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2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 FORTISSIMO Nº 14 2017 03 AGO 04 AGO VOCÊ ESTÁ AQUI Allegro Vivace

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 · Concerto Duplo para Violino e Violoncelo de Brahms, com Anne-Sophie Mutter. Gravou também obras de Eugene D’Albert e David

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F O R T I S S I M O N º 1 4 2017

03 AGO04 AGO

VOCÊ E S T Á AQUI

AllegroVivace

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2017

LINHA DO TEMPO — 7 de 12 Em cada programa de concerto das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce você encontra um pedacinho da nossa história. No fim do ano, teremos relembrado nosso percurso até a décima temporada.

17 a 19 out 3 dez

10 out

21 jul

4, 16, 25, 26 jul4 jul

Britten e Tao na Sala São PauloEm mais uma residência na Sala São Paulo, a Filarmônica celebrou o centenário de Britten com o seu Concerto para piano, pelas mãos do jovem solista Conrad Tao. Wagner e Rachmaninov também estavam no programa dirigido por Fabio Mechetti.

Turnê Estadual Ouro PretoA Filarmônica já tinha tocado em Ouro Preto, na Matriz de Santo Antônio. Desta vez na Praça Tiradentes e incluído no Festival de Inverno, o concerto foi assistido por um emocionado público de cinco mil pessoas. O repertório nacional, regido pelo maestro Marcos Arakaki, completou esse fim de tarde de beleza ímpar.

Lançamento do primeiro CD comercialA Sinfonia nº 9 em Dó maior, “A Grande”, de Schubert, foi escolhida para a estreia em gravação comercial. A Filarmônica registrou sua evolução até aquele momento, esperando que, nas palavras do maestro Fabio Mechetti, “o caminho traçado para esta Orquestra seja tão grande quanto a majestade e beleza desta sinfonia”.

Festival Wagner e VerdiOs concertos de julho, inclusive em Campos do Jordão e Paulínia, foram

dedicados aos 200 anos de Verdi e Wagner. As apresentações tiveram a parceria de corais e um time de solistas, entre eles Eliane Coelho

(foto), regidos pelo maestro Fabio Mechetti.Fabricado por AMZ Mídia Industrial S.A. - Av. Solimões, 505 - Bloco D - Distrito Industrial - Manaus – AM - CNPJ: 14.919.768/0001-78 Indústria Brasileira. Sob Encomenda de INSTITUTO CULTURAL FILARMÔNICA - CNPJ 07.837.375/0001-50

www.sonhosesons.com.br

Exposição Primeiros passos na música clássicaEntre os diferentes meios de difundir a música clássica, a Filarmônica organizou textos, livros, áudios, vídeos e fotos em uma exposição itinerante. A primeira montagem, dirigida a estudantes, ficou aberta ao público durante um mês em Ipatinga, com apoio do Instituto Cultural Usiminas. Depois, a exposição foi ao Aeroporto de Confins e à Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Hoje, parte de seu conteúdo pode ser visitado no site da Filarmônica.

A Sagração da Primavera de

StravinskyO centenário dessa obra

revolucionária foi comemorado pela Filarmônica em um concerto

cheio de expectativa e emoção. Levy e Dvorák completaram

o repertório, regido por Fabio Mechetti com a presença

do pianista Benedetto Lupo.

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Nele encontraremos um Stravinsky

diferente, leve, despojado, cheio

de humor.

Sempre com grande entusiasmo

recebemos a visita do grande

violoncelista brasileiro Antonio Meneses.

É um momento ainda mais especial,

quando ele e eu, embora não pareça,

celebramos neste mês nossos 60 anos

de vida. É, portanto, com grande

alegria que comemoramos essa

ocasião com aquilo que nos faz mais

felizes – música. Meneses decidiu

celebrar com o concerto pouco

conhecido, mas de grande interesse

e beleza, de Hans Gál. Parabéns,

Antonio, e que os anos vindouros

tragam muitos outros concertos

com a Filarmônica.

Feliz aniversário!

