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2012 Abril PUBLICAÇÃO DIRIGIDA AOS MÉDICOS, FARMACÊUTICOS, ODONTÓLOGOS, PRESCRITORES E DISPENSADORES DE MEDICAMENTOS PARA ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL

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Revista ABCFARMA Abril 2012

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2012Abril

PUBLICAÇÃO DIRIGIDA AOS MÉDICOS, FARMACÊUTICOS,ODONTÓLOGOS, PRESCRITORES E DISPENSADORES DE MEDICAMENTOSPARA ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL

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Editorial

O ano de 2012 é extraordinário em matéria de centenários ilustres no Brasil, pois o ano de 1912 foi pródigo em produzir brasileiros que brilhariam intensamente na literatura, na medicina, nos palcos, na música, no rádio, no cinema e no mundo jurídico. Aos que marcaram nossa história e comemorariam seu centenário este ano, as homenagens da ABCFARMA.

2012: Um ano de centenários célebres

Jorge Amado, o Bem Amado, também completaria cem anos em 2012. Ele ainda é o escritor brasileiro que mais vende no exterior. Um remake da novela Gabriela vai ao ar este ano em celebração à data. Foi casado com Zélia Gattai (foto), também escritora, que o sucedeu na Academia Brasileira de Letras.

Na medicina brasileira, o centenário do ano é o Dr. Euryclides de Jesus Zerbini, paulista de Guaratinguetá que se tornaria o pioneiro brasileiro dos transplantes e o pai da moderna cirurgia cardíaca no país.

Nelson Rodrigues foi nosso maior dramaturgo e um dos maiores

cronistas brasileiros. Deixou 17 peças, nove romances, 13 livros de crônica,

todos com sua marca inconfundível. Com apenas 13 anos,começou sua carreira de jornalista, trabalhando no jornal A Manhã, de

propriedade de seu pai, Mário Rodrigues.

O

Na área da Justiça, o centenário do ano é o lendário Evandro Lins e Silva, ex-ministro do Supremo, imortal da ABL e um monstro sagrado do tribunal do júri.

Pedro Zidoi

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Frevo: o célebre ritmo que anima carnavais pelo Brasil, acompanhado por guarda–chuvas e simulando passos de capoeira, foi criado em Recife em 1912.

No cinema, quem entra para o clube dos centenários em 2012 é Amacio

Mazzaropi, nosso inesquecível jeca, que, 50 anos antes de Tropa de Elite, já

levava cinco milhões de pessoas ao cinema para ver um �ilme brasileiro.

Naufrágio do TitanicDia 15 de abril completa 100 anos o trágico

naufrágio do navio Titanic, após colisão com um ice-berg. Nesse dia, um grupo de radioamadores presta-rá uma especial e justa homenagem ao operador de rádio do Titanic, Jack Philips, que enviou o primeiro pedido de socorro via mensagem de radio.

Fatos centenários

Fábrica de chocolates Lacta Uma das mais tradicionais fábricas

de chocolate do Brasil, inicialmen-te de propriedade da família do ex-governador de São Paulo Ademar de Barros, hoje pertencente à multina-cional Kraft Foods Inc.. maior empre-sa de alimentos dos Estados Unidos, faz cem anos em 2012.

Se alguma farmácia que você conheça também completa 100 anos em

2012, fale conosco e nós contaremos sua história.

Nos gramados, será o ano de Domingos da Guia, pai de

Ademir e o maior zagueiro brasileiro de todos os tempos. O Santos Futebol Clube e o Clube de Regatas Flamengo também

celebram seu centenário em 2012.

Ainda na música, outro centenário ilustre de 2012 é Luiz Gonzaga, o rei do baião, que nos legou um dos hinos da música popular brasileira, Asa Branca. Foi pai adotivo de outro expoente da MPB, Gonzaguinha.

Entre os astros centenários deste ano, destaque para

Adoniran Barbosa, o pai do samba paulista, eterno passageiro

do Trem das Onze e senhorio da Saudosa Maloca.

Outro nome celebrado do ano é Herivelto Martins, pai de Pery Ribeiro e marido de Dalva de Oliveira. Grande compositor, Ave Maria do Morro e Praça Onze estão entre as 10 maiores canções da MPB em todos os tempos.

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Leia

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CiênciaMedicamentos inteligentesO Dr. Antonio Carlos Pires explica os novos remédios biológicos........18

Os anúncios de produtos ou de serviços publicados nesta revista são de total responsabilidade do anunciante.A ABCFARMA não se responsabiliza pelo preço determinado, nem pela qualidade dos produtos ou dos serviços anunciados.

NOTA:

Sumário

Diretor PresidentePedro Zidoi

Diretor FinanceiroSétimo Gonnelli

Diretor SecretárioJosé Raimundo dos Santos

Diretora AdministrativaAbigail J. C. Maglio

Analista e ProgramadorEduardo Novelli

Ed. Eletrônica e Produção Gráfi caVanusa Assis

Sergio Bichara

Jornalista responsável por matérias de saúde,

administração e técnico-científi casCelso Arnaldo Araujo Mtb 13.064

Jornalista responsável por matérias de eventos, institucionais e políticas

Francisco Colombo Mtb 18.640Colaboradores

Américo José da Silva FilhoGilson CoelhoNelson Grecov

Dr. Osmar de OliveiraDistribuiçãoABCFARMA

Publicidade:Editora Lison

Impressão: Gráfi ca ProlPeriodicidade: Mensal

Rua Santa Isabel, 160, 5º andar,conjunto 51, Vila Buarque,

São Paulo, SP, CEP 01221-010Fone: (11) 3223-8677 Fax: (11) 3331-2088

www.abcfarma.org.br

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Sumário

Páginas azuisVamos dormir?O pneumologista Pedro Genta ensina a tratar os distúrbios do sono.........06

ComportamentoLivre-se da TPMO ginecologista Sérgio dos Passos Ramos aborda um dos maiores tormentos femininos........22

OdontologiaQuando começar?O Dr. José Eduardo de Oliveira Lima fala dos primeiros dentes........14

EconomiaEm seu artigo, o assessor economico da ABCFARMA, Geraldo Monteiro, apresenta as dez questões-chave para definir a cultura e o DNA das empresas de sucesso.....66

GerenciamentoMinha farmácia é modeloO consultor Gilson Coelho diz que é possível multiplicar o

sucesso.....56

Gestão de negóciosA mão que alimentaO consultor Américo José e mais uma grande fábula corporativa.....62

Editorial

SolidariedadeTudo pela saúdeA nova Campanha da Fraternidade da CNBB.....30

Artigo (Josimar Henrique) .............................................. 12Homenagem (USP) ........................................................ 34Ecologia (Pinguim) ......................................................... 40Artigo (Jorge Fernando de A. Trindade) .......................... 46Atualidades (lançamentos) ............................................. 69Opinião (Cadri Saleh Ahmad Awad) ...........................72SESC e SENAC ...........................................................74Ação Social (Pharmagil) ...........................................78Indústria (Laboratório Sobral) .................................80Vitória da ABCFARMA ..............................................82Abradilan 2012 ..........................................................84Assinatura Revista ABCFARMA ..............................98

O presidente Pedro Zidoi saúda os centenários ilustres deste ano..........03

VarejoDa escola para a lojaO professor da FGV Mauricio Morgado estuda a nova farmácia.....36

NegóciosA hora dos pequenosO consultor José A. Domingos e as vantagens das farmácias independentes.....50

PáscoaEnigmas do coelhinhoPor que o chocolate virou um doce tão simbólico?.......26

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TEXTO: CELSO ARNALDOFOTOS: DIVULGAÇÃO

Páginas Azuis

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TEXTO: CELSO ARNALDOFOTOS: DIVULGAÇÃO

Páginas Azuis

Sono é saúdeDormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico: durante o sono ocorrem

vários processos metabólicos que, se alterados, podem afetar

o equilíbrio de todo o organismo a curto e longo prazo. Quem

dorme menos que o necessário tem menor vigor físico, envelhece

mais precocemente, está mais propenso a infecções, obesidade,

hipertensão, diabetes e ate infarto do miocárdio. Por isso,

quem dorme mal está correndo risco. É nesse ponto que entra

a medicina do sono – uma nova especialidade médica que

consegue detectar, enquanto o paciente dorme, a origem de

noites maldormidas, que podem ser muito danosas à saúde.

No dia 13 de março se celebra o Dia Mundial do Sono – no

qual os especialistas tentam conscientizar as pessoas para a

importância de uma noite feliz. O Dr. Pedro Genta ensina aqui a

dormir melhor – contando carneirinhos..

Ronco: sinal de apneia noturna. Mas o parceiro de sono

também sofre

Dr. Pedro Genta, pneumologista do Centro de Medicina do Sono do Hospital do Coração de São Paulo e médico assistente

da mesma disciplina no Hospital das Clínicas

Sono é saúde

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tensa quanto a de um indivíduo acorda-do, com aumento da atividade cardíaca e respiratória.

Aquele sono que geralmente temos no comecinho da manhã, quando boa parte das pessoas tem de despertar, é o mais reparador?

Não necessariamente, porque cada pessoa estará numa determinada fase do sono quando acorda. O mais importante é a duração adequada do sono. O indivíduo que acorda necessitando de mais sono e tem pena de deixar a cama no mínimo está privado de sono, o que resulta em sonolência, cansaço, irritabilidade e dé�icit de atenção durante o dia.

Há pessoas que dormem pouco e outras que dizem precisar de nove ou dez horas. Esse limiar varia?

Sim, isso tem a ver com predisposi-ção pessoal. A maior parte da população, porém, não dorme demais ou de menos, mas se encaixa numa necessidade média de sete horas de sono. A exceção são os que saem dessa média.

É possível se disciplinar para dormir menos?

Isso raramente funciona para redu-zir a necessidade de sono. A consequência acabará sendo a sensação de privação de sono. Todos temos limites e, infelizmente, a socie-dade moderna nos leva a avançar esses limites.

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Por falar nisso, como anda o sono do brasileiro?

Há vários estudos apontando que uma signi�icativa parcela da população tem sono de má qualidade e por vários motivos. Em São Paulo, particularmente, a questão do trânsito é um fator redutor do sono. Mas outros paulistanos dormem menos por decisão pessoal – querem tra-balhar mais, fazer mais exercícios, sair à noite. Por isso é importante conscienti-zar as pessoas sobre os efeitos colaterais do sono de má qualidade.

Quais são as condições ideais de um quarto de dormir para um sono de qualidade?

Costumo dizer que a chamada higiene do sono é tão importante quan-to os problemas orgânicos que impedem ou di�icultam o sono. Em geral, é preciso corrigir muitos hábitos para otimizar a qualidade do sono. O dormitório deve ser silencioso e escuro, termicamente con-fortável. E, como sugere o próprio nome, deve ser usado só para dormir – não para ver TV, jogar videogame, comer ou traba-lhar. Qualquer outra atividade que não seja o sono pode quebrar o condiciona-mento do indivíduo quanto à natureza desse ambiente. Comer antes de dormir também pode ser um fator de insônia.

Dá para resumir a importância do sono para a saúde humana?

Muita coisa acontece durante o sono, em termos de reações metabólicas importantes. Por isso, pessoas com dis-túrbios ou privação de sono �icam mais propensas a ter diabetes e obesidade por alterações na �isiologia hormonal processada nesse período. O sono tam-bém é importante para a restauração da energia, para nosso descanso mental e �ísico. Quando dormimos, ocorre redu-ção da frequência cardíaca e da pressão arterial, o que é essencial para o sistema cardiovascular se restabelecer.

O sono não é uma coisa só?Hoje se sabe que o sono tem vários estágios. Os iniciais – o 1 e o 2 – são super�iciais, ou de transição. Já o estágio 3 é profundo e tem um valor fundamental para a regulação metabólica e restauração da energia. A última fase é o chamado sono REM, o sono dos sonhos (da sigla inglesa Rapid Eyes Movement, ou movimentos rápidos dos olhos). O sono de boa qualidade percorre essas fases em três ou quatro ciclos de cerca de 90 minutos, exatamente nessa ordem: 1/2/3 e REM. É o que chamamos de “arquitetura do sono”.

A fase em que sonhamos não é então o estágio mais profundo?

Na verdade, o sono REM é um estágio caracterizado por um aumento de nossa atividade cerebral, quase tão in-

Polissonografi a: o paciente dorme na clínica, ligado a eletrodos que medem funções

metabólicas, cardíacas e respiratórias, apontando as causas dos distúrbios do sono

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Há pessoas que se queixam de “não dormir” nunca. Isso é real?

Há pacientes com insônia que dor-mem mal por três ou quatro noites e que, na noite seguinte, dormem bem. Para es-ses, a insônia é cíclica. Mas há quem se queixe de di�iculdade de dormir todas as noites. Há pessoas que tiram um co-chilo à tarde e têm a impressão de terem dormido várias horas. E os que �icam nove horas na cama e relatam não terem dormido nada. Pessoas com insônia cos-tumam ter uma percepção ruim sobre quanto realmente dormiram, justamente porque têm um sono super�icial.

De todos os distúrbios do sono, a ap-neia é a que causa mais problemas?

Sim. A apneia do sono é uma obs-trução que ocorre na garganta – órgão que não tem estrutura óssea e, portanto, pode “colapsar” com alguma facilidade, di�icultando a entrada de ar. Quem tem apneia sofre esse fechamento inúmeras vezes quando dorme, o que leva a uma espécie de as�ixia durante o sono. Alguns acordam com sensação de sufocamento.

Todo portador de apneia ronca?O ronco é um sintoma universal e o

principal fator de alerta para a apneia.

Quem mais sofre com o ronco é quem está ao lado, não?

De fato, a apneia do sono tem efei-tos sobre o paciente em si, em termos de cansaço e sonolência durante o dia, e sobre quem dorme a seu lado. Para o diagnóstico da apneia, valoriza-se mais o ronco do que a sonolência diurna – o que reforça a importância dos parceiros de sono para a busca de ajuda.

Esse estreitamento da garganta é uma predisposição da pessoa ou pode ser causado por fatores externos?

Bebês, sobretudo prematuros, podem ter apneia obstrutiva durante o sono, por aumento de volume das amíg-dalas ou adenoides, mas a idade é um

fator de risco, pela tendência à �lacidez, levando à perda progressiva do controle do tônus da faringe. Na verdade, a obesi-dade é o maior fator de risco para a ap-neia – inclusive na infância.

A apneia noturna é o que mais leva um paciente a procurar um laboratório do sono?

Sem dúvida – 90% dos pedidos de polissonogra�ia, o exame que se faz com o paciente dormindo, é a suspeita de ap-neia obstrutiva do sono. A polissonogra-�ia avalia a arquitetura e a e�iciência do sono, analisa a posição do paciente quan-do dorme, detecta pausas respiratórias e alterações de oxigenação no sangue, frequência cardíaca e movimentos in-voluntários e periódicos de pernas, que podem prejudicar o sono e causar riscos ao parceiro de cama.

Em São Paulo, há �ila de espera para os laboratórios do sono. Isso mostra um aumento dos casos de apneia?

Um estudo recente apontou nada menos do que 33% de incidência de apneia do sono em indivíduos adultos em São Paulo. É uma enorme parcela da população – daí a espera pelo exame.

Como se trata a apneia?Além de medidas pro�iláticas, como

combate à obesidade, o tratamento mais usado nos casos mais graves é o uso do CPAP, uma máscara nasal que o paciente usa durante o sono para respirar melhor. Nem todo mundo consegue se adaptar a ele – mas o CPAP tem um nível de adesão até maior que um tratamento medica-mentoso crônico. Cirurgias (para remo-ção de tecidos que di�icultam a passagem do ar) são reservadas para casos muito bem selecionados.

Remédios para dormir: qual é a segurança?

Nos casos bem indicados, reserva-mos os benzodiazepínicos para períodos curtos, menos de um mês, e hipnóticos não-benzodiazepínicos quando é neces-sário estender o tempo de tratamento. Mas é muito importante usar essas ar-mas pelo tempo estritamente necessário recomendado pelo médico. O que se tem visto no Brasil é um uso além do que é recomendável – e o uso desses remédios, a longo prazo, pode trazer riscos.

Como pneumologista, vale a per-gunta: o cigarro atrapalha o sono?Além de todos os danos à saúde que o fumo produz, há um outro, compor-tamental: há fumantes com tamanha dependência do cigarro que acordam para fumar...

CPAP: um dispositivo que facilita muito a respiração do paciente durante o sono

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ArtigoArtigo

que têm uma indústria farmacêutica for-te e capaz de atender às necessidades pri-márias e essenciais da população, apre-sentam estabilidade em comparação a países sem autonomia farmacêutica. Para um país que dá pequenos passos para produzir medicamentos como insulina, como é o caso do Brasil, estabelecer um plano de autonomia farmacêutica-farmo-química é decisivo.

Ontem, recebi uma informação que me deixou triste. Portugal não consegue pagar suas contas de compras de medi-camentos. E o país não tem autonomia farmacêutica. O Serviço Nacional de Saú-de de Portugal deve 1,3 milhão de euros às indústrias farmacêuticas. Com isso, a Roche, multinacional da indústria far-macêutica, suspendeu o fornecimento de medicamentos a 23 hospitais públicos de Portugal. A Roche não foi a única, talvez nem a primeira, muito menos a última. Falta a Portugal um plano de ação para o serviço público, como tem faltado um plano para a autonomia farmacêutica-farmoquímica.

Acredito que as autoridades por-tuguesas vão encontrar uma saída. Sem uma política de substituição imediata da dependência, avisam que, quando se �i-zerem necessários, os medicamentos da Roche serão adquiridos e entregues aos usuários. Mas essa é uma resposta ime-diata, não uma estratégia. Quando as dí-vidas chegam a valores inadministráveis, tem-se que fazer algo, é verdade, mas nem sempre se sabe o que fazer. O que faz um país sem autonomia farmacêutica-farmo-química diante de uma realidade rotinei-ra de necessidade de medicamentos por parte da população e para atender às de-mandas dos hospitais e ambulatórios?

Em meio a um plano de reforma na vigilância sa-nitária da Europa, sem

que se saiba, exatamente, quais são – o protocolo de propostas não é uni�icado, nem os países estão dispostos a seguir o modelo de uni�icação no atual cenário –, países menores, como Portugal, precisam retomar a ideia de autonomia farmacêu-tica e, talvez, queiram contar com a par-ticipação de brasileiros nesta iniciativa. Já que os mais otimistas falam em tempo e paciência, o melhor modelo é o modelo da autonomia farmacêutica-farmoquímica.

As indústrias farmacêuticas nacio-nais, no Brasil, têm algumas décadas de experiência, mostrando a autoridades e políticos porque a autonomia farmacêu-tica-farmoquímica dá ao país um legado de soberania e garante as ações de estra-tégia de segurança. Tenho procurado os amigos e colegas portugueses para apoiar a construção de um modelo que atenda às necessidades do presente, e que, en�im, venha a servir de base a um modelo me-lhor para o futuro.

enho um carinho especial por Por-tugal. Desde o início de minhas atividades como industrial farmacêutico, estabeleci relacionamento com pesquisadores e cen-tros de pesquisas portugueses. As inte-rações, sempre agradáveis e instrutivas, nunca cessaram. As parcerias e coopera-ções evoluíram de pesquisas e amizades a interesses comerciais. Assim, Portugal foi crescendo em mim.

O país vive uma crise quase ina-creditável. Há alguns anos, não muitos, anos, não havia nenhum sinal de cenário pessimista para a Europa e para Portu-gal. O país vivia momentos de abundân-cia e prosperidade. Agora, economistas renomados, como Paul Krugman, que estão acompanhando as possibilidades presentes e futuras de Portugal, avisam que serão necessários tempo e paciência. Krugman chamou de “longo e doloroso” este tempo de paciência: "a situação não é tão má como a da Grécia, mas a verdade é que, nos mercados, Portugal é visto como o segundo país mais arriscado, portanto há muita pressão".

