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Revista de Imprensa

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1. (PT) - Jornal de Notícias, 25/01/2012, S. Marcos vai receber um hotel e um serviço de exames médicos 1

2. (PT) - Correio da Manhã, 25/01/2012, Hospital de Braga recorre do pagamento 2

3. (PT) - Jornal de Notícias, 25/01/2012, "O Pedro está em sossego" 3

4. (PT) - i, 25/01/2012, Fornecedora de hospitais de Penafiel arrisca insolvência 5

5. (PT) - Correio do Minho, 24/01/2012, Freguesia deseja ser vila com parque de lazer e creche 6

6. (PT) - Correio da Manhã, 25/01/2012, Saúde aperta o cerco à fraude 11

7. (PT) - Correio da Manhã, 25/01/2012, "Não sou superpolícia" - Entrevista a Rosa Sá 13

8. (PT) - Diário Económico - Projectos Especiais, 25/01/2012, Inovação e doenças crónicas vão pressionar

despesa

14

9. (PT) - Correio da Manhã, 25/01/2012, Infecções aumentam 17

10. (PT) - Destak, 25/01/2012, Um em cada dez doentes é vítima de uma infecção 18

11. (PT) - Diário As Beiras, 25/01/2012, FNAM organiza grande debate sobre a gestão e a autonomia dos

ACES

20

12. (PT) - Diário Económico - Projectos Especiais, 25/01/2012, Os melhores especialistas em Portugal 21

13. (PT) - Público, 25/01/2012, SNS no código genético do Partido Socialista 25

14. (PT) - Diário de Notícias, 25/01/2012, Especialistas querem proibição de fumar dentro dos carros 26

15. (PT) - Público, 25/01/2012, UE quer controlar implantes mamários 29

16. (PT) - Público, 25/01/2012, Premiados projectos sobre cancro da mama, esclerose múltipla e colapso

pulmonar

30

17. (PT) - Correio da Manhã, 25/01/2012, Tribunal anulou 3 providências contra remédios 32

18. (PT) - Diário Económico, 25/01/2012, Vendas de 540 milhões de genéricos conseguiram redução da

despesa de 13,3%

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A1

Tiragem: 106854

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 18

Cores: Cor

Área: 26,48 x 6,65 cm²

Corte: 1 de 1ID: 39829349 25-01-2012

Página 1

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A2

Tiragem: 156337

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 20

Cores: Preto e Branco

Área: 5,12 x 10,82 cm²

Corte: 1 de 1ID: 39829673 25-01-2012

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A3

Tiragem: 106854

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 18

Cores: Cor

Área: 27,50 x 25,48 cm²

Corte: 1 de 2ID: 39829363 25-01-2012

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Tiragem: 106854

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,43 x 5,49 cm²

Corte: 2 de 2ID: 39829363 25-01-2012

Página 4

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A5

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 8

Cores: Preto e Branco

Área: 5,31 x 6,72 cm²

Corte: 1 de 1ID: 39829234 25-01-2012

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A6

Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 19

Cores: Cor

Área: 27,94 x 36,24 cm²

Corte: 1 de 5ID: 39814080 24-01-2012

Jardim industrializado"O terreno que vamosatravessando é verdadeiramenteo de um jardim: por toda a parte

a cultura, as águas cintilando ao sol, asárvores emoldurando os campos. A estradacorta esses fertilíssimos canteiros em laçosmais ou menos pitorescos, entre os quaissobressai o que passa junto à igreja deCellerós, que a uns seis metros de nós alveja

como um cristal de neve, engastado no verdede tão lindíssima bacia " — escrevia em1887 José Augusto Vieira, no seu livro "O Minho Pitoresco".Celeirós é povoada desde épocas anteriores àfundação da própria nacionalidade, asprimeiras referências documentais à "VillaCeleiros" surgem já em metade do século VII.Nas Inquirições de D. Afonso II, em 1220, aFreguesia, já identificada pelo orago actual,

"Sancto Laurentio de Celeiroo", surge inseridana "terra" de Penafiel de Bastuço.Nas Inquirições de D. Dinis, datadas de 1290,o mesmo território integrava o antigo coutomonástico de Vimieiro. O topónimo edesignação paroquial "Celeirós" advém dosantigos depósitos, onde se armazenavam oscereais designados "celeiros", provavelmenterelacionados com o supracitado couto deVimieiro. Mercê da sua localização, Celeirós

dispõe hoje de serviços tão diversos comoAlfândega, Mercado Abastecedor da Regiãodo Noroeste, Correios, seis agênciasbancárias, dois centros industriais, Unidadede Saúde Familiar S. Lourenço, Agrupamentode Escolas, seguradoras, escola decondução, funerária, Lar de Idosos, infantário,etc. Em 1935, Celeirós tinha apenas 906habitantes que residiam em pouco mais de196 fogos.

BI

CELEIRÓS

> costa guimarães

“Tenho a sensação do devercumprido, embora na nossa vidahaja sempre uma coisa ou outraque vai ficando por realizar,porque não depende de nós” —esta é a sensação de AntónioVeiga, após três mandatos comopresidente da Junta de Freguesiade Celeirós.

Com 3700 residentes e perto de3100 eleitores, a população deCeleirós é predominantementejovem, característica comum atodo o concelho de Braga. Devi-do à existência de um forte póloindustrial e comercial, com des-taque para o Parque Industriale o Mercado Abastecedor, queproporcionam uma grande ofertade emprego, muitos jovens op-tam por fixar-se em Celeirós.

Outros, que trabalham na zonado Grande Porto e concelhoslimítrofes, elegem-na devido aospreços competitivos na habi-tação e às boas acessibilidades,com a proximidade da A3 (Por-to-Braga-Valença); A11 (Gui-marães-Braga-Esposende); es-trada nacional EN14; VariantesNorte e Sul de Braga e Terminalde Cargas da REFER.

“Foram cumpridos todos osobjectivos a que nos propuse-mos apesar de nunca estarmoscem por cento satisfeitos” – aler-

ta o autarca ao olhar para osequipamentos que enriquecerama freguesia e os novos serviçosque a autarquia proporcionaagora aos seus residentes.

Para esta equipa de trabalhoexistia um sonho que se traduziana “elevação de Celeirós a vila,mas vai ficar adiado porque aconjuntura não é favorável comeste debate da reforma adminis-trativa do território de agregação

de freguesias.