Uma das peças premiadas no último

Festival Tinta Fresca – promovido

pela Filarmônica para estimular a

composição – abrirá o programa desta

noite: Um ato de fé de Levy Oliveira,

natural de Congonhas, representante

da contemporaneidade mineira.

Em seguida, teremos uma das obras

mais arraigadas na tradição russa de

Stravinsky, seu balé O beijo da fada.

Caros amigos e amigas,

F A B I O M E C H E T T IDiretor Artístico e Regente Titular

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Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico

e Regente Titular da Orquestra Filarmônica

de Minas Gerais, sendo responsável pela

implementação de um dos projetos mais bem-

sucedidos no cenário musical brasileiro. Com

seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra

mineira nos cenários nacional e internacional

e conquistou vários prêmios. Com ela,

realizou turnês pelo Uruguai e Argentina

e realizou gravações para o selo Naxos.

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu

recentemente como Regente Principal

da Orquestra Filarmônica da Malásia,

tornando-se o primeiro regente brasileiro a

ser titular de uma orquestra asiática. Depois

de quatorze anos à frente da Orquestra

Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos,

atualmente é seu Regente Titular Emérito.

Foi também Regente Titular da Sinfônica

de Syracuse e da Sinfônica de Spokane.

Desta última é, agora, Regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav

Rostropovich na Orquestra Sinfônica

Nacional de Washington e com ela dirigiu

concertos no Kennedy Center e no Capitólio

norte-americano. Da Orquestra Sinfônica

de San Diego, foi Regente Residente.

Fez sua estreia no Carnegie Hall de

Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica

de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras

orquestras norte-americanas, como as de

Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix,

Columbus, entre outras. É convidado

frequente dos festivais de verão nos

Estados Unidos, entre eles os de Grant Park

em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México,

Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as

orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo

e Hiroshima. Regeu também a Orquestra

Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra

da Rádio e TV Espanhola em Madrid,

a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia,

e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá.

Vencedor do Concurso Internacional de Regência

Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige

regularmente na Escandinávia, particularmente

a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de

Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua

estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica

de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra

Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com

a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica

Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras

de Porto Alegre e Brasília e as municipais de

São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com

artistas como Alicia de Larrocha, Thomas

Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen,

Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori,

Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.

Igualmente aclamado como regente de

ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo

a Ópera de Washington. No seu repertório

destacam-se produções de Tosca, Turandot,

Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte,

La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro

de Sevilha, La Traviata e Otello.

Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado

em Regência e em Composição pela

prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Fabio MechettiD I R E T O R A R T Í S T I C O E R E G E N T E T I T U L A R

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FABIO MECHETTI , regente

ANTONIO MENESES , violoncelo

L E V Y O L I V E I R A

H A N S G Á L

Concerto para violoncelo, op. 67 • Allegro moderato

• Andante

• Allegretto vivace e con spirito

programa

03 e 04 / AGOAllegro e Vivace

intervalo

I G O R S T R A V I N S K Y

*

*Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais apresentam

Um ato de fé

O beijo da fada: Divertimento• Sinfonia

• Danses suisses

• Scherzo

• Pas de deux

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Antonio Meneses nasceu em 1957 em Recife,

no seio de uma família de músicos –

seu pai era Primeira Trompa da Ópera do

Rio de Janeiro. Começou a estudar violoncelo

aos dez anos. Aos dezesseis conheceu o

famoso violoncelista italiano Antonio Janigro,

que o convidou a frequentar suas aulas

em Düsseldorf e, mais tarde, em Stuttgart.

Em 1977, ganhou o 1º Prêmio no ARD

Concurso Internacional de Munique e,

em 1982, o 1º Prêmio e Medalha de Ouro

no Concurso Tchaikovsky, em Moscou.

Apresenta-se regularmente com as mais

importantes orquestras do mundo, como

a Filarmônica de Berlim, Sinfônica de

Londres, Sinfônica da BBC, Orquestra do

Concertgebouw de Amesterdã, Sinfônica

de Viena, filarmônicas tcheca, de Moscou,

de São Petersburgo, de Israel e de Nova York;

Orchestre de la Suisse Romande, Orquestra

da Rádio da Baviera, Sinfônica Nacional de

Washington e Sinfônica NHK de Tóquio.

