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Entidades destacam a importância do Congresso Página 3 Confira a programação completa do evento Páginas 6 a 9 Conheça a UTI pediátrica e neonatal do H. Vila da Serra Página 11 Ano 17 - Nº 37 MAIO 2009 Somiti traz para Belo Horizonte a 11ª edição do Congresso Mineiro de Terapia Intensiva, com discussões sobre as principais técnicas do setor. Médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, psicólogos e acadêmicos são convidados a participar de mesas redondas e conferências do evento, que tem como reflexão central a aplicação dos Cuidados Paliativos nas UTIs. Aproveite: inscrições com desconto até dia 30 de maio. Páginas 4 e 5 Prepare-se: XI Congresso Mineiro acontece de 18 a 20 de junho Foto: Carla Cruz/PersonalCom Prepare-se: XI Congresso Mineiro acontece de 18 a 20 de junho Aprovado Medicina Intensiva - 15 pontos Anesteseologia - 10 pontos Pediatria - 05 pontos

Prepare-se: XI Congresso Mineiro acontece de 18 a 20 de junho · Hermann Alexandre Vivacqua von Tiesenhausen Marcelo Mascarenhas Corrêa Marco Antônio Soares Reis Waldemar Henrique

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Entidades destacam aimportância do Congresso

Página 3

Confira a programação completa do evento

Páginas 6 a 9

Conheça a UTI pediátrica eneonatal do H. Vila da Serra

Página 11

Ano 17 - Nº 37 MAIO 2009

Somiti traz para Belo Horizonte a 11ª edição do Congresso Mineiro de Terapia Intensiva, com discussões sobre as principaistécnicas do setor. Médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, psicólogose acadêmicos são convidados a participar de mesas redondas e conferências do evento, que tem como reflexão central aaplicação dos Cuidados Paliativos nas UTIs. Aproveite: inscrições com desconto até dia 30 de maio.

Páginas 4 e 5

Prepare-se: XI Congresso Mineiroacontece de 18 a 20 de junho

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Com

Prepare-se: XI Congresso Mineiroacontece de 18 a 20 de junho

Aprovado

Medicina Intensiva - 15 pontos

Anesteseologia - 10 pontos

Pediatria - 05 pontos

3 Informativo da Sociedade Mineira de Terapia Intensiva | Somiti

CONSELHO CONSULTIVO E FISCAL Hermann Alexandre Vivacqua von TiesenhausenMarcelo Mascarenhas CorrêaMarco Antônio Soares ReisWaldemar Henrique FernalValmy Lessa Couto Filho

DIRETORIA EXECUTIVAPresidenteRogério de Castro PereiraVice-Presidente:José Sabino de Oliveira1º SecretárioDinalva Aparecida Mendes2º SecretárioAloísio Benvindo de Paula 1º TesoureiroMarcos Saraiva2º TesoureiroIsabel Cristina Ferreira de OliveiraDiretora Científica Fátima Lúcia Guedes SilvaDIRETORIA AMPLIADAREGIONAIS - FiliadasTRIÂNGULO Elmiro Santos Resende SUL José Tasca ZONA DA MATA Bruno LicurgoNORTE Fernando Emídio Vargas VALE DO AÇO Cybelle Augusta Vasconcellos CastroNORDESTE Sérgio de Azevedo Naves CAMPOS DAS VERTENTES Anderson Tavares RodriguesCENTRO OESTE Marco Antonio Ribeiro Leão

DEPARTAMENTO CIENTÍFICODIRETORA DE ASSUNTOS CIENTÍFICOS, ENSINO

E DEFESA PROFISSIONALFátima Lúcia Guedes SilvaDIRETOR DE PROTOCOLOS E DIRETRIZESMárcio de Sá FaleirosDIRETOR DE COMUNICAÇÃO Hugo Correa de Andrade UrbanoPRESIDENTE DO CONGRESSO MINEIRORogério Fonseca SadDIRETORIA CIENTÍFICA DO CONGRESSO AdultoHugo Correa de Andrade UrbanoPediátricaFátima Lúcia Guedes SilvaPRESIDENTE DAS JORNADAS INTEGRAÇÃO SOMITI Presidente das FiliadasDEPARTAMENTOSFORMAÇÃO DO INTENSIVISTA E LIGAMI Camila Armond IsoniPetrônio Generoso ThomazTRANSPLANTE

Gláucio de Oliveira NanginoRogério Fonseca SadENFERMAGEM

Ana Carolina Pereira SantosFabiana Sarmento TrindadeFISIOTERAPIA

Thaís Nascimento Albano CruzFONOAUDIOLOGIA

Cristiane de Oliveira PimentaIsabela Pereira VonoMaria Carolina de Lima FariaNathalia Weber DutraPEDIATRIA

Marcus Angelus Januzzi de OliveiraNEONATOLOGIA

Amarílis Batista Teixeira NEUROINTENSIVISMO

Cláudia Camargos CarneiroJorge Luiz da Rocha Paranhos TERAPIA NUTRICIONAL

Luiza Regina Lima Soares BarbosaMarcelo Mascarenhas Corrêa

PSICOLOGIA APLICADA A MEDICINA INTENSIVA

Coordenação GeralEliana Márcia Martins F. TorgaUTI PediátricaAlexandra Oliveira MartinsUTI NeonatalMargarida Gontijo de Brito SoaresUrgência e EmergênciaAndréia Geraldo BatistaDoação de ÓrgãosAndréia Oliveira ChagasCONSELHO CONSULTIVO

Ana Maria Pueyo Blasco de MagalhãesAndréa Maria V. da SilveiraGláucia Rezende TavaresLilian Almeida Couto VianaHUMANIZAÇÃO E BIOÉTICA

José Tasca Valmy Lessa Couto Filho QUALIDADE E GESTÃO

Maria Aparecida BragaRenato CoutoASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA

Rodrigo Santana Dutra MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA

Fernando Antônio Botoni INFECÇÃO

Cristiano Valério Ribeiro MARKETING

Maria Aparecida BragaINTERNET

Nestor Ivan Saávedra Teran FÓRUM DE PESQUISA

Maria Aparecida BragaCOMISSÕESCUIDADOS PALIATIVOS Gláucia Rezende TavaresJoana Luíza de Lima SilvaMaria Aparecida Braga

EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA COMUNIDADE Ana Maria Pueyo Blasco de MagalhãesHeberth César MiottoHeleno de JesusMárcia AndradeAUDITORIA DAS UNIDADES MINEIRAS Fátima Lúcia Guedes SilvaMarcos SaraivaRESSUSCITAÇÃO Heberth César MiottoREPRESENTAÇÃO JUNTO À AMIB Dinalva Aparecida MendesJosé Sabino de OliveiraMarcel Rezende Lopes Rogério de Castro PereiraDEFESA PROFISSIONAL E HONORÁRIOS MÉDICOSFátima Lúcia Guedes SilvaMarcos SaraivaRogério de Castro PereiraCOMITÊ DE ESPECIALIDADES MÉDICAS DA UNIMED

Dinalva Aparecida MendesFátima Lúcia Guedes SilvaJosé Carlos Fernandez Versiani dos AnjosJosé de Freitas Teixeira JuniorLucas Viegas MartinsREVISÃO DO REGIMENTO INTERNO E DO ESTATUTOAchilles Rohlfs BarbosaJosé Sabino de OliveiraMarcelo Mascarenhas CorrêaWaldemar Henrique FernalPÓS-GRADUAÇÃO Hugo Correa de Andrade UrbanoCURSOSFCCS Cristiano Valério RibeiroMarcos SaraivaACLS - BLS Heberth César MiottoTENUTI Marcelo Mascarenhas CorrêaCITIN Jorge Luiz da Rocha Paranhos

editorial

Organizar um congresso estadualno porte dessa 11ª edição, quereúne os avanços e discussões práti-cas e teóricas da Terapia Intensiva, éuma tarefa que exige profunda dedi-cação e pers is tênc ia . A Somit i ,através da Comissão Organizadorado Congresso, constituiu gruposque, munidos do desejo de ampliaro conhecimento dos participantes,definiram as métricas do evento. Aequipe definiu todos os assuntos eos formatou com o contorno idealpara que tivessem total relevânciapara o setor.