Continuo achando que os países precisam rever o modelo de deixar de lado certas etapas do ciclo industrial, abrindo mão de estabelecer um modelo em que quase a totalidade do que necessita seja produzida no país. Muitos economistas e políticos consideram isso anacrônico, mas é curioso que o único país que leve a sério a totalidade do ciclo industrial, a Alemanha, esteja em situação de estabi-lidade, podendo emprestar dinheiro aos demais.

A região da Catalunha representa quase 40% da produção industrial da Es-panha e tenta levar a sério a ideia de pro-duzir quase tudo – senão tudo, tudo o que precisa. Ou seja, tudo aquilo que é essen-cial à existência rotineira deveria ser uma meta. E volto a insistir que aqueles países

*Josimar Henrique é opresidente da Hebron Farmacêutica

e Diretor Temático de Assuntos Parlamentares da Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e

suas Especialidades – ABIFINA

TSaúde em Portugal, hoje

* Por Josimar Henrique

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Com um departamento especializado em treina-mento e serviços online sobre seus produtos, a em-presa chega mais perto e dá todo o suporte aos pon-tos de vendas.

Treinamento completo, suporte para as vendas e acesso fácil às instruções. Esse é o segredo da Gera-them para garantir melhores vendas e a maior satisfação do consumidor fi nal.

Com a inauguração do parque industrial brasileiro da multinacional, que é um dos maiores fabricantes de equipamentos para saúde do mundo, o acesso a seus produtos no país irá se tornar muito mais fácil. Principal-mente, no caso dos monitores de pressão arterial e ter-mômetros, que são produzidos na fábrica, em Diadema, na Grande São Paulo.

No local, haverá a mesma linha de produção da matriz alemã – portanto os equipamentos serão produzi-dos com a mesma qualidade que consagrou a marca no mundo. Os monitores, por exemplo, têm certifi cado de qualidade do Inmetro, três anos de garantia e, sempre que o cliente precisar, o programa “Calibração Custo Zero”, oferecido pela empresa.

Com mais locais sendo abastecidos com os apare-lhos, paralelamente surgiu a necessidade de uma proxi-midade maior com os pontos de vendas. Dessa forma, a Geratherm desenvolveu um planejamento para atender os vendedores de farmácias e magazines, onde os apa-relhos produzidos pelas empresas estarão expostos.

Todos os consultores recebem treinamento espe-cializado sobre a utilização dos produtos, e esses tam-bém repassam as informações completas aos vendedo-res das lojas, complementando com vídeos, manuais de instruções e fi chas técnicas dos produtos Geratherm.

Treinamento à distânciaAcompanhando as tendências atuais, as mídias sociais

se tornaram uma poderosa arma em treinamentos a dis-tância. Acessando o GerathermBrasil pelo Facebook e o @GerathermBrasil pelo Twitter, o vendedor e consu-midor fi nal encontram informações detalhadas sobre os produtos desenvolvidos pela empresa.

No site www.gerathem.com.br também é possível ver as características dos apare-lhos, baixar a fi cha técnica e manual de instruções, além de poder assistir vídeos com expli-cações completas sobre todos os produtos da marca oferecidos no Brasil.

Com mais informações acessíveis, o vendedor sente mais preparo em orientar o cliente na compra e este por sua vez, entende a importância e qualidade do produto que está adquirindo.

A Geratherm ainda faz parcerias com farmácias e oferece todo o suporte para realizar o Dia da Hipertensão. Nessa data, espalhadas pelas principais capitais brasilei-ras, uma promotora agendada comparece à loja e faz de-monstrações e aferições de pressão arterial.

Já no dia a dia, as promotoras atuam como consulto-ras e estão à disposição para organizar gôndolas e layouts da loja e oferecer treinamento para balconistas. Além disso, a empresa também faz ações programadas e especiais de acordo com a necessidade do cliente.

“Nossa equipe de marketing trabalha intensamen-te para oferecer a melhor orientação de merchandising para as equipes das farmácias e assim aumentar as ven-das ao mesmo tempo em que prestam um serviço de utili-dade aos clientes fi nais”, explica Kleber Custódio, gerente de marketing da empresa.

Tecnologia de pontaO monitor de pressão da Geratherm é um dos mais

completos do mercado. O modelo Tensio Control, por exemplo, é o primeiro no Brasil a contar com Detector de Arritmia, determinante para o tratamento de hipertensão e doenças cardíacas.

Os aparelhos produzidos na fábrica brasileira têm o Selo da Sociedade Brasileira de Cardiologia, e, em parce-ria com essa entidade, a Geratherm promove a campanha Eu sou 12 por 8, que estimula e orienta o acompanhamento dos níveis de pressão arterial da população, permitindo tra-tar a hipertensão precocemente. tar a hipertensão precocemente. tar a hipertensão precocemente. tar a hipertensão precocemente. tar a hipertensão precocemente.

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Apoio ao ponto de venda

cações completas sobre todos os produtos da marca oferecidos no Brasil.

lhos, baixar a fi cha técnica e manual de instruções, além de poder assistir vídeos com expli-poder assistir vídeos com expli-cações completas sobre todos os

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Odontologia

Cuidados desde o berço

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TEXTO: ARNALDO ANSARFOTOS: DIVULGAÇÃO

OdontologiaOdontologia

Dentes do bebê

Os primeiros dentes nascem geralmente aos seis meses de vida. Quando a mamãe deve começar a cuidar deles? Quando levar o bebê ao dentista pela primeira vez? Para o Dr. José Eduardo de Oliveira Lima, professor livre docente do Departamento de Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Coletiva da Faculdade de Odontologia de Bauru – USP e odontopediatra da TopDent, os cuidados devem começar antes de os dentes nascerem. Ou até mesmo antes de o bebê nascer. Segundo ele, uma boa saúde bucal do bebê garante 99,8% de sucesso, cientifi camente comprovado, na prevenção de cárie para toda a vida

preocupação com a saúde dos bebês é uma obsessão para a maioria das mães. A amamentação nos perío-dos certos, a hora de começar com as papinhas, o banho, os cremes... São tantos detalhes que a saúde bucal do bebê pode passar despercebida. Que produtos utilizar e a partir de qual ida-de? Pais de primeira viagem não cos-tumam ter as respostas – mas estas

fazem toda diferença para garantir um belo sorriso na fase adulta. O Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Lima tem ex-periência de mais de 30 anos no aten-dimento clínico de bebês e crianças. Segundo ele, os cuidados com a saúde bucal do bebê devem começar ainda na gestação. “A saúde dos dentes depen-de, primeiramente, da saúde da mãe durante a gravidez. Essa condição é determinada por meio da boa alimen-tação e do correto acompanhamento da gestação – o que previne dentes mal formados no bebê e, em consequência, maior predisposição à formação de cá-ries”, explica ele.

Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Lima, livre-docente da Faculdade de Odontologia de Bauru/USP

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Depois que o bebê vem ao mun-do, é hora dos cuidados diretos. E, de início, ele aponta um cuidado exces-sivo: boa parte das mães higieniza as gengivas do bebê com algodão, cotone-tes ou algo similar. Esses artifícios, en-quanto o bebê é amamentado no peito, não têm nenhuma efi cácia comprovada e pode até comprometer a saúde bucal. “Nesses primeiros meses, não há ne-cessidade de realizar qualquer tipo de higienização, uma vez que o equilíbrio biológico da boca é preservado por meio da amamentação materna, que garante boa imunização e a satisfação das necessidades físicas e emocionais do bebê. Qualquer material ou subs-tância industrializada na cavidade bu-cal pode levar a contaminação – e isso inclui até mesmo instrumentos que alguns médicos recomendam, como dedeiras com cerdas, por exemplo”, alerta o odontopediatra.

Pasta, escova dental e odontopediatra:

quando é a hora?Os primeiros dentes nasceram.

E agora? Segundo o professor Lima, a higienização, a escovação e a limpe-za dos dentes devem ser realizadas de maneira que se consiga efi ciência de 100% na remoção da placa bacteriana para evitar a cárie. Para o especialis-ta, é indicado que a criança comece a frequentar o consultório odontológico assim que nascerem os dentes, pois, além de receber a orientação correta

sobre a melhor higiene bucal diária, os pais podem garantir com essa pre-venção tão precoce a saúde oral do seu fi lho pelo resto da vida. “Atualmen-te, existe a chamada odontologia do acompanhamento, idealizada por mi-nha clínica em 1993. Trata-se do aten-dimento odontológico preventivo que prioriza manter em equilíbrio toda a região da boca, trazendo um resulta-do de 99,8% de sucesso contra o sur-gimento de placa bacteriana por toda a vida, cientifi camente comprovado”, diz o professor Lima.

Com as instruções do odontope-diatra, o bebê já pode começar a utili-zar, através da mãe, alguns produtos para auxiliar a higienizar a cavidade bucal, mas com algumas ressalvas. “É importante que se introduza o hábito de escovar os dentes desde muito cedo, mas sempre procurando o equilíbrio biológico. Nessa fase da vida, a pasta de dente, por exemplo, deve ter função somente cosmética e não de limpeza. Isto é: deve tornar a escovação agra-dável e produzir aroma agradável, mas não deve conter substâncias químicas que podem interferir na biodiversida-de da cavidade bucal, e isso inclui até o fl úor – que, por sua toxidade nessa fase da vida, pode produzir fl uorose, que leva à má formação de esmalte”, alerta. O odontopediatra lembra que a escova para bebês deve ser a mais macia pos-sível para não ferir as gengivas. E deve ser trocada à medida em que a crian-ça cresce, sempre com a orientação do especialista. “Existem três dentições no ser humano: decídua (chamada popularmente “de leite”), mista e per-manente. Para cada uma delas existe uma escova mais adequada em função do tamanho dos dentes e da cavidade bucal, conclui.

Dedeira para limpeza: segundo os especialistas, um cuidado desnecessário

O hábito de escovar os dentes deve ser estimulado pelos pais desde cedo

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18 | REVISTA ABCFARMA | ABRIL / 2012

TEXTO: FRANCISCO COLOMBOFOTOS: DIVULGAÇÃO

CiênciaTEXTO: FRANCISCO COLOMBOFOTOS: DIVULGAÇÃO

CiênciaCiência

Medicamentos biológicosAs estrelas da farmacologia moderna

rata-se dos medicamentos bio-lógicos que, apesar de representarem menos 20% do setor farmacêutico glo-bal, projetam um crescimento de 80% até 2015. Os medicamentos biológicos ainda são produtos muito complexos, muitos deles só ao alcance de pacientes da rede hospitalar privada ou do SUS e administrados no próprio hospital.

Mas a�inal, o que são medicamentos biológicos?

Medicamentos sintéticos são pro-duzidos a partir de uma síntese quími-ca, isto é, de moléculas que podem ser reproduzidas facilmente. Já os bioló-gicos são o resultado de uma cultura de células geneticamente modi�icadas que agem diretamente sobre a doença que pretendem combater. Além disso os medicamentos biológicos são forma-dos por moléculas grandes, complexas e constituídas de milhares de átomos. São instáveis e sensíveis a alterações

quando submetidas a pequenas varia-ções das condições de conservação. Por esta razão, os medicamentos bio-lógicos geralmente são administra-dos por via injetável ou por inalação.

Nesta entrevista, o Dr. Antonio Carlos Pires, Professor Adjunto da Disciplina de Endocrinologia e Meta-bologia da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto-FAMERP, expli-ca como funciona essa nova geração de medicamentos.

Qual a principal característica dos produtos biológicos?

Produtos biológicos, confeccio-nados através da fabricação da prote-ína a ser estudada e desenvolvida, não podem ser copiados, ou seja, é impos-sível se desenvolver um medicamen-to genérico de um produto biológico e cópias idênticas não podem ser produ-zidas. O que existe é a possibilidade de

O ano de 2012 marcará, defi nitivamente, uma alternativa inovadora e importante para o mercado farmacêutico: remédios feitos a partir de cultura de células vivas, com tecnologia de ponta

T

Dr. Antonio Carlos Pires, professor adjunto de

Endocrinologia e Metabologia da Faculdade de Medicina de

São José do Rio Preto

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produção de medicamentos denomina-dos de “produtos biológicos”, que, na de�inição da OMS, são os “bioterapêuti-cos similares” ou, como de�ine a Agên-cia Regulatória Europeia, os “biossimi-lares”.

Quais os bene�ícios dos medicamentos biológicos?

Eles trouxeram novas alternati-vas terapêuticas para doenças graves para as quais anteriormente não havia tratamentos e�icazes. Por exemplo, pa-cientes com insu�iciência renal crônica evoluem com anemia importante pela-de�iciência de um hormônio �isiologi-camente sintetizado pelos rins, deno-minado de eritropoetina. O tratamento dessa anemia só era feito por meio de transfusões sanguíneas de repetição. Após a síntese da eritropoetina pelo método de DNA recombinante, ela pas-sou a ser usada rotineiramente como medicamento biológico, no tratamento da anemia desses pacientes. Hoje, não se fazem mais as transfusões sanguí-neas e,portanto houve redução de risco de complicações.

Por que este tipo de medicamento não é vendido em farmácias e drogarias?

Normalmente esses medicamen-tos têm indicações especí�icas e são, na maioria, dispensados pelo governo.

Qual é o futuro do medicamento biológico no Brasil?

Bastante promissor. Atualmente, 50% dos medicamentos em desenvol-vimento são biológicos, ou seja, são de-rivados de processos biotecnológicos. Hoje, mais de 300 milhões de pacientes são bene�iciados com esses produtos.

Para o futuro esperamos novas moléculas biológicas que possam bene�iciar outras doenças, tais como câncer, AIDS, Parkinson e outras.

A classe médica tem conhecimento desse tipo de medicamento?

Algumas especialidades têm maior demanda por medicamentos bio-lógicos, entre elas nefrologia, oncologia, endocrinologia, reumatologia. Tais es-pecialistas têm maior intimidade com esses medicamentos, mas devemos es-timular o conhecimento de um grande número de pro�issionais que ainda des-conhecem essas moléculas.

O que mais deve ser dito sobre os medicamentos biológicos?.

Os medicamentos biológicos vie-ram para melhorar o prognóstico e a qualidade de vida de milhões de pa-cientes. A expectativa para o futuro próximo é que tenhamos novas molé-culas para o tratamento de doenças que ainda não têm opção terapêutica e�icaz e segura.

Medicamentos biológicos são produzidos por cultura genética e têm características únicas, não podendo ser copiados

Principais medicamentos biológicos disponíveis

*Nome comercial

CATEGORIA PRODUTO INDICAÇÃO

ONCOLÓGICOS Alemtuzumabe (Campath*) Leucemia Crônica Bevacizumabe(Avastin*) Câncer colorretal Cetiximabe(Erbitux*) Câncer colorretal Rituximabe(Rituxan*,

Mabthera*) Linfoma não-Hodgkin Trastuzumabe (Herceptin*) Câncer de mama

IMUNOLÓGICOS Adalimumabe(Humira*) Artrite reumatoide Infl iximabe (Remicade*) Artrite reumatoide Golimumabe(Simponi*) Artrite reumatoide Natalizumabe (Tysabri*) Esclerose múltipla Omalizumabe (Xolair*) Asma

PROTEÍNASDE FUSÃO Etanercepte (Enbrel*) Artrite reumatoide Abatacepte(Orencia*) Artrite reumatoide Alefacepte (Amevive*) Psoríase

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TEXTO: CELSO ARNALDO ARAUJOFOTOS: DIVULGAÇÃO

ComportamentoTEXTO: CELSO ARNALDO ARAUJOFOTOS: DIVULGAÇÃO

Comportamento

como lidar com ELA como lidar com Sensação de que o mundo vai acabar antes da menstruação... É isso que muitas mulheres com TPM dizem sentir. Também chamada de Síndrome disfórica pré-menstrual, atinge aproximadamente 75% das mulheres. No entanto, apenas 8% têm sintomas muito intensos, que as levam a buscar ajuda. Qual é a origem dessa tensão e o que a ginecologia pode fazer para amenizar a sensação “daqueles dias”? É o que explica o ginecologista Dr. Sérgio dos Passos Ramos

de acordo com o estado emocional de cada mulher”, explica Angela Alcân-tara Benini, psicóloga clínica e psico-terapeuta da equipe da clínica do Dr. Sergio dos Passos Ramos, em São José dos Campos. Com o passar dos anos, os sintomas da TPM �icam mais intensos, principalmente entre os 45 e 50 anos, quando as mulheres estão próximas da menopausa, período em que o orga-nismo encerra a menstruação, pois os ovários param de funcionar. Mas exis-tem diversas outras teorias que tentam explicar as causas mais profundas da TPM. Uma delas atribui esse estado de tensão a alterações nos níveis de serotonina, neurotransmissor respon-sável por nosso humor e apetite.

Saiba se você tem TPMQuando ainda existem dúvidas

se os sintomas são ocasionais ou pró-prios da TPM, o especialista costuma pedir à paciente que anote todos os dias, em um calendário, tudo o que ela sente durante o dia. É importante que isso seja feito por dois meses seguidos, anotando-se inclusive os dias de mens-truação. Depois desse período, o médi-co analisa as informações e veri�ica se os sintomas que apareceram antes da menstruação desapareceram quando ela se iniciou. Se isso ocorre, é mesmo TPM. Mesmo que os sintomas sejam leves, e não se repitam todos os meses, os ginecologistas orientam a paciente a não deixar que essa tensão inter�ira no seu desempenho pro�issional, familiar e social. Se isso acontecer, é sinal de que ela precisa de cuidados – e só um especialista poderá ajudar.

Dr. Sérgio dos Passos Ramos

s nervos à �lor da pele, ansiedade além da conta e choro por qualquer coisa. Se isso ocorrer no período pré-menstrual, e se re-petir a cada ciclo, é quase certo que os primeiros sintomas da famosa Tensão Pré-Menstrual (TPM) come-çam a aparecer. Mas o que é a tensão pré-menstrual que afeta tantas mu-lheres – e, muitas vezes, os maridos destas, vítimas dessa “conspiração” hormonal? A TPM é uma disfunção hormonal que antecede a menstru-ação e, por causa desse desarran-jo, acontece um desequilíbrio no comportamento da mulher. “Esses sintomas de irritabilidade e ansie-dade, entre outros, podem variar de intensidade de um mês para o outro,

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Conheça aqui os sintomas da TPM:depressão, sentimento de desesperança, pensamentos autodepreciativos

ansiedade, tensão, nervosismo, excitação

fraqueza afetiva, tristeza repentina, choro fácil, sentimento de rejeição

raiva ou irritabilidade persistente, aumento dos conflitos interpessoais

diminuição do interesse pelas atividades habituais sensação de dificuldade de concentração

cansaço, fadiga fácil, falta de energia acentuada alteração do apetite, para mais ou para menos

distúrbios do sono

sensação de estar fora do próprio controle

inchaço e/ou sensibilidade mamáriaaumentada

dor de cabeça

dores musculares

ganho de peso ou sensação de inchaço.

Faça uma atividade física. Pode ser uma caminhada ao ar livre, andar de bicicleta, nadar ou jogar tênis. Isso ajuda a reduzir a tensão e melhorar a autoestima nesse período

Evite agendar compromissos importantes para os dias que antecedem a sua menstruação

Procure se arrumar, mesmo que você não vá sair de casa, isso também ajuda a elevar a autoestima

Afaste os pensamentos negativos, seja otimista e mentalize coisas boas.