Criados 14 postos de trabalhoA informatização dos serviços

da Junta de Freguesia, a escolhae aprovação da Bandeira, oapoio à infância e família, a lim-peza dos caminhos e o reforçodo quadro de pessoal que passoude dois para catorze postos detrabalho.

O trabalho desta equipa (lide-

rada por António Araújo Fonse-ca Veiga, com Óscar FernandesRibeiro e Armando João PintoCarvalho) foi de excelência, aoponto de, nas últimas eleições,apenas a CDU apresentar listaalternativa.

Na Junta de Freguesia — cujoedifício foi totalmente requalifi-cado bem como a área envol-vente — foi criado um posto deInternet, realizaram-se cursos do

Centro Novas Oportunidades, degeriatria e de informática, entreoutros. Dispõe de um gabinetede apoio psicológico e umserviço de atendimento socialque engloba as freguesias deOeste, Varandas do Este e Veigade Penso.

Todavia as grandes obras quemarcaram os últimos anos e mu-daram o rosto de Celeirós in-cluem a construção do novoCentro de Saúde de Celeirós, onovo adro da Igreja Paroquial, arequalificação do adro da Cape-la do Senhor da Paciência, a am-pliação e requalificação do ce-mitério, incluindo o seu regula-mento de funcionamento, a re-construção de fontanários e dasegunda fase do Parque Indus-trial de Celeirós. “É a prova deque temos trabalhado bem” –garante António Veiga que secandidatou a primeira vez numalista do PSD e foi reeleito comoindependente.

Dos projectos não concretiza-dos, António Veiga ainda acredi-ta que será possível até 2013 oalargamento de algumas ruas,até porque o “relacionamento eapoio que têm sido excelentescom a Câmara Municipal, mes-mo no primeiro mandato, per-mite confiar que isso seja con-cretizado”.

—>

FLÁVIO FREITAS

Óscar Fernandes Ribeiro, António Araújo Fonseca Veiga e Armando Pinto Carvalho

ANTÓNIO ARAÚJO FONSECA VEIGACELEIRÓS

Freguesia deseja ser vilacom parque de lazer e crecheSer elevada a vila é um sonho adiado, na actual conjuntura, mas ter um parque de lazer junto ao rio Este e umacreche constituem dois sonhos pelos quais a Junta de Freguesia continua a lutar.

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Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 20

Cores: Cor

Área: 28,16 x 29,01 cm²

Corte: 2 de 5ID: 39814080 24-01-2012

Rede viária

A rede viária da freguesia deCeleirós sofreu alargamento epavimentação em ruas como ada Ponte, Covas (parte), todasas ruas de Covelo, Senhora doCarmo (parte), Covedelo, S. Lourenço (comestacionamento), Cruz, Viela daLargateira, Monte Talegre. S. Judas Tadeu (em curso),Comunidade de Emigrantes(em curso), nova ponte sobrerio Este na av. S. Lourenço,nova ponte sobre rio Este da Av.de Covedelo (em projecto) eem algumas travessas como ada União, S. Judas Tadeu (emcurso) de Covedelo (em curso)Lamela. Estas obras foramacompanhadas darequalificação da iluminaçãopública em toda a freguesia.

—>

O que se conseguiu ao longodesta década e meia, asseguraAntónio Veiga, “é mérito da Jun-ta de Freguesia, da Câmara Mu-nicipal, da ARS Norte, da EDP,AGERE, entre outras entidades,bem como de um grupo colabo-rante e assíduo de funcionários”.

Quando perguntamos a An-tónio Veiga quais são os mo-mentos altos destes mandatos, opresidente da Junta de Freguesiaenumera logo a construção e in-au- guração do Centro de Saúde.“Não foi fácil, deu muito traba-lho e muito diálogo com a Câ-mara Municipal de Braga e aARS Norte, mas é um serviçoque aproxima os cuidados desaúde primários da população enos deixa muito satisfeitos” —recorda o autarca.

Em segundo lugar, a menina

dos lhos dos investimentos nafreguesia “é o arranjo da zonaenvolvente da Igreja Paroquialcom uma bela iluminação queengrandece o templo”.

Não menos importante, peloalcance social que tem, é a com-ponente educativa e de apoioàs famílias, desde 2002, com acriação do ATL e o serviço de re-feições para 300 crianças, pordia, nas duas Escolas EB 1 e nosdois Jardins de Infância.

Neste capítulo do apoio à in-fância e famílias jovens, o presi-dente da Junta de Freguesia deCeleirós destaca a necessidadede uma creche que podia ser ins-talada na Escola do Monte. Ape-sar de avançar o projecto de ar-quitectura, as candidaturas estãoem stand by e aguardam finan-ciamento comunitário.

Esta é a resposta que falta para“dezenas de crianças que vãopara freguesias vizinhas e para acidade de Braga porque aindanão existe uma creche”.

O que faz Celeiros ser sinóni-mo de três sonhos é o parque delazer, junto ao rio Este.

A Junta de Freguesia apontapara um terreno que é precisodesafectar – em revisão do PlanoDirector Municipal – da ReservaEcológica Nacional (REN), paraa construção de um equipamentode lazer aberto à população.—>

Cooperação institucionalexplica rota de progresso “Não temos queixa de nenhuma das entidades” com as quais a Junta de Freguesia tem de lidar no dia-a-dia ao longo destes três mandatos — assegura António Veiga.

2OBRA

FLÁVIO FREITAS

Unidade de Saúde Familiar S. Lourenço: uma bela conquista de Celeirós

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Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 21

Cores: Cor

Área: 27,16 x 29,17 cm²

Corte: 3 de 5ID: 39814080 24-01-2012

Dezasseis associações

Celeirós possui as seguintescolectividades: Clube Desportivo de Celeirós(fundado em 1968), AssociaçãoRecreativa Cultural e Desportiva "OsMalmequeres" (fundada em 1985),União Futebol Garapôa (fundado em1985), Os Jacarés (fundado em1978), Os SCOT, O Covêlo, O Atlético,Diabos Futebol Clube (fundado em1974), Juventude de Celeirós, Grupode Música Popular Voz do Povo,Grupo Folclórico Semear Alegria,Associação Guias de Portugal - 1.ªCompanhia de Celeirós (fundada em1993), Agrupamento dos Escuteiros(fundado em 1970) e Associação deReformados, Idosos e Pensionistas doVale D'Este, Associação Amigos daIgreja, Grupo Musical Estúrdia deCeleirós e Conselho Económico daParóquia de Celeirós.

