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INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL Centro de Emprego e Formação Profissional do Alentejo Litoral Viver em Português «6651 - PORTUGAL E A EUROPA – 50H» Nome ___________________________________ Data ____/____/_____ Ficha n.º _______ Aprendizagem Curso: _______________ Local: __________ Formadora: Carla Ferreira Leia a informação que se segue com atenção. Órgãos de soberania e divisão dos poderes do Estado A República Portuguesa é um Estado de direito democrático , baseado na soberania popular, no pluralismo de expressão e na organização política e democrática, no respeito e na garantia de efectivação dos direitos e liberdades fundamentais. Artigo 110.º (Órgãos de soberania) 1. São órgãos de soberania o Presidente da República, a Assembleia da República, o Governo e os Tribunais. 2. A função, a composição, a competência e o funcionamento dos órgãos de soberania são os definidos na Constituição. Os órgãos de soberania que exercem o poder político (o Presidente, a Assembleia e o Governo) de acordo com a Constituição Portuguesa, constituem um sistema de equilíbrio de poderes. Os Tribunais funcionam como ramo independente em relação às instâncias do poder político supremo. Órgãos de Soberania Tipo de Poder Exercido Assembleia da República Poder legislativo Governo Poder executivo Tribunais Poder judicial Este sistema de governo deve reunir as seguintes condições: Separação e equilíbrio de poderes; Limitação e controlo mútuo dos órgãos de poder; 1

3 - Orgãos de Soberania

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órgaos de soberania

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INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAO PROFISSIONALCentro de Emprego e Formao Profissional do Alentejo Litoral Viver em Portugus6651 - PORTUGAL E A EUROPA 50H Nome ___________________________________ Data ____/____/_____ Ficha n. _______Aprendizagem Curso: _______________ Local: __________ Formadora: Carla Ferreira Leia a informao que se segue com ateno.

rgos de soberania e diviso dos poderes do Estado

A Repblica Portuguesa um Estado de direito democrtico, baseado na soberania popular, no pluralismo de expresso e na organizao poltica e democrtica, no respeito e na garantia de efectivao dos direitos e liberdades fundamentais.

Artigo 110.(rgos de soberania)1. So rgos de soberania o Presidente da Repblica, a Assembleia da Repblica, o Governo e os Tribunais.2. A funo, a composio, a competncia e o funcionamento dos rgos de soberania so os definidos na Constituio.

Os rgos de soberania que exercem o poder poltico (o Presidente, a Assembleia e o Governo) de acordo com a Constituio Portuguesa, constituem um sistema de equilbrio de poderes. Os Tribunais funcionam como ramo independente em relao s instncias do poder poltico supremo.

rgos de Soberania Tipo de Poder ExercidoAssembleia da RepblicaPoder legislativo

GovernoPoder executivo

TribunaisPoder judicial

Este sistema de governo deve reunir as seguintes condies: Separao e equilbrio de poderes; Limitao e controlo mtuo dos rgos de poder; Estabilidade do sistema poltico; Eficcia do governo; Capacidade de superao de impasse poltico.

O princpio da separao e da interdependncia de poderes, entre o poder legislativo, o poder executivo e o Presidente da Repblica constitui uma das caractersticas do sistema do governo portugus (Artigo 111. da CRP).

Presidente da RepblicaO Presidente da Repblica ocupa, nos termos da Constituio, um dos trs vrtices do sistema de rgos de soberania que exercem o poder poltico.O Presidente da Repblica representa a Repblica Portuguesa, garante a independncia nacional e a unidade do Estado e regula o funcionamento das instituies democrticas. , por inerncia, Comandante Supremo das Foras Armadas. (art. 120. da CRP).

O Presidente da Repblica eleito por sufrgio universal, directo e secreto, dos cidados portugueses eleitores recenseados no territrio nacional, bem como dos cidados portugueses residentes no estrangeiro, que mantenham laos de efectiva ligao comunidade nacional, nos termos da lei. A idade mnima para exercer o direito de voto de 18 anos.