Procure fazer uma alimentação balanceada com verduras, frutas e legumes

Prefi ra alimentos diuréticos que ajudam na eliminação de água, como agrião, morangos, melancia etc.

Diminua o sal, pois o sódio produz retenção de líquidos e ajuda a desencadear os inchaços típicos dessa fase da mulher.

Para ser considerada doença, e portanto sujeita a tratamento, é essencial que os sintomas de fato inter� ram nas atividades habituais da mulher e que ocorram na fase pré-menstrual, e não em todo o ciclo. Como explica o Dr. Sergio dos Passos Ramos, por se tratar de uma síndrome, não existem tratamentos especí� cos, já que os sintomas variam muito de intensidade para cada mulher. Entretanto, há medidas que aliviam os sintomas.

Resultados não cienti� camente comprovados mostram que a vitamina B6 (piridoxina), a vitamina E, o cálcio e o magnésio podem ser usados para melhora dos sintomas. Outro medicamento é o ácido gama linoleico, um ácido graxo essencial, que pode ser encontrado no óleo de prímula. Mas, segundo o Dr. Sérgio, há advertências sérias do FDA americano (a ANVISA dos Estados Unidos) a respeito de medicações alternativas naturais com possíveis efeitos colaterais graves. “Como qualquer outro medicamento, mesmo natural, só devem

síndrome, não existem tratamentos especí� cos, já que os sintomas variam muito de intensidade para cada mulher. Entretanto, há medidas que aliviam os

Resultados não cienti� camente comprovados mostram que a vitamina B6 (piridoxina), a vitamina E, o cálcio e o magnésio podem ser usados para melhora dos sintomas. Outro medicamento é o ácido gama

ANVISA dos Estados Unidos)

graves. “Como qualquer outro natural, só devem

ser usados mediante prescrição médica”. O melhor medicamento é o que, sozinho ou associado, reduz os sintomas. Como essa síndrome está ligada à ovulação, muitas mulheres podem se bene� ciar do uso de pílulas anticoncepcionais. Nos Estados Unidos, a FDA aprovou a pílula com drospirenona e etinilestradiol para mulheres que têm sintomas de TPM e desejam anticoncepção hormonal.

Já nos casos graves da síndrome, é

necessária medicação mais especí� ca. “A medicação usada com melhores resultados são os antidepressivos. Estudos recentes

mostram que essa medicação, usada na menor dose possível

e durante a fase de tensão pré-menstrual, tem melhorado muito

a qualidade de vida das mulheres que sentem essa

disfunção. Também nesses casos a pílula

anticoncepcional com drospirenona e etinilestradiol

pode ser usada”.

Quando é preciso tratar

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TEXTO: CELSO ARNALDO ARAUJOFOTOS: DIVULGAÇÃO

PáscoaTEXTO: CELSO ARNALDO ARAUJOFOTOS: DIVULGAÇÃO

PáscoaPáscoa

do início da vida. No século XVIII, con-feiteiros franceses tiveram a ideia de fazer os ovos com chocolate – iguaria que aparecera apenas dois séculos an-tes na Europa, vinda da então recém-descoberta América. E a coisa pegou! Hoje, no ocidente, não há Páscoa sem ovo de chocolate. Ele está por toda par-te. Semanas antes da Páscoa, �ileiras de ovos de chocolate já se multiplicam nos supermercados e nas doçarias, exigin-do muita força de vontade de quem não pode ou não quer sucumbir à tentação.Mas, independentemente de ser um dos símbolos da Páscoa, o chocolate é um dos alimentos mais controvertidos con-

sumidos pelo homem. Altamente ca-lórico, o chocolate é o vilão das dietas, mas pode ser consumido com modera-ção por pessoas saudáveis. Nutritivo, contém vitaminas e sais minerais, além de alto teor de �lavonóides – antioxi-dantes que podem ajudar a reduzir os riscos de doenças cardiovasculares – e de substâncias precursoras da seroto-nina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar.

Para esclarecer as principais dúvidas e curiosidades a respeito des-sa iguaria, ouvimos especialistas da SPRIM Brasil - Agência de Saúde e wNutrição de São Paulo.

N a Páscoa, os cristãos celebram a Ressurreição de Cristo Mas por que, em nosso meio, ela é celebrada com ovos e coelhos de chocolate? A origem dos ovos e coelhos é antiga e cheia de lendas. Segundo alguns autores, os an-glo-saxões teriam sido os primeiros a usar o coelho como símbolo da Páscoa – por sua decantada fertilidade, sím-bolo da multiplicação da vida. À �igura do coelho juntou-se então o ovo, que é símbolo da própria vida. O ovo contém uma vida que surge repentinamente; e este é o sentido para a Páscoa, após a morte, vem a ressurreição e a vida. Inicialmente, eram ovos decorativos, não comestíveis, apenas um símbolo

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Tempo de CHOCOLATE

Qual é a origem do signifi cado da Páscoa?

Como surgiu a ideia do coelho e dos ovos de chocolate?

E, afi nal, chocolate faz bem ou mal?

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Chocolate faz bem para a saúde?

Alguns estudos, não conclusivos, dizem que os antioxidantes presen-tes no chocolate amargo combatem os radicais livres, retardando o envelhe-cimento, e ajudam a diminuir os níveis de LDL (o mau colesterol) no sangue. Ele contém vitaminas – A, B, C, D e E – e sais minerais, como o ferro e o fósforo. Mas, por ser altamente calórico, deve ser consumido com moderação inclusi-ve por pessoas saudáveis. O chocolate ao leite e o branco são os menos reco-mendados, devido às gorduras satura-das presentes no leite.

Qual a quantidade recomendada por dia?

A Organização Mundial de Saúde não recomenda o consumo de nenhum tipo de doce. Para quem não resiste, o importante é não ultrapassar o limite diário de até 50 gramas, em função dos altos teores de açúcar e gordura.

Qual o efeito na pele? Dá espinha?

E os cosméticos à base de chocolate?

Nenhum estudo cientí�ico com-prova a relação entre o consumo de chocolate e o surgimento de espinhas. Alguns dermatologistas, no entanto, a�irmam que pacientes com propensão à acne relatam piora após a ingestão exagerada de chocolate. Já os efeitos de cosméticos e tratamentos para a pele à base de chocolate, disponíveis desde a Antiguidade, ainda são duvidosos. O óleo do cacau hidrata a pele apenas su-per�icialmente, podendo ser usado em peles ressecadas ou envelhecidas, em-bora existam produtos mais e�icazes.

Chocolate pode causar dependência?

Sim. Ele contém três substâncias que podem provocá-la: a teobromina, a cafeína e a feniletiamina. Para ser caracterizada como dependente, a pes-soa precisa consumir chocolate para se sentir bem ou ter sintomas depressivos quando �ica muito tempo sem comê-lo. Geralmente, o problema afeta os indiví-duos angustiados e os ansiosos.

Por que, ao comê-lo, sentimos melhora

de humor e alívio no estresse?

Porque ele contém substâncias que estimulam a produção de seroto-nina, um neurotransmissor que ajuda a combater a depressão e a ansiedade, além de estimular os centros de prazer e de bem-estar.

Qual é o prazo de validade de um

chocolate? Ele dá um sinal de que está

impróprio para o consumo?

Em seis meses, ele começa a per-der o sabor e o aroma, mas pode durar até um ano. Quando é submetido ao calor excessivo, a sua gordura sobe à super�ície: o chocolate �ica manchado, mas não signi�ica que está estragado.

Os chocolates com mais cacau são os

melhores?O conceito é relativo, já que depende do gosto pessoal. Mas, quanto maior a quantidade de cacau, menor a de outros ingredientes que mascaram o seu sabor. Para um chocolate derreter facilmente na boca, a quantidade de manteiga de cacau é determinante, porque seu pon-to de fusão é a temperatura do corpo humano: quando entra em contato com o calor da boca, o chocolate derrete.

Por que, ao comê-lo,

Qual é o menos calórico?

O chocolate amargo e o ao leite têm praticamente as mesmas calorias.

O “diet” engorda? E o “light”?

Como não tem açúcar na composi-ção, o teor de gordura do “diet” precisa ser maior, para garantir a mesma con-sistência. Em alguns casos, ele chega a ser mais calórico que o chocolate co-mum, por isso é indicado apenas para diabéticos, não para pessoas com res-trição calórica. Já os “light” têm menos gordura e, por isso, menos calorias.

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TEXTO: FRANCISCO EUZÉBIO COLOMBOFOTOS: DIVULGAÇÃO

SolidariedadeSolidariedadeSolidariedade

ste ano, o tema escolhido para a Campanha da Fraternidade foi a saúde. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB – preparou uma cartilha sobre a fraternidade e a saúde pública, através de um completo levantamento dos vários aspectos que envolvem esse assunto.

No Brasil, a saúde pública está subordinada ao Sistema Único de Saú-de/SUS, criado em 1988 e vinculado ao Ministério da Saúde, que, apesar de ser modelo e referência internacio-nal, ainda enfrenta pesados desa�ios. A�inal, são cerca de 192 milhões de habitantes em 5.565 municípios, dos quais muitos não dispõem de pro�is-sionais de saúde para os cuidados bá-sicos e algumas centenas não possuem um único médico.

Todo ano, desde 1964, após a Terça-feira gorda de carnaval, a CNBB lança no Brasil aCampanha da Fraternidade.

A fraternidade e a Saúde Pública

Um dos problemas é a alocação de verbas. Apesar de aprovada re-centemente a Emenda 29, destinan-do recursos para a saúde de estados e municípios, a partilha ainda deixa a de-sejar. A cartilha da Campanha da Fra-ternidade compara o investimento em saúde nos países ricos, cujos governos chegam a cobrir 70% dos gastos com saúde, �icando somente 30% a cargo das famílias, com os números do Brasil.

Segundo dados do IBGE, 53% dos gas-tos com saúde (143 bilhões de reais) �icaram a cargo das famílias, contra apenas 47% (127 bilhões de reais) no-setor público. Segundo a mesma fonte, o orçamento da União para a Saúde em 2011 foi de R$ 68,8 bilhões, dos quais somente 12 bilhões foram investidos em atenção básica.

O documento da CNBB enume-ra suas grandes preocupações com relação à saúde pública no Brasil. Entre elas, destacam-se as doenças crônicas

Que a saúde se difunda sobre a Terra

Este ano, o tema é saúde

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(doenças cardiovasculares, hiperten-são, diabetes, câncer, doenças renais); as doenças transmissíveis (AIDS, tu-berculose, hanseníase, in�luenza, den-gue e outras);os fatores comportamen-tais de risco modi�icáveis (tabagismo, consumo excessivo de gorduras satu-radas de origem animal, obesidade, in-gestão insu�iciente de frutas e hortali-ças, inatividade �ísica e sedentarismo); a dependência química e o uso cres-cente e disseminado de drogas lícitas e ilícitas (álcool, crack, e outras).

AVANÇOS REGISTRADOS E OS DESAFIOS DO SUS

Baseado em dados do Ministé-rio da Saúde, o texto da Campanha da Fraternidade registra alguns avanços veri�icados no SUS, como o Progra-ma Saúde da Família, que atualmente atinge 100 milhões de brasileiros, a re-dução em mais de 70% da mortalidade infantil nos últimos 30 anos, a amplia-ção do numero de consultas de pré-natal, a diminuição da desnutrição, a vacinação de crianças, gestantes e ido-sos, a eliminação da paralisia infantil e do sarampo, desde 2007, e a rubéola, em 2009, e a redução das mortes por doenças transmissíveis como a tuber-culose, a malária e a AIDS.

Outros dois avanços registrados pelo SUS foram a criação do SAMU, Serviço de Atendimento Móvel de Ur-gência, que atende atualmente mais

As organizações> Trabalhar com a comunidade

as datas ligadas à saúde, e mostrar a importância de se desenvolver um es-tilo de vida saudável

> Promover seminários, cursos e encontros de conscientização e formação política, que visem desen-volver a participação cidadã cada vez mais responsável;

> Criar um trabalho específico como agentes de saúde nas empre-sas

> Articular a participação efetiva dos membros da comunidade nas ins-tâncias colegiadas do SUS (conselhos municipais e conferências de Saúde), nas três esferas do governo, oferecen-do respaldo e acompanhando-os nes-te trabalho

> Criar observatórios locais de saúde, com membros competentes e idôneos, que se tornem referências para a população e demais empre-gados. Para tanto, é necessária uma estrutura mínima de ouvidoria, diag-nóstico, pesquisa, comunicação e mo-nitoramento dos problemas de saúde levantados na comunidade.

da metade da população brasileira, e o Programa Aqui Tem Farmácia Popu-lar.

De todos os avanços, o Programa Saúde da família e o Aqui Tem farmá-cia Popular são os mais bem avaliados serviços do governo, o primeiro com 80,7% de aprovação, o segundo com 69,6%.

Com toda esta estrutura, o SUS ainda tem desa�ios a serem vencidos a curto, médio e longo prazo.

Segundo uma pesquisa realizada pelo IPEA, Instituto de Pesquisa Econô-mica Aplicada, em 2010, os problemas mais frequentes do SUS foram a falta de médicos (58,1%), a demora no atendi-mento em postos, centros de saúde ou hospitais (35,4%) e a di�iculdade para se conseguir uma consulta com espe-cialistas (33,8%).

Para não �icar só na teoria, a Car-tilha da campanha da Fraternidade su-gere como os três elos que compõem a sociedade, ou seja, organizações, famí-lia e comunidade, podem cooperar com o avanço do Sistema Público de Saúde.

Baseado em dados do

Ministério da Saúde, o texto

da Campanha da Fraternidade

registra alguns avanços

veri� cados no Sistema Único

de Saúde, como o Programa Saúde da Família, que

atualmente atinge 100 milhões

de brasileiros...

Outros dois avanços registrados pelo SUS foram a criação do SAMU, Serviço de Atendimento Móvel de Ur-gência, que atende atualmente mais

saúde, com membros competentes e idôneos, que se tornem referências para a população e demais empre-gados. Para tanto, é necessária uma estrutura mínima de ouvidoria, diag-nóstico, pesquisa, comunicação e mo-nitoramento dos problemas de saúde levantados na comunidade.

Para não �icar só na teoria, a Car-tilha da campanha da Fraternidade su-gere como os três elos que compõem a sociedade, ou seja, organizações, famí-lia e comunidade, podem cooperar com o avanço do Sistema Público de Saúde.

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TEXTO: CELSO ARNALDO ARAUJOFOTOS: DIVULGAÇÃO

HomenagemTEXTO: CELSO ARNALDO ARAUJOFOTOS: DIVULGAÇÃO

HomenagemHomenagem

pela Província de São Paulo. O único investimento na área de saúde feito pela coroa em São Paulo era a Inspetoria Provincial de Higiene, instalada em 1886. As primeiras tentativas de se viabilizar a criação de um curso médico na capital paulista só ocorreram com a implantação da República, por iniciativa do Dr. Luiz Pereira Barreto, que pretendia criar uma Universidade.

Mas o primeiro instrumento legal estabelecendo uma Escola Médica em São Paulo foi a lei nº 19, de 24 de novembro de 1891, sancionada pelo então Presidente do Estado, Américo Brasiliense. Em 1895, São Paulo viu surgir sua primeira associação de médicos formados no Rio, na Bahia e no exterior, a Sociedade de Medicina e Cirurgia de São Paulo, presidida por Pereira Barreto. A Sociedade logo criou

Um século produzindo grandes médicos

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Este ano, iniciaram suas aulas, no curso na Faculdade de Medicina da USP, os calouros da 100ª turma da escola. Não é a mais antiga escola médica do país, primazia que cabe à da Bahia, mas sem dúvida a mais disputada – e da qual saíram os maiores expoentes da medicina brasileira.

No �inal do século XIX, a então Província de São Paulo já apresentava um apreciável desenvolvimento econômico. Os lucros da cultura do café permitiam aos paulistanos divertirem-se com o cinema, arte que começava a nascer, e em viagens ao exterior. As elites vestiam-se ao rigor da moda francesa. Mas os paulistas enfrentavam um grave problema: a falta de médicos. Apenas Rio de Janeiro e Bahia dispunham de escolas de Medicina. Mas o Governo Imperial parecia demonstrar descaso

m dos centros de pesquisa mais importantes do Brasil está completando cem anos. A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo já formou mais de 10 mil médicos e muitos �izeram história – como o Dr. Euryclides de Jesus Zerbini, pioneiro dos transplantes, que também estaria completando um século este ano. Conheça um pouco dessa história de triunfo sobre as doenças

Faculdade de Medicina da USP

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uma Policlínica, estabelecida na praça da Sé, que oferecia atendimento médico gratuito. Mas somente 21 anos depois da assinatura da lei, o Dr. Arnaldo Vieira de Carvalho, médico formado pela Faculdade de Medicina do Rio e diretor da Santa Casa paulistana, recebia a incumbência de organizar a Faculdade de São Paulo, �inalmente criada pela lei nº 1357, de 19 de dezembro de 1912. Os primeiros dois anos tiveram sedes improvisadas. Em 1914, uma sede provisória, na Rua Brigadeiro Tobias. Em 1918 formou-se a primeira turma, composta por 27 médicos, entre os quais duas mulheres.

Em 25 de janeiro de 1920, foi lançada a pedra fundamental da sede própria da Escola, localizada em frente ao cemitério do Araçá. Foi o último grande gesto público do Dr. Arnaldo, que morreu prematuramente meses mais tarde. Construído a partir de 1928, em grande parte com recursos da Fundação Rockefeller, o prédio foi inaugurado em 1931. A Faculdade de Medicina passou a integrar a Universidade de São Paulo em 25 de janeiro de 1934, através do decreto 6.283. A partir dessa data a escola recebeu a denominação que mantém até os dias de hoje. As aulas práticas de clínica e cirurgia continuaram a ser ministradas na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, até 1944, quando foi inaugurado o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. A organização inicial imprimida pelo Dr. Arnaldo à Faculdade de Medicina, sem confronto no âmbito nacional, foi fundamental para que ela se desenvolvesse em bases sólidas. Destaca-se, nesse aspecto, a contratação de renomados professores estrangeiros, como o Dr. Lambert Meyer, da Faculdade de Nancy, França;

Dr. Emílio Brumpt, catedrático da Faculdade de Medicina de Paris, França; Dr. Alfonso Bovero, anatomista, e Dr. Alessandro Donati, patologista, ambos oriundos da Universidade de Turim, na Itália.

A evolução da qualidade do ensino da chamada “Casa de Arnaldo” culminou com a classi�icação da Faculdade de Medicina da USP com o padrão “A” conferido pela Associação Médica Americana em 1951. O médico formado pela Faculdade tinha, no entender da Associação, o mesmo nível daquele formado nas melhores escolas do mundo. E isso permanece até hoje.

OS NOVOS TEMPOSEm homenagem ao centenário,

foi lançada em janeiro último, na Fa-culdade de Medicina da USP, a pedra fundamental do novo centro de ensi-no por simulação de diagnóstico de doenças negligenciadas. Esse centro terá equipamentos para que o aluno treine procedimentos clínicos e cirúr-gicos em bonecos antes de abordar os pacientes. Outros projetos já estão mais adiantados, como a blocoteca da patologia. O espaço reúne 200 mil blocos de para�ina que contêm amos-tras de tecidos retiradas de cadáveres que passaram por autópsia no Serviço de Veri�icação de Óbito desde 1924. Paulo Saldiva, professor de patologia da faculdade, explica que os 160 mil laudos das amostras foram digitali-zados e catalogados de acordo com o diagnóstico. Mais um projeto de des-taque é o de autópsia digital. O novo método, que vai começar a ser testa-do, usa exames de imagem e biópsias para determinar a causa da morte. No

futuro, a técnica pode substituir, ao menos em alguns casos, o mé-todo convencional, em que o corpo sofre uma incisão e os órgãos são retirados e analisados. O atendimento a pacien-tes também será amplia-do no Hospital das Clíni-cas. O Instituto Central vai ter mais um andar para abrigar 75 novos leitos de UTI.