—>

É um sonho a aguardar a con-clusão dos trabalhos do PDM. Aproposta de revisão do Plano Di-rector Municipal (PDM) aponta-va a sua conclusão para os finaisde 2011.

Segue-se agora a sua entregana Comissão de Acompan-hamento da CCDR-N, pelo queé de esperar que este sonho doequipamento de lazer tenha deesperar para além de 2013.

Mas o que não esperou foi osaneamento da freguesia, com99% de cobertura, escapandodez casas por falta de cota, omesmo acontecendo com oabastecimento de água enquantoo gás natural avança e já “serveuma boa quota de habitações”.

No capítulo desportivo, a Juntaapoia as colectividades (fede-radas e populares) cedendo o

Parque Desportivo de Celeirósem fase de conclusão a requalifi-ca-ção e zona envolvente.

Esta obra contempla nova dre-nagem de todo o rectângulo dejogo, colocação de piso em relvasintética, construção de bancadacoberta e da nova sede social doC.D. Celeirós.

O projecto inclui também aconstrução de novo polidesporti-vo e respectivos balneários deapoio, com parque de estaciona-mento ordenado.

A Junta de Freguesia está aproceder à legalização das se-pulturas no cemitério de Ce-leiros, tendo alargado o prazoaté ao dia 31 de Março.

Findo este prazo e dandocumprimento ao Regulamentodo Cemitério aprovado em As-sembleia de Freguesia, todas assepulturas não regularizadas re-vertem a favor da freguesia.

No ensino, as escolas primariasde Cruz e Garapoa e os Jardinsde Infância foram requalificadase dotadas de condições para ser-viço de refeições.

Outra faceta importante daJunta de Freguesia é o apoioprestado às associações exis-tentes na Freguesia e são mui-tas, a começar pela Companhiade Guias que está a desenvolvero projecto 3G, ou Terceira Ge-ração.

—>

Dezasseis associaçõesfazem pulsar a freguesia São dezasseis as associações culturais, recreativas, desportivas, juvenis e de acção socialque fazem pulsar a freguesia de forma intensa e invulgar no concelho de Braga

3OBRA

JFC

O dia da Freguesia com feira de gastronomia e actividades económicas está consolidado em Celeirós

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Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 22

Cores: Cor

Área: 27,62 x 35,02 cm²

Corte: 4 de 5ID: 39814080 24-01-2012

Gás natural em 30 ruasOutro elemento demodernidade da freguesia deCeleirós é a rede de gás naturalque serve já os residentes detrinta arruamentos. É uma boaquota da freguesia, a começarnas avenidas da Igreja,Covedelo, Trezeste, Parque,José Rolo, Ponte das Traves,S. Lourenço (parte), Senhor daPaciência, e a prosseguir nasruas Comendador Vaz Pinto,Comunidade de Emigrantes,Cachada, Cruz, Gandra,Camélias, Margaridas,Orquídeas, Rosas, Cravos,Malmequeres, Nova, PauloGomes Pinto, S. Judas Tadeu,Senhora do Carmo e Sofia,além das pracetas das Agras,Dálias, Choupal.

—>

Não se vê mas é fundamentalpara a qualidade de vida daspopulações. O saneamento bási-co e rede de águas pluviais cominstalação de colectores abrangeas avenidas de Covedelo, Tre-zeste, S. Lourenço (parte), LargoSenhor da Paciência, Ruas Co-mendador Vaz Pinto, Comuni-dade de Emigrantes, Cachada,Cruz, Lagarteira, Lamela, Pon-tinha, Covas, Segões, Andrias,Covelo, Olival, Outeiro, Citri-nos, Monte Carrinhos, Montedas Cruzes, Monte Talegre, No-va de Covelo e Subcarreira erespectivas travessas. A apostano ambiente também forte como

se vê no ajardinamento, com re-ga automática, das três rotundasda Av. S. Lourenço, mais 300 ár-vores novas plantadas, varredurapermanente da freguesia, reco-lha diária de lixo, em toda afreguesia, cantoneiro a tempo in-teiro, ecopontos e papeleiras emvários locais e limpeza das mar-gens e desassoreamento do rioEste (projecto em conclusão).

Para o lazer foi construída apiscina, três parques infantis etrês circuitos de manutenção.Vem aí um novo polidesportivocom balneário, bancada e esta-cionamento. Concluídos foramnos últimos anos o Pavilhão des-portivo, os balneários no Par-que Desportivo de Celeirós, a

sede social do Clube Desportivode Celeirós, bancada no parquede jogos, colocação de relva sin-tética no recinto do jogo.

Entretanto, foi iniciada a obrade instalação de rede de gás na-tural em toda a extensão da RuaSenhora do Carmo e da AvenidaPonte das Traves.

Está em curso o alargamento epavimentação de parte da Ruado Olival e da Rua Nova de Co-velo na sua totalidade.

Está em curso a obra de insta-lação de colectores de águaspluviais de maior dimensão,alargamento e pavimentação daTravessa de São Judas Tadeu eRua de São Judas Tadeu, nestaúltima contempla também a

repavimentação com piso betu-minoso da Rua Comunidade deEmigrantes e parte da Rua Se-nhora do Carmo.

Dia da freguesia consolidadoFinalmente, mas não em últi-

mo lugar foi instituído o Dia daFreguesia, uma festa já consoli-dada no calendário da popu-lação, no primeiro fim-de-se-mana de Junho. O programainclui uma feira de gastrono-mia e de actividades económicasrelevantes da localidade.

Sugestão de passeioPor fim, deixamos uma su-

gestão de passeio por Celeirós.Pode começar junto à nova Igre-

ja Paroquial, construída e inau-gurada nos anos 90 do séculoXX, fica contígua à antiga Igre-ja, um templo construído em fi-nais do século XI, princípio doséculo XII. Siga para a Capelado Senhor da Paciência sem es-quecer um cruzeiro muito anti-go, todo trabalhado em granito,na rua da Pontinha, antes de sedirigir aos moinhos nas margensdo Rio Este e terminar a visitanos Espigueiros de Covelo, La-garteira e Trezeste.

Depois, pode regalar-se com osbons petiscos representativos daboa cozinha que se faz diaria-mente em Celeirós, acompa-nhados do suave néctar dos vi-nhos verdes da região.

Preservar o património e tradições Mais que o património construído que merece uma visita pormenorizada, Celeirós é um alfobre de tradições dasquais o grupo ‘Semear Alegria’ é o seu melhor embaixador.

4OBRA

FLÁVIO FREITAS

Igreja e adro foram requalificados proporcionando um belo espectáculo de noite...

