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BOLETIM INFORMATIVO 19 DEZEMBRO/JANEIRO www.semeandosustentabilidade.org VIVEIRO MUNICIPAL DE ITAPUÃ MAIS QUE PRODUÇÃO DE MUDAS, UM ESPAÇO DE EDUCAÇÃO 3 ANOS SEMEANDO SUSTENTABILIDADE. O QUE MUDOU? RECUPERAÇÃO DE ÁREAS CONSERVAÇÃO E ECONOMIA NA AMAZÔNIA

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BOLETIM INFORMATIVO 19 DEZEMBRO/JANEIRO

w w w . s e m e a n d o s u s t e n t a b i l i d a d e . o r g

VIVEIRO MUNICIPALDE ITAPUÃMAIS QUE PRODUÇÃODE MUDAS, UM ESPAÇO DE EDUCAÇÃO

3 ANOSSEMEANDOSUSTENTABILIDADE.O QUE MUDOU?

RECUPERAÇÃO DE ÁREASCONSERVAÇÃO E ECONOMIANA AMAZÔNIA

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EDITORIALPrezado leitor,

Há três anos o CES Rioterra executa o projeto Semeando Sustentabilidade. São anos de muitas realizações, orgulho e amadurecimento para nós.

Realizações porque através dele foi possível estar mais próximo dos agricultores familiares da Amazônia, em condições não apenas de desenvolver um trabalho interessante para eles, mas de levar a este público novos olhares e perspectivas sobre temas aparentemente insolúveis, em lugares tão distantes e com pouco acesso às políticas públicas voltadas para o setor.

Orgulho, pois nossa rede de parceiros cresceu e nossa instituição junto com eles. Passamos a ser reconhecidos em Rondônia como uma instituição de referência sobre o tema recuperação de áreas. Orgulho por contarmos com um parceiro como a Petrobras, empresa brasileira de grande importância no cenário mundial que através do Programa Petrobras Ambiental nos enxergou e acreditou em nossa proposta e trabalho.

Amadurecimento, pois poucos imaginam a carga de responsabilidade envolvida e a quantidade de sonhos com os quais lidamos. Isso faz qualquer entidade séria respirar, pensar no seu papel perante a sociedade e o mais difícil, ter espírito para lidar com os desafios que são postos e renovados todos os dias.

Este informativo traz um pouco da história e resultados do projeto. Obrigado a todos que participam e fazem com que o “Semeando Sustentabilidade” seja um sucesso. Avançamos muito, mas sabemos que precisamos ir mais longe. Contamos com vocês que torcem por nós.

Boa leitura!

Coordenação de Comunicação Alexandre Rotuno

[email protected]

Coordenação Geral Alexis Bastos

[email protected]

Coordenação Administrativo Financeira Frederico Bastos

[email protected]

Coordenação de Educação Ambiental Janaina Danielle Alves

[email protected]

Coordenação de Recuperação de Áreas Flávio Pereira

[email protected]

Coordenação de GeotecnologiaFabiana B. Gomes

[email protected]

Jornalista Responsável Solano de S. Ferreira DRT-RO 0094-JP

Tiragem: 2.000 exemplares

Distribuição Gratuita

Fotos: Centro de Estudos Rioterra

Rua Padre Chiquinho, 1651B. São João Bosco

CEP:76803-786Porto Velho - Rondônia - Brasil

Fone: (55)(69) 3223-6191

e-mail: [email protected]

www.rioterra.org.br

Boletim Informativodo Projeto Semeando Sustentabilidade

Ano 03 - Edição 19 Dezembro 2013

e x p e d i e n t e

Conheça mais sobre o Centro de Estudos Rioterra no sitew w w . r i o t e r r a . o r g . b r

PETROBRAS LANÇA PROGRAMA SOCIOAMBIENTAL

O novo Programa Socioambiental da Petrobras foi lançado no início de novembro, no Rio de Janeiro, durante a ExpoPetrobras, feira que reuniu mais de cinquenta projetos das áreas social e ambiental de todo país. O novo programa Socioambiental da Petrobras foi elaborado com base em diretrizes globais referenciadas pelo Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) e os Princípios da Norma Internacional ISO 26000, refletindo o conceito de uma tendência mundial na área de Responsabilidade Social Corporativa. O investimento previsto para o período de 2014 a 2018 é de R$ 1,5 bilhão, em recursos destinados para projetos sociais, ambientais e socioesportivos.

