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 P T  8 ©  P  o r  t   o E  d i    t   o r  a Guia do Professor 8.3.2. As hipóteses revelam que estamos perante personagens de épocas diferentes, pois os árabes tentam explicar o que desco- nhecem através da religião, de entidades divinas e de feitiçarias , ou seja, recorrendo a possibilidades que não podem ser compro- vadas. As restantes personagens avançam hipóteses concretas e objetivas, relaciona- das com a realidade do século XX. 8.4.1. a. ; c. ; e. 8.5.1. a.  prédios; b. automóveis; c. vidro. 8.6.1. A provocação coletiva pode ser comprovada pela expressão “trejeitos  pouco a mistosos q ue l he v inham d e dentro dos objetos metálicos com rodas que havia por toda a parte” (ll. 77-78); a provocação individual, pela expressão “Manuel da Silva Lopes [...] resolveu em

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    Guia do Professor

    8.3.2. As hipteses revelam que estamos perante personagens de pocas diferentes, pois os rabes tentam explicar o que desco-nhecem atravs da religio, de entidades divinas e de feitiarias, ou seja, recorrendo a possibilidades que no podem ser compro-vadas. As restantes personagens avanam hipteses concretas e objetivas, relaciona-das com a realidade do sculo XX.

    8.4.1. a.; c.; e.

    8.5.1. a. prdios; b. automveis; c. vidro.

    8.6.1. A provocao coletiva pode ser comprovada pela expresso trejeitos pouco amistosos que lhe vinham de dentro dos objetos metlicos com rodas que havia por toda a parte (ll. 77-78); a provocao individual, pela expresso Manuel da Silva Lopes [...] resolveu em m hora abandonar o volante, apear- -se, e [...] apontar um calhau mido que foi ecoar no broquel do beduno Mamud Beshewer (ll. 82-86).

    8.6.2. Ibn-Muftar, irritado com o gesto do camionista, ordenou aos seus homens que ripostassem e o resultado foi o dis-paro, por parte dos archeiros, de vrias setas que caram sobre os automobilistas.

    8.7.1. Ao dar, sarcasticamente, a sua opinio relativamente a Manuel da Silva Lopes e sua profisso, o narrador revela- -se subjetivo.

    8.7.2. Outras expresses que comprovam a subjetividade do narrador so, por exem-plo: o agente de segunda classe da PSP Manuel Reis Tobias, em servio entrada da Avenida Gago Coutinho, meio escondido por detrs das colunas de um prdio, no propsito sbio e lou-vvel de surpreender contraventores aos semforos, entendeu que aquilo no estava certo e que havia que proce-der (ll. 41-45) ou quando os primeiros alfanges assomavam ao lado de um autocarro da Carris, j os briosos homens da Polcia de Interveno cor-riam a bom correr at Cervejaria Munique, onde se refugiavam atrs do balco (ll. 119-122).

    8.7.3. O narrador ausente ou no parti-cipante, narrando a ao na terceira pes-soa: Os automobilistas que nessa manh de setembro entravam em Lis-boa pela Avenida Gago Coutinho, direitos ao Areeiro, comearam por apanhar um grande susto (ll. 12-14);Entretanto, lbn-el-Muftar via pela frente uma grande multido apeada que apos-trofava os seus soldados. (ll. 64-65).

    8.8.1. a. V.; b. F. (A polcia de interven-o refugiou-se atrs do balo da Cerve-jaria Munique.); c. V.; d. V.

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