Acima, o Prof. Dr. Marcus

de Castro Ferreira, da disciplina de

Cirurgia Plástica, acompanha

alunos da USP em visita a

pacientes no HC. Ao lado, aula de

pediatria

Aula em laboratório, nos anos 30

Dr. Arnaldo, em consulta

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36 | REVISTA ABCFARMA | ABRIL / 2012

TEXTO: ARNALDO ANSARFOTOS: DIVULGAÇÃO

VarejoVarejoVarejo

Doutor em Administração de Empresas, sócio da Morgado & Vitelli Consultoria e professor da Fundação Getúlio Vargas-EAESP, ligado ao GVcev – Centro de Excelência em Varejo dessa instituição de ensino, Mauricio Morgado atua nas áreas de consultoria e treinamento em marketing, vendas e varejo. O Canal Farma tem sido um de seus campos de estudos. Veja o que ele recomenda ao proprietário de uma farmácia de bairro independente para ser moderna e competitiva

*Produto – “Em relação aos medi-camentos, a farmácia pequena tem de oferecer um mix de produtos similar ao das grandes. Se não tiver o produto desejado pelo cliente, ele o perde. Mas o que recomendamos, nesse particular, é o pequeno evitar a todo custo entrar na guerra de preços nessa área de medi-camentos. Preço não será sua estratégia. Não é por aí que ele vai se diferenciar. É preciso ter os produtos de marca mais procurados, mas sem obsessão por pre-ço. E sem dar ênfase excessiva a simila-res e genéricos — o que, no �im das con-tas, acaba afetando a rentabilidade do negócio. Com exceção dos medicamen-tos de uso contínuo, as pessoas costu-mam comprar remédios ocasionalmen-te, para resolver problemas pontuais de saúde – nesses casos, a consulta de pre-ços não tem grande peso na escolha do estabelecimento”.

*Produto “Em relação aos medi-

Uma Nova FARMÁCIAHá um grande movimento de con-

centração no varejo. Nesse contexto, diz o professor Maurício Morgado, ou o pe-queno se prepara ou, de verdade, vai de-saparecer – independentemente de ser farmácia ou qualquer outro tipo de co-mércio. A exceção é a padaria, pois nesse segmento não há redes,.

Como o pequeno empreendedor se prepara para essa realidade?

“A estratégia mais ousada é ele se autoconcentrar formando uma peque-na rede, num processo mais agressivo de ataque, em que ele se expande ou se fortalece em suas fronteiras geográ�icas. Caso essa possibilidade não exista, então é preciso lançar mão de instrumentos de defesa”. E aqui ele divide essa estratégia em alguns pontos fundamentais:

Mauricio Morgado, professor da FGV, e, ao lado, prateleira

de cosméticos da Duane Reade, em NY

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38 | REVISTA ABCFARMA | ABRIL/2012

*Visual da loja – “Um item fundamental de diferenciação. A apre-sentação da loja é decisiva. Uma loja lim-pa, com aparência de nova, arejada, bem iluminada, bem organizada. Não precisa ser de um branco hospitalar para passar um ar de limpeza. Pode usar tons azuis, por exemplo”.

*Pessoal – “O relacionamento com o cliente é, sem dúvida, outro dife-rencial importantíssimo. O ideal seria lançar mão de técnicas de marketing de relacionamento para saber quem está comprando com você e seu comporta-mento de compra – mesmo que a loja não adote um sistema de cartão de pon-tos. Conhecer o cliente de sua farmácia é o único modo de se obter domínio ter-ritorial em seu pedaço da comunidade. Quanto ao atendimento, tudo depende do treinamento, que começa pelo recru-tamento de pessoas vocacionadas para lidar com gente. A principal lição é en-sinar o atendente a ouvir o que o cliente fala – para captar, caso a caso, até onde ele deve ir. Em algumas circunstâncias, o balconista deve se valer de um medi-camento chamado simancol – a �im de saber até onde prolongar a conversa e se cabe aí a oferta de uma venda adicio-nal. Não se aconselha nenhuma forma de agressividade nessa oferta. Não acho adequado, por exemplo, oferecer vita-minas em promoção a quem foi buscar um remédio para pele, por exemplo”.

*Serviços – No setor de beleza e cosméticos, consultores e demonstradores são bem-vindos. Mais do que isso. “A Duane, drugsto-re americana (ver box ao lado), é um exemplo: lá há cabeleireiro, maquia-dor, manicure, tudo ligado ao mundo da beleza. Claro que eles dispõem de uma área muito grande, com até mil metros quadrados. Mas uma farmá-cia pequena pode, sim, trabalhar com demonstração de cosméticos, maquia-gem, etc”. Participar de campanhas de saúde na comunidade também é uma forma de atrair a clientela e formar �i-delidade. E aí, segundo Maurício, entra outro item muito importante.

*Promoção –“Qualquer iniciativa de atrair gente para sua farmácia com ações de saúde ou de marketing deve �icar necessariamen-te circunscrita à área de in�luência da loja. Uma farmácia atende quartei-rões. É nesse pedaço que ela deve se destacar. Por isso, é preciso entender o per�il das pessoas da comunidade. Dependendo desse per�il você dará, ou não, mais ênfase aos cosméticos, por exemplo. A incorporação da classe C ao mercado de consumo está gerando uma nova faixa de clientes, que quer produtos e serviços”.

Um novo modeloRecentemente, o professor

Mauricio Morgado fez um estudo de caso de uma das maiores drugstores de Nova York, a Duane Reade – que, além do mix de produtos das farmá-cias brasileiras, trabalha também com alimentos. (Veja na próxima edição uma matéria especial sobre essa fa-bulosa drugstore norte-americana). No Brasil, a legislação estabelece sérias restrições à oferta pelas farmá-cias dos chamados produtos correla-tos. Mas o setor de higiene e beleza permite uma promissora alternativa de especialização – aliás, as próprias res-trições à exposição de medicamentos geram uma oportunidade de ouro para reforçar o setor de não-medicamentos na área de circulação dos clientes na moderna farmácia brasileira.

“Medicamento é o tipo de produto que se compra sem paixão.

Por isso, a farmácia pequena, de bairro, deve diversifi car sua oferta no segmento de higiene e beleza,

dispondo esses produtos de modo a chamar a venda de outros. Famílias de produtos bucais, por exemplo. Ou uma prateleira de

produtos masculinos – juntando lâminas de barbear e preservativos, por exemplo. O lay-out da loja será

fundamental, para permitir essa circulação – e nesse caso vale até

utilizar o serviço de alguma empresa especializada em “arquitetura de

farmácias”.

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OO

TEXTO: CELSO ARNALDOFOTOS: DIVULGAÇÃO

Ecologia

40 | REVISTA ABCFARMA | ABRIL / 2012

TEXTO: CELSO ARNALDOFOTOS: DIVULGAÇÃO

EcologiaEcologia

Pinguim velho Aquário de Santos, litoral de São Paulo, é uma das maiores

atrações turísticas da cidade – e o visitante sairá mais encantado se tiver a oportunidade de assistir ao fabuloso espetáculo que é a alimentação dos pinguins que ali vivem, expostos à visitação pública. Às 5 da tarde em ponto, à medida que se aproximam do viveiro as duas funcionárias encarregadas da operação, as cerca de 40 aves já começam a formar uma fila, disciplinadamente. Um de cada vez, sem nenhum conflito ou disputa, os pinguins em fila vão sendo transferidos para o recinto ao lado, onde uma das funcionárias os alimenta com oito peixes – nem um a mais ou a menos. Assim que engole o oitavo peixe, o pinguim vai para seu canto, abrindo espaço para um colega, admitido da sala do lado. E assim é, todos os dias – impressionando vivamente os presentes pelo senso de organização e disciplina difícil de encontrar até entre seres humanos.

Um modelo de organização social

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REVISTA ABCFARMA | ABRIL/2012 | 41

Talvez seja essa a grande arma da sobrevivência dos pinguins sobre a Ter-ra: um invejável senso de ordenamento social. Eles podem, por exemplo, formar imensas colônias de reprodução, com até 1,5 mil indivíduos, conhecidas como pinguineiras. Grandes colônias lhes servem como defesa, uma vez que os pinguins colonizados estão menos ex-postos aos predadores que comem seus ovos e seus �ilhotes, e também mais protegidos de nevascas. Geralmente, os pinguins mais experientes ocupam o interior das colônias e os mais jovens, a periferia. Por isso, quando um pin-güim aparece sozinho no litoral bra-sileiro, pode apostar: ele se perdeu da colônia. Durante o inverno brasilei-ro, a mídia divulga constantemente a presença de pinguins no nosso litoral. Pinguins no Brasil, um país com clima tropical? Sim, durante o inverno no He-misfério Sul os pinguins que vivem em regiões muito frias migram, procuran-do alimento em águas mais quentes. Durante o deslocamento, seguindo as correntes marinhas, alguns pinguins podem se perder do grupo maior (ge-ralmente jovens que nasceram naquele ano ou adultos cansados ou doentes) e

vir parar no nosso litoral. Eles apare-cem em maior quantidade no litoral do Rio Grande do Sul, podendo chegar ao Rio de Janeiro e até mesmo à costa baiana. Geralmente, estão cansados, com frio e desnutridos. Se vir algum deles na beira da praia, tente localizar algum técnico em zoologia – quase to-das as cidades do litoral têm ambien-

talistas com conhecimentos su�icien-tes para lidar com um pinguim “fujão”. Mas, desde logo, vale uma recomenda-ção básica: nunca coloque o pin-guim no gelo. Até porque, quando eles chegam tão longe de casa, esses pinguins desgarrados estão passando frio, já que seu regulador térmico está “com defeito”, pela longa viagem.

Os pinguins são sempre um fascinante objeto de estudo

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NOVO

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Sem choro e irritação: pode ser aplicado com a criança em qualquer posição e não provoca sensação de afogamento.(1)

Mais suavidade: livre de conservantes que agridem a delicada mucosa nasal.(1)

Salsep 360. Para a mamãe é cuidado,para o filhote é carinho. (1)

AplicAção em quAlquer posição.

SALSEP® 360 0,9% - cloreto de sódio - Solução nasal com 9 mg/mL em frasco spray com 15 ou 50 mL - Cada nebulização (puff) libera 0,05 mL de solução. - USO NASAL - USO PEDIÁTRICO (Entre 0 e 4 anos de idade) Indicações: fluidificante e descongestionante nasal. Auxiliar nos tratamentos das manifestações nasais comuns a gripes e resfriados, assim como em outras patologias respiratórias, como rinites e sinusites. Pode ser também indicado em pós-operatórios de cirurgias nasossinusais. Contraindicações: pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Precauções e Advertências: não apresenta. Gravidez e lactação: apesar de não existirem estudos clínicos durante a gestação e amamentação, o uso de SALSEP® 360 é considerado seguro, não existindo contraindicação ao seu uso nessas situações. Interações com medicamentos, alimentos e álcool: não são conhecidas interações medicamentosas específicas. Reações Adversas e alterações de exames laboratoriais: ainda não são conhecidas a intensidade e frequência de reações adversas específicas a este medicamento devido à ausência de relatos científicos sobre os mesmos. Posologia: aplicação nasal, conforme a necessidade. MEDICAMENTO DE NOTIFICAÇÃO SIMPLIFICADA RDC Nº 199/2006. AFE Nº 1.0033-3. Farm. Resp.: Cintia Delphino de Andrade CRF-SP nº 25.125. LIBBS FARMACÊUTICA LTDA/ CNPJ 61.230.314/0005-07/Rua Alberto Correia Francfort, 88/Embu-SP/Indústria Brasileira /SALSEP 360-MB01-12/Serviço de Atendimento LIBBS: 08000-135044. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. SALSEP® 360 É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE O MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. Documentação Científica e informações adicionais estão à disposição da classe médica, mediante solicitação.1. SALSEP 360®. São Paulo: Libbs Farmacêutica Ltda. Bula do medicamento.

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360. PARANARI ZI NHOS

DESTE

TAMANHO

Sem choro e irritação: pode ser aplicado com a criança em qualquer posição e não provoca sensação de afogamento.(1)

Mais suavidade: livre de conservantes que agridem a delicada mucosa nasal.(1)

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Fidelidade,mas nem tanto

A maioria das espécies é mono-gâmica (um macho se reproduz com uma única fêmea durante o período re-produtivo). Porém, em alguns casos po-dem existir copulações extrapar, situa-ções nas quais o macho pode �icar com até duas fêmeas e a fêmea com até três machos quando o companheiro prin-cipal se afasta. Mesmo nestes casos, é o companheiro “o�icial” que auxilia chocando ovos, cuidando e alimentan-do os �ilhotes e defendendo o território. Os indivíduos sempre retornam para a mesma área de reprodução e muitas vezes eles reencontram a mesma par-ceira de anos anteriores. Alguns estu-dos indicam que o pinguim-de-adélia reencontra o mesmo par no ano se-guinte em 62% das vezes, o pinguim-antártico em 82% e o pinguim-papua em 90% das vezes.

No ninho, o jogo do amor

O tipo de ninho também varia de espécie para espécie. As três espécies citadas acima fazem seus ninhos sobre o chão, delimitando o local com vários pedregulhos colocados ao redor. Curio-samente, para estas espécies é usando pequenos pedregulhos que o macho con-quista sua fêmea: ele �ica na área do ni-nho segurando a “pedrinha” com o bico e o oferece para a fêmea. Se ela aceitar, pronto, estão casados. É como se fosse uma troca de alianças entre os noivos.

Filhotes: parecem pelúciaOs �ilhotes de pinguins nascem

recobertos por penugens e lembram bichos de pelúcia. Nascem famintos, comem muito e crescem rápido – os pinguins da Antártica têm que se tor-nar adultos antes do orimeiro inver-no. Os adultos alimentam os �ilhotes colocando a comida diretamente den-tro do bico, para não desperdiçar o ali-mento. O �ilhote pede comida batendo com o bico no bico do adulto.

Troca de penas: colônia de fériasAdultos e �ilhotes precisam tro-

car as penas, processo chamado de “muda”. Os adultos trocam as penas velhas e gastas por penas novas e re-sistentes, enquanto os �ilhotes trocam as penugens por penas à prova de água

de verdade. Durante este processo os pingüins não podem entrar na água, pois estão sem proteção, então eles não se alimentam. Procuram um lugar protegido e �icam ali entre 10 a 30 dias, dependendo da espécie. Curiosamente, algumas espécies de pinguins fazem verdadeiras creches: os �ilhotes �icam agrupados numa mesma área trocando as penas e sendo vigiados por adultos que não reproduziram naquele ano.

Saindo de casaAs espécies que vivem nas regi-

ões mais frias migram no inverno para fugir do frio e para encontrar comida. Isso ocorre sempre depois da repro-dução, quando os �ilhotes já cresceram e estão prontos para acompanhar os adultos. Algumas espécies podem ser encontradas no litoral dos países do Hemisfério Sul, como é o caso do Pin-guim-de-Magalhães, que é comumen-te encontrado no litoral do Brasil.

O que é preciso saber sobre pinguins

Ficha técnica- O pinguim é uma ave marinha

típica do Polo Sul, principalmente da região da Antártida. São encontrados também nas regiões da Terra do Fogo, Ilhas Malvinas e Galápagos.

- Essas aves vivem, em média, de 25 a 32 anos.

- Apesar de serem aves, os pin-guins não possuem a capacidade de

voar. Suas asas são atrofiadas, possuin-do a função de barbatanas.

- São ótimos nadadores, poden-do atingir velocidade de até 40 quilôme-tros por hora. Passam grande parte do tempo dentro da água.

- A maior parte das espécies pos-sui hábitos diurnos.

- As pernas destas aves secre-tam uma espécie de óleo, que serve como impermeabilizante contra o frio.

- A alimentação dos pinguins baseia-se em peixes de pequeno por-te e algumas espécies de crustáceos como o krill.

- Os principais predadores dos pinguins são as orcas, tubarões e as focas-leopardo.

- O tamanho varia de acordo com a espécie, podendo chegar até 1, 2 me-tro de altura (caso do pinguim-impera-dor) e até 30 quilos.

44 | REVISTA ABCFARMA | ABRIL / 2012

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46 | REVISTA ABCFARMA | ABRIL / 2012

TEXTO: DR. JORGE FERNANDO DE AZEVEDO TRINDADE

ArtigoTEXTO: DR. JORGE FERNANDO DE AZEVEDO TRINDADE

Artigo

A ANFLUCOF completou em 2011 sua maioridade. São 18 anos de luta, parcerias e

pontuais interações que dignifi cam e legitimam os serviços prestados pelas drogarias e farmácias da Região Norte-fl uminense. Podemos afi rmar: atravessamos fronteiras, a ANFLUCOF é conhecida como instituição que bem conhece o setor, da instalação ao regular funcionamento com base na legislação farmacêutica.

Para comemorar esse tempo, não vamos nos aprofundar aos Vedas (livro sagrado dos Hindus que encontravam disposições de orientação médica e apli-cação dos remédios), mas devemos citar Galeno (considerado o pai da farmácia) e fazemos uma breve digressão da his-tória da farmácia no Brasil, que começa com as boticas e a pharmacia, quando poucos detinham o conhecimento sobre o universo medicamentoso. Foi como sacerdócio que muitos exerceram a ati-vidade; mais que isso, como verdadeiros conselheiros, portadores de prestígio e imediatos homens que faziam sorrir suas comunidades, onde a Botica e a Pharma-cia exerciam função social e eram tam-bém centros de irradiação cultural. Sim porque o homem da farmácia, o boticá-rio, o “farmacêutico”, o prático de farmá-cia, o o�icial de farmácia, era conhecido por deter informação, conhecimento erudito e até mesmo vulgar, mas sempre disposto e focado no bem-estar daqueles que necessitam de seus préstimos. A in-dustrialização, a constante evolução, as novas regras, �izeram surgir nova con-cepção de farmácia/drogaria, exigente cada vez mais de capacitação, realidade que culminou com a união através da representação de classe.

Jamais cultivei ou fez parte de meus projetos de vida presidir uma ins-tituição de classe, mas, ao empreender nesse complexo setor, percebi a carên-cia de informação e, junto com outros empresários, veri�icamos a necessidade de uma representação. A ideia foi ama-durecendo e, para minha honra, fui es-colhido para presidir a futura institui-ção. Relutei em face do tempo e também porque existiam no setor pessoas que exerciam liderança e bem conheciam a atividade, mas a nobreza do segmento me fez aceitar o desa�io, e foi criada a ANFLUCOF - que só atingiu credibilida-de e sucesso através de uma diretoria a�inada com princípios morais, crente na força do trabalho e na colheita de re-sultado positivos. Não importa o tempo, o importante é acreditar no bem, nos valores éticos que devem nortear nos-sas ações.

