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2006-2015 - Pró-Reitoria de Planejamento · Ao comemorarmos o centenário da criação da Escola Universitária Livre de Manaus, que deu origem à Universidade Federal do Amazonas,

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

PDI

2006-2015

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ELABORAÇÃO

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Av. Gen. Rodrigo Octávio Jordão Ramos, 3000 - Bloco da Reitoria

Campus Universitário/Bairro Coroado II

69077-000 – Manaus(Am)

Fone/Fax 0xx (92) 647-4314

E-mail: [email protected]

COORDENAÇÃO

Prof. Edmilson Bruno da Silveira

Pró-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional

ORGANIZAÇÃO

Lourdes de Fátima Moraes de Sousa

Departamento de Modernização Administrativa

COLABORAÇÃO

Nilma Gorette Antônia de Oliveira

Sigrid Inhamuns Pinheiro

Departamento de Planejamento Institucional

Ricardo José Baptista Cavalcante

Departamento de Orçamento

PROJETO GRÁFICO

Julie Patrícia (Bolsista)

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ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR

Hidembergue Ordozgoith da Frota

Reitor

Gerson Suguiyama Nakagima

Vice-Reitor

Márcia Perales Mendes Silva

Pró-Reitora de Extensão e Interiorização

Aurora Del Carmen Rosell Soria

Pró-Reitora de Assuntos Comunitários

Bruce Patrick Osborne

Pró-Reitor de Ensino de Graduação

Neuza Inez Laran Furtado Belém

Pró-Reitora de Administração e Finanças

Altigran Soares da Silva

Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação

Edmilson Bruno da Silveira

Pró-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO............................................................................................................................. 7 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 11 RESOLUÇÃO DE APROVAÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR (DECRETO Nº 6.096/2007) ....................... 15

PARTE I ........................................................................................................................................ 17

PERFIL INSTITUCIONAL ................................................................................................................ 19 1. Finalidade....................................................................................................................... 19 2. Princípios........................................................................................................................ 20 3. Missão............................................................................................................................. 21 4. Visão ............................................................................................................................... 21 5. Breve Histórico............................................................................................................... 21 6. Responsabilidade Social e Inserção Regional ................................................................ 22 7. Relações e Parcerias com a Comunidade ...................................................................... 24

ORGANIZAÇÃO............................................................................................................................. 26 1. Administração Superior e Estrutura Organizacional ..................................................... 26 2. Infra-estrutura ................................................................................................................ 41 3. Bibliotecas ...................................................................................................................... 43 4. Sistema de Informação para O Ensino - SIE .................................................................. 45

DIRETRIZES PEDAGÓGICAS .......................................................................................................... 47 1. Do Ensino ....................................................................................................................... 47 2. Da Pesquisa.................................................................................................................... 49 3. Da Extensão.................................................................................................................... 49 4. Avaliação Institucional................................................................................................... 50 5. Formação Docente ......................................................................................................... 51

PARTE II ....................................................................................................................................... 55

FUNDAMENTOS ESTRATÉGICOS ................................................................................................... 57 1. Projeções ........................................................................................................................ 57 2. Desafios .......................................................................................................................... 58 3. Objetivos Superiores....................................................................................................... 58

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS POR ÁREA ............................................................ 66 1. Área de Ensino de Graduação........................................................................................ 66 2. Área de Ensino a Distância ............................................................................................ 69 3. Área de Pesquisa e Pós-Graduação ............................................................................... 73 4. Área de Extensão ............................................................................................................ 78 5. Área de Assuntos Comunitários...................................................................................... 81 6. Área de Recursos Humanos............................................................................................ 83

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7. Área de Planejamento e Gestão......................................................................................85 8. Área de Infra-estrutura física e Obras............................................................................87 9. Área de Comunicação Institucional................................................................................90 10. Área de Tecnologia da Informação...............................................................................92 11. Área de Gestão Ambiental ............................................................................................94

ANEXOS ........................................................................................................................................97

ANEXO A : PLANO DE REESTRUTURAÇÃO E EXPANSÃO DA UNIVERSIDADE DO AMAZONAS ANEXO B : PLANO DIRETOR FÍSICO III - 2006/2015

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APRESENTAÇÃO - 7

APRESENTAÇÃO

Ao comemorarmos o centenário da criação da Escola Universitária Livre de

Manaus, que deu origem à Universidade Federal do Amazonas, congratulamo-nos com

todos que contribuíram e estão contribuindo para a construção desta secular instituição de

vital importância para o desenvolvimento social de nossa região. Essa comemoração

coincide com a aproximação do final de mais uma década de árduo e profícuo esforço

institucional, que será lembrada como a Década da Ufam, pela razão dos grandes avanços

que a instituição experimentou nesse período e que, conforme programação estabelecida no

sue Plano de Desenvolvimento Institucional 2006/2015, estender-se-ão pela nova

década que se aproxima.

Esta determinação alicerça-se na forte tradição de construção coletiva da

Universidade, que dirigiu todas as suas inteligências para uma visão de futuro que prima

pelo reconhecimento da sua excelência alcançada no ensino público, na produção científica

e na sua contribuição para o desenvolvimento social; que busca ter seus servidores, docentes

e técnicos administrativos em educação, capacitados, valorizados e comprometidos com a

Missão Institucional; que avança na ampliação de sua infra-estrutura, adequada para o

cumprimento dessa missão; que adota gerenciamento eficaz, apoiado por informações dos

processos administrativos, acadêmicos e técnicos.

Nesta década a Universidade mudou significativamente o seu perfil acadêmico

com o expressivo aumento das suas atividades de pesquisa e pós-graduação, saindo de

apenas 5 cursos de Mestrado credenciados pela CAPES/MEC no início de 2001, para os

atuais 31 cursos de Mestrado e 8 de Doutorado, com um aumento extraordinário de 700%

de cursos de pós-graduação stricto sensu. Essas ações consolidam-se com a implantação de

uma sólida política de pesquisa para a Universidade por meio dos programas de incentivo à

produção científica: Pró-Congresso, Nhengatu, Tucandeira e Caxiri.

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8 - APRESENTAÇÃO

Os indicadores revelam o esforço institucional realizado para propiciar à

população maiores oportunidades de acesso ao ensino superior gratuito e de qualidade,

aumentando em 170% o número de vagas nos cursos de graduação, em 250% o número de

vagas nos cursos noturnos e atendendo a mais de 2000 alunos em todo os estado

matriculados nos seus cursos a distância, criados com a implantação do Centro de Educação

a Distância. Os resultados do ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes)

têm ratificado a qualidade dos cursos da Ufam, que apresentam os melhores indicadores

entre todas as instituições de ensino superior da região Norte.

A extensão encontrou o caminho que está levando à sua massificação com

qualidade e responsabilidade social, com a implementação de dezessete grandes programas,

como o Programa Atividade Curricular de Extensão (PACE), com centenas de projetos,

alcançando o almejado equilíbrio do tripé ensino-pesquisa-extensão, estimulando a

interdisciplinaridade e a indissociabilidade entre as funções essenciais da universidade,

democratizando as relações dos alunos universitários entre si e com a população não

universitária e contribuindo para que a formação profissional dos universitários seja

acompanhada pelo desenvolvimento de uma atitude ética, cidadã e responsável diante das

questões sociais.

A Ufam Multicampi concretizou-se com o engajamento de todos pela efetiva

interiorização da Universidade, o que levou à implantação de cinco Unidades Acadêmicas

permanentes no interior do estado – no Alto Solimões, Médio Solimões, Médio Amazonas,

Baixo Amazonas e Vale do Madeira, dotadas de docentes e técnicos administrativos em

educação do quadro efetivo da Universidade e infra-estrutura para atender aos 30 novos

cursos de graduação, assim distribuídos: Instituto Natureza e Cultura de Benjamin

Constant – Antropologia, Administração, Ciências Agrárias e Ambientais, Pedagogia,

Licenciatura dupla em Química e Biologia e Licenciatura dupla em Letras ( Português e

Espanhol); Instituto de Agronomia e Ambiente de Humaitá – Engenharia Ambiental,

Agronomia, Licenciatura dupla Matemática e Física, Licenciatura dupla em Biologia e

Química, Licenciatura dupla em Letras (Língua Portuguesa e Língua Inglesa) e Pedagogia;

Instituto de Saúde e Biotecnologia de Coari – Nutrição, Fisioterapia, Enfermagem,

Biotecnologia, Licenciatura dupla em Química e Biologia e Licenciatura dupla em

Matemática e Física; Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia de Itacoatiara – Engenharia

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APRESENTAÇÃO - 9

de Produção, Sistemas de Informação, Ciências Farmacêuticas, Química Industrial,

Licenciatura dupla em Matemática e Física e Licenciatura dupla em Biologia e Química;

Instituto de Ciências Humanas, Educação e Zootecnia de Parintins – Zootecnia,

Comunicação Social, Pedagogia, Administração, Serviço Social e Educação Física.

As Políticas Sociais de Apoio ao Servidor da Ufam têm contribuído para o

exercício de sua cidadania, garantindo assim os Direitos Sociais de Trabalho e seu pleno

desenvolvimento funcional, com ações que contemplaram atividades de atenção à saúde

física, mental e social, fomentando de forma participativa a melhoria da qualidade de vida.

Destaca-se o Convênio de Adesão firmado entre a FUA e a GEAP com o objetivo

proporcionar aos nossos servidores ativos e aposentados um Plano de Saúde condigno com

as nossas necessidades.

A ampliação das atividades acadêmicas e administrativas da Universidade foram

acompanhadas de um crescente investimento em sua infra-estrutura, que está levando à

duplicação de sua área construída nesta década, com novos espaços de sala de aula, gabinetes

para docentes, bibliotecas, laboratórios, centro administrativo, auditórios e áreas de

convivência, visando o ensino, pesquisa e extensão e a qualidade de vida dos que vivem em

nossos campi.

Todo o exposto foi sustentado pelo planejamento estratégico participativo, infra-

estrutura de informática e avaliação e implementação das metas propostas, alinhadas ao

grande esforço de implantação do Sistema de Informação para o Ensino - SIE, com o

objetivo é tornar acessíveis todas as informações das áreas acadêmica e administrativa através

de seus módulos de Controle Acadêmico e de Administração - Orçamentária e Financeira.

O esforço pioneiro de Eulálio Chaves e seus contemporâneos de implantar uma

universidade amazônica na primeira década do século passado tem se concretizado com a

Universidade Federal do Amazonas, que tanto orgulho tem dado ao povo amazonense,

avançando a cada ano na sua nobre missão de cultivar o saber em todas as áreas do

conhecimento por meio do ensino, pesquisa e extensão, contribuindo decisivamente para a

formação de cidadãos e o desenvolvimento da Amazônia.

Hidembergue Ordozgoith da Frota

Reitor

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INTRODUÇÃO - 11

INTRODUÇÃO

A Universidade Federal do Amazonas, desde 2001, em discussão com os

membros da comunidade universitária, instituições parceiras e apreciação pelo Comitê

Gestor e Conselhos Superiores, construiu as bases do Planejamento Estratégico e Tático

que nortearão a definição do Plano Diretor Institucional da FUA/UFAM para o período de

2006 a 2015.

Este documento sintetiza as sugestões enviadas e oferece à discussão da

comunidade universitária e dos colegiados superiores da Instituição uma proposta de

trabalho para o decênio.

O ciclo de planejamento foi iniciado em 2001, com solicitação aos gestores,

membros docentes, técnicos e discentes que fizessem diagnósticos de suas unidades, a fim

de contribuir de forma crítica sobre a construção do planejamento estratégico institucional e

a sugerir aperfeiçoamentos para o processo. Nesta etapa inicial, participaram cinqüenta e

três pessoas, entre gestores, docentes, técnicos, discentes e membros externos convidados,

reunião liderada pelo Consultor Carlos Salles Filho da FGV/RJ, quando foram definidos os

elementos básicos do Planejamento Estratégico da FUA/UFAM: a Missão, a Visão, os

Princípios e os Vetores Estratégicos que orientariam o desenvolvimento de ações e projetos

da Universidade e de suas unidades acadêmicas e administrativas, para o período 2001-2005.

Na mesma ocasião, definiu-se que o planejamento institucional, em todos os níveis, teria

por base metas e indicadores que avaliariam o desempenho da Universidade e de todas as

suas unidades.

O Planejamento Tático de todas as Unidades Acadêmicas foi realizado sob a

coordenação da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional. Em

seguida, definiu-se sete programas de atuação que viabilizaram a implementação de processo

de modernização da gestão universitária contemplando as áreas: Ensino de Graduação,

Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação, Extensão, Assuntos Comunitários, Recursos

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12 - INTRODUÇÃO

Humanos, Planejamento e Gestão, Infra-estrutura física e Obras, Comunicação

Institucional e Tecnologia da Informação.

Os resultados dos trabalhos desenvolvidos, a cada ano, foram apresentados

através de relatórios de gestão submetidos e aprovados pelo Conselho Diretor da FUA e

disponíveis na página http://www.ufam.edu.br/instituicao/pro_reitorias/proplan/.

Com a continuidade da gestão até 2009 e as novas políticas apresentadas pelo

governo federal para expansão e reestruturação das Instituições Federais de Ensino Superior,

foram discutidos e aprovados nos Conselhos Superiores, ao final de 2005, a criação de cinco

novas unidades acadêmicas, localizadas nos municípios de: Benjamin Constant, Coari,

Humaitá, Itacoatiara e Parintins, ofertando, cada uma delas, seis cursos superiores todos

identificados com a realidade regional da mesorregião de cada unidade e que passaram a

funcionar a partir do segundo semestre de 2006, com projeção até 2015. Em 2007, após o

lançamento do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais houve

necessidade de novas discussões com a comunidade universitária para construção do Plano

de Reestruturação e Expansão da UFAM, a ser apresentado ao MEC. Tal construção foi

feita coletivamente com a participação de todas as unidades acadêmicas e aprovada pelo

Conselho Universitário.

Em decorrência da inclusão de tais ações, as unidades serão convidadas a

reelaborar seus Planos Plurianuais para o período 2006-2015, conforme o caso, sob

orientação da Pró-Reitoria de Planejamento e equipe, a fim de adequá-los ao Plano Decenal

da UFAM: 2006 a 2015. Este Plano conterá os elementos do Plano de Desenvolvimento

Institucional para o mesmo período e os Planos Anuais de Atividades – PAA – até 2009,

cabendo às administrações posteriores completarem os Planos de Atividades até 2015.

É importante salientar que o presente documento deverá ser enriquecido, ao

longo dos anos futuros, com a contribuição advindas dos Conselhos Superiores, Conselhos

das Unidades, Órgãos Assessores, Associações de Docentes e de Técnicos Administrativos

em Educação, do Diretório Central dos Estudantes, Parceiros Públicos e Privados e

Entidades Sociais Organizadas. Destacamos que o PAA 2008-2011, do Governo Federal,

incluí a criação de um novo Campi da Universidade Federal do Amazonas , no município

de Eirunepé.

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INTRODUÇÃO - 13

Acreditamos que este instrumento de gestão subsidiará o aperfeiçoamento

constante da gestão na UFAM, percorrendo os caminhos que conduzirão ao

engrandecimento da Universidade na busca do cumprimento de sua Missão.

Prof. Edmilson Bruno da Silveira

Pró-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional

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INTRODUÇÃO - 15

RESOLUÇÃO DE APROVAÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR (DECRETO Nº

6.096/2007)

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PARTE I

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PERFIL INSTITUCIONAL - 19

PERFIL INSTITUCIONAL

1. FINALIDADE

A Universidade tem por finalidade cultivar o saber em todos os campos do

conhecimento puro e aplicado, cumprindo-lhe, para tanto:

Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do pensamento

reflexivo, sem discriminação de qualquer natureza;

Formar diplomados nas diferentes áreas do conhecimento, aptos para a

inserção em setores profissionais e para a participação no

desenvolvimento da sociedade, e colaborar na sua formação contínua;

Promover a investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência

e da tecnologia, assim como a criação e a difusão da cultura, melhorando,

desse modo, o entendimento do ser humano sobre o meio em que vive;

Manter, a partir da preocupação com a realidade amazônica,

compromisso com os povos indígenas, reconhecendo a dívida histórica da

sociedade brasileira e construindo possibilidades concretas para sua

inserção plena na vida universitária e no exercício da cidadania;

Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos

que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através

do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;

Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e

possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos

que forem sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora

do saber de cada geração;

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20 – PERFIL INSTITUCIONAL

Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em

particular os nacionais e os da região amazônica, prestar serviços

especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de

reciprocidade;

Promover uma extensão aberta à população, visando à difusão das

conquistas e benefícios resultantes da cultura e da pesquisa científica e

tecnológica geradas na Instituição.

2. PRINCÍPIOS

A Universidade organizar-se-á com a observância dos seguintes princípios:

Unidade de patrimônio e de administração;

Organização da estrutura, com base em departamentos acadêmicos

coordenados por unidades acadêmicas;

Integração e indissociabilidade das funções de ensino, pesquisa e

extensão, vedada a duplicidade de meios para fins idênticos ou

equivalentes;

Racionalidade e organização, com plena utilização de recursos materiais e

humanos;

Universalidade do conhecimento e fomento à interdisciplinaridade;

Publicidade de todas as suas ações;

Gratuidade do ensino;

Intercâmbio com outras instituições;

Liberdade de expressão, difusão e socialização do saber;

Compromisso permanente com a busca da paz e a garantia dos direitos

humanos;

Garantia de padrão de qualidade;

Gestão democrática do ensino público;

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PERFIL INSTITUCIONAL - 21

Alternância de poder com base na legislação vigente.

3. MISSÃO

Cultivar o saber em todas as áreas de conhecimento por meio do ensino,

pesquisa e extensão contribuindo para a formação de cidadãos e o desenvolvimento da

Amazônia.

4. VISÃO

Reconhecimento alcançado no ensino público, na produção cientifica e

na contribuição para o desenvolvimento social;

Servidores capacitados, valorizados e comprometidos com a Missão;

Infra-estrutura adequada para a Missão;

Gerenciamento eficaz apoiado por informação dos Processos

administrativos, acadêmicos e técnicos.

5. BREVE HISTÓRICO

Em 17 de janeiro de 1909, um grupo de homens idealistas e ousados, irmanados

de um forte espírito de construção coletiva, fundou a primeira universidade brasileira, a

Escola Universitária Livre de Manaós, que em 1913 passou a se denominar Universidade de

Manaós, constituída pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais, Faculdade de Medicina,

Faculdade de Ciências e Letras e Faculdade de Engenharia. Foram grandes as dificuldades

pelas quais passou a Universidade de Manaós, até a sua desintegração em cursos isolados em

1926. Maior ainda foi a determinação da sociedade amazonense de refundar a sua

universidade em 12 de junho de 1962, por força da Lei Federal 4.609-A, de autoria do seu

idealizador, o senador Arthur Virgílio Filho, sendo denominada Universidade do

Amazonas, e constituída pela reintegração das instituições de ensino superior isoladas que

atuavam em nosso estado. Com a Lei Federal 10.468, de 20 de junho de 2002, passou a ser

denominada Universidade Federal do Amazonas.

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22 – PERFIL INSTITUCIONAL

A partir de 2005, com a convergência de todas as competências da academia, a

Ufam transformou-se em uma universidade multicampi – a Ufam Multicampi, com a

implantação de Unidades Acadêmicas permanentes no interior do estado, nos municípios

de Benjamin Constant, Humaitá, Coari, Parintins e Itacoatiara, estabelecendo um divisor de

águas no processo de desenvolvimento sócio econômico do nosso estado. Com a Ufam

Multicampi foram implantados cinco novos Institutos: Instituto de Natureza e Cultura de

Benjamin Constant, Instituto de Agricultura e Ambiente de Humaitá, Instituto de Saúde e

Biotecnologia de Coari, Instituto de Ciências Exatas e Tecnologias de Itacoatiara e Instituto

de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia de Parintins.

6. RESPONSABILIDADE SOCIAL E INSERÇÃO REGIONAL

Com a missão de cultivar o saber em todas as áreas do conhecimento, alicerçada

pelo ensino, pesquisa e extensão, contribuindo decisivamente para a formação de cidadãos e

o desenvolvimento da Amazônia, a Universidade Federal do Amazonas avança nas

adversidades e no espírito democrático, plenamente consciente da importância de seu papel

como construtora fundamental do saber coletivo.

Consolidou-se como a instituição de maior potencial de formação de recursos

humanos de alto nível do Amazonas, alavancando fortemente a pesquisa científica voltada

para o interesse do desenvolvimento regional, sem se descuidar do seu compromisso

fundamental com o ensino de graduação, oferecendo 88 cursos nas diversas áreas do

conhecimento acadêmico, por meio dos quais disponibiliza anualmente 4.365 vagas de

ingresso.

Embora tal comprometimento não seja parte de uma história recente, a sua

inserção no ambiente regional fortaleceu-se ainda mais com a expansão para cinco

municípios do interior do Estado: Benjamin Constant, Humaitá, Coari, Itacoatiara e

Parintins, onde funcionam seis cursos de graduação, em cada uma delas, com um total de 30

cursos de graduação e 1.470 vagas de ingresso.

Nas Unidades Acadêmicas de Manaus, a UFAM oferece 2.895 vagas distribuídas

em 58 cursos de graduação, que passam por um processo de reforma de currículos,

atendendo à necessidade de modernização dos projetos pedagógicos, ao mesmo tempo em

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PERFIL INSTITUCIONAL - 23

que se iniciou um processo de discussão da reestruturação da organização acadêmico-

administrativa da Universidade.

Na Extensão, cuja articulação indissociável entre o ensino e a pesquisa sempre

esteve ligada à trajetória da Universidade, são viabilizadas atividades culturais abertas à

comunidade. Atualmente vários Programas são desenvolvidos na busca do fortalecimento

do vínculo entre a universidade e a sociedade, norteados por questões sociais que as

aproximem e permitam novas abordagens sobre a realidade da Amazônia. O caminho que

está levando-a a massificação com qualidade foi a implementação de quinze grandes

programas e 327 projetos. Entre eles destaca-se o Programa Atividade Curricular de

Extensão (PACE), constituído por mais de 90 projetos, com atuação nas unidades da capital

e do interior.

Com relação à pós-graduação, a UFAM também vem mudando o seu perfil. Nos

últimos anos a instituição, que antes oferecia cinco cursos de mestrado, passou a oferecer

trinta e cinco cursos stricto sensu credenciados pela CAPES/MEC, dos quais vinte e sete de

Mestrado e oito de Doutorado, atendendo a mais de mil alunos e crescendo

significativamente em atividades de pesquisa e acesso aos recursos das agências de fomento

nacionais e internacionais. As áreas de concentração dos Mestrados estão voltadas para

questões regionais, no campo das Ciências Humanas, Ciências da Saúde e

multidisciplinares.

Para a UFAM, a interação é fundamental e, como tal, os benefícios gerados em

seu meio devem ser compartilhados com a sociedade, como prediz em sua Missão ao

colocar a instituição como contributiva para a formação de cidadãos e o desenvolvimento da

Amazônia por meio do ensino, da pesquisa e da extensão. Nessa mesma linha, sua visão de

futuro objetiva o reconhecimento da excelência alcançada no ensino público, na produção

científica e na contribuição para o desenvolvimento social.

Os programas que compõem o Planejamento Estratégico da universidade estão

focados no cumprimento da responsabilidade social, prevendo ações no sentido de apoiar o

desenvolvimento social e econômico da região, preservação do meio ambiente,

transparência e facilitação das informações.

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24 – PERFIL INSTITUCIONAL

7. RELAÇÕES E PARCERIAS COM A COMUNIDADE

A Universidade Federal do Amazonas - concretização da parceria e sonhos de

homens idealistas e ousados, que fundaram, há 95 anos, a primeira universidade brasileira: a

Escola Universitária Livre de Manáos - continua sendo uma instituição que tem na parceria

a mola propulsora de seu desenvolvimento. Essas alianças não exigem planos estratégicos

grandiosos, mas sim paciência e perseverança, que aliadas à cooperação e competência

costumam bastar para consolidar e ampliar alianças estratégicas importantes.

A Universidade entende que a necessidade da cooperação deriva das mudanças

rápidas, estruturais e irreversíveis porque passa toda a sociedade, geradas por poderosas

forças políticas, econômicas e sociais. Assim, no aspecto político, a sociedade não pode mais

olhar os governos como os principais “solucionadores” de problemas; percebe-se uma

transferência de muitas das funções sociais do setor público para o setor privado. No aspecto

econômico, vemos na cooperação um meio de se ter acesso a novas fontes de

financiamentos e finalmente, a dimensão e a complexidade dos problemas sociais aumentam

de forma expressiva aliados à falta de uma política de distribuição de renda eficaz.

Entendendo todo esse escopo, a Universidade Federal do Amazonas desenvolve

parceria abrangendo dois aspectos: a relevância social e ambiental e a tecnologia e inovação.

No primeiro aspecto destacam-se parcerias nas Áreas de:

Saúde;

Assistência Social;

Assistência Jurídica;

Preservação Ambiental;

Alfabetização;

Potencialização dos Recursos Humanos;

Inclusão Social e Digital e

Estudos da Diversidade Amazônica, entre outras.

No outro aspecto, o uso do potencial acadêmico-científico resulta em

parcerias nas áreas de:

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PERFIL INSTITUCIONAL - 25

Microeletrônica;

Informática;

Engenharia da Produção;

Química de Produtos Naturais;

Química Fina;

Biotecnologia;

Nanotecnologia;

Estudos de Impactos Ambientais;

Estudo de Desenvolvimento Regional e outros.

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26 – ORGANIZAÇÃO

ORGANIZAÇÃO

1. ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

A estrutura organizacional da Universidade está dividida entre órgãos de

administração superior, unidades acadêmicas e órgãos suplementares.

A Administração Superior é exercida por um conjunto de órgãos colegiados, com

atribuições normativas, deliberativas e consultivas e pela Reitoria, como órgão executivo:

Conselho de Administração (CONSAD) - órgão deliberativo e

consultivo da UFAM em matéria de administração e gestão econômico-

financeira;

Conselho de Ensino e Pesquisa (CONSEP) - órgão deliberativo e

consultivo em matéria de ensino, pesquisa e extensão;

Conselho Universitário (CONSUNI) - órgão deliberativo e consultivo

máximo. Cabe a esse Conselho traçar a política geral universitária. Ele

funciona como instância de recurso de decisões do CONSAD e do

CONSEP, bem como dos atos do Reitor.

Câmaras Setoriais – com funções deliberativas, normativas e consultivas,

no âmbito de suas competências:

o Câmara de Ensino de Graduação;

o Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação;

o Câmara de Extensão e Interiorização;

o Câmara de Administração e Finanças;

o Câmara de Recursos Humanos;

o Câmara de Assuntos da Comunidade Universitária.

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ORGANIZAÇÃO - 27

O Conselho Universitário (CONSUNI) é o órgão máximo da Universidade e é

formado pelos seguintes membros:

Reitor, como presidente;

Vice-Reitor;

Diretores das Unidades Acadêmicas;

16 representantes do corpo docente;

05 representantes do corpo técnico-administrativo;

05 representantes do corpo discente;

02 representantes da comunidade local.

A supervisão, coordenação e execução atribuída ao Reitor poderão ser delegadas

ao Vice-reitor e aos Pró-reitores, os quais, além das atividades inerentes ao cargo ou função,

exercerão outras distribuídas pelas seguintes áreas em que se divide a Reitoria:

Pró Reitoria de Ensino de Graduação;

Pró Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação;

Pró Reitoria de Extensão e Interiorização;

Pró Reitoria de Administração e Finanças;

Pró Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional;

Pró Reitoria de Assuntos Comunitários.

A administração das Unidades Acadêmicas da capital, denominadas, para este

efeito, Institutos e Faculdades, tem como órgão deliberativo e consultivo o Conselho

Departamental e, como órgão executivo, a Diretoria, que é a responsável pela coordenação e

fiscalização das atividades da Unidade, sendo exercida pelos seguintes órgãos:

Conselho Departamental;

Diretoria;

Departamentos.

O Conselho Departamental é órgão consultivo e deliberativo da Unidade e tem

como membros:

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28 – ORGANIZAÇÃO

O Diretor, como Presidente;

O Vice-diretor, como Vice-presidente;

Os Chefes dos Departamentos acadêmicos da Unidade;

1 (um) representante docente da cada departamento acadêmico da

Unidade, eleito pelos respectivos colegiados, com mandato de 2 (dois)

anos;

Representantes discentes e técnico-administrativos da respectiva Unidade

Acadêmica, eleitos na forma do Regimento Geral.

A Diretoria é exercida pelo Diretor e Vice-Diretor e é o órgão executivo

destinado a coordenar, fiscalizar e superintender as atividades da Unidade Acadêmica da

capital. Os cargos de Diretor e Vice-Diretor das Unidades Acadêmicas são providos pela

forma prevista na Lei n° 9.192, de 21 de dezembro de 1995, regulamentada pelo Decreto n°

1.916 de 23 de Maio de 1996.

Os Departamentos Acadêmicos constituem a menor estrutura universitária, para

efeito de organização administrativa, didático-pedagógica e técnico-científica. A eles

compete o planejamento, execução e coordenação do ensino das diversas disciplinas que

integram os cursos, bem como a definição do papel e dos campos de atuação do pessoal

docente para fins de ensino, pesquisa e extensão.

Cada Departamento é coordenado por um chefe, com mandato de 2 anos,

escolhidos dentre os docentes de carreira universitária, eleito pelo respectivo colegiado e

homologado pelo Diretor da Unidade.

No Colegiado de Curso, observa-se que cada curso tem uma coordenação

exercida no plano deliberativo e consultivo por um Colegiado composto por professores e

representantes das Unidades e por alunos. Cada colegiado de curso funciona sob a

presidência de um coordenador, com mandato de 2 (dois) anos, com direito a reeleição

consecutiva, designado pelo Reitor. Das decisões do Colegiado de curso caberão recursos

para a Câmara respectiva.

As Unidades Acadêmicas do interior surgiram em 2005, e inauguram uma nova

estrutura organizacional – conselho, diretoria, coordenação acadêmica e coordenação

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ORGANIZAÇÃO - 29

administrativa – que tende a ser seguida também pelas unidades da Capital, com algumas já

em pleno processo de reestruturação.

Também consoante a esse processo, a UFAM, com o objetivo de atender as

demandas da sociedade, vem ampliando sua área de atuação. Para comportar esse

crescimento e desenvolvimento institucional, vem se organizando de forma diferenciada,

reestruturando Órgãos, criando e extinguindo outros, com a aprovação dos Conselhos de

Administração e/ou Universitário, dependendo do caso.

Uma das ações de reestruturação foi a extinção da Imprensa Universitária e

criação a Editora da Universidade Federal do Amazonas (EDUA), com a competência de

criar uma base necessária para a realização de seus programas editoriais, fundamentais para o

desempenho eficiente de sua política científica e cultural. Nesta nova estrutura, as

competências da Imprensa Universitária foram absorvidas pela Coordenadoria de Serviços

Gráficos da EDUA. Outro Órgão criado foi o Centro de Desenvolvimento Energético

Amazônico (CDEAM), organismo de caráter multidisciplinar, que tem como objetivos

promover a capacitação e o treinamento de recursos humanos na área energética; realizar

estudos, trabalhos, pesquisas e prestação de serviços de consultoria; bem como auxiliar nos

estudos e implantação de uma política energética nos níveis municipal, estadual e nacional,

com ênfase nas questões amazônicas.

Também foi criado o Centro de Pesquisa e Produção de Medicamentos do

Amazonas (CEPRAM), órgão suplementar e multidisciplinar que tem como objetivo

produzir medicamentos, desenvolver novos fármacos, medicamentos e cosmecêuticos.

Além disso, o CEPRAM objetiva fornecer ao Sistema único de Saúde (SUS), medicamentos

com preços competitivos, qualidade assegurada e formulações adequadas às condições

climáticas da Região; realizar estudos para produção de matérias-primas regionais; formar

recursos humanos na área da indústria farmacêutica e prestar serviços na área de produção e

controle de qualidade.

Quanto à reestruturação de Órgãos, destaca-se a Assessoria de Imprensa, que

passou a se chamar Assessoria de Comunicação Social e ganhou novas funções: marketing e

relações públicas.

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30 – ORGANIZAÇÃO

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação teve seu Departamento de

Cooperação Técnica reestruturado. O Departamento passou a chamar-se Departamento de

Relações Interinstitucionais, com a criação da Divisão Internacional, adequando-se, desta

forma, a real atividade desenvolvida pelo Departamento.

A atual estrutura organizacional da UFAM é a seguinte:

Organização Administrativa, Suplementar e Acadêmica

ESTRUTURA

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO AMAZONAS

CONSELHO DIRETOR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

CONSELHO UNIVERSITÁRIO

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Secretaria Geral dos Conselhos Superiores

ESTRUTURA ACADÊMICA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

CONSELHO DEPARTAMENTAL

DIRETORIA

COORD. COLEG. CURS. DE GRAD.

DEPTO. DE BIOLOGIA

DEPTO. DE CIÊNC. FISIOLÓGICAS

DEPTO. DE MORFOLOGIA

DEPTO. DE PARASITOLOGIA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS

CONSELHO DEPARTAMENTAL

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ORGANIZAÇÃO - 31

DIRETORIA

COORD. COLEG. CURS. DE GRAD.

DEPTO. DE ESTATÍSTICA

DEPTO. DE FÍSICA

DEPTO. DE GEOCIÊNCIAS

DEPTO. DE MATEMÁTICA

DEPTO. DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO

DEPTO. DE QUÍMICA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS

CONSELHO DEPARTAMENTAL

DIRETORIA

COORD. COLEG. CURS. DE GRAD.

DEPTO. DE BIBLIOTECONOMIA

DEPTO. DE CIÊNCIAS SOCIAIS

DEPTO. DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

DEPARTAMENTO DE ARTES

DEPTO. DE FILOSOFIA

DEPTO. DE GEOGRAFIA

DEPTO. DE HISTÓRIA

DEPTO. DE LITERATURA PORTUGUESA

DEPTO. DE SERVIÇO SOCIAL

DEPTO. DE LÍNGUAS E LITERATURAS ESTRANGEIRAS

DEPTO. DE ANTROPOLOGIA

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

CONSELHO DEPARTAMENTAL

DIRETORIA

COORD. COLEG. CURS. DE GRAD.

DEPTO. DE CIÊNC. FUND. E DE DESENVOLV. AGRÍCOLA

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32 – ORGANIZAÇÃO

DEPTO. DE ENG. AGRÍCOLA E SOLOS

DEPTO. DE PROD. ANIMAL E VEGETAL

DEPTO. DE CIÊNCIAS FLORESTAIS

DEPTO. DE CIÊNCIAS PESQUEIRAS

ESCOLA. DE ENFERMAGEM DE MANAUS

CONSELHO DEPARTAMENTAL

DIRETORIA

COORD. COLEG. CURS. DE GRAD.

DEPTO. DE ENFERMAGEM FUNDAMENTAL

DEPTO. DE ENFERMAGEM MÉD. CIRÚRGICO

DEPTO. DE ENF. MAT. INFANTIL E SAÚDE PÚBLICA

FACULDADE DE MEDICINA

DIRETORIA

COORD. ACADÊMICA

COORD. ADMINISTRATIVA

COLEGIADO DE CURSO DE GRADUAÇÃO

COLEGIADO DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO

COORD. DE PESQUISA E EXTENSÃO

FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

DIRETORIA

COORD. ACADÊMICA

COORD. ADMINISTRATIVA

COLEGIADO DE CURSO DE GRADUAÇÃO

COLEGIADO DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO

COORD. DE PESQUISA E EXTENSÃO

FACULDADE DE ODONTOLOGIA

DIRETORIA

COORD. ACADÊMICA

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ORGANIZAÇÃO - 33

COORD. ADMINISTRATIVA

COLEGIADO DE CURSO DE GRADUAÇÃO

COLEGIADO DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO

COORD. DE PESQUISA E EXTENSÃO

FACULDADE DE DIREITO

CONSELHO DEPARTAMENTAL

DIRETORIA

COORD. COLEG. CURS. DE GRAD.

DEPTO. DE DIREITO APLICADO

DEPTO. DE DIREITO PRIVADO

DEPTO. DE DIREITO PÚBLICO

ESCRITÓRIO MODELO

FACULDADE DE ESTUDOS SOCIAIS

CONSELHO DEPARTAMENTAL

DIRETORIA

COORD. COLEG. CURS. DE GRAD.

DEPTO. DE ADMINISTRAÇÃO

DEPTO. DE CONTABILIDADE

DEPTO. DE ECONOMIA E ANÁLISE

FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E FISIOTERAPIA

CONSELHO DEPARTAMENTAL

DIRETORIA

COORD. COLEG. CURS. DE GRAD.

DEPTO. DE FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

DEPTO. DE DESPORTO E ATIV. COMUNITÁRIA

DEPTO. DE GINÁS. DANÇ. E ATIV. LÚDICAS

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

CONSELHO DEPARTAMENTAL

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34 – ORGANIZAÇÃO

DIRETORIA

COORD. COLEG. CURS. DE GRAD.

DEPTO. DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO

DEPTO. DE MÉTODOS E TÉCNICAS

DEPTO. DE TEORIA E FUNDAMENTOS

DEPTO. DE PSICOLOGIA

FACULDADE DE TECNOLOGIA

CONSELHO DEPARTAMENTAL

DIRETORIA

COORD. COLEG. CURS. DE GRAD.

