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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 4
CAPÍTULO 1 – TRABALHOS MONOGRÁFICOS: TESES, DISSERTAÇÕES E OU-
TROS .............................................................................................................................................. 6
1 REFERÊNCIAS NORMATIVAS PARA TRABALHOS MONOGRÁFICOS ................... 6
2 DEFINIÇÕES DOS TRABALHOS MONOGRÁFICOS ....................................................... 7
3 ESTRUTURA DE TRABALHOS MONOGRÁFICOS .......................................................... 8
4 DESCRIÇÃO DOS ELEMENTOS DA ESTRUTURA DOS TRABALHOS MONO-
GRÁFICOS E OUTROS ........................................................................................................... 10
4.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ......................................................................................... 10
4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS .................................................................................................. 31
4.3 ELEMENTOS PÓS-EXTUAIS ............................................................................................ 32
5 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA DE TRABALHOS MONO-
GRÁFICOS E ACADÊMICOS .................................................................................................. 37
6 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA .......................................................................................... 41
7 CITAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................... 44
7.1 CITAÇÕES DIRETAS ......................................................................................................... 44
7.2 CITAÇÕES INDIRETAS OU LIVRES .............................................................................. 45
7.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO .................................................................................................... 45
8 NOTAS DE RODAPÉ .............................................................................................................. 47
8.1 APRESENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DAS NOTAS DE RODAPÉ ............................. 47
8.2 TIPOS DE NOTAS DE RODAPÉ ....................................................................................... 47
CAPÍTULO 2 – PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS ................................................................... 49
9 CLASSIFICAÇÃO DAS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS ................................................. 49
10 RESUMO, RESENHA E RECENSÃO ................................................................................ 54
10.1 DEFINIÇÕES DE RESUMO ............................................................................................. 54
10.2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DE RESUMO ............................................ 54
10.3 ESTRUTURA DE RESUMO ............................................................................................. 56
10.4 EXEMPLO DE RESUMO .................................................................................................. 57
10.5 RESENHA E RECENSÃO (RESUMO CRITICO) ......................................................... 58
11 ARTIGO EM PUBLICAÇÃO PERIÓDICA CIENTÍFICA IMPRESSA ....................... 67
11.1 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO .................... 67
CAPÍTULO 3 – FICHAMENTO ............................................................................................... 74
12 ASPECTOS FÍSICOS DAS FICHAS ................................................................................... 74
13 ESTRUTURA DAS FICHAS ............................................................................................... 75
14 CONTEÚDO DAS FICHAS .................................................................................................. 77
14.1 FICHA BIBLIOGRÁFICA ................................................................................................ 77
14.2 FICHAS DE CITAÇÕES – TRANSCRIÇÕES (NBR – 10520) ...................................... 78
14.3 FICHAS DE RESUMO OU DE CONTEÚDO ................................................................. 79
14.4 FICHAMENTO DE ESBOÇO ........................................................................................... 80
14.5 FICHA DE COMENTÁRIO OU ANALÍTICA ............................................................... 80
15 FICHAMENTO INFORMATIZADO .................................................................................. 81
16 TIPOS DE FICHAS DE MANZO ........................................................................................ 81
17 FICHAMENTO POR GALLIANO ...................................................................................... 81
18 MODELO DE FICHAMENTO ............................................................................................ 83
CAPÍTULO 4 – APRESENTAÇÃO DE TABELAS ................................................................ 86
CAPÍTULO 5 – ABREVIATURA DOS MESES ..................................................................... 88
CAPÍTULO 6 – ATA ................................................................................................................... 89
19 COMO FAZER UMA ATA ................................................................................................... 89
20 MODELO DE ATA ................................................................................................................ 89
CAPÍTULO 7 – SEMINÁRIO ................................................................................................... 91
21 CONCEITO DE SEMINÁRIO ............................................................................................. 91
22 FINALIDADE DO SEMINÁRIO ......................................................................................... 91
23 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO SEMINÁRIO ................................................. 91
24 COMPONENTES DE UM SEMINÁRIO ............................................................................ 91
25 ETAPAS OPERACIONAIS DE UM SEMINÁRIO ........................................................... 92
26 PROCEDIMENTOS EM SEMINÁRIO .............................................................................. 93
26.1 PREPARAÇÃO DO SEMINÁRIO .................................................................................... 93
26.2 AVALIAÇÃO DO SEMINÁRIO ....................................................................................... 94
26.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS DO SEMINÁRIO .............................................................. 95
27 MODELO DE CONVITE PARA SEMINÁRIO ................................................................. 96
CAPÍTULO 8 – REFERÊNCIAS .............................................................................................. 97
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 144
GLOSSÁRIO ............................................................................................................................. 146
4
INTRODUÇÃO
O espaço da Academia é um novo mundo, o reino do desvelamento, das contradi-
ções, do emergir dialético, do conflito dos opostos, do sair de onde estava, da construção e
reconstrução infinita de percepções, em síntese, a academia é o campo de trabalho reservado
para se fazer o novo, o inédito, para elaborar o pensamento divergente (criativo).
Podemos comparar a Academia com a fornalha que desintegra as velhas percep-
ções, trabalha na desconstrução do homem virtual e de cujas cinzas ressurge o novo homem,
consciente de sua inserção, participação e comunhão com o micro, meso e macrocosmo.
Ao ingressarmos no novo mundo iniciamos nossos primeiros passos em direção a
produção do conhecimento e aos poucos deixamos de ser o homem elaborado, construído pelo
o outro, para transformarmo-nos em pesquisadores, organizando idéias e novas percepções,
passando a ver o mundo por diversos ângulos, deixamos de viver em uma dimensão para vi-
vermos em níveis pluridimensionais. Aos poucos vamos passando por transformações imper-
ceptíveis e o dogmatismo é transmutado na capacidade de percebermos que o ser humano
possui a capacidade de transcender o cotidiano elaborando novos campos de convivência fun-
damentado na comunhão entre as pessoas, eliminando o despotismo ou o conviver patológico.
A reformulação constante superando o ideal da tribo possui como causa o estudo
contínuo, o surgimento das dúvidas e pesquisas que possam dar respostas às nossas problemá-
ticas. Através das pesquisas as nossas pré-compreensões são substituídas por um novo enten-
dimento que necessita de constante reformulação. O caminhar consiste justamente nas formu-
lações e reformulações de nossas percepções através da pesquisa.
A pesquisa em si, realizada em vários níveis, exige um método específico, um
processo apropriado e um tipo de estudo característico para que seja aceita no universo aca-
dêmico. A pesquisa pronta deve ser analisada e aceita pelos intelectuais, exigindo normas
estruturais de apresentação do trabalho elaborado. A inobservância do método, do processo,
do tipo de estudo e da estrutura invalida o trabalho desenvolvido.
As exigências metodológicas, no primeiro momento, despontam como antagôni-
cas ao processo de elaboração do novo, pois, associamos o ato criativo do ser humano a uma
conduta intelectual de plena liberdade, de rompimento ao existente, de oposição as normas
que limitam a plena criatividade. No entanto, o processo de renovação não é caótico, possuin-
do uma teleologia, axiologia e harmonia entre as partes. A desconstrução e reconstrução são
polaridades existentes no interior de uma unidade, não são opostas e sim complementares.
5
Todo processo de ampliação de consciência é realizado dentro de um sistema que possui co-
mo características basilares à harmônica e organização plena.
Diante do exposto, colocamos a disposição dos docentes e discentes o “Manual de
Metodologia” com o objetivo de facilitar o processo de desconstrução e reconstrução do co-
nhecimento. O manual, elaborado pelo nosso eminente professor pesquisador Delander da
Silva Neiva, incansável investigador da metodologia científica, é uma fonte bibliográfica se-
gura para o desenvolvimento dos nossos trabalhos acadêmicos.
O referido manual deve fazer parte integrante de nossa vida acadêmica sendo
constantemente consultado para que possamos atingir o grau de excelência e no amanhã muito
próximo possamos apresentar os resultados de nossas pesquisas nas monografias de gradua-
ção e especialização, dissertação de mestrado, tese de doutorado e pós-doutorado, contribuin-
do sempre para que tenhamos uma sociedade que predomine a comunhão.
Prof. Dr. Marcos Spagnuolo Souza Coord. do Núcleo de Pesquisa Criminológica Faculdade Atenas
6
CAPÍTULO 1 – TRABALHOS MONOGRÁFICOS: TESES, DISSERTAÇÕES E OU-
TROS
1 REFERÊNCIAS NORMATIVAS PARA TRABALHOS MONOGRÁFICOS
Todos os trabalhos monográficos são regulamentados conforme segue as referên-
cias normativas abaixo:
a) NBR – 6023: Referências;
b) NBR – 6024: Numeração progressiva das seções de um documento;
c) NBR – 6027: Sumário;
d) NBR – 6028: Resumos;
e) NBR – 6034: Preparação de índice de publicações;
f) NBR – 10520: Apresentação de citações em documentos;
g) NBR – 12225: Títulos de lombadas;
h) IBGE: Normas de apresentação tabular;
i) CÓDIGO: CÓDIGO Catalogação Anglo-Americana. 2. ed. Rio de Janeiro:
FEBAB, 1983-1085.
ANOTAÇÕES
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___________________________________________________________________________
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7
2 DEFINIÇÕES DOS TRABALHOS MONOGRÁFICOS
Os trabalhos monográficos constituem o produto de leituras, observações, investi-
gações, dúvidas, reflexões e crítica desenvolvida nos cursos de graduação e pós-graduações.
Tem como marco principal a abordagem de um tema único (mónos = um só e gra-
phein = escrever).
Para Marconi e Lakatos (1990:205), monografia é:
Um estudo sobre um tema especifico ou particular, com suficiente valor representati-vo e que obedece a rigorosa metodologia. Investiga determinado assunto não só em profundidade, mas em todos os seus ângulos e aspectos [. . .]. Contribuição Importan-te, original e pessoal para a ciência.
Definições elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnica (ABNT)
(2002:3):
Trabalho de conclusão de curso (TCC), trabalho de graduação interdisciplinar (TGI) e trabalho de conclusão de curso de especialização e/ou aperfeiçoamento e outros: do-cumento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, es-tudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coor-denação de um orientador.
Dissertação e teses constituem o produto de pesquisa desenvolvida em cursos de
pós-graduação – mestrado e doutorado. Segundo ABNT (2002:2)
Dissertação: documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evi-denciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sis-tematização do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor), vi-sando à obtenção do título de mestre. Tese: documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposi-ção de um estudo cientifica de tema único bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especiali-dade em questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa à obten-ção do título de doutor ou similar.
ANOTAÇÕES
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
8
3 ESTRUTURA DE TRABALHOS MONOGRÁFICOS
A estrutura de tese, dissertação ou trabalho acadêmico1 compreende: elementos
pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais.
a) elementos pré-textuais:
- Capa (obrigatório)
- Lombada (opcional)
- Folha de rosto (obrigatório)
- Errata (opcional)
- Folha de aprovação (obrigatório)
- Dedicatória(s) (opcional)
- Agradecimento(s) (opcional)
- Epígrafe (opcional)
- Resumo da língua vernácula (obrigatório)
- Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
- Lista de ilustrações (opcional)
- Lista de tabelas (opcional)
- Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
- Lista de símbolos (opcional)
- Sumário (obrigatório)
1 O trabalho acadêmico é a primeira experiência de um relato científico e constitui-se numa preparação metodo-lógica para futuros trabalhos de investigação. Por este motivo sua estrutura assemelha-se à das dissertações e teses, podendo restringir-se aos elementos considerados essenciais.
SUMÁRIO
LISTA DE SÍMBOLO
LISTA DE ABREVIATURA
LISTA DE TABELA
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
RESUMO NA LINGUA ESTRAGEIRA
RESUMO NA LINGUA VERNÁCULA
EPÍGRAFE
AGRADECIMENTO
DEDICATÓRIA
FOLHA DE APROVAÇÃO
ERRATA
FOLHA DE ROSTO
CAPA
9
b) Elementos textuais:
- Introdução;
- Desenvolvimento;
- Conclusão.
c) Elementos pós-textuais:
- Referências (obrigatório)
- Glossário (opcional)
- Apêndice(s) (opcional)
- Anexo(s) (opcional)
- Índice(s) (opcional)
CONCLUSÃO
DESENVOLVIMENTO
INTRODUÇÃO
ÍNDICE
ANEXO
APÊNDICE
GLOSSÁRIO
REFERÊNCIA
10
4 DESCRIÇÃO DOS ELEMENTOS DA ESTRUTURA DOS TRABALHOS MONO-
GRÁFICOS E OUTROS
4.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Capa: proteção externa do trabalho e sobre a qual se imprimem as informações
indispensáveis à sua identificação. Constitui em um elemento obrigatório, onde as informa-
ções são transcritas na seguinte ordem:
a) nome da instituição (opcional);
b) nome do autor;
c) título;
d) subtítulo, se houver;
e) número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada capa a espe-
cificação do respectivo volume);
f) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
g) ano de depósito (da entrega).
ANOTAÇÕES
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
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11
3 cm
3 cm
FACULDADE ATENAS CURSO DE DIREITO PERÍODO: 1º TURMA: ALFA – NOTURNO DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA PROFESSOR: DELANDER DA SILVA NEIVA
AS TEORIAS DA REGULAÇÃO SOCIAL: Uma Visão In-trodutória (Conclusão)
Por:
Antônio Carlos da Costa Bruno Martins Machado Dalmir Pinto Rocha Geraldo Magela Fernandes Marcos Gonçalves Neto
Paracatu - MG 2011
2 cm
2 cm
FIGURA 1 – Capa de trabalho Acadêmico – Mod. Tradicional – Mais de três Integrantes no grupo.
Natureza - Centralizar Letra 14 – Normal
Nome do (s) autor (es) - Esquerda Letra 14 – Normal
Local e ano - Centralizar Letra 14 – Normal
Cabeçalho – Esquerda Letra 14 – Normal e maiúscula
Título - Centralizar Letra 16 – Negrita e maiúscula subtítulo - Centralizar
Letra 16 – Normal
12
3 cm
3 cm
MÁRCIA GONÇALVES RIBEIRO
AS TEORIAS DA REGULAÇÃO SOCIAL: Uma Visão In-trodutória
Metodologia Científica Período: 1º Turma – Alfa Matutino
1º Sem. /2011 Professor: Delander da Silva Neiva
Paracatu – MG Faculdade de Direito – Atenas
2 cm
2 cm
FIGURA 2 – Capa de trabalho Acadêmico – Até três integrantes no grupo.
Local - Centralizar Letra 14 – Normal
Autor (es) - Centralizar Letra 14 – Normal
3 espaços simples
Cabeçalho, ano - Centralizar Letra 14 – Normal
Título - Centralizar Letra 16 – Negrita e maiúscula Subtítulo - Centralizar
Letra 16 – Normal
13
Lombada: Elemento opcional, onde as informações devem ser impressas, con-
forme a NBR 12225:
a) nome do autor, impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé da lom-
bada. Esta forma possibilita a leitura quando o trabalho está no sentido horizontal, com a face
voltada para cima;
b) título do trabalho, impresso da mesma forma que o nome do autor;
c) elementos alfanuméricos de identificação.
Exemplo: v.2.
Luiz P
aulo Vargas
Socialismo
v.2
FIGURA 3 – Lombada ou dorso da publicação.
Folha de rosto: folha que contém elementos essenciais para a identificação do
trabalho. Elemento obrigatório, devendo ser apresentada conforme segue:
a) Anverso da folha de rosto: os elementos devem figurar na seguinte ordem:
- nome do autor: responsável intelectual do trabalho;
- título principal do trabalho: deve ser claro e preciso, identificando o seu conteú-
do e possibilitando a indexação e recuperação da informação;
- subtítulo: se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título principal,
precedido de dois-pontos;
- número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto
a especificação do respectivo volume);
- natureza:
- tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros,
- objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros),
- o nome da instituição a que é submetido,
- área de concentração,
Nota – Incluir identificação de volume, em caso de mais de um
14
- nome do orientador e, se houver, do co-orientador,
- local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado,
- ano de depósito (da entrega).
3 cm
3 cm
MARCIA GONÇALVES RIBEIRO
AS TEORIAS DA REGULAÇÃO SOCIAL: Uma Visão Introdutória
Monografia apresentada ao Curso de Graduação da Faculdade Atenas, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Direito. Área de Concentração: Ciências Sociais. Orientador: Prof. Dr. Carlos Alves Men-des
Paracatu - MG Faculdade de Direito – Atenas
2011
2 cm
2 cm
FIGURA 4 – Anverso da folha de rosto “A”– Trabalho Acadêmico.
3 espaços simples
8 cm
1 espaço simples
1 espaço simples
Local e ano - Centralizar Letra 12 – Normal
Orientador (a) – Justificar Letra 12 – Normal
Área de concentração – Justificar Letra 12 – Normal
Natureza – Justificar Letra 12 – Normal
Título - Centralizar Letra 12 – Negrita e maiúscula
Subtítulo - Centralizar Letra 12 – Normal
Autor (es) - Centralizar Letra 12 – Maiúscula e normal
15
b) Verso da folha de rosto: deve conter a ficha catalográfica, conforme o código
de catalogação Anglo-Americano vigente.
3 cm
3 cm
2 cm
2 cm
FIGURA 5 – Verso da folha de rosto “A”. Trabalho Acadêmico.
F481 P RIBEIRO, Márcia Gonçalves. 2011 As Teorias da Regulação Social: Uma
Visão Introdutória. Paracatu: Faculdade Atenas, 2011.
Orientador: Prof. Dr. Carlos Alves Mendes. Monografia: Especialização – Faculda-de Atenas. 1 Direito. Monografia. Faculdade Ate-nas. I. Título
Ficha catalográfica – Justificar Letra 12 - Normal
16
Errata: lista das falhas e linhas em que ocorrem erros, seguidos das devidas cor-
reções. Elemento opcional que deve ser inserido logo após a folha de rosto, constituído pela
referência do trabalho e pelo texto da errata e disposto da seguinte maneira:
Exemplo: ERRATA Folha Linha Onde se lê leia-se 32 3 publiacao publicação 80 8 acao ação
FIGURA 6 – Modelo de errata.
Folha de aprovação: elemento obrigatório, colocado logo após a folha de rosto,
constituído pelo:
a) nome do autor do trabalho;
b) título do trabalho e subtítulo (se houver);
c) natureza;
d) objetivo;
e) nome da instituição a que é submetido;
f) área de concentração;
g) data da aprovação;
h) nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e institui-
ções a que pertencem;
i) a data de aprovação e assinaturas dos membros componentes da banca exami-
nadora é colocada após a aprovação do trabalho.
ANOTAÇÕES
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
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17
3 cm
3 cm
MÁRCIA GONÇALVES RIBEIRO
AS TEORIAS DA REGULAÇÃO SOCIAL: Uma Visão Introdutória
Monografia apresentada ao Curso de Gra-duação da Faculdade Atenas, como requi-sito parcial para obtenção do título de Ba-charel em Direito.
Área de Concentração: Ciências Sociais.
Orientador: Prof. Dr. Carlos Alves Men-des.
Banca Examinadora:
Paracatu – MG, ____ de ________________ de _______.
___________________________________________________________ Prof. Dr. Carlos Alves Mendes
___________________________________________________________ Profª. Dra. Débora de Freitas Carneiro
___________________________________________________________ Prof. Ms. André da Silva Nascimento
2 cm
2 cm
FIGURA 7 – Folha de aprovação – Trabalho Acadêmico.
Título - Centralizar Letra 12 – Negrita e maiúscula Subtítulo - Centralizar
Letra 12 – Normal
3 espaços simples
8 cm
1 espaço simples
1 espaço simples
Orientador (a) – Justificar Letra 12 – Normal
2 cm
Natureza – Justificar Letra 12 – Normal
Área de concentração – Justificar Letra 12 – Normal
Banca examinadora (a) – Justificar Letra 12 – Normal
Autor (es) - Centralizar Letra 12 – Normal
18
Dedicatória: Folha onde o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho. Ele-
mento opcional, colocado após a folha de aprovação.
3 cm
3 cm
Dedico aos meus pais, pelo es-
tímulo, carinho e compreensão, pessoas re-almente maravilhosas em minha vida, que em nenhum momento negaram auxílio, amor e carinho para mim, que nos momen-tos mais difíceis somaram suas experiên-cias e me fizeram crer que na vida só se vence através da união e do amor incondi-cional. Dedicação eterna a vocês será o meu lema. Vocês é meu exemplo de vida.
2 cm
2 cm
FIGURA 8 – Folha de dedicatória.
Dedicatória – Justificar Letra 12 – Normal
Espacejamento simples
8 cm
19
Agradecimento: Folhas onde o autor faz agradecimentos dirigidos àqueles que
contribuíram de maneira relevante à elaboração de trabalho. Elemento opcional, colocado
após a dedicatória.
3 cm
3 cm
Agradeço primeiramente a Deus,
presença constante em minha vida, razão maior de poder estar concluindo este curso.
Ao meu esposo, por sua paciên-cia neste período do curso em que fiquei distante de Paracatu, obrigada por cada pa-lavra de incentivo e pela presença forte nos meus momentos de ausência.
