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Distribuição gratuita impresso Jornal Mensal de Educação Ano 7 N.º 68 Março de 2009 Os professores que fizeram o programa de capacitação da Vizivali e que ainda não receberam o diploma de graduação em Pedagogia terão que realizar um novo curso, que poderá ser a distância ou presencial. Este foi o resultado da reunião que ocorreu no dia 9 de março em Brasília. O curso será gratuito e o início está previsto para agosto. Professor do Caso Vizivali terá de fazer novo curso Itaipu oficializa doação de terreno à Unila Página 6 APP lança Campanha Salarial no fim do mês Página 10 Alunos paraguaios irão estudar nas escolas do Paraná Página 12 Nossos Colunistas Esther Cristina Pereira O sucesso dos filhos Pág. 4 Teodoro Luiz Pereira Neto Jacir J. Venturi Opostos se atraem. Expostos se atraem. Pág. 6 José Leopoldo Vieira A difícil arte de equilibrar afeto e limites Pág. 8 O despertar para o desejo de aprender Pág. 12 O Paraná transformou em lei que crianças que têm 5 anos de idade e irão completar 6 no decorrer do ano letivo – até o dia 31 de dezembro – podem ser matriculadas no primeiro ano do ensino fundamental de 9 anos. A lei recebeu o número 16.049 e foi publicada no dia 19 de fevereiro no Diário Oficial. A proposta é do deputado estadual Péricles de Mello (PT). Havia outra proposta, do deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), que só poderiam ser matricula- das as crianças que tivessem 6 anos de idade até o início do ano letivo. Quem fizesse aniversário depois do começo das aulas não poderia ingressar no primeiro ano. Página 8. PR matriculará crianças com 5 anos no 1.º ano Página 5.

2009-03-Jornal-Marco-2009

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Distribuição gratuita Opostos se atraem. Expostos se atraem. O sucesso dos filhos receberam o diploma de graduação em Pedagogia terão que realizar um novo curso, que Os professores que fizeram o programa de capacitação da Vizivali e que ainda não poderá ser a distância ou presencial. Este foi o resultado da reunião que ocorreu no dia 9 de março em Brasília. O curso será gratuito e o início está previsto para agosto. Página 10 Página 12 Página 6 Teodoro Luiz Pereira Neto

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Distribuição gratuita impresso

Jornal Mensal de Educação Ano 7 N.º 68 Março de 2009

Os professores que fizeram o programa de capacitação da Vizivali e que ainda não

receberam o diploma de graduação em Pedagogia terão que realizar um novo curso, que

poderá ser a distância ou presencial. Este foi o resultado da reunião que ocorreu no dia

9 de março em Brasília. O curso será gratuito e o início está previsto para agosto.

Professor do Caso Vizivaliterá de fazer novo curso

Itaipu oficializa

doação de

terreno à Unila

Página 6

APP lança

Campanha

Salarial no

fim do mês

Página 10

Alunos

paraguaios

irão estudar

nas escolas do

Paraná

Página 12

Nossos ColunistasEsther Cristina Pereira

O sucesso dos filhos

Pág. 4

Teodoro Luiz Pereira Neto

Jacir J. Venturi

Opostos se atraem.Expostos se atraem.

Pág. 6

José Leopoldo Vieira

A difícil arte deequilibrar afetoe limitesPág. 8

O despertarpara o desejo

de aprenderPág. 12

O Paraná transformou em lei que crianças que têm 5 anos de idade e irão completar 6 nodecorrer do ano letivo – até o dia 31 de dezembro – podem ser matriculadas no primeiro ano do

ensino fundamental de 9 anos. A lei recebeu o número 16.049 e foi publicada no dia 19 defevereiro no Diário Oficial. A proposta é do deputado estadual Péricles de Mello (PT). Havia

outra proposta, do deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), que só poderiam ser matricula-das as crianças que tivessem 6 anos de idade até o início do ano letivo. Quem fizesse aniversário

depois do começo das aulas não poderia ingressar no primeiro ano.Página 8.

PR matriculará crianças com 5 anos no 1.º ano

Página 5.

Esther Cristina Pereira é psicopedagoga e diretora da EscolaAtuação. Contatos: [email protected] / (41) 3274-6262

EducaçãoInfantilEsther Cristina Pereira

O sucesso dos filhosPal

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Na edição do mês passado es-crevi que o apoio dos pais é fun-damental para que os filhos al-cancem sucesso. Na coluna destemês quero reforçar essa ideia edizer que o perfil da família estáligado ao resultado que os filhostêm na escola. É uma questão bas-tante simples, mas que, ao me-nos parece, nem todos têm issomuito definido.

Falo isso porque muitas vezes,ao conversar com pais, perceboque eles querem que o filho con-siga tirar boas notas, estar en-trosado com os coleguinhas desala, prestar atenção às ativida-des desenvolvidas em sala de aula,se divertir nos passeios, mas o queeles fizeram ou fazem para queesse resultado apareça? Às vezespais ausentes, que não acompa-nham o cotidiano escolar dos fi-lhos, querem uma performanceconsiderável. E eu digo que, donada, isso não irá acontecer.

Digo até que isso não sejaimpossível, mas é muito raro. Teruma família toda desestruturadae um filho que se dê bem na es-cola não é uma coisa muito co-mum. O que é mais comum é con-tar com o apoio dos pais e, aí sim,colher bons resultados. Tiradas asexceções, digo que não há outrojeito de ser feliz se não o do acom-panhamento, do apoio, do com-panheirismo.

Os pais mais envolvidos têmfilhos mais resolvidos. Filhos maisresolvidos, pais mais tranquilos.Que deixam a vida andar com seuspassos normais, sem atropelos,sem inconstâncias. Resumindo, osfilhos serão mais sossegados, nãosó do ponto de vista do comporta-mento, mas de concepção do mun-do e do futuro que os aguarda.

Até para utilizar uma lingua-gem mais moderna, digo que ospais precisam estar conectadoscom seus filhos. Trabalhar demaisnão é desculpa. Conheço muitospais – o pai e a mãe – que traba-lham duro o dia todo, mas estão

presentes nos instantes possíveis.E olha que há pais que, mesmonão estando presentes de corpo,o estão em atitudes, em gestos.

E não é difícil reverter umasituação, caso ela já esteja postaao contrário hoje. Veja bem: senão há tempo de falar muito comos filhos no decorrer da semana,por causa de horários, então apro-veite o final de semana para co-locar a conversa em dia. Aprovei-te os passeios de final de semanapara isso. Não ache que esse nãoé momento de falar sério, que éapenas de descontração e lazer.

Na verdade pense que se ascoisas não forem bem, não have-rá momentos de lazer e dedescontração. Então, pense nis-so e coloque essa atitude em prá-tica. Aproveite para falar da es-cola de uma maneira gostosa,mesmo durante o churrasco dofinal de semana ou o passeio noparque. Talvez durante o lancheou quando forem tomar um sor-vete toque no assunto de ummodo sutil e leve a conversa adi-ante. Mostre-se preocupado, poisas crianças percebem isso.

Quando for ao cinema, levarou buscar de uma festa, comentealgo ligado à escola. “Puxe” oassunto e sinta o clima. Se sentirdisposição da criança, vá em fren-te. É o sinal verde para que sefirme uma boa conversa e, atémais do que isso, sinais de com-panheirismo, que devem permeartoda a vida acadêmica do filho.Não só quando está na educaçãoinfantil ou no ensino fundamen-tal. É sempre bom procurar sabercomo andam as coisas. Como jádisse, os filhos percebem essapreocupação e se sentem apoia-dos pelos pais.