As iniciativas deverão abranger sete linhas de atuação: produção inclusiva e sustentável, biodiversidade e sociodiversidade, direitos da criança e do adolescente, florestas e clima, educação, água, e esporte. Além destes temas, as iniciativas devem contemplar a equidade de gênero e de raça, e a inclusão de pessoas com deficiência.

O projeto Semeando Sustentabilidade, realizado pelo CES Rioterra, foi um dos convidados. Para o coordenador geral do projeto, Alexis Bastos, a participação no evento foi uma demonstração de credibilidade pelos trabalhos realizados em Rondônia.

Mais informações sobre o novo programa Socioambiental e suas diretrizes podem ser conferidas no site www.petrobras.com.br/socioambiental

Fonte: Ascom/Petrobras/Rioterra

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EDUCAÇÃO AMBIENTALPREOCUPAÇÃO COM AFORMAÇÃO DE CIDADÃOS

A educação ambiental é um eixo fundamental do projeto, pois é a partir dele que são pensados os processos pedagógicos para estimular, orientar e apoiar a implementação das muitas atividades do projeto Semeando Sustentabilidade. Sempre que planejamos as ações de educação pensamos em como utilizar os espaços em que atuamos como locais de aprendizagem, estimulando os beneficiários a perceberem, valorizarem e a incorporarem a dimensão socioambiental em suas atividades.

As ações da educação ambiental são focadas para a construção de conhecimento, exercitando em seus procedimentos e práticas, reflexões que tragam em seu bojo, o olhar crítico sobre questões relevantes como ética, solidariedade, responsabilidade socioambiental, segurança alimentar e inclusão social.

Desde 2010, mais de 5000 pessoas nos dois municípios envolveram-se diretamente em ações de educação ambiental. Atendemos mais de 500 pessoas em trabalhos de formação, em 33 cursos voltados para geração de renda, organização social e gestão do território. Destes participantes, mais de 200

são professores de Itapuã, Cujubim, Porto Velho, Rio Crespo e Candeias do Jamari. São profissionais que poderão levar muitos conceitos novos a milhares de alunos.

O viveiro tornou-se um espaço de referência não só para os municípios beneficiários, mas para o Estado como um todo. Há hoje uma forte integração de universitários com o local e com a Flona do Jamari, que tem sido uma fonte inesgotável de inspiração para conservação. Já realizamos mais de 12 visitas à unidade com variado público.

O projeto prima por atrair parceiros institucionais que possam contribuir com a mudança de cenário. Por isso, a Rioterra desenvolve parcerias junto a órgãos ambientais e academia, a fim de disseminar informações técnicas sobre as muitas ações desenvolvidas. Entre os parceiros estão a Secretaria de Desenvolvimento Ambiental do Estado de Rondônia/SEDAM, INCRA, IBAMA, Ministério de Desenvolvimento Agrário/MDA, Serviço Florestal Brasileiro/SFB, ICMBio, Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais/STTR de Cujubim e Itapuã, Prefeituras de Itapuã e Cujubim. VIVEIRO MUNICIPAL

DE ITAPUÃMAIS QUE PRODUÇÃO DE MUDAS,UM ESPAÇO DE EDUCAÇÃO

No passado o Viveiro Municipal de Itapuã do Oeste era apenas mais um local destinado a produzir mudas. A partir de 2010, com a chegada do projeto “Semeando Sustentabilidade” tudo mudou. Primeiro o conceito sobre o lugar. O viveiro passou a ser um espaço voltado não apenas para a produção de mudas, mas principalmente para educar pessoas.

