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I. VISÃO GERAL A Junta Geral dos Ministérios Globais é a agência global de missão da Igreja Metodista Unida, das suas con- ferências anuais, conferências missionários e congregações locais. John Wesley definiu em 1739 o tom do trabalho de missão na tradição Metodista, quando escreveu: “Considero todo o mundo como a minha paróquia.” As raízes institu- cionais dos Ministérios Globais nasceram com a denomi- nação da Junta de Missões Estrangeiras, formada em 1834. Actualmente, como a agência de missão a nível mundial da Igreja Metodista Unida, os Ministérios Globais têm colabo- radores, projectos e parceiros em mais de 136 países. A Grande Comissão é bastante clara: “Ide . . . Pregai e fazei discípulos . . . em todas as nações. . . . ” Os Metodistas Unidos compreendem este mandato de incluir o testemunho de Jesus Cristo através da palavra, ética no tratamento com os outros e assistência a todos quantos dela necessitem. A capacidade de pregar, fazer discípulos e prestar assistência depende da graça de Deus em Jesus Cristo, nas bênçãos de Deus, e em responder à dádiva da graça. Como a agência de missão para uma igreja global, os Ministérios Globais enviam missionários de qualquer parte do mundo para qualquer parte do mundo, uma realidade salienta- da em Edimburgo 2010, onde se celebrou o 100º aniversário da conferência que desencadeou o movimento missionário do século XX. Os padrões de assistência no século XXI são diferentes dos praticados nos séculos XIX ou XX, sobretudo devido ao facto de o centro de gravidade cristã mudou para a África central. Porém, a necessidade de assistência mis- sionária profissional não se alterou. Os missionários encarnam a mensagem universal da igreja, partilhando a sua fé em terras longínquas, evocando as suas novas experiências e transfor- mando-se eles mesmos, a igreja e o mundo. Uma organização de missão não pode fazer todo o tra- balho missionário que Deus apelou aos Metodistas Unidos. Através da ligação com a energia missionária que vibra nas conferências anuais e centrais; congregações, pequenas e grandes; escolas e colégios; hospitais; e redes étnicas, raci- ais, geográficas e sociais, os Ministérios Globais represen- tam o papel de facilitador de missão—apaixonado pela parceria e aberto ao que outros entendem por missão. No ministério no seu todo, os Ministérios Globais traz à discussão aqueles que estão em parceria com uma con- ferência ou grupo de congregações, a fim de partilhar o trabalho, definir prioridades em conjunto, e alcançar o máximo de transparência e responsabilização possíveis. As parcerias com a Large Churches Initiative (Iniciativa das Grandes Igrejas), a Sociedade Missionária nos EUA e as juntas missionárias de outras igrejas, como a Igreja Metodista da Grã Bretanha ou a Igreja Unida do Canadá, estão a encetar novas relações na Ligação. Com a ajuda dos Volunteers in Mission (Voluntários em Missão), cente- nas de milhares de Metodistas Unidos dedicam-se, todos os anos, às oportunidades de assistência não só nos EUA como no resto do mundo. Estas parcerias dão aos Ministérios Globais a oportunidade de expandir o âmbito de ministério, alternando a energia entre o trabalho mis- sionário e a facilitação de missão—ministrando com as comunidades em vez de para elas. A s direcções dos Ministérios Globais com a Mission Society (Sociedade Missionária) reuniram-se em Agosto de 2010, a fim de ini- ciar conversações sobre as possibilidades de cooper- ação e colaboração mútuas. Foram dados passos importantes com vista à interacção prática entre as organizações, particularmente no modo como isso se relaciona com os colaboradores e as relações de parceria em situações missionárias. Em 2008, a Conferência Geral decidiu que os Ministérios Globais consultassem a Mission Society. A sociedade criou nos últimos anos uma identidade não denominacional e deixou de usar a frase “. . . da Igreja Metodista Unida” na sua promoção pública. DCA Edição Avançada Ministérios Globais Conferência Geral A Igreja Metodista Unida Volume 2 Nashville, Tennessee Junta Geral dos Ministérios Globais 1087

2012 Portuguese pp1087 …umcmedia.org/gc2012/adca/Port/Volume 2 Section 2/Port...O auto-esvaziamento da vida de Jesus Cristo ao serviço dos que têm menos e são os últimos Em resposta

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I. VISÃO GERAL A Junta Geral dos Ministérios Globais é a agência

global de missão da Igreja Metodista Unida, das suas con-ferências anuais, conferências missionários e congregaçõeslocais.

John Wesley definiu em 1739 o tom do trabalho demissão na tradição Metodista, quando escreveu: “Considerotodo o mundo como a minha paróquia.” As raízes institu-cionais dos Ministérios Globais nasceram com a denomi-nação da Junta de Missões Estrangeiras, formada em 1834.Actualmente, como a agência de missão a nível mundial daIgreja Metodista Unida, os Ministérios Globais têm colabo-radores, projectos e parceiros em mais de 136 países.

A Grande Comissão é bastante clara: “Ide . . . Pregai efazei discípulos . . . em todas as nações. . . .” Os MetodistasUnidos compreendem este mandato de incluir o testemunhode Jesus Cristo através da palavra, ética no tratamento comos outros e assistência a todos quantos dela necessitem. Acapacidade de pregar, fazer discípulos e prestar assistênciadepende da graça de Deus em Jesus Cristo, nas bênçãos deDeus, e em responder à dádiva da graça.

Como a agência de missão para uma igreja global, osMinistérios Globais enviam missionários de qualquer parte domundo para qualquer parte do mundo, uma realidade salienta-da em Edimburgo 2010, onde se celebrou o 100º aniversárioda conferência que desencadeou o movimento missionário doséculo XX. Os padrões de assistência no século XXI sãodiferentes dos praticados nos séculos XIX ou XX, sobretudodevido ao facto de o centro de gravidade cristã mudou para aÁfrica central. Porém, a necessidade de assistência mis-sionária profissional não se alterou. Os missionários encarnama mensagem universal da igreja, partilhando a sua fé em terraslongínquas, evocando as suas novas experiências e transfor-mando-se eles mesmos, a igreja e o mundo.

Uma organização de missão não pode fazer todo o tra-balho missionário que Deus apelou aos Metodistas Unidos.Através da ligação com a energia missionária que vibra nasconferências anuais e centrais; congregações, pequenas egrandes; escolas e colégios; hospitais; e redes étnicas, raci-ais, geográficas e sociais, os Ministérios Globais represen-

tam o papel de facilitador de missão—apaixonado pelaparceria e aberto ao que outros entendem por missão.

No ministério no seu todo, os Ministérios Globais trazà discussão aqueles que estão em parceria com uma con-ferência ou grupo de congregações, a fim de partilhar otrabalho, definir prioridades em conjunto, e alcançar omáximo de transparência e responsabilização possíveis.As parcerias com a Large Churches Initiative (Iniciativadas Grandes Igrejas), a Sociedade Missionária nos EUA eas juntas missionárias de outras igrejas, como a IgrejaMetodista da Grã Bretanha ou a Igreja Unida do Canadá,estão a encetar novas relações na Ligação. Com a ajudados Volunteers in Mission (Voluntários em Missão), cente-nas de milhares de Metodistas Unidos dedicam-se, todosos anos, às oportunidades de assistência não só nos EUAcomo no resto do mundo. Estas parcerias dão aosMinistérios Globais a oportunidade de expandir o âmbitode ministério, alternando a energia entre o trabalho mis-sionário e a facilitação de missão—ministrando com ascomunidades em vez de para elas.

As direcções dos Ministérios Globais com a

Mission Society (Sociedade Missionária)

reuniram-se em Agosto de 2010, a fim de ini-

ciar conversações sobre as possibilidades de cooper-

ação e colaboração mútuas. Foram dados passos

importantes com vista à interacção prática entre as

organizações, particularmente no modo como isso se

relaciona com os colaboradores e as relações de

parceria em situações missionárias. Em 2008, a

Conferência Geral decidiu que os Ministérios Globais

consultassem a Mission Society. A sociedade criou

nos últimos anos uma identidade não denominacional

e deixou de usar a frase “. . . da Igreja Metodista

Unida” na sua promoção pública.

DCA Edição Avançada

Ministérios GlobaisConferência Geral A Igreja Metodista Unida

Volume 2 Nashville, Tennessee

Junta Geral dos Ministérios Globais

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Os Ministérios Globais têm por objectivo quatro mis-sões. Os quatro objectivos resumem as responsabilidade dosMinistérios Globais, conforme definido no Livro daDisciplina da Igreja Metodista Unida e nas atribuiçõesconcretas do programa feitas pela Conferência Geral. São osseguintes esses objectivos:

Objectivo nº 1: Fazer discípulos de Jesus Cristo Objectivo nº 2: Reforçar, desenvolver e renovar as

congregações e comunidades cristãs Objectivo nº 3: Aliviar o sofrimento humano Objectivo nº 4: Buscar alcançar Justiça, Liberdade e

Paz

A. Plano estratégico dos Ministérios Globais

Durante o quadriénio, os Ministérios Globais atraves-saram um processo de planeamento estratégico. O objectivodo processo foi dar resposta a três questões principais:

1. O que sabemos ser verdade acerca dos MinistériosGlobais?

2. O que esperamos ser verdade para os MinistériosGlobais no futuro?

3. Para que isso aconteça, o que deve ser feito?

Como resultado do processo, os directores dosMinistérios Globais tomaram três medidas principais inter-

relacionadas. Essas medidas afectaram o número de direc-tores e as relações com as Mulheres Metodistas Unidas, ecriaram uma visão para o futuro.

Os directores votaram pela redução de dois terços noseu número de efectivos, ou seja, de 92 para 32, apesar de semanter o equilíbrio entre os membros dos EUA e as confer-ências centrais. Foi defendida também a preocupação dadiversidade dos seus membros, há muito alvo de discussão,assim como do e raça.

O plano estratégico cobre assuntos como operação pro-gramática e administrativa, principais áreas de execução edeclarações formais de teologia e propósito.

Teologia da Missão

A Equipa de Planeamento Estratégico elaborou umrelatório de teologia da missão que orienta a participaçãodos Ministérios Globais no Missio Dei. Esta teologia damissão foi elaborada como base para o trabalho da organi-zação. Constitui a fundação da visão e do objectivo da mis-são. Estrutura o papel dos Ministérios Globais dentro damissão da denominação para que os discípulos de JesusCristo possam transformar o mundo. O poder de transfor-mação pertence a Deus e os Ministérios Globais têm pormissão testemunhar o que Deus fez e faz, e aprender do queDeus está a fazer em todos os países onde existem discípu-los trabalhando em nome de Jesus Cristo.

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No coração da missão dos Ministérios Globais está o ministério com as pessoas mais vul-

neráveis do universo. Em qualquer momento, colaboradores e missionários põem as suas

vidas em perigo por estarem ligados a ideais de justiça e de paz. Trabalhar e ministrar junto

às comunidades significa partilhar os riscos e os sacrifícios. Embora a Ministérios Globais não tenha

perdido nenhum seu colaborador no campo em 20 anos, em 2010 a organização perdeu três pes-

soas que estavam a responder às necessidades de um mundo em ruptura.

Em Agosto de 2010, Dan Terry, um cooperante que durante 30 anos trabalhou e viveu no

Afeganistão como parte da comunidade, foi assassinado juntamente com outras 10 pessoas. O Rev.

Sam Dixon, responsável pela Comissão de Assistência da Igreja Metodista Unida, e o Rev. Clinton

Rabb, que chefiou os voluntários da missão para a Ministérios Globais, morreu em Janeiro de 2010

como consequência do mesmo terramoto que roubou as vidas de quase 300.000 haitianos. O Rev.

James Gulley, consultor dos Ministérios Globais, que sobreviveu após ter estado preso durante 55

horas com os dois homens, diz: “Lembramos que todo o bem com que contribuíram durante a sua

vida foi multiplicado através do Espírito de Cristo a trabalhar para o reino de Deus na cura, integral-

idade e relações justas . . . pegamos nos seus mantos e continuamos o seu trabalho.”

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Missão de Deus desde a Criação até à Conclusão A Missão de Deus reclama a vida de todas as criaturas

e salva toda a criação para o fim desejado por Deus. AsEscrituras Sagradas testemunham a missão que se iniciacom Deus, pertence a Deus e será completada por Deus nomomento final. O Espírito de Deus, que caminhou sobre aságuas do caos na criação, e a Palavra de Deus, que encarnouem Jesus Cristo, leva à plenitude do propósito de Deus.

O auto-esvaziamento da vida de Jesus Cristo ao serviço dosque têm menos e são os últimos

Em resposta à Missão de Deus para Ele, Jesus—a quemnós Cristãos reconhecemos como Filho de Deus e comoCristo, ungido de Deus e nosso salvador—veio para servirtoda a humanidade, esvaziou-se a ele próprio, assumindo asprovas e os riscos da limitação humana. Com compaixão,Jesus identificou-se com toda a humanidade e viveu em féextrema segundo o desejo de Deus. Tornou-se obediente atéà morte—mesmo numa execução pública humilhante. Aoressuscitar Jesus dos mortos, Deus mostra a vontade e opoder de reconciliar toda a criação e restaurar o mundo aoseu propósito divino.

A igreja como uma comunidade de servidão em Missão O Espírito Santo de Deus apela à Igreja para a sua mis-

são. A Igreja é um sinal da presença de Deus no mundo e daintenção de Deus para a criação. Em resposta ao apelo deDeus e do Espírito Santo, homens e mulheres, jovens eidosos de todas as nações, estações e raças, em todos ostempos e lugares uni-vos como corpo vivo de Cristo naMissão de Deus de redenção, testemunhando a Sua presençano mundo. Esta comunidade de fé aspira a viver o potencialde uma nova vida em Cristo entre todos os seres humanosagora, antevendo o cumprimento do Reino de Deus e a con-clusão da Missão de Deus. A Igreja experimenta e dedica-seà Missão de Deus ao dar-se aos outros, pronta a ultrapassarqualquer barreira, apelando à verdadeira dignidade humanaentre todas as pessoas, especialmente entre aqueles olhadoscomo os menores dos filhos de Deus, enquanto faz discípu-los de Cristo para a transformação do mundo.

Graça no trabalho em toda a parte Na nossa tradição Wesleyana, aceitamos a Graça de

Deus posta nos nossos corações e actuando no mundo antesde qualquer atitude da nossa parte. Em resposta, aceitamose proclamamos a graça que nos coloca no caminho certo daobediência para com a Mundo tornado carne em JesusCristo. Esta graça chama-nos ao arrependimento e para a fé

activa e boas obras em Cristo. A fé activa participa no aper-feiçoamento e cumprimento da graça de Deus, que invoca eimplementa as promessas de Deus junto dos explorados eoprimidos, restaurar a santidade e a integridade da criaçãode Deus, e reconciliar a divisão dos lares de fé e entre povose nações da terra, assim como todos os gemidos da criaçãopara redenção. A expectativa Wesleyana de “perfeição noamor” atrai os redimidos para relações adequadas, activas etransformadoras de integridade e unidade com Deus, todasas pessoas e a criação. O arrependimento e a fé levam tantoà salvação como à transformação social e cósmica.

Testemunha transformativa A Igreja em Missão ergue o nome de Jesus em pensa-

mento, palavra e acto, proclamando Jesus Cristo como “OVerbo se fez carne” através da sua própria vida encarnada,actos de amor e serviço, cura e renovação. Ao representar arevelação de Deus em Cristo através do verbo e dos actos, aIgreja permanece fiel ao Grande Mandamento de queamamos a Deus com todo o nosso coração, alma, mente eforça; e amar o próximo como a nós mesmos; e o GrandeMandamento de que fazemos discípulos de todas as nações.A Igreja como comunidade fiel move-se plena de fé emdirecção à transformação do mundo e o dia em que a Missãode Deus será cumprida.

A anterior presença de Deus, a nossa resposta actual A luz de Deus brilha em qualquer canto da terra e a

Missão de Deus estende-se por toda a criação. Não existemlugares onde a graça de Deus não tenha estado sempre pre-sente, apenas lugares onde Deus em Cristo não é reconheci-do, servido ou observado. Porque a imagem de Deus estápresente em todo o ser humano e em qualquer parte domundo, a parceria missionária abraça o testemunho emtodas as culturas, tradições, situações políticas, estruturaseconómicas e idiomas. Parceiros na Missão de Deus, procu-ramos escutar a Sua voz, descobrir os sinais de movimentodo Espírito Santo pelo mundo, e testemunhar a actividade deDeus—cobrindo passado, presente e futuro—em qualquersítio ou cenário.

A surpreendente ac tividade do Espírito O Espírito está sempre em movimento para conduzir a

Igreja a uma nova época missionária. Com abertura egratidão, aguardamos que o Espírito nos conduza em cam-inhos ainda não vistos porque Deus continua a trabalhar nosSeus propósitos neste mesmo dia de uma nova maneira.

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OBJECTIVO E VISÃO

Missão da Igreja Metodista Unida A fazer discípulos de Jesus Cristo para a transfor-mação do mundo

Objectivo da Junta Geral dos Ministérios Globais Ligar a Igreja em missão

Visão da Junta Geral dos Ministérios Globais A Junta Geral dos Ministérios Globais mune e trans-forma as pessoas e os lugares para a Missão em todoo mundo.

Valores organizacionais

Os valores seguintes foram desenvolvidos com base nasinformações e feedback dos colaboradores da agência e doConselho de Administração.

Valores organizacionais dos Ministérios Globais Sabemos que os valores da organização são expressos

pela maneira como agimos uns com os outros, os nossosparceiros, os nossos constituintes e aqueles a quem servi-mos. Como tal, articulamos valores importantes que guiamas nossas acções e fundamentam o nosso trabalho.Afirmamos a nossa história, tradição, mandato de empenhono ministério com os pobres, porque servimos a Jesus Cristocomo Senhor e Salvador do mundo.

Adoptamos os convénios com Deus de Amor e Justiçae dedicamo-nos em ministério com pessoas e grupos pobrese marginalizadas.

Temos a responsabilidade de ser proveitosos no nossotrabalho e fiéis na administração dos recursos que nos sãoconfiados.

Respeitamo-nos uns aos outros pelas oferendas e tal-entos que cada um de nós traz aos nossos ministérios indi-viduais e ao chamamento comum.

Colaboramos e construímos Confiança com os nossosparceiros de missão, conferências anuais, igrejas locais ecomunidades que servimos.

Abordamos o nosso trabalho com humildade e inte-gridade, aprendendo daqueles com quem estamos em mis-são.

Praticamos a Liderança Servidora no nosso trabalho.

Nova relação proposta entre os MinistériosGlobais e a Divisão Feminina

Os Ministérios Globais e a United Methodist Women(UMW (Mulheres Metodistas Unidas) tomaram medidaspara se tornarem estruturalmente separadas embora manten-do-se ligadas em missão. A medida reflecte uma ênfasedenominacional na necessidade de congregações renovadase vitais e uma organização da igreja no séc. XXI. A propos-ta para uma governação e estrutura de colaboradores indi-vidualizadas será apresentada na Conferência Geral de 2012e irá ser posta em vigor no próximo quadriénio. As dis-posições incluem:

Parceria: Os Ministérios Globais e a UMW contin-uarão a trocar informação através de mesas redondas eequipas trans-funcionais, aprofundando a sua colaboraçãona missão e no ministério.

Conselho de Administração: Cinco membros do con-selho de administração de 32 elementos dos MinistériosGlobais seriam nomeados pela UMW, enquanto que osMinistérios Globais nomeariam cinco membros para o novoPrograma do Grupo de Aconselhamento. Assim se criariamas condições para uma sinergia ao nível da governação, demodo a apoiar a colaboração ao nível do pessoal.

Missionários: Na qualidade de agência de envio demissionários da Igreja Metodista Unida, os MinistériosGlobais continuarão a dar apoio ao processamento dos mis-sionários regionais da UMW.

Missionalmente unidas: As áreas de sinergia entre asduas operações seriam reforçadas com estratégias concretasdesenvolvidas nas condições referidas acima. O ChurchCenter for the United Nations (CCUN) (Centro Evangélicopara as Nações Unidas), de que a UMW é proprietária, con-tinuaria a servir de união dos Ministérios Globais para asNU e a comunidade das ONGs. Dois colaboradores dosMinistérios Globais continuariam a trabalhar no corpo edi-torial da UMW, tratando sobretudo os recursos para edu-cação missionária. A missão anual do Prayer Calendar(Calendário de Oração) continuaria a representar o trabalhomissionário de toda a Igreja. Por outro lado, os MinistériosGlobais ajudariam a promover e cederiam pessoal para ensi-nar nas Igrejas das Missões Cristãs.

B. O Avanço

O Avanço para Cristo e a Sua Igreja (“O Avanço”) é obraço designado responsável da Igreja Metodista Unida quegarante a 100% que cada uma das ofertas é utilizada para ofim a que se destina, i.e., trabalho missionário ou ministério.O trabalho de O Avanço completa as necessidades físicas eespirituais mediante uma série de parcerias espalhadas pelomundo, com o fito de alcançar objectivos comuns que

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causem um impacto duradouro de mudança da vida das pes-soas. As ofertas para O Avanço representam a dádiva dasegunda milha - contribuições que são dadas depois de umacongregação ter cumprido a sua responsabilidade da“primeira milha”, de apoio às missões e ministérios daIgreja Metodista Unida através do Serviço Mundial e outrosfundos repartidos. Esta dádiva da “segunda milha”, além doenvio repartido, é um sinal exterior de um amor interior porCristo e pela igreja.

O Avanço funciona com a máxima responsabilização,integridade e transparência:

• A Junta Geral dos Ministérios Globais tem um sis-tema de responsabilização a funcionar, de maneira aque todas as dádivas oferecidas através de O Avançocheguem à respectiva missão ou ministério.

• Com o auxílio de transferências bancárias desapare-cem muitos dos riscos inerentes ao envio por correioou transporte de fundos para projectos directamente.

• As dádivas podem ser rastreadas até ao tostão e à data. • Os Ministérios Globais realizam auditorias através de

um sistema de auditores regionais e sob a supervisãode uma comissão de auditoria independente, assegu-rando o uso correcto dos fundos.

• Desde 2009, O Avanço exige um relatório anual decada projecto, contribuindo para controlar a respons-abilização, aumentar a promoção, e comunicar com asrespectivas partes interessadas espalhadas pelo mundo.

No dia 10 de Outubro de 2010, os Ministérios Globais,através de O Avanço, lançaram a “10-Fold”, uma reunião mis-sionária global interactiva pela internet que durou 10 dias.Através da 10-Fold, mais de 275.000 pessoas de mais de 90países visitaram o sítio www.10-fold.org, conversaram comchefes missionários pela internet, tornaram-se defensores deprojectos dos Ministérios Globais, incentivaram outros aaprender o que são os ministérios e angariaram apoios paraestes projectos incrivelmente valiosos das missões. Um planode 12 meses influenciou especialmente o momento impul-sionador ao prosseguir com a reunião entre apoiantes mis-sionários e liderando o evento 10-Fold para 2011.

C. Conferências Missionárias

As Conferências Missionárias constituem oportu-nidades especiais de missão em áreas de potencial associ-ação e recursos limitados, têm necessidades ministeriais ede liderança exclusivas e podem incluir consideraçõesestratégicas regionais ou linguísticas. Os MinistériosGlobais relacionam-se com estas conferências mediante ori-entação e assistência. As conferências missionárias sãoorganizadas do mesmo modo que as conferências anuais eestão sob supervisão episcopal. São quatro as conferênciasmissionárias: Oklahoma Indian, Red Bird, Alaska e Malawi.

A Conferência Missionária de Oklahoma Indianengloba cerca de 6.000 membros e 84 igrejas, tendo váriasdestas congregações mais de 100 anos. Oklahoma alberga amaioria das congregações. Contudo, a conferência temsomente uma igreja em Dallas e três igrejas e uma associ-ação no Kansas.

A Conferência Missionária de Red Bird está emministério com as famílias apalachianas que vivem naregião do carvão a sudeste do Kentucky. As Igrejas naConferência Missionária de Red Bird estão a ensinar e aformar chefes locais e a criar discipulados a longo prazo.A igreja e as pessoas envolvidas trabalham diligente-mente com crianças no campo e em grupos de jovens.Ensinam a Bíblia a adultos e actividades associadas. AAppalachian Local Pastors School dá formação aos pas-tores locais.

A Conferência Metodista Unida do Alasca é umgrupo de 28 igrejas, duas instituições comunitárias e doiscampos que vivem e servem junto dos nativos do Alaska.Os ministérios dedicam as suas actividades aos jovens,estudantes, capelania militar, povos indígenas, música,saúde, economia, meio ambiente, alívio global e missõesgerais.

Em 1 de Janeiro de 2009, a Igreja Metodista Unidado Malawi celebrou a sua condições de novaConferência Missionária da Igreja Metodista Unida.Cresceu a partir de um punhado de igrejas até umapróspera conferência de 22 circuitos e mais de 140 igre-jas, reflectindo a paixão de John Wesley e o empenho depregar as boas novas àqueles que vivem nos meios ruraismais afastados.

D. Missões da Conferência Geral

Programas Especiais de Estratégia Holísticapara a América Latina e Estratégia Holística emÁfrica: 2009–2012

O Grupo de Coordenação de Estratégia Holística para aAmérica Latina e as Caraíbas reuniu em diversas ocasiõesao longo do quadriénio, sob a orientação do Bispo Peter D.Weaver. Representantes de todas as agências gerais do pro-grama apresentaram os seus relatórios referentes ao envolvi-mento das suas agências na América Latina e nas Caraíbas.A Junta Directiva do CIEMAL e presidente da IgrejaMetodista nas Caraíbas e Américas forneceu informaçãovital. As partes legislativas e os estudos denominacionaisforam debatidos sob a direcção dos bispos MU participantes

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e representantes da MARCHA. Foi preparada uma minutada agenda concertada e orientações programáticas para ofuturo. Os Ministérios Globais deram o seu apoio ao proces-so em termos de informação de contexto, financiamento,logística, recursos de culto e tradução, e de outras formas.

Como indicado numa petição da Conferência Geral de2008, a Estratégia Holística para o Plano Especial Africanopermite às agências gerais trabalharem em conjunto acercados assuntos relacionados com África, com supervisão eapoio administrativo da Junta Geral dos MinistériosGlobais. O programa constitui um fórum onde os respon-sáveis máximos possam discutir assuntos relacionados comas conferências centrais em África (i.e., a pobreza,VIH/SIDA, fortalecimento da educação teológica, etc.) paratroca de informação pertinente, dando e recebendo feed-back, tomando medidas sempre que necessário, e comuni-cando à Igreja através do Conselho dos Bispos. Estaestratégia tem como propósito apoiar a IMU em África, for-talecendo e expandindo o testemunho e o ministério no con-tinente, reforçando os laços entre as conferências anuais emÁfrica e as da Europa, EUA e outras, com vista a apoiar otestemunho e serviço, em particular na criação de modelosefectivos de desenvolvimento da igreja.

Ao tomarem parte na tomada de decisões importantes emediante apresentação de propostas, estas necessidadespodem ser trazidas à presença da Igreja com um apoio maisamplo em nome da igreja em África. Uma nova direcção seráconstituída com base nos elementos de sucesso do antigoPrograma da Igreja e Desenvolvimento em África (concluídoem 2006 após 10 anos), a fim de dar à Estratégia Holísticapara o Programa Especial em África a vitalidade, o poder per-suasivo e o dinamismo trazido da abordagem essencial doanterior programa. O fórum dará atenção a muitos assuntoscruciais necessários à elaboração de um plano estratégicoholístico que possa servir de base à colaboração em áreascomo a educação teológica e superior, aprendizagem à dis-tância, saúde global, editorial e pensões para os pastores.

Os Ministérios Globais foram incumbidos pelaConferência Geral de 2008 de supervisionar os vários min-istérios intencionalmente criados para grupos específicos.Estas são iniciativas de toda a igreja administradas pelosMinistérios Globais. Relatórios completo fazem parte daadenda. Salientamos alguns dos aspectos do seu trabalho:

1. O SPSARV (The United Methodist Special Programon Substance Abuse and Related Violence) (ProgramaMetodista Unida sobre a Violência e SubstânciasRelacionadas), através do seu Grupo de Trabalho daComissão Permanente Inter-Agências, coordena aresposta global da denominação no que se refere ao

álcool, abuso e dependência de substâncias químicas eviolência relacionada. Trata-se de uma iniciativa geralda igreja, administrada pelos Ministérios Globais. OSPSARV prepara o clero, responsáveis leigos e profis-sionais da igreja a estarem devidamente informados eserem participantes compassivos para com as necessi-dades de indivíduos e famílias vítimas da doença dedependência. O SPSARV fornece recursos através dosistema de ligação conexial a congregações, distritos,conferências, instituições e parceiros ecuménicos.

2. Ministério com os deficientes auditivos: AComissão Metodista Unida para os Ministérios comos Deficientes Auditivos, Surdez Tardia, DificuldadesAuditivas e Surdos-Cegos (DHM-United MethodistCommittee on Ministries with Deaf, Late-deafened,Hard of Hearing and Deaf-blind People) trabalha tantoa nível local como global. Mediante dádivas e outrosfundos de O Avanço, os projectos foram apoiadosdurante o quadriénio nos EUA (Texas, Arkansas,Virgínia, Baltimore-Washington, Maryland ePensilvânia) e, de modo global, na ( Coreia do Sul,Honduras, Haiti, México, Sri Lanka e Índia). Foramatribuídos fundos parciais para acampamentos jovensde estudantes com deficiência auditiva, para umcampo de surdos-cegos e para pessoas procurandoempenhar-se no ministério através da certificação e deformação de resposta a catástrofes.

A comissão iniciou os seus trabalhos com aDivisão dos Adultos Sénior e o Grupo de TrabalhoNacional para os Ministérios com Deficiências. Foidefinida a prioridade para a Resposta ao Haiti eforam feitos contactos com a comunidade de defi-cientes auditivos em Port-au-Prince.

3. O Pacific-Islander Ministry Study, ou Estudo doMinistério nas Ilhas do Pacífico, explorou vias deatribuição de poderes aos Metodistas Unidos dasIlhas do Pacífico de modo a participarem completa-mente na vida da IMU e se tornarem agentes doamor e do serviço Cristão na comunidade mundial;permitir aos Metodistas Unidos das Ilhas doPacífico propagarem a sua fé nos seus novos ambi-entes, incorporando as suas dádivas oriundas doslares espalhados pelas respectivas ilhas com osrecursos apropriados no seu novo lar; reunir todosos membros da IMU trazendo as diferentes e diver-sas dádivas à mesa das discussões; e afirmar o lega-do comum dos povos das Ilhas do Pacífico.

4. O National Plan for Hispanic/Latino Ministry(Plano Nacional para o Ministério Hispano-Latino)funciona em quatro áreas de ministério para cumprira sua missão: implementação de novas congre-

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gações, ministério da imigração e outros temas soci-ais prementes, a conferência anual e a estratégia daigreja local, assim como a formação sobre liderança.A 2009–2012 Eight-Priority Conference Strategy,ou Conferência para a Estratégia das OitoPrioridades de 2009–2012, é o Plano Nacional paraenfoque intencional sobre o Ministério Hispano-Latino acerca dos recursos em áreas com o maioríndice populacional hispano-latino e outros mem-bros do clero hispano-latino, igrejas e recursos.

5. O Korean-American National Plan, ou PlanoNacional Coreano-Americano, reforça osMinistérios Coreanos-Americanos dentro e fora daigreja, administrando os fundos para projectos dedesenvolvimento e suporte. O Plano NacionalCoreano-Americano foi estabelecido pelaConferência Geral Metodista Unida de 2000 com oobjectivo de fortalecer os ministérios coreanos den-tro e fora da igreja.

6. O Asian-American Language Plan, ou Plano dosIdiomas Asiático-Americanos, cobre as preocupaçõesdo ministério asiático-americano em quatro áreas:desenvolvimento de recursos, desenvolvimento delideranças, desenvolvimento congregacional e desen-volvimento comunitário. No último quadriénio assis-tiu-se ao esforço tendente a reunir jovens adultosasiático-americanos de todos os 10 sub-grupos asiáti-cos em atmosfera de cultro, estudo e camaradagem.

II. QUATRO ÁREAS DE ACÇÃOOs Ministérios Globais possuem uma longa herança de

trabalho nas quatro áreas de acção definidas para asAgências Gerais no quadriénio de 2009-2012 pela MesaConexial e Conselho dos Bispos: implementação dos líderesCristãos, criação de novos lugares para novas pessoas,empenhamento no ministério com os pobres e tratamentodas necessidades globais no campo da saúde. Por esse moti-vo, a parte central do relatório está organizado em tornodestas quatro áreas de acção.

A. Desenvolvendo líderes Cristãos com princí-pios para a Igreja e o mundo

Os Ministérios Globais cultivam e fortalecem os líderesreligiosos, assegurando uma igreja crescente e mais vibranteem todo o mundo. Os estudos missionários, Escolas deMissão Cristã, e programas de formação nos EUA e noestrangeiro aumentam o alcance e a acessibilidade paraacções de formação em todos os pontos Metodistas Unidos.Programas de ensino prático, como internatos de verão evoluntariados individuais, dão oportunidades para umaexperiência prática do que é ministério.

1. Jovens missionários

Os Ministérios Globais pretendem aumentar o númerode jovens missionários e o seu modo de actuar no campo damissão, cooperando com agências e centros missionários,quer no estrangeiro quer nos EUA. O ano de 2011 celebra o60º aniversário do programa US-2. Este canal de serviçoagora venerável enriqueceu as vidas de milhares de jovensmulheres e homens e através do seu testemunho tocaraminúmeros outros jovens e adultos.

O entusiasmo entre os jovens e os jovens adultos éenorme. Os Ministérios Globais são bastante experientesna preparação de jovens para o trabalho missionário—dispondo de vasta rede de contactos para recrutamento departicipantes e de colocações. Estes responsáveis trabal-ham em comunidades que enfrentam problemas como apobreza, a violência, o abuso de substâncias, o racismo, asviolações dos direitos humanos, a imigração, saúde, cuida-dos materno-infantis, justiça ambiental e justiça criminal.Os programas de jovens missionários dão uma con-tribuição notória para moldar os líderes éticos e cristãosproféticos. Adquirem a experiência em primeira mão doque é a base do trabalho missionário num mundo pleno deinjustiças e carências, são incentivados a uma reflexãoteológica disciplinada e estão munidos do chamamento deDeus para as suas vidas.

Estes jovens e jovens adultos não só são a esperançadas igrejas no amanhã, como actuam também como respon-sáveis dos Ministérios Globais em igrejas e ministérios hojeem dia. Com energia, visão, entusiasmo e profunda fé, osjovens e jovens adultos informam e transformam a direcçãoda Igreja Metodista Unida, marcando mundialmente umaposição de diferença.

2. Desenvolvimento da liderança

Uma média de 225 estudantes de 50 países diferentesbeneficiaram em cada ano deste quadriénio de bolsas paraformação no desenvolvimento de lideranças através dosMinistérios Globais. O investimento total excedeu os 5 mil-hões de dólares. Estas oportunidades no domínio da edu-cação munem homens e mulheres para papéis de liderançatanto na igreja como nas comunidades, levando a mensagemde esperança de Cristo pelo mundo. Estudam em programasde nível equiparado ao ensino superior e obtêm os seusdiplomas em qualquer parte do globo. Todos os anos hánovos estudantes: por exemplo, em 2010–2011 houve 51novos estudantes e 173 outros que prosseguiram os seusestudos.

Uma proporção substancial dos estudantes são WorldCommunion Scholars (Bolseiros da Comunhão no Mundo)(ex- Crusade Scholars), financiados pela World CommunionOfferings Scholars nas igrejas metodistas. Este programaapoia pessoas de minorias raciais/étnicas internacionais edos EUA, facultando-lhes o acesso a mestrado ou doutora-

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mento nos mais diversos campos, entre eles medicina, edu-cação, direito e teologia. Todas as áreas de estudo devemresponder de uma maneira ou de outra às quatro áreas deacção: eliminação da pobreza, saúde global, liderança edesenvolvimento congregacional. Os restantes fundos parabolsas advêm de Trusts fiduciárias.

No ano académico de 2011–2012, 69 dos estudantesestrangeiros vinham de África, 32 da Ásia, 16 daEuropa/Eurásia e 66 da América Latina e Caraíbas, incluin-do 12 do Haiti. Dos estudantes de grupos raciais/étnicos dosEUA 21 eram afro-americanos, 10 asiático—americanos e10 hispano-latinos—uma verdadeira paróquia global de bol-seiros.

3. Recrutamento missionário e novas categorias

Com novos colaboradores e renovado entusiasmo demissão, foi implementada uma campanha intencional a fimde promover, guiar e convidar as pessoas a responder aochamamento de servir como missionários da IgrejaMetodista Unida através dos Ministérios Globais.

A partir de meados do ano corrente, o número de mis-sionários que dão apoio normal ronda os 220. Além disso,49 trabalhadores eclesiásticos e comunitários dedicam-se aoauxílio aos pobres e aos excluídos nas zonas rurais eurbanas nos Estados Unidos. Há outros 20 missionáriosactuando segundo o Plano Nacional para os MinistériosHispano-Latino.

Há várias categorias de missionários e serviços de pes-soal missionário que vão além das categorias referidasacima. Incluídas estão parcerias ou concessões para e comconferências anuais, conferências centrais, igrejas autóno-mas e núcleos missionários de contextos específicos. Entreeles, 370 Nacionais em Missão (Nationals in Mission) (“ex-Persons in Mission”).

4. Assembleia de 2010: Fé • Esperança • Amorem acção

As Mulheres Metodistas Unidas reúnem-se todos osquatro anos para celebrar, elevar, aprender e regressar àssuas comunidades melhor preparadas para as suas mis-sões. Dezenas de milhares de mulheres têm-se reunidodeste modo desde 1942 num esforço conjunto para semanterem na linha da frente no trabalho a desenvolvertanto local como globalmente, tanto sistematicamentecomo em caridade, a fim de melhorar e sustentar as vidasde mulheres, crianças e jovens. A Assembleia de 2010teve por tema Fé • Esperança • Amor em acção e realizou-se em St. Louis, no Missouri, entre 30 de Abril e 2 deMaio. Com mais de 6.500 participantes, englobava culto,um dia de serviço do Ubuntu, um pavilhão experimental euma assembleia.

5. Programas para diaconisas/pregadores Leigos

O Gabinete da Divisão Feminina das Diaconisas e dosPregadores Leigos existe para laicidade na Igreja MetodistaUnida que se sentem chamados por Deus a uma vocação atempo inteiro junto dos marginalizados e os necessitados nomundo dos nossos dias. As diaconisas, mulheres leigas, e ospregadores leigos, formam uma comunidade de compromis-so com raízes nas Sagradas Escrituras, informados pelahistória, guiados pelo espírito de missão, ecuménicos nasacções e globais no seu alcance. Esta comunidade de leigosrespondeu ao chamamento de Deus nas suas vidas e foiincumbida pela Igreja Metodista Unida a uma vida de min-istério no amor, na justiça e no serviço.

6. Escolas de Missão Cristã e semináriosnacionais

As Schools of Christian Mission (Escolas de MissãoCristã) foram criadas em meados dos anos trinta pelaWoman’s Home Missionary Society (Sociedade MissionáriaLeiga da Mulher). Todos os anos mais de 20.000 pessoasparticipam nas Escolas de Missão Cristã. Realizam-se emtodas as conferências Metodistas Unidas e são organizadaspelas Mulheres Metodistas Unidas. As Escolas de MissãoCristã são oportunidades de estudar temas actuais deimpacto social baseados em tópicos de estudo de missãorecentes. Cada escola oferece aulas sobre um tópicocobrindo crescimento espiritual, estudo geográfico e umtema social. Nas Escolas de Missão Cristã, os alunos apren-dem a compreender a missão da igreja no contexto domundo moderno. Os estudos dão particular atenção àsresponsabilidades das mulheres no trabalho missionário daigreja. As escolas incluem grupos de culto e de interesse emvolta dos temas mais actuais, formação de nível médio eeventos de associativismo.

O United Methodist Women National Seminar(Seminário Nacional das Mulheres Metodistas Unidas) é umevento de desenvolvimento de lideranças e educação najustiça social para membros das Mulheres MetodistasUnidas em todo o país. Trata-se de uma oportunidade deexplorar as actuais realidades no mundo e o diálogo decomo responder aos desafios como pessoas de fé.

B. Iniciar novas congregações e renovar outrasjá existentes

Os Ministérios Globais associaram-se no quadriénio2009–2012 para a implementação de 400 novas igrejas ecomunidades religiosas fora dos EUA, primeiramente cominiciativas missionárias recentes em África, Ásia, AméricaCentral e Europa de Leste. Esforços adicionais por parte dosMinistérios Globais para o desenvolvimento congregacionalincluem o fortalecimento das congregações étnicas e raciaisnos EUA, patrocinando academias para o crescimento da

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igreja em África, implementando parcerias missionáriasentre congregações dos EUA e as de outros países e envian-do missionários que prestam apoiam aos líderes indígenas,a fim de estes começarem as suas novas igrejas.

1. Iniciativas Missionárias

Novas igrejas estão a ser construídas em novos locaisatravés das iniciativas missionárias dos Ministérios Globaisem: Cambodja, Camarões, Ásia Central(Cazaquistão,Quirguizistão, e Uzbequistão), Honduras, Letónia, Lituânia,Malawi, Mongólia, Nepal, Rússia, Senegal, e SudesteAsiático (Laos, Tailândia, Vietname). São uma maneira deviver um mandato bíblico e disciplinar forte para fazer dis-cípulos em todas as nações, unindo as comunidades Cristãsnum sistema conexial. Mais de 300 novas igrejas foram con-struídas desde 2009, o que sugere que o objectivo inicial de400 igrejas fora dos EUA será ultrapassado até ao final de2012. Posteriormente, algumas destas congregaçõespoderão formar conferências anuais ou centrais da IgrejaMetodista Unida, ou poderão optar por ficarem comunhõesMetodistas autónomas.

Citamos seguidamente alguns exemplos de ministériodesenrolando-se em iniciativas missionárias:

a. Sudeste Asiático: A iniciativa missionária noCambodja representa uma metodologia missionária única,dado que cinco diferentes comunhões Metodistas desen-volveram a missão em conjunto: a Igreja Norte-AmericanaMetodista Unida através dos Ministérios Globais, a IgrejaMetodista Unida na Suíça e na França, a Igreja Metodistaem Singapura, a Federação Mundial das Igrejas MetodistasChinesas e a Igreja Metodista Coreana. A cooperação inter-nacional entre Metodistas possibilitou a construção de esco-las, igrejas e ministérios comunitários. Desde 1989, quandoa iniciativa começou com três igrejas Metodistas, a comu-nidade no Cambodja cresceu para 150 congregações servi-das por mais de 20 missionários Metodistas e MetodistasUnidos, 10 diáconos ordenados e 100 líderes leigos. Em2016 os Metodistas no Cambodja tencionam estar constituí-dos como uma igreja Metodista autónoma.

Desde 2002, mais de 200 igrejas Metodistas Unidasforam fundadas com mais de 12.000 participantes nas 39províncias do Vietname. Baseando o modelo de desenvolvi-mento da igreja nas reuniões de assembleia de John Wesley,pequenos grupos reúnem-se para “fomentar o associativis-mo, o culto a Deus, o estudo da Bíblia e evangelizar.” Nareunião anual de 2011, foram admitidos 284 líderes de gru-pos-célula devidamente formados e foi comissionado oprimeiro grupo de 12 pastores missionários. A primeira mis-são a nível nacional foi recebida e partilhada de três formas:

desenvolvimento da nova igreja, Wesley TheologicalCollege na Cidade de Ho Chi Minh, e trabalho missionáriono Laos. A missão está a trabalhar para o reconhecimentooficial do governo vietnamita. Estima-se que em 2012 aconstituição e a legislação seja aprovada e que seja possívelcomeçar a eleger líderes. Em 2010, os Ministérios Globaisinauguraram a Centro Missionário na Cidade de Ho ChiMinh.

b. África: A Igreja Metodista Unida no Malawi inicioua sua actividade em 1987, tendo sido a primeira missão aoalcance da IMU do Zimbábue. Seis pastores malauianos,formados nas escolas do Zimbábue, iniciaram 12 circuitosMetodistas no Malawi em 1998. No presente, a igrejacresceu para 22 circuitos com 150 congregações e 19.000membros. Está a ser ponderada a aprovação de uma confer-ência anual provisória na Conferência Geral de 2012.

As 30 comunidades vibrantes de fé da IniciativaMissionária dos Camarões convidaram o Bispo BenjaminBoni, da Costa do Marfim, para celebrar a ordenação dosseus primeiros nove pastores Metodistas Unidos, entre elesuma mulher. Os Metodistas Unidos dos Camarões patroci-naram clínicas oftalmológicas, oferecendo gratuitamenteóculos a mais de 1.000 pessoas. Em 2010, a igreja formou14 equipas de cinco pessoas cada nos ministérios da saúde,para um total de 70 novos colaboradores. As equipas dasaúde facultam tratamentos e promovem acções de con-sciencialização do HIV/SIDA assim como meios de pre-venção através da educação.

c. América Latina: A Iniciativa Missionária dasHonduras teve início em 1994. Actualmente, La IglesiaMetodista de Honduras, uma comunidade de homens, mul-heres e crianças procurando a Deus nas Honduras construiu12 congregações. A igreja procura servir a sua comunidadefornecendo pão, água e cuidados de saúde com os seus pro-gramas de cuidados de saúde com base na própria comu-nidade.

d. Europa de Leste e Eurásia: A Igreja MetodistaUnida na Letónia tem 13 igrejas organizadas (11 falandoletão e 2 russo). Dois dos seus programas mais importantessão o Wesley Camp, uma propriedade de 12.000 hectaresnas costas do Mar Báltico; e o Hope Center, que dá abrigoaos sem-abrigo e grávidas menores de idade. O Metodismochegou à Letónia no início de 1921, crescendo para 20 con-gregações, e em 1925 enviou o seu primeiro missionáriopara a Índia. A Segunda Guerra Mundial e o período soviéti-co reduziram a igreja a praticamente nada até a Letónia tervoltado a ganhar a sua independência em 1992.

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C. Envolvimento no ministério com os pobres

O ministério com os pobres vai muito mais fundo naherança da igreja como um compromisso fundamental deJohn Wesley. A ênfase recai em “com” e não no ministério“para” os pobres. A abordagem envolve todas as pessoas navida da fé em Jesus Cristo e assume-se na criação de estraté-

gias de combate à pobreza. Os Ministérios Globais

esforçam-se por superar as causas da pobreza mediante a

defesa e medidas políticas e económicas. Esse trabalho

começa por escutar e incluir aqueles que são afectados pela

pobreza como membros de valor da nossa comunidade

mundial.

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A Iniciativa Rússia, que abarcava a Rússia, Ucrânia,Moldávia e Bielorrússia, começou no inverno de1991–1992. É a iniciativa mais antiga e mais madura, com125 congregações com pastores indígenas, um seminárioteológico em Moscovo e uma geração de jovens adultoseducados no seio da igreja. Hoje em dia esta igreja formoua Igreja Metodista Unida da Eurásia que engloba tambémcongregações no Cazaquistão, Quirguizistão e Uzbequistão.A IMU Eurásia criou um mapa de estradas para se tornarauto-suficiente em 2015.

2. Em Missão Juntos e o 400 Fund

As iniciativas missionárias da Junta Geral dosMinistérios Globais inspiram uma resposta apaixonada dasigrejas locais, conferências e voluntários de missão. Achamada da Great Commission (Grande Comissão) (Mateus28:18-20) levou muitos a darem generosamente para a fun-dação de novas igrejas e ministérios numa ligação crescentedos Metodistas Unidos.

Uma rede vital de entidades Metodistas Unidas dosEUA e alguns países europeus formou parcerias com váriasiniciativas missionárias através do programa “In Mission

Together” (Em Missão Juntos). Uma equipa de coorde-nadores organiza consultas e acções de formação periódicasque incluem a participação tanto de apoiantes como mem-bros da própria iniciativa.

O 400 Fund foi lançado em 2008 com uma garantia ini-cial de USD 400.000 (USD 1.000 para cada nova congre-gação) de Mary Watson, uma mulher de negócios deAtlanta. Outros doadores contribuíram para este fundodesde 2008, tornando possível promover acções de for-mação também para leigos nas áreas de iniciativa mis-sionária. A atribuição de poderes a leigos provou ser ummétodo extremamente eficaz para desenvolver comunidadesde fé.

O programa In Mission Together chama a atenção paraa necessidade de uma abordagem aberta e equilibrada aparcerias—que respeite e utilize as dádivas de todos osenvolvidos e trate de problemas de dependência. Ao requer-er um “50/50 Partner Church Covenant” (Pacto 50-50%entre Parceiros e Igreja), os Ministérios Globais estão acti-vamente empenhados na mutualidade e responsabilizaçãoentre parceiros.

INICIATIVAS MISSIONÁRIAS

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1. Resposta à pobreza

Os Ministérios Globais e vários parceiros foram escol-hidos e deram início a um trabalho substancial em seis mod-elos de combate à pobreza em África, Ásia, América Latinae os EUA. Cada um dos projectos é uma fase diferente deimplementação.

a. “Move the Mountains” Circles©: Algumas confer-ências anuais, entre elas a Western North CarolinaConference e as igrejas locais Metodistas Unidas deram iní-cio aos sítios “Move the Mountain” Circles©. Circles© fun-ciona a nível local para permitir às famílias de menosrecursos melhorarem a sua situação com o envolvimento deum modelo comunitário.

Nestes sítios é possível encontrar acções de formaçãopara famílias de baixos recursos e para aliados na comu-nidade para construir pontes sustentadas de capital social.Num esforço assente na comunidade para o seu sucesso, asfamílias são aliadas a pelo menos dois aliados que compar-tilham apoio não financeiro, dando as ferramentasnecessárias para quebrar o ciclo da pobreza.

Os Ministérios Globais concederam concessões ao“Move the Mountains” Circles©, incluindo uma concessãode financiamento de acções de formação de 10 MetodistasUnidos que são já formadores Circles© credenciados e queestão disponíveis para apoiar as conferências anuais e asigrejas que desejam iniciar um sítio “Move the Mountain”Circles© no local. Acresce que os Ministérios Globaisfinanciaram um missionário para trabalhar com o programaCircles© em Wadesboro, North Carolina.

b. Kamina, República Democrática do Congo(RDC): O ministério de Kamina na RD do Congo usa ummodelo de desenvolvimento integrado de trabalho mis-sionário para resultados sustentáveis. Esta abordagem fazuma união estratégica entre os programas UMCOR desaúde, agricultura e nutrição, bem como água e saneamento,com programas das ONG, identificando os prestadores decuidados de saúde através da iniciativa de voluntários doCentro de Saúde de Kamina.

A fase da agricultura é composta pela formação de 30prestadores de cuidados de saúde comunitários ou mem-bros de famílias em práticas integradas em colheitas ou depó-gestão. Os formandos também se organizaram paracomeçarem agricultura em grupo. Receberam formaçãopara obterem melhores colheitas e aprenderam a fazeruma agricultura de seca para legumes e leguminosas, apli-cando métodos sustentáveis e economicamente viáveis.Além de que aprenderam também os benefícios da culturada soja e das árvores Moringa para melhor nutrição.Finalmente, os prestadores de cuidados de saúde dacomunidade receberão formação em unidades de fil-tragem de água potável que podem ser fabricadas local-

mente e comercializadas também pela população local. Asacções de formação serão dadas por voluntários e o temaserá o uso e a importância da água potável segura. Serãoconstruídas cisternas ou perfurar-se-ão furos nas comu-nidades locais no futuro.

Entre os objectivos para o programa integrado multi-anual estão maior segurança nos produtos alimentares enutrição através de técnicas agrícolas sustentáveis; saúdemelhor com sistemas de água e saneamento melhores; emelhor nutrição, condições de vida e saúde dos formandose suas famílias e as comunidades onde se integram.

c. Filipinas, Área de Laiban: Trabalhar com os indí-genas Dumagat nas Filipinas significa compreender osdesafios que enfrentam. As crianças Dumagat palmilhamlongas distâncias de caminhos traiçoeiros pela montanhapara ir à escola, a qual pode ou não ter livros escolares,materiais ou professores qualificados. Em algumasaldeias aqueles que adoecem podem ser deitados rioabaixo dentro de um tubo que chega à estrada, que por suavez os fará chegar à clínica mais próxima. Durante cercade 30 anos falou-se da construção de uma barragem queencheria e deslocaria várias das aldeias Dumagat, o quesombreou quaisquer passos para melhorar a sua situaçãotão difícil.

O povo Dumagat e o Harris Memorial College, umColégio Metodista nas Filipinas, associaram-se aosMinistérios Globais, incluindo a UMCOR, a fim de desen-volver um programa abrangente que englobe educação,agricultura sustentável, saúde com base na comunidade eprojectos de condição de vida. O Harris Memorial temvindo a trabalhar junto do povo Dumagat há já alguns anose estabeleceu relações de confiança com eles através do pro-grama comunitário chefiado pela Diaconisa AngieBroncano.

Um dos primeiros programas a ser implementado mel-horará o acesso das crianças Dumagat à educação. Emcolaboração com o Ministério da Educação, está a serimplementado nesta área um sistema de aprendizagem alter-nativo. Os Dumagats receberão formação para seres os pro-fessores locais. Melhor acesso à educação será uma dasprimeiras vias para o povo Dumagat melhorar as suas cir-cunstâncias e retribuir às suas comunidades o que aprender-am durante muito anos.

d. Honduras, Projecto Mariposa em Talanga: Estainiciativa relativamente nova expandir-se-a e integrará min-istérios locais já existentes. Uma parceria com a MissãoMetodista Unida nas Honduras, este projecto tem comometa a consignação de poderes a mães solteiras através daeducação; formação vocacional e comercial; serviços desaúde; desenvolvimento cultural, comunitário e económico.

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A comunidade local implementará o projecto com o apoiodo pessoal da missão e com a ajudar das instituições gover-namentais existentes. Os membros da igreja estarão profun-damente envolvidos no Projecto Mariposa com uma visãomissionária.

e. Ministério com os Roma (“Ciganos”): O BispoPatrick Streiff classificou o ministério com os Roma comoa prioridade ministério-com-os-pobres na ConferênciaCentral e Central Europeia do Sul. Os Ministérios Globaisparticiparam numa consulta de dois dias em Budapeste,em Fevereiro de 2011, organizou e conduzida pelo Bispoe seus colaboradores, entre pastores da Igreja MetodistaUnida e supervisores distritais da Hungria, Eslováquia,Bulgária, Sérvia, Macedónia e a República Checa.Funcionários do estado, académicos e ONGs que lidamcom os Roma também tomaram parte. Imediatamenteantes da consulta, os Ministérios Globais e a Connexioforam acompanhados numa visita de três dias às igrejasdos Roma e às comunidades da Eslováquia Oriental eHungria pelos colaboradores do bispo e clero Metodistalocal. O bispo e os seus colaboradores estão em conver-sações com os Ministérios Globais sobre os próximos pas-sos a dar para o desenvolvimento de uma iniciativacolaboradora no ministério com os pobres na comunidadeRoma. A educação e a formação do povo indígena Romaserá provavelmente uma prioridade neste novo projectopiloto.

f. Imigração e migração global: Edificando sobre otrabalho do Grupo de Trabalho dos Ministérios Globais paraa Imigração e o Grupo de Trabalho Metodista Unido sobreImigração, presidido pelo Bispo Minerva Carcaño, osMinistérios Globais estão a apoiar as igrejas locais e outrosgrupos nos EUA, que estão a trabalhar para entender eavaliar o impacto económico, familiar e dos direitoshumanos das actuais políticas de imigração dos EUA queemergem e contribuem para as condições de pobreza e sofri-mento humano.

Os Ministérios Globais estão a analisar como um lequeabrangente de programas existentes na agência se rela-cionam com a migração global; analisando as preocupaçõesda imigração nos EUA num contexto global; e explorandoas causas que originaram a migração. Estão a ser utilizadasconcessões do Programa da Justiça Restaurativa dosMinistérios Globais, a fim de apoiar as organizações associ-adas no tratamento por parte dos Metodistas Unidos das pre-ocupações ligadas à justiça restaurativa, nomeadamentereferentes à detenção e deportação.

2. Campanha With*

Em Janeiro de 2011, foi publicado um conjunto de“Princípios Orientadores e Fundações Acerca do Ministério

com os Pobres” pela Igreja Metodista Unida, após muitosmeses de diálogo e trabalho com um grupo de trabalho inter-agências. Liderado pelos Ministérios Globais, cada uma das13 agências gerais foi activamente inserida neste projecto,incluindo várias ao mais alto nível. Deste esforço conjuntoresultou a With* Campaign (Campanha Com*).

Criada em parceria com o grupo de trabalho Ministériocom os Pobres, um novo sítio da Internet—ministryWith.org—fornece os recursos multimédianecessários para descarregar informação, como folhas defactos, vídeos e podcasts. Estudos sobre culto e a Bíbliaconcebidos para inspirar, desafiar e mobilizar a oferta demúsica, reflexões bíblicas, questões e discussão e orações.O Ubuntu Day of Service Toolkit (Kit de ferramentas do diade assistência Ubuntu), originalmente criado pela DivisãoFeminina, é uma ferramenta eficaz e amiga do utilizadorpara formação sensível com voluntários.

Além de ser um portal de acesso a informação, mel-hores práticas e recursos, o sítio With* incentiva contactos emobilização. Cria momentos e mobiliza as pessoas atornarem-se discípulos activos—desenvolvendo ministériosliderados pela comunidade e aumentando os ministériosexistentes com novas parcerias. As oportunidades de volun-tariado e consciencialização, vídeos missionários, pedidosde oração, assim como futuros eventos, são partilhados deuma maneira que encoraja a comunidade e a conversação.Reflexões sobre missão e ministério com os pobres são edi-tados por líderes religiosos enquanto que os leitores sãoconvidados a estabelecer conversação com os seus comen-tários e submetendo recursos.

3. Ubuntu Explorer Journeys

Ubuntu é uma palavra africana e um provérbio que querdizer “Eu sou humano porque tu és humano.” As UbuntuExplorer Journeys (Jornadas das Exploradoras do Ubuntu)são oportunidades de serviço a curto prazo para membrosdas Mulheres Metodistas Unidas para interagir com omundo através de parceiros de missão, lidando temas soci-ais e descobrindo novas maneiras de trabalhar em conjunto,apoiando-se mutuamente e crescendo espiritualmente. AsExploradoras do Ubuntu expandem o seu entendimento dosassuntos que causam impacto no mundo e na sua própriacomunidade através da aprendizagem mútua com mulheresde outras culturas. Cada Jornada Ubuntu é uma maneira dasmulheres aprenderem para onde vai a Missão Dar dasMulheres Metodistas Unidas, que apoia mais de 200 pro-gramas em 75 países. As Jornadas Ubuntu realizaram-se noZimbábue, Cambodja, Hong Kong/China, Costa do Marfime Bolívia, entre outros países.

4. Instituições Missionárias Nacionais

Os membros das Mulheres Metodistas Unidasdedicam-se à missão diariamente com as suas orações, vol-

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untariado e Dar como Missão. A sua fé e esperança está adar frutos em nome de e junto a mulheres, crianças e jovensnas comunidades locais mediante o trabalho de InstituiçõesMissionárias Nacionais. Quase 100 InstituiçõesMissionárias Nacionais dos EUA apoiados pela dádiva dasMulheres Metodistas Unidas estão a atribuir poderes a mul-heres, cuidando de crianças, educando e formando osjovens, cuidando dos abandonados e negligenciados,defendendo temas da justiça social, criando oportunidadeseconómicas e mudando de bairros ou locais. Entre asInstituições Missionárias Nacionais contam-se centroscomunitários, escolas, colégios, unidades de saúde eresidências de mulheres que oferecem um leque de serviços.