Caso não faça isso, o jeito seráreclamar depois. É o mesmo queplantar abacaxis e querer colherlaranjas. Não basta querer que osfilhos sejam o que almejamos. Épreciso atitudes positivas para queeles se tornem o que sonhamos.

Artigo de opinião

Para falar sobre DeusExistem alguns assuntos

que deixam os pais preocupa-dos e hesitantes não apenassobre a escolha da melhor oca-sião para falar sobre eles aosfilhos, mas ainda o que é maisconveniente falar. Falar sobreDeus é um desses assuntos.

Emolduradas sob umaaura de misticismo que emgeral cercam as questões liga-das à religiosidade, as ideiastornam-se complexas e difí-ceis de serem transmitidas para as crianças e por isso sãomuitas vezes esses ensina-mentos são adiados ou até“terceirizados” à escola.

A introdução desse tema,tão importante na vida da mai-oria das famílias, pode sersimples, se tratado com natu-ralidade no dia-a-dia ou mui-to difícil, se há contradiçõesentre o comportamento dospais e o que estes pregam, ouaté em situações especiaisonde a religiosidade é umaquestão desgastada,fragilizada e ao mesmo tempoconturbada entre os adultosda casa.

Não se exige dos pais umaformação específica para falarsobre Deus: o importante édividir com as crianças a suaexperiência, o seu testemunhode fé e crença, usando sua lin-guagem corriqueira, sem re-buscar nas explicações outransformar esse momento deintimidade familiar em umaaula, pois isso deixa os filhospequenos sem entender e osmaiores, desconfiados....

Ninguém sabe tudo sobrereligião, mas cada um de nóssabe, no mínimo, o mais im-portante para si próprio e parasua vida e está diariamenteaprendendo e não apenas nosdias de culto. Por isso, não sa-ber todas as respostas é natu-ral e até ajuda quando nos de-dicamos a criar nossos filhosdentro de uma perspectiva deformação de valores, de acei-tação do outro e da busca daverdade e da justiça.

Há famílias formadas porpais, avós e filhos que profes-sam crenças diferentes e é ló-gico que nesse caso é maispossível encontrarmos crian-ças mais sensíveis ao tema, fa-zendo perguntas mais amiúde,buscando esclarecimentos, osquais devem ser dados da for-ma  mais homogênea possível,para não perturbar a menteainda incapaz de compreenderas diferentes nuances desseassunto tão complexo que é a fé.

Educação e religião têmmuito em comum, pois ambas

fundam-se em valores éticos emorais, no amor ao próximo eao Criador. Independente-mente do nome que Ele rece-ba, a crença em um Ser Supe-rior, impregna a compreensãode mundo e a ação das pesso-as de todas as idades e orien-tam por meio dos valores queensinam, o uso do conheci-mento, estimulam o desejo decrescimento moral e atravésdo respeito traçam os limitesde cada um e a aceitação dasdiferenças.

Complicada também é a si-tuação de algumas crianças,que apesar de criadas em la-res onde não há uma linha re-ligiosa propriamente dita ouaté onde vivem com paisateus, elas frequentam escolasreligiosas ou escolas laicasonde há o preparo para algu-mas cerimônias desta ou da-quela religião, como porexemplo a Primeira Comu-nhão dos católicos. Vivencieium caso assim, onde a crian-ça de apenas dez anos, semsaber o que fazer, mentiu atodos os colegas e professoresalegando ter feito sua comu-nhão em anos anteriores emoutro colégio. A angústiapermeou todo aquele seu anoletivo, pelo medo de ser des-mentida publicamente e pas-sar a ser rejeitada pelos cole-gas. Consequência: seu rendi-mento escolar decaiu e passoua ter um comportamento ar-redio tanto na escola como emcasa.

E para terminar, vamosmais uma vez lembrar que fa-lar sobre Deus às crianças éuma tarefa própria da educa-ção familiar que pode ou nãoser continuada na escola, aqual também por essa razão,deve ser cuidadosamente sele-cionada pelos pais.

Maria Irene MalufPedagoga, especialista emEducação Especial ePsicopedagogia. Contato:[email protected]

Ninguémsabe tudo

sobre religião,mas cada um de

nós sabe, nomínimo, o mais

importante parasi próprio e para

sua vida e estádiariamente

aprendendo enão apenas nos

dias de culto.

Maria Irene Maluf

Jornal Nota 10 | março 2009 4

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Jornal Nota 10 | março 2009Magistério

Solução “parcial” para o Caso VizivaliProfessor que fez capacitação precisará fazer um novo curso, presencial ou a distância

Os professores que fizeramo programa de capacitação daVizivali e que ainda não rece-beram o diploma de graduaçãoem Pedagogia terão que reali-zar um novo curso, que poderáser a distância ou presencial.Este foi o resultado da reuniãoque ocorreu no dia 9 de marçoem Brasília, entre o diretor daSecretaria de Ciência, Tec-nologia e Ensino Superior(Seti), Jairo Queiroz Pacheco,e o Ministério da Educação(MEC).

Pacheco não quis falar coma reportagem do Nota 10, masde acordo com o presidente doConselho Estadual de Educa-ção (CEE-PR), professorRomeu Gomes de Miranda,que não chegou a viajar aBrasília, a proposta do MECnão é específica para os pro-fessores que fizeram a ca-pacitação pela Vizivali, maspara todo o Brasil, pois o temum programa que permite agraduação de professores queatuam em sala de aula, mas

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Entidades querem propor Ajuste de CondutaFoi realizada no dia 11 a

reunião entre a comissão quetenta encontrar uma soluçãopara o caso Vizivali e o presi-dente do Tribunal de Contasdo Estado (TCE), HermasBrandão. O objetivo é acalmaros prefeitos dos municípiosparanaenses, que pensam emdemitir os professores já con-tratados, por receio de repre-sália do TCE ,que julga as con-tas das prefeituras. Por teremsido contratados de formaconsiderada “ilegal” – já quemuitos não têm o diploma de

graduação – muitos enfrentamproblemas.

A intenção é que as prefei-turas deem um prazo para queos professores nessa situaçãoconsigam fazer a complemen-tação e receber o diploma e oTribunal não puna os prefeitos.O deputado estadual José Le-mos (PT) explica que comomuitos prefeitos assumiramagora estão temerosos.Brandão solicitou que a comis-são formalize o pedido para ve-rificar o que poderá ser feito.Essa formulação, segundo

Péricles, ainda não tem umadata certa, mas deve ocorrerainda este mês.

Péricles de Mello usou atribuna da Assembleia dia 11para discursar sobre aVizivali. Segundo ele, o pro-grama do MEC é um início,mas não atende de imediatotodos os professores. Ele des-tacou que irá solicitar umaaudiência com o governadorRoberto Requião para discu-tir o assunto. “Na esfera ad-ministrativa esgotamos todasas possibilidades”, explica.

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ainda sem a qualificação ne-cessária.

O deputado Péricles deMello (PT), presidente da Co-missão de Educação daAssembleia Legislativa, expli-ca que o MEC procurará atin-gir um milhão de professoresnessa situação em todo o Bra-sil com o programa. No Paranásão 10 mil. Destes, 8 mil fize-ram a capacitação da Vizivali.

Péricles diz ainda que ao fi-nal do curso o professor irá re-ceber o diploma de graduaçãoplena, ou seja, poderá ministraraulas não só nas séries iniciaisdo ensino fundamental, mastambém de 5.ª a 8.ª. PelaVizivali, o professor só poderiaministrar aulas na educação in-fantil e nas séries iniciais doensino fundamental – até a 4.ªsérie.