Com a Filarmônica de Minas Gerais,

Antonio Meneses apresentou-se em seis

temporadas. O artista colaborou com os

maestros Herbert von Karajan, Riccardo Muti,

Mariss Jansons, Claudio Abbado, André Previn,

Andrew Davis, Semion Bychkov,

Herbert Blomstedt, Gerd Albrecht, Yuri

Temirkanov, Kurt Sanderling, Neeme Järvi,

Mstislav Rostropovich, Vladimir Spivakov,

Riccardo Chailly e Fabio Mechetti.

Antonio Meneses é convidado frequente do

Festival Pablo Casals, Porto Rico; dos festivais

de Salzburgo, Lucerna, Viena, Berlim;

Festival de Primavera, Praga; Mostly Mozart,

Nova York; festivais La Grange de Meslay

e Colmar, França. Apresenta-se regularmente

em recitais de música de câmara e colaborou

com os quartetos Emerson, Vermeer,

Amati e Carmina. Desde 1998 é membro

do Beaux-Arts Trio.

Realizou duas gravações para a Deutsche

Grammophon com Herbert von Karajan

e a Orquestra Filarmônica de Berlim –

Don Quixote de Richard Strauss e o

Concerto Duplo para Violino e Violoncelo

de Brahms, com Anne-Sophie Mutter.

Gravou também obras de Eugene D’Albert e

David Popper com a Orquestra Sinfônica da

Basileia; os três concertos para violoncelo de

Carl Philip Emanuel Bach com a Orquestra

de Câmara de Munique (Pan Classics);

as seis suítes para violoncelo solo de

J. S. Bach (Nippon Phonogram e Avie); o

Trio com Piano de Tchaikovsky (EMI-Angel).

De Villa-Lobos gravou os Concertos e a

Fantasia para Violoncelo e Orquestra (Auvidis),

além da obra completa para violoncelo e piano,

com Cristina Ortiz (Pan Classics). Sua mais

recente gravação contém obras de Schumann

e Schubert com Gérard Wyss ao piano (AVIE).

Antonio Meneses orienta cursos de

aperfeiçoamento na Europa, nas Américas

e no Japão e é professor no Conservatório

de Berna, Suíça. O artista toca um

violoncelo de Alessandro Gagliano

feito em Nápoles, ca. 1730.

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L E V Y O L I V E I R AUm ato de fé

Levy Oliveira iniciou sua educação

formal em Música na Fundação de

Educação Artística, em Belo Horizonte,

antes de ingressar no curso de

Composição da Escola de Música da

UFMG, em 2011. Em 2015, passou a ser

orientado pelo compositor João Pedro de

Oliveira, um dos principais responsáveis

pelo amadurecimento de sua técnica

composicional e uma de suas mais

marcantes influências estéticas,

talvez tanto quanto a de Stravinsky.

Levy Oliveira reconhece ainda a

valiosa contribuição dos músicos

Rogério Vasconcelos, Oiliam Lanna,

Gilberto Carvalho e Ana Cláudia de Assis

para sua formação musical.

Embora ainda jovem, o compositor vem

desenvolvendo um trabalho de alcance

internacional, com obras executadas

já em nove países. A difusão de seu

trabalho dá-se essencialmente através

de festivais internacionais, como o

Monaco Electroacoustique 2015,

em Mônaco; o International Days of

Electronic Music (Jimec) 2015,

na França; o Muslab 2015, no México;

e o Open Circuit 2016, na Inglaterra.

Em suas composições mais recentes,

Levy Oliveira explora, sobretudo, os sons

eletrônicos, como em Hiperestesia,

obra finalista do Open Circuit Composition

Prize e primeiro prêmio no Concurso de

Composição Eletroacústica Eduardo Bértola.

O interesse pelas mídias eletrônicas

deve-se, entre outras razões, à

possibilidade de execução da obra

assim que composta, sem a necessidade

de mediação da partitura e do intérprete,

e ao imenso potencial expressivo

dos sons eletrônicos, que não estão

sujeitos nem às limitações físicas dos

intérpretes e nem aos restritos registros

dos instrumentos acústicos. Sua relação

com a música eletroacústica é, deste

modo, determinante no conjunto de

seu trabalho, chegando mesmo a

influenciar sua percepção orquestral.

