2012 - Grupo Santa Casa BH · Diretor Clínico Hermann Alexandre Vivacqua Von Tiesenhausen Vice-Diretor Clínico ... porativos - com cobertura ambulatorial e hospitalar, incluindo-se

Relatório Anual e Balanço Social

2012

Grupo Santa Casa BH | Apresentação2

Conselho da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

ProvedorSaulo Levindo Coelho1º SecretárioLindolfo Coelho Paoliello2º SecretárioRoberto Otto Augusto de Lima

Agostinho Patrus Filho, Carlos Batista Alves de Souza, Jésus Trindade Barreto Júnior, João Batista do Couto, José Ângelo Lima Duarte, José Fernando Aparecido de Oliveira, José Rafael Guerra Pinto Coelho, Luiz Fellipe de Lima Vieira, Maria Regina Calsolari, Newton Paiva Ferreira Filho, Olguinha Géo Leite Soares, Oswaldo Fortini Levindo Coelho, Reynaldo Arthur Ramos Ferreira, Wladimir Eustáquio Costa.

Conselho FiscalAmilcar Viana Martins, Carlos Ediber Richard Carvalhais, Christiano Renault, Delson de Miranda Tolentino, João Afonso Baeta da Costa Machado, Saulo Converso Lara.

Secretária da IrmandadeAbadia Nunes do Nascimento

Diretor ClínicoHermann Alexandre Vivacqua Von Tiesenhausen

Vice-Diretor ClínicoFrancisco Eustáquio Valadares

Comitê Executivo Operacional

Superintendente-GeralPorfírio Marcos Rocha AndradeSuperintendente de Assistência à SaúdeGuilherme Gonçalves RiccioSuperintendente de Planejamento, Finanças e Recursos HumanosGonçalo de Abreu Barbosa

Administração

Relatório Anual | Balanço Social 2012 3

Índice

1 . APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 4

2 . UNIDADES DE NEGÓCIO .................................................................................. 7

SANTA CASA BH............................................................................................................................12 HOSPITAL SÃO LUCAS ...................................................................................................................21 CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS SANTA CASA BH .............................................................25 SANTA CASA SAÚDE......................................................................................................................28 INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA SANTA CASA BH ...................................................................31 FUNERÁRIA SANTA CASA BH ........................................................................................................33 INSTITUTO GERIÁTRICO AFONSO PENA .........................................................................................35

3 . SERVIÇOS .................................................................................................... 37

ESPECIALIDADES MÉDICAS ..........................................................................................................38 DESTAQUES ..................................................................................................................................38

4 . CRITÉRIOS DA EXCELÊNCIA .......................................................................... 43

1. LIDERANÇA...................................................................................................................................442. ESTRATÉGIAS E PLANOS ...............................................................................................................463. CLIENTES .....................................................................................................................................484. SOCIEDADE ...................................................................................................................................525. INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO ..................................................................................................656. PESSOAS ......................................................................................................................................667. PROCESSOS .................................................................................................................................70

5 RESULTADOS ................................................................................................. 73


Promover de forma sustentável o atendimento integral e humanizado às pessoas, com qualidade e resolutividade, valorizando nossos pro� ssionais e desenvolvendo educação e pesquisa. Esta é a missão do Grupo Santa Casa BH, renovada em 2012, que se une à recente de� nição do nosso propósito: “Melhorar a vida das pessoas”. Frase curta, simples, mas repleta de signi� cado e imbuída de profunda responsabilidade. Na � delidade aos compromissos assumidos com a sociedade, nos fortalecemos continua-mente para atender ao nosso objetivo social.

Sob a tríade “Saúde, Ação Social e Educação”, o Grupo Santa Casa BH fechou o ano de 2012 com números expressivos: nas unidades assistenciais - Santa Casa BH, CEM Santa Casa BH e Hospital São Lucas - contabilizamos um total de 1.314 leitos e 1.196 médicos credenciados. Dentre funcionários contratados, residentes, especializandos e estagiários, agregamos 5.181 traba-lhadores. Somente neste ano, foram mais de 3,5 milhões de atendimentos entre consultas, procedimentos ambulatoriais, exames, internações, partos e cirurgias. Nos últimos 6 anos, este número representa um aumento de 69% no número de atendimentos, demonstrando o exemplar desempenho de nossas unidades assistenciais no período.

Atuando em 35 especialidades médicas, a Santa Casa BH - principal unidade do Grupo e o maior núcleo de prestação de serviços na área de saúde em Minas Gerais - atingiu a marca de 1.085 leitos destinados ao atendimento SUS ao � nal de 2012. Além da ampliação de leitos, demos continuidade aos projetos de revitalização do hospital, com quali� cação da assistência em níveis de conforto e qualidade superiores e oferta de leitos de tratamento intensivo em número expressivo. A Maternidade Hilda Brandão, unidade essencial no atendimento à região metropolitana, realizou neste ano uma média de 302 partos por mês.

Focado na missão de cuidar da saúde de seus clientes com qualidade e segurança, o Santa Casa Saúde lançou novos planos cor-porativos - com cobertura ambulatorial e hospitalar, incluindo-se obstetrícia - que conciliam a disponibilidade de investimento das empresas às necessidades de seus funcionários. A revitalização do programa Saúde Ativa, reconhecido como um grande diferencial do Santa Casa Saúde no mercado, foi outro grande destaque da operadora em 2012. Somente neste ano, o programa prestou atendimento a 1.349 pacientes em acompanhamento domiciliar e a 1.652 pacientes em acompanhamento ambulatorial.

Com o lançamento da primeira turma de “Mestrado Pro� ssional em Educação e Diabetes” no 1º semestre de 2012, o setor de Mestrado e Doutorado do Instituto de Ensino e Pesquisa Santa Casa BH totalizou 114 alunos, representando um crescimento de 93,3% em relação ao ano anterior. A receita do setor de Pós-Graduação e Extensão cresceu 18,28% em relação a 2011.

Importante lembrar ainda que, dentre as sete unidades do Grupo, três completaram mais uma década em 2012: o Instituto Ge-riátrico Afonso Pena comemorou 100 anos de fundação no mês de março. O Hospital São Lucas, modernizado com aquisição de equipamentos de última geração durante todo o ano, completou 90 anos no dia 18 de outubro. Em atividade desde 1992, a Escola Técnica Santa Casa BH, que oferece cursos técnicos de enfermagem e cursos de quali� cação direcionados a pro� ssionais da área de saúde, completou 20 anos com resultados positivos.

No âmbito operacional, alguns setores internos merecem destaque neste período. Em outubro de 2012 foi inaugurada a Unidade de Transplantes de Medula Óssea, localizada no 13º andar da Santa Casa BH. Ao ofertar transplantes de medula óssea, a Santa Casa BH promoveu um importante impacto social ao atender a uma demanda reprimida do SUS em Minas Gerais. O Centro de Transplantes da Santa Casa BH, de uma maneira geral, fechou 2012 com 53 transplantes renais, 3 transplantes de rim-pâncreas e a captação de 682 córneas disponibilizadas ao Banco de Olhos do MG Transplantes. O Serviço Social da Santa Casa BH ampliou seu quadro de funcionários e acadêmicos e passou a atuar, também, na Unidade de Transplante de Medula Óssea da Santa Casa BH, com intervenções diferenciadas que incluem acompanhamento do paciente no pré-transplante, no período de internação e no pós-transplante. No setor de Hemodinâmica, além da aquisição de novos equipamentos para o laboratório de Anatomia Patológica, uma moderna Gama Câmara Tomográ� ca foi instalada no setor de Medicina Nuclear em substituição à câmara ante-rior. A aquisição de simuladores e analisadores de calibração, e a implantação do “Programa de Gestão de Equipamentos” foram os destaques do setor de Engenharia Clínica. A criação do Núcleo de Gestão Ambiental, em junho deste ano, foi essencial para

Apresentação

Relatório Anual | Balanço Social 2012 5

Apresentação

estabelecer um sistema integrado de gestão ambiental e segurança ocupacional nas unidades do Grupo Santa Casa BH. Também em 2012, o Serviço de Radioterapia da Santa Casa BH tornou-se pioneiro em Minas Gerais ao ofertar radiocirurgia para pacien-tes do SUS. Até então, este procedimento era feito apenas em hospitais e clínicas particulares de Belo Horizonte. Nossa primeira radiocirurgia foi realizada em julho em um paciente de apenas 17 anos, natural do município mineiro de Entre Folhas. O projeto Código Amarelo, criado para atendimento emergencial na Santa Casa BH, foi outro programa assistencial de destaque, gerando signi� cativa redução de complicações clínicas e mortalidade ao disponibilizar uma equipe de médicos e enfermeiros intensivistas para realizar atendimento imediato a pacientes com quadro clínico de alerta.

Em 2012, a Clínica de Olhos somou 277.739 atendimentos entre consultas, cirurgias ambulatoriais e procedimentos. O Labora-tório Santa Casa BH contabilizou 1.851.102 exames de pacientes do Sistema Único de Saúde e de usuários do Santa Casa Saúde, atingindo a impressionante marca de 5.071 exames por dia. A Nefrologia Santa Casa BH, maior serviço de nefrologia da Capital, apresentou uma média de 5.619 sessões mensais em seu centro de diálise.

Na área de Recursos Humanos, a política salarial do Grupo Santa Casa BH nos últimos anos vem possibilitando recomposições salariais pelo INPC aliadas a aumentos reais. Além disso, adicionamos novos incentivos para ampliar nossa política de reconhe-cimento e valorização funcional. Além da efetivação de novos postos de trabalho, com aumento de cerca de 30% no número de funcionários nos últimos 4 anos, o Grupo Santa Casa BH vem investindo continuamente na quali� cação de seus colaboradores. Neste mesmo período, foram destinados mais de R$ 30 milhões em treinamentos e capacitação de funcionários e do corpo clínico da instituição.

A quali� cação dos serviços e a implantação de programas que direcionam a instituição à qualidade total também continuaram sendo nossa prioridade. No início de 2012, o Grupo Santa Casa BH implantou seu “Escritório da Qualidade” - com o objetivo de implantar um e� ciente sistema de gestão da qualidade e utilizar metodologias para melhoria dos processos institucionais - e criou a “Central de Doações Santa Casa BH” para elaborar, gerenciar e prospectar projetos de � nanciamento externo.

Imprescindível também me referir ao projeto Santa Casa Mil Leitos SUS, símbolo de avanço no modelo de saúde pública ao prever a melhoria do atendimento de forma global, tornando-o ainda mais humanizado aliando-se tecnologia de ponta à assistência es-pecializada. Desde o lançamento do projeto, em 2009, até dezembro de 2012, a Santa Casa BH aumentou, de 1.712 m² para 5.107 m², as áreas destinadas à ampliação dos leitos de UTI. Suas unidades de internação passaram de 18.391 m² para 22.827 m². Ao � nal de 2012, a Santa Casa BH passou a ofertar 1.085 leitos de alto padrão ao Sistema Único de Saúde. Com a conclusão do proje-to, prevista para 2014, a instituição será referência nacional em atendimento ao paciente SUS, disponibilizando em uma única unidade, com excelência e qualidade, assistência de forma integral aos pacientes da rede pública.

Por � m, ressalto minha reeleição para o quinto mandato no cargo de provedor da Santa Casa BH, triênio 2012-2015. Aliada à renovação do voto de con� ança depositado pelos membros da assembleia geral ordinária, dos conselheiros da Irmandade, dos superinten-dentes e de inúmeras personalidades mineiras, eleva-se a responsabilidade de continuar participando do projeto de soerguimento da instituição iniciado há 12 anos. Os resulta-dos supracitados revigoram a todos nós que participamos desta causa tão nobre. Con-tinuaremos, juntos, por um Grupo Santa Casa BH cada dia mais forte, cada dia melhor.

Saulo Levindo CoelhoProvedor


8 Grupo Santa Casa BH | Unidades de Negócio

O Grupo Santa Casa BH congrega o maior complexo hospi-talar de Minas Gerais - o terceiro maior do Brasil - formado por unidades que registraram, somente em 2012, mais de 3,5 milhões de atendimentos. Composto pela Santa Casa BH, Hospital São Lucas, Centro de Especialidades Médicas San-ta Casa BH, Funerária Santa Casa BH, Instituto de Ensino e Pesquisa Santa Casa BH, Instituto Geriátrico Afonso Pena e pela Fundação Santa Casa de Belo Horizonte, operadora do plano Santa Casa Saúde, o Grupo Santa Casa BH atualmente é destaque no cenário das entidades � lantrópicas do setor de saúde no Brasil.

Sob a tríade “Saúde, Ação Social e Educação”, o Grupo Santa Casa BH mantém seu foco nas áreas de saúde pública e su-plementar, agregando valor ao oferecer também assistência a

IGAP

FUNERÁRIA

INSTITUTODE ENSINOE PESQUISA

Grupo Santa Casa BH

idosos, cursos de educação e pesquisa em medicina e biome-dicina e serviços e planos funerários à população de Minas Gerais.

Nos últimos anos, o desempenho positivo do Grupo Santa Casa BH se deve ao modelo de gestão, à renegociação de passivos bancários e trabalhistas e à implantação do Proje-to Santa Casa Mil Leitos SUS - realizado em parceria com o Ministério da Saúde, a Prefeitura de Belo Horizonte e o Go-verno de Estado de MG - promovendo a ampliação de leitos e a revitalização integral da Santa Casa BH, com quali� cação da assistência em níveis de conforto e qualidade superiores e a oferta de leitos de tratamento intensivo em número ex-pressivo.

9Relatório Anual | Balanço Social 2012

Grupo Santa Casa BH

GRUPO SANTA CASA BHRECURSOS HUMANOS

Indicadores 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012Funcionários - CLT 3.011 3.321 3.474 3.402 3.675 3.945 3.985

Corpo Clínico - CLT - - - 181 207 254 259

Corpo Clínico - Contrato - 1.150 1.175 1.025 1.004 924 937

Total 3.011 4.471 4.649 4.608 4.886 5.123 5.181

GRUPO SANTA CASA BH Leitos: 1.314

Corpo clínico: 1.196 médicos credenciados

Funcionários: 5.181 (funcionários em regime CLT, residentes, especializandos e estagiários)

Internações: média de 3.600 por mês

Cirurgias: média de 2.202 por mês

Atendimentos gerais: média de 292.828 por mês (consultas, procedimentos ambulatoriais, exames)

Atendimentos no Pronto Atendimento (Hospital São Lucas): média de 11.824 por mês

Partos (Maternidade Hilda Brandão): média de 302 por mês

GRUPO SANTA CASA BHRECURSOS HUMANOS

Capacitação e Desenvolvimento 2012

Eventos Valores em R$

Treinamentos institucionais 211.119,44

Treinamentos especifi cos 161.460,68

Treinamentos externos 41.634,24

Treinamentos internos (Núcleo de Pós-graduação e Pesquisa) 187.440,00

Pra Graduar 646.926,51

Residentes e especializandos 6.712.527,18

Reuniões e seminários 10.410,64

MBA Executivo em Saúde (MBA, PDL, PDG)

Total R$ 7.971.518,69

Capacitação e Desenvolvimento Quantitativos

Funcionários treinados 11.503

Homem/hora treinados 6,93

Eventos 153


GRUPO SANTA CASA BHCORPO CLÍNICO - 2012

Especialidade EfetivoAssistente /

VoluntárioEspecializando Residente Plantonista Colaborador Adido Total

Anatomia Patológica 2 1 3 - 6

Anestesiologia 28 7 13 15 - 63

Angiologia 6 1 5 - 5 - 17

Cardiologia 20 4 22 2 - 48

Cardiologia Pediátrica 2 1 - 3

Cirurgia Cardiovascular 6 1 2 2 - 11

Cirurgia Geral 53 18 30 14 28 7 - 150

Cirurgia Pediátrica 8 2 - - - 10

Cirurgia Plástica 7 3 6 3 8 - 27

Cirurgia Torácica 6 1 1 - 8

Clínica Médica 41 3 0 35 28 - 107

Dermatologia 14 5 9 3 - 31

Endocrinologia 9 8 6 4 - 27

Gastroenterologia 8 3 1 - - 12

Ginecologia 21 7 - - - 28

Mastologia 11 5 1 2 19

Medicina Intensiva Pediátrica 2 - 3 25 31

Medicina Intensiva Adulto 7 1 3 37 47

Nefrologia 10 4 9 6 - 29

Neonatologia - - 3 - 3

Neurologia 7 5 10 6 28

Neurocirugia 9 1 10 - 20

Nutrição Parenteral 2 2

Obstetrícia 16 5 - 15 23 2 - 61

Oftalmologia 34 38 41 6 - 119

Oncologia Clínica 11 1 5 7 - 24

Ortopedia 19 4 7 6 1 - 37

Otorrinolaringologia 20 3 3 5 4 2 37

Pediatria Médica 23 1 14 - 38

Pneumologia 6 3 7 - - 16

Proctologia 15 1 2 2 2 - 22

Radioterapia 5 2 - - - 7

Radiologia 6 5 11 - 22

Urologia 13 3 - 6 6 - 28

Reumatologia 6 2 4 3 15

Medicina Nuclear 2 1 - - 1 4

CCIH 3 - - - 3

Endoscopia 9 9

Citologia 1 1

Tomografi a 3 3 6

Ultrasom/M. Interna e Obstetrícia

14 6 20

Total 485 153 195 182 141 37 3 1196


Grupo Santa Casa BH

GRUPO SANTA CASA BH - LEITOS

GRUPO SANTA CASA BH - ATENDIMENTOS

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

943 957 975 1.040

1.129 1.217

1.314

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

3.500.000

4.000.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

2.083.159 2.229.442 2.353.194

2.506.023 2.602.067

2.951.059

3.513.843

GRUPO SANTA CASA BH - CONSULTAS / PROCEDIMENTOS

GRUPO SANTA CASA BH - EXAMES

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

900.000

1.000.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

660.483 702.281

796.618 794.132 811.317 844.375 902.992

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

1.400.000

1.600.000

1.800.000

2.000.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

1.141.630 1.257.433 1.304.713

1.498.143 1.451.493

1.703.289

1.895.711

De 2006 à 2012, foi realizado um aumento de 39,34% no número de leitos.

O ano de 2012 teve um aumeto de 37% no número de consultas/procedimentos, se comparado com o ano de 2006.

Em 6 anos, ocorreu aumento de 69% no número de atendimentos.

Média de 158 mil exames mensais realizados pelas unidades hospitalares no Grupo Santa Casa BH.


A principal unidade do Grupo Santa Casa BH, fundada em 1899, é o maior núcleo de prestação de serviços na área de saú-de em Minas Gerais. Atuando em 35 especialidades médicas, atingiu a marca de 1.085 leitos destinados ao atendimento SUS ao � nal de 2012. Ocupando uma imensa área na região hospi-talar de Belo Horizonte, agrega a Maternidade Hilda Brandão, a Pediatria, as Unidades de Tratamento Intensivo Adulto e In-fantil, o Centro de Diagnóstico e Tratamento, o Ambulatório Mello Alvarenga, o Centro Cirúrgico, a Clínica de Olhos, as unidades de Nefrologia, Oncologia e as enfermarias de Clíni-ca Médica, Cardiologia e Neurologia. A Santa Casa BH possui 19 salas cirúrgicas para procedimentos de baixa, média e alta complexidade e reúne o maior número de leitos de UTI, em um único edifício, destinados exclusivamente a pacientes SUS.

Santa Casa BH


Unidades de Negócio

Declaração de Utilidade PúblicaA Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte é uma entidade de utilidade pública conforme a lei 6.270, de 24/11/1992 (Muni-cipal); 11.127, de 07/07/1993 (Estadual); e 47.778, de 09/02/1960 (Federal).

Declaração de FilantropiaA Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte é certi� cada como “Entidade Bene� cente de Assistência Social” (antiga En-tidade de Fins Filantrópicos) conforme documentação expedi-da pelo Conselho Nacional de Assistência Social da Previdência Social.


0

500

1.000

1.500

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

839 850 861 922 1.001 1.077 1.164

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

1.111.074 1.386.947 1.381.549

1.537.737

1.122.060

1.458.072 1.593.713

0

10.000

20.000

30.000

40.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

25.887 26.312 29.270 30.916 31.741

37.684 35.654

SANTA CASA BH - LEITOS SANTA CASA BH - EXAMES / PROCEDIMENTOS

SANTA CASA BH - TAXA DE OCUPAÇÃO

SANTA CASA BH - MÉDIA DE PERMANÊNCIA

SANTA CASA BH - CONSULTAS

SANTA CASA BH - INTERNAÇÕES

68,00

70,00

72,00

74,00

76,00

78,00

80,00

82,00

84,00

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

75,00

80,52

78,36

75,57 74,00

82,41

80,90

8,00

8,50

9,00

9,50

10,00

10,50

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

9,60

10,06

9,04 8,93 8,98 8,90

9,48

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

400.000

450.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

340.928

402.547

125.940 129.153 134.037

370.770 404.044

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

29 29 29 29

40

100 100 100 100

91

92

93

94

95

96

97

98

99

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

97,04

98,04 97,98 98,38

96,26

97,4

94,09

8,00

8,50

9,00

9,50

10,00

10,50

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

9,60

10,06

9,04 8,93 8,98 8,90

9,48

0

5

10

15

20

25

2006 207 2008 2009 2010 2011 2012

24,39 23,53

20,1 19,99

23,27

12,35 10,46

SANTA CASA BH - UTI`s - LEITOS

SANTA CASA BH - UTI`s - TAXA DE OCUPAÇÃO

SANTA CASA BH - UTI`s - MÉDIA DE PERMANÊNCIA

SANTA CASA BH - UTI`s - TAXA DE MORTALIDADE



SANTA CASA BHUTI INFANTIL

Indicadores 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Leitos Infantil 18 18 18 18 20 20 20

Admissões Anuais Infantil 516 445 503 434 423 509 618

5.400

5.600

5.800

6.000

6.200

6.400

6.600

6.800

7.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

6.692

6.535

6.002

6.210 6.211

6.966 6.966 6.957 6.957

76

78

80

82

84

86

88

90

92

94

96

98

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

96,29

90,55

83,15

88,93

86,48

95,42 95,04

0

2

4

6

8

10

12

14

16

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

10,61

12,98 12,39

14,61 14,55 13,79

11,28

SANTA CASA BH - UTI INFANTIL - PACIENTE DIA

SANTA CASA BH - UTI INFANTIL - TAXA DE OCUPAÇÃO

SANTA CASA BH - UTI INFANTIL - MÉDIA DE PERMANÊNCIA

Redução recorrente do índice de permanência, ao longo dos anos, comprova a efi ciência dosnovos processos implantadoss pelo GSCBH em sua unidades assistentes.


93

94

95

96

97

98

99

100

101

102

2011 2012

101,88

96,49

16,4

16,6

16,8

17

17,2

17,4

2011 2012

17,22

16,74

SANTA CASA BH - UTI NEONATAL - TAXA DE OCUPAÇÃO

SANTA CASA BH - UTI NEONATAL - MÉDIA DE PERMANÊNCIA

O número de recém-nascidos atendidos pela unidade em 2011 foi elevado,acarretando autilização de leitos da unidade de Cuidados Intermediários e fazendo com que a taxa de ocupaçãofi casse acima de 100%.

SANTA CASA BHUTI NEONATAL

Indicadores 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Leitos 0 0 0 0 0 20 20



0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

148 144 144 159

168 184 185

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

2.987 2.982 3.509

3.775 4.280

5.114

6.781

SANTA CASA BH - CLÍNICA MÉDICA - LEITOS

SANTA CASA BH - CLÍNICA MÉDICA - INTERNAÇÕES

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

97,00 107,00

99,00 96,00 99,00 96,00 87,10

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

16,73 15,59

14,94 14,68 14,26

12,90

8,83

0

2

4

6

8

10

12

14

16

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

14,34

12,47 12,60 11,62

9,27 8,08

5,21

SANTA CASA BH - CLÍNICA MÉDICA - TAXA DE OCUPAÇÃO

SANTA CASA BH - CLÍNICA MÉDICA - MÉDIA DE PERMANÊNCIA

SANTA CASA BH - CLÍNICA MÉDICA - TAXA DE MORTALIDADE

Redução recorrente do índice de permanência, ao longo dos anos, comprova a efi ciência dosnovos processos implantadoss pelo GSCBH em sua unidades assistentes.

A Clínica Médica tem uma média de 565 internações/mês.

SANTA CASA BHCLÍNICA MÉDICA


0

10

20

30

40

50

60

70

80

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

13

40

30 30

41 41

72

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

54,20 58,05

78,53

64,81 70,81

77,02 82,12

SANTA CASA BH - CUIDADOS PROLONGADOS - LEITOS

SANTA CASA BH - CUIDADOS PROLONGADOS - TAXA DE OCUPAÇÃO

0

5

10

15

20

25

30

35

40

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

32,26

27,43

33,21 35,69

33,19 34,41 30,82

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

46,34

30,74

36,09 35,80 36,71 32,84

42,40

SANTA CASA BH - CUIDADOS PROLONGADOS - MÉDIA DE PERMANÊNCIA

SANTA CASA BH - CUIDADOS PROLONGADOS - TAXA DE MORTALIDADE

SANTA CASA BHCUIDADOS PROLONGADOS



0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

2.164 2.173 2.191 2.315 2.031

2.556 2.322

1.251 1.348 1.404 1.271 1.256 1.382 1.299

Parto Normal Parto Cesáreo

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

11.600

15.477 15.377 15.917 15.069

16.615 17.129

SANTA CASA BH - MATERNIDADE - PARTO NORMAL/CESÁREA

SANTA CASA BH - CONSULTAS OBSTÉTRICAS

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

11.781 11.880 13.309 13.255

15.239 16.462 16.694

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

73.337 72.557 77.407 76.887

192.231

252.530

288.141 288.141

SANTA CASA BH - CENTRO CIRÚRGICO - CIRURGIAS

SANTA CASA BH - FISIOTERAPIA

Entre o ano de 2006 à 2012, ocorreu um aumento de 41% no número de Cirurgias do SUS.

Indicadores 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Leitos de neonatologia 31 31 31 31 31 25 25

Leitos de obstetrícia 28 28 28 28 28 59 57

SANTA CASA BH MATERNIDADE HILDA BRANDÃO


Indicadores 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

SANTA CASA BHCENTRO DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Anatomia Patologica 17.410 21.912 29.985 37.032 47.025 54.588 59.067

Broncoscopia 888 917 808 698 825 867 1.198

Colonoscopia 426 1.206 1.463

Ecocardiograma 7.382 9.199 10.778 11.346 11.690 17.964 17.902

Endoscopia Digestiva 3.820 4.489 4.140 4.336 4.708 492 4.820

Hemodinamica 2.776 2.377 2.439 2.770 3.196 3.529 4.746

Laboratório de Análises Clínicas 968.388 1.062.100 1.077.637 1.227.817 1.184.974 1.396.970 1.551.988

Mamografi a 5.807 6.880 6.927 7.162 7.629 12.314 5.404

Medicina Nuclear 3.225 4.277 4.904 4.854 3.320 3.351 3.786

Neuroradiologia 264 246 301 343 345 356 417

Radiologia 48.937 55.459 54.999 62.047 59.130 51.256 50.380

Tomografi a 5.073 5.942 4.516 1.671 4.874 5.644 8.333

Ultrassonagrafi a 16.965 19.180 18.934 17.881 16.201 16.104 17.308

Total 1.080.935 1.192.978 1.216.368 1.377.957 1.344.343 1.564.641 1.726.812



Inaugurado em 1922, o Hospital São Lucas completou 90 anos no dia 18 de outubro de 2012. Enquanto um dos mais tradicionais hospitais de Belo Horizonte, atende pacientes conveniados, de planos de saúde e particulares. Nos últimos anos, o hospital passou por grandes reformas, incorporando instalações de alto nível e apartamentos com elevado padrão de hotelaria.

Além da melhoria na infraestrutura, o parque tecnológico do Hospital São Lucas também foi recentemente moder-nizado com aquisição de equipamentos de última geração. Com corpo clínico formado por médicos experientes e reno-mados, aliado a uma equipe multidisciplinar composta por nutricionistas, psicólogos, � sioterapeutas, fonoaudiólogos e enfermeiros, o São Lucas é referência no atendimento de alta qualidade na capital mineira.

O hospital possui 156 leitos, Pronto Atendimento, Centro Ci-rúrgico, Complexo de Tratamento Intensivo e a Clínica São Lucas. No Centro Cirúrgico, 6 salas operatórias estão equipa-das para assegurar o máximo de e� cácia e segurança nos pro-cedimentos cirúrgicos. O Centro Cirúrgico também dispõe de equipamentos de ponta, como o microscópio Karl Zaiss, torre de vídeo, arco cirúrgico e bisturi de argônio, permitin-do procedimentos menos invasivos e a rápida recuperação de pacientes.

COMPLEXO DE TRATAMENTO INTENSIVOO Complexo de Tratamento Intensivo do São Lucas é com-posto pelo Centro de Tratamento Intensivo (CTI) e pela Unidade de Cuidados Intermediários (UCI), ambos sob os cuidados de uma conceituada equipe de intensivistas. O CTI dispõe de 20 leitos em boxes individuais, que propiciam

Hospital São Lucasmaior privacidade ao paciente, e sistema de condicionamen-to de ar exclusivo para que a temperatura ambiente seja regu-lada de acordo com a necessidade do paciente. Além do con-forto, o seu aporte tecnológico é considerado um dos mais modernos do País. Já a UCI oferece 8 leitos, em apartamentos amplos e individualizados, destinados à assistência semi-in-tensiva a pacientes crônicos.

ATENDIMENTO DE URGÊNCIA Com atendimento a 9.768 pacientes por mês, em média, o Pronto Atendimento São Lucas recebe adultos e crianças em situação de urgência. Especialistas altamente capacitados nas áreas de ortopedia, pediatria e clínica médica - além de ou-tras especialidades requisitadas por interconsultas - prestam assistência médica 24 horas. Os pacientes que necessitam de internação ou procedimentos cirúrgicos de urgência/emer-gência contam com todo o suporte das demais unidades do Complexo Hospitalar São Lucas.

CONSULTAS ELETIVAS A Clínica São Lucas conta com 23 consultórios destinados ao atendimento de consultas eletivas e realização de exames (raio x e eletrocardiograma) para clientes de convênios e par-ticulares. Com especialistas da área médica, atende 28 espe-cialidades clínicas, realizando cerca de 140 mil consultas por ano.

90anos


0

20

40

60

80

100

120

140

160

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

104 107 114 118

128

140 150

5.800

6.000

6.200

6.400

6.600

6.800

7.000

7.200

7.400

7.600

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

6.475

6.628 6.504 6.513

7.272 7.323

7.546

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

114.292 118.566

313.508 305.466 287.787

270.068

293.268

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

229.232

58.452 58.976 73.720

420.189 465.359

513.982

0

1

2

3

4

5

6

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

4,33 4,50 4,92 4,79 4,93

5,38 5,33

68

70

72

74

76

78

80

82

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

75,77

78,28 78,38

73,11

75,56

81,50

74,59

0

1

2

3

4

5

6

7

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

4,33

5,28

6,57 6,15

4,87

4,23 4,89

HOSPITAL SÃO LUCAS - LEITOS

HOSPITAL SÃO LUCAS - INTERNAÇÕES

HOSPITAL SÃO LUCAS - CONSULTAS

HOSPITAL SÃO LUCAS - EXAMES/PROCEDIMENTOS

HOSPITAL SÃO LUCAS - MÉDIA DE PERMANÊNCIA

HOSPITAL SÃO LUCAS - TAXA DE OCUPAÇÃO

HOSPITAL SÃO LUCAS - TAXA DE MORTALIDADE



78

80

82

84

86

88

90

92

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

90,99

82,54

86,56

89,55 89,64 90,14 90,25

5,6

5,8

6

6,2

6,4

6,6

6,8

7

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

6,82

6,49

6,22

6,43

6,22

6,08

6,30

HOSPITAL SÃO LUCAS - UTI - TAXA DE OCUPAÇÃO

HOSPITAL SÃO LUCAS - UTI - MÉDIA DE PERMANÊNCIA

0

5

10

15

20

25

30

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

24,61 25,00 26,30 25,39

20,06

17,73

20,23

0

5

10

15

20

25

2008 2009 2010 2011 2012

14,51

12,01 13,06

20,84 20,47

0

2

4

6

8

10

12

2008 2009 2010 2011 2012

11,39

6,93

10,00

6,30 6,45

70

72

74

76

78

80

82

84

86

88

90

92

2008 2009 2010 2011 2012

77,85

83,12

89,42 90,65

86,68

HOSPITAL SÃO LUCAS - UTI - TAXA DE MORTALIDADE

HOSPITAL SÃO LUCAS - UCI - MÉDIA DE PERMANÊNCIA

HOSPITAL SÃO LUCAS - UCI - TAXA DE MORTALIDADE

HOSPITAL SÃO LUCAS - UCI - TAXA DE OCUPAÇÃO

Indicadores 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012Leitos - UTI 9 20 20 20 20 20 20

Leitos - UCI 0 0 8 8 8 8 8

HOSPITAL SÃO LUCASUTI / UCI


0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

229.232

58.452 58.976 73.720

420.189 465.359

513.982

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

5.381

6.126 6.053 6.445 6.244

6.658 6.470

1.621 1.718 1.595 1.796 1.830 1.868 1.743

Santa Casa Saúde Particular/ Outros Convênios

102.000

104.000

106.000

108.000

110.000

112.000

114.000

116.000

118.000

120.000

122.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

114.692

118.566

121.802 121.802 121.437

116.045

109.930

116.480

HOSPITAL SÃO LUCAS - PA - EXAMES/PROCEDIMENTOS

HOSPITAL SÃO LUCAS - CIRURGIAS

HOSPITAL SÃO LUCAS - PA - CONSULTAS



O Centro de Especialidades Médicas Santa Casa BH ofere-ce atendimento médico especializado para usuários do SUS. Com equipamentos e instalações modernas, atende 29 espe-cialidades médicas e realiza 16 tipos de exames e pequenas ci-rurgias ambulatoriais. Os usuários do SUS são atendidos pelo CEM SCBH a partir de encaminhamentos feitos pelos postos de saúde de Belo Horizonte ou pelas secretarias de saúde dos municípios mineiros. Suas instalações abrigam 66 consultó-rios, 25 salas de exames e 1 bloco cirúrgico com 3 salas para pequenas cirurgias. A unidade também possui estrutura de atendimento assistencial, com pro� ssionais de Psicologia, Nu-trição e Assistência Social.