FLÁVIO FREITAS

...e sendo uma bela sala de visitas durante o dia

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Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 18,23 x 7,16 cm²

Corte: 5 de 5ID: 39814080 24-01-2012

ANTÓNIO VEIGA É O PRESIDENTE DA JUNTA

Celeirósdeseja ser vila“Tenho a sensação do dever cumprido, embora na nossa vida hajasempre uma coisa ou outra que vai ficando por realizar, porquenão depende de nós”. Esta é a sensação de António Veiga (aocentro na foto), após três mandatos como presidente da Junta deFreguesia de Celeirós. Ser vila é um sonho adiado mas ter umparque de lazer e uma creche constituem dois sonhos pelos quaisa junta continua a lutar...>> 19 a 22FL

ÁVIO

FRE

ITAS

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A11

Tiragem: 156337

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 18

Cores: Preto e Branco

Área: 21,45 x 30,73 cm²

Corte: 1 de 2ID: 39829555 25-01-2012

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Tiragem: 156337

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 2,28 x 3,15 cm²

Corte: 2 de 2ID: 39829555 25-01-2012

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A13

Tiragem: 156337

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 51

Cores: Cor

Área: 10,78 x 12,14 cm²

Corte: 1 de 1ID: 39829848 25-01-2012

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A14

Tiragem: 18739

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: IV

Cores: Cor

Área: 26,96 x 32,79 cm²

Corte: 1 de 3ID: 39829530 25-01-2012 | Projectos Especiais

Paul

oFi

guei

redo

Inovação e doenças crónicas vão preA despesa pública em Saúde continuará a crescer a um ritmo superior à criação de riqueza do País.

CATARINA DUARTE

[email protected]

despesa pública em saúdecresceu, nos últimos anos, aum ritmo superior ao cresci-mento da economia nacional.De acordo com o INE, entre2000 e 2008, os gastos emsaúde, em termos nominais,

cresceram 4,9% por ano, ao passo que o cres-cimento médio anual da riqueza nacional seficou nos 3,9% – o que coloca o País como oquinto que mais gasta na União Europeia, logodepois de países como França, Alemanha,Áustria e Bélgica. A despesa total do sector as-cendeu a mais de 17 mil milhões, o que repre-senta 10% do PIB.A expectativa é que os custos com saúde con-tinuem a crescer nos próximos anos, pressio-nados por três factores principais: o envelhe-cimento da população, o ritmo da inovaçãotecnológica e o aumento das doenças crónicas

A são os três factores apontados pelos especia-listas para o agravamento da despesa, amea-çando a sustentabilidade do sistema.

O custo da inovação“O sector da saúde apresenta, desde há váriasdécadas, um elevado ritmo de inovação tecno-lógica. As descobertas terapêuticas em medi-cina e farmácia têm aumentado de modo si-gnificativo o arsenal de diagnóstico e terapêu-tica disponível”, refere o economista Pedro Pi-ta Barros num artigo publicado no livro “Ino-vação e Sustentabilidade em Saúde”. Mas naoutra face deste moeda, associado à perma-nente inovação, está um crescimento acentua-do dos custos. “A inovação tecnológica temsido apontada como responsável por 50% oumais do crescimento das despesas em saúde”,continua Pita Barros. Na opinião deste econo-mista, e perante a impossibilidade de aumen-

tar os fundos canalizados para as despesas emsaúde, é importante uma “adequada avaliaçãoeconómica, em que os custos de introdução[de uma nova tecnologia] sejam medidos comreferência à noção de custo de oportunidade”.

Doenças crónicas vão pesar 80%do orçamento da saúdeO custo das doenças crónicas para o Estadopoderá representar nos próximos anos 60% a80% do total do orçamento da Saúde. E a estesvalores é preciso ainda somar os custos indi-rectos do absentismo e das reformas anteci-padas provocadas por doenças como a hiper-tensão, a diabetes ou a osteoporose. Hoje, asdoenças crónicas já são responsáveis por 43%das faltas ao emprego e por 35% a 51% dos pe-didos de reforma antecipada, de acordo comum estudo recente da consultora Pricewater-houseCoopers. Ou seja, as pessoas vivem mais

A inovaçãotecnológicatem sidoapontada comoresponsávelpor 50% ou maisdo crescimentodas despesasem saúde.

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Tiragem: 18739

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: V

Cores: Cor

Área: 15,03 x 33,59 cm²

Corte: 2 de 3ID: 39829530 25-01-2012 | Projectos Especiais

ssionar despesa

anos e sobrevivem mais tempo à doença, o queprovocou “um crescimento explosivo dos re-cursos em saúde : maior consumo de medica-mentos e meios de diagnóstico, mais unidadesde saúde , mais médicos, mais horas de aten-dimento, explica Manuel Carrilho Dias, res-ponsável da PwC pelo relatório “The Custo-misation of diagnosis, care and cure”.A saúde é hoje um factor determinante nocrescimento da economia dos países desen-volvidos. A comprová-lo estão algumas con-clusões do Observatório Europeu dos Sistemase Políticas de Saúde sobre doenças crónicas.Segundo o relatório de 2010, um aumento decinco anos na esperança média de vida podesignificar um crescimento anual do PIB entreos 0,3% e os 0,5%. Até 2050, o número depessoas com 65 anos ou mais aumentará 70%na União Europeia, e no grupo etário dos 80ou mais anos, aumentará 170%.

Por outro lado, as doenças crónicas e os fac-tores de risco associados podem ter um im-pacto negativo na riqueza dos países até6,77%. Numa análise concreta, o relatórioexemplifica que na Finlândia as mulheres quesofrem de obesidade têm 2,5 vezes mais pro-babilidades de ficar desempregadas e na Rús-sia as doenças crónicas são responsáveis poruma diminuição de 2,5 anos na idade de re-forma.Mas se as despesas com cuidados de saúde de-veriam ser acompanhadas de investimentosem prevenção da doença e promoção de esti-los de vida saudáveis, os dados mostram queeste é ainda um longo caminho por percorrer.De acordo com a OCDE, estes investimentoscorrespondem apenas a 3%, em média, dosorçamentos anuais dos países, em compara-ção com os 97% gastos em tratamentos e cui-dados de saúde. ■

Os custos na saúde vão continuar a crescer

nos próximos anos. E as razões são simples:

envelhecimento da população, o aumento

das doenças crónicas e a inovação tecnológica.

