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Revista Pharma . 1

Revista Pharma 20 Dez 2009

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A Revista Pharma é uma publicação da ABF - Associação Brasileira de Farmacêuticos voltada para os profissionais da área.

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Jornalista ResponsávelFátima Fiuza

Reg. M.Tb. nº [email protected]

Diagramador colaboradorJP

A Revista Pharma é um autêntico canalde comunicação, entre nossos associados

e colaboradores em geral.Não nos responsabilizamos por

ilustrações, idéias e conceitos emitidosem artigos ou matérias assinadas.

ABF – Associação Brasileirade Farmacêuticos

www.abf.org.brRua dos Andradas, 96/10º andar –

Centro CEP – 20051-001Tel (21) 2263-0791

Tel/fax – (21) 2233-3672Email – [email protected]

D i r e t o r i a* Presidente: Dr. JOSÉ LIPORAGE

TEIXEIRA* Vice-Presidente: Drª. SOLANGE

MACHADO DE FARIAS REIS* Diretor 1ª Secretário: Dr. JORGE

CAVALCANTI DE OLIVEIRA* Diretora 2º Secretária: Drª.LUIZA EUGÊNIA BROERMAN

CAZES* Diretora Tesoureira: Drª. LÉA DA

SILVA COSTA CORREIA* Diretor do Departamento

Científico-Cultural: Dr. ELIEZERJESUS DE LACERDA BARREIRO* Diretor do Departamento de

Assistência: Dr. LUIZ FERNANDOSECCIOSO CHIAVEGATTO

* Diretora de Publicidade: Drª.NAIRA VILLAS BOAS VIDAL DE

OLIVEIRA* Diretora de Cursos: Drª. MARIA

ELINE MATHEUS* Diretora de Museu: Drª.

GUACIRA CORRÊA DE MATOS* Diretora da Biblioteca: Drª.

MARGARETH DE ARAÚJO SILVA* Diretor da Revista Pharma: Dr.PAULO ROBERTO GOMES DOS

SANTOS* Diretora da Revista Brasileira de

Farmácia: Drª. MARIA IZABELSAMPAIO DOS SANTOS

EXPEDIENTE:

Em PautaFarmacêutico e a educação em saúde -Págs. 04 e 05

SaúdeObesidade. Muito além de um problema estético –Págs. 12 e 13

HomenagemPresidente da ABF, torna-se imortal da AcademiaBrasileira de Medicina Militar – Pág. 14

Opinião

– Pág.15

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Prezados Leitores,

Aqui está mais um número da Revista Pharma.Estamos cientes do atraso, afinal, a Pharma é umapublicação bimestral, e a edição de número 20 deveriater saído no final de setembro. Porém, as vezesprecisamos nos adequar às situações que nos sãoimpostas, e que por sua vez geram mudanças e novasadaptações.

Foram estas adaptações que não permitiram que a revista tivesse oseu cronograma respeitado. Em muitas ocasiões, para se dar sequênciaa um projeto, é necessário que se estabeleçam parcerias que comunguemdo mesmo propósito, que tenham flexibilidade no momento em quedefendem suas ideias e saibam exercitar o respeito ao ser humano. Estassão regras básicas que sempre garantem resultados positivos em qualquerempreitada.

Assim, depois de aparar as arestas, estamos dando continuidade eseqüência a Revista Pharma, que em sua edição de número 19, conseguiuproporcionar aos leitores informações importantes e temas de interesse àcomunidade farmacêutica. Nosso maior objetivo é o compromisso comvocê, estudante, recém formado, e farmacêutico nos seus mais diferentescampos de atuação. Queremos estimular o desenvolvimento da cultura,do ensino e da pesquisa no âmbito da profissão farmacêutica.

Nesta edição, apresentamos uma matéria sobre a Revista Brasileirade Farmácia, o comprometimento do farmacêutico com a educação emsaúde, além de comentar sobre o Congresso da Fenafar. Tambémpublicamos artigos de grande importância para que os profissionais semantenham bem informados.

A Revista Pharma é o nosso elo de comunicação, é o nosso canal dedebates e enriquecimento cultural. Façamos bom uso, então.

José Liporage Teixeira – CRF 5474 RJ

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Contribuição da profis-são farmacêutica para apromoção da saúde

Dentro deste novo con-texto da prática farma-cêutica, no qual a preocu-pação com o bem estar dopaciente passa a ser aviga mestra das ações, ofarmacêutico assume pa-pel fundamental, somandoseus esforços aos dosoutros profissionais daárea e aos da comunidadepara a promoção dasaúde.

Para isso, alguns as-pectos precisam ser con-siderados. Promover asaúde significa orientar eeducar o paciente, ava-liando seus fatores de ris-co e sua pré disposição àdoenças e tendência aauto medicação, o que emmuitas situações, poderepresentar um risco.

Como profissional desaúde, o farmacêutico,seja da drogaria, farmáciacomercial ou farmácia

privativa dos hospitais eunidades ambulatoriais desaúde, pode trabalhar sobtrês pontos básicos: reo-rientação do serviço defarmácia, desenvolvi-mento das habilidades dacomunidade e incentivodos indivíduos à açãocomunitária.

Reorientação do ser-viço de farmácia

O farmacêutico, via deregra, é o último pro-fissional de saúde que temcontato direto com o pa-ciente depois da decisãomédica pela terapia far-macológica. Desta forma,também é responsávelpela sua qualidade de vida.Tanto o usuário quanto oprofissional devem servistos na totalidade do seuser e por isso, os con-ceitos de pessoa, respon-sabilidade, respeito, ver-dade, consciência, auto-nomia, justiça, etc. devemser interiorizados para

modelar a conduta pro-fissional.

A humanização doserviço de farmácia passapor todos estes aspectose abrange questões re-lativas ao ambiente deatendimento. É neces-sário que haja instalaçõesadequadas o suficientepara causar bem-estar econfiança. Que o far-macêutico possa atenderem sala reservada paraeste fim, garantindo pri-vacidade. Assim, a es-truturação das ações deatenção farmacêuticadentro do serviço de far-mácia constitui uma abor-dagem imprescindível pa-ra a promoção da saúde.

Desenvolvimento dashabilidades da comu-nidade

O farmacêutico podetrabalhar para que a co-munidade esteja infor-mada sobre as condiçõesideais para se ter saúde.

Este é o processo de edu-cação que dará a orien-tação necessária e cons-cientizará a comunidadesobre como alcançarníveis elevados de saúde.É importante que acomunidade também es-teja orientada sobre comoproceder em relação aouso de medicamentos econheça as doenças maisprevalentes em seu meio,bem como as maneiraspara preveni-las ou mi-nimizar suas compli-cações.

Com o desenvolvimen-to das habilidades indivi-duais e da comunidade,será possível contar comseu apoio para a reali-zação de movimentosmaiores, que tenham emvista a promoção dasaúde.

Incentivo à ação comu-nitária

Incentivar a ação co-munitária reforça todas as

Farmacêuticoe a educação em saúde

O farmacêutico é um profissionaldiretamente ligado a saúde e ao bem estardo paciente, trabalhando para que estetenha sua qualidade de vida garantida erespeitada. Considerando seu amploconhecimento sobre os medicamentos, bemcomo a abrangência da profissão nos diasde hoje, a ideia que se defende é que aprática da atenção farmacêutica deve estarorientada para a educação em saúde,visando sempre uma ação profilática.

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medidas adotadas para apromoção da saúde. Acomunidade passa a serum forte aliado com vistaà utilização racional demedicamentos, identifi-cando os problemas maisfrequentes e comparti-lhando com o farmacêu-tico a responsabilidadepela divulgação da infor-mação para todos osindivíduos.

