na Capela do Rosário, em Catas Altas, e na Igreja de Santa Ana, em Cocais”, diz Paulo Roberto Agra e Silva, técnico em restauração e ex-funcionário do Iepha.

Ele elogia a beleza da capela, cuja fachada tem três portas-janelas e torre única, que abriga dois sinos. No seu interior, destaques para os anjos, esculpidos em ma-deira. O retábulo, em estilo dom João V, é outro convite aos olhos de turistas e fiéis.

A matriz, na praça principal de Catas Altas, come-çou a ser construída em 1729. Seu interior tem pinturas atribuídas ao mestre Manuel da Costa Ataíde (1762–1830) e uma imagem que, acreditam historiadores, se-ria de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1730–1814). Em frente ao templo, a fonte que um dia já foi pelourinho e o imenso Pico do Sol, que pode ser visto de qualquer ponto de Catas Altas.

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Capela em Catas Altas ganha novo telhado Igreja de Santa Quitéria passa por restauração um ano depois que Estado de Minas registrou goteiras e infiltrações

No início de janeiro, o forro do templo vai receber 32 tábuas coloridas

Publicação: 20/12/2012 06:00 Atualização: 20/12/2012 07:26

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