Cabe aqui agradecer a todos quededicaram seu tempo e entusiasmo nocumprimento da tarefa, que assumetotal importância para os intensivistasmi neiros, destacando os membrosda Comissão Organizadora, parceiroscomo os laboratórios, a Associação deMedicina Intensiva Bra sileira (AMIB), aAssociação Médica de Minas Gerais(AMMG) e tantos outros.

Nesta edição do nosso informati-vo, você conhecerá os pr inc ipa istemas que serão abordados e a gradecompleta da programação. Será umprazer recebê-lo nesse evento.

Participe e contribua para o pro -fissionalismo do setor e da especiali-dade que salva vidas!

Diretoria da Somiti

Dedicação marcou organização do XI Congresso Mineiro

Produção Editorial e Gráfica: Interface Comunicação Empresarial | Reportagem: Luciana SampaioColaboração: Desireê Larissa Antônio | Edição: Fabíola Pimenta | Projeto Gráfico: Helô CostaTiragem: 2.000 exemplares

2Informativo da Sociedade Mineira de Terapia Intensiva | Somiti

SOCIEDADE MINEIRA DE TERAPIA INTENSIVA | SOMITI | BIÊNIO 2009/2010Av. João Pinheiro, 161/ 203 - Centro - BH/MG - 30130-180 / Telefax: (31) 3222-3172 / www.somiti.org.br / [email protected]

expediente

atualização científica

Entre os dias 18 e 20 de junho, aSociedade Mineira de Terapia Intensiva(Somiti) realiza, no Minascentro, em BeloHorizonte, o seu XI Congresso Mineiro deTerapia Intensiva, que terá com tema central“Cuidados Paliativos em Terapia Intensiva”.Trata-se de um dos grandes desafiosenfrentados pelos profissionais que atuamnessa especialidade que tem caráter multi-disciplinar, visando à humanização do ser -viço prestado aos pacientes internados emCentros de Terapia In tensiva (CTIs). Outrostemas se destacam na programação, comoas discussões sobre doações de órgão e sis-temas e sepse, que preocupam a área médi-ca e mobilizam toda sociedade.

De acordo com o primeiro secretárioda Associação de Medicina Intensiva Bra -sileira, Dr. Ederlon Rezende, a realizaçãodos congressos regionais são de extremaimportância para a capacitação dos diversosprofissionais que atuam nessa especialidade.“Neste ano, a Associação Bra sileira de

Terapia Inten siva estámodi f icando o seuEstatuto, o que vai afe-tar, também, a realiza-ção dos congressosnacionais quanto àperiodicidade e enfo -que”, afirma.

Nesse contexto, osencontros regionaisper mitem a aproxima -ção dos profissionais e atroca de experiênciasentre eles, além doespaço para abordartemas peculiares da realidade da TerapiaIntensiva em Minas Gerais. “Acredito que oXI Congresso Mineiro irá propiciar umaparticipação ativa dos profissionais no even-to, para enriquecer os debates sobre essaespecialidade que está em constante desen-volvimento”, pontua. Em congressos na -cionais, esse tipo de proximidade torna-sequase sempre inviável, em virtude dogrande número de participantes e da inten-sa programação.

O tesoureiro da Sociedade Espiri -tosantense de Terapia Intensiva, Dr.Claudio Piras tem a melhor expectativa emrelação ao XI Congresso Mineiro de TerapiaIntensiva. “A medicina intensiva é a especia-lidade médica com maior evolução técnica ecientífica nos últimos anos. Pesquisas nasáreas de sepse, ventilação mecânica, cho -que, transporte de oxigênio e sedação,entre outras, têm trazido novas informaçõesa cada dia, exigindo que os profissionais seatualizem constantemente”, destaca.

Ainda de acordo com o médico, aSomiti demonstra uma atuação ativa comosociedade científica ao realizar o congresso.“Com o Congresso a Somiti age como faci-litador da atualização, formação e reci-clagem dos seus associados, mas também na

difusão dos aspectos quenorteiam a pres taçãodes se serviço que exigequalidade e precisão”,enfatizou. Ele reforçaa impor tância dessaformação para a TerapiaIntensiva e para a so -ciedade: “A capacitaçãodos profissionais devegerar segurança no trata-mento dos pacientes crí -ticos para obtenção demelhores resultados, se -jam eles a redução da

morbidade e mortalidade, ou o retorno des -sas pessoas à sociedade com capacidadeprodutiva reestabelecida”.

O coordenador do CTI do HospitalUniversitário São José e ex-presidente daSomiti, Dr. Marco Antônio Soares Reis,destaca que, como intensivista, a realizaçãodo XI Congresso mineiro tem im portânciafundamental na atualização científica dosprofissionais do Estado e de outros, queestarão presentes.

InscriçõesAs inscrições para o XI Congresso

Mineiro de Terapia Intensiva já estão aber-tas, com desconto até dia 30 de maio. Osprofissionais associados à Somiti tambémterão descontos especiais. Além dos médi-cos intensivistas, os organizadores esperamreunir, também, enfermeiros, fisioterapeu-tas, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólo-gos, terapeutas ocupacionais, médicos resi-dentes, pós-graduandos e acadêmicos detodas essas áreas que compõem as equipesmultidisciplinares que conduzem o trabalhodos CTIs neonatal, pediátrico e para adultos,instalados em Minas Gerais. Informe-se pelotelefone (31) 3222-3172, ou através do sitewww.somiti.org.br

Inscrições abertas para o XI CongressoMineiro de Terapia Intensiva

Evento movimenta o setor dentro e fora do Estado, aponta avanços científicos e contribui para a troca de experiências e discussões científicas em Terapia Intensiva

Dr. Ederlon Rezende, primeirosecretário da AMIB

Dr. Marco Antônio Soares Reis

Comissão Organizadora acertadetalhes do evento

Foto: Alessandro Carvalho

Foto

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Foto: Arquivo Pessoal

5 Informativo da Sociedade Mineira de Terapia Intensiva | Somiti4Informativo da Sociedade Mineira de Terapia Intensiva | Somiti

Sepse e doação de órgãos serãodestaque no XI Congresso Mineiro

de Terapia Intensiva

prática prática

Assuntos de grande interesse públi-co, a doação de órgãos e tratamento dasepse receberão atenção especial no XICongresso de Medicina Intensiva, queacontecerá entre os dias 18 e 20 dejunho no Minascentro, em BeloHorizonte. Realizado pela Somiti com oapoio da Associação Brasileira deMedicina Intensiva, o evento reuniráalguns dos maiores estudiosos dostemas para discutir os avanços da te-rapia intensiva nessas áreas.