Centro de Especialidades Médicas Santa Casa BH


Indicadores 2008 2009 2010 2011 2012

Anestesia 288 665 826 1.025 1.070

Audiometria - - - 3.472 4.266

Biopsia - - - 1.569 1.348

Cistoscopia 54 12 171 354 370

Colonoscopia 345 609 665 1.105 1.072

Duplex Scan - 3.476 2.483 3.802 7.894

Ecocardiograma 1.412 3.621 4.120 6.975 7.844

Eletrocardiografi a 13.286 14.539 16.031 16.569 13.422

Eletroencefalografi a 1.380 1.206 802 875 593

Eletroneuromiografi a 164 718 805 1.236 975

Endoscopia Digestiva 2.752 3.098 3.087 8.265 5.581

Ergometria - 5.675 5.280 7.121 7.373

Estudo Urodinânico - - 37 445 749

Fibronasolaringoscopia - 1.138 1.040 2.472 1.957

Holter - - - 509 408

PEATE - 197 233 322 190

Peq. Cirurgia 254 1.472 1.701 1.501 1.522

Pré Consulta Colonoscopia - - 317 439 429

Pré Consulta EDA - 140 132 60 104

Radiologia - 6.623 12.826 16.083 17.029

Teste Vestibular - 309 1.101 842 242

Triagem Auditiva - 1.278 3.132 6.929 6.154

Ultrassonografi a 8.674 28.179 30.309 39.923 29.847

Total 28.609 72.955 85.098 121.893 110.439

CEM SANTA CASA BHCENTRO DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO



0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

26.268 25.521 23.163

26.164

31.638

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

2008 2009 2010 2011 2012

319

1.387

1.797 1.797

1.489 1.506

CEM SANTA CASA BH - PROCEDIMENTOS

CEM SANTA CASA BH - CIRURGIAS

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

2008 2009 2010 2011 2012

164.860 170.088 182.625

212.116

249.797 249.797

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

2008 2009 2010 2011 2012

28.856

58.963

81.464 90.008

107.076

CEM SANTA CASA BH - CONSULTAS

CEM SANTA CASA BH - EXAMES


Desde a sua fundação, em 1996, a operadora Santa Casa Saúde consolidou-se como uma das mais importantes unidades de ne-gócio do Grupo Santa Casa BH e como um dos maiores planos assistenciais de Minas Gerais, prestando serviços para mais de 130 mil clientes com e� ciência e pro� ssionalismo. Administrado pela Fundação Santa Casa de Belo Horizonte, oferece diferentes modalidades de planos que se adequam às mais variadas necessidades.

Focado na missão de cuidar da saúde de seus clientes com qualidade e segurança, o Santa Casa Saúde lançou em 2012 novos planos corporativos que conciliam a disponibilidade de investimento das empresas às necessidades de seus funcionários. Com cobertura ambulatorial e hospitalar, incluindo-se obstetrícia, os novos planos foram lançados no mercado com os seguintes di-ferenciais:

• Plano de saúde genuinamente mineiro, direcionado principalmente à população da região metropolitana de Belo Horizonte.

• Operadora de destaque no mercado pelo cuidado e agilidade no atendimento.

• Promoção à saúde e prevenção de doenças, agindo de forma pró-ativa, auxiliando os clientes no acompanhamento e planeja-mento de ações voltadas para a saúde e bem-estar de seus funcionários.

• Ampla equipe de profi ssionais para atendimento imediato via SAC e meios digitais.

• Plano odontológico (sob contrato opcional).

• Remoção médica emergencial - atendimento nacional em casos de urgência e emergência.

A revitalização do programa Saúde Ativa, reconhecido como um grande diferencial do Santa Casa Saúde no mercado, foi outro grande destaque da operadora em 2012. Somente neste ano, o programa prestou atendimento a 1.349 pacientes em acompanha-mento domiciliar e a 1.652 pacientes em acompanhamento ambulatorial, além de auxiliar outros 379 bene� ciários por monito-ramento telefônico.

O programa Saúde Ativa promove acompanhamento domiciliar de bene� ciários através de visitas programadas, com equipe multipro� ssional formada por médico, enfermeiro, � sioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, assistente social e psicólogo. Esta equipe elabora um plano de cuidados para o paciente - assim que ele é incluído no programa - e de� ne os pro� ssionais para seu atendimento e a periodicidade de visitas domiciliares.

Santa Casa Saúde



0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

Individual/Familiar Empresarial Adesão

53.714

58.548

10.072

128.000

129.000

130.000

131.000

132.000

133.000

134.000

135.000

136.000

137.000

138.000

139.000

2011 2012

138.166

131.622

SANTA CASA SAÚDE - TIPO DE CONTRATAÇÃO

SANTA CASA SAÚDE - BENEFICIÁRIOS

36,00

36,20

36,40

36,60

36,80

37,00

37,20

37,40

37,60

Média 2011 Média 2012

37,58

36,53

SANTA CASA SAÚDE - IDADE MÉDIA DA CARTEIRA

No ano de 2012 houve redução nos contratos individuais e coletivos. A redução dos contratos individuais ocorreu devido à saída voluntária de benefi ciários.

Em relação aos contratos coletivos, o impacto na redução foi aferido pelo cancelamento de determinados contratos.

Essas ações resultaram em maior efetividade nos atendimentos, além da redução do perfi l etário de algumas carteiras.

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

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70,00%

2011 2012

60,93% 61,09%

39,07% 38,91%

Feminino Masculino

SANTA CASA SAÚDE - BENEFICIÁRIOS POR SEXO

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

400.000

450.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

340.928

402.547

125.940 129.153 134.037

370.770 404.044

SANTA CASA SAÚDE - CONSULTAS

2.260.000

2.280.000

2.300.000

2.320.000

2.340.000

2.360.000

2.380.000

2011 2012

2.301.825

2.375.393

SANTA CASA SAÚDE - SERVIÇO AUXILIAR DE DIAGNÓSTICO E TERAPIA




Criado em 2001, o Instituto de Ensino e Pesquisa Santa Casa BH oferece programas de residência e especialização e di-versos cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado, com ênfase na área de saúde, visando a formação pro� ssional es-pecializada. Neste sentido, seus cursos são desenvolvidos a partir de uma construção didática e pedagógica inovadora, fundamentada pela constante avaliação e re� exão da práxis em consonância com os postulados teóricos. A Escola Técni-ca Santa Casa BH, fundada em 1992 e vinculada ao IEP desde 2001, oferece cursos técnicos em enfermagem - que incluem estágios realizados na Santa Casa BH - e cursos de quali� ca-ção direcionados a pro� ssionais da área de saúde.

Instituto de Ensino e Pesquisa Santa Casa BH

O Instituto de Ensino e Pesquisa Santa Casa BH atua nas se-guintes áreas:

• Pós-graduação e Extensão• Mestrado e Doutorado• Residência e Especialização Médica• Pesquisa Clínica• Cursos Técnicos em Enfermagem• Estágio obrigatório• Estágio não obrigatório


PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃOPara dispor de uma administração mais assertiva e um acom-panhamento pedagógico mais e� caz, este setor - cuja receita cresceu 18,28% em relação ao exercício anterior - promoveu expressivas melhorias operacionais em 2012. Destaque para a criação da Secretaria Acadêmica, responsável pela rede� ni-ção dos processos de trabalho e pelo aumento da qualidade no atendimento aos discentes, e para o percentual de 88,33% obtido no índice “Satisfação” nas avaliações periódicas apli-cadas aos alunos.

MESTRADO E DOUTORADOCom o lançamento da primeira turma de “Mestrado Pro� s-sional em Educação e Diabetes” no 1º semestre de 2012, com 34 novos alunos, o setor de Mestrado e Doutorado totalizou 114 alunos, representando um crescimento de 93,3% em re-lação ao ano anterior. Neste mesmo ano, contabilizou 11 arti-gos cientí� cos publicados e ofertou 37 bolsas de ensino.

RESIDÊNCIA E ESPECIALIZAÇÃO MÉDICARealizado acompanhamento pedagógico junto às clínicas da Santa Casa BH com o objetivo de promover melhorias na qualidade de ensino, incluindo-se a aplicação de avaliações junto aos médicos do programa. O concurso “Residência e Especialização Médica 2013”, realizado em novembro, contou com 1.925 inscrições nos programas de Residência Médica e 965 em Especialização Médica. Ao � nal de 2012, destaque para a aprovação da “Residência Multipro� ssional na área de Intensivismo”, pelo Ministério da Educação, direcionada às áreas de Farmácia, Nutrição, Enfermagem e Psicologia.

PESQUISA CLÍNICAEm 2012, o Instituto de Ensino e Pesquisa Santa Casa BH participou de importantes pesquisas internacionais, basea-das em tratamentos inovadores, perfazendo 54 projetos mul-ticêntricos em 11 especialidades.

CURSOS TÉCNICOS EM ENFERMAGEMA Escola Técnica Santa Casa BH formou 230 novos técnicos em enfermagem em 2012, além de realizar 9 cursos de capa-citação e 2 cursos de quali� cação direcionados a pro� ssionais da área de saúde, totalizando 640 participantes.

ESTÁGIO OBRIGATÓRIOFirmando novos convênios com 5 instituições de ensino, o setor de Estágio Obrigatório concluiu o ano de 2012 com uma média de 600 acadêmicos no programa de internato médico e de 1.800 nos demais estágios obrigatórios. A rea-lização do II Congresso do Internato Médico, com ênfase para as clínicas médica e pediátrica, e do I Seminário Mul-disciplinar, nos quais acadêmicos apresentaram resultados de trabalhos desenvolvidos nas unidades assistenciais, também foram destaque em 2012.

ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIOO Grupo Santa Casa BH possui convênio com 19 instituições de ensino de Minas Gerais para disponibilizar oportunidades de estágio remunerado. Em janeiro de 2012, o setor de Es-tágio Não Obrigatório contabilizava aproximadamente 104 estagiários em todo o Grupo Santa Casa BH. Com o aumento da demanda interna, para atender às áreas assistencial e ad-ministrativa, o setor totalizou, em dezembro, 176 acadêmicos distribuídos por todas as unidades da instituição.



A maior funerária de Minas Gerais, inaugurada em 1900, consolidou-se como uma instituição tradicional na história de Belo Horizonte oferecendo serviços realizados com ética e responsabilidade. Dispondo de infraestrutura completa - re-cepção, sala de urnas, sala de ornamentação, sala de tanato-praxia, velórios, estacionamento para clientes, garagem para frota, necrotério e câmara fria - a Funerária Santa Casa BH conta com pro� ssionais especializados para garantir excelên-cia no atendimento.

Indicadores 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Sepultamentos pagos 7.424 7.214 6.812 6.781 6.359 6.152 6.176

Sepultamentos gratuitos 1.723 1.694 1.654 1.334 1.125 1.252 1.422

Urnas vendidas 8.563 7.924 7.194 7.028 6.494 6.316 7.375

Coroas 9.947 10.039 9.414 9.588 10.439 9.682 9.437

Pré-velórios 757 1.463 527 543 461 399 357

FUNERÁRIA SANTA CASA BH

Funerária Santa Casa BH

Além de prestar completo serviço funerário, com atendimen-to 24 horas, a Funerária Santa Casa BH dispõe de planos fu-nerários com coberturas diferenciadas e inclusão de depen-dentes a preços acessíveis. Serviços de � ora, com produção de coroas, arranjos e adornos, também são oferecidos pela unidade, que ainda mantém cursos e treinamentos periódi-cos de tanatopraxia (preparação de corpos) para capacitar e quali� car pro� ssionais do setor funerário.




Curso de Tanatopraxia 2012Número de cursos 5

Número de alunos 82

Plano Funerário 2012Número de benefi ciários 11.821

Número de contratos 1.124


Serviços 2011 2012Sepultamento de pessoas carentes - serviço gratuito / PBH 1.191 1.106

Sepultamento de indigentes (*) 144 172

Custo unitário de sepultamento gratuito R$ 350,00 R$ 343,08

Urnas utilizadas para sepultamentos gratuitos 2.057 7.283

Recolhimento de peças anatômicas em hospitais de BH 284 258

Serviços particulares 6.129 6.176

Preparação de corpos para terceiros 1.257 1.287

(*) Ofícios encaminhados pelo IML de BH solicitando o sepultamento de desconhecidos, supostos, ex-desconhecidos, ossadas, fetos, remanescentes humanos e vísceras.



Ao completar 100 anos de funda-ção em 2012, o Instituto Geriátrico Afonso Pena mantém seu caráter � lantrópico ao oferecer moradia e assistência humanizada a idosos moradores. Originalmente deno-minado como “Asilo Afonso Pena”, foi concebido para abrigar cida-dãos carentes de Belo Horizonte em um casarão independente à

Santa Casa BH. Renomeado em 1996 como Instituto Ge-riátrico Afonso Pena, renovou suas atribuições, revitalizou suas instalações e passou a atender seus moradores com uma equipe multidisciplinar composta por geriatras, enfermeiros, técnicos em enfermagem, assistentes sociais, � sioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais e nutricionistas.

Instituto Geriátrico Afonso Pena

DESDE 1912

ANOS100



Grupo Santa Casa BH

Grupo Santa Casa BH | Serviços38

ESPECIALIDADES MÉDICASO Grupo Santa Casa BH, reconhecido como o maior complexo hospitalar de Minas Gerais e o terceiro maior do Brasil, é formado por unidades de saúde que prestam atendimento a pacientes do Sistema Único de Saúde, particulares e convênios atuando em 35 especialidades médicas:

Serviços

Anatomia PatológicaAnestesiologiaAngiologiaCardiologiaCardiologia PediátricaCirurgia CardiovascularCirurgia GeralCirurgia PediátricaCirurgia PlásticaCirurgia TorácicaClínica MédicaDermatologia

EndocrinologiaGastroenterologiaGinecologiaMastologiaMedicina Intensiva AdultoMedicina Intensiva PediátricaNefrologiaNeonatologiaNeurocirugiaNeurologiaNutrição ParenteralObstetrícia

O� almologiaOncologiaOrtopediaOtorrinolaringologiaPediatriaPneumologiaProctologiaRadioterapiaRadiologiaUrologiaReumatologia

DESTAQUESDentre os diversos setores, serviços e clínicas que integram o Grupo Santa Casa BH, destacaram-se em 2012:

ANESTESIOLOGIAO Serviço de Anestesiologia da Santa Casa BH, fundado em 1951, foi pioneiro no Brasil ao estabelecer-se como um grupo de pro� ssionais dedicados a esta especialidade. Ao longo dos anos, a instituição favoreceu o crescimento deste setor, ampliando progressivamente o número e a capacitação de seus pro� ssionais para promover atendimento diferenciado às diversas especiali-dades cirúrgicas e diagnósticas. Composto atualmente por 40 médicos anestesiologistas e 24 médicos em especialização, o setor atende à demanda de todas as unidades assistenciais do Grupo Santa Casa BH, perfazendo uma média de 2.800 procedimentos anestésicos por mês. O Serviço de Anestesiologia agrega, ainda, a Clínica de Dor e o Consultório de Avaliação Pré-Anestésica, tanto para pacientes do SUS, atendidos no Centro de Especialidades Médicas, quanto para pacientes particulares e de convênios atendidos no Hospital São Lucas.

ASSISTÊNCIA SOCIALA partir de uma visão interdisciplinar, o Serviço Social da Santa Casa BH iniciou 2012 com a ampliação do seu quadro de fun-cionários e acadêmicos. Na expansão do atendimento, passou a atuar também na Unidade de Transplante de Medula Óssea da Santa Casa BH com uma intervenção diferenciada que inclui acompanhamento do paciente no pré-transplante, no período de internação e no pós-transplante. Em 2012, o setor realizou 62.519 atendimentos a usuários de saúde e seus familiares e aprimorou

[Em ordem alfabética]

Relatório Anual | Balanço Social 2012

Serviços

39

suas ações para melhoria da qualidade de vida e garantia de acesso aos direitos sociais para todos os pacientes.

CENTRO DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTONo setor de Hemodinâmica, a continuidade do atendimento ininterrupto, 24 horas por dia - com realização de interven-ções primárias ou de resgate para angioplastias primárias - mantiveram o objetivo de promover rapidez nos processos de atendimento, essencial para reduzir sequelas e garantir quali-dade de vida aos pacientes. Além da aquisição de novos equi-pamentos para o laboratório de Anatomia Patológica, uma Gama Câmara Tomográ� ca, modelo Philips BrightView, foi instalada no setor de Medicina Nuclear em substituição à câ-mara anterior. O novo aparelho proporciona mais agilidade nos exames e menor exposição à radiação, permitindo que o paciente tome doses menores de radiofármacos. Destaque também para os treinamentos ministrados à equipe de enfer-magem do CDT, com avaliações de efetividade e emissões de certi� cados pelo RH.

CENTRO DE TRANSPLANTESNúmeros expressivos demonstram a evolução do trabalho do Centro de Transplantes da Santa Casa BH em 2012:

CAPTAÇÃO RENAL - 17 casos de doação de múltiplos ór-gãos captados pela Equipe de Retirada Renal do Grupo Santa Casa BH.

TRANSPLANTE RENAL - 53 transplantes renais, divididos em 19 transplantes intervivos e 34 transplantes com órgão de doador falecido.

TRANSPLANTE DE RIM-PÂNCREAS - Programa inicia-do com sucesso em agosto, responsável pela realização de 3 transplantes até dezembro de 2012.

CAPTAÇÃO DE CÓRNEAS - Acompanhamento e triagem clínica de 2.487 pacientes, falecidos nas unidades do Grupo Santa Casa BH, para identi� cação de potenciais doadores de córneas. Realização de 555 entrevistas com familiares de pa-cientes com potencial para doação das córneas. Captação em 341 pacientes, revertida em 682 córneas disponibilizadas ao Banco de Olhos do MG Transplantes.

TRANSPLANTE DE CÓRNEAS - A contribuição do Centro de Transplantes da Santa Casa BH, com o serviço de captação de córneas, proporciona aumento expressivo no número de tecidos disponíveis no Banco de Olhos do MG Transplantes,

gerando considerável elevação no número de transplantes realizados pela Clinica de Olhos Santa Casa BH.

UNIDADE DE TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA - Com a abertura dos novos leitos para o projeto Mil Leitos SUS, em outubro de 2012 foi inaugurada a Unidade de Trans-plante de Medula Óssea localizada no 13º andar da Santa Casa BH. A nova unidade conta com estrutura diferenciada, com enfermarias individuais e equipamentos de última gera-ção. No curto período do último trimestre do ano, estiveram internados na unidade 9 pacientes, entre doadores e recep-tores, e realizados 4 transplantes halogênio-aparentados. A meta para 2013 prevê a realização de 80 transplantes de me-dula óssea até dezembro.

CLÍNICA DE OLHOS Fundada em 1915, a Clínica de Olhos foi o primeiro serviço de o� almologia organizado de Minas Gerais, ocupando a 3ª colocação no ranking dos centros de excelência do país. Pro-jetada para atendimento a pacientes particulares e de convê-nios, além de usuários do SUS, a Clínica de Olhos Santa Casa BH dispõe de serviços para terapêuticas clínicas e cirúrgicas em retina, vítreo, córnea, glaucoma, estrabismo, vias lacri-mais, plástica ocular, transplante de córnea, catarata com mi-cro-incisão, cirurgias refrativas para miopia, astigmatismo, hipermetropia e fotocoagulação a laser. Em 2012, a Clínica de Olhos somou 277.739 atendimentos entre consultas, ci-rurgias ambulatoriais e procedimentos.


0

20.000

40.000

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80.000

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2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

89.636 97.019

101.529 103.431 106.734

114.507 107.901

135.000

140.000

145.000

150.000

155.000

160.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

147.823

143.547

154.003

148.513

145.201

153.565

159.013

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

7.576

9.221 9.404 9.310 9.931 10.768 10.825

CLÍNICA DE OLHOS - CONSULTAS

CLÍNICA DE OLHOS - PROCEDIMENTOS

CLÍNICA DE OLHOS - CIRURGIAS AMBULATORIAIS

ENGENHARIA CLÍNICA Setor responsável por todo o ciclo de vida dos equipamentos hospitalares - participando dos processos de aquisição, recebimento, testes de aceitação, treinamento funcional e manutenção preventiva - e proporcionando segurança, con� abilidade e e� ciência durante sua utilização. Em 2012, destaque para a aquisição de simuladores e analisadores de calibração, para operacionalização do Laboratório de Análise e Testes de EMH, e para a implantação do “Programa de Gestão de Equipamentos” que prevê a operação segura e con� ável dos EMH utilizados no diagnóstico e tratamento de pacientes de todo o Grupo Santa Casa BH. Ações como a implantação das “Rotinas de Serviços da EC”, do “Sistema de Etiquetas de Registro de Manutenção Corretiva” e do “Sistema de Gerenciamento Eletrônico GREFIT” (para acompanhamento do ciclo de vida de cada equipamento), além da criação do “Manual da Qualidade dos Serviços da EC” e do banco de dados para acesso on-line aos manuais de operação dos EMH, também � zeram parte da reestruturação do setor em 2012.

Indicadores Categoria 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012Cirurgias SUS 4769 5.788 5.658 5.457 6.192 7.586 7.954

Particular 765 1.165 1.491 1.703 1.586 1.493 1276

Santa Casa Saúde 1842 2048 2064 1965 1947 1496 1403

Outros convênios 200 220 191 185 206 193 192

Total 7.576 9.221 9.404 9.310 9.931 10.768 10.825

4769

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1842

200

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9.404

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206

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7.954

1276

1403

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10.825

CLÍNICA DE OLHOS CENTRO CIRÚRGICO


Serviços

41

Exames 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

SUS 795.201 816.341 763.538 818.314 811.278 1.010.241 1.412.414

Hospital São Lucas 173.187 245.759 314.099 409.503 373.696 377.769 438.688

Total 968.388 1.062.100 1.077.637 1.227.817 1.184.974 1.388.010 1.852.102

795.201

173.187

968.388

763.538

314.099

1.077.637

811.278

373.696

1.184.974

1.412.414

438.688

1.852.102

GRUPO SANTA CASA BHLABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS

LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICASEm 2012, o Laboratório Santa Casa BH prosseguiu com a ampliação de sua capacidade de atendimento, iniciada no ano anterior, com a aquisição de novos equipamentos Sie-mens. Sua capacidade instalada foi otimizada, mantendo um amplo leque de exames laboratoriais e promovendo maior agilidade na entrega de laudos. Somente neste ano, o Labo-ratório Santa Casa BH contabilizou 1.851.102 exames de pa-cientes do Sistema Único de Saúde - atendidos na Santa Casa BH e no Centro de Especialidades Médicas Santa Casa BH - e de usuários do Santa Casa Saúde, atingindo a impressionante marca de 5.071 exames por dia.

NEFROLOGIA Com 92% de atendimentos direcionados a pacientes SUS, a Nefrologia Santa Casa BH é o maior serviço de nefrologia de Belo Horizonte. Criado em 1968, é pioneira no atendimento aos portadores de insu� ciência renal crônica, prestando atendimento ambulatorial e intra-hospitalar. A atividade ambulatorial da Nefrologia compreende um grande centro de diálise - para trata-mento regular de diálise crônica nas modalidades hemodialítica e dialítica peritoneal, com média de 5.619 sessões mensais - e atendimento através de consultas em nefrologia geral, adulto e pediátrica, pelo Centro de Especialidades Médicas, com cerca de 900 consultas por mês. O trabalho realizado na Hemodiálise está integrado às clínicas de Nefrologia, Urologia, Cirurgia Cardio-vascular e Anestesiologia e tem como principal objetivo ampliar o atendimento à população e estancar a crescente demanda no tratamento substitutivo de função renal (diálise e transplante).

As atividades intra-hospitalares incluem atendimentos em enfermarias das diversas unidades de terapia intensiva do Grupo Santa Casa BH. Além da enfermaria de nefrologia, com 29 leitos, a Nefrologia Santa Casa BH presta atendimento por interconsultas nas diversas áreas de internação. O suporte nefrológico em pacientes críticos é garantido por uma equipe dedicada e conta com o apoio de equipamentos hemodialíticos de última geração, de fabricação alemã, que destaca a Santa Casa BH entre os poucos hospitais brasileiros que dispõem desta tecnologia.

A Nefrologia ainda mantém, através do Instituto de Ensino e Pesquisa Santa Casa BH, um programa de Residência e Especiali-zação Médica em Nefrologia homologado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia. A credibilidade deste programa é reconhecida em todo o país, fruto do avançado estágio de organização da unidade, do nível de formação do corpo docente e dos resultados de seus egressos em provas de titulação da Sociedade Brasileira de Nefrologia que, nos últimos anos, atingiram o nível de 100%. Em-penhada com a evolução acadêmica de seu quadro clínico, a Nefrologia Santa Casa BH também possui estreito relacionamento com importantes instituições acadêmicas internacionais com realização de intercâmbios regulares.


NÚCLEO DE GESTAO AMBIENTALCriado em junho de 2012 no intuito de estabelecer um Sistema integrado de Gestão Ambiental e Saúde e Segurança Ocupacional - para eliminar ou minimizar riscos aos cola-boradores, ao meio ambiente e às demais partes envolvidas - e garantir conformidade com os requisitos legais vigentes. Durante todo o ano, o Núcleo de Gestão Ambiental da San-ta Casa BH promoveu treinamentos sobre gerenciamento de resíduos com funcionários, implantou projetos de descarte e reciclagem e deu início ao Processo de Licenciamento Am-biental da instituição.

CENTRO DE ONCOLOGIAEm 1940, a Santa Casa BH criou o Serviço de Braquiterapia e Radioterapia, trazendo, da Suécia, técnicas e materiais para tratamento de câncer ginecológico. Desde então, o Centro de Oncologia da Santa Casa BH tornou-se uma unidade funda-mental na área de saúde metropolitana ao realizar tratamen-tos em cerca de metade dos pacientes oncológicos de Belo Horizonte e de 1/3 de Minas Gerais. O Centro também de-senvolve um importante trabalho psicoterápico, proporcio-nando maior qualidade de vida a pacientes que necessitam de suporte psicológico. Con� ra as ações do Centro de Oncolo-gia da Santa Casa BH que foram destaque em 2012:

• Ampliação do corpo funcional com contratação de novos pro� ssionais para as áreas de enfermagem e administração.

• Ampliação do corpo clínico com contratação de hematolo-gistas, oncopediatra e oncologista clínico.

• Otimização do atendimento, com implantação de novo car-tão de consulta e sistema de senhas.

• Produção e participação em campanhas sociais de cons-cientização relacionadas ao câncer de mama e ao Dia Mun-dial de Combate ao Câncer.

• Capacitação profi ssional através da realização de simpósios

de enfermagem e farmácia, programas de desenvolvimento de líderes e de treinamentos para equipes administrativas.

• Implantação do PICC (cateter central de inserção periféri-ca) e ultrassom (localizador de veias) para pacientes que ne-cessitam de cateter para tratamento de quimioterapia.

• Modernização das cabines de segurança biológica, com ins-talação de painéis digitais para supervisão de � uxos de ar no sistema.

• Distribuição de cartilhas informativas a pacientes em tra-tamento.

RADIOTERAPIA Em 2012, o Serviço de Radioterapia da Santa Casa BH tor-nou-se pioneiro em Minas Gerais ao ofertar radiocirurgia para pacientes do Sistema Único de Saúde. Até então, este procedimento era feito apenas em hospitais e clínicas par-ticulares de Belo Horizonte. A primeira radiocirurgia via-bilizada pela rede pública de saúde, no Estado, foi realiza-da em julho em um paciente de apenas 17 anos, natural do município mineiro de Entre Folhas. Indicado para tumores ou lesões de até 3 cm de diâmetro e malformação arteriove-nosa cerebral (MAV), por ser mais preciso e menos invasivo, o procedimento diminui o risco de complicações e sequelas. Com a disponibilização deste procedimento, o Serviço de Radioterapia da Santa Casa BH passou a atender à grande demanda de Minas Gerais e de regiões próximas para esse tipo de atendimento.

UTI CORONARIANAA elaboração, análise e implementação de novos planos de ação contribuíram para a melhoria dos processos internos e dos resultados de 2012 da UTI Coronariana da Santa Casa BH. O número de admissões na unidade aumentou 73% em comparação ao ano anterior. A melhoria do gerenciamento de leitos gerou aumento na taxa de ocupação e rotativida-de, diminuição da média de permanência e do intervalo de substituição. Destaque também para o acordo � rmado entre a Santa Casa BH e a Secretaria Municipal de Saúde, com o “Projeto Cardioversão Elétrica Eletiva”, para suprir a deman-da existente na Capital e região metropolitana.


Serviços

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44 Grupo Santa Casa BH | Critérios de Excelência

da assistência em níveis de conforto e qualidade superiores e oferta de leitos de tratamento intensivo em número expres-sivo.

A Santa Casa BH também inovou ao instituir um modelo que o Ministério da Saúde pretende adotar em outras entidades � lantrópicas no Brasil. Este modelo utiliza a contratualização - mecanismo pelo qual são � xadas metas qualitativas e quan-titativas que o hospital se compromete a atingir - no intuito de auferir um valor � xo mensal pelos serviços. Ao atingir as metas previstas, a instituição recebe remuneração extra.

GESTÃO FINANCEIRAAlém de manter a Santa Casa BH e o CEM Santa Casa BH concentrados na prestação de serviços ao SUS, o Grupo San-ta Casa BH também congrega as operações do plano Santa Casa Saúde, do atendimento à saúde suplementar (convênios e particulares) no Hospital São Lucas e do faturamento de outras unidades como a funerária e o Instituto de Ensino e Pesquisa. No sentido de uni� car e oferecer uma estratégia global de controle dos negócios, em 2012 foi implantada uma maior integração entre as áreas de planejamento e � nanças de suas unidades. A medida contribuiu para a construção de uma visão baseada em metodologia única, agrupando-se to-das as ações para garantir um � uxo � nanceiro planejado e e� ciente.

GESTÃO EM RECURSOS HUMANOSOs investimentos feitos nos últimos anos pelo Grupo Santa Casa BH vão além de mudanças na estrutura física e na me-lhoria do conforto aos pacientes. Na área de Recursos Huma-nos, com o objetivo de manter mais de 5 mil colaboradores

Critérios de Excelência

1 . Liderança

“A proposta de hospital � lantrópico 100% SUS foi iniciada simultaneamente em várias instituições, mas o modelo adotado na Santa Casa BH se des-taca”.Helvécio Magalhães, secretário de Atenção àSaúde do Ministério da Saúde

PROPÓSITOMelhorar a vida das pessoas.

VISÃOSer reconhecido pela excelência na prestação de serviços em saúde, geração e difusão do conhecimento.

MISSÃOPromover de forma sustentável o atendimento integral e humanizado às pessoas, com qualidade e resolutividade, va-lorizando nossos pro� ssionais e desenvolvendo educação e pesquisa.

VALORES• Amor pelo que fazemos• Compromisso com as pessoas• Segurança no atendimento• Melhoria contínua • Transparência nas ações• Comportamento ético• Equilíbrio econômico-fi nanceiro• Responsabilidade sócioambiental

MODELO DE GESTÃOO atual modelo de gestão foi primordial para a manutenção do crescimento do Grupo Santa Casa BH em 2012. Nos úl-timos anos, a alta administração adotou um plano de soer-guimento de grande envergadura - que abrangeu o equacio-namento de passivos bancários e trabalhistas e de dívidas com fornecedores - aliado a ações em prol de uma instituição mais independente � nanceiramente. O projeto Santa Casa Mil Leitos SUS, realizado em parceria com o Ministério da Saúde, a Prefeitura de Belo Horizonte e o Governo de MG, também foi determinante no processo de evolução do Grupo Santa casa BH. Ao todo, já foram investidos mais de R$ 50 milhões no projeto - promovendo a ampliação de leitos e a revitalização integral da Santa Casa BH - com quali� cação



CENTRAL DE DOAÇÕES Desde a sua fundação, a Santa Casa BH sempre contou com o apoio do poder público e, recorrentemente, da iniciativa privada para prestar atendi-mento de qualidade, se manter atua-lizada tecnologicamente e oferecer maior infraestrutura e melhores ser-viços à população usuária da rede pública de saúde, promo-vendo complementação orçamentária necessária e inerente à maioria das entidades � lantrópicas do país. Neste sentido, no início de 2012 a instituição criou a Central de Doações Santa Casa BH para elaborar, gerenciar e prospectar projetos que possam ser � nanciados por pessoas físicas ou jurídicas. Um bom exemplo é o apoio do banqueiro e empresário Aloysio de Andrade Faria, cuja doação de equipamentos hospitalares de última geração tornou possível a revitalização da Unidade de Terapia Intensiva Pós-Operatória, no 2º andar da Santa Casa BH, em 2011, e da UTI Cirúrgica no 10º andar, em 2012.

CERIMONIALPara gerir de forma mais e� caz os processos de planejamento e produção de solenidades, inaugurações e eventos da insti-tuição, a Provedoria da Santa Casa BH incorporou, no início de 2012, o setor Cerimonial. Anteriormente vinculado à As-sessoria de Comunicação Institucional, este setor passou a ter maior proximidade com os gestores do Grupo Santa Casa BH, promovendo gerenciamento sistemático de ações insti-tucionais, melhorias estruturais no Salão Nobre e desenvolvi-mento de novos projetos na área de Relações Públicas.

diferenciados no mercado de trabalho, a política salarial da instituição está possibilitando recomposições salariais pelo INPC aliadas a aumentos reais. Além disso, há inúmeros in-centivos - como o valor da Grati� cação Adicional de Férias em 50%, ao invés dos 33,33% previstos em lei - que fazem parte da política de reconhecimento e valorização de fun-cionários. Além da efetivação de novos postos de trabalho, com aumento de cerca de 30% no número de funcionários nos últimos 4 anos, o Grupo Santa Casa BH está investindo continuamente na quali� cação de seus colaboradores. Neste período, foram destinados mais de R$ 30 milhões em treina-mentos e capacitação de funcionários e do corpo clínico da instituição.

GESTÃO DA QUALIDADEA quali� cação dos serviços e a implantação de programas que direcionam a instituição à qualidade total também foram prioridade em 2012. No início do ano, o Grupo Santa Casa BH implantou seu “Escritório da Qualidade” com o objetivo de implantar um e� ciente Sistema de Gestão da Qualidade e utilizar metodologias para melhoria dos processos institucio-nais. Baseado no Planejamento Estratégico estabelecido pela instituição, este processo contempla todas as unidades de ne-gócio e tem proporcionado sustentabilidade e segurança aos serviços prestados à comunidade.