A ANFLUCOF já nasceu forte como instrumento capaz de realizar. Não basta gostar e ou querer explorar a ati-vidade, é preciso preparo, dedicação e conhecimento, e nessa bandeira concen-tramos esforços, contribuindo direta-mente para que o município se tornasse Polo de Quali�icação na área de farmá-cia. Ganhamos credibilidade. Hoje a ANFLUCOF reúne sócios em 11 cidades: Campos do Goytacazes (cidade sede), São Fidélis, Itaocara, São João da Barra, Quissamã, Aperibé, Italva, São Fran-cisco do Itabapoana, Cardoso Moreira, Cabo Frio e Conceição de Macabu. Foi uma adesão de tradicionais empresá-rios e homens de farmácia regional,que, mesmo sem nos conhecer, acreditaram no projeto e legitimaram as ações da ANFLUCOF. Isto é fundamental para instituição de classe que, por se mostrar conhecedora dos assuntos pertinentes ao segmento, extrapolou a essência es-tatutária e as circunstâncias nos leva-ram a prestar consultoria administra-tiva e jurídica a vários pro�issionais: contadores, farmacêuticos, técnicos e outros. Isto é motivo de honra para

qualquer representação de classe, che-gar à maioridade segmentada e conheci-da além de sua jurisdição. É o momento de agradecer aos sócios que acreditam no associativismo e a todos os parceiros que de alguma forma contribuíram com uma ANFLUCOF forte.

Foram vários embates, conquis-tamos espaços com conhecimento de causa, mudamos paradigmas e, dentre esses, desenvolvemos projetos susten-táveis. Nada melhor do que valorizar pessoas através da quali�icação pro�is-sional, estimulando o retorno de mui-tos aos bancos escolares para formação técnica especí�ica na área de farmácia. A primeira formatura do Estado do Rio de Janeiro nos moldes da Portaria 363/95 – MEC se deu em Campos. Pos-teriormente contribuímos diretamente junto à Faculdade de Medicina de Cam-pos para instalação da primeira gra-duação em farmácia no município, que atendeu toda a região. Essas e outras ações projetam a ANFLUCOF, notoria-mente a instituição referência na defesa do comércio farmacêutico, que muito contribui para as discussões nacionais no segmento.

Não vamos aqui nominar nem enumerar as conquista da ANFLUCOF em prol do varejo farma, umas tangíveis outras intangíveis, mas o comércio far-macêutico regional sabe que tem a seu favor uma representação respeitada, prudente e vigilante na defesa de seus interesses, disposta a oferecer melhores serviços e comodidade aos sócios, com uma sede e Centro de treinamento, cor-po de colaboradores e consultoria jurí-dica. O que agradece uma instituição é o reconhecimento e a colaboração de seus representados. O compromisso da ANFLUCOF é elevar e conduzir o comércio farmacêutico para o topo e lá devemos nos encontrar.

Dr. Jorge Fernando de Azevedo Trindade

Presidente

ANFLUCOFO compromisso da entidade pró varejo

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epresentando o prefeito de Araraquara, Marcelo Barbieri, o secretário de Assistência e Desenvolvimento Social da cidade, José Carlos Porsani, acompanhou a solenidade comandada pelo governador Geraldo Alckmin e pelo secretário de Esta-do da Pasta, Rodrigo Garcia, realizada em São Paulo.

Os Fundos Municipais repas-sam recursos para os programas de as-sistência social no âmbito da Proteção Básica e Especial no município e não governamentais, como Ongs. No total, se-gundo o governo paulista, em todo o Esta-do o volume transferido será da ordem de R$ 180 milhões e bene�iciará 1,3 milhão e famílias em situação de vulnerabilidade social.

“As ações divulgadas representam não só um signi�icativo avanço na política de as-sistência social em todo território paulista, mas revelam uma grande preocupação com a inclusão social por meio do enfrentamento da pobreza e das injustiças sociais”, a�irmou o secretário Porsani.

REVISTA ABCFARMA | ABRIL / 2012 | 47

O secretário José Carlos Porsani, acompanha-

do do secretário de Desenvolvimento Social

Rodrigo Garcia

Secretário José Carlos Porsani com o governador Geraldo Alckmin

GOVERNO PAULISTA aumenta repasse para assistência social

R

• Reduz o tempo de duração da diarreia em associação com a Terapia de Hidratação Oral • Aumenta a absorção de H2O e sódio via geração de AGCC** • Aumenta a consistência do bolo fecal através da formação de gel13-18

• Aumenta a quantidade de bifidobactérias e lactobacilos• Contribui para uma flora bacteriana saudável• Intenso efeito prebiótico13-15

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Referências bibliográficas: 1. Liu Y et al. Human-derived probiotic Lactobacillus reuteri strains differentially reduce intestinal inflammation. Am J Physiol Gastrointest Liver Physiol 2010 (299). 2. Cimperman L et al. A randomized, Double-blind, placebo controlled pilot study of lactobacillus reuteri for the prevention of antibiotic-associated diarrhea in hospitalized adults. Clinical Nutrition Week 2009 - Scientifc abstracts and scientifc posters. JPEN 2009; 33:181. 3. Correa NB et al. A randomized formula controlled trial of Bifidobacterium lactis and Streptococcus thermophilus for prevention of antibiotic-associated diarrhea in infants. J Clin Gastroenterol 2005; 39:385-389. 4. Bartosch S et al. Microbiological effects of consuming a synbiotic containing Bifidobacterium bifidum, Bifidobacterium lactis, and oligofructose in elderly persons, determined by real-time polymerase chain reaction and counting of viable bacteria. Clin Infect Dis 2005; 40:28-37. 5. Hamilton-Miller JM. Probiotics and prebiotics in the elderly. Postgrad Med J 2004; 80:447-451. 6. Valeur N et al. Colonization and immunomodulation by Lactobacillus reuteri ATCC 55730 in the human gastrointestinal tract. Appl Environ Microbiol 2004; 70:1176-1181. 7. Savino F et al. Lactobacillus reuteri (American Type Culture Collection Strain 55730) versus simethicone in the treatment of infantile colic: a prospective randomized study. Pediatrics 2007; 119:e124-e130. 8. Tubelius P, Stan V, Zachrisson A. Increasing work-place healthiness with the probiotic Lactobacillus reuteri: a randomized, double-blind placebo-controlled study. Environ Health: A Global Access Science Source 2005; 4:25 p://www.ehjournal.net/content/4/1/25). 9. Jacobsen CN et al. Screening of probiotic activities of forty-seven strains of Lactobacillus spp. By in vitro techniques and evaluation of the colonization ability of five selected strains in humans. Appl Environ Microbiol 1999; 65:4949-4956. 10. Talarico TL et al. Production and isolation of reuterin, a growth inhibitor produced by Lactobacillus reuteri. Antimicrob Agents Chemother 1988; 32:1854-1858. 11. Casas IA, Dobrogosz WJ. Validation of the probiotic concept: Lactobacillus reuteri confers broad-spectrum protection against disease in humans and animals. Microb Ecol Health Dis 2000; 12:247-285. 12. Lionetti E et al. Lactobacillus reuteri therapy to reduce side-effects during anti-Helicobacter pylori treatment in children: a randomized placebo controlled trial. Aliment Pharmacol Ther 2006; 24:1461-1468. 13. Patrick PG et al. Effect of supplements of partially hydrolyzed guar gum on the occurrence of constipation and use of laxative agents. J Am Diet Assoc 1998; 98(8):912-4. 14. Kolida S et al. Prebiotic effects of inulin and oligofrutose. British J of Nutrition 2002; 87(2):193-197. 15. Kaur N et al. Applications of inulin and oligofrutose in health and nutrition. J Biosci, 2002; 27(7):703-714. 16. Alam N.H., Ashraf H., Sarker S.A., et al.: Efficacy of partially hydrolyzed guar gum-added oral rehydration solution in the treatment of severe cholera in adults. Digestion 2008; 78:24-29. 17. Velazquez M et al. Effect of oligosaccharides and fibre substitutes on short-chain fatty acid production by human faecal microflora. Anaerobe, 2000; 6:87-92. 18. Takahashi H et al. Influence of partually guar gum on constipation in women. J Nutr Sci Vitaminol 1994;40:251-259. O Lactobacillus reuteri (probiótico) contribui para o equilíbrio da flora intestinal. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis. Recomendação de uso: de 1 a 3 sachês ao dia. 1 sachê contém 1x108 UFC. Não contém glúten.

Notícias dos Estados

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TEXTO: ARNALDO ANSARFOTOS: DIVULGAÇÃO

NegóciosTEXTO: ARNALDO ANSARFOTOS: DIVULGAÇÃO

Negócios

VAREJO FARMAQuando o PEQUENO é grande

ice-presidente da Sense-Envirosell, empresa de pesquisa e consultoria especializada em varejo e comportamento do consumidor, José Augusto Domingues tem conceitos bastante inovadores sobre o canal farma – baseados em estudos recentes sobre o mercado brasileiro, que tende à concentração de lojas em grandes redes. Mas é justamente nesse contexto, sustenta o consultor, que o pequeno varejista, a pequena farmácia de bairro, pode se impor como um agente valorizadíssimo no mercado: aquele que proporciona uma legítima experiência de compra. Acompanhe esta entrevista exclusiva à ABCFARMA

José Augusto Domingues

Vice-presidente da Sense-Envirosell

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O que você sugere, em termos de ambiente e apresentação?

O varejo tem evoluído em arquite-tura e ambiente. Um cinema de bairro só sobrevive se tiver o conforto de um megacomplexo de shopping. Claro que não dá para fugir da obrigação de se ter o produto que o cliente busca. Mas a possibilidade de evolução do pequeno, em termos de experiência de compra, é maior que a do grande. Tem mais au-tonomia, mais capacidade de entender o que está acontecendo e de decidir mudanças. Hoje é comum haver cin-co farmácias em dois quarteirões. Por que o cliente está na minha farmácia, a menor delas? Por que ele me escolheu? O empreendedor precisa observar e entender o que gera �idelidade à sua farmácia: a palavra-chave é atendi-mento. E atendimento, nesse caso, não se resume a técnicas de venda, mas a habilidades humanas de relaciona-mento – gentileza, educação, preste-

za, e�iciência. En�im, tratar seu cliente como pessoa. O mundo está mudando de patamar – de relações puramente comerciais para relações humanas. E esse relacionamento tem de ser trans-mitido de cima para baixo. Do proprie-tário ao gerente, deste aos balconistas.

Há um modo de se treinar isso?

Temos clientes na área de mate-riais de construção que extrapolam no treinamento para fazer os atendentes entenderem como as pessoas se sen-tem no processo de compra. Para de-monstrar, por exemplo, como o cliente da terceira idade deve ser atendido, �izeram funcionários mais jovens car-regar mochilas pesadas e usar óculos opacos, circulando pela loja. Tudo o que eles queriam, nesse momento, era uma cadeira para sentar e rapidez na com-pra. Se a gente não �izer um exercício permanente de empatia, o colaborador não vai sofrer essa transformação. Não

é transmissão de conhecimento, mas de comportamento. E esse processo come-ça já no recrutamento, o dono pessoal-mente entrevistando cada candidato. E aqui novamente digo que a empresa pequena tem de repensar o negócio – uma gestão de empresa pequena com administração moderna. Tem de pen-sar em RH, plano de carreira, bônus, meritocracia – é uma mudança compli-cada para quem ainda vive num siste-ma antiquado, mas fundamental para a sobrevivência.

Fusões, aquisições, empresas com mais de 700 lojas – nesse universo, que parece encaminhar-se fortemente para a grande concentração, como �ica a farmácia de bairro?

Vai existir sempre. Aliás, é o varejo que mais cresce no mundo: o varejo de proximidade. O varejo perto de sua casa é o que mais cresce em todo o mundo. É evidente que os grandes têm a seu favor o poder de compra, que lhes permite praticar pre-ços geralmente menores – mas, em contrapartida, têm um custo maior. Não há como acabar com o pequeno. Se o pequeno não qui-ser, ele não se deixará engolir. Mesmo com um poder de compra menor, seu custo é menor e seu diferencial de atendimento é seu grande patrimônio na busca da �idelidade do cliente. Aliás, o que geralmente mata as empresas pequenas é uma estratégia equi-vocada de crescimento, com a incorporação de uma segunda ou terceira loja – o que a joga na zona crítica das empresas médias. Com isso, perde na proximidade com o cliente e não ganha a escala de compra dos grandes. O médio é o pior dos mundos. O mercado vai se polarizar entre o muito grande o pequeno. Este tem grande chance de sobrevivência, desde que se modernize. Não pode ter, para começar, um ambiente de varejo ultrapassado. Tem de ser funcionalmente parecido com o da farmácia grande, mas com um atendimento personalizado, graças à proximidade com o cliente que o grande não consegue ter.

Não há como acabar com o pequeno. Se o

pequeno não quiser, ele não se deixará engolir

Claro que não dá para fugir da

necessidade de se ter o produto que o

cliente busca

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Ok, mas para isso o varejo tem de vender – e vender bem. Só assim se torna realmente sustentável. Como incrementar as vendas?

É preciso vender, evidentemente. Varejo é varejo desde o tempo do mer-cado persa. E isso se consegue de duas maneiras: �luxo de pessoas ou perma-nência das pessoas por mais tempo no ponto de venda. Da mesma maneira que um banner faz você continuar num determinado portal, é preciso fazer o cliente “navegar” na loja. Essa “nave-gação” gera contato, memória de solu-ção. Varejo pequeno tem de voltar às origens: atendimento, relacionamento pessoal.

E o preço? Qual é a importância desse fator no processo de compra?

Mesmo não podendo ser inteira-mente competitivo com o grande, o pe-queno varejo tem de �icar atento a seu preço médio. Não pode extrapolar, não pode ter imagem de careiro. É o famoso conceito “Vale quanto pesa” – nos pro-dutos onde sou um pouco mais caro, medicamentos genéricos, por exemplo, meu atendimento será melhor. Se o cliente paga a mais aqui, ele gostaria de

pagar a menos ali. Em algum momento, o pequeno tem de vender mais barato. Para isso, recomendo um calendário especí�ico de promoções. Por exemplo: semana do xampu.

Você acha que o pequeno deve se organizar em “nichos” de produtos – crianças, terceira idade, etc?

Sem dúvida. As pessoas não com-pram produtos, mas soluções – mais pontuais ou mais abrangentes. Quan-do se fala em vender solução, a melhor forma de fazer um cross-selling, ou seja, vender algo mais, é acrescentar produ-tos à sua oferta de determinada cate-goria. São os chamados coordenados. Na prateleira de café da manhã de uma vendinha, tem pão, leite e manteiga – e então se oferece uma geleia. Os nichos seguem a ideia de que é neste momento, o da compra de soluções, que o cliente está mais aberto a agregar produtos à sua cesta. Para aumentar suas vendas, ou você aumenta o �luxo de compra ou o ticket médio. Ou faz o cliente comprar mais vezes ou mais coisas. A solução da venda dos coordenados é vender a cal-ça, o cinto, a meia.

Não pode extrapolar, não

pode ter imagem de careiro. É o

famoso conceito “Vale quanto pesa” – nos

produtos onde sou um pouco

mais caro, medicamentos genéricos, por exemplo, meu

atendimento será melhor.

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Mas a gente nota que muitas farmácias, exagerando nessa ideia, estão cobrindo o balcão de produtos como vitaminas, deixando pouco espaço para o contato do cliente com o balconista. Isto está correto?

A meu ver, a ideia de que este é o ultimo momento para vender alguma coisa é um grande erro – nesse momen-to, você não quer comprar mais nada, você quer ter certeza de que aquilo que você já comprou é a melhor solução de rapidez e conforto para sua necessida-de. Uma mãe a�lita com a febre do �ilho não pode ser tratada como cliente po-tencial para produtos que não deseja naquele momento. Por isso o treina-mento humano do balconista é funda-mental para valorizar a experiência de compra. Nesse momento, ou mesmo na �ila do caixa, você apenas constrói o “pré” da próxima venda. Esta venda já acabou, forçar a barra é gerar atrito, não �idelidade. Lembre-se de que nos sacos de pão das antigas padarias, ha-via a inscrição “volte sempre” ou “obri-gado pela preferência”. Trata-se de uma

pré-venda da próxima visita, mais e�i-ciente do que tentar vender mais agora.

Quando se fala em experiência de compra, o que está por trás desse conceito?

As pessoas não acumulam mais coisas, mas experiências. Antigamen-te, as pessoas compravam coisas para durar a vida toda. Hoje, não mais. Hoje, desejam a satisfação de uma neces-sidade, um desejo. Por mais que você esteja comprando um produto que muitas vezes vai resolver um problema angustiante – uma dor, um mal-estar – a compra tem de ser humanizada, não um simples ato de comércio. O balco-nista da farmácia precisa expressar os elementos humanos que facilitam o contato – disponibilidade, gentileza, humanidade, presteza. Se aquela mu-lher com um �ilho com febre em casa está diante de mim, devo ser o mais rá-pido possível. Não cabe uma conversa arrastada.

Às vezes, você entra numa farmácia e nenhum funcionário o nota. Minutos depois, alguém percebe você e pergunta: “O sr. já foi atendido?”...

Ou então faz a clássica pergunta: “Posso lhe ajudar?”. Nesse momento, dá vontade de dizer: “Não, não pode. Só estou passeando...”. Mas, falando sério, o contato visual com todo cliente que entra em sua farmácia é essencial, mesmo que você não possa atendê-lo instantaneamente.

Um conceito que a Sense-Envirosell desenvolveu é que o canal alimentar permite uma experiência de compra familiar. O canal farma, uma experiência individual. Qual é a diferença?

No supermercado, costuma haver um agente de compras, que é a dona de casa, a shopper, que busca produ-tos para toda a família. Já a farmácia é cenário de uma compra mais pessoal. É um ambiente mais íntimo, você se sente mais seguro comprando sozi-nho. Às vezes, são produtos que en-volvem intimidade, exigem privaci-dade, são de consumo estritamente pessoal. Isso jamais será mudado. Mas em algumas categorias, a far-mácia pode, sim, agregar um caráter mais familiar, através dos nichos que você mencionou.

Outra solução recomendada por consultores é a pequena farmácia trabalhar com linhas de produtos artesanais exclusivos. Funciona?

Sem dúvida. Se o varejo de proximidade é o que mais cresce no mundo, a marca que mais cresce é a marca própria. Porque envolve valores de susten-tabilidade – cosméticos orgânicos, por exemplo. Só em pequenas estruturas você consegue promover essa pequena escala. Eu sugiro não só um canto com produtos especí�icos de determinada marca artesa-nal, mas também trazer o produtor para explicar ou demonstrar os produtos. Em Nova York, feiras com produtos trazidos pelos próprios produtores são um megassucesso. O grande desa�io do varejista é se relacionar com a comunidade local. O varejo, por de�inição, tem essa relação com a comunidade. E a farmácia, particularmente, pode ter essa função co-munitária porque a missão dela, em última análise, é cuidar das pessoas.

O balconista da farmácia precisa expressar os elementos humanos que facilitam o contato

– disponibilidade, gentileza, humanidade, presteza.

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TEXTO: CELSO ARNALDO ARAUJOFOTOS: DIVULGAÇÃO

Gerenciamento

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TEXTO: CELSO ARNALDO ARAUJOFOTOS: DIVULGAÇÃO

Gerenciamento

Gilson Coelho atua especialmente no Canal Farma. É consultor corporativo, palestrante e especialista em Gestão do onhecimento nas empresas. Mais informações, consulte o site

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FARMÁCIA MODELOPor que farmácia-modelo?Em função da limitação de es-

paço da revista, nossas reportagens tratam de temas isolados, mas sempre relevantes no contexto da gestão da farmácia. Sempre observo que a boa gestão é composta de um universo mais amplo de fatores, nunca baseada em um assunto isoladamente. O concei-to de FARMÁCIA MODELO é mais abrangente e deveríamos abordar este tema em pelo menos duas edições. Na verdade, é assunto para um livro, o que signi�ica que necessitaríamos de mui-tas edições para explorá-lo de maneira signi�icativa. A �igura na página ao lado ilustra alguns dos principais elementos que fazem parte do conceito de far-mácia modelo. Convém examinarmos alguns pontos especi�icamente.