Aos meus pais, pelo apoio e de-dicação para comigo. Obrigada por me a-judarem na realização deste curso.
Agradeço também ao professor Dr. Carlos Alves Mendes, pelo seu exem-plo de vida e dedicação. Obrigada por exi-gir tanto de mim, isso me faz tornar melhor do que sou. Valho-me de sua sabedoria e amizade constante.
2 cm
2 cm
FIGURA 9 – Folha de agradecimento.
Agradecimento – Justificar Letra 12 – Normal
Espacejamento simples
8 cm
20
Epígrafe: texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua
argumentação, prejuízo da unidade nuclear do trabalho. Elemento opcional, colocado após os
agradecimentos. Podem também constar epígrafes nas folhas de abertura das seções primárias.
3 cm
3 cm
Qualquer que tenha sido o co-
meço do mundo, o fim será glorioso e para-disíaco, muito além daquilo que a nossa i-maginação pode conceber [...]. Os homens farão com que a sua situação no mundo seja cada vez mais fácil e confortável; provavel-mente eles prolongarão a sua exigência e fi-carão cada vez mais felizes.
Priestley,1951.
2 cm
2 cm
FIGURA 10 – Modelo de Epígrafe.
Epígrafe – Justificar Letra 12 – Normal
Espacejamento simples
8 cm
21
Resumo na língua vernácula: Elemento obrigatório, constituído de:
a) uma seqüência de frases concisas e objetivas e;
b) não de uma simples enumeração de tópicos;
c) não ultrapassando 500 palavras, e
d) seguido, logo abaixo, das palavras-chave do conteúdo do trabalho e/ou descri-
tores, conforme a NBR 6028.
3 cm
3 cm
RESUMO
Hodiernamente, a tributação tem onerado em muito a aquisição de
produtos pelos consumidores. Isto tem gerado o surgimento da economia
informal, promotora da evasão tributária, levando a uma suposta concorrên-
cia desleal.
A globalização do comércio, através da quebra de fronteiras reais
pelo mercado virtual e a criação de novos mercados relevantes geográficos,
baseados nesta nova situação, nos leva à análise a seguir.
A tributação dos tangíveis comercializados no mercado virtual e a
impossibilidade da tributação dos intangíveis negociados através da internet
conduzem à criação de novos paradigmas e situações contrastantes, que afe-
tam sobremaneira o que poderia ser considerado, em outros tempos, concor-
rência desleal, pois tais produtos não teriam agregados aos seus custos a
carga tributária, tão onerosa para o contribuinte brasileiro.
Palavras-chave: Tributação. Globalização. Mercado. Concorrên-
cia.
2 cm
2 cm
FIGURA 11 – Resumo na língua vernácula.
Texto – Justificar Letra 12 – Normal
Espacejamento duplo
Título – Centralizar Letra 12 – Negrita
Espacejamento duplo
2 espaços duplos
22
Resumo em língua estrangeira: Elemento obrigatório, com as mesmas caracte-
rísticas do resumo em língua vernácula, digitado ou datilografado em folha separada em:
a) Inglês Abstract;
b) Espanhol Resumem;
c) Francês Resumé.
d) Deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é,
palavras-chave e/ou descritores, na língua.
3 cm
3 cm
ABSTRACT
Nowadays taxes have made consumption more expensive. This has
generated illegal economic practices due to evasion of taxes, which leadsto
a supposed disloyal competition.
Commerce globalization by the falling of barriers in the internet
market and the creation of new geographical relevant markets in this brand
new situation are the reason of our following analysis.
The taxation over goods in real and in virtual market and the
impossibility of taxation over intellectual work commercialized in the inter-
net institutes new paradigms and contrasting situations which immensely
affect what could be judged before as uncompetitive practices, as products
involved would not have taxes included in their costs, that are so high for
brazilian consumers.
Keyword: Taxation. Globalization. Ecommerce.
2 cm
2 cm
FIGURA 12 – Resumo na língua estrangeira.
Texto – Justificar Letra 12 – Normal e itálica
Espacejamento duplo
Título – Centralizar Letra 12 – Negrita e itálica
Espacejamento duplo
2 espaços duplos
23
Lista de ilustrações: Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo:
a) com a ordem apresentada no texto;
b) com cada item designado por seu nome específico, e
c) acompanhado do respectivo número da página.
Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de
ilustração (desenho, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas,
plantas, quadros, retratos e outros).
3 cm
3 cm
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1 Capa de livro..............................................................................................6
2 Lombada de livro.......................................................................................9
3 Errata........................................................................................................11
4 Sumário....................................................................................................12
5 Folha de aprovação..................................................................................14
6 Folha de rosto de livro.............................................................................15
7 Folha de rosto de periódico......................................................................18
2 cm
2 cm
FIGURA 13 – Lista de ilustrações.
Título – Centralizar Letra 12 – Negrita
Espacejamento duplo
Texto – Justificar Letra 12 – Normal
Espacejamento duplo 2 espaços duplos
24
Lista de tabelas: Elemento opcional, elaborado de acordo:
a) com a ordem apresentada no texto;
b) com cada item designado por seu nome específico, e
c) acompanhado do respectivo número da página.
3 cm
3 cm
LISTA DE TABELAS
1 Cursos em que os sujeitos da pesquisa lecionaram 1975 – 78.............223
2 Disciplinas lecionadas pelos sujeitos da pesquisa 1975 - 78..............224
3 Tempo de experiência dos sujeitos da pesquisa no magistério na área de
didática ...................................................................................................227
4 Caracterização da didática considerando-se categorias isoladas.........233
5 Caracterização da didática considerando-se a combinação de Categori-
a................................................................................................................234
6 Áreas do conhecimento que fundamentam o conteúdo atual da didáti-
ca..............................................................................................................240
7 Significado do domínio do conteúdo da didática para a eficiência do en-
sino...........................................................................................................244
8 Fatores que influenciam a eficiência do ensino além do domínio do con-
teúdo da didática......................................................................................245
9 Temas e subtemas que constituem o conteúdo atual da didática.........268
10 Natureza das publicações representativas do conteúdo atual da didáti-
ca..............................................................................................................271
2 cm
2 cm
FIGURA 14 – Lista de tabela.
Texto – Justificar Letra 12 – Normal
Espacejamento duplo
Título – Centralizar Letra 12 – Negrita
Espacejamento duplo
2 espaços duplos
25
Lista de abreviatura e siglas: Elemento opcional, que consiste nas relações al-
fabéticas das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões
correspondentes grafadas por extenso.
Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo.
3 cm
3 cm
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
1 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
2 APB – Associação Paulista de Bibliotecária
3 CFE – Conselho Federal de Educação
4 ISSO – International Standartizantion Organization
5 NBR – Norma Brasileira Registrada
6 SISBI – Sistema de Biblioteca
7 UFU – Universidade Federal de Uberlândia
8 UNESCO – United Nations Educational Scientífic And Cultural Organi-
zation
2 cm
2 cm
FIGURA 15 – Lista de abreviaturas e siglas.
Título – Centralizar Letra 12 – Negrita
Espacejamento duplo
Texto – Justificar Letra 12 – Normal
Espacejamento duplo 2 espaços duplos
26
Lista de símbolos: Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a
ordem apresentada no texto, com o devido significado.
27
3 cm
3 cm
LISTA DE SÍMBOLOS
CO – monóxido de carbono
O2 – Oxigênio molecular
NO – óxido de nitrogênio
FE(P) – ferro porfirina
H2O - Água
CO2 – Gás carbônico
N2 – Nitrogênio molecular
2 cm
2 cm
FIGURA 16 – Lista de símbolos.
Título – Centralizar Letra 12 – Negrita
Espacejamento duplo Texto – Justificar Letra 12 – Normal
Espacejamento duplo
2 espaços duplos
28
Sumário: Elemento obrigatório, cujas partes são acompanhadas do (s) respectivo
(s) número (s) da (s) página(s).
O sumário tem o objetivo de facilitar a localização das seções e outras partes e se
aplica no que couber, a documentos eletrônicos.
Definição de termos para melhor entender e diferencia sumário:
a) Índice: lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que
localiza e remete para as informações contidas no texto.
b) Lista: enumeração de elementos selecionados do texto, tais como datas, ilus-
trações, exemplos, etc., na ordem de sua ocorrência.
c) Sumário: enumeração das divisões, seção e outras partem de uma publicação,
na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede.
O sumário deve ser localizado:
a) como último elemento pré-textual;
b) quando houver mais de um volume, deve ser incluído o sumário de toda a obra
em todos os volumes, de forma que se tenha conhecimento do conteúdo, independentemente
do volume consultado.
Já em publicações periódicas, o sumário:
a) deve ser colocado na mesma posição em todos os fascículos, em todos os vo-
lumes;
b) pode estar no anverso da folha de rosto, concluído no verso, se necessário;
c) pode estar na primeira capa, concluído, se necessário, na quarta capa;
d) pode estar na quarta capa, concluído, se necessário, na terceira capa ou no mio-
lo.
As regras gerais de apresentação do sumário:
a) A palavra sumário deve ser centralizada e com a mesma tipologia da fonte uti-
lizada para as seções primárias.
b) A subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apresentação ti-
pográfica utilizada no texto.
c) Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário.
d) A ordem dos elementos do sumário deve ser:
- Os indicativos das seções que compõem o sumário, se houver, devem ser alinha-
dos à esquerda, conforme a NBR 6024.
- Os títulos, e os subtítulos, se houver, sucedem os indicativos das seções. Reco-
menda-se que sejam alinhados pela margem do título do indicativo mais extenso.
29
- O(s) nome(s) do(s) autor (es), se houver, sucede(m) os títulos e os subtítulos.
- A paginação deve ser apresentada sob uma das formas abaixo:
a) número da primeira página (exemplo: 27);
b) números das páginas inicial e final, separadas por hífen (exemplo: 91-143);
c) números das páginas em que se distribui o texto (exemplo: 27, 35, 64 ou 27-30,
35-38, 64-70).
- Se houver um único sumário, podem ser colocadas traduções dos títulos após os
títulos originais, separados por barra obliqua ou travessão.
- Se o documento for apresentado em mais de um idioma, para o mesmo texto, re-
comenda-se um sumário separado para cada idioma, inclusive a palavra sumária em páginas
distintas.
Havendo mais de um volume, em cada um deve constar o sumário completo do
trabalho, conforme a NBR 6027.
ANOTAÇÕES
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
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___________________________________________________________________________
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___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
30
3 cm
3 cm
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...................................................................................13
2 CONTEXTO HISTÓRICO................................................................21
3 A REVISTA.........................................................................................33
3.1 CONCILIAÇÃO E CHOQUE........................................................33
3.2 PROJETO IDEOLÓGICO.............................................................39
3.2.1 OS MODERNISTAS MINEIROS E O PODER POLÍTI CO..41
3.2.2 OS EDITORIAIS DE A REVISTA.............................................44
3.3 OS TEXTOS E A RETÓRICA.......................................................51
3.3.1 RETÓRICA PASSADISTA ORTODOXA.................................53
3.3.2 RETÓRICA PASSADISTA DE TRANSIÇÃO..........................60
3.3.3 RETÓRICA MODERNISTA DE RENOVAÇÃO.....................64
4 LEITE CRIÔLO.................................................................................99
4.1 MEXERICA SE CONHECE PELO CHEIRO.............................99
4.2 A IDEOLOGIA CRIOLISTA.......................................................107
4.2.1 O RACISMO CIENTÍFICO......................................................109
4.3 A RETÓRICA CRIOLIST............................................................131
4.3.1 A METÁFORA DO CRIOLISMO............................................133
5 CONCLUSÃO...................................................................................179
REFERÊNCIAS...................................................................................187
2 cm
2 cm
FIGURA 17 – Modelo de Sumário.
Texto – Justificar Letra conforme as seções e subseções
Espacejamento conforme o texto
Título – Centralizar Letra conforme as seções primárias
Espacejamento conforme o texto
2 espaços duplos
31
4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS
Constituídos de três partes fundamentais: introdução, desenvolvimento e con-
clusão.
Introdução: Parte inicial do texto, onde devem constar:
a) a delimitação do assunto tratado;
b) objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do tra-
balho.
Desenvolvimento: Parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e
pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abor-
dagem do tema e do método.
Conclusão: Parte final do texto, na qual se apresentam conclusões corresponden-
tes aos objetivos ou hipóteses.
ANOTAÇÕES
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___________________________________________________________________________
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32
4.3 ELEMENTOS PÓS-EXTUAIS
Referência: elemento obrigatório, elaborado conforme a NBR 6023.
3 cm
3 cm
REFERÊNCIA
CASTANHO, Gisele M. Pires (Org.). O adolescente e a escolha da pro-fissão. [S.l.]: Geração 2000, 2005. 25 p. FERRAZ JÚNIOR, Tercio Sampaio. Introdução ao estudo do Direito: Técnica, decisão, dominação. 2.ed.São Paulo: Atlas, [s.d.] FERREIRA, Lusimar silva; FERRO, Rubem Rodrigues.Técnicas de pesquisa bibliográficas e de elaboração de monografia. São Luís: A-tlas, 2005. v. 2, 320 p. FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de direito constitucio-nal. 16.ed. São Paulo: Saraiva,1989. JESUS, Damásio E. de. Direito penal. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 1999. LAKATOS Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade; MARTINS, Ma-ria Salete. Técnicas de pesquisa. 2.ed. [S.l.:s.n.], 2002. 4 v., 300 p.
NEIVA, Delander da Silva (Org.). Metodologia do Trabalho Científico e da Pesquisa Científica. 8.ed. ampl. rev. Paracatu: Faculdade Atenas, 2011. 217 f. Apostila.
REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. 26. ed. São Paulo: Saraiva, 2002, v. 1, p. 32. ______. ______. 26.ed. São Paulo: Saraiva, 2002. v.2, p.34.
2 cm
2 cm
FIGURA 18 – Modelo de Referência.
Texto – Justificar Letra 12 – Normal
Espacejamento simples
Título – Centralizar Letra 12 – Negrita
Espacejamento simples
4 espaços simples
2 espaços simples
33
Glossário: elemento opcional, elaborado em ordem alfabética.
3 cm
3 cm
GLOSSÁRIO
Assemble: (Montador) Um programa que produz um programa em lingua-
gem objeto, a partir de um programa em linguagem simbólica. Um monta-
dor realiza funções como: tradução dos códigos simbólicos de operação
em instruções executáveis pela máquina: atribuição de locações de memó-
ria a cálculo ou endereços absolutos, a partir de endereços simbólicos.
Carregador: (Loader) Uma parte do sistema supervisor usada para carre-
gar programas da biblioteca do sistema para a memória, antes de sua exe-
cução.
Compilador: (Compileri) Um programa mais poderoso que o montador.
Além de ser capaz de traduzir, o compilador é capaz de substituir certos
comandos de entrada por grupos de instruções ou sub-rotinas.
Compositor: (Composer) Versão do link-editor para o sistema/4.
Dados ativos: Dados que estão sendo usados, alterados ou referenciados.
Endereço absoluto: (Absolute address) Uma parte do endereço de memó-
ria que serve de base, índice ou endereço inicial para modificação de ende-
reços subseqüentes.
Fase: (Phase) Um módulo ou grupo de módulos que foi processado pelo
link-editor para formar uma rotina executável Exceto em circunstâncias
muito especiais uma fase não é relocável.
2 cm
2 cm
FIGURA 19 – Modelo de Glossário.
Texto – Justificar Letra 12 – Normal
Espacejamento duplo
Título – Centralizar Letra 12 – Negrita
Espacejamento duplo
2 espaços duplos
34
Apêndice: Elemento opcional. O(s) apêndice(s) é identificado por:
a) letras maiúsculas consecutivas;
b) travessão e pelos respectivos títulos;
c) excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos
apêndices, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto.
Exemplo:
APÊNDICE A - Avaliação numérica de células inflamatórias aos quatro dias de evolução...
APÊNDICE B – Avaliação de células musculares presentes nas caudas em regeneração...
3 cm
3 cm
APÊNDICE A - Avaliação numérica de células inflamatórias aos qua-
tro dias de evolução . . .
2 cm
2 cm
FIGURA 20 – Modelo de Apêndice.
Texto – Justificar Letra 12 – Normal
Espacejamento duplo
Título – Justificar Letra 12 – Negrita
Espacejamento duplo
35
Anexo: Elemento opcional. O(s) anexo(s) é identificado por:
a) letras maiúsculas consecutivas;
b) travessão e pelos respectivos títulos;
c) excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos
anexos, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto.
Exemplo:
ANEXO A – Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes nas cau-
das em regeneração – Grupo de controle I (Temperatura. . .)
ANEXO B – Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes nas cau-
das em regeneração – Grupo de controle II (Temperatura...)
3 cm
3 cm
ANEXO A – DATILOGRAFIA / DIGITAÇÃO DO TEXTO
Os trabalhos devem ser datilografados ou digitados em pa-
pel branco, de boa qualidade, formato A-4 (210mm x 297 mm), com fita
preta, em uma só face, usando-se espaço duplo entre as linhas, fonte ta-
manho 12. Devem-se evitar as rasuras ou emendas e obedecer às seguintes
margens: margens superior e esquerda – 3,5 cm; margens inferior e direita
– 2,5 cm. A NBR-12256 sugere uma margem de 3 cm para todos os lados
da folha.
Modernamente a forma de parágrafo recuado foi abolida.
Adota-se a mesma margem esquerda para todo o texto destacando-se os
parágrafos pelo espaçamento duplo entre eles. Entretanto, a NBR-12256
recomenda o parágrafo a seis toques a partir da margem esquerda e, para
as transcrições, 12 toques. Alguns autores preferem adotar o parágrafo
tradicional e formal, a 2 cm da margem esquerda, nos textos técnicos. O
importante é que, ao se adotar um formato, este seja mantido em todo o
trabalho.
.......................................................................................................................
2 cm
2 cm
FIGURA 21 – Modelo de Anexo.
Texto – Justificar Letra 12 – Normal
Espacejamento duplo
Título – Justificar Letra 12 – Negrita
Espacejamento duplo
2 espaços duplos
36
Índice: Elemento opcional, elaborado conforme a NBR 6034.
3 cm
3 cm
ÍNDICE
ABREVIATURAS
Compiladores, editores, adaptadores, 125-126
Entidades coletivas, 112
Expressões latinas, 119-121
Identificação de, 86
Listas, 15, 32, 87
Meses (nomes de), 86, 182
Nomes geográficos, 85-86
Referências, 128
Tabelas, 96
Títulos de publicações, 86, 114-115
Unidades de peso e medidas, 85
Ver também SIGLAS
Acórdãos ver DOCUMENTOS LEGISLATIVOS
ADAPTAÇÕES (Direitos Autorais), 167
ADAPTADORES
Referências, 126
Adendos ver SUPLEMENTOS
AGRADECIMENTOS
Artigos de publicações periódicas, 60
Dissertações e teses, 32
2 cm
2 cm
FIGURA 22 – Modelo de Índice.
Texto – Justificar Letra 12 – Normal
Espacejamento duplo
Título – Centralizar Letra 12 – Negrita
Espacejamento duplo
2 espaços duplos
37
5 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA DE TRABALHOS MONO-
GRÁFICOS E ACADÊMICOS
Formato: os textos devem ser apresentados:
a) em papel branco;
b) formato A4 (21 cm x 29,7cm);
c) digitados ou datilografados na cor preta, com exceção das ilustrações, no an-
verso das folhas, exceto a folha de rosto.
O projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho.
Recomenda-se, para digitação:
a) a utilização de fonte tamanho 12 para o texto e;
b) tamanho menor para citações de mais de três linhas; notas de rodapé, paginação
e legendas das ilustrações e tabelas.
No caso de texto datilografado de mais de três linhas, deve-se observar apenas o
recuo de 4 cm da margem esquerda.
ANOTAÇÕES
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Margem: as folhas devem apresentar margem:
a) esquerda e superior de 3 cm, e;
b) direita e inferior 2 cm.
Margem esquerda
Margem superior
Margem direita
Parágrafo
Citação longa
Margem inferior
FIGURA 23 – Modelo de folha: margem para digitação.
2 cm
3 cm
3 cm 2 cm
4 cm
2 cm
39
Espacejamento: todo o texto deve ser digitado ou datilografado, com espaço du-
plo.
As citações de mais de três linhas, as notas, as referencias, as legendas das ilustra-
ções e tabelas, a ficha catalográfica, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a
que é submetida e a área de concentração devem ser digitados ou datilografados em espaço
simples.
As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por espaço du-
plo.
Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os sucede por dois es-
paços duplos.
Na folha de rosto e na folha da separação, a natureza do trabalho, o objetivo, o
nome da instituição a que é submetida e a área de concentração devem ser alinhados do meio
da mancha para a margem direita.
Notas de rodapé: as notas devem ser digitadas ou datilografadas:
a) dentro das margens;
b) ficando separadas do texto por um espaço simples de entrelinhas e;
c) por filete de 3 cm, a partir da margem esquerda.
Indicativo de seção: o indicativo numérico de uma seção precede seu título, ali-
nhado à esquerda, separado por um espaço de caractere.
Título sem indicativo numérico: os títulos sem indicativo numérico – errata, a-
gradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos,
sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo (s) e índice (s) – devem ser centralizados,
conforme a NBR 6024.