O combate, através daeducação, ao uso in-discrimando de medica-mentos

A Organização Mundialde Saúde, em 1993, pre-conizou que a atençãofarmacêutica tem um pa-

pel essencial na atençãosanitária à comunidade,para garantir uma farma-coterapia efetiva e a pro-moção da saúde. Assim,baseia-se na postura in-terdisciplinar, integradorae informadora/educadorado farmacêutico paraassumir, frente aos seuspacientes, as responsabi-lidades relacionadas aouso racional dos medica-mentos e insumos pormeio de um acompa-nhamento sistemático.

A educação em saúdereúne todos estes as-pectos, e faz do farma-cêutico um agente vital natentativa de estabelecê-lajunto à comunidade.

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Profª. Drª Maria IsabelSampaio dos SantosEditora-chefe da RBF

A Revista Brasileira deFarmácia (Brazilian Journalof Pharmacy) é um pe-riódico científico, de pu-blicação trimestral, vei-culado por meios im-presso e eletrônico (ISSN0370-372X e ISSN 2176-0667, respectivamente),cuja missão é divulgarresultados de pesquisasrelevantes em Farmácia eáreas afins. Esse pe-riódico é mantido e edita-do pela Associação Brasi-leira de Farmacêuticos(ABF), instituição sem finslucrativos, de carátercientífico – profissional,visando à defesa, àassistência, ao desen-volvimento profissional e àunião da classe farma-cêutica.

Sua história se inicioucom o idealizador e pri-meiro presidente da ABF,Luiz Oswaldo de Car-valho, farmacêutico e di-retor da Revista deChimica e Physica, pe-

riódico que circulava entre1915 e 1916, com tra-balhos sobre as ciênciasaplicadas à medicina,engenharia, agronomia,artes e indústria. Na pri-meira sessão do Con-

selho Administrativo daABF, realizada em 10 demarço de 1916, LuizOswaldo de Carvalhoofereceu a Revista deChimica e Physica paraser um órgão oficial daABF, que passou, então, apublicar o expediente e

matérias de interesse daclasse. Cerca de quatroanos após, em janeiro de1920, já na gestão do Prof.Rodolpho Albino Dias daSilva, a ABF editou oprimeiro número do seuórgão oficial próprio dedivulgação, o Boletim daAssociação Brasileira deFarmacêuticos. Essapublicação vem sendomantida em circulação atéhoje, sendo que, a partir de1937, passou a deno-minar-se Revista da Asso-ciação Brasileira de Far-macêuticos e, poste-riormente, em 1941,Revista Brasileira de Far-mácia.

Ciosa da importância erelevância da RBF, a di-retoria da ABF e boa parteda comunidade acadê-mica e Instituições cien-tíficas de grande impor-tância nacional e projeçãointernacional, tem inves-tido significativamente nareestruturação da Revis-ta para que possa ocupara merecida posição dedestaque científico-profis-sional que lhe é de direito.

A Revista Brasileira de Farmácia dá um saltoem qualidade e revela sua importância para a

comunidade farmacêutica

Revista Brasileira deFarmácia 1944 Semana daFarmácia

RBF COM STATUSINTERNACIONALA Revista Brasileira

de Farmácia (RBF) é u-ma publicação da ABF –Associação Brasileira deFarmacêuticos e é, atual-mente, uma revista inter-nacional. Sua missão épublicar artigos originaise de revisão que contri-buam para divulgar re-sultados de pesquisas re-levantes na área de Far-mácia e disciplinas afins,como Farmácia Social(Atenção Farmacêutica,Assistência Farmacêu-tica, Farmácia Clínica,Farmácia Comunitária,Farmacoepidemiologia,Farmacovigilância, Cui-dados Farmacêuticos,Política de Saúde e deMedicamentos); Etno-farmacologia; Farmaco-logia; Farmacotécnica;Controle de Qualidade deProdutos e Insumos Far-macêuticos; EducaçãoFarmacêutica; Fitoquí-mica; Fitomedicina, Far-macognosia, AnálisesClínicas, Química de Ali-mentos e Toxicologia,dentre outras. Dentrodeste novo conceito, pre-tende-se que a RBF tenhaum conferencista farma-cêutico em cada conti-nente, caracterizandosua internacionalidade.

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Atualmente, a RBF es-tá indexada no SECS(Seriados em Ciências daSaúde – BIREME) e noLatindex (Sistema Regionalde Información em Líneapara Revista Cientificasde América Latina, elCaribe, Espana y Por-tugal) e está avaliada pelaCAPES (2007) comoQualis B5 na área deFarmácia. Nossos próxi-mos desafios serão in-dexá-la ao Scielo e aoPubMed e recobrar a in-dexação no Scopus e noSciFinder. Estas indexa-ções aumentarão muito anossa visibilidade à co-munidade científica in-ternacional.

O corpo editorial daRBF foi reestruturado eaprovado em reunião dadiretoria da ABF em 08/10/2009, com a seguintecomposição: Editor-chefe,Editores Associados,Conselho Editorial, todoscom título de doutor, eConselho Científico, com-posto pelos re-visores ad hoc

convidados pelos Editorese/ou Conselho Editorial porsua excelência acadêmicae origem institucional. Anatureza deste último gru-po requer uma consti-tuição dinâmica, de acor-do com a demanda, nãopossuindo, pois, um nú-mero fixo de colabo-radores pré-determinado.

A partir do volume 90(4),2009, o manual com as no-vas normas de publica-ção, contendo o escopo etodos os passos da políti-ca editorial da RBF, estarápublicado nas últimas pá-ginas do último fascículode cada volume (ano) im-presso da Revista e na pá-gina da internet, no endereçohttp://www.revbrasfarm.org.br.Este documento será rigo-rosamente obedecido pelaequipe de trabalho. Pre-tende-se com isso ga-rantir a boa apresentaçãodo trabalho científico,assegurar a perenidadeda publicação e agilizar o

processo editorial.Desta forma, espe-

ramos estar disponibili-zando aos autores umperiódico respeitado econfiável, que contribuipara a divulgação dosavanços científicos maisrelevantes da área deFarmácia, de forma uni-versal, rigorosa e ágil.

NORMAS PARA PUBLI-CAÇÃO

A Revista Brasileira deFarmácia (RBF) é umperiódico, de publicaçãotrimestral, da AssociaçãoBrasileira de Farmacêu-ticos cuja missão é pu-blicar trabalhos originaisde autores brasileiros eestrangeiros relativos àsCiências Farmacêuticas eáreas afins.

Antes de enviar seumanuscrito para a RBFsiga os passos abaixo,detalhadamente, paragarantir a boa apresen-

tação do trabalho e agilizaro processo editorial. Asnormas estarão dispo-níveis sempre junto aosnúmeros da Revista, nasúltimas páginas e nainternet no endereço http://www.revista.abf.org.br emarquivo intitulado: NOR-MAS-RBF.pdf.

Revise seu texto cuida-dosamente, observandoas normas vigentes e oemprego correto da línguaportuguesa. A revisão dostrabalhos é de inteiraresponsabilidade dospróprios autores. Cuidadoao enviar o título e oresumo em inglês de seumanuscrito. Ele é obri-gatório e extremamenteimportante, pois atravésdele é que podemos fazerda Revista Brasileira deFarmácia um periódico deconsultas internacionais eregistrá-la nos index inter-nacionais. Portanto, dê a-tenção especial ao resu-mo, tanto em portuguêscomo em inglês. Um resu-mo com erros em qual-quer uma das línguas com-promete a apresentaçãodo trabalho. Trabalhos quenão possuem títulos emportuguês e inglês, re-sumo, palavras-chaves,abstract e keywords não

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serão submetidos ao pro-cesso editorial pelo Comi-tê Editorial. O ComitêEditorial não aprovará ma-nuscritos incompletos pa-ra a continuidade do pro-cesso editorial.