O que você chama de Modelo de Gestão Sustentável?

Para se conseguir uma farmácia modelo, é necessário que sua prática esteja baseada em um modelo de ges-tão. As coisas não podem ser feitas de qualquer jeito. Obviamente cada em-presa tem suas características, sua cultura e um estado da arte no que se refere ao aprofundamento de determi-nadas práticas, mas nosso modelo trata de alguns fundamentos que necessitam

M uito mais que oferecer conhecimentos práticos sobre a gestão nas farmácias brasileiras, nesta edição o consultor especializado no Canal Farma Gilson Coelho, inicia a abordagem de um tema que considera um presente para os leitores – como o proprietário pode elevar a gestão da sua loja até a categoria de farmácia modelo. Ele argumenta que os empreendedores necessitam de referências de gestão, criando as bases para ir além da primeira loja, dando início a um processo de multiplicação muito mais consistente

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ser levados em conta no funcionamen-to de uma farmácia. Quanto ao termo sustentável, ele tem alguma correlação com o tema socioambiental, mas nunca podemos ignorar a necessidade de sus-tentação no que se refere ao resultado econômico da loja. Sem o resultado econômico, as melhores práticas socio-ambientais cairiam por terra na cabeça do seu gestor: “Eu era um campeão nos temas socioambientais e acabei que-brando.” Defendo a sustentabilidade em todos os aspectos, a começar pelo aspecto econômico. Quanto mais pró-ximo a empresa estiver deste conceito da farmácia modelo, mais próspera ela estará, garantindo sua sustentabilida-de ao longo do tempo.

Em que este conceito se diferencia essencialmente?

Ele se baseia numa proposta de alto valor agregado, não só para os pro-prietários mas também para os funcio-nários, clientes e comunidade em geral. O resultado para o proprietário será tanto melhor quanto maior for o enga-jamento dos funcionários, o entusiasmo dos clientes e até mesmo o acolhimento da própria comunidade ao estabeleci-mento. Este engajamento está direta-mente relacionado ao valor agregado percebido por estes agentes. Trocando em miúdos, a boa empresa não pode ser boa somente para o seu proprietário. Se este for o raciocínio, não será tão boa quanto ele imagina e nunca irá atingir o seu potencial pleno de desempenho.

E a importância dos indicadores?

Eles são fundamentais para se identi�icar o processo de melhoria contínua. Sem indicadores, não sabe-mos onde estamos, como estamos, só podemos garantir para onde vamos. E o destino não é nada auspicioso para um barco sem rumo, nestes tempos turbulentos. Defendo que os indicado-res sejam expostos na forma de gestão à vista. Este argumento é fruto de um aprendizado especial que tive no Japão e que marcou a minha carreira pro�is-sional para sempre. A gestão à vista revoluciona o processo de aprendizado na empresa, democratiza a informação, estabelece sentido de urgência, entre

outros aspectos igualmente importan-tes. Trata-se de uma gestão baseada em dados e fatos, sem espaço para achis-mos e opiniões. Os dados estão ali e eles correspondem aos fatos que estão sendo mensurados naquele ambiente. Eles podem ser melhores ou piores de acordo com a gestão que está em cur-so. Simples assim. Ninguém pode ale-gar desconhecimento. Ninguém pode alegar surpresa. Na edição do próximo mês vamos dar um pouco mais de des-taque a esses indicadores.

Até que ponto o proprie-tário de uma única farmácia pode tirar proveito do concei-to de farmácia modelo?

Foi justamente pensando nes-te proprietário que desenvolvemos o conceito. Muitos têm di�iculdades para abrir a segunda loja. Eles não conse-guem imaginar o funcionamento de uma farmácia sem sua presença �ísica, coordenando tudo pessoalmente. Em geral, essa insegurança está relacio-nada à falta de padrões e à ausência de indicadores, fatores estes que são fundamentais na farmácia modelo, nos moldes como defendemos. Conheci vários proprietários que até chegaram a ter três e até cinco lojas, sem padrão e sem uma cultura de indicadores de de-sempenho. Todos são unânimes em con-fessar que quase enlouqueceram, que a gestão exigia presença �ísica em vários locais ao mesmo tempo e nós sabemos

o quanto isso signi�ica em termos de stress, má qualidade de vida e impedi-mento de alçar voos mais altos. O con-ceito de farmácia modelo acaba se tor-nando uma espécie de “grande alvo”, é a referência, um modelo de plataforma de lançamento sobre o qual podemos arquitetar outras unidades, sempre vinculadas aos parâmetros que fazem parte desta unidade modelo. Se, numa escala de zero a dez, uma farmácia está conseguindo nota 6, atingir o 10, ou es-tágio de farmácia modelo, passa a ser a meta. Quem alcança o patamar de ges-tão ideal terá muito mais condições de multiplicá-lo, dando asas a seu instin-to de empreendedor. Muito diferente daquele proprietário que possui cinco lojas com desempenho mais ou menos. Ao pensar em aumentar o número de lojas, estaria multiplicando soluções ou multiplicando problemas?

Tomando como base os clientes, cada proprietário sempre acaba a�irmando que faz o melhor para os seus clientes. Você concorda?

Isso todo mundo diz, mas na gran-de maioria das vezes é da boca pra fora. A a�irmação acaba sendo desmentida pela prática de uma relação com pou-co valor agregado, o que é facilmente percebido pelos clientes. A farmácia modelo aponta para três aspectos em relação aos clientes, os quais preci-sam ser trabalhadas simultaneamente:

Segundo Gilson Coelho, a farmácia modelo é a base de lançamento do empreendedor para outras lojas,

dentro do mesmo padrão de excelência

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Referência bibliográfica: 1) Bula do produto: Thiabena® - tiabendazol. Registro MS nº 1.0550.0181. 2) Dados do registro do produto.Thiabena® Pomada Dermatológica 50 mg/g - tiabendazol. APRESENTAÇÃO: cartucho contendo 1 bisnaga com 45 g. INDICAÇÕES: Thiabena® Pomada Dermatológica 50 mg/g é indicado para o tratamento deescabiose e Larva migrans cutânea. O tiabendazol tópico tem demonstrado ser eficaz no tratamento de micoses superficiais produzidas por dermatófitos comuns. CONTRAINDICAÇÕES: Thiabena® Pomada Dermatológica50 mg/g não deve ser utilizado em pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Não são conhecidas interações medicamentosas.

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Larva migrans cutânea: conhecida popularmente como bicho geográfico.2

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aspecto econômico, aspecto psicoló-gico e aspecto funcional da loja. O as-pecto psicológico está relacionado ao atendimento. Muita gente acha que está ligado somente à abordagem, ao res-peito ao cliente, mas os proprietários acabam falhando em temas cruciais relacionados à orientação, à atenção farmacêutica, informações para por-tadores de patologias crônicas, etc. Antes de mais nada, estas orientações signi�icam mais valor agregado, mais qualidade de vida, algumas medidas re-lacionadas à prevenção. O atendimento dispensado por muitas farmácias é na

verdade um desrespeito aos clientes – sem método, sem orientação e portanto sem a pretensão de marcar positiva-mente a relação com estes. O segundo é o aspecto econômico. Responda rápi-do à seguinte pergunta que faço todos os dias ministrando cursos por todo o Brasil: de cada dez pessoas que entram em sua farmácia, quantas gostariam de economizar nos medicamentos? Em todos os cursos a resposta é sempre a mesma: dez, todas! Então a economia é fundamental, mas precisamos fazer com que o cliente economize sem que esta prática provoque a quebra da nos-

sa loja. Alto valor agregado para ele, mas também alto valor agregado para nós, já que a farmácia não é uma enti-dade �ilantrópica. Há ainda o aspecto funcional da loja, que tem a ver com organização, limpeza, lay-out, disposi-ção das mercadorias, comunicação, etc. Quem compreender e aplicar melhor estes conceitos, acaba se destacando no mercado. Em cada um desses aspectos, é preciso buscar conhecimento, testado e aprovado. O leitor pode encontrar re-ferencias a estes conceitos no meu site www.gilsoncoelho.com.br, onde estão publicadas várias matérias a respeito do assunto.

Na próxima edição: os indicadores e a forma de gestão à vista, o que transforma a loja em ambiente

de contínuo aprendizado, com forte impacto no resultado e no modelo de alto valor agregado para todos. O que é Novo Ambiente Conectado?

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TEXTO: AMÉRICO JOSÉ DA SILVA FILHOFOTOS: DIVULGAÇÃO

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TEXTO: AMÉRICO JOSÉ DA SILVA FILHOFOTOS: DIVULGAÇÃO

Gestão de Negócios

m ancião índio norte-americano certa vez descreveu seus con�litos internos da seguinte maneira:

— Dentro de mim há dois cachorros. Um deles é cruel e mau. O outro é muito bom. E eles estão sempre brigando.

Quando lhe perguntaram qual cachorro ganhava a briga, o ancião parou, re�letiu e respondeu:

— Aquele que eu alimento mais frequentemente.

Olá amigo, Quantas histórias escritas nesses

quase 10 anos. Foram mais de 100. Tanto que um leitor me deu a ideia de lançar um livro com todas elas, para que você pos-sa ler e reler em vários momentos do dia. Gostei muito da sugestão e já estou traba-lhando nela, e também em outros mate-riais que possam auxiliá-lo na administra-ção das farmácias.

Hoje, quero aproveitar a historinha acima para fazer algumas re�lexões com todos vocês:

• Será que estamos na era do conhecimento ou na era do autoco-nhecimento?

• Enxergamos nossa empresa com uma visão de futuro ou uma vi-são de presente/passado?

• Temos clareza de onde que-remos chegar e como?

• Qual dos dois cachorros nós temos alimentado?

• Você é feliz? (peço desculpas pela pergunta tão invasiva)

— Aquele que eu alimento mais frequentemente.

Américo José da Silva FilhoAtco Treinamento e ConsultoriaE-mail: [email protected]

Os dois cães

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SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.

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Neste ano de 2012 quero, junto com vocês, encontrar as respostas para essas e outras perguntas.

Comecei o ano fazendo um curso de Coaching, com 80 horas de duração. Coaching é um processo no qual um pro�issional auxilia outra pessoa para que esta de�ina suas metas pessoais, identi�ique suas habilidades e neces-sidades de desenvolvimento, para que aquelas metas sejam alcançadas.

A empresa que realizou este trei-namento chama-se Um%. Esse nome por si só já é bem interessante. O que está por trás dele é uma mensagem de que devemos melhorar 1%, todos os dias. Também pregam que devemos ter valores e crescer baseados numa con-duta pro�issional e integra.

Fabio Di Giacomo, o instrutor des-te curso, logo no início nos chamou a atenção para que passássemos a olhar para onde queríamos estar e não onde nos já estivemos.

A partir disso, e em muitos outros momentos, eu pensei em vocês, leitores que me acompanham há tanto tempo.

Também recordei de muitas pales-tras nas quais sempre tem alguém dizen-do o que vocês devem fazer, isto é,que a motivação depende de cada um; que é necessário motivar os funcionários; que para vender mais é necessário dar des-contos; que o empresário precisa ser um super homem... Tenho certeza de que vo-cês participaram de palestras assim. Mas nunca alguém pergunta se nós queremos tudo isso. Se essas coisas nos satisfazem como pai, mãe, marido, esposa, amigo(a), cidadão(ã) e como pessoa.

Sentimos todos nos cobrando, como se fosse nossa obrigação res-ponder a tudo e tomar decisões pela vida das pessoas, como se tudo de-pendesse de nós.

E essa correria não nos deixa pensar no futuro das nossas empresas. Com isso, acabamos cometendo os mes-mos erros do passado, por exemplo, na questão dos descontos em medicamen-tos. É muito di�ícil mudar um hábito.

A consequência é que nos senti-mos incompetentes quando não atingi-mos aqueles objetivos.

Muitos estão preocupados em pa-gar salários maiores para os seus fun-cionários, mas poucos em criar um am-biente de trabalho que os faça felizes e com prazer de trabalhar, mesmo que seja por um período menor. O que pre-cisamos é reconhecer o funcionário es-trela, com base naquilo que ele entrega para a farmácia, e pensar no que fazer para criar uma constelação.

No curso fomos questionados se estamos vivendo na era do conheci-mento ou do autoconhecimento. Depois de uma re�lexão, entendi que os conhe-cimentos estão cada vez mais disponí-veis, a questão é desenvolver o autoco-nhecimento para aproveitar tudo o que o mercado e as pessoas nos oferecem.

Para tanto, é preciso questionar nossos valores, crenças, heranças gené-ticas... En�im, tudo que foi plantado na nossa memória e acreditamos ser uma verdade imutável.

Outra re�lexão: um homem que fala o tempo todo que o mundo e as pessoas não prestam vai tentar provar que tem razão. Ele irá se interessar em ver e ouvir somente temas que provem seu pensamento.

Com isso, o que será que ele vai acabar atraindo? Somente pessoas que não prestam. Assim ele poderá dizer: “Estão vendo como eu tenho razão?”

É essa a mensagem da história de hoje. Qual dos dois cães nós te-mos alimentado mais?

Aquele que também repre-senta nossas fraquezas e nosso passado de nostalgias ou de mo-mentos infelizes, ou nossas for-ças e as oportunidades que nos levarão para um futuro de vitó-rias e de prazer e felicidade?

Fiquem felizes e abraços.

E essa correria não nos deixa pensar no futuro das nossas empresas. Com isso, acabamos cometendo os mesmos erros do passado, por exemplo, na questão dos descontos em medicamentos. É muito difícil mudar um hábito.

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TEXTO: GERALDO MONTEIRO

EconomiaTEXTO: GERALDO MONTEIRO

Economia

Geraldo Monteiro é Mestre em Administração pela Fecap e assessor econômico da ABCFARMA

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Diante disso, como você pode de�inir a cultura da sua empresa? Comece a responder algumas questões-chave, como as descritas ao lado:

Por exemplo, a empresa que tra-balha com equipes, valoriza a mudan-ça, aprende com as falhas, permite a tomada de decisão em todos os níveis, e compartilha informação livremente será bem diferente de outra que recom-pensa o comportamento individual, evi-ta mudança e as falhas, limita o acesso à informação e toma decisões de cima para baixo. Certamente o primeiro tipo apresentado será bem mais �lexível e capaz de responder melhor a um am-biente que muda rapidamente, como é o caso do setor varejista farmacêutico.

A cultura é importante porque tem um impacto signi�icativo no de-sempenho da empresa. Uma cultura em que os empregados compactuam com os valores da empresa será muito mais focada e direcionada para alcançar os objetivos da empresa.

Exposto esse contexto, lembre-se: a cultura de sua empresa é baseada em valores centrais que você identi�icou e difundiu por todos os níveis da organi-zação. Todos têm de aderir a esses valo-res e a essa cultura para que a empresa se sustente.

O crescimento bem sucedido de uma empresa só é possível quando uma cultura saudável for efetivamente al-cançada.

A cultura da empresa orientada para o crescimento da farmácia

1 – Como você quer que os seus empregados trabalhem: em equipes ou individual?

2 – Como a empresa lidará com a mudança?

3 – Como a empresa lidará com o fracasso?

4 – Como as decisões são toma-das e quem é o responsável pelas deci-sões críticas?

5 – Como o trabalho é priorizado?

6 – Como a informação é compar-tilhada dentro e fora da empresa?

7 – A empresa coloca um foco de longo ou de curto prazo para a tomada de decisão?

8 – Como a empresa se certi�ica da competência dos seus empregados?

9 – A empresa valoriza a diversi-dade?

10 –Como os empregados são tratados e qual é o papel deles na visão da empresa?

Quem pensaria que a personalidade e o caráter da empresa podem determinar o seu sucesso? A verdade é que a cultura da empresa contribui

enormemente para seu desempenho financeiro e seu bem-estar corporativo. Entre os especialistas não existe consenso a respeito do conceito de cultura mais adequado. Alguns definem cultura como manifestação externa dos valores centrais dos fundadores da empresa. Dessa forma, ela é constante e imutável. Outros afirmam que a cultura muda com as atitudes e os comportamentos daqueles que estão na empresa em um período específico. Em síntese, a cultura é a forma particular de uma empresa realizar as suas atividades, a atmosfera única criada pelas pessoas numa organização e a maneira como elas trabalham.

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Referências Bibliográ�cas: 1. CINGI, Cemal; OZLUGEDIK, Samet. Effects of montelukast on quality of life in patients with persistent allergic rhinitis. Otolaryngology-Head and Neck Surgery, v. 142, p. 654-658, 2010. 2. SOLÉ, D et al. II Consenso Brasileiro sobre Rinites. Rev. Bras. Alerg. Imunopatol., v. 29, n. 1, p. 29-58, 2006. 3. BORDERIAS, Luis et al. Asthma control in patients with asthma and allergic rhinitis receiving add-on montelukast therapy for 12 months: a retrospective observational study. Current medical research and options, v. 23, n. 4, p. 721-730, 2007. A bula do produto encontra-se no corpo desta publicação.

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MONTELAIR (montelucaste de sódio 10mg), comprimidos revestidos. Uso oral. Uso adulto. INDICAÇÕES: MONTELAIR é indicado para a profilaxia e o tratamento crônico da asma em adultos, incluindo a prevenção de sintomas diurnos e noturnos, da bronco- constrição induzida pelo exercício e o tratamento de pacientes com asma sensíveis a aspirina. MONTELAIR é efetivo isoladamente ou em associação a outros medicamentos utilizados no tratamento da asma crônica. MONTELAIR pode ser utilizado concomitantemente a corticosteróides inalatórios com efeitos aditivos no controle da asma e para reduzir a dose do corticosteróide inalatório e manter a estabilidade clínica. MONTELAIR é indicado para o alivio dos sintomas diurnos e noturnos da rinite alérgica em adultos, incluindo congestão nasal, rinorréia, prurido nasal, espirros; congestão nasal ao despertar, dificul-dade de dormir e despertares noturnos; lacrimejamento, hiperemia ocular. CUIDADOS E ADVERTÊNCIAS: PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: A e�cácia oral de montelucaste de sódio para o tratamento das crises agudas de asma não foi esta-belecida. Desta forma, os comprimidos de MONTELAIR não devem ser usados para o tratamento das crises agudas de asma. Os pacientes devem ser aconselhados a ter disponível medicamento de resgate adequado. Apesar de as doses do corticosteróide inalatório usado concomitantemente poderem ser gradualmente reduzidas sob supervisão médica, MONTELAIR não deve substituir abruptamente os corticosteróides inalatórios ou orais. A redução da dose do corticosteróide sistêmico em pacientes que recebem medicamentos para o tratamento da asma, inclusive antagonis-tas do receptor de leucotrienos, em casos raros, tem sido seguida pela ocorrência de um ou mais dos seguintes sinto-mas: eosino�lia, exantema vasculítico, piora dos sintomas pulmonares, complicações cardíacas e/ou neuropatia, às vezes diagnosticada como síndrome de Churg-Strauss, vasculite eosinofílica sistêmica. Embora a relação causal com o antagonismo do receptor de leucotrienos não tenha sido estabelecida, cautela e monitoramento clínico são reco-mendados quando a redução de corticosteróide é considerada em pacientes que recebem MONTELAIR. Gravidez e lactação: Categoria de risco na gravidez: B. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Gravidez: o montelucaste de sódio não foi estudado em gestantes. Portanto, deve ser usado durante a gravidez somente se claramente necessário. Nutrizes: não se sabe se o montelu-caste de sódio é excretado no leite humano. Como muitos medicamentos são excretados no leite humano, deve-se ter cautela quando o montelucaste de sódio for administrado a nutrizes. REAÇÕES ADVERSAS: O montelucaste de sódio tem sido geralmente bem tolerado. As reações adversas, as quais foram usualmente leves, geralmente não requereram descontinuação da terapia. A incidência global das reações adversas relatadas com o montelucaste de sódio foi comparável à do placebo. POSOLOGIA: MONTELAIR deve ser administrado uma vez ao dia. Para asma, a dose deve ser administrada à noite. Para rinite alérgica, o horário da administração pode ser individualizado para atender às necessidades do paciente. Pacientes com asma e/ou rinite alérgica devem administrar apenas um comprimido diariamente à noite. Adultos e adolescentes a partir de 15 anos de idade com asma e/ou rinite alérgica: a posologia para pacientes a partir de 15 anos de idade é de 1 comprimido de 10 mg diariamente. “SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CON-SULTADO.” VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. MS - 1.0573.0405. MB_02 SAP 43728009(A)

CONTRAINDICAÇÕES: Hipersensibilidade a qualquer componente do produto. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: MONTELAIR pode ser administrado com outros medicamentos usados rotineiramente para a profilaxia e o tratamento crônico da asma e para o tratamento da rinite alérgica. Em estudos de interações medicamentosas, a dose terapêutica recomendada de montelucaste não teve efeitos clinicamente importantes na farmacocinética dos seguintes medicamentos: teofilina, prednisona, prednisolona, contraceptivos orais (etinilestradiol/noretindrona 35 µg/1 mg), terfenadina, digoxina e varfarina. Embora não tenham sido realizados outros estudos específicos de interação, o montelucaste de sódio foi usado em estudos clínicos concomitantemente à ampla variedade de medicamentos comumente prescritos, sem evidência de interações clínicas adversas. Essas medicações incluíram hormônios tireoidianos, sedativos hipnóticos, agentes anti-inflamatórios não esteróides, benzodiazepínicos e descongestionantes. A área sob a curva de concentração plasmática-tempo (AUC) do montelucaste diminuiu aproximadamente 40% em indivíduos para os quais foi administrado fenobarbital concomitantemente. Não é recomendado ajuste posológico para o MONTELAIR.

