PT8 Porto Editora

179

Guia do Professor

Concluso

12. No final do conto, h como que uma tentativa de apagamento do triplo fratri-cdio cometido: a escurido quase com-pleta (h apenas uma estrela a tremeluzir no cu) no permite que se vejam os cor-pos; os corvos, conhecidos pelos seus hbitos necrfagos, preparam-se para se alimentar do corpo de Guanes; o corpo de Rostabal lavado/purificado pela fonte; a face de Rui est Meio enterrada na erva negra, tornando-se tambm ela negra.

13. Resposta pessoal. Sugesto de resposta:

Inserido num espao paradisaco, o tesouro representa a possibilidade de os irmos mudarem de vida e se engrande-cerem interiormente (ou seja, para alm de enriquecerem financeiramente, a sua cooperao na partilha do tesouro trar- -lhes-ia riqueza interior). Infelizmente, a descoberta do tesouro s desperta o materialismo, a ambio e um lado nega-tivo e cruel dos irmos.

Em suma, a ambio desmedida impede- -nos de acedermos e usufruirmos dos tesou-ros que encontramos ao longo da vida (ou seja, impede-nos de ser felizes).

Linguagem e estilo de Ea de Queirs

1.1. a. O advrbio acentua a agressivi-dade da personagem. b. e c. O advrbio indicia premeditao e sangue-frio no crime. d. O advrbio refora a satisfao maquiavlica de Rui.

2.1. vertical: 1. pergunta retrica. hori-zontais: 2. hiprbole, 3. enumerao, 4. adjetivao, 5. ironia, 6. apstrofe, 7. personificao, 8. comparao.

2.1.1. 5. A ironia reala o tom crtico do narrador em relao forma ingnua como D. Rui se deixou enganar por Gua-nes apesar de ser avisado, Rui no percebeu por que razo Guanes tinha comprado apenas duas garrafas de vinho (e no trs). 7. A personificao reala o som suave e harmonioso emitido pela gua, o que poder remeter tambm para a sua funo purificadora. 8. A compara-o reala o isolamento social em que os trs irmos viviam, devido misria.

3.1. Sensaes auditivas: a.; e.; f.Sensaes visuais: b.; c.; d.; e.Sensaes olfativas: c..

PT8CDP_CONTCD_BL_20113820.indd 179 5/21/12 1:30 PM