DEPTO. DE CONSTRUÇÃO

DEPTO. DE DESIGN E EXPRESSÃO GRÁFICA

DEPTO. DE ELETRICIDADE

DEPTO. DE ELETRÔNICA E TELECOMUNICAÇÕES

DEPTO. DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO

DEPTO. DE GEOTECNIA E TRANSPORTES

UNIDADES ACADÊMICAS PERMANENTES DO INTERIOR

INSTITUTO DE SAÚDE E BIOTECNOLOGIA

CONSELHO DIRETOR

DIRETORIA

COORD. ACADÊMICA

COORD. ADMINISTRATIVA

COLEGIADO DE CURSO DE GRADUAÇÃO

COLEGIADO DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO

COORD. DE PESQUISA E EXTENSÃO

INSTITUTO DE AGRICULTURA E AMBIENTE DE HUMAITÁ

CONSELHO DIRETOR

DIRETORIA

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ORGANIZAÇÃO - 35

COORD. ACADÊMICA

COORD. ADMINISTRATIVA

COLEGIADO DE CURSO DE GRADUAÇÃO

COLEGIADO DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO

COORD. DE PESQUISA E EXTENSÃO

CONSELHO DIRETOR

INSTITUTO DE NATUREZA E CULTURA DE BENJAMIN CONSTANT

CONSELHO DIRETOR

DIRETORIA

COORD. ACADÊMICA

COORD. ADMINISTRATIVA

COLEGIADO DE CURSO DE GRADUAÇÃO

COLEGIADO DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO

COORD. DE PESQUISA E EXTENSÃO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA DE ITACOATIARA

CONSELHO DIRETOR

DIRETORIA

COORD. ACADÊMICA

COORD. ADMINISTRATIVA

COLEGIADO DE CURSO DE GRADUAÇÃO

COLEGIADO DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO

COORD. DE PESQUISA E EXTENSÃO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, EDUCAÇÃO E ZOOTECNIA DE PARINTINS

CONSELHO DIRETOR

DIRETORIA

COORD. ACADÊMICA

COORD. ADMINISTRATIVA

COLEGIADO DE CURSO DE GRADUAÇÃO

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36 – ORGANIZAÇÃO

COLEGIADO DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO

COORD. DE PESQUISA E EXTENSÃO

ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

REITORIA E VICE-REITORIA

AUDITORIA INTERNA

ASSESSORIAS ESPECIAIS

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

CHEFIA DE GABINETE

DIRETORIA EXECUTIVA

SERVIÇO DE COMUNICAÇÕES

SERVIÇO DE ARQUIVAMENTO DOCUMENTAL

SERVIÇO DE PROTOCOLO GERAL

REPRESENTAÇÃO DA UFAM EM BRASÍLIA

ARQUIVO CENTRAL

COMISSÃO PERMANENTE DE CONCURSOS-COMVEST

COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO

COMISSÃO PERMANENTE DE PESSOAL DOCENTE

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

DEPTO. DE APOIO A PESQUISA

DEPTO. DE PÓS-GRADUAÇÃO

DEPTO. DE RELAÇÕES INTERINSTITUCIONAIS

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

DEPTO. DE APOIO AO ENSINO

DIVISÃO DE AÇÃO PEDAGÓGICA

DEPTO. DE LEGISLAÇÃO E NORMAS

DEPTO. DE REGISTRO ACADÊMICO

DIVISÃO DE MATRÍCULA

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ORGANIZAÇÃO - 37

SERVIÇO DE CADASTRO DISCENTE

DIVISÃO DE REGISTRO E CONTROLE

DIVISÃO DE REGISTRO DE DIPLOMAS

DIVISÃO DE ORIENTAÇÃO ACADÊMICA

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E INTERIORIZAÇÃO

DEPTO. DE PROGRAMAS INTEGRADOS ENSINO COMUNIDADE

DEPTO. DE INTERIORIZAÇÃO

PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS

DEPTO. DE APOIO AO SERVIDOR

DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

DIVISÃO DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

DEPTO. DE ASSUNTOS ESTUDANTIS

DIVISÃO DE RESTAURANTE

PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

DEPTO. DE FINANÇAS

DIVISÃO DE ADMINIST. FINANCEIRA

SERVIÇO DE EMPENHO

SERVIÇO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA

SERVIÇO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

DIVISÃO DE CONTABILIDADE

SERVIÇO DE CLASSIFICAÇÃO E REGISTRO

SERVIÇO DE ANÁLISE CONTÁBIL

SERVIÇO DE CONTROLE DE CONVÊNIOS

SERVIÇO DE DOCUMENTAÇÃO E CONTROLE

SERVIÇO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

DEPTO. DE MATERIAL

DIVISÃO DE COMPRAS

SERVIÇO TÉCNICO E DE CADASTRO

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38 – ORGANIZAÇÃO

SERVIÇO DE LICITAÇÃO DE MATERIAL E SERVIÇOS

SERVIÇO DE AQUISIÇÃO DE MATERIAL

DIVISÃO DE ALMOXARIFADO

SERVIÇO DE PROCESSAMENTO E CONTROLE

SERVIÇO DE RECEPÇÃO E ENTREGA

SERVIÇO DE ARMAZENAMENTO

SEÇÃO DE ALMOXARIFADO CENTRAL

DIVISÃO DE PATRIMÔNIO

SERVIÇO DE TOMBAMENTO E BALANCETE

SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

DEPTO. DE PESSOAL

DIVISÃO DE DIREITOS E DEVERES

SERVIÇO DE REGISTRO E CONTROLE DE PESSOAL

DIVISÃO DE PAGAMENTOS E ENCARGOS

SERVIÇO DE PREPARO DE PAGAMENTO

SERVIÇO DE ENCARGOS SOCIAIS

DEPTO. DE RECURSOS HUMANOS

DIVISÃO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

DIVISÃO DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO

DIVISÃO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

DEPARTAMENTO DE MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

DEPARTAMENTO DE ORÇAMENTO

DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL

ÓRGÃOS SUPLEMENTARES

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS

DIRETORIA

VICE-DIRETORIA

COORDENAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO

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ORGANIZAÇÃO - 39

COORDENAÇÃO TÉCNICA

COORDENAÇÃO DE CLÍNICAS

COORDENAÇÃO DE ENFERMAGEM

COORDENAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA

COORDENAÇÃO DO AMBULATÓRIO ARAÚJO LIMA

SISTEMA DE BIBLIOTECAS

DIRETORIA

DIVISÃO DE INTERCÂMBIO

DIVISÃO DE SELEÇÃO E AQUISIÇÃO

DIVISÃO DE PROCESSAMENTO DA INFORMAÇÃO

DIVISÃO DE DOCUMENTAÇÃO

DIVISÃO DE BIBLIOTECAS SETORIAIS

BIBLIOTECA SETORIAL SETOR NORTE

BIBLIOTECA SETORIAL FACULDADE DE TECNOLOGIA

BIBLIOTECA SETORIAL SETOR SUL

BIBLIOTECA SETORIAL ESCOLA DE ENFERMAGEM

BIBLIOTECA SETORIAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

BIBLIOTECA SETORIAL DO CURSO DE FARMÁCIA

BIBLIOTECA SETORIAL DA FACULDADE DE DIREITO

BIBLIOTECA SETORIAL DO MUSEU AMAZÔNICO

BIBLIOTECA CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BENJAMIN CONSTANT

BIBLIOTECA. DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ITACOATIARA

BIBLIOTECA DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE COARI

BIBLIOTECA DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PARINTINS

CENTRO DE ARTES HAHNEMANN BACELAR

NUDAC-Núcleo Universitário de Dança Contemporânea

DIVISÃO DE ATIVIDADES ARTÍSTICAS

DIVISÃO DE CURSOS

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40 – ORGANIZAÇÃO

DIVISÃO DE PRODUÇÃO DE EVENTOS

CENTRO DE CIÊNCIAS DO AMBIENTE

DIVISÃO DE ANÁLISE E ESTUDOS AMBIENTAIS

DIVISÃO DE FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

NUCAM-Núcleo para Conservação Ambiental da Área do Campus

NÚCLEO DAS ÁGUAS

CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS

DIVISÃO DE APOIO AO USUÁRIO

DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

DIVISÃO DE PRODUÇÃO

DIVISÃO DE SUPORTE TÉCNICO

EDITORA DA UNIVERSIDADE

CONSELHO EDITORIAL

DIRETORIA E COMITÊ GESTOR

CONSELHO EDITORIAL

COORDENADORIA DE PLANEJAMENTO

COORDENADORIA DE EDITORIAL

COORDENADORIA DE REVISTAS

COORDENADORIA DE MARKETING E COMERCIALIZAÇÃO

COORDENADORIA DE SERVIÇOS GRÁFICOS

DIVISÃO DE PROGRAMAÇÃO GRÁFICA

BIOTÉRIO CENTRAL

MUSEU AMAZÔNICO

DIRETORIA

DIVISÃO DE PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO HISTÓRICA

DIVISÃO DE ANTROPOLOGIA

DIVISÃO DE ARQUEOLOGIA

DIVISÃO DE DIFUSÃO CULTURAL

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ORGANIZAÇÃO - 41

DIVISÃO DE PALEONTOLOGIA E MINERALOGIA

PREFEITURA DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO

DIVISÃO DE PROJETOS

DIVISÃO DE OBRAS

DIVISÃO DE EQUIPAMENTOS

DIVISÃO DE SERVIÇOS GERAIS

CENTRO DE APOIO MULTIDISCIPLINAR

DIVISÃO DE BIOTECNOLOGIA

DIVISÃO DE SENSORIAMENTO REMOTO

DIVISÃO DE CENTRAL ANALÍTICA

FAZENDA EXPERIMENTAL

CENTRO DE DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO AMAZÔNICO

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CENTRO DE PESQUISA E PROD. MEDICAMENTOS

CENTRO DE TECNOLOGIA ELETRÔNICA E DE INFORMAÇÃO

CENTRO DE DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL E TECNOLÓGICO

2. INFRA-ESTRUTURA

O ano de 2005 foi marcado por grandes melhorias na infra-estrutura da UFAM,

tanto nas ampliações, reformas, novas construções, bem como na manutenção e conservação

dos prédios existentes, e na otimização dos serviços de Transporte, Limpeza, Segurança e

Manutenção de equipamentos.

Dentre as obras realizadas, destaca-se como uma das mais relevantes a construção

do Auditório Prof. Eulálio Chaves, no Setor Sul, com capacidade para 800 lugares,

concretizando um sonho antigo da comunidade universitária em possuir um espaço com

maior capacidade para a realização de formaturas e grandes eventos.

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42 – ORGANIZAÇÃO

Outra obra relevante é a do prédio do Ambulatório Araújo Lima, com

2.872,43m2 distribuídos em seis pavimentos, que abrigará 63 consultórios, 17 salas de

exames, 01 centro cirúrgico ambulatorial para pequenas cirurgias dispostos em 04 salas;

salão para fisioterapia (mecanoterapia), 02 salas de aula e de educação em saúde, além das

áreas de apoio administrativo.

Foram ainda elaborados 21 projetos básicos, e mais treze de obras de grande

porte. Concluiram-se 05 obras, sendo 02 reformas e 03 construções.

Para desenvolver todas as atividades de ensino, pesquisa, extensão e

administração, a UFAM dispunha da seguinte estrutura física:

Área Física

DESCRIÇÃO ÁREA TERRENO (M²) ÁREA CONSTRUÍDA

(M²)

Campus Universitário - Manaus 5.919.730,45 81.579,57

Campus de Ciências da Saúde 19.637,64 16.444,58

Curso de Farmácia 1.223,00 2.015,44

Escola de Enfermagem de Manaus 11.220,60 3.756,15

Instituto de Saúde e Biotecnologia de Coari 34.936,28 1.344,05

Instituto de Agricultura e Ambiente de Humaitá 359.000,00 1.685,25

Instituto de Natureza e Cultura de Benjamin Constant 176.168,65 2.001,86

Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia de Itacoatiara 14.380,53 648,00

Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia de Parintins 7.200,00 1.657,93

Fazenda Experimental - Manaus 33.600.000,00 2.130,21

Fazenda Experimental - Coari 11.933.563,18 0,00

Unidades Urbanas Dispersas 5.129,51 6.515,00

TOTAL 52.082.189,84 119.778,04

Fonte: PCU

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ORGANIZAÇÃO - 43

Evolução da Comunidade Universitária

Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Nº de alunos de graduação na sede 9446 10229 11390 12590 12976 13693

Nº de alunos de graduação fora da sede 2481 3049 3917 3511 2867 2639

Nº de alunos em cursos seqüenciais 102 170 243 192

Nº de alunos de especialização 1667 1182 1566 2077 3227 3244

Nº de alunos de mestrado 424 525 595 650 872 803

Nº de alunos de doutorado 73 96 102 45 55

Nº de docentes efetivos 784 767 789 757 769 761

Nº de docentes substitutos 196 199 239 257 264 229

Nº de servidores – UFAM 861 785 763 758 746 760

Nº de servidores – HUGV 563 568 602 630 735 712

TOTAL 16422 17377 20059 21502 22744 22088

Fonte: Boletim Estatístico, 2001 e 2004 e UFAM em Números, 2005

3. BIBLIOTECAS

A Biblioteca Central é responsável pelo gerenciamento da programação relativa

ao acervo bibliográfico, bem como de todo o material informacional pertencente a ele.

Independente da sua localização, todo o material é gerido, selecionado e registrado por meio

de processamento técnico. Trata-se de um órgão suplementar responsável pela

administração do Sistema de Bibliotecas que tem como finalidades:

adquirir, preparar, manter atualizado e disseminar o material

informacional sobre assuntos relativos aos programas de ensino, pesquisa

e extensão da UFAM;

atuar como centro de referência de informação técnico-científica e

cultural, orientando aos seus usuários as fontes que atendem suas

necessidades;

reunir, preparar e manter a memória documental da UFAM;

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44 – ORGANIZAÇÃO

manter articulação permanente com o Departamento de Biblioteconomia

para a realização de estágios supervisionados;

programar, sistematicamente, em articulação com os Departamentos e

Centros Acadêmicos, cursos de iniciação à pesquisa bibliográfica nos

níveis básicos, profissional e pós-graduação, bem como no treinamento

de usuários;

realizar cursos, treinamentos e outros que possam contribuir para o

aperfeiçoamento do pessoal técnico-administrativo.

As Bibliotecas Setoriais são interligadas pelo sistema PERGAMUM que permite

executar os serviços de:

consulta local – o usuário consulta no próprio acervo da biblioteca através

do sistema on-line;

levantamento bibliográfico – este serviço possui duas modalidades, a

automática que permite acesso a base de dados do PERGAMUM, o

Portal CAPES e outras bases disponíveis na própria página da biblioteca e

a manual em fontes impressas que fornecem listagem de publicações

existentes;

comutação bibliográfica;

orientação e treinamento aos usuários – oferece orientação quanto a

consulta aos catálogos, localização de publicações na coleção, uso das

obras de referência (índices, abstracts, dicionários, enciclopédias, etc.);

orientação na normatização de trabalhos técnico-científicos – auxilia na

apresentação de trabalhos científicos e na elaboração e normatização de

referências bibliográficas;

catalogação na fonte de trabalho de conclusão de cursos, dissertação e tese

– orienta a ficha cartográfica do trabalho do usuário de graduação e pós-

graduação para a editoração final, segundo normas estabelecidas pela

ABNT.

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ORGANIZAÇÃO - 45

No quadro a seguir apresenta-se o acervo por Bibliotecas Setoriais com a sua

correspondente área física:

Acervo Bibliográfico, Espaço Físico

Acervo

Livros Periódicos Bibliotecas Setoriais

Títulos Exemplares Títulos Exemplares

Área (m²)

Campus Setor Norte 33.662 85.686 6.116 55.258 1.686,56

Faculdade de Tecnologia 6.094 15.638 1.784 13.823 200,88

Campus Setor Sul 12.050 31.079 2.132 18.402 550,50

Escola de Enfermagem 2.722 5.479 461 7.610 130,80

Faculdade de Farmácia 2.581 5.411 577 9.672 74,24

Faculdade de Direito 7.788 17.532 789 15.225 233,28

Faculdade Ciênc. Saúde 6.988 15.371 1.755 65.311 1.130,74

Museu Amazônico 1.970 2.687 283 1.073 133,94

Unidade B. Constant 3.854 7.357 150 780 94,78

Unidade de Coari 2.058 6.592 130 1.890 37,80

Unidade de Humaitá 1.578 3.724 20 50 57,00

Unidade de Itacoatiara 4.703 11.200 115 517 125,04

Unidade de Parintins 2.677 7.149 130 690 72,10

São G. da Cachoeira 1.015 2.587 10 30 49,68

Total 89.740 217.492 14.452 190.331 4.727,02

Fonte: SIE – Sistema de Informação para o ensino

4. SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA O ENSINO - SIE

A implantação do Sistema de Informação para o Ensino (SIE) na UFAM atende

ao Planejamento Estratégico 2001-2005 através dos vetores Gestão da Informação e

Reorganização de Processos Administrativos. O SIE foi desenvolvido pela Fundação de

apoio à Tecnologia e Ciência (FATEC), vinculada à Universidade Federal de Santa Maria.

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46 – ORGANIZAÇÃO

É um Sistema Integrado de gerenciamento total dos procedimentos

administrativos e educacionais, que facilita o acesso à informação, agilizando e promovendo

a organização dos procedimentos.

O SIE é composto pelos módulos:

sistema acadêmico;

administração orçamentária e financeira;

central de atendimento;

recursos humanos;

serviços gerais;

protocolo e controle de processos;

sistema gerencial;

legislação;

sistema gerencial e controle de acesso.

Já estão em funcionamento os módulos referentes à material, patrimônio, espaço

físico, frota, atendimento ao usuário, educação e pós-graduação. Está previsto o

funcionamento completo dos módulos componentes do SIE na vigência deste PDI.

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DIRETRIZES PEDAGÓGICAS - 47

DIRETRIZES PEDAGÓGICAS

De acordo com o Estatuto da Universidade, Título III, Do Regime Didático-

Científico:

As atividades universitárias serão exercidas mediante estrutura e método que

preservem a integração das funções de ensino, pesquisa e extensão.

1. DO ENSINO

Art. 35 - A Universidade poderá ministrar as seguintes modalidades de cursos:

I. seqüenciais, por campo de saber, de diferentes níveis de abrangência,

abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos no

Regimento Geral;

II. de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio

ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo;

III. de pós-graduação, compreendendo programas de mestrado e doutorado,

cursos de especialização, aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos

diplomados em cursos de graduação e que atendam às exigências do

Regimento Geral e normas complementares;

IV. de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos

pela Universidade.

Art. 36 - Os cursos de graduação habilitarão ao exercício profissional na área de

estudos abrangida pelo respectivo currículo.

Art. 37 - Os cursos de pós-graduação terão por fim desenvolver e aprofundar os

estudos feitos ao nível de graduação, conduzindo aos graus de mestre e doutor.

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48 – DIRETRIZES PEDAGÓGICAS

§ 1º - O mestrado objetivará enriquecer o cabedal científico e profissional dos

graduados, podendo ser encarado como fase preliminar do doutorado.

§ 2º - O doutorado proporcionará formação científica e cultural ampla e

aprofundada, desenvolvendo a capacidade de pesquisa e o poder criador nos diferentes

ramos do saber.

Art. 38 - Os cursos de especialização e aperfeiçoamento destinar-se-ão a

graduados de cursos superiores, tendo os primeiros, por objetivo, preparar especialistas em

setores restritos de estudos, e os últimos, atualizar e melhorar conhecimentos e técnicas de

trabalho.

Art. 39 - Os cursos de extensão visam a difundir conhecimentos e técnicas de

trabalho para elevar a eficiência e os padrões culturais da comunidade.

Art. 40 - A coordenação didática de cada curso de graduação e de pós-graduação

ficará a cargo de colegiado próprio, na forma estabelecida no Regimento Geral.

Art. 41 - A Universidade aceitará a transferência de alunos regulares, para cursos

afins, na hipótese de existência de vagas, e mediante processo seletivo, na forma do que

dispuser o Regimento Geral.

Art. 42 - A Universidade, quando da ocorrência de vagas, abrirá matrícula nas

disciplinas de seus cursos a alunos não regulares que demonstrarem capacidade de cursá-las

com proveito, mediante processo seletivo prévio, na forma do que dispuser o Regimento

Geral.

Art. 43 - O ano letivo regular, independentemente do ano civil, terá a duração

mínima de 200 (duzentos) dias de trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo reservado

aos exames finais, quando houver.

Parágrafo Único - Haverá por ano dois períodos de atividades regulares, além de

um ou mais períodos especiais.

Art. 44 - É obrigatória a freqüência de alunos e professores, salvo nos programas

de educação a distância.

Art. 45 - Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,

demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados

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DIRETRIZES PEDAGÓGICAS - 49

por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus cursos, conforme

dispuser o Regimento Geral.

Art. 46 - A Universidade oferecerá, no período noturno, cursos de graduação nos

mesmos padrões de qualidade mantidos no período diurno, garantida a necessária cobertura

orçamentária.

Art. 47 - Os calendários dos cursos serão aprovados pelos respectivos colegiados

de curso, com observância do calendário universitário.

Art. 48 - A criação de cursos fora da sede da Universidade dependerá de

manifestação favorável do Conselho Nacional de Educação, devidamente homologada pelo

Ministro da Educação e do Desporto.

2. DA PESQUISA

Art. 49 - A pesquisa terá por objetivo fundamental produzir e difundir

conhecimentos científicos, tecnológicos, artísticos e culturais e desenvolver sua crítica,

associando-se ao ensino e à extensão, em conformidade com os princípios e finalidades

estabelecidos neste Estatuto.

Art. 50 - A Universidade empreenderá esforços no sentido de interiorizar as

atividades de pesquisa, com a finalidade de obter maior conhecimento da realidade

amazônica.

Art. 51 - A organização e o funcionamento da pesquisa, na Universidade,

obedecerão às normas estatutárias e regimentais, complementadas por resoluções do

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE).

3. DA EXTENSÃO

Art. 52 - A extensão terá por objetivo desenvolver um processo educativo,

cultural e científico, em articulação e com a participação da comunidade externa, para

assegurar relações transformadoras entre a Universidade e a sociedade.

Art. 53 - A organização e o funcionamento da extensão obedecerão aos

dispositivos estatutários e regimentais e às normas baixadas pelo CONSEPE.

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50 – DIRETRIZES PEDAGÓGICAS

4. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Em julho de 2003, a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação da Universidade

Federal do Amazonas criou um grupo de trabalho para elaborar o projeto de implantação do

Sistema de Avaliação do Desempenho Docente que foi posteriormente transformado pela

Port.GR 1.369 de 31/10/2003 em Comissão Permanente de Avaliação- CPA.

Com a implantação do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior -

SINAES esta comissão foi ampliada pela Port. GR 1074/2004, passando a contar com cinco

professores, quatro técnico-administrativos e um representante da comunidade.

Neste período foi desenvolvida uma ampla mobilização nas unidades acadêmicas

a fim de construirmos coletivamente um programa de avaliação próprio com participação

dos diversos segmentos representativos de cada unidade.

Em agosto de 2005, foram designados novos membros para a CPA,

permanecendo três, da comissão anterior, através da Portaria GR No. 1.130/2005. A CPA já

está instalada no prédio da Reitoria e reune-se semanalmente com o objetivo de construir

todo o processo.

A CPA da UFAM ao tomar consciência de que precisava contar com

instrumentos avaliativos que consigam captar suas diversidades, permitindo a obtenção da

melhor informação possível dentro dos limites de cada situação; de que necessitava

considerar os princípios da globalidade, legitimidade, avaliação participativa, coletiva, crítica,

livre de ameaças e transformadora da instituição e dos sujeitos envolvidos e que torne

públicas as interpretações oriundas do processo avaliativo, apresentando com clareza seus

parâmetros, critérios e padrões de referência, elaborou um cronograma de trabalho que

atendesse aos objetivos. Dentro destes pressupostos, a CPA buscou autonomia e condições

razoáveis de infra-estrutura para que pudesse atuar em todas as instancias administrativas e

acadêmicas da Universidade.

Dentro do apoio e compromisso institucional a CPA contou com a ajuda total da

Administração Superior, que priorizou e viabilizou a implantação dos formulários de auto-

avaliação discente, docente e técnico-administrativo eletronicamente, no sistema Intranet.

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DIRETRIZES PEDAGÓGICAS - 51

Foi realizada uma ampla mobilização para sensibilização dos 3 segmentos em

todas as unidades acadêmicas a fim de que se conduzisse o processo de auto-avaliação,

organizando os procedimentos de avaliação interna e externa, de acordo com os princípios

estabelecidos em projeto.

A avaliação interna da UFAM foi conduzida de maneira que se estenda à

comunidade externa de egressos constituídos por ex-alunos e associações profissionais

representantes da sociedade civil.

5. FORMAÇÃO DOCENTE

A UFAM tem realizado esforços para a qualificação do corpo docente de forma a

consolidar uma massa crítica significativa que possa colocar a instituição em um patamar de

destaque, permitindo a busca da excelência e da qualidade no oferecimento de cursos de

pós-graduação e a realização de pesquisas em atendimento às vocações regionais e locais,

além de contribuir significativamente para a melhoria na qualidade do ensino de graduação

e para a diminuição dos desequilíbrios regionais ainda existentes. Além disto, a capacitação

do quadro docente se apresenta como uma necessidade para diversificar a base de pesquisa e

a capacidade de formação de recursos humanos qualificados na região, aptos a desenvolver

projetos relevantes e de qualidade, que ajudem a incrementar a capacidade de inovação e

geração de riquezas para a sociedade regional.

Assim, tem havido uma evolução rápida e significativa na titulação do quadro

permanente da instituição. Em 1996, a instituição possuía somente 68 doutores, sendo que,

atualmente, o número de docentes com esta titulação é de 269 (agosto/2006), o que

representa um incremento de 315% de doutores em quase 10 anos. Este crescimento tem

permitido a ampliação do número de grupos de pesquisa e do número de Programas de

Pós-graduação oferecidos pela instituição e, conseqüentemente, uma maior capacidade de

captação de recursos financeiros para a pesquisa oriunda das diversas agências financiadoras.

Segundo o Plano Nacional de Pós-Graduação, a região Norte foi a que teve maior taxa de

crescimento de cursos, com 15% ao ano, em comparação com as demais regiões do País e a

UFAM contribuiu significativamente para esse crescimento.

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52 – DIRETRIZES PEDAGÓGICAS

Uma parte destes docentes, como mestres, está sendo formada na própria IES a

partir dos Programas oferecidos. Para superar as dificuldades de afastamento dos professores

para doutorado, uma das estratégias implementadas é o incremento na instituição de novos

Programas.

O Departamento de Pós-Graduação (DPG) é a instância de coordenação e

execução da Política da Pró-Reitoria nas questões de Pós-Graduação, atendendo a todos os

Programas de Pós-Graduação Stricto e Lato Sensu, dando apoio para o controle financeiro

dos recursos oriundos das agências fomentadoras, bem como o controle acadêmico no que

se refere à emissão de históricos escolares, certificados, diplomas e o controle do sistema de

bolsas institucionais. Também são atribuições do Departamento de Pós-Graduação a

atualização e manutenção das estatísticas da Pós-Graduação e o relacionamento da

instituição com a CAPES, FAPEAM e demais agências de fomento.

Os Programas de Pós-Graduação são gerenciados pelas Coordenações de

Programa, compostas regimentalmente por quatro membros eleitos pelo Colegiado do

Programa, dentre os quais um desempenha a função de coordenador, além de um quinto

membro representante discente eleito entre seus pares. O coordenador é responsável pela

coordenação didático-administrativa do Programa, gerenciando, em primeira instância, os

recursos financeiros e bolsas disponíveis.

Para a execução das atividades, cada programa possui uma secretaria que realiza

as atividades rotineiras de controle acadêmico, como matrículas, oferecimento de

disciplinas, emissão de diários de classe, manutenção dos históricos escolares, agendamento

de aulas de qualificação e defesas, sendo responsável também pela alimentação do Sistema

de Informação de Ensino – SIE, com os dados do Programa, que permite o controle

integrado da Pós-Graduação.

Recentemente, foi criado Fórum de Pós-Graduação, composto pela equipe da

PROPESP e por todos os Coordenadores dos Programas de Pós-Graduação stricto sensu

com a função de assessorar a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação em assuntos

relacionados ao Sistema de Pós-Graduação da Instituição.

A Universidade Federal do Amazonas é uma das principais instituições

formadoras de profissionais na Pós-Graduação no Estado e na Região. Neste contexto a

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DIRETRIZES PEDAGÓGICAS - 53

UFAM detêm 72,4% dos cursos de mestrado oferecidos no Estado e 25% dos cursos

oferecidos na região Norte nesse nível. Em relação aos cursos do doutorado a UFAM

oferece 8,2% dos cursos da região e 22% dos cursos do Estado. Quanto aos cursos de

Mestrados Profissionalizantes, os índices são maiores, uma vez que a UFAM oferece 75%

dos cursos nessa modalidade da região e do Estado.

Número de docentes por área do conhecimento e respectiva titulação na UFAM

ÁREA DO CONHECIMENTO DOUTORES MESTRES ESPECIALISTAS/

GRADUADOS TOTAL

CIÊNCIAS AGRÁRIAS 40 17 1 58

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 36 22 17 75

CIÊNCIAS DA SAÚDE 37 63 58 158

CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA 47 43 8 98

CIÊNCIAS HUMANAS 56 88 23 167

CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS 13 37 43 93

ENGENHARIAS 22 33 19 74

LINGÜÍSTICA, LETRAS E ARTES 12 19 10 41

TOTAL 263 322 179 764

Fonte: PROPESP

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PARTE II

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FUNDAMENTOS ESTRATÉGICOS - 57

FUNDAMENTOS ESTRATÉGICOS

A base de construção deste PDI tem como eixo norteador o Planejamento

Estratégico da UFAM. Como eixo central, apresenta as linhas estruturais da Universidade

Federal do Amazonas, e contou com a participação significativa dos diversos segmentos da

Comunidade Universitária e da Comunidade de Parceiros da Universidade. Outros

elementos de construção do Plano de Desenvolvimento Institucional foram os

Planejamentos das Unidades Acadêmicas e Órgãos Suplementares.

Constam do documento as linhas mestras das iniciativas que deverão ser levadas

a cabo no período compreendido entre 2006 e 2015, nas áreas de ensino, pesquisa, extensão

e modernização administrativa.

1. PROJEÇÕES

Disseminar a cultura de planejamento dentro da instituição;

Ampliar a participação de unidades no processo de planejamento

institucional;

Aperfeiçoar atividades fins para consolidação de inserção na Região Norte

e elevação do reconhecimento como referência nacional e internacional

nas áreas de ensino, pesquisa e extensão;

Maior compromisso com a sociedade e com o desenvolvimento

econômico e social da Região Norte.

Adotar indicadores de desempenho que consolidem o modelo de gestão

adotado pela instituição;

Definir uma estrutura organizacional que facilite a gestão de pessoas e de

processos;

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58 – FUNDAMENTOS ESTRATÉGICOS

Definir matriz lotacional de docentes e técnicos em educação de forma a

adequá-los quantitativamente às necessidades acadêmicas;

Investir na qualificação do corpo efetivo técnico e docente.

2. DESAFIOS

Desenvolver programas de reformulação e atualização curricular dos

cursos de graduação;

Viabilizar ações pedagógicas e administrativas que possam garantir o

acesso e a permanência dos alunos de graduação;

Garantir condições necessárias para o crescimento qualitativo das ações

acadêmicas;

Capacitar adequadamente os servidores docentes e técnicos para atender

às necessidades dos cursos oferecidos;

Ampliar a oferta de cursos de Pós-graduação Stricto Sensu a comunidade

universitária;

Adequar eficiente as estruturas físicas e tecnológicas da universidade;

Elaborar política de comunicação institucional eficiente.

3. OBJETIVOS SUPERIORES

Formar profissionais nas diferentes áreas do conhecimento, qualificados e

aptos para participar do desenvolvimento da sociedade de forma

comprometida e voltada às inovações;

Promover a produção científica, garantindo meios que permitam o

alcance da missão institucional promovendo o entendimento do ser

humano sobre o meio em que vive;

Gerar mecanismos para fortalecimento do ensino, pesquisa e extensão;

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FUNDAMENTOS ESTRATÉGICOS - 59

Adequar o quadro de pessoal efetivo necessário ao desenvolvimento da

universidade;

Ter servidores capacitados e qualificados, comprometidos com a missão.

Bases do Plano de Desenvolvimento Institucional da UFAM por Áreas

Ensino de Graduação

Estratégias Metas Indicadores

Apoiar os cursos de graduação na adequação dos cursos às diretrizes curriculares nacionais

Atualização e reorganização dos projetos político pedagógicos de todos os cursos de graduação

Nº de atualização e reorganização dos projetos político pedagógicos aprovados no CONSEPE.

Difundir e utilizar práticas pedagógicas inovadoras, incluindo metodologias semi-presenciais, híbridas e a distância.

Nº de disciplinas que incorporem novas práticas pedagógicas.

Incorporar tecnologias para apoio à aprendizagem.

Incorporação de práticas pedagógicas inovadoras em todos os cursos de graduação.

Nº de disciplinas utilizando tecnologias de apoio à aprendizagem

Ampliar e democratizar o acesso ao ensino superior, diversificando as modalidades dos processos seletivos.

Nº de vagas criadas

Criar vagas nos cursos de graduação existentes

Criação 150 vagas anuais no ensino de graduação no período

Nº de vagas novas nos cursos existentes.

Promover práticas pedagógicas que estimulem a permanência do estudante no curso

Redução da evasão a índices não superiores a 10%.

Taxa de Evasão (Metodologia de cálculo a ser implementada até final de 2008)

Ampliar a oferta de vagas através dos trinta novos cursos criados no projeto de expansão das unidades fora de sede.

Criação de 1470 vagas anuais no ensino de graduação no período de 2006 a 2011

Nº de vagas criadas, ofertadas e preenchidas

Ampliar a oferta de vagas nas disciplinas para atender a 100% da demanda

Redução a zero do número de pedidos de matrícula negados em disciplinas da graduação

Nº de pedidos de matrículas não atendidos

Incorporar práticas pedagógicas inovadoras em todos os cursos de graduação.

Aprimorar os mecanismos de orientação acadêmica

Redução do tempo médio de formatura a período não superior a 25% além do tempo regular sugerido para o curso.

Tempo médio de formatura por curso.

Instituir mecanismos de avaliação interna e externa para os cursos de

Obtenção de conceito máximo no SINAES para 100% dos cursos de

Resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes

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60 – FUNDAMENTOS ESTRATÉGICOS

Ensino de Graduação

Estratégias Metas Indicadores

graduação. graduação e da Avaliação de Cursos de Graduação.

Pesquisa e Pós-Graduação

Estratégias Metas Indicadores

Otimizar a alocação de recursos aos Programas com a ampliação da disponibilidade de bolsas de estudo.

Nº de bolsas concedidas

Ampliar as parcerias internas e Multi-institucionais

Nº de Convênios e parcerias no ano /

Nº de parcerias existentes em 2005.

Efetuar avaliação interna dos programas de pós-graduação

Fortalecimento do sistema de Pós-Graduação da UFAM

Nº de programas avaliados

Ampliar a oferta de Cursos Stricto Sensu (Mestrado Doutorado).

Criar 100 vagas anuais no ensino de pós-graduação (mestrado e/ou doutorado)

Nº de vagas criadas

Ampliar a oferta de cursos de especialização de qualidade

Definição da política de gestão para os cursos de Pós-Graduação Lato Sensu

Nº de cursos de especialização certificados.

Ampliar o número de parcerias internas e externas

Ampliação da quantidade de recursos oriundos de projetos de pesquisa em 10%, ao ano.

Nº de projetos desenvolvidos em Xi ano/

Nº de projetos de pesquisa desenvolvidos em 2005.

Xi= 2006,2007...,2015

Estimular a execução de projetos de pesquisa, em especial, em parcerias internacionais.

Ampliar recursos internos e externos para financiar os instrumentos de fixação (moradia, p. ex, etc.)

Ampliação da produtividade científica, técnica e artística, em 10% ao ano

Evolução da produção intelectual na principal modalidade da área/docente/ano.

Apoiar a busca por financiamento para grupos de pesquisa consolidados e em consolidação

Atração e manutenção de discentes e pesquisadores, atendendo a meta da CAPES por área de conhecimento.

Nº de bolsas doutorado, pós-doutorado, visando a produtividade em pesquisa, concedidas a pesquisadores colaboradores.

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FUNDAMENTOS ESTRATÉGICOS - 61

Extensão

Estratégias Metas Indicadores

Implementar, acompanhar e avaliar o Programa de créditos acadêmicos para estudantes envolvidos com a extensão.

Ampliação em 100% e objetivação do compromisso da extensão com o ensino até 2015.

Índice de formação dos estudantes.

Implantar, acompanhar e avaliar o Programa de bolsas de extensão (PIBEX).

Incentivar e apoiar a participação da comunidade acadêmica em ações da extensão vinculadas à pesquisa.

Implantar e organizar o diretório de grupos de extensão.

Ampliação em 100% e objetivação do compromisso da extensão com a pesquisa, até 2015.

Índice de produção do conhecimento.

Ampliar a oferta de cursos e de eventos em 10% a cada ano.

Firmar parcerias com governos municipais para o desenvolvimento de trabalhos a partir da extensão e da prestação de serviços.

Ampliação em 100% e objetivação do compromisso da extensão com a função social da Universidade até 2015.

Índice de alcance social.

Criar indicadores de medição das ações de extensão

Medir qualitativa e quantitativamente as ações de extensão da Universidade

Indicadores de extensão facilmente auditáveis.

Assuntos Comunitários

Estratégias Metas Indicadores

Ampliar parcerias no desenvolvimento comunitário.

Estabelecer critérios e normas de ocupação.

Elaboração do cronograma de participações em editais com apresentação de projetos, ampliando em 20% o volume de recursos destinados à implementação da política de bem-estar e a integração da comunidade universitária.

Nº de contemplações de projetos da UFAM/Nº de participações em editais disponíveis anualmente.

Evolução dos recursos arrecadados com a taxa de ocupação do Centro de Convivência Comunitário em 10%, após 2010.

Viabilizar parcerias junto às iniciativas públicas e privadas para o financiamento dos programas de assistência estudantil na UFAM.

Viabilizar a implantação do índice de

Ampliação da abrangência dos programas de assistência estudantil em 20% da capacidade atual.

Nº de estudantes beneficiados /total de pedidos apresentados

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62 – FUNDAMENTOS ESTRATÉGICOS

Assuntos Comunitários

Estratégias Metas Indicadores

satisfação dos beneficiários

Estabelecer parcerias com as unidades internas e instituições públicas e privadas.

Nº de participante por tipo de eventos.

Informatizar solicitações de apoio encaminhadas ao DAEST.

Promoção e apoio ao desenvolvimento atividades culturais e esportivas

Nº de eventos por tipos

Viabilizar parcerias com as unidades internas e instituições públicas e privadas em programas de saúde.

Incremento de 20% ao ano da cobertura dos programas de atendimento à saúde.

Índice de cobertura dos Programas de saúde para atendimento à comunidade universitária.

Implantar, acompanhar e avaliar o Programa de Assistência estudantil

Criação de Bolsas de Alimentação, Transporte, Permanência e Residência Estudantil.

Nº de Programas implantados

Nº de bolsas criadas.

Recursos Humanos

Estratégias Metas Indicadores

Desenvolver e implementar índice de excelência de desempenho de servidores, por categoria e de desempenho dos gestores.

Desenvolvimento e implementação de programas de avaliação de desempenho e de formação de gestores.

% de servidores, por categoria, avaliados.

% de gestores capacitados.

Direcionar novos concursos para seleção de doutores em dedicação exclusiva.

Ampliação de 15%- no nível de qualificação e dedicação do Corpo Docente.

Nº de doutores selecionados

Incentivar o aumento de titulação do pessoal docente e técnico do quadro da universidade.

Direcionar novos concursos para professores Titulares e Adjuntos.

Direcionar novos concursos para técnicos portadores de nível superior.

Ampliação anual de 30% no nível de titulação, qualificação e capacitação do Corpo Docente e Técnico-Administrativo.

Aumento anual de 20% de professores titulares e adjuntos do quadro permanente.

Aumento anual de 40% de técnico-administrativos com formação em nível superior do quadro permanente.

Nº de servidores qualificados

Nº de professores ingressantes no quadro.

Nº de servidores ingressantes no quadro.

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FUNDAMENTOS ESTRATÉGICOS - 63

Planejamento e Gestão

Estratégias Metas Indicadores

Estabelecer parâmetros de racionalização e otimização de processos de gestão.

Modernização de estruturas e macroprocessos administrativos.

Nº de processos modernizados.

Mobilizar os gestores universitários a aderir ao sistema de planejamento e contribuir para o seu aperfeiçoamento.

Institucionalização do planejamento universitário.

Nº de unidades integrantes do PE

Total de unidades integrantes do sistema de Planejamento.

Definir necessidades e prioridades para a atualização e integração dos sistemas de gestão.

Adequação e atualização dos sistemas informatizados de apoio à gestão universitária.

Nº de sistemas atualizados.

Estruturar o sistema institucional de captação e gestão de recursos financeiros.

Desenvolvimento de sistema institucional de captação e gestão de recursos

Sistema desenvolvido.

Viabilizar a adoção de Sistema de Avaliação de Gestão da atividade meio baseado em tecnologias DEA e MCDA

Modernização dos processos de tramitação e tomadas de decisão na Gestão Universitária.

Sistema implantado e utilizado.

Viabilizar a implantação de cinco novas unidades acadêmicas localizadas nos municípios de: Eirunepé, São Gabriel da Cachoeira, Boca do Acre, Tefé e Manacapuru.

Ampliação das bases de atuação da Universidade no Estado do Amazonas

Unidades implantadas

Captar e alocar recursos para financiamento do Projeto de sinalização Institucional da Universidade.

Implantação do Projeto de Sinalização Institucional da Universidade.

Nº de Unidades, órgão e/ou espaço sinalizado.

Infra-estrutura física e Obras

Estratégias Metas Indicadores

Identificar programas e fontes de recursos disponíveis, destinados ao financiamento da ampliação e da manutenção do espaço físico.

Ampliação de 20% no volume de recursos destinados ao financiamento das demandas de espaço físico, obras e serviços gerais.

% de recursos destinados a obras e espaço físico/total recurso das IFES.

Elaborar projeto e promover gestão junto a Bancada Federal para liberação de emendas

Garantia de crescimento de 30% da área construída até 2015, base 2009.

% da Área Construída/Total de Área Construída

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64 – FUNDAMENTOS ESTRATÉGICOS

Infra-estrutura física e Obras

Estratégias Metas Indicadores

Promover gestões junto ao MEC visando à liberação de recursos para obras de reforma.

Execução de 30% de área reformada até 2015, base 2009.

% da Área Reformada/Total de Área Construída.

Promover gestão junto a bancada Federal para inclusão no PPA 2008-20011 emenda visando a construção do Hospital de Base no Setor da Saúde no Campus - Setor Norte

Inclusão no PPA do Governo Federal 2008-2011 emenda de Bancada

% da Liberação da emenda.

Promover gestões junto ao MEC visando à liberação de recursos para construção de novas unidades acadêmicas no interior.

Construção de novas unidades acadêmicas no interior

Nº de unidades construídas

Comunicação Institucional

Estratégias Metas Indicadores

Implementar Comunicação Corporativa Integrada.(internet/TV/ Rádio e Jornal)

Garantir as condições institucionais necessárias ao desenvolvimento da comunicação corporativa.

Ampliar em 50% a exposição da UFAM na mídia.

Fortalecer a imagem da UFAM, como instituição de excelência acadêmica/técnica e científica na região..

Ampliar em 30% a visibilidade da UFAM na web 20% de acessos externos ao Portal da

UFAM.

Captar recursos externos para financiamento da implementação da comunicação corporativa integrada.

Implementação do Plano de Comunicação Corporativa na UFAM

Reestruturação de unidades e processos da área de comunicação.

Implantação de Sistema informatizado de comunicação administrativa.

Aprovação de Projeto de Comunicação Integrada da UFAM.

Implementação do Programa de Identidade Visual da UFAM.

Volume de recursos externos captados/Orçamento da área de comunicação no período.

Nº de identidades visuais implantadas.

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FUNDAMENTOS ESTRATÉGICOS - 65

Tecnologia da Informação

Estratégias Metas Indicadores

Definição de um Plano Diretor de Tecnologia da Informação visando:

- Melhoria das estruturas físicas do CPD;

- Promover maior motivação no trabalho visando melhoria da produtividade e qualidade no atendimento aos usuários;

- Melhoria da infra-estrutura de rede de fibra óptica e serviços prestados a comunidade universitária e parceiros;

- Expansão do acesso a Internet para os Campi do Interior;

- Modernização dos serviços prestados pelo CPD à comunidade universitária;

- Captação de recursos externos e inclusão anualmente no orçamento da universidade o percentual de 5% do valor de Custeio para garantia da eficiência, eficácia e efetividade do serviço de informatica na universidade.

Definição de políticas institucionais que possibilitem a construção do Plano Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI, baseados em:

- Projeto do novo ambiente de trabalho do CPD;

- Programas de capacitação continuada nas tecnologias em uso e em novas tecnologias;

- Projeto para reestruturação da rede de fibra óptica do Campus (CT-Infra);

- Normas para aquisição de bens, serviços e equipamentos de informática;

- Normas para utilização dos recursos de informática;

- Consolidação da Implantação do Sistema de Informatica para o Ensino - Projeto SIE.

Aprovação do Plano Diretor pelo Conselho de Administração – CONSAD

Projeto de modernização da estrutura física do CPD consolidado

Nº de servidores do CPD qualificados em nível técnico profissional

Nº de m² da rede de fibra óptica construída e em funcionamento

Normas de utilização de aquisição e utilização implantadas

Nº de módulos do Sistema de Informática para o Ensino – SIE, em pleno uso e funcionamento

Nº de equipamentos novos adquiridos para modernização do parque tecnológico da instituição

Nº de Licenças de Software regularizadas.