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Valsartana, contra a hipertensãoLançamento da Sandoz, Valsartana é o medicamento da linha cardiovascular voltado para o tratamento da hipertensão, com apresentações de 80 mg, 160 mg,320 mg, todas com 28 comprimidos.Registro M.S.:1.0047.0504.015-1Contraindicações: hipersensibilidade à Valsartana ou a qualquer dos excipientes da for-mulação. Esse medicamento pertence à categoria de risco na gravidez D, portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas. Não se recomenda o uso de Valsartana em lactantes.SAC: 0800 4009192AO PERSISTIREM OS SINTOMAS O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.

Plantalyve, laxante Plantalyve, medicamento �itoterápico da Geolab, chega ao mercado na apresentação em pó efervescente. Uma maneira natural de regular o intestino sem irritação, dis-ponível no sabor laranja. É indicado para restauração e manutenção da regularidade intestinal, promovendo o ajuste da consistência das fezes, e em casos de constipação e diarreia de várias etiologias, além de situações em que a defecação facilitada é de-sejavel, como �issura anal, hemorroidas, cirurgia ano-retal e síndrome do intestino irritável. Registro M.S.: 1.5423.0169 Contraindicações: não deve ser usado por pacientes com conhecida hipersensibilidade à planta Plantago Ovata ou outros componentes da fórmula, estenose do trato gastrintestinal, impactação fecal, grande e repentina mudança nos hábitos intestinais que continuam por um período maior do que duas semanas, sangramento no reto, ausência de defecação mes-mo após a utilização de laxativo, megacólon e doenças do esôfago ou do coração. Apresentações: caixa com 10 envelopes e com 5g de 3,5g de Plantago Ovata - Sabor Laran-ja / Caixa com 50 envelopes com 5g de 3,5g de Plantago Ovata - (Emb. Mult.) - Sabor Laranja SAC: 0800 701 6080 AO PERSISTIREM OS SINTOMAS O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.

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Votag Cuore A Zydus Nikkho Farmacêutica Ltda lança Votag Cuore, com maior concentração de ôme-ga 3, na quantidade indicada para cardioproteção com apenas uma cápsula ao dia. Os be-ne�ícios do ômega 3 para o coração se devem à sua capacidade de auxiliar na manutenção dos níveis saudáveis de triglicerídeos. A Associação Americana de Cardiologia recomenda o uso diário de ômega 3 para pacientes com histórico de doenças coronarianas. Registro M. S.: 6.2582.0022.001-1Indicação: Suplemento Vitamínico e Mineral em cápsulasContraindicação: indicada para cardioproteçãoSAC: 0800 282 9911AO PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO

Oligovit Up, contra o desgaste �ísico e mental A Zydus Nikkho Farmacêutica Ltda lança Oligovit Up, que contém 23 vitaminas e minerais essenciais que auxiliam na diminuição do desgaste �ísico e mental, prevenção de doenças e maior produção de energia. Seus componentes ajudam a equilibrar uma dieta com ingestão insu�iciente de vitaminas, como alimentação e regimes alimenta-res inadequados. Não contém açúcar e suas cápsulas são gelatinosas e pequenas que facilitam a deglutição. Oligovit Up é o suporte necessário para encontrar o equilíbrio na correria do dia-a-dia. Reg. M.S.: produto dispensado da obrigatoriedade de registro conforme RDC n° 27/2010.Indicação: Suplemento Vitamínico e Mineral em cápsulasContraindicação:SAC: 0800 282 9911AO PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO

Salsep, higienizador nasal exclusivo para crianças A higienização nasal de crianças entre zero e quatro anos é fundamental para evitar in-fecções respiratórias e crises de alergia. A atenção deve ser maior nos primeiros dois me-ses de vida, quando a criança ainda não tem capacidade oral de respiração. Para facilitar a vida dos pais na hora da aplicação em de bebês, a Libbs Farmacêutica acaba de lançar o Salsep360 (Solução de cloreto de sódio 0,9%). A novidade da linha Respirar é uma bolsa a vá-cuo que permite a aplicação do produto em qualquer posição. O Salsep 360 também conta com um bico anatômico para o tamanho da narina de lactentes e de recém-nascidos, além de um limitador de borrifada de 0,05 ml, ideal para a mucosa nasal de crianças nessa faixa etária.Registro MS: MEDICAMENTO DE NOTIFICAÇÃO SIMPLIFICADA RDC Nº 199/2006. AFE Nº 1.0033-3.Contraindicação: pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Precauções e Advertências: não apresenta. Gravidez e lactação: apesar de não existirem estudos clí-nicos durante a gestação e amamentação, o uso de SALSEP® 360 é considerado seguro, não existindo contraindicação ao seu uso nessas situações.SAC: Serviço de Atendimento LIBBS: 08000-135044

Vitergyl C, efervescenteA Cifarma apresenta Vitergyl C, com três tubos contendo cada um 10 comprimidos efer-vescentes. Esta nova apresentação está em sintonia com mercado e com as novas exi-gências da ANVISA no que se refere à comercialização de embalagens promocionais e amplia as possibilidades de �idelização do cliente e, consequentemente, a percepção dos bene�ícios que a vitamina C proporciona ao organismo.Reg. M.S.: 1.1560.0161CAC: 0800-707-1212AO PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO

Dimeftal, anti�latulento A Geolab acaba de lançar o Dimeftal (simeticona), primeiro similar no mercado na apre-sentação comprimido mastigável . Com sabor limão, é indicado para excesso de gases no aparelho gastrinstetinal com incômodo, motivo de dores ou cólicas intestinais tais como: meteorismo, eructação, borborigmos, aerofagia, distúrbios fermentativos intesti-nais, pós-operatório e convalescença. Indicado ainda no preparo intestinal dos pacien-tes para radiogra�ia do abdômen. Registro M.S.: 1.5423.0171 Contraindicações: pacientes com hipersensibilidade a qualquer um dos componetes da fórmula. Apresentação: Caixa com 10 comprimidos mastigáveis de 125mg, sabor limão. SAC: 0800 701 6080 AO PERSISTIREM OS SINTOMAS O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.

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OpiniãoOpiniãoOpinião

FarmáciaÉ um excelente negócio, mas é preciso conhecê-loPara o consultor e presidente do Sindicato de Farmacêuticos do Estado de Goiás, o principal inimigo do empreendedor de farmácia continua sendo a falta de uma gestão profissional.

O ano de 2011 se encerrou anun-ciando mais uma vez excelente taxa de crescimento do varejo farmacêutico brasileiro. Enquanto o PIB brasileiro encolheu, o Canal Farma exibiu taxas de crescimentos superiores a dois dígi-tos. Algumas redes de farmácias anun-ciaram crescimento médio de 25% em seu faturamento.

Alguns fatores explicam esta pu-jança, como o aumento da quantida-de de consumidores que passaram a comprar produtos de higiene e beleza no Canal Farma, segundo a consultoria

Nielsen, principalmente em decorrência da ascensão da classe C, que se destaca entre os consumidores desses itens. Se-gundo a Kantar Worldpanel, apenas en-tre janeiro e março de 2011 houve um incremento de 22% no gasto com itens de higiene e beleza pela classe média brasileira.

Mas por que razão alguns peque-nos empresários do setor reclamam de perdas e até mesmo lamentam o fecha-mento de seus negócios nesse ambiente de extremo otimismo?

A resposta é muito simples e se resume ao amadorismo ainda presente em muitas das pequenas empresas do setor. Por mais di�ícil que seja reconhe-cer e mesmo com a justi�icativa da alta competitividade e avanço das grandes redes, o principal inimigo do empre-endedor continua sendo a falta de uma gestão pro�issional. Alguns gestores desta área continuam administrando suas farmácias exatamente como há 10 anos e não conseguiram se adaptar à

nova realidade do mercado. As farmá-cias “quebram do balcão para dentro”. Portanto, o empresário precisa parar de culpar a concorrência pelo insuces-so de sua empresa.

A grande competitividade do setor exige adoção de método de ges-tão e entendimento da dinâmica deste mercado. É preciso entender a fundo como o consumidor reage e o que ele quer, mas principalmente como o mer-cado tem agido. A chave para o sucesso está na adoção de modernas técnicas de administração, aquisição de um bom software de gestão, investimento em mix de produtos, preci�icação dos produtos (percepção de preço baixo) e projeto de layoutização adequado. O empresário de farmácia precisa co-nhecer a margem de lucro dos produ-tos, projetar o custo da mercadoria vendida (CMV), mensurar suas des-pesas operacionais e estabelecer uma política de descontos para compras e vendas. O planejamento �iscal e tribu-tário também é de suma importância para o sucesso da farmácia. Mesmo uma pequena farmácia pode e deve trabalhar com indicadores de resulta-dos que permitam ao gestor monitorar o desempenho de seu negócio e plane-jar suas estratégias comerciais.

Com tudo isto é possível a�irmar com veemência: Farmácia ainda é um excelente negócio.

Cadri Saleh Ahmad Awad é Diretor/Consultor do Instituto Adtec – Farmacêuticos Associados e Presidente

do Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de Goiás

A chave para o sucesso está na adoção de modernas técnicas de administração, aquisição de um bom software de gestão, investimento em mix de produtos, precifi cação dos produtos (percepção de preço baixo) e projeto de layoutização adequado

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TEXTO: IN PRESS PORTER NOVELLI ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃOFOTOS: MARCELO PEREIRA

Sistema SSistema SSistema S

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�issional, a programação do Núcleo Inter-lagos oferecerá cursos como Técnico em Logística, Técnico em Segurança do Tra-balho e Recepcionista de Eventos.

“O SENAC São Paulo acredita que, ao oferecer educação pro�issional de qualidade, cumpre com seu papel de de-senvolver pessoas por meio de ações edu-cacionais que estimulem o exercício da cidadania e a atuação pro�issional trans-formadora e empreendedora. Assim, a instituição pretende contribuir para o bem-estar da sociedade e alavancar o desenvolvimento social e econômico da região, inserindo pessoas no merca-do de trabalho”, diz Luiz Francisco de A. Salgado, Diretor Regional do Senac São Paulo.

Com capacidade para atender mais de 600 alunos por dia, o novo núcleo foi unaugurado em bela cerimônia presidida por Abram Szajman, presidente da FECO-MERCIO/SP e dos Conselhos Regionais do SENAC e do SESC São Paulo, que contou com a presença de Pedro Zidoi, presiden-te da ABCFARMA e conselheiro do SENAC, é um novo espaço do SENAC dedicado à educação pro�issional, com apoio institu-cional do SESC São Paulo. Com 682 m2 de área construída e investimento de R$ 3,5 milhões, a unidade destinará grande par-te de sua oferta a vagas gratuitas.

Voltada a pessoas com idade a par-tir de 14 anos que procuram desenvolver competências para inserção no mercado de trabalho e cursos de quali�icação pro-

Abram Szajman, presidente dos conselhos regionais do SESC e do SENAC, na inauguração do Núcleo Interlagos, fruto da parceria dessas duas entidade. A partir da esquerda, Danilo dos Santos Miranda (diretr do SESC/SP), Luiz Francisco Salgado (diretor do SENAC/SP), Akira Kido, Airton Nogueira e Pedro Zidoi (conselheiros do SENAC)

SENAC São Paulo, em parceria com o SESC, inaugurou dia 15 de março o Núcleo Interlagos – unidade instalada dentro do SESC Interlagos que oferecerá educação pro�issional nas áreas de administração e negócios, lazer e eventos, segruança e saúde no trabalho, entre outros temas, em cursos tecnicos e de capacitação. O núcleo vai disponibiizar gratuitamente grande parte das vagas, por meio da Política SENAC de Concessão de Bolsas de Estudo.

Núcleo Interlagosparceria SESC/SENAC-SP

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Infraestrutura SENAC InterlagosInstalado em um casarão do século

19, o SENAC Interlagos passou por cinco meses de reforma para se transformar num moderno ambiente educacional que recebeu acessibilidade total, além de empregar conceitos de sustentabili-dade, como reúso de água, economia de energia, ar-condicionado ecológico, entre outros. O espaço tem cinco salas de aula convencionais, uma biblioteca aberta à população e um moderno laboratório de informática. Estudos realizados pelo SENAC em parceria com o SESC Interlagos apontaram que a região de Interlagos tem grande demanda por ensino pro�issional de qualidade voltado para o setor de co-mércio e serviços.

O casarãoO velho casarão que hoje abriga o

SENAC Interlagos foi sede de serviços da fazenda de Ernesto Diederichsen, em-presário fundador de uma das maiores indústrias têxteis do país do início do século 19. Posteriormente, Diederichsen transformou o espaço em colônia de fé-rias para seus funcionários, já que o lo-

cal �ica próximo à represa Billings. Com a morte do empresário no �inal de 1940, a fazenda foi dividida entre os herdeiros e parte dela, o Sítio das Corujas, anos mais tarde foi vendido ao SESC.

Bolsas de estudoEm 2012, a Política SENAC de Con-

cessão de Bolsas de Estudo oferece 70 mil bolsas em todo o Estado. O SENAC Interlagos contará com 1.581 vagas e os interessados devem se inscrever no site www.sp.senac.br/bolsasdeestudo. Para concorrer é necessário ter renda familiar per capita de até dois salários mínimos fe-derais (R$ 1.244) e o candidato não pode estar matriculado ou participando de ou-tros processos de bolsas na instituição.

Ampliação do SENAC São PauloEm 2011, a instituição inaugurou uma nova unidade na cidade de São Paulo, no

bairro Aclimação e aumentou a área construída do Centro Universitário SENAC – Cam-pus Santo Amaro, com o prédio Acadêmico 2. Fora da capital, as cidades de Americana, Bertioga, Itapira e Votuporanga também receberam ampliações de infraestrutura ou novas unidades. Nos próximos dois anos, a estimativa é entregar unidades em Taboão da Serra, São Miguel Paulista e São Bernardo do Campo, além de mais um prédio em Guarulhos e outro em Mogi Guaçu. Obras de modernização e ampliação também estão em andamento nas unidades localizadas em Araraquara, São Carlos e Piracicaba, no in-terior do Estado, e Francisco Matarazzo, na capital.

Ana Cristina Celentano, gerente do Núcleo Interlagos, instalado num casarão do século 19 completamente restaurado

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TEXTO: FRANCISCO COLOMBOFOTOS: ARQUIVO PHARMAGIL

Ação SocialTEXTO: FRANCISCO COLOMBOFOTOS: ARQUIVO PHARMAGIL

Ação Social

A Farmácia e a integração com a sociedadeN o dia 5 de fevereiro, a Pharmagil, associada da Rede Refarma, na

cidade de São José dos Campos, interior de São Paulo, apoiou uma importante ação social local: o Plano Daniel

O Plano Daniel é um programa de saúde �ísica, mental e espiritual organizado pela Primeira Igreja Batista de São José dos Campos

O evento contou com a participação de educadores �ísicos, nutricionistas, enfermeiras e pro�issionais de saúde, com os quais a população pôde tirar suas dúvidas.

A Pharmagil e a Refarma apoiaram o Plano Daniel cedendo balanças eletrônicas para pesagem e veri�icação do Índice de Massa Corpórea, que bene�iciou cerca de 650 pessoas.

Este foi mais um exemplo de que as farmácias e drogarias podem integrar-se aos projetos sociais de sua comunidade, investindo pouco e contribuindo muito com a saúde da população.

Gilberto Carrillo, proprietário da Pharmagil, com sua equipe de profi ssionais de saúde,

durante a participação na ação social comunitária, realizada em São José dos Campos

No Plano Daniel, com a contribuição da Pharmagil e da REFARMA, profi ssionais atenderam centenas de pessoas para verifi cação de peso e aferição de pressão arterial, além de orientações de saúde

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TEXTO: CELSO ARNALDOFOTOS: LABORATÓRIO SOBRAL

Indústria

SobralSobralSobralSobralSobralSobralLaboratório

O Laboratório Sobral segue, bravamente, a trilha iniciada em 1911 pelo jovem farmacêutico Theodoro Ferreira Sobral. A empresa surgiu como “pharmacia” de manipulação, onde se faziam poções medicinais – como os tônicos Água Ingleza e Thefersol e as famosas Gotas Amargas Dr. Ribeiro, para azia e má digestão. Contra a bronquite, o Xarope Sobral, a Aguardente Alemã como purgante. Luís Paulo de Oliveira Lopes, que faz a crônica do Laboratório Sobral há quase 60 anos, lembra o balcão de madeira fornida, verniz negro e um grande móbile que pendia sobre uma mesa no centro do estabelecimento. Naquela mesa ponti�icava o Dr. Tehodoro, vestido aristocraticamente – colete, gravata vinho, relógio de algibeira e um blazer de tricô. Atendia os clientes e mandava funcionários aviarem as

receitas médicas. Numa salinha ao lado, aplicavam-se curativos e injeções – como a lendária Protingectol e a 914, contra a sí�ilis. Em 1945, 34 anos depois da inauguração, o velho Dr. Theodoro traz seu sucessor para a farmácia – o �ilho, Dr. Amilcar. Mas ele só sairia de cena em 1972, quando desponta a geração seguinte – o economista Theodoro Ferreira Sobral Neto. Atualizado, estudioso, sempre atrás das melhores práticas �inanceiras e farmacêuticas, caberia a ele fazer a transição da velha “pharmacia” para a moderna empresa centenária de hoje. Theodoro Neto rasgou horizontes. Para se ter uma ideia, ele fez do Sobral o primeiro laboratório a fabricar genéricos – e isso em 2002, quando já fazia parte da empresa a quarta geração dos Sobral, através da pessoa de Valéria Sobral, �ilha de Theodoro Neto, administradora de primeira ordem, que redesenhou o organograma funcional da �irma, adaptando-a ainda mais aos novos tempos, embora contunue sendo uma empresa estritamente familiar, de pai para �ilho – ou �ilha.