CRITÉRIOS PARA PRE-PARAÇÃO DOS MA-NUSCRITOS

Os manuscritos deve-rão ser escritos na orto-grafia oficial e compatíveiscom o Microsoft Word. Omanuscrito deverá serformatado em A4, commargens de 2,5 cm, es-paçamento de 1,5 cm, nafonte Times New Roman,tamanho 12, com linhas epáginas numeradas apartir do título até as re-ferências e 15 páginas nomáximo (não contabi-lizado as ilustrações).

Aceita-se para análisemanuscritos originais nalíngua portuguesa, nosseguintes formatos:(a) Artigo Original: re-fere-se a trabalhos iné-ditos de pesquisa cien-tífica e concluída, segundoa metodologia científica,cujos resultados possamser replicados e/ou gene-ralizados. Os manuscri-

tos deverão seguir aseguinte estrutura:Introdução: apre-sentar o problema deestudo, destacar suaimportância e lacu-nas de conhecimen-to, com revisão daliteratura; incluirobjetivos e outroselementos ne-cessários parasituar o tema dapesquisa.Material e mé-

todos: incluir deforma objetiva e completaa natureza/tipo do estudo;dados sobre o local ondefoi realizada a pesquisa;população/sujeitos doestudo e seus critérios deseleção; material; equipa-mentos; procedimentostécnicos e métodos ado-tados para a coleta dedados; tratamento estatís-tico/categorização dosdados; informar a data eo número do protocolo daaprovação pelo Comitê deÉtica em Pesquisa, paratodos os trabalhos en-volvendo estudos com hu-manos. Deverá ser enca-minhada pelo correio umacópia assinada dessedocumento.Todo material vegetal uti-lizado na pesquisa des-crita no trabalho deve tera indicação do seu localde coleta, o país de ori-gem, o responsável pelaidentificação da espécie eo depósito da exsicata.Resultados e discus-são: devem ser apre-sentados de maneira cla-ra, objetiva e em se-qüência lógica, utilizandoilustrações (figuras etabelas) quando neces-sário. Deve-se compararcom informações da lite-ratura sobre o tema res-

saltando-se aspectos no-vos e/ou fundamentais, aslimitações do estudo e aindicação de novas pes-quisas.Conclusões: apresentarconsiderações signifi-cativas fundamentadasnos resultados encon-trados e vinculadas aosobjetivos do estudo.(b) Artigo de Revisão:destinados à apresen-tação do progresso emuma área específica dasCiências Farmacêuticas,com o objetivo de dar umavisão crítica do estado daarte do ponto de vista doespecialista altamentequalificado e experiente.

É imprescindível que,na referida área, o autortenha publicações quecomprovem a sua expe-riência e qualificação.Antes do envio do manus-crito, o autor deverá sub-meter ao Conselho Edi-torial, por e-mail, um re-sumo da revisão pretendi-da, acompanhado de umacarta explicativa da per-tinência do trabalho. Omaterial será analisadopelos editores e, uma vezaprovado, será solicitadoao autor o envio do ma-nuscrito completo, dentrodas normas da RBF, e sóentão será dado início aoprocesso de avaliação

pelos assessores.O Conselho Editorial

da RBF poderá, eventual-mente, convidar pesqui-sadores qualificados parasubmeter artigo de revisão.(c) Relato de caso: re-fere-se a descrições deexperiências de assis-tência, ensino, pesquisa eextensão na área dasciências farmacêuticas ouafins, para divulgar as-pectos inéditos e originaisenvolvidos.(d) Biografia: constitui-sena história de vida depessoa que tenha con-tribuído com a Farmáciaou áreas afins. Deveconter introdução, desen-volvimento, conclusão ereferências; E evidenciaro processo de coleta dedados que permitiu aconstrução biográfica.(e) Assunto Geral: abor-dagem de assuntos deinteresse geral dos far-macêuticos e profissio-nais da área de saúde,tais como política cien-tífica, programas de gra-duação e pós-graduação,história da farmácia, etc.(f) Editorial: Os textosenviados para a RBF es-pontaneamente serãoanalisados pelos editoressobre a importância doseu conteúdo e perti-nência de sua publicação.

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Campinas sediou entreos dias 26 e 31 de julho oXXXII Encontro Nacionaldos Estudantes de Far-mácia (ENEF). O Encon-tro recebeu delegações dediferentes estados, totali-zando mais de 550 estu-dantes de farmácia detodo o Brasil. O ENEF tevepor objetivo promover oencontro entre as regiona-lidades de nosso país e domovimento estudantil comas bandeiras de luta daExecutiva Nacional dosEstudantes de Farmácia(ENEFAR).

A abertura ocorreu do-mingo à tarde com a mesaintitulada Movimento Es-tudantil na qual teve comoparticipantes FirmíniaRodrigues, Francisco Gicke Lucas Rodrigues, ex-dirigentes do MEF e JorgeLuis Santos Carlos, atualCoordenador de Educa-ção da ENEFAR. Juntosapresentaram relatos eopiniões a cerca do pas-sado da Executiva, bemcomo contribuíram comperspectivas para o pró-ximo período do movi-mento estudantil.

Além deste tema, duasoutras mesas foram de-batidas: Educação eTrabalho, com a exposiçãode professores e estu-dantes, estas atividadeseram seguidas de Gruposde Trabalho (GT‘s). Esteespaço servia como ummomento de troca deidéias e informações entreos estudantes acerca davida acadêmica e a futuraprofissão, relacionandoesta com a sociedade eestabelecendo um espaçorico para propostas deatuação dos estudantesem prol da transformaçãosócio-cultural.

No ENEF ocorreramainda oficinas, grupos detrabalhos temáticos, es-paços transversais e asfestas diárias. O Con-gresso Científico Brasi-leiro dos Estudantes deFarmácia (CCBEF) foiinovado com o teatro pro-movido pelo DiretórioAcadêmico da Faculdadede Farmácia (DAFF-UFRGS), debatendo deforma diferente a iniciaçãocientífica e a produção datecnologia na academia.

Nos espaços transversaisos movimentos sociaisforam convocados paracontribuírem no Encontrocom presença do movi-mento de mulheres.

Ao ser feita a avaliaçãodo Encontro pôde-se per-ceber a renovação do mo-vimento estudantil de far-mácia. Havia nos espaçosnovos estudantes comsede de debate e conhe-cimento pelas bandeirasde luta e reivindicações domovimento estudantil bra-sileiro. A plenária apontoudemandas e sugestões aserem adotadas pela sededo próximo ENEF.

Durante o evento tam-bém foram feitas as a-presentações das candi-daturas às ExecutivasRegionais, sede do ENEF2010 e da CoordenaçãoNacional da ENEFAR2009/2010. O voto para asede do próximo ENEF foifeito de maneira secreta,

ENEF Campinas:

dentre as candidaturas dePorto Alegre e Salvador,os gaúchos foram oseleitos por uma diferençade apenas 11 votos.Quanto à candidatura paraa Coordenação Nacionalhavia chapa única: ‘’Nãohá luta sem amor’’, com-posta por estudantes daUFMA, UFPI e UFPA. De-pois de muito debate naplenária a chapa foi eleitacom 57 votos a favor emum total de 116 votantes.Após a votação, deu-sepor encerrada as ativida-des do XXXII ENEF.

Saudação a todos osparticipantes desse ENEFque ajudaram a fazerdesse um grande encon-tro, plural de idéias, quemarcou mais um mo-mento da história do movi-mento estudantil de far-mácia. Até Porto Alegre,em 2010.

Fonte: Site da ENEFAR

Auditório lotado

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desafio de um novo MEF

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10 . Revista Pharma

Um debate sobre osdesafios da AssistênciaFarmacêutica no Brasilabriu o 6 Congresso daFenafar e o 2 SimpósioNacional de AssistênciaFarmacêutica, no dia 13/08, em Salvador. Repre-sentando a ABF – Asso-ciação Brasileira de Far-macêuticos, estiverampresentes José Lipo-rage, presidente e PauloRoberto Gomes dosSantos, Diretor da Re-vista Pharma que, naoportunidade, foi relan-çada e teve sua novalinha editorial apresen-tada aos participantes.