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66 – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS POR ÁREA

1. ÁREA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

1.1. VISÃO DA ÁREA

Ser referência nas diferentes áreas do conhecimento, por meio da formação de

profissionais qualificados e aptos para participar do desenvolvimento da sociedade de forma

comprometida e inovadora.

1.2. METAS DA UFAM NA ÁREA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

M1 – Implantação de novas normas acadêmicas

M2 – Implantação de políticas e oferta de novos cursos de graduação

M3 – Fixação e cumprimento de cronograma de avaliação de cursos

M4 – Conclusão de estudo de reforma curricular

M5 – Implantação de programa de permanência e de redução de evasão

1.3. OBJETIVO ESTRATÉGICO DA UFAM NA ÁREA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Formar profissionais nas diferentes áreas do conhecimento, qualificados e aptos

para participar do desenvolvimento da sociedade de forma comprometida e voltada às

inovações.

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS - 67

Nível Tático

Objetivos Ações Metas Indicadores

Redefinir a concepção da política curricular do ensino de graduação.

Propor diretrizes curriculares para os cursos de Graduações sintonizadas com as demandas regionais.

Promover a revisão do Projeto Pedagógico da Instituição, visando à atualização curricular dos cursos e estimulando o uso de estratégias inovadoras que levem à melhoria do processo ensino-aprendizagem.

Incorporar no currículo dos Cursos de Graduação, as atividades de extensão, conforme prevê o Plano Nacional de Educação, lei nº. 10.172 de 09/01/2001.

Redefinir a prática de ensino e estágio dos cursos de licenciaturas.

Orientar e acompanhar a construção dos projetos pedagógicos dos Cursos de Graduação.

Incentivar a criação de espaços privilegiados para estudos, aplicação de metodologias educacionais e atualizações pedagógicas.

Atualização e redimensionamento periódico dos currículos dos cursos de graduação,

Fortalecimento da coordenação dos cursos de graduação para desempenho de missão didático-pedagógica;

Valorização do caráter acadêmico - científico das unidades acadêmicas;

Estruturação/reestruturação do projeto pedagógico de todos os cursos de graduação de acordo com as diretrizes do MEC, com foco na flexibilização curricular;

M1 - Implantação de novas normas acadêmicas

Nº de projetos político-pedagógicos aprovados no CONSEPE.

Atualização de 100% dos cursos com projetos político-pedagógicos.

Nº de projetos político-pedagógicos aprovados no CONSEPE/total de cursos existentes

Nº de atividades de extensão incorporadas ao cursos de graduação

Nº de disciplinas que incorporem novas práticas pedagógicas

Nº de professores que utilizam praticas pedagógicas inovadoras

Promover estudos visando à expansão das vagas dos cursos diurnos existentes.

Ampliar a oferta de cursos noturnos em especial as licenciaturas.

Ofertar novos cursos de Graduação em áreas estratégicas para o desenvolvimento regional,

Desenvolvimento de estudos para a proposição de novas modalidades de graduação, inclusive com certificação em algumas áreas.

Criação / implantação de 7 (sete) cursos de graduação, modalidade licenciatura, e um seqüencial;

M2 - Implantação de políticas e ofertas de novos cursos de graduação

Cursos criados

Quantidade de áreas certificadas

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68 – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS

Nível Tático

Objetivos Ações Metas Indicadores

na sede e nos campi.

Implantar cursos e/ou disciplinas na modalidade à distância.

Debater e avaliar a criação e a implantação de cursos seqüenciais.

Melhorar a condição de ofertas dos Cursos Regulares e Intervalares de Graduação na sede e especialmente, fora da sede.

Definir modelo de acesso para os cursos à distância.

Dotar os cursos de graduação de modernos recursos didáticos e tecnológicos

Criação / implantação de 6 (seis) cursos de graduação, modalidade bacharelado ou profissional;

Criação / implantação, de 12 (doze) cursos de graduação, modalidade licenciatura, bacharelado ou profissional, no turno diurno;

Criação de 155 vagas/ano em cursos de graduação da sede em Manaus que não existem nos campi descentralizados, por meio do aumento médio de 5 vagas por curso;

Debater e avaliar permanentemente os processos seletivos de ingressos na UFAM.

Implementar ações permanentes de orientação acadêmica.

Realizar estudos diagnósticos que identifique causas e apontem possíveis soluções da distorção ingresso/conclusão dos cursos de graduação.

Utilizar a avaliação institucional como instrumento de orientação e correção do processo ensino-aprendizagem.

Implementação de mecanismos de avaliação interna e externa para os cursos de graduação

Promoção da avaliação dos cursos e melhoria das condições de ensino.

M3 - Definição de cronograma de avaliação de cursos

Resultados do ENADE – Exame Nacional de Desempenho de Estudantes e da avaliação dos cursos de graduação

Percentual obtido no SINAES

Incrementar a modernização pedagógica e tecnológica do processo ensino-aprendizagem.

Incentivar a implementação de uma política institucional de educação a distância.

Implementação de práticas pedagógicas que estimulem a participação dos estudantes de graduação

Utilização de práticas pedagógicas inovadoras

Incorporação de tecnologias

M4 - Conclusão de estudo de reforma curricular

Nº de docentes atualizados/capacitados em novas práticas de ensino-aprendizagem, inclusive com a utilização de recursos tecnológicos;

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS - 69

Nível Tático

Objetivos Ações Metas Indicadores

Estimular atividades curriculares a distância em cursos presenciais.

Avaliar e definir formato próprio para as atividades especiais de formação de docentes para a educação básica, com base nos convênios com os governos: Estadual e Municipais.

para apoio à aprendizagem.

Ampliar e fortalecer uma política de assistência estudantil.

Adequar a oferta dos cursos de Graduação aos turnos de maior demanda.

Efetivar uma política de acompanhamento pedagógico e avaliação do processo de ensino-aprendizagem.

Buscar e ampliar parcerias institucionais para a oferta e garantia de campos de estágio.

Ampliar os campos de estágios dentro da própria instituição.

Construção em Manaus de residência estudantil, com início em 2008 e Programa de Bolsa de Estudos para garantia de permanência;

Ocupação de 100% das vagas ociosas por curso e por ano.

M5 - Implantação de programa de permanência e de redução de evasão

Nº de cursos criados

Nº de vagas criadas

Residência estudantil construída

Nº de vagas ociosas/Nº de vagas ocupadas

2. ÁREA DE ENSINO A DISTÂNCIA

2.1. VISÃO DA ÁREA

Tornar o CED/UFAM em um Centro de Excelência em EAD para a Região

Norte.

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70 – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS

2.2. METAS DA UFAM NA ÁREA DE ENSINO A DISTÂNCIA

M1 - Dotar a UFAM de uma infra-estrutura adequada para EAD, especialmente

instalações físicas adequadas contendo – bloco com laboratórios, biblioteca multimídia,

auditório, salas de videoconferência, estúdios para produção e pós-produção de materiais em

áudio e vídeo, laboratório de design e editoração, salas de aula e dinâmicas presenciais, apoio

pedagógico aos professores e produtores de materiais, administração acadêmica e

atendimento (integrada à ProEG), além de instalações administrativas para o CED

M2 – Facilitação da integração dos recursos já disponíveis na UFAM, buscando

ampliar o alcance das ações a distância promovidas pela instituição. Exemplos típicos de

unidades com recursos de tal natureza são o Departamento de Ciência da Computação

(recursos humanos, ferramentas de hardware e software além de outras tecnologias), a

Faculdade de Educação (recursos humanos, metodologias, estudos de caso) e da Faculdade

de Medicina (recursos humanos, ações de telemedicina)

M3 – Atuação na inclusão digital e social das populações do entorno da UFAM

em Manaus e no interior do estado

M4 – Aumento progressivo da oferta de vagas da UFAM em todo o estado,

atingindo em 2015 um total aproximado de metade do número de alunos em cursos

presenciais

2.3. OBJETIVO ESTRATÉGICO DA UFAM NA ÁREA DE ENSINO A DISTÂNCIA

Nível Tático

Objetivos Ações Metas Indicadores

Consolidar a Educação a Distância como modalidade central para ampliação das ações de ensino, pesquisa e extensão da UFAM.

Possibilitar, através da implementação de cursos na modalidade a distância, a ampliação da oferta de vagas

Desenvolvimento, conclusão e acompanhamento posterior das turmas iniciais dos cursos a distância ofertados pela UFAM através de programas oficiais do MEC, com recursos próprios dos respectivos programas:

Programa Pró-Licenciatura

M1 - Dotar a UFAM de uma infra-estrutura adequada para EAD, especialmente instalações físicas adequadas, além de instalações administrativas para o CED

M2 – Facilitação da integração dos recursos já disponíveis na UFAM, buscando ampliar o alcance

Alunos matriculados/ formados

Professores e servidores da UFAM formados e envolvidos nas ações de EAD

Projetos desenvolvidos

Integração a políticas

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS - 71

Nível Tático

Objetivos Ações Metas Indicadores

disponibilizadas pela UFAM em pelo menos o correspondente a 50% do número disponível no ensino presencial.

Desenvolver, através dos projetos e ações coordenados pelo CED/UFAM, a infra-estrutura necessária (recursos humanos, know-how, instalações físicas, equipamentos, métodos e práticas) em uma perspectiva de que a “UFAM Virtual” possa estender todas as ações presenciais desenvolvidas pela UFAM.

Ser elemento catalisador para a pesquisa em EAD na região, integrando projetos dos programas de graduação e pós-graduação da UFAM e de outras instituições nacionais e internacionais.

I – Licenciatura em Biologia

Programa Pró-Licenciatura II – Licenciatura em Biologia e Licenciatura em Educação Física

Programa UAB – Licenciatura em Artes Plásticas; Bacharelado em Administração; Licenciatura em Ciências Agrárias

Projeto Libras – Licenciatura em Letras (Língua Brasileira de Sinais)

Análise, proposta e acompanhamento da oferta de novas turmas dos cursos dos Programas e do Projeto Libras.

Participação em redes de instituições credenciadas para atuarem em programas de formação do MEC (distintos do ensino superior), como por exemplo:

e-Tec Brasil – para desenvolvimento de materiais e execução de formação profissional através da EAD

Escola de Gestores – para estruturação e execução de formação para gestores das redes públicas.

Apoio ao desenvolvimento de ações para educação especial, especialmente que utilizem o conhecimento construído com a participação do CED/UFAM no Projeto Libras.

Formação dos quadros da UFAM para atuarem em ações a distância – ação desenvolvida em pelo

das ações a distância promovidas pela instituição.

M3 - Atuação na inclusão digital e social das populações do entorno da UFAM em Manaus e no interior do estado.

M4 - Aumento progressivo da oferta de vagas da UFAM em todo o estado, atingindo em 2015 um total aproximado de metade do número de alunos em cursos presenciais.

oficiais (MEC e ministérios relacionados)

Produtos gerados (cadernos impressos de cursos, livros, vídeos, programas de rádio, espaços em ambientes virtuais, videoconferências registradas, etc)

Publicações acadêmicas relacionadas às ações do Centro

Programas de cooperação regionais estabelecidos

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72 – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS

Nível Tático

Objetivos Ações Metas Indicadores

menos duas dimensões:

Formação para a participação de professores e técnicos da UFAM nos programas oficiais do MEC dos quais a instituição participa. Nesse caso os recursos são oriundos dos próprios programas;

Formação de professores e demais servidores para uso dos recursos da EAD como apoio ao ensino presencial e às demais ações da UFAM.

Definição e consolidação da política institucional de EAD para a UFAM – definindo políticas de integração, diversidade de ações, prioridades institucionais, organização de laboratórios, sugestões para aquisição de ferramentas de hardware e software para uso em EAD, apoio e treinamento.

Produção de material integrando as ações a distância com os materiais e cursos presenciais, especialmente:

-cadernos impressos (temáticos por curso)

livros

-vídeos institucionais, temáticos e vídeo-aulas

-programas de rádio

-espaços em ambientes virtuais

-registro de videoconferências, etc.

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS - 73

3. ÁREA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

3.1. VISÃO DA ÁREA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

Gerar e disseminar a Pesquisa e o ensino de Pós-Graduação da UFAM,

objetivando tornar-se referencia nacional e internacional.

3.2. METAS DA ÁREA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

M1 – Manutenção e melhoria dos indicadores da Pós-graduação

M2 – Expansão dos Programas de Pós-Graduação

M3 – Avaliação institucional dos cursos de pós-graduação

M4 – Implementação de política institucional para a pesquisa

M5 – Desenvolvimento de pesquisas relevantes visando o desenvolvimento

social e tecnológico

M6 – Aumento da produção intelectual dos docentes e discentes dos programas

de pós-graduação da UFAM de maneira a atingir uma média anual de publicações

M7 – Melhoria do ensino de graduação por meio da integração com a pesquisa e

a pós-graduação

M8 – Consolidação e expansão da pós-graduação e da pesquisa na UFAM

M9 – Aumento da qualificação do corpo docente da UFAM

M10 – Elevação do conceito CAPES dos cursos atuais, visando a implantação de

doutorados

M11 – Implantação de programas estratégicos de pesquisa de caráter

interdisciplinar e interinstitucional

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74 – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS

3.3. OBJETIVO ESTRATÉGICO DA UFAM NA ÁREA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

Consolidar a pós-graduação e as pesquisas da UFAM, por meio de ações táticas

que visam nortear sua política geral de pesquisa e pós-graduação.

Nível Tático

Objetivos Ações Metas Indicadores

Atingir padrões nacionais de credenciamento

Crescimento da qualidade das pesquisas.

Aumento da produção intelectual docente e discente em periódicos de nível internacional

Diminuição do tempo médio de titulações.

Intensificação do intercâmbio de docentes e pesquisadores com outras instituições

M1 – Manutenção e melhoria dos indicadores da Pós-graduação

Nº de participação docente e discente em periódicos

Tempo médio de titulações

Nº de docentes e pesquisadores em intercâmbio

Aumentar o número de Programas de Pós-Graduação

Implementar 10 novos programas, sendo dois profissionalizantes e oito acadêmicos

Criação de Programas de Pós-Graduação Cooperativos (consorciados)

Ampliação do número de especializações certificadas

Ampliação de cursos stricto sensu (mestrado e doutorado)

Identificação de grupos de pesquisa com produção intelectual que atendam os requisitos mínimos de padrão de qualidade, para programas de pós-graduação permanentes

Identificação de demandas institucionais e regionais por novos programas de pós-graduação acadêmicos

Assessoramento à elaboração dos novos programas

Avaliação dos programas de mestrado para a criação do

M2 – Expansão dos Programas de Pós-Graduação

Nº de Programas cooperativos criados

Nº de especializações certificadas

Nº de cursos stricto sensu criados

Nº de dissertações/ teses defendidas

Nº de grupos de pesquisa identificados

Nº de programas elaborados

Nº de programas de mestrado avaliados

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS - 75

Nível Tático

Objetivos Ações Metas Indicadores

nível de doutorado

Aperfeiçoamento do estágio de docência para os estudantes da pós-graduação

Estimulação dos grupos de pesquisa a promover ações integradas ao ensino e a extensão

Promoção do estímulo da integração do aluno de PIBIC com os alunos da pós-graduação

Submeter os Programas de Pós-Graduação a avaliação periódica anual interna

Ampliar o nível de qualidade dos programas de pós-graduação

Criação de mecanismos eficientes de avaliação

Execução de ações para correção de problemas detectados pela avaliação

M3 – Avaliação institucional dos cursos de pós-graduação

Mecanismos de avaliação criados

Nº de programas avaliados

Nº de ações de correções realizadas

Implementar política institucional para pesquisa

Consolidar grupos de pesquisa

Fortalecimento dos mecanismos de proteção do conhecimento gerado na UFAM

M4 – Implementação de política institucional para pesquisa

Nº de grupos de pesquisa

Desenvolver pesquisas relevantes ao desenvolvimento regional

Ampliação do número de parcerias internas e externas

Ampliação da quantidade de recursos oriundos de projetos de pesquisa

Ampliação das ações de gestão de C&T na UFAM

M5 – Desenvolvimento de pesquisas relevantes visando o desenvolvimento social e tecnológico

Nº de parcerias consolidadas

Nº de pesquisas desenvolvidas no ano em curso/ Nº de pesquisas desenvolvidos no ano anterior

Aumentar a produção intelectual de docentes e discentes dos programas de mestrado e doutorado

Custeio das publicações de docentes / discentes dos programas

Apoio à participação de docentes em eventos científicos concedendo-lhes passagem e diárias por evento

Organização do banco eletrônico de dissertações e teses da UFAM para

M6 – Aumento da produção intelectual dos docentes e discentes dos programas de pós-graduação da UFAM de maneira a atingir a publicação média anual de um artigo científico por docente, para os cursos de mestrado e dois para os de doutorado

Nº de artigos científicos publicados por docente

Nº de artigos científicos publicados por discentes

Banco eletrônico de teses criado

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76 – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS

Nível Tático

Objetivos Ações Metas Indicadores

disseminação da produção dos programas

Acesso fora do Campus para professores e alunos de Pós-Graduação, de consulta on line ao Portal de Periódicos da CAPES

Aperfeiçoar o ensino de graduação, integrando-o à pesquisa e à pós-graduação

Promoção da integração de cursos de graduação e programas de pós-graduação, realizando seminários e outros eventos científicos conjuntos

Implantação do estágio docência nos programas de pós-graduação

Elaboração de material técnico-didático de conhecimento específico

M7 – Melhoria do ensino de graduação por meio da integração com a pesquisa e a pós-graduação

Nº de seminários e outros eventos realizados

Nº de estágios implantados

Material elaborado Aprimorar a qualidade dos programas dos programas de pós-graduação existentes na UFAM

Consolidar e ampliar a pós-graduação e a pesquisa na UFAM

Aprimorar a qualidade dos programas de pós-graduação existentes na UFAM

Institucionalização de tempo médio de 30 meses nos cursos de mestrado e 48 meses nos de doutorado

Instrução para os colegiados dos programas de pós-graduação a realizar rigorosa análise dos projetos de dissertação e tese para dimensiona-los em função do tempo disponível para a sua execução

Proposição de regimento geral da pós-graduação, capaz de atender às novas necessidades

Adequação dos regimentos internos dos Programas de Pós-Graduação ao novo regimento

Encaminhamento e discussão junto ao FOPROP/Norte da participação dos fundos setoriais no fomento à formação de recursos humanos qualificados, a partir da destinação de um

M8 – Consolidação e expansão da pós-graduação e da pesquisa na UFAM

Regimento geral aprovado

Regimentos internos adequados ao Regimento geral

% dos fundos de apoio à Pós-graduação definido

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS - 77

Nível Tático

Objetivos Ações Metas Indicadores

percentual dos fundos para apoio à Pós-Graduação, para complementar as ações do CT-INFRA

Estimular o ingresso de docentes nos programas de Pós-Graduação da UFAM

Promoção de incentivo à qualificação dos docentes em programas de outras IES

Assinatura de convênios interinstitucionais como instrumento de qualificação

Aumento do número de bolsas de mestrado e doutorado nos programas de pós-graduação da UFAM, por meio de fontes alternativas como a FAPEAM

Diversificação dos programas de pós-graduação Stricto Sensu de maneira a atender ao mercado de trabalho com a criação de mestrados profissionalizantes (áreas temáticas)

M9 – Aumento da qualificação do corpo docente da UFAM.

Nº de convênios assinados

Nº de bolsas de mestrado e doutorado, subsidiadas por fontes alternativas

Nº de cursos criados

Elevar os conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação da UFAM

Implantação do sistema de avaliação interna dos programas de pós-graduação de tal modo que resulte em ações projetadas para corrigir problemas e melhorar a qualidade dos programas, em especial aqueles com conceito 3

Efetivação do controle acadêmico e do acompanhamento dos alunos da Pós-graduação na UFAM, através da utilização do SIE

Inclusão da pós-graduação no calendário acadêmico da UFAM

Reavaliação dos atuais projetos, regimentos e matrizes de disciplinas dos Programas de pós-

M10 – Elevação do conceito CAPES dos cursos atuais, visando a implantação de doutorados

Nº de programas elevados para o conceito 4 e 5.

Nº de programas com projetos, regimentos e matrizes reavaliados

% de financiamento por fontes alternativas de captação

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78 – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS

Nível Tático

Objetivos Ações Metas Indicadores

graduação da UFAM

Busca de fontes alternativas de financiamento para a pós-graduação com os Governos Estadual e Municipal, setor produtivo e organizações sociais

Implantar programas estratégicos de pesquisa de caráter interdisciplinar e insterinstitucional

Elaboração de macro-programas ou programas institucionais de pesquisa e pós-graduação relacionados a temas estratégicos para a universidade e a Região

M11 – Implantação de programas estratégicos de pesquisa de caráter interdisciplinar e interinstitucional

Nº de programas elaborados

4. ÁREA DE EXTENSÃO

4.1. VISÃO DA ÁREA DE EXTENSÃO

Consolidar as ações de extensão, centradas em indicadores de qualidade, por

meio de atividades que integrem a universidade à sociedade.

4.2. METAS DA UFAM NA ÁREA DE EXTENSÃO

M1 – Aperfeiçoamento dos mecanismos de registro e controle das ações de

extensão

M2 – Massificação da extensão como atividade integrada entre ensino e pesquisa,

compartilhando com a comunidade interna e externa o saber acadêmico

M3 – Participação em editais nacionais e internacionais com financiamento para

ações de extensão

M4 – Implantação da Política de Novos Cursos de Extensão

M5 – Consolidação das unidades do interior, com reforma e ampliação de suas

instalações

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS - 79

M6 – Implantação de cinco novas Unidades Acadêmicas

4.3. OBJETIVO ESTRATÉGICO DA UFAM NA ÁREA DE EXTENSÃO

Desenvolver processos educativos, culturais e científicos , com a participação da

comunidade externa, para assegurar as relações transformadoras entre a Universidade e a

sociedade

Nível Tático

Objetivos Ações Metas Indicadores

Implantar Sistema de Registro próprio das Ações de Extensão, a ser incorporado ao SIEXBRASIL

Desenvolver a cultura de monitoramento e avaliação das ações de extensão

Elaboração/criação do Sistema

Utilização de planilha eletrônica para inscrição de projetos

Revisão de 100% da Legislação sobre extensão

Publicação e distribuição de 3000 Guias de Extensão

Realização de Seminário de monitoramento e avaliação

Conclusão de três pesquisas avaliativas sobre a efetividade dos programas de extensão

Realização de evento semestral de avaliação

M1 – Aperfeiçoamento dos mecanismos de registro e controle das ações de extensão

Sistema implantado

% de legislação revisada

Nº de publicações

Nº de pesquisas concluídas

Nº de eventos realizados

Sensibilizar a comunidade universitária para maior participação em ações de extensão

Incentivar e apoiar a comunidade acadêmica para participar de ações de extensão vinculadas ao ensino

Potencializar o intercâmbio permanente entre as áreas de ensino, pesquisa e extensão, bem como entre as diferentes

Acompanhamento e avaliação de créditos acadêmicos para alunos envolvidos em projetos de extensão

Preenchimento de 100% das bolsas oferecidas pelo edital do PACE

Fomento à criação de novos Programas que focalizem áreas temáticas ainda não consolidadas

Apresentação da extensão aos discentes iniciantes e finalistas do interior e

M2 – Massificação da extensão como atividade integrada entre ensino e pesquisa, compartilhando com a comunidade interna e externa o saber acadêmico

Nº de estudantes em atividades de extensão

Nº de ACEs criadas no ano/Nº de ACEs criadas no ano anterior

100% de bolsas preenchidas

Nº de novos programas criados

Projeto concluído

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80 – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS

Nível Tático

Objetivos Ações Metas Indicadores

áreas do conhecimento capital

Implantação do Projeto Parque Multidisciplinar de Extensão

Elaborar projetos de relevância social, com vistas a participar de certames dentro e fora do Estado.

Incentivo a parcerias internas e externas

Apoio técnico a 100% dos servidores em 100% dos editais públicos

M3 – Participação em editais nacionais e internacionais com financiamento para ações de extensão

Nº de projetos elaborados

Nº de participação em editais

Ampliar a área de influencia da UFAM sobre a região geoeconômica de Manaus

Socializar e prestar conta das ações extensionistas

Criação de cursos voltados para o desenvolvimento sustentável

Reativar o projeto “Diminuindo Contrastes” - pré-vestibular que atendeu em 2006 um total de 400 pessoas registradas no Cadastro Único do Governo Federal, inseridas em situação de vulnerabilidade sócio-econômica, e que foi suspenso em 2007, por questões financeiras - ampliando em 50% o número de vagas

Consolidação do Programa Conexão de Saberes, articulando-o ao Programa Escola Aberta e Diminuindo Contrastes

Lançamento de um edital por ano do PIBEX, com crescimento de 20% de recursos para apoio diverso à execução das ações de extensão

Publicação regular dos anais de 100% dos eventos coordenados pela PROEXTI

Publicação anual dos Cadernos do PACE

Veiculação semestral de revista de extensão

M4 – Implantação da Política de Novos Cursos de Extensão

Nº de cursos criados

Projetos reativados

Nº de editais lançados

Nº de anais publicados

Melhorar a infra- Construção de salas de M5 – Consolidação das Nº de salas de aulas

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS - 81

Nível Tático

Objetivos Ações Metas Indicadores

estrutura dos campi do interior

Apoiar sistematicamente as ações extensionistas institucionalizadas, especialmente as do interior do Estado

aulas, laboratórios e bibliotecas

Criação e regulamentação de Comitês locais de extensão

Apoio a 100% das ações que integram os projetos Mosaico e Encontro de Idéias

Visitas trimestrais da PROEXTI às unidades do interior

Realização de um Seminário de extensão por semestre e por unidade

unidades do interior, com reforma e ampliação de suas instalações

construídas

Nº de laboratórios construídos

Bibliotecas construídas

Nº de visitas realizadas

Implantar novas unidades acadêmicas no interior do Amazonas

Implantação de campi em Benjamin Constant, Coari, Humaitá, Itacoatiara e Parintins

M6 – Implantação de cinco novas Unidades Acadêmicas

Nº de unidades implantadas

5. ÁREA DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS

5.1. VISÃO DA ÁREA DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS

Buscar o reconhecimento dos públicos interno e externo como universidade de

referência em ações de cunho comunitário.

5.2. METAS DA UFAM NA ÁREA DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS

M1 – Implementação de política de ação comunitária

M2 – Ampliação de apoio a atividades e eventos estudantis de caráter artístico e

cultural

M3 – Implantação de programa de saúde, engenharia e segurança no trabalho

M4 – Informatização das atividades do Restaurante Universitário

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82 – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS

M5 – Obtenção de Recursos Humanos e financeiros para as ações culturais

M6 – Aplicação da política pública privada.

5.3. OBJETIVO ESTRATÉGICO DA UFAM NA ÁREA DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS

Implementar política de ação comunitária com a participação de todos os

segmentos acadêmicos e organizações parceiras.

Nível Tático

Objetivos Ações Metas Indicadores

Implementar política de ação comunitária eficaz e eficiente

Ampliação em 400% o número de vagas em residência estudantil

Ampliação da oferta de bolsas

Ampliação de parcerias no desenvolvimento comunitário

Concessão de benefícios aos estudantes de baixa renda nos programas de assistência estudantil

Ampliação do número de refeições servidas

M1 – Implementação de política de ação comunitária

% de aumento de Nº de vagas

Nº de bolsas

Nº de estudantes beneficiados

Incentivar e apoiar iniciativas de eventos acadêmicos, esportivos, culturais e de lazer em espaços da UFAM

Garantia de maior participação dos alunos nas atividades estudantis

M2 – Ampliação de apoio a atividades e eventos estudantis de caráter artístico e cultural

Nº de participantes por tipo de evento

Desenvolver programas e projetos de melhoria da saúde dos servidores

Intensificação de campanhas educativas e de promoção da saúde

Intensificação de campanhas de imunização

Ampliação da estrutura física para assistência à saúde

Ampliação do quadro de servidores na área de saúde para garantir o atendimento

M3 – Implantação de programa de saúde, engenharia e segurança no trabalho

Programas de saúde, engenharia e segurança no trabalho implantados

Área física construída

Nº de beneficiários atendidos por programas e projetos de saúde

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS - 83

Nível Tático

Objetivos Ações Metas Indicadores

Promover a melhoria de qualidade dos serviços do restaurante e cantinas na Universidade

Estruturação de sistema informatizado para o RU

M4 – Informatização das atividades do Restaurante Universitário

Informatização concluída

Implantar uma política publica privado visando à melhoria da qualidade e permanência das pessoas no Campus Universitário da sede.

Coordenar a estrutura do Centro de Convivência da UFAM junto às empresas parceiras.

M5 – Obtenção de Recursos Humanos e financeiros para as ações culturais

M6 – Aplicação da política pública privada.

Nº de empresas parceiras envolvidas.

6. ÁREA DE RECURSOS HUMANOS

6.1. VISÃO DA ÁREA DE RECURSOS HUMANOS

Consolidar a gestão de recursos humanos da UFAM, promovendo a motivação,

capacitação, valorização dos servidores e o comprometimento com a missão institucional.

6.2. METAS DA UFAM NA ÁREA DE RECURSOS HUMANOS

M1 – Implantação de políticas de recursos humanos

M2 – Delineamento de matriz lotacional de docentes e técnico-administrativo

M3 – Implementar programa de avaliação de desempenho aos corpos docente e

técnico-administrativo de acordo com a LDB, PDE e as diretrizes do plano de carreira de

técnicos em educação

M4 – Aumentar o nível de titulação e qualificação do pessoal docente e técnico-

administrativo

M5 – Implantação do Programa de Assistência à Saúde da comunidade

universitária

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84 – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS

6.3. OBJETIVO ESTRATÉGICO DA UFAM NA ÁREA DE RECURSOS HUMANOS

Implementar política de recursos humanos alinhada ao Planejamento Estratégico

Institucional.

Nível Tático

Objetivos Ações Metas Indicadores

Desenvolver e implantar políticas de desenvolvimento de recursos humanos para a UFAM

Definir políticas de RH para a UFAM

M1 – Implantação de políticas de recursos humanos

Nº. de Políticas implantadas

Ter quadro de servidores docentes e técnicos que atenda às necessidades da UFAM

Composição de quadro ideal para cada uma das unidades administrativas e acadêmicas

M2 – Definição de matriz lotacional de docentes e técnico-administrativa

Nº de servidores por unidade

Desenvolver e implementar programas de avaliação de desempenho

Elaboração de instrumentos de avaliação para Docentes e TAE

M3 – Implementar programa de avaliação de acordo com a LDB, PDE e as diretrizes do plano de carreira de técnicos em educação

Nº de servidores avaliados

% de servidores com excelência em desempenho/total de servidores avaliados

Ter quadro de pessoal qualificado para o desenvolvimento das atividades na UFAM

Incentivo ao crescimento em titulação dos servidores docentes e técnicos.

Implementar programas de capacitação em consonância com as diretrizes do Plano de Carreira dos técnicos em educação

M4 – Aumentar o nível de titulação e qualificação do pessoal docente e técnico-administrativo

Nº de servidores docentes com título de doutor e técnico-administrativo capacitados e qualificados por ano

Implantação do Plano de Saúde para atendimento aos servidores da UFAM

Acompanhar o desempenho do Plano de Saúde contratado

M5 – Implantação do Programa de Assistência à Saúde da comunidade universitária

% de servidores que aderirem ao Plano

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS - 85

7. ÁREA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO

7.1. VISÃO DA ÁREA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO

Consolidar o modelo de gestão da UFAM como padrão de excelência.

7.2. METAS DA UFAM NA ÁREA PLANEJAMENTO E GESTÃO

M1 – Aperfeiçoamento da gestão acadêmica e modernização de processos

administrativos

M2 – Aperfeiçoamento do sistema de planejamento institucional

M3 – Consolidação do Comitê Gestor

M4 – Definição do processo de reporte e acompanhamento das metas

M5 –Estruturação da Editora e ampliação do fundo editorial

7.3. OBJETIVO ESTRATÉGICO DA UFAM NA ÁREA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO

Implantar metodologia de planejamento e gestão que agilizem as ações

administrativas, em seus vários níveis, para facilitar o cumprimento dos objetivos superiores

da UFAM.

Nível Tático

Objetivos Ações Metas Indicadores

Contribuir para o aperfeiçoamento do modelo de gestão da UFAM

Revisão da estrutura organizacional

Manualização de rotinas, normas e procedimentos

Alocação de recursos para melhoria da gestão descentralizada (unidades acadêmicas campus Manaus e campi interiores)

Redesenho da estrutura

M1 – Aperfeiçoamento da gestão acadêmica e modernização de processos administrativos

Nº de processos organizacionais revisados

Nº de manuais desenvolvidos

Avaliação instituída

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86 – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS

Nível Tático

Objetivos Ações Metas Indicadores

organizacional dos campi interior e sede

Desenvolvimento de instrumentos para melhoria da gestão

Implantação do Sistema de Informações para o Ensino – SIE, para subsidiar decisões

Implantação de processo permanente de avaliação institucional

Ampliação de captação de recursos financeiros

Ampliação de parcerias com a sociedade

Construir um ambiente participativo e democrático para o Planejamento Estratégico da UFAM

Mobilização de gestores acadêmicos para adesão ao sistema de planejamento

Estabelecimento de cultura de planejamento participativo na UFAM

Estabelecimento de calendário de eventos para revisão do PE, envolvendo todos os segmentos da UFAM

M2 – Aperfeiçoamento do sistema de Planejamento institucional

Nº de unidades envolvidas no PE

Nº de eventos realizados

Composição de equipe para acompanhamento da execução do PDI

Utilizar sistema informatizado de acompanhamento de planejamento

M3 – Definição do processo de reporte e acompanhamento das metasr

Nº. de processos acompanhados

Estruturar a Editora da UFAM e ampliar o fundo editorial

Dinamização da produção editorial

Estimular a divulgação da produção editorial

M4 – Estruturação da Editora e ampliação do fundo editorial

Projeto concluído e aprovado

% de crescimento da produção editorial

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS - 87

8. ÁREA DE INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E OBRAS

8.1. VISÃO DA ÁREA DE INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E OBRAS

Garantir um ambiente saudável e seguro por meio de infra-estrutura adequada

para a missão institucional.

8.2. METAS DA UFAM NA ÁREA DE INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E OBRAS

M1 – Implantação de infra-estrutura física no Setor Norte

M2 – Recuperação e manutenção dos prédios do Centro de Arte, Museu

Amazônico, Instituto de Ciências Humanas e Letras, Faculdade de Educação, Faculdade de

Tecnologia, Editora, Centro de Processamento de Dados e outros, de forma sistêmica, e

contemplando inclusive salas de aula e banheiros

M3 – Realização do projeto de acessibilidade e sinalizaão nas dependências da

Universidade

M4 – Complementação das obras do Setor Sul: Faculdade de Ciências Agrárias,

Faculdade de Educação Física e Fisioterapia

M5 – Ampliação e manutenção da Infra-estrutura do HUGV - Hospital

Universitário Getúlio Vargas, visando a consolidação das equipes de trabalho

M6 – Implantação de Infra-estrutura física para as Faculdades de: Odontologia,

Medicina, Ciência Farmacêuticas e Psicologia

M7 – Revisão e viabilização do projeto do Centro de Saúde/Hospital de Base no

Campus Universitário

M8 – Consolidação da estrutura física das Unidades Acadêmicas do Interior

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88 – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS

8.3. OBJETIVO ESTRATÉGICO DA UFAM NA ÁREA DE INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E OBRAS

Ampliar e revitalizar a infra-estrutura física vinculada às atividades acadêmicas e

administrativas, em consonância com o meio ambiente e a sua ocupação de forma

sustentável.

Nível Tático

Objetivos Ações Metas Indicadores

Implantar infra-estrutura física para abrigar ICE, ICB, e outras obras no Setor Norte – Campos Manaus

Identificação de programas e recursos destinados à construção

Execução das obras no setor norte:

-Seis prédios do ICE

-Três prédios do ICB

-Biblioteca Universitária

-Dois Prédios do Setor Administrativo da Reitoria

-Dois Prédios da Faculdade de Tecnologia

-Um Prédio do Instituto de Ciências Humanas

-Um Prédio da Faculdade de Direito

-Um prédio do CPD

M1 – Implantação de infra-estrutura física no Setor Norte

Área construída (m²)

Recuperar e manter os prédios antigos da instituição

Identificação de programas e recursos destinados à recuperação

Execução das obras:

-Reforma e Ampliação do Prédio da Escola de Enfermagem

-Reforma da Faculdade de Odontologia.

-Reforma do CAUA, EDUA, Museu, ICHL, FACED, FT, Antiga Faculdade de Direito e Hospital Universitário.

M2 – Recuperação e manutenção dos prédios do Centro de Arte, Museu Amazônico, Instituto de Ciências Humanas e Letras, Faculdade de Educação, Faculdade de Tecnologia, Editora e outros, de forma sistêmica, contemplando inclusive salas de aula e banheiros

Área recuperada (m²)

Facilitar a acessibilidade Identificação de programas M3 – Realização do projeto Nº de prédios e

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS - 89

Nível Tático

Objetivos Ações Metas Indicadores

e atualizar a sinalização dos setores da Universidade

e recursos destinados à realização do projeto de sinalização e acessibilidade

Execução do projeto

de acessibilidade e sinalização para os setores da universidade.

setores sinalizados

Nº de estruturas de acessibilidade

Complementar as obras no Setor Sul – Campus Manaus

Identificação de programas e recursos destinados à complementação das obras

Execução das obras no setor sul:

-Um prédio para atividades de pós-graduação lato sensu

-Um Prédio da Fac. Educ. Física – Fisioterapia

-Espaço para Aposentando e Aposentado

-Residência Universitária

-Dois Prédios de Ciências Agrárias

-Um Prédio do Centro de Eventos

-Um Prédio da Faculdade De Medicina

-Um Prédio do Museu Amazônico

-Um Prédio da Faculdade de Ciências Farmacéuticas

-Um Prédio da Faculdade de Odontologia

-Biblioteca Universitária

-Um Prédio da Faculdade de Psicologia

-Um Prédio para TV UFAM

-Um Prédio para a Edua

-Conclusão do Centro de Desenvolvimento Tecnológico

-Um Prédio para a Divisão de Obras

-Um Prédio para EAD

M4- Complementação das obras do Setor Sul

Nº de Obras concluídas;

Área construída(m²)

Ampliar a área física do Identificação de programas M5 – Ampliação e Área demolida (m²)

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90 – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS

Nível Tático

Objetivos Ações Metas Indicadores

HUGV e recursos destinados à demolição e construção da nova infra-estrutura do HUGV

Execução da obra

manutenção da Infra-estrutura do HUGV - Hospital Universitário Getúlio Vargas, visando a consolidação das equipes de trabalho em média e alta complexidade

Área construida (m²)

Ampliação da área física da fazenda experimental

Identificação de programas e recursos destinados à um prédio para as atividades administrativas e acadêmicas na fazenda

M6 – Ampliação da Infra-estrutura física da fazenda experimental.

Área construída (m²)

Rever a viabilização do projeto de construção do Hospital Universitário de Base no Setor da saúde no Campus, integrado às Faculdades da Área de Saúde

Identificação de programas e recursos destinados à viabilização do projeto

Execução do projeto

M7 – Revisão e viabilização do projeto do Hospital de Base no Campus

Projeto implementado

9. ÁREA DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL

9.1. VISÃO DA ÁREA DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL

Promoção do gerenciamento eficaz do fluxo e da qualidade comunicacional

interna e externa, permitindo o apoio positivo às ações de tomada de decisão.

9.2. METAS DA UFAM NA ÁREA DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL

M1 – Revisão da Arquitetura de Comunicação, contemplando os diversos meios

e visando a otimização da comunicação interna e externa

M2 – Agilização da comunicação institucional

M3 – Garantia de qualidade visual e das informações a serem veiculadas

M4 – Consolidação do Projeto “Conhecer a UFAM”

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS - 91

M5 – Implantar estratégias de comunicação e marketing que fortaleçam a

imagem da universidade

9.3. OBJETIVO ESTRATÉGICO DA UFAM NA ÁREA DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL

Desenvolver e implantar ações de comunicação que facilitem o fluxo e o acesso a

informações, permitindo a integração entre unidades e atividades organizacionais fins e

meio.

Nível Tático

Objetivos Ações Metas Indicadores

Revisar a arquitetura de comunicação da UFAM

Redesenho dos processos da área de comunicação institucional

Implementação de ferramentas de divulgação científica e técnica

M1 - Revisão dos processos de Comunicação, contemplando os diversos meios e visando a otimização da comunicação interna e externa

Nº de processos redesenhados

Agilizar a comunicação entre a UFAM e os seus públicos, por meio da utilização otimizada de sua home page

Atualização contínua e sistemática do site da UFAM

M2 – Agilização da comunicação institucional

Home page modernizada

Modernização das produções gráficas, com base em qualidade visual e de informações

Elaboração de produtos gráficos com tratamento visual

M3 – Garantia de qualidade visual e das informações a serem veiculadas

Nº de produções

Proporcionar à sociedade a oportunidade de visitação ao campus de Manaus

Definição de públicos

Definição de calendário

M4 – Consolidação do Projeto “Conhecer a UFAM”

Projeto consolidado

Apoiar e desenvolver ferramentas de divulgação da UFAM

Divulgação das ações da UFAM nos meios de comunicação local

Elaboração de informativos institucionais

Institucionalização de parceria entre ASCOM e TV UFAM.

M5 – Implantar estratégias de comunicação e marketing que fortaleçam a imagem da universidade

Nº de menções na mídia

Nº de informativos criados

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92 – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS

10. ÁREA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

10.1. VISÃO DA ÁREA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Obter arquitetura organizacional de TI adequada para a UFAM, que viabilize a

integração entre serviços e sistemas e em apoio ao processo institucional de tomada de

decisão.