Segundo a diretora científica daSociedade, Dra. Fátima Guedes, a dis-cussão é importante para encontrarmeios de reduzir as taxas de mortali-dade nas UTIs. Segundo dados doInstituto Latino Americano da Sepse(Ilas), o Brasil é o país que apresenta omaior número de mortes provocadaspor infecção: 250 mil pessoas todos osanos. A infecção generalizada é causade morte de 25% dos pacientes inter-nados nas Unidades.

De acordo com Fátima, grandeparte delas poderia ser evitada se asepse fosse identificada em seu estágioin ic ia l e o pac iente recebesse osprimeiros cuidados rapidamente. Noentanto apenas 27% dos médicossabem reconhecer as primeiras mani-festações da infecção, ainda segundo olevantamento do Ilas. “O médico pre-cisa saber fazer o diagnóstico, reco-nhecer os sintomas e dispensar o trata-mento na primeira hora. Por isso, énecessário investir na capacitação dosprofissionais por meio de treinamento

e iniciativas como o Con gres so”, diz. Aprofessora acredita que todos os médi-cos, mesmo os que não são intensivis-tas, devem estar pre parados para agirem situações de emergência, porquepoderão enfrentá-las eventualmente.

Mesa RedondaDurante o Congresso, a sepse será

abordada em uma mesa redonda no dia18, a partir de quatro tópicos: a epi-demiologia em pacientes adultos e emneonatais, a experiência da FundaçãoHospitalar de Minas Gerais (FHEMIG)com o programa (Surving SepsisCampaign), a atenção com a nutriçãodos pacientes em adultos e em criançase o panorama atual e perspectivasfuturas no tratamento da infecção.

As discussões sobre pacientesadultos e neonatais serão feitas emmomentos diferentes por causa daespecificidade dos sistemas imuno -lógicos de cada um deles. Os mecanis-mos de defesa do bebê são mais frágeisdo que os de um adulto, o que aumen-ta a gravidade de uma infecção gene-r a l i z a d a . “O n e o n a t a l p r e c i s a d eatenção especial. O problema pode serfatal com muito mais rapidez”, explicaDra. Fátima.

Doação e transplantes de órgãos

A doação e o transplante de órgãossão procedimentos que podem gerarcomplicações tanto no momento daretirada dos órgãos quanto no pós-

transplante. Processos delicados, aosquais a medicina intensiva está direta-mente ligada, eles envolvem aspectosque vão além das práticas médicas,como a eficácia das políticas públicasde incentivo à doação de órgãos e arelação com os familiares do doador.

Para dar aos médicos intensivistasuma formação que os permita lidar damelhor forma com esses problemas, aSomiti organizou uma mesa redondaespecífica, também no dia 18. Nela,serão feitas uma avaliação do trans-plante em Minas Gerais e no Brasil ediscutidas questões como a morteencefálica, os cuidados que devem sertomados com o doador e orientaçõessobre como deve ser a abordagem deseus familiares.

Diretora Científica da Somiti defende a discussão dos temas como meio de reduzir as taxas de mortalidade das Unidades de Terapia Intensiva

Dra. Fátima Guedes, membro daComissão Organizadora do evento

Foto: Alessandro Carvalho

Foto: Alessandro CarvalhoOs Cuidados Paliativos são fundamen-

tais para garantir o bem-estar do pacientee devem integrar a prática da equipe inten-sivista diariamente. O tema será discutidono XI Congresso Mineiro de TerapiaIntensiva durante Mesa Redonda no dia 20de junho. “Curar ou Cuidar?” e “CuidadosPaliativos: Existe Limite?” são alguns dosassuntos que estarão na pauta do encon-tro. (Confira a programação completa doCongresso nas páginas 6 a 9).

A medicina intensiva deve atuar nosentido de evitar o sofrimento e atender àspreferências e desejos do paciente, sem sedescuidar das padronizações clínicas e cul-turais envolvidas. Para a ex-presidente daSomiti e médica intensivista, Dra. MariaAparecida Braga, a habilidade para imple-mentar o cuidado paliativo de qualidadedeve ser parte da formação do profissio-nal de saúde. “A não aplicação dos cuida-dos paliativos nos dias atuais, deve serencarada como má prática”, defende.

No entanto, a evolução da medicina eo aumento da expectativa de vida da po-pulação têm levado a situações de utiliza-ção ampla e até irresponsável de esforçosterapêuticos em casos onde não há qual-quer chance de benefício para os pa -cientes. “Esse tipo de enfoque leva a dis-tanásia cada vez mais para nossas unidadesde internação. Temos que entender que otratamento invasivo e agressivo pode nãoser sempre benéfico e/ou desejável”, pon-dera a médica intensivista.

Esse tipo de enfoque deve ser obser-vado, de forma estreita, nos casos maiscríticos. Segundo Maria Aparecida Braga, ofim da vida engloba o processo ativo demorte e a aceitação da limitação dosesforços terapêuticos em uma doençagrave sem perspectivas de cura. Como oconceito de morte é amplo, não há con-senso sobre a implementação de práticas emétodos de avaliação para cada caso.

“O cuidado paliativo deve ter comofoco o paciente e seus familiares e deveestar disponível a todos os pacientes emqualquer setor de atendimento”, afirma amédica. É nesse ponto que entra a partici-pação dos outros profissionais que atuamna área da saúde, para criar um ambiente

de colaboração e comunicação interdisci-plinar da equipe com os especialistas emcuidados paliativos, aplicando os métodosde avaliação e abordagens adequadas parasituações como dor, dispnéia, delírio eansiedade, entre outros.

Não se pode deixar de observar os va-lores e preferências do paciente e osprofissionais envolvidos devem cuidar paraque as famílias tenham informações fre-qüentes sobre o caso, suporte psicológico,espiritual e social, quando necessário. A to -mada de decisões também deve considerara opinião dos parentes, o que estreita arelação de confiança com a equipe médica.

TécnicasNão é possível falar sobre cuidados

paliativos para pacientes de Centros deTerapia Intensiva (CTI) sem mencionar aintegração das especialidades envolvidas. Édesses profissionais a missão de tornar oatendimento mais humano e reduzir onível de desconforto em estágios conside-rados críticos dos pacientes.

A fisioterapeuta respiratória da UTI doHospital Dia e Maternidade Unimed BHThaís Nascimento Albano Cruz relata quehá diversas maneiras de trabalhar os cuida-dos paliativos em Unidade de TerapiaIntensiva com a intenção de reduzir o

sofrimento dos pacientes. “O que se faz éexatamente atuar para a humanização dotratamento, visando dar conforto e quali-dade de vida”, aponta.

Há técnicas que auxiliam no alívio docansaço respiratório e também no con-trole da dispnéia. “A utilização vai depen-der do grau de consciência do paciente. Sefor possível, aplicamos exercícios respi-ratórios para expansão pulmonar, auxílio àexpectoração e higiene brônquica e venti-lação com pressão positiva não invasiva,quando indicado”, destaca.