D. Melhorando a saúde globalmente

1. UMCOR Health

A UMCOR Health (Saúde UMCOR) dedica-se à for-mação de competências em universidades e hospitais emÁfrica. Durante o quadriénio fundou um curso de LaboratórioMédico Técnico na Africa University, Zimbábue, e tomouparte no Dental Care to the World (Cuidados Dentários para oMundo) para dar início a um curso de dois anos deEnfermagem Dentária no Hospital Ganta na Libéria.

Na América Latina, a UMCOR Health estabeleceu umaclínica cujo modelo segue o projecto de Revitalização doHospital Africano. Financiou durante três anos a construção,os equipamentos e a administração do Clinton Rabb HealthPost em Brisas del Mar, na Colômbia. Os MinistériosGlobais financiaram ainda a construção da clínica e umaresidência simples para o pessoal médico. A clínica servecerca e 3.000 pessoas, que de outro modo teriam de viajar14 milhas (22 km) por estradas más para uma consulta derotina ou mesmo de emergência. A área remota viveu ater-rorizada durante anos por bandos paramilitares.

GLOBAL AIDS FUND (FUNDO GLOBAL CONTRA A SIDA)

AConferência Geral de 2004 criou, e aConferência Geral de 2008 deu-lhe seguimento,o United Methodist Global AIDS Fund (UMGAF)

(Fundo Global Metodista Unido contra a SIDA) paraapoiar programas sobre educação de combate contrao vírus do HIV/SIDA, prevenção, tratamento e cuida-dos de saúde não só nos EUA como no resto domundo. Foi criada uma Comissão UMGAF para super-visionar a promoção, uso, supervisão e distribuição dofundo. Em meados de 2011 mais de 3 milhões dedólares haviam sido angariados, com concessões dis-tribuídas a 185 projectos em 37 países.

A UMCOR Health recebe e revê as aplicações deconcessão e recomenda doentes à comissão executi-va do UMGAF. A UMCOR Health controla e avaliaposteriormente os projectos financiados, revendorelatórios e fazendo visitas locais.

Em Outubro de 2010 o funco lançou nova cam-panha, a 20/20: Visioning an AIDS-Free World (20/20:Visionando um Mundo Livre sem SIDA), incentivandoà dádiva nominal de USD 20,00 ou mais para marcara diferença nas vidas daqueles que sofrem ou afecta-dos pelo vírus do HIV/SIDA.

Uma conferência anual pode utilizar 25% dos fun-dos angariados para projectos de combate à SIDAlocais ou globais que seleccione.

IMAGINE NO MALARIA (IMAGINE SEM MALÁRIA)

Imagine No Malaria (INM) (Imagine Sem Malária)representa uma intersecção da Iniciativa da IMUGlobal Health com o Ministério com os Pobres. São

dois os objectivos do INM: angariar fundos para com-bater a malária e outras doenças causadas pelapobreza em África até 2015—reflectindo áreas de pri-oridade sublinhadas pelos Objectivos deDesenvolvimento do Milénio das N.U., e a formaçãode competências e base de recursos dos sistemas desaúde Metodistas em África.

A UMCOR tem sob a sua alçada a responsabili-dade do esforço do INM em África, trabalhando comas Conferências Centrais da IMU a fim de criar painéisde saúde, entidades de governação e sistemas desupervisão em cada um dos países. Os painéis desaúde indicam propostas de projecto de controlo damalária e orientam o uso responsável dos fundos doINM. Além da distribuição de redes mosquiteiras,antes apoiada pela campanha Nothing But Nets(Nada mais além de redes), os beneficiários do INMformam educadores de saúde na comunidade (3.500receberam formação até meados de 2011); aquisiçãode medicamentos essenciais à vida; reforço da infra-estruturas clínicas e hospitalares; apoio à pulveriza-ção intra-domiciliária; questões de água esaneamento ao nível comunitário.

Entre o lançamento do INM, em Abril de 2009, emeados de 2011, a UMCOR tomou parte em confer-ências centrais com o fim de distribuir mais de 3,2 mil-hões de redes mosquiteira com tratamento insecticidaem quatro países. Na Serra Leoa, que recebeu omaior quinhão de redes mosquiteiras, as crianças

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com menos de 5 anos receberam ainda vacinas con-tra a poliomielite, vitamina A e desparasitarias. EmAgosto de 2011, uma workshop do INM na AfricaUniversity, no Zimbábue formou e solicitou comen-tários de todas as conferências IMU em África acercadas expectativas técnicas para os programas INM eprocesso de proposta; o processo de concessão doINM foi lançado em Outubro de 2011.

A Igreja Metodista Unida, fazendo parte doImagine No Malaria (Imagine Sem Malária), foi aprimeira organização de fé a associar-se ao FundoGlobal de Combate à SIDA, Tuberculose e Malária.Os Ministérios Globais atestam a importância dasorganizações comunitárias e de fé e sensibilizampara o seu papel no combate à SIDA, malária etuberculose—em particular pelo modo como afectaos índices de mortalidade materno-infantil. Existemigrejas nas aldeias mais remotas e pequenas, semestrada ou electricidade. Têm presença e influên-cia. Os Ministérios Globais estão empenhados emactivar essas comunidades, apoiando o FundoGlobal e os esforços nacionais de combate contra apobreza.

2. Desenvolvimento Global Integrado

Através dos seus escritórios de campo não governa-mentais em oito países, a ONG UMCOR continuou os seusprogramas ao nível comunitário de higiene, água e sanea-mento, nutrição e segurança alimentar, construção e equipa-mentos escolares, tráfico humano e resposta de emergência,entre outros. Neste quadriénio, a ONG UMCOR expandiu oseu programa de segurança alimentar realizando dis-tribuições em larga escala de refeições de milho noZimbábue; fundando cooperativas agrícolas na Arménia; edando acções de formação sobre agricultura, sementes emoinhos na RD do Congo. Levou assistência a refugiados ecolocou internamente gente na RD do Congo, Afeganistão,Indonésia, Sri Lanka e Sudão em resposta a emergênciasnaturais e causadas por mão humana. A ONG UMCORapoio o regresso de refugiados no Afeganistão, limpandomilhares de quilómetros de túneis e construindo escolas,abrigos e clínicas de saúde. Os programas de distribuição demedicamentos na Geórgia e na Arménia beneficiaram cen-tenas de milhares de pessoas.

Os dois escritórios de campo da UMCOR Indonésia eAzerbeijão— completou o seu período missionário. O

escritório de campo do Zimbábue foi aberto em 2009 e o doHaiti em 2010 (ver Auxílio a Vítimas de Catástrofes, napágina 1101). A ONG UMCOR planeou em 2011 o estab-elecimento de um escritório de campo no Sul do Sudão (verAuxílio a Vítimas de Catástrofes, na página 1102).

3. Tráfico humano

No Human Trafficking Awareness Day (Dia deSensibilização para o Tráfico Humano) em Janeiro de2011, o sítio da internet das Mulheres MetodistasHumanas foi transformado num slideshow interactivo einformativo dedicado à sensibilização do tráfico humano.As contas das Mulheres Metodistas Unidas no Facebook eno Twitter dedicaram igualmente este dia à troca de infor-mações sobre tráfico humano, chamando assim até si asatenções de outras agências Metodistas Unidas, umaumento de 700 utilizadores activos na página doFacebook e 30 no Twitter.

O programa anti-tráfico da UMCOR na Arménia é oúnico programa naquele país que presta serviços a longoprazo e com reintegração a mulheres, crianças e homensque já sofreram o tráfico humano, cooperem ou não comas forças policiais. O pessoal deste programa no abrigoprestam cuidados médicos e psicossociais, apoio jurídicoe formação de competências vocacionais. Deste modo, ossobreviventes recebem o apoio de que precisam para quenão continuem a ser vítimas fáceis dos traficantes outravez.

As Mulheres Metodistas Unidas ajudaram a UMCOR alançar a campanha Not Without Hope (Não Sem Esperança)em apoio do abrigo na Arménia. A parceria entre a UMCORe as Mulheres Metodistas Unidas dá protecção e um lequede serviços para a reabilitação e reintegração de pessoasvítimas de tráfico humano.

4. I Believe You Documentário

Como parte do trabalho das Mulheres MetodistasUnidas para a sensibilização nas congregações locaisquanto à violência doméstica, as Mulheres MetodistasUnidas juntaram-se às Mulheres Presbiterianas, a IgrejaEvangélica na América, ao New York Board of Rabbis, eà Islamic Society of North America, a fim de realizaremum comentário interfé de uma hora intitulado I BelieveYou (Creio em Ti): Resposta de Fé para Violência doParceiro Íntimo (Intimate Partner Violence). I Believe Youdá voz às histórias de sobreviventes, tornando clara aassistência que os grupos de fé podem dar e dando cor-agem e orientando as mulheres que continuam ainda pre-sas a relações abusivas. Explora as histórias de mulheresque sentiram na pele o abuso e os programas que os gru-pos de fé criaram para lidar com estas necessidades. Odocumentário foi transmitido pela cadeia a de televisão

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Ministérios Globais 1101

ABC entre Janeiro e Março de 2011 e inclui entrevistascom a Secretária Geral Executiva da Divisão Feminina,Harriett Jane Olson.

III. AUXÍLIO A VÍTIMAS DECATÁSTROFE

A. Estados Unidos

Quando a catástrofe bate à porta, as igrejas locais estãono sítio para darem a primeira resposta às suas comu-nidades. Este entendimento básico—que a catástrofe é sem-pre local—é onde assenta a formação e a resposta daUMCOR dos EUA. Antes de mais, a UMCOR é um recursopara a reposta local, unindo- se às conferências locais paraoferecer a apoio necessário e como meio de erguer reunirajuda em toda a igreja.

Os Fundos de Resposta a Catástrofes da UMCOR dosEUA financiam uma média de situações de emergênciatodos os anos em resposta a acontecimentos que, ao longodo quadriénio, incluíram o Deep Water 2011, desastresmúltiplos de magnitude histórica que percorreram todos osEUA. No espaço de 10 semanas a UMCOR emitiu 23 con-cessões a 16 conferências anuais em resposta a tornados,cheias, tempestades graves e incêndios. A Relief-SupplyNetwork da UMCOR, criada em 2010, embarcou mais de10.200 baldes de limpeza para as áreas afectadas. O pessoalda Resposta à Catástrofe da UMCOR deslocado para áreasafectadas em Joplin, Missouri; Tuscaloosa, Alabama; eRaleigh, Carolina do Norte, entre outras, em apoio das con-ferências anuais e das comunidades. O pessoal da UMCORdeu formação como primeira resposta, cuidados espirituaise emocionais e gestão de casos, assim como apoio no localàs equipas de resposta à catástrofe da conferência.

Durante o quadriénio o programa Resposta à Catástrofeda UMCOR continuou os seus efeitos de recuperação alongo prazo depois dos furacões Katrina e Rita em 2005, dis-tribuindo os últimos US$25 milhões de um total de US$66,3milhões contribuídos para essas agências. A UMCORrespondeu com gente e financiamento (quase 2 milhões dedólares) depois dos furacões Gustav e Ike em 2008.

O financiamento foi um desafio à resposta da UMCORàs recentes tempestades. Após os furacões Gustav e Ike de2008, as condições atmosféricas nos EUA eram relativa-mente brandas e as doações foram direccionadas para outrosdesastres industriais. Isso criou um desafio ao financiamen-to à resposta da UMCOR às tempestades de 2011.

B. Haiti

O terramoto de janeiro de 2010 no Haiti causou

destruição e perda de vidas de uma forma despropor-cionada à sua magnitude 7.0 na escala de Richter commais de 1 milhão de deslocados e centenas de milhar demortos. Em meados de 2011 os Metodistas Unidos angari-aram mais de US $45 milhões para o Haiti EmergencyAdvance, fornecendo centenas de milhar de kits de saúdee apoio da UMCOR. A UMCOR financiou para uso ime-diato via concessões, projectos piloto e a criação de umescritório de campo ONG UMCOR em Port-au-Prince.Um Plano de Resposta ao Haiti de três anos foi elaboradopelos Voluntários Metodistas Unidos em Missão(UMVIM) e o gabinete de Voluntários Missionários dosMinistérios Globais, em cooperação com a UMCOR, emcoordenação com a Eglise Methodiste d’Haiti (EMH).

O Rev. James L. Gulley foi nomeado coordenador dosMinistérios Globais e da UMCOR, agindo como ligaçãoestratégica entre a EMH, a UMCOR Haiti, o UMVIM e aunidade de resposta à catástrofe da UMCOR. O PadreGulley coordena ainda os outros parceiros Metodistas,incluindo a Igreja Unida do Canadá, a Igreja Metodista daGrã Bretanha, e outras igrejas e grupos, dinamizando osesforços de auxílio.

A reposta ao Haiti permaneceu na fase de emergênciadurante um ano inteiro. Desafios importantes para o auxílioincluíram a perda significativa de pessoal do governo doHaiti para tomadas de decisão; remoção de terras e posse deterras, instabilidade política; competição para os recursoshumanos entre milhares de ONGs no Haiti; e uma epidemiade cólera, para mencionar apenas alguns.

A estratégia da UMCOR no Haiti é construir e alavan-car parcerias e redes que forneçam tanto apoio imediatocomo recuperação a longo prazo, e trabalhar com organiza-ções de fé e parceiros seculares de auxílio e desenvolvimen-to. Existem projectos em implementação nos campos dasaúde e sistemas de saúde; educação e formação; agricul-tura, micro-crédito e subsistência; construção e recon-strução habitacional, escolas e hospitais; nutrição esegurança alimentar; apoio a crianças, jovens e jovens adul-tos; e nos EUA apoio aos imigrantes, refugiados haitianosassim como evacuados médicos.

Estes esforços são optimizados via mesas redondascom parceiros, a fim de vislumbrar, analisar e coordenarmedidas, e via fóruns com especialistas em sectores concre-tos que contribuem para a elaboração de projectos ino-vadores. São informados segundos os critérios, como ajudaro Haiti a “voltar a reconstruir-se”, auxiliando a economialocal, escutando as necessidades, determinando os projectosde sustentabilidade e ficando preparados para ficar no Haitipor muito tempo.

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C. Japão

Em março de 2011, uma tripla catástrofe sem prece-dentes—terramoto, tsunami e contaminação nuclear numacentral—assolou o Japão. A rede missionária dosMinistérios Globais foi importante na resposta MetodistaUnida, cooperando com missionários servindo no Japão,auxílio e desenvolvimento através da UMCOR, e parceriacom a Divisão Feminina do Wesley Center e o Asia RuralInstitute, um parceiro bastante antigo e bolseiro dosMinistérios Globais.

O resposta de emergência da UMCOR financiou pro-visões de água potável, comida, roupas e cuidados médicos;apoio na reconstrução urgente; limpeza de escombros ereparação de danos em casas causados pelos tsunamis.

Em Junho de 2011, doadores contribuíram com 9 mil-hões de dólares para a Emergency Advance no Japão. Umconsórcio de igrejas e organizações Cristãs no Japãoemergiu, apelando a participantes numa Assembleiaecuménica de Solidariedade, que contou com a presença dosMinistérios Globais. O consórcio serve agora de canal decoordenação do auxílio e financiamento de organizações defé. A UMCOR está a trabalhar no consórcio e com parceirosseculares e em meados de 2011 preparava-se para elaboraruma estratégia de auxílio e recuperação.

D. Paquistão

Em Julho de 2010, o Paquistão as piores cheias de há 80anos. A época das monções trouxe chuvas torrenciais e provo-cou terríveis cheias em todas as províncias. Cerca de 20 mil-hões de pessoas foram afectadas, um total superior ao tsunamido Oceano Índico em 2004, o terramoto no Paquistão em 2005e ao terramoto do Haiti em 2010, juntos. A UMCOR levouauxílio mediante parceiros da Norwegian Church Aid/Dioceseof Peshawar, Muslim Aid e a GlobalMedic. O grosso do finan-ciamento da UMCOR foi para o Church World Service desti-nado a cuidados de saúde, programas de recuperação esubsistência e programas de segurança alimentar.

E. Chile

Um terramoto de magnitude 8.8 assolou o Chile emFevereiro de 2010. Graças à formação de respostas acatástrofes da UMCOR quatro meses depois, a IglesiaMetodista de Chile (IMECH) tomou imediatamente medi-das. A IMECH corroborou que a formação fora “fundamen-tal” para a sua capacidade de resposta. Como resultado,formara o seu próprio braço de resposta, devidamente cre-denciado pelo governo chileno; tornou-se líder na Comissãode Emergência Ecuménica fundado após o terramoto; e teveum papel preponderante na minuta e implementação de um

apelo a capital ACT. Os Metodistas Unidos angariaram US$705.515 para o Chile Emergency Advance, que estão a seraplicados na ajuda das pessoas mais vulneráveis afectadaspara reparação ou reconstrução das suas casas, construçãode abrigos temporários e apoio emocional aos queenfrentam o trauma.

F. Filipinas

A formação de resposta a catástrofes da UMCOR foitambém vital para que a Conferência Anual das Filipinaspudesse dar resposta aos tufões de Ketsana e Parma. AUMCOR deu esta formação e abriu um gabinete de respos-ta a catástrofes próximo de Manila em Julho de 2009; ostufões assolaram o território em Setembro.

Um ano depois, o tufão Megi assolou as Filipinas e ogabinete pôde responder mais uma vez. A UMCORFilipinas possui também um ministério de presença, actuacomo núcleo de comunicação entre as conferênciasMetodistas Unidas nas Filipinas e com os EUA, oferecendoinstalações de armazenagem no local para armazenagem demercadorias e outros fornecimentos de auxílio,

G. Sudão

A UMCOR abriu as portas do seu escritório de campoda ONG na capital sudanesa de Cartum em Fevereiro de2005, cerca de um mês depois do governo no Norte e osrebeldes no Sul terem formalmente findado as hostilidadesde 20 anos e assinado um Acordo de Paz Abrangente em2005. O acordo deu lugar a um referendo sobre a inde-pendência do Sul e a votação foi em Janeiro de 2011. Maisde 98% dos sudaneses do sul escolheram a independência,que se efectivou em Julho de 2011.

Necessidades de prioridade e oportunidades no Sudãodo Sul foram consideradas numa mesa redonda organizadapelos Ministérios Globais em Agosto de 2011, na qual par-ticiparam missionários Metodistas Unidos na área e cujoanfitrião foi a Conferência Anual da África Oriental. Entreos participantes contavam-se a IMU Sudanesa, aConferência de Holston, a IMU Ginghamsburg no Ohio, osMinistérios Globais, a UMCOR, a Divisão Feminina e osVoluntários Metodistas Unidos em Missão.

A UMCOR está a planear abrir um escritório de campoem Juba, capital do novo paí, mantendo embora o outro emCartum, o seu trabalho no Dafur e os seus programas nascidades de Aweil e Yei no Sudão do Sul. De igual modo, osMinistérios Globais estão a associar-se para espalhar igrejase enviar missionários para a nova nação.

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Ministérios Globais 1103

IV. CONCLUSÃO Através do planeamento estratégico e outros fóruns, os

Ministérios Globais estão a tomar medidas para uma maiorsensibilização da necessidade de aprofundar e expandir aconfiança na missão. As iniciativas missionárias são motivode celebração e existem dezenas de novos lugares onde asiniciativas dos Metodistas Unidos podem fazer parte datransformação. O metodismo tem uma mensagem clara econfiante: Deus ama-nos, um amor expresso na criação.

Deus através de Jesus Cristo torna-nos aceitáveis aos

olhos de Deus por mais arredados que tenhamos andado da

fé, e Deus no Espírito Santo mantém-nos quando aceitamos

Deus. Vivendo para um modelo flexível de facilitação de

missão, os Ministérios Globais estão a destacar-se de modo

notório para virem a ser uma agência missionária global

para uma igreja global assente na graça e na confiança no

chamamento de Deus.

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A perdida buscarei, e a desgarrada tornarei atrazer; a quebrada ligarei, e a enferma fortalecerei;

(Ezequiel 34:16, JFA)

Testemunhando o amor e a graça de Deus, o ProgramaEspecial da Igreja Metodista Unida sobre o Abuso deSubstâncias e Violência Conexa (SPSARV, do inglês UnitedMethodist Special Program on Substance Abuse andRelated Violence) é uma resposta de saúde global ao abusoe dependência de álcool e químicos e à violência daí resul-tante. Através do Grupo de Trabalho da ComissãoPermanente e Inter-agências, o SPSARV prepara líderes daigreja local—clérigos,guias leigos e profissionais da igre-ja—para serem agentes de transformação, informados ecompassivos, para todos os filhos de Deus, viciados/alcoóla-tras e entes queridos, que experimentam a fragilidade dadoença da dependência.

O SPSARV concede subvenções, modelos, experiên-cias de educação em toda a Igreja, ferramentas de apoio apolíticas públicas, oportunidades de formação com base nascapacidades e recursos de rede em toda a conexão globalque:

• diminuem o estigma associado à dependência; • promovem respostas do ministério no que diz

respeito à prevenção, intervenção, tratamento, recu-peração e/ou política pública;

• nutrem redes de Metodistas Unidos empenhados noministério da dependência e

• celebram a integridade e recuperação da destruição.

O SPSARV prevê um mundo onde o quebrantamentoda doença da dependência é substituído pela promessa deDeus de esperança, cura, saúde e integridade.

CONTEXTO

Desde o séc. XVIII, a Igreja Metodista Unida e as suasdenominações antecessoras têm tido um longo legado deministérios de cura e de saúde, defendendo esforços, comoa abordagem de questões como o álcool e as drogas. Já naConferência Geral de 1916, a Igreja Metodista Episcopalcriou a Junta de Temperança, Proibição e Moral Públicapara ser uma testemunha social e liderar os esforços de defe-sa contra o uso excessivo de álcool e outras drogas. Em1990, na continuação do seu testemunho corajoso sobre estaepidemia de saúde pública, o episcopado da IgrejaMetodista Unidade reconheceu a difusão da dependência ea morte e destruição que esta deixa no seu rasto e questio-

nou: “Onde está a igreja e qual é o seu papel nas drogas eviolência com elas relacionada?” Nesse ano, o Conselho dosBispos liderou a denominação na sua resposta à crise elançou a Iniciativa dos Bispos sobre Drogas e ViolênciaConexa.

Em resposta às constatações do Conselho dos Bispos, aConferência Geral de 1992 criou o Programa Especialsobre o Abuso de Substâncias e Violência Conexa(SPSARV) para responder, “num esforço de cooperação” aoproblema de consumo de drogas a um nível nacional e inter-nacional. Durante o primeiro quadriénio, o SPSARV trabal-hou com a liderança Metodista Unida nos EUA e na Europae foi reafirmado na Conferência Geral de 1996, fazendodeste ministério uma iniciativa contínua da denominação.

Até à data, os esforços para produzir recursos impor-tantes para os Metodistas Unidos e parceiros ecuménicosforam significativamente extendidos pelos EUA, Europa eÁfrica. O SPSARV continua a disponibilizar o seu progra-ma através do sistema conexional da Igreja MetodistaUnida.

O QUADRIÉNIO 2009-2012

Trabalhando a partir dos cinco componentes dos seusprogramas, nomeadamente, subvenções, replicação de mod-elos, educação, defesa, e formação, o SPSARV aprofundouo nível de compreensão da doença da dependência. A equipado ministério do SPSARV ofereceu ferramentas pararespostas do ministério, especialmente no âmbito das con-gregações e conferências, e teve como objectivo efectuaruma mudança sistémica facilitando um maior empenho emrespostas na forma de políticas públicas.

Subvenções

O SPSARV atribuiu mais de 30 subvenções num totalde mais de 340.000 dólares a Metodistas Unidos, organiza-ções ecuménicas e a outros parceiros nos EUA, Europa eÁfrica para trabalhos relacionados com a prevenção, inter-venção, tratamento e recuperação. Através do programa desubvenções, o SPSARV promoveu o desenvolvimento denovas respostas de ministério de igreja local e reforçourespostas já existentes, servindo as necessidades dos paro-quianos e da comunidade.

Modelos

O SPSARV apoiou o lançamento de dois modelos deministérios, incluindo o Better Community Development,Inc. (BCD), o ministério de tratamento congregacional

Relatório do Programa Especial sobre Abuso de Substâncias e Violência Conexa

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Ministérios Globais 1105

Centro de Empoderamento e a replicação da Escola deDependência Química de Oklahoma (OCDS do inglêsOklahoma Chemical Dependency School ), uma experiênciaeducacional intensiva com duração de 12 dias para líderesclericais e leigos. O BCD, Inc. será mentor de congregaçõesque, dentro da conexão, pretendem apoiar e oferecer um min-istério de tratamento. A OCDS foi adoptada para ser utilizadana Jurisdição Sudoeste dos Estados Unidos, na Europa e emÁfrica. O total de graduações nestes novos programas é deaproximadamente 100. Para além disso, o SPSARV continu-ou a sua expansão do Modelo de Aconselhamento de Pares.O modelo foi lançado em todas as 12 áreas episcopais emÁfrica, tendo alcançado mais de 1.000 jovens em todo o con-tinente. A liderança na Europa e nos Estados Unidos tambémplaneja adaptar e utilizar este recurso, que ajuda os jovens afazer opções de vida saudáveis e a tornarem-se modelos pos-itivos para os seus pares.

Educação

Através de cinco esforços na área de marketing e edu-cação, o SPSARV intensificou os seus esforços para ajudara promover um entendimento da dependência e o seuimpacto no viciado/alcoólatra e na sua família. O SPSARValargou a sua campanha de consciencialização anual emSetembro através do lançamento de uma iniciativa de edu-cação global. A iniciativa anual inclui uma série de infor-mações apresentadas no sítio de internet da Junta Geral deMinistérios Globais e noutros sítios interessados na área dacomunicação, a distribuição de um recurso a centros de con-ferenciais de comunicação para uso contínuo por parte declérigos e leigos no âmbito das conferências anuais, e osesforços de reconhecimento especial para ajudar MetodistasUnidos que trabalham com ministérios do vício.

O SPSARV lançou um círculo de leitura online—oCírculo da Esperança, Cura e Saúde- que apresenta umaselecção de leitura a cada trimestre para os interessados emaprender mais acerca das respostas a uma dependência.Através do uso de recursos online, o SPSARV oferece umaoportunidade para os membros do círculo de leitura colo-carem as suas reflexões nas selecções de livros online.

O SPSARV também lançou uma nova publicação,boletim informativo electrónico Esperança, Cura e Saúde,que mantem actualizados sobre as actividades do SPSARVe outros esforços da Igreja em geral os interessados nesteministério.

O SPSARV fez uma parceria com a organizaçãoPerdidos e Achados na América (LAFIA, do inglês LostAnd Found In America) para disponibilizar o seu comoventedocumentário “Lost In Woonsocket.” O documentário captaa vida de dois homens e as suas jornadas para a recuperação.Para além de apoiar a divulgação deste filme em ecrãs dos

EUA, o SPSARV criou um estudo da Bíblia para os quefazem parte da Igreja Metodista Unida e não só utilizarem àmedida que vêem o filme.

Por fim, o SPSARV produziu um recurso de estudoquaresmal para pequenos grupos sobre os temas universaisda esperança, cura, saúde e integridade. O recurso foi desen-volvido através de um convite aberto feito à igreja em geralpara contribuições de metodistas unidos em toda a denomi-nação. Os membros do Conselho dos Bispos emprestaram asua liderança para o desenvolvimento desta publicação, comquatro bispos a oferecer apresentações para um tema comumrepresentado nesta ferramenta. O pequeno grupo de estudodestina-se a oferecer um ponto de discussão que ajude todosos compreender a singularidade do vício e o seu impacto nosindivíduos e os pontos comuns de todos os filhos de Deusque procuram a integridade durante o tempo da Quaresma.

Advocacia

Através de quatro acções de formação de carácter con-gregacional, o SPSARV estabeleceu uma parceria com aJunta Geral da Igreja e Sociedade e com os Parceiros da Fé,Inc., para oferecer aos líderes clérigos e leigos, de três con-ferências anuais, formação sobre a continuidade existenteentre as respostas dos ministérios de misericórdia e dajustiça. Estas formações deram mais informações aos par-ticipantes das Jurisdições Ocidental, do Sudoeste e doNordeste acerca da importância do apelo de Cristo à igrejapara que sejam defensores de uma mudança sistémica.

Formação e networking

O SPSARV realizou oportunidades de formação e denetworking através da conexão global, dando ajuda na orga-nização de conferências, seminários, plenários e promovendoworkshops. Para além disso, o SPSARV ofereceu bolsas deestudo a clérigos e a leigos para formações seleccionadas combase em competências oferecidas por outras organizações.

Nos EUA, o SPSARV ajudou aproximadamente 400cleros e leigos nas cinco jurisdições. Através dos membrosda equipa de liderança do Grupo de Trabalho Africano, oSPSARV atingiu mais de 2.500 clérigos, leigos, mulheres,seminaristas e jovens representando todas as 12 áreas epis-copais de África. Na Europa, o Conselho Europeu, patroci-nado pelo SPSARV, lançou a primeira replicação da Escolade Dependência Química de Oklahoma fora dos EUAservindo 23 participantes, incluindo um superintendentedistrital como visitante por um dia.

O SPSARV colaborou com outras entidades MetodistasUnidas, incluindo:

• Junta Geral de Igreja e Sociedade—oferecendo for-mação congregacional;

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• O Centro de Retiro do Mount Sequoyah noArkansas—formação de membros nos sistemasfamiliares na Jurisdição Central do Sul;

• Escola de Dependência Química da Conferência deOklahoma—fornecendo uma experiência de ensinosobre a dependência e o papel da igreja em servir osindivíduos e as suas famílias e

• Planos e convenções étnicos/raciais da IgrejaMetodista Unida—adaptando recursos às necessi-dades específicas.

Para além da Igreja Metodista Unida, o SPSARV tra-balhou com a Associação Nacional para os Filhos deAlcoólatras (NACoA, do inglês National Association for theChildren of Alcoholics) e os Perdidos e Achados na América(LAFIA, Lost And Found In America). Através da parceriacom ambas as organizações, o SPSARV forneceu umaimagem completa do impacto do vício nos indivíduos,famílias e comunidade em geral. A NACoA ofereceu for-mação em sistemas familiares e em respostas pastorais,enquanto a LAFIA realizou uma tournée nacional do seudocumentário fascinante, “Lost In Woonsocket”, patrocina-da pelo SPSARV, a qual narra a vida de dois homens nassuas jornadas para a recuperação.

O ministério do SPSARV tem crescido à medida que assuas redes têm continuamente evoluído com uma progra-mação avançada e infra-estruturas reforçadas.

Grupo de Trabalho Africano

O Grupo de Trabalho Africano (GTA) do abuso de sub-stâncias e violência relacionada, uma rede do SPSARV nasconferências centrais, reforçou a sua infra-estrutura paramelhor servir as áreas episcopais que representa. O GTAdesenvolveu estatutos e criou processos para gerir a sua pro-gramação e divulgar a sua política. Em termos de progra-mação, o GTA expandiu a sua utilização do Modelo deAconselhamento de Pares, garantindo que todas as áreasepiscopais equipassem os jovens com este recurso. O GTAaumentou a sua oferta de recursos aos clérigos e aos leigos,a partir do modelo da Escola de Dependência Química deOklahoma. Por último, o GTA iniciou planos para criar umaresposta de tratamento com base no modelo alemãoComeback, assim como em modelos africanos. O GTA fezdo tratamento baseado na fé uma prioridade para o seu tra-balho contínuo.

Conselho Europeu

O Conselho Europeu ajudou mais de 25 ministériosfornecendo apoio técnico e financiamento em 10 países daEuropa. O financiamento apoiou programas de prevenção,intervenção, tratamento e de apoio à recuperação. Foi dadaênfase à educação sobre a doença da dependência e ao apoiode jovens na tomada de decisões ponderadas. O conselho

também experimentou uma mudança na liderança e respec-tivos membros. Tais mudanças no organismo levaram asessões de visionamento e a um plano para serviços acresci-dos para grupos alvo em toda a Europa.

Redes de Jovens e Jovens Adultos

O SPSARV colaborou com a equipa Devozine na JuntaGeral do Discipulado para lançar uma compilação de devo-cionais existentes relacionados com abuso de substâncias,um recurso para os jovens que lidam com a dependência. Apublicação intitulada “HadEnough”, capturou testemunhose reflexões novos ou anteriormente submetidos por jovens.O devocional está disponível em formato electeónico paratransferência para jovens, líderes da juventude e pais.

Administração

Durante o quadriénio, a estrutura de pessoal doSPSARV mudou e é agora constituída por quatro fun-cionários a tempo inteiro que apoiam actualmente mais de75 conferências na Europa e em África com uma expansãoplaneada para outras partes do mundo.

O SPSARV actualizou todos os materiais de educaçãoe marketing num esforço dedicado para assegurar que o seusítio de internet seja mais acessível e informativo.

O SPSARV tem explorado continuamente oportu-nidades para colaborar com agências, conselhos, redes detoda a Igreja para o ministério de campus, advocacia, edu-cação de seminaristas, novos clérigos e pastores locais, bemcomo para alcançar várias lideranças raciais/étnicas eglobais em toda a igreja.

RECOMENDAÇÕES PARA 2013-2016

O SPSARV, através de vários departamentos da suaagência administradora, a Junta Geral dos MinistériosGlobais, vai defender as recomendações do seu Grupo deTrabalho de Inter-agência e Comissão Permanente para con-tinuar a:

• consciencializar em relação aos problemas com oálcool, outras drogas e violência relacionada comespecial atenção para as implicações da doença dadependência sobre a saúde.

• equipar clérigos, leigos e jovens/jovens adultos comrecursos para o ministério.

• Desenvolver uma liderança Metodista Unida eficazde advocacia para impulsionar campanhas demudanças sistémicas em todo o mundo.

Os objectivos específicos incluem:

• Atribuir pelo menos 30 subvenções para apoiar odesenvolvimento e/ou fortalecer o ministério da pre-venção, intervenção tratamento e apoio da recuper-

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ação da dependência e/ou políticas públicas comênfase nas respostas ministeriais congregacionais.

• Replicar pelos menos dois novos modelos de respos-ta à dependência em toda a igreja com um alcanceglobal nas conferências nos Estados Unidos, Europa,África, Ásia e América Latina.

• Aumentar a visibilidade das respostas do ministérioàs questões relacionadas com o álcool, outras drogase violência conexa, e da compreensão da epidemia desaúde pública através de uma estratégia de educaçãoa todos os níveis da igreja—episcopado, conferência,distrito e igreja local—utilizando-se vários meios deeducação.

• Fornecer pelo menos três oportunidades para a igrejaglobal se envolver em políticas públicas globais deraiz para responder ao marketing/publicidade devenda de álcool e tabaco de forma a proteger aquelesque são mais vulneráveis.

• Alargar o networking e oportunidades de formaçãopara as respostas holísticas do ministério a pelomenos 1.000 leigos, 500 clérigos e 200 profissionaisde igreja em toda a conexão global.

• Proporcionar a formação em grupos de pares, recur-sos impressos e electrónicos para jovens sobre álcoole outras drogas que permitem a advoccia a si próprio,a familiares e pares.

ACÇÕES/RECOMENDAÇÕES PARA 2012

Que o Grupo de Trabalho de Inter-agência e ComissãoPermanente relacionado com o SPSARV seja renomeadopara Conselho Global da Igreja Metodista Unida para aDependência de Drogas e Álcool (UMGCDAA, do inglêsUnited Methodist Global Council on Drug and AlcoholAddiction) para reflectir com mais fidelidade as entidadesrepresentadas neste organismo de liderança. Além disso,que seja obrigatório que em cada quadriénio o SPSARVconvide, de acordo com a abordagem de toda a Igreja origi-nal que a Conferência Geral de 1992 vinculou, cada agênciade igreja e/ou conselho, representantes que geograficamentereflectem os constituintes servido, e outras redes selec-cionadas para aceder à equipa de liderança.

Que o SPSARV seja reafirmado e que receba recursospara o quadriénio de 2013-2016.

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O Comité Metodista Unido sobre os Ministérios dosSurdos e Com Problemas de Audição (The UnitedMethodist Committee on Deaf and Hard of HearingMinistries—DHM) trabalha no ministério com pessoas quesofrem de surdez, surdez tardia, com deficientes auditivos ecom deficientes audiovisuais, tanto a nível local como anível mundial. Através de ofertas do The Advance (OAvanço) e outros fundos, os projectos foram apoiadosdurante o quadriénio nos EUA (Texas, Arkansas, Virginia,Maryland, e Pensilvânia) e globalmente (Coreia do Sul,Honduras, Haiti, México, Sri Lanka, e Índia). Foram provi-denciados fundos parciais para um acampamento para defi-cientes audiovisuais, para acampamentos de adolescentespara estudantes que sofrem de surdez e para pessoas queprocuram entrar no ministério através de certificação e for-mação de resposta a desastres.

O comité começou por trabalhar com a Divisão de

Adultos mais Velhos e a Força de Trabalho Metodista Unidasobre Ministérios dos Incapacitados. Foi dada prioridade àresposta ao Haiti, e o comité entrou em contacto com acomunidade surda de Port-au-Prince.

Os DHM mantêm um site (www.umcdhm.org) comrecursos para os nossos grupos alvo, assim como igrejas quequeiram iniciar ministérios com a nossa população. OsDHM mantêm o seu estatuto como projecto Advance(Avanço), que ajuda a obter dinheiro para os ministérioscrescentes.

A nossa segunda conferência global de surdos ocorreuem Seoul, Coreia do Sul, com representantes de nove país-es e 29 participantes dos Estados Unidos. Uma terceira con-ferência global está a ser planeada para Nairóbi, Quénia, em2013, em cooperação com a Igreja Metodista do Quénia e aPastora Margaret Mukami, presidente da FederaçãoMundial dos Metodistas com Deficiências Auditivas.

Relatório sobre os Ministérios dos Surdos, Surdos-Cegos, e dos que têm Problemas de Audição

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Preâmbulo

É com grande humildade, respeito e agradecimentoque os Metodistas Unidos das Ilhas do Pacífico passam olimiar da Conferência Geral da Igreja Metodista Unidacomo parceiros, no tarefa de criação de discípulos deJesus Cristo para a transformação do mundo.Respondemos à chamada da Grande Comissão “ide efazei discípulos de todas as nações” (Mateus 28:19-20) ereconhecemos que “as igrejas locais são a arena mais sig-nificativa através da qual ocorre a criação de discípulos”(O Livro de Disciplina da Igreja Metodista Unida, 2008,p.87). Trazemos dons e graças inatos que criaram emoldaram uma cultura holística durante centenas de anos.Esses mesmos dons e graças levaram-nos pelos oceanos epermitiram-nos praticar e proclamar o amor do Senhorressuscitado na nossa nova Casa, os Estados Unidos, e emtodo o Mundo. E apesar dos desafios universais quedefinem a experiência dos imigrantes numa nova terraafectem a nossa existência, temos perdurado com alegria.É com alegria que oferecemos o seguinte relatório àConferência Geral e convidamo-lo a participar na nossajornada, unindo-se a nós para melhor equipar a comu-nidade dos Metodistas Unidos das Ilhas do Pacífico paracontinuar a tarefa de fazer discípulos de Jesus Cristo paraa transformação do mundo.

Antecedentes e Mandato

Em 2008, a Conferência Geral da Igreja MetodistaUnida respondeu a uma petição da comunidadeMetodista Unida das Ilhas do Pacífico com um voto paraadoptar Um Plano Abrangente dos Nativos das Ilhas doPacífico para o Estudo do Ministério (Estudo), designan-do a Mesa dos Secretários Gerais para agir segundo oseguinte mandato:

O estudo irá (1) pesquisar e estudar as necessidades nascomunidades das Ilhas do Pacífico; (2) desenvolverrecomendações para lidar com essas necessidades; e (3)estabelecer prioridades que terão início para desen-volver ministérios nas comunidades que chegariam aosAmericanos das Ilhas do Pacífico. Estes resultados seri-am apresentados como recomendações à ConferênciaGeral de 2012.

A supervisão administrativa e de financiamento doEstudo, que leva à preparação final de um plano do min-istério, foi atribuída à Junta Geral de Ministérios Globais.O Plano Abrangente para o Metodismo Unido dos Nativos

das Ilhas do Pacífico representa o primeiro planoabrangente submetido à Conferência Geral da IgrejaMetodista Unida, procurando a afirmação da IgrejaMetodista Unida e apoio aos esforços dos MetodistasUnidos das Ilhas do Pacífico para fortalecer o crescimen-to dos ministérios e discípulos de Jesus Cristo nos EstadosUnidos e globalmente.

Activos

De acordo com a informação do Censo EUA de 2010,pelo menos, 1.1 milhão de pessoas originárias das Ilhas doPacífico vivem nos Estados Unidos. Muitos deles estão cáhá, aproximadamente, quatro décadas sendo que outrossão imigrantes recentes. As pessoas originárias das Ilhasdo Pacífico representam uma população em rápido cresci-mento com diversas histórias, culturas, línguas e perfisdemográficos, incluindo associações políticas ao governodos E.U.A. Os havaianos nativos são descendentes daspessoas indígenas do estado do Havaí, mas como cidadãosdos E.U.A. têm acesso total aos privilégios e direito aosprogramas associados à cidadania dos E.U.A. Por outrolado, outros Nativos das Ilhas do Pacífico são representa-dos pelos migrantes de territórios dos E.U.A.—SamoaAmericana, Guam, Ilhas Marianas do Norte e EstadosLivremente Associados—Estados Federados daMicronésia, República das Ilhas Marshall e República dePalau, bem como imigrantes de países independentes dasIlhas do Pacífico —Fiji, Samoa, Tonga, Toquelau, Tuvalu,Kiribati, Vanuatu, Ilhas Salomão, e Papua Nova Guiné. OsNativos das Ilhas do Pacífico nascidos nos Estados Unidossão cidadãos e os migrantes dos E.U.A. dos Territórios doPacífico podem viajar livremente para o país e são, fre-quentemente, empregados nos Estados Unidos sem anecessidade de uma licença para trabalhar. Os imigrantesde nações independentes das Ilhas do Pacífico têm os mes-mos desafios e regulamentos que todos os residentesestrangeiros que entram nos Estados Unidos, quer em ter-mos de tempo de estadia ou objectivo da visita.

A cultura das Ilhas do Pacífico e modo de vida são oselementos que alimentam o crescimento do MetodismoUnido dos Nativos das Ilhas do Pacífico. O metodismo nasIlhas do Pacífico remonta ao ano de 1822 quando a IgrejaMetodistada Austrália enviou os primeiros missionários aTonga. O metodismo cresceu nas Ilhas do Pacífico porque,desde os seus primeiros dias, os Tonganos partilharam aevangelização de não apenas Tongamas também outras ilhasna região. O trabalho de evangelização continua hoje, namedida em que os Nativos das Ilhas do Pacífico se encon-

Relatório sobre os Nativos das Ilhas do PacíficoPlano Abrangente para o Estudo do Ministério

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tram em novas condições e procuram tornar a sua experiên-cia de fé relevante e aplicável a uma vida num novo país ecultura. Este desafio não prejudicou o crescimento dos min-istérios das Ilhas do Pacífico nos Estados Unidos. De facto,os Nativos das Ilhas do Pacífico abraçaram o MetodismoUnido com fervor e paixão, e o Metodismo Unido das Ilhasdo Pacífico beneficiou do sentido de lealdade das pessoas aDeus, que foi incutido no seu ambiente nativo e afirmado ereafirmado nas suas experiências de vida. Os Nativos dasIlhas do Pacífico vivem uma vida onde a cultura e fé seunem e formam uma fundação forte e resistente que osimpulsiona a abraçar o Metodismo Unido e toda a sua carga.Nestes tempos difíceis, uma fé vibrante e resiliência quenasce de um modo de vida provado são bens necessáriospara a Igreja Metodista Unida.

Os Nativos das Ilhas do Pacífico vivem a sua fé consis-tente com uma teologia de abundância, e isto é um bem paraa ligação Metodista Unida na medida em que se esforça parasuprir grandes necessidades com poucos recursos. OsNativos das Ilhas do Pacífico não são limitados pelos recur-sos existentes. Isto é provado pelo crescimento doMetodismo Unido das Ilhas do Pacífico apesar da falta deapoio financeiro institucional. Os ministérios das Ilhas doPacífico foram criados de acordo com a premissa que Deusirá providenciar os meios para espalhar a palavra e, apesarde ser necessário dinheiro, não é a base da construção deministérios. O sistema de mutualidade que suporta a culturae vida das Ilhas do Pacífico tem um papel importante emassegurar que todos participam no trabalho da construção doministério.

Para os Nativos das Ilhas do Pacífico, viver uma teolo-gia de abundância leva a uma abundante hospitalidade. Emresposta aos cada vez menos recursos, a igreja como institu-ição é, por vezes, vista como afastada e desligada. OsNativos das Ilhas do Pacífico podem providenciar lições dehospitalidade, mesmo no meio de poucos recursos. É sabidoque o trabalho da igreja, missão e evangelização deve serbaseado na construção de relações efectivas. Dentro do con-texto comunal dos Nativos das Ilhas do Pacífico, as relaçõessão valiosas e todos têm direito à hospitalidade. E, é fre-quentemente o caso quando o fim é afirmado e celebrado, osmeios sempre seguem.

O Metodismo Unido das Ilhas do Pacífico irá ajudar aassegurar o crescimento de membros mais novos na IgrejaMetodista Unida. É um facto conhecido que os participantesna Igreja Metodista Unida, particularmente nos EstadosUnidos, estão a envelhecer. Como mencionado anterior-mente, um dos factos conhecidos acerca da cultura das Ilhasdo Pacífico é que a geração mais jovem está ligada à geração

mais velha através de um sistema de obrigações mútuas. Aparticipação em qualquer comunidade de fé é um assuntofamiliar que liga, não só os pais, mas todos os membros dafamília, resultando em membros mais jovens nos bancos daigreja. O facto que é que os jovens nas Ilhas do Pacíficoestão na igreja e isso é um activo para a Igreja MetodistaUnida.

O Metodismo Unido das Ilhas do Pacífico é um bempara a Igreja Metodista Unida na medida em que irá ajudara informar a resposta da igreja face à natureza globalcresceste da denominação. À medida que a IgrejaMetodista Unida se torna numa igreja mais global, seráimportante afirmar as diversas teologias e pluralistasempregues por uma diversidade de membros para dar sig-nificado e relevância ao seu caminho de fé. Os membrosglobais da Igreja Metodista Unida desafiam qualquer afir-mação singular de um conceito teológico correto ou supe-rior. Em vez disso, ao afirmar as diversas interpretações epráticas da formação de discípulos Cristãos, toda a ligaçãoé afirmada e fortalecida.

Razão Impulsionadora para Criarum Plano Abrangente

A criação de um Plano Abrangente para o MetodismoUnido das Ilhas do Pacífico é consistente com o facto daIgreja Metodista Unida querer viver o seu mandato de“fazer discípulos para a transformação do mundo”. A tare-fa de fazer discípulos deve envolver uma compreensão dequem são os discípulos pretendidos. Tal compreensão iráorientar e informar o processo de fazer discípulos e iráassegurar que tal processo seja contextualmente adequado,levando a um alto grau de eficácia e sucesso. Assim, oPlano Abrangente para o Metodismo Unido das Ilhas doPacífico é a ferramenta mais eficaz a ser utilizada parafazer discípulos das Ilhas do Pacífico que trazem umariqueza de bens para a denominação para a transformaçãodo mundo.

No contexto das Ilhas do Pacífico o conceito de par-entesco manifestado através de uma ordem relacional inde-pendente é central à identidade das Ilhas do Pacífico. Oprocesso de migração, em vez de destruir esta realidade,solidificou-a. Como os Nativos estão dispersos em difer-entes partes do mundo, encontraram modo de manter o sis-tema de parentesco, como mencionado anteriormente, aigreja tornou-se um dos meios principais de manutençãodeste sistema. É de dentro deste contexto que o MetodismoUnido das Ilhas do Pacífico floresceu, à medida que osmembros encontravam a força para viver o seu Cristianismodentro deste sistema de parentesco. A Igreja MetodistaUnida irá beneficiar ao adoptar uma abordagem abrangente

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que pode aproveitar a força que é encontrada dentro doMetodismo Unido das Ilhas do Pacífico. Aproveitar estaforça irá aumentar a visibilidade das congregações exis-tentes e ministérios, e mais importante, irá providenciar umaplataforma significativa para os Nativos das Ilhas doPacífico partilharem este dom com o resto da denominação.Isto requer um esforço concertado para criar uma ferramen-ta que é consistente com esta importante característica dosNativos das Ilhas do Pacífico, na medida em que irá melho-rar a capacidade destes em utilizar este recurso ao máximo.A alternativa de não ter uma ferramenta ou plano abrangenteirá isolar ainda mais os Nativos das Ilhas do Pacífico e adi-cionar um esforço significativo aos seus esforços para for-mar ministérios eficazes e viáveis. Navegar na estrutura doMetodismo Unido pode ser desafiante, particularmente paraas pessoas que são novas no sistema. Isto resultará numaperda de crescimento prospectivo nos membros e a perda deforça e activos que poderá ter uma influência e impacto sig-nificativos na denominação.

Outra necessidade crítica para a criação de uma abor-dagem abrangente é ajudar a responder à demografia emalteração na comunidade Metodista Unida das Ilhas doPacífico. Como mencionado acima, o sistema de parentescopermanece forte e resistente mas existem alterações do ciclode vida que irá, inevitavelmente, alterar o sistema. Umaabordagem abrangente irá viver nessas alterações e encon-trar os meios mais apropriados para criar ministérios,mesmo no meio de alterações. As conferências anuais,agên-cias e outros intervenientes na denominação, por eles mes-mos, estarão mal preparados para responder, de formapró-activa a estes, e os Nativos das Ilhas do Pacífico ficarãoà mercê da boa vontade e sorte. Um exemplo de umademografia em alteração que providencia uma forte razãopara criar uma ferramenta abrangente é a mudança de ger-ação. Como declarado anteriormente, hoje em dia, os jovensdas Ilhas do Pacífico estão suficientemente ligados à ger-ação dos seus pais através do sistema relacional de recipro-cidade e como resultado existe uma crescente participaçãoda juventude das Ilhas do Pacífico e jovens adultos. Umplano abrangente irá ter os recursos adequados para respon-der proactivamente às necessidades deste sector dos partici-pantes e assegurar que a denominação vai ao encontro dassuas necessidades e assegura a sua viabilidade e crescimen-to. Investir neste processo irá trazer muitos frutos, na medi-da em que existem fortes indicadores de crescimento dentrodeste sector da comunidade das Ilhas do Pacífico.

A necessidade para criar uma ferramenta abrangentepara o ministério foi claramente identificada pelosMetodistas Unidos das Ilhas do Pacífico como uma grandenecessidade. Na informação existente compilada por esteEstudo, a maioria dos que responderam indicaram que os

Nativos das Ilhas do Pacífico deverão trabalhar em conjun-to, como um grupo, de modo a serem mais relevantesatravés da participação na vida da Igreja Metodista Unida epara partilharem mais eficazmente a sua mensagem junto doresto da igreja. Esta não é uma descoberta surpreendente, namedida em que os Nativos das Ilhas do Pacífico encontramforça uns nos outros e ao trabalharem em conjunto.

Outra forte razão para a criação de um planoabrangente prende-se com o facto do mandato Wesleyanofazer o bem e não o mal. Os Metodistas Unidos Nativos dasIlhas do Pacífico estão ansiosos por se tornarem uma partevital da Igreja Metodista Unida e da ligação, mas encon-tram-se numa teia de desorientação devido às diferenças daestrutura da igreja, contexto cultural, linguístico e outrasbarreiras associadas. A estrutura da Igreja Metodista Unidaé um órgão quasi-político que é impulsionado por uma var-iedade de diferentes forças e influências consistentes com oparadigma sócio-político Ocidental. Como imigrantes deprimeira geração, os Nativos das Ilhas do Pacífico encon-tram-se fora deste paradigma, o que ainda aprofunda a suaexistência nas margens da Igreja Metodista Unida. Criaruma ferramenta abrangente para ajudar a diminuir esteespaço é simplesmente “fazer o bem” e irá diminuir adivisão existente entre a estrutura Metodista Unida e oMetodismo Unido dos Nativos das Ilhas do Pacífico. A hos-pitalidade Cristã é mais do que apenas abrir a porta, masrequer um esforço intencional para oferecer compaixão ejustiça. O profundo desejo de atingir a equidade na IgrejaMetodista Unida é outra conclusão básica na informaçãorecolhida pelo Estudo.

O desejo profundo dos Nativos das Ilhas do Pacífico ematingir a equidade na Igreja Metodista Unida é uma necessi-dade fundamental. O caminho de onde estão agora para umfuturo onde são valorizados e sentem que têm espaço namesa, deve pressupor a sua participação na criação da mis-são e ministérios com orientação e apoio da denominação.Para ser eficaz, os Nativos das Ilhas do Pacífico devemtomar a liderança neste diálogo e tomar a iniciativa na cri-ação de uma plataforma onde é feita a tarefa de trabalharpara a equidade. Como um meio necessário de auto-deter-minação, o plano abrangente irá permitir aos Nativos dasIlhas do Pacífico participar na criação de uma ferramentaeficaz para a missão e ministérios para os mesmos. Tal fer-ramenta irá resultar dos esforços conjuntos dos Nativos dasIlhas do Pacífico e os líderes Metodistas Unidos, juntando omelhor de dois mundos, e assim fortificar todas as partesenvolvidas. A equidade real ocorre apenas quando osNativos das Ilhas do Pacífico tiverem a formação e orien-tação adequadas, permitindo-lhes ter uma participação maiscompleta na vida da igreja. A igreja é fortificada pela partil-ha de responsabilidade e poder através da ligação. Esta

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necessidade é ainda afirmada na informação recolhida àmedida que os Nativos das Ilhas do Pacífico reconhecem anecessidade de trabalhar como parceiros dentro do actualsistema através do voto, e ao serem uma voz activa na políti-ca e disciplina da Igreja. A auto-determinação e participaçãoleva a um nível mais elevado de responsabilidade por partedos Metodistas Unidos das Ilhas do Pacífico.

Outra razão para criar um plano abrangente é o deaproveitar a ligação da Igreja Metodista Unida ao providen-ciar uma abordagem unificadora para criar a missão e min-istério com os Nativos das Ilhas do Pacífico. Actualmente,os Metodistas Unidos das Ilhas do Pacífico permanecemcomprometidos com as estruturas e práticas do seu paísnatal, e sem uma abordagem abrangente, a liderançaMetodista Unida estará em desvantagem ao tentar cumpriras suas necessidades, que terá a sua base, muito provavel-mente, numa variedade de práticas no seu país natal.Naturalmente, as estruturas e práticas que os MetodistasUnidos das Ilhas do Pacífico transplantaram para a IgrejaMetodista Unida fazem parte de um complexo conjunto deredes culturais e sociais que não são facilmente compreen-didas por outros fora da cultura. A complexidade aprofunda-se quando estamos a lidar com várias Ilhas do Pacífico compráticas particulares. Uma abordagem unificadora tem emconsideração estas diferenças regionais mas providenciauma união necessária usando os valores orgânicos que estãopresentes em todas as pessoas na Oceania. Mas, talvez, omaior desafio é que isto não é meramente acerca das estru-turas e práticas existentes. Em último lugar, é sobre umaforma de vida e um ethos, em particular. Daí a necessidadefundamental de uma ferramenta que é criada por aquelesque compreendem esse ethos, em particular, e o modo devida em parceria com o pessoal e recursos da denominação.

Processo e Pesquisa

No primeiro ano, um comité de planeamento com dezmembros foi formado para desenvolver um plano de trabal-ho, estrutura, identificar prioridades, recolher e analisarinformação e escrever o Plano Abrangente para oMetodismo Unido das Ilhas do Pacífico. No início doprocesso, o comité contratou o Dr. Sela V. Panapasa doInstituto de Investigação da Universidade do Michigan paraprovidenciar orientações como consultor para os trabalhosdo comité. O comité realizou um total de 10 reuniões pres-enciais em locais seleccionados pela igreja e realizou váriaschamadas em conferência. Foram utilizados métodos eabordagens científicas para assegurar uma ampla partici-pação pelos membros da igreja, assim como informaçãoequilibrada. Ao todo, foram utilizadas cinco fontesprimárias para obter estes recursos:

1. Perfil demográfico da população Americana dasIlhas do Pacífico usando dados nacionais recolhidos

pelo US Census Bureau (Agência de Recenseamentodos EUA);

2. Estudo do clero Americano das Ilhas do Pacífico eda igreja local;

3. A base de dados da Junta Geral de MinistériosGlobais nas comunidades da igreja onde os Nativosdas Ilhas do Pacífico normalmente vivem e rezam;

4. Entrevistas de grupos de discussão de jovens, mul-heres e homens Metodistas Unidos Americanos dasIlhas do Pacífico em congregações geográficasseleccionadas e congregações sub-étnicas das Ilhasdo Pacífico—Fiji, Samoa, e Tonga; e

5. Estudo online dos bispos Metodistas Unidos emconferências anuais seleccionadas onde o maiornúmero congregações da Igreja Metodista Unida dasIlhas do Pacífico residiam e rezavam.

Em Fevereiro de 2010, a Consultoria sobre o Plano doMinistério das Ilhas do Pacífico e as reuniões da ConvençãoNacional Anual de Nativos das Ilhas do Pacífico dosMetodistas Unidos (PINCUM) em Los Angeles, Califórnia,uniram mais de 150 líderes das Ilhas do Pacífico e provi-denciaram o local para administrar alguns dos métodos depesquisa acima mencionados.

Estado das Congregações das Ilhas do Pacífico

Ao todo, existem 81 igrejas Metodistas Unidas das Ilhasdo Pacífico espalhadas por sete conferências—AlaskaMissionary, California-Pacific, California-Nevada, CentralTexas, Desert Southwest, Oregon-Idaho, Pacific Northwest,Rocky Mountain. As conclusões do Estudo mostraram umadistribuição da percentagem do total de igrejas MetodistasUnidas das Ilhas do Pacífico em 10 estados com 50 por centodas igrejas na Califórnia, seguido por 25 por cento no Havaí,e menos de 10 por centro localizadas nos restantes estados.Como esperado, os resultados reproduzem a distribuiçãogeral da população Nativa Havaianadas Ilhas do Pacífico ereforçam as áreas geográficas onde as comunidades deNativos das Ilhas do Pacífico estão mais concentradas. Ascongregações Metodistas Unidas das Ilhas do Pacífico sãoprincipalmente representadas por quatro grupos étnicos. OsTonganos têm a maior parte das congregações (72 por cento),os Samoanos (15 por centro) e Nativos das Fiji (11 por cento)atrás e uma congregação Chamorro com base em Guam.

