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 P T  8 ©  P  o r  t   o E  d i    t   o r  a Guia do Professor 5.1. Sugestão de resposta: Quando “Carnaval da Vitória” roncava, Diogo mandava aumentar o som do rádio; o porco era lavado todos os dias e os seus detritos eram levados rapidamente para o contentor. 5.2. A família tinha estes cuidados com o animal porque o estava a criar dentro de um apartamento, ilegalmente, pelo que temia que este fosse descoberto. 6.1. Ao contrário de Diogo e da família, o porco levava uma vida de burguês: para além de comer restos de comida de hotel, passava o tempo a dormir e a ouvir música. Assim, o suíno acomodou-se a uma vida de pequeno-burguês, com “tan- tos éfes e érres que vivia que nem um embaixador” (ll. 37-38), vida essa que

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    Guia do Professor

    5.1. Sugesto de resposta: Quando Carnaval da Vitria roncava, Diogo mandava aumentar o som do rdio; o porco era lavado todos os dias e os seus detritos eram levados rapidamente para o contentor.

    5.2. A famlia tinha estes cuidados com o animal porque o estava a criar dentro de um apartamento, ilegalmente, pelo que temia que este fosse descoberto.

    6.1. Ao contrrio de Diogo e da famlia, o porco levava uma vida de burgus: para alm de comer restos de comida de hotel, passava o tempo a dormir e a ouvir msica. Assim, o suno acomodou-se a uma vida de pequeno-burgus, com tan-tos fes e rres que vivia que nem um embaixador (ll. 37-38), vida essa que contrasta com a dos prprios donos, que, em vez de carne, comiam peixe frito com arroz, o que levava Diogo a irritar-se.

    7.1. Para manter o porco em silncio, Diogo levou o animal a ouvir msica, mas cansou-se de o fazer. De seguida, bateu- -lhe, todavia o porco roncou. Posterior-mente, deu-lhe acar (a pedido de Ruca e Zeca), porm este gostou tanto que roncou ainda mais, como forma de reivin-dicao. Como o acar era caro, Diogo no s no repetiu o feito, como tambm decidiu castigar o animal, aplicando-lhe jindungo no focinho o que levou o porco a roncar mais alto e os filhos a zangarem-se com o pai. Finalmente, Diogo improvisou uns auscultadores e colocou-os nos ouvidos do porco. Dado que o suno deixava de roncar quando ouvia msica, o problema ficou resolvido.

    8.1. O narrador subjetivo, pois narra os acontecimentos de forma parcial (dando a sua opinio relativamente, por exemplo, ao comportamento do cabo do mar e do dono dos porcos).

    COnhECImEntO ExPlCItO DA lnGUA

    1.1. Alguns exemplos:Portugus de Angola:a. ele e seus irmos; Metiam foci-nho; no lhes ensinarb. comba; PancarPortugus europeu:a. ele e os seus irmos; Metiam o foci-nho; no ensinar-lhesb. funeral; comer

    1.2. O portugus de Angola tem ten-dncia a abrir mais as vogais (Crnvl d Vitria" ), (Prco) o som r pro-nunciado de forma mais audvel (maternal, Roupa) o ditongo -o pronunciado quase au ("revoluo). A slaba tnica de algumas palavras mais arrastada (ficou precoce). A pro-nncia e entoao com que o texto lido so muito caractersticas, bastando para identificar a variedade do portu-gus como angolana.

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