É possível assegurar o conforto dospacientes inconscientes por meio do posi-cionamento no leito, com mudança dedecúbito intermitente e exercícios circu-latórios (mobilização global leve).

A psicanalista e psicóloga da UTINeonatal e Adulto do Hospital Vila daSerra e do ambulatório de pneumologiapediátrica do Setor Fibrose Cística doHospital das Clínicas, Margarida MariaGontijo de Brito, enfatiza que os pacientesinternados em CTI devem ser ouvidospelos profissionais que compõem aequipe. No caso do psicólogo, principal-mente quando a pessoa está consciente, épreciso criar canais de comunicação sobrequestões sobre a morte e o forte senti-mento de perda vivenciado naquela si-tuação. “Naqueles momentos, o pacienteestá se desprendendo das pessoas queama”, destaca.

Entender os pacientes demanda umaformação específica que inclui técnica,análise e, ainda, supervisão de um profis-sional mais experiente, para discutir oscasos clínicos e adequar o trabalho comaspecto emocional do paciente. “Mesmoaqueles que não podem falar sentem a pre-sença de alguém ao lado, o que dá a eles ea suas famílias um grande conforto. Já éuma grande ajuda”, afirma.

Não há um padrão de acompanhamen-to. De acordo com a psicanalista, cada casotem as suas peculiaridades. Por isso, o tra-balho de acolhimento ao paciente deve serfeito por todos os membros da equipe, cadaum na sua área de atuação. “O psicólogotambém pode atuar para melhorar a relaçãoentre os membros da equipe”, conclui.

Especialistas discutem a aplicação dos Cuidados Paliativos

Dra. Maria Aparecida Braga

7 Informativo da Sociedade Mineira de Terapia Intensiva | SomitiInformativo da Sociedade Mineira de Terapia Intensiva | Somiti 6

programação

Convidado internacional será destaque no Congresso18/06/2009 – Quinta-feira - Auditório Topázio

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17:00 - 17:2017:20 - 17:4017:40 - 18:0018:00 - 18:30

Presidente do CongressoPresidente da SomitiPresidente da AMIBMesa redondaTransplante: visão atualSituação do transplante no Brasil e em Minas GeraisMorte EncefálicaCuidados com o doador cadáver adulto e pediátricoAbordagem da família do doador

Mesa redondaSepseEpidemiologia da sepse adultoEpidemiologia da sepse neonatalExperiência da FHEMIG com SSCNutrição na sepse adulto e neonatalAbordagem atual e futuras das perspectivas no tratamento da sepse

Limitacion del esfuerzo terapeutico. Que hacemos? Que deberiamos hacer?Mesa redondaCuidados PaliativosPolítica em cuidados paliativosTerminalidade da vida-visão do poder judiciárioProblemas éticos no fim da vida. Resolução 1505Integralização da assistência em cuidados paliativosDiferenças em cuidados paliativos na criança

Mesa redondaBiosegurançaErrores diagnosticos em cuidados intensivos. Como monitorizarlos?FarmacovigilânciaBiossegurançaExtraccion accidental e tubos sondas e catetes. Podemos reducirlos?

Intervalo/Visita aos estandes

Intervalo/Visita aos estandes

Intervalo para almoço

19/06/2009 – Sexta-feira - Enfermagem - Auditório Granada

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Mesa redondaPós Operatório Imediato: Evidência do cuidado diferenciadoCirurgia cardíacaTransplante renalTransplante hepáticoTransplante pâncreasCirurgia torácicaDebate

Mesa redondaQualidade de Enfermagem na Terapia Intensiva: Estamos atentos?Controle de infecção na Terapia IntensivaUso de Antimicrobiano tópico em feridasPrevenção de feridas em Terapia IntensivaParticularidades do cuidado a gestantes em Terapia IntensivaTransporte intrahospitalar do paciente críticoCuidado intensivo ao neonato

Mesa redondaFacilitadores do trabalho de Enfermagem em Terapia IntensivaLiderança x Comunidade multiprofissionalIndicadores de qualidadeProdução científicaQualidade x SegurançaFormação do profissional enfermeiro intensivistaDebate

Mesa redondaMiscelâneaInsulinoterapia na Terapia IntensivaProfilaxia TEVSíndrome de Burn-outInovação do banho no leitoSistemas de informação hospitalar: contribuições e desafios para unidades de terapia intensivaHipotermia pós PCR: Evidência e desafios na Prática

Intervalo/Visita aos estandes

Intervalo/Visita aos estandes

Intervalo para almoço

20/06/2009 – Sábado - Enfermagem - Auditório Granada

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Mesa redondaNeurointensivismoPós operatório em neurocirurgiaHipertensão Intra craniana x Complacência cerebralTraumatismo crânio encefálicoMonitorização do paciente neurológico graveDeliriumDebate

Mesa redondaCuidados Paliativos/HumanizaçãoCurar ou cuidar?Autonomia do pacienteHumanização do cuidado intensivoCuidados de enfermagem no controle da dor e de outros sintomasCuidados paliativos: existe limite?Debate

ConferênciaPrática baseada em evidências (PBE)Enfermagem baseada em evidênciasSistematização da assistência de enfermagem x Prática baseada em evidênciasDebate

Mesa redondaPerspectivas da SAE na Terapia IntensivaUtilização da CIPE em UTIPesquisa em enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva e os sistemas de classificação

Taxonomia NOC e a avaliação dos resultados de enfermagemInserção dos técnicos de enfermagem no processo de sistematizaçãoSAE no ensino superiorDebate

Intervalo/Visita aos estandes

Intervalo/Visita aos estandes

Intervalo para almoço

19/06/2009 – Sexta-feira - Medicina Intensiva/Adulto - Auditório Quartzo

08:00 - 08:2008:20 - 08:4008:40 - 09:0009:00 - 09:2009:20 - 09:4009:40 - 10:0010:00 - 10:30

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Mesa redondaSepseComo hemos de ventilar al paciente con sepsis?Disfunção miocárdica na sepsePeculiaridades de sepse no idosoHasta que punto son utiles los criterios diagnosticos de neumonia associada a la ventilacion mecanica

Controle glicêmico restrito. Há evidências para utilizaçãoCorticoide no choque séptico?

Mesa redondaVentilação MecânicaPara ventilar el ARDS , bajo volumen corriente, pero cuanto bajo?PEEP ideal. Aonde estamos?Recrutamento alveolar. Quais pacientes se beneficiam? Como FazerVNI no paciente críticoCorticoide na SARA?Pulmon em el ARDS, Es la victima o el culpable?

Mesa redondaNefrologia em Terapia IntensivaTerapia de substituição renal no CTIIRA na sepsis- FisiopatologiaVentilação mecânica como causa de IRAIRA - Critérios diagnósticosTratamento conservador da IRADiálise contínua ou intermitente no choque?