Foram investidos recursos na preparação de pessoas que residem em Itapuã para trabalharem no local, os espaços de gestão foram equipados e passaram a dar condições para o desenvolvimento de trabalhos e comunicação com qualqeur parte do mundo. As estruturas produtivas foram ampliadas e hoje, é possível produzir mais de 200 mil mudas a cada ano.

Quem ganhou com isso? Toda a população do Estado. Apenas para se ter uma ideia, nestes três anos mais de

30 cursos foram realizados. Muitos destes voltados para geração de renda à pequenos produtores rurais. Mais de 300 mil mudas foram distribuídas gratuitamente a moradores, associações de agricultores e entidade ambientais públicas em mais de 17 municípios. Muitas escolas e faculdades de Rondônia tiveram a oportunidade de levar seus alunos a um local onde se pensa sobre questões sociais, econômicas e ambientais voltadas para a Amazônia. Neste movimento, mais de 1200 estudantes de diferentes níveis escolares passaram por lá.

Esses números mostram que precisamos valorizar os espaços públicos destinados a questões ambientais e avaliarmos o quanto estes podem ser locais de troca de saberes. Assim funciona hoje o Viveiro de Itapuã, como um espaço de formação cidadã.

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Com o novo Código Florestal o tema “recuperação de áreas” ganhou muita força e parece ter se firmado como um dos grandes desafios para todos os biomas do país para os próximos anos. Há três anos o CES Rioterra vem desenvolvendo pesquisas na Amazônia voltadas a esse fim.

Dentre os objetivos está a difícil tarefa de compatibilizar a recuperação de áreas alteradas/degradadas em reservas legais e áreas de preservação permanente utilizando Sistemas Agroflorestais/SAFs a partir de arranjos produtivos com elevado potencial para fixação de carbono à agricultores familiares como forma de contribuir para estabilidade e manutenção dos serviços ambientais (diminuição das emissões de carbono, aumento do sequestro nos solos e vegetação, manutenção e/ou melhoria da ciclagem de água, ciclagem de nutrientes, conservação de biodiversidade e integridade de bacias). Ou seja, temos que encontrar um caminho que seja ambientalmente viável para o meio físico da Amazônia, economicamente atrativo para o produtor a acima de tudo, produza os efeitos sociais que pretendemos – segurança alimentar, diversificação da renda, diminuição do êxodo rural e melhoria da qualidade de vida do homem do campo. Assim, para sensibilizar e orientar os produtores rurais

sobre os benefícios da recuperação de áreas o CES Rioterra, através do projeto Semeando Sustentabilidade criou o banco de áreas. Seu objetivo prinicipal é identificar e cadastrar agricultores familiares que possuem propriedades rurais nos municípios de Cujubim e Itapuã do Oeste com áreas de proteção permanente e reservas legais desmatadas.

Uma vez identificados e cadastrados as propriedades entram na lista de áreas passíveis de serem beneficiadas gratuitamente com recuperação de áreas. Estes locais são selecionados para que possamos desenvolver estudos de recuperação ambiental e estabelecer parâmetros para tais ações na região a fim de melhorar a resistência das bacias, ou seja, “manter as condições de água”, no que diz respeito a quantidade e qualidade, pois sem água, não há agricultura, tão pouco pecuária.

Para mobilizar esse público, são utilizadas diferentes estratégias de comunicação e educação ambiental como rádio, folders, informativos e eventos participativos (seminários e reuniões com associações rurais). Nesses eventos os proprietários rurais são sensibilizados sobre a importância social, legal, econômica e ambiental de recuperar suas áreas em desconformidade com a lei.

Outro quadro encontrado no entorno da Floresta Nacional do Jamari, foi a necessidade de assistência técnica e extensão rural aos agricultores familiares da região. Diante deste contexto, o projeto Semeando Sustentabilidade iniciou um trabalho para minimizar este problema. A assistência técnica é, se não o maior, um dos maiores clamores da agricultura familiar, pois trata-se de produtores que não possuem condições de custear este serviço especializado.