Não ficou definido na reu-nião se o MEC irá aceitar o apro-veitamento de parte do cursofeito pelos professores doParaná na Vizivali. O professorMiranda acredita que não ha-verá aproveitamento, pois oministério não reconhece acapacitação da Vizivali e seriaum contrassenso se houvessealgum tipo de aproveitamentodas disciplinas já cursadas. JáPéricles espera que o ministé-

rio reconheça pelo menos umpercentual.

O curso será feito pela Uni-versidade Aberta do Brasil(UAB), um braço do MEC cria-do em 2005 que faz articulaçõescom instituições de ensino su-perior já existentes para promo-ver a formação de professores.O objetivo é priorizar o cursopresencial. Ou seja, se o profes-sor estiver na cidade onde háum polo da UAB o curso se daráde forma presencial. Se nãohouver, poderá fazer a distân-cia.

No Paraná a UAB tem 37 po-los. Uma saída seria utilizartambém as instalações das uni-versidades estaduais do Paraná,

Professores das redes municipais do PR serão beneficiados com o acordo.

Curso será o de Sistema deFormação para Professores

Os professores que fizeramo programa de capacitação daVizivali, para se graduar emPedagogia, e amargam umabatalha para conseguir a vali-dação de seus diplomas, terãoque fazer o curso do Sistemade Formação para Professoresdas Escolas Públicas, instituí-do pelo Ministério da Educa-ção (MEC). Com o programao MEC também quer solucio-nar o déficit de professores nasescolas e melhorar a formaçãodesses profissionais em todo oBrasil.

O ministério quer aindaque um milhão de professoresestejam melhor qualificados,pois em todo o país esse con-tingente não tem qualificaçãoadequada para estar em salade aula. No Paraná estima-seque esse total chegue a 10 mil,dos quais 8 mil concluíram, háalgum tempo, o curso decapacitação oferecido peloIesde e a Vizivali.

Outro objetivo é garantirum padrão de qualidade aoscursos de formação de docen-tes e aproximar os currículosdas graduações à realidade dassalas de aula. O ministroFernando Haddad estimouanteriormente que o sistema

formará 100 mil professorespor ano. O ministério preten-de usar R$ 1 bilhão para incen-tivar os estados a elaboraremplanos de formação usando acapacidade de suas universida-des estaduais, municipais e fe-derais.

“Nós sabemos que a forma-ção de qualidade está nas uni-versidades públicas. Queremosdar escala e formar cada vezmais professores”, disse recen-temente Fernando Haddad,em entrevista ao jornal O Es-tado de S. Paulo. A nova medi-da foi motivada pela cons-tatação de que mais de 70% dosdocentes aptos a lecionar noensino básico se formam emuniversidades privadas.

O sistema vai abranger aformação inicial e a continua-da de professores de educaçãobásica da rede pública de ensi-no. Considerando-se apenas asdisciplinas básicas, como por-tuguês e matemática, o déficitde professores no país chega a253 mil. Para disciplinas espe-cíficas, como filosofia e socio-logia, estimativas indicam queserão necessários 107 mil do-centes, em cada uma das disci-plinas, para atender apenas oensino médio.

num total de seis – UEL (Lon-drina), UEM (Maringá), UEPG(Ponta Grossa, Unicentro (Gua-rapuava), Unioeste (Cascavel) eUniversidade Estadual do Nor-te Pioneiro – Uenp (Jacare-zinho) e todos os demais cam-pus que cada uma tenha paraaumentar o leque de cidades.

O MEC estuda também apossibilidade de conceder umabolsa-transporte para que osprofessores de outras localida-des possam se deslocar parauma cidade que tenha uma fa-culdade do estado ou um poloda UAB. Os cursos serãoofertados de forma gratuita,tanto na modalidade presencialquanto a distância.

Teodoro Luiz Pereira Neto é Gerente de Marketing Corporativo do GrupoEducacional Opet. Contatos: [email protected] / (41) 3021-4848

AmbienteOrganizacionalTeodoro Luiz Pereira Neto

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NetworkOpostos se atraem.Expostos se atraem.

O QUE ÉRede de contatos e relacionamentos, conceito ado-tado no mundo dos negócios e mercado de traba-lho. Quem pratica networking cria uma rede de con-tatos pessoais e profissionais que podem ajudar nosnegócios, auxiliar na busca de trabalho e impulsionar a carreira.Numa época em que muitas das oportunidades são decididas porindicação, é preciso incorporar essa prática e se tornar um networker.NÃO SE ESCONDAAo sair de um emprego, mantenha os colegas informados sobreseu telefone e e-mail. É uma forma de ser contatado caso surjamoportunidades profissionais. Quem não é localizado, é rapidamen-te descartado.SAIBA AONDE QUER CHEGARMapeie as empresas onde você tem mais chance de construir umacarreira bem-sucedida. Procurar se aproximar, através de amigos ecolegas, de pessoas que ali trabalham, é uma forma de saber an-tecipadamente se a empresa está ou estará com processos seleti-vos abertos.RELACIONAMENTOSaia, circule, quem se esconde não é conhecido. E sem exagerarmostre sempre quem você é. Participe de associações classistas;pratique esportes; frequente cybercafés, escritórios de amigos,clubes e reuniões sociais. Reserve parte de seu tempo para parti-cipação em movimentos comunitários e ações de voluntariado. Sehouver oportunidade, dê palestras e escreva artigos para jornais,revistas e sites. Mantenha a agenda atualizada com telefones e e-mails de todos os que formam sua rede de relacionamento. Fazercontatos regulares e enviar mensagens em datas comemorativas,como Natal e aniversários, é uma forma de aproximação e de man-ter seu e-mail e telefone atualizados.REDE AQUECIDANão deixe os contatos esfriarem e mantenha a agenda atualizada.Fique atento ao relacionamento com familiares, amigos, colegas eex-colegas para aumentar a visibilidade de suas habilidades. Mas,lembre-se, é preciso se antecipar e plantar antes. Um bom networknão é construído de uma hora para outra: exige determinação,paciência e disposição para relacionamentos interpessoais. Redesde contatos e relacionamentos não devem ser construídos pormero oportunismo, mas sim, alicerçados sobre afinidades, colabo-ração mútua, ética, respeito e transparência.

Itaipu oficializa doaçãode terreno para a Unila

Foi assinada no último dia9 a escritura pública de doa-ção do terreno onde funciona-rá a Universidade Federal deIntegração Latino-Americana(Unila). A área doada, com38,07 hectares, será repassa-da inicialmente à Universida-de Federal do Paraná, tutorada Unila. A nova instituiçãoreceberá o terreno quando forcriada oficialmente.

A doação foi aprovada noano passado, pela Diretoria epelo Conselho de Administra-ção de Itaipu. Participaram dasolenidade o reitor da Univer-sidade Federal do Paraná,Zaki Akel Sobrinho, o vice-rei-

tor, Rogério Mulinari, e o pre-sidente da Comissão de Im-plantação da Unila, professorHélgio Trindade, além dos di-retores de Itaipu.

O projeto do campus serádo escritório de Oscar Nie-meyer, que já o apresentou.Com traços arquitetônicos quesimbolizam a integração lati-no-americana, o projeto pre-vê a construção de seis prédi-os: edifício para a reitoria eprofessores, biblioteca, anfite-atro, dois grandes prédiospara alunos e professores (umpara salas de aula e outro paraos laboratórios de pesquisa) erestaurante universitário. De

Ensino Superior

Universidade reunirá estudantes do Brasil e Paraguai

6Jornal Nota 10 | março 2009

acordo com Niemeyer, a pro-posta é um presente que eledará ao Brasil e à América La-tina.

A proposta da Unila prevêa criação de uma instituiçãopública federal bilíngue (por-tuguês e espanhol), com ensi-no, pesquisa e extensão nasáreas de ciências e humanida-des.