Elementos sem título e sem indicativo numérico: fazem parte desses elementos:
a) a folha de aprovação;
b) a dedicatória e;
c) a epígrafe.
Paginação: todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser con-
tadas sequencialmente, mas não numeradas.
Numeração progressiva: a numeração é colocada, a partir da primeira folha da
parte textual, em algarismo arábico, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda supe-
rior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha.
No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida
uma única seqüência de numeração das folhas, do primeiro ao último volume.
40
Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contí-
nua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.
Para evidencia a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a nume-
ração progressiva para as seções do texto.
Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto, de-
vem iniciar em folha distinta.
Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de
negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal, e outro, conforme a NBR 6024,
No sumário é de forma idêntica, no texto.
Citações: as citações devem ser apresentadas conforme a NBR 10520.
Siglas: quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa do nome
precede a sigla, colocada entre parênteses. Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técni-
cas (ABNT).
Equações e fórmulas: aparecem destacadas no texto de modo a facilitar sua leitu-
ra. Na sequência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte
seus elementos (expoentes, índice e outros).
Mas, quando destacadas do parágrafo são centralizadas e, se necessário, deve-se
numerá-las, assim como quando fragmentadas em mais de uma linha, por falta de espaço,
devem ser interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adição, subtra-
ção, multiplicação e divisão.
Exemplo:
X² + Y² = Z² (1) (X ²+ Y²)/5 = n (2)
Ilustrações: qualquer que seja seu tipo (desenho, esquemas, fluxograma, fotogra-
fias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros) sua identificação:
a) aparece na parte inferior, precedida da palavra designativa;
b) seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábi-
cos, do respectivo título e/ou legenda explicativa de forma breve e clara, dispensando consulta
ao texto, e da fonte.
A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere,
conforme o projeto gráfico.
Tabelas: As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente, conforme
IBGE.
41
6 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA2
A numeração progressiva das seções de documentos escritos tem por objetivo ex-
por numa seqüência lógica o inter-relacionamento da matéria e a permitir sua localização é se
aplica à redação de todos os tipos de documentos escritos, independentemente do seu suporte,
com exceção daqueles que possuem sistematização própria (dicionário, vocabulário, etc.) ou
que não necessitam de sistematização (obras literárias em geral).
Definições dos termos para a numeração progresiva:
a) Indicativo de seção: número ou grupo numérico que antecede cada seção do
documento.
b) Seção: parte em que dividem o texto de um documento, que contém as matérias
consideradas afins na exposição ordenada do assunto.
c) Seção primária: principal divisão do texto de um documento.
d) Seção – secundária, terciária, quaternária, quinária: divisão do texto de uma se-
ção primária, secundária, terciária, quaternária, respectivamente.
e) Alínea: cada uma das subdivisões de um documento, indicada por uma letra
minúscula e seguida de parênteses.
f) Sub-alínea: subdivisão de uma alínea.
Regras gerais de apresentação da numeração progressiva:
a) São empregados algarismos arábicos na numeração.
b) O indicativo de seção é alinhado na margem esquerda, precedendo o título, dele
separado por um espaço.
c) Deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária.
d) O indicativo das seções primárias deve ser grafado em números inteiros a partir
de 1.
e) O indicativo de uma seção secundária é constituído pelo indicativo da seção
primária a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na seqüência do assunto e
separado por ponto. Repete-se o mesmo processo em relação às demais seções.
2 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: Numeração progressiva das seções de um documento escrito. Rio de Janeiro, 2003.
42
Exemplo:
TABELA 1 – Modelo de indicativo de seção
Seção primária
Seção secundária
Seção terciária
Seção quaternária
Seção quinaria
1
2
3 .
8
9
10
1.1
2.1
3.1
.
8.1
9.1
10.1
1.1.1
2.1.1
3.1.1
.
8.1.1
9.1.1
10.1.1
1.1.1.1
2.1.1.1
3.1.1.1
.
8.1.1.1
9.1.1.1
10.1.1.1
1.1.1.1.1
2.1.1.1.1
3.1.1.1.1
.
8.1.1.1.1
9.1.1.1.1
10.1.1.1.1
Observação: na leitura oral não se pronuncia os pontos.
Exemplo: em 2.1.1, lê-se dois um um. f) Não se utilizam ponto, hífen ou qualquer sinal após o indicativo de seção ou de
seu título.
g) Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando os recursos de ne-
grito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal e outros. O título das seções (primárias,
secundárias, etc.) deve ser colocado após sua numeração, dele separado por um espaço. O
texto deve iniciar-se em outra linha.
h) Quando for necessário enumerar os diversos assuntos de uma seção que não
possua título, esta deve ser subdividida em alíneas.
i) Quando as alíneas forem cumulativas ou alternativas, pode ser acrescentado,
após a penúltima, e/ou conforme o caso. As alíneas, exceto a última, terminam em ponto-e-
vírgula.
j) A disposição gráfica das alíneas obedece às seguintes regras:
- o trecho final do texto correspondente, anterior às alíneas, termina em dois pon-
tos;
- as alíneas são ordenadas alfabeticamente;
- as letras indicativas das alíneas são reentradas em relação à margem esquerda;
43
- o texto da alínea começa por letra minúscula e termina em ponte-e-virgula, exce-
to a ultima que termina em ponto; e, nos casos em que se seguem subalínea, estas terminam
em vírgula;
- a segunda e as seguintes linhas do texto da alínea começam sob a primeira letra
do texto da própria alínea.
k) Quando a exposição da idéia assim exigir, a alínea pode ser subdividida em
sub-alínea. As sub-alínea devem começar por um hífen, colocado sobre a primeira letra do
texto da alínea correspondente, dele separadas por um espaço.
l) Os indicativos devem ser citados no texto de acordo com os seguintes exem-
plos:
... na seção 4
... ver 2.2
... em 1.1.2.2, § e/ou parágrafo 3º de 1.1.2.2
ANOTAÇÕES
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__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
44
7 CITAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS3
É a menção, no texto, de uma informação colhida em outra fonte para esclareci-
mento do assunto em discussão, ou para ilustrar ou sustentar o que se afirma.
• Autores; • Instituições; citados • Títulos.
Letras
minúsculas
Parênteses
Letras maiúsculas
Os dados necessários à identificação da fonte da citação podem aparecer em nota
de rodapé ou em lista de referências no fim do texto.
7.1 CITAÇÕES DIRETAS
Apresentam a transcrição textual dos conceitos do autor consultado.
É necessário especificar após a data de publicação:
a) Páginas;
b) Volumes;
c) Tomo;
d) Seção.
7.1.1 CITAÇÕES LONGAS (Mais de três linhas)
a) Devem constituir um parágrafo independente;
b) recuado 4 cm da margem esquerda;
c) linhas separadas por espaço simples;
d) letra menor que do texto, letra tamanho 10;
e) sem aspas.
Observação: quando houver necessidade de no meio de uma citação longa, fazer-
se uma interrupção para introduzir um comentário do autor, é preferível fechar a citação com
aspas, fazer o comentário e abrir nova citação.
3 ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Apresentação de citações em docu-mento. Rio de Janeiro, 2002. 2 p.
45
7.1.2 CITAÇÕES CURTAS (Texto com até 3 linhas)
a) Devem ser apresentadas entre aspas duplas;
b) São inseridas no texto.
Exemplo:
a) “A inconfidência é uma falta de fidelidade para com alguém, particularmente
para com o soberano ou Estado” (FERREIRA, [s.d.]). Já ai está indicado uma relação: alguém
não foi fiel a alguém.
b) Conforme Castro (1978:45) ou (1978, p.45), “uma tese deve ser original, im-
portante e viável.”
Observação: Para indicar uma citação dentro de outra citação, utilizam-se aspas
simples
Exemplo:
“A informação pode ser usada, ‘como uma forma de pressão’, e mesmo como um
elemento vital no bloqueio a um país.” (CUNHA, 1984, p.28).
7.2 CITAÇÕES INDIRETAS OU LIVRES
Ocorrem quando se reproduzem idéias e informações do documento, sem trans-
crever as próprias palavras do autor.
Exemplo:
No dizer de Saviani (1980, p.45) as licenciaturas têm sido desenvolvidas sem con-
siderar problemas psicológicos, demográficos, históricos, sócio-políticos e econômicos da
educação brasileira.
7.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO
Apresenta a transcrição direta ou indireta de um texto em que não teve acesso ao
original.
No corpo do trabalho informar o sobrenome do autor do texto original, seguido da
expressão apud (= citado por), mais o sobrenome do autor da obra consultada e o ano de pu-
blicação
Exemplo:
a) (MARINHO, 1980 apud MARCONI; LAKATOS, 1982)
46
b) Segundo Silva (1980 apud FERREIRA, 1980, p. 8).
ANOTAÇÕES
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47
8 NOTAS DE RODAPÉ
Tem o objetivo incluir informações complementares e não deve ser incluído no
texto para não interromper a seqüência lógica da leitura;
Usam-se algarismos arábicos, na entrelinha superior sem parêntese;
Quando estas notas forem utilizadas, é aconselhável usar o sistema auto-data para
as citações no texto.
8.1 APRESENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DAS NOTAS DE RODAPÉ
As notas de rodapé aparecem preferencialmente ao pé da mesma página, onde o-
corre a chamada numérica recebida no texto. Elas devem:
a) ser numeradas seqüencialmente, em algarismos arábicos, dentro do próprio tex-
to. O número corresponde à nota aparece em posição elevada no texto e, da mesma forma, no
início da nota correspondente;
b) ser separadas do texto por um espaço em branco ou por um filete de 2 cm a 3
cm, a partir da margem esquerda;
c) ser digitadas em espaço simples, com caracteres menores que os do texto, fonte
tamanho 10;
d) ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra
da primeira palavra:
Exemplo:
_______________ ¹ ECO, Humberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1999. 170 p. 2 A NBR 6023 fixa as condições necessárias para as referências de publicações.
8.2 TIPOS DE NOTAS DE RODAPÉ
8.2.1 NOTAS DE REFERÊNCIAS
Utilizadas para indicar a fonte citada no texto ou remeter a outras partes da obra
que abordam o assunto. A primeira citação de uma obra deve ser sua referência completa:
Exemplo:
48
Diz Eco: Não se pode fazer uma tese sobre um autor ou sobre um tema lendo ape-
nas às vezes as obras escritas nas línguas que conhecemos¹ .
_______________ ¹ ECO, Humberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1999. 170 p.
As subsequentes citações da mesma obra podem ser de forma abreviada. Utilizan-
do expressões latinas. Estas expressões devem ser usadas apenas em notas.
_______________ ¹ ECO, Humberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1999. 170 p. 2 Ibid., p.236
8.2.2 NOTAS EXPLICATIVAS
São utilizadas para comentários, explanações e informações complementares de
trabalhos. Devem ser sucinta e clara, com numeração única e consecutiva para cada capítulo
ou partes. Não se inicia a numeração a cada página.
Exemplo:
A primeira citação de uma obra deve ter sua referência bibliográfica completa.3
_______________ 3 A NBR 6023 fixa as condições necessárias para as referências de publicações.
ANOTAÇÕES
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49
CAPÍTULO 2 – PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS
9 CLASSIFICAÇÃO DAS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS
a) Artigo científico trata de problemas científicos, embora de extensão relativa-
mente pequena. Apresenta o resultado de estudos e pesquisas. E, em geral, é publicado em
revistas, jornais ou outro periódico especializado. Os artigos científicos permitem que as ex-
periências sejam repetidas.
b) Comunicação científica: define-se como a informação que se apresenta em
congresso, simpósios, reuniões, academias, sociedade cientifica. Em tais encontros são expos-
tos os resultados realizados.
Portanto, o conhecimento científico não se resume na descoberta de fatos e leis
novas, mas também em sua publicação. Trata-se de obter e comunicar resultados.
Um texto é considerado cientifico quando propaga informações cientificas novas,
assim com a comunicação cientifica em geral é limitada em sua extensão e a exposições reali-
zadas em congressos, reuniões e outros que tais são breves, ocupando o tempo de 10 a 20 mi-
nutos.
O tema será, sem dúvida, atual. E, antes que a profundidade da analise, busca-se a
fundamentação da exposição. Em geral, as comunicações cientificas não permite a reprodução
da experiência realizada e levam em consideração os seguintes elementos: finalidade, infor-
mações, estrutura, linguagem, abordagem.
A finalidade é fazer conhecida a descoberta, os resultados alcançados com a pes-
quisa. As informações constantes da comunicação devem ser originais, criativas.
c) Ensaio: é uma exposição metódica dos estudos realizados e das conclusões ori-
ginais a que se chegou após apurado exame de um assunto.
Massaud Moises (1987b:227) apresenta duas ramificações do ensaio: o informal e
o formal. O informal é exemplificado com obra de Montaigne (ensaios) marcado pela liber-
dade criadora e pela emoção. O ensaio formal caracteriza-se pela seriedade dos objetivos e
lógica do textos. É exemplo deste tipo o Ensaio acerca de entendimento humano, de John
Locke, Massaud Moises considera insuficiente tais característica do ensaio formal: brevidade,
serenidade (deixa de lado a polemica e o tom enfático), uso da primeira pessoa. Além disso, o
ensaio é problematizador, antidogmático e nele devem sobressair o espírito critico do autor e a
originalidade.
50
d) Informe científico: caracteriza-se como o relato escrito que divulga os resulta-
dos parciais ou totais de pesquisa. É o mais breve dos trabalhos científicos, pois se restringe à
descrição dos resultados alcançados pela pesquisa.
Deve ser escrito de forma que possa ser compreendido e as experiências repetidas
se for de interesse do investigador.
e) Trabalhos científicos: a expressão trabalho cientifico compreende variados ti-
pos de textos elaborados segundo estrutura e normas preestabelecidas. Entre eles podem ser
citados: a resenha, o informe científico, a monografia, o paper.
Monografia: é uma dissertação que trata de um assunto particular, de forma sis-
temática e completa. Esta é sua característica essencial. Para Lakatos e Marconi (1995 d:151),
“trata-se de um estudo sobre o tema especifico ou particular, com suficiente valor representa-
tivo e que obedece a rigorosa metodologia”. Para Silva et al. ([s.d.]: 181), “a monografia é um
tipo especializado de dissertação”. Ela estuda um assunto com originalidade e em profundida-
de, considerando todos os ângulos e aspectos. Originalidade aqui, no entanto não quer dizer
total novidade, uma vez que a ciência se sujeita a continuas revisões.
Embora haja confusão quanto ao uso do termo monografia, devido a seu largo uso
no meio acadêmico como trabalho apresentado ao final de cursos de graduação, ou como tex-
to escrito relativo a seminário apresentado em cursos de pós-graduação, a expressão diz res-
peito a trabalhos escritos que versam sobre o assunto. A finalidade do trabalho pode ser de
variados níveis: atender a exigências de cursos de graduação, pós-graduação em nível de mes-
trado, pós-graduação em nível de doutorado. O que diferencia um texto do outro é o nível da
pesquisa. Assim, para um estudante de graduação é suficiente uma pesquisa bibliográfica res-
trita a uma dezena de livros ou pouco mais; de um estudante de pós-graduação se exige pes-
quisa bibliográfica mais elástica, reflexão demorada sobre os fatos relatados, criatividade em
relacionar fatos e observações.
Portanto, não há razão para se falar em três níveis: monografia, dissertação e tese.
O trabalho de graduação deve ser monográfico, assim como o apresentado para a
obtenção dos títulos de mestre e doutor. Os três tipos de trabalhos são dissertativos, bem como
pode aparecer em todos eles à defesa de uma tese.
Dissertação: para Salomon (1977:222), a dissertação de mestrado, ou dissertação
científica, é um texto realizado segundo o molde da tese, mas tese “inicial ou em miniatura”.
Tem finalidade apenas didática. É um trabalho mais de natureza reflexiva que propriamente
de descobertas, ou de idéias originais, embora deva ser pessoal e não mera transcrição de tex-
tos alheios.
51
Silva et al. ([s.d.], p. 175 -181) distinguem dissertação de monografia e ensinam
que a dissertação “consiste na ordenação de idéias sobre um tema determinado”. Parece-nos
excessivamente aberta, ampla a definição apresentada, já que outras categorias de trabalhos
científicos também ordenam idéias sobre um tema específico. Em seguida, os autores afirmam
exigir a dissertação capacidade de sistematização das informações coletadas. Distinguem ain-
da dois tipos de dissertação: a expositiva e a argumentativa. No primeiro caso, o autor apenas
reúne material de variadas fontes e faz uma apresentação compreensiva de um assunto. Nesse
caso, é necessário habilidade para coletar e organizar material. No segundo caso, é preciso
expor interpretação das idéias e posição do autor diante delas.
A chamada impropriamente dissertação exige do redator a definição de um objeti-
vo a atingir e do modo como fará isso. Utilizará a indução ou a dedução? Partirá do estabele-
cido para uma aplicação particular, ou partirá de um caso particular para chegar a uma verda-
de universal? Essa forma de tratamento do assunto determina o movimento do texto. Silva et
al. ([s.d.], p. 175) indicam três tipos de movimento; para fora, para dentro e em ziguezague.
No primeiro caso, o texto inicia-se com o concreto, o específico, o próximo e caminha em
direção ao geral, à lei. Direciona-se do particular para o universal. Afirmam os autores cita-
dos:
O ponto de partida é o que está mais próximo do autor: sua experiência, sua época, o meio ambiente em que vive, detalhes específicos. A partir disso, o autor move-se em direção à experiência dos homens em geral, outras épocas, outros meios ambientes, teorias.
Os textos que se movimentam para dentro têm característica dedutiva. Inicia-se o
texto com uma generalização para chegar a um caso particular. Os textos de movimento em
ziguezague utilizam confrontos e comparações de idéias, fatos ou situações.
Estruturalmente, silva et al. ([s.d.], p.179) indicam ser a dissertação composta de
três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão. Na introdução, apresenta-se o objeto da
dissertação, o enfoque dado ao assunto, o objetivo e a delimitação do texto. Faz-se referência
a textos anteriores sobre o mesmo assunto e indica-se a metodologia utilizada. No desenvol-
vimento, apresentam-se fatos, argumentos, provas, exemplos, ilustrações. A finalidade do
desenvolvimento é demonstrar o que foi proposto na introdução. A conclusão sintetiza as i-
déias apresentadas em todo o texto. A introdução aponta problemas; a conclusão, a postura do
autor diante do problema.
Para a montagem final do trabalho, há que acrescentar os agradecimentos, o resu-
mo, a bibliografia e os apêndices ou anexos, se houver.
52
Tese: para Martins (1990, p.18), “é o relato de pesquisa exigido para obtenção do
grau de doutor”. Por meio dela, seu autor “deve demonstrar capacidade de fazer avançar a
área de estudo a que se dedica”. Outra exigência costumeira é a originalidade do trabalho. Se
da dissertação se espera sistematização do conhecimento, da tese se deseja uma descoberta ou
contribuição para a ciência.
Pelo que se viu até aqui, parece-nos que tanto a expressão tese (para doutorado),
quanto dissertação (para mestrado) são impróprias. Qualquer trabalho científico é dissertativo
e, se apresentado para a obtenção do grau de mestre ou de doutor, deverá ser monográfico. A
expressão mais adequada talvez fosse monografia para obtenção do grau de mestre e mono-
grafia para o grau de doutor, ou trabalho científico para a obtenção do grau de mestre ou de o
doutor, ou ainda dissertação científica para obtenção do grau de mestre ou de doutor.
Paper: entende-se por paper uma síntese de pensamentos aplicados a um tema es-
pecífico. Está síntese deverá ser original e reconhecer a fonte do material utilizado. Em portu-
guês, a palavra corresponde a ensaio, mas este nome não encontrou acolhido entre os pesqui-
sadores.
Para Andrade (1995:68), “paper é texto escrito de uma comunicação oral. Pode
apresentar o resumo ou o conteúdo integral da comunicação e tem por objetivo sua publicação
nas atas ou anais do evento em que foi apresentada”.
Para Audrey J. Roth (1994, p.2), paper é um documento que se baseia em pesqui-
sa bibliográfica e em descobertas pessoais. Se o autor apenas compilou informações sem fazer
avaliações ou interpretações sobre elas, o produto de seu trabalho será um relatório.
O paper difere de um relatório, sobretudo porque se espera de quem o escreve
uma avaliação ou interpretação de fatos ou das informações que foram recolhidas. Num pa-
per, espera-se (lembre-se de que paper é um ensaio) o desenvolvimento de um ponto de vista
acerca de um tema, uma tomada de posição definida e a expressão dos pensamentos de forma
original.
O paper é (ROTH, 1994, p.3):
(a) uma síntese de suas descobertas sobre um tema e seu jugamento, avaliação, in-terpretação sobre essas descobertas: (b) um trabalho que deve apresentar originalidade quanto às idéias; (c) um trabalho que deve reconhecer as fontes que foram utilizadas; (d) um trabalho que mostra que o pesquisador é parte da comunidade acadêmica.