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Tiragem: 18739

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: I

Cores: Cor

Área: 15,17 x 1,84 cm²

Corte: 3 de 3ID: 39829530 25-01-2012 | Projectos Especiais

◗ Envelhecimento e doenças crónicas pressionamdespesa do SNS

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A17

Tiragem: 156337

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 52

Cores: Cor

Área: 4,91 x 7,62 cm²

Corte: 1 de 1ID: 39829897 25-01-2012

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A18

Tiragem: 135000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 3

Cores: Cor

Área: 18,93 x 21,73 cm²

Corte: 1 de 2ID: 39829745 25-01-2012

tico e intervenção», aumen-tam as infecções, confirma o especialista, que vai estar presente nas VIII Jornadas de Actualização em Doenças Infecciosas do Hospital Curry Cabral, com início amanhã, na Culturgest, em Lisboa.

«Os microorganismos tor-naram-se mais complexos, modificaram-se, tornaram-se perpétuos nalguns doentes e isso favorece a ocorrência das infecções nosocomiais», acres-centa ainda a mesma fonte. Uma batalha que, admite, é «difícil». Isto porque «os mi-croorganismos vão sempre arranjando processo de fugir aos meios que existem para os debelar». O mesmo é dizer tor-nam-se resistentes, saltando de doente para doente.

Taxa mais elevada De acordo com os dados de um estudo europeu, que in-cluiu a participação nacional, por cá a taxa de infecção nos doentes internados chega aos 11%, um valor muito acima da média total, que não foi além dos 2,6%.

Não são apenas as infecções hospitalares que parecem

mais difíceis de combater. A resistência acentuou-se, segundo informações recentes, em doenças como a tubercu-lose. Foi na Índia que um grupo de médicos detectou uma tuberculose que parece total-mente resistente aos tratamen-tos com antibióticos e que viti-mou pelo menos três pessoas.

Mais tecnologia e melho-res meios de diagnósti-

co e de tratamento têm con-tribuído para prolongar a vi-da dos doentes. E têm torna-do mais prevalentes as in-fecções hospitalares. Quem o diz é Fernando Maltez, infecciologista, que à agência Lusa confirmou que estas in-fecções têm vindo a aumentar.

Um em cada dez doentes é vítima de uma infecção asso-ciada aos cuidados de saúde, pelo que a incidência aumen-tou de 8,7% em 2003 para 9,8% em 2009. «À medida que os progressos tecnológicos prolongaram a sobrevida dos doentes e a sua estada nos hospitais e à medida que me-lhoraram os meios de diagnós-

SAÚDE Infecções hospitalares estão a aumentar

Um em cada dez doentes é vítima de uma infecção

Resistência afecta outras doenças

Microorganismos tornaram-se mais «complexos» e difíceis de combater, justifica especialista.

CARLA MARINA MENDES [email protected]

LUÍS ANICETO

Aos cuidados de saúde está associada uma taxa de infecção de 9,8%

Estudo revela que taxa de infecções chega aos 11% em Portugal. Na Europa é de 2,6%

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Tiragem: 135000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

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Área: 9,98 x 3,18 cm²

Corte: 2 de 2ID: 39829745 25-01-2012

Um em cada dez doentes é vítima de uma infecção

ACTUALIDADE PÁGINA 03

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Tiragem: 12000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 6

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Área: 10,63 x 13,74 cm²

Corte: 1 de 1ID: 39830885 25-01-2012

FNAM organiza grande debate sobre a gestão e a autonomia dos ACES

111�A autonomia responsável dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) vai ser um dos temas em desta-que num evento, organizado pela FNAM, no sábado, 28 de janeiro, na Faculdade de Economia da Universidade de Coim-bra. Trata-se de um encontro nacional de médicos de Medicina Geral e Familiar e de Saúde Pública, sobre a temática de fundo “Sustentabilidade da reforma dos cuidados de saúde primários” .

Para início dos trabalhos, logo a partir das 09H00, está agendado um grande debate sobre “Gestão dos ACES: que au-tonomia? Que mudanças efetuar?” O moderador será Henrique Botelho (con-

selho nacional da FNAM) e as duas mesas terão, como participantes, Rui Medon (ACES Porto Ocidental), Manuel Pizarro (deputado do PS e ex-secretário de Es-tado) e Pedro Ferreira (OPSS) – na mesa 1; Luís Pisco (vice-presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo), Rui Cernadas (Vo-gal da ARS do Norte) e João Carvalho das Neves (presidente da ACSS) – na mesa 2.

Na assistência estarão representan-tes das organizações médicas (Ordem, APMGF e SIM), presidente da USF-AN, grupo técnico para a Reforma dos CSP, entre outros. Os comentários fi nais estão a cargo do secretário de Estado Adjunto, Fernando Leal da Costa.

Secretário de Estado Leal da Costa encerra o debate

DB-Gonçalo Manuel Martins

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Tiragem: 18739

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: VI

Cores: Preto e Branco

Área: 26,22 x 36,04 cm²

Corte: 1 de 4ID: 39829574 25-01-2012 | Projectos Especiais

VIII CONFERÊNCIA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

Os melhoresespecialistasem PortugalA sustentabilidade do sector da saúde vai estarem debate com os melhores especialistas.

CATARINA DUARTE E ANTÓNIO DE ALBUQUERQUE

[email protected]

um momento, em que Portu-gal está a braços com uma dassuas maiores crises financei-ras e económicas, o sector dasaúde enfrenta um dos seusmaiores desafios. Desafiosimediatos e outros de mé-