O Congresso discutiu asituação política e eco-nômica no Brasil e oscaminhos para a inte-gração latino-americana, a

organização sindical e aluta dos farmacêuticos pormelhores condições detrabalho e valorizaçãoprofissional.

O debate contou coma participação do Diretordo Departamento de As-sistência Farmacêutica(DAF) do Ministério daSaúde, José Miguel doNascimento Júnior, dodiretor adjunto da Anvisa,Norberto Rech, da Supe-rintendente de AssistênciaFarmacêutica, Ciência eTecnologia em Saúde daSecretaria Estadual deSaúde da Bahia – Sesab,Gisélia Santana Souza ede Célia Chaves, presi-dente da Fenafar. O de-bate foi coordenado pelovice-presidente da Fe-deração, Rilke Novato.

O diretor do DAF fezum retrospecto da elabo-ração e aplicação das po-líticas de Assistência Far-macêutica pontuando oque considera os aspectosmais relevantes desseprocesso, como a in-clusão dos medicamentosfitoterápicos na lista deatenção básica e o fo-mento a produção dessesprodutos, a inclusão doshomeopáticos e a cons-tituição do Comitê para oUso Racional de Medi-camentos que tem inte-ragido dinamicamentecom as ações e orienta-ções do ministério, alémda consolidação da Far-mácia Popular, como ins-trumento de democra-tização do acesso ao me-dicamento.

José Miguel destacouque apesar de avançosnesse campo, o Brasil

precisa de um novo marcoregulatório no que tange asnormas de regulação sa-nitária sobre a produção,já que em razão dos di-ferentes arranjos produ-tivos existentes no país,elas podem contribuir parao desenvolvimento do sis-tema ou fazer com que eledesapareça. No caso daprodução dos fitoterá-picos, Miguel deu o exem-plo do cenário do Estadode Santa Catarina, ondenos anos 90 havia 36fábricas que trabalhavamcom plantas medicinais ehoje há apenas seis.

Medicamento não émercadoria

Sobre a Farmácia Po-pular, José Miguel infor-mou que os dados dis-poníveis mostram quemais de 2 milhões depessoas estão adquirindo

Congresso da FENAFAR emSalvador debate temas de interesse

da comunidade farmacêutica

Um dos gargalos na política de saúde e assistênciafarmacêutica no país é a forte dependência externa deinsumos e medicamentos, o que aumenta o custo da saúde,reduz o acesso e aumenta a dependência do Brasil.

Autoridades presentes na abertura do Congresso

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medicamentos através daFarmácia Popular pormês. Ele observa quealguns medicamentosapresentam um consumoem alguns casos superiorem relação aos medi-camentos da mesmaclasse terapêutica quenão estão na farmáciapopular.

Situar no contexto po-lítico e econômico do Brasila questão da AssistênciaFarmacêutica, a partir deum olhar mais estruturantefoi a principal contribuiçãoda representante daSesab, Gisélia SantanaSouza. Ela resgata oconceito de mercadoria nocapitalismo para mostrarque o medicamento nãotem um valor de uso apriori, mas que sua uti-lidade só existe se houvera mediação entre o me-dicamento e o usuário. “Omedicamento, essa tec-

nologia, para ser utilizadaprecisa de uma mediação,ou seja, quem define seuvalor de uso, quem orientaa forma de consumo, aquantidade, o momento, éo profissional prescritor –o médico ou o farma-cêutico”.

Novos horizontesNorberto Rech, da

ANVISA, focou sua apre-sentação na necessidadede se trilhar novos hori-zontes para a aplicação daAssistência Farmacêu-tica. “Os avanços queconquistamos até o mo-mento não bastam, o quefoi conseguido já se trans-formou em realidade eagora nós temos outrosdesafios. Porque essesavanços não podem sertidos como suficientes”.Norberto parte das pro-fundas carências quemarcam o Brasil, o nú-

A mesa composta por autoridades do mundo farmacêutico

mero de pessoas em si-tuação de exclusão e queainda não têm acesso aosistema de saúde e àspolíticas de AssistênciaFarmacêutica.

Ele fez consideraçõessobre a necessidade dehaver uma maior capa-citação profissional dosfarmacêuticos para atua-rem em todas as etapasda saúde, e no desen-volvimento de ações desaúde não para o uso domedicamento, mas para onão uso, numa visão deprevenção que deve pre-valecer num sistema me-lhor estruturado.

A presidente daFenafar, Célia Chaves,recuperou o histórico daFenafar, desde suafundação – fazendo re-ferência à exposição mon-tada em comemoraçãoaos 35 anos da entidade –e focou em sua exposiçãoa luta pela transformaçãoda farmácia num estabe-lecimento de saúde, res-saltando que as ações deAssistência Farmacêutica

devem ser observadasnão somente no setorpública, mas também eprincipalmente no setorprivado.

Ela registrou, também,a questão da necessidadede o Brasil avançar comoprodutor de insumos emedicamentos para ga-rantir a soberania nacionale o acesso da populaçãoaos medicamentos. Nes-se sentido, lembrou a leidas patentes, aprovadaem 1996, que colocou aprodução nacional emcondição de subalter-nidade perante as indús-trias multinacionais defármacos. Um episódiorecente que contou com aparticipação da Fede-ração nesse campo foi aapresentação da repre-sentação junto a Advo-cacia Geral da Uniãopedindo a inconstitucio-nalidade dos artigos 230 e231 da Lei de PropriedadeIntelectual que instituiu aspatentes pipeline.

Fonte: Sinfarmig

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12 . Revista Pharma

por Fátima FiuzaRecentemente, depois

de uma avaliação criterio-sa dos assistentes soci-ais, um casal de Dundee,na Escócia, perdeu aguarda dos filhos por co-locar em risco o bem-estardas crianças. O motivo foia obesidade dos pais. Amãe, de 40 anos, tem maisde 145 kg, o pai, de 53,pesa quase 115 kg. Elesforam declarados inaptos e

sem condições de criar osfilhos de forma saudável.

Aos olhos de alguns, issopode parecer um exagero,mas não é novidade paraninguém que a obesidade éum problema de saúde gra-ve e não apenas um pro-blema estético. É umadoença crônica que tem deser tratada como tal. Asso-cia-se a ela alto índice demortalidade e uma reduçãoda esperança de vida.

As possíveis complica-ções que provêm da obe-sidade e do excesso depeso estão intimamenterelacionadas com a dis-tribuição de gordura no or-ganismo e originam umconjunto de problemasfísicos (como a diabetes ea pressão alta), psíquicos,(caracterizados pela per-da da auto estima e de-pressão) e sociais (iso-lamento).

Doenças associadascom o excesso de peso

Muitos doentes comexcesso de peso apre-sentam alterações dafunção da insulina e dometabolismo dos hidratosde carbono, das lipo-proteínas e dos trigli-céridos. Todas estas si-tuações constituem fa-tores de risco para a ocor-rência de doença cardio-vascular.

Indivíduos com ex-cesso de peso têm umrisco relativo de desen-volvimento de diabetessuperior ao triplo, com-parativamente com a po-pulação geral; da mesmaforma, o risco de doençacoronária duplica ou tri-plica em indivíduos comexcesso de peso.

O excesso de peso re-presenta um risco inde-pendente para a ocor-rência de doença cardio-vascular. O peso corporal

é um fator de previsão dedoença coronária melhordo que a pressão arterial,o tabagismo ou a intole-rância à glicose. Alémdisso, o excesso de pesotambém aumenta o riscode desenvolvimento deoutros problemas de saú-de, incluindo alguns tiposde cancro, doenças gas-trintestinais, perturbaçõesrespiratórias e doençasarticulares.