A instituição terá capacida-de para receber 10 mil alunosem cursos de graduação e pós-graduação. Seus corpos do-cente e discente serão forma-dos por professores e alunosbrasileiros e latino-america-nos.

O reitor Zaki Akel (direita) cumprimenta o vice Rogério Mulinari.

A Universidade Federal doParaná (UFPR) já tem seuvice-reitor. É o professor Ro-gério Mulinari, eleito pelo Co-légio Eleitoral Especial no dia3 de março. A gestão é de qua-tro anos. “Agora chegamos ànormalidade institucional, oque dá tranquilidade à comu-nidade e reforço administra-tivo”, afirmou o reitor ZakiAkel Sobrinho.

Segundo ele, Mulinari as-sumiu uma série de encargos.“Não será apenas um substi-tuto eventual do reitor, masum cogestor que irá ajudar aimplantar as mudanças queesta gestão pretende promo-ver rumo aos 100 anos daUFPR.”

 O novo vice-reitor ressal-tou seu compromisso com aspropostas de campanha, quereceberam o apoio da comu-nidade universitária em todasas suas instâncias. “Sintonia”,segundo ele, é a palavra-cha-

ve para a gestão. “Uma universidade do

porte da nossa não pode dei-xar toda a responsabilidadepara o titular do cargo de rei-tor”, observou Mulinari.” As-sim, o vice-reitor tem um pa-pel privilegiado ao participardos compromissos assumidos,

trabalhando em consonânciacom o grupo de pró-reitores.”

 O novo vice-reitor daUFPR obteve o apoio de 40dos 51 votantes. Sua posseestá marcada para as 14h30do dia 16 deste mês, no gabi-nete da Reitoria da universi-dade.

Rogério Mulinari é eleito vice-reitor da UFPR

PALESTRAS, SEMINÁRIOS E CURSOS RÁPIDOSIntervalos [coffee break] podem aumentar e qualificar o seu network1. Não dê motivos para a timidez. Salvo exceções, ali ninguémconhece ninguém, você está em condições de igualdade. 2. Vocênão foi ao evento para “comer”, portanto aproveite os intervalospara conhecer pessoas. 3. Aproxime-se naturalmente das pessoase durante a conversa procure se identificar. 4. Aproximar-se nãosignifica interromper conversas dos outros. Observe quem estásozinho e inicie uma conversa. 5. Estabelecido o contato, nadade ficar falando demais sobre você. Ouça o seu interlocutor ehavendo oportunidade, elogie-o. 6. Não distribua cartões de visi-tas sem que o contato estabelecido tenha tido algum progresso.Nem é preciso dizer que em eventos assim, é “proibido” entregarcurrículo para alguém que você acabou de conhecer.

Vitrine

Apontada como uma dosmais importantes medidaspara valorizar a educação pú-blica do país, a Lei 11.738/08,que criou o piso nacional sala-rial dos professores, entrou emvigor em 1.º de janeiro passa-do mas, até agora, produziucomo principais resultadosuma disputa judicial em tornode alguns de seus dispositivose ameaça de uma greve nacio-nal dos docentes, sob a alega-

Jornal Nota 10 | março 2009Legislação 7

Piso dos professores é lei,mas ainda não foi implantado

ção de que a maioria dos esta-dos e municípios não estariacumprindo a lei e pagando opatamar salarial à categoria.

De acordo com a AgênciaSenado, as questões que se dis-cutem no Supremo TribunalFederal (STF) não têm relaçãocom o valor em si do piso (R$950). Mas é justamente a faltade recursos a principal razãoapresentada pelos governado-res e prefeitos, em geral, para

explicar a não implantação ple-na do piso salarial dos profes-sores.

Segundo levantamentospreliminares da ConfederaçãoNacional dos Trabalhadoresem Educação (CNTE), pelomenos quatro estados aindanão implantaram o piso (Goiás,Rondônia, Rio Grande do Sule Tocantins) e aqueles que o fi-zeram “falharam” na interpre-tação da lei, provocando preju-

ízos na remuneração de mui-tos educadores. A maioria dasprefeituras também não temaplicado a lei e muitas delaspraticam vencimentos vincula-dos ao salário mínimo.

Pelos dados do IBGE, 37%dos professores ganhavamabaixo do piso salarial nacionalhoje em vigor para uma jorna-da de 40 horas. Para a CNTE,entre 60% e 65% dos professo-res brasileiros ganham menos

que R$ 950. “Ainda tem pro-fessor no Brasil ganhando me-nos do que um salário míni-mo”, diz o presidente da CNTE,Roberto Franklin Leão.

Há um mês, o ministro daEducação, Fernando Haddad,defendeu no Encontro Nacio-nal com Novos Prefeitos ePrefeitas, em Brasília, a im-plantação imediata, pelos mu-nicípios, do piso nacional domagistério.

Disputas judiciais impedem que benefício chegue a todos os docentes do país

Jacir J. Venturi é diretor de escola e autor de livros. Foi professorda UFPR e PUCPR. Contatos pelo [email protected]

Educação& EnsinoJacir J. Venturi

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Nós, pais, vivemos atualmentealguns dilemas angustiantes: 1)oferecemos aos nossos filhos umcaminho por demais florido, planoe pavimentado, mas temos certezade que mais tarde irão percorrertrilhas e escarpas pedregosas; 2)protegemos nossas crianças e ado-lescentes das pequenas frustrações,mas bem sabemos que a vida, maistarde, fatalmente se encarregarádas grandes; 3) tudo fazemos paranão privar nossos filhos de con-forto, bens materiais, shoppings,lazer, etc., mas agindo dessa ma-neira não estamos criando uma ge-ração por demais hedonista e alheiaaos problemas sociais?

Para esses paradoxos, não há“Manual de Instruções”. Mas, sehouvesse, duas palavras compo-riam o título deste manual: AFE-TO e LIMITES. São pratos distin-tos de uma balança em que há deprevalecer o equilíbrio, a medidacerta e o bom senso.

Mais do que no passado, o jo-vem de hoje, ao percorrer o seucaminho, encontra muitas bifur-cações, tendo, com frequência, dedecidir entre o bem e o mal, entreo certo e o errado.

Em cada etapa da vida, é bomque o nosso educando cometapequenos erros e seja responsa-bilizado por eles. Além disso, épreciso que tenha clareza das ne-fastas consequências dos grandesou irreversíveis erros, para quepossa evitá-los. Por exemplo: gra-videz indesejada e DST; exposiçãoexcessiva ao risco; envolvimentocom drogas, álcool, tabaco, bri-gas violentas, furtos, etc.

O doutor Dráuzio Varella, coma autoridade de quem conviveucom as mais profundas metamor-foses do ser humano como médi-co no presídio Carandiru, cita osdois principais fatores que levamo indivíduo aos descaminhos damarginalidade: negligência afeti-va e ausência de limites.

A nossa relação com o edu-

cando – seja filho ou aluno – nãopode ser tíbia, leniente, permis-siva, mas sim intensa e proativa,sobretudo na imposição de disci-plina, respeito às normas e à hie-rarquia. Até porque quem bem amaimpõe privações e limites. E semdisciplina não há aprendizagem naescola e, muito menos, na vida.

“A estrutura básica do ser hu-mano não é a razão e sim, o afe-to”, ensina apropriadamente Leo-nardo Boff, autor de 72 livros erenomado intelectual brasileiro.Realmente, quanto mais tecno-lógico se torna o mundo hodier-no, maiores são as demandas porvalores humanos e afetivos.