Intervimos neste realidade e hoje aproximadamente 120 famílias recebe este apoio à produção gratuitamente através do projeto. Ao todo mais de 1000 atendimentos já foram realizados. Os extensionistas rurais do CES Rioterra além de atender aos agricultores, trabalham para introduzir na região a importância

ASSITÊNCIATÉCNICACOM PRATICAS SUSTENTÁVEIS

SEMENTES GERAM CONTRIBUIÇÃO AMBIENTAL E SOCIAL

Para a produção de mudas e apoio às ações previstas no Projeto Semeando Sustentabilidade foi realizado um vasto trabalho de seleção, cadastro e georreferenciamento de quase 500 matrizes de 35 espécies florestais nativas, como porta-sementes, sendo que destas algumas na lista de ameaça da de extinção como o Jacarandá, Cedro e a Castanheira. Por que isso é importante?

Esse é um trabalho pioneiro no Estado de Rondônia e possui especial importância para o fortalecimento do setor florestal. É a partir do

conhecimento da época em que as árvores florescem e dão frutos (acompanhamento fenológico) que se pode fazer a coleta de sementes com regularidade e garantir ao setor florestal consistência na produção de mudas ou sementes. Ou seja, não adianta falarmos em banco de sementes se não sabemos nem quando as teremos.

As mudas produzidas são utilizadas nas atividades de recuperação de áreas alteradas em Itapuã e Cujubim, municípios beneficiários do projeto e que estão na região de abrangência da Floresta Nacional do Jamari. Até hoje já

foram produzidas mais de meio milhão de mudas. Todas doadas à agricultores familiares. Além disso, outros 15 municípios do Estado beneficiaram-se do trabalho do Viveiro ao longo dos anos de existência do projeto. Isso mostra a lacuna existente neste campo de trabalho, cada vez mais demandado por conta das exigência legais vigentes e como um projeto como o Semeando Sustentabilidade patrocinado pela Petrobras através do Programa Petrobras Ambiental pode fazer a diferença na agricultura familiar.

de se utilizar técnicas agroecológicas e de se diversificar a produção. Para isso, além de prescreverem tais práticas em seus atendimentos, ministram cursos como: práticas de campo para cultivo agroecológico de café, sistemas agroflorestais e adubação orgânica. O objetivo é que os produtores adotem este tipo de prática em seus cultivos e possam

ainda, gerar renda com os novos aprendizados.

Os beneficiados são de todos: os produtos são mais valorizados, os produtores aprendem novas práticas e formas de gerar renda, deixando de depender apenas do gado e a população ganha com produto de maior qualidade.

NOVO CÓDIGO, NOVA CONDUTA,NOVOS OLHARES

Nos últimos três anos mais de 350 cadastros voluntários foram realizados. Isso significa que um elevado número de proprietários, independente da obrigação legal, busca meios de regularizarem suas áreas.

Essa ação por si, demonstra a importância do diálogo junto ao público rural. Diferente do que muitos pensam, mostra que há a vontade em adequar-se, mesmo diante de um cenário de elevados custos e complexidade técnica. O projeto Semeando tem avançado nessa questão. Implantamos 37 hectares experimentais entre 2010-2011 que serviram de base para estudos a fim de orientar trabalhos em maior escala. Isso acontece agora. Até o final deste ano serão implantados mais 70 hectares nos municípios de Itapuã e

Cujubim, perfazendo cerca de 107 hectares recuperados em pouco mais de três anos.

Os números podem não ser gigantes, mas são importantíssimos, pois são os únicos trabalhos sobre o tema realizados no Estado de Rondônia e monitorados sistematicamente. O objetivo destas áreas é servir de parâmetro para outros locais na Amazônia com características físicas semelhantes e assim, diminuir as grandes lacunas existentes entre a prática e a teoria. O sucesso do projeto permite a milhares de agricultores planejar de forma consistente e sem perdas econômicas as como se adequarão ao novo código florestal. Perguntamos: regularização ambiental na Amazônia tem preço?