O excesso de peso pre-judica significativamen-te a qualidade de vida

Muitos indivíduos comexcesso de peso sofremde dores, apresentam li-mitações da mobilidade edesenvolvem uma baixa

OBESIMuito além de um

Família, tela do colombiano Fernando Botero, que costumarepresentar personagens obesos em suas pinturas e esculturas(reprodução). A obesidade é retratada por muitos pintores, masque na arte pode ser considerado esteticamente belo, na vidareal é um grave problema de saúde.

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Revista Pharma . 13

auto-estima, depressão,perturbações ansiosas eoutros problemas psicoló-gicos, em virtude da exis-tência de preconceitossociais, discriminação eisolamento.

Benefícios da Reduçãode Peso

Os doentes com ex-cesso de peso não neces-sitam de atingir o seu pesocorporal ideal para conse-guirem benefícios signifi-cativos para a saúde.

Embora a perda depeso possa reduzir osriscos de saúde rela-cionados com o excessode peso, muitos doentes eaté mesmo médicos,podem não estar com-

DADE:pletamente esclarecidosem relação aos benefícioscomprovados da perda depeso. .

Os benefícios não selimitam aos doentes queatingem um peso corporalideal, A perda de peso depelo menos 5% do pesocorporal inicial, é suficientepara se conseguir me-lhorias clinicamente sig-nificativas. Esta perda depeso em doentes obesosassocia-se a:· Reduções dos níveis decolesterol total, colesterolLDL e triglicéridos, e au-mentos dos níveis do co-lesterol HDL em doentescom hiperlipidemia;· Aumento da sensibilidadeà insulina e diminuição daglicose plasmática e daconcentração de insulinaem doentes com diabetesmellitus tipo 2;

m problema estético· Reduções significativasda pressão arterial emdoentes com hipertensãoarterial;· Aumento da longevidade;· Melhoria da auto-estimae do humor.

Obesidade InfantilDados indicam, se-

gundo a Associação Bra-sileira para o Estudo daObesidade e da SíndromeMetabólica (Abeso), queum processo de transiçãonutricional vem ocorrendonas ultimas três décadas.A avaliação de criançasbrasileiras estudada pelaPesquisa Brasileira doOrçamento Familiar doIBGE indica que, na faixaetária de 10 a 19 anos, afrequência de excesso depeso é de 16,7%. Estafrequência é ainda maiorpara os pré-adolescentes,

foto: obesidadeinfantil.org

entre 10 e 11 anos,chegando a 22%.

O mesmo estudo a-ponta que as meninassofrem mais do problemaque os meninos e que nasregiões Sul, Sudeste eCentro-Oeste o númerode pequenos obesos émaior. Meninas do su-deste urbano apresentamos maiores índices deobesidade entre as cri-anças e adolescentes dopaís, chegando a 4%, se-gundo dados do Departa-mento de Nutrição daABESO.

O tratamento da cri-ança obesa deve ser ins-tituído o mais precoce-mente possível, assim quese faz o diagnóstico. Osestudos apontam que amaneira mais eficaz detratar a obesidade infantil,de forma que a criança e-magreça e mantenha-senum peso saudável a lon-go prazo, é a reeducaçãoalimentar, inserida numprocesso de mudança decomportamento, tantocom relação às práticasalimentares, como comrelação ao estilo de vida.Além disso, a prática deexercícios físicos é fun-damental. A criança deveabandonar os hábitossedentários e gastar maisenergia com atividades dodia a dia, além de ter umaatividade física progra-mada.

Segundo a Pesquisa Brasileira do Orçamento Familiar do IBGE, nafaixa etária de 10 a 19 anos, a frequência de excesso de peso é de16,7%, chegando a 22% para os pré-adolescentes, entre 10 e 11 anos.

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14 . Revista Pharma

Por Fátima Fiúza

No dia 11 de dezem-bro, o presidente da ABF,José Liporage Teixeira, foiempossado como o maisnovo membro da Acade-mia Brasileira de MedicinaMilitar (ABMM), ocupandoa cadeira 66 da Seção deFarmácia. A monografiade sua autoria cujo temaé “O Modelo de VisãoAmpliada do Sistema deFarmacovigilância noServiço de Farmácia doIPEC – FIOCRUZ: Acom-panhamento de Sus-peitas de Eventos Ad-versos e de QueixasTécnicas, e Notifica-ções de Agravos emLeishmaniose”, foi con-siderada obra de granderelevância para a comuni-dade científica e abriu asportas para a ABMM.

No dia 1 de dezembro,este renomado farmacêu-

tico, foi também homena-geado pela sociedadecivil, através da Associa-ção Lutando para Viver,sociedade civil autônoma,sem fins lucrativos, des-tinada à prestar apoiosocial aos usuários doInstituto de PesquisaClínica Evandro Chagas /Fiocruz, centro de refe-rência no atendimento aportadores de doençasinfecciosas. A cerimôniaocorreu na sede da As-sociação Lutando paraViver no Campus de Man-guinhos da FIOCRUZ.

Consciente de sua res-ponsabilidade e compro-misso, Liporage aindapersegue seus objetivoscom a mesma determi-nação que lhe é caracte-rística. Os próximos de-safios consistem emprestar assistência inte-gral multiprofissional ehumanizada, inclusive a

Presidente da ABF torna-se Imortalda Academia Brasileira de Medicina Militar

farmacêutica, a uma po-pulação vulnerável que é ade moradores de rua.Também trabalha pelaestruturação do Centro deInformação Inteligente emAssistência Farmacêutica– uma atividade já de-senvolvida no Serviço deFarmácia do Instituto dePesquisa Clínica EvandroChagas/ FIOCRUZ – queprecisaria de investimentoprincipalmente em recur-

sos humanos.Liporage defendeu

seu mestrado em 29 demarço de 2009 apre-sentando o trabalho “Re-ações Adversas ao An-timoniato de Megluminautilizado no tratamentoda Leishmaniose Tegu-mentar Americana emcrianças e adolescentesatendidos no Instituto dePesquisa Clínica EvandroChagas/ FIOCRUZ.

Representando umanovidade no cenário dadivulgação científica, olivro Noções Básicasde Epidemiologia ePrevenção das Doen-ças Infecciosas e Pa-rasitárias, foi pensado apartir de uma pesquisaclínica em tuberculosedesenvolvida no Instituto

Evandro Chagas da Fun-dação Oswaldo Cruz.

De co-autoria de José Li-porage, presidente da ABF,Paulo Roberto Gomes, di-retor da Revista Pharma eGilberto Macedo Sperandio, apublicação tem como objetivoapresentar de forma clara econcisa algumas noçõesbásicas sobre epidemiologia

Livro esclarece sobre epidemiologiae prevenção de doenças

e prevenção das doençasinfecciosas e parasitárias,proporcionando ao leitorconhecimentos científicossobre a promoção da saúdee a prevenção de doenças.

Toda equipe envolvi-da na construção destelivro esteve conscienteda importância de umtrabalho que compar-tilhe o conhecimentopara um resultado sa-tisfatório. O materialapresentando é umainiciativa permeada pe-la humanização e trocade saberes, que vemproporcionando umaintegração relevanteentre a equipe de saú-de e a clientela.

O livro foi escrito por trezeautores

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Revista Pharma . 15

Tanto a atenção far-macêutica, como a far-macovigilância têmcomo finalidade o usoseguro e racional dosmedicamentos, contri-buindo para a melhoriada qualidade de vidados usuários. No en-tanto, existem diferen-tes enfoques, aborda-gens e objetivos inter-mediários distintos.

Poderíamos dizerque o enfoque da aten-ção farmacêutica é naobtenção de resultadosterapêuticos, com im-pacto direto na reso-lução do problema pa-ra o usuário, enquantoa farmacovigilânciaenfoca a garantia dasegurança e efetivi-dade, mas com enfo-que no produto.