dio/longo prazo e que se prendem com a pró-pria sustentabilidade financeira do sector. Oscustos na saúde vão continuar a crescer nospróximos anos. E as razões são simples: enve-lhecimento da população, o aumento dasdoenças crónicas e por fim , mas não menosimportante, a inovação tecnológica custa di-nheiro. Aliás, estas razões estão afectar todo omundo desenvolvido e surpreendentementecomeça agora a afectar países da Ásia e daAmérica do Sul.A conferência intitulada “Inovação e Longevi-dade: Os Desafios colocados aos Sistemas deSaúde” presidida pelo Professor João LoboAntunes convidou os principais especialistasmundiais precisamente para dar resposta a es-tas questões. Ou seja, o evento que se realiza,amanhã, Pestana Palace Hotel em Lisboa,abordará temas como ‘Medicina Personalizadae Envelhecimento’, ‘Inovação Farmacêutica –Promessas e Desafios’, ou ainda ‘O Desafio -Como irão os Governos resolver a DespesaCrescente com a Saúde e melhorar a Qualida-de do Sistema?’Aliás, a intervenção sobre os desafios dos Go-vernos ficará a cargo de Divya Srivastava,economista na área da Saúde da Organizaçãopara a Cooperação e Desenvolvimento Econó-mico (OCDE) que em declarações ao DiárioEconómico foi peremptória ao afirmar que“não existe uma receita única”. Uma inter-venção que será acompanhada com muitaatenção pelo Secretário de Estado Adjunto doministro, Fernando Leal da Costa que marcoupresença no evento.E como referido um problema que começa agoraa preocupar países da Ásia e da América, comosalientou Sarah Harper, directora do OxfordInstitute of Population Ageing. Para a investiga-dora, o “século XXI assistirá a uma quebra nafertilidade, não apenas na Europa, mas tambémna Ásia, América e até em algumas zonas deÁfrica, em paralelo com o aumento da esperan-ça média de via nessas regiões”.Por seu turno, Kaitin Kenneth, director doTufts Center for the Study of Drug Deve-lopment Tufts University School of Medicinedestaca a importancia de estimular a investi-gação da insdustria que que é “responsávelpor quase 95% dos novos medicamentos colo-cados no mercado”. ■

N As razões sãosimples:envelhecimentoda população,o aumento dasdoenças crónicase por fim,mas não menosimportante,a inovaçãotecnológica custadinheiro.

Arranca amanhã a VIII Conferência Indústria Farmacêutica,este ano subordinada ao “Inovação e Longevidade: Os Desafioscolocados aos Sistemas de Saúde” presidida pelo ProfessorJoão Lobo Antunes. Com oito anos de existênciaesta iniciativa que conta com a parceria do Diário Económicovisa debater as várias temáticas do sector e apontarpara possível soluções. Pelas conferências já passaramcentenas de convidados e têm mobilizado milhares agentesdo sector como aconteceu no ano passado (ver foto). Este ano,e tendo como pano de fundo a actual crise da zona euro,e dos países desenvolvidos pretende impulsionar o debatesobre inovação e sustentabilidade nos sistemas de saúde.

>> VII I CONFERÊNCIA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

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Tiragem: 18739

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: VII

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Área: 26,89 x 35,54 cm²

Corte: 2 de 4ID: 39829574 25-01-2012 | Projectos Especiais

Paul

oFi

guei

redo

“O século XXI assistirá a um quebra na fertilidade, não apenas na Europa, mas também naÁsia, América e até em algumas zonas de África, em paralelo com o aumento da esperançamédia de via nessas regiões, o que levará a um novo panorama demográfico global, commenos jovens e mais velhos”. É assim que Sarah Harper, directora do Oxford Institute ofPopulation Ageing, e convidada da VIII Conferência da Indústria Farmacêutica, promovidapelo Diário Económico em parceria com MSD, define a problemática do envelhecimento dapopulação. Os números que apresentará em Lisboa, na próxima quinta-feira, prevêem queglobalmente, até 2050, existirão cerca de dois mil milhões de pessoas com mais de 60anos e que o número total de idosos superará o número de jovens. “Isto não temprecedentes. Nunca vivemos num mundo com maior número de pessoas idosas do quejovens”, sublinha Sarah Harper.

Sarah Harper - directora do Oxford Institute of Population Ageing

As caras da VIII Conferência

A crise económica não poupou a indústria farmacêutica, com impacto no investimentocanalizado para a inovação. “A investigação levada a cabo pela indústria farmacêutica,que é responsável por quase 95% dos novos medicamentos colocados no mercado,enfrenta uma enorme pressão devido às patentes expiradas em muitos produtos campeõesde vendas; competição feroz dos mercados; crescentes medidas regulatórias; escrutíniopolítico e o forte aumento nos custos de desenvolvimento de medicamentos”, explicaKaitin Kenneth, director do Tufts Center for the Study of Drug Development TuftsUniversity School of Medicine. O orador convidado da conferência promovida pelo DiárioEconómico e pela MSD, diz que demora cerca de 15 anos a pôr no mercado um novomedicamento, com um custo aproximado de 1.300 mil milhões de dólares (cerca de 997milhões de euros).

Kaitin Kenneth - director da University School of Medicine

“Os governos enfrentam vários desafios no sector da saúde”, diz Divya Srivastava,economista na área da Saúde da Organização para a Cooperação e DesenvolvimentoEconómico (OCDE). A especialista defende que as medidas políticas neste sector têm sertomadas tendo em conta o contexto de cada país, pelo que não existe uma receita única.Ainda assim, impõe-se um debate europeu focado na equidade do acesso e sustentabilidadedo sistema de saúde, e não tanto em políticas orçamentais, diz Divya Srivastava. “Estamudança de visão teria maior sucesso no alcanço da eficiência, ao mesmo tempo quepromoveria políticas de equidade e melhoraria a qualidade dos sistemas de saúde”. Estas sãoalgumas ideias que Divya Srivastava abordará na VIII Conferência da Indústria Farmacêutica,num painel dedicado ao tema “Como irão os governos resolver a despesa crescente com asaúde e melhorar a qualidade do sistema?”

Divya Srivastava - economista da OCDE

O Ministério da Saúde está empenhado em cumprir “escrupulosamente” o orçamentodo próximo ano, garantiu o secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, FernandoLeal da Costa. “Este não é o orçamento desejado, mas é o que as circunstânciasdeterminaram”, admitiu o governante no final do ano passado na conferência do DiárioEconómico sobre Financiamento em Saúde. O SNS terá em 2012 uma diminuição de receitade 8% - correspondente à quebra da dotação do Orçamento do Estado para 2010 - e umdéfice estimado de 200 milhões de euros. A ordem transversal é para cortar na despesapública e Leal da Costa garantiu que serão atingidas poupanças com recursos humanosda saúde - no âmbito dos cortes nos subsídios de férias e de Natal que vigorarão nospróximos dois anos para a administração pública - e ainda uma redução da factura commedicamentos e meios complementares de diagnóstico.