Um ato de fé, originalmente A leap of faith,

recebeu menção honrosa no Festival

Tinta Fresca 2016, realizado pela

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

A obra inspira-se no poema A Música

das Almas de Vinicius de Moraes:

Na manhã infinita as nuvens surgiram como a loucura numa almaE o vento como o instinto desceu os braços das árvores que estrangularam a terra...

Depois veio a claridade, o grande céu, a paz dos campos...Mas nos caminhos todos choravam com os rostos levados para o altoPorque a vida tinha misteriosamente passado na tormenta.

A obra toma de empréstimo do poema

a oposição entre tormenta e calmaria,

transposta musicalmente num jogo de

episódios camerísticos e mais delicados

que se adensam em tutti orquestrais mais

tempestuosos e agressivos. Um ato de fé

ilustra o cuidado do compositor com

a forma, enfatizado pelas fluidas

articulações, e o desejo de exploração

máxima de um material mínimo. Isso

se reflete em especial num tratamento

harmônico colorido e profundamente

organizado, orientado pela ideia de

conjunto de alturas, em alternativa

às familiares cores da tonalidade e ao

acinzentado incolor da atonalidade pura.

Na obra, massas de sons movem-se

como massas de ar, e o ato de fé reside

na secular e diária certeza da mudança:

a crença inabalável de que súbita e

misteriosamente passamos de um

extremo a outro da existência, seja em

razão de uma alteração harmônica, uma

rajada de vento ou um lance de sorte.

INSTRUMENTAÇÃO 2 piccolos, 2 flautas, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 3 trompetes, 2 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, piano, cordas.

EDITORAÇÃO do autor

PARA OUVIR www.soundcloud.com/levy_oliveira

IGOR REYNER Pianista, Mestre em Música

pela UFMG, doutorando de Francês no

King’s College London e colaborador do

ARIAS/Sorbonne Nouvelle Paris 3.

2015Congonhas, Brasil, 1993

11 min

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I G O R S T R A V I N S K YO beijo da fada: Divertimento

Nascido em Oranienbaum, hoje

Lomonosov, Igor Stravinsky cresceu e

se tornou músico em São Petersburgo.

Em 1902, tomou a iniciativa de procurar

Rimsky-Korsakov, daí nascendo uma

afetuosa amizade entre mestre e aluno.

Na mesma época, o jovem amador

de artes Sergei Diaghilev liderava

um movimento de artistas na capital

imperial e preparava grandes

empreendimentos. Criou os célebres

Ballets Russes, que levou a Paris

em 1909. Foi ele que encomendou

a Stravinsky O Pássaro de Fogo

em 1910, Petrushka em 1911 e

A Sagração de Primavera em 1913 –

as três grandes obras que celebrizaram

o compositor em sua fase russa e que

são tão profundamente contrastantes

entre si. Ao escandaloso tumulto

promovido pelo público na estreia da

Sagração em Paris corresponderam

reações compreensivas da crítica

e imenso interesse por parte dos

grandes compositores da época –

Debussy, Ravel, Falla, Casella.

Vivendo na Suíça durante a Primeira

Guerra Mundial, Stravinsky escreveu

ali A História do Soldado, entre tantas

outras obras. No pós-guerra passou

à longa série de composições na

linha do novo objetivismo que se

propagou por toda a música ocidental,

na esteira do antiwagnerismo, com

todas as neoclássicas e neobarrocas

experiências do período.

Nesse contexto surge O beijo da fada,

em 1928, encomendado por Ida

Rubinstein (atriz e dançarina ucraniana

que patrocinou muitos artistas do

seu tempo) no 35º aniversário da

morte de Tchaikovsky. O argumento

é um conto de Hans Christian Andersen,

A Dama das Geleiras, escolhido por

Stravinsky porque “sugeria uma

alegoria de Tchaikovsky. Assim como

a fada beijou o calcanhar da criança

em seu nascimento, a musa também o

fez com Tchaikovsky. Só que a musa

não reivindicou o feito em seu

casamento, como a fada fez com a

criança, mas quando o compositor já

estava no auge de sua força criativa”.