Mesa redondaTraumaProtocolo de ManchesterHipersensão intra abdominalUso de hemocomponentesNovas diretrizes do ATLSAbordagem do trauma torácico Prevenção de embolia gordurosa

Intervalo/Visita aos estandes

Intervalo/Visita aos estandes

Intervalo para almoço

20/06/2009 – Sábado - Medicina Intensiva /Adulto - Auditório Quartzo

08:00 - 08:2008:20 - 08:4008:40 - 09:0009:00 - 09:2009:20 - 09:4009:40 - 10:0010:00 - 10:30

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Mesa redondaDoença arterial coronarianaIAM com supra de ST: trombolise ou PTCAIAM sem supra de ST: estratégia conservadora ou invasiva?Os novos marcadores de necrose miocardica melhoram o diagnóstico do iam?Heparina após tromboliticos: devemos usar em todos os pacientes?Complicações das SCAChoque cardiogênico: tratamento

Mesa redondaDoenças críticas no período gestacionalCuidados na gestanteDMEG + HELLPPCR na gestanteMesa redonda Sedaçao e analgesia no CTINovas drogas para uso no CTIPropofol- complicações do uso no CTIDespertar diário quais drogas e como fazer?

Mesa redondaMiscelania Marcadores cardíacos no paciente críticoIndicações de TI para o paciente oncológicoMarcadores inflamatórios na SepseTransporte interhospitalarTransporte prehospitalarTransporte aéreo-indicações e preparo do paciente

Mesa redondaDesafios no paciente críticoTrombocitopenia no paciente críticoFraqueza muscular no paciente críticoTratamento do delirium e confusão mentalHiperlactatemia sem acidemiaAcidose metabólica com lactato normal

Intervalo/Visita aos estandes

Intervalo para almoço

Abertura

19/06/2009 – Sexta-feira - Fisioterapia - Auditório Turmalina

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Mesa redondaRegulamentação e perfil do profissionalReabilitação fisioterapêutica do paciente politraumatizadoVisão fisioterapêutica do paciente neurológico críticoO efeito da eltgol na remoção de secreção em pacientes portadores de DPOC

Mesa redondaVentilação mecânica em neonatologiaVentilação não invasiva na apnéia da prematuridadeImpacto da displasia broncopulmonar na função pulmonar de crianças em idade escolarVentilação protetora em neonatologiaVentilação mecânica não Invasiva: Quando utilizar?

Mesa redondaAtenção ao paciente com indicação de desospitalizaçãoEstruturação da desospitalizaçãoAbordagem interdisciplinar Papel do fisioterapeutaEsforço terapêuticoAvaliação psicossocialInternação domiciliar neonatal

Mesa redondaDesmame ventilatórioPressão de suporteÍndices preditivos de desmame: validaçõesTreinamento muscular respiratório no desmame difícilDebate

Intervalo/Visita aos estandes

Intervalo para almoço

Intervalo/Visita aos estandes

20/06/2009 – Sábado - Fisioterapia - Auditório Turmalina

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Mini-ConferênciasTécnicas modernas em pediatriaParâmetros respiratórios e qualidade de vidaEstudo eletromiográfico de músculos inspiratórios de indivíduos com DPOC durante o exercício físico

A definir

Mini-ConferênciasAbordagem fisioterapêutica na reabilitação cardíaca intra-hospitalar Configuração dos sentidos subjetivos de indivíduos idosos submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdico

Admissão do paciente em pós operatório imediato de cirurgia cardíacaTransporte intra-hospitalarHumanização: visão do FisioterapeutaFisioterapia na gestão da Qualidade

Suporte ventilatórioPneumonia associada à ventilação mecânica: prevençãoTQT precoceVNI no DPOC exacerbadoAerossolterapia em Ventilação MecânicaVNI em doenças neuromusculares: quando utilizar?Ventilação Mecânica definitiva em UTI

Novas tendências em neonatologiaPosição prona e supina em neonatosCuidados neonatais voltados para o desenvolvimentoContato precoce: vínculo mãe-filhoCuidado mãe canguru e o comportamento nos recém-nascidos submetidos a ventilação mecânica

Formação do Fisioterapeuta em Neonatologia

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Intervalo para almoço

Intervalo/Visita aos estandes

Discussões levantadas no XI Congresso Mineirode Terapia Intensiva visam fomentar o desenvolvi-mento do setor e difundir os avanços experimenta-dos nos principais hospitais mineiros. A participaçãodo coordenador das Unidades de Cuidados In -tensivos e Grandes Queimados do Hospital Uni -versitário de Getafe (Madri, Espanha), Dr. AndrésEsteban, traz ao evento e aos participantes, a atua-lização científica em ventilação mecânica – epide-miologia, desmame, modos ventilatórios e ventilaçãonão-invasiva. O convidado irá ministrar sete palestrasnos dias 18 e 19 de junho. Veja os temas: “Limitaciondel esfuerzo terapêutico”; “Que hacemos? Quedeberiamos hacer?”; “Errores diagnosticos em cuida-dos intensivos. Como monitorizarlos?”; “Extraccionaccidental de tubos sondas e cateteres. Podemosreducirlos?”; “Como hemos de ventilar al pacientecon sepsis?”; “Hasta que punto son utiles los criteriosdiagnosticos de neumonia associada a la ventilacionmecânica”; “Para ventilar el ARDS , bajo volumencorriente, pero cuanto bajo?”; “Pulmon em el ARDS,Es la victima o el culpable”.

Confira a programação completa e participe domaior congresso de Terapia Intensiva do Estado.

Intervalo/Visita aos estandes

Informativo da Sociedade Mineira de Terapia Intensiva | Somiti 8 9 Informativo da Sociedade Mineira de Terapia Intensiva | Somiti

19/06/2009 – Sexta-feira - Psicologia - Auditório Pirita

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AberturaApresentação Somiti e Departamento de PsicologiaO que são Cuidados Paliativos?Cuidados Paliativos em Terapia Intensiva

Mesa redondaBioética e Cuidados PaliativosAlcances e limites na atuação da equipe Autonomia do pacienteConsentimento livre e esclarecidoEutanásia, distanásia e ortotanásiaA participação da família nas decisões compartilhadasDebate

Mesa redondaComunicação e cuidados paliativosComunicação em Urgências, Emergências e UTIs Estratégia para comunicar más notícias Comunicação interdisciplinarDebateConferência Cuidados paliativos em gestão de desastres

Mesa redondaSistematização do atendimento psicológico com protocolosEstratégia de cuidados paliativosProtocolos na UrgênciaProtocolos nas EmergênciasProtocolos em UTIs adultoProtocolos em UTIs neonatalDebate

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Intervalo para almoço

Intervalo/Visita aos estandes

19/06/2009 – Sexta-feira - Pediatria - Auditório Ágata

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Mesa redondaUrgências PediátricasDiagnóstico e tratamento do choque anafiláticoAfogamentoPolitrauma Administração de soro heterólogo em acidentes com animais peçonhentosAtendimento do TCE na sala de emergência

Mesa redonda: HOT TOPICSUrgências Primeira hora do choqueStatus asmaticus: critérios de indicação de CTI e atendimento em CTIConvulsão neonatal e pediátricaColóquio

Mesa redondaNeonatologiaDistúrbios respiratórios no período neonatal SurfactanteBicarbonato de sódio: há evidências para continuarmos utilizando em UTI neonatal? Marcadores inflamatórios na sepse neonatal ECN: como evitá-la?Colóquio

Mesa redondaNeonatologiaNutrição parenteral em pediatria e para o prematuroVentilação não invasivaPrematuro limitofé: uma nova epidemia Procedimentos cirúrgicos que o Pediatra IntensivistaTratamento do choque no período neonatal; hipotensão no prematuroColóquio

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Intervalo/Visita aos estandes

Intervalo para almoço

20/06/2009 – Sábado - Pediatria - Auditório Ágata

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Mesa redonda

Monitorização em UTI

Monitorização de drogas em UTI (aminoglicosídeos, vancomicina...)