O Farmacêutico po-de ter papel relevante,além da promoção dasaúde, também na pre-venção e identificaçãode problemas relacio-nados a medicamen-tos a partir da avaliaçãoda farmacoterapia, es-pecialmente na identi-ficação de reações ad-versas a medicamen-tos, tanto do tipo A e B,

quanto interações medi-camentosas e ainda a ine-fetividade terapêutica, po-dendo realizar ou reco-mendar uma intervençãoapropriada.

De certa maneira, po-de-se inferir que a causade um PRM pode estarrelacionada a uma reaçãoadversa, a um erro demedicação ou a um me-dicamento com problematécnico.

O farmacêutico, aorealizar a atenção farma-cêutica, na maioria dasvezes, pratica um ato clí-nico individual. No entanto,

com a sistematização dassuas intervenções e a tro-ca de informações dentrode um sistema de infor-mação composto por ou-tros profissionais de saúdepode contribuir tambémpara um impacto no nívelcoletivo.

Pode se considerarque a farmacovigilânciapermeia os macrocompo-nentes da atenção far-macêutica, uma vez queos dois campos do co-nhecimento promovem ouso seguro e racional demedicamentos.

O desafio é identificar

Interface entreAtenção Farmacêuticae Farmacovigilância

esta interface nos seuselementos críticos quepossam auxiliar na o-peracionalização destaspráticas e otimizar aobtenção dos resultados.

Partindo das neces-sidades do usuário,propõe-se distintoscaminhos no sentidode dar-lhe uma possí-vel solução, dentro dasações previstas no seuâmbito profissional,buscando desta formarepresentar possíveisinterfaces com o sis-tema de saúde.

A prática da atençãofarmacêutica contri-buirá certamente comoum elo de alimentaçãoe retroalimentação deum sistema de vigilân-cia de medicamentos,contribuindo para quehaja o equilíbrio entreos impactos positivose negativos do uso edos efeitos dos medi-camentos para os indi-víduos, diminuindo orisco à saúde decor-rentes da sua utili-zação.

Paulo R. G. SantosFarmacêuticoCRF-RJ 9227

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16 . Revista Pharma

O medicamento é ins-trumento essencial à cor-reção, preservação, ma-nutenção e promoção daSaúde. O acesso ao me-dicamento representa umimportante fator de inclu-são social que depende dadisponibilidade do fármaco– princípio ativo contido nomedicamento, que em85% dos casos, no ar-senal terapêutico contem-porâneo, é de origem sin-tética. No nosso País umaparcela significativa dosfármacos utilizados noSUS e adquiridos peloMinistério da Saúde, é im-portada. Este investi-mento, que representa ca.10% do seu orçamento,pode ser otimizado quantoaos seus benefícios tera-pêuticos pelo aprimora-mento do seu uso racio-nal, mais seguro, pelapopulação.

O Portal dos Fár-macos (www.portaldosfarmacos.ccs.ufrj.br) éum projeto de popula-rização e divulgação dasCiências Farmacêuticasrelacionadas aos fár-macos e medicamentos(F&M), apoiado pela Fun-dação de Amparo à Pes-quisa do Estado do Rio deJaneiro (FAPERJ (www.faperj.br) e coordenadopelo Prof. Eliezer J. Bar-reiro CVLattes, do LASSBio (www.farmacia.ufrj.br/lassbio) da Fa-culdade de Farmácia daUFRJ. Acumula, ainda, afunção de ser o obser-

vatório de divulgação dasatividades desenvolvidaspelo Instituto Nacionalde Ciência e Tecnologiade Fármacos e Medi-camentos (INCT-INOFAR( w w w . i n c t - i n o f a r .ccs.ufrj.br)

Pretende-se com esteobservatório, contribuirpara a construção deconsciência crítica quantoao uso seguro dos medi-camentos, em todos seusaspectos incluindo suaindicação terapêutica e,especialmente a posolo-gia. Repúdio à auto-medicação pelo que re-presenta de risco e ocombate à propagandapromíscua e indevida, se-não enganosa em muitasocasiões, dos medica-mentos. Pretende o Por-tal, ainda, divulgar e con-tribuir para informar a po-pulação quanto à impor-tância das Ciências emsuas vidas cotidianas,sendo autêntico e efetivoinstrumento de promoçãosocial da cidadania, es´-clarecendo em bases ci-entíficas as necessidadesdos cuidados para com ouso correto dos medica-mentos.

“Na Internet é difícil vi-sualizar o nosso público-alvo. Conhecendo melhoro nosso público e identi-ficando as suas principaisnecessidades de infor-mação poderemos ofere-cer um serviço melhor àsociedade” (Natália Medei-ros de Lima).

A fim de cumprir suamissão social, o Portaldos Fármacos interage deforma ativa com a popula-ção através da sua parti-cipação em feiras (ativi-dades lúdicas) e con-gressos científicos (apre-sentação de pôsteres) eprocura popularizar, deforma eficiente, o conhe-cimento científico no en-sino formal através desuas atividades educa-tivas. Conversando com opúblico, curioso e inte-ressado no trabalho de-senvolvido pelo Portaldos Fármacos pode-sefacilmente perceber que apopulação, inclusive aque-la que lida diariamentecom a Ciência, aindapossui numerosas dúvi-das em relação aos medi-camentos: O que fazerquando acaba o trata-

mento e ainda sobramcomprimidos na caixa?Sobre o lugar ideal parasua guarda? Qual é adiferença entre medica-mento e remédio? Emfunção desta percepção,foi elaborada uma cartilhaeducativa que promove ouso adequado dos medi-camentos. Com ilustra-ções coloridas e uma lin-guagem simples e dinâ-mica, a cartilha alerta paraos riscos, cuidados e pe-rigos inerentes à utilizaçãode medicamentos semprescrição médica. Alémdisso, fornece esclareci-mentos a respeito dastarjas, dá orientações so-bre onde e como arma-zenar, quando necessário,os medicamentos e alertapara as propagandas abu-sivas da indústria farma-cêutica. Também foram

O Portaldos Fármacos

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Revista Pharma . 17

Prestes a completar94 anos, a ABF,criada em 20 dejaneiro de 1916 co-mo instituição semfins lucrativos e decaráter científico-profissional, foi re-conhecida de Utili-dade Pública deacordo com o De-creto Federal n°4.704 de 21/06/1923e pela Lei Estadual n° 227 de 11/11/1962. Ao longodesses anos, a Associação vem prestando ser-viços de grande valor aos profissionais da área,bem como se atualizando em busca daexcelência.

Podemos destacar os seguintes aspectos:• A reestruturação do Departamento deRecursos Humanos, definindo a função dosprofissionais e seus respectivos setores.• O setor financeiro já calculou a previsãoorçamentária para 2010 e trabalhou em 2009dentro do que foi proposto.• Já está em fechamento contrato para aimplantação de um sistema de segurança comcâmera e todo equipamento necessário para umserviço de qualidade.• Obras para reforma do auditório em 2010.• Reestruturação da Revista Brasileira deFarmácia com novo corpo editorial e novas regras,além de um site específico.• Volta da Revista Pharma, apresentandonova linha editorial bem mais dinâmica e atraente.• Participação efetiva da ABF no Mercosul.

De acordo com a diretoria, muito ainda sepretende fazer para tornar a instituição símbolode excelência e referência. E o trabalho dequalidade continuará em 2010.

REALIZAÇÕES DA ABF GARANTEMUMA INSTITUIÇÃO COMPROMETIDA

COM A QUALIDADE

Anuncie na Pharma, revistainstitucional da ABF

Ligue para: 2263-0791

produzidas cinco versõesdos quebra-cabeças te-máticos inspirados emcharges, que buscamsensibilizar a populaçãopara o uso apropriado dosmedicamentos.Alguns depoimentosobtidos:

“Procurei projetos comuma temática similar anossa no Portal dos Fár-macos para trocar in-formações e percebi quenós fazemos um trabalhoúnico de popularização daCiência. É muito satis-fatório quando você per-cebe que o seu trabalhoinova!” – observou a jovemfarmacêutica, responsávelpor desenhar as chargesdo Portal que provocamuma reflexão sobre usoseguro e correto dos me-dicamentos.