Recente pesquisa patrocinadapelo Unicef mostra que, para 93%dos jovens brasileiros, a família ea escola são as instituições maisimportantes da sociedade. Crian-ças e adolescentes que têm limi-tes e modelos de afeto raramentese envolvem com drogas ou vio-lência, pois se nutrem de relacio-namentos estáveis e sadios.

Num crescendo, a criança e oadolescente devem adquirir o di-reito de fazer escolhas, aprenden-do a autoadministrar-se. “Sem li-berdade, o ser humano não seeduca. Sem autoridade, não seeduca para a liberdade” – ponde-ra o educador suíço Jean Piaget(1896-1980). Autoridade e liber-dade, exercidas com equilíbrio, sãomanifestações de afeto, ensejamsegurança e proteção para a vidaadulta. “Autoridade é fundamen-tal, a superproteção e a permis-sividade impedem que os jovensamadureçam” – completa a pro-fessora da UFRJ, Tânia Zagury.

Devemos dar aos nossos filhos“raízes e asas” (valores e liberda-de). E nós, pais, educamos poucopelos cromossomos e muito pelo“como-somos” (os exemplos quedamos). Ganha quem sabe amar,dialogar, tolerar e também quemsabe ser firme e coerente em suasatitudes.

Lei permite matrículade crianças de 5 anosEla terá o direito mesmo que faça 6 só em dezembro

O Paraná transformou emlei que crianças que têm 5 anosde idade e irão completar 6 nodecorrer do ano letivo – até odia 31 de dezembro – podemser matriculadas no primeiroano do ensino fundamental de9 anos. A lei recebeu o núme-ro 16.049 e foi publicada nodia 19 de fevereiro no DiárioOficial.

A proposta é do deputadoestadual Péricles de Mello(PT). Havia outra proposta, dodeputado Luiz CláudioRomanelli (PMDB) que só po-deriam ser matriculadas ascrianças que tivessem 6 anosde idade até o início do anoletivo. Quem fizesse aniversá-rio depois do começo das au-las não poderia ingressar noprimeiro ano.

Uma emenda apresentadapor Péricles ao projeto de leiaprovado na Assembleia Le-gislativa determinou o final doano como base para o corteetário dos alunos. Ou seja, apartir de agora crianças com5 anos e que vão completar 6anos durante o ano letivo emcurso poderão se matricularnas escolas públicas do Pa-raná.

Para entender o caso: Aproposta original, apresenta-da pelo deputado Romanelli,autorizava a matrícula somen-te para crianças com 6 anoscompletos até a data do iníciodas aulas. Este projeto foiaprovado em primeira discus-são, em outubro de 2008. Sóvoltou para o plenário daAssembleia no último dia desessão do ano passado, quan-do entrou para votação em se-gunda discussão com a emen-da do deputado Périclesflexibilizando o limite da ida-de para matrícula.

Em uma votação apertada,a emenda de Péricles foi apro-vada por 22 votos a favor e 20contra. “O corte etário no fi-nal do ano amplia o acesso dascrianças no ensino fundamen-tal e evita que uma geração deestudantes entre atrasada noprocesso educativo”, defendeo deputado.

Polêmica - Péricles acredi-ta que a nova lei coloca umponto final na polêmica gera-da, no Paraná, estabelecendouma regra única e consolidan-do de forma permanente asmatrículas de crianças entre 5e 6 anos no primeiro ano doensino fundamental para to-dos os municípios.

O tema gerou discussão en-tre setores da administração

Ensino Fundamental 8

pública do Paraná. O Ministé-rio Público Estadual ajuizouuma ação em 2007 determi-nando a matrícula, pelas esco-las paranaenses, de criançasque completassem 6 anos deidade durante o ano letivo. Emoutubro do ano passado, oConselho Estadual de Educa-ção do Paraná (CEE-PR), res-ponsável por regulamentar oensino público no estado, emi-tiu uma deliberação orientan-do a matrícula apenas para cri-anças com 6 anos completosaté o início das aulas. Mas vol-tou atrás por causa de umaliminar do Ministério Públicoque garantia o direito à matrí-cula, em 2009, das criançasque fizessem aniversário até ofinal do ano.

Jornal Nota 10 | março 2009

O presidente do ConselhoEstadual de Educação, pro-fessor Romeu Gomes deMiranda, informou, por meiode sua assessoria, que deve sepronunciar nos próximosdias sobre a nova lei, que vemao encontro do que a maio-ria dos municípios parana-enses já pratica.

Conselho Estadual prefere aguardarDados da União Nacional

dos Dirigentes Municipais deEducação (Undime) do Pa-raná sinalizava no ano passa-do que 270, dos 399 cidadesparanaenses, já adotavam oensino fundamental amplia-do e aceitavam crianças com6 anos incompletos no pri-meiro ano.

Mesmo quem tem 5 anos poderá ingressar no 1.º ano.

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Finanças

APP Sindicato lança Campanha SalarialLançamento irá ocorrer dia 28, data da Assembleia Estadual da entidade

A APP Sindicato, entidadeque defende os interesses deprofessores e funcionários ad-ministrativos da rede estadu-al, irá lançar no final deste mêsa Campanha Salarial de 2009.O lançamento ocorrerá no dia28, data da Assembleia Esta-dual da entidade.

Segundo a presidenteMarlei Fernandes de Carva-lho, a campanha, que temcomo mote a frase “Basta deDiscriminação: quanto vale otrabalho de um educador”, rei-vindicará do governo do esta-do reajustes superiores à infla-

ção a fim de equiparar, comaumento de 25,97%, os salá-rios dos educadores ao dosdemais servidores públicos doParaná.

Está previsto também o pe-dido de implementação docargo de 40 horas, a con-tratação de todos os con-cursados e, entre outros pon-tos, a melhoria do atendimen-to à saúde. “Há vários outrositens, além destes já citadosque estão elencados”, anuncia.

A presidente revela que aAPP já realizou o primeiro de-bate com o Departamento

Intersindical de Estatística eEstudos Socioeconômicos(Dieese/PR) para verificar o

10

Vitrine

Rua Duque de Caxias, 04Curitiba - PR - CEP: 80.510-200

Tel.: (41) [email protected]

ARTE E CULTURA

Jornal Nota 10 | março 2009

A Confederação Nacionaldos Trabalhadores em Educa-ção (CNTE) pretende promo-ver uma greve nacional de pro-fessores para abril ou maiopela aplicação do piso salarialnacional de R$ 950,00. Du-rante este mês, eles realizamuma série de assembleias emtodo o país para decidir a data.

De acordo com a CNTE, a

Greve de professores em abril ou maioLei 11.738/08, aprovada em ju-lho do ano passado e em vigordesde 1.º de janeiro de 2009, queestabelece o piso, ainda não é re-alidade na maioria dos estadose municípios. Os estados teriamaté 2010 para pagá-lo como ven-cimento inicial (salário-base).

Governadores do Ceará,Mato Grosso do Sul, Rio Gran-de do Sul, Paraná e Santa

Catarina entraram com umaAção Direta de Inconstitucio-nalidade (Adin) contra o piso,e foram apoiados por DistritoFederal, Minas Gerais, Rorai-ma, São Paulo e Tocantins. OSupremo Tribunal Federal(STF) considerou a lei consti-tucional, mas limitou suaabrangência até o julgamentodo mérito da ação.

orçamento do estado. Segundoo economista do órgão, CidCordeiro, a previsão de cresci-

mento da receita do Paranápara 2009 será em torno de10%%.

INFORME PUBLICITÁRIO GRUPO OPET

GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃOGRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃOGRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃOGRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃOGRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃOCONHEÇA AS MODALIDADES

GRADUAÇÃO

Os cursos de bacharelado, licenciatura etecnologia são modalidades de ensino queconferem diploma reconhecido peloMinistério da Educação (MEC). Asseguramo direito ao exercício da profissão, bem comoa continuidade dos estudos em todos osníveis de pós-graduação.