Monitorização dos eventos adversos em UTI

Monitorização da dor em UTI neonatal e pediátrica

Monitorizaçao Hemodinâmica

Monitorização do uso de NO e oxigênio

Monitorização clínica do paciente em UTI

Mesa redonda

Cardiopatias Congênitas Cianóticas

Pós-operatório de Cirurgia Cardíaca

Ventilação na SARA

Sepse Fúngica

Colóquio

Conferências

Novas diretrizes em Reanimação neonatal

Sepse neonatal tardia: Desafios

Icterícia: como estamos em 2009

Ventilação Mecânica

Lançamento do livro “Cuidados Paliativos” do Cremesp

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Intervalo para almoço

Intervalo/Visita aos estandes

20/06/2009 – Sábado - Psicologia - Auditório Pirita

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Mesa redondaAbordagem da Família e Cuidados PaliativosComo abordar e acompanhar os familiares de pacientes graves em UTIs AdultoTrabalhando as reações dos pais frente ao filho prematuro internado em UTI Neonatal

Como tranformar a família num membro da equipe?Debate

Painel TerminalidadeLidando com a morte e o morrer nas urgências, emergências e UTIsVárias visõesVárias visõesVárias visõesVárias visõesVárias visõesDebateColóquioResignificando as perdasDebate

Mesa redondaDoação de órgãosDesafiosAspectos éticos e legaisAbordagem da famíliaConferênciaCuidados paliativos no atendimento a familiares em situações de desastres com múltiplas vítimas

Sessão especial em comunicaçãoAlcances e limites do Psicólogo em pacientes traqueostomizado em ventilação mecânica

Contribuições da Fonoaudiologia para a comunicação do paciente de UTIComunicação alternativaDebate

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Confraternização

Intervalo para almoço

19/06/2009 – Sexta-feira - Fonoaudilogia/Nutrição - Auditório Água Marinha

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Mesa redondaAvanços e desafios em nutrição e cirurgiaAvaliação Nutricional no paciente cirúrgico - Estratégias e DesafioComo e quando nutrir o paciente cirúrgico na UTIComo nutrir o doente cirúrgico com as complicações da obesidade mórbidaMinimizando os riscos de isquemia não oclusivaDebate

Mesa redondaManejo das principais alterações relacionadas à nutrição enteralControle glicêmico em Terapia NutricionalDiarréia em paciente críticoConceito e protocolo de estase em UTIDieta padrão x Dieta especial no paciente críticoDebate

Mesa redondaAbordagem fonoaudiológica neonatal Triagem auditiva neonatal em bebês de alto-riscoVantagens e desvantagens do uso da mamadeira, copo e técnica de translactaçãoAbordagem fonoaudiológica nas síndromes neonataisComentários/discussãoMini-conferênciasAbordagem fonoaudiológica adulto Avaliação fonoaudiológica em pacientes com DPOCComo lidar com o balonete durante a avaliação/terapia fonoaudiológica Debate

ConferênciaAtualidades terapêuticas na UTIDebate

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Intervalo para almoço

Intervalo/Visita aos estandes

20/06/2009 – Sábado - Fonoaudilogia/Nutrição - Auditório Água Marinha

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Mesa redondaHumanização O desafio de cuidar na contemporaneidadeO que significa qualidade de vida em alimentação?Humanização e cuidados paliativos ao paciente críticoCuidar com a família humanizando a terapia intensivaOs sete pecados capitais da equipe multidisciplinarDebate

Mesa redondaTerapia Nutricional em situações especiaisNutrição no paciente transplantadoNutrição na SEPSE/ SIRSNutrição no paciente com TCENovas estratégias nutricionais na SARA Debate

Mesa redondaTópicos para refletirA atuação do fonoaudiólogo como profissional da equipe de nutriçãoAvaliação e aplicação do uso da válvula de fala em ventilação mecânicaDieta grave em pacientes dependentes de Ventilação MecânicaDebate Conferência FAST HUG - Qualidade em Medicina Intensiva integrando nutrição a Clínica

Mesa redondaCuidados domiciliaresPrincípios práticos - suporte básico de vidaPalestra enfermagemGerenciamento da deglutiçãoPapel do nutricionista em cuidados domiciliaresDebate

Intervalo/Visita aos estandes

Intervalo para almoço

Intervalo/Visita aos estandes

19/06/2009 – Sexta-feira - Medicina Intensiva/Adulto - Auditório Esmeralda

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Mesa redondaInfecções cruzadas na UTIQuem está em risco?Papel da equipe multidiciplinar na transmissão cruzada de infecçõesPapel do ambiente na transmissão cruzada de infecçõesEstratégias de prevenção das infecções cruzadas em condições endêmicasIdentificação e controle de surtos de microorganismos resistentesUso de indicadores para avaliar a qualidade na assistência

Mesa redondaO que queremos saber no manejo do paciente neurocríticoDosagem de S100B ou PS100 e prognóstico no neurotraumaCraniotomia plástica descompressiva, quando e comoEstado de Mal Epiléptico – conceitos atuaisSDRA no paciente neurológico graveEstratégias da neurocirurgia endovascular no AVEIDebate

Mesa redondaO paciente com TCE grave na UTI – Mitos e conceitosO conceito de Lund ainda tem espaço na HIC do trauma?Osmoterapia: Manitol ou SSH 7,5%, 10% e 20%O controle intensivo da glicemia altera o prognóstico?Transfusão de sangue ou derivados: risco ou benefício?Armadilhas na ventilação mecânica do TCE graveDebate

Mesa redondaAVEI e AVEH acertando as diferenças no manejoAntiagregantes, heparina e trombólise: como devemos agir?Distúrbios eletrolíticos relevantes na HSANovas drogas e 3H no tratamento do vasoespasmo na HSAControle da temperatura corporal e da PAM na HIPRelevância do Doppler transcraniano no AVEI e na HSADebate

Intervalo/Visita aos estandes

Intervalo/Visita aos estandes

Intervalo para almoço

20/06/2009 – Sábado - Medicina Intensiva/Adulto - Auditório Esmeralda

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Mesa redondaMonitorização HemodinâmicaDébito cardíaco. Quando deve ser monitorizado?Ressucitação por SVO2, Gradiente de CO2 e Lactato - evidênciasCateter de artéria pulmonar-PROCateter de artéria pulmonar-COMResponsividade a volume - como monitorizar

Mesa redondaInfecções na Terapia IntensivaVAP - DiagnósticoVAP - Profilaxia e tratamentoMonitorização diagnóstico laboratorialInfecções fúngicas no CTI - DiagnósticoInfecções fúngicas no CTI - Desafios do tratamentoNeutropenia febril: desafios no tratamento

Fórum de RessuscitaçãoConferência de aberturtaO que podemos esperar das diretrizes 2010 da American Heart para emergências cardiovasvulares

Atualização em ressuscitação cardiopulmonarCompressão sem ventilaçãoA hipotermia terapêutica após parada cardíaca: novas tendências Função ventricular pós-RCP: preditores de sucessoDiretrizes Ilcor para cuidados pós-ressuscitaçãoRCP com equipes básicas em pré hospitalar