(Natália Medeiros deLima – Participação do

Portal dos Fármacos no“XI Reunión de la

RedPoP” – Rede dePopularização de Ciênciae Tecnologia da América

Latina e Caribe.)Os participantes de um

dos eventos onde o Portaldos Fármacos esteve re-centemente presente re-conheceram a importân-cia social da existência deuma mídia que traga in-formações idôneas sobreos medicamentos: “Rece-

bemos muitos elogiospelo trabalho desenvolvidono Portal dos Fármacos.As pessoas se surpre-enderam com a versati-lidade do projeto, queconsegue atingir o públicoleigo e, ao mesmo tempo,trazer conteúdos de inte-resse para a comunidadecientífica”, declarou NatáliaM. de Lima ao ouvir afir-mativas como: “...este tra-balho de vocês é belís-simo porque atinge não sóa criança. “Vocês traba-lham com as crianças aomesmo tempo em quetrabalham com adultos”.

(Nadja Bandeira –Acessora técnica deVigilância Sanitária –

Congresso URM 2009)A partir da conscien-

tização das pessoas pô-de-se construir e apri-morar seu perfil crítico,esclarecendo-as e levan-do-as a reagir às ações in-duzidas pelos meios decomunicação, em geral. Amídia, além de ter ladoeducativo muito bom, pe-ca muitas vezes ao pas-sar o lado técnico-cientí-fico necessário à corretae plena conscientizaçãodas pessoas, em certostemas como os medica-mentos e não logra suces-so sem assessoria, o queo Portal pode realizar àdistância.

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A Agência Nacionalde Vigilância Sanitária(Anvisa) publicou, emfevereiro deste ano, aRDC 4. A norma é inéditae torna obrigatórias asações de farmacovigilân-cia nos laboratórios fabri-cantes de medicamentos.Ou seja, os laboratóriosfarmacêuticos serão obri-gados a informar qualquerefeito adverso ou notifi-cação relacionada aosseus medicamentos.

Com a nova medida,esses estabelecimentosirão se tornar co-respon-sáveis pela apuração dosproblemas relacionadosao uso ou aos desvios dequalidade dos medica-mentos. As indústriasdeverão contar com estru-tura específica destinadaa detecção, avaliação eprevenção de problemasrelacionados aos eventosadversos de medicamen-tos. Além disso, torna-seobrigatória a comunicaçãodos relatos à Anvisa.

O texto define prazos eformas para notificação àAgência de acordo com agravidade da ocorrência.Casos de óbito, por exem-plo, devem ser notificadosem um prazo máximo desete dias após o recebi-mento da informação doevento adverso.

A Resolução obriga,ainda, que laboratórios ar-quivem as notificações porum período mínimo de 20anos, objetivando possibili-

tar a rastreabilidade e o a-cesso rápido a informações.

As empresas tambémdeverão realizar, pelo me-nos uma vez por ano, umaauto-inspeção em farmaco-vigilância. A Resolução prevêque os estabelecimentospoderão ser inspecionadospelos integrantes do Sis-tema Nacional de VigilânciaSanitária (SNVS).

De acordo com o texto,os detentores de registroterão um prazo de 360dias para se adequarem ànorma. Já a Anvisa con-tará com um período deseis meses para disponi-bilizar sistemas e ferra-mentas necessários parao cumprimento das deter-minações da Resolução.

Instrução Normativareforça ações de far-macovigilância

Foi publicado no dia 28/10,

no Diário Oficial da União(DOU), a InstruçãoNormativa nº 14, queaprova os guias técnicosde orientação aos deten-tores de registros de medi-camentos, tais como asindústrias farmacêuticase as importadoras demedicamentos, sobre aexecução das ações defarmacovigilância.

As publicações trazemos requisitos que devemser observados e segui-dos pelas empresas noque se refere aos Planosde Farmacovigilância e deMinimização de Riscos eao Relatório Periódico deFarmacovigilância. Tra-zem, também, um glos-sário dos termos utili-zados e condições quedevem ser observadaspelas empresas e vigi-lâncias sanitárias comrelação às Boas Práticas

Resolução da ANVISA dispõe sobrenormas de farmacovigilância

de Inspeção em Farma-covigilância.

Os guias vão dar su-porte aos detentores deregistro de medicamentospara uso humano comer-cializados e distribuídosno Brasil. Essas em-presas estão obrigadas amanter sistemas de far-macovigilância desde apublicação da RDC em 4de fevereiro de 2009. Osrequisitos contidos nosguias devem ser seguidosobrigatoriamente a partirde fevereiro de 2010.

Dentre as atividadesrealizadas pelos setoresde farmacovigilânciaestão a detecção, a ava-liação, a compreensão ea prevenção dos efeitosadversos ou quaisquerproblemas relacionadosaos medicamentos.

Fonte: Anvisa

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No dia 25 de outubro, aFenafar comemorou 35anos pautando sua tra-jetória de luta na valori-zação do profissional far-macêutico, na defesa doSistema Único de Saúde,nas ações desenvolvidaspara fortalecer os sindi-catos em todo o País e naparticipação determinadae solidária da Federaçãonas lutas em prol da so-berania nacional, da de-mocracia e pelos direitoshumanos.

Com a Missão de “Or-ganizar, agregar e for-talecer a profissão far-macêutica na luta pelaconquista e reconhe-cimento do trabalhocom o compromisso dedefender a qualidade eproteção da vida”, aFenafar, neste período,teve ação protagonistanas Conferências Nacio-nais de Saúde, com des-taque para a 8ª ediçãoque consolidou a propostade criação do SistemaÚnico de Saúde e tambémnas edições da Confe-rência Nacional de Medi-camentos e AssistênciaFarmacêutica, bem comoem todas as iniciativasinstitucionais de debatesobre a saúde.

Neste momento de co-memoração, a Fenafar re-afirma seus compromis-sos com a defesa de umasaúde pública, gratuita ede qualidade para todos,com a aplicação de umaPolítica Nacional de Assis-tência Farmacêutica, vi-sando sempre a valoriza-ção e qualificação do pro-fissional farmacêutico e oacesso racional da popu-lação ao medicamento.

Assim, a Federaçãodesenvolve a campanhapela redução da jornada

para 30 horas semanaissem redução de salário.Esta luta não se limita àreivindicação da reduçãodo tempo de trabalho,mas está vinculada ao re-conhecimento do farma-cêutico como profissio-nal de saúde, à valori-zação do seu trabalho nosetor público e privado, aoreconhecimento de queas farmácias não são me-ros estabelecimentos co-merciais, mas sim esta-belecimentos de saúde ede que o medicamentonão é uma mera merca-doria. São lutas articuladase que precisam do apoio dasociedade para que o Brasilconquiste uma PolíticaNacional de Saúde demo-crática e de qualidade.

Além das lutas maisespecíficas, a Fenafar eos sindicatos dos farma-cêuticos nos estadosparticipam ativamente dasmobilizações nacionaisconvocadas pelas Cen-trais Sindicais em defesados direitos dos traba-lhadores. A Fenafar com-preende que todas essaslutas, desde as mais ge-rais, até as mais especí-ficas da categoria, só re-sultarão em conquistasefetivas a partir da mo-bilização e organização devários atores sociais, e nonosso caso particular, dosfarmacêuticos. Por isso, aentidade tem dedicadoatenção especial paraaprimorar a estruturaçãoe organização da Fede-ração e dos sindicatos,por compreender que aluta da categoria na de-fesa da saúde e davalorização profissionalse dá através da açãodinâmica dos sindicatos.