O paper não é (ROTH, 1994, p.4):
(a) um resumo de um artigo ou livro (ou outra fonte); (b) idéias de outras pessoas, repetidas não criticamente; (c) uma série de citações, não importa se habilmente postas juntas; (d) opinião pessoal não evidenciada, não demonstrada;
53
(e) cópia do trabalho de outra pessoa sem reconhecê-la, quer o trabalho seja ou não publicado, profissional ou amador: isto é plágio.
ANOTAÇÕES
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10 RESUMO, RESENHA E RECENSÃO4
10.1 DEFINIÇÕES DE RESUMO
Palavras-chave: palavra representativa do conteúdo do documento, escolhida,
preferencialmente, em vocabulário controlado.
Resumo: apresentação concisa e seletiva de um texto, ressaltando de forma clara
e sintética a natureza e conclusões mais importantes, seu valor e originalidade.
Resumo crítico: Resumo redigido por especialistas, com análise crítica de um
documento. Também chamado de resenha.
Quando analisa apenas uma determinada edição entre várias, denomina-se re-
censão.
Resumo indicativo: indica apenas os pontos principais do documento, não apre-
sentando dados qualitativos, quantitativos, etc. De modo geral, não dispensa a consulta ao
original.
Resumo informativo: informa ao leitor finalidade, metodologia, resultados e
conclusões do documento, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a consulta ao ori-
ginal.
10.2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DE RESUMO
O resumo deve ressaltar:
a) o objetivo;
b) o método;
c) os resultados e as conclusões do documento;
d) A ordem e a extensão destes itens dependem:
a) do tipo de resumo: informativo ou indicativo e;
b) do tratamento que cada item recebe no documento original.
O resumo deve:
a) ser procedido da referência do documento, com exceção do resumo inserido no
próprio documento.
b) ser composto de uma seqüência de frases concisas, afirmativas e não de enume-
rações de tópicos. Recomenda-se o uso de parágrafo único. A primeira frase deve ser signifi- 4 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: Resumo. Rio de Janeiro, 2003. 2 p.
55
cativa, explicando o tema principal do documento. A seguir, deve-se indicar informação sobre
a categoria do tratamento (memória, estudo de caso, analise da situação, etc.).
c) usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular.
As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da Palavra-
chave:, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto.
No resumo devem Evitar:
a) símbolos e contrações que não sejam de uso corrente;
b) fórmulas, equações, diagramas, abreviaturas, que não sejam absolutamente
necessário; quando seu emprego for imprescindível, defini-los na primeira vez que aparece-
rem;
c) comentários, criticas e julgamento pessoal do resumidor;
d) palavras e/ou expressões supérfluas, tais como: “o presente trabalho trata de...”,
“O autor do trabalho descreve...”
e) uso de parágrafos.
A extensão do resumo:
a) Comunicações breves: 50 a 100 palavras
b) Artigos de periódicos: 100 a 250 palavras
c) Trabalhos acadêmicos (teses, dissertação e outros) e relatórios técnico-
científicos: 150 a 500 palavras.
Os resumos críticos, por suas características especiais, não estão sujeitos a limite de pala-
vras.
ANOTAÇÕES
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10.3 ESTRUTURA DE RESUMO
3 cm
3 cm TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação a Sociologia. São Paulo: Atual, 1993.
João Paulo da Cunha¹
Pesquisa da sociologia atual no Brasil. Constata que existe
grande diversidade de pensamento entre os sociólogos, podendo-se dis-
tinguir três tendências principais: a) a corrente histórica, que busca na
história e ciências auxiliares a explicação dos fenômenos sociais. Os ex-
poentes desta corrente são Tavares Basto, Aníbal Falcão, Euclides da
Cunha, Alberto Torres, Oliveira Viana e Gilberto Freyre; b) a corrente
teórica, que se inspira diretamente nas ciências naturais e que pretende
conferir à sociologia um mesmo “status”, realiza suas pesquisas, sobretu-
do em modelos matemáticos e epistemológicos. São autores representati-
vos Pontes de Miranda e Mário Luiz; c) entre 1930 e 1940, apareceu uma
tendência que tornou a sociologia no Brasil uma ciência realmente autô-
noma, com objetivos definidos sistematicamente, métodos particulares e
uma teoria sociológica própria...
__________________ ¹ Aluno do 1º período da turma Alfa Noturno do Curso de Direito da Faculdade Atenas – Disciplina: Metodologia Científica – Prof.: Delander da Silva Neiva.
2 cm
2 cm
FIGURA 24 – Estrutura prática de resumo.
Filete de 2 cm.
Nota de rodapé Indicativo numérico
Referência – Justificar Letra 12 – NBR 6023
Espacejamento simples
Autor – Direita Letra 12 – Normal
Espacejamento duplo
Nota de rodapé – Justificar Letra 10 – Normal
Espacejamento simples
Texto – Justificar Letra 12 – Normal
Espacejamento duplo
2 espaços duplos
2 espaços duplos
Indicativo numérico
57
10.4 EXEMPLO DE RESUMO
RESUMO INDICATIVO
TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação a Sociologia. São Paulo: Atual, 1993.
Pesquisa da sociologia atual no Brasil. Identificam-se três correntes de pensamen-
to, baseadas em modelos históricos, matemáticos e sociológicos. A diversidade de sociologia
em geral e sua situação no país.
RESUMO INFORMATIVO
TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação a Sociologia. São Paulo: Atual, 1993.
Pesquisa da sociologia atual no Brasil. Constata que existe grande diversidade de
pensamento entre os sociólogos, podendo-se distinguir três tendências principais: a) a corrente
histórica, que busca na história e ciências auxiliares a explicação dos fenômenos sociais. Os
expoentes desta corrente são Tavares Basto, Aníbal Falcão, Euclides da Cunha, Alberto Tor-
res, Oliveira Viana e Gilberto Freyre; b) a corrente teórica, que se inspira diretamente nas
ciências naturais e que pretende conferir à sociologia um mesmo “status”, realiza suas pesqui-
sas, sobretudo em modelos matemáticos e epistemológicos. São autores representativos Pon-
tes de Miranda e Mário Luiz; c) entre 1930 e 1940, apareceu uma nova tendência que tornou a
sociologia no Brasil uma ciência realmente autônoma, com objetivos definidos sistematica-
mente, métodos particulares e uma teoria sociológica própria. Esta corrente é denominada
corrente sociológica, e os principais nomes a ela associados são Fernando de Azevedo, Emílio
Willems e Florestan Fernandes. A diversidade da Sociologia brasileira é explicada pelo estado
da sociologia em geral e sua situação no país; c) a ausência de um razoável tradição científica
no domínio da sociologia e as pressões exercidas por outros círculos não têm permitido aos
sociólogos estabelecer um sistema próprio de controle social capaz de impor um modelo co-
mum de ação. Apesar da possibilidade de reunir uma documentação copiosa, não há método
padrões para relacionar e interpretar os dados. (Traduzido e adaptado do Sociological Abstract
v. 15, n. 5, 1967.).
58
10.5 RESENHA E RECENSÃO (RESUMO CRITICO)
É um relato minucioso das propriedades de um objeto, ou de suas partes constitu-
tivas; é um tipo de redação técnica que inclui variadas modalidades de textos: descrição, nar-
ração e dissertação.
Trabalho de síntese, publicado logo após a edição de uma obra, tendo por objetivo
servir como veículo de crítica e avaliação.
10.5.1 TIPOS DE RESENHA
a) Resenha Descritiva: dispensa a apreciação do resenhista. Ressalta a estrutura
da obra (partes, números de paginas, capítulos, assuntos tratados, índices). Se tradução inclui
informar o nome do tradutor. Contém ainda um resumo da obra, a perspectiva teórica, o gêne-
ro (crítica literária, livro de negocio, esotérico, romance, teatro, ensaio), o método adotado.
b) Resenha crítica: Exige apreciação do resenhista (Comentários e Julgamento).
Observação: O resumo restringe ao conteúdo do trabalho analisado, porém a re-
senha introduz um quadro de referências mais amplo, comparando, avaliando e criticando a
obra, concentra em uma ou em pequeno conjunto de obra. (não pode confundir com revisão
de literatura → busca fazer uma analise ampla da literatura de uma área ou problema especifi-
co).
10.5.2 ESTRUTURA DA RESENHA CIENTÍFICA
Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi, em Fundamentos de metodolo-
gia cientifica (1995b, P. 245), apresentam modelo para a prática de resenhas científicas:
a) Referência: autor, título da obra, elementos de imprensa (local da edição, edi-
tora, data), úmero de páginas e formato.
Exemplos:
GARCIA, Othon. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pen-sar. 8. ed. Rio de Janeiro: FGV, 1980. 522 p. 14x21 cm.
b) Credenciais do autor:
- Informações sobre o autor, nacionalidade, formação universitária, títulos, livro
ou artigo publicado.
59
c) Resumo da obra (digesto):
- Resumo das idéias principais da obra. De que trata o texto? Qual sua caracterís-
tica principal? Exige algum conhecimento prévio para entendê-la? Descrição do conteúdo dos
capítulos ou partes da obra.
d) Conclusões da autoria:
- Quais as conclusões a que o autor chegou?
e) Metodologia da autoria:
- Que métodos utilizou? Dedutivo? Intuitivo? Histórico? Comparativo? Estatísti-
co?
- Que técnicas utilizou? Entrevista? Questionários?
f) Quadro de referência do autor:
- Que teoria serve de apoio ao estudo apresentado? Qual o modelo teórico utiliza-
do?
g) Crítica do resenhista (apreciação)
- Julgamento da obra. Qual a contribuição da obra? As idéias são originais? Como
é o estilo do autor: conciso, objetivo, simples? Idealista? Realista?
h) Indicações do resenhista:
- A quem é dirigida a obra? A obra é endereçada a que disciplina? Pode ser adota-
da em algum curso? Qual?
A resenha não é, pois, um resumo. Este é apenas um elemento da estrutura da re-
senha. Além disso, acrescente-se: se, por um lado, o resumo não admite o juízo valorativo, o
comentário, a crítica; a resenha, por outro, exige tais elementos.
Em alguns casos, não é possível das respostas a todas as interrogações feitas; ou-
tras vezes, se publica em jornais ou revistas não especializadas, pode-se omitir um ou outro
elemento da estrutura da resenha. Numa publicação cientifica, porém, observar com rigor os
pontos salientados.
Acrescente-se: bem redigida, a resenha é um valioso instrumento de pesquisa; se,
no entanto, a crítica apresentada é impressionista (gosto/não gosto), a resenha deixa de ter
interesse para o pesquisador.
60
Veja-se um exemplo prático:
3 cm
3 cm
ANDRADE, Mário de. Querida Henriqueta: cartas de Mário de Andra-de a Henriqueta Lisboa. Rio de Janeiro: José Olympio, 1991. 214 p.
João Paulo da Cunha¹
Já foram publicadas cartas de Mário de Andrade a Manoel
Bandeira, a Oneyda Alvarenga (Mário de Andrade: um pouco), a Álvaro
Lins, a Fernando Sabino (Cartas a um jovem escritor), a Carlos Drum-
mond de Andrade (A lição do amigo), a Prudente de Morais Neto, a Pe-
dro Nava (Correspondente contumaz), a Rodrigo de Melo Franco, e Anita
Malfatti. Em todas elas, é possível verificar a surpreendente revelação da
personalidade de Mário de Andrade, seus conhecimentos, suas preocupa-
ções, sua dedicação à arte, o entusiasmo com que tratava os escritores
iniciantes.
Em querida Henriqueta, reunião de cartas de Mário à poetisa
Henriqueta Lisboa, Mário é tão generoso quanto o fora em A lição do
amigo, tão competente quanto fora nas cartas as cartas a Manoel Bandei-
ra. A exposição é sempre franca, os temas abordados variados e a profun-
didade e o valor humano notável. Para alguns, as cartas de Mário, em seu
conjunto, estão no mesmo nível que suas criações literárias.
É possível ver nas cartas o interesse de Mário pela motivação
dos iniciantes, analisando com dedicação e competência tudo o que lhe
chegava às mãos.
_______________ ¹Aluno do 1º período da turma Alfa Noturno do Curso de Direito da Faculdade Atenas – Disciplina: Metodologia Científica – Prof.: Delander da Silva Neiva.
2 cm
2 cm
Nota de rodapé Indicativo numérico
Referência
Autor – Direita Letra 12 – Normal
Espacejamento duplo 2 espaços duplos
Referência – Justificar Letra 12 – NBR 6023
Espacejamento simples
2 espaços duplos
Texto – Justificar Letra 12 – Normal
Espacejamento duplo
Informações sobre o autor
Gênero da obra
Indicativo numérico
Nota de rodapé – Justificar Letra 10 – Normal
Espacejamento simples Filete de 2 cm.
Resumo ou digestor
61
3 cm
3 cm
Há em seu comportamento o sentido quase de missão estética. As reco-
mendações são as mais variadas: ora sugere alterações, ora a supressão,
ora o cuidado com o ritmo, ora com as manifestações de conteúdo cultu-
ral. Não é o mestre que fala, mas o amigo. Não é o professor, mas o artis-
ta experiente, que sabe o que diz e por que o diz, que tem consciência de
tudo o que fala, que leva o trabalho artístico muito a sério. As considera-
ções não são, no entanto, apenas de ordem técnica. Mário de Andrade,
por sua argúcia crítica, penetra na análise psicológica. Assim, examina os
retratos feitos por diversos artistas, como Portinari, Anita Malfatti, Lasar
Segall. Segundo ele, Segall ter-se-ia fixado em seu lado obscuro, quase
oculto, malévolo de sua personalidade.
A relação angustiada do autor de Macunaíma consigo mesmo
aparece nas cartas a Henriqueta Lisboa. Da mesma forma, aparece o pro-
blema do remorso e da culpa, o cansaço diante da propaganda pessoal, do
prestígio, da notoriedade, da polêmica. Não silencia sequer a análise das
relações coma família. Não. Também não há lamentações: tudo é exposto
com extrema lucidez quanto às virtudes e defeitos. Mário abre o coração
numa confidência de quem acredita na amiga e nas relações humanas.
As cartas foram escritas de 1939 a 1945, quando Mário veio a
falecer. E são mais do que uma fonte de informação ou depósito de idéias
estéticas: são um retrato de seu autor, com suas angústias e expansões de
alegria, de emoção e de rigidez comportamental.
Obra indica aos estudantes do curso de humanas.
2 cm
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FIGURA 25 – Modelo de resenha
Já foram publicadas cartas de Mário de Andrade a Manoel Bandeira, a Oneyda
Alvarenga (Mário de Andrade: um pouco), a Álvaro Lins, a Fernando Sabino (Cartas a um
jovem escritor), a Carlos Drummond de Andrade (A lição do amigo), a Prudente de Morais
Neto, a Pedro Nava (Correspondente contumaz), a Rodrigo de Melo Franco, e Anita Malfatti.
Avaliação (Apreciação)
Indicação da obra
62
Em todas elas, é possível verificar a surpreendente revelação da personalidade de Mário de
Andrade, seus conhecimentos, suas preocupações, sua dedicação à arte, o entusiasmo com que
tratava os escritores iniciantes.
Em querida Henriqueta, reunião de cartas de Mário à poetisa Henriqueta Lisboa,
Mário é tão generoso quanto o fora em A lição do amigo, tão competente quanto fora nas car-
tas as cartas a Manoel Bandeira. A exposição é sempre franca, os temas abordados variados e
a profundidade e o valor humano notável. Para alguns, as cartas de Mário, em seu conjunto,
estão no mesmo nível que suas criações literárias.
É possível ver nas cartas o interesse de Mário pela motivação dos iniciantes, ana-
lisando com dedicação e competência tudo o que lhe chegava às mãos. Há em seu comporta-
mento o sentido quase de missão estética. As recomendações são as mais variadas: ora sugere
alterações, ora a supressão, ora o cuidado com o ritmo, ora com as manifestações de conteúdo
cultural. Não é o mestre que fala, mas o amigo. Não é o professor, mas o artista experiente,
que sabe o que diz e por que o diz, que tem consciência de tudo o que fala, que leva o trabalho
artístico muito a sério. As considerações não são, no entanto, apenas de ordem técnica. Mário
de Andrade, por sua argúcia crítica, penetra na análise psicológica. Assim, examina os retratos
feitos por diversos artistas, como Portinari, Anita Malfatti, Lasar Segall. Segundo ele, Segall
ter-se-ia fixado em seu lado obscuro, quase oculto, malévolo de sua personalidade.
A relação angustiada do autor de Macunaíma consigo mesmo aparece nas cartas a
Henriqueta Lisboa. Da mesma forma, aparece o problema do remorso e da culpa, o cansaço
diante da propaganda pessoal, do prestígio, da notoriedade, da polêmica. Não silencia sequer a
análise das relações coma família. Não. Também não há lamentações: tudo é exposto com
extrema lucidez quanto às virtudes e defeitos. Mário abre o coração numa confidência de
quem acredita na amiga e nas relações humanas.
Na resenha apresentada, há informações bibliográficas logo no início: nome do
autor, títulos do livro, local da publicação, editora, ano de publicação, número de páginas.
Falta algum elemento da estrutura da resenha? Quais? São importantes? Devem
ser ressaltados? Por quê? Informações como número de páginas e tamanho físico do livro são
relevantes? Por quê?
Expõe, em seguida, informações sobre várias publicações de Mario de Andrade.
Em vez de optar pela biografia do autor, preferiu elencar obras epistolares, Que você acha
disso? Tal procedimento é correto? Que considerações faria a esse respeito? Ou seria melhor
informar sobre sua vida e sobre sua obra de modo geral? No caso presente, somente os leito-
63
res de Mário saberiam que é autor da obra ficcional? Um leitor desprevenido saberia onde e
quando teria nascido? Esta informação é importante?
A obra caracteriza-se como do gênero epistolar. Não se trata de romance nem de
contos, mas de cartas de Mário de Andrade a uma amiga sua. Você sabe algo sobre Henrique-
ta Lisboa? Seria importante ressaltar quem é ela? Ou esta informação é destituída de valor?
As cartas trazem informações sobre poéticas, o que Mario entende por poesia, so-
bre procedimentos, contém orientações. De modo geral, trata de questões estéticas, fala sobre
arte. É, assim, o autor da resenha vai resumindo as cartas de Mário que compõem esse volu-
me.
O resumo da obra (digesto) aparece nos demais parágrafos. O autor preferiu co-
mentar a obra em sua totalidade a simplesmente resumi-la, ou, se quiserem, resumi-la, comen-
tado-a. Em vez de uma abordagem estanque dos elementos de uma resenha, preferiu a dinâ-
mica: conforme vai apresentando as idéias, vai tecendo comentários. Que você acha deste
método? Você tem uma idéia de que trata o texto, ou simplesmente tem informações insufici-
entes? Não seria desejável um resumo, com as informações progressivas, conforme aparecem
na obra? Com base nas informações, é possível identificar real interesse pela obra? As infor-
mações não são excessivamente vagas? Gerais?
A crítica valorativa ou apreciativa do resenhista aparece particularmente no último
parágrafo. Como não se trata de obra didática, ele evitou recomendá-la, mas é claro que, dian-
te do exposto, os que se interessam pela obra de Mário e, em especial, por sua poética não
podem deixar de lê-la:
Há algum valor em recomendar uma obra? O estudioso, através dessa informação,
pode tomar alguma decisão? Você colocaria ou não essa informação numa resenha? Por quê?
Como se verifica, a resenha apresentada, ou arremedo de resenha, é mais crítica
que descritiva. Estruturalmente, deixou de lado alguns elementos que seriam desejáveis a um
pesquisador. No entanto, como exemplificação, foi feita para esclarecer alguns pormenores,
para levar o leitor à reflexão. Seus defeitos podem servir como orientação que predisponha o
leitor a uma prática correta.
O contato com outras resenhas passíveis de comentários pode ser obtido pela lei-
tura de caderno especializado em publicações, como o da Folha de S. Paulo, O Estado de S.
Paulo, ou da revista Veja, ou Isto É.
64
10.5.3 COMENTÁRIOS SOBRE OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS DA RESENHA
Qual a importância de dizer o nome do autor por extenso e não abreviadamente?
Ora, pode ocorrer que uma abreviatura leve a uma confusão; poderá haver mais de um autor
com o mesmo nome; daí a necessidade de indicações precisas. Inicia-se a referência pelo so-
brenome do autor, com letras maiúsculas; em seguida, colocam-se o nome e outros sobreno-
mes, se houver.
O título da obra é sublinhado (itálico). A observação dessa convenção facilita o
reconhecimento de que se trata de obra e não de nome de pessoa (saliente-se que há obras
cujos títulos é o nome do título, os demais nomes são grafados com letras minúsculas. Se
houver subtítulo, esse é separado do título por dois-pontos. O subtítulo não é sublinhado (itá-
lico). Em geral, ele aparece na capa do livro em caracteres menores que o do título principal.
O local de publicação é também importante, uma vez que esclarece ao leitor se
pode ter fácil acesso a ele. Se o texto for publicado em país distante, o acesso ficará um pouco
mais difícil; se publicado numa capital do Brasil, particularmente em São Paulo ou no Rio de
Janeiro, poderá ser procurado imediatamente nas livrarias dessas cidades. Se a obra foi publi-
cada numa cidade do interior do Brasil, outros procedimentos deverão ser adotados para sua
localização.