Abordagem das arritmias cardíacas na emergência: visão do ACLS muito simplista?Aspectos éticos do suporte avançado de vida: quando não iniciar ou quando interromper

Papel do enfermeiro no suporte avançado de vida.Como atingir RCP de qualidade na emergência?Como melhorar o aprendizado da RCP?Dispositivos de assistência ventilatória na emergência

Intervalo/Visita aos estandes

Intervalo/Visita aos estandes

Intervalo para almoço

programação

11 Informativo da Sociedade Mineira de Terapia Intensiva | Somiti10Informativo da Sociedade Mineira de Terapia Intensiva | Somiti

A Somiti é a terceira maior re-presentante estadual dos profissio-nais que atuam na área de TerapiaIntensiva, com 2,173 mil cadastrados.No entanto, apenas 568 estão adim-plentes. Em primeiro lugar está aSopati (São Paulo) e a Sotierj (Rio deJaneiro). Os números foram informa-dos pela Associação de MedicinaIntensiva Brasileira (AMIB) no últimodia 13 de março, quando o presi-dente da Sociedade Mineira deTerap ia In tens iva (Somit i ) , Dr.Rogério de Castro Pereira e os dire-tores Dr. Hugo Correa de AndradeUrbano e Dr. Marcelo MascarenhasCorrêa foram recebidos pelos repre-sentantes nacionais da categoria, Dr.Álvaro Rea Neto (presidente), Dr.Ederlon Rezende (1º secretário) eDr. José Eduardo Couto Castro (2ºsecretário). Na pauta do encontrotambém esteve a realização do XIC o n g r e s s o M i n e i r o d e Te r a p i aIntensiva.

Em todo o Brasil, são 20,906 milfiliados em sociedades estaduais demedicina intensiva, entre os quais5,288 adimplentes. De acordo como Dr. Marcelo Mascarenhas, a So -miti é a regional que mais cresce nopaís, principalmente em função dasatividades que promove para possi-bilitar aos profissionais o acesso àeducação continuada. “Além de BeloHorizonte, também atuamos nointerior do Estado com a oferta deeducação à distância. A Somiti prezae valoriza a multidisciplinaridade”,enfatiza.

O destaque dessa programaçãosão os congressos estaduais quereúnem, além dos médicos intensivis-tas, enfermeiros, fonoaudiólogos,psicólogos, terapeutas ocupacionaisque também atuam na área. “Há pro-gramação para todos esses profis-sionais. Em um dos momentos, elesse encontram para debater temascomuns e criar uma linguagem única

de equipe que trabalha com base natransdisciplinaridade”, analisou.

O crescimento da especialidade eda demanda por profissionais capacita-dos deve-se à evolução constante daMedicina, no sentido de garantir quali-dade de vida e longevidade para ospacientes. Desde aqueles que são sub-metidos a transplantes de órgãos egrandes intervenções cirúrgicas até osque estão em situação crítica.

Novo EstatutoAinda de acordo com Dr. Mas -

carenhas, a mudança do estatuto daAmib, durante este ano, está mobi-lizando muito os profissionais inten-sivistas, com destaque para os queforam eleitos delegados e que formama maior bancada entre os Estados.Essa participação demonstra a mobi-lização da categoria e o peso de MinasGerais para a entidade nacional.

No entanto, Dr. Hugo Urbanodestacou que o cronograma de vo -tações tem demandado dedicaçãoextra por parte dos delegados, devidoà velocidade conferida ao processo,para aprovação de “pacotes prontos”de medidas. “Minas Gerais ainda temum grande espaço a ocupar na esferanacional. Dessa forma, nós nos dei-xamos conhecer mais, embora o tra-balho desenvolvido aqui no Estado jáseja bastante respeitado”, pondera.

As mudanças são bem-vindas, deacordo com o diretor da Somiti. O quefalta é tempo para discuti-las de formaque o novo estatuto da AMIB acom-panhe as necessidades dos profissio-nais intensivistas. “Não queremos seratropelados pelas mu danças”, pontua.

desenvolvimento

Somiti é a regional que mais cresce no país

Dados da AMIB confirmam Somiti como terceira maior representante estadual dos profissionais que atuam na área de Terapia Intensiva

A UTI do Hospital Materno Infantil doVila da Serra ganhará uma nova unidade,voltada exclusivamente para o atendimentopediátrico. A organização é consideradareferência no tratamento a recém-nascidoscom problemas graves de saúde, e a quali-dade dos serviços oferecidos em suasUnidades de Terapia Intensiva (UTIs).

Segundo o Dr. José Sabino de Oliveira,um dos coordenadores da UTI, o começodas obras de construção do novo espaçoestá previsto para o terceiro trimestre desteano. Inicialmente, a unidade na qual serãotratadas as crianças maiores terá nove leitos,e empregará equipamentos de tecnologiade ponta, como os usados na oxigenaçãodos pacientes e ventiladores de alta fre-quência com monitores das curvas depressão, volume e fluxo.

O coordenador explica que a construçãoda área já estava prevista no projeto originaldo hospital para oferecer a estrutura ne -cessária na assistência a pacientes infantis detodas as idades. Atualmente, recém-nascidose crianças que já passaram do período neona-tal são atendidos na mesma unidade, quepossui apenas 10 leitos quando foi inaugura-da, e hoje, conta com 28. A UTI parapacientes adultos também foi ampliada desdea fundação do hospital: sua capacidade pas-sou de 10 para 20 leitos.

Tecnologia e equipe de ponta O emprego de tecnologias modernas

e das melhores práticas médicas são ogrande diferencial das UTIs do Hospital,

segundo Dr. José Sabino. As UTIs doHospital utilizam, desde o início de seufuncionamento, equipamentos importadose de marcas reconhecidas pela sua quali-dade. Além dos modelos mais recentes dein cubadoras neonatal com paredes duplase de aparelhos de oxigenação, há nasunidades ventiladores de alta frequência eterapia com óxido nitroso.

Dr. José Sabino afirma que o corpo clíni-co do hospital busca aplicar as novas técni-cas tão logo elas tenham tido seu sucessocomprovado. Um dos temas que maischama a atenção da comunidade médicapediátrica são os cuidados com a nutriçãodo neonatal, especialmente os prematuros,e os avanços alcançados em torno desteponto são rapidamente incorporados aotratamento dos pacientes do Vila da Serra. Acriação do Centro do Incentivo aoAleitamento Materno (CIAMA) é uma daspráticas inovadoras adotadas pelo hospitalpara melhorar a alimentação das crianças. Oserviço, coordenado por uma das obstetras,orienta mães e gestantes sobre a amamen-tação do bebê.

A qualificação e a dedicação da equipesão apontadas por Dr. José Sabino comooutro ponto forte do Hospital. Um grupode 30 médicos, além de outros profissio-nais como fisioterapeutas, enfermeiros,otorrinos, ortopedistas, neurocirurgiões,psicólogos e nutricionistas, atendem nasunidades intensivas. “Esses 30 médicos sãoconsultores, todos com formação em pe-diatria”, explica.

O coordenador das unidades chama aatenção para a importância de haver acom-panhamento psicológico das crianças inter-nadas e, especialmente, de sua família. “Éum momento difícil, e a gente sabe que ospais precisam de apoio. Por isso permitimose até incentivamos a presença deles e as vi-sitas de outros familiares”.