Recomendações e Propostas

Desenvolvimento de Liderança

O desenvolvimento de liderança é uma necessidadefundamental dentro do ministério da Igreja Metodista Unidadas Ilhas do Pacífico. No geral, os Nativos das Ilhas doPacífico estão cá nos Estados Unidos há, aproximadamente,quatro décadas, sendo que muitos deles chegaram comorecentes imigrantes. Em linha com o estado da recente imi-

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Ministérios Globais 1113

gração, temos um ministério Metodista Unido das Ilhas doPacífico que é jovem e fluído. Como resultado, muito doministério das Ilhas do Pacífico que existe hoje é um min-istério híbrido. É semelhante ao ministério no país natal eremanescente da estrutura da Igreja Metodista Unida epolítica, como praticado aqui nos Estados Unidos. Existeuma grande diferença entre o sistema da Igreja MetodistaUnida, como praticado e vivido, e os ministérios MetodistasUnidos das Ilhas do Pacífico como existem aqui nos EstadosUnidos. Isto deve-se ao facto da maioria dos líderes, leigose clero, terem sido formados no seu país natal e apoiaram-se, principalmente, nessa formação para a administração daigreja. De facto, 78 por cento de todo o clero das Ilhas doPacífico foram formados fora dos Estados Unidos, e deacordo com tendências existentes na educação entre osNativos das Ilhas do Pacífico, poderá ser expectável que estepadrão seja replicado pela população leiga.

A liderança pastoral é fundamental para construir fortescongregações sustentáveis. De acordo com as conclusões doEstudo, a maioria das igrejas Metodistas Unidas das Ilhas doPacífico são lideradas por pastores séniores não nativos dasIlhas do Pacífico (56 por cento), com 33 por centro de pas-tores séniores sendo de etnicidade Tongana e menos de 10por cento de pastores vindos das comunidades Samoanas,Fiji e Chamorro. Os Nativos das Ilhas do Pacífico valorizama auto-determinação e procuram participar nos ministérios.Contudo, estão mal equipados para participarem totalmentedevido à falta de conhecimento e experiência.

Como esperado, a distribuição dos pastores das Ilhas doPacífico reflecte o número de congregações de igreja poretnicidade. Entre o número total de pastores MetodistasUnidos das Ilhas do Pacífico e leigos, 52 por cento sãoTonganos, 15 por cento Samoanos, 11 por centro das Fiji eos de Chamorro são os menos representados entre estes gru-pos das Ilhas do Pacífico. Como estas populações irão con-tinuar a crescer rapidamente, haverá, novamente, anecessidade de haver um aumento do recrutamento parapastores Metodistas Unidos das Ilhas do Pacífico, e existemvárias oportunidades para providenciar formação adequadae oportunidades de encorajar estes indivíduos a servirem assuas comunidades.

Desenvolvimento de Liderança de Jovens e Jovens Adultos

O desenvolvimento de liderança de jovens e jovensadultos é um foco principal no trabalho do ministério dasIlhas do Pacífico. O ministério existente das Ilhas doPacífico providenciou mais do que uma casa espiritual paraa primeira geração de nativos das Ilhas do Pacífico. A igre-ja foi também o centro da vida comunal, assegurando queexiste continuidade de tradições culturais, costumes e práti-cas. O benefício desta realidade é visto nas vidas da

primeira geração de nativos das Ilhas do Pacífico. A igrejatorna-se um local de segurança, onde uma pessoa é acolhi-da espiritual e socialmente. Na maioria das vezes, a igrejadas Ilhas do Pacífico têm a capacidade de cumprir as neces-sidades espirituais e sociais dos seus membros adultos, masfalha, miseravelmente, em cumprir as necessidades dasegunda geração. De acordo com a informação recolhida emtodos os grupos de discussão jovens, foi claro que enquantoa primeira geração encontrou tudo dentro das quatro paredesda igreja, os jovens, por vezes, tentaram encontrar fora daigreja um local onde se inserir e para encontrar coisas quepreencham a profunda necessidade de pertença e afirmação.Como segunda geração, são rejeitados a vários níveis,começando por casa onde o embate cultural leva a que aprimeira geração rejeite as suas crianças de segunda ger-ação, e mesmo fora de casa, em escolas e locais de trabalho,onde a cultura principal rejeita-os por serem diferentes. Nofinal, estes jovens de segunda geração procuram meiosdestrutivos tais como gangs, abuso de substâncias, violênciae sexo, de modo a sentirem-se aceites e afirmados. O resul-tado é visto em todo o ministério das Ilhas do Pacífico.

Ministério com os Pobres

Como imigrantes de primeira geração, os Nativos dasIlhas do Pacífico identificam-se com os pobres neste país e assuas necessidades estão alinhadas com as necessidades dosmesmos. Como com qualquer novo grupo de imigrantes, existeuma grande necessidade, entre os novos emigrantes, à medidaque transitam do seu meio nativo para o novo meio com recur-sos limitados. A igreja é, depois da família, o ponto fulcral dasvidas dos imigrantes das Ilhas do Pacífico. Com base nisso, aigreja está na melhor posição para fornecer os recursos quepodem ser usados para aliviar os efeitos de pobreza nas vidasdos seus membros, e mesmo para pessoas na comunidade. Aspessoas que vão chegando aos Estados Unidos precisam,muitas vezes, de apoio para encontrar emprego e sustentar assuas famílias. A nível mais básico, podem necessitar de apoiopara se deslocarem entre os sistemas governamentais e comu-nitários, por vezes complexos, para coisas tão simples como ainscrição nas escolas e coisas tão difíceis como obter cuidadosde saúde adequados para as suas famílias. Estas barreiraspodem, muitas vezes, tornarem-se intransponíveis quando sãocombinadas com uma falta de fluência da língua inglesa e umarelutância para procurar ajuda sozinho. A igreja pode desem-penhar um papel vital não apenas para desenvolver as necessi-dades espirituais da comunidade mas também para ajudar osmembros recentemente chegados a estabelecerem-se nas suascomunidades para que, por sua vez, possam tornar-se membrosprodutivos da própria igreja. A pobreza é uma área onde osNativos das Ilhas do Pacífico requerem uma ajuda consideráv-el como parte do ciclo vicioso da pobre educação, saláriosbaixos, e necessidades não correspondidas que podem encur-ralar famílias uma geração atrás da outra.

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Saúde

Os Nativos das Ilhas do Pacífico têm grandes dificul-dades relacionadas com a saúde. As mudanças no estilo devida e alimentação levaram a taxas elevadas de gravesdoenças crónicas, incluindo a insuficiência cardíaca con-gestiva, hipertensão e diabetes, nos Nativos das Ilhas doPacífico, e no entanto, encontram-se entre o número maiselevado de pessoas sem seguro nos Estados Unidos. A igre-ja pode fazer parte da solução para tentar acabar com estadescida em espiral da qualidade de vida, devido às fracascondições de saúde, e acabar com este ciclo para que nãoseja afectada a segunda geração da mesma forma crítica.Adicionalmente, à medida que a primeira geração de imi-grantes envelhece, vai necessitando de cuidados de saúdeurgentes. A igreja precisa de desempenhar um maior papelna ministração das pessoas das Ilhas do Pacífico nesta área.Muito do trabalho de prevenção e educação pode seradministrado como parte do trabalho programático da igre-ja para os seus membros, assim como alcançar a comu-nidade, no geral. A igreja é o centro da vida para a maioriados Nativos das Ilhas do Pacífico, e por conseguinte, as pes-soas estariam, naturalmente, inclinadas para obter estainformação da igreja, se a mesma tiver recursos para afornecer. Adicionalmente, a maioria das igrejas imigrantesdas Ilhas do Pacífico estão localizadas em áreas economi-camente deprimidas e, por conseguinte, este serviço seriatambém uma ferramenta excelente de alcance para a comu-nidade.

A língua é um grande obstáculo para os imigrantes eserve para desencorajar as pessoas em obter a ajuda de queprecisam. Apesar de isto ser verdadeiro para todas as neces-sidades, tais como ministério com os pobres e outras áreas,é fundamental em áreas de saúde, uma vez que pode ter oefeito de salvar vidas. Ter acesso à informação na sua línguanativa é importante especialmente em áreas de necessidade,tal como problemas de saúde críticos, e como tal, salvarávidas.

Desenvolvimento Congregacional

Desenvolver novas congregações e revitalizar congre-gações existentes é uma prioridade para o ministério dasIlhas do Pacífico. Até agora, conseguimos manter as comu-nidades da igreja existentes, que foram, na maioria, trans-plantadas do país natal. Na maioria dos casos, as pessoasencontram-se em comunidades que foram formadas de acor-do com a família, vila e laços regionais dos países natais, epor conseguinte, foi fácil ligá-los entre si na igreja atravésda sua afiliação existente. Até agora, não houve um esforçointencional no desenvolvimento e início de novas congre-gações. A população das Ilhas do Pacífico e a demografiaem constante mutação dentro dessa população exige que aigreja responda à mesma ao encontrar formas adequadas

para desenvolver novas congregações das Ilhas do Pacífico.O desenvolvimento congregacional deve ser uma respostapara as necessidades orgânicas dentro da comunidade e nãopode ser uma abordagem universal. É fundamental para osNativos das Ilhas do Pacífico encontrar os meios adequadospara desenvolver congregações e procurar as melhores práti-cas para realizar o trabalho essencial dentro do contexto daspessoas e comunidade das Ilhas do Pacífico. Este é umgrande desafio para o trabalho do Plano Compreensivo eexige recursos substanciais para garantir que este trabalho éefectuado. O Plano visa iniciar e revitalizar 10 novas e exis-tentes congregações no próximo quadriénio.

Recursos linguísticos

Como imigrantes recentes, os Nativos das Ilhas doPacífico têm grandes necessidades de recursos linguísticos.A maior parte dos Nativos das Ilhas do Pacífico falam ape-nas a sua língua nativa e entendem muito pouco da línguainglesa. Contudo, os seus números não são suficientes pararequerer muita atenção por parte do governo local e recur-sos da comunidade existente. Por conseguinte, não existemou são muito poucos os recursos disponíveis para eles. Umavez mais, a igreja pode ser instrumental ao fornecer recur-sos nesta área. Actualmente, não existem recursosMetodistas Unidos em nenhum das línguas das Ilhas doPacífico. A maioria das congregações existentes dependemdos recursos do seu país natal para as suas necessidadesdiárias aqui nosEstados Unidos.

Igreja como Comunidade

No contexto Ilhas do Pacífico, a igreja é a comunidadee a família é a comunidade. Isto é certamente um dom equeremos usá-lo para dar continuidade ao trabalho da igre-ja. Gostaríamos de aumentar o papel das igrejas nesta áreaao sermos capazes de providenciar recursos que vão garan-tir a preservação deste valor dentro da comunidade das Ilhasdo Pacífico. Ao mesmo tempo, esta noção pode tornar-se umobstáculo ao crescimento neste novo cenário. O reconheci-mento de que isto é um dom que os Nativos das Ilhas doPacífico podem oferecer à denominação e à comunidadedaqui, é importante explorar formas de que a cultura e atradição dos Nativos das Ilhas do Pacífico podem ser rele-vantes para este novo cenário, e por isso contribui para a suapreservação a longo prazo. Projectos possíveis incluemparentalidade, assistência a idosos, prevenção da violênciadoméstica, e conhecimento e preservação cultural.

Organização e Implementação

No sentido de implementar o Plano Compreensivo parao Metodismo Unido dos Nativos das Ilhas do Pacífico, dev-erá ser definida um comité. É recomendado que o comitéseja composto pelos seguintes:

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• Duas pessoas de cada um dos grupos sub-étnicos dasIlhas do Pacífico (actualmente, aproximadamente 10pessoas)

• Um membro do pessoal do Gabinete dos Ministériosda Ásia Pacífico da Administração Geral dosMinistérios Globais

• Um membro do pessoal da Convenção Nacional dosNativos das Ilhas do Pacífico Metodistas Unidos

• Outras pessoas, se necessário (a ser determinado pelocomité)

Recomendação

O Plano Compreensivo dos Nativos das Ilhas doPacífico para o Comité de Estudo do Ministério, recomenda

o desenvolvimento destes ministérios no próximoquadriénio.

2013-2016 ORÇAMENTO PROPOSTO

É recomendado que um orçamento de $790.000 sejaaprovado para suportar o desenvolvimento de novas congre-gações Americanas das Ilhas do Pacífico, desenvolvimentoe formação de nova liderança, desenvolvimento de saúdecomunitária e ministérios de pobreza, e desenvolvimento dorecurso linguístico.

ORÇAMENTO2013-2016 Plano Nacional das Ilhas do Pacífico para o Metodismo Unido

Desenvolvimento de Liderança2013 Evento de Formação $ 30.0002015 Evento de Formação $ 30.000

Concessões(conferências, grupos étnicos, mulheres, igrejas, etc.) $100.000Bolsas de Formação(desenvolvimento congregacional, educação cristã, etc.) $ 20.000

Total $180.000

Programas de Jovens e Jovens AdultosBolsas para Participar em Eventos de Jovens $15.000Formação de Jovens/Jovens Adultos $15.000Desenvolver os Recursos Educacionais dos Nativos das Ilhas do Pacífico $10.000Educação e Sensibilização de Jovens $20.000

(intervenção em gang, educação de abuso de substâncias, e prevenção de gravidez na adolescência, etc.)

Total $60.000

Ministério com os PobresFormação sobre o Ministério de Sensibilização com os Pobres $15.000Recursos de Formação (linguagem específica) $ 5.000Concessões para Igrejas que Providenciem Ministério com os Pobres $40.000

Total $60.000

SaúdeFormação de Linguagem Específica em Vida Saudável $20.000

(prevenção, diabetes, hipertensão, etc.)Concessões para igrejas locais/serviços comunitários $35.000

(parentalidade paroquial/serviços de saúde como sensibilização comunitária, etc.)Desenvolvimento de Recursos (linguagem específica) $ 5.000

Total $60.000

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Desenvolvimento CongregacionalIniciar novas congregações/reforçar as congregações já existentes

(20 a $10.000 cada) $200.000

Total $200.000

Recursos LinguísticosTraduzir/criar recursos nas línguas dos Nativos das Ilhas do Pacífico $40.000

(administração, tradução da política, turma/pequeno grupo, materiais de jovens, currículo para jovens, discipulado, material de formação nas línguas —Tonganês, Samoano, Fiji)

Total $40.000

Igreja como ComunidadeFormar igrejas para fornecer serviços à comunidade $20.000

(aulas sobre paternidade, assistência a idosos, prevenção da violência doméstica, conhecimento cultural, etc.)

Bolsas para igrejas para serviços comunitários $25.000

Total $45.000

Despesas AdministrativasServiços de Apoio do Programa $65.000Despesas Administrativas $35.000

(reuniões do comité, etc.)Serviços de Consultoria $45.000

Total $145.000

TOTAL $790.000

Membros do Comité:Rev. Eddie Kelemeni (Tonga)Rev. Sione Veikoso (Tonga)Rev. Havili Mone (Tonga)Srª Latu Koloto (Tonga)Rev. K.F.Kaleuati (Samoa)Sr Tu`ua Tu`ua (Samoa)Srª Tala Fetui (Samoa)Sr Inoke Qarau (Fiji)

Pessoal/Recurso:Monalisa S. Tuitahi (PINCUM)Kathleen Thomas-Sano (PINCUM)Nam-Jin Jun (GBGM)

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Há vinte anos, a Igreja Metodista Unida sonhou comuma comunidade de fé que incluiria todos os filhos ama-dos de Deus e com esta visão começou a servir as comu-nidades Hispânicas/Latinas nos Estados Unidos através deum plano nacional para o ministério Hispânico/Latino.Desde a Conferência Geral de 1992, e em cooperação coma Junta Geral de Ministérios Globais, Junta Geral doDiscipulado, Junta Geral do Ensino Superior e Ministério,Junta Geral da Igreja e Sociedade, e muitas conferênciasanuais, o Plano Nacional para o MinistérioHispânico/Latino ajudou a criar igrejas e revitalizou con-gregações existentes. Também formou líderes e criourecursos de formação contextualizados. Hoje em dia estãoenvolvidas mais conferências no ministérioHispânico/Latino do que antes. Agradecemos a Deus todoo apoio que a Igreja deu ao plano.

Contudo, os Estados Unidos continuaram a crescerem população e a mudar em complexidade social,desafiando a igreja a ter uma resposta às novas realidadessociais. A população Hispânica/Latina compreende, hojeem dia, cerca de 50,6 milhões de pessoas nos EstadosUnidos (16,3 por cento de toda a população) e irá com-preender 30 por cento da população total no ano 2050.Infelizmente, as pesquisas demonstram que osHispânicos/Latinos nosEstados Unidossão mal servidos,têm poucos privilégios e pouco representados.

Esta realidade afectou fortemente o contexto doministério das igrejas Hispânicas/Latinas nos EstadosUnidos e as vidas dos seus membros. Além disso, colo-cou nos ombros da Igreja Metodista Unida a necessidadede adoptar estratégias sem precedentes e implementarnovas iniciativas para alcançar todas as pessoas com asboas novas de Jesus Cristo. Apesar dos nossos esforçospara equipar e mobilizar os nossos irmãos e irmãsHispânicos/Latinos para realizarem o trabalho de Deus,existe muito trabalho a ser feito para desenvolver novascomunidades Hispânicas/Latinas nas nossas conferên-cias anuais, e para providenciar liderança bem preparadapara o ministério Hispânico/Latino responder aosdesafios que as demografias e realidades globais apre-sentam hoje em dia.

Apesar da recessão económica, sentimentos anti-imi-grantes e um sistema de imigração problemático que temconsequências negativas na sociedade dos E.U.A., ascomunidades e congregações Hispânicas/Latinas con-seguiram manter-se e avançar na fé e esperança. Graças ao

bom trabalho das conferências anuais, agências gerais epessoas de toda a conexão que estão empenhadas nos min-istérios com e entre pessoas Hispânicas/Latinas, o PlanoNacional para o Ministério Hispânico/Latino foi capaz deconseguir muitos dos objectivos definidos para oquadriénio que agora termina.

ALGUMAS DAS NOSSAS METASATINGIDAS

• Desde o início de 2009 até agora, o gabinete nacionaltem trabalhado em parceria com mais de 23 confer-ências anuais em todo o país sobre a criação de 57novas congregações Hispânicas/Latinas, reflectindo amistura de culturas e gerações com as suas preferên-cias únicas de liturgia e oração.

• Mais de 132 novas comunidades de fé foram criadas,providenciando oportunidades para formar e praticaros novos lideres desenvolvidos em resposta ao cresci-mento continuado das nossas comunidades em ter-mos demográficos.

• Actualmente, foram inscritas no processo de mobi-lização 104 congregações existentes de quatro con-ferências anuais, criando um novo movimento navida da liderança dos clérigos e leigos.

• Em parceria com os Ministérios Globais, aConferência Anual do Sudoeste do Deserto designouum missionário nacional para ministérios da fronteirae imigração.

• Continuamos a contribuir para a Equipa de TrabalhoInteragência sobre Imigração.

• O Plano Nacional colaborou no desenvolvimento de30 Equipas de Resposta Rápida ao nível da conferên-cia anual.

• Trinta e uma conferências anuais trabalharam comconsultores do Plano Nacional no desenvolvimentode estratégias de conferência para o ministérioHispânico/Latino.

• Actualmente, 22 missionários do Plano Nacionalforam colocados em 14 conferências anuais paraefectuar o ministério em diferentes níveis.

• Mais de $600.000 foram atribuídos a 10 conferênciasanuais para desenvolver novas comunidades de fé eoutros Ministérios Hispânicos/Latinos.

• Sessenta centros comunitários foram criados paraajudar as pessoas sob significativos níveis de stress,devido a uma variedade de causas, incluindoassistência de cuidados de saúde, habitação e estadode imigração.

Relatório Sumário do Plano Nacional para o Ministério Hispânico/Latino

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• Foi realizada uma série de consultorias jurisdicionaiscom o objectivo de testar e avaliar modelos alterna-tivos da educação teológica para Hispânicos/Latinosno seu percurso até à ordenação. Concluímos estasconsultorias com uma reunião nacional na Escola deTeologia Perkins nos dias 11-13 de Abril de 2011.

O Comité Nacional do Plano Nacional para oMinistério Hispânico/Latino acredita que uma continuaçãodo trabalho nas quatro prioridades em que o Plano Nacionaltrabalhou nos últimos quatro anos, responde bem às neces-sidades das conferências anuais e igrejas e congregaçõesHispânicas/Latinas nos Estados Unidos. Deste modo, oComité Nacional recomenda que a Conferência Geral con-tinue com as mesmas prioridades básicas que lideraram opresente quadriénio, nomeadamente, DesenvolvimentoCongregacional, Ministério de Imigração e Outros AssuntosSociais, Estratégia de Conferência Anual e de Igreja Local eFormação de Liderança.

O Comité Nacional do Plano Nacional para o MinistérioHispânico/Latino continua a recomendar que este trabalhoseja guiado por um gabinete nacional e um coordenadornacional, localizados nos Ministérios Globais sob direcçãode um comité nacional e do seu comité executivo.Recomendamos ainda que o trabalho do Plano Nacional sejaimplementado em colaboração com as quatro agências deprograma da Igreja Metodista Unida - Ministérios Globais,Junta Geral da Igreja e Sociedade, Junta Geral doDiscipulado e Junta Geral do Ensino Superior e Ministério.

Em último lugar, o Plano Nacional do MinistérioHispânico/Latino solicita que a Conferência Geral de 2012aprove $3.152.788,00 para a implementação do PlanoNacional durante o quadriénio de 2013-2016. Esta quantiaserá atribuída às quatro agências do programa geral(Ministérios Globais, Junta Geral da Igreja e Sociedade,Junta Geral do Discipulado e Junta Geral do EnsinoSuperior e Ministério) em consultoria com o ComitéNacional do Plano Nacional para o MinistérioHispânico/Latino.

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I. INTRODUÇÃO

A. A nossa visão: Servir a todos o Povo de Deus!

A jornada do Plano Nacional para o MinistérioHispânico/Latino (PNMHL) começou com uma visãointemporal. Há mais de duas décadas, a Igreja MetodistaUnida idealizou um mundo em que todas as culturas iriamouvir falar dos actos salvadores de Deus e dar testemunhodos mesmos nas suas respectivas línguas. Com os olhos pos-tos neste destino, a igreja começou a servir as comunidadeshispânicas/latinas nos Estados Unidos através de um planonacional para ministério Hispânico/Latino. Em linguagembíblica, a igreja sonhava com uma comunidade de fé queincluiria todos os amados filhos de Deus e intensificou osseus esforços no sentido de construir uma igreja enriqueci-da pela beleza de todas as raças e culturas.

Como um só em Cristo, ousámos proclamar-nos comoum ministério que iria servir todos os filhos de Deus. Juntos,empenhámo-nos em trabalhar com a esperança de que, umdia, todos “viriam do leste e do oeste e do norte e do sul”para “ocupar o seu lugar no banquete no reino de Deus”(Lucas 13:29, Nova Versão Internacional). A promessa deuma grande Fiesta preparada para todos foi o que guiou osnossos passos, recordando os ensinamentos: “. . . quandoderes um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxose os cegos. E serás abençoado por eles não terem com que teretribuir; ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos”(Lucas 14:13-14).

Com fé e esperança num futuro promissor à medida quecomeçava a explosão demográfica da populaçãohispânica/latina, a Conferência Geral de 1992 ratificou ocompromisso de apoiar um plano nacional que se dedicariaàs necessidades da comunidade hispânica/latina. Desdeentão, a nossa igreja tem sancionado entusiasticamente oplano nas Conferências Gerais de 1996, 2000, 2004 e 2008 efeito face aos desafios e oportunidades com que foi con-frontada em cada quadriénio. Em cooperação com a JuntaGeral dos Ministérios Globais, a Junta Geral do Discipulado,ao Junta Geral de Educação Superior e ministério, a JuntaGeral da Igreja e Sociedade e muitas conferências anuais, oplano ajudou a fundar igrejas e comunidades de fé e a revi-talizar congregações já existentes. Também deu formação

aos guias e criou recursos de formação contextualizados. Háhoje mais conferências envolvidas no ministériohispânico/latino do que alguma vez aconteceu antes. O apoiodado por toda a igreja permitiu que o plano servisse pessoasnecessitadas; necessitadas de cura e integridade, um lugar aoqual pertencer e com necessidade do amor de Deus. Estamosgratos a Deus por nos abençoar e nos usar como canais desteamor infindável.

Trabalhámos arduamente ao longo de duas décadas.Fizemos o melhor que pudemos. Aprendemos liçõesvaliosas. Olhando para trás com gratidão e alegria, do topoda montanha de 2010 para o vale de 1992, temos que dizercomo Samuel “O Senhor nos ajudou a chegar até aqui!” (1Samuel 7:12). Deus tem sido o nosso Ebenezer, a rocha aque nos agarramos.

B. Um Novo Desafio: O Maior GrupoMinoritário e Mais

No entanto, desde 1992, os Estados Unidos têm cresci-do em população e complexidade social. Novas realidadesdesafiam a igreja como nunca até agora. O que deveremosdizer, então, sobre as pessoas que somos chamados a servirhoje em dia nos Estados Unidos? Em que contexto tem lugarhoje, 20 anos depois de termos começado, a visão de Deusde salvação e transformação? O que significa ser uma igre-ja para todos os amados por Deus no séc. XXI? Quem estáDeus a convidar para o seu banquete celestial por meio danossa colaboração e testemunho?

A população hispânica/latina nos Estados Unidosmudou radicalmente. De acordo com o Gabinete do Censos2010, há hoje nos Estados Unidos aproximadamente 50,6milhões de hispânicos/latinos, o que representa mais demetade do crescimento global do país na ordem de 27,3 mil-hões de pessoas ao longo dos últimos 10 anos.Hispânicos/latinos constituem agora 16,3% de toda a popu-lação e serão 30% da população dos EUA dentro de apenasalgumas décadas. Na realidade, a população hispânica/lati-na cresceu 43% desde 2000. Uma em cada seis pessoas aviver actualmente nos Estados Unidos é de descendênciahispânica/latina, calculando-se que, em 2050, três em cada10 pessoas serão hispânicas/latinas.1 Estes número não con-sideram as pessoas que se encontram nos Estados Unidos

Relatório sobre o Plano Nacionalpara o Ministério Hispânico/Latino:

¡Vengan al Banquete! Venham ao banquete!

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1. Consulte www.census.gov

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sem documentação legal, um número que se calcula situar-se entre 10 e 15 milhões. Assim sendo, a população his-pânica/latina efectiva é maior do que o que reporta oGabinete do Censos.2

Anteriormente a população hispânica/latina estava con-centrada em nove estados; agora está dispersa por todo opaís, particularmente nas áreas metropolitanas do Oeste e doSul dos Estados Unidos. Alguns dos maiores aumentosocorreram no Alabama, Louisiana e Carolina do Norte ondeos imigrantes fizeram grandes incursões. É surpreendenteque cidades como Boston, Baltimore, e Milwaukee já não seencontrem entre as 20 MAIS em termos de população.Foram ultrapassadas por cidades como El Paso, Texas eCharlotte, Carolina do Norte, onde o crescimento da popu-lação hispânica/latina tem sido significativo.

À medida que os Estados Unidos se vão tornado raciale etnicamente mais diversificados, estudos indicam que ocrescimento explosivo da população hispânica/latina—cau-sado principalmente pelas elevadas taxas de nascimentosmas também pela migração—não é acompanhado, a par epasso, por um progresso de ordem social. A recessãoeconómica dos EUA parece que apenas piora a já difícilsituação social de hispânicos/latinos. A investigação revelaque hispânicos/latinos nos Estados Unidos têm sido consis-tentemente sub-servidos, desprivilegiados e sub-representa-dos.3 Vamos observar alguns factos surpreendentes:

• Apenas 13% de hispânicos/latinos têm um diplomauniversitário ou superior, em comparação com arestante população dos EUA, que se situa nos 30%.

• A taxa de conclusão do ensino secundário para his-pânicos/latinos é de 58%, enquanto as percentagenspara outros grupos étnicos é muito superior (cau-casianos—94%, asiáticos/nativos das ilhas doPacífico—96% e afro-americanos—88%). Cerca de41% dos adultos hispânicos/latinos de idade igual ousuperior a 20 anos não possui um diploma de con-clusão do ensino secundário.

• A taxa de abandono escolar entre as crianças his-pânicas/latinas é de cerca de 28%; quase o triplo dapercentagem de abandono escolar para afro-ameri-canos (8,4%) e caucasianos (5,3%).

• De acordo com o Departamento de Estado para aEducação dos EUA (2005), um número calculado de11 milhões de adultos dos EUA não possui as habili-tações literárias para desempenhar tarefas diárias, ao

passo que 40% de hispânicos de idade igual ou supe-rior a 16 anos não possui conhecimentos básicos deinglês e têm enorme dificuldade em ler e escrever nasua própria língua materna.

• Desde 2007, a taxa de desemprego de hispânicos/lati-nos mais do que duplicou, aumentando de 6,3% para12,6% ou um total de 2,0 milhões de pessoas.Naturalmente, estes números não incluem a popu-lação sub-empregada ou desempregada e sem docu-mentos, o que torna a situação ainda mas desafiante.

• A pobreza entre hispânicos/latinos—nascidos nosEUA e no estrangeiro—atinge cerca de 23%.Mulheres e crianças hispânicas/latinas estão consis-tentemente no nível mais baixo da pirâmideeconómica, sendo quem sofre os mais gravesimpactos da pobreza.

• Aproximadamente 76% de hispânicos/latinos nasci-dos nos EUA e 84% de hispânicos/latinos nascido noestrangeiro afirmam que a sua situação financeiraactual é razoável ou má.

• Hispânicos/latinos ainda representam o sector maisjovem da sociedade dos EUA. Hispânicos/latinosrepresentam actualmente quase 25% das criançascom menos de 18 anos. Em pelo menos dez estados,crianças de cor representam mais de 50% da popu-lação infantil, uma subida relativamente aos cincoestados em 2000. Estes incluem Mississippi,Georgia, Maryland, Florida, Arizona, Nevada, Texas,Califórnia, Novo México e Hawaii.

• Dezenas de milhares de famílias foram separadasdevido à legislação anti-imigração a nível estadual eacções de represálias conta imigrantes ilegais.

• Sob a administração Obama, o número de rusgas alocais de trabalho que empregam hispânicos/latinos edeportações de imigrantes duplicaram relativamente aosnúmeros das anteriores administrações. Nos últimosdois anos, foram deportados perto de 400.000 imi-grantes.

As representações acima são sintomas de realidadessocial mais alargadas que economistas e especialistas emciências sociais interpretam como o impacto da globaliza-ção. Hispânicos/latinos, entre outros, foram afectados nega-tivamente pela vulnerabilidade da globalização que faz umadistribuição não uniforme dos bens e recursos. Muitos imi-grantes são forçados a migrar porque o impacto dos acordoseconómicos globais e regionais injusto podem beneficiaralguns mas sabotam os recursos e a sobrevivência de

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2. Tendo em conta que quem elabora o censos não faz a diferenciação entre quem responde com base no respectivo estatu-to de imigrante, é impossível determinar quantas pessoas se encontram nos Estados Unidos sem documentação legal.

3. Consulte www.pewhispanic.org

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muitos. O Acordo Norte-Americano para o Comércio Livre(North American Free Trade Agreement) é um dos tais acor-dos regionais que teve um impacto negativo sobre os mexi-canos que, subsequentemente, imigraram para os EstadosUnidos num esforço para sobreviver.4 Alterações climáticas,guerra e as vantagens que a globalização empresarial real-mente disponibiliza também contribuem para um factor“puxa-empurra” que força as pessoas a mudar-se de umlocal para outro em busca de segurança e bem-estar. As pes-soas também migram na esperança de que, também elas,venham a ter a oportunidade de provar um pouco daabundância de Deus.5

Esta realidade global afectou de maneira particular-mente forte o contexto do ministério das igrejashispânica/latinas nos Estados Unidos e o contexto de vidados seus membros. Além disso, colocou sobre os ombros daIgreja Metodista Unida a necessidade de adoptar estratégiassem precedentes e implementar novas iniciativas para chegara toda a gente com a boa-nova de Jesus Cristo. Apesar dosnossos redobrados esforços de equipar e mobilizar os nossosirmãos e irmãs hispânicos/latinos para a prática do bem dopróprio Deus, ainda há muito trabalho a fazer para desen-volver novas comunidades de fé hispânicas/latinas nas nos-sas conferências anuais e fornecer guias bem preparadospara o ministério hispânico/latino para fazer face aosdesafios com que as actuais realidades demográficas eglobais nos confrontam. O crescimento da população his-pânica/latina nas cinco jurisdições dos EUA e em todas asnossas conferências anuais nos EUA exige uma resposta.

O que é que as recentes mudanças demográficas e real-idades globais significam, 20 anos depois da IgrejaMetodista Unida ter criado o seu PNMHL? De que formaestá Deus a falar através dos sinais do nosso tempo? Quecaminho devemos percorrer para servir todos o povo deDeus? Que acções e iniciativas específicas devemos imagi-nar e implementar? Que mudanças adaptativas tem a IgrejaMetodista Unida que fazer para conseguir convidar e acol-her genuinamente hispânicos/latinos no baquete de Deus?Que barreiras institucionais temos que derrubar para sermos

os anfitriões hospitaleiros que Cristo pretende que sejamos? As páginas que se seguem contêm recomendações de

um sonho posto em prática. Cremos que dá corpo ao própriosonho de Deus para os nossos irmãos e irmãs de descendên-cia hispânica/latina que vivem hoje nos Estados Unidos.Estas recomendações têm por base o bom trabalho con-seguido durante o quadriénio de 2009 a 2012.

II. O PLANO NACIONAL PARA OMINISTÉRIO HISPÂNICO/LATINO

A. Definição

O Plano Nacional para o Ministério Hispânico/Latino(PNMHL) é o primeiro esforço abrangente, coordenado esistemático da Igreja Metodista Unida para servir as comu-nidades hispânicas/latinas residentes nos Estados Unidos.Através do PNMHL, A Igreja Metodista Unida procurouconvidar pessoas hispânicas/latinas para o discipulado emnome de jesus Cristo e para se converterem em membros daIgreja Metodista Unida.6 Com este objectivo visionárioespecífico em mente, o PNMHL trabalhou em colaboraçãocom quatro agências de programas da Igreja MetodistaUnida para auxiliar as conferências nacionais nos EstadosUnidos a chegar com maior eficácia às pessoashispânicas/latinas.7 Também se esforçou no sentido de aju-dar a Igreja Metodista Unida a crescer na sua competênciacultural através de módulos de aprendizagem e desenvolvi-mento de guias no contexto hispânico/latino do ministério.

B. Metodologia

Desde a sua concepção, o PLMHL baseou o seu trabal-ho numa metodologia que reconhece que as pessoas não sãodepósitos vazios que é preciso encher mas sim homens emulheres com profundas experiências de vida, sabedoria emesmo fé. Inspirado no trabalho pedagógico inovador dePaolo Freirre, o PNMHL tem encorajado os que pretendemrealizar o ministério hispânico/latino a VER, JULGAR eAGIR. Para realizar um ministério eficaz, é necessário quer-er ver a realidade social em que vivem os hispânicos/latinos.No entanto, ver só nunca é suficiente. É necessário dar o

4. Por exemplo, o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional, o Banco Inter-Americano de Desenvolvimento, etc. 5. Sobre este assunto, consulte Aquiles Ernesto Martinez, “Migração e A Igreja Metodista Unida: Mapa e Direcções”

(Dezembro de 2010). Trata-se de uma análise e de uma série de recomendações apresentadas aos principais líderes dadelegação que participou na Fórum de Acção Popular Global sobre a Migração, Desenvolvimento e Direitos Humanosem Novembro de 2010 na Cidade do México. Para uma análise mais detalhada sobre a globalização e suas ligações àsmigrações, consulte Raúl Delgado Wise, Humberto Márquez Covarrubias, e Rubén Puentes, Reframing the Debate onMigration, Development and Human Rights: Conceptual Framework (México: INEDIM, 2010).

6. Para informações detalhadas sobre a visão e a missão do plano, consulte os relatórios anteriores dirigidos à ConferênciaGeral da Igreja Metodista Unida.

7. Contrariamente a algumas opiniões populares, o Plano Nacional para o Ministério Hispânico/Latino não é um progra-ma, uma agência ou uma instituição de concessões.

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passo seguinte da avaliação crítica da realidade social quetemos perante nós. Como pessoas de fé cristã, esta avaliaçãocrítica tem sempre que ser feita à luz das SagradasEscrituras e da fé. Por último, é necessário determinar quemedidas tomar. A acção tem sempre por base o entendi-mento da vontade de Deus para o seu povo. O objectivo finalé a transformação de pessoas e do mundo em nome e nopoder de Cristo Jesus.

C. Valores essenciais

Estreitamente relacionados com as características distin-tivas referidas acima, o PNMHL defende alguns valoresessenciais. Dito de forma mais simples, o PNMHL é holísti-co, centrado nas pessoas, conexional, engenhoso e profético.8

Holístico

Desde o seu início, o PNMHL tem vindo a insistir numministério que seja Wesleyano em espírito e carácter. Osesforços para auxiliar as conferências anuais na formação deguias, mobilizar congregações e criar novas comunidades defé entre e com hispânicos/latinos têm estado integralmenteassociados a ministérios devotados à comunidade e à justiça.A piedade pessoal e a santidade social são efectivamenteinseparáveis na perspectiva e no trabalho do PNMHL.

Centrado nas pessoas

Com base na sua fundação e intervenção teológicas,PNMHL procura reforçar o movimento do povo de Deus emmissão e ministério. Embora reconhecendo a importância daigreja institucional, a sua prioridade é permitir que o povode Deus esteja profundamente empenhado em realizar o tra-balho de Deus no mundo. Quer se trate de guias, da fun-dação de novas comunidades de fé ou da mobilização decongregações existentes, o PNMHL apoia o trabalho dopovo de Deus por meio de um processo intencional deacompanhamento—acompañamiento—ou caminho emconjunto.

Conexional

O PNMHL está profundamente enraizado no etos daconexão da Igreja Metodista. Procura reforçar os elosconexionais, tanto através do ensinamento como da prática.Trabalhando em parceria com agências de programas e con-ferências anuais da Igreja Metodista, trabalha diligente-mente para reunir guias de todas e cada uma dasconferências anuais para formação e elaboração de estraté-gias. Uma rede conexional de guias leigos e clericais for-mado serve para facilitar o trabalho contínuo de chegar àspessoas, famílias e comunidades hispânicas/latinas.

Engenhoso

Crendo que “el pueblo,” as pessoas em si são o melhorrecurso com o qual a igreja pode contar, o PNMHL formoumilhares de leigos para o ministério hispânico/latino, per-mitindo-lhes o sacerdócio de todos os crentes. Estes mis-sionários leigos, trabalhando em conjunto com pastoresmentores, deram origem a um movimento que fundou novascomunidades de fé através da conexão e alargou ministériosde compaixão e justiça a comunidades em todo o territóriodos Estados Unidos. Durantes este último quadriénio, oPNMHL trabalhou em parceria com o Path 1 para atingir oobjectivo denominacional de fundar 650 novas igrejas nosEstados Unidos. O compromisso é de que 75 destas fun-dações de novas igrejas serão congregações hispânicas/lati-nas. Devido aos laços globais da comunidadehispânica/latina, o PNMHL procurou também contribuircom percepção e apoio para trabalhar com membros de lín-gua espanhola e portuguesa fora dos Estados Unidos, sobre-tudo com as igrejas Metodistas da América Latina e dasCaraíbas.

Profético

Uma característica distintiva do PNMHL tem sido osseus esforços no sentido de ensinar a igreja institucional queservir as comunidades hispânicas/latinas nos EstadosUnidos requer que a igreja esteja disposta a dizer palavrasproféticas sobre justiça e esperança no meio das graves pre-ocupações sociais que mais afectam estas comunidades. Umcompromisso para com o bem-estar holístico de pessoas ecomunidades é bíblico e necessário se a igreja pretender serfiel.

III. RELATÓRIO DA EVOLUAÇÃO PARA OQUADRIÉNIO 2009-2012

Em conformidade com o estipulado pela ConferênciaGeral de 2008, o Comité Nacional do PNMHL tem trabal-hado muito diligentemente para conduzir a Igreja MetodistaUnida no trabalho realizado em quatro áreas objectivas doministério: Desenvolver Novas Congregações, Ministériopara a Imigração e Outras Questões Sociais Essenciais,Estratégia de Conferências Anuais e Igrejas Locais eFormação de Guias.

Apesar da recessão económica, dos sentimentos anti-imigrantes e das políticas de imigração quebradas que cri-aram o caos nas comunidades e congregaçõeshispânicas/latinas, as comunidades e igrejas hispânicas/latinas conseguiram manter-se à tona e avançar na esperançae na fé. Graças ao bom trabalho das conferências anuais,

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8. Trata-se de um esforço para resumir o que foi dito em relatórios anteriores sobre os elementos distintivos do PlanoNacional para Ministérios Hispânicos/Latinos bem como de destacar os desenvolvimentos mais recentes.

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agências gerais e pessoas de toda a conexão que estãoempenhadas no ministério com e entre pessoashispânicas/latinas, o PNMHL conseguiu alcançar muitosdos objectivos definidos para o quadriénio que agora termi-na. Os testemunhos e histórias deste trabalho encorajam aigreja a fazer mais, Partilhamos, deste modo, uma brevevisão dos resultados dos nossos esforços colaborativos aolongo dos últimos quatro anos.

A. Desenvolver Novas Congregações

Estamos gratos pelo que Deus nos permitiu realizaratravés do PNMHL. A fundação e o crescimento de igrejastem sido uma das áreas para as quais direccionámos o tra-balho do PNMHL que Deus abençoou ao longo dos últimosquatro anos.

1. Concretizações

• Em parceria com 31 conferências anuais dos EUA eo Path 1, o PNMHL ajudou a estabelecer 57 novascongregações hispânicas/latinas que reflectem adiversidade das culturas e gerações hispânicas/latinascom os seus contributos exclusivos para o culto e apregação, discipulado, associações em prol do estab-elecimento de comunidades e testemunhos sociais.

• Em parceria com o PATH 1, o PNMHL tem vindo adesenvolver critérios e objectivos para a fundação denovas congregações, revitalizar as já existentes eapoiar congregações vitais e em crescimento que sãosensíveis e respondem aos valores culturais e neces-sidades de comunidades hispânicas/latinas. Em coop-eração com a Junta Geral do Discipulado, estamos adesenvolver um novo currículo para fundadores deigrejas e missionários leigos bem como redes.Membros do clero e leigos de muitas conferênciasanuais participaram em campos de treino para fun-dações de novas igrejas e outros formas semelhantesde formação. Fornecemos o financiamento da for-mação de missionários leigos e workshops.

• Através da liderança de guias missionários leigosdevidamente formados, foram criadas mais de 132novas comunidades de fé.9

• Em colaboração com os guias de quatro conferênciasanuais, o PNMHL trabalhou com 104 congregaçõesatravés dum processo de mobilização da igreja queestá a revitalizar igrejas, clérigos e guias leigos.

2. Histórias

Histórias de fidelidade e resultados conseguidos emtoda a conexão nos Estados Unidos dizem-nos que Deusestá a realizar o seu trabalho entre nós. Na Conferência doMinnesota, a Igreja Metodista Unida La Puerta Abierta, soba liderança do Rev. Nohemí Ramirez, é uma congregaçãoque sofreu uma revitalização em apenas dois curtos anos.Com uma participação média no culto de 25 pessoas, estaigreja cresceu para uma média de 85 e está a avançar no sen-tido de se tornar uma congregação multicultural. Foram cri-ados ou reactivados programas de sensibilização dapopulação. Programas como Pepper Kids, Angel Food eBlessing Basket chegaram a uma comunidade mais vasta.

A Conferência do Norte do Illinois também assumiuseriamente ministérios multiculturais. Equipando membrosdo clero e leigos, fundando novas congregações e prestandomentoria aos jovens fizeram parte do bom trabalho quedesenvolveram. A Igreja Metodista Unida El Mesías, desde1980, é conhecida por enviar missionários para fundaremnovas congregações. Graças ao seu apoio e à iniciativa dosguias da Igreja Metodista Unida Epworth, a congregação LaLuz de Cristo foi fundada sob a orientação do Rev. RubénRivera. Esta congregação cresceu em resultado do trabalhoárduo do Rev. Rivera que passou muito tempo a visitar pes-soas e famílias na comunidade e a convidá-los depois paravisitarem a sua casa onde iniciou comunidades de fé. AIgreja Metodista Unida Bethel sob a orientação do Rev.David Sanchez também está a trabalhar com afinco parachegar a pessoas hispânicas/latinas.

As conferências California-Pacific, Desert Southwest eNorth Georgia desenvolveram estratégias de conferênciaabrangentes para ministério hispânico/latino, trabalhandoem estreita proximidade com pessoal dos MinistériosGlobais e da Junta Geral do Discipulado e em conjunto como departamento nacional do PNMHL. A cada uma foi con-cedida a quantia de 75.000 USD para implementar asrespectivas estratégias.

Na Conferência da Geórgia do Norte foram dados pas-sos para fazer avançar, de forma mais intencional, as con-gregações de missão existentes no sentido de se tornaremcongregações organizadas. O seu coordenador de conferên-cia para o ministério hispânico/latino, auxiliado pelo repre-

9. Uma comunidade de fé é um pequeno grupo de crentes que, associados a uma igreja local e sendo uma extensão damesma de uma maneira orgânica, chega aos seus vizinhos, reforça o ministério de patrocinar a igreja local e, com tempoe crescimento, pode passar a ser uma igreja organizada propriamente dita. Uma comunidade de fé é “a igreja emminiatura,” um conjunto equivalente à tradicional banda ou núcleo familiar.

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sentante do seu gabinete, contaram com a ajuda do PLMHLnuma série de diálogos com pastores hispânicos/latinospara avaliar os respectivos 21 ministérios hispânicos/latinos,na esperança de os fazer avançar para níveis mais elevadosde resultados. Para melhor ajudar esta conferência, repre-sentantes do gabinete nacional do PNMHL reuniram-se etrabalharam com o bispo desta conferência e os membros doseu gabinete.

A Conferência de Rio Grande, por recomendação dorespectivo bispo e gabinete, foi submetida a um processo demobilização congregacional facultado pelo PNMHL. Doisdistritos, os distritos Central e do Noroeste, concluíram aprimeira fase do processo para um total de 50 congregaçõeslocais que receberam formação em conjunto com o seusuperintendente distrital. As 40 congregações locais doDistrito Sul estão também a preparar-se para se submeteremao processo de mobilização congregacional. Estes são ape-nas exemplos do tipo de trabalho que o PNMHL tem vindoa desenvolver com a ajuda de Deus.

3. Reflexão

Embora muito se tenha alcançado na área da fundaçãoe crescimento de igrejas, ainda há muito por fazer. Algumasobservações para nos ajudar a melhorar o nosso ministério.

O número relativamente pequeno de igrejas hispâni-cas/latinas e o número reduzido de membros hispânicos/lati-nos na Igreja Metodista Unida actualmente mostra anecessidade de melhorarmos consideravelmente o nosso tra-balho. O relatório estatístico de 2010 do Conselho Geral deFinanças e Administração indica que existem apenas 67.537membros leigos hispânicos/latinos nos Estados Unidos numtotal de 7.774.420 membros dos EUA. Isto representa ape-nas 0,9% do número total de membros. Das 33.307 igrejasMetodistas Unidas dos EUA, apenas 374 são congregaçõeshispânicas/latinas.10 Isto representa apenas 1,1% das igre-jas Metodistas Unidades sediadas nos EUA.11 A IgrejaMetodista Unida tem de continuar a ter em consideraçãoestas estatísticas reveladoras a para do crescimento da pop-ulação hispânica/latina. Como parte da sua missão de con-vidar todos os povos para o banquete de Deus, a IgrejaMetodista Unida tem também de continuar a responderintencionalmente à enorme oportunidade que uma popu-lação hispânica/latina em expansão proporciona. Tem decontinuar a recrutar, formar e desenvolver guias para o min-istério hispânico/latino, fornecendo, ao mesmo tempo, aestes guias e ministérios o apoio financeiro e espiritual ade-quado. Na implementação do PNMHL foram tambémdetectadas outras fontes de preocupação.

As conferências anuais têm que procurar, intencional-mente, formas de encaminhar as comunidades de fé his-pânicas/latinas para se tornarem congregações organizadas.Muitas destas comunidades de fé e respectivos guias nãosabem como dar este passo importante mas têm o desejo decrescer e contribuir para o trabalho de toda a Igreja.

Está na altura de os guias da conferência anualreforçarem o seu empenho no acompanhamento a estascomunidades de fé. Pode ser necessário aprender ainda maissobre o ministério hispânico/latino; de maneira semelhanteao ministério da cultura dominante, o ministério hispâni-co/latino tem-se tornado mais complexo ao longo dos últi-mos 20 anos. Através do seu trabalho conexional, aComissão Nacional do PNMHL tem vindo a ser alertadapara as dificuldades e o isolamento com que os coorde-nadores da conferência do ministério hispânico/latino sãofrequentemente confrontados.

Encorajamos as conferências anuais a dar maisassistência e apoio mais concreto a estes coordenadores.Devido ao défice de guias pastorais hispânicos/latinos naIgreja Metodista Unida, muitos pastores hispânicos/latinosvêm de outras denominações. Embora muitos deles se ten-ham tornado pastores fortes e fiéis na Igreja MetodistaUnida, outros não conseguiram abraçar as normas da IgrejaMetodista Unida ou o seu etos, abandonando frequente-mente a sua denominação de maneiras que prejudicam oministério do qual fazem parte.

Temos de continuar a descobrir formas de melhorequipar os pastores hispânicos/latinos para o ministério,encontrando meios mais eficazes de auxiliar pastores que sejuntam a nós, vindos de outras tradições de fé, a tornarem-se inteiramente Metodistas Unidos. O grande desafio que aIgreja Metodista Unida enfrenta em termos de liderançapastoral para ministério hispânico/latino é criar os seuspróprios guias. Embora a partilha de instalações entre con-gregações estabelecidas e novas congregações hispânicas/latinas tenha melhorado consideravelmente, continua ahaver desafios. Não devemos partir do princípio que as nos-sas congregações saberão facilmente como conceder gra-ciosamente hospitalidade a pessoas hispânicas/latinas ouque estas saibam como assumir as respectivas responsabili-dades numa situação de instalações partilhadas. Questões decontrolo das propriedades, ausência de compreensão mútuae mesmo racismo continuam a surgir em ministérios quepartilham instalações. Estes acordos de partilha de insta-lações têm de ser cuidadosamente feios e monitorizados pororação e apoiados por guias da conferência anual que pos-sam intervir e ajudar no momento adequado.

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10. Isto não inclui as 54 igrejas do actual quadriénio. 11. Nomeadamente, 463 novas congregações e 3000 comunidades de fé, desde 1993 até 2007.

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O compromisso recente da Igreja Metodista Unida defundar novas igrejas fez-nos constatar, uma vez mais, ofacto de que os modelos de fundação de igrejas da culturadominante são frequentemente estranhos e, dessa forma,pouco úteis na fundação de igrejas hispânicas/latinas. Umafundação de igrejas que seja culturalmente sensível é tãonecessária entre comunidades hispânicas/latinas como o épara outras comunidades. O PNMHL vai continuar a coop-erar com o Path 1 no desenvolvimento de modelos cultural-mente adequados para a fundação de igrejas no contextohispânico/latino, mas será necessário que todos nós trabal-hemos intencionalmente sobre este assunto para que a IgrejaMetodista Unida venha a fundar eficazmente novas igrejasnas comunidades hispânicas/latinas.

Os ministérios brasileiros têm sido um aspecto emdesenvolvimento do trabalho do PNMHL mas estes min-istérios também necessitam de mais apoio da igreja emgeral. A Comissão Nacional do PNMHL tem conhecimentoda necessidade de continuar a trabalhar num plano estratégi-co para a fundação de igrejas no contexto hispânico/latino ecompromete-se a auxiliar a igreja na preparação desseplano.12 Louvamos Deus pelo que já foi conseguido. Na ver-dade, o Espírito Santo tem sido fiel, tocando muitas vidascom a graça de Jesus Cristo.

B. Ministério da Imigração e OutrasPreocupações Sociais Críticas

A concentração do Plano Nacional sobre a imigração éuma resposta à concentração da Igreja Metodista Unida noministério junto dos pobres. Ao longo das décadas anteri-ores, a incapacidade dos Estados Unidos de lidar de formaadequada com os desafios que a imigração representa con-denou muitos imigrantes, tanto legais como ilegais, a umavida na sombra da pobreza.

A política de imigração dos EUA está desactualizada eé ineficaz e sujeito tanto a população imigrante como aeconomia nacional a uma carga injusta. Ao longo da últimadécada, as agências governamentais dos EUA, encarregadasde remover imigrantes ilegais, viram crescer exponencial-mente tanto os seus orçamentos como os seus índices deexpulsão. Mais recentemente, forças anti-imigração ao nívelestadual, emitiram uma quantidade enorme de legislaçãodestinada a reforçar e, por vezes, a ir para além do mandatofederal.

Um dos efeitos desta ampla mistura de esforços anti-imigração sobre o trabalho do PNMHL foi prejudicar e, emmuitos casos, por em perigo os esforços dos guias e dasigrejas hispânicas/latinas no desenvolvimento dos respec-tivos ministérios não só entre a comunidade imigrante ilegalnos EUA mas também em toda a comunidade hispânica/lati-na. Também fez esfriar a vontade de muitas das congre-gações da denominação, baseadas em cidadãos, de exercer,de qualquer forma, o ministério no seio da comunidade imi-grante hispânica/latina. Por outras palavras, a questãoexclusiva da imigração não autorizada prejudicou a missãode toda a nossa denominação junto da comunidade hispânica/latina.

1. Histórias

Embora o Plano Nacional continue a apoiar esforçospara ministrar em várias questões sociais que afectam osimigrantes hispânicos/latinos, durante este quadriénio a imi-gração tornou-se o centro das atenções e consumiu uma boaparte do tempo e energia do plano. Embora as coisas possamparecer não ter solução para muitos imigrantes, o plano vêsinais da presença e orientação de Deus. O nosso Deus é umDeus peregrino que caminha com todos os migrantes emtodo o mundo e é o mesmo Deus que caminha com a igrejaenquanto esta serve estes migrantes. Devido à fidelidade deDeus no meio das grandes dificuldades humanas, teste-munhámos fortes sinais de esperança.

Um sinal de esperança surgiu na Conferência de DesertSouthwest. Em resposta à dura lei anti-imigração SB 1070do Estado do Arizona, que entrou em vigor em 2010, a con-ferência ajudou a orientar a denominação sobre assuntos rel-ativos à imigração, através da liderança do Bispo MinervaCarcaño e com a ajuda do novo missionário do PlanoNacional para as questões de imigração e fronteiras, o Rev.Jim Perdue. Das dificuldades enfrentadas por esta conferên-cia, surgiram muitos recursos e experiências que podembeneficiar o ministério de todas as nossas conferências.13

Outro sinal de esperança surgiu mesmo de entre osdesafios sócio-económicos da comunidade imigrante, da legis-lação estadual anti-imigração em vários estados, rusgas a locaisde trabalho e deportações. Durante mais de um ano no CentroMi Familia14 na Conferência North Georgia, imigrantes tiramcursos de Inglês-como-segunda-língua como parte de umprocesso mais alargado de integração e participação social. O

12. Sobre estas questões, consulte Marigene Chamberlain (Presidente), Elías Galván, Mary Silva, Helene Slessarev-Jamir,Héctor Soto Vélez e Michael Rivas (consultor), Relatório de Avaliação apresentado ao Plano Nacional para oMinistério Hispânico/Latino, 31 de Outubro de 2006, revisto.

13. Tais recursos estão disponíveis para transferência em www.desertsouthwestconference.org/immigration 14. Mais informações disponíveis em www.ngumc.org/news/detail/604

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ministério do centro inclui aulas após depois do período esco-lar, feiras de saúde, clínicas de imigração, mobilização eesforços sistemáticos para preparar os migrantes para a eventu-alidade de uma reforma abrangente da imigração. LuisVelasquez, um voluntário e membro de um programa no cen-tro designado por LEAD (Latino/as com poder de Agir eSonhar), recebeu recentemente um Prémio do Concurso deEnsaios César Chávez.

Um terceiro sinal de esperança surgiu no meio da sep-aração de uma família e do medo em Winchester, Virginia,onde muitos Cristãos Metodistas unidos arranjaram tempopara se voluntariar e ensinar os filhos de imigrantes.15 NaConferência de Virginia, Amor y Paz (Amor e Paz), a IgrejaMetodista Unida recebe apoio de oito outras igrejas locaispara pôr em prática um programa de Verão para filhos deimigrantes dos 6 aos 12 anos. O programa inclui estudo daBíblia, contar histórias, canções, oração, trabalhos manuais,actividades educativas, espectáculos de marionetas e activi-dades ao ar livre. Estes voluntários são sinais do amorincondicional de Deus.

Um quarto sinal esperança veio da Igreja Metodista UnidaYpsilanti16 da Conferência de Detroit onde a Pastor PastorMelanie Carey e outros membros da igreja descobriram queJasmine Franco, uma estudantes de 18 anos, teve que abandonara escola para trabalhar e tomar conta da sua irmã mais nova. Ospais da estudante tinham sido deportados para a Guatemala.Depois de Jasmine ter sido forçada a enviar a sua irmã maisnova, cidadã americana, para a Guatemala para viver com ospais, ficou sozinha nos Estados Unidos. A igreja passou rapida-mente a ser a família adoptiva de Jasmine, dando-lhe apoio ealojamento para que pudesse terminar o liceu. Desde então,tornou-se numa estudante universitária brilhante, estando aplanear uma carreira em Medicina. Quando os membros daigreja viram Jasmine começar a ter esperança e a crescer e pro-gredir novamente, centraram as suas atenções no quadro maisamplo. Estão a consciencializar as pessoas para a necessidadede alterar as políticas de imigração dos EUA para que famíliasimigrantes não venham a ser separadas como foi a família deJasmine. A igreja Ypsilanti tem agora um entendimento difer-ente da sua própria comunidade, bem como do seu ministériojunto da comunidade imigrante.

2. Concretizações

• O PNMHL estabeleceu uma pareceria significativa coma Força de intervenção Interagências para a Imigração

da nossa denominação, da qual faz parte e partilha, emconjunto com outras agências denominacionais, a for-mulação e concretização de estratégias de imigração.Desde o início do actual quadriénio, com assistência àorganização e coordenação por parte da Junta Geral deIgreja e Sociedade, a força de intervenção tem supervi-sionado a formação de Equipas de Resposta Rápida em34 conferências anuais. A Equipa de Resposta Rápidade cada conferência tem defendido a reforma da políti-ca de imigração dos EUA, têm-se oposto à legislaçãoanti-imigração dos órgãos legislativos dos respectivosestados e auxiliou mais de 60 imigrantes individuais,apanhados em rusgas e procedimentos de deportação, adefender os seus direitos.

• Muitas conferências anuais escreveram as suas res-oluções sobre a imigração e o PNMHL trabalhoinserido na Força de Intervenção Interagências para aImigração no apoio a estas resoluções, bem como noacompanhamento a conferências e a estudantes semdocumentos legais em todo o país nos seus esforçosde fazer aprovar a Lei do SONHO AMERICANO.17

• No enquadramento da Força de IntervençãoInteragências para a Imigração, o PNMHL começoutambém a trabalhar em colaboração com o programaJustiça para os nossos vizinhos (Justice for OurNeighbors (JFON)), coordenado através daComissão Metodista Unida de Auxílio. O programaJFON está a criar uma rede de clínicas de imigraçãolegal em todos os United States para ajudar os quecaem nas malhas do sistema de imigração dos US.18

• Noutros trabalhos com a Junta Geral de Igreja eSociedade durante o actual quadriénio, o PNMHLproduziu dois módulos sobre imigração e deu for-mação sobre imigração a seis conferências anuais euma jurisdição, auxiliando assim um número signi-ficativo de participantes.