Segundo Robert Siohan, em seu

livro Stravinsky da coleção Solfèjes,

O beijo da fada “tenta ressuscitar,

através de Tchaikovsky, um romantismo

à flor da pele”. No balé figuram

diversas melodias de Tchaikovsky,

extraídas de suas canções, de

sua música para piano, do balé

A bela adormecida, do Quarteto nº 1

e das sinfonias números 4, 5 e 6.

A primeira apresentação da obra

se deu na Ópera de Paris, em

27 de novembro de 1928, com

regência do compositor, coreografia

de Bronislava Nijinska, cenários

e figurinos de Alexandre Benois. Em

1932, Stravinsky e Samuel Dushkin

fizeram um arranjo para violino e

piano. O arranjo tornou-se a base

do Divertimento para orquestra,

orquestrado em 1934 e revisado em

1949. O beijo da fada é uma combinação

extremamente feliz das agradáveis

melodias de Tchaikovsky com o colorido

orquestral único de Stravinsky.

INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, clarone, 2 fagotes, 4 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, cordas.

EDITORA Edition Russe de Musique Representante: Boosey & Hawkes

PARA OUVIR CD Tchaikovsky; Stravinsky – Russian National Orchestra – Vladimir Jurowski, regente – Pentatone Classics – 2006

CD Violin Sonatas – Viktoria Mullova, violino – Piotr Anderszewski; Bruno Canino, piano – Philips Import – 2006

CD Stravinsky – Pulcinella; The Fairy’s Kiss – Philharmonia Orchestra; London Symphony Orchestra – Robert Craft, regente – Naxos – 2006

PARA ASSISTIR Philadelphia Orchestra – Ricardo Muti, regente Acesse: fil.mg/sbeijodafada

PARA LER Eric W. White; Jeremy Noble – Stravinsky – L&PM Editores – 1991

19281949

(revisão)1934

(orquestração)Oranienbaum, atual Lomonosov, Rússia, 1882 Nova York, Estados Unidos, 1971

Última apresentação desta obra — 26 jul 2011Fabio Mechetti, regente

22 min

GUILHERME NASCIMENTO Compositor,

Doutor em Música pela Unicamp, professor

na Escola de Música da UEMG, autor

dos livros Os sapatos floridos não voam

e Música menor.

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Em bem-humorada nota de programa,

escrita em 1951 por Hans Gál para a

estreia inglesa de seu Concerto para

violoncelo, o autor se abstém de uma

abordagem descritiva, preferindo imergir

numa reflexão sobre os desafios de

se escrever uma obra concertante:

“como chegar a um equilíbrio ideal

entre uma música sinfonicamente

concebida e a divertida leveza de uma

brilhante parte solo, de personalidade

dominante, em seu cerne? É possível

esquivar-se da principal dificuldade,

ignorando um desses dois fatores

principais, mas o resultado nunca é

inteiramente satisfatório em um sentido

artístico”, escreveu o compositor.

E encerra a questão: “o sucesso de um

concerto depende, acima de tudo, do

destaque que o compositor consegue dar

ao personagem central, tornando-o uma

figura interessante e original, e se ele

fornece à sua música a forma peculiar

e a textura adequadas para esse fim”.

Hans Gál foi compositor, professor,

escritor e musicólogo. Nasceu em 1890,

numa pequena aldeia nos arredores de

Viena, e na capital austríaca realizou os

estudos musicais, doutorando-se em 1913.

Estudou piano com Richard Robert

e composição com Guido Adler e

Eusebius Mandyczewski, amigo de

Johannes Brahms. Hans Gál seguiu os

passos iniciados por Mandyczewski

na tarefa de editar a obra completa

de Brahms e tornou-se reconhecido

mundialmente por esse importante

trabalho. Em 1929, Gál tornou-se

diretor do Conservatório de Mainz,

na Alemanha. Porém, quatro anos

depois, quando Hitler subiu ao

poder, Gál, de família judia, foi

forçado a emigrar para a Escócia,

passando a lecionar na Universidade

de Edimburgo por muitos anos.