10.2. METAS DA UFAM NA ÁREA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

M1 – Construção do Plano Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI;

M2 – Priorização do projeto de reestruturação da infra-estrutura física do CPD

em parceria com o Departamento de Ciências da Computação;

M3 – Criação de um Programa de Qualificação permanente do Técnico-

Administrativos do CPD, baseado em tecnologias em uso na instituição e em novas

tecnologias a serem implementadas;

M4 – Institucionalização do padrão de infra-estrutura de rede de fibra óptica e de

uso dos recursos de informática na instituição;

M5 – Implantação de normas para aquisição de bens, serviços e equipamentos de

informática na instituição;

M6 – Implantação de normas de distribuição de infra-estrutura de informática e

uso do Sistema de Informática para o Ensino – SIE.

10.3. OBJETIVO ESTRATÉGICO DA UFAM NA ÁREA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Promover a atualização tecnológica de redes de comunicação de dados dentro da

UFAM.

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS - 93

Nível Tático

Objetivos Ações Metas Indicadores

Criar mecanismos voltados para análise da organização de TI e seus impactos na Instituição.

Promoção de seminários e encontros técnicos intra e entre instituições ou empresas detentoras de conhecimentos reconhecidos em Informática

M1 – Construção do Plano Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI

Plano Aprovado pelo Conselho de administração da UFAM.

Proporcionar melhoria na qualidade do ambiente de trabalho aos servidores, visando melhoria na eficiência, eficácia e efetividade nos serviços de informática na instituição.

Elaborar e executar projetos que viabilizem a transferência do CPD do Setor Sul para o Setor Norte do Campus Universitário.

M2 – Priorização do projeto de reestruturação da infra-estrutura física do CPD em parceria com o Departamento de Ciências da Computação

Nº de m² da nova Infra-estrutura Física implantada e em funcionamento no Campus Universitário – Setor Norte.

Promover a melhoria da infra-estrutura de informática, por meio da qualificação dos servidores do CPD.

Escolha das estratégias de qualificação profissional que motivem o desenvolvimento dos servidores.

M3 – Criação de um Programa de Qualificação permanente do Técnico-Administrativos do CPD, baseado em tecnologias em uso na instituição e em novas tecnologias a serem implementadas

Nº de Programas Criados

Nº de técnicos qualificados

Propiciar a integração entre as ações do CPD e as unidades acadêmicas e administrativas

Garantir investimentos continuado em melhorias

Definição de padrões para investimentos em infra-estrutura

Ampliação da oferta de conexão a internet através da rede UFAM.

M4 – Institucionalização do padrão de infra-estrutura de informática

Padrões definidos

Nº de acessos à rede

Definir regras de manutenção da infra-estrutura de informática

Promoção da atualização tecnológica de redes de comunicação de dados, visando a minimização de computadores sob manutenção preventiva

M5 – Implantação na instituição de normas para aquisição de bens, serviços e equipamentos de informática

Nº de manutenções preventivas realizadas.

Definir política de distribuição de infra-estrutura de informática e massificação do uso do SIE

Implementação de modelo que viabilize a distribuição de infra-estrutura de informática.

Motivação e Capacitação para o uso do SIE

M6 – Implantação de normas de distribuição de infra-estrutura de informática e uso do Sistema de Informática para o Ensino – SIE.

Normas implantadas.

Nº de servidores utilizando o SIE como sistema colaborativo.

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94 – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS

11. ÁREA DE GESTÃO AMBIENTAL

11.1. VISÃO DA ÁREA DE GESTÃO AMBIENTAL

Tornar o CCA ponto de referência em produção de estudos de impacto

ambiental, pesquisas, análises relacionadas à educação e meio ambiente, produção de

material e formação docente para a educação básica nos níveis local, estadual e regional.

11.2. OBJETIVO ESTRATÉGICO DA UFAM NA ÁREA DE GESTÃO AMBIENTAL

Coordenar as atividades humanas dentro do espaço institucional a fim de que

estas promovam o menor impacto possível sobre o meio, visando:

Implantar na Universidade políticas voltadas para a conservação e o

manejo de natureza existente nos Campi, em bases sustentáveis

Manter vigilância sobre as políticas e práticas que conciliam o

desenvolvimento e o respeito ao meio ambiente

Acompanhar e orientar a implantação do Plano Diretor Físico 2006-2015

que consolida parte significativa das estruturas físicas da Universidade ,

que compõe o Plano de Desenvolvimento Institucional do período 2006-

2015

Criar áreas protegidas como estratégia para proteção da diversidade

biológica do Campus Universitário de Manaus e os Campi do Interior

Nível Tático

Objetivos Diretrizes e Metas Indicadores

Participar da elaboração das políticas públicas para o meio ambiente em nível local, estadual e regional

Elaborar diretrizes de gestão e formação de pessoal para gestão do

Reativação do fórum de Meio Ambiente da UFAM;

Elaboração da política Ambiental da UFAM em colaboração com as Unidades acadêmicas, setores administrativas, Associação dos Servidores (ASSUA), e ADUA, da capital e do interior

Reativar e/ou otimizar projetos de Gestão de

Alunos matriculados / formados

Professores e servidores da Ufam e público externo envolvidos nas ações de EDA

Projetos desenvolvidos

Integração à políticas públicas

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS - 95

Nível Tático

Objetivos Diretrizes e Metas Indicadores

patromônio ambiental natural da UFAM

Desenvolver estudos relacional ao estudo do ambiente como fator humanização das relações interpessoais, junto aos servidores técnicos e docentes da UFAM

Envolver as Unidades Autônomas do interior nos programas e projetos do CCA

Floresta do Campus Universitário de Manaus em parceria com o comitê e nos Campi do interior, inclusive em áreas pertencentes à Instituição, como a fazenda da UFAM em Manaus e as áreas de florestas dos Campi do interior

Realização de eventos como: Seminários sobre a questão Ambiental, encontros, simpósio, congressos

Reativar implantação dos núcleos temáticos do CCA

Reestruturação de escola de Educação Ambiental da UFAM

Estudos para criação de escola experimental de Educação Ambiental da UFAM

Elaboração de RIMA/EIA

Melhoria da estrutura de informática e equipamentos do CCA e implantação de núcleos avançados nas unidades do interior

Implantação de laboratório de informática para produção de pesquisas na área ambiental 50 maquina na capital e 100 maquinas para as unidades do interior. Total 150 maquinas completas + 15 impressoras. (configuração: a melhor)

Apoio a eventos científicos e participação em comissões interinstitucionais e em convênios com instituições publicas e privadas em eventos e ações que tratem de questões ligadas a Educação Ambiental

Elaboração e realização de cursos de informação de projetos de Educação Básica, nas modalidades presenciais e a distância

Realização de concursos públicos de texto monográficos sobre a temática Ambiental

Celebrações de convênios em nível nacional e internacional com instituições publicam e privadas em questões ligadas ao meio ambiente

Implantação/criação de “Revista de Educação Ambiental da UFAM” trimestral

Implantação/criação de “Revista de Educação Ambiental da UFAM – Edição Virtual” trimestral

Implantação/criação de revista de “Educação Ambiental do aluno” - para publicação de trabalhos de experiências de alunos de educação básica

oficiais

Produtos gerados (cadernos impressos de cursos, livros, revistas impressar e eletrônicas, vídeos, roteiros, espaços em ambientes virtuais, videoconferências, etc)

Publicações acadêmicas relacionados às ações do Centro de Ciências do Ambiente

Programas de cooperação estabelecidos

Quantitativo de Relatório de Impacto Ambiental e de Análises de Impacto Ambiental realizados

Quantitativos de assessorias técnicas realizadas

Hospedagem de eventos e cursos de outras Unidades na estrutura física do CCA

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96 – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES TÁTICAS

Nível Tático

Objetivos Diretrizes e Metas Indicadores

Realização anual do congresso de experiências e estudos educacionais na área de EDA – UFAM- participação de todos os segmentos da instituição / Unidade

Realização de cursos de Pós-Lato nas áreas afins e educação e a Gestão Ambiental

Elaborar projeto de formação e de ação/extensão, em Educação Ambiental através da EAD.

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ANEXOS

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ANEXO A : PLANO DE REESTRUTURAÇÃO E EXPANSÃO DA UNIVERSIDADE DO

AMAZONAS

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PLANO DE REESTRUTURAÇÃO E EXPANSÃO DA UNIVERSIDADE FEDRAL DO AMAZONAS

1. Dados da Universidade Federal do Amazonas

Nome da Universidade:

Fundação Universidade do Amazonas (mantenedora da Universidade Federal do Amazonas)

Endereço: Av. Gen. Rodrigo Octávio Jordão Ramos, 3000 - Coroado I Campus Universitário - Bloco da Reitoria - 2o. piso CEP 69077-000 - Manaus AM

Dirigente:

Hidembergue Ordozgoith da Frota

Característica Atual da Instituição

A história da Universidade Federal do Amazonas iniciou-se em 17 de janeiro de 1909, quando um grupo de homens idealistas e ousados, irmanados de um forte espírito de construção coletiva, fundou, no coração da Amazônia e enfrentando todas as hostilidades que o amazônida aprendeu a vencer, a primeira universidade brasileira: a Escola Universitária Livre de Manáos, mais tarde denominada Universidade de Manáos.

A nova universidade, concebida por Eulálio Chaves, já nasceu alicerçada no espírito democrático que até hoje permeia a comunidade universitária. Com respeito à pluralidade de idéias elegeu de forma direta Astrolábio Passos como seu primeiro diretor geral, com os votos dos docentes da Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais, Faculdade de Medicina, Faculdade de Ciências e Letras e Faculdade de Engenharia que, juntas, constituíam a Universidade.

Foram grandes as dificuldades pelas quais passou a Universidade de Manáos, até a sua desintegração em cursos isolados. Maior ainda foi a determinação da sociedade amazonense de refundar a sua universidade em 12 de junho de 1962, por força da lei federal 4.069-A, de autoria do seu idealizador, o senador Arthur Virgílio Filho, sendo rebatizada com o nome de Universidade do Amazonas, e constituída pela reintegração das instituições de ensino superior isoladas que atuavam em nosso Estado. Com a Lei Federal 10.468, de junho de 2002, passou a ser denominada Universidade Federal do Amazonas - UFAM.

A capacidade que nossa universidade tem demonstrado de crescer nas adversidades vem da construção coletiva, já determinante em sua origem; da consciência da relevância da pluralidade da sua comunidade e da certeza de que para cumprir plenamente seu papel social precisa de todos os seus talentos, de todas as suas competências e de todas as posições ideológicas, sem espaço para exclusões.

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O sonho da primeira década do século passado, de implantação de uma universidade amazônica, realiza-se com a Universidade Federal do Amazonas, que tanto orgulho dá ao povo amazonense, avançando a cada ano na sua nobre missão de cultivar o saber em todas as áreas do conhecimento por meio do ensino, pesquisa e extensão, contribuindo decisivamente para a formação de cidadãos e o desenvolvimento da Amazônia. Consolidou-se como a instituição de maior potencial na formação de recursos humanos de alto nível do nosso estado, por meio dos seus cursos de mestrado e doutorado, alavancando fortemente a pesquisa científica voltada para o interesse do desenvolvimento regional. Não se descuida do seu compromisso fundamental com a graduação, oferecendo 88 cursos nas diversas áreas do conhecimento acadêmico em Manaus e no interior, disponibilizando anualmente 4.365 vagas de ingresso.

Nas Unidades Acadêmicas de Manaus a UFAM oferece 2.895 vagas distribuídas em 58 cursos de graduação que passam no momento por um processo de reforma curricular, atendendo à necessidade de modernização de seus projetos pedagógicos. Ao mesmo tempo iniciou-se um processo de discussão da reestruturação acadêmica em que se pretende enfatizar o papel das coordenações de cursos nas tomadas de decisão da instituição.

Frente ao gigantismo geográfico do nosso estado e a dispersão da metade de sua população ao longo dos nossos rios, esta geração teve a ousadia de implantar a UFAM Multicampi, transformando-nos realmente em uma universidade amazônica. Por meio da implantação de cinco novas unidades acadêmicas nos municípios de Benjamin Constant, Humaitá, Coari, Itacoatiara e Parintins, proporcionou-se seis cursos de graduação em cada uma delas, com um total de 30 cursos e 1470 vagas de ingresso.

A extensão encontrou um caminho que está levando à sua massificação com qualidade com a implementação de quinze grandes programas e 327 projetos. Destacamos o Programa Atividade Curricular de Extensão (PACE), constituído por mais de 90 projetos, com atuação nas unidades da capital e do interior. Ao mesmo tempo em que intensifica o vínculo que une a universidade e a sociedade, esse programa estimula a interdisciplinaridade e a indissociabilidade entre as funções essenciais da universidade, democratizando as relações dos alunos universitários entre si e com a população não universitária e contribuindo para que a formação profissional dos universitários seja acompanhada pelo desenvolvimento de uma atitude ética, cidadã e responsável diante das questões sociais. São 555docentes, 1709 alunos e dezenas de técnicos administrativos em educação que encontram tempo e energia para lançarem as ações da instituição para fora de seus muros e compartilharem o seu conhecimento com quase um milhão de pessoas em todo o Amazonas.

Nos Programas de assistência estudantil destacamos a concessão de bolsa-trabalho e a bolsa-permanência para alunos com baixo poder aquisitivo, o fornecimento de desjejum e almoço subsidiados, a moradia estudantil e a isenção da taxa dos processos seletivos para ingresso nos cursos de graduação.

Ao mesmo tempo em que ofereceu mais oportunidades de vagas na universidade pública para a população estudantil em seus cursos de graduação - em particular para cursos noturnos - a UFAM vem mudando acentuadamente o seu perfil acadêmico, com maior participação nas atividades de pós-graduação, de pesquisa e de extensão. Como uma demonstração inequívoca dessa nova situação, nos últimos anos a instituição, que antes oferecia cinco cursos stricto sensu de mestrado, passou a oferecer trinta e cinco cursos credenciados pela CAPES/MEC, dos quais vinte e sete de Mestrado e oito de Doutorado,

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atendendo a mais de mil alunos nesse nível de ensino e crescendo significativamente a sua participação em atividades de pesquisa e acesso aos recursos das agências de fomento nacionais e internacionais.

Justificativa

A Universidade Federal do Amazonas (UFAM), no decorrer de sua trajetória acadêmica na Amazônia, tem construído formas de intervenção crítica e criadora na realidade em que se insere, produzindo transformações significativas no campo das suas atividades-fim: ensino, extensão e pesquisa, bem como no campo social, cultural, científico e político. A produção científica tem servido ao engajamento político-institucional e à defesa de novos rumos para o reconhecimento da UFAM como instância mediadora do desenvolvimento humano sustentável, em um contexto marcado pelas desigualdades sociais, econômicas e políticas, em que as tensões entre humanização e desumanização são produzidas através da violência, da pobreza e da falta de oportunidades que possibilitem escolhas significativas para a melhoria da qualidade de vida da maioria da população.

A UFAM insere-se em um contexto de complexidade profunda, no qual as contradições historicamente produzidas impõem desafios como o de contribuir para a mudança no papel do Estado, cujo dever de promover a eqüidade torna-se imperativo no sentido de focalizar setores eleitos como prioritários e estratégicos. A necessidade da expansão da Educação Superior no âmbito do Estado do Amazonas, através do engajamento da UFAM no Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI – enseja a necessária ligação do dever do Estado com o dever da sociedade civil na participação cívica para a construção de relações democráticas entre o Estado e a Sociedade, visando à possibilidade real de concretização dos direitos sociais e a superação do clientelismo.

Conceitos e Fundamentos

A expansão da UFAM através do oferecimento de novas oportunidades à população jovem, na faixa etária de 18 a 24 anos de idade, bem como de adultos que nesta região deixaram de ter a condição material de realizar sua educação superior como direito a uma formação profissional apresenta-se como possibilidade histórica de superação dessas desigualdades. Neste sentido, os marcos conceituais assumidos neste projeto constituem-se teoricamente para afirmar e valorizar a condição intelectual das populações amazônicas tradicionais reconhecendo que as práticas e as suas produções culturais originadas nas experiências significativas gestadas no seio das florestas e das águas não podem ser interpretadas como crendices, folclore, misticismo ou “causos”.

A Universidade assume que: “as populações pesquisam e especulam sobre a natureza muito além do que seria necessário ou racional do ponto de vista econômico. Há um ‘excesso’ de conhecimentos somente justificado pelo mero prazer de saber, pelo gosto do detalhe e pela tentativa de ordenar o mundo de forma intelectualmente satisfatória [...] o conhecimento local não é, portanto, apenas transmitido de geração a geração. Envolve por um lado pesquisa, experimentação e observação; por outro, envolve raciocínio, especulação, intuição. Supõe uma prática constante e, enfim, muita troca de informações” (CUNHA, ALMEIDA; 2002, p.13 e 14[1]) Flexibilização[2] e integração são compreendidas como princípios de organização de conteúdos e de processos práticos, visando à abertura dos

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cursos para as demandas da vida social e das especificidades dos campos de conhecimentos, tanto científicos como populares.

A flexibilidade se refere à abertura dos conteúdos, do ensino e da aprendizagem, colocados em dinâmicas que superem os tradicionais recortes disciplinares e a perspectiva mecânica da relação pedagógica, incorporando outras formas de aprendizagem e formação, presentes na realidade social, ampliando o conceito de ensino para experiências educacionais flexíveis. A integração dos componentes curriculares se refere à articulação dos conteúdos e das ações de aprendizagem, voltados para a consecução dos objetivos da formação profissional de nível superior.

[1] CUNHA, Manuela Carneiro da e ALMEIDA, Mauro William Barbosa de. Enciclopédia da Floresta: o Alto Juruá – Prática e Conhecimentos das Populações São Paulo Cia das Letras 2003

[2] Texto adaptado de CEFORT/UFAM Projeto Pedagógico: Educação, Diversidade e Inclusão. Manaus CEFORT/UFAM 2005 p.23.

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2. As dimensões do plano de reestruturação

A. Ampliação da Oferta de Educação Superior Pública

A.1 Aumento de vagas de ingresso, especialmente no período noturno

1. Diagnóstico da situação atual

A UFAM oferece atualmente 58 cursos de graduação na sua sede e 30 cursos de graduação oferecidos regularmente nos seus diversos campi fora da sede. A oferta fora da sede está no segundo ano nos campi de Benjamin Constant, Coari e Humaitá e no primeiro ano em Itacoatiara e Parintins. Na sede, abrange todas as áreas e turnos e implica a ocupação efetiva do Campus Universitário, mas observa-se ainda a necessidade da oferta de determinadas Licenciaturas no período noturno e de outros cursos com significativa demanda da sociedade.

No final do século passado, e ao longo deste, foram implantadas no turno noturno as Licenciaturas em Letras-Língua Portuguesa, Filosofia, História, Geografia, Matemática, Física e Química, faltando somente Artes, Biologia, Ciências Naturais, Educação Física e Pedagogia para completar a oferta noturna de cursos de formação de professores para a Educação Básica. Esta oferta de vagas de nível superior público não acompanhou o crescimento populacional dos últimos anos, além do aumento gradativo de egressos do Ensino Médio. Na UFAM, no entanto, para adequar melhor sua oferta aos anseios do trabalhador, em termos de horário e opções de formação profissional, é necessário que se complete a oferta das licenciaturas no turno noturno, além de ofertar cursos que atendam às necessidades locais e regionais. São, portanto, necessários os cursos, no horário noturno: Música, Artes Plásticas, Expressão Visual (seqüencial), Teatro, Serviço Social, Biotecnologia, Ciências Biológicas, Ciências Naturais, Pedagogia (ed. especial), Arquitetura, Educação Física, Sistemas de Informação (bacharelado) e Fisioterapia; no turno diurno: Mídias Digitais, Licenciaturas para a Formação de Professores Indígenas (Mura), Arquivologia, Museologia, Psicologia, Medicina Veterinária, Engenharia de Materiais, Engenharia Química, Engenharia de Petróleo e Gás, Engenharia Mecânica Turismo e Matemática (bacharelado).

2. Metas a serem alcançadas com o cronograma de execução

Ampliação da oferta no turno noturno de cursos de Graduação no período 2008 a 2012, com:

criação / implantação de 6 (seis) cursos de graduação, modalidade licenciatura, e um seqüencial, no turno noturno;

criação / implantação de 6 (seis) cursos de graduação, modalidade bacharelado ou profissional, no turno noturno;

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criação / implantação, no período de 2009 a 2012, de 12 (doze) cursos de graduação, modalidade bacharelado ou profissional, no turno diurno;

criação de 155 vagas/ano, no decorrer do período 2008 a 2012, nos cursos de graduação da sede em Manaus que não existem nos Campi descentralizados, por meio do aumento médio de 5 vagas por curso;

construção em Manaus de residência estudantil, com início em 2008, para alunos que serão mobilizados do interior para a capital após a realização dos períodos iniciais dos cursos;Criação de programa de bolsas para garantir a permanência, com a conseqüente conclusão dos estudos no tempo hábil, tendo como início de sua alocação o ano de 2009.

3. Estratégias para alcançar as metas

Constituição de comissões para a estruturação curricular e pedagógica dos cursos a serem criados;

realização do processo seletivo para o preenchimento das vagas nos novos cursos criados e das vagas das ampliações;Implantação efetiva dos novos cursos;

implantação efetiva das novas vagas nos cursos já ofertados;Implantação da infra-estrutura necessária para atender à demanda de espaço decorrente da ampliação de vagas discentes;

contratação através de concurso público, de servidores docentes e técnico-administrativos para atender às novas demandas.

4. Etapas

Criação de comissões de trabalho;

definição formal dos cursos a serem criados;

estruturação curricular e pedagógica dos cursos a serem criados;Aprovação nas instâncias deliberativas da criação dos cursos;

construção dos espaços físicos que abrigarão os cursos e os discentes;

contratação dos servidores docentes e técnico-administrativos para os cursos;

realização do processo seletivo para o preenchimento das vagas discentes nos cursos criados;Implantação efetiva dos cursos.

5. Indicadores

Porcentagem de aumento de espaço físico;

número de cursos novos implantados por turno;

porcentagem do aumento da população discente por turno de funcionamento para a sede e os campi;Relação de alunos de Graduação por Professor;

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taxa de conclusão dos cursos de graduação;

porcentagem de aumento de bolsas oferecidas a estudantes;

número médio de aumento de vagas nos cursos existentes na sede.

A.2 Redução das taxas de evasão

1. Diagnóstico da situação atual

A evasão, como fenômeno absoluto, é relativamente rara, definindo-se evasão como a perda completa do aluno por abandono, desistência, transferência ou jubilamento. No entanto, as várias causas reconhecidas como impedimentos ao progresso do aluno acabam muitas vezes por retardar, significativamente, a conclusão do curso, levando, não raramente, à exclusão do aluno do cadastro discente.

Os motivos que levam à situação mínima de retardamento são múltiplos e abrangentes, mas em um grande número de casos, dado o perfil econômico do aluno no Amazonas, o motivo é financeiro, dificultando ou até impossibilitando sua freqüência ao curso. Há outros motivos fortes que têm a ver com a organização curricular do curso na UFAM, com os hábitos de estudo do aluno, com lacunas na sua formação básica, com as perspectivas de emprego, com a motivação acadêmica e financeira, com regras de acompanhamento curricular de maior ou menor rigor, entre outros. O resultado é um cumprimento curricular lento, influenciando que em torno de 30% dos nossos alunos se formem em períodos que extrapolam o termo médio do curso.

A Universidade Federal do Amazonas, portanto, precisa melhorar as condições de oferta dos cursos de graduação – melhorar o acervo de livros, prover uma biblioteca central com todas as condições necessárias, oferecer ambientes de aprendizagem virtuais, multiplicar o número de salas de informática com acesso à internet - além de prover um suporte financeiro, em alguns casos direto, com bolsas de estudo, de manutenção ou de trabalho, em outros, indireto, restaurante universitário subsidiado, residência estudantil, transporte no campus universitário.

2. Meta a ser alcançada com o cronograma de execução

Reduzir gradativamente a taxa de evasão da UFAM, até 2012.

3. Estratégias para alcançar as meta

Aumento do número de discentes vinculados a Programas de Pesquisa, Ensino, Extensão, Manutenção e de Trabalho, com bolsa;

oferta de cursos de Nivelamento;Criar um Centro de Apoio Acadêmico e Pedagógico;

estruturar /reestruturar curricular e pedagógica dos cursos;Fortalecer o Programa de Monitoria;

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identificar as disciplinas que apresentem índices muito elevados de reprovação; Contratar por concurso público servidores técnico-administrativos para atuar no Centro de Apoio Acadêmico e Pedagógico;

melhorar a divulgação dos cursos junto ao Ensino Médio;Divulgar os cursos junto aos alunos do Ensino Médio.

4. Etapas

Aumento do número de Bolsas Acadêmicas e de Manutenção;

oferta de cursos de Nivelamento por área de conhecimento;

constituição de comissão para estruturação do Centro de Apoio Acadêmico e Pedagógico;

construção do Centro de Apoio Acadêmico e Pedagógico;

oferta de disciplinas introdutórias às áreas de conhecimento, revisão do sistema de pré- requisitos dos cursos, preparação do sistema de controle acadêmico;

aumento do número de bolsas de Monitoria;

oferta semestral das disciplinas que apresentem níveis elevados de reprovação;

concurso público para contratação de servidores técnico-administrativos para atuar no Centro;

programa de informação aos alunos do Ensino Médio esclarecendo o objetivo de cada curso e o seu mercado de trabalho.

5. Indicadores:

Redução a zero da taxa de evasão anual até 2012.

A. 3 Ocupação de vagas ociosas

1. Diagnóstico da situação atual

A alteração do Regimento Geral da UFAM, em 2003, no sentido de caracterizar melhor as situações de limite da matrícula institucional teve o efeito de suspender o processo natural de exclusão do cadastro discente na UFAM. Durante este tempo, foi suspenso também o processo de ocupação das vagas residuais, única modalidade de vaga ociosa na UFAM, já que as pouquíssimas vagas iniciais eventualmente não ocupadas são redistribuídas por força da Resolução que implantou o modelo atual de vestibular da UFAM.

Com a retomada do processo de exclusão do cadastro discente, pode-se retomar reciprocamente o processo de ocupação das vagas residuais, que, até 2004, selecionava por volta de 250 alunos/ano. Este processo, apesar de complexo, é regulamentado internamente, mas precisa contar com um entendimento mais flexível em relação aos procedimentos de aproveitamento dos estudos feitos em outras IES. Até 2004, era comum o aluno aceito através desse processo não ter nenhum crédito aproveitado, passando a reiniciar seu curso,

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com a conseqüente desmotivação do próprio aluno e exercendo uma pressão indesejável sobre as disciplinas iniciais dos nossos cursos.

2. Metas a serem alcançadas com o cronograma de execução :

Ocupar 100% das vagas ociosas por curso e por ano.

3. Estratégias para alcançar a meta

Constituir comissão para definir a quantidade de vagas ociosas por curso e por semestre;

realização de processo seletivo para ocupação das vagas levando em conta as vagas para transferência facultativa e interna, portadores de diploma, plenificação, e reingresso;

aprovação no colegiado dos cursos do número de vagas a serem oferecidos no Processo Seletivo;

manter o processo de jubilamento em curso.

4. Etapas

Configurar o sistema de controle acadêmico para a preparação e acompanhamento deste processo;

fazer o levantamento da população discente;

definir, em conjunto com os Coordenadores de curso, as vagas a serem oferecidas;

realizar Processo Seletivo para preenchimento das vagas ociosas;

realizar a matrícula institucional dos selecionados;

garantir a primeira matrícula em disciplinas para os aprovados no Processo Seletivo.

5. Indicadores

Porcentagem das vagas ociosas ocupadas, por curso, por semestre;

taxa de conclusão dos ingressos para este processo, por curso.

B. Reestruturação Acadêmico-Curricular

B.1 Revisão da estrutura acadêmica buscando a constante elevação da qualidade

1. Diagnóstico da situação atual:

Atualmente a UFAM, mesmo após a alteração do seu Estatuto e Regimento Geral, continua organizada com base na estrutura de Departamentos, reunidos em Unidades Acadêmicas. São os Departamentos que encaminham as decisões mais significativas para a organização

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didático-pedagógica dos cursos de graduação, em detrimento da autonomia e da força política que as Coordenações de Curso deveriam gozar.

O alcance das Coordenações está limitado a decisões mais pontuais sobre matrículas e aproveitamentos de estudos, decisões restritas ao âmbito do próprio colegiado, e a um papel secundário nos conselhos departamentais, uma vez que não tem a prerrogativa do voto. Esta condição torna precária a atuação dos Coordenadores na condução do regime didático-pedagógico, por conta da relação de quase dependência existente com as Chefias de Departamento. No entanto, apesar de lhes serem atribuídas as responsabilidades de acompanhamento e avaliação do desempenho dos professores que deveriam ser exercidas com rigor em conjunto com as Coordenações de Curso, as Chefias de Departamento perderam de vista a finalidade acadêmica, essencial à sua função. Esta herança precisa ser superada para que a organização didático-pedagógica possa ser encaminhada pelo verdadeiro responsável pela sua condução. O caráter acadêmico das Unidades também precisa ser fortalecido por quem coordene as ações acadêmico-científicas da Unidade, deixando para uma coordenação administrativa as questões de gestão dos meios imprescindíveis ao atingimento dos fins da educação superior.

2. Metas a serem alcançadas com o cronograma de execução

Fortalecer a coordenação dos cursos de graduação a fim de que desempenhe sua missão didático-pedagógica, no sentido de elevar a qualidade da formação acadêmica;

valorizar o caráter acadêmico-científico das Unidades Acadêmicas.

3. Estratégias para alcançar a meta

Promover discussões internas sobre a estrutura atual e as modificações propostas, visando à valorização das atividades acadêmicas frente às administrativas;

elaboração de um plano de ação visando à reestruturação acadêmica;

aprovação nas instâncias competentes;

Alteração do Estatuto e Regimento Geral da UFAM extinção dos Departamentos Acadêmicos;

criação dos cargos de Coordenador Acadêmico e Coordenador Administrativo, por Unidade Acadêmica;

modificação da composição dos órgãos colegiados;

reestruturação das unidades acadêmicas;

atribuição das Funções Gratificadas às Coordenações dos cursos novos;

contratação de pelo menos um Técnico de Assuntos Educacionais por Unidade Acadêmica.

4. Etapas

Discussões nas Unidades Acadêmicas sobre a estrutura atual e as modificações propostas, visando, à valorização das atividades acadêmicas frente às administrativas;

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constituição de uma comissão para Elaboração das alterações do estatuto e Regimento Geral que compreendam todos os itens necessários para implementar a nova estrutura;

aprovação nas instâncias devidas das alterações ao estatuto e ao regimento Geral;

atribuição das Funções Gratificadas às coordenações de cursos;

contratação, por concurso público, de pelo menos um Técnico em Assuntos Educacionais por Unidade Acadêmica.

5. Indicadores

Plano de revisão da estrutura acadêmica das Unidades elaborado;

desenvolvimento profissional dos Coordenadores Acadêmico, Administrativo e de Curso;

nova estrutura implantada e em funcionamento.

B.2 Reorganização dos cursos de graduação

1. Diagnóstico da situação atual

Apesar de um esforço constante por parte da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação e dos cursos de graduação, tem sido mínima a adesão às Diretrizes Curriculares Nacionais, não passando, até o presente, de 10 cursos. A maior parte dos cursos ainda está estruturada com base no modelo de Currículo Mínimo, cuja organização promove uma estrutura curricular segmentada impermeável a qualquer esforço de flexibilização. A adoção do modelo orientado por Diretrizes Curriculares permite, entre outras vantagens, uma rediscussão das bases didático-pedagógicas de cada curso, bem como da própria formação humana, que não pode ser circunscrita a ditames exclusivamente técnicos.

2. Metas a serem alcançadas com o cronograma de execução

Estruturação/Reestruturação do projeto pedagógico de todos os cursos de graduação de acordo com as diretrizes curriculares do MEC com foco na flexibilização curricular, até 2010.

3. Estratégias para alcançar a meta

Difundir na comunidade acadêmica as Diretrizes Curriculares Nacionais;

discussões com os diferentes segmentos da comunidade acadêmica sobre os diversos aspectos dos cursos de graduação;

elaboração dos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC) em consonância com as novas diretrizes curriculares e com base nas discussões com os diversos segmentos.

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4. Etapas

Seminário para a comunidade universitária sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais;

Constituir comissão para discussão e elaboração dos novos PPC em cada curso;

Discussão e elaboração dos novos PPC de cada curso;

Aprovação nas instâncias competentes;

Implantação e acompanhamento dos novos PPC.

5. Cronograma de Execução

Áreas de conhecimento a serem submetidos ao ENADE e à avaliação externa em 2007, devem reformular seus currículos até dezembro de 2007;

áreas de conhecimento a serem submetidos ao ENADE e à avaliação externa em 2008, devem reformular seus currículos até dezembro de 2008;

áreas de conhecimento a serem submetidos ao ENADE e à avaliação externa em 2009, devem reformular seus currículos até dezembro de 2009.

5. Indicadores

Porcentagem do PPC implementados por ano;Melhoria do desempenho da Instituição, do curso e do aluno, no ENADE;

melhoria nos indicadores da avaliação interna e externa dos cursos.

B.3 Diversificação das modalidades de graduação, preferencialmente com superação da profissionalização precoce e especializada

1. Diagnóstico da situação atual

A Universidade Federal do Amazonas tem privilegiado os cursos presenciais, contínuos e regulares, oferecidos nos turnos matutino, vespertino e noturno, buscando satisfazer as necessidades de formação criadas pelas demandas existentes. Tais cursos, conforme descrito no item A/A.1, somam o total de 58 em Manaus e 30 novos no interior do Estado, recém implantados nos campi sediados ao longo da calha do Rio Amazonas (Alto Solimões – Município de Benjamin Constant; Médio Solimões – Município de Coari; Médio Amazonas – Município de Itacoatiara e Baixo Amazonas – Município de Parintins) e no Vale do Rio Madeira - Município de Humaitá.

Mesmo avançando para o interior com tal volume de cursos, há necessidade extrema de diplomados especialmente nas áreas de Saúde e Direito. A formação de professores para a

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EDUCAÇÃO BÁSICA tem sido uma área de forte atuação da UFAM, especialmente para as redes de ensino público dos municípios do interior do Estado do Amazonas, através de cursos modulares presenciais oferecidos tanto de forma contínua, quanto no recesso escolar. Desde a aprovação e vigência do FUNDEF (1997), a universidade ampliou e fortaleceu seu compromisso com a formação inicial e continuada de professores e demais profissionais da educação, realizando cursos de Licenciatura Plena e de Especialização nas diferentes áreas de conhecimentos que sustentam a formação básica obrigatória de crianças, adolescentes, jovens e adultos.

Em que pese os avanços resultantes desse compromisso assumido com o desenvolvimento da Educação Básica no Amazonas (podemos exemplificar com a nova condição do município de Lábrea, na calha do Rio Purus, que hoje tem todas as escolas da rede municipal com professores formados em nível superior), há a constatação irrefutável do baixíssimo número de anos de estudos da população no Ensino Fundamental; do nível sofrível do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) avaliado em 30(trinta) municípios do interior do estado, entre muitos outros fatores que sinalizam a necessidade da expansão com a diversificação das modalidades da graduação. Esta situação levou a UFAM, não só a intensificar a oferta de cursos nos campi descentralizados, como também oferecer uma modalidade de Licenciatura híbrida, em Letras-Português/Inglês em Humaitá e Português/Espanhol em Benjamin Constant, em Ciências–Biologia/Química – Benjamin Constant, Coari, Humaitá e Itacoatiara e Ciências–Matemática/Física – nos quatro municípios referidos e Parintins.

Nossos desafios, necessidades e problemas configurados pelas distâncias, pelas desigualdades históricas, pelas grandes tensões, pela desumanização e pela precária presença do Estado demonstram que o esforço nesse campo tem de ser multiplicado.

2. Metas a serem alcançadas com o cronograma de execução

Criação e oferta de dois cursos superiores para a formação de tecnólogos em Biotecnologia e Sistemas de Informação;

criação de cursos de graduação em Formação de Professores Indígenas (Licenciaturas para os Mura de Autazes, com 60 vagas, e para indígenas de várias etnias em São Gabriel da Cachoeira);

criação de curso de Pedagogia/Educação Especial (45 vagas);

desenvolvimento de estudos com o objetivo de propor novas modalidades de graduação, inclusive com certificação em algumas áreas.

3. Estratégias para alcançar a meta

Constituição de grupos de trabalho para a estruturação curricular e pedagógica dos cursos a serem criados;

Constituição de grupo de trabalho para estudar a necessidade e viabilidade de novas modalidades de curso de graduação;

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Realização de Processo Seletivo para o preenchimento das vagas nos novos cursos criados;

Realização de concursos públicos de títulos e provas para nomeação de servidores docentes e técnico-administrativos para a execução do trabalho;

Implantação da estrutura acadêmica e administrativa para dar suporte ao desenvolvimento dos programas e projetos;

Ampliação do acervo das bibliotecas para permitir o acesso às fontes originais, evitando-se o uso da cópia em xerox.

4. Etapas

Identificação de outros cursos além dos já definidos;

constituição de equipe para elaboração do PPC por curso novo;

elaboração dos PPCs;

aprovação nas instâncias competentes;

construção de espaço físico para abrigar os cursos;Concurso Público para contratação de servidores docentes e técnico-administrativos;

implantação da infra-estrutura necessária para fazer frente aos novos cursos.

5. Indicadores

Número de cursos implantados e em funcionamento;

número de vagas aumentados na instituição;

taxa de conclusão de curso;Relação aluno/professor.

B.4 Implantação de regimes curriculares e sistemas de títulos que possibilitem a construção de itinerários formativos

1. Diagnóstico da situação atual

A atual condição que a UFAM apresenta, constituída por um quadro de professores cuja maioria trabalha em regime de dedicação exclusiva com pós-graduação em Mestrado ou Doutorado, criou para ela uma visibilidade positiva como instituição de educação superior situada no contexto amazônico.

Os avanços que esta universidade tem ajudado a consolidar através da produção científica, desenvolvendo ciência e tecnologia, diplomando profissionais para o mundo do trabalho e oferecendo oportunidades para sua formação contínua, entre outras ações que demarcam sua atuação e reconhecimento na sociedade, ainda são limitados diante dos desafios que a região amazônica, em especial, impõe em termos de novas perspectivas e formas de superação de problemas que nos interpelam no cotidiano.

As questões tradicionais e as inéditas, que assomam como desafios nesta região e no contexto nacional e internacional em que ela se insere, impõem para a Universidade o compromisso de romper radicalmente com o etnocentrismo para instituir regimes

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curriculares inovadores que possibilitem incorporar os valores da diversidade como produção humana, permeados pelos conhecimentos e ciências das populações tradicionais, pela sociodiversidade e sustentabilidade.

Desta forma, a organização curricular disciplinar, baseada no modelo de currículo mínimo, seqüenciada por meio de sistema rígido de pré-requisitos, será superada para dar lugar a regimes curriculares que ensejem formas, métodos e conteúdos que articulem, a partir da especificidade dos cursos: a epistemologia, visando à elaboração superior de conhecimentos e construção própria de cada campo científico associando teorias e práticas; horizontes pedagógicos para estabelecer práticas pedagógicas orientadas pelos ritmos, tempos e processos diversos de ensino–aprendizagem; princípios éticos de respeito e responsabilidade que, no plano sociocultural e político, orientem a formação cidadã de sujeitos ativos, profissionais reflexivos.

A organização e desenvolvimento de regimes curriculares abertos à melhoria da mobilidade dos estudantes, ao aproveitamento da formação e experiências acumuladas pelos estudantes no exercício de sua prática social, possibilitarão itinerários formativos que evitem o aligeiramento e a profissionalização precoce.

2. Metas a serem alcançadas com o cronograma de execução

Reformulação do currículo de cada curso, no período 2008 a 2012, fundamentando sua organização na perspectiva da interdisciplinaridade, na associação entre teorias e práticas, na articulação do ensino/ pesquisa/ extensão visando a permitir a construção de diferentes itinerários formativos.

3. Estratégias para alcançar a meta

Instrumentalização de servidores (técnico–administrativos em educação e docentes) para orientar, acompanhar e avaliar a reformulação curricular dos cursos de graduação;

criação de uma política que vincule os cursos de graduação aos programas de pós-graduação;

operacionalização da política que vincula ações de pesquisa e extensão aos currículos de cada curso como princípio educativo;

revisão dos instrumentos de regulamentação de regimes curriculares e sistemas de titulação.

4. Etapas

Treinamento de servidores, visando a sua instrumentalização para o trabalho da reformulação curricular;

revisão de diagnósticos, dos pareceres, normas e resoluções existentes no âmbito da UFAM que regulamentam os regimes curriculares e sistemas de titulação;

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realização de seminários visando à construção de uma proposta de política de articulação entre a graduação e pós-graduação;

realização de seminários visando à criação de uma política que vincule ações de pesquisa e extensão aos currículos;Acompanhamento e avaliação das propostas descritas;

aprovação de normas acadêmicas que permitam a implantação dos novos regimes curriculares e sistemas de titulação.

5. Indicadores

Número de alunos que acessam a pós-graduação;

número de servidores preparados para trabalhar com a reformulação curricular;

número de currículos construídos e em execução que fazem articulação entre o ensino a pesquisa e a extensão e entre a graduação e a pós-graduação;

taxa de conclusão de cursos;Percentual de aumento do número de projetos de pesquisas com envolvimento de discentes;

aumento do número de publicações em revistas indexadas.