• O PNMHL também criou parcerias com a RedeMetodista d Missão Fronteiriça (Methodist BorderMission Network (MBMN)) em que ajuda a criar, coor-denar e apoiar ministérios de defesa e auxílio para imi-grantes ao longo da fronteiros EUA-México, em conuntocom as cinco conferências Metodistas Unidas e as trêscobnferências da Igreja Metodista do México localizadasao longo da fronteira entre os EUA e o México.

• Em cooperação com outras organizações religiosas ede cidadãos, em especial a coligação Interfaith

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15. Mais informações disponíveis em www.vaumc.org/Page.aspx?pid=948 16. Pode aceder à história de Jasmine em www.detroitconference.org/videos/detail/23. Pode ser necessária a aplicação

QuickTime para abrir o ficheiro. 17. Aceda à história e mais informações em www.wikipedia.org/wiki/DREAM_Act 18. Mais informações sobre JFON disponível em http://new.gbgm-umc.org/umcor/work/immigration/jfon/

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Immigration Coalition, o PNMHL tem apoiado Diasde Defesa Ecuménica e manifestações a nível local enacional pa a reforma da política de imigração. A cri-ação de redes e coligações são partes essenciais doseu trabalho.

• Numa parceria em três vias com os MinistériosGlobais e a Coneferência Desert Southwest, oPNMHL formou e tem apoiado a nova posição doMissionário Nacional para Questões de Imigração eFronteiras. Como primeiro missionário dosMinistérios Globais e Plano Nacional nomeado paraeste cargo, o Rev. Jim Perdue ajudou igrejas e con-ferências anuais a saber como se apresentar à mesadas negociações para a discussão da questão da imi-gração. Produziu também recursos úteis como aReforma da Imigração, Considerações Bíblicassobre a Imigração e um curso online entituladoImigração: A Comunidade Religiosa e as SagradasEscrituras e o Projecto da Santa Conversação. O seutrabalho está disponível para todas as conferênciasem toda a conexão.

• Em 2010, o PNMHL colaborou com os MinistériosGlobais para enviar uma numerosa delegação à Cidadedo México para se reunir com a Acção Popular Globalsobre Migração, Desenvolvimento e DireitosHumanos.19 Esta rede global de agências sem fins lucra-tivos reúne-se em conjunto com o Fórum Global dasNações Unidas para a Migração e o Desenvolvimento.20

Está agora a ser concebido um plano de acção para aju-dar a nossa denominação a compreender os problemasde imgração individuais de cada nação no âmbito maisalargado da migração global.

• O Plano Nacional tem acompanhado conferências anu-ais e igrejs locais no desenvolvimento de 60 ministérioscomunitários para ajudar a satisfazer algumas das neces-sidades prementes das suas comunidades e na criação decinco centros que servem as comunidades por meio deministérios de serviços sociais e de justiça.

• Acompanhado pelo PNMHL, a Conferência deNorth Georgia também abriu um centro de justiçacomunitária que ajuda pessoas hispânicas/latinas.

3. Reflexão

• Ao longo do último quadriénio, o Plano Nacionalaprendeu algumas lições importantes. Em primeiro

lugar, aprendemos que vale mais coordenar os nossosesforços através da Força de IntervençãoInteragências para a Imigração e a coligaçãoInterfaith Immigration Coalition, para obter maispoder no sentido de implementar a reforma da políti-ca de imigração dos EUA que iria beneficiar todos osintervenientes.

• Em segundo, nem o Congresso dos EUA nem aadministração tem vontade política para realizar areforma da políica de imigração dos EUA num futuropróximo.

• Terceiro, a cultura dos EUA está polarizada por umimpasse entre frentes ideológicas à esquerda e à direitado espectro político. Como estas frentes protegem opoder em torno de mais questõs de divisão cultural doque a imigração, nenhuma cede um milímetro noimpasse durante tempo suficiente para explorar soluçõespara a imigração nos US passíveis de serem trabalhadas.

• Quarto, a cultura dos EUA tem passado por umperíodo de intensa incivilidade dese meados dos anos90 mas esta incivilidade poderá estar a chegar ao fimdo seu percurso na cultura.

• Quinto, A Igreja Metodista Unida é atingida tantopela polarização como pela incivilidade. Ao longodos últimos 15 anos, a igreja não conseguiu encontrara saída desta confusão nem aprendeu a funcionar eministrar no meio dela.21

• Sexto, a imigração dos EUA é impulsionada tantopela pressão dos imigrantes como pelas circunstân-cias desastrosas dos seus países de origem e a pressãodas necessidades de crescimento de uma economiaamericana envelhecida. Mas o debate da política deimigração ignora consistentemente a tragédia humados imigrantes que são apanhados no meio deste pân-tano da política de imigração. A igreja não deve evi-tar mais esta tragédia.

• Sétimo, o trabalho de organização mais produtivo nosentido da reforma da política de imigração dos EUAestá a verificar-se agora no meio da perspectivapolítica em que se encontra a vasta maioria dosMetodistas Unidos.

• Por último, se se trata de ajudar a desenvolver poderdentro da comunidade hispânica/latina dos EUA no sen-tido de para onde esta se dirige em vez de onde tem esta-do,22 o PNMHL tem de embarcar agora num processo

19. Ainda não foi publicado na Internet o resumo informativo sobre o vento no México. Para informações sobre Peoples’Global Action, consulte www.mfasia.org/pga/PGAMDHR.html

20. Consulte www.gfmd.org/mexico-2010/index.php?lang=en21. Esta opinião é de Gilbert R. Rendle, Convénio Comportamental em Congregações e Jornada no Deserto: Vida Nova

para Igrejas de Primeira Linha. 22. De acordo com as projecções do Censos dos EUA, em 2050 quase três em cada dez residentes dos Estados Unidos

serão hispânicos/latinos.

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de previsão e construção da sua estratégia e rede organi-zacionais próprias em torno das necessidades das comu-nidades de imigrantes hispânicas/latinas.

Esta rede terá de solcitar ajuda de quem tem um per-curso feito na organização do poder de base institucionalpara mudança da política de imigração. Isto ajudará a rede aaprender como conservar e nivelar o seu poder através daForça de Intervenção Interagências para a Imigração, bemcomo a saber como e quando comunicar, trabalhar em redee mobilizar para concretizar as sua visão e a sua missão emconcertação com os seus aliados.

A Igreja Metodista Unida possui um entendimentoclaro das suas responsabilidades no que se refere ao sofri-mento humano sentido por muitos migrantes em todo omundo.23 Com estas ligações, o PNMHL continua a colabo-rar com agências gerais, conferências anuais, igrejas locaise organizações cívicas e de cidadãos para ajudar a criar ummovimento que conduzirá a uma reforma justa da políticade imigração dos EUA, abrindo assim caminho para que acomunidade imigrante consiga escapar à probreza.

O PNMHL incentiva a Igreja Metodista Unida a apoiarresoluções e iniciativas que denunciem e que trabalhem nosentido de mudar as rusgas indiscriminadas a locais de tra-balho, detenções, exploração, criação de perfis raciais ecrimizalização de migrantes. Incentivamos ainda a Igreja aapoiar as prioridades da reunificação familiar e a protecçãodos direitos de mulheres e crianças.24

O PNMHL continua a expandir-se na área do ministériobaseado na imigração e comvida toda a igreja a juntar-se-lheneste ministério de hospitalidade a todos os hispânicos/lati-nos, uma hospitalidade que afirma e defende a dignidadee eos direitos de todos os imigrantes, independente do seuestatuto migratório. Da mesma maneira, pede a toda a igrejaque se esforce por lembrar o que significa realmente estarnuma igreja num contexto de imigração, tanto na forma comose relaciona entre os seus próprios membros como na formacomo realiza o seu ministérios junto da comunidade imi-grante, idependentemente do resultado de debates políticosgovernamentais sobre a questão da imigração.

Rejubilamos pelo facto de, apesar a atmosfera negati-va dos EUA, durante este quadriénio e com a graça deDeus, conseguimos contribuir e alcançar muitos objectivosna área de incidência do ministério da imigração e outraspreocupações sociais. Damos graças a Deus por as crisesdarem, por vezes, à igreja novas oportunidades de cresci-mento. Continuamos a depositar a nossa esperança emDeus que “é a nossa paz”. Cremos que Cristo está já aunificar-nos, derrubando os muros que nos separam e rec-onciliando-nos a todos com Deus como um só corpoatravés da sua própria cruz. Cristo matou realmente a nossahostilidade (Efesos 2:14-16).

C. Conferência Anual e EstratégiaLocal da Igreja

O PNMHL festeja o progresso substancial que con-seguiu nesta área de colaboração e parceria com conferên-cias anuais para desenvolver estratégias da desenvolverministérios hispânicos/latinos.

1. Concretizações

• Cento e quatro congregações locais das nossas con-erências anuais estão sob o processo mobilização alongo prazo que promove a revitalização e a transfor-mação da igreja.

• Trinta e uma conferências anuais têm estado a partic-ipar no processo de acompañamiento, que incluiassistência técnica no desenvolvimento de estratégiaspara os novos ministérios hispânicos/latinos; 17coordenadores para o ministério hispânico/latinoestão a servir em metade dessas conferências.Esperamos aumentar estes números.

• Consultores formados pelo Plano Nacional foramdestacados para trabalhar com 29 conferências anuaisnas respectivas estratégias de conferência para o min-istério hispânico/latino.

• Dezanove missionários relacionados com o PNMHLcomeçaram a prestar serviço em 14 conferênciasanuais.

• Foi criada uma parceria entre o PNMHL e o Colégiode Bispos da Jurisdição Ocidental para desenvolverestratégias para chegar a hispânicos/latinos noOeste.

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23. Consulte “Migração Global e a Demanda pela justiça,” O Livro das Resoluções da Igreja Metodista Unida, 2008.Resolução n.º 6028, pgs 754-63.

24. Consulte Martinez, “Migração e A Igreja Metodista Unida: Mapa e direcções;” “Migração Global e a Demanda pelaJustiça,” O Livro das Resoluções da Igreja Metodista Unida, 2008, Resolução n.º 6028, pgs 754-63; “Acolher omigrante nos EUA,” O Livro das Resoluções da Igreja Metodista Unida, 2008, Resolução n.º 3281, pgs 412-20;Declaração da Situação da Imigração nos EUA, Conselho dos Bispos, A Igreja Metodista Unida, Maio de 2009;Resolução para a Protecção de Famílias e Crianças Imigrantes, Conselho dos Bispos, A Igreja Metodista Unida,Novembro de 2009; Jim Perdue, Reforma da Imigração 101: Um Projecto Conjunto da Conferência Desert Southweste do Plano Nacional para o Ministério Hispânico/Latino da Igreja Metodista Unida (Phoenix, Arizona, 2010).

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• Foram atribuídos mais de 600.000 USD a 10 confer-ências anuais para desenvolver novas comunidadesde fé e outros ministérios hispânicos/latinos.

2. Histórias

A colaboração com 31 conferências anuais foi umadádiva significativa para o PNMHL tanto em termos dereforçar os elos de ligação como de alcançar objectivos queforam essenciais para o ministério das conferências anuais.Em parceria com várias agências, o PNMHL prestou auxílioaos esforços da conferência anual para desenvolver min-istério hispânico/latino sob quatro áreas de incidência queforam consideradas as prioridades do PNMHL ao longo doúltimo quadriénio, nomeadamente, DesenvolvimentoCongregacional, Ministério para imigração e OutrasPreocupações Sociais Essenciais, Estratégia deConferências Anuais e Igrejas Locais e Formação de Guias.As conferências anuais receberam assistência no desen-volvimento de estratégias de conferência para ministériohispânico/latino. Foram atribuídas bolsas a conferênciasanuais para suportar o seu trabalho de fundação de igrejas.Missionários do PNMHL foram enviados a conferênciasanuais para as auxiliar no trabalho com as comunidades his-pânicas/latinas. Foram realizadas sessões de formação paraauxiliar no desenvolvimento de guias do clero e leigos parao ministério hispânico/latino.

3. Reflexão

O passo mais significativo dado pelo Plano Nacionalneste quadrénio na área de inciência da Estratégia deConferências Anuais e Igrejas Locais foi a decisão estratég-ica de dedicar intencionalmente atenção prioritária às oitoconferências anuais, a California-Pacific, Desert Southwest,Río Grande, Texas, Northern Illinois, Greater New Jersey,North Georgia e Florida. Estas conferências anuais repre-sentam áreas geográficas com o maior crescimento de pop-ulação hispânica/latina nos Estados Unidos e uma liderançade conferências que está empenhada e a investir no min-istério hispânico/latino. Embora tenhamos ainda muito maistrabalho a fazer com estas conferências anuais, durante estequadriénio trabalhámos arduamente para acompanhar eapoiar os ministérios hispânicos/latinos destes conferênciasanuais, na esperança de sermos melhores prestadores deserviços dos recursos da igreja, chegando mais eficiente-mente a comunidades hispânicas/latinas e impusionar maisintencionalmente o crescimento da igreja. É a esperança deque, através do reforçar destas oito conferências anauis alvo,o PNMHL venha a criar parcerias mais profundas com estaconferênias anuais e ser capaz de as chamar a servir como

mentoras e como apoio de outras conferências anuais emtoda a conexão. O conexionismo é um dos maiores pontosfortes da Igreja Metodista Unida. Se conseguirmos contin-uar a insistir neste recurso de conexionismo, estamos confi-antes de que Deus abençoará os nossos esforços,ajudando-nos a impulsionar os nossos ministérios hispâni-cos/latinos.

D. Formação de Guias

Não há qualquer dúvida de que as igrejashispânicas/latinas necessitam de mais e melhores guias,tanto do clero como leigos. Uma área de incidência doPNMHL ao longo deste quadriénio foi precisamente a for-mação de guias, com ênfase no aumento e reforço dos nossoguias clericais para o ministério hispânico/latino.

1. Concretizações

• Em resposta às alterações demográficas nos EstadosUnidos e ao chamamento de Deus para dotar os san-tos do equipamento necessário para o ministério, oPlano Nacional e a Junta Geral de Educação Superiore Ministério convocou uma série de conferênciasregionais, culminando numa consulta sobreDesenvolvimento Nacional de Guias Hispânicos/Latino que envolveu os vários segmentos da IgrejaMetodista Unida que desempenham papéis funda-mentais na formação de guias hispânicos/latinos.Esta consulta realizou-se na Escola de Teologia dePerkins em 11 a 13 de Abril de 2011. Mais de 70guias participaram neste importante evento. Esta con-sulta proporcionou um fórum para converas entere aspessoas envolvidas nos programas da Escola deCursos de Estudo, educação em seminários, facul-dades e universidades, escolas preparatórias, Juntasdo Ministério Ordenado e gabinetes. Foi apresentadaum lista de recomendações formais à Junta Geral e aoPNMHL para consideração e trabalho em curso naárea de formação de guias. As recomendações maisimportantes apontam para várias necessidades a quehá que atender: 1) uma revisão completa do Curso deestudo de Espanhol; 2) assegurar uma base financeirapara suportar as matrículas e acesso de hispânicos/latinos a faculdades e universidades; 3) exploriar apossibilidade de estabelecer um fundo de dote parasuportar a educação teológica hispânica; 4) reforçarligações e vias de infromação para facilitar a matrícu-la de finalistas de escolas preparatórias em faculddesda Igreja Metodista Unida; e 5) tornar o processo deordenação mais acolhedor para hispânicos/latinos.25

25. Consulte Relatório dirigido ao Plano Nacional para Ministérios Hispânicos/Latinos das Consultas Nacionais deGuias Hispânicos/Latinos, A Igreja Metodista Unida 2008–2011, pgs 1-2.

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O PNMHL comprometeu-se a certificar-se de queestas recomendações serão implementadas o maisrapidamente possível.

• Foi desenvolvida uma parceria colaborativa entre aJunta Geral de Educação Superior e Ministério e oSeminário Latino Americano da Costa Rica para pro-porcionar um B.A certificado em espanhol, represen-tando o fruto de muitos anos de negociação e umpasso em frente na educação teológica para hispâni-cos/latinos residentes e cidadãos dos Estados Unidosque têm o espanhol como primeira língua. Este pro-grama está agora a ser testado. Estão também a serconsiderados alguns modelos relacionados com asfaculdades que concedem crédito académico a aulasde Cursos de Estudo.

• Num esforço para dotar a Igreja de recursos, oPNMHL atribuiu bolsas à Hispanic Youth Academy,Mi Familia Center e ao jornal Apuntes.

• Foram atribuídos mais de 150.000 USD para apoiarAcademias Hispanas (Academias Leigas) que dãoformação a mentores leigos e pastores.

• Foram desenvolvidos novos recursos de formaçãoincluindo Módulos de DesenvolvimentoCongregacional, Jornada de Pentecostes: Um Guiade Planeamento para Congregações não hispâni-cas/Latinas, Cantometodista.com, um recurso deculto e outros.

• O PNMHL organizou 35 workshops em diversasconferências anuais para formar membros do clero eleigos para o ministério. Estas formações beneficia-ram mais de 800 participantes.

• Em cooperação com os Ministérios Globais e a JuntaGeral do Discipulado, o Plano Nacional produziurecursos para auxiliar ainda mais no desenvolvimen-to de guias para o ministério de igrejas locais queprestam serviço a hispânicos/latinos.

2. Histórias

Um empenho na formação de guias foi a força orienta-dora constante do PNMHL desde o seu início. Estamosfelizes e gratos pelo que Deus nos permitiu concretizar.Algumas notícias inspiradoras encorajam-nos a fazer umesforço adicional para convidarmos outras a virem e ali-mentarem-se na abundância da mesa de Deus.

Foram feitos progressos significativos na Conferênciade Northern Illinois com a incorporação de módulos de for-mação na sua Harvest Academy. Pela graça de Deus, elescontinuama implementar a estratégia da sua conferênciapara ministério hispânico/latino e a encontrar novas formasde colaboração com o Plano Nacional no estabelecimento

de novas comunidades de fé e congregações e equipandomembros do clero e leigos.

Com o mesmo espírito de urgência e colaboração deequipar os santos para o ministério, o PNMHL fez grandesesforços no sentido de trabalhar como pessoal e o gabineteda Conferência de California-Pacific. Durante o mês deNovembro de 2010, em resposta a um pedido feito peloDistrito de Riverside, o gabinete nacional do PNMHL coor-denou uma formação de um dia para mais de 125 partici-pantes sobre a estrutura, doutrina, liturgia e sistema deitinerância da Igreja Metodista Unida.

A Conferência de Tennessee também assumiu muitoseriamente a tarefa de equipar e suportar pastores hispâni-cos/latinos. Oito dos seus pastores hispânicos/latinos foramenviados para a Escola de Cursos de Estudo no SeminárioEvangélico de Garrett. Em cooperação com Cal Turner Jr.,Centro para Guias da Igreja no Martin Methodist College,também patrocinaram a Academia Hispana/Latina para laFormación Cristiana y Capacitación de Líderes ondedisponibilizaram os Workshops de Módulos I, II, III e out-ros para preparar pastores e leigos para o ministério pas-toral.

Numa sociedade global, saber mais do que uma línguaé um bem poderoso para transpor fronteiras transculturaispara Deus. Em Rockford, Illinois, vários pastores daConferência de Northern Illinois tiveram aulas de espanholpara reforçar os respectivos ministérios. São um excelenteexemplo para todos nós.

Parceria tem sido a chave para muitos eventos de for-mação para leigos. A Conferência de Virginia e aConferência Baltimore-Washington, em parceria com o Path1 e o Plano Nacional, ofereceram uma série de semináriosque deram formação a mais de 40 leigos sobre como fundarnovas congregações. Noutra expressão de colaboração, esteevento realizou-se no Seminário Teológico de Wesley.

A Conferência Greater New Jersey continua a trabalharcom a implementação da sua estratégia recentemente desen-volvida para equipar os guias e as igrejas para o ministériohispânico/latino. Entre os seus esforços, está uma iniciativade desenvolver um novo ministério brasileiro.

Na Conferência de Florida, realizaram-se várias con-sultas com o respectivo gabinete alargado para desenvolveruma estratégia ao nível de conferência que incluiria a for-mação de missionários leigos. Para conferir poderes eequipar os seus guias pastorais para o ministério hispânico/

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latino, a Junta do Ministério Ordenado desta conferênciapermite a pessoas em processo de ordenação apresentar oseu trabalho em espanhol.

A Hispanic Leadership Academy (HYLA), um progra-ma piloto do Programa Mexicano-Americano na escola deTeologia de Perkins, tem trabalhado com alunos de nívelsecundário e universitário num esforço de os equipar para oministério, modelando o tipo de trabalho que a igreja neces-sita de desenvolver junto de jovens e jovens adultos his-pânicos/latinos.

3. Reflexão

A liderança é o coração dos ministérios hispânicos/lati-nos. Sem ela, a igreja não consegue estabelecer novas con-gregações e alimentá-las, abordar questões sociaisessenciais e oferecer soluções ou desenvolver estratégiaspara trabalhar com conferências anuais e igrejas locais. Aigreja compreende que a formação de guias pastorais é umaprioridade. No entanto, os actuais membros indicam queestamos atrasados nesta área crítica. O número de membrosdo clero ordenados, por exemplo, é inadequado e a maioriadas igrejas hispânicas/latinas são servidas por elementosnão ordenados do clero. O quadro que se segue ilustra esteponto.

RELATÓRIO DA GCFA 2008 SOBREPOPULAÇÃO CLERICAL HISPÂNICA/LATINA

NA IGREJA METODISTA UNIDA

Clérigos ordenados 418 61,3% Membros associados 47 6,8% Pastores locais a tempo inteiro 106 15,4% Pastores locais a tempo parcial 113 16,5%

Total de ministros hispânicos/latinos 684 100%

Este relatório merece algumas observações. Quandocomparamos o número total de clérigos ordenados em lig-ação total (418 ou 61,3%) com o número total de membrosassociados (47 = 6,8%), pastores locais a tempo inteiro (106= 15,4%) e pastores locais a tempo parcial (113 = 16,5%)(266 no conjunto, o que constitui 38,9%), o quadro geralnão levanta, à primeira vista, quaisquer grandes problemas.No entanto, estes números são um pouco enganadores. Emprimeiro lugar, o total de 418 clérigos ordenados não especi-fica os que se encontram em ministérios de extensão, estãoreformados ou estão ao serviço de congregações não latinas.Este número é, assim, inferior se considerarmos o númerode clérigos ordenados que estão a servir congregações his-

pânicas/latinas. Em segundo lugar, embora reconheçamosque, durante os últimos anos, tem havido um ligeiro aumen-to no número de clérigos hispânicos/latinos ordenados, estenúmero manteve-se relativamente estacionário durante anose não acompanhou o crescimento drástico da população his-pânica/latina. A oferta de pastores é inferior à procura. Emterceiro lugar, cremos que o número de 418 clérigos orde-nados podia já ser maior, mas algumas Juntas do MinistérioOrdenado não possuem a competência cultural para trabal-har efectivamente com hispânicos/latinos ao tentarem nave-gar no complexo processo de ordenação na Igreja MetodistaUnida. Além disso, a Igreja Metodista Unida carece deestratégias de recrutamento claras para as necessidades doministério hispânico/latino.

Em quarto lugar, este relatório não indica o número depastores a tempo inteiro e a tempo parcial que foram nomea-dos nos últimos três anos. O nosso trabalho em campo leva-nos a suspeitar que o número de pastores locaishispânicos/latinos aumentou ao passo que o número declérigos hispânigos/latinos ordenados se manteve estático.Se a Igreja Metodista Unida pretender aumentar fielmente oseu ministério hispânico/latino, tem de prestar séria atençãoao recrutamento, equipamento e credenciação de pessoashispânicas/latinas para o ministério ordenado. A chamada,no entanto, é dirigida a toda a igreja e não apenas às pessoashispânicas/latinas.

Toda a igreja é chamada a prestar o compromisso deliderança para o desenvolvimento do ministériohispânico/latino. Responder fielmente a esta chamada vaiexigir que a Igreja Metodista Unida continue a confrontar oracismo institucional na sua vida e trabalho que corrompe etorna deficientes os seus esforços para chegar não só aoshispânicos/latinos mas a todas as pessoas de cor. Exigircompetência cultural e um mínimo de bilinguismo de todosos que aspiram a ser ordenados clérigos na Igreja MetodistaUnida beneficiará a igreja nos seus esforços de construir aigreja de inclusão que proclamamos que o próprio Deus pre-tende que construamos.

IV. O QUADRIÉNIO 2013-2016: SONHOS EOBJECTIVOS

Após muita oração e análise, a Comissão Nacional doPNMHL recomenda à Conferência Geral que continue comas mesmas prioridades básicas que conduziram o presentequadriénio, nomeadamente DesenvolvimentoCongregacional, Minsitério da Imigração e OutrasPreocupações Sociais, Estratégia das Conferências Anuais eIgrejas Locais e Formação de Guias. Antes de mais, aindanos encontramos nas fases iniciais de processos de imple-mentação para estas prioridades ou áreas de incidência do

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ministério. Em segundo lugar, cremos que a continuação dotrabalho nestas prioridades é a melhor resposta às necessi-dades das conferências anuais conforme determinado poruma avaliação de 2006 realizada com guias de conferênciasanuais.26 Em terceiro lugar, a actual realidade social de his-pânicos/latinos confirma a necessidade de continuar a trabal-har nestas quatro prioridades. Cremos que sejam o meio maisútil de centrar o nosso ministério entre as pessoas hispâni-cas/latinas. Recomendamos, no entanto, alguns ajustes aobjectivos específicos. Recomendamos respeitosamente asseguintes prioridades e objectivos para o quadriénio 2013-2016:

A. Desenvolvimento Congregacional

O PNMHL dotará as conferências anuais com recursospara:

• Estabelecer 50 novas congregações hispânicas/lati-nas

• Estabelecer 250 novas comunidades de fé • Acompanhar 50 congregações no processo de mobi-

lização congregacional para revitalizar os seus min-istérios.

B. Ministério da Imigração e OutrasPreocupações Sociais Críticas

O PNMHL irá: • Continuar a desenvolver e a apoiar um missionário

para questões da imigração e fronteiras para auxiliara conexão a abordar esta área crítica do ministério;

• Continuar a colaborar com a Força de IntervençãoInteragências para a Imigração para liderar a conexãona resposta à necessidade de uma reforma da imi-gração abrangente nos Estados Unidos e no desen-volvimento de ministérios de compaixão que servemimigrantes e respectivas famílias e comunidades;

• Reforçar a nossa colaboração com o projecto JFONdesenvolvendo e implementando conjuntamente umplano específico de colaboração para acompanhar umnúmero maior de conferências anuais que estão abraços com questões de imigração nas suas comu-nidades.

C. Estratégia de Conferências Anuais e IgrejasLocais

O PNMHL irá: • Auxiliar e acompanhar conferências anuais na desen-

volvimento, implementação e avaliação contínua deplanos estratégicos abrangentes para o ministério his-

pânico/latino nas suas áreas; • Dotar as conferências anuais de recursos nos processos

de mobilização de igrejas locais para congregações his-pânicas/latinas a necessitar de revitalização;

• Reforçar e desenvolver workshops de Módulo III eoutros recursos para auxiliar as conferências anuaisno desenvolvimento de guias para os respectivosministérios hispânicos/latinos.

D. Formação de Novos Guias

O PNMHL irá: • Continuar a fornecer liderança para o ministério his-

pânico/latino, trabalhando em parceria com osMinistérios Globais para recrutar, formar e desen-volver 25 missionários comissionados para auxiliaras conferências anuais especificamente nas áreas dedesenvolvimento congregacional, acompanhamentoda conferências anuais, mobilização de igrejas locaise imigração e outras preocupações sociais críticas;

• Continuar a equipar a e suportar missionários leigose equipas de mentores-pastores, facilitadores, consul-tores e outros líderes para o ministério hispânico/lati-no;

• Formar e equipar comissões de conferências sobreMinistério Hispânico/Latino, pessoal da conferênciae outros guias leigos e clericais nas prioridades doPNMHL;

• Auxiliar a Igreja Metodista Unida a fazer crescer umconjunto educado e ordenado de clérigos para o min-istério hispânico/latino.

V. ESTRUTURAS E RECURSOS DESUPORTE

A Comissão Nacional do PNMHL continua a recomen-dar que este trabalho seja orientado por um gabinetenacional e um coordenador nacional localizado nosMinistérios Globais sob a direcção de uma comissãonacional e respectivo comité executivo. Recomendamosainda que o trabalho do PNMHL seja implementado emcolaboração com as quatro agências de programas da IgrejaMetodista Unida—Ministérios Globais, Junta Geral deIgreja e Sociedade, Junta Geral do Discipulado e JuntaGeral de Educação Superior e Ministério.

A. Agências Gerais

O PNMHL tem uma longa e frutífera história de colab-oração com as quatro agências de programas da IgrejaMetodista Unida. Estamos entusiasmados com uma parceria

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26. Consulte Relatório de Avaliação Apresentado ao Plano Nacional para o Ministério Hispânico/Latino.

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continuada com estas agências. Em consulta com as quatroagências de programas da Igreja Metodista Unida, recomen-damos o seguinte plano para o nosso trabalho de colabo-ração.

1. A Junta Geral de Igreja e Sociedade irá:

• Colaborar como a Comissão Nacional do MinistérioHispânico/Latino na abordagem à necessidade deuma reforma abrangente da imigração nos EstadosUnidos.

• Em consulta com a Comissão Nacional do MinistérioHispânico/Latino, conceber e implementar work-shops de Módulo III que abordem questões sistémi-cas e estruturais relacionados com hispânicos/latinose com questões de imigração, cuidados de saúde,educação, desemprego e alojamento;

• Em consulta com a Comissão Nacional do MinistérioHispânico/Latino, conceber e implementar orien-tação e oportunidades de formação para guias his-pânicos/latinos para a aquisição de competências depromoção para tratar de questões sociais críticas queas comunidades hispânicas/latinos nos EstadosUnidos enfrentam.

• Colaborar com a Comissão Nacional no PNMHLpara conceber, testar e aperfeiçoar programas mode-lo e recursos para responder às necessidades identifi-cadas na implementação do PNMHL.

2. A Junta Geral do Discipulado irá:

• Em consulta com a Comissão Nacional doMinistério Hispânico/Latino, conceber e actualizarworkshops de Módulo III em áreas do ministériorelacionadas com o desenvolvimento de novas con-gregações e comunidades de fé para a transformaçãodo mundo, através do discipulado, em nome de JesusCristo;

• Em colaboração com os Ministérios Globais, conce-ber e produzir recursos multimédia e implementarworkshops para formar e apoiar a comissão da con-ferência anual responsável pelo ministério hispâni-co/latino;

• Em colaboração com os Ministérios Globais, conce-ber e produzir materiais de recurso e implementarworkshops para auxiliar guias de conferências anuaise de igrejas locais na fundação e reforço de novascongregações hispânicas/latinas;

• Colaborar com a Comissão Nacional no PNMHLpara conceber, testar e aperfeiçoar programas mode-lo e recursos para responder às necessidades identifi-cadas na implementação do PNMHL.

3. A Junta Geral dos Ministérios Globais irá:

• Fornecer um processo de acompañamiento para

auxiliar conferências anuais a desenvolver e avaliarplanos estratégicos para o ministério hispânico/lati-no com base em directrizes desenvolvidas em con-junto com o PNMHL e fornecer bolsascorrespondentes para a implementação destesplanos estratégicos;

• Em consulta continuada com a Comissão Nacionaldo PNMHL, conceber e actualizar workshops deMódulo I e II para os missionários leigos e equipasde mentores-pastores e conceber e implementarworkshops de Módulo III nas áreas de ministériorelacionadas com criar discípulos de Jesus para atransformação do mundo;

• Dotar de recursos a revitalização de congregaçõeshispânicas/latinas, em particular através do Processode Mobilização Congregacional do PNMHL;

• Em colaboração com a Junta Geral doDiscipulado, conceber e produzir recursos multi-média e implementar workshops para formar eapoiar comissões de conferências responsáveispelo ministério hispânico/latino; • Em colaboraçãocom a Junta Geral do Discipulado, conceber e pro-duzir materiais de recurso e implementar work-shops para guias de conferências anuais e igrejaslocais na fundação e reforço de novas congre-gações hispânicas/latinas;

• Em consulta com a Comissão Nacional do PNMHL,actualizar, conceber e implementar o Módulo III emáreas do ministério relacionadas com ministérioscomunitários;

• Em consulta e colaboração com a ComissãoNacional do PNMHL, identificar oportunidades decolocação para missionários para apoiar o trabalhodo Plano Nacional e recrutar, formar, comissionar,desenvolver e acompanhar, pelo menos 50 mis-sionários;

• Promover e administrar o Fundo Nacional deDesafios para Ministérios Hispânicos;

• Colaborar com a Comissão Nacional do PNMHLpara conceber, testar e aperfeiçoar programas mode-lo e recursos para responder às necessidades identifi-cadas na implementação do PNMHL.

4. A Junta Geral de Educação Superior eMinistério irá:

• Em colaboração com a Comissão Nacional doMinistério Hispânico/Latino e de acordo com asdirectrizes estabelecidas pela Comissão Nacional,fornecer bolsas para permitir consultas com osdirectores e as escolas de Cursos de Estudos delíngua espanhola para auxiliar a melhoria destasescolas;

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• Em consulta com a Comissão Nacional doMinistério Hispânico/Latino, produzir recursos eoportunidades de formação na doutrina, história epolítica Metodista Unida bem como no contexto dosEUA do ministério para pastores hispânicos/latinos;

• Sob a direcção da Comissão Nacional do PNMHL,constituir uma força de intervenção para conceber,testar, implementar e avaliar pelo menos um modeloalternativo de educação teológica para guias pas-torais hispânicos/latinos com colégios, semináriose/ou centros de formação de ensino básico quefacilitem a evolução destes pastores no sentido daordenação na Igreja Metodista unida;

• Conceber e disponibilizar workshops de Módulo IIIem conferências anuais para reforçar a compreensãoda Igreja Metodista Unida sobre a teologia, espiritu-alidade e ethos hispânicos/latinos bem como a suacompreensão sobre a contribuição da comunidadehispânica/latina da Igreja Metodista Unida para oethos e ministério geral Metodista Unido;

• Colaborar com a Comissão Nacional do PNMHLpara conceber, testar e aperfeiçoar programas mode-lo e recursos para responder às necessidades identifi-cadas na implementação do PNMHL.

B. Coordenação Nacional

Para suportar e coordenar a implementação doPNMHL, recomendamos a continuação de um gabinetenacional liderado por um coordenador e orientado por umacomissão nacional. Vários factores contribuem para que acoordenação do gabinete nacional e o coordenador para oPNMHL seja uma função importante e necessária. Énecessário um coordenador para trabalhar com as quatroagências de programa geral da Igreja Metodista Unida etodas as conferências anuais nos Estados Unidos. Um gabi-nete e um coordenador nacional é necessário para facilitar acolaboração interagências exigida às quatro agências deprogramas para a implementação das prioridades e objec-tivos do PNMHL. Também se provou que um gabinete e umcoordenador nacional é um meio essencial de dotar as con-ferências anuais com os recursos enquanto estas desempen-ham o seu papel na implementação do PNMHL nasrespectivas áreas. Investigação contínua necessária, recolhade dados e análise para suporte do trabalho da igreja no min-istério hispânico/latino fazem-se mais eficazmente a partirde um gabinete nacional sob a direcção de um coordenadora nível nacional para uma utilização eficaz e eficiente.Recomendamos que o gabinete e o coordenador nacionaisdo PNMHL continue a estar colocado nos MinistériosGlobais.

C. A Comissão Nacional do MinistérioHispânico/Latino

1. Organização

• Recomendamos que a Comissão Nacional do PNMHLcontinuam a ser a entidade responsável por supervisionare orientar a implementação do Plano Nacional e que estaseja composta por 15 membros, como segue:

• Dois bispos, nomeados pelo Conselho dos Bispos,assistentes, financiados pelo Fundo Episcopal;

• Um representante da e nomeado pela MARCHA(Metodistas Associados Representando la CausaHispano-Americana);

• Um representante da e nomeado pela Conferência doRio Grande;

• Um representante da e nomeado pela IglesiaMetodista de Puerto Rico;

• Um membro eleito da junta, das agências de progra-ma geral: Ministérios Globais, Junta Geral de Igrejae Sociedade, Junta Geral do Discipulado e JuntaGeral de Educação Superior e Ministério; todos aserem seleccionados e financiados pelas respectivasagências;

• Até sete membros externos, seleccionados pelaComissão Nacional do PNMHL para reflectir a con-stituição diversificada da Igreja Metodista unida noque se refere a sexo, idade, estatuto de leigo ou cler-ical e hispânico/latino e não hispânico, também cominclusão jurisdicional. Pelo menos um membro dev-erá ser uma pessoa envolvida nos ministériosbrasileiros da Igreja Metodista unida nos EstadosUnidos;

• Para além dos membros da comissão, pelo menos ummembro do pessoal de cada agência de programa quetenha responsabilidades nos ministérioshispânicos/latinos dentro da agência geral de progra-mas (e outras pessoas do pessoal de recursos, con-forme necessário) será convidado a servir nacomissão, com voz activa mas sem direito a voto,todos a serem seleccionados e financiados pelasrespectivas agências;

• Um representante da Casa Publicadora MetodistaUnida, das Comunicações Metodistas Unidas, daComissão Geral de Religião e Raça e da ComissãoGeral sobre o Estado e Papel da Mulher. Estes doisúltimos servirão como monitores, serão convidadospara reuniões da comissão, todos a serem selecciona-dos e financiados pelas respectivas agências.

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2. Funções e Responsabilidades

• Definir a política e a orientação para o desenvolvi-mento, a implementação e a monotorização e avali-ação do PNMHL;

• Guiar a igreja no desenvolvimento de directrizes parabolsas e programas para ministérios hispânicos/lati-nos com as agências gerais, seminários, conferênciasanuais, centros de formação e outros responsáveispela implementação de componentes do PNMHL;

• Coordenar respostas ao trabalho do PNMHL de todasas agências gerais e conferências anuais e facilitar acolaboração interagências;

• Monitorizar e auxiliar nos programas de avaliação noministério hispânico/latino por parte de agênciasgerais e conferências anuais;

• Fornecer orientação e apoio ao gabinete nacional doPNMHL;

• Assumir iniciativas de programa em resposta anecessidades identificadas em colaboração com asagências de programa geral, seminários, centros deformação e conferências anuais e dar a aprovaçãofinal da distribuição de fundos de financiamentoatribuídos ao Plano Nacional;

• Rever as directrizes existente, conforme necessário,para o Fundo de Desafio e para auxiliar na promoçãodo fundo;

• Promover e apoiar a investigação em cursonecessária sobre questões que afectam as comu-nidades hispânicas/latinas e a missão da IgrejaMetodista Unida junto destas comunidades;

• Criar uma relação forte com o Plano Holístico para aAmérica Latina e as Caraíbas da Igreja MetodistaUnida;

• Enviar um representante para a Força de IntervençãoInteragências Metodistas Unidas para a Imigração etrabalhar em colaboração com esta força de inter-venção; e

• Fazer um relatório oral, para além do relatórioescrito, à Conferência Geral de 2016 da IgrejaMetodista Unida.

VI. RELATÓRIO QUADRIENAL Solicitamos a aprovação da Conferência Geral de 2012

para uma verba de 3.152.788,00 USD para a implementação

do Plano Nacional para o Ministério Hispânico/Latino duranteo quadriénio de 2013-2016. Este montante será atribuído àsquatro agências de programa geral (Ministérios Globais, JuntaGeral do Discipulado, Junta Geral de Igreja e Sociedade e aJunta Geral de Educação Superior e Ministério)em consultacom a Comissão Nacional do PNMHL.

Os fundos atribuídos às quatro agências de programageral através do PNMHL, com excepção dos fundos desig-nados para o gabinete nacional, o coordenador e a ComissãoNacional do PNMHL, serão utilizados para iniciativas deprograma para reforçar e apoiar os ministérios de conferên-cias anuais e igrejas locais com pessoas hispânicas/latinas,de acordo com prioridades e critérios do PNMHL.

Para exercer o trabalho do PNMHL, um gabinetenacional será continuado com um elemento do pessoal exec-utivo, isento de encargos, a tempo inteiro, com pessoal adi-cional conforme for necessário e financeiramente possível,colocado administrativamente dentro dos MinistériosGlobais sob a direcção da Comissão Nacional do PNMHL.O executivo será seleccionado pela Comissão Nacional doPNMHL em consulta com os Ministérios Globais. AComissão Nacional do PNMHL fará a supervisão do execu-tivo do PNMHL ao abrigo das políticas de pessoal dosMinistérios Globais.

Uma parte das iniciativas do programa delineado noPNMHL será financiada por orçamentos das várias agênciasde programa geral da Igreja Metodista Unida e respectivoscorpos gerentes, incluindo o financiamento para conferên-cias anuais. O orçamento quadrienal seguinte reflecte asprincipais iniciativas do programa do PNMHL para oquadriénio 2013-2016. Todos os fundos atribuídos atravésdo PNMHL serão designados como itens separados dentrodas agências de programa geral.

Recomendamos que estes fundos sejam atribuídos àsagências de programa geral de acordo com as responsabili-dades atribuídas a cada uma, sendo a atribuição final deter-minada pela Comissão Nacional do PNMHL em consultacom o Conselho Geral de Finanças e Administração. (Veja oorçamento na página seguinte.)

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VII. OBSERVAÇÕES FINAIS: RECEBAMOS TODOS NO BANQUETE!

Com as suas mudanças e desafios drásticos e acelera-dos, o século actual representa outra possibilidade para osMetodistas Unidos de mostrar se somos todos pessoas dementes abertas, corações abertos e portas abertas e se os quesão em menor número entre nós, incluindo milhões de his-pânicos/latinos são pessoas que Deus e a igreja recebe àmesa do banquete do Reino de Deus. É certo que profes-

samos a crença de que Deus acolhe todos os mais pequenosde entre nós e nos chama a abrir as nossas mentes, coraçõese portas a estes. Sejamos então fiéis àquele que designamospor Senhor e Salvador e façamos o bom trabalho de acolhertodos à mesa do banquete da abundante misericórdia e graçade Deus. ¡Vengan todos al banquete! Venham todos ao ban-quete!

Abençoado seja Abençoado seja aquele que comer nofestim do reino de Deus.

Lucas 14:15 (Nova Versão Internacional)

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ORÇAMENTO 2013-2016

I. Junta Geral do Discipulado 300.000,00 USD

1. Novo Desenvolvimento Congregacional 2. Desenvolvimento de Novas Comunidades de Fé

II. Junta Geral de Igreja e Sociedade 80.000,00 USD

1. Novos Guias e Desenvolvimento de Recursos 2. Imigração e Outras Preocupações Sociais Críticas

III. Junta Geral de Educação Superior e Ministério 391.000,00 USD

1. Desenvolvimento e Acompanhamento de Liderança Pastoral 2. Desenvolvimento de Guias Leigos

IV. Junta Geral dos Ministérios Globais 2.381.788,00 USD

1. Bolsas a Conferências Anuais 2. Mobilização e Desenvolvimento de Novos Guias 3. Gabinete de Coordenador de Programa 4. Formação da Conferência da Comissão Hispânica/Latina 5. Custos Administrativos

Total Geral 3.152.788,00 USD

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“A nossa visão é integrar a tradição wesleyana e aespiritualidade coreana para criar discípulos de JesusCristo para a transformação do mundo.”

O Plano Nacional Coreano-americano, denominado,“Advancing United Methodist Ministries Among KoreanAmericans,” (Avançar Ministérios Metodistas Unidos entreos coreanos-americanos) representa a primeira iniciativa demissão nacional abrangente da Igreja Metodista Unida paradesenvolver e vivificar os ministérios coreanos-americanosna América do Norte. O crescimento das Igrejas MetodistasUnidas Coreanas-americanas representa o crescimento detoda a Igreja Metodista Unida! Esta afirmação expressa oespírito central do Plano do Ministério Coreano. A intençãodo plano é que as igrejas e ministérios coreanos sejam umaparte activa e integrante da vida conexional da IgrejaMetodista Unida e que efectuem contribuições importantespara vitalizar a vida, missão e ministério de toda a denomi-nação para a glória de Deus.

O Plano Nacional Coreano-americano para oquadriénio de 2009–2012 foi desenvolvido para criar,fomentar e permitir que as comunidades da fé sejam min-istérios de criação de discípulos, construtores de pontes emministérios interculturais e entre gerações e agentes dajustiça social. Desenvolver ministérios de pequenos gruposfoi um dos principais objectivos neste quadriénio. A IgrejaMetodista Unida Coreana alcançou esta visão ao concen-trar-se no desenvolvimento de três principais áreas nas suasigrejas:

• Desenvolvimento, fomentação e revitalização dascongregações

• Formação de liderança • Ministérios da próxima geração

Plano do Ministério Coreano para 2013–2016: O Conselho Metodista Unido para os Ministérios Coreanos

Durante os últimos três quadriénios, o Plano NacionalCoreano-americano serviu fielmente a Igreja MetodistaUnida ao fortalecer os ministérios coreanos-americanosquer dentro, quer fora da igreja. No entanto, recentemente,os ministérios coreanos tornaram-se influentes não só naigreja nacional, como também a nível global. Sob a lider-ança do Conselho Metodista Unido para os MinistériosCoreanos-americanos, decidiu-se alterar o nome do “PlanoNacional Coreano-americano” para o “Plano do MinistérioCoreano” para o próximo quadriénio de 2013–2016 parareflectir a natureza global do nosso ministério.

O Plano do Ministério Coreano inclui a seguintedeclaração da visão: “A nossa visão é integrar a tradiçãowesleyana e a espiritualidade coreana para criar discípulosde Jesus Cristo para a transformação do mundo.”

Para alcançar esta visão, o Plano do Ministério Coreanoidentificou seis principais áreas de concentração para opróximo quadriénio de 2013–2016:

• Desenvolvimento de congregações: O principalenfoque desta área é criar novas congregações viáveis edepois fomentar as mesmas de forma a tornarem-se igrejasauto-suficientes. As novas congregações também serãomobilizadas e equipadas com recursos e formação para min-istérios de pequenos grupos de forma a tornarem-se agentesde criação de discípulos.

• Formação de liderança: A formação de liderançados clérigos e leigos é uma parte vital da sustentabilidade ecrescimento da igreja. O objectivo do desenvolvimento deliderança é identificar, recrutar e formar quer os líderes actu-ais, quer os futuros líderes. Será implementada uma estraté-gia de liderança abrangente e dedicada para pequenosministérios agrupados para sacerdotes e leigos. Também seapoiam projectos e eventos nacionais e regionais de for-mação de liderança para clérigos e leigos.

• Criação de ministérios da próxima geração: Apróxima geração de coreanos-americanos é uma populaçãode diversas etnias, uma vez que a segunda e terceira ger-ações de imigrantes coreanos incluem cada vez maisfamílias inter-raciais. São necessárias igrejas e ministériosnovos e inovadores para criar novos discípulos a partir destademografia crescente. O incentivo de membros jovens doclero e liderança leiga através do suporte de programas eeventos é um componente central para os Ministérios dapróxima geração.

• Desenvolvimento de recursos para o ministério:Para a Igreja Metodista Unida Coreana, o objectivo dedesenvolver novos recursos para o ministério não é apenaspara publicar em coreano, mas também para criar recursosculturalmente relevantes. Os recursos para formar novoslíderes de pequenos grupos são publicados não só em core-ano, como também serão traduzidos para o inglês para uti-lização em toda a Igreja Metodista Unida. Os recursos doministério específicos à igreja coreana serão publicados emcoreano em várias áreas do ministério. A investigação contínua e a actualização de dados e estatísticas nacionais

Relatório sumário sobre o Plano do Ministério Coreano: Avançar ministérios metodistas unidos entre os coreanos

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também serão uma fonte essencial de informação comoparte do desenvolvimento de uma estratégia para o futurodas igrejas Metodistas Unidas Coreanas.

• Trabalhar com os pobres: O Plano do MinistérioCoreano, em parceria com outras agências e organizações,irá focar-se em ministérios relacionados com a justiça aoprestar apoio aos imigrantes e suas lutas, bem como naadvocacia de mudanças na política de imigração. Tambémdefenderá a ordenação dos coreanos-americanos e outraspessoas de outra origem racial/étnica.

• Incentivo de parcerias globais: Como imigrantes, aigreja coreana-americana compreende a importância deestar associada a parcerias. A parceria com organizaçõesglobais e ecuménicas, especialmente com denominaçõesMetodistas autónomas não só irá reforçar os ministérios daigreja coreana-americana, como também irá expandir o tra-balho da Igreja Metodista Unida. A colaboração com as con-ferências centrais também fortalecerá o trabalho da missãocontínua das igrejas coreanas existentes em todo o mundo.

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“A nossa visão é integrar a tradição Wesleyana eespiritualidade Coreana para fazer discípulos de JesusCristo para a transformação do mundo.”

O Plano Nacional Americano Coreano, intitulado,“Avançar os Ministérios Metodistas Unidos entre osCoreanos Americanos”, representa a primeira missãonacional abrangente da Igreja Metodista Unida para desen-volver e vitalizar os ministérios Coreano-Americanos naAmérica do Norte. Após um estudo abrangente de quatroanos sobre os problemas, necessidades e oportunidades demissão para a comunidade Metodista Unida Coreano-Americana, a Conferência Geral de 2000, bem como a de2004 e 2008, aprovaram consecutivamente, de forma entu-siasta, o Plano Nacional. Para o quadriénio de 2013–2016, oPlano Nacional Coreano-Americano passará a denominar-se“Plano do Ministério Coreano: Avançar os MinistériosMetodistas Unidos Entre os Coreanos”, para reflectir anatureza global da Igreja Metodista Unida e o seu min-istério.

O crescimento das Igrejas Metodistas UnidasCoreano-Americanas traduz-se em crescimentopara toda a Igreja Metodista Unida!

Esta declaração expressa o espírito do Plano doMinistério Coreano. A intenção do plano é que as igrejas eministérios Coreanos sejam uma parte integrante e activa davida da Igreja Metodista Unida e farão importantes con-tribuições para vitalizar a vida, missão e ministérios de todaa denominação para a glória de Deus. O Plano NacionalCoreano-Americano para o quadriénio 2009–2012 foidesenvolvido para criar, fazer crescer e permitir que ascomunidades de fé sejam ministérios fazedores de discípu-los, que sejam construtores de pontes em ministérios trans-geracionais e trans-culturais, e agentes da justiça social. Oobjectivo principal neste quadriénio foi desenvolver umpequeno grupo de ministérios. A Igreja Metodista UnidaCoreana (Korean United Methodist Church, KUMC) atingiuesta visão focando-se no desenvolvimento de três áreas prin-cipais nas suas igrejas:

• Desenvolvimento Congregacional, Crescimento eRevitalização

• Formação sobre Liderança• Ministérios da Próxima Geração

Com base nestas áreas, foram implementadas asseguintes estratégias específicas durante o quadriénio2009–2012:

Desenvolvimento Congregacional, Crescimento e Revitalização

No primeiro quadriénio, grande parte da nossa energiae recursos foi focada no desenvolvimento de novas congre-gações. No segundo quadriénio, continuámos a desenvolvernovas congregações enquanto permitíamos que a missãoexistente das congregações se tornasse auto-suficiente e par-ticipantes activos no suporte da missão, no geral, e min-istério da Igreja Metodista Unida. No actual terceiroquadriénio, focamo-nos no desenvolvimento congrega-cional e revitalização ao implementar estratégias de min-istério eficazes a partir das lições aprendidas durante osúltimos dois quadriénios. Também equipámos as igrejasexistentes e novas congregações para mobilizar e servircomo agentes empenhados na criação de discípulos, equipa-dos com recursos e formação para ministérios de pequenosgrupos. Conseguimos estes objectivos do seguinte modo:

• Desenvolvemos 16 novos ministérios de línguaCoreana em total parceria com as conferências anu-ais, superintendentes/directores de missão Coreanosjurisdicionais e congregações locais MetodistasUnidas Coreanas, utilizando os princípios dos min-istérios de pequenos grupos.

• Fizemos crescer as igrejas existentes e recentementeinauguradas para que cresçam na sua vida e missãocongregacional.

• Implementámos com sucesso a “Matching FundCampaign” no valor de 1 milhão de dólares paranovas igrejas.

• Participámos na “1,000 Church Campaign” (aCampanha de 1000 Igrejas) da Convenção CoreanaNacional da Igreja Metodista Unida.

Formação de Liderança—Ministério de PequenosGrupos

A Igreja Metodista Unida Coreana sabe que a formaçãoem liderança para o clero e leigos é uma parte vital da sus-tentabilidade e crescimento da igreja. Assim, durante estequadriénio, a Igreja Metodista Unida Coreana desenvolveue implementou um recurso de formação de líderes depequenos grupos e um sistema (módulo) para pastores e lei-gos. Contudo, descobrimos no início da implementação doPlano Nacional que a formação em liderança precisa de terum âmbito lato na sua abordagem, uma vez que a liderançado Ministério Coreano se tornou cada vez mais diversa emtermos de idade, etnia, antecedentes, estilo de liderança eorientação cultural. Assim, é necessária uma abordagem

Relatório sobre o Plano do Ministério Coreano:Avançar os Ministérios Metodistas Unidos Entre os Coreanos

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multifacetada para desenvolver a liderança de um pequenoministério de grupo. Os objectivos que conseguimos paraapoiar a formação de liderança encontram-se listados embaixo:

• Desenvolvemos uma estratégia de desenvolvimentode liderança nacional e abrangente para um min-istério de grupos pequenos para pastores e leigos queestão directamente envolvidos com o ministério delíngua Coreana.

• Formámos 250 pastores e 1000 leigos para min-istérios de grupos pequenos, utilizando o recursopublicado Ansiosos Por Conhecê-lo: Formação emLiderança de Ministério de Pequeno Grupo (Longingto Meet You: Small Group Ministry LeadershipTraining).

• Desenvolvemos um manual e programa de formaçãopara ministérios trans-culturais e formámos umnúmero cada vez maior de clero e seminaristasCoreano-Americanos que servem em nomeaçõestrans-culturais na Igreja Metodista Unida.

Ministérios da Próxima Geração

Os Ministérios da Próxima Geração que servemCoreano-Americanos de segunda geração tornaram-se maismulti-étnicos, com um aumento contínuo em casamentos efamílias interraciais nas congregações. Assim, é uma benção,bem como um desafio ajustar e desenvolver novas estratégiaspara um ministério mais eficaz. Providenciando mais serviçosde apoio para os pastores para evitar esgotamento, é tambémessencial para a manutenção destas congregações.

Deste modo, os Planos Nacionais Coreano-Americanospara o quadriénio 2009–2012 incluíram vigorosos planos derecrutamento para recrutar e desenvolver uma nova geraçãode líderes espirituais entre os leigos para ministério naIgreja Metodista. É também fundamental que a próximageração de líderes seja equipada e apoiada à medida quelidam com estas novas tendências. Neste contexto, foramdesenvolvidas e implementadas as seguintes estratégias:

• Desenvolvemos sete novas congregações de línguainglesa em total parceria com as conferências anuais,superintendentes/directores de missão Coreanosjurisdicionais e congregações locais Coreanas.

• Vitalizámos o Ministério de Transgeração da IgrejaMetodista Unida, o corpo de coordenação nacionalpara o clero e leigos da Próxima Geração, que existedesde 1982.

• Fortalecemos a Iniciativa Jovem e lançámos doisnovos programas estratégicos para desenvolverlíderes da Nova Geração; Iniciativa Universidade eIniciativa do Ministério das Crianças.

Plano do Ministério Coreano para 2013–2016:O Conselho Metodista Unido sobre os

Ministérios Coreanos

Durante os últimos quatro quadriénios, o PlanoNacional Coreano-Americano serviu a Igreja MetodistaUnida no fortalecimento dos ministérios Coreano-Americanos, quer dentro ou fora da Igreja. Contudo, recen-temente, os ministérios Coreanos tornaram-se influentes,não apenas na igreja nacional, mas também a nível global.Sob a liderança do Conselho Metodista Unido sobre osMinistérios Coreano-Americanos, foi tomada a decisão dealterar o nome do “Plano Nacional Coreano-Americano”para o “Plano do Ministério Coreano” para o quadriénio2013–2016, para reflectir a natureza global do nosso min-istério. O Plano do Ministério Coreano inclui a seguintedeclaração de visão: “A nossa visão é integrar a tradiçãoWesleyana e espiritualidade Coreana para fazer discípulosde Jesus Cristo para a transformação do mundo.”

Para o conseguir, o Plano do Ministério Coreano iden-tificou seis grandes áreas de concentração para o quadriénio2013–2016:

Desenvolvimento Congregacional

O principal foco desta área é lançar novas e viáveiscongregações e depois fazê-las crescer para se tornaremauto-sustentáveis. As novas congregações serão tambémmobilizadas e equipadas com recursos e formação para min-istérios de pequenos grupos para se tornarem agentes faze-dores de discípulos. Para além do financiamento do Planodo Ministério Coreano, é colocada uma alta prioridade naformação de parcerias intencionais com conferências anuaisjuntamente com o Caminho 1, superintendentes/directoresde missão Coreanos jurisdicionais e Igrejas MetodistasUnidas Coreanas locais para, eficazmente, desenvolvernovas congregações.

Formação em Liderança

A formação em liderança para o clero e leigos é umaparte vital da sustentabilidade e crescimento da igreja. Oobjectivo do desenvolvimento de liderança é identificar,recrutar e formar os líderes actuais e futuros. Será implanta-da uma estratégia de desenvolvimento de liderançaabrangente e focada para ministérios de pequenos grupospara pastores e leigos. Os eventos e projectos de formaçãode liderança para clero e leigos, regionais e nacionais, sãosuportados ao providenciar financiamento directo e recursosde liderança, adicionalmente à colaboração com vários gru-pos de ministério, tal como o “Grupo de Parceria de IgrejaMinistério” da comunidade Coreano-Americana nacional eagências de programa geral.

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Fazer Crescer os Ministérios da Próxima Geração

A próxima geração de Coreano-Americanos é umapopulação multi-étnica, na medida em que a segunda e ter-ceira geração de imigrantes Coreanos incluem mais e maisfamílias interraciais. São necessários novos e inovadoresministérios e igrejas para fazer novos discípulos a partirdesta crescente demografia. Apoiar a jovem liderança doclero e leigos através do apoio de programas e eventos é ocomponente chave para os Ministérios da Próxima Geração.

Desenvolver Novos Recursos para os Ministérios

Para a Igreja Metodista Unida Coreana, o objectivo dodesenvolvimento de novos recursos de ministério não é ape-nas só publicar em Coreano, mas também criar recursos cul-turalmente relevantes e contextualizados. Os recursos paraformar líderes de pequenos grupos não são apenas publica-dos em Coreano, mas serão também traduzidos para Inglêspara a utilização em toda a Igreja Metodista Unida. Osrecursos do ministério específicos à igreja Coreana serãopublicados em Coreano em várias áreas do ministério. Acontínua pesquisa e actualização da informação e estatísti-cas nacionais serão também uma fonte importante de infor-mação como parte do desenvolvimento de uma estratégiapara o futuro das Igrejas Metodistas Unidas.

Trabalhar com os Pobres

O Plano do Ministério Coreano, em parceria com out-ras agências e organizações, irá focar-se em ministériosrelacionados com justiça ao providenciar apoio aos imi-grantes e às suas dificuldades, bem como na defesa de alter-ações na política de imigração. Irá também apoiar aordenação de Coreano-Americanos e outras pessoas étni-cas/raciais.

Apoiar Parcerias Globais

Sendo composta por imigrantes, a igreja Coreano-Americana compreende a importância de estar ligada a ummundo global. A parceria com organizações globais eecuménicas, especialmente com denominações Metodistasautónomas, não só irá fortalecer os ministérios da igrejaCoreano-Americana, mas também expandir o trabalho daIgreja Metodista Unida. A colaboração com conferênciascentrais irá também fortalecer o trabalho contínuo da missãode igrejas Coreanas existentes em todo o mundo.