GESTÃO DE GOVERNANÇA E INFORMAÇÃONos últimos 2 anos o Grupo Santa Casa BH implantou no-vos sistemas de gestão de governança e informação em todas as suas unidades, iniciativa que vem garantindo otimização de resultados, maior agilidade nos processos, melhor alinha-mento de informações e e� cácia nos serviços prestados. Com investimento de aproximadamente R$ 4 milhões, os novos sistemas promoveram a modernização e padronização de hardwares e so� wares de todos os servidores e computadores do grupo.

GESTÃO PARTICIPATIVAA importância do alinhamento estratégico entre a adminis-tração e o corpo clínico - para a manutenção de um ambiente de con� ança e de� nição conjunta de processos estratégicos da instituição - foi a principal pauta das diversas reuniões realizadas em 2012 entre gestores e o corpo clínico do Grupo Santa Casa BH.

SANTA CASA BH

CENTRAL DE DOAÇÕES


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICOEm 2008, o Grupo Santa Casa BH elaborou o “Planejamento Estratégico 2009/2015: Pensando hoje o Grupo Santa Casa BH em 2015”, programa que rede� niu planos e projetos com o objetivo de elevar os resultados da instituição no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2015. Desde então, revisões periódicas foram incorporadas para adequar as inerentes mudanças, dos últimos anos, ocorridas no ambiente empresarial e no cenário de serviços à saúde.

Sob a direção da Provedoria e da Superintendência do Grupo Santa Casa BH - com a participação dos gestores estratégicos e a coordenação da Assessoria de Planejamento, Gestão e Qualidade - a instituição promoveu, em 2012, signi� cativa atualização de seu planejamento estratégico estruturado em quatro etapas:

1ª Etapa: Análise do ambiente, atualização da “Missão, Visão, Valores”, de� nição do propósito do Grupo e construção de mapa estratégico.

Com a participação de gestores estratégicos, representando setores vitais e unidades de negócio do Grupo, foi realizada uma aná-lise do ambiente interno e externo da organização (matriz SWOT). Com base nessa análise, foram atualizadas a missão, a visão e os valores e de� nido um propósito para todo o Grupo Santa Casa BH: “Melhorar a Vida das Pessoas”. Neste período, foi também iniciada a construção do mapa estratégico do Grupo Santa Casa BH baseado na metodologia do BSC (Balance Scorecard).

2ª Etapa: De� nição das diretrizes estratégicas e construção do BSC de cada unidade de negócio

A segunda etapa do planejamento estratégico foi lançada através de um seminário realizado em Macacos (Nova Lima, MG). Na oportunidade, gestores das unidades de negócio (Santa Casa BH, Hospital São Lucas, Centro de Especialidades Médicas, Instituto de Ensino e Pesquisa, Funerária Santa Casa BH e a operadora Santa Casa Saúde), juntamente com gestores corporativos de recur-sos humanos, tecnologia de informação, controladoria, � nanças, faturamento, assessoria de comunicação institucional e assesso-ria jurídica e auditoria interna, construíram - a partir do mapa estratégico do Grupo - um mapa estratégico para cada unidade de negócio contendo diretrizes, planos e projetos para os próximos anos.

3ª Etapa: Divulgação do planejamento estratégico

As recentes atualizações do planejamento estratégico foram divulgadas através de um seminário realizado no Salão Nobre da Santa Casa BH. Durante o evento, o provedor, o superintendente-geral e o superintendente de planejamento, � nanças e recursos humanos destacaram a importância do planejamento para direcionar os rumos da instituição e promover sua sustentabilidade. A assessora de planejamento, gestão e qualidade, por � m, apresentou a nova � loso� a organizacional do Grupo aos lideres, médicos e funcionários presentes no seminário.

4ª Etapa: Desdobramento das diretrizes estratégicas com cada gerência do Grupo

A última etapa do planejamento estratégico será concretizada em 2013. Para dar continuidade ao desdobramento das estratégias, serão realizados seminários especí� cos com cada unidade de negócio do Grupo Santa Casa BH, nos quais o gestor da unidade - juntamente com seus gerentes e coordenadores - irá propor projetos e planos de ação para operacionalização das diretrizes dis-postas no mapa estratégico.

2 . Estratégias e Planos



GRUPO SANTA CASA BHMAPA ESTRATÉGICO

FINANCEIRO

MERCADO

PROCESSOS

PESSOAS

Sustentabilidade

Consolidara marca do GrupoSanta Casa BH

Consolidar o sistema de custos e orçamentos

Alinhamento estratégico com ocorpo clínico e funcionários

Consolidar o sistema de gestãoda qualidade

Aumentar aprodutividade

Desenvolver e reter talentos

Aumentar aefi ciência da TI

Novos negócios e aumento do market share

Novas parcerias

Novas fontes de fi nanciamento


COMUNICAÇÃO INSTITUCIONALA Assessoria de Comunicação Institucional atua de maneira integrada para promover o relacionamento entre o Grupo Santa Casa BH e seus clientes: colaboradores, comunidade, usuários do SUS e da saúde suplementar, veículos de comunicação, fornecedores de serviços e mídia, poder público e demais entidades. Instituída para elaborar e implantar estratégias de comunicação - vincula-das às áreas de Comunicação Institucional, Comunicação Digital, Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Relações Públicas - a assessoria atende demandas de todas as unidades de negócio do Grupo Santa Casa BH.

Responsável pela produção e gerenciamento de projetos, ações e demandas de comunicação, a ASSCOM atua em assessoria de imprensa (atendimento aos veículos, produção de releases, notas e conteúdo para canais institucionais); concepção e planejamen-to de campanhas institucionais; produção de peças de divulgação e brindes para seminários, reuniões, simpósios, datas comemo-rativas e eventos internos (treinamentos, semanas educativas etc); padronização de impressos institucionais; produção de mailing lists; elaboração de projetos de sinalização interna; produção de peças de comunicação interna (e-mail mkt, wallpaper, contra-cheque, cartazes); campanhas publicitárias para cursos e congressos do Instituto de Ensino e Pesquisa, cursos de enfermagem da Escola Técnica, serviços e planos funerários da Funerária Santa Casa BH e campanhas comerciais do plano Santa Casa Saúde; divulgação de resultados (Balanço Social, Demonstrações Contábeis); parcerias comerciais com equipes esportivas; e apoio ins-titucional a eventos sociais e esportivos.

3 . Clientes



IGAP

FUNERÁRIA

INSTITUTODE ENSINOE PESQUISA

Cursos de Qualifi caçãoEscola Técnica Santa Casa BHCapacitação profi ssional à altura do maior complexo hospitalar de Minas Gerais.

Público-alvo: Alunos do curso Técnico em Enfermagem, Técnicos em Enfermagem e Acadêmicos de Enfermagem.Carga horária: 60 horas (aulas de segunda a sexta-feira, em dias alternados)Investimento: R$ 310,00Matrículas até 24 de setembro de 2012

Secretaria da Escola Técnica Santa Casa BHRua Domingos Vieira, 590 - Santa Efigênia(31) 3238-8601 | [email protected]

TERAPIA INTENSIVA DE ALTA COMPLEXIDADE NEONATAL E PEDIÁTRICAAbordagem dos cuidados relacionados ao paciente internado em unidade de terapia intensiva neonatal e pediátrica, visando o gerenciamento de risco assistencial do mesmo. Conhecimento da prevenção, dentro do sistema de atendimento, referente às patologias e condutas na unidade hospitalar.

01/10/2012 a 26/11/2012de 8 às 11 h e de 19:30 às 22:30 h

TERAPIA INTENSIVA DE ALTA COMPLEXIDADEADULTOAbordagem dos cuidados relacionados ao paciente internado em unidade de terapia intensiva, visando o gerenciamento de risco assistencial do mesmo. Conhecimento da prevenção, dentro do sistema de atendimento, referente às patologias e condutas na unidade hospitalar.

02/10/2012 a 29/11/12de 8 às 11 h e de 19:30 às 22:30 h

A p o i o :

O r g a n i z a ç ã o :

R e a l i z a ç ã o :

PROGRAMAÇÃOSEGUNDA-FEIRA, 3 DE DEZEMBRO DE 2012

TERÇA-FEIRA, 4 DE DEZEMBRO DE 2012

QUARTA-FEIRA, 5 DE DEZEMBRO DE 2012

QUINTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2012

SEXTA-FEIRA, 7 DE DEZEMBRO DE 2012

HOSPITAL CENTRAL

7:00 às 9:00 h Intervenção teatral com o Grupo Grafi te12:00 às 13:00 hCinema com pipoca - Salão Nobre14:00 às 14:15 hAbertura da SIPAT - Salão Nobre / Eduardo José Marinhas Swerts - Gerente de RH do Grupo Santa Casa BH e Gonçalo de Abreu Barbosa - Superintendente de Planejamento, Finanças e Recursos Humanos14:15 às 15:30 h Palestra “Um novo olhar sobre acidente de trabalho e fl uxo de atendimento” - Salão Nobre / Dr. Leonardo Pereira Garrido, Médico do Trabalho do Grupo Santa Casa BH15:30 às 16:30 hApresentação da peça de teatro “Confi ssões de um Estressado” - Grupo Grafi te16:30 às 17:00 hSorteio de brindes - Salão Nobre

15:30 às 16:00 hSorteio de brindes

20:30 às 21:30 hPalestra sobre estresse x qualidade de vida / Edilson Misael Guimarães, responsável pela Saúde Preventiva do Santa Casa Saúde

AUDITÓRIO DO CEM

14:00 às 15:00 hPalestra sobre relacionamento interpessoal no ambiente de trabalho / Clarinda Macedo - Psicóloga e Sócia-Diretora da Prosperhar

15:00 às 16:00 hPalestra sobre descarte de resíduos / José Daniel Gonçalves Júnior, presidente do Núcleo de Segurança e Gestão Ambiental do Grupo Santa Casa BH

AUDITÓRIO HOSPITAL SÃO LUCAS

10:00 às 11:00 h Palestra sobre ergonomia x acidente no trabalho / Fabiana Silva Chaves, Fisioterapeuta do Grupo Santa Casa BH11:00 às 11:30 hSorteio de brindesHOSPITAL CENTRAL

12:00 às 13:00 h Cinema com pipoca - Salão NobreENCERRAMENTO - SALÃO NOBRE

14:00 às 15:00 hPalestra sobre estresse x qualidade de vida / Edilson Misael Guimarães, responsável pela Saúde Preventiva do Santa Casa Saúde15:00 às 16: 00 hPremiação dos ganhadores do concurso de frases, sorteio de brindes e encerramento

E mais: Espaços Saúde, Educação, Beleza e Bem-Estar durante toda a semana com informações para promover a qualidade de vida dos colaboradores.

HOSPITAL CENTRAL

7:00 às 9:00 h Intervenção teatral com o Grupo Grafi te 12:00 às 13:00 h Cinema com pipoca - Salão Nobre14:00 às 15:00 hPalestra sobre segurança e cidadania no trânsito - Salão Nobre / Davson Magno da BHTRANS

HOSPITAL CENTRAL

9:00 às 10:00 hPalestra sobre prevenção a doenças sexualmente transmissíveis e AIDS - Salão Nobre / Dra. Cláudia Murta, médica infectologista da CCIH do Grupo Santa Casa BH10:00 às 11:00 hPalestra sobre descarte de resíduos - Salão Nobre / José Daniel Gonçalves Júnior, presidente do Núcleo de Segurança e Gestão Ambiental do Grupo Santa Casa BH11:00 às 11:30 hSorteio de brindes - Salão Nobre

15:00 às 15:30 hApresentação do coral de cegos do Instituto São Rafael - Salão Nobre15:30 às 16:00 hSorteio de brindes - Salão Nobre

DESDE 1912

ANOS100

90anos


CANAIS DE COMUNICAÇÃOO Grupo Santa Casa BH dispõe de diversos canais de comu-nicação para divulgar e atender suas unidades de negócio:

• Produzido pela Assessoria de Comunicação Institucional, em substituição ao site institucional anterior, o portal do Grupo Santa Casa BH foi ativado em agosto de 2012 (san-tacasabh.org.br). Concebido a partir de layouts funcionais e de uma arquitetura de informação moderna, o novo portal é administrado por sistemas de gerenciamento de conteúdo customizados, possibilitando controle total dentro da pró-pria instituição. A partir de uma estrutura linear composta pelas unidades externas do Grupo, sua usabilidade é um di-ferencial que oferece navegação rápida e e� caz. Com a im-plantação deste projeto, o Grupo Santa Casa BH passou a ter mais agilidade em seu principal canal de comunicação digi-tal, permitindo a disponibilização de informações e serviços de suas unidades em tempo real. Inscrições on-line, galerias de fotos e conexão instantânea com redes sociais são outros pontos fortes do projeto. Destaque também para a otimiza-ção do envio de mensagens de contato, a reativação de cadas-tros para recebimento de newsletters e para a seção dedicada à imprensa com releases, periódicos e fotos para download em alta resolução. Para os colaboradores internos do Grupo Santa Casa BH, foi reestruturada a área restrita de acesso aos sistemas administrativos e à documentação operacional de todas as suas unidades.

• O jornal Santa Casa Notícias, produzido mensalmente, completou 21 anos em 2012. Importante ferramenta de co-municação da instituição, agrega cobertura e divulgação de eventos, ações do corpo clínico, serviços na área de saúde e informações estratégicas sobre todas as unidades de negócio do Grupo Santa Casa BH. Perfazendo uma tiragem total de 30 mil exemplares em 2012, o Santa Casa Notícias é distri-buído internamente, enviado a instituições de saúde de Mi-nas Gerais e remetido pelo correio a empresários, políticos, pro� ssionais liberais e sociedade em geral.

• Na imprensa, devido à sua importância no contexto assis-tencial de Minas Gerais, o Grupo Santa Casa BH possui visi-bilidade constante. Em 2012, suas unidades foram citadas e/ou pautadas em 589 reportagens veiculadas por TV’s, rádios, sites, jornais e revistas de todo o país, perfazendo uma média de 49 inserções mensais em mídia espontânea.

• Criada em 2000, a Ouvidoria da Santa Casa BH atende aos públicos interno e externo e mantém seu propósito original de “incentivar a adoção de apreciáveis padrões de comporta-mento e de relacionamento da instituição com seus públicos, contribuindo para evitar problemas em sua origem e a cor-reção dos porventura registrados”. Em 2012, registrou 2.270



atendimentos entre demandas, propostas, reclamações e ma-nifestações de agradecimento e elogio.

• O Hospital São Lucas e o Centro de Especialidades Médi-cas Santa Casa BH também possuem um importante canal de comunicação com seus clientes. Para mensurar o nível de satisfação com os serviços prestados, � chas de avaliação para preenchimento são distribuídas a pacientes e acompanhantes durante os atendimentos.

• No âmbito interno, a Assessoria de Comunicação Institu-cional é também responsável pela produção e distribuição de cartazes informativos para quadros de avisos e a� ns, além de encaminhar, através de e-mails coorporativos, ofícios, convi-tes, comunicados, portarias e normas estabelecidas pela dire-ção do Grupo Santa Casa BH.

PARCERIA RENOVADA

O Santa Casa Saúde e o América Futebol Clube anunciaram, no segundo semestre de 2012, a ampliação de sua parceria iniciada em 2008. A operadora, responsável pela assistência médica dos atletas e colaboradores do clube, contribuiu � nan-ceiramente para a construção do “Centro de Excelência Médi-ca Celso Mello de Azevedo”. O nome do novo centro médico é uma homenagem ao engenheiro que, além de ex-presidente do América, foi provedor da Santa Casa BH durante 9 anos.

As obras de construção do novo centro médico foram inicia-das em agosto de 2012 e sua inauguração está prevista para meados de 2013. Projetado para atender as especialidades médica, � siológica e de preparação física, além de � siotera-pia, psicologia, nutrição, enfermagem e massagem, o Centro de Excelência Médica Celso Mello de Azevedo contempla os

padrões de instalação esportiva determinados pela Fifa.

O novo acordo envolveu, além da construção do Centro de Excelência em Saúde, a manutenção do atendimento aos atle-tas e funcionários do América através do plano Santa Casa Saúde. Durante o período contratual, a marca Santa Casa Saúde continuará exposta no uniforme da equipe médica, no painel de entrevistas e no site o� cial do clube, além das placas nos campos do Centro de Treinamento Lanna Drumond.


PROJETO SANTA CASA MIL LEITOS SUSLançado em dezembro de 2009, o projeto Santa Casa Mil Leitos SUS é uma parceria entre a Santa Casa BH, o Minis-tério da Saúde, o Governo do Estado e a Prefeitura de Belo Horizonte para aumentar o número de leitos destinados aos pacientes da rede pública de saúde. O objetivo é prestar 100% atendimento ao Sistema Único de Saúde, contribuindo para cobertura de grande parte do de� cit dos hospitais de Minas Gerais .

Mais do que um acréscimo no número de leitos, o projeto representa um avanço no modelo de saúde pública. O Mil Leitos SUS prevê a melhoria do atendimento de forma global, tornando-o ainda mais humanizado, aliando tecnologia de ponta à assistência especializada. Para que o avanço tecno-lógico e as ampliações sejam implantadas, é preciso também a� nar recursos humanos com as novas tecnologias, com foco constante na excelência no atendimento. Neste sentido, o Grupo Santa Casa BH investe de forma sistemática na pre-paração de seus colaboradores, incentivando a formação su-perior e promovendo capacitação e treinamentos nas áreas assistencial e administrativa.

Desde o lançamento do projeto, em 2009, até dezembro de 2012, a Santa Casa BH aumentou de 1.712 m² para 5.107 m² as áreas destinadas à ampliação dos leitos de UTI. Suas unidades de internação passaram de 18.391 m² para 22.827 m². Ao � nal de 2012, a Santa Casa BH passou a ofertar 1.085 leitos de alto padrão ao Sistema Único de Saúde. Com a con-clusão do projeto, prevista para 2014, a instituição será refe-rência nacional em atendimento ao paciente SUS, disponibi-lizando em uma única unidade, com excelência e qualidade, assistência de forma integral aos pacientes da rede pública.

Destaques em 2012

• Localizados na ala B do 13° andar da Santa Casa BH, 31 leitos de enfermaria totalmente revitalizados, destinados a pacientes da rede pública de saúde, foram ativados no dia 21 de janeiro. Inaugurada como “Unidade de Cuidados Prolon-gados Dra. Maria Nunes Álvares”, atende pacientes com per-� l distinto dos demais. Em sua maioria, pessoas com doenças crônicas, muitas vezes sequeladas, com maior demanda por cuidados e acompanhamento integral. A nova ala recebeu os pacientes que estavam internados na ala A do 9° andar, onde anteriormente funcionava a unidade.

• A Santa Casa BH inaugurou no dia 1° de março a Unidade de

4 . Sociedade



Oncologia Pediátrica Dr. Eduardo Nascimento com 17 novos leitos de enfermaria destinados ao atendimento de pacientes da rede pública de saúde. O nome dado à unidade é uma ho-menagem ao oncologista pediátrico dr. Eduardo Nascimen-to, um dos fundadores do Serviço de Oncologia Pediátrica da Santa Casa, pioneiro em Minas Gerais. Em parceria com o Instituto Ronald McDonald e a Fundação Sara Albuquerque Costa, os novos leitos foram � nanciados com a verba arreca-dada nas edições de 2009 e 2010 do McDia Feliz - campanha que angaria doações de troco de clientes da rede McDonald’s - e com recursos próprios do Grupo Santa Casa BH. Locali-zada na ala C do 3° andar da Santa Casa BH, a unidade foi inteiramente revitalizada com alto padrão de hotelaria. Cada uma de suas enfermarias possui apenas 2 leitos, permitindo maior comodidade aos pacientes e seus acompanhantes.

• Em abril, a Santa Casa BH reativou, depois de ampla refor-ma, a ala C do 9º andar destinada à internação de pacientes de clínicas cirúrgicas da instituição. Assim como nas demais unidades inauguradas pela Santa Casa BH nos últimos anos, a ala C do 9º andar, com 17 leitos de enfermaria, conta com modernos equipamentos hospitalares e alto padrão de hote-laria para atendimento a pacientes da rede pública de saúde.

• A Santa Casa BH comemorou 113 anos de fundação no mês de maio com a inauguração de mais 34 leitos de enfermaria destinados a pacientes da rede pública de saúde. As novas instalações fazem parte do projeto Santa Casa Mil Leitos SUS e estão localizadas na ala C do 8° e do 9° andar do hospital. Com a abertura destas unidades, a instituição passou a con-tar com 1.088 leitos (140 de CTI e 948 de enfermaria) dedi-cados exclusivamente a pacientes SUS.

• A Santa Casa BH recebeu, no dia 5 de junho, a visita de membros do Conselho Municipal de Saúde. O objetivo foi veri� car o andamento das obras e averiguar as unidades em operação que foram viabilizadas pelo Projeto Mil Leitos SUS. Percorrendo todos os andares e alas do hospital, os conse-lheiros � caram impressionados com o novo padrão de ho-telaria implantado com o projeto. Além das acomodações, chamou a atenção dos visitantes o Centro de Admissão e Diagnóstico Inicial (Cadi). Em operação desde julho de 2011, o serviço é responsável por receber usuários do SUS encaminhados pela Secretaria Municipal de Saúde através da Central de Internação. Ao dar entrada no hospital, o paciente passa por avaliação médica para con� rmar seu diagnóstico, realiza exames e, em seguida, é alocado na clínica indicada para seu tratamento.

• Para apresentar um relatório com os bons resultados obti-dos com o projeto Mil Leitos SUS, o superintendente-geral do Grupo Santa Casa BH, dr. Porfírio Andrade, participou no dia 5 de julho de mais uma reunião do Conselho de Saúde

da Santa Casa BH. Ao remontar à época da criação das Santas Casas para explicar a importância da Santa Casa BH, funda-da 2 anos após o surgimento da cidade, o superintendente contextualizou o objetivo do projeto. A proposta de tornar o atendimento do hospital exclusivo para usuários do Sistema Único de Saúde foi elaborada quando os gestores começaram a re� etir sobre o futuro da instituição. “Foi nesse momento que chegamos à conclusão de que estava na hora de trans-formar o prédio inteiro, que nunca foi inteiramente dedicado aos carentes porque também sempre prestou assistência a pa-cientes de convênios e particulares, e fazer uma proposta de atendimento 100% SUS”, a� rmou o superintendente. O Con-selho de Saúde da Santa Casa BH, criado em 2011, conta com 19 membros titulares e 17 suplentes que se reúnem perio-dicamente para discutir assuntos relacionados aos serviços prestados pela instituição.

INCLUSÃO SOCIALCom o intuito de melhor preparar seus colaboradores, o Gru-po Santa Casa BH, por meio da gerência de Recursos Hu-manos, iniciou 2012 com mais um ciclo de palestras sobre inclusão de pessoas com de� ciência no mercado de trabalho. Realizado no Salão Nobre do Hospital Central, o primeiro evento orientou cerca de 100 funcionários sobre a real con-ceituação do termo inclusão.

O Projeto de Inclusão de Pessoas com De� ciência do Grupo Santa Casa BH vem cumprindo as metas previstas em seu cronograma, incluindo acessibilidade em todos os setores recentemente reformados da Santa Casa BH. Novas contra-tações, palestras de sensibilização e obras de adequação ar-quitetônica também foram realizadas em 2012.


COMBATE À VIOLÊNCIACom o objetivo de sensibilizar a comunidade e fomentar a dis-cussão sobre ações de combate à violência na região hospitalar - uma das áreas mais movimentadas de Belo Horizonte por onde circulam diariamente cerca de 500 mil pessoas - o Grupo Santa Casa BH e a Polícia Militar de Minas Gerais promoveram, em 2012, diversas reuniões para debater ações de segurança pública. Com a presença de representantes do poder público e de institui-ções vizinhas, colaboradores da Santa Casa BH, moradores e co-merciantes da região, foram debatidas medidas mais e� cazes para a solução do problema. Ações efetivas, como compartilhamento de informações com a PMMG, melhoria da iluminação pública, poda de árvores (principalmente na praça Hugo Werneck, palco de inúmeras ocorrências policiais) e mudança nas estratégias de policiamento com viaturas, contribuíram para a diminuição do número de ocorrências policiais na região hospitalar em 2012. Em solenidade realizada no dia 25 de outubro, o Grupo Santa Casa BH e a comunidade da região hospitalar homenagearam o empenho da Polícia Militar de Minas Gerais no combate à violência. Durante evento realizado na Sala de Reuniões da Provedoria da Santa Casa BH, o provedor Saulo Levindo Coelho entregou uma placa comemorativa à capitã Elisângela Aldrin, representando o 3° Comando da PMMG.

IGAP E AMÉRICA COMEMORAM CENTENÁRIOEm comemoração ao centenário do Instituto Geriátrico Afonso Pena (Igap) e do América Futebol Clube, foi realiza-da uma grande festa com a participação de idosos e jogadores no dia 19 de março, data na qual o asilo da Santa Casa BH completou 100 anos. Este foi o segundo evento das festivi-dades do centenário do América, clube mineiro que comple-tou 100 anos no dia 30 de abril. Os jogadores Fábio Júnior, Glaycon, Bryan e China compareceram ao Igap acompanha-dos do mascote do clube, o Coelhão. Em clima de festa, con-versaram e jogaram bola com alguns moradores do instituto. O evento também contou com a presença do cardeal e arce-bispo de Belo Horizonte, Dom Sera� m Fernandes de Araújo, que proferiu uma homilia seguida de uma benção das insta-lações. Encerrando a programação, o Coral Santa Casa BH, composto por colaboradores da Instituição, apresentou um repertório eclético, mesclando MPB contemporânea, músi-cas regionais e sucessos internacionais.

PROGRAMA DOULASAs parturientes da Maternidade Hilda Brandão da Santa Casa BH recebem ajuda extra no momento do parto. Com-pletando 6 anos em março de 2012, o Programa Doulas vem contribuindo para o bem-estar físico e emocional das ges-tantes antes, durante e após o parto, além de orientar o casal sobre cuidados com o recém nascido. A Organização Mun-dial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde reconhecem a importância do trabalho da doula, palavra de origem grega



que signi� ca “mulher que serve”. Durante o parto, as voluntárias aju-dam a tranquilizar a gestante e seu acompanhante. Elas se apresen-tam, explicam os procedimentos que serão realizados no parto e, sob orientação médica, ajudam a parturiente a encontrar maneiras de aliviar as dores, como exercícios para a região pélvica, alongamen-tos, trabalho de respiração, banhos e massagens.

FACHADA DO HOSPITAL SÃO LUCASParte da fachada principal do Hospital São Lucas foi revitalizada graças ao projeto de revitalização externa do hospital - aprovado em 2011 pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura - que foi patrocinado no 2º semestre de 2012 pelo Banco BMG e pelo Centro Universitá-rio UNA. O programa “Adote um Bem Cultural” é um mecanismo criado pela Prefeitura de Belo Horizonte para incentivar parcerias entre o poder público e a iniciativa privada na restauração, conser-vação e promoção dos bens culturais sob proteção municipal. Em contrapartida, a empresa adotante vincula publicidade ao projeto. De autoria do arquiteto Ângelo Alberto Murgel, o edifício do Hos-pital São Lucas foi inaugurado em 1922 e é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Cultural. Sua fachada é revestida em pó de pedra conhecido como “sirex”, estilo que marcou época na década de 20 na Capital.

CENTRO DE INFUSÃO DA REUMATOLOGIAPacientes reumáticos do Sistema Único de Saúde (SUS) foram be-ne� ciados com a criação do Centro de Infusão Santa Casa BH para realização de terapia biológica. A inauguração da unidade foi possí-vel devido à parceria com o Laboratório Janssen, que doou cadeiras, geladeiras especiais para armazenamento de medicamentos e mate-riais de infusão. A nova unidade, com capacidade para 18 a 20 aten-dimentos por dia, atende pacientes reumáticos em tratamento com biológicos aplicados por infusão.

BOM EXEMPLOA pedagoga Denise Soares de Almeida, com seu trabalho direcio-nado a crianças em tratamento oncológico, foi � nalista na catego-ria Cidadania do “Prêmio Bom Exemplo 2012”. Promovido pela TV Globo Minas e parceiros, a premiação foi concebida para destacar ações voluntárias de cunho social que promovem melhorias na so-ciedade e na qualidade de vida em Minas Gerais. Além de seu tra-balho no Instituto Educacional 7 Anões, sua própria escola, voltada para crianças em tratamento de câncer, Denise visita semanalmente, desde 2010, pacientes do Serviço de Quimioterapia da Santa Casa BH. Seu trabalho é a efetivação, na Instituição, da chamada “clas-se hospitalar”, modalidade de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação que contempla acompanhamento individualizado de

crianças em regime de internação, incluindo conta-to com diretores e professores das escolas de origem para determinação de atividades e repasse de avalia-ções periódicas.

RECICLAGEM DE RESÍDUOSSob conceitos de gestão ambiental e sustentabilidade, um projeto de venda de materiais recicláveis entrou em operação no Grupo Santa Casa BH no início de 2012 como a primeira iniciativa do recém criado Núcleo de Gestão Ambiental, área integrante da Ge-rência de Manutenção e Obras da Santa Casa BH. O principal objetivo é realizar, sistematicamente, a cap-tação de materiais recicláveis provenientes de todas as unidades da Instituição, preparando-os para venda e gerando uma nova fonte de receita. Em seu primeiro trimestre de operação, o volume de material recolhi-do foi de aproximadamente 2 toneladas de papelão, 300 kg de plástico e 320 kg de películas de raio-x.

TRIÊNIO 2012-2015Saulo Levindo Coelho foi reeleito para o cargo de provedor da Santa Casa de Misericórdia de BH, triê-nio 2012-2015, durante a Assembleia Geral Ordinária realizada no Salão Nobre da Instituição no dia 23 de abril. Além dos superintendentes do Comitê Execu-tivo Operacional, estiveram presentes membros do Conselho Superior da Irmandade, do Conselho Fis-cal e personalidades da vida política, administrativa e social de Belo Horizonte. Durante a assembleia, também foram eleitos o Conselho da Irmandade, o Conselho Fiscal e 1/3 do Conselho Superior da Ir-mandade. Saulo Levindo Coelho, provedor desde 30 de maio de 2000, foi eleito para o quinto mandato à frente da Santa Casa BH.

113 ANOS DA SANTA CASA BH Criada 2 anos após a fundação de Belo Horizonte, a Santa Casa BH completou 113 anos no dia 21 de maio de 2012. Para celebrar a data, a instituição inaugurou, em homenagem a um de seus mais queridos cola-boradores, o Espaço de Convivência Maurício Gor-le. Carinhosamente conhecido como “sr. Maurício”, dedicou grande parte de sua vida à Santa Casa BH trabalhando como voluntário. Após a inauguração do


Espaço de Convivência, foi realizada uma Missa em Ação de Graças na capela do hospital. Ministrada pelo capelão Márcio Her-culano, a celebração também contou com a participação do Coral Santa Casa BH.

CAMPANHA NACIONAL CONTRA A HANSENÍASEA hanseníase tem cura e, se descoberta prematuramente, evita sequelas. O tratamento contra a enfermidade é gratuito em qual-quer unidade do Sistema Único de Saúde. Neste sentido, o Ministério da Saúde, a Sociedade Brasileira de Dermatologia e pro� s-sionais de saúde promovem campanhas para que a população � que alerta ao aparecimento de manchas e alterações na pele. Em maio, a Sociedade Brasileira de Dermatologia promoveu em todo o Brasil a 1ª Campanha Nacional contra a Hanseníase. Foram organizados mutirões para detecção, diagnóstico e encaminhamento para tratamento da doença. A Santa Casa BH foi uma das 3 instituições credenciadas para atendimentos na capital mineira.

MUTIRÃO NACIONALEm comemoração ao Dia Nacional da Cefaleia, o Centro de Especialidades Médicas Santa Casa BH participou do IV Mutirão Nacional da Dor de Cabeça. A iniciativa da Sociedade Brasileira de Cefaleia e da Academia Brasileira de Neurologia, que organi-zaram o movimento em todo o país, teve como objetivo difundir conhecimento sobre o assunto, alertar para os riscos do abuso de medicamentos e orientar a população sobre tratamentos apropriados. Durante o mutirão, no dia 2 de junho, dezenas de consultas foram realizadas por neurologistas da Instituição.

VISITA À ONCOLOGIA PEDIÁTRICA Em comemoração ao “Dia do Hospital”, jogadores, dirigentes e integrantes da comissão técnica do América Futebol Clube visitaram, na manhã do dia 2 de julho, a Unidade de Onco-logia Pediátrica da Santa Casa BH. A ação, como parte das celebrações do centenário do clube, teve início com a entrega de uma placa comemorativa, alusiva ao “Dia do Hospital”, ao provedor da Santa Casa BH, Saulo Levindo Coelho. Os jogadores Bryan, China, Fábio Júnior e Rodrigo He� ner, ao lado do Coelhão, mascote o� cial, distribuíram brindes e le-varam alegria aos pacientes, acompanhantes e funcionários da unidade. As crianças � caram eufóricas com a visita. Tam-bém compareceram o preparador físico Wellington Vero, o auxiliar técnico Cláudio Prates e o � siologista Derik Furforo, além do jornalista Carlos Cruz, presidente da Associação Mi-neira de Cronistas Esportivos (ACME).

DIA C BENEFICIA MATERNIDADEA Maternidade Hilda Brandão da Santa Casa BH foi a grande bene� ciada com a edição de 2012 do “Dia C - Dia de Cooperar”, ação realizada anualmente pelo SicoobCofal - atual denominação da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcioná-rios da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais. Criado em 2009 pelo Sistema Ocemg/Sescoop-MG, o projeto busca promover e estimular a integração de ações voluntárias na comunidade. Desde 2011, passou a fazer parte da grade de eventos do projeto “Assembleia Solidária”, tornando a Assembleia Legislativa, a Aslemg, a Aplemg e o Sindalemg, parceiros do SicoobCofal nesta causa social. Em sua 4ª edição, o Dia C do SicoobCofal arrecadou recursos � nanceiros para compra de monitores multi-parâmetros para atender recém-nascidos, com baixo peso, por períodos prolongados. Pioneira em Minas, a Maternidade Hilda Brandão atende gestantes do Sistema Único de Saúde e é referência na atenção à gestação de alto risco.