LICENCIATURAA licenciatura é um tipo de diploma quehabilita seu titular a exercer o magistério emdiversos níveis de ensino, de acordo com a área cursada. A duração é, na maioria dos cursos, entre 3 e 4 anos.

BACHARELADONão é voltado para área específica, sendo mais abrangente. Propicia uma visão mais generalista da profissão e, devido à duração docurso, algumas carreiras são exclusivas do bacharelado. Os cursos de bacharelado, em sua maioria, variam de 3,5 a 5 anos.

TECNOLOGIACurso voltado para uma área específica, com aprendizado prático. Permite a inserção rápida no mercado de trabalho eimpulsiona a carreira para quem já está empregado. A duração do curso é, geralmente, de 2 a 3 anos.  

PÓS-GRADUAÇÃO

Os cursos de pós-graduação estão divididos em dois grupos, conhecidos pelas expressões latinaslato sensu [largo, amplo] e stricto sensu [em sentido restrito].

LATO SENSUEngloba o nível de especialização [inclusive o MBA]. Os cursos são mais voltados à áreaprofissional, ao mercado de trabalho. Os conteúdos ampliam e estendem o conhecimento,aproximando o aluno da realidade profissional, do mundo corporativo e do mundo dos negócios,de acordo com a área do curso. São cursos sob medida para quem deseja impulsionar a carreiraprofissional, buscando especialização que permita ampliar seu perfil técnico ou gerencial. Após-graduação lato sensu tem uma carga horária geralmente em torno de 360/400 horas, bemmenor que a stricto sensu.

STRICTO SENSUEngloba os níveis de mestrado, mestrado profissional e doutorado. É mais voltado para a pesquisa, docência e área acadêmica emgeral. O doutorado e o mestrado aprofundam de forma direcionada e focada, determinado ramo de conhecimento.

Alunos paraguaios irãoestudar no Paraná

Grupo já está no Brasil para as primeiras aulas

Estudantes paraguaios po-derão estudar no Paraná. Fo-ram abertas 81 vagas para alu-nos do Paraguai em 17 escolasagrícolas, para cursos com trêsanos de duração. O regime éde internato e os custos sãopagos pelo governo do estado.

No Centro de EducaçãoProfissional Newton Freire

Maia, localizado no ParqueNewton Freire Maia (antigoParque Castelo Branco), esta-rão oito estudantes para-guaios, entre os quais quatromeninas, que foram as primei-ras a chegar.

De acordo com a secretáriada Educação, Yvelise ArcoVerde, os estudantes foramselecionados pelo governoparaguaio entre famílias quepraticam a agricultura famili-ar para que façam o curso deagricultura integrado ao ensi-no médio.

A estudante Sady Calabre-se, que tem 15 anos de idade,proveniente do estado para-guaio de Canyndeyu, disse es-tar contente por poder estudare que em sua cidade natal nãohá escolas agrícolas. “Preten-do levar o que estou aprenden-do aqui para meu país e repas-sar esse conhecimento”, disse.

Sintia Carolina Palácios, de28 anos, disse que está felizdesde que chegou ao Brasil eque o colégio é muito bom.“Sempre faço os cursos queme convidam a fazer e essa éuma boa experiência que leva-rei ao meu país com muito or-gulho”, conta.

As estudantes VanessaRotela e Sandra Carolina

Ensino Técnico 12Jornal Nota 10 | março 2009

Escolas de todo Brasil po-dem se inscrever no Selo Es-cola Solidária 2009.  Criadoem 2003 pelo Instituto FaçaParte, o Selo reconhece e dávisibilidade às ações de Vo-luntariado Educativo realiza-das pelos alunos das escolaspúblicas e particulares detodo o país.

Para participar bastaacessar até o dia 31 de maio osite do www.facaparte.org.bre responder um questionáriode autoavaliação sobre as prá-ticas socioeducativas que a es-cola desenvolve, relatandoum projeto de Voluntariado

Educativo que esteja em anda-mento.

Todas  as experiências se-rão analisadas considerando acoerência do projeto apresen-tado com o conceito de Vo-luntariado Educativo, os re-sultados pedagógicos e soci-ais alcançados, a importânciada atividade para os partici-pantes e para o público aten-dido e a relação do projetocom a evolução da aprendiza-gem dos alunos.

 Em suas três edições, oSelo Escola Solidária identifi-cou e reconheceu mais de 20mil escolas  públicas e particu-

lares de todo o país, que pro-movem a prática do Volun-tariado Educativo e, comisso, têm contribuído  para melhoria da qualidade daeducação.

O Selo Escola Solidáriaé  realizado em parceria comMinistério da Educação(MEC), Conselho Nacionaldos Secretários de Educação(Consed), União Nacionaldos Dirigentes Municipais deEducação (Undime), Unesco,Organização dos EstadosIberoamericanos para a Edu-cação (OEI)  e Unicef e ocor-re a cada dois anos.

Abertas inscrições do Selo Escola Solidária

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Sintia Palácios.

Vanessa Rotela.

Sandra Gimenez.

Gimenez, ambas de 14 anos,destacaram a boa recepçãoque tiveram no colégio porparte do professores e alunos.“Fomos muito bem recebi-das”, destaca Sandra.

José Leopoldo Vieira é pedagogo, mestre em Educação Especial,Doutorando pela Universidade de Évora (Portugal). Contatos:[email protected] / (41) 3343-6964Obs.: Texto escrito em parceria com Maria Isabel BellaguardaBatista, psicóloga, Mestranda em Psicomotricidade Relacional(Universidade de Évora – Portugal), Psicomotricista RelacionalDidata. Diretora do Ciar Fortaleza. Contato: [email protected]

PsicomotricidadeRelacionalJosé Leopoldo Vieira

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Pais, professores e todosaqueles responsáveis pela edu-cação, seja ela formal ou infor-mal, demonstram certa ansieda-de em querer ajudar a criança adespertar o desejo para apren-der e elevar o nível de eficiên-cia do processo ensino-apren-dizagem. Há um esforço das au-toridades em buscar reduzir ataxa de repetência e evasão es-colar de criançasdo primeiro anodo Ensino Funda-mental, princi-palmente das Es-colas da RedePública.

No municípiode Fortaleza fo-ram atendidas 25escolas situadasem áreas deno-m i n a d a s“Cinturão de Po-breza”, atravésde convênio en-tre o Ciar - Cen-tro Internacionalde Análise Rela-cional e a Secre-taria Municipalde Desenvolvi-mento Social. O projeto visavaao atendimento em Psico-motricidade Relacional a 3500alunos da Rede Pública Munici-pal, dos quais foram seleciona-dos 5%, o equivalente a 175crianças, que apresentavam di-ficuldades de aprendizagem eeram repetentes. Também foramatendidos os 58 professores des-tas crianças e seus pais.

Como estratégias de atendi-mento foram oferecidos:

À criança: 12 encontros, com

frequência semanal, dePsicomotricidade Relacionalcom 90 minutos de duração,sendo as crianças divididas em14 grupos.

Aos professores: 5 encon-tros, com frequência mensal dePsicomotricidade Relacional,perfazendo um total de 30 ho-ras.

Aos pais: 8 encontros, comf r e q u ê n c i amensal,sendo 4para palestrasinformativas e 4para reuniões dea c o m p a n h a -mento, orienta-ção e avaliaçãodo processo deseus filhos.

Como Resul-tados Finais sepode constatar:* Redução doíndice de com-po r t amento sdestrutivos.

