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PORQUE SER UM DISCÍPULO. “JÁ NÃO OS CHAMO SERVOS, PORQUE O SERVO NÃO SABE O QUE O SEU SENHOR FAZ. EM VEZ DISSO, EU OS TENHO CHAMADO AMIGOS, PORQUE TUDO O QUE OUVI DE MEU PAI EU TORNEI CONHECIDO A VOCÊS. VOCÊS NÃO ME ESCOLHERAM, MAS EU OS ESCOLHI PARA IREM E DAREM FRUTO, FRUTO QUE PERMANEÇA, A FIM DE QUE O PAI CONCEDA A VOCÊS O QUE PEDIREM EM MEU NOME”. (JOÃO 15:15, 16) Quando um discípulo se move para estar presente em uma convocação, uma reunião é porque ele está interessado, focado, desejoso de crescer e alcançar mudanças no seu histórico. O discípulo precisa saber se ele é discípulo por circunstância, conveniências ou vocação. Qualquer pessoa pode ser um discípulo, desde que cumpram os princípios do discipulado. O capítulo 15 do livro de João é dedicado ao discipulado. Se queremos encontrar respostas para como ser um discípulo, a resposta é que: seremos discípulos quando seguirmos as regras, os princípios para o discipulado, que criam em nós uma personalidade, uma identidade de quem é um discípulo. Somos discípulos autênticos quando: 1. TEMOS ATITUDES QUE NOS IDENTIFICAM; Somos identificados pelo comportamento. O discípulo deve se comportar como o seu discipulador, porque discipulado é uma reprodução. Isso em qualquer área, seja espiritual, emocional, familiar, ou qualquer outra. Somos tendenciosos à reprodução de hábitos, culturas e costumes. E porque reproduzimos hábitos, culturas e costumes, começamos a nos parecer na forma de fazer, de executar as coisas. No âmbito espiritual, através do comportamento sabemos a quem a pessoa pertence. Quando as pessoas são discipuladas, começam a se parecer com o seu discipulador. Pelo menos, assim deveria ser. Essa pelo menos é a ideia. Passamos a imitar hábitos, atitudes e palavras. A ideia do discipulado de Jesus era para que os seus discípulos se parecessem com Ele. Realizar as mesmas obras dEle. O discípulo precisa chegar a um nível em que ele saiba olhar para a vida do discipulador e identificar que o comportamento que não está de acordo com a Palavra, não deve ser copiado. Por isso, é preciso viver a essência da vida de Deus para não haver nenhum nível de contradição entre falas e atitudes. Não somente somos identificados pelo comportamento, mas também pela linguagem. A maneira como você fala denuncia onde você está servindo. Existem linguagens que adquirimos no dia a dia, uma delas está nas redes sociais, onde as pessoas aprendem uma linguagem paralela, uma linguagem limitada. As pessoas acessam tanto a internet, que muitas delas não possuem mais força de opinião; estão sendo apenas guiadas. A nossa geração está cada dia mais informatizada, e ao mesmo tempo está ficando mais sem conhecimento. O que precisamos hoje, como líderes e discípulos, é sustentar a linguagem de Jesus. Persistir no discurso de Jesus, na forma como Ele falava, à maneira como Ele conduzia a vida do povo, da forma como Ele fazia com que o povo absorvesse a sua linguagem. O discipulado de Jesus é fazer com que as pessoas falem a mesma linguagem, uma linguagem similar, parecida, impactando quem ouve e provocando mudanças. A reprodução da linguagem do Reino transforma vidas e territórios. Quando o discípulo tem a linguagem do Reino, que é a linguagem do Evangelho de Jesus, ele atrai a multidão e ela é alimentada. Onde há o Evangelho autêntico, encontramos um povo transformado. Onde há Evangelho puro, encontramos um povo liberto e curado. O Reino tem uma linguagem. A Visão tem uma linguagem. Não há como falar da Visão sem falar do que é básico na Visão: Ganhar, Consolidar, Discipular e Enviar. O que mais nos importa, que nos interessa é