Em 1940, Mussolini declarou guerra

à Grã-Bretanha e à França. O primeiro-

ministro inglês Winston Churchill,

temendo uma possível insurreição

dos “estrangeiros inimigos”, ordenou

o isolamento imediato de todos os

alemães, austríacos e italianos que

viviam no Reino Unido. Gál foi separado

da esposa e dos dois filhos e enviado

para os acampamentos de Huyton

e Douglas. Lá, manteve um diário,

publicado sob o título Music behind

barbed wire: a diary of summer 1940

(Música por trás do arame farpado:

um diário do verão de 1940). Os efeitos

da guerra foram devastadores para o

compositor, após a morte natural de sua

mãe, o suicídio de sua irmã e de sua tia –

ao saberem que iriam para Auschwitz.

Também seu filho mais novo, exilado

aos dezoito anos, tirou a própria vida.

A vinda da filha Eva para perto dos

pais, em 1944, ajudou Hans e sua

esposa, Hanna, a superar os trágicos

episódios. No mesmo ano, Gál iniciou

a composição de seu Concerto para

violoncelo, obra na qual transparecem

os traços do seu refinado estilo,

firmemente enraizado na tradição

clássica austro-alemã e marcado por

clareza formal, textura contrapontística

e densa harmonia. Dos anos seguintes

à guerra até sua morte, aos 97 anos,

Hans Gál e sua obra – tanto musical

quanto textual – foram celebrados,

principalmente no Reino Unido.

Permanece desde então a possibilidade

de desfrutar da pureza dessa música

em todos os continentes, com a

divulgação da arte de um compositor

sutil, pouco conhecido, porém de

extrema precisão e competência.

INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, tímpanos, percussão, cordas.

EDITORA Breitkofp & Härtel

PARA OUVIR CD Antonio Meneses – Elgar, Cello Concerto; Gál, Cello Concerto – Northern Sinfonia – Claudio Cruz, regente – Avie Records – 2012 (primeira gravação mundial do Concerto de Gál, indicada ao Grammy 2012 na categoria Melhor Solo Clássico Instrumental)

Nothern Sinfonia – Claudio Cruz, regente – Antonio Meneses, violoncelo Acesse: fil.mg/gvioloncelo

PARA LER Hans Gál – Why does one write a Concerto? – Winter Gardens Society Magazine – nº 1 – p. 9-11 – 1954 | Acesse: fil.mg/writeaconcerto

Hans Gál – Music behind barbed wire: a diary of summer 1940 – Boydell & Brewer/Toccata Press – 2014

PARA VISITAR www.hansgal.com

1944Brunn am Gebirge, Áustria, 1890 Edimburgo, Escócia, 1987

MARCELO CORRÊA Pianista, Mestre

em Piano pela Universidade Federal de

Minas Gerais, professor na Universidade

do Estado de Minas Gerais

H A N S G Á LConcerto para violoncelo, op. 67

33 min

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DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR Fabio MechettiREGENTE ASSOCIADO Marcos Arakaki

* principal ** principal associado *** principal assistente **** músico convidado

Orquestra Filarmônica de Minas GeraisGOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Fernando Damata Pimentel

VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Antônio Andrade

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS Angelo Oswaldo de Araújo Santos

SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DE CULTURA DE MINAS GERAIS João Batista Miguel

Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003

Instituto Cultural Filarmônica

FORTISSIMOagosto — nº 14 / 2017ISSN 2357-7258

EDITORA Merrina Godinho DelgadoEDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale

ILUSTRAÇÕESMariana SimõesFOTO DE CAPAAlexandre Rezende

O Fortissimo está indexado aos sistemas nacionais e internacionais de pesquisa. Você pode acessá-lo também em nosso site.