Objectivos do Plano do Ministério Coreanopara 2013–2016

Os objectivos do Plano do Ministério Coreano para2013–2016 reflectem três das quatro áreas de foco da IgrejaMetodista Unida: Desenvolvimento de Liderança,Crescimento da Igreja e Ministério com os Pobres. Osseguintes são nove objectivos do Plano do MinistérioCoreano.

I. Área de Foco: Desenvolvimento de Liderança

Objectivo 1: Ministério de Pequenos Grupos

O primeiro objectivo é implementar uma estratégia dedesenvolvimento de liderança de pequenos grupos para pas-tores e leigos. Tentaremos atingir este objectivo através dosseguintes programas:

a. Colaborar com vários grupos do ministério dacomunidade Coreano-Americana nacional, tal como“Nexus”, “Partnership Ministry” (Ministério deParceria), “Cross-Cultural Ministry” (Ministériointer-cultural), e as agências de programa geral naconcepção e implementação de eventos e projectosde formação de liderança de leigos e clero.

b. Distribuir material de formação de liderança depequenos grupos, Longing to Meet You (Ansioso porConhecê-lo), desenvolvido pelo Plano do MinistérioCoreano.

c. Providenciar financiamento directo e recursos deliderança para formação de ministério de pequenosgrupos regionais e nacionais.

d. Providenciar recursos de ministério de pequenosgrupos e formação especializada relacionada paracontextos individuais; tal como mulheres no clero,nomeações trans-raciais e congregações de línguainglesa.

Objectivo 2: Ministérios da Próxima Geração(Estágio YI/CI/CMI/Nexus)

O segundo objectivo é criar e apoiar programas e opor-tunidades de formação para os Ministérios da PróximaGeração. Este objectivo será atingido através dos seguintesprogramas:

a. Apoiar a Iniciativa Jovem (YI), uma conferência deliderança nacional para a Juventude Metodista UnidaCoreano-Americana.

b. Providenciar bolsas para apoiar a formação de pas-tores do campus e líderes universitários através da IniciativaUniversidade (CI).

c. Providenciar bolsas para apoiar a formação de pas-tores de crianças e professores através da IniciativaMinistério das Crianças (CMI).

d. Apoiar o Ministério Nexus e o Programa de EstágioNexus, um corpo de coordenação nacional para o clero e lei-gos da Próxima Geração, o qual também administra o pro-grama de estágio para os estudantes universitários eseminaristas.

e. Continuar a apoiar os grupos de rede regionais enacionais para os pastores e seminaristas da PróximaGeração, bem como os ministérios do campus.

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Objectivo 3: Liderança Eficaz para o Clero e Leigos(Mulheres no Clero, Trans-Racial, Liderança Leiga)

O terceiro objectivo é apoiar uma liderança eficaz doclero e leigos através das redes nacionais existentes, incluin-do mulheres no clero, pastores que servem em nomeaçõestrans-raciais, e a Rede Nacional de Mulheres MetodistasUnidas Coreanas. Este objectivo será alcançado através dosseguintes objectivos:

a. Utilizar redes nacionais existentes para desenvolvermais a formação de mulheres no clero e clero queservem em nomeações trans-raciais (AssociaçãoNacional de Mulheres no Clero Coreano-Americanas e Associação Nacional de PastoresMetodistas Unidos Coreano-Americanos queServem em Nomeações Trans-Raciais).

b. Desenvolver a liderança leiga feminina Coreanaatravés da colaboração com as Mulheres MetodistasUnidas Coreanas Nacionais.

c. Implementar programas de tutoria para mulheres noclero e clero recém-ordenado servindo nomeaçõestrans-raciais.

Objectivo 4: Liderança Transformacional(Transformação de Conflito, Academia paraFormação Espiritual, Escola de Pastores).

O quarto objectivo é desenvolver uma liderança eficaz naigreja Coreana através de programas de formação de lider-ança do clero e leigos que apoie o crescimento espiritual epermita um desenvolvimento saudável da igreja. Tentaremosatingir este objectivo através dos seguintes programas:

a. Desenvolver um programa eficaz da escola de pastoresem parceria com a Convenção Nacional Coreana.

b. Desenvolver uma equipa de trabalho e providenciarliderança para desenvolver uma formação de trans-formação de conflito para encorajar o ministério dereconciliação.

c. Desenvolver uma equipa de trabalho e providenciar lid-erança na parceria com a Sala Superior para o desen-volvimento da Academia da Formação Espiritual.

II. Área de Foco: Crescimento da Igreja

Objectivo 5: Criar Novas Congregações deLíngua Coreana (Inicio de Novas Igrejas)

O quinto objectivo é criar 12 novas congregações delíngua coreana em parceria com as conferências anuais,superintendentes/directores de missão Coreanos jurisdi-cionais e congregações locais. O objectivo será atingidoatravés dos seguintes programas:

a. Parceria com conferências anuais, superinten-dentes/directores de missão Coreanos jurisdicionais,

Caminho 1, a Campanha de 1000 Igrejas (1000Church Campaign), e congregações locais paralocalizar sítios, obter financiamento e identificarpastores para novos igrejas.

b. Desenvolver novos ministérios de língua Coreanacom base nos princípios de ministério de pequenosgrupos.

c. Providenciar apoio directo a novas congregações àmedida que desenvolvem métodos inovadores parafazer crescer a sua vida congregacional e missão.Providenciar gratuitamente materiais de formaçãopara pequenos grupos a novas igrejas. Formar o clero,bem como guias leigos, em ministérios de pequenosgrupos no sentido de iniciar novas congregações.

d. Apoiar novas congregações e congregações exis-tentes para que se tornem auto-sustentáveis a curtoprazo.

e. Desenvolver oportunidades para alcançar a comu-nidade e ministério de justiça para igrejas locais aoprovidenciar recursos adequados.

Objectivo 6: Criar Novas Congregações deLíngua Inglesa

O sexto objectivo é criar sete novas congregaçõesCoreano-Americanas de língua Inglesa em parceria com asconferências anuais, superintendentes/directores de missãoCoreanos jurisdicionais e congregações locais. O objectivoserá atingido através dos seguintes programas:

a. Parceria com conferências anuais, superinten-dentes/directores de missão Coreanos jurisdicionais econgregações locais para localizar sítios, obter finan-ciamento e identificar pastores para novas igrejas.

b. Providenciar apoio directo a novas congregações àmedida que desenvolvem métodos inovadores parafazer crescer a sua vida e missão congregacional.

c. Fortalecer as congregações da Próxima Geração eapoiar o crescimento dos ministérios actuais que jáestão estabelecidos e em vigor. Conceber equipas deconsultoria para providenciar apoio para as igrejaslocais da Próxima Geração.

Objectivo 7: Desenvolvimento de Recursos para oMinistério

O sétimo objectivo é desenvolver materiais para o min-istério, culturalmente relevantes, e dados nacionais sobre asigrejas e pastores Metodistas Unidos Coreano-Americanos.Este objectivo será atingido através dos seguintes programas:

a. Continuar a rever e melhorar os recursos dospequenos grupos que são culturalmente sensíveis àcomunidade de fé Coreano-Americana. Traduzir orecurso de pequenos grupos, Ansioso por Conhecê-lo(Longing to Meet You), para Inglês de modo a seremutilizados por um maior leque de comunidades de fé.

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b. Apoiar e providenciar liderança para a publicaçãode recursos de ministério em Coreano em áreas taiscomo culto, turmas de novos membros, reza matuti-na, dízimo, obtenção de financiamento, ofertasespirituais e desenvolvimento do site da igreja.Promover mais ligação com a Igreja MetodistaUnida através da versão Coreana do IMU 101.

c. Apoiar a base de dados nacional para ajudar naunião de todo o clero.

d. Manter um site do ministério para todos os min-istérios Coreano-Americanos nosEstados Unidosenão só.

III. Área de Foco: Ministério com os Pobres

Objectivo 8: Ministério da Justiça no Contextodas Necessidades Emergentes

O oitavo objectivo é envolver a igreja em ministériosrelacionados com a justiça, tal como assuntos relacionadoscom a imigração, providenciando apoio aos imigrantes e àssuas lutas, assim como a defesa das alterações da política deimigração. Tentaremos atingir estas metas através dosseguintes objectivos:

a. Procurar a colaboração junto de outras agências eorganizações, tais como a Comissão Geral deReligião e Raça, Junta Geral da Igreja e Sociedade ea Equipa de Trabalho Metodista Unida sobreImigração, que se centra nos ministérios com imi-grantes.

b. Sensibilizar sobre os assuntos relativos aos imi-grantes. Desenvolver parcerias para providenciarprogramas educativos, pelo menos, uma vez porano, com um foco em assuntos relativos à imigraçãoque surgem nos Estados Unidos para a comunidadeCoreano-Americana.

c. Apoiar as congregações locais que têm ministérioscompostos por imigrantes. Recolher e partilhar osrecursos disponíveis para ajudar imigrantes ilegais,especialmente na comunidade Coreano-Americana.

d. Apoiar a ordenação de Coreano-Americanos e pes-soas de outras etnias/raças.

Objectivo 9: Parcerias Globais

O nono objectivo é desenvolver novas relações comorganizações de forma global, para expandir o ministério doPlano do Ministério Coreano para além dos Estados Unidos.Esta meta será conseguida através dos seguintes objectivos:

a. Desenvolver e manter relações com organizaçõesglobais e ecuménicas, especialmente com denomi-nações Metodistas autónomas.

b. Criar novas igrejas e iniciar novos projectos de mis-sões a nível internacional, através de uma parceriacom organizações ecuménicas globais e denomi-nações Metodistas autónomas na América Latina,Sudoeste Asiático e Coreia.

c. Colaborar com conferências centrais, com congre-gações Coreanas existentes, ao iniciar uma relação eprovidenciar recursos para fortalecer as comu-nidades de fé dos Metodistas Unidos Coreanos emtodo o mundo.

ANEXO I: INÍCIO DE NOVAS IGREJAS(2009–2012)

I. Novos Ministérios de Língua Coreana

• Beautiful Korean United Methodist Mission(Honolulu, Havaí)

• Broken Builders Ministries (Nova Iorque, NovaIorque)

• Federal Way Korean United Methodist Church(Federal Way, Washington)

• Hesperia Korean United Methodist Church(Hesperia, Califórnia)

• Huntsville Korean United Methodist Church(Huntsville, Alasca)

• Jesus-Love Korean United Methodist Church ofChicago (Skokie, Illinois)

• Korean Central United Methodist Church (Frisco,Texas)

• Korean Church of Cumming, United MethodistChurch (Cumming, Geórgia)

• Korean Church of Norcross (Norcross, Geórgia)• Korean United Methodist Church of Fayetteville

(Fayetteville, Carolina do Norte)• Lighthouse Korean United Methodist Church of

Philadelphia (Glenside, Pensilvânia)• Los Angeles Gospel United Methodist Mission (Los

Angeles, Califórnia)• New Life Mission United Methodist Church

(Findlay, Ohio)• Rapid City Korean United Methodist Church (Rapid

City, Dakota do Sul)• Temecula Korean United Methodist Church

(Temecula, Califórnia)• Wesley Korean United Methodist Church (Charlotte,

Carolina do Norte)

II. Ministérios da Próxima Geração

• Bell Memorial United Methodist Church NextGeneration Congregation (Rowland Heights,Califórnia)

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• Bible Korean United Methodist Church NextGeneration Congregation (Dix Hills, Nova Iorque)

• Emmaus United Methodist Church at Stratford HillsEnglish Ministry (Richmond, Virgínia)

• Good Seed United Methodist Church NextGeneration Congregation (Fairview, Texas)

• Journey Together Community Church (Wheeling,Illinois) Korean Central United Methodist ChurchNext Generation Congregation (Prospect Heights,Illinois)

• Korean United Methodist Church of South FloridaNext Generation Congregation (Fort Lauderdale,Flórida)

ANEXO II: ORGANIZAÇÃO (2013-2016)

Membros do Conselho

3 Bispos nomeados pelo Conselho de Bispos1 Director Executivo (ex-officio)2 Representantes da Associação Nacional de Metodistas

Unidos Coreano-Americanos3 Coordenadores da Equipa Ministerial da Área de

Programa1 Representante da Associação Nacional de Pastores que

Servem em Nomeações Trans-Culturais1 Representante do Ministério Transgeracional Coreano-

Americano1 Representante da Associação Nacional de Mulheres do

Clero Coreano-Americanas1 Representante das Mulheres Metodistas Unidas

Coreanas Nacionais1 Representante dos Homens Metodistas Unidos

CoreanosNacionais

2 Leigos (1 homem e 1 mulher) escolhidos pelo Conselhode Bispos

Membros temporários, se necessário

16 membros no total

Pessoas de Recurso

As seguintes pessoas de recurso/ligação são convidadasa participar nas reuniões do conselho, se necessário (com

voz, mas sem voto). Representantes de agências de progra-ma geral e outras agências relacionadas da Igreja MetodistaUnida; bispos que representam a Jurisdição Central do Sul eJurisdição Sudeste. Um de cada do Junta Geral deMinistérios Globais, Junta Geral do Discipulado, JuntaGeral de Educação Superior e Ministério, Junta Geral daIgreja e Sociedade, Comissão Geral de a Religião e Raça,Casa Publicadora Metodista Unida e ComunicaçõesMetodistas Unidas que participarão à custa das respectivasagências.

5 Superintendentes da Missão Coreana1 NFAAUM

6 membros no total

Equipas Ministeriais da Área do Programa

7 Desenvolvimento Congregacional7 Desenvolvimento de Liderança5 Ministérios da Próxima Geração

19 membros no total

Comité Executivo

1 Presidente2 Vice-presidentes: programa/finanças3 Coordenadores da Área de Programa1 Ex-Officio: Director Executivo (pessoal—sem voto)2 Membros Temporários:

1 Convenção Nacional1 Mulher do clero

9 membros no total

Comité de Avaliação de Financiamento

1 Presidente3 Coordenadores da Área de Programa1 Ex-Officio: Director Executivo (pessoal—sem voto)

5 membros no total

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Preâmbulo

No dia 10 de Maio de 1869, foi concluída a primeiralinha férrea transcontinental, ligando as linhas Central e daUnion Pacific em Promontory Summit, Utah. Em falta, nasfotografias comemorativas tiradas nesse dia, estão os cercade 25.500 trabalhadores chineses que trabalharam por 26 a35 dólares por mês, 12 horas por dia, 6 dias por semana paraconcluir esta tarefa gigantesca.

Esta mancha na história dos EUA reflecte o microcos-mo que são os próprios Estados Unidos em relação à totali-dade da história humana. Isto é o mesmo que dizer que esteevento mantém em tensão aquilo que sempre esteve em ten-são: fronteiras de inclusão e exclusão (quem tem direito aficar na fotografia?), questões da dignidade e valor humano(qual é o verdadeiro valor de um trabalhador no campo?) ea luta básica para definir o que significa lutar por um bemcomum (quem é meu irmão? Minha irmã? E serei eu o/aseu/sua protector/a?).

Este relatório do Estudo do Ministério da LínguaAsiático-Americana (AALM, do inglês Asian-AmericanLanguage Ministry) é partilhado na esperança de que ajudea expandir o álbum de fotografias da família MetodistaUnida, falando dos desafios de dignidade e valor enfrenta-dos pelos imigrantes e refugiados asiáticos e sobre os donsque os asiático-americanos trazem para a parte do corpo deCristo a que chamamos Igreja Metodista Unida.

“Chín ngu’oi, mu’oi y,” diz um provérbio vietnamita -“Nove pessoas, dez ideias”. Juntos seremos sempre mais doque a soma das nossas partes.

Contexto

No dia 7 de Maio de 1992, com 94 votos contra 5 (com6 abstenções), a petição GM-12225-3000-M$ recebeu arecomendação para concorrência por acção da Comissão daConferência Geral. A petição convida à formação de umaComissão Nacional de Estudos para os Ministérios daLíngua Asiático-Americana. Esta comissão iria avaliar, con-forme apresentado na petição, “determinados mal entendi-dos, problemas e desafios” provenientes de “diferenteslínguas e culturas”, seguido de recomendações imediatas eapropriadas para permitir que a Igreja alcance a populaçãoem rápido crescimento de imigrantes e refugiados asiáticoscom maior fidelidade e fecundidade (Item de Calendário573 Conferência Geral de 1992—Louisville, Kentucky).

Quatro anos depois, a petição do Estudo do Ministérioda Língua Asiático-Americana 21344-GM-NonDis-0$ foiaprovada na comissão com 107 votos contra 0, com 1abstenção (Item de Calendário 441, Conferência Geral de1996—Denver, Colorado). Este plano nacional paraalcançar as comunidades já existentes e recentemente for-madas de imigrantes e refugiados asiáticos concentrou-seem quatro áreas de desenvolvimento: (1) recrutamento e for-mação de líderes pastorais e leigos; (2) novas congregações;(3) ministérios de comunidade e (4) recursos e materiais delíngua. Foi atribuído um montante de 900.000 dólares parao desenvolvimento e implementação destes programas eministérios ao longo do próximo quadriénio.

Desde 1996, as Conferências Gerais (2000, 2004 e 2008)continuaram sucessivamente a apoiar o plano nacional deAALM que parte em defesa das populações crescentes de imi-grantes e refugiados asiáticos. Representando 10 subgruposétnicos (Cambojanos, Chineses, Filipinos, da Formoso,Hmong, Japoneses, Coreanos, Laosianos, Sul asiáticos eVietnamitas) e 15 grupos de idiomas diferentes, o trabalho doAALM continua a ser administrado através da Junta Geral dosMinistérios Globais (GBGM, do inglês General Board ofGlobal Ministries) em conjunto com a Federação Nacional deMetodistas Unidos Asiático-Americanos (NFAAUM, do inglêsNational Federation of Asian-American United Methodists).

Questões essenciais

A resolução surgiu na sessão plenária da ConferênciaAnual de 2008, em Virgínia, que convidou à implantação de250 novas comunidades de fé nos 30 anos seguintes. Estainiciativa foi apelidada de “All Things New.” O seu desafio?Restaurar a vitalidade e objectivo da igreja à medida quealcançamos mais pessoas, mais jovens e a pessoas maisdiversificadas . . . tudo por Jesus.

O que aconteceu na Conferência Anual em Virgínia nãoé um acto isolado. O relatório “Apelo à Acção” e asrecomendações antes desta Conferência Geral dizem que asmudanças estão mesmo a acontecer. Estão a ser realizadasnovas análises fundamentais. E essa busca de alma não éexclusivamente Metodista; está a implantar-se em todos osaspectos da vida através dos contextos mundial, económico,político e religioso actuais.

E, por isso, o Estudo do Ministério da Língua Asiático-Americana deve fazer perguntas fundamentais acerca do seupróprio trabalho:

Relatório sobre a Língua Asiático-Americana Estudo do Ministério 2009–2012

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• O que mudou na dinâmica e nas necessidades dascomunidades de imigrantes asiáticos e das geraçõessucessivas a partir de 1992?

• Existem ainda “determinados mal entendidos, prob-lemas e desafios” provenientes de “diferentes lín-guas e culturas” que exijam o cuidado e atenção daConferência Geral?

• Onde estão os asiático-americanos na fotografianacional actualmente? Quais são os desafios relativa-mente à dignidade e valor que os imigrantes asiáticosainda enfrentam? E o que é que os asiático-ameri-canos trouxeram para a construção e fortalecimentoda mesa comum?

Para ter notícias do coração, pergunte ao rosto, comodiz um ditado do Camboja. Podemos parecer diferentesquanto às nossas características, soar diferentes nas nossaslínguas, mas as nossas expressões de riso e lágrimas sãotodas muito humanas.

Observamos primeiro a realidade física dos imigrantese refugiados asiático-americanos e das suas gerações suces-sivas aqui nos Estados Unidos. Depois, analisamos acondição dos seus corações.

O Censo de 2010 dos EUA

Qualquer perito em estatística irá confessar até ao lim-ite fundamental da sua disciplina: conhecer os números nãoé o mesmo que conhecer a história. É aqui que entram osteólogos!

Contudo, aqui estão alguns números interessantes doCenso de 2010 (com a teologia ocasional de lado), que sepodem encontrar em http://2010.census.gov/2010census/:

• 3 = Número de línguas asiáticas nas quais os ques-tionários do Censo de 2010 estavam disponíveis:Chinês, Vietnamita e Coreano;

• 13 = Número de línguas asiáticas nas quais os anún-cios do Censo de 2010 estavam disponíveis: Bengali,Chinês (Mandarim e Cantonês), Hindi, Hmong,Japonês, Khmer, Coreano, Laos, Tagalo, Tailandês,Urdu e Vietnamita;

• 19 = Número de línguas asiáticas nas quais os Guiasde Ajuda ao Censo de 2010 estavam disponíveis:Bengali, Birmanês, Cebuano e chinês (tradicional esimplificado), Hindi, Hmong, Ilocano, Japonês,Khmer, Coreano, Laos, Malayalam, Tagalog, Tamil,Telugu, tailandês, Urdu e Vietnamita.

Nota: Se o Censo dos EUA fosse interpretado como um evento do Pentecostes, em que a “cada um na sua língua nativa” é dada a oportunidade de ouvir e responder,

o que deveria a Igreja aprender a partir deste evento?

• 14,7 milhões = O número de residentes nos EUA quese identificaram apenas como asiáticos (outros 2,6milhões identificaram-se como asiáticos em combi-nação com uma ou mais etnias);

• 4,8% = A percentagem da população total dos EUAque é asiática (5,7% quando combinada com outraetnia);

• 43,3% = O aumento de percentagem do número deresidentes dos EUA que se identificaram como asiáti-cos de 2000 a 2010 (em comparação, a comunidadehispânica/latina cresceu 43%, a comunidade negra ouos afro-americanos cresceram 12.3% e os brancoscresceram 5,7%);

• 11% = A percentagem de municípios nos EUA emque as minorias étnicas representam mais de 50% dapopulação;

• 40,6 milhões = O número previsto de residentes nosEUA em 2050 que se identificarão como asiáticos oude descendência asiática (representando 9% do totalda população dos EUA).

Nota: Os asiáticos representam o maior grupo de pes-soas não evangelizadas no mundo (considerando a China ea Índia). O que precisa mudar, se quisermos ser fiéis aocomissionamento de Cristo para fazer discípulos de todasas nações, especialmente quando as nações estão a migrarpara os Estados Unidos? Como seria responder a “a searaé grande, mas os trabalhadores são poucos, portanto peçaao Senhor da seara que mande trabalhadores para aseara”?

• 68.780 dólares = O rendimento médio familiar para osasiáticos em 2009, o mais elevado entre todos os gru-pos de pessoas (no entanto, este número variava muito,entre os subgrupos asiáticos; por exemplo, os índio-americanos ganhavam 90.429 dólares enquanto osamericanos Bangladesh ganhavam 46.657 dólares);

• 12,5% = A taxa de pobreza dos asiáticos em 2009,subiu de 10,6% em 2007 (a taxa nacional de pobrezaem 2009 era de 14,3%);

• 50% = A percentagem de asiáticos, com idade igual ousuperior a 25 anos, que têm um bacharelato ou grausuperior (em comparação com 25% para todos os resi-dentes nos EUA com idade igual ou superior a 25 anos);

Nota: A percepção é que os asiático-americanos estãoa dar-se muito bem em comparação com outros imigrantese grupos étnicos. A realidade é mais complexa.Internamente, o que significaria para os grupos asiáticosque experienciaram épocas de estabilidade, vitalidade ecrescimento serem kyoudai/shimai (japonês para

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“irmãos/irmãs”) daqueles que estão com dificuldades eainda se estão a ajustar à vida nos Estados Unidos?Externamente, o que significaria para os asiático-ameri-canos verem-se a si próprios como ashirvad (Hindu para“uma benção”) para toda a Igreja Metodista Unida e paratodos os Metodistas Unidos receberam e olharem para aspessoas com contextos culturais diversos como necessáriospara a vitalidade e saúde da Igreja universal?

As pessoas Hmong contam a história de uma cheia quedestrói toda a vida excepto uma irmã e um irmão. Têm derecomeçar a raça humana. E, para isso, têm de ter uma cri-ança. Mas esta criança parece-se mais com um ovo. E quan-do é cortado em pedaços, cada pedaço dá à luz uma novatribo de pessoas. Mas não só pessoas. Todas as formas devida são criadas a partir deste ovo-criança. E assim, omundo é novamente cheio. O Censo de 2010 dos EUA pintao rosto de uma nação tremendamente diversificada no quediz respeito às suas características. O nosso desafio teológi-co será abordar esta diversidade com abertura, humildade eamor mútuo, apoiando-nos na verdade bíblica de que todosos filhos e filhas são amados por Deus.

Condições do Coração

Para conhecer o coração da comunidade ásio-ameri-cana, basta apenas escutar. Eis aqui as suas histórias, cadauma na sua própria voz.

Chinese Comunidade (Pastor Puong Ong Lau)

A Rev. Fuxia Wang cresceu na China como ateísta econverteu-se ao Cristianismo enquanto tirava o seu mestra-do na Universidade de Central Oklahoma. Tornou-se Cristãatravés de um convite para participar no Ministério Chinêsda Igreja Metodista Unida em Edmond, Oklahoma. Wangfoi convidada a trabalhar a tempo inteiro no ministério e tra-balha agora como missionária com a Junta Geral dosMinistérios Globais, como trabalhadora da Igreja e daComunidade em contacto com a comunidade chinesa emNorman e South Oklahoma City, Oklahoma. É a primeiramissionária da China continental a ser comissionada pelosMinistérios Globais. Seguindo o seu próprio percurso paraencontrar a fé, a Rev. Wang também conseguiu trazer a suafamília para a China para se encontrarem com Cristo.

A história da Rev. Wang é apenas um exemplo de comoo apoio do Ministério da Língua Asiático-Americana não sóconverteu Wang ao Cristianismo como também tambémconverteu muitos membros da sua família na China, trazen-do-os também para Cristo.

Nota: O número actual de Cristãos na China é descon-hecido, mas estima-se serem entre 10 a 54 milhões de pes-

soas (menos de 4% da população total). O que significariapara os metodistas unidos ver cada nova igreja sino-amer-icana indo não apenas ao encontro das necessidades dacomunidade local étnica, mas servindo o objectivo mis-sionário de efectivamente partilhar boas notícias com afamília, parentes, amigos e colegas na China? Numa comu-nidade global onde os imigrantes viajam frequentementeindo e vindo, cada comunidade de fé asiático-americanaque consiga trazer uma pessoa ou membro da família paraa fé está, ao mesmo, a tempo criar um missionário que teráimpacto noutras vidas além-mar.

Comunidade Filipina (O Rev. Dr. Vivencio L. Vinluan,Presidente do Projecto Centennial Project, AssociaçãoNacional de Metodistas Unidos Filipino-Americanos)

O Ministério da Língua Asiático-Americana é umahistória missionária de sucesso com filipino-americanos.Teve um tremendo impacto sobre a nossa narrativa comouma comunidade de fé - no crescimento da nossa consciên-cia, no nosso processo contínuo de nos tornarmos parceirosno ministério dentro da Igreja Metodista Unida em vez deobjectos da missão, na ampliação dos limites do nossocrescimento em números e na determinação da qualidade dapresença de filipinos nas igrejas dentro da conexão nosEstados Unidos.

Quando utilizamos o termo “narrativa”, referimo-nos auma auto-consciência consistente, colectiva e coerente dosfilipino-americanos como uma presença significativa naIgreja Metodista Unida na América. Dada a demografiapeculiar que mostra a presença preponderante de filipino-americanos no Ocidente e em algumas grandes cidades nacosta leste, foi e é o AALM que torna possível a criação deum sentido aglutinador de plenitude que agora existe.Agora, esse sentimento de coesão abrange não só os centrosde maior população do Oeste e da costa leste, mas todo opaís na sua totalidade.

O AALM tornou isto possível para os filipino-ameri-canos de várias maneiras. Uma delas é o advento dasConvocações Bienais realizadas pela Associação Nacionaldos Metodistas Unidos Filipino-Americanos. Estes eventossão ocasiões em que o AALM estabeleceu uma parceriaconnosco, como uma comunidade de fé, no desenvolvimen-to de líderes com princípios, na procura de abordagens cria-tivas e inovadoras para o ministério, no recrutamento einspiração de líderes pastorais fortalecidos, na transfor-mação de pessoas leigas em discípulos efectivos e na cri-ação de discípulos de Jesus Cristo. Este impacto (doAALM) nos filipino-americanos é ainda mais significativodevido à ausência de quaisquer outros meios de recurso sig-nificativos. Isto é semelhante ao que os hispânicos e core-

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ano-americanos têm nos seus respectivos programas espe-cializados - a disponibilização de recursos no âmbito dosmandatos da Conferência Geral, que estão em curso agoradurante vários quadriénios.

O benefício que o AALM tornou possível, e continua atornar possível, para os filipino-americanos redunda, afinal,em benefício de toda a conexão. Na medida em que os fil-ipino-americanos são habilitados e empoderados, a conexãointeira é abençoada pelo testemunho vibrante da profundaparticipação dos filipino-americanos no ministério total daigreja.

Nota: Os ministérios filipino-americanos realizam oque chamam “Christmas Institute” (Instituto de Natal) paraa juventude e para os jovens adultos. Funcionam comolugares de ligação, onde os desafios da cultura, idioma econflitos de gerações são enquadrados por princípios e dis-cussões teológicos, onde as verdades bíblicas e ensinamen-tos se envolvem com realidades socioeconómicas e políticasenfrentadas pelos Estados Unidos e pelas Filipinas. Comoseria para a Igreja Metodista Unida investir em futuras ger-ações de jovens adultos filipino-americanos e em filhos deimigrantes, para formá-las e prepará-las para serem: rec-onciliadoras e agentes de cura das divisões no mundo,pontes de ligação entre a piedade pessoal e a santidadesocial e alunos e discípulos astutos de uma teologia práti-ca renovada para falarem aos verdadeiros desafios do dia?

Comunidade Japonesa (Pastor Michiko Nishinosono, Pastor Associado, IMU Wesley, San Jose; um missionário de UCCJ)

Vim da Igreja Unida de Cristo no Japão como mis-sionário para servir na IMU de Wesley em San Jose. A IMUde Wesley está situada em Japantown, uma das três cidadesjaponesas remanescentes nos Estados Unidos. Existe ummonumento na rua principal no qual podemos ler algumaspalavras em inglês e em japonês. São palavras que os Issei(primeira geração de nipo-americanos) costumavam dizer:“KANSHA—gratidão,” “GAMAN—perseverança,”“KODOMO NO TAME NI—para o bem das crianças.”Muitos imigrantes Issei e Nisei (segunda geração) trabal-haram duramente como agricultores, sem férias. Algunsforam encarcerados em campos de concentração durante aSegunda Grande Guerra Mundial. Conseguimos ver as suasvidas de dificuldade quando olhamos para estas palavras nomonumento.

A IMU de Wesley foi construída por estes Issei em1895. O Nichigo-bu (primeiro culto em língua japonesa) erapara estes primeiros Issei e subsequentes Nisei. Agora, oserviço em língua inglesa tornou-se maior do que o

Nichigo-bu. Temos cerca de 740 membros na IMU deWesley e cerca de 40 são membros do Nichigo. Os membrosde língua inglesa suportam o Nichigo-bu, porque estesforam e são os seus pais e avós (os Nisei e Issei). Masmuitas igrejas nipo-americanas já não têm o Nichigo-bu.Um dos meus deveres é ajudar e servir não só os membrosde língua japonesa em Wesley mas também todos aquelesque se encontram na área de San Francisco Bay que não têmum pastor que fale japonês na sua igreja local.

O ministério japonês tem a sua quota de problemas,mas tem também um grande potencial. Existem muitas pes-soas e jovens famílias que não fazem parte da nossa igrejaque falam japonês e que se encontram na área de San Jose ede San Francisco Bay. Estes nipo-americanos e imigrantesmais recentes estão interessados em programas japonesespara as suas crianças, como por exemplo o nosso programade contar histórias em japonês. Mesmo sabendo que algunsdeles irão regressar ao Japão em alguns anos, podemos sem-pre semear o Evangelho. Os japoneses têm mais oportu-nidades de ir à Igreja aqui nos EUA do que no Japão.Precisamos de arranjar formas de chegar até eles aqui.

Antes da Segunda Grande Guerra Mundial, os mis-sionários Metodistas Americanos foram para o Japão paraespalhar o evangelho; agora, os missionários japoneses vêmpara os EUA para trabalharem com as congregações japone-sas. No entanto, o número de missionários americanos ejaponeses está a diminuir. Apesar de ser um desafio difícil,acredito que o ministério japonês vai conseguir encontraruma forma de continuar e crescer.

Nota: Apesar de haver tantos imigrantes japoneseshoje a dirigirem-se para os Estados Unidos como havia hácem anos atrás, quando as Igrejas Metodistas Nipo-Americanas estavam a crescer, existem apenas dois pastoresde língua japonesa (Nichigo-bu) a trabalharem a tempointeiro actualmente na IMU. O que significaria para nósinvestir no desenvolvimento e formação de pastoresbilingues e plantadores de igrejas, como o Pastor MichikoNishinosono, para viver a visão de Pentecostes de permitirque o povo de Deus ouça e receba a boa notícia na sua lín-gua nativa?

Comunidade Vietnamita (Pastor Cuong M. Nguyen,Presidente da Convenção Nacional Vietnamita)

Durante o último quadriénio, têm sido alcançadasmuitas metas notáveis pela Convenção Nacional Vietnamita:

•• Envio de duas equipas em missão para a Malásia,

uma por um grupo de jovens adultos em 2008, eoutro por um grupo de jovens em 2009;

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• Criação de uma Academia para Clérigos Metodistasem 2009 na IMU de Wesley em San Diego,California;

• Apoio e construção de um Centro Metodista emSaigão, Vietname;

• Apoio anual da Missão Médica do Bom Samaritano; • Fase final do projecto “Novo hinário metodista viet-

namita”, iniciado em 2007; • Novos ministérios em Minneapolis, Minnesota;

Atlanta, Georgia; Seattle, Washington e Las Vegas,Nevada;

• Revitalização da IMU do Bom Pastor emWestminster, Califórnia e de um ministério satéliteem San Marcos, Califórnia.

E muito mais está a ser planeado:

• Criação de um Ministério Nacional Vietnamita para seconcentrar no desenvolvimento de ministérios eficazesentre as comunidades de fé vietnamitas; libertandoassim a Convenção Nacional Vietnamita para concen-trar as suas energias em matérias de advocacia;

• Criação da Academia Metodista Vietnamita, com oobjectivo de formar novos líderes (pregadores leigos,pregadores leigos certificados, ministros leigos certi-ficados e pastores locais) na língua vietnamita.

Nota: À semelhança do projecto “Novo hináriometodista vietnamita”, o Rev. Bau Dang concluiu recente-mente um projecto de tradução da Bíblia para o Vietnamita,como a duração de 16 anos, e está neste momento à esperade autorização por parte do Governo vietnamita para a suapublicação e impressão no Vietname. De igual forma, ohinário Hmong está já a ser utilizado em Laos e noutroslocais do Sudeste da Ásia. Os Metodistas asiático-ameri-canos e as igrejas Metodistas não estão apenas a formarministérios étnicos aqui nos Estados Unidos, estão tambéma produzir um impacto nas vidas de pessoas a milhares dequilómetros de distância em comunidades rurais e urbanasda Ásia. Como poderemos continuar a apoiar este trabalhode ver o Evangelho semeado até aos “confins da terra”?

Conclusão

Existem muitas histórias tornadas possíveis por vocês,membros da Conferência Geral, durante o últimoquadriénio, através das vossas orações, da vossa presença,dons, serviço e testemunho. E os 10 subgrupos étnicos estãoprofundamente gratos pela vossa parceria e por nos confi-arem a alegria e a missão partilhada de formar discípulos deJesus Cristo para a transformação do mundo. Estamos ver-dadeiramente a alcançar o mundo juntos.

Gostaríamos de partilhar convosco uma última história.Ao longo do último quadriénio, assistimos ao desenvolvimen-to e início de um esforço para juntar os jovens adultos asiáti-co-americanos dos 10 subgrupos étnicos asiáticos naadoração, estudo e companheirismo. Designado porMinistério de Jovens Adultos asiático-americanos, esteesforço reuniu os jovens adultos e crianças cujos pais têm pas-sados longos ou curtos de imigrantes. Representou grupos des-ignados por “minoria modelo” e grupos designados por“refugiados”. E, acima de tudo, representou uma mistura denações com longas histórias de divisão, guerra e conflito unscom os outros, abrangendo milhares de anos de história.

E, no entanto, encontrámos em Cristo uma fé comum,uma língua partilhada e um amor mútuo. E nas nossashistórias e narrativas diversas de imigração e “bi” isto e “bi”aquilo, descobrimos que éramos todos filhos de Deus, difer-entes quanto às características, mas iguais nas nossasexpressões de esperança e desejo do bom propósito de Deuspara sermos mais e mais realizados ao longo das nossas vidas.

O AALM está empenhado em acreditar que as nossasdiferenças, por mais significativas que possam ser, não sãoe não devem ser barreiras para a nossa humanidade partil-hada e renovada em Cristo. Ao mesmo tempo, afirmamosque as nossas diferenças podem ser e são verdadeiras dádi-vas que nos aproximam uns dos outros, que a plenitude dacriatividade de Deus pode ser resgatada não em parte, mascomo um todo. Que Deus continue a manter e a abençoartodos os ministérios da Igreja Metodista Unida.

Comissão de Estudo do Ministério da Língua Asiático-Americana:

Sr. Donald L. Hayashi, Presidente Rev. Saman Nget Rev. David Kann Rev. Puong Ong Lau Rev. Peter Lau Sra. Laddie Perez-Galang Sra. Ruby Bago Sr. Patrick Huang Rev. Danny Huang Rev. Toa T. Thao Rev. Tsuchue Vang Rev. Mariellen Yoshino Rev. Michico Nishinosono Rev. Gloria H. Kymn Rev. Paul Thongsouk Tran Rev. Sonxay Chanthasone Rev. Timothy Rathod Rev. Jacob S. Dharmaraj Rev. Bau Ngoc Dang Rev. Cuong M. Nguyen

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IntroduçãoA Estratégia Holística para o Programa Especial da

América Latina e das Caraíbas (Holistic LAC, do inglêsHolistic Strategy on Latin America and the CaribbeanSpecial Program) foi iniciada em conformidade com o pará-grafo 703.10 do Livro de Disciplina, 2008 e aprovado pelaConferência Geral de 2008, conforme estipulado no DCA,Item de calendário número 604, p. 2165, petição GM52-NonDis-N!. A petição desafia a IMU a prestar mais atençãoàs necessidades críticas na América Latina e nas Caraíbas(ALC) e a responder às oportunidades de missão aí pre-sentes. A legislação também convida a IMU a incluir os seusesforços de ministério e as suas missões prioritárias querespondem ao número crescente de pessoas pobres, sendo asmulheres e as crianças as pessoas mais afectadas, uma vezque as situações sociais e económicas em muitos países naregião continuam a ser críticas.

Administração e Reuniões

A Holistic LAC foi presidida pelo Bispo Peter D.Weaver da área episcopal de Boston em nome do Conselhode Bispos. Os Ministérios Globais realizaram a supervisãoadministrativa, o programa e apoio financeiro.

O Grupo de Coordenação da Holistic LAC reuniu-seregularmente durante o quadriénio 2009–2012, conformefoi proposto na sua estratégia de implementação. O Grupode Coordenação reuniu-se antes da reunião do Conselho deBispos da IMU para fins de mordomia e conexão.Participaram representantes das seguintes agências geraisrelacionadas com o programa: Igreja e Sociedade,Discipulado, Ministérios Globais e Educação Superior eMinistério. Também participaram representantes daAmérica Latina e das Caraíbas do Conselho de IgrejasMetodistas Evangélicas na América Latina e nas Caraíbas(CIEMAL) e da Igreja Metodista nas Caraíbas e nasAméricas (MCCA). Outras entidades Metodistas Unidas,como as Comunicações Metodistas Unidas e os AssociadosMetodistas em representação da Causa dos hispano-ameri-canos (MARCHA) também fizeram parte dos encontros.

Trabalho do Grupo de Coordenação da Holistic LAC

O grupo de Coordenação da Holistic LAC processouinformações sobre as realidades actuais nos países daAmérica Latina e Caraíbas. Avaliou igualmente o envolvi-mento das agências nos países da América Latina eCaraíbas. Numerosos relatórios detalhados apresentados

por todas as entidades representadas relacionadas tantocom os países como com os contextos da igreja foramrevistos e discutidos. Foram também discutidas em váriasocasiões outras matérias de grande interesse para a região,incluindo o Estudo sobre a natureza global da IgrejaMetodista Unida pedido pela Conferência Geral e a inicia-tiva Chamada para a Acção: Reordenar a vida da Igreja doConselho de Bispos e da Mesa Conexional da IMU.Também foram discutidas matérias sobre a ComissãoPermanente sobre Assuntos das Conferências Centrais rel-ativamente aos países da América Latina e Caraíbas. Foitambém dado algum feedback sobre estas matérias aosorganismos competentes no espírito da conexão e parceria.Foi também apresentado, durante o quadriénio, umrelatório para a Mesa Conexional sobre os desenvolvimen-tos do trabalho do Grupo de Coordenação.

Uma vez partilhadas as informações contextuais bási-cas, foi determinado um plano estratégico inicial.Prioridades programáticas foram estabelecidas e um con-junto coordenado de orientações estratégicas foi acordadoespecialmente nas áreas de comunicação, desenvolvimentode liderança e partilha de recursos.

Os principais resultados pretendidos pela legislação de2008 da Holistic LAC que foram cumpridos incluíram:

1. Organização de um grupo para se reunir periodica-mente para a coordenação da missão e do ministériona região (Grupo de Coordenação Holístico);

2. Foram estabelecidas conexões programáticas com a“Comissão para o estudo da relações com as IgrejasAutónomas na América Latina e nas Caraíbas”;

3. Foi criado um espaço sagrado no qual as questões damissão e do ministério relacionadas com os paísesda América Latina e Caraíbas promoveram umamaior consciencialização dos desafios e possibili-dades na região;

4. Foram estabelecidas prioridades programáticas edirecções estratégicas de coordenação para o restodo quadriénio e para o futuro, especialmente nasáreas da comunicação, desenvolvimento de lider-ança e partilha de recursos.

Recomendação:

a. Que a Conferência Geral continue a sua EstratégiaHolística para o Programa Especial da AméricaLatina e das Caraíbas no próximo quadriénio e que o Grupo de Coordenação continue a reunir-se

Estratégia Holística para o Programa Especial da América Latina e das Caraíbas

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regularmente sob a coordenação da Junta Geral deMinistérios Globais.

b. Que a Estratégia Holística para o Programa Especialda América Latina e das Caraíbas receba financia-mento administrativo no valor de 25.000 dólarespara facilitar a participação dos representantes daAmérica Latina e das Caraíbas.

Submetido por

Bispo Peter D. Weaver, Presidente do Holistic LAC

Rev. Jorge L. F. Domingues, Ministérios Globais

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Durante mais de 30 anos, a terra foi devastada pelacrise da saúde global conhecida como VIH e SIDA. Duranteesses 30 anos, quase 30 milhões de homens, mulheres e cri-anças morreram. Até mesmo hoje em dia, mais de 30 mil-hões de pessoas em todo o mundo vivem com VIH e SIDA.São demasiadas vezes ignorados, estigmatizados e abandon-ados, tal como os leprosos na época de Jesus. O FundoGlobal da Igreja Metodista Unida contra a SIDA (UMGAF,do inglês United Methodist Global AIDS Fund) está a tra-balhar para acabar com esta epidemia. A sua igreja está dis-posta a dedicar, pelo menos, 30 minutos a abordar estapandemia?

A Conferência Geral de 2004 aprovou a criação de umFundo Global da Igreja Metodista Unida contra a SIDA paraobter suporte financeiro para os ministérios de educação, deadvocacia, de eliminação do estigma, de prestação de cuida-dos de saúde e de prevenção, com o objectivo de erradicar aSIDA do mundo.

Foi estabelecido o Avanço Especial #982345 através daJunta Geral dos Ministérios Globais e foi pedido a cada con-ferência anual jurisdicional que estabelecesse um objectivode contribuição de 1 dólar para cada membro da conferên-cia. As conferências responderam com resultados extra-ordinários. Até à data, foram angariados mais de 3 milhõesde dólares, ultrapassando-se o objectivo proposto na legis-lação original. Nos próximos anos, esperamos angariar, pelomenos, mais 5 milhões de dólares.

Para além da angariação, o UMGAF também se dedicaà educação e à advocacia. Desde 2008, o UMGAF organi-zou três diferentes Conferências: Lighten the Burden III(Aliviem o Fardo III), Seminary HIV/AIDS Colloquium(Coloóquio sobre o VHI/SIDA no Seminário) e African-American Women & HIV/AIDS Conference (Conferênciade mulheres Afro-americanas sobre VHI/SIDA). A próximaconferência, Lighten the Burden IV (Aliviem o Fardo IV),

ocorrerá no dia 23 de Abril de 2012 na Igreja MetodistaUnida de Hyde Park em Tampa Bay, Florida, no dia anteri-or ao início da Conferência Geral. Todos os delegados e vis-itantes são convidados a participar.

Num esforço para continuar a educação por toda adenominação, bem como para angariar mais de 5 milhões dedólares para os programas contra o VIH e SIDA em todo omundo, o UMGAF lançou uma nova iniciativa, 20/20:Visioning an AIDS-Free World (Visionar um mundo semSIDA). A visão 20/20 perfeita requer mais do que a meravisualização; requer acção. Esta iniciativa é uma forma paraos Metodistas Unidos e os seus amigos agirem na tentativade erradicação do VIH e SIDA. As suas orações dão esper-ança às pessoas infectadas ou afectadas pelo VIH. Umaoferta de 20 dólares é capaz de parar a transmissão do VIHde uma mãe para um filho, manter os pais vivos para evitarque as crianças se eduquem a si próprias e ensinar aosjovens e a outras pessoas como prevenir o VIH.

As pessoas que participarem na Conferência Geral de2012 poderão agir para um mundo sem SIDA ao votar paraaprovar resoluções que:

1) Reautorizem o Fundo e Comissão Global da IgrejaMetodista Unida contra a SIDA,

2) Apoiem a iniciativa de angariação de fundos 20/20:Visioning an AIDS-Free World (Visionar um mundosem SIDA). Isto implica:a) que cada igreja dedique, pelo menos, 30 minutos

a falar sobre o VIH e SIDA, b) que se incentive as Conferências Gerais de 2016

e 2020 a dedicarem, pelo menos, 30 minutosconcentrados no que as Metodistas Unidas está afazer quanto ao VIH e SIDA, e

c) que se convide cada Metodista Unido a dar 20dólares ou mais a partir de agora até 2020 paraajudar a erradicar o VIH e a SIDA.

Relatório sumário quadrenal do Fundo Global da Igreja MetodistaUnida contra a SIDA

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Durante mais de 30 anos, aterra foi devastada pela crise dasaúde global conhecida comoVIH e SIDA. Durante esses 30anos, quase 30 milhões de home-ns, mulheres e crianças mor-reram. Até mesmo hoje em dia,mais de 30 milhões de pessoas

em todo o mundo vivem com VIH e SIDA. São demasiadasvezes ignorados, estigmatizados e abandonados, tal como osleprosos na época de Jesus. A sua igreja está disposta adedicar, pelo menos, 30 minutos a abordar esta pandemia?

Missão de cura de CristoOs Metodistas Unidos acreditam que “a missão da

Igreja é criar discípulos de Jesus Cristo para a transformaçãodo mundo proclamando as boas novas da graça de Deus eexemplificando o mandamento de Jesus para amar Deus e opróximo, procurando assim a plenitude do reino de Deus e oseu reinado no mundo.” (Livro da Disciplina, ¶ 121)

Com profunda compaixão, Jesus estendeu a mão paratrazer a cura e a plenitude a todos aqueles que tinhamgrande necessidade. O Evangelho de Marcos relata que elecomeçou o seu ministério acalmando uma pessoa com umespírito perturbado, arrefecendo a febre da sogra de Pedro elivrando um homem da dor e estigma da lepra. Jesuschamou discípulos para continuar o seu ministério de cura,evitando sempre a estigmatização e a discriminação.

Como Cristãos, os Metodistas Unidos continuam aspisadas de Jesus e dos seus primeiros discípulos. Tambémnós estamos empenhados num ministério de cura. Durante oactual quadriénio, foram identificados os quatro focos detestemunho e serviço. Um desses focos é a “Saúde Global”e o Fundo Global da Igreja Metodista Unida contra a SIDAé uma dimensão vital desta iniciativa da Igreja.

Passos Iniciais da Igreja Metodista Unida

No início da pandemia, a Igreja Metodista Unidatomou medidas para criar um ministério educacional cujoobjectivo fosse consciencializar e fornecer factos que per-mitissem a compreensão do vírus. A Junta Geral doDiscipulado criou materiais informativos para utilizar naEscola Dominical e com grupos de jovens. A Junta deMinistérios Globais promoveu uma conferência interna-

cional acerca do VIH e da SIDA que levou ao desenvolvi-mento de redes de líderes e programas para a prevençãoatravés de projectos de Avanço Especiais. O Fundo Mutticontra a SIDA fez doações para apoiar respostas pioneirasnos Estados Unidos da América.

No entanto, foi apenas em 2004 que a ConferênciaGeral estabeleceu um esforço maior de angariação de fun-dos cujo objectivo era o apoio de projectos em cada confer-ência na conexão global, assim como com parceirosecuménicos.

Trabalhar para Irradicar a SIDA do Mundo

A Conferência Geral de 2004 aprovou a criação de umFundo Global da Igreja Metodista Unida contra a SIDA paraobter suporte financeiro para os ministérios de educação, deadvocacia, de eliminação do estigma, de prestação de cuida-dos de saúde e de prevenção, com o objectivo de erradicar aSIDA do mundo.

O Avanço Especial n.º 982345 foi estabelecido atravésda Junta Geral de Ministérios Globais e foi pedido a cadaconferência anual jurisdicional que estabelecesse um objec-tivo contributivo de 1 dólar por cada membro da conferên-cia. As conferências responderam com resultadosextraordinários. Até à data, foram angariados mais de 3 mil-hões de dólares, ultrapassando-se o objectivo proposto nalegislação original. Nos próximos anos, esperamos angariar,pelo menos, mais 5 milhões de dólares.

Do dinheiro angariado, 25% pode ser guardado pelasconferências anuais para apoiar uma variedade de min-istérios dentro dos seus limites. Cada conferência anual foi

Relatório do Fundo Global da Igreja Metodista Unida Contra a SIDA

2009-2012

Ministérios Globais 1153

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autorizada a criar uma comissão para orientar os esforços deconsciencialização, angariação de fundos e distribuição deapoios.

Uma comissão inter-agências, a Comissão do FundoGlobal contra a SIDA, supervisiona o esforço de angariaçãode fundos e processa os pedidos de apoio. O Dr. Donald E.Messer é o Coordenador da Comissão durante o presentequadriénio. Outros membros: John Culp, Diane Degnan,Earlene Gladney (já falecidos), Oliver Green, Kim Jenkins,Patricia Magyar, Molly McEntire, Kent Millard, Bispo FritzMutti, Etta Mae Mutti, Ida Powell, Shane Stanford e LindaBales Todd. Outras pessoas de grande utilidade são EduardoCampana, Michael Christensen, Bridget Hayes, Greg Jenks,Caroline W. Njuki e Judith Santiago. (Os nomes dos clerosestão nos itálicos.)

Em 2010, os bispos Metodistas Unidos e os seus côn-juges testemunharam a importância de fazerem um teste aoHIV no seu encontro em Columbus, Ohio. Ao incentivar quetodos deveriam saber o seu resultado do teste de HIV,procuraram promover o tratamento e ultrapassar o estigma eo medo. Betty Wandabula, esposa do Bispo da ZonaAfricana Oeste Daniel Wandabula declarou que “Cristo iriaquerer que estivesse hoje aqui. Mesmo se as pessoas desco-brirem que são portadoras da doença, a igreja ficará do seulado. Cristo ama-los com ou sem a doença.”

EDUCAÇÃO E ADVOCACIAA educação e a advocacia são dois focos principais do

Fundo Global da Igreja Metodista Unida contra a SIDA.Estes dois focos foram principalmente abordados através dedois meios:

* Comunicações electrónicas, www.umglobalaids-fund.org, www.2020AIDSFreeworld.org, publi-cações gerais da igreja e a Rede SIDA GBCS—maisde 4000 Embaixadores da SIDA

* Lighten the Burden (Aliviar o fardo) e outras confer-ências orientadas para estas questões.

As conferências Lighten the Burden começaram em2006. O evento inicial teve lugar em Washington, DC com aparticipação de aproximadamente 150 pessoas. Um segundoevento de um dia em Ft. Worth, TX, foi promovido no diaanterior à Conferência Geral de 2008 que reuniu 70Metodistas Unidos de todo o mundo para aprender maissobre a SIDA e de que forma a igreja pode fazer a diferença.A partir desses eventos, os participantes comprometeram-sea agir como embaixadores da SIDA, defensores voluntáriospara as políticas públicas positivas e para os níveis de finan-ciamento que tornem possível a prestação de cuidados, otratamento e a prevenção da SIDA.

QUADRIÉNIO 2009–2012

Lighten the Burden III . . . Dallas

A terceira conferência internacional sobre a SIDA pro-movida pela Comissão do Fundo Global da Igreja MetodistaUnida contra a SIDA foi realizada nos dias 14, 15 e 16 deOutubro de 2010, em Dallas, TX. Os 170 participantes detodo o mundo foram convidados a agir através de apresen-tações, seminários e adoração.

Os palestrantes incluíram: O Dr. Musa W. Dube, teólogoe estudioso bíblico, da Universidade de Botswana; a Dr.ªPauline Muchina, conselheira sénior da parceria, UNAIDS; aBispo Minerva G. Carcaño, líder episcopal da Conferênciaanual do Deserto do Sudoeste; o Sr. Jeffrey Crowley, directordo Escritório da Casa Branca da Política Nacional contra aSIDA e o Rev. O Dr. Tyrone Gordon, IMU da Comunidade St.Luke, Dallas. (Os nomes dos cleros estão nos itálicos.)

As sessões de seminário da conferência incluíram:“Olhar para a SIDA através de contextos culturais,” “SIDAe Comunidades de cor—Como pode a Igreja responder?,”“Criando Recursos para Ministérios para a SIDA nas Igrejaslocais e Conferências Anuais” e “Intersecção da SIDA como Planeamento familiar.”

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Ministérios Globais 1155

O Dr. Donald E. Messer, presidente do Fundo Globalcontra a SIDA da IMU, disse que a conferência ajudou a“despertar o gigante adormecido chamado Igreja MetodistaUnida” ajudando a encontrar formas práticas de se envolverna educação, prevenção, prestação de cuidados e tratamen-to. “Ao fazê-lo, cumprimos o mandamento de Deus de“curar toda a sorte de doenças e enfermidades”, disseMesser.

Durante a conferência Lighten the Burden III, umorador que homossexual vivendo com SIDA e ex-pre-sidiário, proclamou que não sabia que existia uma igreja querecebesse uma “pessoa como ele”. Continuou dizendo quese sentia feliz por fazer parte do encontro onde se sentiaaceite. O seu testemunho do poder do amor foi profundo—não algo que possa ser quantificado, mas certamente umahistória de ressurreição e de uma nova vida.

O financiamento desta conferência proveio das taxas deinscrição e das contribuições do GBGM, GBOD, DMYP,GBCS, GBHEM, GCORR, GCSRW, UMCom e GCCUIC.Um financiamento adicional de UMGAF e UMCOR apoiouo orçamento geral.

Envolvendo os nossos semináriosIncluído na conferência Lighten the Burden III, estava

o “Colóquio sobre VIH/SIDA no seminário” que juntou pelaprimeira vez estudantes e membros de faculdade das esco-las de teologia da Igreja Metodista Unida. O objectivo eraencontrar formas de fortalecer o currículo e a vida comu-nitária do seminário e envolver a igreja numa resposta maisdinâmica à crise do VIH e SIDA. O Bispo Fritz Mutti foi ocoordenador. Nove seminários enviaram participantes.Também os Crusade Scholars, em representação da igrejainternacional, participaram neste colóquio.

Os participantes prepararam um “Apelo para Acção” quefoi enviada para todos os administradores dos seminários,faculdades e curadores convidando-os especificamente a agirpara desenvolver planos para envolver mais empenhadamenteo seminário no esforço de educar e advogar para um mundosem SIDA. As escolas de teologia cobriram as despesas dosestudantes e dos membros da faculdade.

Conferência de Mulheres Afro-americanas sobre o VIH/SIDA

Com as taxas de VIH e da SIDA a subirem a piqueentre a população de mulheres afro-americanas nos EUA,uma segunda conferência foi promovida pela UMGAF nosdias 3, 4 e 5 de Março de 2001 em Columbia, SC. Esta con-ferência mobilizou pessoas na região Sul dos EUA e não sópara examinar as causas do aumento das taxas do VIH e daSIDA nas mulheres afro-americanas e de que forma a igre-ja pode ajudar. O Rev John Culp, um membro da Comissão

UMGAF, foi o coordenador local.A agenda para este evento inclui oportunidades para:* partilhar e explorar estratégias bem sucedidas e

recursos para prevenir e responder ao VIH e à SIDAna comunidade afro-americana;

* abordar questões relacionadas com o estigma, dis-criminação, comportamento cultural e factoressocioeconómicos que promovem a disseminação doVIH e da SIDA;

* desenvolver redes de apoio.

Esta conferência foi financiada pelas agênciasUMGAF, UMCOR, GBGM e GBCS.

Lighten the Burden IV . . . Tampa Bay

A quarta conferência internacional sobre a SIDA pro-movida pela Fundo Global da Igreja Metodista Unida con-tra a SIDA Unida será realizada a 23 de Abril de 2012, antesda Conferência Geral em Tampa Bay, FL, na IgrejaMetodista Unida de Hyde Park. Todos os delegados e visi-tantes são convidados a participar. Para mais informações epara inscrições devrão contactar Linda Bales-Todd atravésdo e-mail [email protected].

O Processo de Elaboração de Subvenções

A Comissão do Fundo Global da Igreja Metodista Unidacontra a SIDA nomeou uma Comissão de Subvenções paraencorajar os pedidos de apoio e analisá-los tendo em conta assuas directrizes de aprovação. Os membros do pessoal deUMCOR Patricia Magyar e Bridget Haye efectuam a primeiraanálise dos pedidos de apoio com a ajuda de outros e subme-tem as propostas de subvenções a realizar em cada mês. OUMGAF já atribuiu mais de 200 subvenções em 38 países atéJunho de 2011. Uma vez que este relatório foi escrito muitocedo, é difícil fornecer um quadro financeiro total àConferência Geral. A título de ilustração, no entanto, oseguinte cenário é fornecido a partir de 2010.

Cenário regional das Subvenções atribuídas em 2010

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Por continentes: África: 66%; Ásia: 20%; Europa: 2%;América Latina: 5%; América do Norte: 3%; Global: 4%.

Subvenções por paísesÁfrica: República Democrática do Congo: 94.235

dólares; Quénia: 70.000 dólares; Ruanda: 20.000 dólares;Serra Leoa: 40.000 dólares; África do Sul: 10.000 dólares;Tanzânia: 7.500 dólares; Uganda: 40.350 dólares; Zâmbia:12.000 dólares e Zimbabué: 26.000 dólares.