A editora que publicou a obra é outra informação relevante. Se se tratar de uma
casa publicadora conhecida, com distribuição pelo Brasil inteiro, fácil será seu acesso, mas se
tratar de uma publicação com circulação restrita, ou de algum órgão público, o leitor pode
imaginar quanta dificuldade terá para entrar em contato com essa obra. Com informações pre-
cisas, poderá, no entanto, de uma forma ou de outra, entrar em contato com as informações ali
expostas.
O ano de publicação interessa também ao pesquisador. Uma obra do século passa-
do pode oferecer informações limitadas se se tratar de ciência que avançou nos últimos tem-
pos. Por outro lado, há obras que são clássicas. Além disso, uma edição do século passado, se
revista pelo autor, poderá em relevância, por oferecer segurança de informações.
Informação sobre edição é igualmente importante. A última edição pode ser a de-
sejável. Em alguns casos, a edição princeps é que é a mais procurada e que mais interessa ao
pesquisador.
O número de páginas é informação que interessa pela razão de que um assunto
que exige profundidade de tratamento não pode ser objeto de um opúsculo diminuto. Com
essa informação, o pesquisador pode criar uma expectativa sobre a obra.
65
Igualmente, podem-se oferecer ao leitor da resenha dados descritivos do tamanho
físico do volume. Há livros em miniatura que ilustram apenas a habilidade do editor. Há cole-
ção de grandes poetas que servem para ornamentação, devido sobretudo ao tamanho reduzido
em que foram feitos os livros. Não têm fins didáticos, ou de pesquisa.
Os jornais costumam ainda apresentam o preço do volume ou volumes e endereço
da editora. É mais uma orientação para o leitor, talvez necessária para sua decisão de comprar
ou não a obra.
As credenciais da autoria indicam a relevância do autor. Quem é ele? Quais são
seus títulos? Merece ser lido? Parece haver resquício do argumento de autoridade;* por isso, o
exame desse elemento da resenha deve ser observado com cautela. O preconceito não traz
benefícios à ciência. Se possível, diga de onde ele é; onde faz pesquisas; onde leciona, que
obras publicou. Tomou-se relevantes por algum fato?
O resumo da obra deve estampar, particularmente, o que foi objeto de estudo da
obra. Qual seu assunto? De que perspectiva (tema) é tratado o assunto, a referência? Observe-
se que o resumo deve ser realizado respeitando a progressão das idéias. Uma resenha não é
feita a partir de informações de quarta-capa, de orelha, ou de prefácio. O resumo tem como
objeto de estudo da obra. Qual seu assunto? De que perspectiva (tema) é tratado o assunto, a
referência? Observa-se que o resumo deve ser realizado respeitando a progressão das idéias.
Uma resenha não é feita a partir de informações de quarta-capa, de orelha, ou de prefácio. O
resumo tem como objeto o próprio texto e não outro resumo. As orelhas e as quartas-capas
oferecem informações reduzidas, com linguagem persuasiva. Seu objetivo é vender o livro,
qual sua estrutura, qual a profundidade e a extensão dos assuntos abordados.
No tópico conclusões do autor, é preciso dizer a que conclusões o autor chegou.
Não diga as conclusões a que você chegou, mas as do autor da obra. Daí a necessidade de
leitura atenta, marcando-se à margem do texto as conclusões do autor. Às vezes elas estão
distribuídas por todo o texto. Observa-se, pois, palavras como: portanto, logo, em conseqüên-
cia e outras de valor semântico equivalente. Para facilitar o trabalho de redação da resenha,
pode-se utilizar o sinal c, à margem do texto, sempre que o autor fizer uma observação con-
clusiva.
Que métodos o autor utilizou? Partiu de um exemplo? Partiu de um principio ge-
ral? Qual o gênero do livro? Evidentemente, esta informação é importante. Um estudo crítico
sobre Gregório de Matos, por exemplo, é diferente de uma obra romanceada sobre a vida de
Gregório de Matos. Diga ao leitor o tipo de livro objeto da resenha.
66
Diga também em que autores o autor se apoiou. No final deste livro, apresenta-se
uma resenha de Machado de Assis. Verifique que para comentar O primo Basílio, de Eça de
Queiroz, ele foi buscar informações em Zola. Leia atentamente o texto e colha nele essas in-
formações. Diga apenas alguns nomes relevantes, sem se preocupar em ser exaustivo. Entre
os autores citados, diga aqueles que serviram de apoio; se houver algum relevante que foi
contestado, também poderá citá-lo. Atenção: não copie a bibliografia; encontre os autores
importantes para a defesa das idéias no próprio texto.
Uma apreciação do resenhista é sempre desejável. Resenha sem manifestação crí-
tica revela leitor passivo. A obra esclarece algum ponto obscuro? Há originalidade na exposi-
ção? Revela-se apenas uma coleção de fichas, de informações colhidas aqui e ali?
Finalmente, pode-se indicar a obra ao leitor, dizendo a quem o texto se dirige es-
pecificamente.
ANOTAÇÕES
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67
11 ARTIGO EM PUBLICAÇÃO PERIÓDICA CIENTÍFICA IMPRESSA5
O artigo científico em publicação em periódico é normatizado pela NBR 6022 da
ABNT que tem como objetivo a estabelecer um sistema para a apresentação dos elementos
que constituem o artigo em publicações periódicas cientifica impressa.
Para elaborar um artigo é necessário a utilizar as referências normativas abaixo:
a) NBR 6023: referências.
b) NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento escrito.
c) NBR 6028: resumos.
d) NBR 10520: citações em documentos.
e) IBGE: normas de apresentação tabular.
As regras gerais de apresentação de um artigo conforme a NBR 6022:
11.1 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO
Elementos pré-textuais:
a) Título e subtítulo: o título e subtítulo (se houver) devem figurar na página de
abertura do artigo, diferenciados tipograficamente ou separados por dois pontos (:) e na língua
do texto.
b) Autor (es):nome(s) do(s) autor (es), acompanhado(s) de breve currículo que
o(s) qualifique na área de conhecimento do artigo. O currículo, bem como os endereços postal
e eletrônico, deve aparecer em rodapé indicado por asterisco na página de abertura ou, opcio-
nalmente, no final dos elementos pós-textuais, onde também devem ser colocados os agrade-
cimentos do(s) autor (es) e a data de entrega dos originais à redação do periódico.
c) Resumo na língua do texto: elemento obrigatório, constituído de uma seqüên-
cia de frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos, não ultrapas-
sando 250 palavras, seguido, logo abaixo, das palavras representativas do conteúdo do traba-
lho, isto é, palavras-chave e/ou descritores, conforme a NBR 6028.
d) Palavras-chave na língua do texto:elemento obrigatório, as palavras-chave
devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão Palavras-chave:, separadas
entre si por ponto e finalizadas também por ponto.
5 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: Artigo em publicação periódica cientí-
fica impressa - apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 3 p.
68
Exemplo:
Palavras-chave: Referências. Documentação.
3 cm
3 cm
A EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO NAS CONSTITUIÇÕES BRASILEI-
RAS
RESUMO
Marcos Rogério Miranda¹
O artigo faz um resumo da presença da educação nas Constituições
Brasileiras e como foi descrita na legislação. A grande descoberta foi que há um
valor definido para investimento na Educação a partir de 1934 e a idéia persiste
até os dias atuais, pode-se também notar o avanço da iniciativa privada na área
da educação.
Conclui que a educação sempre esteve na lei maior brasileira que é a
Constituição.
Palavras-chave: Educação. Constituição brasileira. Investimento.
________________
¹Advogado e Professor do Curso de Direito.Faculdade Atenas de Paracatu - MG. Endereço: Rua Samuel Rocha, 34 - fone: (38) 3671-6383 – e-mail: [email protected].
2 cm
2 cm
FIGURA 26 – Modelo de elementos pré-textuais do Artigo Científico: Título – Resumo – Palavras-chave na língua vernácula.
Elementos textuais: é o momento em que o assunto é apresentado e desenvolvi-
do. Constituem-se nas partes do artigo, onde o assunto estudado é apresentado e desenvolvi-
do. O texto é em geral apresentado nas seguintes divisões: introdução, material e métodos,
resultados, discussão e conclusões.
Texto – Justificar Letra 12 – Normal
Espacejamento duplo
2 espaços duplos
2 espaços duplos
Nota de rodapé Indicativo numérico
Nota de rodapé – Justificar Letra 10 – Normal
Espacejamento simples
Filete de 2 cm.
Indicativo numérico
Título – Centralizar Letra 12 – Negrita
Espacejamento duplo
Autor – Direita Letra 12 – Normal
Espacejamento duplo 2 espaços duplos
69
a) Introdução: parte inicial do artigo, onde se deve abordar de forma clara e pre-
cisa os seguintes aspectos:
- o assunto e delimitação do problema estudado,
- os objetivos da pesquisa,
- as principais questões,
- as razões da escolha do tema: sua contribuição, relevância, sua exequibilidade
e os principais trabalhos já desenvolvidos sobre o tema.
b) Desenvolvimento: parte principal do artigo, que contém a exposição ordenada
e pormenorizada do assunto tratado. Divide-se em seções e subseções, conforme a NBR 6024,
que variam em função da abordagem do tema e do método. Segue um modelo a ser observado
na estruturação do desenvolvimento do artigo:
- Material e Métodos: nesta seção deve conter informações que oportunizem o
leitor conhecer o contexto onde a pesquisa foi realizada. Aqui são explicados os materiais, as
técnicas os métodos que foram utilizados tanto na coleta quanto na análise dos dados. Dentre
as informações incluídas nesta seção estão:
a) local e período de realização da pesquisa;
b) universo, população e amostra;
c) tipos e modelos dos instrumentos ou equipamentos utilizados;
d) forma de consentimento dos participantes, em caso de experimentação com
seres humanos;
e) fontes utilizadas, normas, especificações técnicas ou métodos de preparação
dos materiais e equipamentos especiais utilizados, evitando-se a descrição de material comum
e/ou de uso geral, como vidraria, microscópios e balanças.
Se a pesquisa for do tipo documental, são indicadas a natureza das fontes empre-
gadas e a justificativa da sua escolha.
- Resultados: constituem-se nas descobertas da pesquisa, apresentadas como
uma descrição objetiva e exata de todos os dados e informações coletadas. Os resultados são
apresentados na forma de quadros, gráficos e tabelas. Para a elaboração de tabelas, deve-se
consultar as Normas de Apresentação Tabular, do IBGE.
- Discussão: seção em que o autor apresenta a sua interpretação para os resulta-
dos obtidos, confrontando-os com outros trabalhos semelhantes já realizados. É exposta de
forma objetiva, detalhada, lógica e clara, possibilitando ao leitor o completo entendimento da
pesquisa realizada.
70
c) Conclusão: parte final do artigo, na qual se apresentam as conclusões corres-
pondentes aos objetivos e hipóteses. A conclusão de um artigo constitui-se do momento em
que o autor dá resposta à pergunta-problema apresentada na Introdução. Deve ser concisa e
objetiva e referir-se às hipóteses que desencadearam a pesquisa e que foram discutidas anteri-
ormente. Na conclusão o autor deve expor sua reflexão pessoal, com base nos resultados que
discutiu e interpretou.
Elementos pós-textuais:
a) Título, e subtítulo em língua estrangeira: o título, e subtítulo (se houver) em
língua estrangeira, diferenciados tipograficamente ou separados por dois pontos (:), precedem
o resumo em língua estrangeira.
b) Resumo em língua estrangeira: elemento obrigatório, versão do resumo na
língua do texto, para idioma de divulgação internacional, com as mesmas características (em
inglês Keywords, em espanhol Palabras clave, em francês Mots-clés, por exemplo).
ANOTAÇÕES
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71
3 cm
3 cm
EDUCATION´S EVOLUTION IN BRAZILIAN LAW
ABSTRACT
Marcos Rogério Miranda¹
The article makes a summary of the presence of the theme educa-
tion in the Brazilian Constitutions and as it was the same described in the leg-
islation. The great discovery was that there is a defined value for investment in
the Education starting from 1934 and the idea persists until the current days, it
can one to notice the progress of the initiative also deprived in the area of the
education.
I conclude that the education was always in the Brazilian larger
law than it is the Constitution.
Keywords: Educacion. Brazilian Constitutions. investment
________________ ¹Advogado e Professor no Curso de Direito da Faculdade Atenas de Paracatu - MG. - Endereço: Rua Samuel Rocha, 34 - fone: (38) 3671-6383 – e-mail: [email protected].
2 cm
2 cm
FIGURA 27 – Modelo de elementos pré-textuais do Artigo Científico: Título – Resumo – Palavras-chave na língua estrangeira.
Texto – Justificar Letra 12 – Itálica
Espacejamento duplo
2 espaços duplos
Nota de rodapé Indicativo numérico
Autor – Direita Letra 12 – Normal
Espacejamento duplo
Nota de rodapé – Justificar Letra 10 – Normal
Espacejamento simples
Filete de 2 cm.
2 espaços duplos
Indicativo numérico
Título – Centralizar Letra 12 – Negrita e itálica
Espacejamento duplo
2 espaços duplos
72
c) Nota(s) explicativa(s): a numeração das notas explicativas é feita em algaris-
mos arábicos, devendo ser única e consecutiva para cada artigo. Não se inicia a numeração a
cada página. ...ver Capítulo 12.
d) Referências: elemento obrigatório, elaborado conforme a NBR 6023. ...ver
Figura 17.
e) Glossário: elemento opcional, elaborado em ordem alfabética. ... ver Figura
18.
f) Apêndice(s): elemento opcional. O) apêndice é identificado por letras maiús-
culas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se letras
maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as 23 letras do alfabe-
to. ...ver Figura 19.
g) Anexo (s): elemento opcional. O(s) anexo(s) é (são) identificado (s) por letras
maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se
letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as 23 letras do
alfabeto. ...ver Figura 20.
h) Indicativo de seção: o indicativo de seção precede o título, alinhado à esquer-
da, dele separado por um espaço de caractere.
i) Numeração progressiva; a numeração progressiva deve ser apresentada con-
forme a NBR 6024.
j) Citações: as citações devem ser apresentadas conforme NBR 10520.
k) Siglas: quando aparecem pela primeira vez no texto, a forma completa do nome
precede a sigla, colocada entre parênteses.
Exemplo:
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
l) Equações e fórmulas: aparecem destacadas no texto, de modo a facilitar sua
leitura. Na seqüência normal do texto, é permitido o uso de uma estrelinha maior que compor-
te seus elementos (expoentes, índices e outros). Quando destacadas do parágrafo são centrali-
zadas e, se necessário, deve-se numera-las. Quando fragmentadas em mais de uma linha, por
falta de espaço, devem ser interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais de
adição, subtração, multiplicação e divisão.
Exemplo:
X2 + y2 = Z2 (1) (x2 + y2 )/5 = n(2)
73
m) Ilustrações: qualquer que seja seu tipo (desenhos, esquemas, fluxogramas, fo-
tografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros), sua identifica-
ção aparece na parte inferior, precedida da palavra designativa, seguida de seu número de
ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda ex-
plicativa de foram breve e clara, dispensando consulta ao texto, e da fonte. A ilustração deve
ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere, conforme o projeto gráfico.
...ver Figura 13.
n) Tabelas: as tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente, conforme
IBGE.
ANOTAÇÕES
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74
CAPÍTULO 3 – FICHAMENTO
Foi criada no séc. XVII por Abade Rozier, da Academia Francesa de Ciências.
Constitui num valioso recurso de estudo de que valem os pesquisadores para a
realização de uma obra didática, científica e outras.
As fichas permitem o investigado:
a) Identificar as obras;
b) Conhecer seu conteúdo;
c) Fazer citações;
d) Analisar o material;
e) Elaborar críticas.
Utilizadas nas diversas instituições:
a) Serviços administrativos.
b) Bibliotecas – para consulta do público. Tipos de fichas: de autores, de títulos,
de séries, de assuntos.
O fichamento tem que ser funcional.
12 ASPECTOS FÍSICOS DAS FICHAS
Tamanho das fichas:
a) Tipo grande – 12,5 cm x 20,5 cm.
b) Tipo médio – 10,5 cm x 15,5 cm.
c)Tipo pequeno (internacional) – 7,5 cm x 12,5 cm.
Observação: As fichas podem ser construídas: dobra-se uma folha de papel A4
ou ofício ao meio e obtém duas fichas.
A ficha para indicação bibliográfica ou resumo é conveniente que a escolha do
tamanho seja baseada em características individuais:
Ex.: - Tamanho da letra,
- pessoas com maior capacidade de síntese ou prolixas.
As anotações que ocupam mais de uma ficha têm o cabeçalho da primeira ficha
repetido.
75
13 ESTRUTURA DAS FICHAS
a) Cabeçalho:
- Título genérico remoto.
- Titulo genérico próximo.
- Título específico.
- Número de classificação da ficha.
- Letra indicativa da seqüência.
Esses elementos são escritos na parte superior da ficha, em duas linhas:
a) na primeira, consta apenas, à esquerda,o título genérico remoto;
b) na segunda, em quatro quadrinhos, da esquerda para a direita:
- o título genérico próximo,
- o título específico,
- o número de classificação e,
- o código indicativo da sequência (que permanecem em branco quando se utiliza
apenas uma ficha, frente e frente e verso).
Para se ter o título específico e o número de classificação da ficha são necessário
que se faça, ao início de cada estudo, um planejamento do assunto que irá pesquisar, com res-
pectiva divisão de tópicos.
Exemplo:
OCUPAÇÕES MARGINAIS NO NORDESTE PAULISTA
1 Introdução
2 Ocupações Marginais
2.1 Conceito de Ocupação Marginal
2.2 Características das Ocupações Marginais
2.2.1 Características Econômicas
3 Ocupações Marginais e Mobilidade Social.
....................................................................................................................................................
4 Ocupações Marginais na Área Urbana
4.1 Setor Artesanal
Como auxílio do plano pode-se compor os cabeçalhos, como se segue:
76
1) Ocupações Marginais no Nordeste Paulista Introdução 1
2) Ocupações Marginais no Nordeste Paulista
Ocupações Marginais Conceito de... 2.1
3) Ocupações Marginais no Nordeste Paulista Ocupações Marginais Características das... 2.2
4) Ocupações Marginais no Nordeste Paulista
Características ......Características Econômicas 2.2.1
5) Ocupações Marginais no Nordeste Paulista Características ......Caracterist.. Sócio-culturais 2.2.2 A
6) Ocupações Marginais no Nordeste Paulista
Características ...... Caracterist. Sócio-culturais 2.2.2 B
Quando o corpo ou texto não couber em uma só ficha, necessitando-se de duas ou
mais, deve-se colocar letras maiúsculas indicativas da seqüência, logo após o número de clas-
sificação da ficha.
b) Referência: aplicar a NBR 6023 – ABNT.
c) Corpo do trabalho: o conteúdo das fichas varia segundo o tipo delas.
d) Indicação da obra: as fichas, depois de utilizadas para a realização de um tra-
balho, poderão ser novamente empregadas na vida acadêmica ou profissional. Dessa forma, é
desejável a indicação da obra.
e) Local: pode ocorrer a necessidade de voltar a consultar as obras, mesmo depois
de fichadas. Tornando importante a indicação do local em que se acha disponível o material.
ANOTAÇÕES
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77
Exemplo:
Ocupações Marginais no Nordeste Paulista O.M e Mobilidade Social 1 A
PASTORE, José. Desigualdade Mobilidade Social. São Paulo: T.A. Queiroz, 1979. 217 p.
“Entre os diversos tipos humanos característicos existen-tes no Brasil, o garimpeiro apresenta-se, desde os tempos coloniais, como um elemento pioneiro, desbravador e, sob certa forma, como a-gente de integração nacional.” (p.7).
Indicado para estudante de ciências Sociais e para a dis-
ciplina de Sociologia.
Biblioteca da Faculdade Atenas. FIGURA 28 – Modelo de ficha.
14 CONTEÚDO DAS FICHAS
O conteúdo que constitui o corpo ou texto das fichas varia segundo sua finalidade.
Pode ser:
a) Bibliográfica:
- bibliográfica de obra inteira; e
- bibliográfica de parte de uma obra.
b) citações;
c) resumo ou de conteúdo;
d) esboço;
e) comentário ou analítica.
14.1 FICHA BIBLIOGRÁFICA
Segundo Salvador (1980:118) a ficha bibliográfica, de obra inteira ou parte dela,
pode referir-se a alguns ou a todos os aspectos:
a) o campo do saber que é abordado;
b) os problemas significativos tratados;
c) as conclusões alcançadas;
d) as contribuições especiais em relação ao trabalho;
Cabeçalho
Referência
Corpo ou texto
Indicação da obra
Local
78
e) as fontes de dados: documentos; literaturas existentes; estatísticas; observações;
entrevistas; questionários; formulários, etc.
f) os métodos de abordagem e de procedimento utilizado pelo autor.
Exemplo:
a) Abordagem: Indutivo,dedutivo,dialético,hipotético-dedutivo.
b) Procedimento: Histórico,comparativo,monográfico,estatístico.
c) Modalidade empregada pelo autor: Geral, específica, intensiva, extensivas,
técnica, não técnica, descritiva, analítica, etc.
d) A utilização de recursos ilustrativos: Tabelas, quadros, gráficos, mapas, de-
senhos, etc.