Fernando Leal da Costa - secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde

Portugal tem uma nova geração de investigadores “fantástica”. Quem o diz é João LoboAntunes, presidente do Instituto de Medicina Molecular, Professor da Faculdade deMedicina da Universidade de Lisboa e chairman da VIII Conferência da IndústriaFarmacêutica. Porém, estamos em tempo de crise, pelo que “a contratação de novosinvestigadores é certamente problemática”, diz. Este é um dos temas que vai abordar noencontro, onde passará a mensagem de que é preciso que os cientistas tomem consciênciade “que têm de apertar o cinto e aguentar a turbulência”. João Lobo Antunes acredita quePortugal precisa de renovar o parque tecnológico e instrumental, mas alerta que agora, ocaminho mais certo é “focar a atenção nas áreas em que somos potencialmentecompetitivos e ter a imaginação suficiente para encontrar novas respostas”. O professorvai fazer o discurso de abertura e terá a apresentação final, sob o tema ‘A Nova Medicina -os desafios da ética’

João Lobo Antunes - ‘chairman’ da conferência

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País: Portugal

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Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: I

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Corte: 3 de 4ID: 39829574 25-01-2012 | Projectos Especiais

◗ Peritos nacionais e estrangeiros vão discutir sustentabilidadedo sector farmacêutico

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Tiragem: 18739

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: Principal

Cores: Cor

Área: 6,45 x 2,82 cm²

Corte: 4 de 4ID: 39829574 25-01-2012 | Projectos Especiais

Peritos nacionais e estran-geiros discutem a susten-tabilidade do sector farma-cêutico. Leia ainda a en-trevista com João LoboAntunes. ➥ SUPLEMENTO

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Debate Serviço Nacional de Saúde

SNS no código genético do Partido Socialista

Foram recentemente tornadas públicas declarações de António Arnaut, ilustre socialista e fundador do Serviço Nacional de Saúde, que depreciam a acção política do PS em defesa do SNS. Tais decla-rações expressam uma apreciação injusta.

Sob a coordenação do deputado António Serrano e em resultado do trabalho desenvolvido pela equipa criada em matéria de saúde e pelos deputados, foram realizadas várias iniciativas.

Em 23 de Setembro, na Assembleia da República, o PS insurgiu-se contra o anúncio do corte brutal previsto no Orçamento do Estado para a Saúde e, em particular, contra o corte destinado aos serviços de Transplantes. Ao mesmo tempo, foi feito o balanço dos últimos 32 anos do SNS, tendo fi cado clara a responsabilidade deste Governo pelo seu desmantelamento, agora em curso.

O PS tem vindo a denunciar a intenção do Governo em aumentar as taxas moderadoras, opondo-se claramente à sua concretização.

Na Assembleia da República, o PS, depois de ouvidas as organizações profi ssionais, apresentou um projecto de lei sobre a prescrição de medicamentos por DCI, o qual, tendo sido aprovado na generalidade, poderá vir a contribuir deci-

sivamente para a redução da despesa em medicamentos.O PS apresentou ainda um projecto de lei equilibrado

e cientifi camente fundamentado sobre a Procriação Me-dicamente Assistida.

Em Novembro, o PS organizou um grande debate so-bre o OE e o SNS, no qual participaram associações de doentes, ordens profi ssionais, sindicatos, a Associação Nacional de Farmácias e a Associação Portuguesa da In-dústria Farmacêutica, bem como outros especialistas, quer da área política do PS, quer independentes.

Dezembro de 2011 foi dedicado ao SNS, numa iniciativa que contemplou a visita dos deputados a unidades de saúde de cada distrito.

O PS formulou mais de uma dezena de perguntas ao Governo sobre medidas previstas e em curso no sector. Solicitou a presença de diversas entidades na comissão de saúde. Participou em fóruns e debates organizados pela imprensa.

O PS foi o primeiro a denunciar a ocupação das adminis-

trações hospitalares por pessoas ligadas ao PSD e CDS e, com

isso, o incumprimento da medida contida no memorando da

troika no que se refere à necessidade de adoptar um sistema

transparente de nomeações para os hospitais.

O PS denunciou a ausência de um plano integrado e coerente para a redução das gorduras no sector e propôs alternativas, em particular ao nível da organização da rede hospitalar, da adopção de instrumentos de gestão e da qualifi cação das equipas encarregadas da boa gestão dos dinheiros públicos.

Sob a liderança de António José Seguro, o Partido Socialista nunca deixou, nem deixará, de honrar o seu património político. O SNS é uma das mais bem suce-didas obras políticas do PS e será sempre por nós de-fendida através de posições claras e de oposição, com responsabilidade e verdade. Com a Saúde dos portu-gueses não se brinca.

O PS nunca proporá aos portugueses o que não puder cumprir. Não contem por isso com demagogia fácil, mas sim com medidas concretas que dêem sustentabilidade ao SNS, ouvindo os profi ssionais do sector, os obreiros diários dos serviços de saúde, as associações de doentes e de cidadãos. É deles o SNS. Foi criado para servir os portugueses, todos sem excepção, porque as pessoas estão primeiro.

Ao camarada António Arnaut, um grande bem-haja pelo legado que nos deixou e a garantia de que o novo ciclo agora em curso o honrará.

Álvaro BelezaSecretariado nacional do PS,médico do SNS desde 1988, em exclusividade

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Tiragem: 52107

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

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Tiragem: 52107

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 7

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Tiragem: 52107

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 10,63 x 4,91 cm²

Corte: 3 de 3ID: 39828870 25-01-2012

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Tiragem: 43909

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Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

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UE quer controlarimplantes mamários

a A União Europeia quer aumentar o controlo de qualidade e segurança de dispositivos médicos, como as próte-ses mamárias de silicone, que entram no mercado. A decisão de apresentar novas regras (mais fi scalização e pro-tocolos de troca de informação entre países) para estes produtos surge na sequência do escândalo com os im-plantes da marca francesa PIP, que continham silicone impróprio para uso médico. A nova directiva para comercialização destes dispositivos estará pronta até Junho.

Saúde

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Tiragem: 43909

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

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Área: 22,96 x 32,89 cm²

Corte: 1 de 2ID: 39830031 25-01-2012

Premiados projectos sobre cancro da mama, esclerose múltipla e colapso pulmonar

Medalhas de Honra

da L’Oréal Portugal para

as Mulheres na Ciência

entregues hoje a três jovens

investigadoras escolhidas

entre cerca de 80 candidatas

Ana Gerschenfeld

a Uma delas tenciona descobrir anti-corpos que permitam impedir a for-mação de metástases nos cancros da mama; uma outra propõe-se travar a progressão da esclerose múltipla; a terceira quer desenvolver novos me-dicamentos contra uma doença pouco estudada, o pneumotórax espontâneo primário. Estes três projectos, que es-tão a ser desenvolvidos por três jovens cientistas portuguesas — Ana Barbas, 35 anos, do Instituto de Biologia Ex-perimental e Tecnológica (IBET) de Lisboa; Adelaide Fernandes, 33 anos, da Faculdade de Farmácia da Universi-dade de Lisboa; e Inês Sousa, 29 anos, do Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da Universida-de de Lisboa e do Instituto Gulbenkian de Ciência de Oeiras —, vão receber esta tarde as Medalhas de Honra da L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência 2011.