Ásia: China: 10.000 dólares; Índia: 27.000 dólares;Nepal: 20.000 dólares; Paquistão: 10.000 dólares; Papua-Nova Guiné: 10.000 dólares; Sri Lanka: 20.000 dólares.

Europa: Arménia: 10.000 dólares.

América Latina: República Dominicana: 6.500dólares; Guatemala: 9.948 dólares; Haiti: 10.000 dólares.

América do Norte: EUA: 15.000 dólares.

Global: Publicações de Cenáculo: 10.000 dólares;Acção global para com o envelhecimento: 10.000 dólares.

O Fundo Global da Igreja Metodista Unida contra aSIDA tem o objectivo de conceder subvenções a todas asconferências anuais nas conferências centrais. Os bisposforam convidados a trabalhar com a liderança para desen-volver propostas de apoio que irão de encontro às necessi-dades existentes nas suas áreas. Os membros do pessoal daJunta Geral de Ministérios Globais estão disponíveis paradar aconselhamento no que diz respeito ao processo de cri-ação de propostas de subvenções. Os apoios são aprovadostodos os meses com base no seu mérito. A prioridade é paraconferências anuais que ainda não tenham recebido qual-quer apoio.

20/20: Visionar um Mundo sem SIDA

A visão 20/20 perfeita requer mais do que a mera visu-alização; requer acção. 20/20: Visionar um mundo semSIDA é uma forma de os Metodistas Unidos e os seus ami-gos agirem para erradicar o VIH e a SIDA. Implica trans-formar dinheiro em medicamentos e ministério etransformar de moedas em cuidados e compaixão. A errad-icação do VIH e da SIDA irá requerer o envolvimento detodos os leigos e clérigos: Mulheres Metodistas Unidas,Homens Metodistas Unidos, bispos, superintendentes dis-

tritais, seminaristas, juventude e adultos. As suas orações,doações e encorajamento a outros a doar são formas de con-tribuir para a iniciativa 20/20: Visionar um mundo semSIDA.

As suas orações dão esperança às pessoas infectadas ouafectadas pelo VIH e pela SIDA. Uma doação tão pequenacomo 20 dólares pode salvar uma vida. Uma oferta de 20dólares é capaz de parar a transmissão do VIH de uma mãepara um filho, manter os pais vivos para evitar que as criançasse eduquem a si próprias e ensinar aos jovens e a outras pes-soas como prevenir o VIH. As congregações e as conferên-cias anuais podem envolver-se das seguintes maneiras:

* Colocar um artigo no boletim informativo da suaigreja ou Conferência,

* Dedicar um Domingo à consciencialização sobre oVIH e SIDA,

* Utilizar boletins juntamente com um envelope deoferta especial que pode ser encomendado através daCokesbury,

* Pedir aos membros que contribuam com pelo menos20 dólares,

* Apresentar o vídeo informacional Esperança antesou durante um culto,

* Promover um estudo da Bíblia utilizando o KitEducacional,

* Colocar um poster na sua igreja para relembrar àspessoas de que a iniciativa Visionar um mundo semSIDA é um esforço contínuo,

* Promover um evento divertido e educacional, paraangariação de fundos,

* Subscrever resoluções [nota ao editor],* Tornar-se amigos do Fundo Global da Igreja

Metodista Unida contra a SIDA no Facebook.

Poderá encontrar estas sugestões e muitas mais no sítiowww.2020AIDSFreeworld.org.

As doações para a iniciativa 20/20: Visionar um mundosem SIDA podem ser efectuadas de várias formas: 1)Poderá enviar cheques para United Methodist Global AIDSFund, PO Box 9068, New York, NY 10087 indicandoAdvance #982345 na linha apropriada. 2) Pode contribuirno website da UMCOR umcor.org. 3) Cheques emitidos afavor de United Methodist Global AIDS Fund indicandoAdvance #982345 na linha apropriada podem ser colocadosna sua oferta local. Os cheques enviados pela sua igrejalocal vão para o escritório da Conferência e vinte e cincopor cento ficam na conferência anual para utilização emprojectos e programas especiais contra a SIDA. [email protected] se tiver alguma questãoou quiser mais informações.

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Conferência Geral de 2012

Faça algo na Conferência Geral de 2012 para alcançar-mos um mundo sem SIDA. Vote para aprovar resoluçõesque:

1) Reautorizem o Fundo Global da Igreja MetodistaUnida contra a SIDA,

2) Apoie a iniciativa de angariação de fundos 20/20:Visionar um mundo sem SIDA. Isto implica:

a) que cada igreja dedique, pelo menos, 30 minutosa falar sobre o VIH e SIDA,

b) que se incentive as Conferências Gerais de 2016e 2020 a dedicarem, pelo menos, 30 minutosconcentrados no que a Igreja Metodista Unidaestá a fazer quanto ao VIH e SIDA, e

c) que se convide cada Metodista Unido a dar 20dólares ou mais a partir de agora até 2020 paraajudar a erradicar o VIH e a SIDA.

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¶536.

Número de petição: 20032-GM-¶536; Olson, HarriettJane,- Nova Iorque, NY, EUA para a Junta Geral deMinistérios Globais - Divisão de Mulheres.

MMU na jurisdição

Alterar ¶ 536 do seguinte modo:¶ 536. Constituição das Mulheres Metodistas

Unidas na jurisdiçãoArtigo 1.º Nome—Em cada jurisdição existirá uma

organização da jurisdição designada por MulheresMetodistas Unidas, auxiliar directamente relacionada daDivisão Feminina da Junta Geral de MinistériosGlobaiscom a organização nacional das MulheresMetodistas Unidas.

Artigo 2.º Autoridade—Cada organização dajurisdição das Mulheres Metodistas Unidas terá autoridadepara promover o seu trabalho de acordo com o programa eas políticas da Divisão de Mulheres da Junta Geral deMinistérios Globaisda organização nacional de MulheresMetodistas Unidas.

Artigo 3.º Estado de membro—A organização dajurisdiçãoO estado de membro votante da organização dajurisdição das Mulheres Metodistas Unidas será compostopelos membros do grupo de planeamento central; da Equipade Liderança da Jurisdição, seis delegados de cadaorganização da conferência, os quais serão todosresponsáveis da conferência; membros da Divisão deMulheres residentes na jurisdição; um representante daAssociação de Diáconas/Missionárias Locais jurisdicional;e todos os bispos da jurisdição.três membros eleitos porcada organização da conferência, membros do conselho deadministração das Mulheres Metodistas Unidas e osmembros do Grupo Consultivo do Programa de MulheresMetodistas Unidas em organizações dentro da jurisdição;um representante da Associação de Diáconas/MissionáriasLocais/Missionários Locais da jurisdiçãojurisdicional; etodos os bispos activos da jurisdição.

Artigo 4.º Reuniões e eleições—a) Terá lugar umareunião da organização da jurisdição das MulheresMetodistas Unidas durante o último ano do quadriénio.Nessa altura, o presidente da jurisdição, e outrosresponsáveis do Grupo de Planeamento Central serãoeleitos, membros da Equipa de Liderança da Jurisdição emembros do conselho de administração da Divisão deMulheres organização nacional de Mulheres MetodistasUnidas serão eleitos de acordo com a Disciplina (¶¶ 647.6d,1325).

b) Podem ter lugar outras reuniões outros encontrosconforme necessário para cumprir o Objectivo.

Artigo 5.º Emendas—As emendas propostas àconstituição serão enviadas para o secretário de registos daDivisão de Mulheres antes da última reunião anual doquadriénio. das Mulheres Metodistas Unidas paraconsideração do conselho de administração. A última datapara consideração de quaisquer emendas será a últimareunião regular do conselho de administração antes da datalimite para apresentação da legislação proposta para acçãoda Conferência Geral.

Fundamentação da petição:Incorpora referências às novas estruturas nacionais e

permite flexibilidade de organização ao nível da jurisdição.

¶600.

Número da petição: 20908-GM-¶600-G; Alegria, Raul -EUA para Metodistas Associados para Representação daCausa dos Hispano-americanos.

Comissão CA dos Ministérios hispânicos/latinos

Adicionar um novo ¶ após o ¶ 654 actual e renumerarconforme necessário:

¶ 655 Será composta uma comissão da conferênciaanual dos Ministérios hispânicos/latinos ou outra estruturapara apoiar o desenvolvimento, implementação e avaliaçãode um plano de acção abrangente dos Ministérioshispânicos/latinos e as estratégias para trabalhar com oscidadãos hispânicos/latinos de todas as gerações nacomunidade. Os membros da comissão serão nomeados eeleitos através dos procedimentos estabelecidos darespectiva conferência anual. A comissão incluirá, pelomenos, 1/3 de pessoas, clérigas e leigas (homens emulheres) hispânicas/latinas.

O plano abrangente da conferência para os Ministérioshispânicos deverá estar pronto até à sessão de 2014 daconferência anual. O plano de acção deverá incluirestratégias para: (1) reforçar os ministérios e congregaçõesexistentes, (2) iniciar novas congregações e ministérios,incluindo ministérios intencionais com crianças e jovens,(3) identificar, equipar e designar presbíteros, pastoreslocais, missionários leigos, ministros leigos certificados eoutros líderes leigos que possam servir nesta missão eministério, (4) identificar os recursos financeiros emateriais para apoiar e manter a sua implementação. Oplano deverá ter por base uma análise clara das realidadessocioeconómicas, culturais e religiosas da comunidadeonde a conferência está localizada.

O plano deverá ser apresentado, pelo menos, antes daConferência Anual de 2014. O Conselho dos Bispos, a

Alterações Propostas ao Livro da Disciplina

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Mesa Conexional e a Comissão Nacional dos Ministérioshispânicos/latinos deverão monitorizar o desenvolvimentodo plano da conferência anual e a sua implementação.

Fundamentação da petição:De acordo com o censo dos EUA de 2010, a população

hispânica/latina aumentou 56% nos últimos dez anos comum total estimado de 50,5 milhões. Isto apresenta à nossaigreja um grande campo de missão e a oportunidade paracriar Discípulos de Jesus Cristo. Esta legislação apela a queas Conferências Anuais dêem prioridade aos ministérioscom...

¶647.

Número de petição: 20033-GM-¶647; Olson, Harriett Jane,-Nova Iorque, NY, EUA para a Junta Geral de MinistériosGlobais - Divisão de Mulheres.

MMU na conferência anual

Alterar ¶ 647 do seguinte modo:¶ 647. Mulheres Metodistas Unidas—Constituição

das Mulheres Metodistas Unidas na conferênciaArtigo 1.º Nome—Em cada conferência anual existirá

uma organização da conferência designada por MulheresMetodistas Unidas, auxiliar das organizações jurisdicionaisde Mulheres Metodistas Unidas e da Divisão de Mulheres daJunta Geral de Ministérios Globais.directamente relacionadacom a organização nacional e jurisdicional das MulheresMetodistas Unidas.

Artigo 2.º Função—A função da organização daconferência das Mulheres Metodistas Unidas consistirá emtrabalhar com as organizações distritais e unidades locaisorganizações locais e distritais de Mulheres MetodistasUnidas de forma a desenvolver programas que vão aoencontro das necessidades e interesses das mulheres e daspreocupações e responsabilidades da Igreja global;incentivar e apoiar o crescimento espiritual, a sensibilizaçãomissionária e a acção social cristã; e promover os planos eresponsabilidades da Divisão de Mulheres. da organizaçãonacional das Mulheres Metodistas Unidas.

Artigo 3.º Autoridade—Cada organização daconferência das Mulheres Metodistas Unidas terá autoridadepara promover o seu trabalho de acordo com os planos,responsabilidades e políticas da Divisão de Mulheres daJunta Geral de Ministérios Globais. da organização nacionaldas Mulheres Metodistas Unidas.

Artigo 4.º Estado de membro—A organização daconferência das Mulheres Metodistas Unidas será compostapor todos os membros das unidades locais dentro dos limitesda conferência pelos

membros das Mulheres Metodistas Unidas existentesna conferência. O bispo residente será um membro ummembro ex-officio da organização da conferência das

Mulheres Metodistas Unidas e da respectiva comissãoexecutiva.da respectiva Equipa de Liderança ou estruturaequivalente.

Artigo 5.º Responsáveis e comissões Equipa deLiderança—A organização da conferência elegerá umpresidente, um vice-presidente, um secretário, um tesoureiroe uma comissão de nomeações. Serão eleitos ou nomeadosresponsáveis de acordo com os planos da Divisão deMulheres os líderes necessários para cumprir o Objectivo,incluindo pelo menos um presidente, um tesoureiro, umsecretário e uma Comissão de Nomeações. Poderão serformadas comissões e equipas adicionais para cumprir oObjectivo de acordo com a presente constituição eorientação da organização nacional das Mulheres MetodistasUnidas, conforme definido nos estatutos da organização daconferência das Mulheres Metodistas Unidas.

Artigo 6.º Reunião e eleições.Terá lugar uma reunião anual da organização da

conferência das Mulheres Metodistas Unidas, . em que seráapresentado um programa concebido para ir ao encontro dasnecessidades das mulheres da conferência em harmonia como objectivo, planos e responsabilidades da Divisão deMulheres da Junta Geral de Ministérios Globais. Serãoeleitos responsáveis e a comissão de nomeações, realizadasas actividades necessárias e feitos compromissos para o anoseguinte. Na reunião anual, a Equipa de Liderança avaliaráos eventos e prioridades da conferência relativos ao anoanterior, proporá um plano de actividades e prioridades parao ano seguinte, incluindo um orçamento de apoio, elegerá osmembros da Equipa de Liderança conforme necessário paraimplementação do plano e definirá o montante docompromisso para o ano seguinte.

b) O organismo votante da reunião anual daorganização da conferência será composto porrepresentantes das unidades em igrejas locais composto pormembros das organizações de Mulheres Metodistas Unidasexistentes dentro dos limites da conferência, conformedeterminado pela organização da conferência; pelosresponsáveis distritais determinados pela organização daconferência; os responsáveis da conferência e presidentesdas comissões; membros das equipas de liderança distritais eda conferência; Divisão de Mulheres e responsáveis pela emembros do conselho de administração das MulheresMetodistas Unidas e do Grupo Consultivo do Programa deMulheres Metodistas Unidas e organização jurisdicional aequipa de liderança da jurisdição residente dentro doslimites da conferência.

c) Na reunião anual da organização da conferênciaanterior à reunião quadrienal da organização jurisdicional dajurisdição, serão eleitos seis responsáveis da conferência trêsmembros da Equipa de Liderança ou respectivosrepresentantes de acordo com as disposições do ¶ 536.3 parao estado de membro na organização jurisdicional dajurisdição.

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d) Na reunião anual da organização da conferênciaanterior à reunião quadrienal da organização jurisdicional daorganização da jurisdição, a organização da conferêncianomeará três duas mulheres como membros da Divisão deMulheres do conselho de administração das MulheresMetodistas Unidas, cujos nomes serão apresentados àorganização da jurisdição de acordo com o ¶ 536.4.

Artigo 7.º Relações.O presidente da organização da conferência das

Mulheres Metodistas Unidas é membro da conferênciaanual, conforme definido no ¶ 32.

b) Responsáveis nomeados representarão aorganização da conferência nas várias agências Aorganização da conferência nomeará representantes entre osseus membros para funções nas várias juntas, conselhos,comissões e comités da conferência da conferência anual,conforme disposto pelas constituições e estatutos dessasagências.

c) A organização da conferência incentivará asmulheres a participar em todas as áreas da vida e trabalho daIgreja e apoiá-las-á na tomada de posições deresponsabilidade e liderança.

Artigo 8.º Emendas. As emendas propostas à presenteconstituição poderão ser enviadas para o secretário deregistos da Divisão de Mulheres antes da última reuniãoanual do quadriénio da divisão. da organização nacional dasMulheres Metodistas Unidas para consideração do conselhode administração. A última data para consideração dequaisquer emendas será a última reunião regular do conselhode administração antes da data limite para apresentação dalegislação proposta para acção da Conferência Geral.

Fundamentação da petição:Incorpora referências às novas estruturas nacionais e

permite flexibilidade de organização ao nível da conferência.

¶669.

Número de petição: 20034-GM-¶669; Olson, Harriett Jane,-Nova Iorque, NY, EUA para a Junta Geral de MinistériosGlobais - Divisão de Mulheres.

MMU no distrito

Alterar ¶ 669 do seguinte modo:¶ 669. Mulheres Metodistas Unidas—Constituição

das Mulheres Metodistas Unidas no distritoArtigo 1.º Nome—Em cada distrito existirá uma

organização distrital designada por Mulheres MetodistasUnidas, directamente relacionada com a organização daconferência das Mulheres Metodistas Unidas e a Divisão deMulheres da Junta Geral de Ministérios Globais.com aorganização nacional e da conferência das MulheresMetodistas Unidas.

Artigo 2.º Responsabilidades—As responsabilidadesda organização distrital das Mulheres Metodistas Unidasconsistirão em trabalhar com os membros das Mulheres

Metodistas Unidas e as unidades locais para desenvolverprogramasas organizações locais de Mulheres MetodistasUnidas existentes no distrito para desenvolver programasque vão ao encontro das necessidades e interesses dasmulheres e das preocupações e responsabilidades da Igrejaglobal; incentivar e apoiar o crescimento espiritual, asensibilização missionária e a acção social cristã; epromover os planos e responsabilidades da organização daDivisão de Mulheres e da conferência da organizaçãonacional e da conferência das Mulheres Metodistas Unidas.

Artigo 3.º Autoridade—Cada organização distrital dasMulheres Metodistas Unidas terá autoridade para promovero seu trabalho de acordo com os planos, responsabilidades epolíticas da organização da conferência e da Divisão deMulheres da Junta Geral de Ministérios Globais.daorganização nacional e da conferência das MulheresMetodistas Unidas.

Artigo 4.º Estado de membro—Todos os membros dasunidades organizadas de Mulheres Metodistas Unidas nasigrejas locais do distrito serão considerados membros daorganização distrital. A organização distrital das MulheresMetodistas Unidas será composta pelos membros dasMulheres Metodistas Unidas existentes no distrito. Osuperintendente distrital será um membro um membro ex-officio da organização distrital das Mulheres MetodistasUnidas e da respectiva Comissão Executiva. Equipa deLiderança da respectiva Equipa de Liderança ou estruturaequivalente.

Artigo 5.º Responsáveis e comissões. Equipa deLiderança—A organização distrital elegerá umpresidente como líderes os indivíduos necessários paraajudar a organização a cumprir o Objectivo, incluindopelo menos um presidente, vice-presidente, umsecretário, um tesoureiro, um secretário e uma comissãode nomeações Comissão de Nomeações. Serão eleitos ounomeados responsáveis e comissões adicionais de acordocom os planos da Divisão de Mulheres, conformedefinido nos estatutos do distrito da presente constituiçãoPoderão ser formadas comissões ou equipas adicionaispara cumprir o Objectivo de acordo com a presenteconstituição e orientação da organização nacionalorganização nacional e da conferência das MulheresMetodistas Unidas.

Artigo 6.º Reuniões e eleições—Terá lugar uma reuniãoanual da organização distrital das Mulheres MetodistasUnidas, em que será apresentado um programa para adoptarum programa concebido para ir ao encontro dasnecessidades das mulheres do distrito em harmonia com oobjectivo Objectivo, os planos e as responsabilidades daorganização da conferência e da Divisão de Mulheres daJunta Geral de Ministérios Globais. Serão eleitos osresponsáveis e a comissão de nomeações, realizadas asactividades necessárias e feitos compromissos para o anoseguinte.das organizações nacionais e da conferência deMulheres Metodistas Unidas para eleger os membros daEquipa de Liderança e da Comissão de Nomeações, realizar

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as actividades necessárias e receber os compromissos feitospara o ano seguinte.

Artigo 7.º Relações—a) Responsáveis nomeadosrepresentarão a organização distritalA organização distritaldas Mulheres Metodistas Unidas nomeará membros parafunções nas várias juntas, conselhos, comissões e comités dodistrito e/ou da Conferência Anual, conforme disposto pelaconstituição e estatutos dessas agências.

b) O presidente do distrito será o único representante dodistrito com voto na comissão executiva da conferência ummembro com voto da Equipa de Liderança da conferência.

c) A organização distrital incentivará as mulheres aparticipar em todas as áreas da vida e trabalho da Igreja eapoiá-las-á na tomada de posições de responsabilidade eliderança.

Artigo 8.º Emendas—As emendas propostas à presenteconstituição poderão ser enviadas para o secretário deregistos da Divisão de Mulheres da Junta Geral deMinistérios Globais antes da última reunião anual doquadriénio da divisão. da organização nacional das MulheresMetodistas Unidas para consideração do conselho deadministração. A última data para consideração de quaisqueremendas será a última reunião regular do conselho deadministração antes da data limite para apresentação dalegislação proposta para acção da Conferência Geral.

Fundamentação da petição:Incorpora referências às novas estruturas nacionais e

permite flexibilidade de organização ao nível do distrito.

¶821.

Número da petição: 20360-GM-¶821-G; Kumar, A. MosesRathan,- Nashville, TN, EUA, pelo Conselho Geral deFinanças e Administração.

O Avanço

Alterar o ¶ 821.1 da seguinte forma:O Avanço para Cristo e a Sua Igreja (a seguir designado

por Avanço) é um programa oficial dentro da IgrejaMetodista Unida através do qual o auxílio pode ser atribuídopara projectos aprovados pelo Comité de Avanço da JuntaGeral de Ministérios Globais (doravante referida como oComité de Avanço.) O incentivo para o Avanço será atravésde canais da iIgreja outros que não as Mulheres MetodistasUnidas, que dispõem de outros meios de dádiva de missão.

Alterar o ¶ 821.2c da seguinte forma:Em vez de ser dada a um programa específico, uma

Dádiva de Avanço Especial pode ser dada para os seguintesprogramas de unidades designadas para os programas demissão das unidades da Junta Geral dos Ministérios Globais:Área de Programa de Evangelização e Crescimento da

Igreja, Área de Programa dos Ministérios Institucional e daComunidade, Área de Programa de Contextos das Missões eRelações, Área de Programa de Pessoal de Missões e Comitéde Auxílio Metodista Unido ou o Comité de AuxílioMetodista Unido Em tais casos, a unidade de programadeterminará o(s) projecto(s) Especial(is) de Avanço para oqual tal dádiva será atribuída, informará o dador onde adádiva foi investida e, na medida do possível, estabelecer acomunicação entre dador e beneficiário.

Alterar o ¶ 821.3c da seguinte forma:Os fundos Os donativos atribuídos pelo dador,

recebidos através do Avanço serão utilizados exclusivamentepara projectos de ajuda e não podem ser utilizados para aadministração geral da Igreja ou custos promocionais. Podehaver uma taxa de transacção para as contribuiçõeselectrónicas como encargo da instituição financeira.Aosdadores será dada a opção de fazerem uma contribuiçãoadicional para cobrir as despesas administrativas.

Alterar o ¶ 821.3e da seguinte forma:Após a recepção dos fundos para um Avanço Especial

genérico, cada unidade de programa administrante da JuntaGeral de Ministérios Globais deverá comunicar prontamentecom o dador, confirmando o recebimento da doação e sugerirformas para a comunicação, se a comunicação ainda nãotiver sido estabelecida.

Alterar a última frase do ¶ 821.4 da seguinte forma:As pessoas podem remeter directamente para as

respectivas unidades de programa em condiçõesdeterminadas pelo tesoureiro do Conselho Geral de Finançase Administração, incluindo doações electrónicas, com essasremessas reportadas ao tesoureiro da conferência anual pelarespectiva unidade de programa do Conselho Geral deFinanças e Administração.

Fundamentação da petição:Estas alterações reflectem a estrutura organizacional

revista da Junta Geral de Ministérios Globais que tem aresponsabilidade de implementar o trabalho apoiado peloAvanço. Estas também esclarecem alguns dosprocedimentos administrativos relacionados aoprocessamento e confirmação do recebimento de doações,incluindo a utilização de novas tecnologias.

¶822.

Número da petição: 20361-GM-¶822; Kumar, A. MosesRathan,- Nashville, TN, EUA, pelo Conselho Geral deFinanças e Administração.

Apelos para o avanço

Alterar a primeira frase do ¶ 822.4 da seguinte forma:

Ministérios Globais 1161

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O apelo para os Avanços Especiais, devem sercanalizados através dos bispos, superintendentes de distrito,e pastores e outras entidades.

Eliminar o ¶ 822.6.Fundamentação da petição:Estas alterações, reflectem a estrutura organizacional

revista da Junta Geral de Ministérios Globais que tem aresponsabilidade de implementar o trabalho apoiado peloAvanço. Estas, também esclarecerem, alguns dosprocedimentos administrativos relacionados com oprocessamento e confirmação do recebimento de doações.

¶1301.

Número da petição: 20519-GM-¶1301-!-G; Skinner, Cal,-Crystal Lake, IL, EUA.

Transferência da sede da JGMG

O primeiro sub-parágrafo do parágrafo 1301 daDisciplina é alterado conforme se segue:

Parágrafo 1301. Deve existir uma Junta Geral deMinistérios Gerais, doravante referida como a junta, sendo afinalidade da mesma encontrada dentro da expressão demissão total da Igreja. É o instrumento missionário da IgrejaMetodista Unida, das suas conferências anuais, conferênciasmissionárias e congregações locais no contexto de umaconfiguração global. De forma a desempenhar a sua missãonuma configuração global, a sede e o pessoal da junta serãotransferidos para África. O mais tardar até 1 de Julho de2013, os Bispos de África, por sua própria deliberação e semrestrições, devem determinar por maioria de votos alocalização da nova sede em África e devem transmitir essadeterminação por escrito ao presidente e ao secretário geralda junta. A junta deve então alugar ou de outra formaadquirir instalações adequadas e deve concluir arelocalização o mais tardar até 15 de Janeiro de 2015. ...

Fundamentação da petição:Cerca de 35% dos membros da comunidade Metodista

global estão em África, onde a frequência da Igreja está acrescer rapidamente, enquanto sofre um declínio constantenos Estados Unidos. Transferir a sede de Nova Iorque paraÁfrica irá apoiar as missões africanas importantes, e aomesmo tempo reduzir os custos da igreja e despesas desubsistência do pessoal. O...

¶1302.

Número da petição: 20384-GM-¶1302.8-G; Kemper,

Thomas,- Nova Iorque, NI, EUA, pela Junta Geral dosMinistérios Globais

Responsabilidades da JGMG

Alterar o ¶1302.8 da seguinte forma:¶1302. Responsabilidades—8. Para expressar resolver as preocupações das

mulheres organizadas para a missão e para ajudar a munir asmulheres para a plena participação tanto local comoglobalmente dentro da Igreja e no mundo.

Fundamentação da petição:As revisões propostas são o resultado da separação

estrutural proposta para a Divisão das Mulheres da JGMG.As Mulheres Metodistas Unidas organizadas para a missãodesejam expressar as suas preocupações directamente.

¶1304.

Número da petição: 20385-GM-¶1304-G; Kemper,Thomas,- Nova Iorque, NI, EUA, pela Junta Geral dosMinistérios Globais

Autoridade da JGMG

Alterar o ¶1304 da seguinte forma:¶1304. Autoridade—A junta deve ter a autoridade para

fazer os estatutos e regular os seus procedimentos emharmonia conformidade com o Livro de Disciplina. Osestatutos podem ser alterados por uma maioria de votos dedois terços dos membros presentes e votantes nessa mesmapetição numa reunião regular ou especial, desde que opedido de notificação de tal alteração tenha sido previamentedistribuído aos membros. A junta deve ter o poder e o direitode fazer toda e qualquer coisa que esteja autorizada pelosseus estatutos, excepto quando houver duplicação deactividades de uma agência para outra. Ela deve ter aautoridade para desenvolver e cumprir as suasresponsabilidades, conforme descritas no ¶ 1302; comprar,adquirir ou receber por doação, testamento ou legado— real,pessoal e misto; para possuir, hipotecar, vender e dispôr deforma harmoniosa de acordo com os ¶¶806-807; paradesenvolver e manter relações ecuménicas que levem a caboas suas responsabilidades; e para administrar os seusassuntos através da junta e das suas várias unidades ecomités.

Fundamentação da petição:As revisões propostas promovem a clareza e tornam

este parágrafo consistente com a lei aplicável no estado deNova Iorque (ver §709(c) NY N-PCL).

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¶1305.

Número da petição: 20386-GM-¶1305-G; Kemper,Thomas,- Nova Iorque, NI, EUA, pela Junta Geral dosMinistérios Globais

Incorporação da JGMG

Alterar a ¶1305.1 da seguinte forma:¶1305. Incorporação — 1. A Junta Geral dos

Ministérios Globais A junta será incorporada e funcionaráatravés dos seus quadros e das suas unidades, executará assuas responsabilidades através da sua estrutura corporativa edas estruturas corporativas das entidades que controla ou quesão organizadas administrativamente como divisões oudepartamentos da junta.

Alterar a ¶1305.2 da seguinte forma:2. A Junta Geral dos Ministérios Globais da Igreja

Metodista Unida A Junta ou outra entidade descrita na ¶ 1305.1 deve ser a sucessora para as seguintes corporações:a Junta das Missões da Igreja Evangélica dos Irmãos Unidos,a Casa das Missões e Igreja para o Desenvolvimento daSociedade da Igreja dos Irmãos Unidos em Cristo, aSociedade Missionária Estrangeira dos Irmãos Unidos emCristo, a Associação Missionária das Mulheres da Igreja dosIrmãos Unidos em Cristo, a Sociedade Missionária da IgrejaEvangélica e, a Junta de Ampliação da Igreja da IgrejaEvangélica e, como tal sucessora deve ser e, está autorizadae com poderes, para receber das corporações referidas suasantecessoras todos os fundos fiduciários e activos de todo otipo e carácter—real, pessoal ou misto—possuídos por elas,e deve, e pelo presente está autorizada, a administrar taisfundos fiduciários e fundos em conformidade com ascondições sob as quais foram anteriormente recebidas eadministradas pelas referidas corporações antecessoras.

Alterar as primeiras e últimas frases do ¶1305.3 daseguinte forma:

3. Ela A junta ou outra entidade descrita na ¶ 1305.1deve ter controle de todo o trabalho anteriormenteadministrado e controlado pelas seguintes: a Junta dosMinistérios da Saúde e Bem-estar; a Junta das Missões daIgreja Metodista Unida; a Junta das Missões e Extensões daIgreja da Igreja Metodista; a Sociedade Missionária, a Juntadas Missões Estrangeiras, a Junta das Missões Nacionais eExtensões da Igreja, a Sociedade Missionária de MulheresEstrangeiras, a Sociedade Missionária de MulheresNacionais, a Associação de Serviços Wesleyanos e asSociedades de Auxílio às Senhoras da Igreja MetodistaEpiscopal; a Junta das Missões, incluindo a SociedadeMissionária de Mulheres, a Junta de Mulheres das MissõesEstrangeiras, a Junta de Mulheres das Missões Nacionais, o

Conselho Missionário de Mulheres, e a Junta de Extensõesda Igreja da Igreja Metodista Episcopal, Sul; a Junta deMissões da Igreja Protestante Metodista; a Junta das Missõesda Igreja Metodista; essas outras divisões e departamentosincorporados ou não incorporados e seus antecessoresconforme foram fundidos na Junta; e essas outrascorporações ou agências da Conferência Geral que fazemum trabalho semelhante; mas esta lista não deve serinterpretada como exclusiva como exaustiva.

Alterar o ¶1305.5 da seguinte forma:5. A Junta terá o poder a autoridade para criar estas

unidades subsidiárias ou secções necessárias nocumprimento das funções designadas, após a aprovação dajunta.

Fundamentação da petição:As revisões propostas promovem a clareza e reflectem

a proposta separação estrutural da Divisão de Mulheres daJGMG tal como recomendado pelo conselho de directores decada organização.

¶1305.

Número da petição: 20776-GM-¶1305; Shillady, WilliamS.,- New York, NY, EUA.

Donativos Condicionais

Adicionar novo sub-parágrafo após o parágrafo 1305.2:No caso de administrar “donativos condicionais

assegurados por acordos fiduciários e hipotecas.” emitidosantes de 1980, a Junta Geral de Ministérios Globais da IgrejaMetodista Unida pode negociar o pagamento de menos dovalor original de quaisquer notas extraordinárias que estejamassociadas a subvenções condicionais anteriores ou adonativos assegurados por acordos fiduciários ou hipotecas.

Fundamentação da petição:Este parágrafo refere-se a condições históricas que

proíbem a JGMG de aceitar o pagamento de menos do que ovalor nominal de acordos fiduciários e hipotecas de 5000dólares americanos ou mais. Os montantes em dinheiro nãoforam alterados desde 1968. Deve ser dada autoridade paraque os responsáveis da JGMG negociem o pagamento defundos para o investimento futuro da Missão.

¶1306.

Número da petição: 20387-GM-¶1306-G; Kemper,Thomas,- Nova Iorque, NI, EUA, pela Junta Geral dosMinistérios Globais

Ministérios Globais 1163

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Comissão Executiva da JGMG

Alterar o ¶1306 da seguinte forma:¶1306. Comissão Executiva — Haverá uma Comissão

Executiva, que deverá exercer os poderes da juntatemporariamente, e cuja composição e responsabilidadesserão determinadas pelos estatutos da junta.

Fundamentação da petição:A revisão proposta promove a clareza.

¶1307.

Número da petição: 20388-GM-¶1307-G; Kemper,Thomas,- Nova Iorque, NI, EUA, pela Junta Geral dosMinistérios Globais

Dirigentes Corporativos da JGMG

Alterar o ¶1307 da seguinte forma:¶1307. Dirigentes Corporativos—A junta deve eleger

como seus dirigentes corporativos um presidente, três vice-presidentes, um tesoureiro, um secretário relator um vice-presidente, um tesoureiro geral, um secretário corporativo e,outros tantos dirigentes quantos considere necessários. Ajunta deve determinar os poderes e deveres dos seusdirigentes dos dirigentes.

O presidente, secretário geral e tesoureiro da junta sãomembros ex officio de todas as unidades e das suascomissões executivas e comités permanentes da junta, semdireito de voto. A Divisão das Mulheres deve eleger a suapresidente, que será um dos três vice-presidentes da junta.

Fundamentação da petição:A supressão da descrição como membros ex officio é

proposta, uma vez que está abrangida pelos estatutos daJGMG. A proposta de supressão da eleição da Dirigente daDivisão das Mulheres reflecte a separação estruturalproposta da Divisão das Mulheres da JGMG. Algumasrevisões no presente parágrafo destinam-se a promover aclareza e corrigir títulos de cargos.

¶1308.

Número da petição: 20389-GM-¶1308-G; Kemper,Thomas,- Nova Iorque, NI, EUA, pela Junta Geral dosMinistérios Globais

Membros eleitos da JGMG

Alterar o ¶1308.1 da seguinte forma:

¶1308. Membros Eleitos—1. O Gabinete da Junta—a) A junta deve eleger o seu secretário geral anualmente osecretário geral para um mandato quadrienal porescrutínio. Como oficial chefe da equipa da junta, osecretário geral deve ter envolvimento directo na selecçãodos membros.

b) A junta deve eleger, para mandatos quadrienais,um secretário geral adjunto para a administração, ummáximo de cinco outros secretários gerais adjuntos e umconselho, um tesoureiro geral e tantos secretários geraisadjuntos e secretários gerais associados quantos a juntapensa serem necessários para realizar o seu trabalho.Além disso, a Divisão de Mulheres deve designar a suasecretária geral da junta para eleição pela divisão e pelajunta após consulta com o presidente e o secretário geralda junta.

c) O comité de pessoal da junta O comité de pessoal dajunta, em consulta com o secretário geral da junta,recomendará os candidatos para os cargos de secretáriosgerais adjuntos e tesoureiro da junta, para eleição pela juntadescritos no anterior sub-parágrafo b.

d) O secretário geral pode adicionar cargos para ogabinete em consulta com o comité de membros da junta.

Excluir o ¶1308.2.Excluir o ¶1308.3.Fundamentação da petição:As revisões propostas reflectem os termos de eleição

quadrienal dos membros executivos relevantes. Asupressão proposta da eleição da Secretária Geral da juntada Divisão de Mulheres reflecte a separação estruturalproposta para a Divisão das Mulheres da JGMG. AAutoridade do Comité de Pessoal foi alargada para incluira contratação de Secretários Gerais Associados e outroscargos de Gabinete.

¶1310.

Número da petição: 20390-GM-¶1310-G; Kemper,Thomas,- Nova Iorque, NI, EUA, pela Junta Geral dosMinistérios Globais

Propriedades, Fundos e Anuidades da JGMG

Alterar o ¶1310 da seguinte forma:¶1310. Propriedades, Fundos e Anuidades—1. Todas

as propriedades, fundos fiduciários, fundos de anuidade,fundos permanentes e doações agora feitas ou anteriormentepossuídas e administradas pela…ou pelos seus sucessoresdevem ser cuidadosamente salvaguardados. A Junta Geraldos Ministérios Globais da Igreja Metodista Unida A juntaesforçar-se-á para investir em instituições, empresas,

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corporações ou fundos que possam dar um contributopositivo para a realização dos objectivos descritos nosPrincípios Sociais da Igreja Metodista Unida e paraadministrar tais investimentos no melhor interesse dessaspessoas e causas, para as quais esses ditos fundos foramcriados. Essas propriedades, fundos fiduciários, fundos deanuidade, fundos permanentes e doações devem sertransferidos para a Junta Geral dos Ministérios Globais daIgreja Metodista Unida a junta, a partir da fusão de juntas esociedades, apenas quando tais transferências possam serfeitas em conformidade com as leis dos Estados onde asvárias juntas e sociedades estão sediadas e com arecomendação da junta e a aprovação de tais juntas esociedades. Os fundos da junta e das suas corporações esociedades predecessoras que estejam sujeitos a dotaçãodevem ser apropriados apenas por recomendação da junta.(Consultar o ¶ 806.11).

2. As anteriores agências de missão da IrmandadeEvangélica Unida, localizadas dentro dos Estados Unidosnão directamente possuídas pela Junta Geral dos MinistériosGlobais junta ou pela Divisão de Mulheres da junta e querecebam mais de 50% dos seus donativos de caridade atravésde canais de doação da Metodista Unida devem ser dirigidaspor um conselho de curadores ou directores, dos quais doisterços dos seus membros eleitos com direito de voto devemser membros da Igreja Metodista Unida.

3. Os assuntos financeiros da junta devem ser daseguinte forma:

a) Os rendimentos da junta, exclusivos da Divisão deMulheres, devem ser provenientes de contribuições,tributações ou peditórios distribuídos para jurisdições,conferências anuais e encargos pastorais pelo processo deelaboração orçamental da Conferência Geral, de formaestabelecida pela Conferência Geral, e das escolasparoquiais, ofertas, doações, ofertas voluntárias, anuidades,legados, particulares e outras fontes da qual os fundosmissionários e de benevolência são geralmente derivados,em harmonia de acordo com O Livro de Disciplina e asacções da Conferência Geral. Os fundos para o cumprimentodas responsabilidades da Divisão de Mulheres devem serprovenientes de compromissos voluntários anuais, ofertas,dádivas, testamentos, legados, anuidades ou dinheirorecebido através de ocasiões especiais e de reuniõesrealizadas no interesse da divisão.

Fundamentação da petição:As revisões propostas reflectem a sugerida separação

estrutural da Divisão de Mulheres da JGMG, tal comorecomendado pelos conselhos de directores de cadaorganização.

¶1314.

Número de petição: 20035-GM-¶1314; Olson, HarriettJane,- Nova Iorque, NY, EUA para a Junta Geral deMinistérios Globais - Divisão de Mulheres.

Diácona e missionário local

Alterar ¶ 1314.1 do seguinte modo:1314. Disposições gerais—1. Existirá na Igreja

Metodista Unida o Ofício de diácona e missionário local.O objectivo do ofício de diácona e missionário local Ofíciode diácona e missionário local consistirá em exprimir deforma representativa o amor e a preocupação da comunidadepelas necessidades do mundo e em permitir, através daeducação e do envolvimento, o ministério e missãocompletos do povo de Deus. As diáconas e os missionárioslocais funcionam através de diversas formas de serviçovoltado para o mundo de modo a tornar o nome de JesusCristo conhecido na plenitude do Seu ministério e missão,que determinam que os Seus seguidores:

a) Aliviem o sofrimento;b) Erradiquem as causas de injustiça e tudo o que privar

a vida de dignidade e valor;c) Permitam o desenvolvimento total do potencial

humano; ed) Partilhem a construção da comunidade global através

da igreja universal.Adicionar novo sub-parágrafo após o ¶ 1314.1:2. O Ofício de diácona e missionário local consiste

numa ordem de leigos da Igreja Metodista Unida conformea ordem é definida no ¶ 306: “uma comunidade em convéniodentro da igreja para apoiar, cuidar e responsabilizarmutuamente os seus membros em prol da vida e missão daigreja”.

Fundamentação da petição:Demonstra que a comunidade de diáconas e

missionários locais constitui uma ordem da igreja, conformedefinido no ¶306. Este fundamento é igualmente consistentecom o Manual da IMU sobre o Ministério, Interpretação2009-2012, que declara que “O objectivo de organizar a vidada igreja consiste em fornecer um instrumento através doqual o ministério...

¶1314.

Número de petição: 20036-GM-¶1314; Olson, HarriettJane,- Nova Iorque, NY, EUA para a Junta Geral deMinistérios Globais - Divisão de Mulheres.

Ministérios Globais 1165

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Diácona e missionário local

Alterar ¶¶ 1314.2, 1314.3 e 1314.7 do seguinte modo:2. 3. As diáconas, que são mulheres leigas, e os

missionários locais, que são homens leigos, são indivíduosprofissionalmente qualificados que foram guiados peloEspírito Santo a dedicar as suas vidas ao serviço cristão soba autoridade da Igreja. São aprovados pela Junta Geral deMinistérios Globais São aprovados através de um processoestabelecido pelas Mulheres Metodistas Unidas,consagrados e comissionados por um bispo numa sessão dajunta ou num contexto aprovado por esta. em contextosaprovados pelo conselho de administração das MulheresMetodistas Unidas. Manterão uma relação contínua com aIgreja Metodista Unida através da Junta Geral de MinistériosGlobais das Mulheres Metodistas Unidas.

As diáconas e os missionários locais estão disponíveispara serviços em qualquer agência ou programa da IgrejaMetodista Unida. As diáconas e os missionários locaistambém poderão servir em agências ou programas além daIgreja Metodista Unida, desde que a aprovação seja recebidaseja dada pela comissão pelas Mulheres Metodistas Unidasem consulta com o bispo da área em questão.

3. 4. O serviço a tempo inteiro é a norma para oministério de uma diácona ou de um missionário local, o quesignifica que a totalidade do tempo vocacional do indivíduoé dedicada ao ofício do ministério na área de trabalho para aqual foi nomeado pelo bispo.

a) O ofício do programa processará nomeações Asnomeações de diáconas e missionários locais serãorecomendadas em consulta com o bispo da área, de acordocom as políticas e procedimentos da Junta Geral deMinistérios Globais das Mulheres Metodistas Unidas.

b) A nomeação será fixada pelo bispo (¶ 415<http://localhost:49152/NXT/gateway.dll?f=id$id=414-4 1 6 S p e c . R e s p o n s . o f B i s h o p s $ t = d o c u m e n t -frame.htm$3.0$p=>.7) durante a sessão da conferência anuale impressa na lista de nomeações das actas da conferênciaanual.

c) O secretário da conferência anual irá:(1) Manter um registo de todos os indivíduos na

conferência anual que foram comissionados e/ouconsagrados para o Ofício de Diácona ou Missionário Local.

(2) Publicar anualmente nas actas da conferência anuala lista de nomeações de diáconas e missionários locais.

...7. As diáconas e os missionários locais estarão

sujeitos à autoridade administrativa do programa ou àagência para a qual foram nomeados. Relativamente à suanomeação, estão sujeitos à autoridade da Junta Geral deMinistérios Globais das Mulheres Metodistas Unidas e nãopoderão celebrar contratos de serviço que possam anular estaautoridade.

Fundamentação da petição:Relação das diáconas e missionários locais alterada da

Junta Geral de Ministérios Globais para as MulheresMetodistas Unidas. Em conformidade com a utilizaçãohistórica e da conferência central de consagração ecomissionamento. O compromisso das diáconas e dosmissionários locais em dedicar as suas vidas ao serviçocristão sob a autoridade da Igreja é...

¶1314.

Número de petição: 20038-GM-¶1314; Olson, HarriettJane,- Nova Iorque, NY, EUA para a Junta Geral deMinistérios Globais - Divisão de Mulheres.

Diácona e missionário local

Alterar ¶ 1314.5 do seguinte modo:5. 6. As diáconas e os missionários locais terão assento

nas sessões da conferência anual com voz e voto enquantomembros leigos da conferência anual, de acordo com os ¶¶ 32 e 602.4.

Eliminar ¶ 1314.6.Fundamentação da petição:Esta petição reúne o conteúdo relacionado do ¶1314.5 e

do ¶1314.6.

¶1314.

Número da petição: 20635-GM-¶1314-G; Lomperis, JohnS.A.,- Arlington, VA, EUA.

Restrição de Diaconisa

ADICIONAR uma nova secção no fim da Disciplina no¶1314:

11. Nenhuma pessoa será nomeada como diaconisa oumissionária interna para qualquer trabalho que sejaincompatível com os padrões doutrinais ou os PrincípiosSociais da Igreja Metodista Unida.

Fundamentação da petição:A criação desta lei explícita da igreja é necessária para

corrigir a história recente das violações deste padrão,incluindo uma diaconisa apontada actualmente comoDirectora Executiva Associada da Rede dos Ministérios deReconciliação, cujo objectivo principal é anular a posiçãobíblica da IMU sobre a moralidade sexual. Tal hipocrisiainstitucional embaraçosa diminui a IMU.

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¶1314.

Número de petição: 20037-GM-¶1314.4; Olson, HarriettJane,- Nova Iorque, NY, EUA para a Junta Geral deMinistérios Globais - Divisão de Mulheres.

Diácona e missionário local

Alterar ¶ 1314.4 do seguinte modo:4. 5. Uma diácona ou um missionário local será

membro da igreja numa igreja local dentro da conferênciaonde se localiza a respectiva nomeação e será um membrovotante da conferência do cargo dessa igreja. Aqueles quetiverem posições de funcionário numa junta geral ou agênciaconexional da Igreja Metodista Unida poderão ser membrosda igreja numa conferência anual a uma distância razoávelda sede da junta ou agência para a qual trabalham. Aquelesque sirvam em nomeações numa junta geral ou agênciaconexional da Igreja Metodista Unida ou onde os limites deuma da conferência anual se encontrarem poderão sermembros da igreja numa conferência anual a uma distânciarazoável do local do ofício que prestam. Uma diácona ou ummissionário local cuja nomeação se localize fora dos limitesde uma conferência anual poderá ser membro da igreja numaigreja local da respectiva conferência local ou na igreja localda conferência anual onde foi membro da igreja da últimavez.

Fundamentação da petição:Uma vez que a tecnologia continua a tornar os ofícios à

distância mais eficazes, esta alteração permitirá aosfuncionários administrativos e dentro dos limites daconferência permanecerem activos numa Conferência Anualpróxima.

¶1314.

Número de petição: 20039-GM-¶1314.9; Olson, HarriettJane,- Nova Iorque, NY, EUA para a Junta Geral deMinistérios Globais - Divisão de Mulheres.

Diácona e missionário local

Alterar ¶ 1314.9 do seguinte modo:9. Pode ser solicitada uma licença de ausência. Esta

será concedida por motivos de saúde, responsabilidadesfamiliares ou reavaliação vocacional ou por falta de empregonuma profissão auxiliar ou numa vocação relacionada com aigreja. A aprovação da licença de ausência será concedidaanualmente. Normalmente, essa licença não excederá oscinco anos. Circunstâncias excepcionais que exijam umalicença prolongada serão analisadas em consulta com aEquipa de Recursos Humanos da Área do Programa dePessoal da Missão da Junta Geral de Ministérios Globais.Uma diácona ou um missionário local poderá solicitar uma

licença de ausência de acordo com as orientações eprocedimentos administrativos das Mulheres MetodistasUnidas.

Fundamentação da petição:Esta petição elimina as questões administrativas da

Disciplina; as políticas administrativas fornecem orientaçõesdetalhadas sobre a Licença de ausência. Também altera arelação do Ofício de diácona e missionário local alterada daJunta Geral de Ministérios Globais para as MulheresMetodistas Unidas.

¶1316.

Número da Petição: 20040-GM-¶1316; Olson, HarriettJane,- Nova Iorque, NY, EUA - Junta Geral dos MinistériosGlobais - Divisão de Mulheres.

Diaconisa e Missionária Nacional

Emendar o ¶ 1316, como segue:¶ 1316. Comissão de Diaconisas e Serviço de

Missionárias Nacionais e Serviço Missionário Nacional – 1. Existirá uma Comissão do Serviço de Diaconisas, queserá o órgão conselheiro para a Junta Geral dos MinistériosGlobais. A organização nacional das Mulheres MetodistasUnidas organizará a Comissão de Diaconisas e Serviço deMissionárias Nacionais.

2. 1. A Comissão de Diaconisas e Serviço deMissionárias Nacionais será composta por um bispo, que émembro da Junta Geral dos Ministérios Globais; um total deseis diaconisas no activo, missionárias nacionais escolhidaspor votação das diaconisas no activo e missionáriasnacionais relacionadas com a junta; e quatro directores daJunta Geral dos Ministérios Globais, sendo que pelo menosdois deles serão também directores da Divisão de Mulheres.(no activo ou aposentados) nomeados pelo Conselho dosBispos; duas representantes da Ordem de Diaconisas eMissionárias Nacionais, nomeadas pela Ordem; duasrepresentantes das Mulheres Metodistas Unidas, nomeadaspela administração das Mulheres Metodistas Unidas; e umarepresentante da Associação Nacional de Diaconisas,Missionárias Nacionais, nomeado pela Associação. Acomissão poderá nomear outros membros, se assim entendernecessário, sendo que o total não poderá exceder dozemembros.

Outros membros podem ser co-optados, conforme seentenda necessário, pela Comissão do Serviço deDiaconisas.

3. 2. Haverá Poderá haver uma comissão executiva eoutras comissões, conforme for necessário, para executar asfunções da Comissão no Serviço das Diaconisas eMissionárias Nacionais e Missionárias Nacionais.

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4. 3. O trabalho da comissão será realizado de acordocom os estatutos aprovados pela Junta Geral dos MinistériosGlobais pelo conselho de administração das MulheresMetodistas Unidas.

Fundamentos da petição:Situa a Comissão das Diaconisas na organização

nacional das Mulheres Metodistas Unidas e revê acomposição dos membros em conformidade. Actualiza onome da comissão de modo a incluir as MissionáriasNacionais.

¶1317.

Número da Petição: 20041-GM-¶1317; Olson, HarriettJane,- Nova Iorque, NY, EUA - Junta Geral dos MinistériosGlobais - Divisão de Mulheres.

Diaconisa e Missionária Nacional

Emendar o ¶ 1317, como segue:¶ 1317. Gabinete do Programa de Diaconisas Apoia o

trabalho das Diaconisas e dos Missionárias Nacionais –Haverá um gabinete do programa para as diaconisas emissionárias nacionais para representar as diaconisas e osmissionárias nacionaisA organização nacional das MulheresMetodistas Unidas manterá pessoal cuja primeira tarefaserá representar as diaconisas e as missionárias nacionais anível nacional e manter uma comunidade de pessoasprofissionalmente competentes empenhadas em servir sob aautoridade da Igreja. A secretária executiva do gabinete doprograma será uma diaconisa. Pelo menos um membro dopessoal executivo nomeado para o trabalho de diaconisa emissionária nacional será uma diaconisa ou missionárianacional.

1. Todas as políticas e procedimentos administrativosque se prendam com o gabinete das diaconisas emissionárias nacionais aplicar-se-ão também ao gabinete damissionária nacional e serão administradas pelo Gabinete doPrograma de Diaconisas às missionárias nacionais e serãoadministradas pelo pessoal executivo com primeiraatribuição ao trabalho com diaconisas e missionáriasnacionais (¶¶ 1314-1317).

2. A Junta Geral dos Ministérios Globais designará aadministração do gabinete do programa à Área do Programado Pessoal da Missão (Mission Personnel Program Area) oua outra unidade, conforme seja decidido (¶ 1303.1b) Poderáexistir uma associação nacional de diaconisas e missionáriasnacionais em relação com as Mulheres Metodistas Unidas.

3. Poderão existir organizações jurisdicionaisnacionais organizações jurisdicionais de diaconisas emissionárias nacionais, que funcionarão de acordo com aspolíticas aprovadas pela Junta Geral dos MinistériosGlobais. e seus apoiantes.

4. Poderão existir organizações jurisdicionaisnacionais de diaconisas e missionárias nacionais erespectivos apoiantes, que funcionarão de acordo com aspolíticas aprovadas pela Junta Geral dos MinistériosGlobais.

Fundamentos da petição:Estabelece a relação entre as Mulheres Metodistas

Unidas e organização nacional, associações jurisdicionais eo gabinete administrativo para o Gabinete de Diaconisas eMissionárias Nacionais. Elimina o termo “Gabinete doPrograma” para evitar confusão.

¶1327.

Número da petição: 20394-GM-¶1327-G; Kemper,Thomas,- Nova Iorque, NI, EUA, pela Junta Geral dosMinistérios Globais

UMCOR (Comité de Auxílio Metodista Unido)

Alterar o ¶1327 da seguinte forma:SAÚDE E AUXÍLIO COMITÉ DE AUXÍLIO

METODISTA UNIDO¶ 1327. Disposições gerais— a) Propósito—AUnidade de Saúde e Auxílio O

Comité de Auxílio Metodista Unido (“UMCOR”) existepara ajudar os Metodistas Unidos e as igrejas aempenharem-se globalmente nos ministérios da saúde ebem-estar e no ministério directo com as pessoasnecessitadas através de programas de auxilio, reabilitação eserviço, incluindo questões de refugiados, fome e pobreza eresposta ao desastre; e para ajudar as organizações,instituições e programas relacionados com as conferênciasanuais e outras unidades da Igreja Metodista Unida no seuenvolvimento, no atendimento directo às pessoasnecessitadas através de ambos os ministérios, residencial enão-residencial.

b) Autoridade —A Unidade de Saúde e Auxílio, umaúnica unidade administrativa com duas áreas funcionais —O Comité de Auxílio Metodista Unido e os Ministérios deSaúde e Bem-Estar—UMCOR é uma corporação sem finslucrativos de Nova Iorque, cujos directores são eleitos pelaJunta Geral de Ministérios Globais. O UMCOR deveráoperar sob as políticas de forma consistente com as políticasdefinidas pela Junta Geral de Ministérios Globais e deacordo com os estatutos da Junta Geral de MinistériosGlobais e do UMCOR.

c) Composição— A composição da Saúde e Auxíliodeverá ser constituída de acordo com os estatutos da JuntaGeral de Ministérios Globais.

2. Comité de Auxílio Metodista Unido—

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a) c) Responsabilidades —As responsabilidades doComité de Auxílio Metodista Unido da UMCOR devem seras seguintes:

(1) De tentar resolver as necessidades humanas dentrodo espírito de Jesus Cristo.;

(2) De fornecer auxílio imediato às necessidadeshumanas agudas e para responder ao sofrimento das pessoasno mundo,causado por desastres naturais, ecológicos,políticos e civis.;

(3) De trabalhar cooperativamente com as unidades deconferência apropriadas, corpos ecuménicos e agênciasinter-denominacionais, na identificação da defesa eassistência, para com os ministérios de refugiados, da fomee pobreza e resposta a desastres.;

(4) De administrar estes os ministérios descritos acimano sub-parágrafo três (3), dentro do espírito de Jesus Cristo,preservando a dignidade das pessoas sem ter em conta areligião, raça, nacionalidade ou género e deve procurarmelhorar a qualidade de vida da comunidade humana.;

(5) De trabalhar em cooperação com A Comissão Geralde Comunicação na promoção das ofertas em Uma GrandeHora de Partilha.;

(6) De iniciar a produção de material impresso,audiovisual, electrónico e outros recursos, para interpretar,apoiar e comunicar com as conferências e as igrejas acercados pedidos de ajuda e informação, relacionados com osministérios dos refugiados, da fome e a pobreza e de respostaa desastres.;

(7) De ajudar e treinar os coordenadores de conferênciapara abordarem os problemas emergentes e em cursorelacionados com os ministérios dos refugiados, asprincipais causas da fome e da pobreza, auxilio de desastrese reabilitação.;

b) Apoio Financeiro— A proveniência dos fundos deveincluir: ofertas voluntárias, ofertas vindas de Uma GrandeHora de Partilha, Ofertas de Progresso Especial, ofertascomplementares das Mulheres Metodistas Unidas,peditórios em toda a igreja feitos pela autoridade doConselho de Bispos e do Conselho Geral de Finanças eAdministração e designados fundos de benevolência. Aproveniência dos fundos para as funções administrativas daJunta Geral dos Ministérios Globais deve ser diferente dafundos designados para o Comité de Auxílio MetodistaUnido.

c) Consulta— A resposta do Comité de AuxílioMetodista Unido para se desenvolver para além dosdesastres naturais ou civis deve ser efectuada a pedido doorganismo adequado relacionado com A Igreja MetodistaUnida. A reparação e reconstrução da propriedade da igrejalocal e outras propriedades relacionadas com a igreja, deveser incluída na resposta de financiamento do Comité deAuxílio Metodista Unido, somente quando tal resposta tenhasido inserida no apelo feito para fundos ou para as Ofertas deProgresso Especial, efectuados para essa finalidade. Quando

esta condição for verificada, o Comité de Auxílio MetodistaUnido responderá em cooperação com a Junta Geral dosMinistérios Globais da seguinte forma:

(1) O UMCOR, em consulta com os coordenadores deconferência de resposta a desastres, bispos esuperintendentes de distrito, devem identificar os locaisespecíficos onde a propriedade da igreja local e aspropriedades relacionadas com a igreja tenham sofridodanos.

(2) Estas informações devem ser transmitidas para aJunta Geral de Ministérios Globais, a qual deve contactar ocoordenador de conferência de resposta a desastres paraorganizar uma visita ao local de avaliação dos danos e iniciarum processo consultivo contínuo.