* Favorecimentodas relaçõesafetivas profes-sor/aluno, alu-

no/aluno.

* Elevação da autoestima eautoconfiança.

* Fortalecimento da autonomiae identidade.

* Melhoria nos níveis de comu-nicação e desempenho escolar.

* Crescimento do potencial cri-ativo e construtivo.

* Redução dos níveis de stress.

O despertar para odesejo de aprender

Há um esforçodas autoridades

em buscarreduzir a taxa de

repetência eevasão escolar de

crianças doprimeiro ano do

EnsinoFundamental,

principalmentedas Escolas daRede Pública.

Direitos da mulherA Câmara dos Deputados

aprovou no dia 10 de março ainclusão de disciplina sobre osdireitos da mulher no currícu-lo do ensino médio, tanto emescolas públicas como em par-ticulares. De acordo com aAgência Câmara, entre outrascoisas, os alunos dos últimostrês anos da educação básicavão ter aulas que visem a“conscientização sobre os di-reitos da mulher, abordando osaspectos históricos, sociológi-cos, econômicos, culturais epolíticos que envolvem a lutada mulher pela conquista daigualdade de direitos”. A ma-téria, objeto do Projeto de Lei235/07, da deputada Alice Por-tugal (PCdoB-BA), foi analisa-da e aprovada em caráter con-clusivo pela Comissão de Cons-tituição e Justiça e de Cidada-nia (CCJ). Agora será enviadapara votação em plenário.

Pela educaçãoNo último dia 6 de março o

secretário municipal de Edu-cação de Florianópolis, Ro-dolfo Joaquim Pinto da Luz,assinou o Termo de Adesão domunicípio ao movimento To-dos Pela Educação. O ato foiem Santa Catarina, durante oencontro regional da UniãoNacional dos Dirigentes Mu-nicipais de Educação (Un-dime) e do Ministério da Edu-cação (MEC), e simboliza o ali-nhamento entre a prefeitura eos demais setores da socieda-de pela melhoria da Educaçãono município. O Todos PelaEducação é um movimento dasociedade civil, apartidário,que reúne lideranças sociais,educadores, gestores públicose representantes da iniciativaprivada, com o objetivo de ga-rantir Educação pública dequalidade para todas as crian-ças e jovens brasileiros.

Meio ambienteA água, o ar, a terra e o fogo

são os temas que estarão emdebate na 3.ª Conferência Na-cional Infanto-Juvenil peloMeio Ambiente, que será rea-lizada em Luziânia, Goiás, en-tre 3 e 8 de abril. Participamdo evento 590 estudantes de 11a 14 anos, que cursam da 5.ª à8.ª série do ensino fundamen-tal ou 6.º ao 9.º ano, escolhi-dos em conferências escolares,regionais ou estaduais nas 27unidades da Federação. Inici-ativa dos ministérios da Edu-cação e do Meio Ambiente, aconferência vai debater as mu-danças ambientais no mundo.De acordo com a coordenado-ra-geral de educação ambientalda Secretaria de EducaçãoContinuada, Alfabetização eDiversidade, Rachel Trajber,cada um dos quatro temas serátratado em oficinas para quetodos os delegados participem.

Retratos da LeituraA pesquisa Retratos da Lei-

tura no Brasil, encomendadapelo Instituto Pró-Livro aoIbope, em 2007, revelou umcontingente de 77 milhões denão-leitores. 27 milhões cursa-ram até a 4.ª série do ensinofundamental e que não leem.Fatores como baixa renda,escolarização e questões soci-ais são elementos que resultamno grande número de brasilei-ros sem interesse na leitura,que, nem sempre, estão fora daescola. O Programa Internaci-onal de Avaliação de Alunos, oPisa, revelou, em 2008, que os4,8 mil estudantes brasileirosavaliados, pouco compreen-dem o que estão lendo. Essefator deixou o Brasil em últimolugar no ranking dos 32 países,além de mostrar que o proble-ma está na falta de habilidadesque deveriam ser formadas noprocesso educacional.

Uso do FiesO ministro da Educação,

Fernando Haddad, anunciouno último dia 6 de março, queestudantes dos cursos de me-dicina e de formação de profes-sores poderão usar o Financi-amento Estudantil (Fies) epagá-lo com trabalho depois daformatura. Segundo Haddad, oministério enviará ao Congres-so Nacional, nas próximas se-manas, um projeto de lei cri-ando essa modalidade de usodo Fies por alunos das licenci-aturas e da medicina. O proje-to prevê que a cada mês traba-lhado, o professor ou o médicoquite 1% da dívida com o Fies.A medida, segundo o ministro,possibilita que jovens que hoje“têm medo” de tomar o finan-ciamento estudantil, por preo-cupação de como quitar a dívi-da depois de concluir o curso,tenham a chance de pagar deoutra forma, com trabalho.

Jornal Nota 10 | março 2009Geral 13

14Literatura

MBA pra quê? - As 10 maiores lições da escola da vidaEditora GenteWayne Brown

A obra focada nas relações comerciais traz dicas eexemplos importantes para empresários, executivos,funcionários e colaboradores para melhorarem seu de-sempenho comercial e espantar a crise antes mesmoque ela chegue aos negócios. Em lições simples e rápi-das, Brown destaca a importância do cliente, da açãoinstantânea para corrigir erros, a determinação nahora do trabalho, o exemplo como a melhor motivação, o comprometimento, aimportância do questionamento, da divisão de responsabilidades, do cumpri-mento dos prazos e as obrigações legais das empresas.

Aprender a AprenderPaulus VídeoRubem Alves

A educação não deve ser analisada à parte da socieda-de, pois integra a profundidade do ser humano quevive em um mundo globalizado. É neste caminho quea coleção de DVDs, Os Quatro Pilares, de Rubem Alves,analisa o papel da escola inserido, que deve estar in-serido no contexto social do homem. Seja nos camposda história, da religião, da filosofia, o autor apontanovos caminhos e posturas por meio de histórias, po-esias e analogias. Dentro destes domínios o autor ain-

da polemiza, concilia e cobra posturas práticas. A coleção contempla 4 DVDs:Aprender a Aprender; Aprender a Fazer; Aprender a Conviver; Aprender a Ser;e apresenta conteúdos dinâmicos e ricos que auxiliarão professores, educado-res e demais interessados em se aprofundar nas abordagens educacionais.

Educar os filhos com inteligência emocionalPaulus EditoraMaría José Gallego Alarcón

Ser pai e mãe é muito mais que gerar um filho; é criá-lo e educá-lo para o mundo, ensinando-o a ser um ci-dadão ético, feliz e que possa colaborar com a socie-dade de forma positiva. Por ser a que mais cedo se ini-cia, a educação emocional pode colaborar nesta traje-tória deixando marcas e lições de vida. O livro refletesobre as tarefas paternas e maternas e suas responsa-bilidades ao ajudar no desenvolvimento de um ser hu-mano. A autora propõe uma tomada de consciênciados diferentes momentos educativos que os pais vivem com seus filhos, desde onascimento até a idade adulta, a fim de que transformem cada instante de con-vivência no mais adequado momento para a educação do novo ser.

Jornal Nota 10 | março 2009

Coaching eficaz - Como orientarsua equipe para potencializar resultados

David ClutterbuckEditora Gente

Há algum tempo, no Brasil, um conceito para melho-rar o desempenho profissional está na pauta das dis-cussões corporativas – coaching. Uma ferramenta quepode ajudar o profissional a encontrar o seu caminho.Sem regras nem preconceitos discute-se como se trans-formar o sonho profissional em realidade com suces-so. O coaching é um processo interativo e individualque auxilia pessoas a se desenvolverem rapidamentepara produzirem resultados mais satisfatórios em suasvidas pessoais e profissionais. Esta ferramenta é a grande opção para pessoasque buscam o aprimoramento de suas habilidades individuais.

