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7/24/2019 2_REDEdeFLUXO
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Redes de fluxo
PROF. R.JANNETH LLANQUE A., M. SC
PROF. DANILO FERNANDES DE MEDEIROS, MSC
UNIPLAN
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1- Introduo
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1- Introduo
Rede de fluxo
Caminho curvo percorrido pela gua e da
correspondente dissipao de carga, onde
pode ser estabelecido por vrios mtodos.
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2- Propriedadese classificao
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Os mtodos mais usuais de soluo da equao geral de fluxo podem
ser classificados como:
1. mtodos grficos ;
2. mtodos analticos ou exatos;
3. aproximados mtodos numricos (diferenas finitas
/elementos finitos);
4. mtodos analgicos eltricos , viscosos, trmicos;
5. modelos fsicos.
2. Mtodos de soluo
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Os problemas de fluxo podem ser classificados (em relao s
fronteiras) em:
fluxo confinado;
fluxo no-confinado
2.1. Classificao
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As linhas de fluxo e as linhas equipotenciais so
perpendiculares entre si, isto , sua interseo
ocorre a 90;
A vazo em cada canal de fluxo constante e
igual para todos os canais;
As linhas de fluxo no se interceptam, pois no
possvel ocorrerem duas velocidades diferentes para
a mesma partcula de gua em escoamento;
Propriedades bsicas de uma rede de fluxo
A perda de carga entre duas equipotenciais consecutivas quaisquer constante.
As linhas equipotenciais no se interceptam, pois
no possvel se ter duas cargas totais para um
mesmo ponto;
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As linhas de fluxo e equipotenciais obedecem relao constante de distncias entre
duas equipotenciais e duas linhas de fluxo adjacentes:
( ai / bi ) = ( aj / bj ) = cte num mesmo canal de fluxo
Por convenincia, esta constante tomada igual a 1. Portanto, os elementos so
quadrados
As transies entre trechos retos e curvas so suaves. So ramos de parbolas ou
hiprboles
Os elementos quadrados aumentam gradativamente de tamanho em um canal de fluxo
Nos quadrados, deve-se procurar inscrever crculos tangenciando os seus lados
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3- Construo
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1. Rede de Fluxo Determina por
Mtodos Grficos
Traado, a mo livre, de diversas linhas de escoamento e equipotenciais
Condies:
interceptem ortogonalmente
formem figuras quadradas.
atender s condies limites, isto , s condies de carga e defluxo que, em cada caso, limitam a rede de percolao
Barragem de terra atravs da qual h um fluxo de gua, graas s diferenas de carga entremontante e jusante
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Redes montadas por figuras com a/L constante e quadradas
Determinao grfica da rede de fluxo
por cada canal de fluxo passa a mesma quantidade (Q) de gua entreduas equipotenciais consecutivas com a mesma queda de potencial (h)
O mtodo exige, naturalmente, experincia e prtica de quem o utiliza
Geralmente, o traado baseia-se em outras redes semelhantes obtidas por outros mtodos.
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1) Determinao das condies hidrulicas
limites.
2) Traado de 2 ou 3 canais de fluxo
(esquematicamente) como uma primeiraaproximao.
3) Esboar os elementos traando as
equipotenciais em primeira aproximao.
4) Otimizar a rede, observando os aspectos
acima citados, e interpolando linhas de fluxoe equipotenciais entre as j existentes.