RECUPERAÇÃO DE ÁREASCONSERVAÇÃO E ECONOMIA NA AMAZÔNIA

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UNIRR

REAL I ZAÇÃO PARCE IROS PATROC ÍN IO

UNIRR

REAL I ZAÇÃO PARCE IROS PATROC ÍN IO

A estruturação do Laboratório de Geotecnologia da Rioterra possibilitou a geração e a disseminação de uma série de informações espacializadas para apoiar atividades de gestão territorial na região. Mapas antes inexistentes agora estão disponíveis para as prefeituras e órgãos ambientais dos municípios e Estado. Pessoas dos quadros de várias instituições públicas e do terceiro setor estão constantemente se capacitando para utilizar tais instrumentos para fins de planejamento a partir de formações na áreas de geotecnologia ofertadas pelo CES Rioterra.

Outro dado importante foi o apoio ao monitoramento da Flona do Jamari feito através de mapas e imagens de satélite trimestralmente onde são apontados os vetores de desmatamento e focos de calor. Essas informações são repassadas ao ICMBio, gestor da unidade e ajuda na otimização de recursos (humanos, financeiros e equipamentos) e direcionamento das operações de fiscalização.

Há ainda o lado educativo, pois estes instrumentos serviram para realizar campanhas

Uma das maiores preocupações do CES Rioterra é a “gestão de conhecimento”. Não queremos que todo o trabalhos que estamos desenvolvendo fique dentro de nossas paredes. É de fundamental importância que a sociedade tenha acesso a ele e, principalmente, o utilize, aplique, discuta e o renove. Sim, como tudo mais, o conhecimento também é dinâmico.Para atingir tal fim, temos disponibilizado informações através de materiais impressos, como os boletins informativos (até mesmo como forma de dar transparência à execução do projeto e permitir que haja controle social). Também temos publicado em congressos, seminários, simpósios e revistas científicas nacionais e internacionais. Estes espaços nos permitem que haja troca de conhecimentos entre técnicos e instituições interessadas nos diferentes temas abordados pelo projeto Semeando Sustentabilidade.Neste três anos de projeto, mais de dez publicações foram realizadas sobre diferentes áreas do projeto (educação ambiental, meio físico, geotecnologia, fisiologia vegetal). Apenas para citarmos alguns, publicamos no Simpósio Internacional de Geografia Agrária – SINGA (Belém/Nov.

2011), XXV Congresso Brasileiro de Cartografia (Curitiba/Set. 2011), 10ª Conferência Internacional de Ciências em Sementes (Costa do Sauípe/Abr. 2011), Congresso Latino Americano/ Congresso Brasileiro de Fisiologia Vegetal (Búzios/Set. 2011), II Congresso Nacional de Educação Ambiental (João Pessoa/Out. 2011), IV Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental (Rio de Janeiro/Nov. 2011) e 8ª Conferência Internacional de Geomorfologia (Paris/Ago. 2013).No tocante a gestão o conhecimento, consideramos este é um importante passo para que as práticas que estamos desenvolvendo possam ser incorporadas pela sociedade, depois de serem conhecidas, questionadas, avaliadas e postas a prova. Precisamos que outras experiências sejam colocadas em prática na Amazônia e que seus resultados também sejam compartilhados. Assim poderemos avançar sobre tantas questões sociais, ambientais e econômicas que temos e quem sabe, melhorar a qualidade de vida das populações que aqui vivem.

GEOTECNOLOGIADISPONIBILIZA INFORMAÇÕES PARA GESTAO TERRITORIAL

CONHECIMENTO CIENTIFICO À DISPOSIÇÃO DA SOCIEDADE

junto aos moradores do entorno da Flona do Jamari e capacitar professores da rede pública sobre as funções sociais, ambientais e econômicas dessa unidade como bem coletivo. Mais informações

podem ser acessadas no Sistema de Informação Geográfico – SIG Semeando através do link abaixo: www.semeandosustentabilidade.org/?page_id=797