Referência em cirurgiaspediátricas

Um grande número de operações deli-cadas são realizadas no Vila da Serra, desde

a sua inauguração em 1999. Dr. José Sabinodiz que cirurgiões pediátricos reconhecidosque trabalham no hospital atraem pacientesde vários locais de Minas e de outros esta-dos. As demandas de internação são, princi-palmente, de bebês prematuros que pos-suem algum tipo de insuficiência respi-ratória, situações que correspondem cercade 60% dos casos. Em seguida, os pacientescom problemas de má-formação dos apa-relhos e, em menor volume, os que apre-sentam tumores.

“Realizamos vários tipos de operaçõesde pacientes em situação de risco comocirurgias neurológicas, cardíacas, de cor-reção de más-formações, e atendemos pre-maturos com peso a partir de 500 g, o queaumenta muito a procura”, afirma.

Os seis coordenadores da UTI, além detodos os outros profissionais, são altamentecapacitados. “Esse é o nosso diferencial:uma equipe bem treinada e formada aolongo de 20 anos de tratamento de criançascom problemas críticos de saúde”.

José Eduardo Couto Castro, Hugo Correa de Andrade, Álvaro Réia, MarceloMascarenhas, Rogério Castro e Ederlon Rezende

Trinta médicos atuam na UTI doHospital Infantil Vila da Serra

UTI infantil do hospital possui 28 leitos

Foto: Arquivo

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

UTI do Hospital Materno Infantildo Vila da Serra será expandida

UTIs em Minas

12Informativo da Sociedade Mineira de Terapia Intensiva | Somiti

artigo

A Prática Baseada em Evidências (PBE)

Departamento de enfermagem da Somiti

Os profissionais da saúde se deparam naatualidade com um momento de transfor-mações na diversidade e na valorização dasinformações e do uso constante da tecnologia.Esse grande volume de informações tem des-pertado uma inquietação nestes profissionais,haja vista a constante procura do conhecimen-to atualizado e documentado, com o qual seespera minimizar a distância entre os avançoscientíficos, a sua prática assistencial e no pro -cesso de tomada de decisão.

A fim de otimizar informações geradaspor pesquisadores em todo mundo de formaatualizada e confiável foi fundamentada a práti-ca com base nas melhores evidências depesquisa, unida à habilidade clínica do profis-sional e à preferência do paciente.

A Prática Baseada em Evidências (PBE) édefinida como uma abordagem que utiliza osresultados de pesquisa, o consenso entre es -pecialistas conhecidos e a experiência clínicaconfirmada como bases para a prática, ao invésde experiências isoladas e não sistemáticas, ri-tuais e opiniões sem fundamentação.

A PBE teve início na medicina do Canadá,em 1980, com o trabalho do epidemiologistabritânico Archie Cochrane, que possibilitou aintensificação do acesso aos resultados daspesquisas e o desenvolvimento delas. No Bra -sil, a metodologia teve inicio na década de 80,nas Universidades dos estados de São Paulo,Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

EnfermagemA enfermagem baseada em evidências

(EBE) surgiu também na década de 80, a par-tir da medicina baseada em evidência paraintegrar a melhor evidência disponível com aexperiência clínica e as características indivi-duais de cada paciente. A EBE compreende ouso consciente, explícito e criterioso de infor-

mações derivadas de teorias, pesquisadas paratomada de decisão sobre o cuidar individual dopaciente, levando em consideração as necessi-dades individuais e preferenciais. Ela consisteem um processo dividido em cinco etapas: aformulação de questões, a investigação na li-teratura em busca de evidências, a avaliaçãodas evidências encontradas, o uso da melhorevidência disponível e avaliação do enfermeiroem relação a sua própria prática.

Assistir utilizando os melhores resultadosde pesquisas científicas torna-se um processodesafiador e verossímil, pois além da avaliaçãocusto-benefício, envolve a aplicação de umnovo conhecimento científico a sua prática ea avaliação deste pela equipe de saúde, clientee familiares.

É nesse contexto que a comissão científi-ca de enfermagem do XI Congresso Mineirode Terapia Intensiva convida todos os profis-sionais de saúde, especialmente os enfer-

meiros, técnicos de enfermagem e acadêmi-cos, a participar deste evento. A programaçãocontará com uma rica conferência sobre‘’Prática Baseada em Evidência’’ ministradapelas Enfermeiras Anna Margherita Toldi Bork(SP), especialista em Gerenciamento emEnfermagem, mestre na área de Efetividadeem Saúde baseada em Evidências, autora doLivro Enfermagem Baseada em Evidências ediretora executiva de Prática Assistencial daSociedade Beneficente Israelita BrasileiraHospital Albert Einstein e Ana Maria PinheiroGonçalves (MG), especialista em TerapiaIntensiva, mestre em Enfermagem, autora dolivro Sistematização Da Assistência de En -fermagem, Coordenadora e Professora docurso de Enfermagem da Faculdade Pitágoras.

Karina Lemos GuedesAna Carolina Pereira Santos

Ana Paula Souza Lima

O Departamento de Enfermagem daSOMITI visa o reconhecimento e valoriza-ção dos Enfermeiros que atuam nas UTI’sem Minas Gerais e tem como principal obje-tivo prestar assistência aos associados eagregar os profissionais de enfermagem dasUTI’s do Estado. É formado por 222 enfer-meiros que atuam em terapia intensiva ebuscam atender aos anseios e desafios daenfermagem nas UTI’s.

É função do departamento; identificare cadastrar as equipes de enfermagematuantes nas UTI’s de Minas Gerais; co-nhecer os principais desafios dessas uni -dades e sugerir soluções; fortalecer opapel do enfermeiro intensivista; pro-mover eventos destinados a esse público;

divulgar cursos e eventos; estimular atua-lizações científica; organizar palestras daárea para o Congresso Mineiro de TerapiaIntensiva; organizar e realizar eventoscien tíficos na área.

Ana Carolina Pereira Santos é a respon-sável pelo departamento. Graduada emEnfermagem pela Universidade de Alfenas,atualmente é enfermeira das Unidades deTerapia Intensiva Adulto e Cardiovascular doHospital Felício Rocho e da Unidade deTerapia Intensiva Adulto da MaternidadeOdete Valadares – FHEMIG. O departa-mento também recebe o apoio dos enfer-meiros Ana Paula Souza Lima, Karina LemosGuedes, Fabiana Sarmento Trindade, VitórioGuedes Gomes.

Enviei suas sugestões para a equipe, bemcomo artigos científicos que serão compartilha-dos com os associados da Somiti e com acomunidade através do site e deste informati-vo: [email protected]

A equipe do departamento estará presenteno XI Congresso Mineiro de Terapia Intensiva,promovido pela Somiti e no XIV CongressoBrasileiro de Medicina Intensiva, organizado pelaAMIB e que acontecerá de 11 a 14 de novem-bro, em São Paulo.

Seja um associado, garanta descontos paraa participação em cursos, congressos, jornadase receba gratuitamente as principais publicaçõesdo setor, além de se fortalecer a representativi-dade da entidade. Informe-se: (31) 3222-3172/3247-1645/ 9202-0432 - [email protected].

Enfermeiras da Comissão Cientifica do XI Congresso Mineiro de Terapia Intensiva

Foto: Arquivo

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