PRIMEIRO TRANSPLANTE DE PÂNCREAS-RIMA Santa Casa BH realizou em agosto de 2012 o seu 1º transplante de pâncreas-rim. O paciente, que simultaneamente recebeu os dois órgãos, sofria de diabetes tipo 1 e de nefropatia diabética (insu� ciência renal crônica). Poucos dias após a cirurgia, os especialistas que o acompanham constataram boa função renal e pancreática. Recebeu alta hospitalar no 6º dia de pós-operató-rio, sem apresentar complicações e passou a fazer controle ambulatorial. O transplante de pâncreas é o método terapêutico mais e� caz para reestabelecer a saúde de um paciente com diabetes tipo 1. Além disso, tem como objetivo melhorar a qualidade de vida do paciente e estabilizar ou reverter, na maior parte dos casos, as complicações secundárias do diabetes, especialmente em fases iniciais. Quando associado ao transplante renal, chamado de transplante de pâncreas e rim simultâneo, é o tratamento indicado para diabéticos tipo 1 urêmicos com insu� ciência renal.

1ª RADIOCIRURGIA PELO SUS EM BELO HORIZONTEReferência nacional no atendimento ao Sistema Único de Saúde, a Santa Casa BH mais uma vez foi pioneira ao realizar a primeira radiocirurgia em Minas Gerais pela rede pública de saúde. Até então, este procedimento era feito apenas em hospitais e clínicas particulares da Capital. Para se tratar de uma Malformação Arteriovenosa Cerebral (MAV), um pa-ciente de apenas 17 anos, natural de Entre Folhas (MG), foi submetido a uma radiocirurgia cerebral no dia 26 de julho. A doença, cujo primeiro sintoma se manifestou há 2 anos por meio de uma convulsão, consiste em uma conexão anormal entre artérias e veias que modi� ca o � uxo normal de sangue entre elas. A MAV pode causar enxaquecas, crises de epi-lepsia e hemorragias. A radiocirurgia é feita através de um equipamento que emite uma dose alta de radiação em um ponto especí� co. Geralmente, é indicada para tumores ou le-sões de até 3 cm de diâmetro. Por ser mais preciso e menos invasivo, o procedimento diminui os riscos de complicações e sequelas.

PRETO E BRANCOOs jogadores do Clube Atlético Mineiro visitaram, no dia 23 de agosto, os pacientes da Unidade de Oncologia Pediátrica da Santa Casa BH. Estiveram presentes o goleiro Victor, o meia-atacante Escudero, os laterais-direito Marcos Rocha e Carlos César e o volante Fillipe Soutto, além do mascote Galo Doido e de integrantes da comissão técnica do clube. A visi-ta dos jogadores gerou euforia entre pacientes da Oncologia Pediátrica. Enquanto plano de saúde o� cial de todos os atle-tas do time pro� ssional e das categorias de base, da comissão técnica e de funcionários do Clube Atlético Mineiro, o Santa Casa Saúde é parceiro do Galo desde janeiro de 2011.


RECONHECIMENTODesde sua fundação, em 1899, a Santa Casa BH sempre incentivou iniciativas voluntárias que auxiliassem na as-sistência médica e na recuperação de pacientes. Para co-memorar o Dia Nacional do Voluntariado, o Grupo Santa Casa BH divulgou reportagens em reconhecimento ao tra-balho da Avosc, das Doulas da Maternidade Hilda Brandão e do voluntário José Ferreira no Centro de Especialida-des Médicas. A Associação das Voluntárias da Santa Casa (Avosc) foi criada em 1971 no intuito de ajudar pessoas a se reestabelecerem de suas enfermidades. Constituída, em sua maioria, por senhoras aposentadas, desenvolve diver-sas atividades de apoio aos pacientes. Suas 160 voluntárias distribuem enxovais para bebês recém-nascidos e repassam doações de roupas, medicamentos e brinquedos aos pacientes internados na Santa Casa BH. A Avosc também é responsável pela organização do tradicional “Curso Gratuito para Gestantes” realizado na última quinta-feira de cada mês. Na Maternidade Hilda Brandão da Santa Casa BH, parturientes recebem ajuda extra no momento do parto através do trabalho voluntário de 13 doulas - pro� ssionais liberais, aposentadas e pro� ssionais de saúde - que contribuem para o bem-estar físico e emocional de gestantes. Outro exemplo de solidariedade é o de José Ferreira da Silva, pintor e eletricista de 62 anos que realiza trabalho voluntário no Centro de Especialidades Médicas da Santa Casa BH desde 1997. Todas as quartas-feiras, no Ambulatório de Cardiologia, auxilia a equipe médica em atividades administrativas, faz doações de medicamentos e orienta pacientes nas áreas internas da unidade.

MAIS RECURSOS PARA A SAÚDEA Santa Casa BH participou de mais um “Dia D da Saúde”, mutirão itinerante da Associação Mineira de Municípios (AMM) que busca coletar assinaturas para a campanha “Assine+Saúde”, uma iniciativa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais cuja meta é angariar 1,5 milhão de assinaturas em todo o País (1% do eleitorado nacional). Para celebrar a adesão da Instituição à campanha, a Santa Casa BH recebeu a visita do presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro, do presidente da Comissão de Saúde, deputado Carlos Mosconi, do secretário Municipal de Saúde, Marcelo Teixeira, do presidente da Associação Mineira de Municípios, Ânge-lo Roncalli e do presidente da Associação Médica de Minas Gerais, Lincoln Lopes Ferreira. Durante uma semana, funcionários, acompanhantes e pacientes da Santa Casa BH participaram preenchendo o abaixo-assinado que será apresentado à Câmara dos Deputados, em Brasília. O documento visa motivar a tramitação do projeto de lei federal, de iniciativa popular, para aumentar, de 4 para 10%, a aplicação da receita bruta da União na área de Saúde.

MCDIA FELIZ 2012O McDia Feliz, campanha anual em benefício de crianças e adolescentes com câncer no Brasil, realizada nacionalmente no último sábado de agosto, contemplou mais uma vez a Santa Casa BH: parte da renda arrecadada com a venda do sanduíche Big Mac, nos restaurantes McDonald’s de Belo Horizonte, foi destinada à capacitação de enfermeiros que trabalham na Oncologia Pediátrica da Instituição. O projeto “Capacitar e Humanizar II” irá treinar 108 enfermeiros da unidade até julho de 2013. Membros da equipe de assistência de enfermagem da Santa Casa BH receberão capacitação da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope) e replicarão os conhecimentos para outros enfermeiros do hospital. Essa iniciativa tem como objetivo buscar melhorias para o tratamento oncopediátrico por meio da humanização pro� ssional, realização de pesquisa clínica e implantação de protocolos de tratamento na Santa Casa BH.



SAÚDE PREVENTIVAO Santa Casa Saúde promoveu, em agosto, uma ação de saúde preventi-va para trabalhadores da obra do “novo” Mineirão. Para a modernização do estádio, foram contratados trabalhadores de várias partes do Brasil e do exterior. Durantes três dias, os operários � zeram exames básicos de saúde e receberam orientações sobre prevenção de doenças e vida saudável, além de receber cartilhas informativas sobre prevenção ao dia-betes e à hipertensão arterial.

REVITALIZAÇÃO DA ANTIGA MATERNIDADEObras de revitalização foram iniciadas em 2012 na antiga Maternidade Hilda Brandão, um dos mais importantes prédios históricos de Belo Ho-rizonte, no estilo neogótico orgonhês, inaugurado em 1916. No intuito de � rmar parceria com órgãos municipais de Cultura e Turismo, diri-gentes do Grupo Santa Casa BH receberam, em setembro, o diretor-pre-sidente da Belotur, Mauro Werkema, o diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios da Belotur, Gelton Pinto Coelho, e o presidente da Fun-dação Municipal de Cultura, Leônidas Oliveira. Após a conclusão das obras, o espaço abrigará o Centro Administrativo e Cultural do Grupo Santa Casa BH, com a Provedoria, a Superintendência e as assessorias corporativas instaladas no local. O projeto prevê, ainda, a implantação do Memorial Santa Casa BH no 2º andar do edifício.

II ENCONTRO DE PSICOLOGIA HOSPITALAR Para promover a troca de experiências entre psicólogos de instituições de saúde, foi realizado no � nal de agosto o “II Encontro de Psicologia Hospitalar da Santa Casa BH - Construindo a Gestão em Psicologia Hospitalar”. Com expressiva participação de pro� ssionais da área, o encontro contribuiu para a aproximação dos serviços existentes em Belo Horizonte. Com a participação de representantes de hospitais públicos, privados e � lantrópicos, o evento promoveu importantes re� exões relacionadas aos 50 anos de regulamentação da pro� ssão no Brasil. Cerca de 40 pro� ssionais, interessados com o trabalho do Serviço de Psicologia Hospitalar da Santa Casa BH, também visitaram enfermarias, UTI’s e a maternidade do hospital.

PROJETO CÓDIGO AMARELOA Santa Casa BH, seguindo os bons resultados alcançados com a implantação do Centro de Admissão de Diagnóstico Inicial (Cadi) em 2011, desenvolveu em 2012 mais um programa assistencial de destaque: Projeto Código Amarelo. Criado para atendi-mento emergencial, gerando signi� cativa redução de complicações clínicas e mortalidade, a iniciativa consiste na disponibilização de uma equipe de médicos e enfermeiros intensivistas para realizar - assim que acionada pelas enfermarias do hospital - atendi-mento imediato a pacientes com quadro clínico de alerta, mantendo-os estáveis até que sejam transferidos para salas cirúrgicas ou leitos de tratamento intensivo. O projeto Código Amarelo também otimiza o atendimento e reduz períodos de permanência de pacientes, de custos da assistência e índices de mortalidade intra-hospitalar. Ao assegurar que qualquer paciente admitido na San-ta Casa BH seja tratado em tempo hábil, independentemente do local de internação, o Código Amarelo representa uma mudança de cenário no cuidado a pacientes instáveis, utilizando protocolos pré-estabelecidos com o Ministério da Saúde e observando a campanha “Sobrevivendo à Sepse” do Instituto Latino Americano da Sepse.


GASTROENTEROLOGIA E ENDOSCOPIA DIGESTIVACom participação expressiva no “VIII Seminário Mineiro de Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva”, realizado em Juiz de Fora no � nal de agosto, a Santa Casa BH apresentou importantes trabalhos desenvolvidos na própria Instituição. Os residentes pre-sentes ao evento exibiram pôsteres cientí� cos sobre vários serviços que compõem as clínicas de especialidades médicas da Santa Casa BH. Durante o seminário, o residente Vitor Matos, do Serviço de Gastroenterologia da Santa Casa BH, foi um dos � nalistas do Projeto Jovem Gastro. O gerente do Centro de Diagnóstico e Tratamento do Grupo Santa Casa BH e presidente da Sociedade de Gastroenterologia e Nutrição de Minas Gerais, dr. José de Laurentys Medeiros Júnior, proferiu a palestra ”Implicações Clínicas da Doença do Re� uxo Gastroesofágico”, além de presidir várias mesas redondas sobre temas da especialidade.

RENOVAÇÃO DO CERTIFICADO DE HOSPITAL DE ENSINOA Santa Casa BH conquistou a renovação do seu Certi� cado de Hospital de Ensino. Em setembro, a Instituição recebeu cer-ti� cadores dos Ministérios da Saúde e da Educação, que avaliaram se as condições de funcionamento da Instituiçao estavam em consonância com a Portaria Interministerial MEC/MS nº 2.400, que estabelece os requisitos necessários de um hospital de ensino. A certi� cação é baseada em 4 pilares: assistência, educação, pesquisa e gestão. Durante a visita técnica, foram avaliadas a infraestrutura, a qualidade da assistência, o � uxo do paciente, a formação de recursos humanos para a área da saúde, publicações cientí� cas, entre outros. A comissão constatou a evolução na assistência prestada pela Santa Casa BH e destacou o serviço do Centro de Admissão e Diagnóstico Inicial (Cadi), unidade que contribui para a redução da taxa média de permanência e melhoria na qualidade do atendimento.

OTORRINOLARINGOLOGIAA equipe da Clínica de Otorrinolaringologia da Santa Casa BH participou da campanha “Caminhos da Otorrinolaringologia”, realizada no Parque Municipal de Belo Horizonte entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro. O evento, promovido pela Asso-ciação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, teve como objetivo conscientizar a população e divulgar a especialidade clínica.

OUTUBRO ROSAPara sensibilizar a população sobre a prevenção do câncer de mama, a Santa Casa BH também aderiu à campanha Outubro Rosa: a torre do hospital, um dos prédios mais representativos na área de saúde da capital mineira, ganhou iluminação especial no mês de outubro. O nome Outubro Rosa remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama. A origem do movimento remonta ao � nal do século 20 quando laços cor-de-rosa, idealizados pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, foram distribuídos aos participantes da primeira “Corrida pela Cura” realizada em Nova York em 1990. A iluminação rosada no mês de outu-bro assumiu desde então um importante papel, tor-nando-se uma leitura visual compreendida em todo o mundo.



CONFRATERNIZAÇÃOPara celebrar o Dia Mundial do Médico, comemorado no dia 18 de outubro, integrantes do corpo clínico da Santa Casa BH compare-ceram ao hall do Salão Nobre para uma confraternização. Recep-cionados pelo diretor clínico, dr. Hermann Alexandre Vivacqua von Tiesenhausen, chefes de clínicas, médicos e residentes se reuniram para um café da manhã especial promovido pela Cooperativa dos Médicos da Santa Casa BH (SantaCoop).

REDUÇÃO DA FILA DE TRANSPLANTES EM MINAS GERAISNos últimos anos, a Santa Casa BH vem desempenhando papel fundamental na redução da � la de transplantes em Minas Gerais. Somente em 2012, realizou 139 procedimentos de córneas, 53 de rim, 3 de pâncreas-rim e 4 de medula óssea. Em novembro deste mesmo ano, o Centro de Transplantes Santa Casa BH iniciou procedimentos de medula óssea, com um programa bem estrutura-do para atender a atual demanda do Estado. Nos transplantes de rim, a novidade é a retirada do órgão feita por videolaparoscopia, procedimento semelhante a uma cirurgia de vesícula. Em dezembro de 2012, a Santa Casa BH iniciou também a realização de transplantes renais pediátricos. O Centro de Transplantes conta atualmente com aproximadamente 60 funcionários, dos quais 50 são médicos. A meta para 2013 é realizar 100 transplantes de rim, 30 de pâncreas-rim, 30 de medula óssea, 20 de fígado (o Am-bulatório de Fígado deverá ser inaugurado no 1º semestre de 2013) e aumentar o número de transplantes de córnea.

90 ANOS DO HOSPITAL SÃO LUCASInaugurado em 1922, o Hospital São Lucas completou 90 anos no dia 18 de outubro. Um dos mais tradicionais hospi-tais de Belo Horizonte e importante unidade do Grupo Santa Casa BH, atende pacientes conveniados, planos de saú-de e particulares. Nos últimos anos, passou por grandes reformas, incorporando instalações modernas e apartamentos de elevado padrão. Além das melhorias em sua infraestrutura, o parque tecnológico do Hospital São Lucas também foi recentemente modernizado com aquisição de equipamentos de última geração. Com corpo clínico formado por médicos ex-perientes e renomados, aliado a uma equipe multidisciplinar composta por nutricionistas, psicólogos, � sioterapeutas, fonoau-diólogos e enfermeiros, o São Lucas é referência em atendimento de qualidade na capital mineira. Além da Clínica São Lu-cas, o hospital possui 156 leitos, Pronto Atendimento, Centro Cirúrgico e Centros de Tratamento Intensivo e Semi-intensivo.

CIRURGIA CARDIOVASCULARA Clínica de Cirurgia Cardiovascular da Santa Casa BH - que já possui o credenciamento do MEC e da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular - foi também credenciada em 2012 pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV) como Centro de Residência, Ensino e Treinamento. Para o credenciamento, foram analisados o programa de ensino, a estrutura hospitalar, o número de cirurgias realizadas e o resultado operacional da unidade. Para concluir o processo, uma comissão da SBCCV visitou o hospital e avaliou enfermarias, UTI’s, Hemodinâmica, Ecocardiograma, Centro Cirúrgico, Ambulatório, per-fusionistas (pro� ssionais capacitados para operar a máquina extracorpórea, utilizada em cirurgias torácicas e cardíacas) e outras áreas que prestam suporte à clínica. A comissão da SBCCV elogiou a estrutura hospitalar e o empenho da administração da Santa Casa BH no aprimoramento e melhoria das estruturas física e tecnológica de suas unidades clínicas.


RAPOSÃO NA PEDIATRIAComo parte do programa de ações sociais desenvolvidas pelo Departamento de Relações Públicas do Cruzeiro, o mascote o� cial do clube fez uma visita-surpresa, no dia 31 de outubro, aos pacientes mirins da Santa Casa BH. O Ra-posão visitou os setores de Quimioterapia, Pediatria e On-cologia Pediátrica do hospital. A alegria das crianças ao re-cebê-lo foi grande, aliada ao assédio de acompanhantes de pacientes e funcionários do hospital, ávidos por uma foto ao lado do mascote cruzeirense.

RECONHECIMENTO PROFISSIONALReduzir o tempo de internação, agilizar e melhorar a qualidade da assistência médica aos pacientes. Com essas premissas, a Santa Casa BH inovou sua operação e vem obtendo excelentes resultados com o Centro de Admissão e Diagnóstico Inicial (Cadi), cria-do em julho de 2011 para atender pacientes do Sistema Único de Saúde - direcionados pela Central de Internação da Secretaria Municipal de Saúde - e encaminhá-los aos leitos das especialidades clínicas da Santa Casa BH. A agilidade e e� ciência do Cadi permitiram à Santa Casa BH diminuir a média de permanência dos pacientes, aumentar a taxa de ocupação e a rotatividade dos leitos. Antes da implantação da unidade, os pacientes eram encaminhados pela Central de Internação e alocados diretamente nos leitos, provocando demora na con� rmação do diagnóstico. Localizado no 6º andar do hospital e equipado com 29 leitos, o Cadi recebeu em 2012 expressivos investimentos em infraestrutura e compra de equipamentos. Ao todo, trabalham no setor cerca de 50 pro� ssionais, entre médicos plantonistas, enfermeiras, técnicos de enfermagem, assistentes administrativos e técnicos de laboratório. Por mês, são atendidos na unidade aproximadamente 600 pacientes. O desempenho do Centro de Admissão e Diag-nóstico Inicial da Santa Casa BH chamou a atenção dos jurados do Prêmio Sodexo Vida Pro� ssional 2012. O case da unidade foi um dos � nalistas na categoria “Qualidade de Vida”. A 8ª edição da premiação foi realizada em outubro, em São Paulo (SP).

AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTOCriado em 2007 para atender à demanda do SUS por consultas e exames, o Centro de Especialidades Mé-dicas Santa Casa BH também tem se � rmado como referência aos usuários da rede pública de saúde. Para garantir qualidade nos serviços prestados e aumentar o índice de satisfação dos clientes, o CEM implantou, desde 2011, a “Avaliação de Atendimento” em seu am-bulatório e Centro de Diagnóstico e Tratamento. Esta iniciativa, mantida em 2012, está promovendo maior interação entre clientes e funcionários da unidade. A satisfação do cliente é um importante indicador para aprimorar a qualidade do atendimento do Centro de Especialidades Médicas. A meta estipulada, de 90%, foi alcançada a partir de abril de 2012.



natal. Por não ter feito nenhum ultrassom, só constatou que a � lha tinha uma anomalia no momento do parto. A peque-na paciente foi transferida para a Santa Casa em seguida. O procedimento cirúrgico consistiu em uma incisão em torno dos órgãos da criança para que os mesmos pudessem ser in-troduzidos aos poucos na cavidade abdominal. Para proteger o coração e o intestino, foi suturada uma tela de politetra-� uoroetilenoexpandido (PTFE) no abdômen e tórax. Como o material cirúrgico não é coberto pelo Sistema Único de Saúde, a Santa Casa BH custeou o material. Com incidência de 0,079 para cada 10 mil nascidos vivos, há cerca de 900 ca-sos descritos na literatura médica sobre a Síndrome de Can-trell. Este foi o segundo caso desta síndrome (o primeiro, em 1976) atendido na Santa Casa BH.

BOM DE BOLA E BISTURI

A trajetória de um dos mais importantes expoentes da medi-cina mineira do século XX é o tema do livro “Lucas Macha-do - Bom de bola e bisturi”, escrito pelo jornalista, escritor e membro da Academia Mineira de Letras, Manoel Hygino dos Santos. O lançamento da obra foi realizado em dezembro no Salão Nobre da Santa Casa BH. Falecido em 1970, Lucas Monteiro Machado é considerado um dos grandes mestres da medicina mineira. Conceituado ginecologista e obstetra, dedicou-se à assistência a pacientes da Santa Casa BH e do Hospital São Lucas. Com outros 10 médicos da Instituição, fundou a Faculdade de Ciências Médicas. Além da medi-cina e da família, Lucas Machado tinha grande paixão pelo América Futebol Clube. Ainda adolescente, criou com seus amigos o então America Football Club. O amor pelo clube o fez disputar, como jogador, alguns campeonatos e o título de decacampeão mineiro de futebol.

EVOLUÇÃO DO TRANSPLANTE DE CÓRNEAAtenta às novas técnicas no campo da medicina, a Clínica de Olhos Santa Casa BH iniciou, no � nal de 2012, procedimento

PREVENÇÃO AO CÂNCER DE PELEO Grupo Santa Casa BH participou da XIV edição da cam-panha do Dia Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele, pro-movida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) no dia 24 de novembro. Um mutirão para atendimento a pessoas com suspeita da doença foi realizado no Centro de Especialidades Médicas Santa Casa BH, com participação de 17 dermatologistas e 12 residentes da Instituição, além de 29 dermatologistas voluntários. Os participantes do mutirão � zeram exame dermatológico e receberam orientações de prevenção. Foram feitos 430 atendimentos e 57 exames de biópsia.

CONVÊNIO COM O HEMOMINASA Santa Casa BH � rmou convênio com o Hemominas para garantir a plasmaférese terapêutica aos pacientes do Sistema Único de Saúde, procedimento que remove elementos do plasma sanguíneo que podem ser responsáveis por algumas doenças. A aférese terapêutica, até então, não era oferecida aos usuários da rede púbica de saúde. Um leito na UTI do 10º andar do hospital foi direcionado para atender pacientes que necessitam desse tratamento.

1º TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEAA Santa Casa BH realizou no dia 30 de novembro seu pri-meiro transplante de medula óssea. O procedimento, feito através do Sistema Único de Saúde, foi realizado de acordo com padrões internacionais em uma paciente de 56 anos, de Belo Horizonte, com leucemia aguda. Até então, a institui-ção já realizava transplantes de rim, pâncreas, pâncreas-rim e córneas. O início dos transplantes de medula óssea na Santa Casa BH representa um importante impacto social ao aten-der a uma demanda reprimida do SUS em Minas Gerais.

CASO RARO NA MEDICINAReferência em atendimento a pacientes com patologias raras, a Santa Casa BH realizou, em dezembro, cirurgia para corre-ção inicial de uma anomalia congênita incomum e complexa denominada Síndrome de Cantrell. A anomalia é caracteri-zada por uma associação de defeitos da parede abdominal e torácica, culminando com a exteriorização do coração e das alças intestinais. No caso da paciente G.R.S., que nasceu de parto normal em Araçuaí (MG), o coração e o intestino se desenvolveram fora das cavidades torácica e abdominal, respectivamente. A mãe realizou apenas 2 consultas de pré-


menos invasivo para transplantes de córnea. Trata-se do transplante lamelar endotelial ou lamelar posterior, técnica que apresenta vantagens ao paciente que, ao receber parte da córnea, lamelas, somente a área do olho que está doente é tratada. No transplante mais comum, toda a córnea é transplantada. Outro benefício do transplante lamelar é a maior agilidade na retirada dos pontos cirúrgicos. Na cirurgia tradicional, os pontos são retirados com até 1 ano após a cirurgia. Depois disso, é avaliada a necessidade de se utilizar uma lente de contato. No transplante lamelar, o paciente retira os pontos com 1 ou 2 meses. Apesar das inúmeras vantagens da nova técnica, alguns pacientes continuam recebendo indicação para o transplante total da córnea. Somente em caso especí� co, de alteração do endotélio, é prescrito o transplante lamelar.

NOVA CÂMARA PARA A MEDICINA NUCLEARO setor de Medicina Nuclear da Santa Casa BH instalou, em dezembro, uma Gama Câmara Tomográ� ca, modelo Philips BrightView, em substituição à câmara anterior. O aparelho proporciona mais agilidade nos exames e menor exposição à radiação, permitindo que o paciente tome doses menores de radiofármacos. O equipamento também proporciona mais conforto aos pacientes, principalmente os que sofrem de claustrofobia, por possuir um campo mais amplo. Outro di-ferencial é a moderna estação de trabalho, que fornece mais informações que o aparelho substituído, e a confecção de novos layouts na apresentação dos exames. Com cabeças � e-xíveis, o equipamento tem ainda a capacidade de se adaptar às necessidades de determinados pacientes, principalmente para aqueles com di� culdade de locomoção e obesos com até 200 kg.



Em 2012, o Grupo Santa Casa BH obteve avanços signi� cati-vos na área de tecnologia de informação, promovendo atua-lizações de infraestrutura em servidores e banco de dados através da virtualização de máquinas e melhorias operacio-nais no CPD. Adequações também foram implantadas para otimização do funcionamento do Service Desk, possibilitan-do atendimento a clientes internos, em 90% dos chamados, na meta de tempo estipulada.

Neste ano, também foi estruturado um projeto de governan-ça em TI para nortear todas as ações estratégicas da Gerência de Tecnologia da Informação até 2015, contemplando novas

5 . Informação e Conhecimento

soluções de e-mail corporativo, back up, sharepoint e geren-ciamento do consumo de energia elétrica. Paralelamente às melhorias estruturais, houve ainda avanços no desenvolvi-mento de sistemas internos, como o sistema de agendamento de consultas on-line do Santa Casa Saúde que irá ao ar no primeiro semestre de 2013. A implantação do so� ware de ge-renciamento hospitalar Hospitale, no Hospital São Lucas, foi também destaque em 2012, com produção de mapeamentos de processos, treinamentos e customizações fundamentais para seu bom funcionamento.

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO UTILIZADOS PELO GRUPO SANTA CASA BH

• SEP - Solicitação Eletrônica de Procedimentos - utilizado na Santa Casa BH e no Hospital São Lucas, permite a solicitação de diversos tipos de procedimentos, o controle de vagas em UTI’s e a interação com o laboratório.

• HOSPITALE - Sistema de gestão hospitalar instalado no Hospital São Lucas que oferece funcionalidades para controle de prontuários eletrônicos, marcações, atendimentos, convênios, suprimentos, faturamentos, custos, documentos, serviços de nutrição e dietética, laboratórios e prescrições médicas.

• SGH - Atuando em todo o back o� ce do Grupo, é um sistema que gerencia internações, promove a gestão de leitos, fatura-mento particular e de convênios, compras e gestão de estoques, entre outros. Será substituído gradativamente pelo sistema Hospitale no decorrer de 2013.

• ALERT - So� ware clínico utilizado no Centro de Especialidades Médicas, no Pronto Atendimento do Hospital São Lucas e na Clínica São Lucas.

• JANUS - Sistema dedicado ao controle de infecções hospitalares, tanto na Santa Casa BH quanto no Hospital São Lucas.

• OMA - Orçamento Matricial - sistema que permita ao Grupo Santa Casa BH construir e gerenciar seu orçamento anual, com detalhado acompanhamento de lançamentos e identi� cação de desvios.

• TOTVS - Sistemas utilizados nas operações de folha de pagamento e contas a pagar e receber do Grupo Santa Casa BH e na organização administrativa e educacional do Instituto de Ensino e Pesquisa Santa Casa BH.

• SATURNO - ERP do Santa Casa Saúde, responsável pelo faturamento, auditoria e cadastro de bene� ciários e prestadores de serviços.

• INTERACT - So� ware de indicadores utilizado pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Santa Casa BH.

• NETCOM - Sistema de agendamento de consultas utilizado pelo Santa Casa Saúde.


HOMENAGEM ÀS MULHERESNo Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março, a on-cologista Maria Nunes Álvares - representando cerca de 4 mil mu-lheres (77%) que trabalham na Instituição - foi uma das pro� ssio-nais homenageadas pelo Grupo Santa Casa BH. Dentre seus cargos de liderança, gerência e coordenação, 55% são do sexo feminino. De acordo com levantamento realizado em 2011 pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), 87,24% dos mais de 1,4 milhão de pro� s-sionais no Brasil é do sexo feminino. Em Minas Gerais, são mais de 144 mil pro� ssionais no setor, dos quais 87,47% são mulheres.

GRUPO DE RECURSOS HUMANOSO Grupo Santa Casa BH, por meio de sua Gerência de Recursos Humanos, an� trionou a criação do “Grupo de Recursos Humanos de Hospitais e Instituições de Saúde de Minas Gerais”. Efetivar con-tatos, trocar experiências e abrir canais ágeis de informações re-ferentes ao setor de remuneração e demais processos de recursos humanos, na área de saúde, são os principais objetivos do grupo. A primeira reunião, que de� niu a constituição, o estatuto e o calendá-rio anual do grupo, foi realizada no dia 18 de abril no auditório do Hospital São Lucas. Além de encontros mensais, o intuito é formar canais de comunicação para ampliar o contato e a interação entre os participantes. O Grupo de Recursos Humanos de Hospitais e Ins-tituições de Saúde de Minas Gerais reúne, além de pro� ssionais do Grupo Santa Casa BH, representantes da Fundação Educacional Lu-cas Machado - Feluma, Fundação Francisco Xavier, Hermes Pardini, Hospital Evangélico de BH, Hospital Madre Teresa, Hospital Riso-leta Tolentino Neves, Hospital Socor, Hospital Vera Cruz, Instituto Mário Penna, Lifecenter Hospital, Santa Casa de Montes Claros e Unimed BH.

TREINAMENTO PARA AUXÍLIO AO PARTOEm 2012, a Maternidade Hilda Brandão da Santa Casa BH promo-veu treinamentos semanais, de assistência ao parto e ao trabalho de parto, com enfermeiros e técnicos de enfermagem da unidade. O objetivo foi orientá-los sobre educação social, tratamento de pacien-tes, conduta adequada e conhecimento técnico de procedimentos relacionados a nascimentos e atendimento às gestantes, permitindo que a equipe de apoio saiba oferecer o auxílio necessário aos médi-cos durante os partos.

6 . Pessoas



SEMANA DE ENFERMAGEM Em comemoração à Semana de Enfermagem, o Grupo Santa Casa BH homenageou seus pro� ssionais com diversas ativi-dades no mês de maio. Para contemplar enfermeiros, auxi-liares e técnicos de enfermagem da Instituição, os eventos foram realizados em turnos diurnos e noturnos na Santa Casa BH, no Hospital São Lucas e no Centro de Especialida-des Médicas. Além de encontros pro� ssionais, atividades re-creativas e distribuição de brindes, a Semana de Enfermagem contou também com palestras sobre Inclusão de Pessoas com De� ciência para colaboradores do Centro de Especialidades Médicas.

II CONGRESSO DO INTERNATO MÉDICOPara incentivar o intercâmbio de conhecimento e a integra-ção de acadêmicos de medicina, o Grupo Santa Casa BH, por meio do Instituto de Ensino e Pesquisa, promoveu em junho o “II Congresso do Internato Médico - Clínicas Médica e Pe-diátrica”, no Salão Nobre da Instituição. Paralelamente, foi realizado o I Encontro da Iniciação Cientí� ca, com o objeti-vo de reconhecer a contribuição da pesquisa cientí� ca - de-senvolvida pelos acadêmicos de pós-graduação stricto sensu da Santa Casa BH - com o apoio � nanceiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

PRÊMIO INTERNACIONALA residente em dermatologia da Santa Casa BH, Marcela Mattos Simões Mendonça, foi a vencedora do 70th Annual Meeting Scholarship - prêmio internacional concedido em 2012 pela American Academy of Dermatology - com um es-tudo de caso sobre o Fenômeno de Lúcio, rara doença der-matológica que acomete pacientes com hanseníase. O estudo foi indicado à premiação pela Sociedade Brasileira de Der-matologia, que reconheceu o trabalho como um dos mais notáveis, na área, no ano anterior.

CAPACITAÇÃO DE COLABORADORESO Grupo Santa Casa BH está investindo constantemente na quali� cação de seus colaboradores para oferecer, com exce-lência, atendimento humanizado nos serviços de assistência integral à saúde. De acordo com números divulgados ao � nal de 2012, foram investidos mais de R$ 8 milhões em treina-mento e desenvolvimento de funcionários e corpo clínico da Instituição, indicando 11.503 participações em 153 even-tos. Dentre as diversas ações desenvolvidas para incentivar a capacitação pro� ssional, destacam-se treinamentos insti-tucionais, de liderança e de atendimento ao cliente, além de seminários estratégicos e programas para residentes e espe-cializandos.

ATUALIZAÇÃO EM TERAPIA NUTRICIONALO Instituto de Ensino e Pesquisa Santa Casa BH promoveu, em abril, o curso de Atualização Cientí� ca em Terapia Nu-tricional - Módulo I: diretrizes em terapia nutricional para UTI. Realizado no Salão Nobre da Santa Casa BH e dividido em quatro módulos, o curso é reconhecido e pontuado pela SBNPE (Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Ente-ral) para a prova de Título de Especialista. Este foi mais um evento integrante do Circuito do Conhecimento, iniciativa do Instituto de Ensino e Pesquisa para fomentar a realização de cursos, workshops, palestras, debates e projetos cientí� cos na Santa Casa BH.

II SIMPÓSIO DE ANESTESIOLOGIACom o objetivo de promover avanços nos estudos anestesio-lógicos, a Santa Casa BH organizou o II Simpósio de Anes-tesiologia com o tema “Reposição Volêmica no Paciente Ci-rúrgico”. Realizado no Salão Nobre da Instituição, no dia 2 de junho, o evento contou com a presença de pro� ssionais renomados e, superando as expectativas dos organizadores, contou com a participação de aproximadamente 100 pessoas.


Foram apresentados 25 trabalhos acadêmicos, sendo 10 do programa de internato e 15 do programa de iniciação cienti� ca. Em 2012, o Grupo Santa Casa BH contou com cerca de 300 alunos em seu programa de internato médico.

III SEMINÁRIO ACADÊMICO DE ENFERMAGEMO III Seminário Acadêmico de Enfermagem do Grupo Santa Casa BH reuniu no Salão Nobre, no dia 14 de junho, acadêmicos dos cursos de enfermagem para apresentação de projetos que visem melhorias nas unidades assistenciais da Instituição. Uma banca examinadora foi responsável pela avaliação da aplicação prática dos temas, de acordo com cada demanda gerencial negociada no início do semestre com o preceptor responsável pelo grupo de acadêmicos. Organizado pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Grupo Santa Casa BH, o evento contou com a exposição de alunos dos cursos de enfermagem da PUC Coreu, PUC Barreiro, Newton Paiva, Unincor e Universo.