14.2 FICHAS DE CITAÇÕES – TRANSCRIÇÕES (NBR – 10520)
Consiste na reprodução fiel de frases ou sentenças relevantes ao estudo em pauta.
Devem observar os seguintes cuidados:
a) Toda citação tem de vir entre aspas;
b) se já houver no texto transcrito expressão aspeada, tais aspas devem ser trans-
formadas em aspas simples;
Ex.: “A utilização da ‘exceção’ à regra conduz. . .” c) após a citação, deve constar o número da página de onde foi extraída;
Ex.: (p.27) d) a transcrição tem de ser textual, inclui os erros de grafia, se houver. Após eles,
coloca-se o termo [sic], em minúsculo e entre colchete ou parênteses;
Ex.: “Os autores deve [sic] conhecer . . .”
e) a supressão de uma ou mais palavras deve ser indicada, utilizando-se, no local
da omissão, três pontos, procedido e seguido por espaços, no início ou final do texto e entre
parêntese, no meio.
Ex.: “Essa liberdade é a marca predominante no comportamento do ga-
rimpeiro: [. . .] esse desejo de liberdade leva-o a optar, sempre que possível, pela . . .”. (p.130).
79
f) a supressão de um ou mais parágrafos também deve ser assinalada, utilizando-
se uma linha inteira.
Ex.: “A religião está bastante associada a crendices ás existentes no am-
biente rural brasileiro. ................................................................................................................................
Nem sempre a necessidade é de saúde para a pessoa ou família”.
g) A frase deve ser complementada, se necessário: quando se extrai uma parte ou
parágrafo de um texto, este perder seu significado, necessitando de um esclarecimento, o qual
deve ser intercalado, entre colchetes.
Ex.: “Esse rio [Sapucaí], que limita Patrocínio Paulista com Batatais e
Altinópolis, é afluente do Rio Grande”. (p.16-17).
h) quando o pensamento transcrito é de outro autor, tal fato tem de ser assinalado.
Autor fichado cita frases ou parágrafos escritos por outra pessoa. É imprescindível indicar,
entre parêntese, a referência bibliográfica da obra da qual foi extraída a citação.
Ex.: “. . . as gupiaras se encontram ora numa, ora noutra margem do ri-
o”. (p.36) (MACHADO FILHO, Aires da Mata. O Negro e o Garimpeiro em Minas Gerais. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. p. 17).
14.3 FICHAS DE RESUMO OU DE CONTEÚDO
Apresenta uma síntese bem clara e concisa das idéias principais do autor ou um
resumo dos aspectos essenciais da obra. Característica:
a) não é um sumário ou índice das partes componentes da obra idéia principal
do autor;
b) não é transcrição – parafrasear com suas palavras a idéia do autor;
c) não é longa;
d) não precisa obedecer estritamente à estrutura da obra – essência do texto.
e) buscar a compreensão do texto:
- análise textual,
- análise temática,
- análise interpretativa.
80
14.4 FICHAMENTO DE ESBOÇO
Tem certa semelhança com a ficha de resumo ou conteúdo, pois se refere à apre-
sentação das principais idéias expressas pelo autor, ao longo da sua obra ou parte dela, porém
de forma mais detalhada. Aspectos principais:
a) é a mais extensa das fichas;
b) é a mais detalhada – síntese das idéias de página a pagina;
c) exige a indicação das páginas, em espaço apropriado, á esquerda da fi-
cha.Quando a idéia do autor vem expressa a mais de uma página – a indicação da pagina será
dupla: Ex.: 53/4.
Observação: quando em uma ou mais páginas não há nada de interessante, elas
são puladas, continuando-se a indicação das páginas a partir das seguintes.
14.5 FICHA DE COMENTÁRIO OU ANALÍTICA
Consiste na explicação, ou interpretação crítica pessoal das idéias expressas pelo
autor ao longo do seu trabalho ou parte dele. Pode apresentar:
a) comentário sobre a forma – aspectos metodológicos;
b) análise crítica do conteúdo – referendando a própria obra;
c) interpretação de um texto obscuro;
d) comparação da obra com outros trabalhos sobre o mesmo tema;
e) explicação da importância da obra para estudo em pauta;
f) deve analisar os aspectos quantitativos e depois os qualitativos:
- No aspecto quantitativo cabe responder: pela extensão do texto, conceitos
abordado e sobre sua constituição: ilustração,exemplos,bibliografias e citações
- Aspectos qualitativos: análise e detecção da hipótese do autor, objetivo, mo-
tivo pelo qual escreveu o texto e as idéias que fundamentam o texto.
O comentarista deve verificar:
a) se a explicação: genérica ou específica;
b) se a organização do texto: clara, lógica, consistente.
c) se o tom utilizado na exposição: formal ou informal.
d) se há pontos fracos ou fortes na argumentação do autor;
e) se a terminologia é precisa;
81
f) se a conclusão é convincente e quem será beneficiado pela leitura do texto, deve
fazer uma avaliação da obra.
15 FICHAMENTO INFORMATIZADO
Vantagens:
a) Não há limite de linhas como no fichamento de papel.
b) É possível copia textos, transferirem informações de um local para outro.
c) Pedir ao computador que localize expressões chaves, etc.
16 TIPOS DE FICHAS DE MANZO
Manzo (1971:16) apresenta cinco tipos de anotações:
a) Comentário: explicitação do conteúdo, para sua melhor compreensão;
b) Informação geral: Enfoque mais amplo sobre o conteúdo geral;
c) Glosa: explicitação ou interpretação de um texto obscuro para torná-lo mais
claro;
d) Resumo: síntese bem clara e concisa das idéias principais ou resumo dos as-
pectos essenciais;
e) Citações: reprodução fiel de palavras ou trechos considerados relevantes e que
deverão ser colocados entre aspas, devido à sua importância em relação ao estudo em pauta.
17 FICHAMENTO POR GALLIANO
a) Documentação bibliográfica: é formada pelo registro de informações especí-
ficas obre livros, revistas, apostilas, artigos de jornais e revistas, folhetos, teses de graduação,
etc.
b) Documentação temática:
- É mais abrangente que a bibliográfica.
- Assegura a manutenção de informações de leituras, aulas, conferências, semi-
nários, trabalhos e debates de grupo.
c) Documentação geral:
- Não é feita em fichas, mas em pastas.
82
- Função é a organização e preservação de documento extraído de fontes pouco
acessíveis ou perecíveis:
a) recorte de jornais e revistas;
b) cópias xerocadas de capítulos;
c) trechos de apostilas e livros esgotados, etc.
ANOTAÇÕES
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18 MODELO DE FICHAMENTO
Ocupações Marginais no Nordeste Paulista
Ocupações Marginais na Área Rural Setor de Mineração 5.3
MARCONI, Marina de Andrade. Garimpos e garimpeiros em Patrocínio Paulista. São Paulo: Conselho Estadual de Artes e Ciências Humanas, 1978. 152 p.
“Entre os diversos tipos humanos característicos existentes no Brasil, o garimpeiro apresenta-se, desde os tempos coloniais, como um elemento pioneiro, desbravador e, sob certa forma, como agente de integração nacional.” (p.7).
“... indivíduos [os garimpeiros] que reunidos mais ou menos acidentalmente continuam a viver e trabalhar juntos. Normalmente abrangem indivíduos de um só sexo (...) e sua organização é mais ou manos influenciadas pelos padrões que já existem em nossa cultura para agrupamentos dessa natureza’’. (p.47) (LINTON, Ralph. O homem: uma introdução à antropologia. 5. ed. São Paulo: Martins, 1965, p.111).
‘’O garimpeiro (...) é ainda o homem rural em processo lento de urbanização, com métodos e de vida pouco diferente dos habitantes da cidade, deles não se distanciando notavelmente em nenhum aspecto: vestuário, alimen-tação, vida familiar. ’’ (p.48)
‘’A característica fundamental no comportamento do garimpeiro (...) é a liberdade’’. (p.130). Indicado para estudantes de Ciências Sociais e para as disciplinas de Antropologia Cultural e Social. Biblioteca Pública Municipal Mário de Andrade.
FIGURA 29 – Ficha de citações.
Ocupações Marginais no Nordeste Paulista
Ocupações Marginais na Área Rural Setor de Mineração 5.3
MARCONI, Marina de Andrade. Garimpos e garimpeiros em Patrocínio Paulista. São Paulo: Conselho Estadual de Artes e Ciências Humanas, 1978. 152 p.
Insere-se no campo da Antropologia Cultural. Utiliza documentação indireta de fontes secundárias e di-retas, colhidos os dados através de formulário. Emprega o método de abordagem indutivo e o de procedimento monográ-fico e estatístico. A modalidade é específica, intensiva, descritiva e analítica.
Apresenta a caracterização física do Planalto Nordeste Paulista. Analisa a organização econômica do planalto, descrevendo o aspecto legal do sistema de trabalho e das
formas de contrato, assim como a atividade exercida e as ferramentas empregadas em cada fase do trabalho. Registra os tipos de equipamentos das habitações e examina o nível de vida das famílias.
Descreve o tipo de família, sua composição, os laços de parentesco e compadrio e educação dos filhos. Examina a escolaridade e a modalidade profissional entre gerações.
Apresentam as práticas religiosas com especial destaque das superstições, principalmente as ligadas ao garimpo. ...................................................................................................................................................................................................
Conclui que o garimpeiro ainda conserva a cultura rurícola, embora em processo de aculturação. Exerce o nomadismo. É solidário. O traço de irresponsabilidade é mais atenuado do que se esperava.
Apresenta quadros, gráficos, mapas e desenhos. Esclarece aspectos econômicos e sócio-culturais da atividade de mineração de diamantes na região rural
de maior número de garimpeiros no Nordeste Paulista. Indicado para estudantes de Ciências Sociais e para as disciplinas de Antropologia Cultural e Social. Biblioteca Pública Municipal Mário de Andrade.
FIGURA 30 – Ficha bibliográfica.
ANOTAÇÕES
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Ocupações Marginais no Nordeste Paulista
Ocupações Marginais na Área Rural Setor de Mineração 5.3
MARCONI, Marina de Andrade. Garimpos e garimpeiros em Patrocínio Paulista. São Paulo: Conselho Estadual de Artes e Ciências Humanas, 1978. 152 p.
Pesquisa de campo que se propõe a dar uma visão antropológica do garimpo em Patrocínio Paulista. Des-
creve um tipo humano característico, o garimpeiro, em uma abordagem econômica e sócio-cultural. Enfoca aspectos geográficos e históricos da região, desde a fundação do povoado até a constituição do
município. Enfatiza a atividades econômicas da região em que se insere o garimpo, sua correlação principalmente com as atividades agrícolas, indicando que alguns garimpeiros do local executam o trabalho do garimpo em fins de semana ou no período de entressafra, sendo, portanto, em parte, trabalhadores agrícolas, apesar de a maioria residir na área urbana. ...................................................................................................................................................................................................
Sob o aspecto sócio-cultural demonstra a elevação de nível educacional e a mobilidade profissional entre as gerações: dificilmente o pai do garimpeiro exerceu essa atividade e as aspirações para os filhos excluem o garimpo. Faz referência ao tipo de família mais comum – a nuclear -, aos laços de parentesco e ao papel relevante do compadrio. Considera adequados a alimentação e os hábitos de higiene, tanto dos garimpeiros quanto de suas famílias. [. . .]
Faz um levantamento de crendices e superstições, com especial destaque ao que se refere à atividade de trabalho. Aponta a influência dos sonhos nas práticas diárias.
Finaliza com um glossário que esclarece a linguagem especial dos garimpeiros. Indicado para estudantes de Ciências Sociais e para as disciplinas de Antropologia Cultural e Social. Biblioteca Pública Municipal Mário de Andrade.
FIGURA 31 – Ficha de resumo ou conteúdo.
Ocupações Marginais no Nordeste Paulista
Ocupações Marginais na Área Rural Setor de Mineração 5.3
MARCONI, Marina de Andrade. Garimpos e garimpeiros em Patrocínio Paulista. São Paulo: Conselho Estadual de Artes e Ciências Humanas, 1978. 152 p.
93 95/6 97 99 100/1 102/10 111
Economicamente independentes, pois começam a trabalhar cedo, os garimpeiros em geral possuem família nuclear.
Freqüentemente casando-se cedo, os garimpeiros não vêem com bons olhos o celibato, considerando a aquisição de uma esposa como um ideal que lhes confere prestígio.
A mulher é a principal encarregada da educação dos filhos, que segue padrões diferentes, con-forme o sexo da criança.
O círculo de amizade é restrito, predominando os laços de parentesco e de trabalho. A mulher desem-penha papel secundário, raramente dirigindo a palavra a homens com exceção dos parentes.
O compadrio é considerado um laço forte, unindo famílias, sendo as crianças educadas no respeito aos padrinhos, cuja relação com os pais aproxima-se da de parentesco.
A quase totalidade dos garimpeiros é católica, tal como são ou eram seus pais, sendo que as mulheres e filhos revelam maior assiduidade aos cultos. Mantêm, em suas residências, sinais exteriores de suas crenças (imagens de santos). A prática religiosa está mesclada com crendices, mas é comum a fé em promessas. Sua religião é um misto de catolicismo e práticas mágicas.
O garimpeiro é extremamente supersticioso e orienta muitas de suas ações pelos sonhos que têm. Indicado para estudantes de Ciências Sociais e para as disciplinas de Antropologia Cultural e Social. Biblioteca Pública Municipal Mário de Andrade.
FIGURA 32 – Ficha de esboço.
ANOTAÇÕES
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Ocupações Marginais no Nordeste Paulista
Ocupações Marginais na Área Rural Setor de Mineração 5.3
MARCONI, Marina de Andrade. Garimpos e garimpeiros em Patrocínio Paulista. São Paulo: Conselho Estadual de Artes e Ciências Humanas, 1978. 152 p.
Caracteriza-se por uma coerência entre a parte descritiva e analítica, entre a consulta bibliográfica e a pesquisa de campo. Tal harmonia difícil é às vezes não encontrada em todas as obras dá uma feição específica ao traba-lho e revela sua importância.
Os dados, obtidos por levantamento próprio, com o emprego do formulário e entrevistas, caracterizam sua originalidade. ...................................................................................................................................................................................................
De todos os trabalhos sobre garimpeiros é o mais detalhado, sobre tudo nos aspectos sócio-culturais, porém não permite uma generalização, por se ter restrito ao garimpo de diamantes em Patrocínio Paulista.
Essencial na análise das condições econômicas e sócio-culturais da atividade de mineração do Nordeste
Paulista. Indicado para estudantes de Ciências Sociais e para as disciplinas de Antropologia Cultural e Social. Biblioteca Pública Municipal Mário de Andrade.
FIGURA 33 – Ficha de comentário ou analítica.
ANOTAÇÕES
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CAPÍTULO 4 – APRESENTAÇÃO DE TABELAS6
As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente. São elementos De-
monstrativos de síntese, que constituem unidade autônoma e devem aparecer próximos do
texto onde estão sendo discutidas. Quando isso for impossível, devem vir em anexo.
a) a numeração deve ser independente e consecutiva;
b) o título é colocado na parte superior, precedido da palavra “TABELA” e de
seu número de ordenação, em algarismos arábicos. Deve ser claro e conciso, indicando a natu-
reza do fato estudado, as variáveis escolhidas na análise do fato, a abrangência geográfica e
temporal.
EXEMPLO:
Número e percentagem de mulheres segundo a religião e uso de métodos anti-
concepcionais (MAC), distrito de São Paulo, 1966.
c) as tabelas devem ser fechadas no alto e embaixo por linhas horizontais, não
sendo fechadas à direita e esquerda por linhas verticais. Deve-se evitar traços verticais e hori-
zontais para separar as colunas e linhas no corpo da tabela.
d) as fontes e notas,quando citadas,aparecem no pé do quadro ou da tabela, após a
linha do fechamento:
- fonte e o indicativo da entidade responsável pela organização da tabela ou forne-
cedora dos dados numéricos;
- notas são usadas para esclarecimento de ordem geral ou especifica;
- chamadas servem para esclarecer minúcias em relação às casas, colunas ou li-
nhas. São numeradas, geralmente em algarismos arábicos (costuma-se usar também letras
minúsculas ou símbolos gráficos);
e) nenhuma casa de tabela deve ficar em branco, apresentado um número ou sinal:
- (hífen) – quando o valor numérico é nulo;
.. (dois pontos) – quando não se aplica o dado numérico;
... (reticências) – quando não se depõe de dado;
0;0;0;0,00 (zero), etc. – quando o dado numérico for igual a zero, resultante de ar-
redondamento de um dado numérico originalmente positivo.
-0;-0,0;-0,00 (zero), etc. – quando o dado numérico for igual a zero resultante de
arredondamento de um dado numérico originalmente negativo;
6 Este item foi baseado na NBR 14724 e nas formas de apresentação tabular do IBGE.
87
X (letra x), quando o dado for omitido a fim de evitar individualização de infor-
mação;
Nota: quando uma tabela apresentar estes sinais deve-se informar em nota os seus
respectivos significados, casos os mesmos não estejam em destaque na mesma.
f) deverá ser mantida uniformidade quando ao número de casas decimais;
g) caso sejam utilizada tabelas reproduzidas de outros documentos, deve-se obter
a autorizações do autor, não sendo necessário mencionar o fato;
h) se a tabela não couber em uma folha, deve ser continuada na folha seguinte.
Neste caso, não deve ser demilitada por traços horizontais na parte inferior. Este só será apre-
sentado na página que contenha a última linha da tabela. O título e o cabeçalho devem ser
repetidos na folha seguinte. Deve-se indicar para a primeira página “continua”, para a seguin-
te “continuação” e para a última, ”conclusão”.
Exemplo:
TABELA 2 – Número e percentagem de mulheres segundo a religião e uso de métodos anti-concepcionais (MAC), distrito de São Paulo.
Uso de MAC/ Religião Alguma vez Nunca Total N° % N° % N° %
Católica praticante 746 74,2 260 25,8 1006 100 Católica não protestante 1149 77,2 339 22,8 1488 100 Não católica praticante 176 78,6 48 21,4 224 100 Não católica – Não praticante 91 75,8 29 24,2 120 100 Total 2162 76,2 676 23,8 2838 100
FONTE: BERQUÓ, E. et al. A Faculdade em São Paulo: características demográficas, biológicas e sócio-econômicas. São Paulo: CEBRAP, 1977. FIGURA 34 – Modelo de tabela
ANOTAÇÕES
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CAPÍTULO 5 – ABREVIATURA DOS MESES7
PORTUGUÊS ESPANHOL ITALIANO
janeiro - jan. enero - enero gennaio - genn.
fevereiro - fev. febrero - feb. febbraio - febbr.
março - mar. marzo - marzo marzo - mar.
abril - abr. abril - abr. aprile - apr.
maio – maio mayo - mayo maggio - magg.
junho - jun. junio - jun. giugno - giugno
julho - jul. julio - jul. luglio - luglio
agosto - ago. agosto - agosto agosto - ag.
setembro - set. septiembre - sept. settembre - sett.
outubro - out. octubre - oct. ottobre - ott.
novembro - nov. noviembre - nov. novembre - nov.
dezembro - dez. diciembre - dic. dicembre - dic.
FRANCÊS INGLÊS ALEMÃO
janvier - janv. January - jan. Januar - Jan.
février - févr. February - feb. Februar - feb.
mars – mars March - mar. März - März
avril – avril April - apr. April - Apr.
mai – mai May - may Mai - Mai
juin – juin June - june Juni - Juni
juillet - juil. July - july Juli - Juli
août – août August - aug. August - Aug.
septembre - sept. September - sept. September - Sept.
octobre - oct. October - oct. Oktober - Okt.
novembre - nov. November - Nov. November - Nov.
décembre - dec. December – Dec. Dezember - Dez.
7 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Referências bibliográficas. Rio de Janeiro, 2002.
89
CAPÍTULO 6 – ATA8
19 COMO FAZER UMA ATA
É um documento que registra resumidamente e com clareza as ocorrências, deli-
berações, resoluções e decisões de reuniões ou assembléias.
Deve ser redigida de tal maneira que não seja possível qualquer modificação pos-
terior. Para evitar isso deve ser escrita:
- sem parágrafos ou alíneas (ocupando todo o espaço da página);
- sem abreviaturas de palavras ou expressões;
- números escritos por extenso;
- sem rasuras nem emendas;
- sem uso de corretivo
- com verbo no tempo pretérito perfeito do indicativo;
- com verbo de elocução para registrar as diferentes opiniões.
Se o relator cometer um erro, deve empregar a partícula retificativa digo, como
neste exemplo: “Aos vinte dias do mês de março, digo, de abril, de mil novecentos e noventa
e seis...”
Quando se constatar erro ou omissão depois de lavrada a ata, usa-se em tempo:
“Em tempo: Onde se lê março, leia-se abril”.