Nos termos do artigo 1., na redaco dada pela Lei Orgnica n. 2/2006, de 17 de Abril que procedeu quarta alterao Lei n. 37/81, de 3 de Outubro (lei da nacionalidade), so portugueses de origem:

a) Os filhos de me portuguesa ou de pai portugus nascidos no territrio portugus;b) Os filhos de me portuguesa ou de pai portugus nascidos no estrangeiro se o progenitor portugus a se encontrar ao servio do Estado Portugus;c) Os filhos de me portuguesa ou de pai portugus nascidos no estrangeiro se tiverem o seu nascimento inscrito no registo civil portugus ou se declararem que querem ser portugueses;d) Os indivduos nascidos no territrio portugus, filhos de estrangeiros, se pelo menos um dos progenitores tambm aqui tiver nascido e aqui tiver residncia, independentemente de ttulo, ao tempo do nascimento;e) Os indivduos nascidos no territrio portugus, filhos de estrangeiros que no se encontrem ao servio do respectivo estado, se declararem que querem ser portugueses e desde que, no momento do nascimento, um dos progenitores aqui resida legalmente h pelo menos cinco anos;f) Os indivduos nascidos em territrio portugus e que no possuam outra nacionalidade.

Assembleia da Repblica A Assembleia da Repblica a assembleia representativa de todos os cidados portugueses. na Assembleia da Repblica que so feitas as leis e so debatidos os grandes projectos nacionais. O Primeiro-Ministro e os restantes membros do Governo prestam contas a esta Assembleia. A Assembleia tem o mnimo de 180 e o mximo de 230 deputados, nos termos eleitorais.As candidaturas para deputado so apresentados, nos termos da lei, pelos partidos polticos, isoladamente ou em coligao. As listas podem integrar cidados no inscritos nos respectivos partidos polticos. Os deputados representam todo o pas e no os crculos por que so eleitos. Os deputados eleitos por cada partido ou coligao de partidos podem constituir-se em grupo parlamentar.

GovernoO Governo o rgo encarregue de conduzir a poltica geral do pas e , ao mesmo tempo, o rgo superior da administrao pblica. O Governo constitudo pelo Primeiro-ministro, pelos Ministros e pelos Secretrios e Sub-secretrios de Estado e pode incluir um ou mais Vice Primeiro-ministro. Os membros do Governo renem-se em Conselho de Ministros.O Primeiro-Ministro nomeado pelo Presidente da Repblica, ouvidos os partidos representados na Assembleia da Repblica e tendo em conta os resultados eleitorais. Os restantes membros do governo so nomeados pelo Presidente da Repblica, sob proposta do Primeiro-ministro.O programa do governo o instrumento onde constam as principais orientaes polticas e medidas a adoptar, ou a propor, nos diversos domnios da actividade governamental.

TribunaisOs tribunais so rgos de soberania com competncia para administrar a justia em nome do povo. nos tribunais que os cidados, cujos direitos so violados, podem exigir a efectivao desses mesmos direitos. Os tribunais so independentes e apenas esto sujeitos lei.As decises dos tribunais devem ser fundamentadas na forma prevista na lei. As decises do tribunal so obrigatrias para todas as entidades pblicas e privadas.

Existem as seguintes categorias de tribunais: Tribunal Constitucional Supremo Tribunal de Justia Tribunais Judiciais de Primeira e Segunda Instncia Supremo Tribunal Administrativo Tribunais Administrativos e Fiscais Tribunais Militares Tribunal de Contas

TRIBUNAL CONSTITUCIONAL- Compete apreciar a inconstitucionalidade e a ilegalidade das matrias;- responsvel pela fiscalizao das leis e dos decretos-lei.

SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIA- o rgo superior da hierarquia dos tribunais judiciais em Portugal.- Cabe ao Presidente do Supremo Tribunal de Justia exercer os poderes administrativos e financeiros.

TRIBUNAIS JUDICIAIS (DE 1 E 2 INSTNCIAS)- So os tribunais comuns em matria cvel e criminal;- Os de 1 instncia so, em regra, os de Comarca;- Os de 2 instncia so, em regra, os da Relao.

SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO E FISCAL- o rgo superior da hierarquia dos tribunais administrativos e fiscais;- Compete julgar aces de mbito administrativo e fiscal.

TRIBUNAL MILITAR- Estes tribunais so constitudos apenas durante a vigncia do estado de guerra e tm competncia para julgar crimes de natureza militar.

TRIBUNAL DE CONTAS- o rgo que fiscaliza a legalidade das contas e das despesas pblicas, quer do continente, quer das Regies Autnomas da Madeira e dos Aores.

JuzesOs Juzes dos Tribunais Judiciais formam um corpo nico e regem-se por um s estatuto.

Ministrio PblicoO Ministrio Pblico o rgo do Estado encarregue de representar o Estado, exercer a aco penal e defender a legalidade democrtica e os interesses que a lei determinar. Compete-lhe, designadamente, exercer o patrocnio oficioso dos trabalhadores e suas famlias na defesa dos seus direitos de carcter social.

Adaptado de: Imagens: www.google.pt Programa PPT - Portugus para Todos, IEFP, Setembro de 2009 Comente a imagem ao lado.

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