PROGRAMA DE APOSENTADORIAImplantado em 2011, o Programa Preparatório para Aposentadoria do Grupo Santa Casa BH vem contribuindo de forma signi-� cativa para o processo de desligamento voluntário de colaboradores da Instituição. Os funcionários que pretendem se aposentar contam com o suporte de vários especialistas e benefícios, na perspectiva de suavizar os impactos sociais, afetivos e pro� ssionais causados com o término do contrato de trabalho. A adesão ao PPA é feita de forma voluntária pelos empregados regularmente ativos. Após um contato com a Gerência de Recursos Humanos da Instituição, o colaborador é convidado a participar de reuniões mensais, coordenadas por especialistas, relacionadas a temas como aposentadoria, qualidade de vida e � nanças pessoais. O Grupo Santa Casa BH também concede uma série de incentivos aos colaboradores participantes: pagamento da multa de 40% sobre o FGTS, acesso ao clube Oi Art durante 1 ano, ingresso ou continuidade da participação no Coral Santa Casa BH por tempo inde-terminado, pagamento do dissídio em até 12 parcelas (caso o funcionário tenha direito), sorteio de brindes e subsídio de um ano no plano Santa Casa Saúde. Além desses benefícios, são garantidos todos os seus direitos relacionados a valores rescisórios, como saldo de salário, férias vencidas, adicional de 1/3 sobre férias vencidas e proporcionais, 13° salário, saque do saldo do FGTS e aviso prévio indenizado. Com um investimento estimado em mais de R$ 2,2 milhões, o Programa Preparatório para Aposentadoria já contabilizou mais de 60 colaboradores inscritos.

SIPAT INTEGRADA 2012Para conscientizar os colaboradores sobre prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, o Grupo Santa Casa BH rea-lizou, em dezembro, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho - Sipat Integrada 2012. Para contemplar todos os seus funcionários, considerando-se escalas e turnos de trabalho, as ati-vidades foram desenvolvidas na Santa Casa BH, no Hospital São Lucas e no CEM Santa Casa BH. Devido aos maiores riscos a que estão expostos os funcionários da área de saúde, o tema central da Sipat 2012 foi “Prevenção a Acidentes com Materiais Perfurocor-tantes”. Durante uma semana, os colaboradores assistiram à apre-sentação teatral do Grupo Gra� te e de � lmes educativos, além de participar de palestras, sorteio de prêmios e espaços montados no hall do auditório destinados à saúde, educação, beleza e bem-estar. No intuito de motivar ainda mais os colaboradores, a Gerência de Recursos Humanos promoveu um concurso de frases sobre o tema da Sipat 2012. O vencedor foi Davidson Cristiano Alves, do Ins-tituto de Ensino e Pesquisa, com a frase “É perfurocortante? Pare e pense um instante. Vou descartar no lugar certo porque isso é importante!”.



RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONALO Instituto de Ensino e Pesquisa Santa Casa BH recebeu, em 2012, aprovação do Ministério da Saúde para oferecer o Programa de Residência Multipro� ssional, na área de Intensivismo, para pro� ssionais de psicologia, enfermagem, nutrição e farmácia. O objetivo do programa é oferecer continuidade e aprimoramento na formação de especialistas no Brasil. Os residentes bolsistas receberão valores estabelecidos conforme legislação especí� ca. As residências médicas, multipro� ssionais e em área pro� ssional da saúde estão voltadas prioritariamente para as necessidades do Sistema Único de Saúde e variam de 1 a 5 anos, de acordo com a especialidade de cada programa.

FESTA DE CONFRATERNIZAÇÃOA tradicional “Festa Anual de Confraternização” do Grupo Santa Casa BH foi realizada no dia 5 de dezembro. Entre fun-cionários e convidados, a 10ª edição do evento reuniu mais de 2 mil pessoas na Serraria Souza Pinto, em Belo Horizonte. Segundo a Gerência de Tecnologia da Informação, respon-sável pelo sistema eletrônico de acesso, o público feminino foi predominante, correspondendo a 76% dos presentes. Em clima de muita alegria, servidos com um variado bu� et, os convidados se divertiram com um som eclético, de música sertaneja à eletrônica, comandado por DJ’s.

SORTEIO ANUAL DE PRÊMIOSO Grupo Santa Casa BH encerrou 2012 em clima de mui-ta alegria. Para celebrar com seus colaboradores o excelen-te desempenho do ano, a Instituição realizou o tradicional “Sorteio de Fim de Ano” nos dias 18 e 19 de dezembro. Entre TV’s, fogões, notebooks, geladeiras, micro-ondas e tablets, foram sorteados 130 prêmios, correspondentes a cerca de 50 mil reais, para todos os funcionários ativos. Com média de público de 540 pessoas por dia, os setores com maior número de contemplados foram a Gerência de Especialidades Cirúr-gicas e o Serviço de Higienização e Limpeza da Santa Casa BH.

CAFÉ COM O PROVEDORDurante todo o ano, o provedor Saulo Levindo Coelho rece-beu, na Sala de Reuniões da Provedoria, os funcionários sor-teados para participar das edições mensais do “Café com o Provedor”, iniciativa criada para integrar as inúmeras equipes que compõem o Grupo Santa Casa BH. Durante os eventos, os participantes tiveram a oportunidade de trocar experiên-cias e apresentar propostas de melhorias para a instituição.


PADRONIZAÇÃO DE UTI’SO Grupo Santa Casa BH, na busca por um atendimento mais e� ciente e humanizado, iniciou em 2012 a implementação de seu Projeto de Padronização de UTI’s. Com o intuito de uni� -car processos de trabalho entre as diversas unidades de trata-mento intensivo, evidenciando as melhores práticas assisten-ciais e de gestão existentes, o projeto surgiu da necessidade de uma readequação da prestação de serviços de assistência médica, visando melhorias na gestão dos 170 leitos de CTI que a Instituição totalizará ao � nal do projeto Santa Casa Mil Leitos SUS. A importância da padronização está relacionada à estratégia do Grupo Santa Casa BH de atender pacientes com qualidade e e� ciência. O grande número de leitos é uma solução para a grande demanda, mas também pode ser um problema devido aos inúmeros tipos de atendimento e aos custos envolvidos. No projeto, está prevista a padronização de rotinas, � uxos e processos de trabalho, mensurando-os por meio de indicadores precisos alinhados com a metodolo-gia da ONA (Organização Nacional de Acreditação) e com as políticas de qualidade do Grupo Santa Casa BH.

MELHORIAS CONTÍNUASOrganizado pela Assessoria de Planejamento, Gestão e Qualidade, com o apoio da Superintendência de Assistên-cia à Saúde, foi realizado no final de abril, no Salão Nobre, o Seminário de Melhorias Contínuas das Unidades de As-sistência à Saúde do Grupo Santa Casa BH. Com a parti-cipação das gerências de Pediatria, Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), Centro Cirúrgico, Cen-tro de Materiais Esterilizados, Especialidades Cirúrgicas, Serviço de Fonoaudiologia, Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes, Centro de Especialidades Médicas, Unidade de Terapia Intensiva Clínica, Cardiologia, Especialidades Clínicas e a Unidade de Terapia Intensiva Pós-Operatória, o evento teve como objetivo garantir o acompanhamento sistemático dos in-dicadores estratégicos, evidenciando os impactos e os re-sultados positivos alcançados no controle e monitoramen-to dos processos assistenciais.

Dentre os assuntos abordados no seminário, destacam-se: o cenário de doação de córneas na Santa Casa BH; a gestão da permanência hospitalar; a estratégia no uso de bundles para controle da infecção hospitalar; o Projeto da Angio-plastia Primária, firmado em parceria com a Secretária

7 . Processos



Municipal de Saúde; a rastreabilidade e segurança na Cen-tral de Materiais Esterilizados; e o processo de implanta-ção do Sistema da Qualidade no atual modelo de gestão do Grupo Santa Casa BH. O evento demonstrou o comprome-timento institucional com a melhoria contínua dos serviços prestados, com a mensuração de resultados proporcionando grandes mudanças nos processos institucionais.

MODERNIZAÇÃO DO TRANSPORTE VERTICAL

A Santa Casa BH concluiu em 2012 a primeira etapa do projeto de modernização do seu sistema de transporte vertical. Dos 8 elevadores da Instituição, 2 foram total-mente revitalizados no primeiro semestre do ano. Com a ampliação do número de leitos, promovida pelo projeto Mil Leitos SUS, a Santa Casa BH solicitou um diagnóstico técnico para adequar seu sistema de transporte vertical à nova demanda. Atualmente, o hospital possui elevadores exclusivos para cargas infectadas, pacientes, cargas limpas e atendimento geral. E para atender ao crescente fluxo de pessoas que utilizam o transporte vertical da Santa Casa BH, cerca de 2.700 por dia, outros 4 elevadores serão revi-talizados - com maquinários e sistemas eletrônicos novos - e um novo elevador será instalado na ala C do hospital até o final de 2013. Para amenizar o longo prazo de en-trega determinado pelas empresas fornecedoras, devido ao recente aquecimento do mercado de construção civil, a modernização dos elevadores está sendo feita em etapas, mantendo fora de uso apenas 1 elevador, por vez.

PRECISÃO ORÇAMENTÁRIAComo parte das estratégias adotadas pelo seu modelo de gestão, em execução desde 2003, foram consolidados no primeiro semestre do ano os resultados da 1ª Revisão Or-

çamentária 2012 do Grupo Santa Casa BH. De acordo com o levantamento, a unidade Santa Casa BH reajustou sua previsão orçamentária anual com uma pequena variação de 0,03% para receitas e de 0,18% para despesas totais. O envolvimento das gerências da instituição e os esforços de gestão do Comitê Executivo Operacional foram essenciais na obtenção de resultados tão precisos.

4º SEMINÁRIO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICOCom o objetivo de mobilizar seus profissionais para o entendimento e o alcance de suas metas estratégicas, por meio de um comportamento proativo, o Centro de Espe-cialidades Médicas Santa Casa BH realizou seu 4° Semi-nário de Planejamento Estratégico, no dia 19 de maio, no Salão Nobre da Santa Casa BH. Mensalmente, a unidade é responsável pela realização de mais de 50 mil atendi-mentos a usuários do Sistema Único de Saúde. Alguns dos temas abordados no 4° Seminário do CEM foram: ferra-mentas da qualidade; nuanças da satisfação do paciente; comunicação: um incentivo à interdisciplinaridade; e re-lacionamento interpessoal.

OTIMIZAÇÃO DOS PROCESSOS CIRÚRGICOSCom o propósito de estabelecer melhorias nos processos relacionados ao Centro Cirúrgico da Santa Casa BH, a Su-perintendência do Grupo Santa Casa BH realizou, no dia 7 de maio, uma reunião com os cirurgiões da Instituição. Na ocasião, o superintendente-geral, dr. Porfírio Andra-de, e o superintendente de Assistência à Saúde, dr. Gui-lherme Gonçalves Riccio, se reuniram com os profissio-nais para angariar sugestões e apontar suas necessidades, identificando processos que promovam a otimização dos processos cirúrgicos na Instituição. O encontro contou com a colaboração do chefe de Clínica da Cirurgia Geral, dr.Jamerson Rodrigues Marques, e da gerente do Centro Cirúrgico do Hospital Central, Rita Del Papa Arão. A Su-perintendência do Grupo Santa Casa BH pretende realizar outras reuniões para, juntamente com o corpo clínico, es-tabelecer medidas que contribuam para a redução do tem-po de preparação das salas cirúrgicas e do atendimento aos pacientes, além de diminuir a ociosidade do bloco ci-rúrgico e das salas de pequenos procedimentos do Centro de Especialidades Médicas.


NOVO SISTEMA DE GERENCIAMENTO Visando aprimorar a gestão de procedimentos assisten-ciais e administrativos, um novo software de gerencia-mento hospitalar, o Hospitale, foi instalado no Hospital São Lucas. A utilização deste novo programa facilita o tra-balho de médicos, enfermeiros e pessoal administrativo, oferecendo uma gama de atividades em uma única interfa-ce. O Hospitale é um sistema de gestão hospitalar que atua desde a admissão do paciente até o faturamento de contas, permitindo geração de gráficos e estatísticas e a inclu-são de um sistema de rastreamento que permite controle apurado da gestão hospitalar. O fornecedor do programa também disponibiliza uma equipe de especialistas, locada no próprio hospital, para gerenciar o funcionamento do sistema e o serviço de service desk.

A implantação deste novo software tem como principal objetivo melhorar o fluxo e a troca de informações mé-dicas e administrativas, beneficiando principalmente os pacientes atendidos no hospital. Desenvolvido em plata-forma web, o Hospitale é uma ferramenta moderna que oferece funcionalidades para controle de prontuários ele-trônicos, marcações, atendimentos, convênios, suprimen-tos, faturamentos, custos, documentos, serviços de nutri-ção e dietética, laboratórios e prescrições médicas. Para adaptação ao novo sistema, diversos treinamentos foram ministrados aos colaboradores e equipe médica do hos-pital.



74 Resultados | Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

BAL ANÇO PATRIMONIAL (EM R$ 1)

Exercício fi ndo em

ATIVO 31.12.12 31.12.11

CIRCULANTE

Caixa e equivalentes (Nota 4) 3.044.279 3.005.042

SUS - Produção 22.100.592 15.976.833

SUS - Incentivos 2.452.274 3.982.498

Convênios e particulares 12.340.968 9.541.898

Outras contas a receber 6.668.398 5.378.311

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (Nota 3.c) (2.488.755) (1.483.068)

Estoques (Nota 3.b) 4.350.052 2.566.524

Adiantamentos (Nota 5) 3.262.092 3.805.553

51.729.900 42.773.591

NÃO CIRCULANTERealizável a Longo Prazo

Depósitos judiciais (Nota 6) 2.959.372 3.632.322

Outros créditos a receber - 366.365

2.959.372 3.998.687

Investimentos (Nota 7) 5.922.507 2.800.685

Imobilizado (Nota 8) 447.930.869

251.585.751

Intangível (Nota 9) 4.736.750 8.756.820

461.549.498

267.141.944

Total do Ativo 513.279.398 309.915.535

As notas explicativas integram as demonstrações fi nanceiras.


PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 31.12.12 31.12.11

CIRCULANTE

Fornecedores 52.050.887 86.940.878

Obrigações com pessoal 16.911.114 14.964.459

Impostos e contribuições (Nota 10) 205.400.624 176.203.434

Instituições fi nanceiras (Nota 11.a) 11.419.049 16.263.519

Empréstimos - BNDES (Nota 11.b) 18.871.256 18.870.537

Provisões para contingências (Nota 12) 8.913.483 6.603.893

Outras exigibilidades 15.094.359 4.123.680

328.660.773 323.970.400

NÃO CIRCULANTE

Fornecedores 14.918.313 4.761.712

Impostos e contribuições (Nota 10) 31.543.594 35.555.944

Instituições fi nanceiras (Nota 11.a) 26.381.241 11.181.797

Empréstimos - BNDES (Nota 11.b) 14.353.684 16.147.894

Provisões para contingências (Nota 12) 49.581.757 22.990.692

Adiantamentos Obras SUS (Nota 21.a) 12.453.417 18.479.882

Receitas diferidas (Nota 13) 318.152 222.904

149.550.157 109.340.826

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Patrimônio Social 383.265.621 183.819.649

Defi cits acumulados (348.197.153) (307.215.340)

35.068.468 (123.395.691)

Total do Passivo e Patrimônio Líquido 513.279.398 309.915.535

Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

Resultados - Santa Casa BH



31.12.12 31.12.11

RECEITAS

Prestação de serviços 284.840.365 249.726.655

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (466.822) (192.561)

Demais receitas operacionais 2.825.627 10.343.104

287.199.170 259.877.198

INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

Custo dos serviços prestados 48.053.288 43.377.971

Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 114.655.903 101.150.756

162.709.191 144.528.727

RETENÇÕES

Depreciação 859.462 5.578.405

VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO 123.630.517 109.770.066

VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

Receitas fi nanceiras 497.951 896.984

VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 124.128.469 110.667.050

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

Pessoal e encargos 133.089.509 120.405.883

Impostos, taxas e contribuições 492.726 204.304

Despesas fi nanceiras e aluguéis 31.528.047 31.388.417

Defi cit d o exercício (40.981.813) (41.331.554)

TOTAL DISTRIBUÍDO 124.128.469 110.667.050


DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (EM R$ 1)


DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (EM R$ 1)

PatrimônioSocial

Doações e Subvenções

Reserva deReavaliação

Ajustes de Avaliação

Patrimonial

Defi citsAcumulados

Total

Saldo em 31.12.10 72.529.529 - - - (265.883.785)

(193.354.257)

Ajustes de Avaliação Patrimonial - - - 111.290.120 - 111.290.120

Transferência ao fundo patrimonial 111.290.120 - - (111.290.120) - -

Defi cit do exercício - - - - (41.331.554) (41.331.554)

Saldo em 31.12.11 183.819.649 - - - (307.215.339)

(123.395.691)

Ajustes de Avaliação Patrimonial - - - 199.445.973 - 199.445.973

Transferência ao fundo patrimonial 199.445.973 - - (199.445.973) - -

Defi cit do exercício - - - - (40.981.813) (40.981.813)

Saldo em 31.12.12 383.265.621 - - - (348.197.153) 35.068.468





31.12.12 31.12.11

ATIVIDADES OPERACIONAIS

Defi cit (40.981.813) (41.331.554)

Ajustes por:

Depreciação e amortização 859.462 5.578.405

Baixas e reversões de imobilizado 13.597.657 5.403.981

Defi cit ajustado (26.524.695) (30.349.168)

Redução (aumento) de Ativos

Clientes (6.386.919) (6.230.001)

Estoques (1.783.528) 172.886

Outros créditos (380.261) (2.255.051)

Depósitos judiciais 672.951 (871.850)

Aumento (redução) de Passivos

Fornecedores (24.733.391) 20.257.622

Obrigações com pessoal 1.946.655 2.600.595

Impostos e contribuições 25.184.840 24.687.027

Provisões para contingências 28.900.655 14.213.572

Receitas diferidas 95.248 (90.689)

Outras exigibilidades 4.944.214 11.803.260

Caixa gerado nas Atividades Operacionais 1.935.769 33.938.204

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Redução de investimentos 42.411 2.764.471

Aquisição de imobilizado (12.053.953) (25.920.392)

Redução e Aquisição de intangíveis 1.553.527 (2.648.407)

Caixa aplicado nas Atividades de Investimento (10.458.015) (25.804.328)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Aumento (Redução) de empréstimos e fi nanciamentos 8.561.483 (7.331.124)

Caixa gerado (aplicado) nas Atividades de Financiamento 8.561.483 (7.331.124)

AUMENTO DE CAIXA E EQUIVALENTES 39.237 802.752

Caixa e Equivalentes no início do exercício 3.005.042 2.202.290

Caixa e Equivalentes ao fi nal do exercício 3.044.279 3.005.042

Aumento 39.237 802.752


DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (EM R$ 1)



31.12.12 31.12.11

RECEITA OPERACIONAL BRUTA (Nota 14) 289.135.953 248.656.196

Glosas (4.295.588) (1.171.419)

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 284.840.365 247.484.776

CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS (Nota 15) (264.446.271) (225.114.519)

RESULTADO BRUTO 20.394.093 22.370.257

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS

Gerais e administrativas (42.855.115) (8.431.268)

Provisões para contingências (Nota 12) (17.803.710) (26.907.293)

Insubsistência ativa 29.423.001 1.013.759

(31.235.824) (34.324.802)

SUPERAVIT (DEFICIT) OPERACIONAL ANTESDO RESULTADO FINANCEIRO

(10.841.731) (11.954.545)

Despesas fi nanceiras (Nota 16) (30.638.034) (30.273.994)


DEFICIT (40.981.813) (41.331.554)


DEMONSTRAÇÃO DO SUPERAVIT OU DEFICIT (EM R$ 1)




RESULTADO ANTES DOS JUR OS, IMPOSTOS, DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO(GERAÇÃO DE CAIXA OPERACIONAL - EBITDA) (EM R$ 1)


31.12.12 31.12.11

DEFICIT DO EXERCÍCIO (40.981.813) (41.331.554)

IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES 492.726 204.304


RESULTADO FINANCEIRO 30.140.082 29.377.009

Despesas fi nanceiras (nota 16) 30.638.034 30.273.994

Receitas fi nanceiras (497.951) (896.984)

DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO 859.462 5.578.405

Depreciação e Amortização 859.462 5.578.405

EBITDA (9.489.544) (6.171.836)



Notas Explicativas às DemonstraçõesFinanceiras em 31 de Dezembro de 2012 e 2011(em R$1)

1 . CONTEXTO OPERACIONALA Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, fundada em 21 de maio de 1899, é uma Associação, sem � ns lucrativos, de caráter � lantrópico, reconhecida de Utilidade Pública pelo Decreto Federal nº 47.778/60, e tem por objetivo principal a manutenção de hospitais onde prepondera o tratamento de enfermos reconhecidamente carentes, sobretudo os custeados pelo Sistema Único de Saúde - SUS, através de convênio. A administração da Instituição é exercida pelo Provedor, em cargo não remunerado, eleito pela Assembléia Geral.

Integram a Santa Casa as seguintes unidades: Hospital Central, Hospital São Lucas, Serviço Funerário, IGAP – Instituto Geriátrico Afonso Pena, CEM – Centro de Especialidades Médicas, e Ensino e Pesquisa.

O Projeto Santa Casa Mil leitos SUS é uma parceria entre a Instituição, Prefeitura de Belo Horizonte, Governos Federal e Estadual. A rede pública de saúde aumentou de 935, em dezembro de 2010, para 1.084 leitos em dezembro de 2012 o número de leitos disponíveis para enfermos do SUS; dessa forma, parte do de� cit assistencial dos hospitais de Minas Gerais � cará coberto. Ainda existe expectativa de abertura de novos leitos, que serão disponibilizados durante o exercício de 2013 e nos próximos exercícios.

Do total de 1.084 leitos SUS em dezembro/2012, 120 leitos correspondem a leitos de Centro de Tratamento Intensivo (CTI), que contribuem de forma signi� cativa para exercício da prestação de serviço hospitalar da Entidade. Além deste fato, estes leitos de CTI também representam um diferencial desta Santa Casa, que dispõe de estrutura única no Estado para assistência e atenção à saúde.

2 . APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASa. As demonstrações � nanceiras são elaboradas nos termos da Lei nº 6.404/76, do Decreto nº. 7.237/10 e demais dispositivos legais e normativos pertinentes às Instituições de Fins Filantrópicos, as Leis 11.638/07 e 11.941/09 e, no que for aplicável, as Resoluções CFC nº 1.159/09 e nº. 1.409/12, que aprovou a ITG 2002 – Entidades sem � ns lucrativos.

b. Conforme resolução CFC nº. 1.138/08, que aprovou a NBC TG 09, a Demonstração do Valor Adicionado está sendo apresentada de forma comparativa com a do exercício anterior.

3 . PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISa. A Instituição adota o regime contábil de competência para a apuração do resultado.

b. Os estoques são demonstrados pelo preço médio de aquisição, inferior aos valores de reposição e de mercado.

c. A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa é constituída em bases consideradas su� cientes para cobrir eventuais perdas nas contas a receber.

d. A Provisão para férias e respectivos encargos é calculada de acordo com a análise individualizada do direito do empregado na data do balanço.

e. Na elaboração das demonstrações � nanceiras é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas, devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação.



4 . CAIXA E EQUIVALENTESRepresentam os recursos em moeda corrente, contas bancárias e aplicações � nanceiras, a saber:

Natureza 31.12.12 31.12.11

Caixa e bancos 2.086.226 269.224

Aplicações fi nanceiras 958.053 2.735.818

Total - R$1 3.044.279 3.005.042

As aplicações � nanceiras, em CDB, têm rentabilidade atrelada ao CDI e possuem liquidez imediata.

5 . ADIANTAMENTOSDecorrem, basicamente, de adiantamentos efetuados a fornecedores, para compra de materiais e medicamentos.

6 . DEPÓSITOS JUDICIAISRepresentam recursos � nanceiros à disposição do Juízo, para discussão de ações cíveis e trabalhistas.

Descrição 31.12.12 31.12.11

Depósitos no Juízo Auxiliar de Execuções (JAE) - Trabalhistas 598.071 1.370.971

Demais Depósitos de Natureza Cível 2.361.301 2.261.352

Total – R$ 1 3.044.279 3.632.322

7 . INVESTIMENTOS

31.12.12 31.12.11

Descrição Custo Depreciação Líquido Custo Depreciação Líquido

Terrenos 3.489.000 - 3.489.000 2.005.000 - 2.005.000

Edifi cações 2.431.000 - 2.431.000 796.712 3.534 793.178

Ações e Cotas 2.507 - 2.507 2.507 - 2.507

Total - R$1 5.922.507 - 5.922.507 2.804.219 3.534 2.800.685

As edi� cações e os terrenos são destinados a locação, com a � nalidade de arrecadação de recursos para a Instituição.

No segundo semestre de 2012, os investimentos da Instituição integraram o escopo do trabalho de avaliação do patrimônio, com base no custo atribuído (Deemed Cost), realizado por empresa especializada nesta matéria, em que realizou-se teste de existência dos itens do controle patrimonial e adequação dos itens conforme realidade da Instituição. O trabalho especi� camente para os Investimentos resultaram em ajustes positivos, ora escriturados na rubrica de Ajustes de Avaliação Patrimonial, assim demonstrados:


Descrição Saldo líquido antes dos Ajustes (A) Efeito dos Ajustes Saldo Ajustado

Terrenos não operacionais 2.005.000 1.484.000 3.849.000

Edifi cações não operacionais 750.767 1.680.233 2.431.000

Total - R$ 1 2.755.767 3.164.233 5.920.000

(A) custo deduzido da depreciação acumulada

A Nota 8 em sequência apresenta mais detalhes acerca do trabalho de avaliação patrimonial.

8 . IMOBILIZADOCom o advento da Lei 11.638/07 foi necessária a adequação dos bens imóveis integrantes do ativo imobilizado a realidade do mercado, os imóveis da Instituição foram avaliados com base no custo atribuído (Deemed Cost) em setembro/2011, resultando em efeitos positivos naquele exercício, e reconhecido o ajuste de avaliação patrimonial suportado por laudo de empresa especializada.

Em 2012, fez-se necessário a realização de novo trabalho de avaliação patrimonial, contemplando todos os itens do controle patrimonial, por outra empresa especializada, com objetivo principal de apresentar o patrimônio real da Instituição e o seu valor justo.

Os efeitos dos Ajustes de Avaliação Patrimonial, no Patrimônio Líquido, decorrentes do trabalho e laudo de avaliação em 2012, podem ser assim demonstrados:

Descrição Saldo líquido antes dos Ajustes (a) Efeito dos Ajustes Saldo Ajustado

Edifi cações e Benfeitorias 101.449.522 58.104.478 159.554.000

Equipamentos Hospitalares 16.805.159 10.658.438 27.463.597

Equipamentos de Informática 804.634 (139.973) 664.661

Elevadores 119.369 (119.369) -

Instrumentais Cirúrgicos 879 (879) -

Instalações 607.556 (607.556) -

Máquinas e Equipamentos 1.982.965 (1.459.914) 523.052

Móveis e Utensílios 2.810.260 (880.222) 1.930.038

Veículos - 140.180 140.180

Terrenos 103.340.660 132.912.070 236.252.730

Total - R$ 1 227.921.004 198.607.254 426.528.258

(A) custo deduzido da depreciação acumulada

Após o lançamento dos Ajustes de Avaliação Patrimonial, no Patrimônio Líquido, ocorreu a baixa de equipamentos hospitalares, doados à Fundação Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, no valor de R$ 2,5 milhões, e ainda ocorreu a imobilização na rubrica de máquinas e equipamentos de R$ 1,7 mil, que correspondem a variação observada dos valores ajustados pelo laudo de R$ 27 milhões para R$ 24,9 milhões e de R$ 523 mil para R$ 524 mil, apresentado em sequência nas rubricas de Equipamentos Hospitalares e Máquinas e Equipamentos.

O ativo imobilizado da Instituição apresenta a seguinte composição:



31.12.12 31.12.11 Taxa Anual

Descrição Custo Depreciação Líquido Custo Depreciação Líquido Depreciação

Edifi cações e Benfeitorias 159.554.000 - 159.554.000 104.451.593 225.077 104.226.516 4%

Equip. Hospitalares 24.913.597 - 24.913.597 30.280.640 13.533.873 16.746.767 10%

Equipamentos Informática 664.661 - 664.661 2.602.173 1.773.913 828.260 20%

Elevadores - - - 468.561 316.351 152.210 10%

Instrumentais Cirúrgicos - - - 161.470 159.991 1.479 10%

Instalações - - - 1.174.952 515.350 659.602 10%

Máquinas e Equipamentos 524.804 - 524.804 3.766.674 1.803.844 1.962.830 10%

Móveis e Utensílios 1.930.038 - 1.930.038 3.782.960 1.938.777 1.844.183 10%

Veículos 140.180 - 140.180 249.930 229.420 20.510 20 e 33,33%

Subtotal 192.086.280 - 192.086.280 146.938.953 20.496.596 126.442.357

Terrenos 236.252.730 - 236.252.730 103.340.660 - 103.340.660 -

Obras em andamento 23.832.714 - 23.832.714 21.716.417 - 21.716.417 -

Adiant. a fornecedores 112.236 - 112.236 80.408 - 80.408 -

Outras Imobilizações 5.909 - 5.909 5.909 - 5.909 -

Total - R$ 1 447.930.869 - 447.930.869 272.082.347 20.496.596 251.585.751

9 . INTANGÍVEL

31.12.12 31.12.11 Taxa Anual

Descrição Custo Amortização Líquido Custo Amortização Líquido Amortização

• Softwares implantados 4.736.750 - 4.736.750 771.297 725.106 46.190 20%

• Em desenvolvimento - - - 8.710.629 - - -

Total - R$ 1 4.736.750 - 4.736.750 9.481.926 725.106 8.756.820 -

Softwares em desenvolvimento: 31.12.12 31.12.11

• Alert - 7.026.088

• RM Educacional/Financeiro - 63.928

• Salux - 1.620.613

Total - R$ 1 - 8.710.629

O ativo intangível da Instituição, assim como os Investimentos e Imobilizado, também foi inserido no escopo do trabalho de avaliação patrimonial, com base no custo atribuído (Deemed Cost), realizado por empresa especializada. Após a conclusão dos projetos dos so� wares em desenvolvimento demonstrados em 2011, e baixa do projeto paralisado em que houve ajuizamento de processo judicial, devido a descumprimento de contrato para desenvolvimento de so� ware pela empresa contratada, apuraram-se os ajustes da avaliação. Os efeitos destes ajustes foram negativos no ativo intangível conforme laudo de avaliação, que foram registrados em Ajustes de Avaliação Patrimonial, no Patrimônio Líquido, que podem assim ser demonstrados:


Descrição Saldo líquido antes dos Ajustes (a) Efeito dos Ajustes Saldo Ajustado

Softwares implantados 7.062.264 (2.325.514) 4.736.750

Total - R$ 1 7.062.264 (2.325.514) 4.736.750

(a) Custo deduzido da depreciação acumulada

10 . IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕESa. A Santa Casa é autora do processo nº 200301007196-3 contra a União e o mesmo refere-se ao efeito re� exo da perda de 9,5% sobre a tabela SUS em junho de 1994, estendendo seus efeitos até os dias atuais. Em dezembro de 2012 e 2011, o valor dessa ação monta em R$ 116 milhões. Os créditos deste processo serão utilizados para compensar débitos tributários da Entidade para com a União, cujos montantes são:

Total em 31.12.2012 Lei 11.941/09 Lei 11.345/06

Impostos e Contribuições Circulante Não Circulante 30.11.2008 31.08.2007

INSS 90.676.216 - 48.728.173 39.728.205

FGTS 2.784.146 27.364.667 31.221.035 28.016.629

Refi s 31.831.031 - 26.348.158 24.910.399

IRRF 48.580.008 - 20.421.292 15.906.909

PIS 11.088.343 - 4.930.766 3.640.813

Cofi ns 13.887.950 - 5.134.234 3.177.729

ISSQN 1.202.557 4.178.926 3.647.770 2.009.395

CSLL 4.654.277 - 1.734.758 1.069.527

Outros 696.096 - 575.040 494.707

Total - R$ 1 205.400.624 31.543.594 142.741.226 118.954.313

b. Em 2007, a Santa Casa aderiu à Lei 11.345/06 – denominada Timemania, regulamentada em agosto de 2007 pelo Decreto 6.187, o que possibilitou à Entidade consolidar e enquadrar em instrumento legal apropriado todas as dívidas com INSS, FGTS e parte das dívidas com a Receita Federal e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, a saber:• INSS e FGTS – adesão total até 31.08.2007.• TRIBUTOS FEDERAIS (IRRF, PIS, Cofi ns, CSLL) – adesão parcial.Para esse parcelamento a Instituição está recolhendo a prestação mínima e aguardando a consolidação da dívida.c. Em outubro de 2008, a Santa Casa parcelou em 180 meses o ISSQN devido até 31.07.2007, junto à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.d. Em 2009, a Santa Casa aderiu à Lei 11.941/09 – conhecida como Re� s II, o que possibilitou à Entidade consolidar e enquadrar em instrumento legal apropriado todas as dívidas remanescentes após adesão da Lei 11.345/06 com INSS, Receita Federal e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, a saber:• INSS – adesão total de 01.09.2007 até 30.11.2008.• TRIBUTOS FEDERAIS (IRRF, PIS, COFINS, CSLL) – adesão total até 30.11.2008.e. A Entidade efetuou os pagamentos desse parcelamento até maio de 2011, desde quando, por questões de ordem � nanceira,



houve inadimplência de parcelas, considerada pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional como con� guração da hipótese de rescisão do parcelamento, comunicada à Santa Casa em setembro de 2011, pela referida autoridade.f. Em maio de 2010, a Santa Casa retomou o recolhimento do FGTS corrente e iniciou a compensação dos débitos remanescentes do parcelamento da Lei 11.345/06 com os valores pagos nas ações do JAE - Juízo Auxiliar de Execuções/TRT.Ainda acerca do FGTS, é importante destacar que a Instituição dedica atenção e esforços no sentido de dispor do saldo adequado do parcelamento, conciliando o mesmo com o detentor do crédito, ou seja, com a Caixa Econômica Federal (CEF), devido à insegurança existente nas quitações de FGTS em Juízo que não foram lançadas pela CEF. Na data de 31.12.2012, as informações do parcelamento foram conciliadas e acertadas, e ambas as partes envolvidas apresentam o mesmo saldo do parcelamento.