20 MODELO DE ATA
a) Data, horário, local e objetivos:
Aos quatorze dias do mês de outubro de mil novecentos e noventa e seis, com início às vin-
te horas, no salão de festas da Escola Estadual Duque de Caxias, sita na Avenida Tocantins,
número duzentos e doze, Porto alegre, realizou-se uma reunião de todos os alunos da oitava
série da escola, com o objetivo de preparar as festividades de conclusão do primeiro grau.
c) presidente, a secretária da reunião e as pessoas presentes:
A reunião foi presidida pelo líder da oitava série A, José Luís Lousada, tendo como secretá-
ria a líder da oitava série B, Andréia Passos. Contou com a participação de oitenta e dois
8 MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português Instrumental. 25. ed. Porto Alegre:
Sagra Luzzatto, 2006.
90
alunos, dos professores conselheiros das três turmas e da vice-diretora, Fabíola Barreto.
d) Relato da reunião propriamente dita:
Inicialmente, José Luís Lousado solicitou à vice-diretora que comunicasse as providências
administrativas e o andamento legal referente ao término do primeiro grau. Foi esclarecido
que os alunos de oitava série encerrariam o ano e fariam as recuperações juntamente com os
demais alunos da escola, e que a direção pensava oferecer um coquetel no encerramento do
ano letivo para alunos e professores da oitava série, ocasião em que os alunos receberiam o
histórico escolar. A data para isso deveria ser escolhida nesta reunião. Após ouvir variadas
sugestões e opiniões, o presidente da reunião solicitou que fossem votados dois itens: a es-
colha da data e se a entrega dos históricos escolares teria a presença dos pais, com homena-
gem a alguns professores. Alguns alunos inscreveram-se para defender diferentes pontos de
vista sobre a conveniência ou não de se realizar uma reunião formal no encerramento do
primeiro grau. Depois de debatidas as idéias apresentadas, José Luís Lousado encaminhou a
votação, que obteve o seguinte resultado: cerimônia formal para entrega dos históricos es-
colares e posterior coquetel: cinqüenta e sete votos favoráveis e vinte e cinco contra; entre-
ga informal com coquetel; vinte e cinco votos favoráveis e cinqüenta e sete contra. Em se-
guida, apreciadas as datas sugeridas, foi escolhido por unanimidade, o dia quinze de de-
zembro para a realização do evento, com início às vinte horas.
d) Encerramento
Nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presente ata, que vai assinada por mim, An-
dréia Passos, secretária, pelo presidente da reunião, pela vice-diretora e pelos professores e
alunos presentes.
91
CAPÍTULO 7 – SEMINÁRIO
21 CONCEITO DE SEMINÁRIO
É uma reunião de estudo do qual participa um grande número de especialistas so-
bre determinado assunto, utilizando-se de técnicas diferentes da que se emprega em congres-
sos ou conferências, especialmente caracterizada por debate, sessão plenária e intercâmbio
entre grupos sobre matéria constante de texto escrito.
É uma técnica de estudo que inclui: pesquisa, discussão e debate.
22 FINALIDADE DO SEMINÁRIO
Pesquisar e ensinar a pesquisar. Desenvolver:
a) capacidade de pesquisa;
b) análise sistemática de fatos;
c) hábito do raciocínio e de reflexão;
d) elaboração clara e objetiva de trabalhos científicos;
e) oratória.
23 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO SEMINÁRIO
Poder ser individual e/ou formado de grupos que variam de 5 a 12 integrantes.
Observação: se o número de componentes for maior, convém dividi-lo em sub-
grupos.
Deve haver a participação de toda a classe, marcado por: conferência, debate e
conclusão final.
Duração de um seminário: pode ser de 1 hora como várias semanas, depender da
extensão, profundidade dos estudos e disponibilidades do tempo. Entretanto não deve passar
mais de 3 horas por sessão.
24 COMPONENTES DE UM SEMINÁRIO
Coordenador: Geralmente é o professor:
a) propor a temática;
92
b) bibliografia;
c) agenda de trabalho;
d) duração das sessões;
e) orienta a pesquisa;
f) coordena a apresentação dos seminários e;
g) apreciação geral dos resultados.
Organizador: Um integrante do grupo:
a) marcar as reuniões prévias;
b) coordenar as pesquisas e o material e;
c) designar os trabalhos de cada componente.
Relator (ES): Integrante(s) do grupo ou convidado(s):
a) expõe os resultados do estudo
Secretário (a): é um estudante designado pelo professor para anotar as conclusões
parciais e finais do seminário, após os debates.
Comentador (a): poder ser um estudante ou um grupo diferente do responsável
pelo seminário. Só aparecem quando se deseja um aprofundamento crítico dos trabalhos. É
escolhido pelo professor.
Debatedores: todos os alunos na classe:
a) fazendo perguntas;
b) pedindo esclarecimento;
c) colocando objeções;
d) reforçando argumentações e dando algumas contribuições
25 ETAPAS OPERACIONAIS DE UM SEMINÁRIO
Coordenador (a): propõe à temática, indica a bibliografia, forma os grupos e es-
colhe o comentador e o secretário.
Formando o grupo: este escolhe o organizador, decide se haverá mais de um re-
lator, divide as tarefas e inicia o trabalho de pesquisa e procuram de informações, através de
bibliografia, documentos, entrevistas, observações, etc..
Depois reúne sob a coordenação do organizador para discutir o material coletado
para:
a) confrontar pontos de vista;
b) formular conclusões e;
93
c) organizar os dados coletados disponíveis.
Sob este aspecto, apresentam-se as seguintes fases:
a) Determinação do tema central;
b) Divisão do tema central em tópico;
c) Análise do material coletado;
d) Síntese das idéias dos diferentes autores analisados, resumo das contribuições:
- introdução;
- desenvolvimento;
- conclusão;
- referências.
26 PROCEDIMENTOS EM SEMINÁRIO
26.1 PREPARAÇÃO
As atividades discentes são desenvolvidas de acordo com os assuntos programa-
dos sob a forma de roteiro: discutidos e auto avaliados por todos os participantes.
Deve ser preparada com antecedência de pelo menos uma semana um roteiro para
o seminário e as respectivas cópias distribuídas não somente entre os participantes, mas tam-
bém ao professor e se possível a todos os alunos da classe.
Não deve ser mero resumo ou síntese, mas expressar o que foi apreendido e que
apresenta como apontamento didático para a consulta. Sua estrutura abrange:
a) Plano:
- deve expressar palavras-chave;
- provar que leu com espírito critico;
- estabelecer correlação para os aspectos comuns ou assuntos interligados (espaci-
al e temporal);
- Indicação das circunstâncias que revelam mudanças na evolução conjuntural do
processo
b) Textuais:
- Capa;
- Epígrafe (opcional);
- Apresentação;
- Justificativa;
94
- Técnica;
- Tema;
- Cronograma das atividades;
- Metodologia;
- Objetivo geral;
- Objetivos específicos;
c) textual:
- Introdução: linguagem pessoal na apresentação da proposição central, objetivi-
dade e concisão.
- Desenvolvimento: deve ser apresentado dividido em unidade, linguagem objeti-
va e concisa e não deve deter em pormenores.
- Conclusão: interpretação pessoal e linguagem objetiva e concisa.
d) Pós-textuais:
- Referências bibliográficas;
- Glossário (opcional);
- Apêndices (opcional);
- Anexos (opcional);
- Índices (opcional).
26.2 AVALIAÇÃO
A avaliação do professor deve abranger vários itens:
a) O procedimento na elaboração do roteiro:
- exatidão da matéria;
- planejamento: unidade,equilíbrio do plano e seqüência no desenvolvimento.
- Adequação da matéria: à classe e ao tempo disponível.
- Seleção da matéria: qualidade e quantidade.
b) Sobre a exposição oral:
- Qualidade da exposição: controle de si,voz, vocabulário e relacionamento com a
classe.
c) Seleção e uso do material didático:
- uso do quadro negro;
- uso de ilustrações, textos, etc.;
- outros recursos didáticos empregados.
95
26.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
a) Concluídos os estudos e pronto o seminário, a classe se reúne, sob a orientação
do coordenador.
b) O (s) relator (es), em plenário (classe), apresenta (m) os resultados dos estudos,
obedecendo a seqüência lógica determinada.
c) O comentador, após a exposição, intervém com objeções, subsídios e críticas.
d) A classe, a seguir, participa da discussão e debates.
e) Ao final, o coordenador do seminário faz uma síntese e encaminha para as con-
clusões finais, que podem ficar a seu cargo, ao do grupo expositor ou toda a classe.
f) Faz a avaliação final e se julgar que o assunto ficou incompleto ou faltam com-
plementos a serem apresentados, pode recomendar novo seminário.
ANOTAÇÕES
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96
27 MODELO DE CONVITE PARA SEMINÁRIO
CAPA
1° SEMINÁRIO DE METODO-LOGIA CIENTÍFICA
REALIZAÇÃO
Alunos do 1° Período Alfa Noturno Faculdade Atenas
Paracatu – MG
2011
CONVITE
Os Acadêmicos do 1° Período Al-fa Noturno da Faculdade de Direito Atenas convidam V. Sa. e família para participarem do 1° Seminário de Metodologia do traba-lho Científico a realizar-se no dia 20 de julho de 2009, às 19 horas, nas dependên-cias da Faculdade Atenas.
OBJETIVO
Refletir e orientar sobre a necessidade do desenvolvimento da pes-quisa científica no desenvolvimento das competências técnica, científicas e políticas e suas implicações no âmbito sociopolíti-cos e históricos, bem como o papel do educando diante de tal desafio - pesquisa e globalização.
PÚPLICO ALVO
Acadêmicos do Curso de Direito e
outros que interessarem por pesquisa.
PROGRAMAÇÃO
19:00 – Recepção 19:10 – Abertura: a) Composição da mesa Diretora b) execução do Hino Nacional Brasileiro. 19:20 – Palestra: - Tema: Como calcular o tempo e o custo do projeto? - Conferencista: Maria Lúcia Costa – Acadêmica do 1° Período Alfa Noturno do Curso de Direito da Faculdade Atenas. 20:00 – Debate. 20:30 – Intervalo (café). 20:40 – Dinâmica: De quem é a bola. 21:00 – Trabalho em grupo. 21:15 – Avaliação. 21:30 – Encerramento.
A liberdade não é so-mente um direito que se re-clama para si próprio: ela é também um dever que se as-sume em relação aos outros.
João Paulo II, [s.d.].
COORDENAÇÃO
Prof. Delander da Silva Neiva
ORGANIZAÇÃO
Antônio Carlos Ferreira
COLABORADORES
Alex Costa Pereira Aline Ferreira Santa
Danilo Nunes Paixão Rodrigo Paixão da Cruz
LOCAL DA REALIZAÇÃO
Endereço: Rua, bairro, avenida. nº, cidade, estado, etc.
INSCRIÇÕES
De____/____/_____.
CONFIRMAR SUA PRESENÇA
Telefones: xxxxxxxxxxxxxxxxxxx E-mail: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
APOIO
Faculdade Atenas Papelaria Exata
FIGURA 34 – Modelo de convite para seminário.
Epígrafe - Opcional
Arte - Livre
f.1 f.2 f.3
f.4 f.6 f.5
97
CAPÍTULO 8 – REFERÊNCIAS9
Conciliando a natureza do trabalho empírico criativo com a qualidade formal, cri-
amos uma formula com o objetivo de auxiliar o acadêmico na memorização e elaboração das
referências dos trabalhos técnico-científicos, segue formula abaixo:
A. T: st. E. L: E, D.
A – Autor.
T – Título.
st – Subtítulo.
E – Edição.
L – Local da publicação.
E – Editora.
D – Data da publicação.
Referência é um conjunto padronizado de elementos descritivos que permitem a
identificação de informações originadas de documentos e/ou outras fontes, usadas para a pro-
dução de documentos e para a inclusão em bibliografias, resumos, recensões e outros.
As referências constituídas de elementos essenciais, acrescidos de elementos
complementares quando necessário, de acordo com o tipo de documento. Os elementos essen-
ciais são as informações indispensáveis à identificação de publicações mencionadas em qual-
quer trabalho. Os complementares são as informações que, acrescentadas aos elementos es-
senciais, permitem melhor caracterizar as publicações referenciadas. As referências constantes
de uma lista padronizada devem obedecer aos mesmos princípios. Optando pela utilização dos
elementos complementares, estes devem ser incluídos em todas as referências da lista. Em
determinados documentos, alguns elementos considerados complementares podem se tornar
essenciais. Estes elementos devem ser tirados do próprio documento. Quando isso não for
possível, podem-se utilizar outras fontes de informações, indicando-se os dados entre colche-
tes. Este item apresenta os elementos essenciais e/ou complementares necessário para a elabo-
ração de referências, seguindo a orientação da NBR – 6023 da ABNT. Inclui, ainda, sugestões
de alguns casos não previstos pela norma.
9 SILVA, Ângela Maria; PINHEIRO, Maria Salete de Freitas; FREITAS, Nara Eugênia de. Guia para normati-zação de Trabalhos Técnico-Científicos: Projeto de Pesquisa, Monografia e Teses. 3. ed. rev. Uberlândia: EDUFU, 2003. p.47 – 119.
98
REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO
a) Localização: a referência pode aparecer no rodapé, no fim do texto ou capítulo,
em lista de referências no final do trabalho ou antecedendo resumos, resenhas e recensões.
b) Usam-se letras maiúsculas (caixa alta):
a) nos sobrenome(s) principal(s) do(s) autor(es)
b) nos nomes de entidades coletivas, quando a entrada é direta;
c) na primeira palavra da referência, quando a entrada é por título;
d) nos títulos de eventos (congressos, encontros e outros);
e) nos nomes geográficos, quando se tratar de instituições governamentais da ad-
ministração direta.
c) Usa-se grifo, negrito e/ou itálico: no título dos documentos devendo ser uni-
forme em todas as referências de um mesmo documento.
d) Espacejamento e alinhamento:
a) a pontuação deve ser uniforme para todas as referências;
b) os diversos campos das referências devem ser separados por 1 espaço;
c) as referências são digitadas usando-se espaço simples entre as linhas e espaço
duplo para separar as referencias entre si;
d) as referências são alinhadas somente à margem esquerda;
e) quando aparecem em nota de rodapé, as referências serão alinhadas, a partir da
2ª linha da mesma referência, abaixo da primeira letra da primeira palavra de forma a destacar
o expoente e sem espaço entre elas.
AUTORES (ES)
Indica(m)-se o (s) último (s) sobrenome (s) em maiúsculas seguido (s) do (s) pre-
nome (s) e outros sobrenomes, abreviado (s) ou não. Os autores devem ser separados por pon-
to-e-vírgula, seguido de espaço.
AUTORES PESSOAIS
a) Sobrenomes simples:
Exemplo
Marcos Freitas. FREITAS, Marcos.
99
b) sobrenomes compostos:
- são considerados sobrenomes compostos, entre outros: sobrenomes ligados por
hífen:
Exemplo
Cecil Day-Lewis. DAY-LEWIS, C.
- Sobrenomes constituídos de duas ou mais palavras que formam uma expressão
individual:
Exemplo
Camilo Castelo Branco E. Santo Ângelo.
CASTELO BRANCO, C. SANTO ANGELO, E.
- Sobrenomes que designam grau de parentesco (Filho, Júnior, Neto...):
Exemplo
Henrique Marques Junior. José Vargas Neto.
MARQUES JUNIOR, H. VARGAS NETO, J.
c) sobrenomes com prefixos: - Quando o prefixo do último sobrenome consiste de um artigo ou contração da
preposição com o artigo, entrar pelo prefixo:
Exemplo
Gustavo Le Rouge. Josef Paul Zum Busch. Weher Vom Braum.
LE ROUGE, G. ZUM BUSCH, J. P. VOM BRAUM, W.
- Quando o prefixo estiver unido ao sobrenome, entrar pelo prefixo:
Exemplo
P.D’Ambrósio D’AMBRÓSIO, P.
- Quando o prefixo do último sobrenome consistir de uma preposição seguida do
artigo, entrar pela parte do nome que segue o prefixo:
Exemplo
H. O. de Boor. C. Von Holt.
BOOR, H. O. de. HOLT, C. V.
d) sobrenomes de origem espanhola:
Exemplo
Gabriel Garcia Marquez. GARCIA MARQUEZ, G.
100
e) Pseudônimo:
Obras escritas sob pseudônimos devem ter entrada pelo pseudônimo, dede que seja
a forma adotada pelo autor.
Exemplo
TUPINAMBÁ, M.
f) outras responsabilidades referentes à autoria (tradução, revisão, atualiza-
ção, colaboração etc.):
Devem ser acrescentadas logo após o título, conforme aparecem no documento.
Exemplo
SHELDON, S. Um estranho no espelho. Tradução de Ana Lúcia Deiró Cardo-so. São Paulo: Círculo do Livro, 1981. 296 p. Título original: A stranger in the mirror.
Exemplo
BOGLIOLO, L. Bogliolo patologia geral. Colaboração de Geraldo Brasileiro Filho et al. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 312 p.
g) vários autores, com responsabilidade intelectual destacada (organizador,
coordenador, editor etc.):
A entrada é feita pelo nome do responsável, ou responsáveis, seguida da abrevia-
ção, no singular, do tipo de participação (organizador, coordenador etc).
Exemplo
VEIGA, I. P. A.; CARDOSO, M. H. F. (Org.). Escola fundamental: currículo e ensino. Campinas: Papirus, 1991. 216 p.
h) entidades coletivas (órgãos governamentais, empresas, associações, con-
gressos, seminários etc.):
Entrar pelo nome da entidade responsável, todo em maiúscula. No caso de anais,
proceedings, entrar pelo nome do evento.
Exemplo
SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 8., 1994, CAMPINAS. Anais... Campinas: UNICAMP, 1994. 361 p.
101
Para o caso de mais de um evento realizado simultaneamente, separar as entradas
por vírgula.
Exemplo
CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE BIBLIOTECONOMIA E DO-CUMENTAÇÃO, 2., CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 17., 1994, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: Associação de Bibliotecários de Minas Gerais / Escola de Biblioteconomia da UFMG, 1994. 808 p.
Exemplo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA. Estatuto e regimento gral da Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia, 1999. 124 p.
Quando a entidade tem uma denominação específica, a entrada é feita diretamente
pelo seu nome. Se houver duplicidade de nomes, acrescenta-se a unidade geográfica, entre
parênteses.
Exemplo
INSTITUTO DE PESQUISAS ESPACIAIS (Brasil). Estudos econômicos bra-sileiros. [S.1.], 1968. 281 p.
Quando a entidade tem uma denominação genérica, entrar pelo nome do órgão su-
perior, ou pelo nome da jurisdição geográfica a qual pertence.
Exemplo
BRASIL. Ministério da Educação. Serviço de Estatística da Educação e Cultura. Estudos e informes estatísticos. Brasília, DF, 1986. 143 p.
Exemplo
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Proposta curricular para o ensino de matemática – 1º. Grau. 3. ed. São Paulo, 1988 (c1973). 140 p.
i) autoria desconhecida
Entrar pelo título. A primeira palavra é toda maiúscula. Desconsiderar os artigos
definidos e indefinidos.
Exemplo
BIBLIA Sagrada. Rio de Janeiro: [s.n], 1972.
102
TÍTULO
O título e o subtítulo devem ser reproduzidos tal como são apresentados na obra ou
trabalho referenciado, separados por dois pontos. Devem-se observar os seguintes critérios:
a) em títulos e subtítulos muito longos pode-se suprimir as últimas palavras com
reticências, desde que não seja alterado o sentido.
Exemplo
Desenvolvimento de ferramentas utilizadas na construção de ambientes para o processamento...
b) quando o título aparecer em mais de uma língua, registra-se o primeiro. Opcio-
nalmente, registra-se o segundo ou mais destacado, separando-o do primeiro pelo sinal de
igualdade.
c) quando não existir título, deve-se atribuir uma palavra ou frase que identifique o
documento, entre colchetes.
EDIÇÃO
A edição aparece na referência bibliográfica após o título e não precisa ser infor-
mada, se for a primeira. Em obras traduzidas, aparecerá após a indicação do tradutor, obser-
vando-se:
a) deve ser indicada em algarismo arábico, seguido da expressão “Edição” abrevi-
ada, em letra minúscula, na língua em que estiver a publicação:
Exemplo
ed. (em português, espanhol, inglês, francês) aufl. (em alemão)
b) indicam-se emendas e acréscimos à edição, de forma abreviada.
Exemplo
NIETZSCHE, F. W. Assim falava zaratustra. Tradução de José Mendes de Souza. 6. ed. rev. Aum. São Paulo: Brasil, 1965. 286 p.
c) a versão de documentos eletrônicos deve ser considerada como equivalente à
edição.
103
Exemplo
ID OUAKE. Version 1.0. London: GT Interactive software, 1996.1 CD-ROM
LOCAL DE PUBLICAÇÃO
Indicar sempre a cidade de publicação, observando-se:
a) no caso de homônimos, acrescenta-se o nome do país, estado etc.
Exemplo
RESENDE, M. Pedologia. 5. ed. Viçosa, MG: Imprensa Universitária, 1995. 100 p.
b) quando há mais de um local para uma só editora, indica-se o mais destacado ou
o primeiro ou o mais destacado;
c) quando a cidade não aparece na publicação, mas pode ser identificada, indica-se
entre colchetes;
d) quando não houver local de publicação, usar entre colchetes [S.l.], que é a abre-
viatura de Sine loco.