3. Ministérios da Saúde e Bem-Estar—a)Responsabilidades —As responsabilidades dos Ministériosda Saúde e Bem-Estar devem ser:

(1) De (8) apoiar as unidades de conferência emabordar as questões de saúde global em curso e emergentes,incluindo cuidados de saúde primários abrangentes baseadosna comunidade, VIH/SIDA, ministérios com pessoas comcondições físicas e mentais exigentes, saúde ambiental e,particularmente, as necessidades de saúde das mulheres,crianças, jovens, comunidades de cor nos Estados Unidos ecomunidades étnicas e raciais globalmente.;

(2) De fornecer (9) a pedido da respectiva unidade deconferência, fornecer serviços de consultadoria a instituiçõesexistentes e emergentes de saúde e bem-estar e a programas,e às unidades jurisdicionais, de conferência, de distrito e daigreja local.;

(3) De (10) apoiar as igrejas locais, distritos econferências anuais para desenvolver ministérios da saúde,cura e integridade.;

(4) De (11) fornecer ajuda para as conferências einstituições de saúde e bem-estar, para clarificarem as suasrelações umas com as outras, incluindo questões deresponsabilidade jurídica e financeira e, ajudar asinstituições de saúde e bem-estar a empenharem-se numministério de alcance global.;

(5) De fornecer programas para (12) agir comofacilitador em relação às conferências anuais, distritais eigrejas locaisque para incentivarem a consciencialização dascapacidades e necessidades das pessoas com deficiência epara promover a liderança e o emprego em todo o sistema deconexialidade das pessoas com deficiência; e

(6) De (13) iniciar a produção de material impresso,audiovisual, electrónico e outros recursos para interpretar,apoiar e comunicar com as conferências e as igrejasrelativamente ao desenvolvimento dos ministérios da saúde ebem-estar e promoção da Golden Cross e ofertas similares.

b) Suporte Financeiro—As fontes dos fundos deveincluir o apoio financeiro do Serviço Mundial e de outrosfundos designados para o programa dos ministérios da saúdee bem-estar, incluindo uma proporção das ofertas não

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designadas, como pode ser determinado pelo conselho e, dasofertas, testamentos e fundos fiduciários dadosespecialmente aos Ministérios da Saúde e Bem-Estar. OsMinistérios da Saúde e Bem-Estar estão autorizados areceber subsídios financeiros e fundos de fundações privadase fundos de agências públicas e têm poderes para actuarcomo administrador de gestão de tais legados.

d) Resposta a Pedidos de Financiamento deDesastres—A UMCOR deve responder a um pedido definanciamento para além de desastres naturais ou civis,somente se o pedido de tais fundos vier tanto de, (i) umorganismo adequado relacionado com A Igreja MetodistaUnida, preferencialmente uma conferência anual, ou (ii) umorganismo adequado equivalente, de uma entidade que nãoesteja relacionada com a Igreja Metodista Unida. Depois dereceber um pedido de financiamento, a UMCOR deve, emconsulta com os coordenadores de conferência de resposta adesastres, bispos e superintendentes de distrito da IgrejaMetodista Unida, ou com pessoas em posições semelhantesem organismos equivalentes de entidades que não estejamrelacionadas com a Igreja Metodista Unida, identificar aslocalizações específicas onde a propriedade da Igreja local eas propriedades relacionadas com a Igreja tenham sofridodanos e, organizar uma visita ao local para avaliar e darinício a um processo consultivo quando necessário.

c) e) A relação com a Associação Metodista Unida dosMinistérios da Saúde e Bem-Estar—Os Ministérios daSaúde e Bem-Estar O UMCOR deve trabalhar com aAssociação Metodista Unida dos Ministérios da Saúde eBem-Estar no desenvolvimento de liderança e podemdisponibilizar serviços para a associação.

f) Limitação de Responsabilidade —Os Ministérios daSaúde e Bem-Estar O UMCOR não será responsável,legalmente ou moralmente, pelas dívidas, contratos ouobrigações ou por quaisquer outros compromissosfinanceiros realizados, de qualquer carácter ou descrição,empreendidos ou assumidos por qualquer instituição ouinteresse, relacionados com uma unidade da IgrejaMetodista Unida, quer sejam ou não, tal instituição ouinteresse, aprovados, aceites ou reconhecidos pelosMinistérios da Saúde e Bem-Estar pelo UMCOR ouassociados com os Ministérios da Saúde e Bem-Estar oUMCOR, ou quer sejam ou não, a promoção ou a criaçãodos mesmos, aprovadas pela constituição dos Ministérios daSaúde e Bem-Estar do UMCOR. Nenhuma instituição ouinteresse, relacionados a uma unidade da Igreja MetodistaUnida e, nenhum delegado ou membro dos Ministérios daSaúde e Bem-Estar do UMCOR terá qualquer autoridade,seja qual for, para tomar qualquer acção directa ouimplicitamente em desacordo com, ou desviante, dalimitação contida na frase anterior, salvo os Ministérios daSaúde e Bem-Estar o UMCOR poderá possuir directamentee gerir uma instituição em seu próprio nome.

Fundamentação da petição:As revisões propostas reflectem a eliminação de todas

as referências à entidade corporativa Ministérios da Saúde eBem-Estar, dado que o UMCOR é agora a responsável poreste trabalho. Com a eliminação da unidade de Saúde e Bem-Estar, deixa de ser necessária a secção de Saúde e Auxílio.

Detalhes relativos a finanças...

¶1327.

Número da petição: 20473-GM-¶1327.3-G; Oduor, RalphR.R.,- Lawrence, MA, EUA para a Conferência Anual daNova Inglaterra. Shaffer, John J.- Stanwood, WA, EUA paraa Conferência Anual do Noroeste do Pacífico; Harriott,Michael M., NJ, para a Conferência Anual de Grande NovaJérsia; Myers, Kevin Rice- Sun Prairie, WI, EUA para aConferência Anual do Wisconsin. 1 petiçõ similar.

Criar Comissão de Ministérios da Incapacidade

A Conferência Geral de 2012 decidiu o seguinte:→ O parágrafo 1327.3 (5) é alterado mediante o

acréscimo de uma nova frase: (5) Oferecer programas para as conferências anuais,

igrejas locais e distritais que fomentam a sensibilização paraos dons e necessidades de pessoas com incapacidades epromover a liderança e emprego em todo o sistemaconexional de pessoas com incapacidades. A UMCOR desaúde (antigamente designada por Ministérios de saúde eassistência social) deve criar, manter e oferecer apoiopessoal e financeiro à Comissão de Ministérios deIncapacidade Metodista Unida para promoverem a defesa,educação e capacidade de liderança da Igreja MetodistaUnida na criação de uma cultura em que as pessoas comincapacidades são completamente incluídas em todos osaspectos do culto, liderança e ministério.

→ O financiamento actual da Junta Geral dosMinistérios Globais para o trabalho expandido da comissãopermanente recentemente criada será completado por umfinanciamento adicional de uma alteração proposta noDomingo de Consciencialização da Incapacidade de umDomingo aprovado para a Observância da ConferênciaAnual para um Domingo especial com dádiva comum a todaa Igreja (ver petição separada).

Fundamentação da petição:Os Ministérios de saúde e de assistência social da

Junta Geral dos Ministérios Globais promove e financiao Grupo de Trabalho Metodista Unido sobre osMinistérios da Incapacidade (antigamente o Grupo deTrabalho Nacional Metodista Unido sobre Incapacidades

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de desenvolvimento) desde 1994. A legislação propostaestabelece o “Grupo de Trabalho” como uma comissãopermanente com recursos de financiamentoapropriados...

¶1327.

Número da petição: 20651-GM-¶1327.3a1-G; Paige,Peggy,- Iron Mountain, MI, EUA pela Irmandade Rural daMU.

Cuidados de Saúde para as Populações Emigrantes

Alterar o ¶ 1327.3.(1) por acréscimo, da seguinte forma 3. Ministérios da Saúde e Bem-Estar — a)

Responsabilidades — As responsabilidades dos Ministériosda Saúde e Bem-Estar devem ser:

(1) Apoiar as unidades de conferência em abordar asquestões emergentes de saúde global em curso, incluindocuidados de saúde primários abrangentes baseados nacomunidade, VIH/SIDA, ministérios com pessoas comcondições físicas e mentais exigentes, saúde ambiental e,particularmente as necessidades de saúde das mulheres,crianças, jovens, todas as populações emigrantes, ascomunidades de cor nos Estados Unidos e as comunidadesétnicas e raciais globalmente.

Fundamentação da petição:As Escrituras Hebraicas e os evangelhos apelam em

muitas das suas passagens para o cuidado para com osdestituídos de poder e para com os despojados. Os princípiossociais no ¶162 V declaram “Nós acreditamos que oscuidados de saúde são um direito humano básico” e como tal“todas as populações emigrantes” necessitam ser incluídas,conforme declarado no nº.3201 do Livro de Resoluções.

◊ ◊ ◊ ◊ ◊

Legislação Non-Disciplinare Proposta

Número da petição: 20270-GM-NonDis; Kemper, Thomas,-Nova Iorque, NY, EUA para a Junta Geral dos MinistériosGlobais.

Programa Especial sobre Abuso de Substâncias eViolência Conexa

O Programa Especial sobre o Abuso de Sustâncias eViolência Conexa deve continuar sob a alçada da Junta Geralde Ministérios Gerais.

No quadriénio de 2013–2016, a Igreja Metodista Unidaafirma e apoia a missão do Programa Especial de Abuso de

Substâncias e Violência Conexa: diminuir o estigmaassociado à doença do vício; patrocinar respostas doministério de prevenção, intervenção, tratamento,recuperação e/ou política pública; promover redes deMetodistas Unidos responsáveis envolvidos no ministério dovício; celebrar a integridade, a recuperação dosquebrantados.

Que o Grupo de Trabalho Inter-agências e a ComissãoPermanente relacionado com o SPSARV seja renomeadopara Conselho Global da Igreja Metodista Unida para aDependência de Drogas e Álcool (UMGCDAA, do inglêsUnited Methodist Global Council on Drug and AlcoholAddiction) para reflectir com mais fidelidade as entidadesrepresentadas neste organismo de liderança. Além disso, queseja obrigatório que em cada quadriénio o SPSARV convide,de acordo com a abordagem de toda a Igreja original que aConferência Geral de 1992 vinculou, cada agência da igrejae/ou conselho, representantes que geograficamentereflectem os constituintes servidos, e outras redesseleccionadas para se juntarem à equipa de liderança.

O SPSARV deve ser reafirmado e os recursosprovidenciados para o quadriénio de 2013–2016 devemconstar na proposta de orçamento da JGMG.

Fundamentação da petição:A Junta Geral dos Ministérios Globais recebeu a

notificação de que o Programa Especial sobre o Abuso deSubstâncias e Violência Conexa está a solicitar que aConferência Geral de 2012 mantenha o SPSARV sob aalçada da JGMG. A JGMG submete esta petição como apoioa este pedido do SPSARV.

Número da petição: 20271-GM-NonDis; Kemper, Thomas,-Nova Iorque, NY, EUA para a Junta Geral dos MinistériosGlobais.

Comité MU sobre Ministérios para Pessoas Surdas eCom Dificuldades Auditivas

A Conferência Geral de 2012 aprova a continuação doComité Metodista Unido sobre Ministérios para PessoasSurdas e Com Dificuldades Auditivas.

Fundamentação da petição:Estabelecido na Conferência Geral de 2000 como

Comité de Orientação devotado à conexão entre a IgrejaMetodista Unida e a grande comunidade de pessoas surdas,o Comité sobre Ministérios para Pessoas Surdas e ComDificuldades Auditivas Metodista Unido providenciouorações, recursos e financiamento à conexão de forma aajudar as igrejas a conectar-se com surdos...

Número da petição: 20272-GM-NonDis; Kemper, Thomas,-Nova Iorque, NY, EUA para a Junta Geral dos MinistériosGlobais.

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Plano de Ministério da Língua Ásio-Americana

A Conferência Geral de 2012 aprova a continuação doPlano de Ministério da Língua Ásio-Americana para oministério Ásio-americano.

Fundamentação da petição:O Plano de Ministério da Língua Ásio-Americana tem

servido como um importante recurso para odesenvolvimento de novos ministérios assim como para ofortalecimento dos existentes na comunidade ásio-americana. Através de recursos providenciados pelo Planode Ministério da Língua Ásio-Americana, a Igreja MetodistaUnida tem conseguido atingir muitos ásio-americanos...

Número da petição: 20273-GM-NonDis; Kemper, Thomas,-Nova Iorque, NY, EUA para a Junta Geral dos MinistériosGlobais.

Plano de Ministério Coreano

A Conferência Geral de 2012 aprova a continuação doPlano Nacional Coreano. O Plano Nacional Coreano deveser renomeado para Plano de Ministério Coreano.

Fundamentação da petição:O Plano de Ministério Coreano, estabelecido pela

Conferência Geral da Igreja Metodista Unida em 2000, parao fortalecimento dos Ministérios Coreanos dentro e fora daigreja, com a visão de “Para integrar a tradição Wesleyanae Espiritualidade Coreana para fazer Discípulos de JesusCristo para a transformação do mundo”...

Número da petição: 20274-GM-NonDis; Kemper, Thomas,-Nova Iorque, NY, EUA para a Junta Geral dos MinistériosGlobais. 1 petição similar.

Plano Nacional para o Ministério Hispano-Latino

A Conferência Geral de 2012 aprova a continuação doPlano Nacional para o Ministério Hispânico/Latino.

Fundamentação da petição:O último relatório do centro nacional incluiu 49

Conferências Anuais Metodistas Unidas de um total de 61que trabalha para a concretização dos objectivos do PlanoNacional para o Ministério Hispânico/Latino, incluindo odesenvolvimento de estratégias de conferência para oMinistério Hispânico/Latino, o desenvolvimento de novosespaços para o culto e comunidades de fé, o...

Número da petição: 20275-GM-NonDis; Kemper, Thomas,-Nova Iorque, NY, EUA para a Junta Geral dos MinistériosGlobais.

Plano de Ministério aos habitantes das Ilhas do Pacífico

A Conferência Geral de 2012 aprova o Plano deMinistério aos habitantes das Ilhas do Pacífico para oMinistério aos habitantes das Ilhas do Pacífico.

Fundamentação da petição:A Conferência Geral de 2008 aprovou que um comité

de estudo nacional fosse criado com o objectivo de estudaras necessidades, desafios e dons dos habitantes das Ilhas doPacífico nos EUA. O comité de estudo nacional executou asua tarefa e elaborou o Plano de Ministério de habitantes dasIlhas do Pacífico. O Plano de ministério de habitantes dasIlhas do Pacífico procura...

Número da petição: 20321-GM-NonDis-$-G; Weaver,Peter,- Lawrence, MA, EUA para o Grupo Coordenador daEstratégia Holística para o Programa Especial da AméricaLatina e das Caraíbas. 1 petiçõ similar.

Estratégia Holística para o Programa Especial daAmérica Latina e das Caraíbas

A Conferência Geral de 2012 continua a EstratégiaHolística para o Programa Especial da América Latina e dasCaraíbas para o próximo quadriénio. O Grupo Coordenadorirá continuar a reunir-se regularmente sob a coordenação daJunta Geral de Ministérios Globais.

A Estratégia Holística para o Programa Especial daAmérica Latina e das Caraíbas irá receber financiamentoadministrativo no valor de 25.000 dólares para facilitar aparticipação dos representantes da América Latina e dasCaraíbas.

[Dados de Apoio (¶507.4): O pedido de 25.000 dólaresirá cobrir parcialmente as despesas de sete representantesdas igrejas parceiras na América Latina e nas Caraíbas.Espera-se que despesas dos representantes do Conselho dosBispos da IMU e Agências Gerais MU sejam cobertas peloConselho e pelas Agências, respectivamente.

Existirá pelo menos uma reunião anual presencial.Existirão reuniões adicionais durante o quadriénio viatelefone/internet. O custo médio para cada uma das setepessoas que viaja da América Latina e das Caraíbas paraviagem de avião, alojamento, refeições, transporte local eimprevistos será de aproximadamente 850 dólares por reunião.O que irá representar um total de 5.950 dólares anuais, 23.800dólares por quadriénio. Estima-se que as despesas relacionadascom as reuniões, tais como impressão, despesas de salas dereuniões, etc., sejam de aproximadamente 350 dólares porreunião; um total de 1.400 dólares por quadriénio.]

Fundamentação da petição:O Grupo Coordenador de Estratégia Holística para o

Programa Especial da América Latina e das Caraíbas(Holistic LAC) reuniu regularmente durante 2008–2012 e

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iniciou a organização do trabalho de parceria das agênciasgerais MU na região, conforme tem sido reportado emseparado (consulte o relatório entregue). Este GrupoCoordenador...

Número da petição: 21070-GM-NonDis-G; Lomperis, JohnS.A.,- Arlington, VA, EUA. 1 petição similar.

Retirar o Estado de Membro

A Junta Geral de Ministérios Globais (JGMG) deveretirar o seu estado de membro na Campanha dos EUA ao

terminar a Ocupação Israelita e terminar quaisquercontributos financeiros, incluindo a participação do pessoal.

Fundamentação da petição:Conforme visto no sítio web da coligação unilateral

(www.endtheoccupation.org), este grupo ignora aspreocupações de segurança de Israel, procura “isolar Israeleconómica, social e culturalmente”, promove o“desinvestimento total” contra Israel, associa-se a activistasque se opõem à continuação da existência do estado de Israele omite a agressão anti-Israel enquanto denuncia Israel comretórica incendiária.

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R3009.

Número da petição: 20217-GM-R3009; Kemper, Thomas,-Nova Iorque, NI, EUA, para a Junta Geral dos MinistériosGlobais.

Comissão Directiva

Emendar a Resolução 3009 como se segue:3009. A Igreja e a Comissão Directiva dos

Ministérios para os Surdos a Comissão Directiva dosMinistérios para os Surdos

Um tempo para AcçãoEstratégia e Estrutura para o Fortalecimento da

Conexão com a Grande Comunidade de Surdos para oNovo Século.

Uma nova era exige uma nova abordagem. Uma vezque a grande comunidade de surdos deseja servir a igreja etornar-se num recurso para toda a conexão, recomenda-seque a Conferência Geral de 2000 aprove o plano proposto,para “Reforçar a Conexão com a Grande Comunidade deSurdos para o Novo Século”.

As pessoas surdas de nascença, com surdez adquirida,com dificuldades de audição ou surdas-cegas, desejamservir a igreja e tornar-se num recurso para toda a conexão.

Estrutura1. Uma Comissão Directiva será estabelecida por um

membro designado da Junta Geral de Ministérios Globais.2. 1. Haverá uma Comissão Directiva composta por

dez (10) membros recrutados para a Comissão Directivapor um membro designado da JGMG da seguinte forma:duas pessoas que são surdas, duas surdas com surdezadquirida, duas com deficiência auditiva, uma surda-cega,um profissional do ministério institucional para os surdos,e dois clérigos com experiência no ministério com a grandecomunidade surda pessoas que são Surdas, que têm surdezadquirida, com dificuldade de audição, ou surdas-cegas.

3. 2. É extremamente importante que a comissão sejaA comissão deverá ser inclusiva no que respeita ao género,etnia, jurisdições, e a diferentes linguagens gestuais ecapacidades auditivas.

4. 3. A reunião inicial será convocada pelo membroda Junta Geral de Ministérios Globais, durante o primeiroano do quadriénio e os Os membros da Comissão Directivaelegerão os seus próprios oficiais: presidente, vice-presidente e secretário.

4. O Comité trabalhará em ligação com o membro daUMCOR (do inglês, United Methodist Committee onRelief, Comissão Metodista Unida de Auxílio) para aSaúde.

Tarefas e Objectivos da Comissão Directiva1. A reunião inicial de Orientação A Comissão deverá

estabelecer e organizar definir uma agenda global e umorçamento para o quadriénio. e será incumbida deresponsabilidades, que incluem: Esta agenda incluirá doiseventos de formação em que a Comissão Directiva, e outrosmembros convidados da grande comunidade de surdos, econsultores jurídicos ouvintes serão formados em diversasáreas onde se inclui, mas não se restringe a:

• apresentação e capacidades de defesa para fortalecera ligação com a grande comunidade de surdos;

• transformando-se em recursos para a igreja emgeral, conferências anuais, comunidades de fé, e para asigrejas locais;

• trabalhar com as juntas gerais e as agências parareforçar a ligação com a grande comunidade de surdos;

• criação de planos de acção e legislação para asconferências anuais e a Conferência Geral.

2. A Comissão Directiva deverá também identificar asjuntas gerais e as agências, bem como as conferênciasanuais e os seminários alvo para fortalecer a ligação com agrande comunidade de surdos.

3. Todas as pessoas formadas deverão servir emequipas de dois ou mais elementos, para providenciarrecursos, liderança e uma presença para a grandecomunidade de surdos nas reuniões anuais das juntas geraise agências, conferências anuais e seminários alvo.

4. As juntas gerais e agências alvo proporcionarãotempo adequado de agenda nos seus encontros anuaisdurante o quadriénio 2000-2004?, para essas equipasformadas para educar, informar, e liderá-las nofortalecimento da sua ligação com a grande comunidade desurdos.

5. As conferências anuais alvo concordarão emfornecer tempo adequado e acesso ao pessoal daconferência e gabinete para educar, informar, e liderá-losno fortalecimento da sua ligação com a grande comunidadede surdos.

6. Os seminários alvo concordarão em fornecer tempoadequado e acesso à administração, faculdade e ao pessoal,para educar, informar, e liderá-los no fortalecimento da sualigação com a grande comunidade de surdos.

7. As equipas deverão reportar à Comissão Directivapara acompanhamento e desenvolvimento, à medida que oprocesso de fortalecimento da ligação com a grandecomunidade de surdos continua através do quadriénio.

• providenciar recursos para a igreja em geral,conferências anuais, comunidades de fé, e igrejas locais; etrabalhar com as juntas gerais e agências, e actuar nacooperação inter-agências, especialmente com a divisão

Resoluções Propostas

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dos adultos idosos e com a grupo de trabalho dos ministérioscom as pessoas portadoras de deficiências.

• Desenvolver a liderança Cristã entre a comunidade depessoas com surdez de nascença, com surdez adquirida, comdificuldade de audição e surdas-cegas. Isto inclui ter acapacidade frequentar seminários ou outros sistemas decredenciamento para entrar no ministério pastoral, seguindoa chamada de Deus.

• encorajar e acarinhar os jovens que são surdos, comsurdez adquirida, com dificuldades de audição ou surdos-cegos a envolverem-se neste ministério

• criação de novos lugares de culto para as pessoas queprocuram o culto juntamente com as pessoas que são surdasde nascença, têm surdez adquirida e são surdas-cegas

• empenhamento no ministério com pessoas quetenham sido historicamente sub-educadas e subempregadas

• melhorar a saúde global através de missão, incluindoa comunicação em linguagem gestual ou outros meios decomunicação, tais como dispositivos auxiliares de audição

ResponsabilidadeA Comissão Directiva do “Reforço da Ligação com a

Grande Comunidade de Surdos para o Próximo Século” AComissão será responsável perante uma secção designada daJunta Geral dos Ministérios Globais, na partilha de relatóriosanuais de progresso e de avaliação. O Comissão Directivatambém reportará ao Congresso Metodista Unido de Surdospara discussão, partilha de informação, e planos deimplementação.

ResumoComo a Igreja Metodista Unida se prepara para entrar

num novo século, uma das nossas preocupações maisprementes é fortalecer a nossa ligação uns com os outros ecom o nosso mundo. O Metodismo tem uma longa história,desde as suas origens com John Wesley, de compromissocom a sua ligação às comunidades esquecidas do nossomundo. A ligação da Igreja Metodista Unida com a grandecomunidade de surdos é uma história de episódiosesquecidos e de pessoas esquecidas. Nunca houve ummomento tão importante para agir como povo de Deus efortalecer a nossa ligação com a grande comunidade desurdos para o próximo século. Na Igreja Metodista Unida, oministério com as pessoas com com surdez de nascença,com surdez adquirida, com dificuldade de audição e surdas-cegas é uma parte vital das nossas quatro áreas de acção,desenvolver líderes e criar novos lugares de culto, incluindopessoas excluídas no culto, melhorar a saúde global eparticipar no ministério com os pobres.

R3101.

Número da petição: 20218-GM-R3101; Kemper, Thomas, -Nova Iorque, NI, EUA, para a Junta Geral dos MinistériosGlobais

Liderança do Ministério Nacional Cooperativo

Alteração da Resolução 3101, da seguinte forma:

3101. Liderança do Ministério NacionalCooperativo

CONSIDERANDO que, a eficácia dos projectos

cooperativos, ministeriais e paroquiais, para efeitos de apoio

congregacional, cujo alcance nas comunidades pobres e

marginalizadas, e que testemunham os compromissos

cristãos em comunidades rurais, urbanas e suburbanas, tem

sido reconhecida, e

CONSIDERANDO que, A Igreja Metodista Unida está

a experienciar um declínio no número de clérigos ordenados

e terá que encontrar formas de recrutar e formar pessoas para

novos modelos de ministério, estando entre tais modelos

aqueles que procuram trabalhar em projectos, ministérios, e

paróquias cooperativos; em cumprimento do mandato da

Conferência Geral de 2008 “para planear e levar adiante uma

consulta nacional paroquial cooperativa, a fim de facilitar

um uso mais amplo de formas de cooperação existentes e a

incorporação de novos padrões e processos que continuam a

surgir em toda a igreja “, um evento conhecido como “Alto

Crescente: Ministérios Cooperativos Transformadores de

Vidas, Congregações e Comunidades” foi realizado em

Huntsville, AL, em 2009. Sob a coordenação da Associação

Rural de Capelães, este encontro reafirmou a necessidade e

o potencial para aproximar as pessoas para a rede, formação

e a celebração;

Seja, portanto, deliberado que a Junta Geral dos

Ministérios Globais, a Junta Geral do Discipulado, a Junta

Geral de Educação Superior e Ministério, e a Comissão

Geral de Unidade Cristã e Assuntos Inter-religiosos sejam

chamados a trabalhar em conjunto para fornecer liderança

para o desenvolvimento contínuo da entrega de formas

cooperativas de ministério para a Igreja Metodista Unida e

ecumenicamente; fornecer apoio, incentivo financeiro e

trabalhar com grupos que estão na vanguarda dos ministérios

cooperativos. Isto incluirá eventos de formação que ampliem

o uso eficaz de padrões cooperativos e processos dentro da

Igreja e ecumenicamente;

Seja ainda deliberado, que as conferências anuais,

distritos e igrejas locais da Igreja Metodista Unida sejam

chamados a implementar processos que possibilitem

resultem em entendimentos de como iniciar projectos,

ministérios, e paróquias de cooperação necessários e a

facilitar o seu movimento em direcção à missão local, global

e ministério.

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R3102.

Número da petição: 20206-GM-R3102; Kemper, Thomas,-Nova Iorque, NI, EUA, para a Junta Geral dos MinistériosGlobais

Eliminação

Eliminar a Resolução 3102.Fundamentação da petição:Disposições pertinentes da presente resolução estão

propostas para incorporação nas revisões à R3105, “Apoioao Ministério Cooperativo em toda a Igreja”, tornando aR3102 redundante.

R3103.

Número da petição: 20207-GM-R3103; Kemper, Thomas,-Nova Iorque, NI, EUA, para a Junta Geral dos MinistériosGlobais

Eliminação

Eliminar Resolução 3103.Fundamentação da petição:Disposições pertinentes da presente resolução estão

propostas para incorporação nas revisões à R3105, “Apoioao Ministério Cooperativo em toda a Igreja”, tornando aR3103 redundante.

R3144.

Número da petição: 20905-GM-R3144-G; Alegria, Raul -EUA para Metodistas Associados para Representação daCausa dos Hispano-americanos.

Encontro com Cristo na América Latina e Caraíbas

Substituir a Resolução 3144 actual pelo seguinte:CONSIDERANDO QUE a Conferência Geral de 2008

estabeleceu um Grupo de Coordenação da EstratégiaHolística para o Programa Especial da América Latina e dasCaraíbas de forma a desenvolver parcerias missionárias comas Igrejas Metodistas e Unidas de toda a América Latina eCaraíbas; e

CONSIDERANDO QUE o Grupo de Coordenação,composto pelos bispos da Igreja Metodista Unida e

bispos/presidentes das Igrejas Metodistas e Unidas da regiãoda América Latina/Caraíbas, as agências gerais MetodistasUnidas relacionadas com o programa e os representantes doMARCHA (Metodistas Associados em Representação daCausa dos Hispano-americanos) afirmaram a importânciacrescente da nossa missão e ministério partilhados; e

CONSIDERANDO QUE o fundo permanente doEncontro com Cristo (025100) administrado pela JuntaGeral dos Ministérios Globais é a principal fonte de apoiofinanceiro à nossa parceria missionária, tendo montantes dejuro de cerca de trezentos e setenta e cinco mil dólaresapoiado já cerca de cinquenta projectos missionáriosconjuntos nas igrejas Metodistas e Unidas de vinte e umpaíses e quatro entidades regionais locais; e

CONSIDERANDO QUE uma dimensão única doEncontro envolve um processo de tomada de decisõesrelativamente à utilização dos montantes de juro em nome damissão partilhada entre os líderes do CIEMAL (Conselho deIgrejas Metodistas Evangélicas na América Latina e nasCaraíbas) e da MCCA (Igreja Metodista nas Caraíbas eAméricas) e a Junta Geral dos Ministérios Globais; e

CONSIDERANDO QUE os bispos/presidentes eoutros líderes do CIEMAL e da MCCA transmitiram,durante a reunião da Conferência de Bispos Metodistas noPanamá em Novembro de 2010, a importância crítica doEncontro para a nossa parceria missionária, e

CONSIDERANDO QUE o processo de globalização eimigração nos aproximou ainda mais dos irmãos e irmãsMetodistas da América Latina e das Caraíbas; e

CONSIDERANDO QUE o MARCHA, juntamentecom um grupo de outros Metodistas Unidos, apoiou odesenvolvimento do fundo permanente do Encontro 025100e o Avanço Especial do Encontro 14729 A desde o início doesforço da missão:

SEJA, PORTANTO, decidido que a Conferência Geralcelebre o feito de ter conseguido reunir a quantia de 1,5milhões de dólares no fundo permanente do Encontro025100 e apele às conferências anuais, igrejas locais eindivíduos para renovarem e aumentarem o seucompromisso com o Encontro como a principal forma deexprimirmos juntos a nossa solidariedade na missão e noministério com a América Latina e as Caraíbas.

R3241.

Número da petição: 20269-GM-R3241; Kemper, Thomas,-Nova Iorque, NY, EUA para a Junta Geral dos MinistériosGlobais.

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Um Convénio para Cuidar: SIDA nos EUA

Parágrafo da actual Resolução 3241 conforme se segue:#3241 Um Convénio para Cuidar: Reconhecer e

Responder a Muitas Facetas da SIDA nos EUAOs Metodistas Unidos estão no ministério desde o

início da pandemia VIH/SIDA. Seguiram a forma de cura,ministério, hospitalidade e serviço demonstrado por JesusCristo. De acordo com o Evangelho de Lucas (4:16-21),Jesus identificou-se a ele próprio e à sua missão com a doservo do Senhor, o que foi enviado para trazer boasesperanças aos aflitos, esperança aos infelizes, liberdade aospresos e conforto aos que choram, dando-lhes o óleo daalegria e o manto de apreço em vez de um espírito vão (Isaías61:1-3). A Palavra de Deus chama-nos para um ministério decura, um ministério que compreenda a cura não só emtermos fisiológicos mas também como um todo de serespiritual, mental, físico e social.

O Contexto do Ministério de Cuidados nos EstadosUnidos

Nos últimos anos, a SIDA nos Estados Unidos tem tidomenos destaque nos media mas isso não significa que adoença tenha desaparecido. Apesar dos medicamentospoderem prolongar a vida das pessoas que tenham sidoinfectadas, não existe uma cura para a SIDA. O nossocompromisso para o ministério deve não só continuar comotambém pode ser expandido, particularmente na área deeducação de prevenção.

O VIH/SIDA afecta e infecta uma ampla secção dapopulação nos Estados Unidos e Porto Rico: todas as idades,todas as raças, ambos os sexos, todas as orientações sexuais.O número cumulativo de casos de SIDA reportados aosCentros para Controlo de Doença (CCD) desde Dezembrode 2001 2008 é de 816.149 1.106.391. Os casos de adultos eadolescentes com SIDA totalizam 807.074 com 851.974entre homens e 141.048 211.804 entre mulheres.1

Nos primórdios dos anos 80, a maioria das pessoas comSIDA eram homens brancos homossexuais. As incidênciastotais de novos casos de SIDA aumentaram rapidamente nosanos 80, com o pico nos primórdios dos anos 90 e depoisdiminuíram. Contudo, os novos casos de SIDA entre afro-americanos aumentaram. Em 1996, foram reportados maiscasos de SIDA foram reportados entre os afro-americanos doque em qualquer outra população racial/étnica. O número depessoas diagnosticadas com SIDA também aumentou entreHispânicos, Asiáticos/ Ilhas do Pacífico e AmericanosNativos/Nativos do Alasca. com os Índios Americanos eNativos do Alasca em 3º lugar em 2005, a seguir aos Afro-americanos e Hispânicos.2 Em 2001 2005, a taxa de casosadultos/adolescentes de SIDA por população de 100.000 erade 76.3 71.3 entre Afro-americanos, 28.0 27.8 entreHispânicos, 11.7 10.4 entre Nativos Americanos/ Nativos doAlasca, 7.9 8.8 entre brancos, e 4.8 7.4 entre Asiáticos/Ilhasdo Pacífico.2 Apesar dos dados de controlo não registarem a

condição de audição de pessoas com VIH/SIDA, oDepartamento de Saúde e Serviços Humanos acredita que aspessoas surdas ou com dificuldades em ouvir têm sidodesproporcionalmente infectadas com o VIH.3

Em Dezembro de 2001 2006, de acordo com asestimativas da DDC, 850.000 a 950.000 mais de um milhãode pessoas nos Estados Unidos foram infectadas com VIH.Um quarto destas não tinha conhecimento do seu estado!Aproximadamente 40.000 56.300 novas infecções de VIHocorrem a cada ano: cerca de 70 75 porcento de homens e 3025 porcento de mulheres. Destas novas pessoas infectadas,cerca de metade são Afro-americanos, quase metade temmenos de 25 anos. Quase metade dos homens são afro-americanos, 30 porcento são brancos, 20 17 porcento sãohispânicos. Entre as mulheres recém-infectadas,aproximadamente 64 porcento são afro-americanas, 18porcento são brancas e 18 por cento são hispânicas. Umapequena percentagem de homens e mulheres fazem parte deoutros grupos raciais/ étnicos.4 O VIH já não é uma doençade homens brancos homossexuais ou da costa este ou leste;não o é já há mais de uma década. Em 2001 2007, 39 40porcento de pessoas com SIDA viviam no sul, 29 porcentono Noroeste, 19 20 porcento no Oeste, 10 11 porcento noMeio-oeste e 3 porcento nos territórios dos EUA.5

As igrejas Metodistas Unidas, distritos e conferênciaspodem ajudar a parar o aumento de VIH/SIDA aoprovidenciar educação preventiva adequada à idadeeducação preventiva adequada à idade e culturalmentesensível sonante e exaustiva, incluindo a informação de quea abstinência de tanto de sexo como da utilização de drogasinjectáveis é a forma mais segura de prevenir VIH/SIDA.Adicionalmente, a igreja pode providenciar bases em valoresCristãos, algo que não pode ser feito nas escolas públicas ouem publicações governamentais sobre o VIH/SIDA.

Jovens e Jovens Adultos: A SIDA está cada vez mais aafectar e a infectar a nossa própria geração de líderes, emparticular entre as minorias raciais e étnicas. Nos EstadosUnidos, o VIH é a quinta causa principal de morte empessoas com idades compreendidas entre os 25 e os 44 anos.Entre homens afro-americanos nesta faixa etária, o VIH temsido a principal causa de morte deste 1991. Em 1999, entremulheres afro-americanas, entre os 25 e os 44 anos, o VIH éa terceira principal causa de morte. Muitos destes jovensadultos foram infectados na sua adolescência ou na faixainicial dos 20 anos. Estima-se que pelo menos metade detodas as novas infecções de VIH seja entre pessoas commenos de 25 anos com a maioria das infecções a ocorrer porcontacto sexual. Em 2007, os negros afro-americanos e oslatinos/hispânicos contabilizaram 87% de todas as novasinfecções de VIH entre as idades de 13 a 19 anos e 79% dasinfecções de VIH entre as idades de 20 a 24 anos nos EstadosUnidos, apesar de, juntos, representarem apenas cerca de32% das pessoas nessas idades.6

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Minorias Raciais e Étnicas: Os afro-americanos,hispânicos e nativos americanos têm sidodesproporcionalmente infectados com VIH/SIDA.Representando apenas uma percentagem estimada de 12%da população dos EUA total, os Afro-americanos perfazemquase 30 porcento metade, 45 porcento de todos os casos deSIDA reportados no país. Quase 63 porcento de todas asmulheres reportadas com SIDA eram afro-americanas.Enquanto existem menos novas infecções de VIH entremulheres negras do que homens negros em 2006, a novaanálise de DDC revela que as mulheres afro-americanas sãomais afectadas por VIH do que as mulheres de outras raças.7

É fulcral prevenir padrões de comportamentos de risco quepossam levar à infecção de VIH antes que estes tenham início.As conversas esclarecedoras entre pais e os seus filhos acerca desexo, drogas e SIDA são um passo importante. A educação deprevenção com base na igreja, escola e comunidade é outropasso. Os jovens e os jovens adultos devem ser activamenteenvolvidos neste processo, incluindo educação de pares.

A maior e mais crescente população hispânica nosEstados Unidos está também fortemente afectada peloVIH/SIDA. Em 2000, os hispânicos representavam 13porcento da população dos EUA (incluindo residentes emPorto Rico) mas representavam 19 porcento do número totalde novos casos reportados

de SIDA nesse ano. Apesar dos hispânicosrepresentarem 14,4% da população dos Estados Unidos em2005, representavam 18,9% das pessoas que receberam umdiagnóstico de SIDA.8

Mulheres: A SIDA entre as mulheres tem sidoprincipalmente uma “epidemia invisível” apesar das mulheresterem sido afectadas e infectadas desde o início. A SIDAaumentou mais drasticamente entre mulheres de cor. Asmulheres de cor tem sido especialmente afectadas peladoença.9 As mulheres afro-americanas e hispânicas juntasrepresentam menos de 25 porcento de todas as mulheres nosEstados Unidos, porém representam mais de 75 porcento doscasos reportados de SIDA. Em 2000, as mulheres afro-americanas e hispânicas representaram uma proporção aindamaior (80 porcento) de casos de SIDA reportados emmulheres. Das mulheres recém-infectadas em 2001,aproximadamente 64 porcento eram afro-americanas e 18porcento eram hispânicas. A maioria das mulheres adultas eadolescentes que vive com o diagnóstico de VIH em 2008foram infectadas com o vírus através de contacto heterossexual(73%). Estima-se que 15% das infecções de VIHdiagnosticadas em 2009 entre as mulheres foram atribuídas àutilização de droga injectável.10 Do número total de novasinfecções de VIH nas mulheres nos EUA em 2009, 57%ocorreu em negras, 21% em brancas e 16% emhispânicas/latinas.11 Em 2000, 38 porcento das mulheresdiagnosticadas com VIH foram infectadas por contacto sexualcom homens VIH positivos enquanto a utilização de drogasinjectáveis representou 25 porcento dos casos. Juntamente comos riscos directos associados às drogas injectáveis (partilha deagulhas), o uso de drogas está também a influenciar o aumentoda epidemia entre os heterossexuais. Uma proporção

significativa de mulheres infectadas por contacto sexual foram-no por homens que utilizam drogas injectáveis. A redução dataxa epidémica entre as mulheres irá requerer esforços paracombater o uso de substâncias e a redução doscomportamentos de risco do VIH.11

Pessoas que são surdas de nascença, que ensurdecerammais tarde ou que têm dificuldades de audição: Nos EstadosUnidos, onde se estima que mais de 40.000 surdos e indivíduoscom dificuldades de audição vivam com a doença de VIH. osestudos sobre as pessoas surdas ou com dificuldades de audiçãosão limitados e não se sabe claramente quantas pessoas nestasub-população vivem com o VIH/SIDA. As estimativas recaemnum largo espectro de 8.000 a 40.000 pessoas.12 Os peritos desaúde suspeitam que a prevalência de VIH na comunidadesurda possa ser superior à da comunidade sem problemas deaudição, mas faltam dados exaustivos. Um indicador é de queuma em cada sete pessoas surdas tenham um histórico de abusode substâncias, em comparação com uma em cada dez pessoassem problemas auditivos. O Centro Nacional para a Estatísticade Saúde reporta que os adultos com perda auditiva tenham umasaúde mais pobre e estão expostas a um risco aumentado de seenvolverem em comportamentos de risco para a saúde do queos adultos sem problemas auditivos. A taxa de distúrbios de usode substâncias entre as pessoas surdas ou com dificuldades deaudição é mais alta do que entre a população em geral. Por suavez, o uso de substâncias é relacionado com um risco maiselevado de infecções VIH.12 As pesquisas tambémdemonstraram que os estudantes do ensino secundário surdostêm muito menos conhecimento acerca da transmissão de VIHdo que os seus colegas sem problemas de audição. Osestudantes universitários surdos tiveram um resultado maisbaixo no Índice de Conhecimento sobre o VIH/SIDA do que osestudantes universitários sem problemas auditivos. Esta falta deconhecimento sobre a doença do VIH contribui para o facto deque as pessoas surdas não são frequentemente diagnosticadascom VIH até que apresentem sintomas e falecem mais cedo doque os indivíduos sem problemas de audição.12 Porque 75porcento da comunidade surda utiliza culturalmente aLinguagem Gestual Americana (ASL) como seu meio decomunicação principal, a ASL é o meio mais eficaz decomunicação da informação sobre VIH/SIDA para este grupo;mas a mensagem deve ser clara. Num evento Metodista Unidosobre VIH/SIDA em 2002, um orador declarou que falecerampessoas surdas e que outras tiveram o seu tratamento clínicocom atraso porque pensavam estar saudáveis quando viam ogesto para “VIH“ e “positivo” expresso em ASL. Pensavam queVIH positivo significava um “bom resultado” e não percebiamque lhes estava a ser dito que estavam infectadas. Muitaspessoas assumiram erroneamente que os utilizadores deLinguagem Gestual Americana (ASL) têm uma proficiênciaalta em Inglês, mas a verdade é que a ASL tem a sua própriagramática e sintaxe e comunica por conceitos. Por isso, osmateriais sobre a prevenção de VIH e tratamento sãofrequentemente desadequados culturalmente e linguisticamenteincompreensíveis para surdos e para pessoas com dificuldadesauditivas.12 Também deve ser realçado que mais de 98 porcentodas pessoas com perdas auditivas, incluindo muitas pessoas de

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mais idade, não conhecem qualquer linguagem gestual. Emcontextos de educação preventiva, os sistemas e aparelhos deaudição de apoio, como os “faladores de bolso” devem serutilizados para ajudar aqueles que apresentam dificuldadesauditivas. O desenvolvimento de métodos de comunicaçãoadequados para pessoas surdas ou com dificuldades de audiçãopode ajudar a reduzir os comportamentos de risco para a saúdenesta população e assegurar o acesso equitativo aos serviços desaúde. Estes métodos podem incluir comunicação entre pares, àmedida que a pesquisa sugere que os surdos irão maisprovavelmente aprender uns com os outros do que com asfontes de informação formais.12

Adultos mais velhos: O número das pessoas com 50 oumais anos infectadas com VIH está a aumentar ao dobro dataxa daquelas com menos de 50 anos, de acordo com peritosde envelhecimento na Universidade Medicina Baylor emHouston que estão a direccionar-se para Americanos maisvelhos para educação de sexo seguro. O número de pessoascom 50 anos de idade ou mais velhas que vivem comVIH/SIDA tem aumentado nos últimos anos.13 O mito deque as pessoas mais velhas não têm vida sexual activa temprovocado consequências nefastas. Os riscos decomportamento mais prevalecente para as pessoas maisadultas são vários parceiros sexuais e ter um parceiro comcomportamento de risco. Dado que não estão preocupadoscom a gravidez, os casais mais velhos têm menospredisposição para utilizam preservativos e, por isso,aumentam o seu risco de infecção. A maioria das pessoasmais velhas acredita erroneamente que se são heterossexuaise não injectam drogas, não podem ser infectados com SIDA.Em 2005, pessoas com 50 anos ou mais representavam 24%das pessoas que viviam com VIH/SIDA (aumento de 17%desde 2001). Algumas pessoas mais velhas podem ter menosconhecimento acerca do VIH/SIDA e por isso estaremmenos predispostos a proteger-se.13 Fazer chegar mensagensde prevenção de VIH a este grupo de pessoas significaexplorar locais como a igreja, grupos de apoio a viúvos emlares de terceira idade e Clubes Golden Age em centros dacomunidade e igrejas.

Transmissão de VIH associada a drogas: Desde que aepidemia começou, a utilização de drogas injectáveis (UDI) temdirecta ou indirectamente representado mais de um terço (36porcento) de casos de SIDA nos EUA. As minorias raciais eétnicas nos EUA são fortemente afectadas por SIDA associadaa UDI. Em 2000, a SIDA associada à UDI representava 26porcento de todos os casos entre os afro-americanos e 31porcento entre adultos e adolescentes hispânicos, emcomparação com 19 porcento de todos os casos entre jovensadultos/adolescentes brancos. As drogas não injectáveis como acocaína também contribuem para o aumento da epidemia dadoque os utilizadores utilizam o sexo em troca de drogas oudinheiro, ou envolvem-se em comportamentos sexuais de riscoque não teriam caso estivessem sóbrios.14

A prevenção e tratamento de VIH, prevenção do uso dedrogas, tratamento de doenças sexualmente transmissíveis eserviços de prevenção devem ser integrados de forma a

melhor retirarem vantagens das múltiplas oportunidades deintervenção - em primeiro lugar, para ajudar as pessoas nãoinfectadas para que o continuem a ser; em segundo lugar,para ajudar pessoas infectadas a manterem-se saudáveis e,em terceiro lugar, para ajudar indivíduos infectados a iniciare a sustentarem comportamentos que lhes irão permitir quecontinuem seguros e a prevenir a transmissão para outros.14

Esforços, tais como os programas de troca de seringas,devem ser implementados e/ou expandidos de forma areduzir o aumento do VIH.

O desafio para o MinistérioAo longo dos Estados Unidos, em pequenas e grandes

igrejas, pastores e laicado perguntaram “O que pode a minhaigreja fazer?” As Igrejas podem continuar em áreas que estãojá a correr bem; podem estabelecer convénios para cuidar. Asigrejas e outras organizações Metodistas Unidas têm decontinuar ou começar a ser um ministério compassivo compessoas que vivem com VIH/SIDA e os seus entes queridos.Em termos de educação preventiva, os Metodistas Unidostêm a oportunidade de ensinar não só os factos acerca datransmissão de VIH e como prevenir a infecção, mastambém de relacionar estes factos com valores cristãos. Ascongregações podem fazer a educação preventiva deVIH/SIDA em contextos mais alargados, tais comosexualidade humana e saúde holística, assim como endereçarproblemas sociais, tais como racismo, sexismo, vício epobreza.

Chamamos os Metodistas Unidos a responder: 1. As Igrejas devem ser locais de abertura e de

cuidados para pessoas com SIDA e os seus entes queridos.Pedimos que as congregações trabalhem para ultrapassarbarreiras de atitudes e comportamentos na igreja e nacomunidade que possam criar estigma e discriminação depessoas com SIDA e dos seus ente queridos. Ascongregações podem oferecer hospitalidade cristã etornarem-se arcas de refúgio para todos. Devemos lembrar-nos que:

• a face que a SIDA tem é sempre a face de uma pessoacriada e amada por Deus;

• a face que a SIDA tem é sempre a face de uma pessoaque é a mãe ou o pai de alguém, marido ou mulher, filho oufilha, irmão ou irmã, amado ou melhor amigo;

• a face que a SIDA tem é sempre a face de uma pessoaque é a pessoa mais importante na vida de uma outra pessoa.

2. Cada congregação e conferência anual, através dosseus comités de Igreja e Sociedade, deve mobilizar pessoaspara advocacia legislativa a níveis locais, estatais e nacionaispara apoiar as iniciativas VIH/SIDA nos Estados Unidos.Estes esforços de advocacia serão reforçados através deparcerias com organizações/coligações com aqueles queestejam envolvidos neste problema.

3. Os esforços educativos sobre a SIDA devem utilizarinformação médica e científica sobre a doença, transmissãoe prevenção. Devem ser também incluídos recursosespirituais para permitir que as pessoas enderecemproblemas relacionados com o discipulado, ministério,

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sexualidade humana, saúde e integridade, e morte efalecimento. A educação ajuda a preparar congregações pararesponderem devidamente quando souberem que ummembro foi infectado pelo vírus do VIH ou diagnosticadocom SIDA. Pode conduzir ao desenvolvimento de políticassólidas, materiais educativos e procedimentos relacionadoscom a escola da igreja, enfermarias e outros aspectos departicipação institucional. A educação preventiva podesalvar vidas.

4. Cada congregação deve discernir a respostaadequada para o seu contexto. Devem ser desenvolvidosministérios, sempre que possível, em consulta e emcolaboração com os departamentos locais de saúde pública ecom outros grupos Metodistas Unidos, ecuménicos, inter-fée com base na comunidade sobre a pandemia VIH/SIDA. Ascongregações podem organizar apoio espiritual, emocional,físico e/ou financeiro para aqueles na sua comunidade quecuidam, em casa ou em qualquer outro local, de uma pessoaque tenha SIDA. Os projectos podem incluir fazer eventoscomo o Dia Mundial da SIDA (1 de Dezembro) e a Semanade Oração para a Cura da SIDA e dos seus entes queridos naIgreja Negra, desenvolvendo programas da igreja fortes, paracrianças e jovens, que também incluam a educação sobre aSIDA, aconselhamento pastoral, recrutamento devoluntários e proporcionamento de espaço para encontrospara as organizações com base na sociedade, incluindogrupos que estão a tentar ultrapassar o uso de substâncias evício sexual.

5. A Igreja Metodista Unida tem um ministériocongregacional de VIH/SIDA denominado Programa deConvénio para Cuidar, cujo princípio base é “Se tiverVIH/SIDA ou se for o ente querido de uma pessoa que tenhaVIH/SIDA, é bem-vindo aqui.” Louvamos aqueles quetenham estado no ministério ao longo deste programa erecomendamos o “Convénio para Cuidar” a todas asOrganizações Metodistas Unidas. Mais informaçãodisponível no sítio web da Junta Geral dos MinistériosGlobais em <http://gbgm-umc.org/health/aids/>.15

Notas de Rodapé:1. Centros para Controlo de Doença e Prevenção (CCD).

Relatório de vigilância de VIH/SIDA de 2008.http://www.cdc.gov/hiv/surveillance/resources/reports/2008report/

2. Instituto Nacional de Alergologia e Doenças Infecciosas(INADI), Folha de dados: Estatísticas VIH (Dezembro de 2005).<http://www.niaid.nih.gov/factsheets/AIDSstat.htm> (31 deJaneiro de 2006)

3. Departamento de Saúde e Serviços Humanos (DSSH)“Programas: Pessoas surdas e com dificuldades auditivas comVIH/SIDA.” http://hab.hrsa.gov/programs/factsheets/deaffact.htm(4 de Março de 2003)

4. Instituto Nacional de Alergologia e Doenças Infecciosas(INADI), Folha de dados: Estatísticas VIH (Dezembro de 2002).<http://www.niaid.nih.gov/factsheets/AIDSstat.htm>(31 de Janeirode 2003)

5. Centros para Controlo de Doença e Prevenção, “Casosreportados de VIH e SIDA nos EUA até Dezembro de 2007Relatório de Final do Ano.” <http://www.cdc.gov/hiv/resources/factsheets/geographic.htm>

6. Advogados para Jovens. <http://advocatesforyouth.org/component/content/article/430-young-people-and-hiv>

7. Centros de Controlo de Doença e Prevenção, “VIH/SIDAentre afro-americanos.” 2006 <http://www.cdc.gov/hiv/topics/aa/>

8. Centros para Controlo de Doença e Prevenção,“VIH/SIDA entre hispânicos nos Estados Unidos.” 2006.<http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/mm5640a4.htm>

9. Centros de Controlo de Doença e Prevenção, “VIH/SIDAentre mulheres nos EUA.” 2008. <http://www.cdc.gov/hiv/topics/women/>

10. Prevenção (Prevenção de VIH e SIDA). <http://www.avert.org/usa-transmission-gender.htm>

11. Centros de Controlo de Doença e Prevenção, “VIH/SIDAentre mulheres nos EUA.” 2009. <http://www.cdc.gov/women/pubs/std.htm>

12. Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA,Centro VIH/SIDA 2008. <http://hab.hrsa.gov/abouthabpopulations/deafhardofhearingfacts.pdf>

13. Centros de Controlo de Doença e Prevenção, CCD VIH/Relatório de Vigilância, 2005. <http://cdc.gov/hiv/topics/over50/resources/factsheets/over50.htm>

14. Centros de Controlo de Doença e Prevenção, “Ocontágio de VIH associada a drogas continua nos Estados Unidos,”2002. <http://www.cdc.gov/hiv/resources/factsheets/idu.htm>

15. Para mais informação sobre o Programa de Convéniopara Cuidar ou sobre a Igreja e Ministérios VIH/SIDA, contacteUMCOR, Junta Geral dos Ministérios Globais, Sala 1500, 475Riverside Dr, New York, NY 10115; Telefone: 212 870 3871;Fax:212 870 3624; TDD:212 870 3709. <http://www.gbgm-umc.org/health/aids/>.

R3244.

Número da petição: 20220-GM-R3244; Kemper, Thomas, -Nova Iorque, NI, EUA, para a Junta Geral dos MinistériosGlobais

Fundo Global da Igreja Metodista Unida contra a SIDA

Alterar a Resolução 3244, da seguinte forma:nº. 3244 Fundo Global da Igreja Metodista Unida

contra a SIDA DistribuiçãoCONSIDERANDO que, durante vinte quase trinta

anos a Conferência Geral da Igreja Metodista Unida temfalado com compaixão profética sobre as questões globaisdo HIV/SIDA. As nossas resoluções, no entanto, não têmnem sempre têm sido acompanhadas por uma vontade dealocar recursos financeiros significativos e confessionais naluta pela educação, prevenção, tratamento e cuidados na lutamundial contra o HIV/SIDA; e

CONSIDERANDO que, a Organização das NaçõesUnidas declarou agora a pandemia uma “emergênciaglobal”, ao dizer que a vida humana está ameaçada em todoo lado e a segurança mundial está em risco quando o planetaenfrenta a pior crise da saúde em 700 anos; e

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CONSIDERANDO que, com 42 33 milhões de pessoasinfectadas, mais de 20 25 milhões já falecidas, e 16.000aproximadamente 7.500 novas infecções por dia, os líderesde todas as nações do mundo pediram unanimemente àsorganizações religiosas para se juntarem a eles na batalhapela salvação da vida humana; e

CONSIDERANDO que a Conferência Geral de 2004estabeleceu o Fundo Global da Igreja Metodista Unida(UMCOR Avanço nº. 982345) e que a Conferência Geral de2008 reafirmou esta iniciativa de saúde global, a qual, em2010, financiou 175 projectos HIV/SIDA, em 37 países,orientados pela a igreja e centrados em Cristo e váriosprojectos de Conferências Anuais sobre SIDA; e

CONSIDERANDO que, até esta data a resposta doscristãos, incluindo os Metodistas Unidos, tem sido mínima,principalmente em comparação com os nossos recursos eoutros compromissos; e

CONSIDERANDO que, a Comissão do Fundo Globalda Igreja Metodista Unida para a SIDA lançou umacampanha em curso chamada “20/20: Visão de um Mundosem SIDA,”

Seja, portanto, deliberado, que a Conferência Geral de2004 de 2012 compromete-se a estabelecer compromete-secom o Fundo Global para a SIDA da Igreja Metodista Unida(UMGAF).; Durante o quadriénio 2009-2012, os MetodistasUnidos irão angariar 3 milhões de dólares americanos,através de contribuições e conjugar essa verba com omontante adicional de 5 milhões de dólares americanos,através de doações de Avanço;

Seja ainda deliberado, que do total do dinheiroangariado em cada conferência anual para UMGAF, 25 porcento serão retidos pela conferência anual que o angariou,para ser utilizado em programas de combate ao HIV/SIDAna sua região e em outros projectos conexionais globais.Cada conferência anual designará uma agência adequadapara a promoção e a distribuição desses fundos.

Seja ainda deliberado, que do total dodinheiro angariado em cada conferência anual para o FundoGlobal da Igreja Metodista Unida contra a SIDA, 75 porcento será ser remetido pelo tesoureiro da conferência para otesoureiro do Conselho Geral de Finanças e AdministraçãoGabinete do Avanço da Junta Geral dos Ministérios Globaispara distribuição para um novo Comité Global de Iniciativascontra a SIDA pelo UMCOR em consulta com a Comissãointer-agência do Fundo Global da Igreja Metodista Unidacontra a SIDA. (Com não mais de dez representantes totaisda A comissão de dez membros será composta por umrepresentante de cada uma das seguintes: Junta Geral dosMinistérios Globais, do Conselho dos Bispos, da Junta Geralda Igreja e Sociedade, da Divisão do Ministério para aJuventude, dos Ministérios da Juventude e Jovens Adultos,da Comissão Geral de Unidade Cristã e Assuntos Inter-religiosos, e das Comunicações Metodistas Unidas, e trêsquatro pessoas que não servem que não estão a servir com

em qualquer uma destas agências), escolhidas pela comissãopela a especialidade e diversidade.

Seja ainda deliberado, que esta Comissão Global deIniciativas contra a SIDA será responsável pela promoção,utilização, supervisão e distribuição destes fundos. O FundoGlobal da Igreja Metodista Unida contra a SIDA AComissão do Fundo Global contra a SIDA da IgrejaMetodista Unida:

1. auxiliará as congregações locais e conferências naidentificação e criação de parcerias globais para o mútuoministério HIV/SIDA;

2. proporcionará apoio a projectos patrocinados porcongregações locais ou organizações relacionadas com aIgreja Metodista Unida, parceiros autónomos das igrejasMetodistas e da igreja ecuménica;

3. incentivará parcerias entre as congregações e asconferências nos Estados Unidos e as congregaçõesMetodistas e as organizações ecuménicas a nível mundialque estejam empenhadas na luta contra o HIV/SIDA;

4. defenderá a justiça social, particularmenterelacionada com o aumento do financiamentogovernamental e não governamental e questões sobre o papeldas empresas farmacêuticas; para o HIV/SIDA, atuberculose e a malária;

5. desenvolverá materiais promocionais adequados edirectrizes de financiamento; e

6. Envolverá a liderança de uma pessoa comcompetências adequadas para uma missão especial globalcontra a SIDA (nº. 4091c). providenciará recursos para osMetodistas Unidos através da formação e de oportunidadesde trabalho em rede; e

7. procurará financiamento de várias fontes para asoperações da Comissão.

R3395.

Número da petição: 20650-GM-R3395; Paige, Peggy, - IronMountain, MI, EUA pela Sociedade Rural MU.

Eliminar a Resolução

Eliminar a Resolução 3395, Afirmação dos CapelãesRurais.

Fundamentação da petição:A actualização da Resolução 3396 inclui informação

contida actualmente na Resolução 3395. Sendo assim, aResolução 3395 deve ser excluída do Livro da Resoluções.

R3396.

Número da petição: 20649-GM-R3396-G; Paige, Peggy,-Iron Mountain, MI, EUA pela Irmandade Rural da MU.