B.5 Prever modelos de transição, quando for o caso

1. Diagnóstico da situação atual

Com o advento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n°. 9.394/96, todos os Cursos de Graduação da UFAM, excetuado os cursos fora de sede, implantados em 2006, são focos centrais da política institucional que reconhece a urgência de inserção imediata desses cursos no processo de reformulação curricular. Tal processo, ainda incipiente, haja vista o modelo baseado nas necessidades e interesses burocráticos de gestão acadêmica dos Departamentos e Colegiados dos Cursos, que, quando encaminham deliberações de alterações curriculares, persistem as fragmentações por disciplinas, no modelo linear e seqüencial que preconiza uma limitada prescrição de conteúdos disciplinares com pré-requisitos, carga-horária e créditos que de modo geral inviabiliza a integração curricular entre as várias modalidades de ensino que UFAM oferece e, por conseguinte, não possibilita a criação de modelos alternativos de transição curricular com a finalidade de atender aos interesses dos alunos.

A partir desta percepção, está-se afirmando que não existe "a priori" no âmbito da UFAM um modelo de transição curricular, que atenda às especificidades de cada curso, mas modelos que se diferenciam a partir da concepção de educação/formação oriundas das diferentes posições dos departamentos e colegiados dos cursos que são assumidas com relação às propostas de alteração curricular.

Portanto, o esforço nessa reestruturação e expansão institucional da UFAM tem sido, a exemplo do Projeto Pedagógico Institucional dos cursos fora de sede, pela adoção de um currículo de formação orientado pelo principio da interdisciplinaridade, conforme as novas configurações das Diretrizes Curriculares Nacionais. Neste sentido, e no que pese a

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intenção de promover um diálogo entre as disciplinas e a conseqüente aprendizagem do aluno, importa atentarmos para a sua produtividade em termos de garantir pedagogicamente e normativamente que os cursos das várias modalidades de ensino que UFAM oferece elaborem o seu respectivo quadro de transição curricular. Para que esse quadro se efetive, são necessárias mudanças paradigmáticas no contexto acadêmico, a fim de que se estabeleça uma política holística, humanizada e ecológica (Forgrad, 1999).

2. Metas a serem alcançadas com o cronograma de execução

Promover inicialmente a elaboração dos Projetos Pedagógicos dos Cursos que foram avaliados pelo ENADE no período de 2004 a 2006, restabelecendo a prática da chamada dos gestores pedagógicos de cada curso, conforme a convocação dirigida e cronograma estabelecido no calendário acadêmico da UFAM, disponibilizado no Portal do Coordenador de Curso;

Alcançar a reformulação e respectivo quadro de transição curricular de todos os Cursos avaliados pelo ENADE no período de 2004 a 2006 até o final de 2010.

3. Estratégias para alcançar a meta

A UFAM, através de todas as suas Pró-Reitorias, propõe realizar, por meio de atividades participativas (palestras, debates, aulas, oficinas pedagógicas) a conscientização sobre os novos paradigmas do ensino e formação superior no contexto global, regional e local;

a UFAM, através da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, propõe inicialmente realizar o I Fórum dos gestores pedagógicos dos cursos de graduação das Licenciaturas e Bacharelados avaliados no ENADE de 2004 e 2005, aberto à comunidade acadêmica com o objetivo de conhecer os modelos de organização curricular em eixos trans e interdisciplinares que privilegia uma sólida formação básica e sirva de estímulo à mobilidade dos estudantes nos dois sentidos, dentro da própria UFAM e para outras Universidades.

4. Etapas

Alcançar a reformulação e respectiva elaboração do modelo de transição curricular dos Cursos avaliados pelo ENADE em 2004 até o final de 2008;

alcançar a reformulação e respectivo quadro de transição curricular dos Cursos avaliados pelo ENADE em 2005 até o final de 2009;

alcançar a reformulação e respectivo quadro de transição curricular dos Cursos avaliados pelo ENADE em 2006 até o final de 2010;

elaborar e aprovar as normas de transição curricular no âmbito das licenciaturas e Bacharelados, considerando o ano de aprovação do PPC de cada curso;

Flexibilização do sistema de controle e registro acadêmico.

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5. Indicadores

Redução das taxas evasão e de retenção;

modelo de transição definido para os currículos reformulados;

número de cursos com a reformulação e respectivo modelo de transição curricular aprovados e em funcionamento;

reconhecimento da nova dinâmica da construção do conhecimento e da integralização curricular.

C. Renovação Pedagógica da Educação Superior

C.1 Articulação da educação superior com a educação básica, profissional e tecnológica

1. Diagnóstico da situação atual

Atualmente alguns programas da UFAM realizam articulação da educação superior com educação básica, profissional e tecnológica. Entre esses programas destacamos aqueles incorporados pela Universidade através de projetos apresentados por professores atendendo a Editais Nacionais tais como: “A Escola que Protege”, “Olimpíadas de Matemática” (Física, Química) e “Inclusão Digital”. O desenvolvimento desses projetos tem sido feito através do trabalho que articula docentes e alunos-estagiários na formação e capacitação tanto de alunos do Ensino Médio, quanto da população em geral, visando não só à instrumentalização de cada um para participar das olimpíadas nacionais, mas também para interagir socialmente.

Além desses, a Universidade tem realizado programas por iniciativa própria de suas instâncias acadêmicas, com a perspectiva de fortalecer a articulação da educação superior com a educação básica, profissional e tecnológica no Estado do Amazonas e na Região:

• Programa “Casa da Física”;

• Programa de Escola de Educação Ambiental – desenvolvido pelo Centro de Ciências do Ambiente da UFAM, engajando crianças e adolescentes do ensino fundamental da rede pública na realização de experiências que visam ao aprendizado da preservação do ambiente, do respeito à natureza e à melhoria da qualidade de vida;

• Programa de Iniciação Esportiva;

• Programa de Melhoria da Qualidade de Vida Adulta;

• Programa Idoso Feliz Participa Sempre;

• Programa de Atividades Motoras para Deficientes (PROAMDE), desenvolvido pela Faculdade de Educação Física;

• Cursos de Línguas Estrangeiras oferecidos pelo Centro de Estudos de Línguas (CEL), destinados à população em geral. Este é um programa desenvolvido pelo Instituto de Ciências Humanas e Letras através do Departamento de Línguas e

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Literaturas Estrangeiras e visa à formação da população, principalmente estudantes da educação básica, em diversas línguas estrangeiras, servindo ao mesmo tempo de campo de estágio para os licenciandos de espanhol, francês e inglês;

• Projeto Bolsa Fundação Universidade do Amazonas/Instituto Euvaldo Lodi (FUA/IEL), o qual é coordenado pelo Departamento de Recursos Humanos da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários, visando à inserção de alunos da educação básica para atuarem como bolsistas nos diversos setores da Instituição;

• Programa Diminuindo Contrastes, coordenado pela Pró-Reitoria de Extensão e Interiorização, em parceria com a Prefeitura Municipal de Manaus, que estabeleceu formas afirmativas de inclusão na Universidade da população economicamente desfavorecida, através de curso pré-vestibular;

• Programa Especial de Formação Docente da Rede Pública, realizado através de Convênios com as Prefeituras de vários Municípios situados nas diferentes regiões do Estado (Alto e Médio Solimões, Médio e Baixo Amazonas, Alto e Médio Rio Negro, Vale do Rio Madeira, Vale do Rio Purus, Calha do Rio Juruá), que objetiva desenvolver a formação de professores para a Educação Básica, mediante a realização de cursos de Licenciatura Plena nas várias áreas que compõem a Educação Básica;

• Programa de Iniciação Científica Júnior, desenvolvido em parceria com o Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), com o objetivo de contribuir para a capacitação de estudantes do ensino médio e pós-médio em Ciência e Tecnologia e contribuir para que a ciência e a tecnologia sejam amplamente divulgadas entre os estudantes desse nível de ensino no Amazonas.

Grande parte dos estágios curriculares das 19 licenciaturas da UFAM são desenvolvidos em articulação direta com as Secretarias Municipais e Estadual de Educação, faltando apenas a formalização dessas ações, através de convênio. Ainda nessa direção, existe a iniciativa da UFAM de trazer alunos do Ensino Médio especialmente para visitar os espaços acadêmicos e sociais da Universidade, com o objetivo de familiarizá-los com o espaço universitário e prover melhores condições de escolha do curso quando chegar esse momento.

2. Metas a serem alcançadas com o cronograma de execução

Implantação, ao longo dos próximos 5 (cinco) anos, de novos programas de desenvolvimento profissional para atender preferencialmente professores das escolas da Rede Pública do Sistema de Educação Básica no Amazonas, direcionados à construção de formas, métodos e conteúdos didático-pedagógicas de capacitação para desenvolver as habilidades necessárias à construção dos saberes escolares;

Desenvolvimento de projetos e convênios para viabilizar a comunicação permanente entre a Universidade e os Sistemas de Educação Básica, no sentido de realizar assessoria, pesquisa, extensão e ensino dentro das Escolas da Rede Pública, tais como:

exposição de Cursos de Graduação da UFAM;

programas de Pesquisas e de Extensão, nos próximos 5 (cinco) anos;

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estímulo a docentes com alto nível de qualificação (mestrado e doutorado) para desenvolverem projetos de ensino das ciências no âmbito das escolas públicas de Educação Básica, nos próximos 5 (cinco) anos.

3. Estratégias para alcançar a meta

Implantar gradativamente programas de desenvolvimento profissional junto aos sistemas públicos de educação básica, especialmente nas escolas situadas em áreas mais pobres, visando a capacitar os professores da rede pública de ensino na construção e transmissão de conhecimentos científicos traduzidos como saberes escolares;

revitalizar projeto de curso pré-vestibular, junto às populações de baixa renda, visando à sua inclusão na Universidade, bem como outros que favoreçam a melhoria de sua qualidade de vida;

firmar convênios com as Instituições Públicas para promover seu fortalecimento através de assessoria qualificada nas diferentes áreas do conhecimento;

firmar convênios com as Secretarias Municipais e Estadual com o objetivo de inserir os alunos da UFAM nas escolas como estagiários e de trabalhar a realidade da escola nas suas Práticas Curriculares;

produção de publicações que favoreçam a comunicação permanente entre a Universidade e os Sistemas de Educação Básica, para melhoria da formação humana de crianças, adolescentes, jovens e adultos;

formulação de políticas internas para estimular os docentes do quadro, com mestrado e doutorado, a desenvolverem os projetos de ensino das ciências nas escolas públicas;

disponibilização de salas de estudos e convivência nos bairros de residência dos alunos da UFAM.

4. Etapas

Articular com os sistemas públicos de educação básica as ações constitutivas dos programas de desenvolvimento profissional, considerando os índices de desenvolvimento da educação básica;

organizar e desenvolver a capacitação dos profissionais da educação para a formação de habilidades necessárias à construção de saberes escolares;

conduzir as relações institucionais para uma comunicação eficiente com os sistemas de educação criando espaços para assessorias, convênios, programas e projetos conjuntos, visando à melhoria da educação básica, profissional e tecnológica e a formação inicial dos nossos licenciandos.

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5. Indicadores

Número de parcerias firmadas com instituições públicas para a melhoria da qualidade do ensino;

quantidade de projetos e programas desenvolvidos para a realização das metas;

melhoria do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica nas áreas de atuação da UFAM.

C.2 Atualização de metodologia (e tecnologias) de ensino-aprendizagem

1. Diagnóstico da situação atual

Nos últimos dez anos não foi realizado na Instituição nenhum programa de atualização metodológica capaz de preparar os professores para atender às atividades fins de ensino, pesquisa e extensão nas suas especificidades, bem como para lidar com as modernas tecnologias e seus recursos.

Esta atualização tem sido buscada pelos próprios docentes, no momento em que participam de congressos, seminários e eventos científicos, nos quais se discutem os meios para a concretização das finalidades da educação superior, assim como metodologias e tecnologias modernas que podem auxiliar no desenvolvimento do ensino-aprendizagem.

As novas demandas de inserção tecnológica têm exigido a preparação dos docentes para atuar com as novas linguagens e metodologias de ensino-aprendizagem.

2. Metas a serem alcançadas com o cronograma de execução

Atualização de docentes em práticas de ensino-aprendizagem nos próximos 5 (cinco) anos;

atualização de servidores técnico-administrativos em educação nos próximos 5 (cinco) anos;

atualização dos currículos de cada curso através de inserção de conteúdos que articulem as novas linguagens metodológicas e tecnológicas, nos próximos 3 (três) anos.

3. Estratégias para alcançar a meta

Criação de um programa institucional para atualização docente;

oferta de projetos de fluxo contínuo de atualização pedagógica, na sede e nos campi: fóruns, congressos, simpósios, abertos à comunidade docente e discente interna e externa;

oferta regular de cursos específicos de inovação tecnológica (informática avançada, outras linguagens tecnológicas modernas);

reformulação curricular, particularmente dos cursos de licenciatura da IFES que ainda não se adequaram às novas DCNs, incluindo nas disciplinas complementares optativas conteúdos que contemplem atualização metodológica e tecnológica para o ensino-aprendizagem;

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criação de um Programa institucional de atualização docente em metodologia;

para os que já reformularam, realização de alteração curricular com inclusão de disciplinas que discutam as novas metodologias e tecnologias de ensino-aprendizagem.

4. Etapas

Iniciar com a oferta de atualização docente e técnico-administrativo de modo a capacitar os profissionais da UFAM para trabalhar com as novas metodologias e tecnologias.

Realizar esta oferta a partir do 1° semestre/2008 e dar continuidade, através de ação conjunta entre a Pró-Reitoria de Graduação e Coordenações de cursos com a reforma e alteração curricular ao longo do 2° semestre/2008, para início de funcionamento das novas propostas curriculares, a partir do semestre 2009/1.

5. Indicadores

Número de professores atendidos pelo programa de atualização;

número de projetos de atualização pedagógica implementados, por ano;

número de cursos específicos de inovação tecnológica ofertados;

porcentagem de docentes e de técnicos administrativos que participaram de atividade de atualização em metodologia.

C.3 Prever programas de capacitação pedagógica para implementação do novo modelo

1. Diagnóstico da situação atual

Atualmente não existe na UFAM um programa de capacitação pedagógica de seus docentes, no que se refere à atualização de suas práticas pedagógicas, não obstante as mudanças ocorridas ultimamente e as ofertas de novas mídias. Assim sendo, todo o processo de treinamento dos docentes está relacionado àquele que ocorre durante a realização dos programas de pós-graduação.

2. Metas a serem alcançadas com o cronograma de execução

Possuir corpo docente atualizado pedagógica e didaticamente;

oportunizar a totalidade do corpo docente da UFAM o acesso às diversas mídias, visando à melhoria da qualidade de ensino.

3. Estratégias para alcançar a meta

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Criar e implantar um programa de atualização didático-pedagógica permitindo com isso a modernização do ensino;

incentivar aos docentes a realização de programas de pós-graduação nos diversos níveis;

promover cursos de capacitação em mídias atuais;

Incrementar a oferta de computadores e demais mídias;

incentivar a participação em eventos científicos.

4. Etapas

Elaboração de calendário de oferta de cursos de atualização;

programar a oferta dos cursos de acordo com as diversas áreas;

oferecer os diversos cursos;

adquirir material de informática.

5. Indicadores

Número de cursos ofertados, por área de conhecimento;

número de professores atendidos pelo Programa de atualização;

aumento do acesso às diversas mídias;

aumento do número de equipamentos disponível aos docentes;

aumento da participação dos docentes em eventos científicos.

D. Mobilidade Intra e Inter-Institucional

D.1 Promoção da ampla mobilidade estudantil mediante o aproveitamento de créditos e a circulação de estudantes entre cursos e programas de educação superior

1. Diagnóstico da situação atual

Em abril de 2003, as Universidades e demais Instituições Federais de Ensino Superior firmaram, no âmbito da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior – ANDIFES, um acordo criando o Programa de Mobilidade Estudantil. Em 2004, as Pró-Reitorias de Ensino de Graduação e de Pesquisa e Pós-Graduação criaram o Programa de Mobilidade Estudantil na Universidade Federal do Amazonas, através da Portaria Conjunta Nº. 001/2004 de setembro de 2004. A partir da data de implantação do Programa, temos enviado e recebido um número bastante reduzido de estudantes. Nos últimos dois anos, a UFAM enviou para outras universidades federais 21 alunos de diversas áreas, tendo recebido de instituições federais, nesse mesmo período, 16 alunos. Acredita-se

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que não haja uma adesão maior ao Programa em virtude da falta de auxílio financeiro, visto que os alunos, além das despesas com as passagens aéreas, têm que se manter nas cidades onde estão participando do Programa, custeando sua própria moradia, alimentação e livros.

2. Metas a serem alcançadas com o cronograma de execução

Ampliar o envio e a recepção de alunos através de campanha de divulgação interna e externa acerca do programa;

oferecer bolsas, de modo a favorecer a maior participação de alunos interessados a partir de 2008;

garantir vagas na residência estudantil para alunos participantes do Programa.

3. Estratégias para alcançar a meta

Ampliação da divulgação do Programa na UFAM e nas outras IFES (página da UFAM, TV UFAM, reuniões com centros acadêmicos);

levantamento quantitativo de bolsas necessárias para atender à demanda do programa.

4. Etapas

Preparação de material e da campanha de divulgação;

reuniões com os Centros Acadêmicos;

distribuição do material nos diversos cursos da UFAM e de outras IFES.

5. Indicadores

Aumento do número de alunos participantes do Programa;

número de bolsas ofertadas.

D.2 Outras propostas nesta dimensão não contempladas no Decreto

1. Especificar a proposta

Mesmo diante da amplitude significativa dos cursos de graduação implantados até o presente no interior do Estado do Amazonas, abrangendo todas as áreas – Ciências Agrárias, Biológicas, Exatas, Humanas, Saúde, Sociais Aplicadas e as Engenharias – é pouco provável a oferta de alguns cursos para os quais existe uma demanda ou uma necessidade significativa. Propomos para esses cursos, exclusivamente aqueles que não estejam sendo oferecidos no interior, que cada Unidade Acadêmica do interior ofereça vagas na sua área de concentração:

Instituto de Natureza e Cultura (Benjamin Constant)

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Áreas de Concentração: Ciências Humanas, Lingüística, Letras e Artes. Cursos: História, Geografia, Ciências Sociais, Filosofia Psicologia e Direito.

Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais (Humaitá)

Área de Concentração: Ciências Agrárias. Cursos: Engenharia Florestal, Engenharia de Pesca e Direito.

Instituto de Saúde e Biotecnologia (Coari)

Áreas de Concentração: Ciências da Saúde. Cursos: Medicina e Odontologia.

Unidade Acadêmica de Itacoatiara

Área de Concentração: Ciências Exatas e Engenharias. Cursos: Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia da Computação, Estatística e Geologia.

Unidade Acadêmica de Parintins

Área de Concentração: Ciências Sociais Aplicadas. Cursos: Biblioteconomia, Ciências Econômicas, Ciências Contábeis, Direito, Desenho Industrial/Design, Relações Públicas, Engenharia de Pesca e Engenharia Florestal.

Município de Autazes: Direito.

Com essa proposta serão abertas vagas específicas nos Campi para cursos pertencentes às suas áreas de preparação. Os alunos fariam até dois anos de estudos básicos no Campus e teriam garantido seu ingresso no ano subseqüente do curso da sede, completando, assim, seus estudos profissionalizantes. O Estágio seria feito e a Monografia elaborada no município de origem, com o objetivo de direcionar os estudos do aluno à problemática desse município. O aluno ainda assinaria um Termo de Compromisso no sentido de permanecer no município de origem pelo menos um ano depois de formado.

Este viés da mobilidade interna da UFAM pressupõe uma série de adaptações importantes nos usos e costumes acadêmicos do interior e da capital, algumas, com certeza, imprevisíveis, mas duas em particular deverão ser objeto de grande esforço institucional. A proposta exigiria:

• a construção de uma residência estudantil no Campus Universitário em Manaus, já que a maioria dos alunos precisaria de moradia. Este é um pré-requisito do Programa, já que a baixíssima adesão dos alunos do interior aos processos seletivos dos cursos de graduação da sede é explicada pelas dificuldades proibitivas de uma pessoa oriunda do interior se manter em Manaus;

• a adequação interna dos currículos de diversos cursos de graduação, para que os estudos básicos cursados nos Campi do interior possam, de fato, dar direito ao aluno de cursar a partir do 3° período do curso da sede (conforme a natureza de cada curso).

Do processo seletivo e das vagas. Para cada curso da capital a aumentar suas vagas, seriam ofertadas até 10 (dez) vagas iniciais. Será permitida a inscrição no processo seletivo somente daqueles candidatos que tenham cursado os três anos do Ensino Médio em qualquer município dos seis Pólos, exceto Manaus.

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Do Núcleo de Conteúdos Básicos. Os candidatos serão selecionados para um dos cursos da área de concentração de uma das Unidades Acadêmicas. No entanto todos os selecionados serão agrupados em uma única turma e cursarão os estudos básicos juntos, separando-se, efetivamente, somente ao serem vinculados ao seu curso de destino em Manaus.

Do Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes. Os alunos deverão cursar esta parte do curso na sede em Manaus. No entanto, o Estágio e a Monografia deverão ser desenvolvidos no município de origem do aluno, para apresentação e defesa na sede. Esta exigência tem o objetivo de direcionar a atenção acadêmico-profissional do aluno novamente ao seu município, caracterizando seu esforço acadêmico como uma contribuição para o desenvolvimento dos municípios do interior. Para finalizar e além da conclusão do curso, há o Termo de Compromisso.

2. Diagnóstico da situação atual

O interior do Estado do Amazonas tem sido notoriamente uma hinterlândia de poucas perspectivas. A história recente começa a transformar esta realidade: a descoberta e exploração de petróleo, gás e cassiterita têm proporcionado avanços localizados importantes. A política nacional e estadual de educação também tem focado o interior, resultando na qualificação de mais de 7.000 graduados nas diversas áreas do conhecimento.

Seguiu-se a esta iniciativa a implantação, pela Universidade Federal do Amazonas, de 30 cursos de graduação plena, de diversas áreas, agrupados nos cinco Campi Universitários descentralizados da UFAM. Mas mesmo diante da amplitude significativa dos cursos implantados até o presente, que abrangem todas as áreas – Ciências Agrárias, Biológicas, Exatas, Humanas, Saúde, Sociais Aplicadas e as Engenharias - existem alguns cursos que atualmente têm pouca probabilidade de oferta fora da sede, mas para os quais existe uma demanda ou uma necessidade significativa. Propomos para esses cursos, exclusivamente aqueles que não estejam sendo oferecidos no interior, que cada Unidade Acadêmica do interior ofereça vagas na sua área de concentração.

3. Metas a serem alcançadas com o cronograma de execução

Viabilizar o acesso de 155 alunos/ano, concluintes do Ensino Médio e aprovados no PSC, oriundos de outros municípios, aos cursos de graduação não oferecidos na Unidade Acadêmica do pólo onde concluiu o Ensino Médio.

4. Estratégias para alcançar a meta

Aumento do número de vagas nos cursos de graduação da sede;

realização do Processo Seletivo Contínuo para o preenchimento das vagas aumentadas;

constituição de grupo de trabalho para analisar e adaptar os núcleos de conteúdos básicos;

implantação da infra-estrutura necessária para atender ao aumento de vagas;

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contratação, através de concurso público, de servidores docentes e técnico-administrativos;

construção, no Campus de Manaus, do Complexo Residencial Estudantil com capacidade para atender a nova demanda.

5. Etapas

Criação de Grupo de Trabalho para formatar o Programa;

aprovação do Programa nas instâncias deliberativas;Nomeação de Coordenador Geral do Programa;Construção em Manaus do Complexo Residencial Estudantil;

contratação via concurso público, de servidores docentes e técnico-administrativos;

divulgação do Programa nas escolas do estado;

realização do Processo Seletivo Contínuo;

realização da fase descentralizada do curso (Núcleo de Conteúdos Básicos);

realização da fase profissionalizante do curso (Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes);

realização do estágio e da monografia no município de origem;

acompanhamento dos egressos.

6. Indicadores

Número de alunos que transitam entre os campi, passando da fase do Núcleo de Conteúdos Básicos para a fase do Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes;

taxa de alunos formados;

número de alunos formados que assumiram postos profissionais, na sua área de formação, no município de origem;

taxa de evasão.

E. Compromisso Social da Instituição

E.1 Políticas de inclusão

1. Diagnóstico da situação atual

As ações que embasam a Política de Inclusão da UFAM são desenvolvidas em interface com as Políticas Afirmativas, entendidas como “(...) um conjunto de estratégias, iniciativas ou políticas que visam favorecer grupos ou segmentos sociais que se encontram em piores condições de competição em qualquer sociedade em razão, na maior parte das vezes, da prática de discriminações negativas, sejam elas presentes ou passadas” (MENEZES).

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São dois os eixos principais de atuação da UFAM: o primeiro contempla ações coordenadas pela Pró-reitoria de Assuntos Comunitários, a saber:

Isenção da taxa de inscrição do Processo Seletivo Macro (PSC) às pessoas que comprovam insuficiência de recursos para o pagamento da taxa do vestibular;

Oferecimento de Curso de Línguas (estão beneficiadas 92 pessoas);

Projeto CEARC – Construção de Espaço através da Renovação do Conhecimento (409) pessoas atendidas;

Projeto de Educação de Jovens e Adultos (123 alunos do Ensino Fundamental e 218 do Ensino Médio);

Projeto Incluir – biblioteca-laboratório para os alunos portadores de deficiências visuais (11 alunos);

Atendimento no Centro Integral à Saúde – CAIS (27.406 pessoas/2006);

Casa do Estudante.

O segundo eixo contempla ações de extensão, coordenadas pela Pró-reitoria de Extensão e Interiorização, a saber:

Projeto Diminuindo Contrastes – pré-vestibular que atendeu em 2006 um total de 400 pessoas registradas no Cadastro Único do governo federal, ou seja, inseridas em situação vulnerabilidade sócio-econômica, o qual foi suspenso em 2007, por questões financeiras;

Cota para indígenas no Curso de Pós-Graduação stricto sensu Sociedade e Cultura na Amazônia;

Cota de 50% das vagas de ingresso para alunos oriundos da mesorregião das Unidades Acadêmicas Permanentes do interior do Amazonas. Contudo, é essencial expandir as ações e implementar diretrizes que norteiem as ações para a inclusão (acesso) dos discentes à Universidade.

2. Metas a serem alcançadas com o cronograma de execução

Reativar o projeto Diminuindo Contrastes, ampliando em 50% o número de vagas;

implantar o projeto Diminuindo Contrastes em 100% das Unidades Acadêmicas do interior do Amazonas;

implementar curso pré-vestibular alternativo em 10% das comunidades do entorno da UFAM.

3. Estratégias para alcançar a meta

Assegurar recursos institucionais para a efetivação do projeto Diminuindo Contrastes;

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assegurar recursos da UFAM e de parcerias com as prefeituras dos respectivos municípios para implantar o projeto Diminuindo Contrastes no interior do estado do Amazonas;

potencializar as ações extensionistas existentes com vistas a implementar cursos pré-vestibulares alternativos.

4. Etapas

Etapa 01 (2008/2009)

Reativar o projeto Diminuindo Contrastes, em Manaus;

Implementar curso pré-vestibular alternativo em 5 comunidades do entorno da UFAM.

Etapa 02 (2010/2011)

Ampliar em 50% o numero de vagas no projeto Diminuindo Contrastes, em Manaus;

Implantar o projeto Diminuindo Contrastes em 50% das Unidades Acadêmicas do Interior do Amazonas;

Implementar curso pré-vestibular alternativo em 10 comunidades do entorno da UFAM.

5. Indicadores

Número de isenções para o PSC;

número de vagas para os cursos de línguas;

número de atendimentos no CAIS;

número de estudantes beneficiados pela casa do estudante;

número de inscritos no projeto Diminuindo Contrastes;

número de concluintes do projeto Diminuindo Contrastes;

número dos alunos do projeto Diminuindo Contrastes ingressantes nas universidades;

número de alunos inseridos nos pré-vestibulares alternativos;

número de ingressos pelo sistema de cotas;

número de concluintes inseridos pelos sistemas de cotas.

E.2 Programas de assistência estudantil

1. Diagnóstico da situação atual

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A Universidade Federal do Amazonas tem monitorado os indicadores sociais dos alunos que ingressam anualmente nesta instituição através de um questionário socioeconômico. Este monitoramento, em relação aos alunos ingressos em 2006, permitiu identificar, conhecer e priorizar ações que atendam às necessidades dos nossos alunos, dos quais 52,3% são originários de escolas públicas e 60,19% mostram ser motivados na escolha da Universidade Federal do Amazonas pelo fato de ser gratuita. 82,8% estão na faixa etária de 16 a 25 anos. A maioria, 66,11% é do sexo feminino e 88,7% são solteiros.

Expomos, a seguir, alguns dados deste monitoramento para melhor caracterizar as ações da instituição referentes às políticas de inclusão e assistência estudantil.

Em relação à migração e moradia: dos alunos que ingressaram em 2006, 69% são da mesma cidade do campus da universidade, 3,5% de outros municípios do estado e 27,5% de outros estados do país; 30% não moram com os pais, 13,5% moram em casa de outros familiares e 6,3% moram em casa de amigos. Os jovens estudantes, longe do contexto familiar, apresentam necessidades de moradia, acolhimento e apoio afetivo. Eles representam a comunidade que demanda residência universitária.

Em relação à alimentação: a Universidade mantém dois restaurantes universitários, um ponto de distribuição e produção de alimentação para os moradores da casa do estudante, perfazendo um total diário de 3.500 refeições, atendendo a 16% do total de alunos. A demanda é espontânea para todos os alunos de graduação e pós-graduação. O investimento na manutenção do funcionamento do Restaurante Universitário tem propiciado a inclusão, como princípio fundamental de garantir a permanência dos alunos na Universidade, reduzindo a evasão e contribuindo para a conclusão do curso em tempo hábil.

Em relação à manutenção e trabalho: trabalhar e manter-se estudando são os grandes desafios enfrentados pelos estudantes, dos quais 37,8% trabalham e participam na vida econômica do seu grupo familiar; 62,2% não trabalham e o pai continua sendo o chefe da família e principal responsável pelo sustento da família em 47% dos casos.

Em relação ao transporte: o transporte coletivo é utilizado pela grande maioria dos alunos em 77,8%, enquanto 2,2% vão a pé, de carona ou de bicicleta, das suas moradias até a universidade. A instituição tem mantido parceria com o Instituto Municipal de Trânsito de Manaus, na garantia do cadastro dos nossos alunos de graduação e pós-graduação para a obtenção da carteira passa fácil.

Em relação à saúde: Foi constatado que dos alunos que procuram o atendimento médico, 46,12% recorrem à rede pública de saúde e 72,14% fizeram uma consulta de rotina no último ano. Quanto ao atendimento odontológico, 22,14% só recorrem ao dentista quando sentem dor, no entanto 27,80% acham mais correto ir ao dentista de seis em seis meses. Quanto à saúde emocional, 24,24% já tiveram alguma dificuldade ou crise emocional no último ano; 14,10% já procuraram atendimento psicológico e 4,3% já procuraram atendimento psiquiátrico. Entre os estudantes, 42,42% declararam não ter dificuldade na aprendizagem, porém 57,68% informaram ter alguma dificuldade. A UFAM oferece atendimento à saúde dos estudantes no Centro de Atenção Integral à Saúde (CAIS), onde são atendidos por clínico-geral, ginecologista, enfermeiro, assistente social, psicólogo, odontólogo, nutricionista e assistência médica especializada. São oferecidos programas de saúde, tais como: planejamento familiar, prevenção das DST’s / AIDS, prevenção e apoio à dependência química, imunização contra tétano, difteria, hepatite B e febre amarela. A cobertura vacinal dos alunos que ingressam na universidade tem sido de 47,8%. Em relação às atividades físicas e esportivas, foi constatado que 30,96% às vezes participavam de

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atividades esportivas. Quanto à modalidade, 28,9% praticam caminhadas às vezes; 37,5% nunca praticaram corrida; 41,66% sempre praticaram esportes coletivos e encaram as atividades esportivas como lazer. A UFAM tem estimulado a prática da atividade esportiva realizando anualmente os Jogos Universitários. Em 2007, além dos alunos de trinta e oito cursos que participaram dos referidos jogos em dezessete modalidades, esta universidade tem investido na participação das equipes nos Jogos Universitários Brasileiros como forma de preservar o caráter formativo dos estudantes, contribuindo para o bem-estar mental, integração social, formação de atitudes éticas de respeito e responsabilidade, organização e qualidade de vida.

2. Metas a serem alcançadas com o cronograma de execução

Ampliar em 400% o número de vagas em residência estudantil nos próximos quatro anos;

ampliar o número de refeições servidas;

ampliar a oferta de bolsas;

intensificar campanhas educativas e de promoção da saúde;

intensificar campanhas de imunização;

ampliar a estrutura física para assistência à saúde;

ampliar o quadro de servidores na área de saúde para garantir o atendimento;

garantir maior participação dos alunos nas atividades esportivas.

3. Estratégias para alcançar as metas

Construção dos novos espaços físicos necessários para atender as metas estabelecidas no Programa;

criar um programa de esporte e lazer em articulação com a Faculdade de Educação Física e outros órgãos do desporto e lazer da cidade de Manaus, de modo a assegurar a oferta de oportunidades a todos os alunos interessados;

ampliar os programas de bolsas existentes na UFAM, de modo a atender à crescente demanda de assistência estudantil;

contratação de pessoal necessário para ampliar o atendimento à saúde da comunidade universitária.

4. Etapas

Garantir a construção dos espaços físicos que abrigarão o aumento da população estudantil com necessidade de moradia, com início no ano de 2008;

contratação, através de concurso público, dos servidores técnico-administrativos para atender o aumento da demanda dos serviços;

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consolidar e ampliar o Programa Institucional de Bolsas de Trabalho e de Manutenção, com financiamento de 100% das bolsas com recursos da UFAM;

potencializar o intercâmbio entre a Faculdade de Educação Física e outros órgãos do desporto e lazer da cidade, para a criação de um Programa de Esporte e Lazer oferecido à comunidade universitária;

5. Indicadores

Percentual de aumento de espaço físico para atendimento à comunidade universitária quanto à moradia e alimentação;

percentual de aumento do número de bolsas de trabalho e de manutenção;Número de discentes participantes do Programa de Esporte e Lazer.

E.3 Políticas de extensão universitária

1. Diagnóstico da situação atual

Ações de extensão e beneficiados: tendo com referência a Política de Extensão e Interiorização, as cinco modalidades de ação extensionista são desenvolvidas através de programas, projetos, cursos, consultorias e eventos. Todas as atividades envolvem docentes, discentes (bolsistas e voluntários) e colaboradores externos. Estão implementados 17 programas de extensão:

1. Puraquequara;

2. Comunidades Ribeirinhas;

3. Idoso Feliz;

4. Inter-Ação;

5. Pé-de-Pincha;

6. Pyrá;

7. Encontro;

8. Atividades Motoras para Deficientes (PROAMDE);

9. Atenção à Saúde do Idoso (PROASI);

10. Tupé;

11. Atividade Curricular de Extensão (PACE);

12. Universidade Sem Fronteiras;

13. Estação Casa da Física;

14. Talentos UFAM no Mercado de Trabalho;

15. Universidade Campeã;

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16. Conexões de Saberes;

17. Internato Rural.

Do total de ações desenvolvidas em 2006, na capital e no interior do Estado, a PROEXTI chancelou 426 ações de extensão, apresentando um crescimento de 80% em relação ao ano de 2005. Participaram dessas ações: 555 docentes, 1.874 discentes e 30 técnico-administrativos. Foi beneficiado o público de 1.000.120 comunitários. As ações de extensão executadas ainda são divulgadas de forma tímida, uma vez que as publicações, projetos e programas de televisão ainda estão em fase de construção.

Apoio institucional às ações de extensão: A maioria das ações institucionalizadas conta com apoio financeiro da PROEXTI (bolsa, material de consumo, passagem, diária, material de divulgação). Durante o ano de 2006 foram financiadas pela UFAM 90 bolsas de extensão para discentes (R$ 300,00 cada), no valor de R$ 324.000,00; 112 bolsas de extensão para projetos do PACE (R$ 1.500,00 cada), no valor de R$ 168.000,00; e 30 bolsas para alunos de graduação pré-finalistas (R$ 600,00 cada), no valor de R$ 60.000,00 (convênio com a Prefeitura Municipal de Manaus). Totalizou-se o oferecimento de 262 bolsas para apoiar as ações de extensão, no valor de R$ 552.000,00. Além das bolsas, houve o apoio de material de consumo e divulgação, diárias e passagens, no valor de aproximadamente R$110.000,00. A PROEXTI executou três projetos vinculados ao Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-Juvenil - PAIR (Expansão, Disseminação e Mercosul), executa o Programa CONEXÕES DE SABERES, ambos apoiados pelo Governo Federal, além de dar apoio logístico ao Programa Internato Rural.

Infra-estrutura para apoiar as ações de extensão: a PROEXTI conta com um espaço físico que se tornou reduzido para acomodar os responsáveis pela tramitação, acompanhamento e apoio das ações de extensão; os equipamentos existentes (computador, impressora, data show, telefones) atendem apenas parcialmente às necessidades da equipe da pró-reitoria, apesar de algumas aquisições recentes; o veículo, necessário para a locomoção de gestores e membros dos Comitês aos locais de realização dos projetos, bem como outros serviços administrativos, apresenta condições precárias, não podendo ser utilizado para quaisquer viagens a municípios próximos à Manaus.

Recursos Humanos: A equipe da PROEXTI é constituída por oito técnicos da UFAM, quatro profissionais contratados pela Fundação Rio Solimões e quatorze estagiários (entre bolsa-trabalho, IEL, PACE e bolsa PROEXTI). O quadro apresentado expõe claramente a insuficiência de recursos humanos para acompanhar e apoiar as mais de 400 ações de extensão desenvolvidas anualmente. Além disso, há atribuições que não podem ficar sob a responsabilidade de estagiários, o que gera sobrecarga de trabalho aos técnicos e profissionais contratados, interferindo na qualidade do trabalho desenvolvido. Sem o apoio dos estagiários a PROEXTI não poderia assumir todas as responsabilidades que são de sua competência. Mas, com certeza, poderia ampliar sua atuação, através de novas iniciativas, e assegurar ações mais qualificadas se contasse com recursos humanos compatíveis com a dimensão das atividades que desenvolve.

2. Metas a serem alcançadas com o cronograma de execução:

Regulamentar junto aos setores competentes da UFAM as exigências necessárias para que 100% das ações de extensão sejam institucionalizadas;

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potencializar o intercâmbio permanente entre 100% das ações de ensino, pesquisa e extensão da UFAM, assim como entre as diferentes áreas do conhecimento, fortalecendo uma ampla e qualificada formação acadêmica;

trabalhar para que 100% das ações extensionistas tenham como base uma formação qualitativa e cidadã, ratificando a missão da UFAM;

garantir que a UFAM apóie 100% de suas ações de extensão que apresentem mérito técnico, acadêmico e social;

desenvolver a cultura de Monitoramento e Avaliação em 100% das ações de extensão, de forma sistemática, participativa e pedagógica, com vistas à qualificação e aprimoramento das respectivas ações;

consolidar e ampliar o Programa Institucional de Bolsas de Extensão, com financiamento de 100% das bolsas com recursos da UFAM;

fomentar as ações necessárias, em parceria com a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação e com as Coordenações de Curso, para o cumprimento dos pressupostos legais da LDB em 50% dos Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação da UFAM;

melhorar as condições de trabalho dos servidores, contratados e estagiários da PROEXTI: ampliação em 100% do espaço físico atual e aquisição em 50% do quantitativo de equipamentos existentes;

adquirir um veículo novo;

ampliar em 100% o número de servidores atuais;

garantir que 100% das ações sejam devidamente divulgadas;

assegurar apoio a 100% das ações de extensão institucionalizadas em todas as Unidades Acadêmicas da UFAM, especialmente às novas Unidades Acadêmicas do interior do estado.

3. Estratégias para alcançar a meta

Aprovar na Câmara de Extensão e Interiorização os instrumentos legais para regulamentar a institucionalização das ações de extensão;

consolidar e ampliar o Programa Atividade Curricular de Extensão (PACE), na capital e no interior do Amazonas, como estratégia de articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão, e as diferentes áreas do conhecimento;

realizar sistematicamente eventos que estimulem o desenvolvimento e a articulação de ações de ensino, pesquisa e extensão (Feira de Ensino, Pesquisa e Extensão; Mostras Interinstitucionais de Extensão do Amazonas; congressos de Extensão Universitária; Seminários de Programas de Extensão, dentre outros);

estimular a criação de novos Programas de Extensão que focalizem áreas temáticas ainda não consolidadas pelas ações atuais (criança e adolescente, Observatório do Trabalho etc.);

implementar o Projeto Parque Multidisciplinar de Extensão, no entorno do Campus Universitário e seus bairros, com vistas à realização de ações extensionistas que atendam às demandas sociais prementes;

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estimular a capilaridade das ações de extensão para consolidar o fortalecimento do capital social do público-beneficiado, por meio do fortalecimento das modalidades das ações extensionistas (programas, projetos, eventos, consultorias, cursos);

apoiar e Consolidar do Programa Conexões de Saberes: dialogo entre a Universidade e as comunidades populares, articulando-o ao Programa Escola Aberta e ao Programa Juventude, Cidadania e Ambiente;

lançar periodicamente Editais de Extensão, resguardando crescente número de bolsas direcionadas aos discentes, da capital e do interior;

consolidar os Projetos MOSAICO e ENCONTRO DE IDÉIAS, como estratégia de fortalecer a Política de Interiorização e implementar o Programa UFAM: O AMAZONAS É O NOSSO CAMPUS;

acompanhar regularmente as unidades acadêmicas descentralizadas, para apoio às atividades de extensão em execução, e a serem executadas, via setor de assessoria de projetos da PROEXTI;

realizar debates sobre o tema flexibilização curricular com os membros dos Comitês de Extensão, do PACE, da Câmara de Extensão e Interiorização e com coordenadores de programas e projetos para construir estratégias para o cumprimento da LDB;

garantir rubrica orçamentária específica que assegure as condições para potencializar as ações de extensão;Adotar as medidas necessárias para que a UFAM passe a integrar o Sistema de Extensão Universitária (SIEX) da UFMS;

intensificar o monitoramento e avaliação in loco das ações desenvolvidas, através de visitas sistemáticas e pesquisas avaliativas;

ampliar a infra-estrutura da PROEXTI: espaço físico, equipamentos, transporte e, principalmente;Contratar novos servidores para atuar na PROEXTI, através de concurso público;

ampliar gradativamente o número de bolsas de extensão oferecidas pela PROEXTI;

publicizar as ações de extensão através da publicação do Caderno do Programa Atividade Curricular de Extensão (PACE), Revista Eletrônica, exposições, eventos, TV UFAM e projetos como: Conhecendo a Extensão na UFAM; Mosaico e Encontro de Idéias.