11 . EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOSa. Instituições � nanceiras privadas Os empréstimos contraídos com instituições � nanceiras privadas são destinados a capital de giro, sujeitos a encargos usuais de mercado, mediante contratos com vencimentos variados e com cláusulas de renovação periódica. As garantias estão representadas por cessão de direitos creditórios de recursos a receber do SUS e aval dos dirigentes.

31.12.12 31.12.11

Instituição Encargos Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante

Bradesco 1,1% a..m. 10.584.510 22.860.299 13.626.315 6.688.474

BMG 1,5 % a..m. 834.539 3.520.942 706.487 4.316.210

Banco Fibra 1,6 % a..m - - 1.930.717 177.112

Total - R$ 1 11.419.049 26.381.241 16.263.519 11.181.797

b. BNDESOs empréstimos contratados com o BNDES, através dos agentes Bandeirantes (atual Itaú) e CEF, dentro do Programa de Fortalecimento e Modernização das Instituições Filantrópicas de Saúde Integrantes do Sistema Único de Saúde – SUS, têm prazo de amortização de 96 meses, incluindo um ano de carência, vencido em setembro/08. O � nanciamento da Caixa Econômica Federal - CEF teve o prazo de amortização alongado para 196 meses e os vencimentos estendem-se até dezembro de 2021. As garantias estão representadas por cessão de direitos creditórios de recursos a receber do SUS, recebíveis do Plano Santa Casa Saúde, hipoteca de bens do ativo imobilizado e aval dos dirigentes.

31.12.12 31.12.11

Agente Encargos Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante

Itaú 50% TJLP + 1% a. a. 16.986.533 - 16.986.533 -

CEF 50% TJLP + 1% a. a. 1.884.723 14.353.684 1.884.004 16.147.894

Total - R$1 18.871.256 14.353.684 18.870.537 16.147.894

O empréstimo BNDES celebrado com o Banco Itaú (ex-Bandeirantes/Unicard) acha-se em processo de cobrança judicial, via ação monitória, em função da qual já foi efetuada penhora judicial de um dos imóveis da Santa Casa, conforme Laudo de Avaliador Judicial, que atribuiu o valor de R$48.000 mil ao bem penhorado, sendo da ordem de R$ 59.000 mil o valor inicial da lide. A Administração está adotando medidas acauteladoras pertinentes visando uma solução dessa questão em bases favoráveis à Entidade, vislumbrando que não incorrerá em exigibilidade superior aos valores já contabilizados.


12 . PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS As provisões para contingências referentes aos processos trabalhistas, cíveis e tributários movidos contra a Instituição são constituídas baseando-se no grau de risco avaliado pela Assessoria Jurídica da Santa Casa, sendo consideradas como su� cientes pela sua Direção.

Em 31 de dezembro de 2012, o montante provisionado contabilmente está assim representado:

Descrição Passivo Reconhecido no resultado de 2012Circulante Não Circulante Total

Dissídio (1) 1.089.965 15.568.330 16.658.295 -

Cíveis (2) 80.380 30.474.548 30.554.928 9.444.221

Trabalhistas (3) 7.743.138 2.886.444 10.629.582 7.707.054

Tributárias (4) - 652.435 652.435 652.435

Total - R$1 8.913.483 49.581.757 58.495.240 17.803.710

(1) A Instituição reconheceu o seu passivo trabalhista decorrente da não aplicação dos reajustes salariais desde 1º de abril de 2001 até 1º de abril de 2008, compromisso da ordem de R$ 21 milhões em 31.12.11. Na data de 31.12.12 o saldo do compromisso equivale a R$ 16,6 milhões. Deste montante, o Processo nº. 900444/07 é o mais expressivo, em que os pagamentos iniciaram em fevereiro de 2012 e restam 59 parcelas para pagamento.

(2) O reconhecimento de provisão de contingência signi� cativa em 2012 trata-se do processo movido pela Unicard Banco Múltiplo S/A, e a reclassi� cação da contas a pagar à COPASA que ajuizou processo para cobrança de débitos.

(3) A variação na provisão de contingência trabalhista refere-se à exclusão do parcelamento da Lei 11.941/09, que implicou em multas e autuações por descumprimento de obrigação acessória, reconhecidos neste exercício.

(4) A constituição de provisão de natureza tributária trata-se principalmente de débitos de ressarcimento ao SUS, correspondentes a época em que a Instituição exercia a atividade de operação de planos de saúde.

13 . RECEITAS DIFERIDASReferem-se à antecipação do recebimento de aluguéis dos imóveis de renda, faturamento do plano funerário pelo período de cobertura do risco, e antecipação das emissões dos boletos do exercício subseqüente nas unidades de educação.

14 . RECEITA OPERACIONAL BRUTA

31.12.12 31.12.11

SUS – Sistema Único de Saúde 113.080.408 97.283.607

Convênio Fundação - Santa Casa Saúde 60.679.383 47.302.137

Subvenções 71.833.905 58.083.189

Funerária 16.405.531 15.130.924

Outros Convênios 9.083.679 12.279.984

Serviços Administrativos e Assistenciais 4.658.404 4.867.530

Escola de Enfermagem e Pós-Graduação 5.050.738 2.907.673



Particulares 2.895.653 2.870.797

Doações 5.060.908 7.077.146

Outras 387.344 853.209

Total - R$ 1 289.135.953 248.656.196

15 . CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS

31.12.12 31.12.11

Gastos com Pessoal 124.989.296 108.450.929

Serviços de Terceiros 81.242.612 56.456.545

Materiais 54.750.202 50.770.524

Outros Custos 3.464.160 9.436.521

Total – R$ 1 264.446.271 225.114.519

Com o aumento de leitos e consequentemente aumento da produção SUS, ocorreu também o aumento dos custos dos serviços prestados necessários para manutenção dos leitos em operação, observadas variações signi� cativas: (i) no aumento dos Gastos com Pessoal, que apresenta evolução crescente desde 2008, também resultante do re� exo da implantação do Plano de Cargos e Salários da Santa Casa, através do acordo coletivo com o SINDEESS – Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde; (ii) e no aumento signi� cativo dos serviços de terceiros.

16 . DESPESAS FINANCEIRAS

31.12.12 31.12.11

Juros e Atualização Monetárias/Empréstimos 7.167.801 7.242.196

Juros e Multas Tributárias 12.966.027 12.601.454

Juros e Atualização Monetária 6.267.053 8.281.994

Juros e Correção sobre o FGTS 258.414 315.272

Juros de Parcelamento de Fornecedores 2.820.696 603.605

Mora de Fornecedores 58.741 38.441

Multas 83.787 118.595

Taxas e Comissões Bancárias 135.679 115.859

Outras 879.836 956.578

Total – R$ 1 30.638.034 30.273.994

17 . GRATUIDADEA Instituição atendeu ao SUS – Sistema Único de Saúde acima de 60% de sua capacidade instalada, atingindo 85% (78% em 2011), cumprindo o disposto na Lei nº 12.101/09 e no Decreto nº 7.237/10, sendo atendidos em média 874 (824 em 2011) pacientes/dia de um total de 1.033.


O Serviço Funerário da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte realizou durante o exercício de 2012 o sepultamento de 1.106 (1.191 em 2011) indigentes e carentes, com média mensal de 92 (99 em 2011) funerais, ao custo anual de R$ 280 mil (R$ 480 mil em 2011).

A Filantropia presente no Serviço de Geriatria da Santa Casa (Instituto Geriátrico Afonso Pena) gerou, no exercício de 2012, custo de R$ 451 mil (R$ 471 mil em 2011), referente ao atendimento a 40 idosos que residem em suas instalações.

O critério utilizado para a mensuração dos custos com Gratuidade considera a prestação de serviços em que o bene� ciário não é obrigado a nenhuma contraprestação para fazer jus aos mesmos, considerando a valoração dos procedimentos realizados com base nas tabelas de pagames do SUS, cujo montante em 31.12.12 foi de R$ 113.080 mil (R$ 97.284 mil em 31.12.11).

18 . ISENÇÕES – INSS/COFINSA Santa Casa atende os requisitos legais para isenção das referidas contribuições, estando as mesmas contabilizadas em contas de compensação, produzindo os seguintes efeitos:

31.12.12 31.12.11

Isenção INSS Patronal (31.706.114) (27.057.507)

Isenção Cofi ns (8.781.977) (8.001.812)

Aplicação em Gratuidade 113.080.408 97.283.607

Excedente – R$ 1 72.592.317 62.224.288

19 . COBERTURA DE SEGUROSA Santa Casa BH adota a política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada su� ciente pela administração para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo da auditoria das demonstrações � nanceiras; consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

20 . PARTES RELACIONADASA Santa Casa BH mantém diversos contratos com a Fundação Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte. Os contratos possuem como objeto a prestação de serviços assistenciais aos bene� ciários do Plano de Saúde, apoio administrativo e aluguel de imóvel. A Santa Casa é o maior prestador de serviços assistenciais da Fundação, movimentando, em média, cerca de R$ 4 milhões mensais, e os saldos dessas operações podem ser assim demonstrados:

Em R$1 31.12.12 31.12.11

a. Direitos 412.431 885.158

b. Obrigações 8.033.109 883.197

A evolução no saldo de obrigações com a Fundação Santa Casa deve-se ao Termo de Compromisso Financeiro celebrado entre as duas Instituições, em que foi estabelecido, dentre outras determinações, o pagamento de R$ 12 milhões, em parcelas de R$ 1 milhão mensais e sucessivas, a partir de setembro de 2012.



21 . ITENS EXTRAORDINÁRIOSa. A Instituição reconheceu o montante de R$ 19.103 mil como empréstimo, na rubrica de Adiantamentos Obras SUS (Passivo). O referido valor será pago em 60 parcelas mensais, descontadas na produção SUS, cuja data prevista para pagamento correspondia à competência de maio/2012. Conforme negociação com a Secretaria Municipal de Saúde, o início desta quitação foi adiado; entretanto, o montante devido em curto prazo, considerando o vencimento de maio/2012, foi transferido de longo para curto prazo, com a seguinte composição:

Saldo em 31.12.2012

Circulante Não Circulante TOTAL

Adiantamento Obras SUS 6.650.000 12.453.417 19.103.417

Esta transferência de longo para curto prazo é suportada pelo primeiro Contrato obtido no ato da celebração do compromisso. As negociações posteriores quanto ao início dos pagamentos não apresentaram formalização expressa.

b. A Santa Casa obteve o deferimento judicial, através de Acórdão de Mandado de Segurança, no sentido de adquirir bens insumos necessários à prestação de serviços hospitalares desonerados do custo do ICMS. Esta isenção implicou em gratuidade usufruída da ordem de R$ 1.835 mil em 2012 (R$ 142 mil em 2011).

22 . PLANO DE REESTRUTURAÇÃO E SOERGUIMENTOA administração da Santa Casa BH vem empreendendo gestões para implementar um adequado Plano de Recuperação, que está assim delineado:

a. Projeto Mil leitos SUS representa aumento de receita muito relevante.

b. Reestruturação e renegociação do passivo junto aos prestadores de serviços e fornecedores de materiais médicos e medicamentos, buscando elevar a credibilidade e proporcionando condições mais favoráveis de fornecimento. Estão sendo obtidos deságios com re� exos imediatos no Fluxo de Caixa.

c. Renegociação do passivo junto às Instituições Financeiras. Na renegociação concluída houve redução das taxas de juros de 1,9% a 1,54% para 1,11%, com prazo de carência de seis meses, sendo que os valores disponíveis na carência foram usados para quitação de dívidas junto aos fornecedores.

d. Fortes investimentos em educação continuada dos Recursos Humanos, com destaque para o programa de MBA com a FGV e IBMEC e o Programa Pra – Graduar com participação na formação dos pro� ssionais. O PDL – Programa de Desenvolvimento de Líderes e o PDG – Programa de Desenvolvimento de Gerentes tem capacitado com qualidade as lideranças da Instituição.

e. O Projeto Crescer, responsável pelo treinamento e desenvolvimento de 4 mil colaboradores, foi homenageado na edição especial da revista Saúde Business, sobre o estudo Hospitais Referência como sendo case de sucesso nas boas práticas de gestão dos recursos humanos.

f. Em busca da valorização dos Colaboradores a Instituição adotou como política o adiantamento quinzenal de salários e a progressão do abono de férias de 33,33% para 50,00%. Todos esses investimentos em educação e plano de carreira têm como objetivo reduzir a rotatividade de pessoal e aprimorar a qualidade na assistência.

g. Esforços no sentido de dispor da Certidão Negativa de Débitos (CND) nas esferas Federal e Municipal, tanto de natureza previdenciária e não previdenciária, tanto de âmbito pleno e especi� camente para um único tributo. Esta política tem o objetivo de atender o princípio estatutário da transparência e, ainda, aumentar a capacidade de negociação perante os órgãos públicos.


* * *

Provedor Superintendente GeralSaulo Levindo Coelho Porfírio Marcos Rocha Andrade

Superintendente de Planejamento, Finanças e Recursos Humanos Superintendente de Assistência à SaúdeGonçalo de Abreu Barbosa Guilherme Gonçalves Riccio

Contador ResponsávelAndré Sousa Braga

CRC - MG 089.165/O-1



Relatório dos Auditores Independentessobre as Demonstrações Financeiras

Aos Srs. Membros do Conselho da Irmandade daSANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTEBelo Horizonte - MG

1. Escopo dos exames

Auditamos as demonstrações � nanceiras da SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTE, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do superavit ou de� cit, das mutações do patrimônio líquido e dos � uxos de caixa do exercício � ndo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

2. Responsabilidade da Administração

A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pela determinação dos controles internos considerados como necessários para evitar que as mesmas não contenham distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

3. Responsabilidade dos Auditores Independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações � nanceiras com base em nossos exames, conduzidos de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, que requerem o cumprimento de exigências éticas de nossa parte e que os nossos trabalhos sejam planejados e executados com o objetivo de obter segurança razoável de que as citadas demonstrações estejam livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidências a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações � nanceiras, segundo julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nelas, independentemente se causada por fraude ou erro.

Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações � nanceiras para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para � ns de expressar uma opinião sobre a e� cácia desses controles. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e da razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como da apresentação dessas demonstrações tomadas em conjunto.

Acreditamos que as evidências de auditoria obtidas são su� cientes e apropriadas para fundamentar nossa opinião.

4. Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações � nanceiras referidas no tópico primeiro representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e � nanceira da SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTE em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus � uxos de caixa do exercício � ndo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

5. Ênfases

De acordo com as normas de auditoria independente, as demonstrações � nanceiras ora apresentadas comportam as seguintes ênfases de nossa parte, as quais, todavia, não constituem ressalva quanto às nossas conclusões, já consubstanciadas no tópico 4 retro:

a. A Instituição vem acumulando de� cits e apresenta, na posição de 31 de dezembro de 2012, insu� ciência de capital de giro de


R$276.931 mil (R$281.197 mil em 31.12.11), revelando a necessidade do aporte de novos recursos e geração de superavits futuros como medidas de reequilíbrio operacional e manutenção de suas atividades, pressupostos nos quais foram elaboradas as suas demonstrações � nanceiras.

b. A Entidade possui passivos contingentes, detalhados na nota explicativa nº 12, e a sua Administração, baseada em pareceres de sua consultoria jurídica, considera que o montante já provisionado contabilmente será su� ciente para fazer face ao saldo resultante dessas questões, entendimento que, todavia, só poderá ser corroborado quando da ultimação dos processos.

6. Demonstração do Valor AdicionadoExaminamos, também, a Demonstração do Valor Adicionado referente ao exercício de 2012, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para as companhias abertas e, nos demais casos, considerada facultativa, como informação suplementar. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações � nanceiras tomadas em conjunto.

7. Auditoria do exercício anteriorAs demonstrações � nanceiras do exercício de 2011, ora apresentadas para � ns de comparação, foram por nós examinadas e o nosso relatório sobre as mesmas, datado de 12 de abril de 2012, ressalvou o fato de não nos ter sido possível mensurar o montante adicional que deveria ser provisionado contabilmente para fazer face a obrigações decorrentes de processo judicial, por não termos obtido o valor atualizado da causa, enfatizando, ainda, o mesmo assunto abordado no tópico 5.a. deste, incluindo a existência, naquela época, de passivo a descoberto, no montante de R$ R$123.396 mil, situação que, em virtude do acréscimo patrimonial abordado nas notas explicativas nºs 8 e 9, foi revertida no exercício de 2012.

Belo Horizonte, 05 de março de 2013.

FERNANDO MOTTA & ASSOCIADOSAuditores Independentes

CRCMG – 757

Fernando Campos Motta Fernando Carneiro da MottaContador CRCMG – 91.109 Contador CRCMG – 4.419



Parecer do Conselho FiscalSanta Casa de Misericórdia de Belo HorizonteExercício encerrado em 31.12.2012

O Conselho Fiscal da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, após examinar o BALANÇO PATRIMONIAL levantado em 31.12.2012, suas respectivas DEMONSTRAÇÕES DO SUPERAVIT OU DEFICIT, das MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL (Passivo a Descoberto), dos FLUXOS DE CAIXA e do VALOR ADICIONADO, das NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES e o PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES, é de parecer que os documentos devam ser aprovados, considerando sua exatidão e a observação das práticas contábeis adotadas no Brasil. Não obstante, rati� ca a ênfase contida em Parecer anterior deste Conselho, exarado no exercício � ndo em 31.12.2012, ressaltando a necessidade do aporte denovos recursos e a geração de superavits futuros, objetivando reverter a insu� ciência de Capital de Giro. Os conselheiros apoiaram a iniciativa da Instituição em focar em medidas para a obtenção das certidões negativas junto aos entes � scais, viabilizando o acesso a linhas de crédito mais vantajosas na esfera privada e a recursos da esfera pública. Mediante solicitação, houve informação quanto ao Processo de Direção Fiscal, a que foi submetido o Plano de Saúde da Fundação Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, e sua repercussão � nanceira e contábil junto à Santa Casa. Os conselheiros, ressaltando a importância da questão levantada, consideraram que o tratamento dado até o presente momento, pelos gestores da instituição, contempla procedimentos satisfatórios. Esperam e se colocaram à disposição para discussão e aprovação de medidas que contribuam com o equacionamento de� nitivo das questões relativas ao Plano de Saúde.

Belo Horizonte, aos 25 de março de 2.013.

Conselheiros:

Delson de Miranda Tolentino Amilcar Viana Martins

João Afonso Baeta Costa Machado Christiano Renault

94 Resultados | Fundação Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

Relatório da Administração 2012

Em cumprimento às normas emanadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a Operadora Fundação Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) sob o nº.: 05.202.699/0001-96, e registro na Agência sob o nº.: 41.540-5, apresenta o Relatório da Administração 2012.

A Fundação é entidade de direito privado sem � ns lucrativos, foi instituída pela Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, e, segundo seus objetivos estatutários, destinará eventuais superavits à sua instituidora, após o cumprimento das obrigações normativas junto à ANS.

O principal negócio social da Fundação é a operação de Planos de Assistência à Saúde, garantindo a prestação de serviços médico-hospitalares e odontológicos aos seus bene� ciários, por meio de sua rede credenciada, rede própria, ou reembolso de despesas.

Os demais objetivos institucionais foram cumpridos em parceria com a Instituidora, através de treinamento e capacitação de colaboradores. Neste sentido, podemos destacar o Projeto Crescer, Programa de Desenvolvimento de Lideres, Programa de Desenvolvimento Gerencial e Curso de MBA em Gestão de Saúde.

Em 2012, a receita de Contraprestações Pecuniárias atingiu o montante de R$ 180 milhões, sem grande crescimento em relação ao ano anterior, devido a uma atitude conservadora da administração, que focou em melhorias organizacionais internas e de controle, retirando ênfase no esforço de vendas. Os eventos indenizáveis equivaleram ao montante de R$ 172 milhões em 2012 e R$ 154 milhões em 2011, um aumento de 10,5% causado, principalmente, pelos reajustes de tabelas dos prestadores assistenciais.

O resultado assistencial, em 2012, não foi su� ciente para suportar todas as despesas não assistenciais, embora o Patrimônio Social tenha apresentado saldo de R$ 3 milhões, revertido, portanto a situação de Passivo a Descoberto em R$ 2 milhões de 2011. O resultado geral da Operadora neste exercício � ndo correspondeu a um Superavit de R$ 5,8 milhões.

Importante ressaltar que no resultado obtido pela Operadora houve receita não assistencial decorrente do Termo de Compromisso Financeiro (TCF) celebrado com a Instituidora, na ordem de R$ 20,5 milhões. Este instrumento � nanceiro foi utilizado para quitação de dívida reconhecida pela Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, devido à necessidade de constituição de garantias � nanceiras exigidas pela ANS, após a cessão da carteira em 2006.

No ano de 2012 não houve alterações estatutárias na estrutura orgânica dos Conselhos Curador e Fiscal. Ocorreu a última alteração em 2011, em que houve o preenchimento de uma vaga de Conselheiro Fiscal Suplente.

Diante das intervenções � scais realizadas pela ANS no ano 2012 foram feitas considerações de acordo com o resultado econô-mico-� nanceiro para o Programa de Saneamento: Termo de Compromisso Financeiro; Venda de Imóvel e Ativos Garantidores.

Para as Projeções de 2013, são consideradas as alterações introduzidas pelas novas normas da ANS (IN DIOPE nº50/12 E RN nº 307/12,313/12 E 314/12), iniciado este Programa de Saneamento da Carteira em 01 de janeiro de 2013 e encerrando em 30 de junho de 2014.

A Operadora promoverá a inscrição dos Programas de Promoção à Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças, visando atender ao disposto na IN Conjunta DIOPE e DIPRO nº 7/12, que permite a redução da exigência da margem de solvência em 10%.

A carteira de bene� ciários da Fundação Santa Casa fechou o mês de Dezembro de 2012 com 121.731 em planos médico-hos-pitalares, sendo 53.148 (43,66%) de bene� ciários em planos individuais, 9.690 (7,96%) em planos coletivos por adesão e 58.893 (48,38%) em planos coletivos empresariais. Em planos odontológicos foram 9.288 bene� ciários.

Considerando a instauração de Regime Especial em fevereiro de 2012, bem como a suspensão da comercialização de alguns produtos também em 2012, a Operadora adota como premissas para a Projeção da Carteira de Bene� ciários os seguintes itens:• Comercialização de novos produtos visando um Tíquete Médio com maior resultado;

Fundação Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte


Resultados - Santa Casa Saúde

• Recuperação da imagem afetada pelo Regime Especial e suspensão de comercialização dos produtos;• Revisão de contratos Coletivos Empresariais defi citários;• Foco em produtos Coletivos Empresariais Coparticipativos;• Tornar a rede credenciada mais atrativa por meio do credenciamento de novos Hospitais, de modo a garantir o número de vidas e incentivar o ingresso de bene� ciários; • Aumento na quantidade de corretores de vendas de planos.

Para a projeção dos bene� ciários, adotou-se cenário mais conservador, embora haja a possibilidade de uma maior venda em planos coletivos.

A queda no contrato individual refere-se à saída voluntária de bene� ciários sem a inclusão de novos, sendo que todos os planos individuais da operadora estão ativos com comercialização suspensa no momento.

Quanto ao declínio no número de bene� ciários em contratos coletivos, dá-se ao fato de cancelamentos contratuais ocorridos desde dezembro 2012 (com aviso prévio de 60 dias, portanto, com repercussão em 2013) por apresentarem elevada sinistralidade sem possibilidade de reajuste dentro do necessário.

O Tíquete Médio dos planos coletivos, destaca-se pela redução do per� l etário dos bene� ciários, permitindo um melhor resultado da operadora, desta forma o foco de comercialização em 2013 será para planos deste seguimento.

A projeção das receitas assistenciais (mensalidades dos bene� ciários) serão realizadas de acordo com as orientações da ANS 2013.

Por se tratar de uma Fundação, não possui acionistas ou similares e, portanto, não há qualquer tipo de repasse para os mesmos, tão pouco emissão de debêntures ou outros títulos no período. Em 2012 não houve investimentos externos em programa de pro-teção ao meio ambiente, exceto a destinação correta dos dejetos contaminantes de sua rede própria.

A administração estuda a capitalização da Operadora a � m de cumprir os normativos da ANS, em relação à constituição de garantias de operação. Para tanto, promoverá ações para melhoria da estrutura organizacional, quali� cação dos colaboradores, contratação de pro� ssionais com experiência de mercado, revisão de rotinas operacionais, investimento em so� ware, implantação de programas de medicina preventiva, ampliação da rede própria, com a � nalidade de melhorar o resultado operacional.

No tocante aos investimentos na área de Recursos Humanos, destacamos a seguir os quadros detalhados:

Tabela1: Número de empregados por situação nos exercícios dezembro 2009, dezembro 2010, dezembro 2011 e dezembro 2012

Situação / Competência Dez/2009 Dez/2010 Dez/2011 Dez/2012

Empregados Início Período 176 152 135 127

Admitidos 7 0 2 3

Desligados 11 4 4 9

Total Empregados Final Período 172 148 133 121

Tabela 2: Localização geográ� ca dos empregados nos exercícios dezembro 2009, dezembro 2010, dezembro 2011 e dezembro 2012

Unidade / Competência Dez/2009 Dez/2010 Dez/2011 Dez/2012

Belo Horizonte 176 148 132 124

Patos de Minas 0 4 3 3

Total 176 152 135 127


Tabela 3: Número de empregados por classe nos exercícios dezembro 2009, dezembro 2010, dezembro 2011 e dezembro 2012

Classe / Competência Dez/2009 Dez/2010 Dez/2011 Dez/2012

Assistencial 20 27 34 15

Administrativo 156 125 101 112

Total 176 152 135 127

Tabela 4: Turnover dezembro 2009, dezembro 2010, dezembro 2011 e dezembro 2012

Turnover / Competência Dez/2009 Dez/2010 Dez/2011 Dez/2012

Turnover *(%) 4,13 3,54 2,22 4,48

*Turnover = [(desligados ano + admitidos ano)/2]/ efetivo ano anterior x100

Tabela 5: Nível Educacional dezembro 2009, dezembro 2010, dezembro 2011 e dezembro 2012

Grau de instrução / Competência Dez/2009 Dez/2010 Dez/2011 Dez/2012

Até o 5º ano incompleto do ensino Fundamental 1 0 0 1

5º ano completo do ensino Fundamental 2 0 0 0

Ensino Fundamental completo 1 0 0 0

Do 6º ao 9º ano do ensino Fundamental 4 3 3 3

Ensino médio incompleto 2 1 1 1

Ensino médio completo 80 70 55 57

Educação superior incompleto 20 17 14 14

Educação superior completo 62 57 58 42

Pos Graduação incompleto 1 0 0 1

Pos Graduação completo 2 4 4 7

Mestrado incompleto 1 0 0 0

Mestrado completo 0 0 0 1

Total 176 152 135 127

Tabela 6: Encargos dezembro 2009, dezembro 2010, dezembro 2011 e dezembro 2012

Encargo / Competência Dez/2009 Dez/2010 Dez/2011 Dez/2012

GRF / FGTS 38.716,16 33.868,76 34.899,63 33.714,93

DARF / PIS 6.638,06 5.996,34 6.187,22 5.704,18

GPS / Guia Previdência 234.122,80 218.949,42 241.478,88 212.277,08

DARF / IRRF 51.474,14 46.440,16 43.770,78 38.573,96

Total 330.951,16 305.254,68 326.336,51 290.270,15



Tabela 7: Benefícios dezembro 2009, dezembro 2010, dezembro 2011 e dezembro 2012

Benefício / Competência Dez/2009 Dez/2010 Dez/2011 Dez/2012

Subsídio Plano de Saúde 5.310,40 2.181,48 3.121,91 2.931,13

Assistência à Infância 0,00 1.440,00 1.120,00 1.032,72

Vale Transporte Empresa 6.994,86 6.014,97 4.383,57 5.559,20

Vale Refeição/Alimentação Empresa 13.830,00 10.235,00 9.385,00 10.360,00

Total 26.135,26 19.871,45 18.010,48 19.883,05

Tabela 8: Investimento total em Cursos e Treinamentos ao � nal do período 2009, 2010, 2011 e 2012

Curso-Treinamento / Competência 2009 2010 2011 2012

MBA FGV 19.740,00 8.225,00 0,00 0,00

MBA Ibmec 0,00 23.527,00 23.527,00 0,00

PDG 0,00 2.357,18 3.535,78 0,00

PDL 0,00 34.217,14 0,00 0,00

Pra Graduar 0,00 0,00 0,00 6.410,45

Total 19.740,00 71.008,28 31.649,12 6.410,45

Cabe ressaltar a contratação de escritório especializado de Assessoria Jurídica para assuntos relacionados com a ANS no início de 2011. E a Fundação também promoveu reformulação administrativa ao � nal do mesmo exercício � ndo, contratando pro� ssionais estratégicos com experiência de mercado, dando foco a equipe médica do controle do sinistro. Estas contratações naquele exercício � ndo, ainda não dispuseram de tempo para adequar a situação da Operadora. Assim a Administração mantém a expectativa de obtenção de resultados concretos e melhoria da situação econômica � nanceira através do potencial de seus gestores e consultoria jurídica, o que não foi possível até a data de 31.12.2012.

Por � m, cumpre destacar que a Operadora é uma Entidade que dedica esforços contínuos para o aprimoramento da gestão em qualidade da informação. Visto que nos últimos exercícios os investimentos em tecnologia da informação foram expressivos e constituem atualmente uma prioridade. Além deste fato, a preocupação com o controle do sinistro e manutenção da saúde dos bene� ciários, tem movido as decisões administrativas no sentido de implementar programas de promoção a saúde e prevenção de doenças.



ATIVO 31.12.12 31.12.11(*)

CIRCULANTE 29.431.081 22.852.265

Disponível 1.678.959 647.604

Realizável 27.752.122 22.204.661

Aplicações (Nota 4) 13.186.253 17.018.527

Créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde (Nota 5)

3.552.117 3.206.118

Contraprestação Pecuniária a Receber 3.159.862 2.664.262

Outros Créditos de Operações com Planos de Assistência à saúde

392.256 541.856

Bens e Títulos a Receber (Nota 6) 11.013.751 2.610.485

Outros Valores e Bens - (630.468)

NÃO CIRCULANTE 12.807.864 6.102.756

Realizável a Longo Prazo 3.549.609 4.736.206

Outros Créditos a Receber a Longo Prazo 3.549.609 4.736.206

Investimentos (Nota 7) - 911.842

Imobilizado (Nota 8) 9.244.505 450.178

Intangível (Nota 9) 13.750 4.531

Total do Ativo 42.238.945 28.955.022

(*) Reclassifi cado conforme RN ANS nº: 290/12

As notas explicativas integram as Demonstrações Financeiras.