Educação: competência e qualidadeNílson José MachadoEscrituras Editora

Existe um aparente consenso com relação ao fato deque somente uma Educação de qualidade forma pes-soas competentes. Não é tão fácil, no entanto, um acor-do sobre a ideia de pessoa a ser formada, nem sobre osignificado da qualidade no terreno educacional, oumesmo sobre as dimensões fundamentais das compe-tências a serem desenvolvidas. Os cinco ensaios quecompõem o livro refletem sobre esses temas, buscan-do elementos conceituais para fundamentar pontos de

vista sobre tais questões. Os cinco textos aqui reunidos foram apresentados, demodo independente, nos Seminários de Estudos em Epistemologia e Didática(Seed), realizados semanalmente desde 1997, na Faculdade de Educação da USP,coordenados pelo autor, com a colaboração da professsora Marisa Ortegoza daCunha.

Seja o ator principal da sua vidaArnaud RiouPaulus Editora

Estaremos plenos assim que aceitarmos todas asfacetas de nosso ser e suas contradições. Então, nossentiremos livres para atuar em diferentes cenários ecom diversos parceiros, e saberemos, desse modo,negociar um contrato, dialogar em família e até mes-mo animar um grupo. Para chegar a isso, o autor nosapresenta técnicas, tais como a meditação e a escutaativa. Assim, muito mais que um curso de teatro ou decomunicação, esta obra é uma surpreendente lição devida, que leva o leitor a inventar a si mesmo, abrir-se para a comunicação docoração e inovar em seus relacionamentos.

APP/Sindicato(41) 3026-9822

Apade(41) 3323-6493

Conselho Estadual deEducação:

(41) 3212-1150

Cetepar:(41) 3376-3323

Sinpropar:(41) 3332-5433

Núcleo Regional deEducação (Centro)

(41) 3222-3074

Sinepe/PR(41) 3078-6933

ParanáEducação:(41) 3352-0058

Sismmac(41) 3225-6729

Sismuc(41) 3322-2475

Secretaria Municipal deEducação de Curitiba:

(41) 3350-3009

Secretaria de Estadoda Educação:

(41) 3340-1500

Secretaria deCiência e Tecnologia

(41) 3028-7316

Sinpefepar(41) 3019-9287

EXPEDIENTE: Jornal Nota 10 – Um veículo da Nota 10 Publicações. Circulação: Distribuição gratuita em escolas públicas e particulares do Paraná, sempre a partir do dia 10 decada mês. Redação: R. Desembargador Westphalen, 824 - sala 4 – CEP 80.230-100. Telefone/Fax: (41)3233-7533. E-mail: [email protected] Editor e jornalista responsável:Helio Marques - MTb 2524. Revisão: Andréa Maria de Carvalho Marques. Colaboração: Déborah Ferragini. Diagramação: Simone Tatarem. Foto da capa: Luiz Costa (SMCS).

Escreva para o Nota 10. Envie mensagem para [email protected] . Por razões de espa-ço e compreensão as mensagens poderão ser editadas.

15Cartas dos leitores

Telefones úteis

Bom dia! Queria saber, se vocês como ouvintes de tantos assuntos, não sabem nos infor-mar algo sobre o curso que muitos professores capacitados concluíram em 2005 peloIesde. Eu já não sei a quem recorrer, pois o Iesde está com meu histórico escolar, devidoà última mensalidade que não paguei e só vou pagar quando o diploma for reconhecido.Já conclui duas pós na área de educação, mas não tenho a graduação. O que vocês po-dem fazer para nos ajudar, visto que até o MEC nada faz. Sou professora com 16 anosatuando em sala de aula e agora não posso fazer concursos nem assumir, pois o cursonão foi reconhecido Quero pedir para vocês que façam algo para nos ajudar. Agradeçodesde já, muito obrigada.

Silvana Oliveira Pasa,Ponta Grossa (PR).

Helio, você tem alguma notícia sobre o andamento do casodos diplomas do CNS/Iesde? Se tiver por favor nos informepois está saindo cada conversa, uma diferente da outra enão temos uma posição positiva ou negativa, mas que sejacerta. Obrigada, abraços.

Ana Lucia Flores da Cunha Marques,Contenda (PR).

Parabéns pelo extraordináriotrabalho que realizam. Os seusveículos de comunicação fer-tilizam as mentes de educado-res, estudantes, dirigentes eleitores em geral. Vocês sãoNota 1000. Só Deus, um dia,vai retribuir o empenho, a ri-queza de conteúdos, o benefí-cio que proporcionam à socie-dade. Que este ano seja reple-to de saúde, paz, êxito e felici-dades. Abraços.

Pedro Bernardi,Curitiba (PR).

Gostaria de saber se tem alguma novidade sobre o caso dosdiplomas do Iesde.

Deyse Conegero,Umuarama (PR).

Será que as vitaminas valem apena? Nos últimos anos, diversosestudos de alta qualidade fracassa-ram na tentativa de mostrar que vi-taminas suplementares, pelo me-nos na forma de pílulas, ajudam aevitar doenças ou prolongar a vida.As últimas novidades vieram nestemês, depois que pesquisadores doestudo da Iniciativa de Saúde dasMulheres acompanharam oito anosde uso de multivitaminas entremais de 161 mil mulheres. Apesarde descobertas anteriores sugerirem que as multivitaminaspudessem reduzir o risco de doenças cardíacas e certoscânceres, o estudo não encontrou esse benefício. 

Vitaminas duvidosas

Civilização maiaPesquisadores brasileiros

estão se preparando para in-vestigar os segredos da ilhade Cerritos, que há mais demil anos funcionava comoporto de Chichén Itzá, umadas maiores cidades da civi-lização maia. Em parceria

Sou uma das 30 mil alunas do Iesde e gostaria de saber setem novidades sobre o reconhecimento do nosso curso.

Inês Piekas,Almirante Tamandaré (PR).

Estou desesperada esperando notícias concretas (certas) re-ferente ao diploma da Vizivali, que não se consegue do nor-mal superior. Sabem de algo? Isto ainda vai demorar ou atémarço já terão algo definido? Grata.

Claci.Quatro Pontes (PR).

Olá, sou professora da redemunicipal e estou em busca demaiores informações em bus-ca do Programa pró-letra-mento, do MEC. Será que vo-cês podem me auxiliar, indi-cando com quem devo recebermaiores detalhes? Desde jámuito obrigada. Franciane Alesandra Krüger,

Curitiba (PR).

com uma equipe internaci-onal, um grupo do Núcleo deEstudos Estratégicos daUniversidade Estadual deCampinas (Unicamp) deverealizar escavações na ilha eem seus arredores no pri-meiro semestre deste ano.

Uma boa notícia na áreada saúde: cientistas brasilei-ros acabam de fazer umadescoberta que pode mudar,no futuro, o tratamento dedoenças associadas ao cére-bro.

Agora não há mais dúvi-da: temos 86 bilhões deneurônios em nosso cérebro.Até então a ciência achavaque tínhamos 100 bilhões,mas era um número aproxi-mado, sem comprovação. Osneurocientistas Suzana Her-culano-Houzel e Roberto

Lent, da Universidade Fe-deral do Rio de Janeiro(UFRJ), estudaram cére-bros sadios de homensentre 50 e 70 anos. Fo-

ram seis anos de pesqui-sas. Daí eles conseguiram

pela primeira vez contarcom precisão quantos neu-rônios temos.

Mais neurônios

Jornal Nota 10 | março 2009