4. Etapas

Etapa 01 (2008/2009)

Regulamentar junto aos setores competentes da UFAM as exigências necessárias para que 100% das ações de extensão da UFAM sejam institucionalizadas;

potencializar o intercâmbio permanente entre 70% das ações de ensino, pesquisa e extensão da UFAM, assim como entre as diferentes áreas do conhecimento, fortalecendo uma ampla e qualificada formação acadêmica;

trabalhar para que 70% das ações extensionistas tenham como base uma formação qualitativa e cidadã, ratificando a missão da UFAM;

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garantir que a UFAM apóie 100% de suas ações de extensão que apresentem mérito técnico, acadêmico e social;

desenvolver a cultura de Monitoramento e Avaliação em 70% das ações de extensão, de forma sistemática, participativa e pedagógica, com vistas à qualificação e aprimoramento das respectivas ações;

consolidar e ampliar o Programa Institucional de Bolsas de Extensão, com financiamento de 100% das bolsas com recursos da UFAM;

fomentar as ações necessárias, em parceria com a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, para o cumprimento dos dispositivos legais da LDB (Meta 27) em 40% dos Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação da UFAM;

melhorar as condições de trabalho dos servidores, contratados e estagiários da PROEXTI: ampliação em 100% do espaço físico atual e aquisição em 50% do quantitativo de equipamentos existentes;

aquisição de um veículo novo;

ampliação em 70% do número de servidores atuais;

garantir que 100% das ações sejam devidamente divulgadas;

assegurar apoio a 100% das ações de extensão institucionalizadas em todas as Unidades Acadêmicas da UFAM, especialmente às novas Unidades Acadêmicas do interior do estado.

Etapa 02 (2010/2011)

Regulamentar junto aos setores competentes da UFAM as exigências necessárias para que 100% das ações de extensão sejam institucionalizadas;

potencializar o intercâmbio permanente entre 100% das ações de ensino, pesquisa e extensão da UFAM, assim como entre as diferentes áreas do conhecimento, fortalecendo uma ampla e qualificada formação acadêmica;

trabalhar para que 100% das ações extensionistas tenham como base uma formação qualitativa e cidadã, ratificando a missão da UFAM;

garantir que a UFAM apóie 100% de suas ações de extensão que apresentem mérito técnico, acadêmico e social;

desenvolver a cultura de Monitoramento e Avaliação em 100% das ações de extensão, de forma sistemática, participativa e pedagógica, com vistas à qualificação e aprimoramento das respectivas ações;

consolidar e ampliar o Programa Institucional de Bolsas de Extensão, com financiamento de 100% das bolsas com recursos da UFAM;

fomentar as ações necessárias, em parceria com a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, para o cumprimento dos pressupostos legais da LDB (Meta 27) em 50% dos Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação da UFAM;

melhorar as condições de trabalho dos servidores, contratados e estagiários da PROEXTI: ampliação em 100% do espaço físico atual e aquisição em 100% do quantitativo de equipamentos existentes em 2007;

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ampliação em 100% do número de servidores atuais;

garantir que 100% das ações sejam devidamente divulgadas;

assegurar apoio a 100% das ações de extensão institucionalizadas em todas as Unidades Acadêmicas da UFAM, especialmente às novas Unidades Acadêmicas do interior do estado.

5. Indicadores

Número de ações institucionalizadas e não institucionalizadas desenvolvidas por servidores da UFAM;

número que ações de extensão que efetivamente articulam ensino, pesquisa e extensão;

número de ações de extensão que têm como princípio a participação e a formação cidadã;

número de ações de extensão devidamente monitoradas e avaliadas;

número de novas bolsas de extensão financiadas pela UFAM;

número de Projetos Pedagógicos que cumprem o dispositivo legal da LDB (Meta 23);

percentual de crescimento do espaço físico da Pró-reitoria de Extensão e Interiorização;

percentual de aquisição de novos equipamentos;

número de carros adquiridos;

número de servidores contratados via concurso público;

número de publicações de ações de extensão;

número de projetos desenvolvidos com o objetivo de divulgar as ações de extensão;

número de novos Programas de Extensão criados;

número de novas ações de extensão oriundas das Unidades Acadêmicas descentralizadas.

F. Suporte da pós-graduação ao desenvolvimento e aperfeiçoamento qualitativo dos cursos de graduação

F.1 Articulação da graduação com a pós-graduação: expansão-quantitativa da pós- graduação orientada para a renovação pedagógica da educação superior

1. Diagnóstico da situação atual

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O cumprimento das metas estabelecidas no planejamento institucional realizado pelas diversas administrações da UFAM, aliado ao esforço coletivo da comunidade universitária nos últimos anos, levou a resultados expressivos no que tange à pesquisa e pós-graduação, evidenciados pelos indicadores de desempenho acadêmico-científicos da instituição. Além disso, a Universidade passa atualmente por uma mudança do seu perfil institucional, alavancada por uma crescente evolução do perfil de qualificação do corpo docente. Esses avanços possibilitaram crescimento na base de pesquisa e de pós-graduação, além de contribuir significativamente para a melhoria na qualidade do ensino de graduação e para a diminuição dos desequilíbrios regionais ainda existentes. A seguir são apresentados alguns dos principais resultados:

Crescimento de 370% no número de grupos de pesquisa cadastrados no CNPq, passando de 31 em 2001 para 146 em 2006. Esse extraordinário aumento mostra a qualificação da instituição para a pesquisa científica, que se tem traduzido na aprovação de um expressivo número de projetos financiados pelas diversas agências de fomento;

Aumento de 200% no número de Programas de Pós-Graduação credenciados pela CAPES/MEC, passando de nove Programas em 2001 para 26 em 2007. Desta forma, a UFAM conta hoje com 27 cursos de Mestrado e oito de Doutorado, o que contribui significativamente para a melhoria da qualidade da pesquisa e do ensino na UFAM;

Crescimento de 145% no número de matrículas anuais de alunos de Mestrado e Doutorado da UFAM, passando de 420 em 2001 para 1031 em 2006, o que representa o compromisso da Universidade com a formação profissional de alto nível para a região amazônica;

Aumento significativo de parcerias com instituições nacionais e internacionais como mecanismo para qualificação dos docentes, consolidação da pós-graduação e aprimoramento da pesquisa e a produção científica na UFAM, o que contribuiu para o desenvolvimento da própria instituição e para transformar a UFAM em uma instituição referência em ensino e pesquisa na região Norte;

Aumento expressivo na captação de recursos das diversas agências e fundos setoriais, a partir da melhor qualificação das propostas apresentadas, o que representou em 2006 a captação de recursos que superaram em 200% o orçamento da UFAM para esse ano;

A criação de centros e núcleos de desenvolvimento tecnológico e inovação no seio da UFAM tais como o Centro de Desenvolvimento Energético do Amazonas – CEDEAM, Centro de Tecnologia Eletrônica e da Informação – CETELI e o Laboratório de Pesquisas e Ensaios de Combustíveis – LAPEC, dentre outros, para uma efetiva parceria com as empresas de forma a não somente gerar conhecimentos, mas garantir a transferência desse conhecimento.

2. Metas a serem alcançadas com o cronograma de execução

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Ampliar as atividades de integração entre os cursos de graduação e os de pós-graduação da UFAM;

aumento da produção científica com participação de alunos de graduação e pós-graduação;

aumento no número de alunos de pós-graduação atuando como auxiliares de docência em cursos de graduação;

incentivar a qualificação docente na UFAM, em particular dos professores lotados nas unidades acadêmicas do interior do estado, com ênfase nos professores com apenas graduação;

viabilizar a iniciação científica de novos talentos em todas as áreas de conhecimento, voltado para o aluno de graduação;

servir de incentivo à formação, privilegiando a participação ativa de acadêmicos em projetos de pesquisa com qualidade acadêmica, mérito científico e orientação adequada;

apoiar as licenciaturas relacionadas às Ciências Naturais e à Matemática com a geração de conhecimento sobre práticas pedagógicas típicas destas áreas aplicadas ao contexto amazônico;

promover e realizar pesquisas na área de Ensino de Ciências e da Matemática, qualificando e aperfeiçoando o pesquisador docente dos diversos níveis de ensino, de modo a desenvolver e fomentar um ensino de Ciências e da Matemática, consonante e alinhado com as necessidades contemporâneas;

contribuir para a melhoria do ensino das ciências e da matemática e para o desenvolvimento de um campo de pesquisa em educação científica;

criar um núcleo de pesquisadores que atuem especificamente na pesquisa da área de Ensino de Ciências e Matemática.

3. Estratégias para alcançar as metas

Oferta de bolsas de pós-graduação para professores que estiverem cursando pós-graduação fora da sede;

expansão em 100% do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica;

criação do curso de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática;

contratação, via concurso público, de docentes das áreas de ciências e de matemática;

elaborar plano de liberação para capacitação dos docentes lotados nas unidades acadêmicas do interior do estado.

4. Etapas

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Oferta, no período de 2008 a 2012, de bolsas de pós-graduação para professores que estiverem cursando pós-graduação fora da sede;

expansão, até 2011, em 100% do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica;

criação em 2009 do curso de Pós-Graduação em Ensino de ciências e matemática;

contratação via concurso público de docentes das áreas de ciências e de matemática, acompanhando o aumento do número de alunos.

5. Indicadores

Número de docentes qualificados por Pólo;

número de artigos publicados, em revistas indexadas, com participação de alunos de graduação;

taxa de conclusão de curso;

percentual de aumento do número de auxílio docência;

número de pesquisadores atuantes na área de Ensino de Ciências e Matemática;

percentual de aumento do número de discentes participantes do Projeto de Iniciação Científica;

número de pesquisas concluídas ou em andamento na área de Ensino de Ciências e da Matemática.

3. Plano geral de implementação da proposta

1. Reordenação da Gestão acadêmica da UFAM

A organização administrativa da UFAM compreende a Reitoria, com o Reitor, Vice-Reitor e seis Pró-Reitorias, 18 Unidades Acadêmicas, 13 das quais funcionam em Manaus e outras cinco nos municípios pólos de Benjamin Constant, Coari, Humaitá, Itacoatiara e Parintins. As Unidades Acadêmicas de Manaus são constituídas por Departamentos Acadêmicos, enquanto as dos municípios do interior do Estado, recém criadas, foram organizadas desde sua origem com base nas Coordenações de Curso, sem os departamentos acadêmicos.

Atualmente a UFAM, mesmo após a alteração do seu Estatuto e Regimento Geral, continua organizada com base na estrutura de Departamentos, reunidos em Unidades Acadêmicas. São os Departamentos que encaminham as decisões mais significativas para a organização didático-pedagógica dos cursos de graduação, em detrimento da autonomia e da força política que as Coordenações de Curso deveriam gozar. O alcance das Coordenações está limitado a decisões mais pontuais sobre matrículas e aproveitamentos de estudos, decisões restritas ao âmbito do próprio colegiado, e a um papel secundário nos conselhos departamentais, uma vez que não tem a prerrogativa do voto. Esta condição torna precaria a atuação dos Coordenadores na condução do regime didático-pedagógico, por conta da relação de quase dependência existente com as Chefias de Departamento. No entanto, apesar de lhes serem atribuídas as responsabilidades de acompanhamento e avaliação do

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desempenho dos professores que deveriam ser exercidas com rigor em conjunto com as Coordenações de Curso, os Chefias de Departamento perderam de vista a finalidade acadêmica, essencial à sua função. Esta herança precisa ser superada para que a organização didático-pedagógica possa ser encaminhada pelo verdadeiro responsável pela sua condução.

O caráter acadêmico das Unidades também precisa ser fortalecido por quem coordene as ações acadêmico-científicas da Unidade, deixando para uma coordenação administrativa as questões de gestão dos meios imprescindíveis à realização dos fins da educação superior.

Visando à superação dessa situação, as novas Unidades Acadêmicas criadas na UFAM, passaram a adotar um modelo de organização em que eliminaram os departamentos. A composição dos colegiados de curso foi alterada, objetivando dar maior participação por área do conhecimento. Mais ainda, a UFAM pretende estender esse modelo para todas as Unidades Acadêmicas, já a partir de 2008. Para tanto, serão criadas para cada unidade, as funções de coordenador acadêmico e de coordenador administrativo e será extinta a função de vice-diretor e a chefia e sub-chefia de departamento acadêmico.

Ao final desse processo, a UFAM estará organizada de forma a privilegiar as instâncias responsáveis pelas atividades fins, isto é, os colegiados dos cursos de graduação e dos programas de pós-graduação.

2. Formação docente para proposta

a) Contextualização

O panorama atual retratado através dos dados que se referem à situação, titulação e regime de trabalho dos docentes lotados nas dezoito Unidades Acadêmicas da Universidade Federal do Amazonas, localizadas em Manaus e nos campi fixados em cinco mesorregiões, em todo o Estado do Amazonas, sinaliza a urgente necessidade de medidas no que diz respeito à formação dos docentes e à superação dos efeitos decorrentes da contratação de significativo número de professores substitutos. Em algumas Unidades Acadêmicas este número chega à metade da quantidade de professores do quadro. A maioria titulada apenas com graduação e pós-graduação lato sensu, apresenta-se com limitações que interferem de forma significativa no bom desenvolvimento do ensino. Esta condição se configura como uma fragilidade importante não só pela limitação do nível de formação, mas também pela forma de contratação que circunscreve a atuação do professor substituto apenas ao ensino, percolando nesses casos o princípio organizador da educação superior na universidade: indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão, além do próprio princípio da valorização do magistério.

Em relação aos professores concursados, cuja maioria (689) tem titulação de Mestre e Doutor, em regime de Dedicação Exclusiva, é necessária uma avaliação quanto ao seu desempenho didático-pedagógico para conhecer melhor os elementos que demandem as novas necessidades básicas de aprendizagem que possibilitem estabelecer os rumos para o seu permanente desenvolvimento profissional nesse campo.

A oportunidade que no momento a UFAM busca, engajando-se ao REUNI para a sua expansão com o oferecimento de novos cursos de Graduação, proporcionará a nomeação de novos professores concursados. Esta possibilidade concorrerá para que seja instituído um programa de desenvolvimento profissional que responda à demanda e se constitua na formação de novos hábitos no interior do corpo docente e da própria UFAM para a

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incorporação da necessidade de permanente renovação do desenvolvimento do espírito científico.

b) Concepção para a formação docente

O engajamento de cada professor como servidor público no Projeto de Universidade, ora em processo de construção, exige que sua atuação seja articulada e articuladora em termos de uma permanente comunicação com os alunos e seus pares, seja decorrente de sua apropriação contínua de distintas ferramentas científico-conceituais, metodológicas, técnicas e tecnológicas para que, de forma competente, possa conduzir a ação educativa na universidade e que seja moldada pelas diferentes dimensões da prática social mediadas pela ética, quais sejam:

Política, que se refere à atuação consciente, crítica e propositiva, vinculada às transformações da sociedade mundial e do contexto local.

Científica, visando à atuação fundamentada no processo de formação dos sujeitos articulando conhecimentos acerca do desenvolvimento humano, da socialização e da formação cientifica.

Humana e cultural, que diz respeito aos conteúdos da cultura e da humanização como chaves para a formação dos sujeitos no sentido de refletir e encaminhar alternativas pedagógicas que favoreçam a visão e convívio na pluralidade cultural, na diversidade e no respeito às diferenças.

Tecnológica, relativa à apropriação e uso de tecnologias de informação e comunicação e nos processos de ensino e aprendizagem, discutindo os impactos e repercussões das ciências, das tecnologias e da mídia na formação dos universitários.

c) Estruturação do projeto de formação docente

A proposta de formação docente para o conjunto dos professores da Universidade Federal do Amazonas será organizada e executada como processo de desenvolvimento profissional. Esse processo é assumido neste projeto como aquele “que incorpora a idéia de percurso profissional, não como uma trajetória linear, mas como evolução, continuidade de experiências, trajetória marcada por fases e momentos nos quais diferentes fatores (sociais, políticos, pessoais, familiares) atuam não como influências absolutas, mas como facilitadores ou dificultadores no processo de aprendizagem da profissão” (GIOVANNI, 2003, p. 209).

Esta visão auxiliará na definição de horizontes de formação interdisciplinar no sentido de favorecer, possibilitar e fortalecer a constituição de uma “inteligência coletiva” (Levy, 1998). A estruturação do projeto articulará: a formação em serviço, criando espaços para trocas de experiências e avaliação das formas, métodos e conteúdos em processo de desenvolvimento e a formação pela via da pós-graduação. Os princípios norteadores de cada curso, estabelecidos pelas suas próprias Diretrizes Curriculares, constituir-se-ão nas referências legais, enquanto os fundamentos epistemológicos, pedagógicos, tecnológicos, técnicos e políticos, articulados pela ética, orientarão o modelo de formação como exigência de rigor científico.

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3. Programação da transição entre modelos (se for o caso)

O atual modelo organizacional que estrutura a Universidade Federal do Amazonas, conforme descrito no item B.1, fundamenta-se nos Departamentos Acadêmicos, que reúnem os professores e disciplinas nessa menor célula da organização universitária. Estes, por sua vez, estão organizados em Unidades Acadêmicas que reúnem Departamentos da mesma área ou áreas afins. A estrutura acadêmica que tem na Coordenação a sua célula mater, ocupa um nicho paralelo à estrutura departamental, desenvolvendo processos para cuja resolução decisória ela tem pouca autonomia, dependendo quase sempre do Departamento Acadêmico, este, muitas vezes, vinculado a outra unidade acadêmica, o que diminui ainda mais o espaço autônomo da Coordenação. No entanto, é a Coordenação que organiza (ou deveria organizar) os cursos, com suas características gerais, seqüência, interdisciplinaridade, integração com a pesquisa e a extensão, atividades complementares, e as específicas de cada área. Além disso, toda organização, com suas atividades rotineiras e especiais, deve ser acompanhada pela Coordenação do Curso, que também deve ser o fulcro do processo de avaliação interna e externa, da reformulação parcial ou completa do curso. A Coordenação, no entanto, desempenha essas funções com muita dificuldade, se desincumbindo apenas parcialmente, na melhor das hipóteses, uma vez que atualmente a estrutura central de funcionamento é o Departamento, cujo chefe é responsável pela distribuição da carga horária dos professores, além de ter representação na estrutura deliberativa da Unidade Acadêmica, prerrogativa não concedida à Coordenação do Curso.

A profundidade da transição entre um modelo fundamentado na organização em Departamentos para uma estrutura que torna centrais as Coordenações de Curso requer mudanças de toda sorte: físicas, psicológicas, organizacionais e, espera-se, no final, acadêmicas. Diante deste quadro, não é prudente apressar as mudanças, sob risco de atropelar indevidamente pessoas, estruturas, modelos, relações, que na estrutura atual desempenham funções essenciais a serem adequadas à nova estrutura organizacional. Por esse motivo, para abrir um espaço para a análise e discussão do alcance e efeitos do novo modelo, escalonamos a distribuição dos cargos de Direção ao longo dos primeiros três anos, período em que deve ser consolidada a implantação da estrutura organizacional nova.

4. Plano de contratação de pessoal docente e técnico

Plano de Contratação de Pessoal Docente e Técnico para o Período de 2008 a 2012

Cargo 2008 2009 2010 2011 2012

Professores 8 42 65 61 62

Servidores Nível Intermediário 4 15 14 23 23

Servidores Nível Superior 2 8 10 15 19

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5. Plano diretor de infra-estrutura física

O ensino superior no Amazonas remonta ao início do século passado com a criação da Universidade Livre de Manaus, cuja Faculdade de Direito e novas faculdades isoladas, surgidas na década de 1950, deram origem à Universidade Federal do Amazonas no início da década de 1960. As instalações físicas desta nova universidade foram compostas pelo prédio da antiga Faculdade de Direito e outros prédios alugados ou adquiridos com recursos federais na área central da cidade de Manaus.

Na década de 1970, foi iniciada a construção do campus universitário em uma área de 640 hectares de floresta tropical ao longo da Avenida General Rodrigo Octávio Jordão Ramos, até hoje inconcluso, cujos prédios estão distribuídos em dois setores - o Setor Norte e o Setor Sul, interligados por uma estrada asfaltada de 3,5 km de extensão, de um total de 7 km de vias de acesso asfaltadas que existem neste campus, o que exige um grande esforço de manutenção.

Atualmente os cursos da área da saúde ainda funcionam em prédios distribuídos pelo centro da cidade de Manaus. Alguns desses prédios precisam passar por uma severa intervenção de reforma e outros teriam como melhor solução a transferência dos cursos que neles funcionam para o campus universitário, uma vez que não possuem espaço para ampliação. Esses problemas inviabilizam, em certos casos, a sua utilização no processo de expansão e melhoria das condições de trabalho dos docentes, técnicos administrativos em educação e alunos, visando à eficiência e eficácia na conclusão dos cursos no tempo e com a qualidade estabelecidos nas metas do Reuni.

Desde o seu início, a construção das instalações físicas do campus universitário da Universidade Federal do Amazonas passou por grandes dificuldades de suporte financeiro que se estenderam até os nossos dias. Por falta de recursos financeiros suficientes para fazer um planejamento da construção dos seus prédios, a Universidade, com os parcos recursos que possuía, iniciou no Setor Sul do Campus Universitário, a construção de alguns galpões de estrutura de madeira com divisórias de alvenaria e telhados de amianto, que julgava serem provisórios, funcionando ali seus cursos por um curto período de tempo. À medida que a universidade criava novos cursos, novos galpões foram sendo construídos, crescendo a área física que se pensava na época ser provisória. Esses galpões perduram até os dias de hoje, abrigando três unidades acadêmicas: o Instituto de Ciências Exatas, o Instituto de Ciências Biológicas e a Faculdade de Ciências Agrárias. Essa estrutura tem um grande inconveniente que é o seu grande custo de manutenção, além de, no seu conjunto, ser um espaço que precisa de um expressivo esforço de recuperação e humanização. Considerando as condições de trabalho inadequadas oferecidas por esses galpões (construídos para atender provisoriamente as atividades da universidade), a UFAM estabeleceu no seu Plano Diretor a sua demolição paulatina, substituindo-os por construções sólidas, projetadas para demandar pouco serviço de manutenção e com condições de atender às necessidades inerentes a um plano de melhoria das condições de oferta da instituição.

Na década de 1980 a UFAM planejou a construção das suas instalações definitivas na região Norte do Campus Universitário, com um belo e premiado projeto arquitetônico, completamente em harmonia com a floresta na qual está inserido. Com recursos do programa MEC-BID III foram construídas nessa área as primeiras instalações da Faculdade de Tecnologia, da Faculdade de Educação e do Instituto de Ciências Humanas e Letras, que atualmente são insuficientes para atender às necessidades do ensino de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão, uma vez que ao longo desse período triplicou o número de

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alunos de graduação bem como cresceu expressivamente a demanda por laboratórios de ensino e de pesquisa.

Em conseqüência do aumento do número de alunos de graduação e pós-graduação, bem como da qualificação do corpo docente da Universidade em nível de Doutorado, que vem se efetivando ao longo dos últimos anos, cresceu expressivamente a demanda por mais infra-estrutura, como salas de aula, laboratórios de ensino, laboratórios de pesquisa e gabinetes para professores, alunos de pós-graduação e alunos de graduação envolvidos em trabalhos de pesquisa e extensão, bibliotecas, áreas de convivência e restaurantes universitários.

Ressaltamos a ausência no campus universitário, nos setores Norte e Sul, de bibliotecas concebidas para atender às necessidades do corpo docente e discente da Universidade, o que deixa os estudantes sem um local adequado para as suas atividades de estudo, contribuindo dessa forma para a sua não permanência na instituição. Todas as bibliotecas atuais são classificadas como setoriais, por área de conhecimento, funcionando em espaços improvisados, que se caracterizam mais como depósitos de livros do que bibliotecas propriamente ditas. Da mesma forma, tem contribuído para a não permanência dos estudantes a ausência de restaurantes universitários nesses setores, com instalações adequadas para essa finalidade.

Com a proposta da UFAM Multicampi de fortalecimento da mobilidade intra-institucional por meio do oferecimento de vagas para alunos do interior do Estado nos cursos de graduação oferecidos na capital, de maneira que o curso básico seja desenvolvido nas unidades acadêmicas do interior e o profissionalizante nas unidades da capital, torna-se imprescindível a implantação de residências estudantis no próprio campus universitário, para atender à demanda dos estudantes envolvidos nesse programa institucional. Assim poderíamos contribuir para a existência no interior do nosso estado de médicos, advogados, engenheiros, dentistas, psicólogos e outros profissionais a que a população interiorana não tem acesso e que as unidades acadêmicas do interior não estão ainda preparadas para formar.

Devido à falta de recursos para investimento em infra-estrutura no passado recente, a Universidade foi obrigada a utilizar para atividades administrativas as áreas construídas para as finalidades de ensino. É preciso, nesta oportunidade oferecida pelo Reuni, restituir essas áreas físicas às suas atividades precípuas, construindo o setor administrativo da Universidade no Setor Norte do Campus Universitário.

É o momento de as unidades acadêmicas que ainda funcionam no centro da cidade em situação precária, serem transferidas para o Campus Universitário em condições de infra-estrutura adequadas para o cumprimento da sua missão, de maneira que possam oferecer ensino de qualidade associado a outras medidas que permitam seus alunos concluírem no tempo regulamentar.

É o momento da reestruturação, ampliação e construção do Setor Sul do Campus Universitário, substituindo os atuais galpões por edificações apropriadas para as atividades de ensino, pesquisa e extensão, dotando-o de biblioteca, restaurante estudantil, espaço de convivência, mais salas de aula, laboratórios e gabinetes de trabalho adequado para professores e alunos de pós-graduação e graduação envolvidos com projetos de pesquisa e extensão.

Visando à construção, ampliação e recuperação das instalações físicas da instituição, para atender às metas estabelecidas pelo Programa Plano de Reestruturação e Expansão das

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IFES – REUNI, a Universidade Federal do Amazonas, com recursos oriundos desse Programa, executará os investimentos a seguir discriminados.

Investimentos no Campus Universitário – Setor Norte

O Setor Norte é composto pelo setor administrativo da Universidade e pela Faculdade de Direito, Faculdade de Tecnologia, Faculdade de Educação, Faculdade de Estudos Sociais, Instituto de Ciências Humanas e Letras, Instituto de Ciências Exatas e suas respectivas unidades administrativas. Para atender as atividades desses órgãos serão realizados os seguintes investimentos:

Construção

• Uma Biblioteca Comunitária com área de 6.000,00 metros quadrados, no valor de R$ 4.800.000,00.

• Um Restaurante Universitário com área de 1.000,00 metros quadrados, no valor de R$ 800.000,00.

• Setor Administrativo com área de 5.400,00 metros quadrados, no valor de R$ 4.300.000,00.

• Um prédio para o Instituto de Ciências Humanas e Letras para salas de professores e laboratórios, com área de 2.108 metros quadrados, no valor de R$ 1.800.000,00.

• Um prédio para a Faculdade de Direito para a instalação do Núcleo de Estudos Estratégicos da Amazônia, com 2.108 metros quadrados, no valor de R$ 1.800.000,00.

• Dois prédios para a Faculdade de Tecnologia para atender salas de aula, laboratórios e administração, com área o total de 6.324, no valor de R$ 5.000.000,00.

• Um prédio para o Instituto de Ciências Exatas para salas de professores e laboratórios, com área de 3.162 metros quadrados, no valor de R$ 2.500.000,00.

Investimentos no Campus Universitário – Setor Sul

O Setor Sul compreende as seguintes unidades acadêmicas e órgãos suplementares: Faculdade de Educação Física, Faculdade de Ciências Agrárias, Instituto de Ciências Biológicas, Centro de Ciências Ambientais, Centro de Apoio Multidisciplinar e Prefeitura do Campus Universitário. Para atender as atividades desses órgãos serão realizados os seguintes investimentos:

Construção

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• Uma Biblioteca Comunitária com área de 4.000,00 metros quadrados, no valor de R$ 3.200.000,00, a ser iniciada em 2008.

• Uma Creche com área de 600,00 metros quadrados, no valor de R$ 480.000,00.

• Um prédio para Residência Universitária para atender alunos provenientes do interior do estado, com área de 2.000,00 metros quadrados, no valor de R$ 1.600.000,00.

• Um prédio para a Faculdade de Educação Física para salas de professores e laboratórios, com área total de 2.108,00 metros quadrados, no valor de R$ 1.800.000,00.

• Dois prédios para o Instituto de Ciências Biológicas para salas de professores e laboratórios, com área total de 6.324,00 metros quadrados, no valor de R$ 4.800.000,00.

• Dois prédios para a Faculdade de Ciências Agrárias para salas de professores e laboratórios, com área total de 6.324,00 metros quadrados, no valor de R$ 4.800.000,00.

• Um prédio para a Faculdade de Educação para salas de professores e laboratórios visando a ampliação do curso de Psicologia, com área de 2.108,00 metros quadrados, no valor de R$ 1.800.000,00.

• Um prédio para a Faculdade de Odontologia para salas aula, salas de professores e laboratórios, com área de 4.000,00 metros quadrados, no valor de R$ 3.200.000,00.

• Um prédio para Faculdade de Ciências Farmacêuticas para salas aula, salas de professores e laboratórios, com área de 4.000,00 metros quadrados, no valor de R$ 3.200.000,00.

• Um prédio para a Faculdade de Medicina para salas de aula, salas de professores e laboratórios, com área de 4.000,00 metros quadrados, no valor de R$ 3.200.000,00.

Investimentos nas Unidades Situadas no Centro da Cidade

• Reforma e ampliação da Escola de enfermagem de Manaus no valor de R$ 600.000,00.

• Reforma da Faculdade de Odontologia no valor de R$ 200.000,00.

4.Cronograma geral de implementação e execução

O cronograma do Plano de Reestruturação e Expansão da Universidade Federal do Amazonas deverá conformar-se aos seguintes parâmetros:

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Ano Ações que deverão ser realizadas

2008

Criação de 02 cursos de graduação; Contratação de 08 professores, 02 servidores de nível superior e 04 servidores de nível médio; Reformulação de 10 projetos pedagógicos; Reestruturação de 08 unidades acadêmicas; Admissão de 200 alunos para ocupar vagas ociosas; Admissão de 50 alunos para as unidades descentralizadas em cursos a serem completados na sede.

2009

Criação de 09 cursos de graduação; Contratação de 42 professores, 08 servidores de nível superior e 15 servidores de nível médio; Reformulação de projetos pedagógicos de 19 cursos de graduação; Reestruturadas 05 unidades acadêmicas; Admissão de 200 alunos para ocupar vagas ociosas; Admissão de 50 alunos para as unidades descentralizadas em cursos a serem completados na sede.

2010

Criação de 04 cursos de graduação; Contratação de 65 professores, 10 servidores de nível superior e 14 servidores de nível médio; Reformulação de projetos pedagógicos de 14 cursos de graduação; Reestruturação de 05 unidades acadêmicas; Admissão de 250 alunos para ocupar vagas ociosas; Admissão de 100 alunos para as unidades descentralizadas em cursos a serem completados na sede.

2011

Criação de 05 cursos de graduação; Contratação de 61 professores, 15 servidores de nível superior e 23 servidores de nível médio; Reformulação de projetos pedagógicos de 10 cursos de graduação; Admissão de 250 alunos para ocupar vagas ociosas; Admissão de 100 alunos para as unidades descentralizadas em cursos a serem completados na sede.

2012

Criação de 05 cursos de graduação; Contratação de 62 professores, 19 servidores de nível superior e 23 servidores de nível médio; Reformulação de projetos pedagógicos de 10 cursos de graduação; Admissão de 250 alunos para ocupar vagas ociosas; Admissão de 155 alunos para as unidades descentralizadas em cursos a serem completados na sede.

5. Orçamento parcial e global

ORÇAMENTO PARCIAL E GLOBAL

UFAM - UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

Orçamento 2008 2009 2010 2011 2012 Total

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Professores-Equivalentes

443.919,92 2.774.499,50 6.381.348,85 9.766.238,24 13.206.617,62 32.572.624,13

Servidores de nível superior

37.964,64 189.823,20 379.646,40 664.381,20 1.025.045,28 2.296.860,72

Servidores de nível intermediário

63.622,48 302.206,78 524.885,46 890.714,72 1.256.543,98 3.037.973,42

Pes

soal

Total 545.507,04 3.266.529,48 7.285.880,71 11.321.334,16 15.488.206,88 37.907.458,27

Assistência Estudantil

450.000,00 1.200.000,00 1.800.000,00 2.700.000,00 3.600.000,00 9.750.000,00

Mestrado 0,00 11.280,00 45.120,00 78.960,00 180.480,00 315.840,00

Doutorado 0,00 16.728,00 66.912,00 100.368,00 267.648,00 451.656,00

Pós-Doutorado 0,00 0,00 118.800,00 237.600,00 475.200,00 831.600,00

Professor Visitante 0,00 118.800,00 198.000,00 990.000,00 2.059.200,00 3.366.000,00

Bol

sas

Total 450.000,00 1.346.808,00 2.228.832,00 4.106.928,00 6.582.528,00 14.715.096,00

Unidades Básicas de Custeio

283.786,80 1.074.950,00 2.149.900,00 3.224.850,00 4.606.160,75 11.339.647,55

Total Projetado 1.279.293,84 5.688.287,48 11.664.612,71 18.653.112,16 26.676.895,63 63.962.201,82

Créditos Autorizados 2.216.686,20 7.564.508,73 13.861.988,80 21.055.435,64 29.082.992,63 73.781.612,00

Cu

stei

o

Diferenças 937.392,36 1.876.221,25 2.197.376,09 2.402.323,48 2.406.097,00 9.819.410,18

Edificações 10.588.688,00 9.529.815,00 10.588.687,00 10.588.687,00 0,00 41.295.877,00

Infra-Estrutura 2.647.170,00 2.382.453,00 1.323.583,00 1.323.583,00 0,00 7.676.789,00

Equipamentos 0,00 1.323.583,00 1.323.583,00 1.323.583,00 0,00 3.970.749,00

Total Projetado 13.235.858,00 13.235.851,00 13.235.853,00 13.235.853,00 0,00 52.943.415,00

Créditos Autorizados 8.096.173,48 0,00 0,00 0,00 0,00 8.096.173,48 Inve

stim

ento

Diferença -5.139.684,52 -13.235.851,00 -13.235.853,00

-13.235.853,00

0,00 -44.847.241,52

Completando o orçamento de Custeio/Pessoal, a planilha abaixo demonstra a necessidade de CD-3 e CD-4 ao longo do período e futura incorporação no orçamento da Universidade Federal do Amazonas - UFAM para que possa atender a implantação de sua reestruturação Acadêmico-Administrativa, conforme aprovada pelo Conselho Universitário – CONSUNI, em reunião do dia 25 de outubro de 2007. Para melhor compreensão, destacamos que a UFAM possui 18 (dezoito) unidades acadêmicas, estando prevista o crescimento de mais 2 (duas) em 2009. Cada unidade acadêmica tem na sua administração superior 3 (três) cargos de direção: Diretor Geral - CD-3 , Coordenador Acadêmico CD-4 e Coordenador Administrativo CD-4

Quadro de cargos de direção para reestruturação administrativa acadêmica das Unidades

2008 2009 2010 2011 2012 Cargos

Valor/Quantidade Valor/Quantidade Valor/Quantidade Valor/Quantidade Valor/Quantidade

CD3 145352,98 / 2 290705,96 / 4 290705,96 / 4 290705,96 / 4 290.705,96 / 4

CD4 791654,1 / 15 1583308,2 / 30 1899969,84 / 36 2111077,6 / 40 211.1077,6 / 40

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Total/ano 937007,08 / 17 1874014,16 / 34 2190675,8 / 40 2401783,56 / 44 240.1783,56 / 44

6. Plano de acompanhamento e avaliação da proposta

Os indicadores de progresso relativo às metas globais do Decreto, foram extraídos do conjunto dos apresentados, aglutinados por dimensão. Assim, para cada uma das dimensões, durante todo o período de execução do projeto, a cada ano, os seguintes indicadores serão trabalhados.

Para o aumento de vagas de ingresso, especialmente no período noturno, serão os seguintes indicadores de progresso: número de cursos novos implantados por turno; porcentagem de aumento da população discente, por turno de funcionamento e por campi; relação de alunos de graduação por professor; taxa de conclusão dos cursos de graduação e número médio de aumento de vagas nos cursos existentes na sede.

Para a redução das taxas de evasão e de retenção o acompanhamento ao longo do período de 2006 a 2012 será calculado, para cada semestre: a taxa de evasão e de retenção, o número de alunos participantes nos cursos de nivelamento, o número de turmas/disciplinas oferecidas que apresentam índices muito elevados de reprovação. A partir do segundo ano da obtenção desses indicadores/taxas, será calculado o estimador/razão, que permitirá verificar o acréscimo ou redução, quando for o caso, de cada um dos indicadores.

A ocupação das vagas ociosas será acompanhada utilizando-se o percentual de vagas ociosas que foram ocupadas, por curso e por ano, taxa de conclusão dos ingressos por este processo, por curso e ano. O processo deverá ajudar no crescimento da taxa de conclusão até o patamar de 90% de conclusão dos cursos de graduação.

Reestruturação Acadêmico-Curricular

A revisão da estrutura acadêmica buscando a constante elevação da qualidade será considerada para cada ano do período a quantidade de unidades acadêmicas que passarão pelas modificações propostas, medindo o número de coordenações acadêmicas e coordenações administrativas criadas e com funções gratificadas e número de técnicos de assuntos educacionais contratados, por concurso público, por unidade acadêmica.

Estando a proposta de reorganização dos cursos de graduação orientada para a adoção do modelo adotado por Diretrizes Curriculares a implantação e acompanhamento dos novos PPC’s serão executados primeiro para os cursos das áreas de conhecimento que foram submetidos ao ENADE e à avaliação externa em 2007; em seguida os da área de conhecimento a serem submetidos ao ENADE e à avaliação externa em 2008 e finalmente os das áreas de conhecimento a serem submetidos ao ENADE e à avaliação externa em 2009.

Para cada grupo será calculada a porcentagem do PPC implementado por ano, o desempenho do aluno e do curso no ENADE e os indicadores da avaliação externa.

Na diversificação das modalidades de graduação, preferencialmente com superação da profissionalização precoce e especializada, será utilizado como indicador de progresso o

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número de cursos de formação de tecnólogos, de formação de professores indígenas e de educação especial criados ao longo do período até se atingir a meta proposta no projeto. Serão calculadas também a taxa de evasão, taxa de conclusão de curso e a relação aluno/professor.

A implantação de regimes curriculares e sistemas de títulos que possibilitem a construção de itinerários formativos será avaliado levando-se em conta o número de alunos que acessam a pós-graduação, o número de currículos construídos que fazem a articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão e entre a graduação e a pós-graduação, o percentual de aumento do número de projetos de pesquisa com envolvimento de discentes e a taxa de conclusão de curso.

Renovação Pedagógica da Educação Superior

A articulação da educação superior com a educação básica, profissional e tecnológica deverá ser acompanhada e avaliada através do número de parcerias firmadas com instituições públicas para a melhoria da qualidade do ensino e pelo índice de desenvolvimento da educação básica nas áreas de atuação da UFAM.

Quanto à atualização de metodologias (e tecnologias) de ensino-aprendizagem será levado em conta para o conjunto de indicadores de progresso o número de professores atendidos pelo programa de atualização, o número de projetos de atualização pedagógica implementados e a porcentagem de docentes e de técnicos administrativos que participaram de atividade de atualização em metodologia.

Para a implementação do novo modelo de programas de capacitação pedagógica, os indicadores utilizados serão o número de cursos ofertados, por área de conhecimento, o número de professores atendidos pelo programa de atualização e a participação dos docentes em eventos científicos.

Mobilidade Intra e Inter-Institucional

Mobilidade estudantil mediante o aproveitamento de créditos e a circulação de estudantes entre cursos e programas e entre instituições de educação superior. Após a implantação das metas, esta dimensão deverá ser avaliada utilizando-se como medida o aumento do número de alunos participantes do Programa e o número de bolsas ofertadas.

Oferta de vagas de cursos da sede (capital) para as Unidades Acadêmicas do interior, observando-se a área de concentração:

O indicador de progresso será o número de alunos que transitam entre os núcleos de conteúdo básico para o profissionalizante, taxa de alunos formados, taxa de evasão e inserção dos formados no mercado de trabalho, no município de origem, na sua área de formação.