BALANÇO PATRIMONIAL (EM R$ 1)


PASSIVO E PATRIMÔNIO LIQUIDO 31.12.12 31.12.11(*)

PASSIVO CIRCULANTE 33.575.369 28.914.299

Provisões Técnicas de Operações deAssistência à Saúde 29.877.736 25.756.920

Provisão de Benefícios Concedidos (Nota 10.c) 24.645 29.495

Provisão de Eventos a Liquidar 18.504.827 19.844.682

Provisão para Eventos Ocorridos e

Não Avisados (Nota 10.b) 11.348.265 5.882.744

Débitos de Operações de Assistência à Saúde 51.199 55.278

Comercialização sobre Operações 43.115 50.164

Contraprestações a Restituir 8.084 5.114

Tributos e Contribuições a Recolher 710.947 703.417

Empréstimos e Financiamentos a Pagar 833.333 1.000.000

Débitos Diversos 2.102.153 1.398.684

PASSIVO NÃO CIRCULANTE 4.856.347 2.083.931

Exigível a Longo Prazo 4.856.347 2.083.931

Provisões Técnicas de Operações de Assistência 488.326 36.364

à Saúde (Nota 10.c)

Tributos e Contribuições a Recolher - Parcelamento 106.531 116.365

Empréstimos e Financiamentos a Pagar - 833.333

Provisões (Nota 11) 4.176.080 1.015.134

Débitos Diversos 85.411 82.735

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 14) 3.807.228 (2.043.209)

Patrimônio Social 960.000 960.000

Reservas (3.003.209) 3.181.734

Reservas Patrimoniais 5.058 5.058

Retenção de Superavits ou Defi cits (3.008.267) 3.176.677

Superavits ou Defi cits do Exercício 5.850.437 (6.184.943)

Total do Passivo e Patrimônio Líquido 42.238.945 28.955.022

Demonstrações Financeiras e Notas Explicativas




31.12.12 31.12.11(*)

Contraprestações Efetivas de Plano

Assistência à Saúde 180.774.538 169.072.607

Contraprestações Líquidas 180.761.940 169.054.478

Variação das Provisões Técnicas 12.598 18.129

Eventos Indenizáveis Líquidos (172.171.375) (154.264.771)

Eventos Conhecidos ou Avisados (187.749.025) (165.117.930)

Recuperação de Eventos Conhecidos ou Avisados 21.041.770 12.565.572

Outras Recuperações/Ressarcimentos/Deduções de Eventos 1.402 (49.441)

Variação da Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados (5.465.521) (1.662.973)

RESULTADO DAS OPERAÇÕES COM

PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE 8.603.164 14.807.837

Outras Receitas Operacionais de Planos de Assistência a Saúde 236.872 131.971

RESULTADO BRUTO 8.840.036 14.939.807

Despesas de Comercialização (1.966.870) (2.370.351)

Despesas Administrativas (19.815.436) (16.100.864)

Outras Receitas Operacionais 23.207.813 3.844.369

Outras Despesas Operacionais (4.477.667) (4.027.896)

Provisão para Perdas sobre Créditos 436.978 (4.026.992)

Outras (4.914.644) (904)

Resultado Financeiro Líquido 50.793 (2.375.579)

Receitas Financeiras 2.586.119 2.900.792

Despesas Financeiras (2.535.326) (5.276.371)

RESULTADO OPERACIONAL 5.838.670 (6.090.514)

RESULTADO PATRIMONIAL 11.767 (94.429)

Receitas Patrimoniais 11.767 8.660

Despesas Patrimoniais - (103.089)

SUPERAVIT (DEFICIT) 5.850.437 (6.184.943)

(*) Reclassifi cado conforme RN ANS nº: 290/12


DEMONSTRAÇÃO DO SUPERAVIT OU DEFICIT (EM R$ 1)



31.12.12 31.12.11


Recebimento de planos de saúde 183.454.595 168.371.097

Resgates de aplicações fi nanceiras 71.171.480 50.533.608

Recebimentos de juros de aplic. fi nanceiras 1.351.639 1.713.889

Outros recebimentos operacionais 257.633 1.140.576

Pagamento a fornecedores / prestadores de serviços de saúde (163.960.901) (145.877.528)

Pagamento de comissões (1.968.043) (2.182.362)

Pagamentos de pessoal (6.871.550) (6.451.813)

Pagamento de serviços de terceiros (7.240.755) (6.997.104)

Pagamento de tributos (5.848.754) (5.169.292)

Pagamento de Aluguel (399.682) (345.841)

Pagamento de promoção/publicidade (914.686) (875.981)

Aplicações fi nanceiras (67.691.316) (52.231.637)

Outros pagamentos operacionais (3.125.883) (2.685.266)

Caixa aplicado nas Atividades Operacionais (1.786.224) (1.057.656)

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Recebimento de venda de Ativo Imobilizado - Outros - 108.000

Recebimento de venda de Investimentos 1.147.648 2.669.239

Outros recebimentos dessas atividades 3.000.000 -

Outros pagamentos dessas atividades (64.673) (90.153)

Caixa gerado nas Atividades de Investimento 4.082.976 2.687.086

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Recebimentos de empréstimos e fi nanciamentos - -

Outros recebimentos dessa atividade - -

Pagamento de juros de empréstimos, fi nanc. e leasing (265.397) (265.397)

Amortização de empréstimos, fi nanc. e leasing (1.000.000) (1.000.000)

Caixa aplicado nas Atividades de Financiamento (1.265.397) (1.265.397)

VARIAÇÃO LÍQUIDA DO CAIXA 1.031.355 364.033

Caixa - Saldo inicial 647.604 283.571

Caixa - Saldo fi nal 1.678.959 647.604

Ativos Livres no início do período 5.801.100 4.950.771

Ativos Livres ao fi nal do período 2.179.921 5.801.100

Aumento (Redução) nas Aplicações Financeiras – Recursos Livres (3.621.179) 850.329






DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA MÉTODO INDIRETO (EM R$ 1)


FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 31.12.12 31.12.11

Superavit (defi cit) 5.850.437 (6.184.943)

Ajustes por:

Depreciação e Amortização 353.133 122.974

Baixas e reversões de imobilizado 2.153.271 -

Ganho Alienação de Investimentos - 3.454.997

Superavit (defi cit) ajustado 8.356.841 (2.606.972)

Redução (Aumento) de Ativos

(Aumento) redução de aplicações 3.832.273 (1.514.232)

(Aumento) redução de clientes (346.000) 855.853

(Aumento) redução de outros créditos (7.834.191) (5.012.011)

(Aumento) redução de depósitos judiciais (12.946) ( 29.219)

Aumento (Redução) de Passivos

Provisões Técnicas de Operaçõesde Assistência à Saúde 5.912.632 1.644.844

Provisão Eventos a Liquidar (1.339.855) 6.676.265

Débitos de Operações de Assistência à Saúde (4.079) ( 18.153)

Aumento (redução) de prestadores/fornecedores administrativos 811.661 ( 280.439)

Aumento (redução) de obrigações com pessoal (108.192) 3.492

Aumento (redução) de impostos e contribuições (2.304) 439.168

Aumento (redução) de contingênciascíveis e trabalhistas 3.163.622 318.467

Caixa gerado nasAtividades Operacionais 12.429.464 477.063

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

(Aumento) redução de investimentos 911.842 1.052.709

(Aumento) redução de imobilizado (11.294.951) (165.739)

Aquisição de intangíveis (15.000) -

Caixa aplicado nas Atividades de Investimentos (10.398.109) 886.970

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Amortização de empréstimos (1.000.000) (1.000.000)

Caixa aplicado nas Atividades de Financiamentos (1.000.000) (1.000.000)

Aumento líquido de Caixa e Equivalentes de Caixa 1.031.355 364.033

Caixa e Equivalentes no início do exercício 647.604 283.572

Caixa e Equivalentes ao fi nal do exercício 1.678.959 647.604

Aumento 1.031.355 364.033



31.12.12 31.12.11

RECEITAS

Prestação de Serviços 180.774.538 169.072.607

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 436.978 (4.026.992)

Demais receitas operacionais 24.811.787 530.002

206.023.303 165.575.616




Recuperação de valores ativos - (3.454.997)

191.936.444 162.860.917

RETENÇÕES

Depreciação 353.133 122.974

353.133 122.974



Receitas fi nanceiras 1.230.785 2.900.792

Resultado e Equivalência Patrimonial - (103.089)

1.230.785 2.797.703


DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO:


Impostos, taxas e contribuições 1.540.007 1.798.343

Despesas fi nanceiras e aluguéis 3.178.599 5.804.334

Superavit (Defi cit) do exercício 5.850.437 (6.184.943)

TOTAL DISTRIBUÍDO 14.964.511 5.389.429






Patrimônio

SocialReservas

PatrimoniaisReservas de Retenções

Supervavits(Defi cits)

Acumulados Total

Saldo em 31.12.10 960.000 5.058 2.590.624 586.053 4.141.734

Absorção de superavit - - 586.053 (586.053) -

Defi cit do exercício - - - (6.184.943) (6.184.943)

Saldo em 31.12.11 960.000 5.058 3.176.677 (6.184.943) (2.043.209)

Absorção de defi cits - - 6.184.943 (6.184.943) -

Superavit do exercício - - - 5.850.437 5.850.437

Saldo em 31.12.12 960.000 5.058 9.361.620 (6.519.449) 3.807.228




31.12.12 31.12.11

DEFICIT DO EXERCÍCIO 5.850.437 (6.184.943)

IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES 358.043 501.411


RESULTADO FINANCEIRO (50.793) 2.375.579

Despesas fi nanceiras 2.535.326 5.276.371

Receitas fi nanceiras (2.586.119) (2.900.792)

DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO 353.133 122.974

Depreciação e Amortização 353.133 122.974

EBITDA 6.510.820 (3.184.980)



RESULTADO ANTES DOS JUROS, IMPOSTOS, DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO (GERAÇÃO DE CAIXA OPERACIONAL - EBITDA) (EM R$ 1)



Notas Explicativas às DemonstraçõesFinanceiras em 31 de Dezembro de 2012 e 2011(Em R$1)

1 . CONTEXTO OPERACIONAL

A Fundação Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, fundada em 25.07.02, é pessoa jurídica de direito privado, sem � ns lucrativos, tendo como instituidora a Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, e tem por objetivos principais e permanentes: criar, administrar e operar planos de saúde e contribuir com a manutenção e o funcionamento dessa Santa Casa. A Administração da Instituição é exercida por um Comitê Executivo Operacional.

Em setembro de 2005, por determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, as operações do Plano de Saúde, até então sob a gestão da Santa Casa foram suspensas. O objetivo desse procedimento foi de aguardar e preparar, pelas vias normativas, a migração das operações do Plano de Saúde para a Fundação Santa Casa, a qual foi autorizada pelo órgão � scalizador a assumir a gestão da carteira desde junho de 2006. Após a concretização desse fato, iniciou-se, operacionalmente, a atividade dessa Fundação.

Em 2007, a ANS, através de sua Diretoria Colegiada, considerando a Fundação Santa Casa como sendo sucessora da extinta Santa Casa de Misericórdia como operadora de Planos de Saúde, pronunciou-se favorável ao enquadramento da Fundação nas mesmas exigências aplicáveis às operadoras que iniciaram suas operações antes de 19 de julho de 2001.

2 . ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS a . As Demonstrações Financeiras são elaboras e apresentadas conforme normas e instruções da ANS e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

b . Conforme resolução CFC nº. 1.138/08, que aprovou a NBC TG 09, a Demonstração do Valor Adicionado está sendo apresentada de forma comparativa com a do exercício anterior.

3 . PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISa) Regime de escrituração

Adotado o Regime de Competência para o registro das mutações patrimoniais ocorridas nos exercícios, o que implica no reconhecimento das receitas, custos e despesas no período em que efetivamente ocorrerem, independentemente de seu pagamento ou recebimento.

A apropriação das receitas de contraprestações decorrentes de contratos com preços pré-estabelecidos é efetuada considerando o período de cobertura do risco. Nos contratos com preços pós-estabelecidos, a apropriação da receita ocorre na data do efetivo direito ao valor a ser faturado.

Os eventos indenizáveis são apropriados considerando a data de apresentação da conta médica ou do aviso pelos prestadores, correspondente aos eventos ocorridos.

b) Ativo circulante

Demonstrado pelos valores de custo ou aquisição, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e variações monetárias auferidos em base pro rata dia, reti� cado pelo faturamento antecipado ao período de competência e da provisão para perdas sobre as contraprestações a receber e outros créditos.

c) Ativo não circulante1. InvestimentosDemonstrados ao custo de aquisição e ajustados pelo método de equivalência patrimonial.


2 . ImobilizadoDemonstrado ao custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, a taxas usuais.3 . Intangível Corresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Entidade ou exercidos com essa � nalidade. Os ativos intangíveis com vida útil de� nida são geralmente amortizados de forma linear, no decorrer de um período estimado de benefício econômico.

d) Passivos circulante e não circulante

Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias.

4 . APLICAÇÕES FINANCEIRASCompostas das seguintes operações:

31.12.12 31.12.11

APLICAÇÕES VINCULADAS 12.685.291 11.865.031

Fundos de Investimento dedicados ao Setor de Saúde (*) 12.685.291 11.865.031

APLICAÇÕES NÃO VINCULADAS 500.962 5.153.496

CDB 276.436 5.077.105

Operações Compromissadas - -

Títulos de Capitalização 224.526 76.391

TOTAL DE APLICAÇÕES – R$1 13.186.253 17.018.527

(*) Em cumprimento à Resolução Normativa – RN nº 159/07, da ANS, o valor das aplicações vinculadas deve ser superior ao montante das Provisões Técnicas. A referida norma determina que o montante dessas provisões seja lastreado através de ativo garantidor vinculado à essa Agência. Conforme previsto no Art. 19 da mesma resolução, a Operadora poderá requerer autorização para movimentar sua carteira de títulos e valores mobiliários.



5 . CRÉDITOS DE OPERAÇÕES COM PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDEEstão assim representados:

31.12.12 31.12.11

Faturas a Receber 4.027.159 6.061.288

Mensalidades a Receber 14.584.309 14.863.442

Faturamento Antecipado (9.976.862) (12.310.765)

Provisão para Perdas sobre Créditos (5.474.744) (5.949.703)

3.159.862 2.664.262

Participação dos Benefi ciários 617.249 779.105

Provisão para Perdas sobre Créditos (227.354) (247.504)

389.895 531.601

Outros Créditos Operacionais 20.910 28.936

Provisão para Perdas sobre Créditos (18.550) (18.681)

2.360 10.255

Total Líquido a Receber – R$1 3.552.117 3.206.118

Foram constituídas Provisões para Perdas, no valor de R$ 5,5 milhões, sobre as parcelas de contratos de contraprestações a receber de planos individuais, inadimplentes há mais de 60 dias, planos coletivos inadimplentes há mais de 90 dias e, ainda, sobre demais créditos vencidos há mais de 90 dias.

6 . TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBERTêm a seguinte composição:

DESCRIÇÃO 31.12.12 31.12.11

Termo de Compromisso Financeiro (1) 8.033.109 -

Saldo de recebível de bens arrematados em leilão 84.000 84.000

Imóvel destinado a venda (2) 906.773 -

Recebível da alienação de investimento (3) 1.147.826 1.147.826

Adiantamento a prestadores e fornecedores 63.538 65.000

Contratos de permuta 11.147 107.000

Demais recebíveis 767.358 1.206.659

Total 11.013.751 2.610.485

(1) Na data de 31.08.12, a Fundação Santa Casa, celebrou com sua Instituidora, a Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, um Termo de Compromisso Financeiro (TCF), em que o objeto principal trata-se do pagamento de R$ 12 milhões, em parcelas mensais e sucessivas, e doação de R$ 8,5 milhões em equipamentos hospitalares. Este Termo refere-se à quitação de dívida incorrida entre as entidades, pela Santa Casa com a Fundação, devido às garantias � nanceiras exigidas pela ANS, após a cessão da carteira em 2006.


(2) A partir de deferimento em Ata de reunião do Conselho Curador no exercício de 2012, que concluiu pela alienação do imóvel anteriormente classi� cado em investimentos, a Fundação reclassi� cou o único imóvel de sua propriedade para da rubrica de investimentos para imóveis destinados a venda.

(3) Em fevereiro de 2011, a Fundação alienou o investimento na Assistência Médica Hospitalar Ltda, por R$ 7,2 milhões, com sinal de R$ 600 mil e o restante em parcelas mensais e sucessivas a partir de maio/2011.

7 . INVESTIMENTOSOs investimentos da Entidade podem ser assim demonstrados:

31.12.12 31.12.11

Custo Depreciação Líquido Custo Depreciação Líquido

Terrenos - - - 833.269 - 833.269

Edifícios - - - 126.731 48.158 78.873

Total – R$1 - - - 960.000 48.158 911.842

O saldo de investimento da Fundação em 2011 refere-se a imóvel situado na Rua Ceará, 460, Bairro Santa E� gênia, Belo Horizonte - MG, que, em conformidade com Ata do Conselho Curador da Entidade, em dezembro de 2012, foi transferido para imóveis destinados à venda, no ativo circulante, como mencionado na Nota 6.

8 . IMOBILIZADOEstá assim constituído:

31.12.12 31.12.11

Taxa Anual

Descrição Custo Líquido Custo Deprec. Líquido Depreciação

Máq. e equip. hospitalares 8.924.052 8.727.796 12.296 3.997 8.299 10%

Máq. e equip. não hospitalares 80.583 65.362 39.526 10.420 29.106 10%

Equipamentos de informática 380.378 72.185 343.374 246.219 97.155 20%

Móveis e utensílios 202.474 131.094 122.889 60.056 62.833 10%

Veículos 184.978 126.812 113.160 27.971 85.189 20%

Imobilizações em curso 121.256 121.256 167.596 - 167.596 -

Total Geral - R$1 9.893.721 9.244.505 798.841 348.663 450.178



9 . INTANGÍVEL

Representado por gastos em informática, a saber:

31.12.12 31.12.11

Descrição Custo Amortizações Líquido Custo Amortizações Líquido

Softwares implantados 780.874 767.124 13.750 765.874 761.343 4.531

Total - R$1 780.874 767.124 13.750 765.874 761.343 4.531

10 . PROVISÕES TÉCNICASEm 22.12.09, a ANS publicou a Resolução Normativa nº. 209, que revogou a de nº. 160/07. Essa normatização determina novas regras para constituição das provisões técnicas que, em conformidade com o Artigo 9º, estabelece que “As Operadoras de Planos de Saúde deverão constituir, mensalmente, atendendo às boas práticas contábeis as seguintes provisões: I – Provisão de Eventos/Sinistros a Liquidar (também regulamentada pela RN nº. 227/10); II – Provisão para Eventos/Sinistros Ocorridos e não Avisados; e III – Provisão para Remissão”.

a) Provisão de Eventos a Liquidar

A Provisão de Eventos a Liquidar (PEL) corresponde a obrigações com os prestadores de serviços assistenciais. Em conformidade com as Instruções Normativas anteriormente citadas a PEL vencida há mais de 30 dias, deve ser lastreada por ativos garantidores. Em 31.12.12, o montante a ser lastreado era de R$ 3,5 milhões (R$ 9 milhões, em 31.12.11).

b) Provisão para eventos ocorridos e não avisados

O valor integral dessa provisão (PEONA), de acordo com os critérios estabelecidos no art. 16 da RN nº 209/09, atualizada mensalmente, através de metodologia própria aprovada pela ANS, por meio do Ofício nº. 205/2011/GGAME (GEHAE)/DIOPE/ANS, é de R$ 11,3 milhões, em 31.12.12.

O valor da provisão integral em dezembro de 2006 foi estornado, após autorização dada pela Agência, no Processo 33902.033023/2007-71, considerando que a carteira de bene� ciários iniciou suas operações antes de 19 de julho de 2001.

De acordo com o artigo 17 da Resolução 209/09, a operadora poderá constituir a referida provisão, no prazo máximo de 06 anos, contados a partir de janeiro de 2008, na proporção cumulativa mínima de 1/72 (um setenta e dois avos), a cada mês, do valor calculado da PEONA. O valor proporcional dessa Provisão é de R$ 9 milhões, equivalente a 60/72 (sessenta setenta e dois avos), em 31.12.12. Entretanto, o valor reconhecido contabilmente corresponde ao valor integral.

c) Provisão de remissão

A Entidade constituiu essa Provisão, no valor de R$ 53 mil, a qual se divide em R$ 25 mil no Passivo Circulante e R$ 28 mil no Passivo Não Circulante, com base no Parecer Atuarial, emitido pela empresa Plurall Soluções em Saúde Suplementar.

É importante destacar que, de acordo com a Resolução RN nº 206/09, desde 01 de janeiro de 2010 a Provisão de Risco deixou de ser constituída, sendo que o saldo de 31 de dezembro de 2009, no valor de R$ 6,1 milhões foi integralmente revertido para o resultado do exercício de 2010. A contabilização dos ingressos de Planos de Saúde, na modalidade Pré-estabelecido, passou a ser reconhecida pro-rata dia, � cando as parcelas correspondentes aos meses subseqüentes contabilizadas como faturamento antecipado.


11 . CONTINGÊNCIASA Entidade vem discutindo a sua imunidade tributária nas esferas municipal (ISSQN) e federal (INSS sobre prestação de serviços de cooperativas) e, com base na opinião de seus consultores jurídicos, a Administração não considera necessária a constituição de provisão para as obrigações em tela, por entender que terá pleno êxito nessas questões, por se tratar de Fundação de direito privado, sem � ns lucrativos, que atua em conexão com a sua Instituidora, Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, entidade de assistência social, imune aos impostos e INSS patronal.

Nos demais casos, foram constituídas provisões no valor de R$ 4,3 milhões, referentes a diversos processos, nas esferas trabalhista e cível, de acordo com o parecer da Assessoria Jurídica da Fundação, a saber:

Descrição Passivo Circulante Passivo Não Circulante

Ações Trabalhistas Valor Total Provisionado Provisionado

Em fase de conhecimento e execução 1.125.021 - 398.703

Total - R$ 1 – Ações Trabalhistas 1.125.021 - 398.703

Demais Ações Cíveis

Perda provável 781.726 128.089 653.637

Perda possível 226.056 - -

Perda remota 102.500 - -

Perda improvável 12.050 - -

Total - R$ 1 – Ações Cíveis 1.122.332 128.089 653.637

Ação Ressarcimento ao SUS (Cível)

Discussão sobre cobrança de Débitos prescritos 3.123.740 - 3.123.740

Total - R$ 1 – Ação Ressarcimento ao SUS 3.123.740 - 3.123.740

Total – R$ 1 – Contingências 5.371.093 128.089 4.176.080

12 . DESPESAS FINANCEIRAS

Descrição 31.12.12 31.12.11

Taxas e comissões bancárias 1.051.770 641.666

Descontos concedidos 1.134.772 3.465.653

IR sobre aplicações fi nanceiras 224.204 359.379

Outras 124.580 809.673

Total - R$ 1 2.535.326 5.276.371

13 . PARTES RELACIONADASA Fundação mantém diversos contratos com sua instituidora, Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte. Os contratos possuem como objeto a prestação de serviços assistenciais aos bene� ciários do Plano de Saúde, apoio administrativo e aluguel de imóvel. A Santa Casa é o maior prestador de serviços assistenciais da Fundação, movimentando, em média, cerca de R$ 4 milhões mensais, e os saldos dessas operações podem ser assim demonstrados:



Em R$1 31.12.12 31.12.11

Direitos 8.033.109 883.197

Obrigações 412.431 885.158

14 . PATRIMÔNIO LIQUIDOEstá representado pela integralização de bens do ativo imobilizado, no valor de R$ 960 mil, acrescido das reservas patrimoniais e superavits ou de� cits apurados nos exercícios.

15 . DIREÇÃO FISCAL E PROGRAMA DE SANEAMENTOA partir da deliberação da ANS em instaurar regime especial de direção Fiscal, em 28 de fevereiro de 2012, o qual se iniciou no dia 29 do mesmo mês, conforme Termo de Posse pertinente, sendo designado o Sr. Adão Martins Pereira para exercer a função de Diretor Fiscal, a Entidade passa por acompanhamento de resultados mensal econômico � nanceiro pela reguladora.

Como medida de acompanhamento de resultados e evidenciação de ações concretas para melhoria e manutenção de: (i) Capital Circulante Líquido; (ii) Índices de Liquidez; e (iii) Margem de Solvência a Operadora apresentou a ANS através da Direção Fiscal (por determinação do Diretor Fiscal em Instrução Diretiva), um programa de saneamento contendo projeções de demonstração de resultado, demonstração do � uxo de Caixa, e Balanço Patrimonial. Estas projeções partem da data base de 31.08.2012, e contemplam o período de setembro/2012 à agosto/2013.

Acerca do programa de saneamento é importante destacar o TCF, celebrado entre a Entidade e sua instituidora, de R$ 20,5 milhões, já citado na Nota 6, que contribuiu de forma signi� cativa para melhoria da situação patrimonial da Entidade.

Na data de 31.12.12, com aumento da despesa assistencial, principalmente do faturamento do prestador Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, e com aumento da Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados (PEONA), o referido programa de saneamento não foi integralmente cumprido no último trimestre de 2012.

Embora não esteja sendo cumprido, o programa de saneamento apresenta adequação da situação econômica � nanceira da operadora no período de 1 ano, ou seja, na data � nal de 31.08.13.


16 . EVENTOS SUBSEQUENTESConstituem eventos subseqüentes para os próximos exercícios dignos de destaque em Notas Explicativas:

a . RN 314/2012 que regulamenta a Provisão para Prêmios e Contraprestações Não Ganhas (PPCNG), e novo plano de contas padrão a partir de 01.01.13;

b . Revisão do programa de saneamento apresentado em 2012;

c . Alienação do imóvel situado na Rua Ceará, 460 bairro Santa E� gênia, Belo Horizonte - MG.

* * *

CONSELHO CURADORSaulo Levindo Coelho, Presidente

Porfírio Marcos Rocha Andrade, SecretárioCarlos Batista Alves de Souza, Conselheiro

Roberto Otto Augusto de Lima, ConselheiroDirceu E� gênio Reis, Conselheiro

César Henrique Campos, ConselheiroWladimir Eustáquio Costa, Conselheiro

CONSELHO FISCALGalzuinda Maria Figueiredo Reis, ConselheiraCarlos Eduardo Carvalho Coelho, ConselheiroCarlos Ediber Richard Carvalhaes, Conselheiro

COMITÊ EXECUTIVO OPERACIONALSaulo Levindo Coelho, Presidente

Porfírio Marcos Rocha Andrade, MembroGuilherme Gonçalves Riccio, MembroGonçalo de Abreu Barbosa, Membro

CONTADOR RESPONSÁVELAndré Sousa Braga CRC/MG 89.165/O-1



Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Ao Conselho Curador daFUNDAÇÃO SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTEBelo Horizonte - MG

1. Escopo dos exames

Auditamos as demonstrações � nanceiras da FUNDAÇÃO SANTA CASA DE BELO HORIZONTE, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos � uxos de caixa do exercício � ndo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

2. Responsabilidade da Administração

A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pela determinação dos controles internos considerados como necessários para evitar que as mesmas não contenham distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

3. Responsabilidade dos Auditores Independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações � nanceiras com base em nossos exames, conduzidos de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, que requerem o cumprimento de exigências éticas de nossa parte e que os nossos trabalhos sejam planejados e executados com o objetivo de obter segurança razoável de que as citadas demonstrações estejam livres de distorção relevante.


Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações � nanceiras para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para � ns de expressar uma opinião sobre a e� cácia desses controles. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e da razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como da apresentação dessas demonstrações tomadas em conjunto.


4. Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações � nanceiras referidas no tópico primeiro representam adequadamente, em todos os as-pectos relevantes, a posição patrimonial e � nanceira da FUNDAÇÃO SANTA CASA DE BELO HORIZONTE em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus � uxos de caixa do exercício � ndo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

5. Ênfases

De acordo com as normas de auditoria independente, as demonstrações � nanceiras ora apresentadas comportam as seguintes ênfases de nossa parte, as quais, todavia, não constituem ressalva quanto às nossas conclusões, já consubstanciadas no tópico 4 retro:


a. Em 29 de fevereiro de 2012, foi instaurado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS procedimento de Direção Fiscal na Fundação, em virtude da insu� ciência da margem de solvência e dos ativos garantidores vinculados, cujos montantes, em 31 de dezembro de 2012, são de R$ 8.965 mil (R$ 17.727 mil em 31.12.11) e R$ 414 mil (R$ 3.177 mil em 31.12.11), res-pectivamente. Nesse contexto, a Entidade depende de ações que assegurem o seu reenquadramento nos limites operacionais, fundamentais na manutenção de seus objetivos estatutários, pressupostos nos quais foram elaboradas as presentes demonstra-ções � nanceiras.

b. A Entidade possui passivos contingentes, detalhados na nota explicativa nº 11, e a sua Administração, baseada em pareceres de sua consultoria jurídica, considera que o montante já provisionado contabilmente será su� ciente para fazer face ao saldo re-sultante dessas questões, entendimento que, todavia, só poderá ser corroborado quando da ultimação dos processos.

6. Auditoria do exercício anterior

As demonstrações � nanceiras do exercício de 2011, ora apresentadas para � ns de comparação, foram por nós examinadas e o nosso relatório sobre as mesmas, datado de 14 de março de 2012, ressalvou o registro parcial da Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados – PEONA, facultado pelas normas da ANS, quando as práticas contábeis recomendam a sua constituição pelo seu valor total, que seria de R$ 8.824 mil em 31 de dezembro de 2011; até aquela data, a provisão reconhecida pela Fundação foi de R$ 5.883 mil, implicando na apresentação do passivo circulante a menor em R$ 2.941 mil e do superavit daquele exercício e do patrimônio líquido a maior em igual montante. O nosso citado relatório enfatizou, ainda, os mesmos assuntos abordados no tópico 5 deste.

7. Demonstração do Valor Adicionado

Examinamos, também, a Demonstração do Valor Adicionado referente ao exercício de 2012, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para as companhias abertas e, nos demais casos, considerada facultativa, como informação suple-mentar. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações � nanceiras tomadas em conjunto.


FERNANDO MOTTA & ASSOCIADOS Auditores Independentes

CRCMG - 757

Diego Christiano Alves Rodrigues Fernando Carneiro da Motta Contador CRCMG – 92.116 Contador CRCMG – 4.419

Parecer do Conselho FiscalO Conselho Fiscal da Fundação Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, após examinar o BALANÇO PATRIMO-NIAL levantado em 31.12.2012, suas respectivas DEMONSTRAÇÕES DO SUPERAVIT OU DEFICIT, das MUTA-ÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL, dos FLUXOS DE CAIXA e do VALOR ADICIONADO, das NOTAS EXPLI-CATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES e o PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES, emite parecer favorável, com aprovação dos documentos, considerando sua exatidão e a observação das práticas contábeis adotadas no Brasil.




CONSELHEIROSGalzuinda Maria Figueiredo Reis

José Ângelo Lima DuarteCarlos Renato de Melo Couto

PARECER ATUARIAL1- Examinamos as demonstrações contábeis da Operadora Fundação Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, CNPJ 05.202.699/0001-96, Registro na ANS 41.540-5, referente ao exercício � ndo em 31 de dezembro de 2.012, compreendidas por Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício. Nossa responsabilidade é de expressar uma opinião sobre as provisões atuariais contidas nessas demonstrações contábeis.

2- Nossos exames foram conduzidos de acordo com as Normas Técnicas Atuariais aplicáveis à Operadora, assim de� nidas pelo Instituto Brasileiro de Atuária (IBA) e Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), restritos a: (a) avaliação dos procedi-mentos atuariais; e (b) análise da viabilidade de comprimento das resoluções da ANS, RN nº 209/09 e suas alterações, no que tange à constituição das provisões técnicas.

3- A Operadora possui Nota Técnica Atuarial de Provisão para Remissão e Nota Técnica Atuarial de Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados – PEONA aprovadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS por meio dos ofí-cios n° 015/2006/DIR.ADJ/DIOPE/ANS/MS, de 25/01/2006, e nº. 131/2006/GGNAM(HAB)/DIOPE/ANS/MS, de 19/01/2006, respectivamente. O montante integral apurado em 31 de dezembro de 2012 para a Provisão de Remissão é de R$ 53.261,09, o qual dividese em R$ 24.644,51 de obrigações a curto prazo de R$ 28.616,58 de obrigações a longo prazo, e para a PEONA é de R$ 11.348.265,01, sendo que em acordo com o art. 17 da RN n° 209/09 é permitido à Operadora a constituição da PEONA durante o prazo de 6 anos, na proporção cumulativa de 1/72 a cada mês, contados a partir de janeiro de 2008.

4 – De acordo com Ofício recebido da ANS em 2007, sobre o processo nº. 33902.033023/2007-71, em relação ao parcelamento de provisão para eventos ocorridos e não avisados – PEONA, a Fundação Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte é considerada sucessora operacional da extinta Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, registrada sob o número 35.525-2, e, portanto, enquadra-se às exigências aplicáveis às operadoras que iniciaram suas operações antes de 19/07/01.

5- Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, o cumprimento às exigências das resoluções RN nº 209/09 e suas alterações, no que tange ao registro dos valores das provisões técnicas: Provisão para Remissão e Provisão para Eventos Ocorridos e não Avisados - PEONA.

6- Em decorrência de diversos ajustes internos efetuados ao longo do exercício no processo de validação da base de dados utili-zada no cálculo da PEONA, não nos é possível manifestar sobre a exatidão dos valores enviados para apuração dessa provisão em 31/12/2012, haja vista que até o término de nossos exames ainda não havia nos sido enviado o relatório circunstanciado do auditor independente conforme anexo IV da RN nº 209/09 e suas alterações.


Beatriz Resende Rios da MataMIBA 1.474

Plurall Soluções e Estratégias em Saúde Suplementar Ltda.CIBA 83

116 Resultados | Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa de Belo Horizonte


ATIVO 31.12.12 31.12.11

CIRCULANTE

Caixa e equivalentes (Nota 4) 1.387.748 712.994

Convênios de Estágio e Pós-Graduação (Nota 5 a.) 713.841 946.674

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Nota 5 b.) (337.347) -

Operações com Instituições de Fomento (Nota 6 a.) - 527.868

Adiantamentos (Nota 7) 29.669 2.750

Operações com a Instituidora (Nota 8) - 2.280.033

1.793.911 4.470.319

NÃO CIRCULANTE

Imobilizado (Nota 9) 491.247 264.446

Intangível (Nota 10) 6.560 5.580

497.807 270.026

Total do Ativo 2.291.718 4.740.345


BALANÇO PATRIMONIAL (EM R$ 1)


PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 31.12.12 31.12.11

CIRCULANTE

Operações com Instituições de Fomento (Nota 6 b.) 638.405 611.172

Fornecedores 118.399 169.169

Bolsistas a pagar com recursos de Institui-ções de Fomento (Nota 6 b.) 13.700 15.999

Tributos (Nota 11) 3.389 3.862

Operações com a Instituidora (Nota 8) - 38.154

773.893 838.356

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (nota 14)

Doações e subvenções para investimento (Nota 12) 113.300 113.300

Ajustes de Avaliação Patrimonial 25.319 -

Superavits de exercícios fi ndos 3.788.689

1.738.696

Superavit (Defi cit) do exercício (2.409.483)

2.049.993

1.517.825

3.901.989

Total do Passivo e do Patrimônio Líquido 2.291.718 4.740.345

Instituto de Ensino e Pesquisa Santa Casa BH


Resultados - Instituto de Ensino e Pesquisa

DEMONSTRAÇÃO DO SUPERAVIT (DEFICIT) DO EXERCÍCIO (EM R$ 1)


31.12.12 31.12.11

RECEITA OPERACIONAL BRUTA (Nota 13) 5.027.294 6.854.224

Concessão de Bolsas (Nota 14) (210.152) (38.226)

Custo dos serviços prestados (Nota 15) (3.639.483) (3.888.290)

RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO 1.177.659 2.927.708

DOAÇÕES AUFERIDAS - 3.000

DESPESAS OPERACIONAIS (1.339.859) (877.247)

DEMAIS DESPESAS (Nota 8) (2.247.187) -

RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO FINANCEIRO (2.409.387) 2.053.461

RESULTADO FINANCEIRO (Nota 16)

Despesas fi nanceiras (31.180) (42.652)


(95) (3.468)

SUPERAVIT (DEFICIT) (2.409.483) 2.049.993




Reservas Doações e

Subvenções

Superavit ou Defi cit

Acumulados

Ajuste deAvaliação

PatrimonialTotal

Saldo em 31.12.10 113.300 1.738.696 - 1.851.996

Superavit do exercício - 2.049.993 - 2.049.993

Saldo em 31.12.11 113.300 3.788.689 - 3.901.989

Defi cit do exercício - (2.409.483) 25.319 (2.384.164)

Saldo em 31.12.12 113.300 1.379.206 25.319 1.517.825






31.12.12 31.12.11


Superavit (Defi cit) (2.409.483) 2.049.993

Ajustes por:

Depreciação e amortização 55.287 35.194

Superavit (defi cit) ajustado (2.354.195) 2.085.187

Redução (Aumento) de Ativos

Convênios de Estágio e Pós-Graduação 570.180 (225.680)

Operações com Instituições de Fomento 527.868 15.868

Adiantamentos (26.919) (2.750)

Operações com a Instituidora 2.280.033 (2.080.033)

3.351.162 (2.292.594)

Aumento (redução) de Passivos

Fornecedores (50.770) 57.230

Bolsistas a pagar (2.299) 1.092

Tributos (474) (385)

Operações com Instituições de Fomento 27.233 339.304

Operações com a Instituidora (38.154) 38.153

(64.463) 435.394

Caixa gerado nas Atividades Operacionais 932.504 227.987

Aquisição de imobilizado (257.749) (173.028)

Aquisição de intangível - (6.200)

Caixa aplicado nas Atividades de Investimento (257.749) (179.228)

Aumento de Caixa e Equivalentes 674.754 48.759

Caixa e Equivalentes no início do exercício 712.994 664.235

Caixa e Equivalentes ao fi nal do exercício 1.387.748 712.994

Aumento 674.754 48.759




31.12.12 31.12.11

RECEITAS

Prestação de serviços 4.817.142 6.815.997

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (337.347) -

Demais receitas operacionais - 3.000

4.479.795 6.818.997



Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 3.192.803 838.780

6.832.286 4.727.070

RETENÇÕES


54.047 35.194

VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO (2.406.538) 2.056.733



31.085 39.184

VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (2.375.454) 2.095.918

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO


Despesas fi nanceiras e aluguéis 31.180 42.652

Superavit (Defi cit) do Exercício (2.409.483) 2.049.993

TOTAL DISTRIBUÍDO (2.375.454) 2.095.918







31.12.12 31.12.11

SUPERAVIT (DEFICIT) DO EXERCÍCIO (2.409.483) 2.049.993

IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES

Impostos, taxas e contribuições 964 3.273

964 3.273

RESULTADO FINANCEIRO (Nota 16)

Despesas fi nanceiras 31.180 42.652

Receitas fi nanceiras (31.085) (39.184)

Subtotal 95 3.468

DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO


Amortização 1.240 -

55.287 35.194

EBITDA (2.353.136) 2.091.927



RESULTADO ANTES DOS JUROS, IMPOSTOS, DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO (GERAÇÃO DE CAIXA OPERACIONAL - EBITDA) (EM R$ 1)


Notas Explicativas às DemonstraçõesFinanceiras em 31 de Dezembro de 2012 e 2011(Em R$1)

1 . CONTEXTO OPERACIONALO Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte (SCMBH), fundado em 28 de dezembro de 2001, é uma Associação que faz gozo de imunidade tributária devido à sua constituição estatutária, que atende ao disposto no Artigo nº. 150 da Constituição Federal (CF/88).

