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Graduação em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
Residência de Clínica e Medicina Intensiva no Hospital das Clínicas da FMUSP
Especialista em Clínica Médica / Medicina Intensiva / Medicina de Urgência
Dr. José Paulo Ladeira
SEDAÇÃO NO
PACIENTE CRÍTICO
José Paulo Ladeira
Histórico
19501970: Surgimento de UTIs 1974: Escala de Ramsay (Bri tish Medical Journal)
1980: Lorazepam (Simpson)
19821984: Etomidato & choque
19861987: Infusões de midazolam e propofol 19841992: Polineuromiopatia
2000: Kress (NEJM & interrupção de sedativos)
2001: Dexmedetomidina
2003: Haloperidol associase com ↓ mortal idade
Riker e Fraser: Crit Care Clinics 2009
Racional Sedação
PRÓS – Analgesia – Controle agitação e ansiedade
– Limitação da resposta ao stress
– Facilitação do cuidado – Adaptação a prótese ventilatória
CONTRAS – Aumento do tempo de internação
– Aumento do tempo em venti lação mecânica
– Maior mortal idade
– Dificuldade na realização do exame neurológico
Sedativo Ideal
Atóxico Veículo atóxico Administração fácil Monitorização Janela terapêutica ampla Início de ação e Duração curtos Antídoto Pouca interação medicamentosa Sem acúmulo em tecidos
Eliminação independente de funções hepática ou renal Metabólitos inativos Não afetar esteroidogênese Amnésia Não causar abstinência Não imunossuprimir Estabilidade hemodinâmica Não causar depressão respiratória Redução da PIC Baixo custo
EFETIVO – SEGURO – TITULÁVEL BARATO
Seleção de Drogas
Propriedades Farmacológicas
– Rápido início e término de efeito:
Midazolam e Propofol
Benzodiazepínicos
Ansiólise Amnésia Ação em receptores GABA Anticonvulsivante Metabolismo hepático e excreção renal Grande janela terapêutica Tolerância / abstinência
Midazolan Alto clearance e meiavida curta
Infusão > 24h proporciona acúmulo de metabólitos ativos no tecido adiposo
Despertar não pode mais ser predito
Há acúmulo de droga com bolus repetidos ou infusões contínuas;
Tempo de equilíbrio: 11,5 min
Meiavida: 5min
Propofol Hipnótico: ampolas 20mg/20ml
Início = 0,51 min
Meiavida = 10 min
El iminação plasmática
Bolus = 1030 mg
Manutenção = 580 mcg/kg/min
Pouco efei to amnésico
Insuf, renal e hepática não al teram infusão
Meio l ipídico
Administração em frasco próprio (1 e 2%)
Propofol
Depressão venti latória e circulatória
Menor tempo de ação = $ tempo de VM
Cuidado com hipertrigl iceridemia (pancreati te)
Nutrição: 1.1 kcal /ml calorias extras
Risco de contaminação bacteriana
Descoloração da urina (verde ou marrom)
Acidose metabólica com infusão > 48 h
Ansiedade e angina depois de suspensão
Custo elevado
Síndrome de Infusão do Propofol
Current Opinion in Anaesthesiology 2008, 21:544–551
Etomidato Hipnosedativo
Início e duração de ação rápidos
Não provoca instabilidade hemodinâmica
Mínima depressão repiratória
Não provoca liberação de histamina
Inibe produção de esteróides pela adrenal
“ The most appropriate behavior is to withdrawal etomidate use from the ICU”
Annane D: Intensive Care Med 2005; 31:325326
Dexmedetomidina
Agonista al fa2 adrenérgico
Propriedades analgésicas e ansiolíticas
Melhor indicação = pósoperatórios
Medicação adjuvante para analgesia
Pode causar hipotensão e bradicardia
Causa menos del irium que benzodiazepínicos
Uso l imitado para 1 semana
Bradicardia
Haloperidol
Antipsicótico Tratamento de escolha para agitação perigosa associada a delirium Não deprime centro respiratório Não causa hipotensão arterial Uso IV, IM ou oral Janela terapêutica larga Pode induzir QT longo
Haldol / Torsade de Pointes
ESCALA DE RAMSAY (1974)
1. Ansioso, agitado
2. Calmo, acordado
3. Dorme e responde prontamente ao chamado verbal
4. Dorme e responde ao chamado verbal vigoroso ou estímulo glabelar
5. Dorme e responde somente ao estímulo doloroso ou estímulo glabelar
6. Sem resposta a nenhum estímulo
RASS
Estratégias de Sedação
NEJM. 2000; 342:1417.
Lancet 2008; 371: 126 Lancet 2008; 371: 126 34 34
Protocolo de Sedação e Desmame de Ventilação Mecânica
Girard et al, Lancet 2008
Infusão de dexmedetomidina foi associada a mais tempo sem delirium ou coma e mais tempo dentro do alvo de sedação quando comparado ao lorazepam.
“With the demonstration of safety of dexmedetomidine in higher doses and for longer periods, clinicians now have a widened choice of sedatives and should always consider not only the
need for sedation but also the possible clinical implications of the choice of
sedative”
Wunsch H, Kress JP. JAMA. 2009; 301 (5): 5424.
Terapias nãofarmacológicas
Ambiente calmo e silencioso
Manter ciclo sono/vigília Venda nos olhos
Música Plugs nos ouvidos
DÚVIDAS
Na área restrita do aluno no item Dúvidas