2º Capítulo - Porque Ser Um Dsicípulo

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PORQUE SER UM DISCÍPULO. “JÁ NÃO OS CHAMO SERVOS, PORQUE O SERVO NÃO SABE O QUE O SEU SENHOR FAZ. EM VEZ DISSO, EU OS TENHO CHAMADO AMIGOS, PORQUE TUDO O QUE OUVI DE MEU PAI EU TORNEI CONHECIDO A VOCÊS. VOCÊS NÃO ME ESCOLHERAM, MAS EU OS ESCOLHI PARA IREM E

DAREM FRUTO, FRUTO QUE PERMANEÇA, A FIM DE QUE O PAI CONCEDA A VOCÊS O QUE PEDIREM EM MEU NOME”. (JOÃO 15:15, 16)

Quando um discípulo se move para estar presente em uma convocação, uma reunião é porque ele está interessado, focado, desejoso de crescer e alcançar mudanças no seu histórico. O discípulo precisa saber se ele é discípulo por circunstância, conveniências ou vocação. Qualquer pessoa pode ser um discípulo, desde que cumpram os princípios do discipulado. O capítulo 15 do livro de João é dedicado ao discipulado. Se queremos encontrar respostas para como ser um discípulo, a resposta é que: seremos discípulos quando seguirmos as regras, os princípios para o discipulado, que criam em nós uma personalidade, uma identidade de quem é um discípulo. Somos discípulos autênticos quando: 1. TEMOS ATITUDES QUE NOS IDENTIFICAM;

Somos identificados pelo comportamento. O discípulo deve se comportar como o seu discipulador, porque discipulado é uma reprodução. Isso em qualquer área, seja espiritual, emocional, familiar, ou qualquer outra. Somos tendenciosos à reprodução de hábitos, culturas e costumes. E porque reproduzimos hábitos, culturas e costumes, começamos a nos parecer na forma de fazer, de executar as coisas. No âmbito espiritual, através do comportamento sabemos a quem a pessoa pertence. Quando as pessoas são discipuladas, começam a se parecer com o seu discipulador. Pelo menos, assim deveria ser. Essa pelo menos é a ideia. Passamos a imitar hábitos, atitudes e palavras. A ideia do discipulado de Jesus era para que os seus discípulos se parecessem com Ele. Realizar as mesmas obras dEle. O discípulo precisa chegar a um nível em que ele saiba olhar para a vida do discipulador e identificar que o comportamento que não está de acordo com a Palavra, não deve ser copiado. Por isso, é preciso viver a essência da vida de Deus para não haver nenhum nível de contradição entre falas e atitudes. Não somente somos identificados pelo comportamento, mas também pela linguagem. A maneira como você fala denuncia onde você está servindo. Existem linguagens que adquirimos no dia a dia, uma delas está nas redes sociais, onde as pessoas aprendem uma linguagem paralela, uma linguagem limitada. As pessoas acessam tanto a internet, que muitas delas não possuem mais força de opinião; estão sendo apenas guiadas. A nossa geração está cada dia mais informatizada, e ao mesmo tempo está ficando mais sem conhecimento. O que precisamos hoje, como líderes e discípulos, é sustentar a linguagem de Jesus. Persistir no discurso de Jesus, na forma como Ele falava, à maneira como Ele conduzia a vida do povo, da forma como Ele fazia com que o povo absorvesse a sua linguagem. O discipulado de Jesus é fazer com que as pessoas falem a mesma linguagem, uma linguagem similar, parecida, impactando quem ouve e provocando mudanças. A reprodução da linguagem do Reino transforma vidas e territórios. Quando o discípulo tem a linguagem do Reino, que é a linguagem do Evangelho de Jesus, ele atrai a multidão e ela é alimentada. Onde há o Evangelho autêntico, encontramos um povo transformado. Onde há Evangelho puro, encontramos um povo liberto e curado. O Reino tem uma linguagem. A Visão tem uma linguagem. Não há como falar da Visão sem falar do que é básico na Visão: Ganhar, Consolidar, Discipular e Enviar. O que mais nos importa, que nos interessa é