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Capelães Rurais

Eliminar a actual resolução 3396 e substituir pelaseguinte:

Ministérios de Capelães Rurais:Considerando que, a Conferência Geral nos quatro

quadriénios anteriores apoiou a Associação Rural dosCapelães e os ministérios de capelães rurais, e apelou àIgreja Metodista Unida para a preparação de capelães ruraiscomo um meio significativo para permitir a renovação dascidades/vilas e igrejas e comunidades rurais de uma formaglobal; e

Considerando que, a Associação Rural dos Capelães écomposta por mulheres, homens, leigos e membros do clero,dos Metodistas Unidos e ecuménicos, dos EUA e alguns dacomunidade internacional; e

Considerando que, os capelães rurais são leigos epessoas do clero que intuíram a chamada para viver,trabalhar, e advogar em cidades e com pessoas rurais,famílias, congregações e comunidades rurais; e

Considerando que, é dado ênfase especial na advocaciapara questões da justiça entre todos os povos, não obstante aetnicidade, o género, a idade ou o estatuto económico; e

Considerando que, os capelães rurais efectuam umencontro anual para apoio, incentivo, trabalho em rede,informação sobre recursos, e o enriquecimento pessoal dasaptidões de capelão, por meio de eventos, compreensão daBíblia e exposições de assuntos problemáticos, relacionadoscom imigração, a migração de trabalhadores; trabalho rural,negócios e comunidades rurais; e

Considerando que, os capelães rurais trabalham a nívellocal com outras pessoas/grupos que professam outrasreligiões e que estão comprometidos a longo prazo noenvolvimento objectivo de recursos locais e externos, noauxílio à transformação das vidas das congregações e dascomunidades rurais; e

Considerando que, a Associação Rural dos Capelãesfortalece grandemente o desenvolvimento da liderança leiga,o qual serve uma forma unilateral de reconhecimento osdons e as graças da população rural, e liberta novaspossibilidades para que o espírito de Deus se movimenteatravés das zonas interiores; e

Considerando que, os capelães rurais são um bemactivo da Junta Geral de Ministérios Globais no seuministério, com os quatro ênfases da Igreja Geral, eespecialmente com o contínuo relacionamento dos capelãesrurais com a Rede Urbana Rural (EMFUNCIONAMENTO); e

Considerando que, a Associação Rural dos Capelãescontinua a trabalhar para expandir as suas ligaçõesinternacionais/globais, expondo os participantes à vidacultural, económica, política, ecológica e religiosa da suapopulação;

Seja, portanto, deliberado que os capelães ruraiscontinuam a ser reconhecidos como tendo umrelacionamento especial com a Junta Geral de Ministérios

Globais, como sendo aqueles que responderam à chamadapara servir os outros; e

Seja ainda deliberado que a Igreja Metodista Unidaelogia e reafirma o seu compromisso para com a AssociaçãoRural dos Capelães, cujos capelães rurais continuam a levaros seus ministérios à população e comunidades feridas; e

Seja ainda deliberado que a Junta Geral de MinistériosGlobais seja incentivada a prolongar no futuro umrelacionamento activo com a Associação Rural dosCapelães.

R3411.

Número da petição: 20222-GM-R3411; Kemper, Thomas,-Nova Iorque, NI, EUA, pela Junta Geral dos MinistériosGlobais

Plano Ministerial Rural e Urbano

Alterar a Resolução 3411, da seguinte forma:3411. Audácia Santa: Percursos para a

Transformação 2009-2012 2016Um Plano Ministerial Urbano dos Metodista Unidos

Um Plano Ministerial Rural e Urbano dos Metodista Unidospara a Formação de Discípulos de Jesus Cristo para aTransformação do Mundo

Rever o terceiro parágrafo da seguinte forma:CONSIDERANDO QUE, o objectivo principal do

Plano implica a Igreja Metodista Unida fornecer uma visãopara o futuro: identificar as áreas de foco e colaboração;organizar e mobilizar recursos recursos financeiros ehumanos;

Rever o décimo primeiro parágrafo e os parágrafossubsequentes da seguinte forma:

CONSIDERANDO QUE, a transformação urbanaexigirá esforço colaborativo um esforço colaborativoecuménico e inter-religioso pelas igrejas locais, trabalhandoem cooperação com outros membros confessionais dafamília Metodista e outras denominações, organizaçõescomunitárias, empresariais e instituições governamentais; acolaboração terá de ocorrer para além dos limites da cidade,através da colaboração com as igrejas para além da áreasuburbana as igrejas que partilham desafios semelhantes eigrejas em áreas suburbanas que tenham pessoasempenhadas, recursos e raízes relacionais em bairrosurbanos, em que todos reforcem o ministério; e,

CONSIDERANDO QUE, a colaboração também teráde ocorrer a nível nacional com o Conselho Nacional deEstratégia Urbana com o Conselho Consultivo de RedeRural e Urbana e equipas da agência geral (MinistériosGlobais, Igreja e Sociedade, Discipulado, EducaçãoSuperior e Ministério, Religião e Raça, e Comunicação) atrabalharem juntos para identificar estratégias comuns quepoderão realizar mutuamente; as estratégias nacionais em

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conexão com as estratégias locais e as suas necessidades; acolaboração nacional envolvendo os planos do ministérioétnico já adoptados pela nossa Igreja com uma sensibilidadeespecial para com aqueles que são pobres; e finalmente,colaboração nacional envolvendo outros organismosecuménicos e inter-religiosos e recursos urbanos nacionais;

SEJA, PORTANTO, DELIBERADO que apelamos àsagências gerais, ao Conselho Nacional de Segurança Urbanaao Conselho Consultivo de Rede Rural e Urbana, redesjurisdicionais, conferências anuais, distritos e,especialmente, às igrejas locais para terem a autoridade e aresponsabilidade em serem santas e audazes para realizar asmetas e objectivos do Plano; e

SEJA AINDA DELIBERADO que a Junta Geral doGabinete dos Ministérios Globais do Ministério Urbano aJunta Geral do Gabinete dos Ministérios Globais da RedeRural e Urbana será responsável pela coordenação eimplementação do plano. Os objectivos e as medidas deacção foram desenvolvidos e serão implementadosconsoante o financiamento for disponibilizado; e

SEJA AINDA DELIBERADO, como forma a facilitaresta coordenação e implementação, o Gabinete dosMinistérios Urbanos o Gabinete de Rede Rural e Urbanadisponibilizará cópias do plano para qualquer um que desejeparticipar neste esforço, e que, com a ajuda de Deus,possamos recuperar as nossas cidades para a IgrejaMetodista Unida e, no processo, encontrar Cristo nas ruascaminhando com o seu povo.

R3412.

Número da petição: 20208-GM-R3412; Kemper, Thomas,-Nova Iorque, NI, EUA, para a Junta Geral dos MinistériosGlobais

Eliminação

Eliminar Resolução a 3412.Fundamentação da petição:Disposições relevantes desta resolução estão propostas

para incorporação nas revisões à R3411, que está proposta aser renomeada, “Caminhos para a Transformação 2009-2016: Um Plano Ministerial Metodista Unido Rural eUrbano para a Criação de Discípulos de Jesus Cristo para aTransformação do Mundo”, tornando a R3412 redundante.

R6049.

Número da petição: 20210-GM-R6049; Kemper, Thomas, -Nova Iorque, NI, EUA, para a Junta Geral dos MinistériosGlobais

Eliminação

Eliminar a Resolução 6049.Fundamentação da petição:Pertinentes disposições da presente resolução estão

propostas para incorporação na nova resolução, “HaitiReconstrução e Desenvolvimento”, tornando redundante aresolução 6049.

R6070.

Número da petição: 20211-GM-R6070; Kemper, Thomas, -Nova Iorque, NI, EUA, para a Junta Geral dos MinistériosGlobais

Eliminação

Eliminar a Resolução 6070.Fundamentação da petição:Disposições relevantes da presente resolução estão

propostas para incorporação numa nova resolução sobreCuba, tornando redundante a resolução 6070.

R9999.

Número da petição: 20212-GM-R9999; Kemper, Thomas, -Nova Iorque, NI, EUA, para a Junta Geral dos MinistériosGlobais

Reconstrução e Desenvolvimento do Haiti

Adicionar uma nova resolução no Livro de Resoluções,da seguinte forma:

Reconstrução e Desenvolvimento do HaitiSalmo 11:3 “Se os fundamentos são destruídos, o que

pode fazer o justo?”A história do Haiti é feita de espírito e luta. O Haiti

tornou-se a primeira república negra independente econtinua a ser o primeiro e único país a conquistar aindependência da escravidão. Séculos de opressãoestrangeira, ditadura e dívida contribuíram para umenfraquecimento das infra-estruturas do país, para serviçossociais inadequados e para condições persistentes deempobrecimento. Muitas pessoas emigraram do campo paraa cidade capital à procura de emprego, e centenas demilhares de haitianos restabeleceram as suas vidas e meiosde subsistência noutras paragens.

Todas estas condições contribuíram para a destruiçãoem massa ocorrida a 12 de Janeiro de 2010, quando umterremoto de magnitude 7,0 atingiu o Haiti. O desastre tirou

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a vida a mais de 300.000 pessoas, incluindo 17 porcento dosfuncionários do governo e destruiu praticamente todos osedifícios governamentais. Mais de 300.000 pessoas ficaramferidas, aumentando a pressão sobre um sistema de saúde jáde si frágil. Mais de um milhão de pessoas ficaram semcasas. As pessoas por todo o Haiti e os da Diáspora Haitianacontinuam a lidar com as consequências e estão a construiro caminho para a cura.

No meio da crise existem oportunidades para mudar osciclos que têm contribuído para as lutas do Haiti. O povohaitiano é a maior força do Haiti. O terremoto, apesar dassuas dimensões trágicas, obrigou-os, e também àcomunidade internacional, a examinar as causas dosubdesenvolvimento e empobrecimento crónico do Haiti.Proporciona uma oportunidade para o povo haitianoreivindicar e trabalhar em direcção a um futuro diferente,fruto das sementes plantadas e parcerias forjadas hoje.

A Igreja Metodista Unida está profundamentecomprometida numa parceria de longo prazo com a IgrejaMetodista do Haiti (Eglise Méthodiste d’Haiti - EMH) eoutras organizações, cuja ajuda perdure para além do tempode auxílio às necessidades imediatas. Continuamos acolaborar com os haitianos e a comunidade global nofornecimento de assistência humanitária e aumento do podereconómico. No ano seguinte ao terremoto, foram feitascontribuições significativas pela Igreja Metodista Unida. Osfundos estão a ser investidos na reconstrução do Haiti deuma forma que fortalece a capacidade das pessoas edesenvolve uma infra-estrutura sustentável.

À medida que colaboramos com o povo do Haiti,abraçamos a fé e a esperança retratada pelo profeta Isaías:“O Senhor guiar-te-á continuamente e satisfará as tuasnecessidades em lugares ressequidos e fará os teus ossosfortes…As tuas ruínas ancestrais devem ser reconstruídas;Deverás erguer as fundações de muitas gerações; Deverás serchamado de reparador da divisão, o restaurador de ruas paraviver.” (Isaías 58:11a & 12)

Para este efeito, a Conferência Geral da IgrejaMetodista Unida:

1. Partilha a tristeza por todas as vidas perdidas noterremoto e continua a orar com o povo haitiano para ofortalecimento contínuo do espírito.

2. Reconhece a necessidade dos haitianos de lideraremos esforços de reconstrução do seu país e apela aos governos,às Nações Unidas e instituições multilaterais que trabalhemcom o governo Haitiano, com a sociedade civil haitiana ecom a Diáspora Haitiana, para reconstruir o país de umaforma mais forte do que era antes do terremoto.

3. Incentiva o apoio financeiro através do Avanço, paragarantir que 100% dos fundos são utilizados para ajuda delongo prazo e para os esforços de desenvolvimento de formafiável e responsável.

4. Apela aos governos e instituições multilaterais quenão tenham perdoado as dívidas contraídas pelo Haiti a fazê-lo e a conceder subvenções ao invés de empréstimos para areconstrução.

5. Apela às organizações não-governamentais quetrabalham para o desenvolvimento no Haiti para usar umaabordagem baseada nos direitos, respeitando a dignidade detodas as pessoas; a fortalecerem os sectores governamentais,empresariais e da comunidade; e a dar valor e voz igual amulheres, crianças e jovens.

6. Garante que as mulheres desempenhem papéissignificativos, de forma sustentada e formal nos esforços dereconstrução a longo prazo e na concepção, implementaçãoe monitorização dos programas de ajuda; devem ser tomadasmedidas para proteger as mulheres da violência sexual,particularmente em acomodações temporárias; permitir queorganizações de base e outras organizações de mulheresconstruam a sua capacidade de funcionar eficazmente comopromotoras de desenvolvimento e justiça social.

7. Exorta o governo dos EUA a criar de forma aceleradaum Programa Condicionado de Reunificação da FamíliaHaitiana para permitir aos milhares de haitianos que residemlegalmente nos EUA, muitos como cidadãos dos EUA, quetragam os seus familiares do Haiti para os EUA (como parteda chamada geral da Igreja de apoio à reunificação defamílias, consulte “Acolhendo os Emigrantes para os EUA”2008 Livro de Resoluções #3281).

8. Apela aos Metodistas Unidos que criem programaslocais que aprofundem a consciência e compreensão doHaiti, a sua história e cultura e a envolvam os membros daDiáspora Haitiana EUA nesses programas.

9. Convida aqueles que procuram acompanhar osnossos irmãos e irmãs no Haiti, respondendo directamente àsnecessidades do Haiti a discutir estratégias de recuperaçãocom os Ministérios Globais e a coordenar os esforços atravésde EMH e em cooperação com a Comissão de Auxílio daIgreja Metodista Unida.

10. Exorta a Igreja Metodista Unida e suascongregações a colaborar com a EMH, Hospital Grace paraCrianças, Acção Global de Saúde e outros parceiros paraaumentar a capacidade a longo prazo da infra-estrutura desaúde do país.

R9999.

Número da petição: 20435-GA-R9999-G; Pasion, Earlie,-Cidade de Cauayan para a Assembleia Global Legislativa ede Convocação dos Jovens.

Trazer Justiça ao Genocídio de Gatumba

Adicionar uma nova resolução para o Livro deResoluções da seguinte forma:

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Ministérios Globais 1185

CONSIDERANDO que, na noite de 13 de Agosto de2004, num campo de refugiados no Burundi, África,chamado de Gatumba, 166 pessoas inocentes da RepúblicaDemocrática do Congo (RDC) foram impiedosamentemassacradas por facções armadas e 116 outras vítimas forammutiladas e feridas;

CONSIDERANDO que, quase todas as 166 pessoasmortas e as 116 feridas eram membros da triboBanyamulenge, que anteriormente tinha sido forçada a sairde suas casas na região de Kivu Sul da RDC;

CONSIDERANDO que,o relatório S/2004/821 de 5 deOutubro de 2004, das Nações Unidas missão de manutençãode paz na RDC, concluiu que o massacre dos Banyamulengeno acampamento de Gatumba foi planeado e apenas osTutsis congoleses foram visados. O relatório dos direitoshumanos declarou também que o massacre dosBanyamulenge no acampamento de Gatumba foi planeado e,consequentemente somente as pessoas de etniaBanyamulenge foram visadas;

CONSIDERANDO que, Pasteur Habimana porta-vozdo FNL-PALIPEHUTU de Agathon Rwasa, reconheceu aresponsabilidade deste movimento no massacre dosrefugiados Banyamulenge.

CONSIDERANDO que, há provas de que os massacresforam perpetuados pelo FNL-PALIPEHUTU, FDLRcompostas por Interahamwe que cometeram o genocídio noRuanda e os Mai-Mai sob a autoridade dos CoronéisNakabaka, Baleke, Ekofo, em conjunto com soldados daRDC presidida pelo General Budja Mabe e CoronelMutupeke;

CONSIDERANDO que, não houve ninguém que fosseapresentado à justiça pela RDC, governo do Burundi ou peloTribunal Penal Internacional; e

CONSIDERANDO que, ainda há violência sob a formade massacres, incêndio de casas, violações e terrorperpetrados contra o povo Banyamulenge;

CONSIDERANDO que, o International RescueCommittee lançou um estudo em Janeiro de 2008, queconcluiu que o conflito e crise humanitária no Congo podeter reclamado a vida de 5,4 milhões de pessoas desde 1998e, continua a causar 45.000 mortos a cada mês — tornando-a a crise mundial mais mortífera desde a II Guerra Mundial;

CONSIDERANDO que, o povo da Igreja MetodistaUnida não pode permanecer em silêncio quando confrontadocom actos de genocídio;

CONSIDERANDO que, o povo da Igreja MetodistaUnida não pode permanecer em silêncio quando há violênciaperpetrada contra homens, mulheres e crianças inocentes; e

CONSIDERANDO que, embora a procura de justiçapara o genocídio de Gatumba, não irá abordar todas asquestões actuais da violência na RDC, enviará uma

mensagem de que tais actos, flagrantemente planeados, nãoserão tolerados pela comunidade internacional e, irão pararos indivíduos específicos trazidos perante a justiça decometer atrocidades semelhantes no futuro; agora, portanto,

SEJA DELIBERADO, que a Assembleia GlobalLegislativa e de Convocação dos Jovens reunida em Berlim,Alemanha, apele ao Tribunal Penal Internacional, aogoverno do Burundi e ao governo da República Democráticado Congo para investigarem o ataque de 13 de Agosto de2004, ao campo de refugiados de Gatumba, para nomearemos indivíduos e grupos responsáveis e, para trazerem essesindivíduos à justiça; e

SEJA AINDA DELIBERADO, que a AssembleiaGlobal Legislativa e de Convocação dos Jovens apela àpróxima Conferência Geral da Igreja Metodista Unida,solicite ao Tribunal Penal Internacional, ao governo doBurundi e ao governo da República Democrática do Congo,que investiguem o ataque de 13 de Agosto de 2004, aocampo de refugiados de Gatumba, nomeiem os indivíduos egrupos responsáveis e tragam esses indivíduos à justiça.

Fundamentação da petição:Colocar pressão internacional para levar os

perpetradores do genocídio de Gatumba à justiça com opropósito de tomar uma posição contra o genocídio, a curadas famílias das vítimas e prevenir que futuras atrocidadesaconteçam.

R9999.

Número da petição: 20443-GM-R9999-G; Sachen, KristinL.,- São Francisco, CA, EUA para a Conferência Anual deCalifórnia-Nevada.

Turquestão Oriental

Seja decidido que a Igreja Metodista Unida apoia aautodeterminação e a independência das pessoas e doterritório do Turquestão Oriental (Região AutónomaXinjiang Uyghur, República Popular da China);

Seja decidido que a Igreja Metodista Unida apoia osesforços das Nações Unidas para proteger os direitoshumanos de todos os Uyghurs e de outros povos doTurquestão Oriental (Xinjiang) (incluindo prisioneirospolíticos) onde quer que vivam e para preservar a herançareligiosa, cultural e linguística distinta do povo doTurquestão Oriental; e

Seja decidido que as juntas gerais e agências da IgrejaMetodista Unida continuem a monitorizar esta situação e aprovidenciar oportunidades para os membros da igrejaMetodista Unida defenderem a justiça para o povo do

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Turquestão Oriental (Xinjiang), incluindo prisioneirospolíticos.

Fundamentação da petição:Seguindo os nossos Parágrafos dos Princípios Sociais

162.III de 2009-2012, A Comunidade Social B) Direitos deMinorias Religiosas; 164.V. A Comunidade Política A)Liberdades Básicas e Direitos Humanos; e 165.VI. AComunidade Mundial A) Nações e Culturas, decidimos oseguinte:

R9999.

Número da petição: 20478-GM-R9999-G; Jackson, FredricO.,- White Plains, NY, EUA para a Conferência Anual deNova Iorque. 1 petição similar.

Uma Convocatória para a Marcha pela Paz

CONSIDERANDO QUE O Livro de Resoluçõescontém “Coreia: Paz, Justiça e Reunificação,” uma resoluçãoabrangente sobre a paz na Coreia, adoptada em 1988 ealterada e readoptada em 2000, 2004 e 2008; e

CONSIDERANDO QUE o ano 2013 assinala o 60.º

aniversário do armistício da Guerra da Coreia; eCONSIDERANDO QUE o ciclo de 60 anos marca um

novo início na Ásia, um conceito similar ao Jubileu bíblico;e

FICA DECIDIDO que a Igreja Metodista Unida iráproclamar a mensagem da paz e reconciliação de Deus naPenínsula da Coreia a 27 de Julho de 2013 no 60.ºaniversário do armistício da Guerra da Coreia erecomendamos as acções que se seguem:

a. Organização de uma marcha pela paz na ZonaDesmilitarizada da Coreia a 27 de Julho de 2013 lideradapelos líderes episcopais Metodistas Unidas.

b. Organização de uma marcha pela paz emWashington D.C. a 27 de Julho de 2013.

c. Angariação de apoios para estas marchas pela pazda Igreja Metodista Coreana, do Conselho MetodistaMundial, do Conselho Nacional de Igrejas dos EstadosUnidos da América e do Conselho Mundial de Igrejas.

d. Organização de um grupo de trabalho para a paz naCoreia para se proceder à preparação para estas marchas pelapaz.

R9999.

Número da petição: 20506-GM-R9999-G; Ryder, Jack E.,-LaGrange Park, IL, EUA para a Conferência Geral deIllinois Norte.

Coreia

Acrescentar a nova resolução ao Livro de Resoluçõesconforme abaixo se descreve:

• A Igreja Metodista Unida apoia um envolvimentodiplomático pacífico entre os Estados Unidos (EUA) e aRepública Democrática Popular da Coreia (RDPC) para pôrfim à Guerra Coreana.

• Os EUA e a RDPC assinam um tratado de paz enormalizam as suas relações.

• Os EUA apoiam o processo de recuperação ereconciliação entre as duas Coreias para uma reunificaçãopacífica com meios mutuamente aceitáveis.

• Os EUA cooperam com outras nações no processo dedesenvolvimento de um regime de paz viável e duradouro noExtremo Oriente e Países do Pacífico.

Fundamentação da petição:Os EUA e a RDPC estão oficialmente em guerra ao

abrigo do Acordo de Armistício de 1953, ameaçando a paz ea estabilidade da Coreia e o Nordeste da Ásia. A divisão daCoreia do Sul e do Norte devastou a vida dos coreanos eprovocou a separação de dez milhões de famílias, que nuncamais se viram desde então.

R9999.

Número da petição: 20510-GM-R9999-G; Sidorak, StephenJ. Jr.,- Nova Iorque, NY, EUA para a Comissão Geral deUnidade Cristã e Assuntos Inter-religiosos.

Desenvolvimento de Arrependimento e Cura

CONSIDERANDO QUE, a Igreja Metodista Unida eos seus predecessoras reconheceram um desejo histórico deespalhar as boas notícias do culto mesmo que, em muitoscasos, tenham provocado indignação, genocídio cultural eatrocidades contra povos tribais, e

CONSIDERANDO QUE, Deus esteve presente comtodas as pessoas desde a criação, e através da graçapreveniente tem sido um Espírito vivo e presente nasdiversas culturas do mundo; e em muitas partes do mundo,para uma pessoa se tornar um Cristão, isso pode significarque essa pessoa tem que abandonar a sua cultura e religiãotradicional, o que resulta em tensão e divisão dentro dasfamílias e tribos, e na perda da identidade única associada àfamília e ao clã incluindo, em alguns locais: a obrigação deparar de falar o seu próprio idioma, mudar as roupas e o e omodo de usar o cabelo, e interromper a sua participação emcerimónias de culto nativas e em muitas actividadesculturais, como música e dança, e

1186 DCA Edição Avançada

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CONSIDERANDO QUE, a Igreja Metodista Unidaadoptou a Resolução 3222 [Confissão para os NativosAmericanos] em 1992 e readoptou ao mesma em 2004 e2008 reconhecendo o valor e a dignidade de todas as pessoase a participação da nossa igreja na destruição do povo nativoamericano, e sua cultura e práticas religiosas, e

CONSIDERANDO QUE, a Igreja Metodista Unidaadoptou a Resolução 135 [Apoiar a Restituição para asTribos Cheyenne e Arapaho de Oklahoma para o Massacrede Sand Creek] em 1996, reconhecendo o genocídio de cercade 200 pessoas, principalmente mulheres e crianças, numataque a um campo de paz dos EUA liderado por umpregador Metodista, Cor. John Chivington, e

CONSIDERANDO QUE a Igreja Metodista Unidaadoptou a Petição 80158 [Apoio ao Local NacionalHistórico do Massacre de Sand Creek] em 2008 paracontribuir com $50.000 para a construção do Centro deInvestigação Nacional Histórico do Massacre de Sand Creeke do Centro Pedagógico para a promoção do conhecimentodo local e da sua utilização para os serviços NativoAmericanos de recordação e comemoração, e

CONSIDERANDO QUE a Igreja Metodista Unidaadoptou a Resolução 121 [Cura de Relações com PessoasIndígenas] em 2000, readoptou a Resolução 133 em 2004, ereviu e readoptou como Resolução 3323 em 2008 quereconheceu que a história de expansão do Cristianismo emtodo o mundo foi frequentemente acompanhado por acçõesque prejudicaram a cultura, modos de vida e espiritualidadede pessoas indígenas, e

CONSIDERANDO QUE, a Resolução 3323 orienta aConferência Geral de 2012 da Igreja Metodista Unida paraque promova uma Lei de Serviço de Arrependimento para aCura de Relações com Pessoas Indígenas que irá lançar oestudo, diálogo e actos de arrependimento em todas asconferências no quadriénio seguinte, e

CONSIDERANDO QUE, um serviço de Acto deArrependimento é o primeiro passo para o lançamento de umprocesso de cura de relações com pessoas indígenas em todoo mundo, para que sejam o corpo vivo e ressuscitado deCristo no mundo, e

CONSIDERANDO QUE, uma chamada dearrependimento é seguida de confissão, e uma confissão éseguida de uma chamada para uma mudança para melhor,como resultado do remorso ou contrição dos pecados de umapessoa, e

CONSIDERANDO QUE, a Comissão Geral deUnidade Cristã e Assuntos Inter-religiosos (CGUCAI) foiencarregue, na Resolução 3323, da responsabilidade deplaneamento do evento da Conferência Geral de 2012; oestudo necessário; desenvolvimento de recursos, modelos eorientações para a construção de relações com pessoasindígenas na preparação de um processo para ouvir, de

arrependimento e cura; e fazer com que esses recursosestejam disponíveis a conferências e congregações locais,

Por isso, seja decidido, que a Igreja Metodista Unida dêinício a um processo de relações de cura com pessoasindígenas, que continue ao longo do quadriénio e mais além,que inclua necessariamente actividades como a utilização deguias de estudo e recursos; auto-exame, descoberta deimpactos contínuos de traumas históricos; confessar a nossaprópria participação nos efeitos continuados desse trauma;construir relações com as pessoas indígenas onde quer quenós, a igreja, estejamos; construir essas relações escutando eestando presente entre pessoas indígenas; trabalhar ao ladodas pessoas indígenas para encontrar soluções paraproblemas actuais; defender e recorrer a programas quesejam auto-determinados pelas pessoas nativas e indígenas,para que sejam parte do processo de cura, e realizar um Actode Serviço de Arrependimento para a Cura de Relações comPessoas Indígenas em cada conferência, e

Seja também decidido, que cada conferência, e cadacongregação local da Igreja Metodista Unida desenvolva enutra relações com as pessoas indígenas no local onde aconferência tenha lugar através de um processo de audição eaprendizagem profundas, e

Seja também decidido, que cada conferência e cadacongregação local da Igreja Metodista Unida sejaincentivada para a implementação de acções específicas parademonstrar uma atitude genuína de arrependimento, talcomo 1) incentivar e proporcionar a educação e formação deuma liderança indígena incluindo laicado e pastores,providenciando ambientes de aprendizagem culturalmentesensíveis, 2) onde quer que a igreja detenha terras e/oupropriedades fiduciárias, considerar transferir parte dessasterras e/ou propriedades ou das suas receitas para osprojectos das pessoas indígenas e 3) em conjunto com oparágrafo 2547.2, sempre que uma entidade da conferênciaestiver a concluir um cargo ou detiver terras em excesso,considerar transferir qualquer terra ou propriedade para umacomunidade indígena, e

Seja também decidido, que a total implementação dasrecomendações neste parágrafo são propostas ao Conselhodos Bispos para consideração, e

Seja também decidido, que os Bispos da IgrejaMetodista Unida providenciem uma liderança espiritual e aorientação pastoral para a concretização deste trabalhoessencial para curar a alma da nossa igreja, do nosso povo eda terra.

Fundamentação da petição:Esta Resolução é fruto da direcção da Conferência

Geral na Resolução 3323, “Curar Relações com PessoasIndígenas”. As disposições criadas na mesma para assegurarque o Acto de Arrependimento de 2012 seja seguido deresultados tangíveis.

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R9999.

Número da petição: 20831-GM-R9999-G; Marshall, Anne,-OK, EUA para os Líderes Internacionais Nativo-Americanos.

Doutrina de Descoberta

DOUTRINA DE DESCOBERTAConsiderando que, as Nações Unidas em 2007

passaram a “Declaração de Pessoas Indígenas” que sãochamadas para a questão da validade da Doutrina deDescoberta Cristã, que , durante séculos, serviu afundamentação “legal” para roubar a terra e desumanizarpessoas aborígenes, assim como a justificação para osestabelecimento de internatos ao longo da América do Nortepara “civilizar” as crianças índias; e

Considerando que, em 2009, o Presidente Obamaapelou, ao povo nativo, o apoio dos Estados Unidos da“Declaração de Pessoas Indígenas”; e

Considerando que, “A Declaração de PessoasIndígenas” procura corrigir os erros históricos através dautilização da Bula Papal da Igreja Católica Romana que sãodecretos oficiais pelo Papa que sancionam o aproveitamentode terras indígenas em todo o mundo; e

Considerando que, em 1452, o Pontífice Romano daBula Papal, declarando guerra contra todos os não Cristãosem todo o mundo, sancionando e promovendo a conquista,colonização e exploração de nações não-Cristãs e dos seusterritórios; e

Considerando que em 1453, foram concedidos direitosde conquista e domínio de uma parte do globo a Espanha, eda outra a Portugal; e

Considerando que, em 1823 a Doutrina Cristã deDescoberta foi adoptada como lei pelo Supremo Tribunaldos E>U> (Johnson V. McIntosh). O Presidente da supremaCorte observou que as nações cristãs europeias assumiram odomínio nas terras da América após a descoberta, e os índiosperderam os seus direitos à soberania total como naçõesindependentes e detiveram um mero direito de ocupação nassuas terras.

Seja por isso decidido, que a todos os níveis a IgrejaMetodista Unida é chamada a condenar a Doutrina deDescoberta como documento legal e como base deaproveitamento dos territórios nativos e abusos dos direitoshumanos das Pessoas Indígenas; e

Seja também decidido que a Igreja Metodista Unida irátrabalhar para eliminar a Doutrina de Descoberta comoforma de subjugar os povos indígenas das suas propriedadese territórios.

Fundamentação da petição:Para dar atenção e para educar a Igreja Metodista Unida

sobre os resultados nocivos e implicações adicionais da

Doutrina de Descoberta e os seus efeitos nos PovosIndígenas em todo o mundo. Para a Igreja Metodista Unidarepensar os seus pecados passados, precisa estar conscientedesta doutrina antiga...

R9999.

Número da petição: 20870-GM-R9999-G; Perez-Galang,Laddie, - Vacaville, CA, EUA pelo Comité de CoordenaçãoInter-Étnico da Jurisdição Ocidental.

Ministério das Fronteiras na Jurisdição Ocidental

Considerando que, há um número sem precedente dedeportações a ocorrerem actualmente, que afectamdramaticamente as vidas de milhões de pessoas nos EUA eno México, a Igreja Metodista Unida necessita criarparcerias com a Igreja Metodista do México, no ministério aestes deportados deixados nas cidades fronteiriças semnenhuns recursos para se deslocarem para os seus lugares deorigem. De Janeiro de 2009 a Julho de 2011, tinha havido1.107.415 deportações [Descarregado em 13 de Setembro de2011< http://www.ice.gov/doclib/about/offices/ero/pdf/ero-removals.pdf >]. Porque atravessar para os EUA sem adocumentação apropriada transformou-se num esforçotitânico, os nossos vizinhos do sul recebem um númeromaciço de deportados todas as semanas, e

Enquanto que, os emigrantes em todo do mundo sãoforçados a sair dos seus lares por razões económicas e, aspolíticas externas dos países desenvolvidos agravam o seuestado económico já afectado, com os mais de 240 milhõesde pessoas em movimento em todo o mundo continuamenteà procura de uma vida melhor e, um número estimado de23% da emigração do mundo chega à América do Norte, e

Considerando que, o número de mortes detrabalhadores emigrantes clandestinos que querematravessar para os EUA alcançou um número semprecedentes, com uma média de 200 mortes registadas acada ano no deserto do Arizona e entre 1995 e 2004 mais de2.640 emigrantes morreram ao tentarem cruzar a fronteira doMéxico com os Estados Unidos, e desde 2004 mais do queum emigrante clandestino morreu por dia no esforço deatravessar, e

Considerando que, o número de deportações (desde2009 a Julho de 2011 as deportações totalizaram 1.107.415:389.834 em 2009, 392.862 em 2010, e em 324.719 em 2011,mais do que o número das deportações somadas dos últimosdez anos) continuam a causar impacto em ambos os lados dafronteira dos EUA e do México enquanto as famílias dosEUA estão a ser separadas dos membros da família; osnossos vizinhos do sudoeste recebem um número maciço dedeportados todas as semanas, estimando que 1.000 destes

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vagueiam à beira da fronteira de Tijuana todos os dias semnenhuma ajuda, e os programas que tentam abordar estanecessidade são demasiado poucos para proporcionarem aajuda para muitos deles, e

Considerando que o medo crescente de ataques terroristasmobilizou o Department of Homeland Security (Departamentode Segurança Interna), para fazer com que o atravessar dafronteira para trabalhadores emigrantes clandestinos seja umesforço Hercúleo, pois existem quase 21.000 agentes dapatrulha de fronteira neste momento, mais do dobro dos quehavia em 2004 a trabalharem para parar a emigraçãoclandestina; a partir de Maio de 2011, 17.659 destes foramcolocados ao longo da fronteira sudoeste com o México, que éo factor contribuinte para o declínio constante nos fluxos deemigração clandestina nos anos recentes (o relatório anual deNovembro de 2006 feito pelo Office of Immigration Statistics(Gabinete de Estatísticas de Emigração) refere que asapreensões, detenções de cidadãos estrangeiros foram reduzidasdrasticamente de 1.291.000 em 2005 [Descarregado em 14 deSetembro de 2011 de http://www.dhs.gov/xlibrary/assets/statistics/yearbook/2005/Enforcement_AR_05.pdf] para517.000 em 2010 [Descarregado em 14 de Setembro de 2011de http://www.dhs.gov/xlibrary/assets/statistics/publications/enforcement-ar-2010.pdf]) forçando os que atravessam afronteira clandestinamente a caminharem no deserto do Arizonaonde perdem a sua vida, e

Considerando que a nossa tradição Metodista baseadanos valores Judaico-Cristãos lembra-nos que devemo-nosimportar com os visitantes amando-os como a nós próprios eprovidenciar para o seu bem-estar em vez de os oprimirmos(Levítico 19:30), assim como Jesus modelou para nós eidentificado com eles e, chama-nos para fornecerhospitalidade aos visitantes (Mateus 25:38 - 40), porque diz:“O que quer que tenha feito pelo menor destes, fê-lo paramim,” (Mateus 25:40); e fazendo assim espalhamos asantidade escritural por toda a terra e participamos na nossaprópria salvação, e

Considerando que, sem abordar a reforma daemigração, a repressão, criminalização, aprisionamento edeportação de emigrantes clandestinos produtivos,continuará a ocorrer, e a separação das famílias, morte nodeserto, divisão das comunidades, e frustração do futuro detantos Sonhadores talentosos continuará a ocorrer,

Portanto, a Conferência Geral pede que o grupo detrabalho Inter-Agência e agências gerais específicasnomeadas abaixo, tendo demonstrando um compromissoprofundo a, e sucesso em abordar questões relativas àemigração, mobilize e responda aos impactos da deportaçãofora dos Estados Unidos e especificamente no Méxicoincluindo mas não limitada às seguintes medidas:

1) O Grupo de Trabalho Inter-Agência para aEmigração, em representação do Conselho dos Bispos,Agências e convenções raciais/étnicas:

a) Incluir o impacto da deportação no lado Mexicanoda fronteira, planeando intencionalmente e fornecendorecursos para responder às necessidades das famílias que sãoapanhadas na luta fronteiriça.

b) Trabalhar para desafiar a criminalização dosemigrantes por agentes da lei no México, em resultado da mápropaganda originária dos EUA que somente os emigrantescom registos criminais são deportados.

2) A Junta Geral da Igreja e Sociedade, a ComissãoGeral sobre Religião e Raça e a Junta Geral dos MinistériosGlobais e a Divisão das Mulheres:

a) Trabalhem com organizações nacionais einternacionais dos direitos civis, dos direitos humanos e dosdireitos dos emigrantes para desenvolverem recursos emateriais de advocacia para uso nas cidades fronteiriças noMéxico que sofrem o impacto do número sem precedentesde deportações.

b) Mobilizem as congregações para apoiaremprogramas fora dos EUA que estão a responder ao impactoda deportação.

c) Trabalhem em colaboração com a CONAM(Comisión Nacional de Asuntos Migratorios) da IgrejaMetodista do México para educar e defender os direitos dasmulheres, homens e crianças que enfrentam os desafios de seadaptarem a uma nova forma de vida em consequência dasua deportação.

R9999.

Número da petição: 20871-GM-R9999-G; Perez-Galang,Laddie,- Vacaville, CA, EUA.

Mettre fin à l'impunité dans les Philippines

“De facto, as matanças extra-judiciais, osdesaparecimentos forçados e outras formas de violaçãodos direitos humanos foram conduzidos com impunidade,enquanto os perpetradores permanecem em liberdade e àmargem da justiça enquanto as vítimas são vilipendiadas edescartadas como subversivas e indignas de qualquerforma de justiça. . . . As pessoas foram ofendidas,profanadas, e ultrajadas pelo trabalho de um artista.Contudo, que maior ofensa, profanação e ultraje podehaver do que a violação e a destruição, com impunidade,da mais real e viva imagem de Deus—o ser humano? . . .Os efeitos da impunidade continuarão a marcar o povodeste país, danificando seriamente as relações familiares eda comunidade agora e no futuro, sejam eles os filhos,parentes, e amigos das vítimas ou os filhos, parentes eamigos daqueles que perpetraram abusos dos direitoshumanos. Nós vimos e continuamos a ver, os resultadostrágicos na nossa fibra social—relações de comunidadedestruídas, a migração forçada do nosso povo, a destruição

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dos nossos recursos naturais e soberania e, a dignidadenacional seriamente comprometida. Tem de serinterrompido.” Padre Rex R.B. Reyes, Jr.—SecretárioGeral do Conselho Nacional das Igrejas nas Filipinas.

“O compromisso manifestado pelo Presidente Aquinopara os direitos humanos está a começar a revelar-se.Enquanto o registro da anterior Presidente Macapagal-Arroyo permanece imbatível, estou receoso que o registro doPresidente Aquino poderia tornar-se pior dado o aumentodos abusos dos direitos humanos sob a sua supervisão,”afirmou ele.

“A anterior presidente Gloria Macapagal Arroyo fariabem em responder a muitas perguntas a respeito da suaresponsabilidade, não apenas pela corrupção e fraudemaciças sob a sua administração, mas também na suaresponsabilidade pelas violações brutais dos direitoshumanos sob a sua supervisão,” afirmou Cristina Palabay,organizadora da Aliança para o Fim da Impunidade.

Sob a administração de Arroyo, Karapatan diz quedocumentou 1.206 vítimas de matanças extrajudiciais, 206vítimas de desaparecimentos forçados e mais milhares devítimas de outras formas de abusos.

Desde que Aquino assumiu o cargo em 1 de Julho de2010, até 21 de Julho de 2011, Karapatan diz que jádocumentou 50 casos de matanças extrajudiciais, oito casosde desaparecimentos forçados e mais de cem casos deapreensões e de detenções ilegais.

“A impunidade prevalece porque ninguém foi postoatrás das grades pelas violações, até ao presente. Destemodo, é importante que os indivíduos que amam a liberdade,apelem à administração de Aquino para parar decisivamenteas violações dos direitos humanos no país e terminar o climareinante de impunidade assegurando às vítimas que será feitajustiça.”

(fonte: <http://www.ucanews.com/2011/08/18/activists-launch-impunity-campaign/>)

Seja, portanto, deliberado, pela Igreja Metodista Unidapara persuadir o Presidente Filipino Benigno “Noynoy”Aquino, Jr., a pôr fim à impunidade e a parar as violaçõesdos direitos humanos nas Filipinas.

Seja ainda deliberado, pela Igreja Metodista Unida parapersuadir o Presidente Filipino Benigno “Noynoy” Aquino,o Jr., a ordenar os latifundiários (Cojuangcos, Arroyos,Ayalas, Sys, etc.) a devolverem as terras aos seus legítimosproprietários, os agricultores.

Seja ainda deliberado pela Igreja Metodista Unida paraapoiar, endossar, e ajudar a promover os “Challenges forDemocracy” (“Desafios para a Democracia”) da fundaçãoIBON para:

• Investigar e processar a anterior Presidente GloriaMacapagal-Arroyo e seus aliados por fraude eleitoral,corrupção, em conjunto com polícias e militares, por gravesviolações dos direitos humanos

• Realizar uma investigação independente às eleiçõesde 10 de Maio de 2010

• Suspender e rever o Visiting Forces Agreement(Acordo das Forças Visitantes); expulsar as forças dos EU

• Retomar imediatamente e avançar genuinamente asconversações de paz formais com o NDFP e MILF.

R9999.

Número da petição: 20872-GM-R9999-G; Perez-Galang,Laddie,- Vacaville, CA, EUA.

Prosseguir as Conversações de Paz Formais

A Philippine Ecumenical Peace Platform (PEPP)(Plataforma Ecuménica Filipina da Paz), a formaçãoecuménica mais alargada de líderes da igreja que defendem asnegociações formais de paz entre o Government of thePhilippines (GPH) (Governo das Filipinas) e a NationalDemocratic Front of the Philippines (NDFP) (FrenteDemocrática Nacional das Filipinas), está alarmada sobre osrecentes pronúncios de ambos os lados, que não são um bompresságio para a continuação das conversações formais de paz.

Após a centelha da esperança que foi causada pelasconversações de paz formais entre GPH-NDFP de Fevereiroúltimo, que produziu a Declaração Conjunta de Oslo de 21de Fevereiro de 2011, as recentes declarações aos meios decomunicação social quer do GPH quer do Presidente doPainel de Paz Atty. Alex Padilla e o porta-voz do painel depaz da NDFP, Fidel Agcaolli, prevêem outro adiamento dasconversações formais. As conversações já foram adiadas emJunho último e sentem que um outro adiamento podeverdadeiramente descarrilar as negociações de paz.

A PEPP incentiva também ambos os lados a manterempor sua própria reafirmação, a validade e o efeito obrigatóriode todos os acordos bilaterais precedentes, como indicado naDeclaração Conjunta de Fevereiro.

Um dos desenvolvimentos principais em Fevereiroúltimo, foi o acerto de um calendário para as negociações.Para os defensores, os prazos indicados no calendário podemser marcos para a paz. Apelam a ambos os painéis atrabalharem duramente a fim de cumprirem os prazospropostos. Se ambos os lados respeitarem, e tentaremconstruir pontes em vez de obstáculos, e reiterarem isto—através de negociações de princípios—o nosso país apreciaráo que o Salmista prometeu, “um futuro aguarda por aquelesque procuram a paz” (Salmos 37:37).

(fonte: Most Rev. DEOGRACIAS S. INIGUEZ, JR.,D.D.—Chefe de Secretariado; ANTONIO J. LEDESMAArcebispo, SJ, DD Sra. SHARON ROSE JOY RUIZ-DUREMDES—Co-presidentes 28 de Agosto de 2011)

Seja, portanto, deliberado, que a Igreja MetodistaUnida incite o Presidente Filipino Benigno “Noynoy”

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Aquino, Jr., que ordene a continuação imediata e um avançogenuíno das conversações de paz formais com NDFP e oMILF.

Seja ainda deliberado, que a Igreja Metodista Unidaincite o Presidente Filipino Benigno “Noynoy” Aquino, Jr.,e a sua administração, a aceitarem a “10-Point Proposal fora Concise Agreement for an Immediate Just Peace”(“Proposta de 10 pontos para um acordo conciso para umapaz justa e imediata”) do NDFP:

1. Unir o povo Filipino através de uma aliançaabrangente de forças patrióticas e progressistas e, umgoverno de coligação limpo e honesto para a independêncianacional genuína e, democracia contra todo o domínio oucontrole estrangeiro e contra a subserviência.

2. Dar poder às massas trabalhadoras de operários ecamponeses respeitando os seus direitos democráticos e,promovendo a sua representação significativa nos órgãos dogoverno de coligação e, auxiliar as organizações, osprogramas e os projectos das massas trabalhadoras.

3. Manter a soberania económica, realizar a reformada industrialização nacional possuída pelas Filipinas e areforma da terra e, opor-se à pilhagem imperialista e àcorrupção burocrática e militar a fim de desenvolver aeconomia nacional.

4. Cancelar a dívida externa e reduzir as dotações paraas forças armadas e outras organizações armadas do GRF afim de proporcionar recursos e poupanças adequados para odesenvolvimento económico, melhoria dos meios desubsistência, alívio da pobreza, realização da igualdade dogénero, promoção dos direitos das crianças do bem-estar eambiente saudável.

5. Promover e apoiar uma cultura patriótica, científicae pró-povo através do sistema educativo, meios decomunicação de massas e organizações de massas, estimapela herança cultural da nação Filipina e de todas ascomunidades etno-linguísticas no país.

6. Reconhecer o direito à auto-determinação e àautonomia das minoridades nacionais, assegurar arepresentação proporcional nos órgãos do governo decoligação e nas instituições e proporcionar acção positivapara compensar a discriminação e os erros de longa duração.

7. Investigar e julgar os representantes do governo quesão responsáveis por traição, corrupção e violação dosdireitos humanos.

8. Levar a cabo uma política externa verdadeiramenteindependente para a paz no mundo e desenvolvimentoeconómico, opor-se aos actos imperialista de pilhagem,agressão e intervenção estrangeira e, impedir a instalação detropas e armas de destruição maciça estrangeiras no país.

9. Manter as relações comerciais e diplomáticasnormais com todos os países e, desenvolver o estreitamentode relações com outros países da ASEAN, China, Coreia do

Sul e Norte, Japão e Rússia, salientando a troca uniforme demercadorias, adquirindo matérias primas para aindustrialização e garantindo fontes de energia.

10. Inaugurar uma trégua entre as forças antagónicasdo GRF e do NDFP com a finalidade de uma aliança e,outras finalidades construtivas como acima indicado.

R9999.

Número da petição: 20957-GM-R9999-G; Carlsen,Jonathan,- Arcadia, FL, EUA.

Liberdade religiosa

Adicionar nova resolução:Liberdade religiosaA Igreja Metodista Unida, como uma denominação

mundial, declara a liberdade religiosa e a liberdade de crençacomo um direito humano básico.

Base Bíblica/Teológica da liberdade religiosaA liberdade religiosa tem as suas raízes na Bíblia. As

nossas convicções a respeito da liberdade religiosadescendem directamente do que a Bíblia ensina sobre osdeveres recíprocos entre o governo e o indivíduo e sobrecomo Deus lida com cada individuo.

Jesus Cristo ensinou: “Dêem ao imperador as coisasque são do imperador, e a Deus as coisas que são de Deus(Marcos 12:17). Isto significa que tanto o governo comoDeus têm reivindicações justas em relação ao indivíduo. Masquando o governo reivindica para si mesmo o que pertenceapenas a Deus—culto ou a consciência religiosa—o governoultrapassa os seus limites. O governo é o instrumentoescolhido por Deus para manter a ordem e executar a justiça.Pode cobrar impostos e regular o comportamento (Romanos13:1-7). Mas não pode comandar a consciência.

Além disso, a Bíblia ensina claramente que Deus deu àspessoas o livre arbítrio. As pessoas são livres para Lheobedecer ou desobedecer. Podem seguir “o caminho recto eestreito” ou o trajecto amplo para a Destruição. Deus nãocomanda o culto religioso de ninguém. Consequentemente, épresunçoso, se não blasfemo, para os mortais comandarem oque Deus não comanda.

A Bíblia ensina ainda que a igreja experimentará aperseguição até ao retorno do Senhor (Mateus 5:11-12, 24:9-14; 2 Timóteo 3:12; Apocalipse 6:9-11) e esta perseguição éa realidade dos nossos dias, de modo que mais Cristãosmorreram pela sua fé no século vinte do que no conjunto dosdezanove séculos anteriores.

Como Metodistas Unidos, nós conhecemos estarealidade. Os nossos antepassados espirituais dosmovimento Wesleyano, Evangélicos, e da Irmandade Unida

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enfrentaram a perseguição desde o começo. Em ambos oslados do Atlântico, Metodistas, Evangélicos e pregadores daIrmandade Unida sofreram ataques das multidões e sançõesimpostas pelos governos por pregarem o Evangelho. Naspossessões britânicas nas Caraíbas, os primeirosmissionários Metodistas viram-se aprisionados como“perturbadores da paz”. Os Nossos irmãos e irmãs naAlemanha só viram a sua liberdade de culto assegurada como unificação dos estados alemães em 1871. Aindaactualmente, entre conflitos civis em vários lugares, a nossagente vê-se vítima de atrocidades cometidas por apoiantes deuma ou outra facção.

Consequentemente, nós lamentamos quando alguns nanossa denominação ou nas nossas igrejas irmãs negam ouminimizam a extensão da perseguição em todo o mundo,ignorando-a como desvarios da direita religiosa. Nóslamentamos que alguns menosprezem a questão, chamando-a de “um obstáculo ao diálogo”, e subordinam a suacompaixão por aqueles que são perseguidos a outrasquestões. Sobretudo, nós contestamos a correlação e aconfusão de uma paixão ao Evangelho com o fanatismoreligioso. Tais delírios despoletam especulações edifamações irresponsáveis que o desejo expresso deconquistar povos não Cristãos para Cristo pode conduzir osCristãos a cometer crimes do ódio e que as perseguiçõesocorrem porque as igrejas são demasiado fervorosas no seuevangelismo.

Princípios básicos da liberdade religiosaPrincípios aceites internacionalmente. O preâmbulo da

Declaração Universal dos Direitos Humanos declara que o“advento de um mundo em que os seres humanos apreciarãoa liberdade de expressão e de crença foi proclamado como amaior aspiração das pessoas comuns”.

Os padrões mínimos dos direitos de crença sãoamplificados pela comunidade internacional na Declaraçãosobre a Eliminação de Todas as Formas de Intolerância e deDiscriminação Baseadas na Religião ou Crença, adoptadapela Assembleia Geral das Nações Unidas em 25 deNovembro de 1981. Declara que o direito de liberdade depensamento, de consciência, de religião ou crença sãobásicos para as seguintes liberdades:

1. reunir-se e prestar culto;2. estabelecer e manter lugares para aquelas finalidades;3. estabelecer e manter instituições de caridade,

humanitárias e de acção social:4. produzir e possuir artigos necessários aos rituais e

aos costumes de uma religião ou crença:5. escrever, publicar e difundir publicações relevantes;6. ensinar crenças religiosas;7. solicitar e receber contribuições financeiras

voluntárias e outras de indivíduos e instituições;8. formar, nomear, eleger ou designar por sucessão

líderes necessários;

9. respeitar dias de descanso e comemorar feriados ecerimónias de acordo com os preceitos da própria religião oucrença;

10. estabelecer e manter comunicações com osindivíduos e as comunidades religiosas em matérias dareligião e crença, aos níveis nacional e internacional.

A declaração estabelece ainda o direito dos pais deprovidenciarem formação religiosa para os seus filhos.

Livre de ataques. O nosso teste de liberdade religiosanão é limitado por estes padrões. “Nós consideramos osgovernos responsáveis pela protecção dos direitos dospovos” (Princípios Sociais, ¶ 164A); consequentemente,acreditamos que os governos não devem apenas permitir aospovos as liberdades acima mencionadas, mas também devemproteger as pessoas religiosas das ameaças, da intimidação,da coerção, da difamação, da violência, do roubo, dovandalismo, das falsas acusações e dos falsos litígios deoutros.

Liberdade para duvidar, evangelizar e converter-se.Acreditamos também que a liberdade religiosa inclui aliberdade para duvidar ou negar a existência de Deus, epara abster-se de observar práticas religiosas. Além disso,acreditamos que as pessoas de fé têm o direito de propagara sua fé através da divulgação do evangelismo e, se assimfor, então as pessoas também têm o direito a converter-sede uma fé para outra. Às pessoas deve-lhes ser permitidoviver dentro das restrições e exigências das suasconvicções. Acreditamos que é direito de uma pessoaser-lhe permitido seguir a chamada da consciência quando setorna impossível viver quer pelos ditames da posição querpela decisões da fé.

Ameaças à liberdade religiosaA liberdade religiosa envolve muito mais do que o

direito de prestar culto dentro das paredes de uma casa deculto. Os indivíduos e as instituições religiosas e os seusmembros têm o direito—certamente, a obrigação—departicipar em testemunhos baseados na fé em questões deestado e sociedade. Deve ser permitida uma latitude amplana definição desta função religiosa.

A experiência de vinte séculos de perseguiçãoensina que a liberdade religiosa está ameaçada pordiversos quadrantes. Já mencionámos o assédio e asperseguições por grupos não governamentais—outrasreligiões, sociedades anti-religiosas, até mesmo a nossafamília e amigos (Mateus 10:34-39), mas os governostambém ameaçam as pessoas religiosas de muitasmaneiras.

Teocracias e outros governos e sociedades que dãoprivilégios especiais aos aderente de uma religião ouideologia, demasiado frequentemente, procuram reforçar ummonopólio de expressão ou crença religiosa. Todos osgovernos têm uma responsabilidade particular em assegurare garantir não apenas os direitos e a espiritualidade religiosa

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de grupos indígenas, mas também os direitos políticos,económicos, sociais e culturais daqueles que não sãomembros do grupo favorecido.

Uma ameaça grave à liberdade religiosa existe nasnações onde todas as formas de associação voluntária—mesmo para fins privados de culto religioso—são limitadasou proibidas. Em tais situações, o compromisso especial queusa a Declaração das Nações Unidas como um padrãomínimo, deve ser assumido para o cumprimento das funçõesreligiosas.

A liberdade religiosa é ameaçada de outras formas. Osgovernos ou movimentos políticos usaram instituições ouorganizações religiosas para os seus próprios fins,comprometendo o seu pessoal através da oferta de poder, oupela manipulação, infiltração ou controle. Os governostambém subvertem organizações religiosas por meio devigilância das suas actividades legitimas, através do uso deinformadores, buscas secretas da propriedade religiosa, e deameaças politicamente motivadas à segurança dos líderesreligiosos ou à operação financeira de instituiçõesreligiosas.

Os governos também podem infringir a liberdadereligiosa com acções que são mais insensíveis do queconscientemente hostis. Os regulamentos de governos locaissobre zoneamento, por vezes, restringem injustamente acapacidade de uma igreja de se expandir, melhorar oudeslocar a sua propriedade. A prossecução com umpropósito único dos objectivos de política pública sem aconsideração apropriada do seu impacto na religião,constitui uma ameaça multifacetada à liberdade religiosa.Quer o objectivo seja angariar dinheiros públicos tributandoas igrejas para manter a separação entre a igreja e o estado,proibindo a discussão religiosa nas escolas, ou paracompensar credores forçando as igrejas a reembolsar osdonativos que lhes foram dados por aqueles que foram àfalência, representam a remoção da religião da correnteprincipal da sociedade e a despromoção da liberdadereligiosa de um direito inalienável a um privilégio especial aser concedido ou retirado à discrição de um governo.

Nós empenhamo-nos nos nossos esforços contínuospara protecção contra estas actividades.

Nós reconhecemos que existem situações em que aspráticas religiosas parecem ameaçar a saúde ou a segurançade uma sociedade. No entanto, a importância da liberdadereligiosa dita que as limitações das práticas religiosas quesão alegadamente contrárias à política do governo napresunção de que a saúde e a segurança pública podem serameaçadas, devem ser atentamente examinadas. Osgovernos devem apresentar um teste de interessesconvincentes (isto é, a saúde pública e a segurança poderiamser afectadas por determinadas práticas religiosas) perantequalquer acto do governo que coloque um fardo substancialnas práticas religiosas sinceras. Isto é, os governos teriam deprovar com uma razão convicente o facto de

sobrecarregarem uma prática religiosa bem como provar queestá a perseguir a sua razão convincente de uma forma quesobrecarregue ao mínimo a religião.

Acção denominacional para expandir a liberdadereligiosa

A Igreja Metodista Unida coloca uma alta prioridade noesforço para manter a liberdade de crença e prática religiosaem todo o mundo. Sempre que, por causa da sua fé religiosa,aos indivíduos e aos grupos são-lhes negados os seusdireitos, os nossos membros têm a obrigação de falar em seunome.

Para este fim, a Comissão Geral de Unidade Cristã eAssuntos Inter-Religiosos, em cooperação com o Conselhodos Bispos compilará um relatório anual sobre a liberdadereligiosa em todo o mundo. Este relatório dedicará atençãoespecial aos casos de opressão religiosa e ao estado dosCristãos perseguidos. Para preparar este relatório, acomissão consultará e manterá ligação com a AmnistiaInternacional, a Solidariedade Cristã Internacional dos EUA,a Convenção dos Direitos Humanos do Congresso, aFreedom House, o Instituto de Religião e Democracia, aOpen Doors, o Instituto Puebla, a Sociedade de St. Stephen,o Comité de Aconselhamento da Liberdade ReligiosaExterna do Departamento de Estado, a Voice of the Martyrse outras autoridades quanto à questão dos direitos humanosinternacionais. Este relatório será realizado todos os anos, atempo para que um sumário apareça na introdução deSetembro do The Interpreter para ajudar as igrejas locais aprepararem-se para o International Day of Prayer for thePersecuted Church (Dia Internacional de Oração pelasIgrejas Perseguidas), realizado a cada Novembro.

Além disso, quando a comissão ou o Conselho dosBispos ou os seus membros tomarem conhecimento de umlíder da igreja que negue, minimize, ou desculpe a opressãoou perseguição religiosa, devem admoestar o ofensor do seuerro, seguindo as orientações enunciadas em Mateus 19:15-17 e Gálatas 6:1-2. Se, após duas admoestações, o ofensornão se desculpar publicamente, emitirão uma repreensãopública.

Além disso, apelamos aos nossos membros, agências einstituições para:

1. afirmarem e apoiarem estas preocupações pelaliberdade religiosa nos grupos ecuménicos nos quaisparticipamos;

2. perseguirem a aplicação destes padrões mínimossobre os direitos humanos da liberdade religiosa em todas associedades e esforçarem-se em prol de condições em que asunidades governamentais não inibam nenhuma religião emparticular nem, inclusivamente, o ateísmo;

3. actuarem através da oração, educação e acçãopolítica, para conquistar a liberdade religiosa em todos oslugares onde esta esteja em falta;

4. estenderem o ministério de compaixão da Igreja àspessoas que sofrem porque as autoridades religiosas ou

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governamentais procuram negar-lhes estes direitos,assumindo uma responsabilidade especial de trabalhar emnome dos “sem registo”, além das instituições religiosasaprovadas governamentalmente;

5. educarmo-nos de modo a que identifiquemos erespondamos às violações da liberdade religiosa tanto nanossa como em outras sociedades;

6. Apoiarem todas as actividades das Nações Unidaspara promover a liberdade religiosa e para reduzir aintolerância religiosa; e

7. Participarem com todo o coração com as igrejas emtodo o mundo no cumprimento do International Day of

Prayer for the Persecuted Church (Dia Internacional deOração pelas Igrejas Perseguidas).

Fundamentação da petição:Esta resolução, uma excelente inserção no Livro de

Resoluções desde 1988, desapareceu em 2008 ao abrigo daregra dos oito anos (¶ 510.2a). Esta versão caracteriza umamelhor fundamentação teológica, uma perspectiva histórica,uma lista mais completa das ameaças e dos recursos daliberdade religiosa e apoio ao International Day of Prayer forthe Persecuted Church (Dia Internacional de Oração pelasIgrejas Perseguidas).

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