PRIMEIROS VIOLINOS Anthony Flint – SpallaRommel Fernandes – Spalla associadoAra Harutyunyan – Spalla assistenteAna Paula SchmidtAna ZivkovicArthur Vieira TertoBojana PantovicDante BertolinoHyu-Kyung JungJoanna BelloRoberta ArrudaRodrigo BustamanteRodrigo M. BragaRodrigo de Oliveira

SEGUNDOS VIOLINOSFrank Haemmer *Gideôni LoamirJovana TrifunovicLuka MilanovicMartha de Moura PacíficoMatheus BragaRadmila BocevRodolfo ToffoloTiago EllwangerValentina Gostilovitch

VIOLASJoão Carlos Ferreira *Roberto Papi ***Flávia MottaGerry VaronaGilberto Paganini Juan DíazKatarzyna Druzd Luciano GatelliMarcelo NébiasNathan Medina

VIOLONCELOSPhilip Hansen *Robson Fonseca ***Camila PacíficoCamilla RibeiroEduardo SwertsEmilia NevesLina RadovanovicLucas BarrosWilliam Neres

CONTRABAIXOSNilson Bellotto *André Geiger ***Marcelo CunhaMarcos LemesPablo Guiñez Rossini ParucciWalace Mariano

FLAUTASCássia Lima *Renata Xavier ***Alexandre BragaElena Suchkova

OBOÉSAlexandre Barros *Públio Silva ***Israel MunizMoisés Pena

CLARINETESMarcus Julius Lander *Jonatas Bueno ***Ney FrancoAlexandre Silva

FAGOTESCatherine Carignan *Victor Morais ***Andrew HuntrissFrancisco Silva

TROMPASAlma Maria Liebrecht *Evgueni Gerassimov ***Gustavo Garcia TrindadeJosé Francisco dos SantosLucas FilhoFabio Ogata

TROMPETESMarlon Humphreys *Érico Fonseca **Daniel Leal ***Tássio Furtado

TROMBONESMark John Mulley *Diego Ribeiro **Wagner Mayer ***Renato Lisboa

TUBAEleilton Cruz *

TÍMPANOSPatricio Hernández Pradenas *

HARPAMarcelo Penido ****

PERCUSSÃORafael Alberto *Daniel Lemos ***Sérgio AluottoWerner Silveira

TECLADOSAyumi Shigeta *

GERENTE Jussan Fernandes

INSPETORAKarolina Lima

ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Débora Vieira

ARQUIVISTAAna Lúcia Kobayashi

ASSISTENTESClaudio StarlinoJônatas Reis

SUPERVISOR DE MONTAGEMRodrigo Castro

MONTADORESAndré BarbosaHélio SardinhaJeferson SilvaKlênio CarvalhoRisbleiz Aguiar

CONSELHO ADMINISTRATIVO

PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman

PRESIDENTE Roberto Mário Soares

CONSELHEIROS Angela GutierrezBerenice MenegaleBruno VolpiniCelina SzrvinskFernando de AlmeidaÍtalo GaetaniMarco Antônio Pepino Marco Antônio Soares da Cunha Castello BrancoMauricio FreireOctávio ElísioPaulo BrantSérgio Pena

DIRETORIA EXECUTIVA

DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira

DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIROEstêvão Fiuza

DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Jacqueline Guimarães Ferreira

DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé

DIRETOR DE OPERAÇÕES Ivar Siewers

EQUIPE TÉCNICA

GERENTE DE COMUNICAÇÃO Merrina Godinho Delgado

GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL Claudia da Silva Guimarães

ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICALGabriela Souza

PRODUTORES Luis Otávio RezendeNarren Felipe

ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO Marciana Toledo Mariana GarciaRenata GibsonRenata Romeiro

ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Mônica Moreira

ANALISTAS DE MARKETING E PROJETOS Itamara KellyMariana Theodorica

ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Eularino Pereira

ASSISTENTES DE PRODUÇÃO Rildo LopezTatiane Muniz

EQUIPE ADMINISTRATIVA

GERENTE ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA Ana Lúcia Carvalho