Fonte: Site da Fenafar

FENAFAR COMPLETA 35ANOS: UMA TRAJETÓRIADE LUTAS E CONQUISTAS

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Revista Pharma . 21

Curso de Especialização em Farmácia Clínica HospitalarObjetivo: Proporcionarum programa de pós-gra-duação lato-sensu com oobjetivo de desenvolverhabilidades e competênciasnecessárias para que o far-macêutico possa atuar emFarmácia Hospitalar, atra-vés do acesso a um con-junto de atividades/açõesque articulem os conheci-mentos de novas metodo-logias de trabalho, qualifi-cando-o como profissionalcrítico e inserido no debatesobre o desenvolvimentotécnico - cientifico.

Justificativa: O cursovisa atualizar e formar espe-cialistas em Farmácia Clí-nica Hospitalar, para atendera crescente e cada vezmais exigente demanda deprofissionais farmacêuticos,com informação qualificadanesta área de atuação.

Público Alvo: Farma-cêuticos

Metodologia: Serão apli-cadas metodologias ati-

vas de ensino-aprendiza-gem, com destaque paraa problematização e aAprendizagem Baseadaem Problemas (ABP), co-mo preconiza a OMS eoutros organismos inter-nacionais, focadas naconstrução do conheci-mento e no conceito de in-tegralidade. Tais estra-tégias devem ser empre-gadas no processo de for-mação, privilegiando a vi-vência do estudante nosserviços da rede de saúde.

Descrição do Curso: Ocurso será desenvolvidode acordo com a estra-tégia de ensino adotadanas disciplinas, por meiode aulas expositivas, se-minários, dinâmicas degrupo com discussões decasos, bem como atravésde atividades de treina-mento em serviço de far-mácia hospitalar. O planogeral do curso constará de03 blocos que abordarãoas diversas subáreas daFarmácia Hospitalar.

DISCIPLINASAdministração em Farmácia HospitalarResponsável: Rodrigo SaarAssistência em Farmácia HospitalarResponsável: Náira Villas Bôas Vidal de OliveiraFarmacotécnica Hospitalar IResponsável: Eduardo Ricci JúniorColaborador: Eduardo RodriguesFarmacotécnica Hospitalar IIResponsável: Letícia BoechatFarmacoepidemiologiaResponsável: Guacira Correia de MatosAtenção FarmacêuticaResponsável:Náira Villas Bôas Vidal de OliveiraPolítica de Saúde e MedicamentosResponsável:Márcia Maria Barros dos PassosColaborador:Guacira Correia de MatosCarga Horária

Período Letivo: 10 me-sesRegime: Tempo parcialPeriodicidade: AnualInício/Término – março de 2010/dezembro de 2010Carga Horária Total: 360hHorário:Terças e quintas-feiras de 18:30 às 20:30hSábados de 8:30 às 17:30hNúmero de vagas ofere-cidas: Número máximo dealunos por turma será de 45 alunos, e a turma só seráformada com um mínimo de 35 alunos matriculados.

Titulação conferida:v Especialista em Farmácia Clínica Hospitalar

Estrutura Curricular:

BLOCO III

BLOCO II

CH48

12

24

24

12

24

12

156h

48h

48h

Seminários/Estudos de casosResponsável:Náira Villas Bôas Vidal de OliveiraColaborador: Rodrigo SaarCarga Horária

Disciplinas e Carga Horária:

DisciplinasAdministração FarmacêuticaAtenção FarmacêuticaFarmacotecnica hospitalar IFarmacotécnica hospitalar IIFarmacologia ClínicaFarmacoepidemiologiaFarmacovigilânciaFarmacoeconomiaAssistência em Farmácia HospitalarBiofarmácia e Farmacocinética ClínicaPesquisa Clínica e Boas Práticas ClínicasInterações MedicamentosasInterpretação do Exame ClínicoLaboratorialMetodologia CientíficaPolítica de SaúdeTreinamento em Serviço de FarmáciaHospitalarPesquisa e Elaboração da MonografiaCarga horária total

Carga horária48242424481212121212242412

1212

48 hs

360 Hs

BLOCO IDISCIPLINASFarmacologia ClínicaResponsável: Maria Eline MateusFarmacocinética ClínicaResponsável: José Carlos Saraiva GonçalvesPesquisa Clínica e Boas Práticas ClínicasResponsável: Marcus B. CondeColaborador: José Carlos Saraiva GonçalvesInterações MedicamentosasResponsável: Nancy dos Santos BarbiFarmacoeconomiaResponsável: Rodrigo SaarColaborador: Náira Villas Bôas Vidal de OliveiraInterpretação do Exame Clínico LaboratorialResponsável: Jorge Fernando Teixeira SoaresFarmacovigilânciaResponsável:Márcia Maria Barros dos PassosMetodologia CientíficaResponsável:Maria Isabel Sampaio dos SantosCarga Horária

CH48

12

24

24

12

12

12

12

156h

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Os medicamentosvendidos no Brasil vãoganhar um sistema desegurança contra falsifi-cações. A tecnologia vaipermitir rastrear por ondeos remédios passaramaté chegar ao consumidor.

O sistema será similarao usado em alguns su-permercados, em que fru-tas e verduras têm um nú-mero, uma espécie de RG,com o qual o consumidorpode checar na internetonde foram produzidos.

Na indústria química, apreocupação é evitarfalsificações e contra-bando. Um lacre com umaetiqueta antifraude, quetem selo holográfico ecódigo de barras, é a a-posta para reverter perdasde US$ 20 milhões aoano.

Com um leitor ótico, épossível saber se o pro-duto é autêntico e quandoe onde foi fabricado. “Essecliente tem a segurança de

saber que aquele produtofoi produzido pelo fa-bricante original, para queele não seja alvo de com-prar um produto falsifi-cado, um produto rou-bado”, diz Eduardo Leluc,diretor de uma indústriaquímica.

A indústria farma-cêutica também confianesse sistema para aca-bar com o comércio ilegal.No primeiro semestredeste ano, foram apreen-didas 316 toneladas demedicamentos falsifica-dos, sete vezes o que serecolheu no mesmo pe-ríodo de 2008 (45,5 to-neladas).

A partir de janeiro, todosos medicamentos fabri-cados no país tambémpoderão ser rastreadospelo consumidor paraevitar a falsificação. Asmais de duas bilhões deembalagens produzidaspor ano terão que sair daindústria com uma iden-

Medicamentos vão ganharsistema de segurança

tificação, um código único,que vai permitir localizar omedicamento e revelar ocaminho percorrido porele.

Na primeira fase, asfábricas, distribuidores efarmácias terão que ins-talar o sistema de ras-treamento. Cada vez queo remédio trocar de mãos,a mudança fica registradaem um banco de dadosadministrado pelo go-

verno. Se o consumidordesconfiar que comprouum remédio falsificado,poderá tirar a dúvidarapidamente.

A mudança vai exigirinvestimento das em-presas e o governo avisouque não vai permitir re-passes ao consumidor.

Fonte: SiteInvestimentos e

Notícias

Todo dia 20 de ja-neiro, tradicional-mente, é comemo-rado o dia do farma-cêutico, no entanto, aComissão de Educa-ção, Cultura e Espor-te aprovou, no dia 9de junho, o projeto de

lei da Câmara dos Depu-tados (PLC 145/08) queinstitui a data oficial-mente.

A proposta, de autoriadas deputadas federa-is Vanessa Grazziotin(PCdoB-AM) e AlicePortugal (PCdoB-BA),

está tramitando e ain-da será examinadaem Plenário. A esco-lha da data deve-se aofato de a AssociaçãoBrasileira de Farma-cêuticos (ABF) ter sidocriada em 20 de ja-neiro de 1916.

Dia do Farmacêuticoperto de virar lei

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institucionalda ABF, e

exponha suamarca para

farmacêuticosde todo o

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