Instituído pela SCMBH com o objetivo principal de gerenciar e promover a educação e ensino do Grupo Santa Casa, o IEP ainda contribui para o repasse de recursos � nanceiros para sua Instituidora. Por sua vez, a SCMBH é reconhecida como Entidade Bene� cente de Assistência Social e detém o Certi� cado de Entidade Bene� cente de Assistência Social (CEBAS). A Administração do IEP é exercida pela Diretoria Administrativa da SCMBH.

Todos os trabalhos de promoção e gestão do ensino e pesquisa, inerentes às unidades de educação do Grupo Santa Casa, são atribuídos ao IEP, que de modo geral promove, gerencia e acompanha: (i) o estágio e pós-graduação latu sensu; (ii) a realização de pesquisas custeadas com recursos de terceiros. A Entidade ainda gerencia a Escola de Enfermagem e a Pós-graduação StrictuSensu, que são unidades de educação da sua Instituidora.

2 . APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASa. As demonstrações � nanceiras são elaboradas nos termos da Lei nº 6.404/76, do Decreto nº. 7.237/10 e demais dispositivos legais e normativos pertinentes às Instituições de Fins Filantrópicos, em especial a Lei 11.638/07 e as Resoluções CFC nº 1.159/09 e 1.409/12 – ITG 2002.

b. Conforme resolução CFC nº.: 1.138/08, que aprovou a NBC TG 09, a Demonstração do Valor Adicionado está sendo apresentada de forma comparativa com a do exercício anterior.

3 . PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISa. O Instituto adota o regime contábil de competência para a apuração do resultado

b. O Instituto não detém materiais de uso e consumo, e ou insumos necessários a realização de suas operações em estoque, portanto, não existindo prática especi� ca para a respectiva escrituração.

c. A Provisão para Perda sobre Créditos de liquidação duvidosa é constituída em bases consideradas su� cientes para cobrir eventuais perdas nas contas a receber.

d. O Instituto adquire junto a sua Instituidora, a SCMBH, todos os serviços de pessoal necessários a realização de suas operações; assim, não há fatos decorrentes de folha e encargos e não há prática especí� ca para a respectiva escrituração.

4 . CAIXA E EQUIVALENTESRepresentam os recursos em moeda corrente, contas bancárias e aplicações � nanceiras, a saber:



Natureza 31.12.12 31.12.11

Caixa e bancos próprios 2.869 5

Caixa e bancos recursos de Instituições de Fomento 1.256 3.003

Aplicações próprios 726.127 569.794

Aplicações recursos de Instituições de Fomento 657.496 140.192

Total - R$ 1 1.387.748 712.994

Os saldos de aplicações � nanceiras correspondem em sua maioria a importâncias auferidas junto as Instituições de Fomento, destinadas ao custeamento de pesquisas, que por dispositivos expressos no “Termo de Outorga”, documento que formaliza esta operação entre as Entidades necessitam ser aplicados em Bancos O� ciais, quais sejam: Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal (CEF).

5 . CONVÊNIOS DE ESTÁGIO E PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSUA Entidade promove e gerência cursos de pós-graduação lato sensu, ofertados semestralmente aos pro� ssionais das áreas a� ns à Saúde. Os Convênios de Estágio são � rmados com demais Entidades de Educação e Ensino, em que os alunos regularmente matriculados nos cursos destas Entidades, utilizam toda a estrutura do Grupo Santa Casa disponibilizada para as unidades de educação. Em contraponto, o IEP percebe remuneração mensal devida pela concessão dos estágios supervisionados, a saber:

31.12.12 31.12.11

Pós-graduação lato sensu 605.250 262.214

Convênios de Estágio 108.591 684.460

Subtotal 713.841 946.674

Provisão para Perda (337.347) -

Total - R$ 1 376.494 946.674

a. É importante destacar que, conforme de� nido pela Diretoria Administrativa da Entidade, as atividades de concessão de Estágio e oferta de cursos de Pós-graduação latu sensu não serão exercidas no próximo exercício pela Entidade. Passa a Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, instituidora, aexercer integralmente estas atividades.

b. Neste exercício � ndo de 2012, foi constituída provisão para perda sobre créditos de liquidação duvidosa, contemplando os créditos vencidos há mais de 90 dias.

6 . OPERAÇÕES COM INSTITUIÇÕES DE FOMENTOA Entidade mantém operações com Instituições de Fomento CAPPES e FAPEMIG, em que nesta relação educacional, � nanceira e comercial vigora o objeto principal do desenvolvimento de pesquisas. Estas pesquisas objetivam aprimorar, agregar e promover crescimento dos mecanismos e ferramentas utilizados na área da Saúde por seus pro� ssionais.

Para a escrituração contábil destes fatos, em conformidade com a NBC T 1,aprovada pela Resolução CFC nº. 1.121/08, a provisão dos termos de outorga � rmados entre as Entidades é efetuada através do reconhecimento das contas a receber em contrapartida às contas a pagar. Isto pelo fato do montante repassado pelas Instituições de Fomento não se tratar de receita da Entidade e representar uma obrigação de realização das pesquisas.

a. Em 31.12.12 não há saldo de contas a receber, o saldo das operações ativas com Instituições de Fomento de R$ 659 mil consta integralmente em espécie em Caixa e Equivalentes. O saldo de R$ 528 mil, em 31.12.2011, representava à Instituições de Fomento de R$ 659 mil consta integralmente em espécie em Caixa e Equivalentes. O saldo de R$ 528 mil, em 31.12.2011, representava à época as importâncias remanescentes necessárias para a conclusão das pesquisas em andamento, iniciadas em 2011 e em outros exercícios anteriores.


31.12.12 31.12.11

Caixa e Equivalentes Instituições de Fomento 658.752 -

Contas a receber Instituições de Fomento - 527.868

Total - R$ 1 658.752 527.868

b. Os saldos de R$ 659 mil, em 31.12.12, e R$ 625 mil, em 31.12.11, do contas a pagar equivale à obrigação assumida pela Entidade em realizar as pesquisas.

31.12.12 31.12.11

Bolsistas a pagar Instituições de Fomento 13.700 14.199

Contas a pagar Instituições de Fomento 638.405 611.172

Fornecedores/Prestadores a pagar Instituições de Fomento 6.647 -

Total - R$ 1 658.752 625.371

É importante ressaltar que durante o exercício de 2011 os saldos de contas a receber e a pagar apresentaram variação signi� cativa, devido à reclassi� cação da provisão dos termos de outorga, � rmados em exercícios anteriores, reclassi� cados integralmente do resultado para contas patrimoniais no exercício de 2011. Em 31.12.12, os saldos decorrentes das operações com Instituições de Fomento são equivalentes.

7 . ADIANTAMENTOSDecorrem, basicamente, de adiantamentos efetuados a fornecedores, para compra de materiais laboratoriais, utilizados na realização de estudos e pesquisas.

8 . OPERAÇÕES COM A INSTITUIDORAA Entidade adquire junto a sua Instituidora todos os serviços de pessoal, serviços de secretaria acadêmica, espaço físico para funcionamento, contemplando inclusive água e energia elétrica, além de serviços de gerenciamento técnicos de assessoria contábil, administrativa e jurídica.

Decorrente da contratação destes serviços, o IEP incorre mensalmente no pagamento de R$ 193 mil. Adicionalmente a este contrato, as coligadas ainda incorrem em repasses que resultam em saldos receber e a pagar, assim demonstrados:

31.12.12 31.12.11

Contas a receber da SCMBH - 2.280.033

Contas a pagar para SCMBH - 38.153

Total - R$ 1 - 2.241.879

Em 31.12.12, não há saldos a receber e a pagar decorrentes das operações com a Instituidora. Isto, em conformidade com o deferimento em Ata do Conselho Fiscal também aprovado pelo Conselho Superior da Entidade, que consentiu pela transferência da importância de R$ 2,2 milhões (saldo em 31.12.11) para a Instituidora, sem qualquer ônus nesta transferência para a Santa Casa, inexistindo, portanto a obrigação de pagamento.



9 . IMOBILIZADOO ativo imobilizado, avaliado ao custo de aquisição, é depreciado através de cotas calculadas pelo método linear e reconhecidas no resultado do exercício. A sua composição é a seguinte:

31.12.12 31.12.11Taxa Anual

Depreciação Descrição Custo Depreciação Líquido Custo Depreciação Líquido

Equipamentos Hospitalares 316.825 - 316.825 211.656 (49.747) 161.910 4%

Equipamentos Informática 47.930 - 47.930 77.145 (41.409) 35.735 20%

Máquinas e Equipamentos 43.205 - 43.205 49.723 (3.829) 45.894 10%

Móveis e Utensílios 83.287 - 83.287 25.018 (4.111) 20.907 10%

Total - R$ 1 491.247 - 491.247 363.542 (99.096) 264.446

Os bens tangíveis da Entidade foram avaliados com base no custo atribuído (Demeed Cost) em 31.12.12, em que foi realizado teste de existência dos itenscontemplados no So� ware de Controle Patrimonial. Em conformidade com laudo técnico obtido junto a empresa especializada contratada para este � m, apuraram-se efeitos positivos no patrimônio, registrados em Ajustes de Avaliação Patrimonial, que podem ser assim demonstrados:

Descrição Saldo Líquido Antes dos Ajustes Efeitos dos Ajustes Saldo Ajustado em 31.12.12

Equipamentos Hospitalares 254.012 62.813 316.825

Equipamentos Informática 55.000 (7.070) 47.930

Máquinas e Equipamentos 32.977 50.310 83.287

Móveis e Utensílios 126.159 (82.954) 43.205

Total - R$ 1 468.148 23.099 491.247

10 . INTANGÍVELO ativo intangível, avaliado ao custo de aquisição, é amortizado através de cotas calculadas pelo método linear e reconhecidas no resultado do exercício. A sua composição é a seguinte:

31.12.12 31.12.11 Taxa AnualDepreciaçãoDescrição Custo Depreciação Líquido Custo Depreciação Líquido

Software 6.560 - 6.560 6.200 (620) 5.580 20%

Total - R$ 1 6.560 - 6.560 6.200 (620) 5.580

Os bens intangíveis da Entidade foram avaliados com base no custo atribuído (Demeed Cos)em 31.12.12, em que foi realizado teste de existência dos itens contemplados no So� ware de Controle Patrimonial. Em conformidade com laudo técnico obtido junto a Empresa especializada contratada para este � m, apuraram-se efeitos positivos no patrimônio, registrados em Ajustes de Avaliação Patrimonial, que podem ser assim demonstrados:

Descrição Saldo Líquido Antes dos Ajustes Efeitos dos Ajustes Saldo Ajustado em 31.12.12

Software 4.340 2.220 6.560

Total - R$ 1 4.340 2.220 6.560


11 . TRIBUTOSEmbora o Instituto seja uma associação, que por constituição estatutária atende ao disposto no artigo nº. 150 da Constituição Federal (CF/88), e bene� cia-se, portanto, da imunidade tributária. O saldo de tributos a recolher demonstrado se refere às retenções na fonte pagadora, em conformidade com as legislações:

Decreto 3.000/99, Lei Ordinária 10.833/03, Lei Municipal 8.725/03, Lei Complementar 123/06 e Lei Ordinária 9.711/98.

Tributo 31.12.12 31.12.11

ISSQN 979 1.196

COFINS 617 525

CSLL 206 175

PIS 134 114

IRRF SERVIÇOS DE TERCEIROS 1.430 1.853

IRRF COOPERATIVAS 23 -

INSS - -

Total R$ 1 3.389 3.862

12 . DOAÇÕES E SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTO O Instituto apresenta o saldo de Doações e Subvenções para Investimento em 31.12.11, da ordem de R$ 113 mil, que equivale à doação percebida pela FAPEMIG, relativa à importância necessária ao início de suas operações. A autorização para transferência desta rubrica para o Patrimonial Social aconteceu em 2012, conforme Ata de reunião do Conselho Fiscal e Ata de reunião do Conselho Superior da Entidade. Desta forma, não há saldo de Doações e Subvenções para investimento em 31.12.12.

13 . RECEITASO Instituto apresenta a seguinte segregação de sua receita bruta operacional:

Receitas 31.12.12 31.12.11

Estágio 2.806.795 4.691.527

Pós-graduação Lato Sensu 1.556.627 856.500

Residência Médica 600 484.076

Especialização Médica 517.551 396.509

Pesquisa Clínica 145.721 415.495

Administrativo / Corporativo - 10.117

Total R$ 1 5.027.294 6.854.224



A redução expressiva na rubrica de Estágio é re� exo da de� nição da Diretoria Administrativa da Entidade, que, em conformidade a Nota 5 a., concluiu pela não concessão de Estágio e oferta de cursos de Pós-graduação latu sensu no próximo exercício. Passa a Santa Casa de Misericórdia de Belo de Horizonte a realizar estas atividades no exercício subsequente.

Por sua vez, o aumento da Pós-graduação latu sensu é resultante da oferta de cursos de janeiro/2012 a dezembro/2012, ou seja, durante todo o ano. A realização desta atividade no exercício de 2011 aconteceu somente a partir do segundo semestre do ano.

A inexistência de receitas na unidade Administrativa/Corporativa em 31.12.12 é re� exo da reclassi� cação e constante aprimoramento gerencial das receitas, em face da nova estrutura de centros de custos, em que passa a contar com detalhamento pormenorizado das unidades operacionais a partir de 2010.

14 . CONCESSÃO DE BOLSASA Entidade promove a concessão de bolsas aos seus alunos, conforme critérios estabelecidos, que objetiva principalmente cumprir os princípios estatutários e atender o mínimo exigido pela Lei Ordinária 12.101/09, que estabelece o percentual de 20% sobre o faturamento total.

31.12.12 31.12.11

Receitas Totais 5.027.294 6.854.224

Concessão de Bolsas 210.152 38.226

Percentual 4% 1%

O percentual de concessão de bolsas equivale 4% em 31.12.12, a 1% em 31.12.11, em relação à receita bruta operacional. Assim, constitui meta do IEP maximizar este percentual para os próximos exercícios e, consequentemente, solicitar junto ao Ministério da Educação a concessão do título de Entidade Bene� cente de Assistência Social, e dispor do Certi� cado de Entidade Bene� cente de Assistência Social (CEBAS).

15 . CUSTOS INCORRIDOS NAS ATIVIDADESPodem ser assim demonstrados:

Custos 31.12.12 31.12.11

Preceptoria 1.317.799 1.344.529

Contrato Educacional com SCMBH 2.321.684 2.543.761

Total 3.639.483 3.888.290


16 . RESULTADO FINANCEIRO

31.12.12 31.12.11

Rendimento sobre aplicação 21.019 25.829

Descontos obtidos 871 14

Juros 5.649 2.051

Multas 3.546 11.292

Total Receitas Financeiras 31.085 39.184

Tarifa 30.034 40.377

Descontos concedidos 554 1.622

Juros 84 463

Multas 459 161

IOF 49 30

Total Despesas Financeiras 31.180 42.652

Resultado Financeiro (95) (3.468)

17 . CONTINGÊNCIASConforme Ofícios obtidos junto à Assessoria Jurídica contratada pela Instituidora, acerca dos Relatórios de Provisão de Contingências de naturezas Cível, Trabalhista e Tributário, o Instituto não possui processos ajuizados em seu desfavor que impliquem em prováveis desembolsos em exercícios futuros.

18 . EVENTOS FUTUROSPara os próximos exercícios, o Instituto promoverá os seguintes esforços e investimentos:

a. Atendimento à Lei 12.101/09 e solicitação do Certi� cado de Entidade Bene� cente de Assistência Social (CEBAS);

b. Investimento em cursos através da educação e ensino à distância;

c. Investimento em cursos de graduação;

d. Ampliação das operações com as Instituições de Fomento, CAPPES, FAPEMIG e de desenvolvimento de pesquisas.



CONSELHO SUPERIOR CARGO

Saulo Levindo Coelho Presidente

Porfírio Marcos Rocha Andrade Conselheiro

Gonçalo de Abreu Barbosa Conselheiro

Carlos Eloy Carvalho Guimarães Júnior Conselheiro

Guilherme Gonçalves Riccio Conselheiro

José Augusto Nogueira Machado Conselheiro

Erlon Campelo Câmara Conselheiro

Francisco das Chagas Lima e Silva Conselheiro

CONSELHO FISCAL CARGO

Maria Nunes Álvares Conselheiro

Christiano Barbosa Lins Conselheiro

Díogenes Coelho Vieira Conselheiro

DIRETORIA ADMINISTRATIVA CARGO

Porfírio Marcos Rocha Andrade Diretor Superintendente

Gonçalo de Abreu Barbosa Diretor Financeiro

Erlon Campelo Câmara Diretor Técnico

CONTADOR RESPONSÁVEL

André Sousa Braga

CRC - MG 089.165/O-1


Relatório dos Auditores Independentessobre as Demonstrações Financeiras

Ao Conselho Superior doINSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTEBelo Horizonte - MG

1. Escopo dos examesAuditamos as demonstrações � nanceiras do INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA DA SANTA CASA DE BELO HORIZONTE, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do superavit ou de� cit, das mutações do patrimônio social e dos � uxos de caixa do exercício � ndo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

2. Responsabilidade da AdministraçãoA Administração do Instituto é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pela determinação dos controles internos considerados como necessários para evitar que as mesmas não contenham distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

3. Responsabilidade dos Auditores IndependentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações � nanceiras com base em nossos exames, conduzidos de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, que requerem o cumprimento de exigências éticas de nossa parte e que os nossos trabalhos sejam planejados e executados com o objetivo de obter segurança razoável de que as citadas demonstrações estejam livres de distorção relevante.


Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações � nanceiras para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para � ns de expressar uma opinião sobre a e� cácia desses controles.

Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e da razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como da apresentação dessas demonstrações tomadas em conjunto.


4. OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações � nanceiras referidas no tópico primeiro representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e � nanceira do INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA DA SANTA CASA DE BELO HORIZONTE em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus � uxos de caixa do exercício � ndo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.



5. Demonstração do Valor AdicionadoExaminamos, também, a Demonstração do Valor Adicionado referente ao exercício de 2012, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para as companhias abertas e, nos demais casos, considerada facultativa, como informação suplementar. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações � nanceiras tomadas em conjunto.


FERNANDO MOTTA & ASSOCIADOS Auditores Independentes

CRCMG – 757

FERNANDO CAMPOS MOTTA FERNANDO CARNEIRO DA MOTTACONTADOR CRCMG – 91.109 CONTADOR CRCMG – 4.419

Parecer do Conselho Fiscal

INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA DA SANTA CASA DE BELO HORIZONTE

(Exercício encerrado em 31.12.2012)

O Conselho Fiscal do Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa após examinar o BALANÇO PATRIMONIAL levantado em 31.12.2012, suas respectivas DEMONSTRAÇÕES DO SUPERAVIT OU DEFICIT, das MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL, dos FLUXOS DE CAIXA e do VALOR ADICIONADO, das NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES e o PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES, emite parecer favorável, com a aprovação dos documentos, considerando sua exatidão e a observação das práticas contábeis adotadas no Brasil.


Conselheiros:Maria Nunes ÁlvaresChristiano Barbosa LinsDiógenes Coelho Vieira

Resultados | Grupo Santa Casa BH132

ATIVO 2012 2011 PASSIVO E PASSIVO A DESCOBERTO 2012 2011

CIRCULANTE 82.954.891 70.096.176 PASSIVO CIRCULANTE 363.010.034 353.723.056

Caixa e bancos 6.110.986 4.365.640 Fornecedores 70.674.113 107.010.007

Aplicações Financeiras 13.186.253 17.018.527 Obrigações com Pessoal 19.013.267 14.964.459

Sus - Sistema Único de Saúde 24.552.866 19.959.331 Impostos e Contribuições 206.114.960 176.910.713

Crédito de Oper.Plano Assist. à Saúde 3.552.117 3.206.118 Instituições Financeiras 12.252.382 17.263.519

Convênios e Particulares 12.340.968 9.541.898 Financiamentos - BNDES 18.871.256 18.870.537

Outras Contas a Receber 18.425.659 11.112.903 Provisões de Contingências Judiciais

8.913.483 6.603.893

Provisão para Créditos de Liquidação Du-vidosa

(2.826.102) (1.483.068)Provisões Técnicas de Oper. Assist. à Saúde

11.372.910 5.912.239

Estoques 4.350.052 2.566.524 Outras Exigibilidades 15.797.663 6.187.689

Adiantamentos 3.262.092 3.808.303

NÃO CIRCULANTE 474.855.170 273.514.726 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 154.406.506 111.424.756

Realizável a longo prazo 6.508.981 8.734.893 Instituições Financeiras 26.381.241 5.595.045

Aplicações Financeiras - - Financiamentos - BNDES 14.353.684 35.555.944

Depósitos Judiciais 2.959.372 3.632.322 Fornecedores 14.918.313 11.181.797

Outros Créditos a Receber 3.549.609 5.102.571 Impostos e Contribuições 31.735.536 16.346.994

Provisões de Contingências Judiciais

53.757.837 24.005.826

Investimentos 5.922.507 3.712.527 Provisão Técnica Oper. Assist. à Saúde

488.326 36.364

Receitas Diferidas 318.152 222.904

Imobilizado 457.666.622 252.300.375 Adiantamentos Obras SUS - Sistema Único de Saúde

12.453.417 18.479.882

PASSIVO A DESCOBERTO 40.393.521 (121.536.910)

Intangível 4.757.060 8.766.931 Patrimônio Social 388.152.929 184.892.949

Reserva de Doações e Subvenções 5.058 5.058

Deficits Acumulados (347.764.466) (306.434.917)

TOTAL DO ATIVO 557.810.061 343.610.902 TOTAL DO PASSIVO E PASSIVO A DESCOBERTO

557.810.061 343.610.902

BALANÇO PATRIMONIAL (EM R$1)

Demonstrações Consolidadas - Grupo Santa Casa BH


Resultados ConsolidadosGrupo Santa Casa BH

133

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO (EM R$1)

EXERCÍCIOS FINDOS EM

2012 2011

RECEITAS OPERACIONAIS BRUTAS 474.715.035 424.526.672

Variação das Provisões Técnicas 12.598 18.129

Glosas (4.295.588) (1.171.419)

RECEITAS OPERACIONAIS LÍQUIDAS 470.432.045 423.373.382

Custo dos Serviços Prestados (440.257.129) (383.267.580)

RESULTADOS BRUTOS 30.174.916 40.105.802

DESPESAS (RECEITAS) OPERACIONAIS -37.626.390 -53.816.250

Despesas Gerais e Administrativas (44.768.014) (27.922.716)

Provisão para Contingências (22.281.377) (26.907.293)

Insubsistência Ativa 29.423.001 1.013.759

SUPERAVITS (DEFICITS) OPERACIONAIS ANTES DOS RESULTADOS FINANCEIROS (7.451.474) (13.710.447)

Despesas Financeiras (33.204.540) (35.593.017)

Receitas Financeiras 3.115.155 3.836.960

DEFICITS DOS EXERCÍCIOS -37.540.859 -45.466.504


EXERCÍCIO FINDO EM

31.12.12 31.12.11

RECEITAS

Venda de Mercadorias, Produtos e Serviços 470.432.045 423.373.381

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (367.192) (4.219.553)

Demais receitas operacionais 26.282.080 13.117.984

496.346.933 432.271.812


Custo das mercadorias e serviços vendidos 229.791.363 201.853.246


Perda / Recuperação de valores ativos - (3.454.997)

361.375.712 312.116.714

RETENÇÕES

Depreciação 1.267.882 5.736.573



Resultado e Equivalência Patrimonial - (103.089)

Receitas fi nanceiras 3.115.155 3.836.960

3.115.155 3.733.871


DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO:


Impostos, taxas e contribuições 2.136.550 2.005.919

Despesas fi nanceiras e alugueis 34.737.826 37.235.403

Defi cit do exercício (37.540.858) (45.466.504)

TOTAL DISTRIBUIDO 136.818.494 118.152.396

AS NOTAS EXPLICATIVAS INTEGRAM AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.

EXERCÍCIO FINDO EM

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (EM R$1)



135

BALANÇO SOCIAL ANUAL (MODELO BASE)

1 - BASE DE CÁLCULO 2012 VALOR (REAIS) 2011 VALOR (REAIS)

Receita Líquida (RL) 470.432.045 423.373.382

Resultado Operacional (RO) (37.540.859) (45.466.504)

Folha de Pagamento Bruta (FPB) 132.526.685 113.404.932

2 - INDICADORES SOCIAIS INTERNOS VALOR (REAIS) %SOBRE FPB % SOBRE RL VALOR (REAIS) %SOBRE FPB % SOBRE RL

Alimentação (Subsídio a Funcionários) 3.665.781 2,77 0,78 4.337.271 3,82 1,02

Saúde (Subsídio de Plano de Saúde a Funcio-nários)

1.408.563 1,06 0,30 1.476.011 1,30 0,35

Educação (Programa Pra Graduar) 242.404 0,18 0,05 177.047 0,16 0,04

Segurança e Medicina no Trabalho 796.287 0,60 0,17 610.443 0,54 0,14

Capacitação e Desenvolvimento Profi ssional

612.065 0,46 0,13 1.535.261 1,35 0,36

Auxílio-Creche 489.242 0,37 0,10 567.190 0,50 0,13

Total - Indicadores Sociais Internos 7.214.341 5,44 1,53 8.703.223 7,67 2,06

3 - INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS VALOR (REAIS) %SOBRE RO % SOBRE RL VALOR (REAIS) %SOBRE RO % SOBRE RL

Saúde e Saneamento (SUS) 107.718.988 286,94 22,90 93.059.607 204,68 21,98

Educação (Residência e Especialização Médica)

6.859.705 18,27 1,46 6.455.874 14,20 1,52

Funerária - Sepultamentos Gratuitos (a)

376.676 1,00 0,08 480.318 1,06 0,11

IGAP - Instituto GeriátricoAfonso Pena (b)

451.135 1,20 0,10 471.131 1,04 0,11

Programas de Promoção e Prevenção a Saúde

2.220 0,01 0,00 1.400 0,00 0,00

Total das Contribuições para aSociedade

115.408.723 307,42 24,53 100.468.330 220,97 23,73

Tributos (Excluídos Encargos Sociais) 492.726 1,31 0,10 204.303 0,45 0,05

Total - Indicadores Sociais Externos 115.901.449 308,73 24,64 100.672.633 221,42 23,78


4 - INDICADORES AMBIENTAIS VALOR (REAIS) %SOBRE RO % SOBRE RL VALOR (REAIS) %SOBRE RO % SOBRE RL

Investimentos Relacionados com a Produção/Operação da Empresa

206.711 (0,55) 0,04 64.087 (0,14) 0,02

Investimentos em Programas e/ou Projetos Externos

- - - 23.912 (0,05) 0,01

Total dos Investimentos em Meio Ambiente

206.711 (0,55) 0,04 87.999 (0,19) 0,02

Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/operação e aumentar a efi cácia na utilização de recursos naturais, a empresa

( ) Não possui meta ( ) Não possui meta

( ) Cumpre de 0 a 50% ( ) Cumpre de 0 a 50%

( x ) Cumpre de 51 a 75% ( x ) Cumpre de 51 a 75%

( ) Cumpre de 76 a 100% ( ) Cumpre de 76 a 100%

5 - INDICADORES DO CORPO FUNCIONAL 2012 2011

Total de Mão de Obra Empregada 4961 4845

Nº de Empregados ao Final do Período 4371 4331

Nº de Empregados Terceirizados 61 44

Nº de Estagiários 152 114

Nº de Médicos Especializandos 195 183

Nº de Médicos Residentes 182 173

Nº de Admissões Durante o Período 1196 1389

Nº de RCT’s Durante o Período 1011 1020

Nº do Corpo Clínico Funcional 1196 813

Nº de Empregados acima de 45 anos 951 945

Nº de Mulheres que Trabalham na Empresa 3408 3346

% de Mulheres que Trabalham na Empresa 78% 77%

Idade média das mulheres em cargos de chefi a 38 38

% de Cargos de Chefi a Ocupados p/ Mulheres 61% 55%

Idade média dos homens em cargos de chefi a 42 42

Número de negros que trabalham na instituição 635 557

Nº de Portadores de Defi ciência ou Necessida-des Especiais

37 28

206.711 (0,55) 0,04

- - -

206.711 (0,55) 0,04

( ) Não possui meta

( ) Cumpre de 0 a 50%

( x ) Cumpre de 51 a 75%

( ) Cumpre de 76 a 100%

4961

4371

61

152

195

182

1196

1011

1196

951

3408

78%

38

61%

42

635

37

4 - INDICADORES AMBIENTAIS VALOR (REAIS) %SOBRE RO % SOBRE RL VALOR (REAIS) %SOBRE RO % SOBRE RL

5 - INDICADORES DO CORPO FUNCIONAL 2012 2011



137

6 - INFORMAÇÕES RELEVANTES QUANTO AO EXERCÍCIO DA CIDADANIA EMPRESARIAL

2012 Meta 2013

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa

21,57 18,00

Número total de acidentes de trabalho (c) 328 266

Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram defi nidos por:

( ) Direção ( x ) Direção e

Gerência ( ) Todos

Empregados ( ) Direção

( x ) Direção e Gerência

( ) Todos Empregados

Os Padrões de segurança e salubridades no ambiente de trabalho foram defi nidos por:

( x ) Direção, Gerência e CIPA

( ) Todos Empregados

( ) Todos ( x ) Direção, Gerên-

cia e CIPA ( ) Todos

Empregados ( ) Todos

Quanto a liberdade sindical, ao direito de nego-ciação coletiva e à representação interna dos trabalhadores, a empresa:

( ) Não seenvolverá

( x ) Seguirá as normas da

OIT

( ) Incenti-vará e segui-

rá a OIT ( ) Não se envolverá

( x ) Seguirá as normas

da OIT

( ) Incenti-vará e segui-

rá a OIT

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social ambiental adotados pela empresa:

( ) Não serão considerados

( ) Serão Sugeridos

( x ) Serão exigidos

( ) Não serão consi-derados

( ) Serão Sugeridos

( x ) Serão exigidos

Quanto a participação de empregados em programas de trabalho voluntário, a empresa:

( ) Não se envolverá

( x ) Apoiará ( ) Organi-

zará eIncentivará

( ) Não se envolverá ( x ) Apoiará ( ) Organi-zará e Incen-

tivará

Número de Atendimentos a Usuários 3.211.455 3.372.028

Número total de reclamações e críticas de consumidores:

Na Empresa: 669SMS/Procon/

ANS: 312 Na Justiça:

470 Na Empresa: 404

SMS/Procon/ANS: 133

Na Justiça: 241

% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas:

Na Empresa: 80%SMS/Procon/

ANS: 71% Na Justiça:

60% Na Empresa: 100%

SMS/Procon/ANS: 100%

Na Justiça: 100%

Valor adicionado total a distribuir: Em 2012: 136.818.494 Em 2011: 118.152.396

Distribuição do Valor Adicionado (DVA):

Colaboradores: 100,49% Colaboradores: 105,27%

Governo: 1,56% Governo: 1,70%

Terceiros: 25,39% Terceiros: 31,51%

Retido: (27,44%) Retido: (38,48%)

6 - INFORMAÇÕES RELEVANTES QUANTO AO EXERCÍCIO DA CIDADANIA EMPRESARIAL

2012 Meta 2013


7 - OUTRAS INFORMAÇÕES:

A empresa não utiliza mão-de-obra infantil

NOTAS:

(a) Foram realizados 1.106 sepultamentos gratuitos no ano de 2012 (1.191 em 2011).

(b) Total de 40 idosos no ano de 2012.

(c) Pela natureza da prestação de serviços (hospitalares), 43% deste total referem-se a perfuros.

RL - Receita Líquida

RO - Resultado Operacional

FPB - Folha de Pagamento Bruta

RCT’s - Rescisão de Contrato de Trabalho



139


EXPEDIENTE

ProduçãoAssessoria de Comunicação Institucional - Grupo Santa Casa BH

Levantamento e Revisão de DadosAssessoria de Planejamento Estratégico e Gestão - Grupo Santa Casa BH

Redação

Almir Gomes, Renata Jantsch, Rodrigo Almeida

FotosAlmir Gomes, Arquivo ASSCOM, Carlos Alberto Pereira, Gláucia Rodrigues, Gustavo Xavier, Marcelo Sant’Anna,

Rodrigo Almeida, Ronaldo Guimarães, Shutterstock

Coordenação / Edição / RevisãoRodrigo Almeida

Projeto Gráfico / Diagramação

G30 GESTÃO DE MARCAS

Tiragem

400 exemplares

Impressão

Paulinelli Serviços Gráficos Ltda

Belo Horizonte, abril de 2013

Versão digital deste relatório disponível em www.santacasabh.org.br

Documents

2012 - Grupo Santa Casa BH · Diretor Clínico Hermann Alexandre Vivacqua Von Tiesenhausen Vice-Diretor Clínico ... porativos - com cobertura ambulatorial e hospitalar, incluindo-se