GERENTE DE RECURSOS HUMANOSQuézia Macedo Silva

ANALISTAS ADMINISTRATIVOS João Paulo de OliveiraPaulo Baraldi

ANALISTA CONTÁBIL Graziela Coelho

SECRETÁRIA EXECUTIVAFlaviana Mendes

ASSISTENTE ADMINISTRATIVACristiane Reis

ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOSVivian Figueiredo

RECEPCIONISTAMeire Gonçalves

AUXILIAR ADMINISTRATIVO Pedro Almeida

AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS Ailda ConceiçãoRose Mary de Castro

MENSAGEIROSBruno RodriguesDouglas Conrado

JOVEM APRENDIZYana Araújo

ESTAGIÁRIAMaria Teresa Rocha

SALA MINAS GERAIS

GERENTE DE INFRAESTRUTURA Renato Bretas

GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia

TÉCNICOS DE ÁUDIO E DE ILUMINAÇÃODaniel SaavedraRafael Franca

ASSISTENTE OPERACIONALRodrigo Brandão

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2018 está logo ali!

Com o novo ano, teremos uma nova programação

e o mesmo desejo de oferecer a beleza da música

com qualidade e potencial de transformação.

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receber informações sobre as campanhas de

Assinatura e de Amigos da Filarmônica.

se você quer participar de perto da nova temporada, como amigo ou assinante, escreva para nós e mande o seu contato.

ASSINATURAS [email protected]

QUERO ASSINAR [email protected]

AMIGOS DA FILARMÔNICA [email protected]

Concertos — agosto

DIAS 3 E 4, 20h30ALLEGRO / VIVACE

L. OliveiraStravinskyGál

DIA 6, 11hCLÁSSICOS NA

PRAÇA / BETIM

DIA 12, 18hFORA DE SÉRIE /

BACH

Bach Villa-Lobos

DIAS 17 E 18, 20h30ALLEGRO / VIVACE

MozartBeethovenBrahms

DIA 24, 20h30FESTIVAL

TINTA FRESCA

DIA 26, 20h30TURNÊ ESTADUAL /

CAETÉ

DIA 31, 20h30PRESTO

BrucknerStravinskyRachmaninovR. Strauss

CRIANÇASNão é recomendável a

presença de menores de

8 anos nos concertos noturnos.

Caso traga crianças, escolha

assentos próximos aos

corredores para que você

possa sair rapidamente se elas

se sentirem desconfortáveis.

CONVERSA

O silêncio é o espaço da música. Por

isso, evite conversas ou comentários

durante a execução das obras.

COMIDAS E BEBIDAS

Não são permitidas no interior da sala de concertos.

TOSSE

A tosse perturba a concentração. Tente

controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.

APLAUSOS

Deixe os aplausos para o final das obras. Veja no

programa o número de movimentos de cada uma

e fique de olho na atitude e gestos do regente.

PONTUALIDADE

Seja pontual. Após o terceiro sinal as portas de

acesso à sala de concertos serão fechadas.

APARELHOS CELULARES

Não se esqueça de desligar o seu celular ou

qualquer outro aparelho eletrônico. O som e

a luz atrapalham a orquestra e o público.

FOTOS E GRAVAÇÕES EM ÁUDIO E VÍDEO

Não são permitidas durante os concertos.

CUIDADOS COM A SALA

Abaixe o assento antes de ocupar a cadeira.

Também evite balançar-se nela, pois, além de

estragá-la, você incomoda quem está na sua fila.

RUA PIUM-Í, 229

CRUZEIRO

RUA JUIZ DE FORA, 1.257

SANTO AGOSTINHO

RUA LUDGERO DOLABELA, 738

GUTIERREZ

Nos dias de concerto, apresente seu ingresso em um dos restaurantes parceiros e obtenha descontos especiais.

ASSESSORIA DE RELACIONAMENTO

(31) 3219-9009 | [email protected]

AMIGOS DA FILARMÔNICA

(31) 3219-9029 | [email protected]

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/filarmonicamgWWW.FILARMONICA.ART.BR

Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070

Belo Horizonte - MG

(31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030

Sala Minas Gerais

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MU

NIC

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DIVULGAÇÃO

PATROCÍNIO

APOIO INSTITUCIONAL

MANTENEDOR

REALIZAÇÃOC

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