Compromisso Social da Instituição

São dois os principais eixos de atuação da UFAM: o primeiro contempla as ações coordenadas pela Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e o segundo pela Pró-Reitoria de Extensão e Interiorização. Dos programas das duas Pró-Reitorias os indicadores a serem utilizados serão o número de isenções para o Processo Seletivo Contínuo, o número de

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estudantes beneficiados pela casa do estudante, o número de inscritos e concluintes no projeto “Diminuindo Contrastes”, o número de alunos que concluíram o projeto “Diminuindo Contrastes” que ingressaram em Universidade Pública (acompanhamento de egressos).

Programa de Assistência Estudantil

Desde 2001 a UFAM realiza inquérito socioeconômico nos ingressantes de cada um de seus cursos. Assim, já possui indicadores de progresso que têm permitido a instituição traçar programas de assistência estudantil. Com as propostas aqui apresentadas e a continuação da realização do inquérito socioeconômico, os seguintes indicadores de progressos poderão ser obtidos para o acompanhamento: percentual de aumento de espaço físico para atendimento à comunidade universitária quanto à moradia e alimentação, percentual de aumento do número de bolsa de trabalho e de manutenção e número de discentes participantes do Programa de Esporte e Lazer.

Programas de Extensão Universitária

Do conjunto de ações propostas, os principais índices utilizados para acompanhamento e avaliação serão o número de ações de ações que efetivamente articulam ensino, pesquisa e extensão, número de novas bolsas de extensão financiadas pela UFAM, número de projetos pedagógicos que cumprem o dispositivo legal da LDB (meta 23), número novos de programas de extensão criados e número de novas ações de extensão oriundas das Unidades Acadêmicas descentralizadas.

Suporte da pós-graduação ao desenvolvimento e aperfeiçoamento qualitativo dos cursos de graduação:

A articulação da graduação com a pós-graduação quanto à expansão quali-quantitativa da pós-graduação orientada para a renovação pedagógica da educação superior traz como principal estratégia, dentre as apresentadas, a criação do curso de pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática. No conjunto, as ações terão como medida quantitativa de avaliação e acompanhamento, o número de docentes qualificados por Pólo, percentual de aumento do número de auxílio docência, número de pesquisadores atuantes na área de Ensino de Ciências e Matemática, percentual de aumento do número de discentes participantes do Projeto de Iniciação Científica e número de pesquisas concluídas na área de Ensino de Ciências e da Matemática.

7. Plano de acompanhamento de indicadores de qualidade

Na Universidade Federal do Amazonas, o esforço por criar-se um processo sistemático e progressivo de avaliação e acompanhamento de seu projeto de educação superior, nesta região, remonta ao período da década de 90, quando, nacionalmente, foi se estabelecendo uma prática voltada à discussão para repensar e questionar o modelo de avaliação

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empresarial que ensejava o controle do processo de desenvolvimento de suas atividades-fim na perspectiva da qualidade total.

Esse esforço de repensar o modelo de avaliação institucional resultou na adoção de uma prática de avaliação de caráter formativo, cujo propósito é o aperfeiçoamento dos diferentes segmentos da comunidade acadêmica. Atualmente, a avaliação se realiza dentro da rotina institucional, no plano interno e no plano externo, abrangendo as diferentes ações resultantes da concretização das atividades fim e das atividades meio desenvolvidas pela UFAM, em consonância com a regulação estabelecida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Nº. 9.394/96 e na Lei № 10.861 de 14 de abril de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES.

Com o advento do REUNI, o plano de acompanhamento para a expansão da graduação, no âmbito da UFAM, objetiva criar uma nova cultura para estabelecer um processo de vigilância crítica no qual a participação da comunidade possa tornar-se substantiva.

Este plano atenderá, além do ordenamento legal, o sistema de referências constituído pelos problemas, necessidades e urgências que sinalizarão as debilidades e fortalezas, para a identificação das prioridades que subsidiarão as tomadas de decisões acadêmicas, administrativas e didático-pedagógicas visando o aperfeiçoamento de todos os processos inerentes ao sistema de funcionamento global da Instituição.

Assim, para operacionalizar o acompanhamento e avaliação dos indicadores de progresso relativos às metas globais do REUNI assumidas nesta proposta, serão seguidos os princípios e as modalidades instituídos pelo SINAES, que se referem respectivamente à:

a) Princípios

• responsabilidade social com a qualidade da educação superior;

• reconhecimento da diversidade do sistema;

• respeito à identidade, à missão e à história das instituições;

• globalidade, isto é, compreensão de que a instituição deve ser avaliada a partir de um conjunto significativo de indicadores de qualidade, vistos em sua relação orgânica e não de forma isolada;

• continuidade do processo avaliativo.

b) Modalidades

Avaliação das Instituições de Educação Superior (AVALIES) – que se desenvolverá em duas etapas principais:

auto-avaliação – Coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) da instituição;

avaliação externa – A ser realizada por comissões designadas pelo INEP.

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Acompanhamento do desenvolvimento dos cursos de graduação, através dos mecanismos criados para esse fim nos projetos pedagógicos resultantes da reformulação curricular, considerando:

taxa de conclusão média de 90% nos cursos de graduação presenciais;

relação de 18 alunos de graduação por professor em cursos presenciais;

Acompanhamento do desempenho dos estudantes, articulando-se ao ENADE mecanismos internos definidos nos projetos pedagógicos.

No que diz respeito ao acompanhamento da integração acadêmica da graduação com a pós-graduação, a continuidade dos parâmetros estabelecidos pela Capes, adotados pela instituição, será assegurada em sua totalidade no percurso avaliativo desta proposta.

Neste sentido, as etapas do plano serão estruturadas a partir de formas constituídas democraticamente no contexto da universidade; e de métodos que articulem procedimentos de coleta de dados, conjugando quantidade e qualidade, em função da diversidade das atividades fim e atividades meio, configuradas como conteúdos a serem focalizados no processo de acompanhamento.

8. Impactos globais

Significativa ampliação de vagas para atender a um complexo de demandas: por cursos específicos não oferecidos atualmente, por oportunidades de estudo noturno, por modalidades de curso diferenciadas, por oportunidades de formação de alunos do interior em cursos oferecidos exclusivamente na sede em Manaus, por maior número de vagas em cursos existentes;

Construção de espaços que atendam à comunidade como um todo, incluindo novas bibliotecas, novo restaurante universitário, nova residência estudantil, novas salas de aulas, laboratórios em geral, salas para professores, espaços para convivência visando a oferecer formas de permanência da comunidade universitária nos Campi Universitários.

Ampliação do quadro do magistério superior por meio de concurso público e a conseqüente melhoria no nível de qualificação docente, capaz de atender, do ponto de vista acadêmico e didático-pedagógico, ao incremento da demanda provocado pelo aumento e criação de um maior número de vagas decorrentes, tanto do aumento em cursos já existentes quanto da criação de novos cursos, levando a uma redução significativa do número de professores substitutos.

Ampliação do quadro de técnicos administrativos em educação, por meio de concurso público, capaz de responder ao crescimento da complexidade dos PPCs, da infra-estrutura física e da ampliação do número de vagas que permitirão o ingresso de novos estudantes e professores na UFAM.

Criação de oportunidades de cursar o nível superior público com a ocupação de vagas ociosas, por meio da realização de processo seletivo em cursos das diferentes áreas na UFAM, visando a potencializar a estrutura didático-pedagógica e física da Universidade, reduzindo possíveis desperdícios ou subutilização dos recursos públicos.

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Criação de mecanismos didático-pedagógicos que promovam melhorias significativas do processo ensino-aprendizagem, resultando na redução dos entraves estruturais dos cursos de graduação, e, por conseqüência, dos índices de retenção e evasão e em melhor desempenho dos cursos de graduação e pós-graduação da UFAM nas avaliações de estudantes e de cursos no MEC e de programas na CAPES.

Aos alunos do interior do Estado será ampliada a oportunidade de acesso aos cursos oferecidos exclusivamente em Manaus, contribuindo decisivamente para a solução de um dos problemas mais reclamados pela população: a carência expressiva, no interior do Estado, de determinados profissionais, entre os quais advogados, engenheiros, médicos, odontólogos, psicólogos. Os efeitos indiretos dessa iniciativa são incalculáveis, em termos de desenvolvimento, formação de consciência, e aumento da qualidade de vida, especialmente quando tomados em conjunto com a presença permanente da UFAM no interior do estado, por meio de suas unidades acadêmicas.

A contribuição decisiva da UFAM, por meio de oferta de melhores condições de acesso e permanência, para que alunos oriundos de famílias de menor renda possam concluir um curso de nível superior de qualidade, para a ascensão social e redução de desigualdades.

A ampliação significativa dos programas de bolsas de iniciação científica e de monitoria incrementará a oportunidade a alunos que tenham interesse a ingressar na carreira de docente/pesquisador.

O aumento na oferta de bolsas de manutenção atenderá a parte importante dos estudantes da UFAM, contribuindo para a sua permanência na instituição e a sua formação profissional.

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9. Anexos

Quadro síntese de indicadores acadêmicos e de orçamento

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ANEXO B : PLANO DIRETOR FÍSICO III - 2006/2015

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

PLANO DIRETOR FÍSICO III

2006 - 2015

Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional

Manaus - AM

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2

ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR

Hidembergue Ordozgoith da Frota Reitor Gerson Suguiyama Nakagima Vice-Reitor Márcia Perales Mendes Silva Pró-Reitora de Extensão e Interiorização Aurora Del Carmen Rosell Soria Pró-Reitora de Assuntos Comunitários Bruce Patrick Osborne Pró-Reitor de Ensino de Graduação Neuza Inez Laran Furtado Belém Pró-Reitora de Administração e Finanças Altigran Soares da Silva Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Edmilson Bruno da Silveira Pró-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional José Sales de Lima Prefeito do Campus

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3

PLANO DIRETOR FÍSICO - III (2006 - 2015)

Equipe de Elaboração do Plano: Edmilson Bruno da Silveira (Coordenador) Carlos Augusto Coimbra Garcia Orion Teixeira Carolino José Sales de Lima Ricardo Torres Santana Albertino de Souza Carvalho Eduardo Ossamu Nagao

Colaboração: Clélio Figueiredo Rolim Lourdes de Fátima Moraes de Sousa Luis Henrique Drumond da Paz (Estagiário)

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4

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 7

ABORDAGENS PRELIMINARES 9

1. OBJETIVOS 11 2. SITUAÇÃO FÍSICO-ESPACIAL ATUAL 16 3. INFRA-ESTRUTURA ATUAL 20 4. OCUPAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO 23 5. INDICADORES DE GESTÃO 31

PLANO DIRETOR III – EVOLUÇÃO E PERSPECTIVAS 36

1. CRESCIMENTO DA ÁREA FÍSICA 37 2. COMPLEXO HUGV 52 3. CUSTO ESTIMADO DE OBRA 54 4. INVESTIMENTOS NO CRESCIMENTO DA ÁREA FÍSICA 58

EDIFICAÇÕES CAMPI INTERIOR 77

1. PARINTINS 78 2. BENJAMIN CONSTANT 79 3. ITACOATIARA 80 4. COARI 81 5. HUMAITÁ 82

BIBLIOGRAFIA 83

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5

LISTA DE FIGURAS

ORGANOGRAMA ADMINISTRATIVO SEDE 13

ORGANOGRAMA ACADÊMICO SEDE 14

ORGRANOGRAMA CAMPI INTERIOR 15

EVOLUÇÃO GRÁFICA DAS ÁREAS CONSTRUÍDAS E PLANEJADAS

2001-2015

39

CAMPUS UNIVERSITÁRIO SEDE - SITUAÇÃO ATUAL 40

CAMPUS UNIVERSITÁRIO - SITUAÇÃO PLANEJADA 41

SETOR NORTE - SITUAÇÃO ATUAL E PLANEJADA 42

SETOR SUL - SITUAÇÃO ATUAL E PLANEJADA 43

CENTRO DE ESPORTES - SITUAÇÃO ATUAL E PLANEJADA 44

SETOR SUL - POLO DE DESENVOLVIMENTO SITUAÇÃO ATUAL 45

SETOR SUL - POLO DE DESENVOLVIMENTO PLANEJADO 46

SETOR SUL – HOSPITAL DE BASE 47

CENTRO DE CONVENÇÕES 49

MUSEU AMAZÔNICO 50

HUGV SITUAÇÃO ATUAL 54

HUGV SITUAÇÃO PLANEJADA 55

HUGV - PERSPECTIVA 56

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6

LISTA DE TABELAS

QUANTITATIVO DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA 24

OCUPAÇÃO POR SALAS DE AULA 25

OCUPAÇÃO POR LABORATÓRIOS 26

OCUPAÇÃO POR SALAS DE PROFESSORES 27

OCUPAÇÃO POR TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS 28

ÁREAS CONSTRUÍDAS E PLANEJADAS 38

ORÇAMENTO - OBRAS 61

CRONOGRAMA FÍSICO 66

CRONOGRAMA FINANCEIRO 71

OUTRAS OBRAS - PROJEÇÕES 76

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7

APRESENTAÇÃO

A gestão territorial e ambiental de uma área como a da Universidade Federal

do Amazonas, sede e interior, sem a base sólida de um Plano Diretor, equivale a

permitir a ocupação e uso desordenados dos seus espaços, o que viria a acarretar

problemas cujas soluções não mais poderiam ser adiadas.

Este III Plano Diretor Físico (PDF), portanto, é o instrumento de avaliação e

consolidação da ocupação da área física da Universidade, exposta no Plano Diretor I e

no II – 1997/2005 –, e de apresentação das projeções para o período compreendido

entre 2006 e 2015. Como referência para a elaboração, tomou-se os indicadores

institucionais e físico-espaciais de 2000 a 2006, dos programas de atividades

acadêmicas e administrativas, das diretrizes do planejamento físico e das metas

institucionais e físicas atingíveis a médio e longo prazo.

As projeções, respeitado o crescimento da população universitária, foram

efetuadas a partir de estudos da necessidade de abertura de novos cursos, das questões

relativas à evasão e retenção, dos processos de transferência e de implementação quali-

quantitativa das atividades de ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação. Através da

captação de recursos em fontes de financiamento, a Universidade Federal do

Amazonas viabilizará a consecução das metas pretendidas para os próximos anos.

A grande responsabilidade que pesa sobre a administração superior para o

alcance dos objetivos delineados aqui e em Planos anteriores, principalmente os que se

referem ao bem-estar dos componentes docente, discente e administrativo – e

daqueles que de forma ou outra se utilizam dos espaços acadêmicos – é claramente

explicitada. A Universidade, assim, pretende estabelecer de forma inteligente as

instalações físicas dos campi da sede e interior, no atendimento otimizado de

atividades fins que irão consolidar a sua inserção na Região Norte e elevar o seu nível

de reconhecimento nacional.

Com uma freqüência diária estimada em cerca de 15 mil pessoas, o campus

universitário da UFAM em Manaus precisa de regras que regulamentem o uso de suas

estruturas, de diretrizes que ajudem a resolver problemas como a falta de segurança, a

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8

escassez de estacionamentos, a destinação do lixo e de outras ações eficazes para a

melhor ocupação dos seus espaços físicos.

Com relação aos campi dos interiores, fruto de significativa expansão da UFAM, as

projeções são relativas ao atendimento das necessidades presentes e futuras da

comunidade universitária, considerando a vocação socioeconômica dos pólos e de

acordo com cada política de desenvolvimento.

Equipe de Elaboração.

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ABORDAGENS PRELIMINARES

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10

Missão institucional

Cultivar o saber em todas as áreas do conhecimento por meio do ensino, da pesquisa e da

extensão, contribuindo para a formação de cidadãos e o desenvolvimento da Amazônia.

Visão institucional

• Reconhecimento da excelência alcançada no ensino público, na produção científica e na

contribuição para o desenvolvimento social;

• Servidores capacitados, valorizados e comprometidos com a missão;

• Infra-estrutura adequada para a missão;

• Gerenciamento eficaz apoiado por informações dos processos administrativos, acadêmicos e

técnicos.

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1. Objetivos

Como uma norma que estabelece o que a Universidade deve fazer em relação

ao seu território, por meio da proposição de ações positivas para estruturação física e

leis gerais para uso e ocupação dos espaços, este Plano Diretor se delineia e visa:

Estabelecer diretrizes gerais para a convivência urbana, como um instrumento

fundamental de política de ocupação da área, em busca de desenvolvimento físico-

espacial adequado, bem como de orientação aos responsáveis pela gestão do espaço

universitário;

Criar condições para o estabelecimento de políticas de participação da

comunidade universitária visando à implantação de programas e projetos de

urbanização dos espaços de uso coletivo;

Preservar, proteger e recuperar o meio ambiente e a paisagem, em especial a

cobertura vegetal nativa;

Adequar a estrutura física às necessidades fins da UFAM.

Tornar a sua gestão e aplicação mais participativa e democrática;

Estabelecer critérios de controle e orientação da ocupação do solo para o

Campus Universitário;

Definir regras claras de utilização das diversas áreas;

Definir as melhores formas para investimento em crescimento e otimização de

área física construída;

Criar procedimentos operacionais que garantam o seu controle e revisão

sistemática;

Facilitar a soma de todas as áreas edificadas e de todo o patrimônio

imobilizado;

Promover a legalização do patrimônio imobilizado.

Enquanto projeto de visualização dos espaços e em acordo com a sua natureza

paisagística, este Plano:

Divide o campus em áreas verdes, de serviços, esportiva, de ensino e cultural;

Estabelece avenidas, ruas, centros de convivência e cria regras para construção

de edificações.

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Enfim, na prática, o Plano Diretor consagra princípios de qualidade de vida nos

campi, estabelecendo regras principalmente para o campus em Manaus, cuja área

representa a maior reserva nativa urbana no perímetro da cidade, com 594 ha, e uma

freqüência estimada em 15 mil pessoas/dia.

Para o campus da UFAM e a Fazenda Experimental, em Manaus, os campi de

Humaitá, Coari, Benjamin Constant, Itacoatiara e Parintins, além do Campus da

Saúde - Faculdades de Odontologia, de Medicina, de Ciências Farmacêuticas, de

Enfermagem e o Hospital Universitário Getúlio Vargas, como partes integrantes de

um processo contínuo de planejamento, estão assegurados os objetivos e as diretrizes

aqui definidas, bem como a participação da comunidade universitária na sua

implementação e revisões periódicas.

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ESTRUTURA ADMINISTRATIVA - SEDE

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15

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16

2. Situação Físico-Espacial Atual

A Universidade Federal do Amazonas, segundo a política de expansão e consolidação de suas instalações físicas, expressas em seu II

Plano Diretor Físico, apresenta atualmente uma configuração físico-espacial mais concentrada, distribuída em duas áreas na sede, uma

Fazenda Experimental, um campus de Ciências da Saúde, algumas unidades dispersas e campi nos municípios de Coari, Benjamin Constant,

Humaitá, Itacoatiara, Parintins e futuramente São Gabriel da Cachoeira.

O Campus Universitário localiza-se a 8 km do centro da cidade, zona oeste, ocupando área de 594 ha, integralmente mapeada.

O acesso é feito através da Av. Rodrigo Octávio Jordão Ramos, Bairro do Coroado, pavimentada, com tráfego intenso, proveniente do

centro, do Distrito Industrial e de bairros urbanizados que se irradiam pelas avenidas Efigênio Salles, André Araújo e Cosme Ferreira (antiga

estrada do Aleixo).

O relevo é bastante ondulado, com diferenças de nível que vão da cota 43 à cota 94, com destaque para duas áreas - em torno das cotas

94 e 62 - que foram selecionadas como sítios mais favoráveis às construções programadas da Universidade.

Pela facilidade de acesso, na área de cota mais baixa foi consolidado o Centro de Esportes, com instalações prediais modernas, ginásio

polivalente coberto, quadras cobertas, parque aquático, campo de futebol e pista de atletismo. A edificação representou um grande avanço em

termos qualitativos para o curso de Educação Física que, desvinculando-se do Instituto de Ciências Biológicas, transformou-se na Faculdade

de Educação Física.

Em frente ao Centro de Esportes foi instalado um conjunto de edificações que abriga o Instituto de Ciências Biológicas e o Instituto de

Ciências Exatas, compondo o Setor Sul do Campus.

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Posteriormente esse setor cresceu com a instalação da Prefeitura do Campus Universitário, a Imprensa Universitária, o Centro de

Processamento de Dados, a Faculdade de Ciências Agrárias, a Comissão Permanente de Vestibular, o Restaurante Universitário, uma

Biblioteca Setorial, o Centro de Ciências do Ambiente, além de uma agência bancária.

Na cota mais alta está consolidado o Campus Principal, Setor Norte, cuja intenção era concentrar atividades acadêmicas e toda a parte

administrativa a fim de agilizar e facilitar o sistema de comunicação entre as unidades. No Setor Norte do Campus foram instalados o

Instituto de Ciências Humanas e Letras, a Faculdade de Educação, Faculdade de Direito, Faculdade de Estudos Sociais e, finalmente, a

Faculdade de Tecnologia, que funcionou provisoriamente no Setor Sul.

Campus de Ciências da Saúde

A decisão do Campus de Ciências da Saúde na área urbana provém do biênio 68/69, quando foram construídos os primeiros prédios

para os cursos de Medicina e Odontologia, desapropriando-se terreno e residências em áreas contíguas ao Hospital Universitário Getúlio

Vargas e Ambulatório Araújo Lima, no centro da cidade de Manaus.

O Campus de Ciências da Saúde ocupa uma quadra de 2,5 ha, confrontando-se com o Boulevard Álvaro Maia, Av. Ayrão, rua Martins

Santana e Av. Apurinã.

Fazenda Experimental

Localizada em área do Distrito Agropecuário da SUFRAMA no km 38 com uma área de 3.360.ha. na rodovia Manaus/Boa Vista, já foi

tratada como campus quando houve a intenção de implantar ali a Faculdade de Ciências Agrárias. Lá estão instaladas algumas construções

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rurais e a seguinte infra-estrutura: sistema viário, castelo d'água, poço artesiano com rede adutora e rede de distribuição, grupo gerador de 60

KVA e rede elétrica.

Unidades Urbanas Dispersas

São terrenos e prédios de propriedade da Universidade, onde estão instaladas unidades acadêmicas, como a Escola de Enfermagem, a

Faculdade de Ciências Farmacêuticas , órgãos suplementares - como o Centro de Artes, o Centro de Ensino a Distância, a Editora

Universitária, a residência para estudantes e órgãos de atuação voltados à comunidade como o escritório da Faculdade de Direito e Serviço de

Psicologia.

Centros Universitários do Interior

A expansão da Universidade para o interior do Estado do Amazonas começou no início da década de 70, no município de Coari, região

do médio Solimões, a 500 km de Manaus, quando foi instalado o Centro Rural Universitário de Treinamento e Ação Comunitária

(CRUTAC) que serviu de base para as atividades de extensão e de cursos de licenciatura curta da área das Ciências Humanas.

A partir de 1990 houve nova expansão para os municípios de Parintins, Itacoatiara, Benjamim Constant, São Gabriel da Cachoeira e

Manacapuru que, junto com Coari, passaram a se denominar Centros Universitários do Interior com Cursos de Licenciatura e Bacharelado,

cobrindo, além da área de Humanas, a área de Ciências Exatas e de Educação.

Em 1996 houve contatos com o município de Humaitá para a instalação de um novo Centro , concretizado em 2006.

Com o levantamento sócio-econômico dos municípios das mesorregiões do Amazonas foram criados novos campus: no município de

Humaitá, o Campus do Pólo do Vale do Rio Madeira - Instituto de Agricultura e Ambiente; no município de Coari o Campus do Pólo do

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Médio Solimões - Instituto de Saúde e Biotecnologia Médio Solimões; no Município de Benjamin Constant, o Campus do Pólo do Alto

Solimões - Instituto Natureza e Cultura; no município de Parintins, o Campus Universitário “Dorval Varela Moura” - Instituto de Ciências

Aplicadas e Zootecnia; e no município de Itacoatiara o Campus Universitário “Moisés Benarrós Israel” - Instituto de Ciências Exatas e

Tecnologia.

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3. Infra-Estrutura Atual

O sistema de infra-estrutura possui características próprias para cada tipo de campus, de acordo com a sua localização, densidade

populacional e as atividades peculiares neles desenvolvidas.

No Setor Norte do campus principal, em Manaus, a infra-estrutura construída garante o atendimento a uma população universitária da

ordem de 21.342 pessoas que constituem o núcleo de usuários do Instituto de Ciências Humanas e Letras, Faculdade de Educação, Faculdade

de Tecnologia, Faculdade de Estudos Sociais, Faculdade de Direito e Reitoria com os seus respectivos setores administrativos. A infra-

estrutura conta com:

* Sistema de Abastecimento de Água, com 2 (dois) poços de captação de água para uma produção de 600.000 l/dia, castelo d'água com

reservatório para 120.000 litros, reservatório subterrâneo com capacidade de 480.000 litros, 1.650 m de rede adutora e 2.412 m de rede de

distribuição de água.

* Sistema de Combate a Incêndios, com uma rede de água de 1.329 m que se distribui até as estações onde estão instalados os hidrantes

e mangueiras para combate a incêndio.

* Sistema de Drenagem de Águas Pluviais, projetado com base no plano de ocupação dos terrenos, tendo sido construídos 3.218 m de

rede de drenagem interligada por caixas coletoras intermediárias e poços de visita.

* Sistema de Esgotos Sanitários, composto por rede coletora com 3.365 m, interligada por poços de visita em pontos estratégicos,

encaminhando o despejo, através da gravidade, à estação de tratamento de esgotos.

* Sistema Elétrico, composto por redes de alta e baixa tensão, sub-estações abaixadoras de tensão de 500 KVA (ICHL), 750 KVA (FT),

300 KVA (Reitoria) e 30 KVA (Poço Artesiano) e de 15 KVA em 7 postes para iluminação da via de acesso ao Setor Norte. A energia elétrica

chega através de rede aérea de alta tensão, com 13.800V vencendo os 4,2 Km da estrada. Nos pontos de consumo de energia as sub-estações

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alimentam as redes de distribuição para as edificações construídas e iluminação externa entre elas através de 2.710 m de redes subterrâneas de

baixa tensão.

* Sistema Telefônico, composto de uma central telefônica com capacidade para 40 troncos e 400 ramais que pode ser estendido para

1000 ramais de acordo com a necessidade. A interligação entre a central telefônica e os diversos prédios é feita através de cabos de fibra ótica

em dutos subterrâneos cuja extensão é de aproximadamente 3,0 km.

* Sistema Viário, com via de acesso de 1,0 km, asfaltada, que se inicia na Av. Rodrigo Octávio Jordão Ramos terminando no Setor Sul.

Em 1980 construiu-se uma ramificação desse acesso, numa extensão de 4,2 km, até o Setor Norte, formando um anel viário. A estrada exige

constante manutenção da camada asfáltica para suportar o período de Novembro a Maio, quando fortes chuvas caem sobre Manaus. A

drenagem da via não é satisfatória.

O Setor Sul compreende as unidades acadêmicas da Faculdade de Educação Física, Faculdade de Ciências Agrárias, Instituto de

Ciências Biológicas, Instituto de Ciências Exatas, Centro de Ciências Ambientais, Centro de Apoio Multidisciplinar, Prefeitura do Campus,

Comissão Permanente de Vestibular, Centro de Processamento de Dados, Fábrica de Medicamentos, Laboratório de Análise de

Combustíveis, Criadouro de Aves e Centro de Apoio Multidisciplinar, além de estruturas administrativas. A infra-estrutura atual atende às

necessidades atuais de funcionamento das instalações existentes e das programadas tendo em conta a ampliação da Faculdade de Educação

Física, e é constituída por:

* Sistema de Abastecimento de Água, composto por três poços artesianos, rede adutora, castelo d'água com reservatório elevado de

80.000 I e reservatório subterrâneo de160.000 I e redes de distribuição de água para as edificações.

* Sistema de Drenagem de Águas Pluviais, formado por rede coletora e caixas coletoras que possibilitam o escoamento pelas áreas de

cotas mais baixas.

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* Sistema de Esgotos Sanitários, formado por sumidouros que recebem os despejos das edificações através das redes coletoras. Outras

estações de tratamento de resíduos então sendo planejadas para atender o Setor Sul.

* Sistema Viário, com acesso por estrada asfaltada de 1,0 km, com entrada pela Av. Rodrigo Otávio Jordão Ramos. Todos os sistemas

de infra-estrutura básica estão implantados no Setor Sul em quase sua totalidade.

* Sistema Elétrico, que conta com subestação no Centro de Esportes, de 300 KVA, possibilitando à Faculdade de Educação Física a

expansão de sua rede elétrica.

A maioria dos Prédios do Setor Sul dispõe de reservatórios de fibro-cimento localizados entre o forro e a cobertura. O Restaurante do

Setor Sul é abastecido por uma bateria de quatro tanques de fibra-cimento, elevada, sobre estrutura de madeira, com altura de 5,00 m.

No campus de Ciências da Saúde e unidades dispersas, devido a localização na malha urbana, todos os sistemas de infra-estrutura

ligam-se às redes públicas de energia, água e esgoto. O Campus de Ciências da Saúde contará com sub-estações abaixadoras de tensão.

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4. Ocupação do Espaço Físico

A Universidade Federal do Amazonas, vem se consolidando como a principal fonte de conhecimento, pesquisa e extensão, dedicando-

se essencialmente ao desenvolvimento da Região Norte. Formada por 18 unidades acadêmicas - divididas em 8 Institutos, sendo 3 em Manaus

e 5 fora da sede e mais 9 Faculdades e uma Escola de Enfermagem - oferece 72 cursos de graduação, 35 Programas de pós-graduação stricto

sensu (8 doutorados e 27 mestrados) e, em média, 57 cursos de pós-graduação lato sensu.

A comunidade universitária conta com 2.685 servidores efetivos, entre docentes e técnico-administrativos, e 19.470 alunos

matriculados. Este contingente de pessoas exige a infra-estrutura de uma pequena cidade. Toda a Administração Superior e a maioria das

unidades acadêmicas do campus Manaus estão concentradas no Setor Norte.

A UFAM possui uma área territorial total, entre sede e demais unidades, de 52.082.189,84 m² com área construída de 119.778,04 m².

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ÁREA FÍSICA

DESCRIÇÃO Área Terreno (m2) Área Construída (m2)

Campus Universitário - Manaus 5.919.730,45 81.579,57

Campus de Ciências da Saúde 19.637,64 16.444,58

Curso de Farmácia 1.223,00 2.015,44

Escola de Enfermagem de Manaus 11.220,60 3.756,15

Instituto de Saúde e Biotecnologia de Coari 34.936,28 1.344,05

Instituto de Agricultura e Ambiente de Humaitá 359.000,00 1.685,25

Instituto de Natureza e Cultura de Benjamin Constant 176.168,65 2.001,86

Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia de Itacoatiara 14.380,53 648,00

Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia de Parintins 7.200,00 1.657,93

Fazenda Experimental -Manaus 33.600.000,00 2.130,21

Fazenda Experimental -Coari 11.933.563,18 0,00

Unidades Urbanas Dispersas 5.129,51 6.515,00

TOTAL 52.082.189,84 119.778,04

Fonte: PCU

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QUANTITATIVO DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA

Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Nº de alunos de graduação na sede 9446 10229 11390 12590 12976 13693 15217

Nº de alunos de graduação fora da sede 2481 3049 3917 3511 2867 2639 2588

Nº de alunos em cursos seqüenciais 102 170 243 192 48

Nº de alunos de especialização 1667 1182 1566 2077 3227 3244 2365

Nº de alunos de mestrado 424 525 595 650 872 803 980

Nº de alunos de doutorado 73 96 102 45 55 51

Nº de docentes efetivos 784 767 789 757 769 761 903

Nº de docentes substitutos 196 199 239 257 264 229 280

Nº de servidores - UFAM 861 785 763 758 746 760 767

Nº de servidores - HUGV 563 568 602 630 735 712 735

Total 16422 17377 20059 21502 22744 22088 23934

Fonte: Boletim Estatístico, 2001 e 2004 UFAM em Números, 2005 e 2006

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OCUPAÇÃO POR SALAS DE AULA

UNIDADE Turnos N° Salas de Aula

Alunos Matriculados

Instituto de Ciências Exatas 3 20 1.983 Instituto de Ciências Biológicas 2 9 389 Instituto Ciências Humanas e Letras 3 35 3.662 Faculdade de Educação 2 12 1.425 Faculdade de Tecnologia 3 16 1.369 Faculdade de Educação Física 2 11 529 Faculdade Ciência da Saúde 2 15 1.154 Faculdade de Ciências Agrárias 1 18 943 Faculdade de Estudos Sociais 3 21 2.668 Faculdade de Direito 2 16 837 Escola de Enfermagem 2 13 258 Instituto de Natureza e Cultura de Benjamin Constant * 1 6 297 Instituto de Agricultura e Ambiente de Humaitá * 1 6 300 Instituto de Saúde e Biotecnologia de Coari * 1 6 260 Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia de Itacoatiara * 3 4 0 Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia de Parintins * 1 6 0

Total 214 16.074 * Em construção Fonte: UFAM em Números, 2006

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OCUPAÇÃO POR LABORATÓRIOS

UNIDADE Número de Laboratórios Área (m²)

Instituto de Ciências Exatas 35 1.470,00 Instituto de Ciências Biológicas 32 1.550,40 Instituto de Ciências Hum. Letras 20 582,39 Faculdade de Educação 7 210,60 Faculdade de Tecnologia 27 1.852,47 Faculdade de Educ. Física 2 77,65 Faculdade Ciência da Saúde 30 1.219,57 Faculdade de Ciências Agrárias 29 1.373,18 Faculdade de Estudos Sociais 3 77,76 Faculdade de Direito 1 77,96 Escola de Enfermagem 2 92,40 Centro de Apoio Multidisciplinar 8 288,00 Centro de Ciências do Ambiente 3 90,00 Centro de Processamento de Dados 3 81,00 Instituto de Natureza e Cultura de Benjamin Constant * 20 1296 Instituto de Agricultura e Ambiente de Humaitá * 18 1166,40 Instituto de Saúde e Biotecnologia de Coari * 18 1166,40 Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia de Itacoatiara * 32 2073,60 Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia de Parintins * 20 1296

Total 310 16.041,78 * Em construção Fonte: Boletim Estatístico, 2005

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OCUPAÇÃO POR SALAS DE PROFESSORES

UNIDADE TURNOS N° DE SALAS N° DE PROFESSORES

Instituto de Ciências Exatas 3 27 116 Instituto de Ciências Biológicas 1 47 59 Instituto Ciências Humanas e Letras 3 35 151 Faculdade de Educação 2 22 75 Faculdade de Tecnologia 3 20 78 Faculdade de Educação Física 2 1 27 Faculdade de Ciências Agrárias 1 15 61 Faculdade Ciência da Saúde 2 7 132 Faculdade de Estudo Sociais 2 28 63 Faculdade de Direito 2 1 29 Escola de Enfermagem 1 1 24 Instituto de Natureza e Cultura de Benjamin Constant * 1 1 26 Instituto de Agricultura e Ambiente de Humaitá * 1 1 29 Instituto de Saúde e Biotecnologia de Coari * 1 1 32 Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia de Itacoatiara * 1 1 - Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia de Parintins * 1 2 -

Total 208 902 Fonte: UFAM em Números, 2006.

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OCUPAÇÃO POR TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS

UNIDADE Salas N° de Técnicos

Escola de Enfermagem de Manaus 19 11 Faculdade de Educação 21 15 Faculdade de Ciências Agrárias 20 39 Faculdade Ciências da Saúde 36 66 Faculdade de Direito 17 10 Faculdade de Educação Física 10 14 Faculdade de Estudos Sociais 12 8 Faculdade de Tecnologia 22 31 Instituto de Ciências Biológicas 13 36 Instituto de Ciências Exatas 14 24 Instituto de Ciências Humanas e Letras 36 20 Instituto de Saúde e Biotecnologia de Coari 2 6 Instituto de Agricultura e Ambiente de Humaitá 3 6 Instituto de Natureza e Cultura de Benjamin Constant 7 3 Centro de Educação à Distância 1 2 CONVEST 2 4 PROADM 14 63 PROEG 14 31 PROPLAN 4 7 PROEXT 6 33 PROCOMUN 32 47 PROPESP 8 5 Prefeitura do Campus Universitário 23 120 Biblioteca Central 15 55

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Centro de Processamento de Dados 15 28 Museu Amazônico 22 9 Hospital Universitário Getúlio Vargas 42 735 Centro de Artes 21 9 Reitoria 14 22 Auditoria 1 2 Centro de Ciências do Ambiente 21 5 Centro de Apoio Multidisciplinar 3 6 Departamento de Recursos Humanos 4 10

Total 494 1482

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5. Indicadores de Gestão

Gráfico: Custo Corrente / Aluno Equivalente

5519,8569

R$ 9.140,11R$ 8.443,43

R$ 6.552,69

R$ 6.513,59R$ 6.064,47

R$ 8.039,09

5056,1160

6.809,99867.549,9313

8.277,9955

R$ 0,00R$ 1.000,00R$ 2.000,00R$ 3.000,00R$ 4.000,00R$ 5.000,00R$ 6.000,00R$ 7.000,00R$ 8.000,00R$ 9.000,00

R$ 10.000,00

2001 2002 2003 2004 2005 2006

Custo Corrente com HU/ Aluno EquivalenteCusto Corrente sem HU/ Aluno Equivalente

O custo corrente por aluno retrata a forma como os recursos alocados no

ensino e pesquisa estão sendo utilizados. No gráfico, pode ser percebido que o custo

corrente/aluno equivalente está crescendo gradativamente com o mesmo aumento do

aluno equivalente.

Aluno Tempo Integral (ATI) / Professor

12,1

8

12,4

6

11,7

4

10,3

2

14,2

6

11,6

8

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

2001 2002 2003 2004 2005 2006

Anos

Taxa

A relação aluno/professor é um indicador de produtividade. No gráfico pode-

se perceber que a relação aluno tempo Integral por professor tem se mantido estável

nos últimos 3 anos. Em 2006 houve um acréscimo de 90 vagas para professores

referentes aos campi fora da sede.

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Indicadores de Alunos, Professor e Funcionários

9,75 10

,03

10,0

4

10,5

7

14,7

7

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

2001 2002 2003 2004 2005 2006Anos

Taxa

Aluno Tempo Integral(ATI) / FuncionárioEquivalente com HU

Aluno Tempo Integral(ATI) / FuncionárioEquivalente sem HU

Fucionário Equivalentecom HU / ProfessorEquivalente

Fucionário Equivalentesem HU / ProfessorEquivalente

A relação aluno/funcionário e professor, também é considerado um indicador

de produtividade. No gráfico, pode ser constatado que houve um acréscimo

significativo de Aluno Tempo Integral por funcionários em 2006.

Taxa de Sucesso na Graduação e Grau de Participação Estudantil

0,00%10,00%20,00%30,00%40,00%50,00%60,00%70,00%80,00%90,00%

2001 2002 2003 2004 2005 2006

Anos

Taxa

Taxa de Sucesso naGraduação - TSG

Grau de ParticipaçãoEstudantil - GPE

A taxa de sucesso na graduação é um indicador de eficácia, obtida através da

relação número de diplomados e o total de ingressantes. No gráfico observa-se que

tem se mantido estável nos últimos anos, com um pequeno acréscimo em 2006. A

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UFAM formou 58,61% dos alunos que ingressaram 4 anos atrás. Há também uma

recuperação do Grau de Participação Estudantil ao longo dos 3 últimos anos.

Indicadores da Pós-Graduação

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

2001 2002 2003 2004 2005 2006Anos

Grau de Envolvimento comPos-Graduação - valor dadoem porcentagemConceito CAPES/MEC paraPós-Graduação

Índice de Qualificação doCorpo Docente - IQCD

O Grau de Envolvimento com a Pós-Graduação vem crescendo a cada ano,

exceção ao ano de 2005 onde este indicador foi recalculado com base nos dados

coletados pelo PingIFES.

O Conceito CAPES manteve-se estável com pequenos decréscimos causados

pela criação de novos Cursos que demandam certo tempo para consolidação.

A UFAM continua investindo na Qualificação dos seus Professores, gradual e

continuamente, mantendo estável o índice de qualificação do corpo docente mesmo

sendo uma Universidade onde boa parte dos Contratados (professores substitutos e

professores para os Campi fora da sede), possuem apenas graduação.

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Indicadores de Alunos

14924,21

15891,07

18130,39

10200,17

10694,16

12890,18

8326,17

8984,16

10665,18

13050,21

14181,07

15905,39

15162,52

13635,00

14327,95

10258,35

8932,61

9326,87

8560,35

7698,61

8426,87

13464,52

12401,00

13427,95

0 5000 10000 15000 20000

2001

2002

2003

2004

2005

2006A

nos

Nº de Alunos Equivalentes daGraduação - AGENº Alunos da Graduação emtempo Integral - AGTIAluno Tempo Integral (ATI)

Aluno Equivalente

Neste gráfico verifica-se que todas as variáveis cresceram nos últimos anos. O Aluno

Equivalente, com o qual as outras variáveis deste gráfico estão positivamente

correlacionadas, mostra um crescimento expressivo em 2006. Ressalta-se que neste

ano especifico, incluíram-se os cursos do Programa de Interiorização da Graduação –

PROING.

Alunos de Pós-Graduação e Residentes Médicos

750

1084

1528

1692

1520

2017

150

150

170

182

190

208

0 500 1000 1500 2000 2500

2001

2002

2003

2004

2005

2006

Ano

s

Nº de Alunos Tempo Integralde Residência Médica - ARTI

Nº de Alunos Tempo Integralde Pós-Graduação - APGTI

A Pós-Graduação Stricto Sensu cresceu em 2006. O gráfico mostra o

crescimento do nº de Aluno Tempo Integral na Pós-Graduação.