Centenário, defendendo a saúde

Uma indústria farmacêutica completar cem anos é um fato raro em qualquer parte do mundo. Imagine agora uma empresa estabelecida no interior do Piauí, a milhares de quilômetros dos fabricantes de matérias-primas e do grande mercado consumidor. Pois essa empresa existe e merece todas as homenagens, por ocasião de seus 100 primeiros anos, comemorados no ano passado: é o Laboratório Sobral, hoje comandando pela terceira e quarta geração dos Sobral do Piauí, cuja saga foi contada num livro que acaba de saire merece leitura

O presidente da ABCFARMA, Pedro Zidoi, recebe o troféu das mãos de Theodoro Sobral Neto

Capa do livro que conta a saga do centenário Laboratório Sobral

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Os novos desa�iosComo diz Theodoro Neto na

introdução do livro Os 100 primeiros anos do Laboratório Industrial Farmacêutico Sobral, “não resta dúvida que completar 100 anos é uma signi�icativa conquista, mas acima de tudo é um grande desa�io para todos nós continuarmos a missão de levarmos à frente este empreendimento fundado em 1911”. Ele lembra que, ao assumir a empresa, ela atravessava grandes di�iculdades. Mas ele encontrou na família o esteio para fazer as mudanças necessárias. Ele destaca a mulher Maria do Socorro, companheira �iel há 34 anos, a primogênita Valéria, que administrou a empresa por oito anos, até assumir o cargo de Auditora Fiscal da receita Federal em Manaus, e os outros �ilhos,

Que este sejam, de fato, os primeiros cem

anos dessa grande empresa genuinamente

brasileira e familiar.

“”

O portfólio de produtos de alta qualidade hoje fabricados pelo Laboratório Sobral, em Floriano, Piauí, reúne medicamentos dos velhos tempos, na linha de fi toterápicos, como a Água Inglesa Sobral e a Tintura de Jalapa; genéricos, como a dipirona sódica e a nistatina; produtos MIP, como o Theoderme; e remédios da linha farma, exemplo da Sulfazina Sobral.

Primeira “Pharmacia” Sobral, em Amarante, interior do Piauí. Ao lado, Theodoro Neto com seu avô, o fundador da

empresa

o diplomata Igor, a psicóloga So�ia e a advogada Paula. Uma linda família, que dá nome a uma empresa centenária – mas altamente saudável. Para comemorar os cem anos, empresa organizou várias ações – entre elas a concessão do Prêmio Sobral a empresas e líderes do setor que mais se destacaram no ano do centenário. Entre eles, o presidente da ABCFARMA, Pedro Zidoi, que, ao receber seu troféu das mãos de Theodoro Sobral Neto, declarou: “Tenho acompanhado o excelente trabalho desenvolvido por Theodoro à frente de seu laboratório, dando continuidade ao empreendimento iniciado por seu avô, continuado por seu pai e garantido por ele em sua solidez empresarial e na e�icácia e qualidade de seus produtos”.

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TEXTO: DR. JORGE FERNANDO DE AZEVEDO TRINDADE

Artigo

FAP uma vitória da ABCFARMA e das farmácias

A Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico conseguiu uma importante e inédita decisão na primeira instância na 2ª Vara Federal Tributária de Porto Alegre, cuja sentença afasta a aplicação do Fator Acidentário de Prevenção (FAP), considerado ilegal, e valida, pela primeira vez, ação ordinária coletiva para questionar o mecanismo de cálculo da alíquota. Com isso, cerca de 20 mil farmácias e drogarias no País e outras seis mil empresas associadas em São Paulo serão benefi ciadas. Nesta matéria, os Drs. Thiago Taborda Simões e Gilberto Peloso Araujo, do Simões Caseiro Advogados, escritório responsável pela representação da ABCFARFMA junto à Justiça, explicam o alcance dessa medida

Liminares e sentenças de mérito já tinham sido dadas pela Justiça para isentar outras empresas de pagar o FAP – Fator Acidentário de Prevenção. Mas grande parte dos casos envolvia ações ordinárias, ajuizadas apenas pelas pró-prias empresas, ou mandados de segu-rança coletivos, baseados em decisões liminares. No caso da corte gaúcha, o juiz aceitou a ação coletiva e a decisão gera efeitos em todo o Brasil.

"Há muitas decisões sobre FAP, mas o peso de uma decisão em ação coletiva é maior”, explica o Dr. Thiago Taborda Simões. Segundo ele. a decisão inédita deve levar outras entidades a entrar com ações ordinárias coletivas, agora com maior chance de êxito. O FAP aumenta ou diminui o valor do Seguro Acidente de Trabalho (SAD), que é de 1% a 3%, con-forme o grau de risco da atividade das empresas, classi�icado em leve, médio e grave. O FAP vai de 0,5% a 2%, ou seja, a

O que muda com essa decisão? O que a farmácia deixa de pagar?

Na prática, as farmácias deixam de aplicar o FAP, que é índice que multiplica a alíquota de SAT, umas das contribuições previdenciárias sobre a folha de salários. No caso das farmácias, a alíquota do SAT é de 2% e o FAP, variável conforme o contri-buinte, �ica entre 1,2 e 2,0. Diante disto, a economia real para as farmácias será en-tre 0,6% e 2% sobre a folha de salários.

A farmácia precisa tomar alguma atitude jurídica ou contábil para se bene�iciar da decisão?

A farmácia precisa contabilizar corretamente os efeitos da decisão. Em um primeiro momento, para evitar problemas com certidões negativas de recolhimentos tributários, sugerimos o recolhimento dos valores normalmente para posterior compensação, quando do trânsito em julgado da ação.

Qual é o grau de risco das farmácias em relação a acidentes de trabalho?

O grau de risco das farmácias é pre-sumido como médio, o que explica a alí-quota de 2% de SAT.

Explique a contribuição ao SAT.

O SAT é contribuição social sobre a folha de salários, cujas alíquotas são de 1%, 2% ou 3%, de acordo com o grau de risco da atividade preponderante da empresa, criado pela Lei nº 8.212/91. O grau de risco inerente a cada atividade econômi-ca é previsto pelo Decreto nº 3.048/99, o que signi�ica que a Presidência da Repú-blica presume o grau de risco de cada ati-vidade econômica e com isso determina a alíquota de SAT para cada contribuinte.

alíquota de contribuição pode ser reduzi-da à metade ou dobrar, chegando a até 6% sobre a folha salarial. O enquadramento de cada empresa depende do volume de acidentes e os critérios de cálculo consi-deram índices de frequência, gravidade e custo. Em outras palavras, como especi-�icou o juiz na decisão da ABCFARMA, o índice se destina a aferir o desempenho especí�ico da empresa em relação aos aci-dentes de trabalho, a �im de permitir que a sua contribuição seja graduada de forma individual. Quanto mais frequentes, gra-ves e onerosos sejam os acidentes de tra-balho, tanto maior será a contribuição.

O juiz levou em conta a inconsistên-cia da fórmula aplicada pelo FAP. Segun-do ele, há casos de distorções "evidentes" no cálculo e aplicação do fator. "Sobressai a situação em que empresas com índice zero de acidentes não obtinham o menor percentual, de 0,5. Ora, se a frequência, a gravidade e o custo são zero, como sus-tentar índice superior ao mínimo legal?". Com a decisão, as empresas poderão reco-lher apenas a contribuição ao SAT, sem os re�lexos do FAP. Além disso, as empresas, após o trânsito em julgado, terão direito à compensação de eventuais valores pagos a maior, com parcelas vincendas da con-tribuição previdenciária sobre a folha de salários. O que a decisão afeta as contas da farmácia? Tire as principais dúvidas, nos esclarecimentos dos advogados Thia-go Simões e Gilberto Araujo:

O enquadramento de cada empresa

depende do volume de acidentes e os critérios de cálculo consideram índices de frequência,

gravidade e custo

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84 | REVISTA ABCFARMA | ABRIL/2012

AA ABRADILAN, Associação Brasileira de Distribuidores de Laboratórios Nacionais, reuniu durante três dias de março, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, os principais representantes da indústria, distribuidores e varejistas do setor farmacêutico para o tradicional

encontro que já faz parte do calendário de eventos do segmento

AA

Mesa de abertura da ABRADILAN FARMA & HPC 2012. A partir da esquerda, Edson Tamascia (Febrafar), Pedro Zidoi (ABCFARMA), João Orologio Marchiori (Abradilan), Walter Ihoshi (deputado federal), Juliano Vinhal (Abradilan), Jony Andrson Tavares (Abradilan), Jorge Froes de Aguilar (Abafarma), Sergio Mena Barreto (Abrafarma) e Hélio Nishimoto (deputado estadual)

PresidenteJuliano Cunha Vinhal

Vice-Presidente Jony Anderson

Tavares de Sousa

Diretor Financeiro João Orologio

Marchiori

Diretor SecretárioFrancisco das Chagas

Almeida Gomes

Diretor Secretário AdjuntoAdenilson do Rosário Cruz

Diretor de RelaçõesInstitucionais

Aclair Machafo

O evento é o sonho de um grupo que virou realidade

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“Afi rmo, sem nenhum receio, sem desmerecer nenhum outro, que nosso mercado é um dos mais

confi áveis, estáveis e promissores deste Brasil. Claro que ainda há um enorme dever de casa para

fazermos juntos, empresários, distribuidores, varejista e governo. E é pelo setor de distribuição

que passa por volta de 85% de todos os medicamentos que se comercializam neste país”. Juliano Vinhal, presidente da ABRADILAN

“A ABRADILAN Farma tem se constituído em um sucesso cada vez maior, ano a ano,

fruto da competência da diretoria e dos expositores. Uma organização impecável,

de uma entidade “coirmã” da ABAFARMA e que, unidas, realizam ações para melhorar cada vez mais o comércio farmacêutico”.

Jorge Fróes de Aguilar – diretor executivo da ABAFARMA

“Quero aproveitar a abertura da ABRADILAN FARMA 2012 para registrar três números: 46,16 e 8, ou seja: 46 bilhões é o tamanho de nosso

mercado, 16 bilhões é o valor da carga tributária em nosso país e 8 bilhões o total de ICMS

recolhido, para que trabalhemos e discutamos formas de aumentar o primeiro, diminuir o

segundo e acabar com o terceiro”. Sergio Menna Barreto – presidente

executivo da ABRAFARMA

“Levar o medicamento ao mercado é uma função social, e não puramente econômica. Um evento

como a ABRADILAN FARMA & HPC é uma excelente oportunidade de congraçamento de todos os elos do setor, encontrar amigos e discutir temas fundamen-

tais e a elaboração de um acordo sério, com um compromisso de redução gradual da carga tributária, pelo bem do consumidor e das comunidades mais

carentes. Neste sentido, estamos organizando a Frente Parlamentar Federal e Estadual que irá abrir o

debate sobre medicamentos no Brasil”.Walter Ihoshi – Deputado Federal

“Apoio as lutas do setor nas frentes em que se fi zerem necessária a minha presença,

principalmente com relação à pesada carga tributária”.

Maria Lucia Amary deputada estadual

egundo o diretor executivo da ABRADILAN, Geraldo Monteiro, a estimativa é que o evento tenha ultrapassado os números da edição anterior, que recebeu perto de 16 mil visitantes, e movimentou cerca de R$210 milhões em negócios. Ao dar as boas vindas aos participantes e expositores da Abradilan Farma & HPC, o presidente da entidade organizadora, Juliano Vinhal, lembrou que, antes de mais

nada, o evento é a realização de um sonho que, sonhado em grupo, virou realidade. O presidente da ABRADILAN agradeceu a todos os colaboradores da entidade, às

empresas parceiras e patrocinadoras, aos expositores, às autoridades e a todos que, acreditando no projeto, apoiaram-no desde o início.

Fico feliz em constatar a participação de todos na ABRADILAN Farma & HPC 2012, um evento que a cada ano demonstra mais

competência e beleza” Pedro Zidoi Sdoia,presidente da ABCFARMA

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alestrasaaP

programação temática da ABRADILAN 2012 foi bastante rica, com palestras oportunas sobre temas de relevância signi�icativa para o atual momento do mercado farmacêutico. Logo após a cerimônia de abertura, uma palestra sobre Liderança, Gestão de pessoas e Inovação: Liderança para novos desa�ios – A Liderança na velocidade das Mudanças, apresentada pelo empresário Alfredo Rocha, que destacou o conhecimento e a informação como as bases da ponte que liga o hoje e o amanhã com sucesso. Rocha apresentou dois desa�ios para o futuro vitorioso das empresas: a gestão da inovação e a gestão de pessoas e lideranças.

Com relação à gestão de inovação, Alfredo Rocha salientou que o cami-nho mais curto para o fracasso é fazer as mesmas coisas, do mesmo jeito, sempre, e que para inovar é necessário promover mu-danças contínuas com coragem e determi-nação. Neste sentido o palestrante lembrou o verso do poeta Gabriel Pensador, que diz “seja você mesmo, mas não seja sempre o mesmo”.

Quanto à Gestão de Pessoas e Lide-rança, Alfredo Rocha a�irmou que é im-portante para o líder despertar nas pesso-as a vontade de colaborar o “querer fazer”, e que a missão do líder é entregar resulta-dos, concluiu o palestrante.

No segundo dia, o destaque foi uma palestra produtiva e instigante do econo-mista e jornalista, Ricardo Amorim, comentarista do programa Manhattan Connection, da Globonews, e da colunista da revista Istoé.Em sua palestra, “Brasil: Só mais uma Marolinha”, Ricardo Amorim

fez uma análise cla-ra e objetiva da crise imobiliária americana de 2008 e das causas que levaram países europeus, como Por-tugal, Espanha e Gré-cia, à atual fragilidade

econômica e suas consequências, inclusive para o Brasil. Ricardo Amorim vê um cená-rio de crescimento otimista para o Brasil, apesar de não manter o ritmo que vinha sendo apresentado nos anos anteriores.

Para �inalizar a parte temática do encontro, foram realizadas mais duas pa-lestras na sexta-feira. Clovis Tavares, má-gico e publicitário, com experiência de 24 anos em palestras corporativas, falou sobre “Gestão e Inovação no Setor Farmacêutico”, mostrando que excelência, estratégia, ges-tão e vendas são peças fundamentais no mundo corporativo.

Clóvis Tavares contou para a Revista ABCFARMA como foi sua ex-periência na palestra da ABRADILAN FARMA&HPC. “Palestrar para os convida-dos da ABRADILAN numa tarde de sexta-feira foi uma grande felicidade. Afnal, são os empresários desse setor que geram saúde e atoestima a milhões de brasilei-ros. No decorrer da palestra, muitos dos presentes subiram ao palco mostrando que, na hora da atitude, o empreendedor não pensa duas vezes. O problema é como passar isso à equipe, como gerar o compro-metimento das pessoas que atendem seus clientes. Além do mais, somos provedores de alivio e bem estar e nossa loja tem de ser impecável”.

A seguir, o farmacêutico especialista em farmacologia e coordenador geral de Gestão do Departamento de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Dr. Marco Aurélio Pereira, mostrou um histórico e a situação atual do programa Aqui Tem Farmácia Popular, criado pelo Ministério da Saúde, e ampliado, em fevereiro de 2011, pelo Programa Saúde Não Tem Preço.

O que eles disseram

O palestrante Clóvis Tavares recebe das mãos do vice-presidente da Abradilan, Jony Anderson de Souza, seu diploma de participação no evento

A

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Auditório acompanha a palestra de abertura da ABRADILAN Farma & HPC. Em primeiro plano, Walter Ihoshi, Hélio Nishimoto, Maria Lucia Amary, Maria Helena Zidoi, Pedro Zidoi, Edson Tamascia e Jorge Froes de Aguilar

Dr. Marco Aurélio Pereira, do Ministério da Saúde, em sua palestra

sobre a Farmácia Popular no encerramento da ABRADILAN Farma

& HPC 2012

Alfredo Rocha, na palestra de abertura da ABRADILAN

Farma & HPC 2012

Ricardo Amorim analisa o atual cenário político brasileiro e suas consequências na economia

A próxima edição da ABRADILAN FARMA & HPC já está marcada para os dias 20, 21 e 22 de março, no Rio Centro, Rio de Janeiro, em 2013. !

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A partir da esquerda Dr.Edenir Zandoná Jr. (ABCFARMA-PR), Juliano Vinhal (ABRADILAN) e Pedro Zidoi (ABCFARMA)

FeiraFFA

A partir da esquerda, João Orologio Marchiori, Jony Anderson Tavares de Sousa, Juliano Vinhal, Pedro Zidoi, Geraldo Monteiro e Adenilson do Rosário Cruz

Paulo Kopschina (ABCFARMA-RS), Pedro Zidoi e o consultor e colaborador da Revista ABCFARMA, Gilson Coelho, no stand da ABCFARMA

Liacir Cesar (LC Pharma, de Floriano/PI), Pedro Zidoi (ABCFARMA) e Petronio Morais (LC Pharma)

A partir da esquerda, Dr. Juan Carlos Becera Liggos (SINCOFARMA-SP e ABCFARMA), Dr. Marcos Ferreira,consultor independente, Laura Paiva, Dr. Maurício Cavalcante Filizola(ABCFARMA-CE), Pedro Zidoi, Edval Azevedo, Claudia Feliz e Maria Helena Zidoi

Stands na ABRADILAN Um espetáculo à parte

lanejados para oferecer aos visitantes conforto e beleza, os stands de fornecedores de produtos e serviços farmacêuticos para farmácias e drogarias na ABRADFILAN FARMA & HPC 2012 ofereceram inúmeras novidades e ofertas. O espaço ocupado pela ABCFARMA, em conjunto com o SINCOFARMA-SP, serviu como ponto de encontro para as delegações e líderes do setor de várias partes do País, recebendo inúmeros visitantes que desejavam informações e orientações sobre a Revista ABCFARMA e as atualidades do segmento.

Durante o evento também foram sorteados diversos brindes aos visitantes do stand da ABCFARMA, reforçando o clima de descontração e confraternização geral da ABRADILAN FARMA & HPC 2012.

Destacamos aqui três felizardos que levaram os prêmios da ABCFARMA: Andrade B. Junior, da Útil Farma de Novo Horizonte/CE (cesta de produtos), Flávio Luiz de Carvalho, da Ideal Farma de Ipuiúna/MG (caixa de cosméticos), Silvia M.C.Ribeiro, da Drogaria Floriana, de Guaxupé/MG

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Delegação de Manaus/AM, com o assessor executivo da ABCFARMA, Nelson Grecov, em visita ao stand da ABCFARMAEquipe do SINCOFARMA-SP no stand da entidade

na ABRADILAN 2012

Pedro Zidoi, Maria Helena Zidoi, Abigail Maglio e Marcia Andrade, no stand da ABCFARMA

Pedro Zidoi entrega prêmio a Flavio Luiz de Carvalho, da Farmácia Ideal, de Ipuiuna-MG

A partir da esquerda, Marcia Andrade, representante comercial da Lison Editora, Maria Helena Zidoi (ABCFARMA) e Dra.Silvia M.C.Ribeiro (Drogaria Floriano/MG), na entrega do premio à farmacêutica e proprietária da Drogaria Floriano

Nos stands, a presença de visitantes de inúmeros estados e uma equipe de atendimento sempre pronta para apresentar ofertas especiais

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Edson Pereira Marques, diretor presidente do Laboratório Belfar, com Pedro Zidoi, presidente da ABCFARMA, no stand da empresa

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