O cancro da mama é a doença que mais mulheres afecta e mata em Por-tugal — e estima-se que 90% dessas mortes (não só em Portugal) são de-vidas ao facto de o cancro se espalhar pelo corpo, formando metástases. Uma maneira de travar esta forma particularmente letal da doença passa por “esfomear” o tumor contrarian-do a sua capacidade de formar novos vasos sanguíneos — processo dito de angiogénese —, impedindo assim o seu crescimento e disseminação. Du-as proteínas desempenham um papel fundamental na angiogénese: Notch1, um receptor presente à superfície das células; e Jagged2, que, ao encaixar-se no receptor, activa-o, provocando a libertação pela célula de proteínas que promovem o crescimento vascular — e o crescimento do tumor.

Identifi car, seleccionar, testarA ideia de Ana Barbas é tentar impe-dir que a Jagged2 e a Notch1 comu-niquem entre si. Como? Fabricando anticorpos que detectem e ataquem especifi camente a Jagged2 antes de ela se ligar à Notch1. A primeira fase do trabalho, explica a cientista, consiste “na selecção do anticorpo com maior afi nidade” pela proteína Jagged2. “A selecção [inicial] dos três a cinco me-lhores candidatos deve demorar dois a três meses.” Quanto a saber qual será o melhor de todos, só daqui a ano e meio — e, a seguir, ainda vai ser pre-ciso confi rmar a sua acção, primeiro em culturas celulares e mais tarde em ratinhos. Ana Barbas “tem esperança” no sucesso do projecto.

Por seu lado, Adelaide Fernandes

que está presente em níveis elevados na doença, poderá provocar um atra-so na recuperação do sistema nervoso entre duas crises. A sua ideia é con-fi rmar primeiro a acção da S100B e identifi car a seguir pequenas molé-culas biológicas, chamadas aptáme-ros, capazes de interferir especifi ca-mente com essa proteína, mantendo os seus níveis baixos e contribuindo assim para uma melhor remieliniza-ção dos nervos entre as crises. Pensa conseguir desenvolver moléculas pro-missoras em dois a três anos. Quan-to à aplicação clínica dos resultados, “nunca antes de cinco a dez anos”, diz Adelaide Fernandes.

Trabalho pioneiroInês Sousa estuda uma doença muito menos célebre do que as duas anterio-res, num projecto “pioneiro a nível mundial e o primeiro a envolver a po-pulação portuguesa”, segundo o co-municado do prémio: a formação de bolsas de ar que provocam o colapso de um ou de ambos os pulmões, sem qualquer causa médica aparente. “O pneumotórax espontâneo primário chamou-me a atenção por ser uma doença pulmonar rara e muito pouco estudada”, explica. As vítimas costu-mam ser homens com 18 a 35 anos, “altos, magros, muitas vezes fumado-res e desportistas”. O objectivo do seu projecto é identifi car a combinação de genes que poderá estar envolvida na susceptibilidade a esta doença e no risco de recidiva. Actualmente, a do-ença “não tem tratamento defi nitivo [o ar tem de ser aspirado de cada vez], mas a taxa de recorrência é muito ele-vada”, salienta a cientista.

O desenvolvimento de eventuais terapias com base nos resultados do projecto é também, neste caso, reme-tido para daqui a cinco a dez anos. Mas já numa primeira fase — talvez para o ano —, Inês Sousa espera saber o sufi -ciente sobre os factores genéticos de risco para ser possível “implementar medidas preventivas junto dos indiví-duos em risco de recorrência, que po-derão ser vigiados pelas equipas médi-cas e adoptar hábitos que evitem um reaparecimento (deixar de fumar, não fazer mergulho, entre outros)”.

Cada projecto recebe um fi nancia-mento de 20 mil euros. Ana Barbas tenciona utilizar o dinheiro para com-prar equipamentos e para “ir mostrar os resultados em congressos dentro de uns tempos”; Adelaide Fernandes vai gastá-lo em reagentes e outros materiais indispensáveis; Inês Sousa destina-o à segunda fase do trabalho, que consistirá em afi nar uma primei-ra identifi cação de possíveis genes de susceptibilidade. Os prémios, criados em 2004 pela L’Oréal Portugal, a Fun-dação Nacional da UNESCO e a Fun-dação para a Ciência e a Tecnologia, serão entregues numa cerimónia no Pavilhão do Conhecimento, em Lis-boa. O júri desta 8.ª edição foi presidi-do por Alexandre Quintanilha.

Inês Sousa, 29 anos

Adelaide Fernandes, 33 anos Ana Barbas, 35 anos

20 mileuros, destinados a ajudar a financiar os projectos premiados, acompanham cada uma das Medalhas de Honra. As três cientistas já sabem como vão utilizar o dinheiro

Financiamentointeressa-se pela esclerose múltipla, doença auto-imune que ataca a bainha dos nervos. O principal ingrediente desse invólucro, sem o qual os impul-sos nervosos não conseguem viajar pelas fi bras nervosas, é uma proteína chamada mielina. A doença manifesta-se por crises (acompanhadas de para-lisia parcial, perturbações da visão e do equilíbrio) que, à medida que se repetem, levam a uma crescente des-mielinização dos nervos e tornam a doença cada vez mais incapacitante.

Adelaide Fernandes tem razões pa-ra pensar que uma proteína, a S100B, Página 30

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Prémios ciênciaEscolhidos projectos sobre cancro, esclerose múltipla e colapso pulmonar Pág. 12

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Em 2011 venderam-se 51 milembalagens de genéricos.

INFARMED

Vendas de 540 milhões de genéricosconseguiram redução da despesa de 13,3%Em 2011 os genéricos renderam cerca de 540 milhões de euros emvendas, o que representou uma redução da despesa de 13,3%, afirmouontem o presidente do Infarmed. Segundo Jorge Torgal, que falava naComissão Parlamentar de Saúde, no ano passado foram vendidas maisde 51 mil embalagens de genéricos, um crescimento de 14% face ao anoanterior. O responsável salientou que, em 2011, o preço médio dosgenéricos situou-se nos 8,79 euros, menos 3,26 euros que em 2010.

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