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Taxa de Sucesso na Graduação por Unidade Acadêmica - 2006

0,36

0,84

0,49 0,48

0,68

0,89

0,69

0,54

0,45

0,390,44

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

0,80

0,90

1,00

Unidades Acadêmicas

Tax

a

EEM

ICHL

FCS

FD

FACED

FEF

FES

FT

FCA

ICB

ICE

Neste gráfico temos a Taxa de Sucesso na Graduação por Unidade Acadêmica.

A Escola de Enfermagem e a Faculdade de Educação são as Unidades com as melhores

taxa de sucesso enquanto que a Faculdade de Ciências Agrárias e o Instituto de

Ciências Biológicas possuem as menores taxas. Ressalta-se que os Indicadores do ano

de 2005 foram recalculados com base nos dados coletados pela nova plataforma de

integração de dados, PingIFES* do MEC/SESu, havendo, portanto, alterações em

alguns indicadores.

* PingIFES - é um sistema para coleta de dados das Instituições Federais de Ensino Superior

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PLANO DIRETOR III – EVOLUÇÃO E PERSPECTIVAS

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1. Crescimento da Área Física

A construção do Campus Universitário da UFAM, desde o início, sofreu

grandes dificuldades de suporte financeiro. Por falta de recursos, a Universidade

iniciou no Setor Sul do campus a construção de galpões de estrutura de madeira com

divisórias de alvenaria e telhado de amianto, que julgava serem provisórios e onde seus

cursos funcionariam por um breve período de tempo. Entretanto, à medida que a

Universidade criava novos cursos, outros galpões foram sendo construídos, com a

mesma estrutura e características, gerando crescimento impróprio da área física

erguida provisoriamente. Até hoje ainda funcionam em galpões três unidades

acadêmicas: o Instituto de Ciências Exatas, o Instituto de Ciências Biológicas e a

Faculdade de Ciências Agrárias.

Um outro problema diz respeito à utilização para ações administrativas de

algumas das áreas construídas com a finalidade de ensino, em um esforço de abrigar

coerentemente as atividades fins e meio.

Para modernizar a estrutura do Setor Sul, tem-se planejado a sua

reestruturação, construção e posterior ampliação, substituindo os atuais galpões por

edificações apropriadas para o ensino, pesquisa e extensão, dotando-o de bibliotecas,

restaurante estudantil, espaço de convivência, mais salas de aula, laboratórios e

gabinetes de trabalho adequados para professores, técnicos e alunos de graduação e

pós-graduação envolvidos com projetos de pesquisa e extensão.

Com relação ao Setor Norte, na década de 80, a UFAM planejou a construção

das suas instalações definitivas nessa área, quando foram erguidas as primeiras

instalações da Faculdade de Tecnologia, da Faculdade de Educação e do Instituto de

Ciências Humanas e Letras.

Atualmente há um grande esforço no sentido de concentrar no Campus

Universitário todas as unidades acadêmicas que ainda funcionam no centro da cidade,

algumas em situação não ideal. A transferência dessas unidades para o Campus, com

condições de infra-estrutura adequadas, têm sido uma das condições fundamentais

para que a UFAM possa cumprir um dos seus objetivos mais importantes: oferecer

ensino de qualidade associado com medidas que permitam aos alunos concluírem os

seus cursos no tempo regulamentar. Já foram transferidas a Faculdade de Direito e a

Faculdade de Estudos Sociais.

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Dentre as melhorias na infra-estrutura, tanto nas ampliações e novas

construções como na manutenção e conservação dos prédios já existentes, pode-se

destacar a construção do Auditório Prof. Eulálio Chaves, no Setor Sul, com a

capacidade para 800 lugares; o Ambulatório Araújo Lima com 2.872,43 m² distribuídos

em seis pavimentos que abrigará 63 consultórios, 17 salas de exames, 1 centro

cirúrgico ambulatorial para pequenas cirurgias dispostas em 4 salas, salão para

fisioterapia, 2 salas de aula em saúde, além das salas de apoio administrativo.

Destaca-se, também, como uma das mais necessárias, a conclusão do centro de

distribuição de refeições do Restaurante Universitário no Setor Norte, atendendo

mais de 40 % dos universitários que não precisam mais se deslocar quatro quilômetros

até o Setor Sul, e dessa forma descongestionar o RU.

No ano de 2006, iniciou-se a implantação de novos modelos de edificações

através da infra-estrutura dos MULTICAMPI - resultantes do estudo da necessidade

de expansão da UFAM para o interior. A elaboração de um projeto básico moderno,

com arquitetura, especificações e orçamentos enxutos, foi crucial para que fossem

consolidados no MEC e houvesse a liberação dos recursos financeiros necessárias à

construção dos prédios da UFAM, grande marco do ensino superior fincado nas cinco

mesorregiões do Amazonas.

Ainda em 2006 foram elaborados 18 projetos básicos, considerando que cada

projeto básico é composto de plantas construtivas (arquitetura, instalações e estrutura),

especificações e orçamento. Estão em fase de elaboração 04 projetos de obras de

grande porte e mais 04 aguardando serem elaborados. Foram concluídas 07 obras,

sendo 03 reformas e 04 construções elevando a metragem de 115.901,62 m² em 2005,

para 118.401,62 m² em 2006. Para 2008 em andamento mais 09 construções, com um

total de 13.290,12 m².

Na tabela e nos Gráficos a seguir, pode ser observada a evolução em

construção, de 1996 a 2007, e as planejadas até 2015.

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ÁREAS CONSTRUÍDAS E PLANEJADAS

ANO Acréscimo Decréscimo ÁREA (m2)

1996

2.612,16

90.999,70

1997

6.066,20

97.065,90

1998

14,50

97.080,40

1999 0,00

97.080,40

2000

1.696,07

98.776,47

2001

7.758,64

2.748,79

103.786,32

2002

1.951,00

105.737,32

2003

2.564,44

288,16

108.013,60

2004

5.205,10

224,81

112.993,89

2005

3.127,50

104,60

116.016,79

2006

3.206,44

119.223,23

2007

20.770,35

139.993,58

2008

25.333,32

165.326,90

2009

61.514,24

226.841,14

2010

27.589,00

254.430,14

2011

27.699,00

282.129,14

2012

13.834,00

295.963,14

2013

10.512,00

306.475,14

2014

7.162,00

313.637,14

2015

2.812,00

316.449,14

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40

EVOLUÇÃO GRÁFICA DAS ÁREAS CONSTRUIDAS E PLANEJADAS 2001 – 2015

-

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

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41

CAMPUS UNIVERSITÁRIO SEDE SITUAÇÃO ATUAL

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SITUAÇÃO PLANEJADA

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SETOR NORTESITUAÇÃO ATUAL

ICE-GEOCIÊNCIAS

ICE-SALAS DE AULA

ICE-QUÍMICA

ICE-FÍSICA

ICE-MATEMÁTICA

ICE-ESTATÍSTICA

ICE-LCC

ICE-DCC

PÓS-GRADUAÇÃO FT

CENTRO COMUNITÁRIO

REITORIA

PRÓ-REITORIAS

ARQUIVO

TEATRO

ICE

ICE

FT

SETOR NORTEPLANEJADO

FAC.DIREITO

FAC.TECNOLOGIA

FAC.TECNOLOGIA

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SETOR SULSITUAÇÃO ATUAL

SETOR SULPLANEJADO

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CENTRO DE ESPORTESSITUAÇÃO ATUAL

SETOR SUL

COMVEST

PISCINAS

CONV

MUSEU

MUSEU

PLANEJADO

CRECHE

CENTRO DE ESPORTESSETOR SUL

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POLO DE DESENVOLVIMENTOSITUAÇÃO ATUAL

SETOR SUL

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PRODUÇÃOMEDICAMENTOSLAPEC

ARQUIVO

INCUBADORA

IBAMA

PLANEJADOPOLO DE DESENVOLVIMENTOSETOR SUL

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SETOR SUL – HOSPITAL DE BASE

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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

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50

CENTRO DE CONVENÇÕES

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51

MUSEU AMAZÔNICO

TELHA METÁLICACAIXA D’ÁGUA

LAJE JARDIM

9.60

TELHA DE ALUMINIO TIPO SANDUCHE

ESTRUTURA METÁLICARAMPA EM CONCRETO VIDRO TEMPERADO VIGA METÁLICA

FACHADA POSTERIOR

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2. Complexo HUGV

O Hospital Universitário Getúlio Vargas, enquanto Unidade Gestora e de

Pagamento, definiu um Plano Diretor de Obras e Reformas próprio, cujo objetivo é

modernizar a estrutura física para melhoria quantitativa e qualitativa dos serviços de

saúde oferecidos à população.

O Plano definiu como metas: a construção de uma torre para abrigar serviços,

liberando espaços na parte térrea e a interligação do Ambulatório Araújo Lima ao

hospital para maior integração entre as diversas unidades.

2.1 Estudo Preliminar para Ampliação do Complexo Hospitalar

HUGV- 1ª e 2ª Etapas

Construção do Bloco 01 (Rua Apurinã) totalizando 11.200 m² de área

hospitalar. Será construído em 2 etapas (Ala A e B), com áreas físicas de obra

independentes, que ao final do processo formarão um único bloco com 7 pavimentos

(térreo + 06 pavimentos) ocupando a área do pavilhão 01 (pronto socorro,

administração e laboratório).

A torre terá capacidade para abrigar 200 (até no máximo 240) pacientes em

apartamentos, 25 pacientes em UTI de adultos, 25 pacientes em UTI pediatrica e

neonatal e 10 pacientes em Unidade de Tratamento de Queimados. Contará com

Centro Cirúrgico de 08 salas de cirurgia de médio e grande portes e Central de

Esterilização.

ETAPA 01 – Construção da ALA A

800 m² de área por pavimento.

Número de pavimentos = 7 (térreo + 6 pavimentos) = 5.600 m² área total construída

(ala A).

1. Pavimento térreo – recepção, espera (50 lugares), sanitários, SAME, sala

administrativa (secretaria), guarda de pertences, serviço social (02), sala de entrevista,

consultórios de retorno (02), sala de curativos (01), lojas (lanchonete, livraria, artigos

médicos, etc.), circulação branca.

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2. Pavimentos 01, 02, 03 e 04 – apartamentos (10/pavimento) para 25 a 30 leitos

por pavimento, atividades de apoio (posto e serviços de enfermagem, quartos para

plantonistas, depósitos, etc.), sala de aula (01) com 20 lugares. Capacidade total da

internação: 100 a 120 leitos

3. Pavimento 05 – Unidade de Tratamento Intensivo (adultos): 25 leitos,

atividades de apoio (posto e serviços de enfermagem, quartos para plantonistas,

depósitos, etc.), sala de aula (01) com 20 lugares.

4. Pavimento 06 – Centro Cirúrgico – 8 salas de cirurgia, sala de recuperação

pós anestésica, atividades de apoio (posto e serviços de enfermagem, quartos para

plantonistas, depósitos, etc).

5. Cobertura – Pavimento Técnico (ar condicionado, sistemas de filtragem de

ar, outros), Casas de Máquinas (elevadores), reservatório d’água e Heliponto.

ETAPA 02 – Construção da Ala B

800 m² de área por pavimento.

Número de pavimentos = 7 (térreo + 6 pavimentos) = 5.600 m² área total construída

(ala B).

1. Pavimento Térreo – Recepção e espera (diagnóstico), imagenologia

(hemodinâmica, ressonância magnética, tomografia), circulação branca.

2. Pavimentos 01, 02, 03 e 04 – apartamentos (10/pavimento) para 25 a 30 leitos

/ pavimento, atividades de apoio (posto e serviços de enfermagem, quartos para

plantonistas, depósitos, etc), sala de aula (01) com 20 lugares. Capacidade total da

internação: 100 a 120 leitos

3. Pavimento 05 – Unidade de Tratamento Intensivo (pediatria e neonatal): 20

+ 5 leitos, atividades de apoio (posto e serviços de enfermagem, quartos para

plantonistas, depósitos, etc), sala de aula (01) com 20 lugares.

4. Pavimento 06 – Unidade de Tratamento de Queimados: 10 leitos, atividades

de apoio (salas de terapia, posto e serviços de enfermagem, quartos para plantonistas,

depósitos, etc), sala de aula (01) com 20 lugares. Central de material e esterilização.

5. Cobertura – Pavimento Técnico (ar condicionado, sistemas de filtragem de

ar, outros), Casas de Máquinas (elevadores), reservatório d’água.

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3. Custo Estimado de Obra

Para efeito de projeção dos valores a serem investidos na construção civil da

edificação, tomou-se como referência valores obtidos em obras semelhantes a fim de

apontar, ainda em fase preliminar, o custo estimado da obra a ser executada. Os

valores serão apresentados para cada tipo de atividade a ser desenvolvida por

pavimento levando em consideração diferenças arquitetônicas, materiais e

equipamentos (sistema de climatização) a serem utilizados.

Construção ALA A

Construção ALA B

Custo Estimado de Obra para construção civil do Bloco 01 (ala A+B):

R$ 19.440.000,00 (dezenove milhões quatrocentos e quarenta mil reais).

Pavimento Área Pavimento Valor / metro² Valor Pavimento

Pav. Térreo 800,00 m² R$ 1.400,00 R$ 1.120.000,00

Pav. 01 800,00 m² R$ 1.500,00 R$ 1.200.000,00

Pav. 02 800,00 m² R$ 1.500,00 R$ 1.200.000,00

Pav. 03 800,00 m² R$ 1.500,00 R$ 1.200.000,00

Pav. 04 800,00 m² R$ 1.500,00 R$ 1.200.000,00

Pav. 05 800,00 m² R$ 2.000,00 R$ 1.600.000,00

Pav. 06 800,00 m² R$ 2.000,00 R$ 1.600.000,00

Cobertura 800,00 m² R$ 800,00 R$ 640.000,00 Total 6.400,00 m² R$ 1.525,00 R$ 9.760.000,00

Pavimento Área Pavimento Valor / metro² Valor Pavimento

Pav. Térreo 800,00 m² R$ 1.500,00 R$ 1.200.000,00

Pav. 01 800,00 m² R$ 1.500,00 R$ 1.200.000,00

Pav. 02 800,00 m² R$ 1.500,00 R$ 1.200.000,00

Pav. 03 800,00 m² R$ 1.500,00 R$ 1.200.000,00

Pav. 04 800,00 m² R$ 1.500,00 R$ 1.200.000,00

Pav. 05 800,00 m² R$ 2.000,00 R$ 1.600.000,00

Pav. 06 800,00 m² R$ 2.000,00 R$ 1.600.000,00

Cobertura 800,00 m² R$ 600,00 R$ 480.000,00

Total 6.400,00 m² R$ 1.512,50 R$ 9.680.000,00

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HUGV SITUAÇÃO ATUAL / VOLUMETRIA ESQUEMÁTICA

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HUGV SITUAÇÃO PLANEJADA

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HUGV - PERSPECTIVA

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58

4. Investimentos no Crescimento da Área Física

a) Investimentos no Setor Norte

O Setor Norte está atualmente composto pelos setores da Administração

Superior da Universidade, pela Faculdade de Direito, Faculdade de Tecnologia,

Faculdade de Educação, Faculdade de Estudos Sociais, Instituto de Ciências Humanas

e Letras e, futuramente, pelo Instituto de Ciências Exatas. Para atender as atividades

desses órgãos estão sendo programados os seguintes investimentos.

Construção:

• Uma biblioteca Comunitária com área de 6.000 m², no valor de R$

4.800.000,00.

• Um Restaurante Universitário com área de 1.000 m², no valor de R$

4.300.000,00.

• Um prédio para o Setor Administrativo com área de 5.400 m², no valor de R$

4.300.000,00.

• Um prédio para salas de professores e laboratórios do Instituto de Ciências

Humanas e Letras, com área de 2.108 m², no valor R$ 1.800.000,00.

• Um prédio para a instalação do Núcleo de Estudos Estratégicos da Amazônia

da Faculdade de Direito, com área de 2.108 m², no valor de R$ 1.800.000,00.

• Dois prédios para atender salas de aula, laboratórios e administração da

Faculdade de Tecnologia, com área total de 6.324 m², no valor de R$

5.000.000,00.

• Um prédio para salas de professores e laboratórios do Instituto de Ciências

Exatas com, área de 3.162 m², no valor de R$ 2.500.000,00.

• Dois prédios para sala de professores e laboratórios do Instituto de Ciências

Biológicas, com área total de 6.324 m², no valor de R$ 4.800.000,00.

b) Investimentos no Setor Sul

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O Setor Sul compreende as seguintes Unidades Acadêmicas e Órgãos

Suplementares: Faculdade de Educação Física, Faculdade de Ciências Agrárias,

Instituto de Ciências Biológicas, Centro de Ciências Ambientais, Centro de Apoio

Multidisciplinar, Centro de Processamento de Dados e a Prefeitura do Campus

Universitário. Para atender as atividades desses Órgãos serão realizados os seguintes

investimentos.

Construção e Reforma:

• Uma Biblioteca Comunitária, com área de 4.000 m², no valor de R$

3.200.00,00 a ser iniciada em 2008.

• Uma Creche, com área de 600 m², no valor de R$ 480.000,00.

• Um prédio para Residência Universitária visando atender alunos provenientes

do interior do Estado, com área de 2.000 m², no valor de R$ 1.600.000,00.

• Um prédio para salas de professores e laboratório da Faculdade de Educação

Física, com área total de 2.108 m², no valor de R$ 1.800.000,00.

• Dois prédios para salas de professores e laboratórios da Faculdade de Ciências

Agrárias, com área total de 6.324 m², no valor de R$ 4.800.000,00.

• Um prédio para salas de professores e laboratórios visando a ampliação do

curso de Psicologia, da Faculdade de Educação, com área total de 2.108 m², no

valor de R$ 1.800.000,00.

• Um prédio para salas de aula, de professores e laboratórios da Faculdade de

Odontologia, com área de 4.000 m², no valor de 3.200.000,00.

• Um prédio para salas de aula, salas de professores e laboratórios da Faculdade

de Ciências Farmacêuticas, com área de 4.000 m², no valor de R$ 3.200.000,00.

• Um prédio para salas de aula, salas de professores e laboratórios da Faculdade

de Medicina, com área de 4.000 m², no valor de 3.200.000,00.

• Um prédio para a Editora Universitária, com área de 600 m², no valor de R$

480.000,00.

• Um prédio para a Centro de Educação a Distância , com área de 600 m², no

valor de R$ 480.000,00.

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60

• Construção do Setor de Comunicação (rádio, jornal e TV), com área de 600

m² no valor de R$ 480.000,00

• Construção de setor gráfico, no valor de R$ 160.000,00

• Reforma do Pavilhão Onias Bento para adaptação como Centro de

Treinamento para os servidores, no valor de R$ 200.000,00

• Reforma da Divisão de Obras da Prefeitura do Campus, no valor de R$

60.000,00

c) Investimentos nos Campi do Interior

• Construção de Blocos para salas de aula, administração e laboratórios, no valor

de R$ 5.400.000,00, no campus de Coari

• Recuperação e adequação do Sitio do Instituto de Saúde e Biotecnologia para

uso das atividades acadêmicas dos Cursos da Unidade.Valor estimado: R$

120.000,00

• Construção de Blocos para salas de aula, administração e laboratórios, no valor

de R$ 5.400.000,00, no campus de Benjamin Constant

• Construção de Blocos para salas de aula, administração e laboratórios, no valor

de R$ 5.400.000,00, no campus de Humaitá

• Construção de Blocos para salas de aula, administração e laboratórios, no valor

de R$ 7.588.800,00, no campus de Itacoatiara

• Construção de Blocos para salas de aula, administração, laboratórios e um

ginásio poliesportivo, no valor de R$ 7.224.000,00, no campus de Parintins

d) Investimentos nas Unidades Dispersas e outras obras projetadas

Construção e Reforma:

• Reforma e ampliação da Escola de Enfermagem de Manaus no valor de R$

600.000,00.

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• Reforma da Faculdade de Odontologia no valor R$ 200.000,00.

• Construção de um prédio na Fazenda Experimental, com 692 m², no valor de

R$ 553.600,00.

• Reforma e ampliação do Hospital Universitário Getúlio Vargas, com valor

estimado em R$ 20.000.000,00

ORÇAMENTO – OBRAS

CUSTO CUSTO CUSTO POR

OBRA ÁREA POR M2 POR OBRA CAMPUS

m2 R$ * R$ R$

CAMPUS MANAUS - SETOR NORTE 40.169.680,00

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS

Bloco do Departamento de Matemática -Etapa 2 880,00

800,00

704.000,00

Bloco do Departamento de Estatística 1.672,00

800,00

1.337.600,00

Bloco de Departamento de Física

1.672,00

800,00

1.337.600,00

Bloco de Salas de Aula

2.508,00

800,00

2.006.400,00

Bloco do Departamento de Geociências

2.508,00

800,00

2.006.400,00

Bloco do Departamento de Química

2.508,00

800,00

2.006.400,00

Auditório 446,00

800,00

356.800,00

Cantina e Área de Lazer

738,00

700,00

516.600,00

Bloco de Salas de Professores e Laboratórios

3.125,00

800,00

2.500.000,00

Passagens Cobertas

354,00

600,00

212.400,00

FACULDADE DE TECNOLOGIA

Bloco de Salas de Aula e Administração

3.125,00

800,00

2.500.000,00

Bloco de Laboratórios

3.125,00

800,00

2.500.000,00

Bloco de Laboratórios

792,00

800,00

633.600,00

Passagens Cobertas

81,00

600,00

48.600,00

FACULDADE DE ESTUDOS SOCIAIS

Auditório

446,00

800,00

356.800,00

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62

Passagens Cobertas

20,00

600,00

12.000,00

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS

Bloco de Salas de Professores e Laboratórios

2.250,00

800,00

1.800.000,00

Passagens Cobertas

80,00

600,00

48.000,00

FACULDADE DE DIREITO

Bloco do Núcleo de Estudos Estratégicos

2.250,00

800,00

1.800.000,00

Passagens Cobertas

80,00

600,00

48.000,00

ADMINISTRAÇÃO

Módulo 1 - Reitoria, Proadm, Proplan

2.376,00

800,00

1.900.800,00

Módulo 2 -Proeg, Propesp, Procomun, Proext

2.376,00

800,00

1.900.800,00

Módulo 3 - Arquivo

648,00

800,00

518.400,00

BIBLIOTECA COMUNITÁRIA

Biblioteca Comunitária Setor Norte

6.000,00

800,00

4.800.000,00 RESTAURANTE

Restaurante Setor Norte

1.000,00

800,00

800.000,00

CENTRO COMUNITÁRIO

Centro Comunitário Setor Norte

6.000,00

1.000,00

6.000.000,00 CAMPUS MANAUS - SETOR SUL 39.167.200,00

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

Bloco Bioagro

1.581,00

800,00

1.264.800,00

Bloco de Salas de Aula e Salas de Professores

3.162,00

800,00

2.529.600,00

Bloco de Laboratórios

3.162,00

800,00

2.529.600,00

Bloco de Laboratórios

3.162,00

800,00

2.529.600,00

INSTITUTO DE CIÊNCIAS

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63

BIOLÓGICAS

Bloco Bioagro

1.581,00

800,00

1.264.800,00

Bloco de Salas de Aula e Salas de Professores

3.162,00

800,00

2.529.600,00

Bloco de Laboratórios

3.162,00

800,00

2.529.600,00

Bloco de Laboratórios

3.162,00

800,00

2.529.600,00

CENTRO DE APOIO MULTIDISCIPLINAR

Bloco CAM 01

3.162,00

800,00

2.529.600,00

Bloco CAM 02

3.162,00

800,00

2.529.600,00

BIBLIOTECA COMUNITÁRIA

Biblioteca Comunitária Setor Sul

4.000,00

800,00

3.200.000,00

RESTAURANTE

Restaurante Setor Sul

1.624,00

800,00

1.299.200,00

CENTRO DE APOIO A PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

Bloco CAPG

1.722,00 800,00

1.377.600,00

FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Bloco de Salas de Professores e Laboratórios

2.250,00

800,00

1.800.000,00

Ginásio Poliesportivo para Deficientes

1.680,00

600,00

1.008.000,00

OUTROS

Centro de Convenções

520,00

800,00

416.000,00

Museu Amazônico

2.700,00

800,00

2.160.000,00

Creche

600,00

800,00

480.000,00

Comvest

400,00

800,00

320.000,00

Residência Universitária

2.000,00

800,00

1.600.000,00

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64

Biotério

800,00

1.100,00

880.000,00

Editora Universitária 600,00 800,00 480.000,00

Reforma da Divisão de Obras 60.000,00

Centro de Educação a Distância 600,00 800,00 480.000,00

Construção Setor Gráfico 200,00 800,00 160.000,00

Construção Setor de Comunicação 600,00 800,00 480.000,00Adaptação pavilhão Onias Bento para Centro de Treinamento 200.000,00

CAMPUS MANAUS - SETOR C. SAÚDE 7.200.000,00

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Bloco para o Curso de Psicologia

2.250,00

800,00

1.800.000,00

FACULDADE DE ODONTOLOGIA

Bloco para o Curso de Odontologia

2.250,00

800,00

1.800.000,00

FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

Bloco para o Curso de Farmácia

2.250,00

800,00

1.800.000,00

FACULDADE DE MEDICINA

Bloco para o Curso de Medicina

2.250,00

800,00

1.800.000,00

UNIDADES DISPERSAS 20.793.600,00

Complexo HUGV 19.440.000,00

Prédio Fazenda Experimental 692,00 800,00 553.600,00

Reforma e Ampliação E. de Enfermagem 600.000,00

Reforma Faculdade de Odontologia 200.000,00

CAMPUS DE COARÍ 5.400.000,00

Bloco 1 Laboratórios e Salas de Aula

2.250,00

800,00

1.800.000,00

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65

Bloco 2 Administração e Salas de Aula

2.250,00

800,00

1.800.000,00

Bloco 3 Salas de aula

2.250,00

800,00

1.800.000,00

CAMPUS DE BENJAMIN CONSTANT 5.400.000,00

Bloco 1 Laboratórios e Salas de Aula

2.250,00

800,00

1.800.000,00

Bloco 2 Administração e Salas de Aula

2.250,00

800,00

1.800.000,00

Bloco 3 Laboratórios

2.250,00

800,00

1.800.000,00

CAMPUS DE HUMAITÁ 5.400.000,00

Bloco 1 Laboratórios e Salas de Aula

2.250,00

800,00

1.800.000,00

Bloco 2 Administração e Salas de Aula

2.250,00

800,00

1.800.000,00

Bloco 3 Laboratórios

2.250,00

800,00

1.800.000,00 CAMPUS DE ITACOATIARA

7.588.800,00

Bloco 1 Laboratórios e Salas de Aula

3.162,00

800,00

2.529.600,00

Bloco 2 Administração e Salas de Aula

3.162,00

800,00

2.529.600,00

Bloco 3 Laboratórios

3.162,00

800,00

2.529.600,00 CAMPUS DE PARINTINS 7.224.000,00

Bloco 1 Laboratórios e Salas de Aula

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66

3.162,00 800,00 2.529.600,00

Bloco 2 Administração e Salas de Aula

3.162,00

800,00

2.529.600,00

Bloco 3 Laboratórios

1.581,00

800,00

1.264.800,00

Ginásio Poliesportivo

1.500,00

600,00

900.000,00

TOTAL

143.955,00 138.343.280,00

CRONOGRAMA FÍSICO

OBRA ÁREA ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO m2 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

CAMPUS MANAUS - SETOR NORTE

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS

Bloco do Departamento de Matemática -Etapa 2 880,00

880

Bloco do Departamento de Estatística 1.672,00

1.672

Bloco de Departamento de Física 1.672,00

1.672

Bloco de Salas de Aula 2.508,00

1.254

1.254

Bloco do Departamento de Geociências 2.508,00

1.254

1.254

Bloco do Departamento de Química 2.508,00

1.254

1.254

Auditório 446,00

446

Cantina e Área de Lazer 738,00

738

Bloco de Salas de Professores e Laboratórios 3.125,00

3.125

Passagens Cobertas 354,00

354

FACULDADE DE TECNOLOGIA

Bloco de Salas de Aula e 3.125,00

3.125

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Administração

Bloco de Laboratórios 3.125,00

3.125

Bloco de Laboratórios 792,00

792

Passagens Cobertas 81,00

81

FACULDADE DE ESTUDOS SOCIAIS

Auditório 446,00

446

Passagens Cobertas 20,00

20

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS

Bloco de Salas de Professores e Laboratórios 2.250,00

2.250

Passagens Cobertas 80,00

80 FACULDADE DE DIREITO

Bloco do Núcleo de Estudos Estratégicos 2.250,00

2.250

Passagens Cobertas 80,00

80

ADMINISTRAÇÃO

Módulo 1 - Reitoria, Proadm, Proplan 2.376,00

2.376

Módulo 2 -Proeg, Propesp, Procomun, Proext 2.376,00

2.376

Módulo 3 - Arquivo 648,00

648

BIBLIOTECA COMUNITÁRIA

Biblioteca Comunitária Setor Norte 6.000,00

2.000

2.000

2.000

RESTAURANTE

Restaurante Setor Norte 1.000,00

1.000

CENTRO COMUNITÁRIO

Centro Comunitário Setor Norte 6.000,00 6.000

CAMPUS MANAUS - SETOR

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68

SUL

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

Bloco Bioagro 1.581,00

791

791

Bloco de Salas de Aula e Salas de Professores 3.162,00

3.162

Bloco de Laboratórios 3.162,00

3.162

Bloco de Laboratórios 3.162,00

3.162 INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Bloco Bioagro 1.581,00

791

791

Bloco de Salas de Aula e Salas de Professores 3.162,00

3.162

Bloco de Laboratórios 3.162,00

3.162

Bloco de Laboratórios 3.162,00

3.162

CENTRO DE APOIO MULTIDISCIPLINAR

Bloco CAM 01 3.162,00

3.162

Bloco CAM 02 3.162,00

3.162

BIBLIOTECA COMUNITÁRIA

Biblioteca Comunitária Setor Sul 4.000,00

2.000

2.000

RESTAURANTE

Restaurante Setor Sul 1.624,00

812

812

CENTRO APOIO A PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

Bloco CAPG 1.722,00

1.722

FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Bloco de Salas de Professores e Laboratórios 2.250,00

1.125

1.125

Ginásio Poliesportivo para 1.680,00

1.680

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Deficientes

OUTROS

Centro de Convenções 520,00

520

Museu Amazônico 2.700,00

1.350

1.350

Creche 600,00

600

Comvest 400,00

400

Residência Universitária 2.000,00

2.000

Biotério 800,00

800

Editora Universitária 600,00 600

Centro de Educação a Distância 600

Construção Setor Gráfico 200

Construção Setor de comunicação CAMPUS MANAUS - SETOR C. SAÚDE

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Bloco para o Curso de Psicologia 2.250,00

1.125

1.125

FACULDADE DE ODONTOLOGIA

Bloco para o Curso de Odontologia 2.250,00

1.125

1.125

FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

Bloco para o Curso de Farmácia 2.250,00

1.125

1.125

FACULDADE DE MEDICINA

Bloco para o Curso de Medicina 2.250,00

1.125

1.125 CAMPUS DE COARI

Bloco 1 Laboratórios e Salas de Aula 2.250,00

2.250

Bloco 2 Administração e Salas de Aula 2.250,00

2.250

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70

Bloco 3 Salas de aula 2.250,00

2.250 CAMPUS DE BENJAMIN CONSTANT

Bloco 1 Laboratórios e Salas de Aula 2.250,00

2.250

Bloco 2 Administração e Salas de Aula 2.250,00

2.250

Bloco 3 Laboratórios 2.250,00

2.250

CAMPUS DE HUMAITÁ

Bloco 1 Laboratórios e Salas de Aula 2.250,00

1.125

1.125

Bloco 2 Administração e Salas de Aula 2.250,00

1.125

1.125

Bloco 3 Laboratórios 2.250,00

2.250

CAMPUS DE ITACOATIARA

Bloco 1 Laboratórios e Salas de Aula 3.162,00

1.581

1.581

Bloco 2 Administração e Salas de Aula 3.162,00

1.581

1.581

Bloco 3 Laboratórios 3.162,00

3.162

CAMPUS DE PARINTINS

Bloco 1 Laboratórios e Salas de Aula 3.162,00

1.581

1.581

Bloco 2 Administração e Salas de Aula 3.162,00

1.581

1.581

Bloco 3 Laboratórios 1.581,00

1.581

Ginásio Poliesportivo 1.500,00

750

750

TOTAL 143.955,00

26.865

34.880

27.589

23.599

13.834

8.162

4.812

2.812

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71

CRONOGRAMA FINANCEIRO

CUSTO

OBRA ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO POR OBRA

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 R$

CAMPUS MANAUS - SETOR NORTE

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS Bloco do Departamento de Matemática -Etapa 2

704.000

704.000,00

Bloco do Departamento de Estatística

1.337.600

1.337.600,00

Bloco de Departamento de Física

1.337.600

1.337.600,00

Bloco de Salas de Aula

1.003.200

1.003.200

2.006.400,00 Bloco do Departamento de Geociências

1.003.200

1.003.200

2.006.400,00

Bloco do Departamento de Química

1.003.200

1.003.200

2.006.400,00

356.800

356.800,00 Auditório Cantina e Área de Lazer

516.600

516.600,00

Bloco de Salas de Professores e Laboratórios

2.500.000

2.500.000,00

Passagens Cobertas

212.400

212.400,00

FACULDADE DE TECNOLOGIA Bloco de Salas de Aula e Administração

2.500.000

2.500.000,00

Bloco de Laboratórios

2.500.000

2.500.000,00

Bloco de Laboratórios

633.600

633.600,00

Passagens Cobertas

48.600

48.600,00

FACULDADE DE

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72

ESTUDOS SOCIAIS

Auditório

356.800

356.800,00

Passagens Cobertas

12.000

12.000,00

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS Bloco de Salas de Professores e Laboratórios

1.800.000

1.800.000,00

Passagens Cobertas 48.000 48.000,00 FACULDADE DE DIREITO Bloco do Núcleo de Estudos Estratégicos

1.800.000

1.800.000,00

Passagens Cobertas

48.000

48.000,00 ADMINISTRAÇÃO Módulo 1 - Reitoria, Proadm, Proplan

1.900.800

1.900.800,00

Módulo 2 -Proeg, Propesp, Procomun, Proext

1.900.800

1.900.800,00

Módulo 3 - Arquivo

518.400

518.400,00

BIBLIOTECA COMUNITÁRIA Biblioteca Comunitária Setor Norte

1.600.000

1.600.000

1.600.000

4.800.000,00

RESTAURANTE Restaurante Setor Norte

800.000

800.000,00

CENTRO COMUNITÁRIO Centro Comunitário Setor Norte 6.000.000

1.880.000

1.880.000

7.520.000,00

CAMPUS MANAUS - SETOR SUL

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

Bloco Bioagro

632.400

632.400

1.264.800,00

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73

Bloco de Salas de Aula e Salas de Professores

2.529.600

2.529.600,00

Bloco de Laboratórios

2.529.600

2.529.600,00

Bloco de Laboratórios

2.529.600

2.529.600,00 INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Bloco Bioagro

632.400

632.400

1.264.800,00 Bloco de Salas de Aula e Salas de Professores

2.529.600

2.529.600,00

Bloco de Laboratórios

2.529.600

2.529.600,00

Bloco de Laboratórios

2.529.600

2.529.600,00

CENTRO DE APOIO MULTIDISCIPLINAR

Bloco CAM 01

2.529.600

2.529.600,00

Bloco CAM 02

2.529.600

2.529.600,00 BIBLIOTECA COMUNITÁRIA Biblioteca Comunitária Setor Sul

1.600.000

1.600.000

3.200.000,00

RESTAURANTE

Restaurante Setor Sul

649.600 649.600

1.299.200,00 CENTRO APOIO A PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

Bloco CAPG

1.377.600

1.377.600,00 FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA Bloco de Salas de Professores e Laboratórios

900.000

900.000

1.800.000,00

Ginásio Poliesportivo para Deficientes

1.008.000

1.008.000,00

OUTROS

Centro de Convenções

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74

416.000 416.000,00

Museu Amazônico

1.080.000

1.080.000

2.160.000,00

Creche

480.000

480.000,00

Comvest

320.000

320.000,00 Residência Universitária

1.600.000

1.600.000,00

Biotério

880.000

880.000,00

Editora Universitária 480.000

CAMPUS MANAUS - SETOR C. SAÚDE

FACULDADE DE EDUCAÇÃO Bloco para o Curso de Psicologia

900.000

900.000

1.800.000,00

FACULDADE DE ODONTOLOGIA Bloco para o Curso de Odontologia

900.000

900.000

1.800.000,00

FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Bloco para o Curso de Farmácia

900.000

900.000

1.800.000,00

FACULDADE DE MEDICINA Bloco para o Curso de Medicina

900.000

900.000

1.800.000,00

CAMPUS DE COARÍ

Bloco 1 Laboratórios e Salas de Aula

1.800.000

1.800.000,00

Bloco 2 Administração e Salas de Aula

1.800.000

1.800.000,00

Bloco 3 Salas de aula

1.800.000

1.800.000,00

CAMPUS DE BENJAMIN CONSTANT

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Bloco 1 Laboratórios e Salas de Aula

1.800.000

1.800.000,00

Bloco 2 Administração e Salas de Aula

1.800.000

1.800.000,00

Bloco 3 Laboratórios

1.800.000

1.800.000,00 CAMPUS DE HUMAITÁ Bloco 1 Laboratórios e Salas de Aula

900.000

900.000

1.800.000,00

Bloco 2 Administração e Salas de Aula

900.000

900.000

1.800.000,00

Bloco 3 Laboratórios

1.800.000

1.800.000,00

CAMPUS DE ITACOATIARA Bloco 1 Laboratórios e Salas de Aula

1.264.800

1.264.800

2.529.600,00

Bloco 2 Administração e Salas de Aula

1.264.800

1.264.800

2.529.600,00

Bloco 3 Laboratórios

2.529.600

2.529.600,00

CAMPUS DE PARINTINS Bloco 1 Laboratórios e Salas de Aula

1.264.800

1.264.800

2.529.600,00

Bloco 2 Administração e Salas de Aula

1.264.800

1.264.800

2.529.600,00

Bloco 3 Laboratórios

1.264.800

1.264.800,00

Ginásio Poliesportivo

450.000

450.000

900.000,00

TOTAL

21.338.000

28.859.600

22.000.400

18.789.200

11.035.200

6.529.600

3.849.600

2.249.600

114.651.200

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OUTRAS OBRAS – UNIDADES DISPERSAS

OBRA ÁREA m²

CUSTO POR m² R$

CUSTO POR OBRA R$

Complexo HUGV

-

-

19.440.000

Construção de prédio na Fazenda Experimental

692

800

553.600

Reforma e Ampliação da Escola de Enfermagem

-

-

600.000

Reforma da Faculdade de Odontologia - - 200.000

TOTAL

20.793.600

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EDIFICAÇÕES CAMPI INTERIOR

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1. PARINTINS

O Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia de Parintins será

composto de dois Blocos de três pavimentos e de um Ginásio Poliesportivo, com área

construída total de 7.522,80 m², contendo os seguintes ambientes:

• Salas de aula para 60 alunos – 20

• Laboratórios com área de 64,80 m² - 27

• Salas Administrativas – 15

• Auditório para 200 lugares -1

• Biblioteca

• Área de Lazer

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• Cantina

• Sala para Reprografia

• Sanitários

• Depósito

• Ginásio Poliesportivo

• Vestiários

2. BENJAMIN CONSTANT

O Instituto de Natureza e Cultura de Benjamin Constant será composto de

três blocos de dois pavimentos, com área construída total de 6.322,80 m², contendo os

seguintes ambientes:

• Salas de aula para 60 alunos – 26

• Laboratórios com área 64,80 m² - 18

• Salas Administrativas – 11

• Auditório com 180 lugares – 1

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• Biblioteca

• Área de Lazer

• Cantina

• Sala para reprografia

• Sanitários

• Depósito

3. ITACOATIARA

O Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia de Itacoatiara será composto de

três blocos de dois pavimentos, com área construída total de 6.322,80 m², contendo os

seguintes ambientes:

• Salas de aula para 60 alunos – 26

• Laboratórios com 64,80 m² - 20

• Salas Administrativas – 11

• Auditório com 180 lugares – 1

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• Biblioteca

• Área de Lazer

• Cantina

• Sala para reprografia

• Sanitários

• Depósito

4. COARI

O Instituto de Saúde e Biotecnologia de Coari será composto de três blocos de

dois pavimentos, com área construída total de 6.322,80 m², contendo os seguintes

ambientes:

• Salas de aula para 60 alunos – 28

• Laboratórios com 64,80 m² - 18

• Salas Administrativas – 11

• Auditório com 200 lugares -1

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• Biblioteca

• Área de Lazer

• Cantina

• Sala para reprografia

• Sanitários

• Depósito

5. HUMAITÁ

O Instituto de Agricultura e Ambiente de Humaitá será composto de três

blocos de dois pavimentos, com área construída total de 6.322,80 m², contendo os

seguintes ambientes:

• Salas de aula para 60 alunos – 28

• Laboratórios com 64,80 m² - 20

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• Salas Administrativas – 11

• Auditório para 200 lugares – 1

• Biblioteca – 1

• Área de lazer

• Cantina

• Sala para reprografia

• Sanitários

• Depósito

BIBLIOGRAFIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS. II Plano Diretor Físico

1997/2005. Manaus UFAM, 1996.

______. Boletim Estatístico n° 23. Manaus, UFAM: 2201.

______. Boletim Estatístico n° 27. Manaus, UFAM: 2005.

______. UFAM em Números. Manaus, UFAM: 2006.