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exatamente aquilo que mais falamos e fazemos. Se queremos estabelecer a linguagem do Reino e da Visão, precisamos fazê-los ser nossa meta, nosso interesse maior. Um discípulo também é identificado por seus sonhos. Quem não tem sonhos, não tem conquistas. Quando alguém não tem sonhos, ele não tem mais nada, não tem porque conquistar. Qual o sentido da vida se não existe um sonho para o motivar a viver? Todos que estão a sua volta, precisão ter seus sonhos despertados, ao ver a forma como você vive para Deus, para a sua família, para o Reino, e para todas as outas áreas da vida. O sonho da Visão é de levar as pessoas a Deus, fazer com que as pessoas conheçam ao Senhor. Estar na Visão e não ter despertado no coração das pessoas o sonho de conhecer a Deus e de vive-lo intensamente, é não está fazendo a Visão de forma completa. Não podemos perder o sonho de ganhar vidas, de libertá-las através do poder de Cristo, de ver as vidas sendo curadas, as famílias sendo restauradas e os lares recebendo um avivamento legítimo através do amor de Deus. Isso é a Visão! Tudo o que fazemos dentro da Visão precisa ter o sonho maior, que é menos vidas para o inferno e muitas mais vidas para Deus. Jesus se preocupava com isso porque Ele falou muito mais do inferno do que do Céu. E o nosso sonho deve ser tirar as pessoas da rota do inferno e encaminhá-las para a rota do Céu. Se o sonho no qual você está envolvido não resulta em salvação, é porque ele não tem Jesus. Ser discípulo também resulta em: 2. SER SERVO-AMIGO;

Um dos motivos por que precisamos ser um discípulo é para deixar de estar apenas na condição de servo e ser um amigo de Jesus. Quanto mais amigo formos, mais servo seremos. Mas, nem todo servo é um amigo. Jesus não disse que deveríamos deixar de ser servos, Ele disse que já não nos chamava mais de servos, mas de amigos. A palavra que está no texto de João 15 é fileo, que tem o sentido de tomar conhecimento do que é importante; representa sair das coisas pequenas e entrar no que é importante, no que é maior. É conhecer a importância do Reino, da fé e de tudo o que ele compreende. Jesus não estava Se referindo ao servo-escravo, mas ao servo-amigo, aquele que está pronto a servir o Rei e o seu Reino. O servo-escravo só obedece porque tem medo da punição que pode receber caso contrarie a ordem recebida. O servo-amigo entende quem é o seu Senhor e O serve com alegria. Por isso, nem todo servo é amigo, mas todo amigo é servo. Aqui Jesus está fazendo um upgrade na vida dos seus discípulos. Ser amigo do discipulador vai além de ser um servo que recebe metas, orientações e vive com peso e carga; é saber de algo que é muito mais extenso, como entrar nas particularidades, mergulhar em uma história e fazer parte dela, sabendo o que está construindo e por que está construindo; e, se preciso, até morrer junto. O discipulado de fazer amigos remove o complexo de que o discípulo está apenas para servir, e é um convite ao relacionamento. Muito mais que sermos servos, precisamos ser amigos do líder e tê-lo como amigo também. O verdadeiro amigo é amigo de verdade, quando fala a verdade e guarda seus segredos. Aqueles que se dizem amigos, mas revelam o que contamos para eles no secreto, não são amigos. Precisamos viver o discipulado espiritual, e não humano. O discipulado espiritual é o que gera cura nas ações carnais e nos faz mais parecidos com o Senhor. Quando agimos pelo discipulado humano, entramos nas doenças humanas. Quando agimos pelo discipulado espiritual, somos curados de todas as doenças humanas. Por isso, precisamos entrar no espiritual para que a nossa humanidade se complete em Jesus. E assim entendemos porque somos discípulos.