Etapas para o traado grfico da rede de fluxo:
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1) Condies hidrulicas limites:
BCDE e GH = linhas de fluxoAB e EF = linhas equipotenciais
Exemplo
Traado das linhas de fluxo (Barragem)
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2) Traado dos canais de fluxo
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3) Traado da rede de fluxo
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I)Fluxo sob barragem
II) Barragem com cortina impermevel a montante
III) Barragem com cortina a jusante :
1) Condies de contorno:
AB = linhas equipotenciais
BCDE = linhas de fluxo
EF = linhas equipotenciais
GH = linhas de fluxo
BCIJDE = linhas de fluxo
AB = linhas equipotenciais
EF = linhas equipotenciais
GH = linhas de fluxo
Idem ao anterior
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A E
DC
B
ABC
F
G H
E F
G H
I
J D
A partir da rede de fluxo dos 3 casos, pode-se
fazer uma comparao e afirmar que as
barragens II e III tm a mesma vazo, que
menor que a da barragem I
A rede de fluxo simtrica em relao ao
eixo da barragem
As redes de fluxos
so idnticas mas em
sentido inverso
Barragem I
Barragem II
Barragem III
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Aplicaes da rede de fluxo
Para exemplificar:
caso simples de uma cortina de estaca-prancha cravadas num
terreno arenoso
indicam as condies limites: duas linhas de fluxo duas
linhas equipotenciais
Utilizaes na Engenharia
Parede para manter a escavao
para um edifcio
Obras de cais
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Cortina de estaca-prancha
Numerosas linhas de fluxo e linhas equipotenciais poderiam ser traadas
Exemplo: Nd = 12 quedas de potencial e Nf= 5 canais de fluxo
A gua percola da esquerda
para a direita em funo da
diferena de carga total
existente
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Cortina de estaca-prancha
Canais de fluxo possuem espessuras variveis
A seo disponvel para passagem de gua por baixo da
estaca prancha menor do que a seo pela qual a gua
penetra no terreno
A velocidade ser varivel ao longo do canal de fluxo.
Consequentemente, sendo constante a perda de potencial de uma linha equipotencial
para outra, o espaamento entre as equipotenciais deve diminuir
A relao entre as linhas de fluxo e equipotenciais se mantm constante
Quando o canal se estreita, sendo constante a vazo, a velocidade ser maior, gerando
um gradiente hidrulico maior (Lei de Darcy)
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Ao nvel da superfcie, sob a coluna de gua
de altura h, tem-se a equipotencial de carga h
A presso (u), neste caso corresponde carga nesta
superfcie e tem valor igual a h como se verifica:
Uma coluna de gua de altura h faz em uma rea
unitria 1 1 uma presso u:
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A partir do traado da rede de fluxo pode-se calcular a vazo percolada
Um elemento da rede de fluxo:
formado por linhas de fluxo
distanciadas entre si de b no plano do desenho
uma unidade de comprimento no sentido normal do papel
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Segundo a Lei de Darcy:
A vazo (q) no canal de fluxo ser :
A rea no elemento igual a: A = b.l. Portanto:
No traado da rede de fluxo, como o elemento um quadrado, tem-se: b = l, sendo
assim:
A perda de carga entre duas equipotenciais consecutivas constante
Requisito para que a vazo num determinado canal de fluxo tambm seja constante
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A carga total disponvel (h) dissipada atravs das linhas equipotenciais (nq), de forma que
entre duas equipotenciais consecutivas tem-se:
Realizando as devidas substituies, tem-se a vazo em cada canal de fluxo, dada pela
expresso:
A vazo total do sistema de percolao (Q), por unidade de comprimento, dada pela vazo
do canal (q) vezes o nmero de canais de fluxo (nf). Portanto:
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A anlise do comportamento de obras que envolvem a engenharia hidrulica, comobarragens e cortinas de estaca-prancha, requer a estimativa da gua que percola atravs
do solo, seja no corpo ( no caso de barragens ) ou nas fundaes de tais obras.
O conhecimento da rede de fluxo permite a visualizao clara das caractersticas
gerais do fluxo de gua no solo.
Muitos problemas prticos podem ser resolvidos de forma satisfatria com a
aproximao mediante a teoria de fluxo em meios porosos.
A partir da rede de fluxo, determina-se a vazo de escoamento, que um parmetro
importante para se avaliar se a obra est atendendo s condies estabelecidas e
identificar uma possvel necessidade de reforma da obra.
Consideraes sobre rede de fluxo
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