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Nosso foco de ser discípulo precisa estar ajustado. Se não estivermos ajustados em Jesus e por Jesus, não alcançamos o que Ele tem para nós. O único fato que nos dá segurança para termos o discipulado de êxito é o novo nascimento gerado no caráter do discípulo. Nosso alvo deve ser: ser mais amigos de Deus do que das pessoas. Essa é uma reivindicação do Pai para os filhos. Temos que ser mais amigos de Deus para termos tudo o que precisamos. O equilíbrio e a maturidade cristã devem nos levar a sermos amigos do discipulador, mas nunca, mais amigo dele do que amigo de Deus. O foco da nossa chamada é saber quem somos nEle, saber que Deus deseja que sejamos Seus discípulos e Seus amigos. Quem tem um discipulador, mas tem ausência de Deus, tem apenas uma orientação humana sobre a sua vida. Quem tem Deus e não tem um discipulador, tem a orientação divina sobre a sua vida. Quem tem Deus e um homem de Deus como discipulador, tem tudo o que precisa para ser um discípulo e uma pessoa de êxito no seu território. A multiplicação do legado do discipulado é dar a todos o direito de vida eterna, porque o pecado é o ladrão da eternidade. Onde há pecado, há a força de roubar a eternidade da vida do homem. A única coisa que pode roubar do homem o direito da eternidade é um pecado não confessado. O pecado tem a força de sabotar a vida eterna, porque assim como tem o sangue para nos lavar, existe o pecado para nos sujar. E a Bíblia diz: “VÓS JÁ ESTAIS LIMPOS PELA PALAVRA QUE VOS TENHO FALADO”. (João 15:3). Estar limpo não significa nunca se sujar, mas estar sempre se lavando no sangue de Cristo, que nos redime. Por isso ser discípulo é também: 3. DECIDIR QUAL A NATUREZA QUE PERTENCE;

Entenda sobre qual é a sua natureza. Você tem corrido, de vez em quando, em direção à lama? Se você tem a natureza de ovelha, você despreza a lama e corre na direção das águas tranquilas, o lugar limpo, onde não há imundícia. A nossa natureza não é a natureza de porco, mas a natureza de ovelha. Você pode vestir um porco de ovelha, mas, quando soltá-lo, ele correrá na direção do chiqueiro para rolar na lama. Ele pode estar com pele de ovelha, mas não tem a natureza mudada, não tem natureza de ovelha. A nossa eternidade não pode ser negociada. Você pode fazer 10 coisas corretas e uma errada. A errada sabotará as certas. Observe que as pessoas sempre esquecem o certo e se focam no que é errado. Essa é a força do pecado. Mesmo que você não seja aplaudido pelas coisas certas que fez, com certeza, será vaiado pelo erro que cometeu. Não temos duas chances de eternidade. Ou passamos a eternidade com Deus, ou sem Ele. Infelizmente, há pessoas que são tão tolas e que, por um prazer da carne, negociam a sua eternidade; são pessoas que não entendem o poder do Céu e do sobrenatural. Não se negocia chamada! Não se negocia vocação! Nós somos do Céu. Ninguém mais tem direitos sobre nós a não ser o Dono da nossa vida, que é Jesus. Por Ele, pagaremos o preço da eternidade e multiplicaremos o legado da chamada que consiste no comportamento, na linguagem e no sonho. Aqui na Terra, precisamos consolidar as pessoas nesta perspectiva da força do discipulado. Essa é a única forma delas saberem por que ser um discípulo de Jesus e o quanto vale a pena: Que todos nós sejamos um instrumento para que esse legado se estabeleça na vida das pessoas que desejam ser discípulos de Jesus.