Exemplo
XAVIER, E. E. O Ciclo do combustível Nuclear. [S. I]: NUCLEBRAS, [19--].
EDITORA
A editora é a casa publicadora responsável pela produção editorial da obra. Não
confundir com “Editor” que indica o responsável intelectual ou cientifico de coletâneas ou
publicações periódicas. O nome da editora deve ser indicado tal como figura na publicação
referenciada, observando-se:
a) os prenomes são abreviados:
Exemplo
Jorge Zahar Usar J. Zahar
104
b) suprimem-se os elementos de natureza jurídica e comercial, desde que sejam
dispensáveis para a identificação:
Exemplo
Editora Martins Fontes Ltda. Usar Martins Fontes
c) quando houver duas editoras, inca-se ambas, com seus respectivos locais. Se
houver três ou mais editoras, pode-se registrar a primeira, ou o a que estiver em destaque.
Exemplo
SOLA, L.; PAULANI, Leda M. (Org). Lições da década de 80. São Paulo; EDUSP, Genebra: UNRISD, 1995. 287p.
d) quando a entrada de autoria for a editora, não indicá-la na referência.
Exemplo
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO. Biblioteca Central. Normalização e apresentação de trabalhos científicos e acadêmicos. 3 ed. Vitória, 1998. 41 p.
e) quando não houver editora, usar entre colchetes [s.n.], que é a abreviatura de si-
ne nomine (sem editora).
Exemplo
LOTT, A. M. Teatro em Mato Grosso: veículo de dominação colonial. São Paulo: [s.n.], 1986. 87 p.
f) quando não houver local e editora, usar entre colchetes [S.I.:s.n.], que é a abre-
viatura de sine loco (sem local) e sine nomine (sem editora).
DATA DE PUBLICAÇÃO
a) A data de publicação deve ser indicada em números arábicos. Sempre deve ser
indicada uma data, seja da publicação, da impressão, do copirraite ou outra.
Exemplo
PEREIRA, E. Moderna técnica de enfermagem. 5. ed. Rio de Janeiro: Intera-mericana, c1981. 158 p.
105
b) em publicações periódicas (jornais e revistas), os meses devem ser abreviados
no idioma da publicação. Não se abreviam os meses designados por palavras de quatro letras
ou menos (ver anexo A);
b) se a publicação indicar, em lugar dos meses, as divisões do ano, transcrevê-las
como aparecem na publicação (Ex.: 2. trim. 1987). As estações do ano são transcritas como
aparecem na publicação:
Exemplo
SESSLE, B. J. The challenges of neuropathic pain. J. Irafac. Paim, Carol Stream, v. 15, n. 3, p. 189, summer 2001.
c) quando faltar algum dado tipográfico, usam-se as abreviaturas [S.l.] sem local
(sine loco), [s.n.] sem editora (sine nomine), [s.d.] sem data. Na falta dos três dados usar
[s.n.t.] sem notas tipográficas. Porém, a NBR 6023 da ABNT recomenda não deixar nenhuma
referência sem data, registrando-se uma data aproximada de publicação, distribuição, copirrai-
te, impressão etc., entre colchetes como se segue abaixo:
a) [1971 ou 1972] para um ano ou outro;
b) [1981?] para data provável;
c) [ca. 1960] para data aproximada;
d) [197-] para década certa;
e) [197-?] para década provável;
f) [18--] para século certo;
g) [18--?] para século provável;
h) [1980] para data certa,não indicada na publicação;
i) [entre 1905 e 1910] para períodos prováveis. Use intervalos menores de 20 anos.
Exemplo
AMARAL SOBRINHO, J. Reflexões sobre a escola. Belo Horizonte: Secretaria do Estado da Educação, [199-] .
d) em caso de duas datas, ambas podem ser indicadas, desde que seja mencionada
a relação entre elas.
Exemplo
São Paulo (Estado). Secretaria da Educação. Proposta curricular para o ensino de matemática – 1º. Grau. 3. ed. São Paulo, 1988 (c1973). 140 p.
106
e) nas referências de obras de vários volumes, consideradas no todo, indica-se a
data inicial seguida de:
- hífen, para periódicos em curso de publicação.
Exemplo
REVISTA INFORMÉDICA. Campinas: Lab. Biosintética Informédica, 1993 –. Bimestral.
- hífen e data do último volume para publicação em vários volumes, produzidos
em um período.
Exemplo
THEODORO JÚNIOR, H. Curso de direito processual civil. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1987 – 1989. 3 v.
NÚMERO DE PAGINAS OU VOLUMES
Indicar o numero de paginas ou volumes, respeitando-se a forma utilizada (letras,
algarismos romanos e arábicos) da seguinte forma:
a) Documentos considerados no todo, constituídos de apenas um volume
Indicar o numero total de paginas ou folhas.
Exemplo
260 p. ou xxi, 260 p.
Nota – Alguns trabalhos como teses e dissertações, são impressos apenas na pági-
na de frente e, neste caso, indica-se f. (folha).
b) documentos editados em volumes
- quando o documento for publicado em mais de um volume, indica-se o numero
total de volumes e a abreviatura v:
Exemplo
GRAY, P. E. Princípios de eletrônica. Rio de Janeiro: Ltc, 1974. 3v.
107
- quando consultar somente um volume especifico, indica-se a abreviatura v., se-
guida do número do volume:
Exemplo
LEONDES, C. T. (Ed.) Control and dynamic Systems. In: ______. Neural net-work systems tecniniques and applications. San Diego: Academic, 1998. v. 7.
- Quando o número de volumes bibliográficos diferir do número de volumes físi-
cos, registrar da seguinte forma:
Exemplo
SILVA, De Plácido e. Vocabulário jurídico. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense 1996. 5 v. em 3.
- documentos considerados em partes (artigos de periódicos, capítulos de li-
vros etc.):
LUISI, LUIZ. Nota sobre a filosofia jurídica de Miguel Reale. In: CAVALCANTI, Teófilo (org). Estudos em homenagem a Miguel Reale. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1977. p. 233 – 242.
c) documentos sem numeração de páginas, ou com paginação irregular:
Usar a expressão “não paginado”, ou, “paginação irregular” no lugar do número de
páginas.
ILUSTRAÇÕES E DIMENSÕES
a) as ilustrações devem ser indicadas pela abreviatura “il”. Para ilustrações colori-
das usar “il. color.”.
b) se necessário, pode-se indicar a altura do documento em centímetros e, em caso
de formatos excepcionais, também a largura. Em ambos os casos, deve-se aproximar as fra-
ções ao centímetro seguinte, com exceção de documentos tridimensionais, cujas medidas de-
vem ser informadas com exatidão.
Exemplo
FIGUEIREDO, A. Arte aqui e mato. Cuiabá: UFMT, 1990. 92 p., il. Color., 24 cm.
108
SÉRIES E COLEÇÕES
Após a descrição do número de paginas ou volumes, ilustrações etc, pode-se in-
cluir o título e a numeração da série e/ ou coleção, quando houver, entre parênteses. Séries e
coleções são a reunião de um conjunto de obras que recebem o mesmo tratamento gráfico-
editorial e/ ou que mantém correspondência temática entre si.
Exemplo
GARCIA, A. A. E. B.; YOTSUYANAGI, K.; VIEIRA, M. C. Sazonalidade do trabalho na agricultura paulista na década de setenta. São Paulo: Instituto de Economia Agrícola, 1988. 68 p. (Relatório de pesquisa, 26).
Nota – Neste exemplo, o nome da série é Relatório de pesquisa e o número 26.
ORDENAÇÃO DAS REFERÊNCIAS
As referências dos documentos citados em um trabalho devem ser ordenadas de
acordo com o sistema usado para citação no texto.
a) sistema autor-data (ordem alfabética)
- Quando as citações mencionam os nomes dos autores, as referências devem cons-
tar no final do capitulo do artigo ou do trabalho, em uma única ordem alfabética.
Exemplo No texto: Miranda & Gusmão (1998) citam em seu trabalho que o projeto que deve ter as características da área de atuação do pesquisador. Marconi & Lakatos (1982) descrevem várias técnicas de pesquisa. Na lista de referências: MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1982. 205 p. MIRANDA, J. L. C. da GUSMÃO, H. R. Apresentação e elaboração de projetos e mono-grafias. 2. ed. Niterói: EDUFF, 1998. 57 p.
109
- Eventualmente pode-se usar um traço (equivalente a 6 espaços da letra utilizada)
em casos de obras do mesmo autor.
Exemplo
FREYRE, G. Casa grande & senzala. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1943. 2 v. ______. Sobrados e mocambos. São Paulo: Nacional, 1936. 405 p.
- Pode-se usar também um traço (equivalente a 6 espaços da letra utilizada) em ca-
sos de varias edições de um mesmo documento referenciado.
Exemplo
FREYRE, G. Sobrados e mocambos. São Paulo: Nacional, 1936. 405 p. ______.______. 2. ed. São Paulo: Nacional, 1936. 410 p.
b) sistema numérico (ordem de citação no texto):
Se usado o sistema numérico, as referências devem constar no final do capitulo, do
artigo ou trabalho, em ordem numérica crescente, acompanhando a numeração utilizada no
texto. Neste caso, não usar números em notas de rodapé.
Exemplo No texto: ... O projeto deve ter as características da área de atuação do pesquisador. ... Várias técnicas de pesquisa são descritas2. Na lista de referências: 1 MIRANDA, J. L. C. de.; GUSMÃO, H. R. Apresentação e elaboração de projetos e monografias. 2. ed. Niterói: EDUFF, 1998. 57 p. 2 MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1982. 205 p.
Nota – Algumas obras, de cunho histórico ou geográfico, podem apresentar a or-
denação das referências por datas (cronológico) ou por locais (geográfico).
110
MONOGRAFIAS EM GERAL
São considerados documentos monográficos, aqueles constituídos de uma só parte
ou de números previamente estabelecido de partes separadas, que se completam, como por
exemplo: folhetos, teses, dissertações, anais de congressos, guias, catálogos, enciclopédias,
dicionários etc.
LIVROS E FOLHETOS
LIVROS E FOLHETOS CONSIDERADOS NO TODO
Estrutura
AUTOR(ES). Título: subtítulo. Indicações de responsabilidade (organização, revisão crítica, tradução etc). Edição. Local de publicação: Editora, ano de publi-cação. (Número de páginas ou volumes, ilustração, dimensão. Nome e número da série ou coleção. Notas complementares. ISBN – Internacional Standard Book Number ou ISSN – International Standard Serial Number)12.
a) um autor:
Exemplo
CASTELLIS, M. Problemas de investigação em sociologia humana. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, [1989?]. 209 p.
b) dois autores:
Separa-se os autores por ponto e vírgula.
Exemplo
BANTZ, H.; WEISWILLER, H. Juegos y gimnasia para deportistas: entre-tenimiento del futebolista. Buenos Aires: Paidós, [1982?]. 260 p. (Biblioteca de Educação Física. Session Deportes, 60).
c) três autores:
Separa-se autores por ponto e vírgula
Exemplo
GARCIA, A. E. B.; YOTSUYANAGI, K.; VIEIRA, M. C. Sazonalidade do trabalho na agricultura paulista na década de setenta. São Paulo: Instituto de Economia Agrícola, 1988. 68 p. (Relatório de pesquisa, 26).
111
d) mais de três autores:
Menciona-se apenas o primeiro, seguido da expressão et al. Em casos específicos
(projetos de pesquisa cientifica, indicação de produção cientifica em relatórios para órgãos de
financiamento etc.), nos quais a menção dos nomes for indispensável para certificar a autoria,
indicar todos os nomes.
Exemplo
SANT’ANNA, F. M. et al. Dimensões básicas do ensino. Rio de Janeiro: Li-vros Técnicos e Científicos, 1979. 161 p.
e) vários autores, com responsabilidade intelectual destacada (organizador,
coordenador, editor etc.):
Exemplo
VEIGA, I.P.A.; CARDOSO, M.H.F. (Org.) Escola fundamental: currículo e ensino. Campinas: Papirus, 1991.216 p.
f) entidades coletivas:
Exemplo
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Física e Esportes. Educação Física de 1ª à 4ª série do 1º grau. Brasília, 1981. 223 p.
Exemplo
FUNDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO (São Paulo). Perfil da administração pública paulista 1982. 3. ed. São Paulo, 1982. 2 v.
Exemplo
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE DESPORTOS AQUATICOS. Regras de natação da federação Internacional de Natação. Rio de Janeiro, 1998. 30 p.
Exemplo
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. SEED / CENESP. Projeto de pesquisa: educação física, desporto e esporte para todos na educação especial. [S.I.]. [19--]. 113 p.
112
LIVROS E FOLHETOS CONSIDERADOS EM PARTES (capítulos, trechos, volumes
etc.)
a) parte de livro com autoria própria:
Estrutura
AUTOR(ES) do capítulo. Título do capítulo. In: AUTOR(ES) do livro. Título: subtítulo. Edição. Local: Editora, ano de publicação. Páginas inicial – final da parte.
Exemplo
GETTY, R. The Gross and microscopic occurence and distribution of spontane-ous atherosclerosis in the arteries of swine. In: ROBERT JR., A., ATRAUSS, R. (Ed.). Comparative atherosclerosis. New York: Harper & Row, 1965. p. 11-20.
b) parte de livro sem autoria especial:
Estrutura
AUTOR(ES). Título do capítulo. In: ______. Título do livro. Edição. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Número do capítulo.
- Capítulo de livro
Exemplo
BITTAR, C.A. Os contratos comerciais e seu regime jurídico. In:______. Con-tratos Comerciais. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1990. cap. 1, p. 1-5.
- Volume de livro:
Exemplo
SOARES, F.; BURLAMAQUI, C.K. Dados estatísticos: microrregiões. In:______. Pesquisas brasileiras: 1º e 2º graus. São Paulo: Formar, 1972. v. 3.
c) separata de livro:
Estrutura
AUTOR (ES) da separata. Título da separata: subtítulo. Edição. Local: Editor, ano de publicação. Número total de páginas. Separata de: AUTOR (ES) do livro (publicação principal). Título. Edição. Local: Editora, ano de publicação. Número total de páginas.
113
Exemplo
AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION. Selected analytical me-thods approved and cited by the United States environmental protection agen-cy. Separata de:______. Standard methods for the examination of water and wastewater. 15. ed. Washington: APHA, 1981. 106 p.
RECEÇÕES, REVISÕES OU RESENHAS DE LIVROS
Estrutura
AUTOR (ES) das publicações. Título da publicação resenhada. Local: Edito-ra,data. Número de páginas. AUTOR da resenha. Título da resenha (se houver título próprio). Dados da publicação que trouxe a resenha.
Exemplo
SIMÕES, S. de D. Deus, pátria e família: as mulheres no golpe de 1964. Petró-polis: Vozes, 184 p. Resenha de: MEGALE, J. F. Participação política feminina. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 38, n. 5, p. 941-942, maio, 1986.
DISSERTAÇÃO, TESES E/ OU OUTROS TRABALHOS ACADÊMICOS
Estrutura
AUTOR. Título: subtítulo. Data. Número total de folhas. Tipos de trabalho (grau) – vinculação acadêmica, local e data de apresentação ou defesa, mencio-nada na folha de apresentação (se houver).
Exemplo
CORREA, G. G. As reformas educacionais brasileiras: programas de ensino em Ciências e seriação escolar. 1997. 201 f. Dissertação (Mestrado em Educa-ção) – Centro de Ciências Humanas e Artes, Universidade Federal de Uberlân-dia, Uberlândia, 1997.
Exemplo
COSTA, I. C. Sedentarismo e o servidor público federal, 1997. 439 f. Mono-grafia (Especialização) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 1998.
ENCICLOPÉDIAS, ANUÁRIOS ETC.
CONSIDERADOS NO TODO
Estrutura
TÍTULO: subtítulo. Edição. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Número de páginas ou volumes.
114
Exem-plo
AGIANUAL 96: anuário estatístico da agricultura brasileira. São Paulo: FNP, 1996. 392 p.
Exemplo
ANUÁRIO Delta 1988: com eventos de 1987. Rio de Janeiro: Delta, 1988. 319 p.
Exemplo
ENSICLOPÉDIA Barsa. Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica do Brasil, 1994. v. 8, v. 10.
Exemplo
BRITANNICA Atlas. Chicago: Encyclopaedia Britannica do Brasil, 1994. 320 p.
Nota – Quando a palavra Atlas não constar no título, deve ser indicada como nota
no final da referência.
VERBETES DE ENCICLOPÉDIAS COM INDICAÇÃO DE AUTORIA
Estrutura
AUTOR (ES) DO VERBETE. Título do verbete. In: TíTULO da enciclopédia. Edição. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Volume. Página (ou páginas) inicial – final da parte.
Exemplo
ZANINI, G. Legação: direito internacional público. In: ENCICLOPÉDIA Sa-raiva do Direito. São Paulo: Saraiva, 1980. v.48, p. 144-149.
VERBETES DE ENCICLOPÉDIAS SEM INDICAÇÃO DE AUTORIA
Estrutura
TÍTULO do verbete. In: TÍTULO da enciclopédia. Edição. Local de publica-ção: Editora, ano de publicação. Volume. Página (ou páginas) inicial – final da parte.
Exemplo
DOGMA. In: ENCICLOPEDIA Mirador Internacional. São Paulo: Encyclopa-edia Britannica do Brasil, 1994. v. 7. p. 3464.
115
DICIONÁRIOS
CONSIDERADOS NO TODO
Estrutura
AUTOR(ES). Título. Edição. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Número de
Exemplo
FERREIRA, A. B. de H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. 1838 p.
- Se não houver uma responsabilidade intelectual destacada, a referência deve se-
guir a mesma estrutura de enciclopédias:
Exemplo
MICHELIS: ilustraded dictionary. 57. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1995. 2v.
VOLUMES ISOLADOS
Exemplo
DICIONÁRIO biográfico universal três. São Paulo: Três Livros e Fascículos, 1983. v. 4, v.6.
VERBETES DE DICIONÁRIOS COM COMUNICAÇÃO DE AUTORIA
Estrutura
AUTOR(ES) do verbete. Título. In: AUTOR(ES) do dicionário. Título. Edi-ção. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Volume. Página (ou páginas) inicial – final da parte.
Exemplo
VENÂNCIO FILHO, A. Constituição de 1934. In: BELOCH, I.; ABREU, A. A. de. Dicionário histórico biográfico brasileiro 1930 – 1983. Rio de Janei-ro: FGV/CPDOC/FINEP, 1984. v. 2, p. 913-914.
116
VERBETES DE DICIONÁRIOS SEM INDICAÇÃO DE AUTORIA
Estrutura
TÍTULO do verbete. In: AUTOR (ES) do dicionário. Título. Edição. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Volume. Página (ou páginas) inicial – final da parte.
Exemplo
CONTABILIDADE analítica. In: SÁ, A. L. de; SÁ, A. M. L. de. Dicionário de contabilidade. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1995. p. 99.
BÍBLIAS
Estrutura
TÍTULO. Edição. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Número de páginas.
Exemplo
BÍBLIA Sagrada. São Paulo: Paulinas, [19--]. 1695 p.
ATAS DE REUNIÕES
Estrutura
NOME DO ÓRGÃO. Título e data. Local de realização, ano. Livro nª. página – final.
Exemplo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA. Biblioteca Central. Ata da reunião no dia 24 out. 1997. Uberlândia, 1997. Livro 2, p. 11.
NORMAS TÉCNICAS
Estrutura
ENTIDADE NORMALIZADORA. Título. Local de publicação, ano de publi-cação. Números de páginas.
Exemplo
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: refe-rências bibliográficas. Rio de Janeiro, 1989. 9p.
117
CONGRESSOS, SEMINÁRIOS, REUNIÕES ETC.
CONGRESSOS, SEMINÁRIOS, REUNIÕES ETC. CONSIDERADOS NO TODO
Estrutura
NOME DO EVENTO, número do evento, ano de realização, local de realiza-ção. Título. Local de publicação: editora, data, (Número de páginas ou volu-mes.).10
Exemplo
CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTA-ÇÃO, 10., 1979 Curitiba. Anais... Curitiba: Associação Bibliotecária do Para-ná, 1979. 3 v.
Nota – As reticências no título da referência [Anais...] são usadas para suprimir o
título, que repetiria as mesmas informações da autoria: Anais do Congresso Brasileiro de Bi-
blioteconomia e Documentação.
Para eventos realizados simultaneamente, indicar todos na referência separados
por vírgula:
Exemplo
CONGRESSO LATINO AMERICANO DE BIBLIOTECONOMIA E DO-CUMENTAÇÃO, 2., CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONO-MIA E DOCUMENTAÇÃO, 17., 1994, Belo Horizonte. Anais... Belo Hori-zonte: Associação dos Bibliotecários de Minas Gerais / Escola de Biblioteco-nomia da UFMG, 1994. 808 p.
CONGRESSOS, SEMINÁRIOS, REUNIÕES ETC CONSIDERADOS EM PARTE
Estrutura
AUTOR(ES). Título do trabalho. In: NOME DO EVENTO, número do evento, data da realização, local de realização. Título da publicação. Local da publi-cação: Editora, ano de publicação. Páginas inicial-final da parte.
10
Os dados entre parênteses na estrutura são complementares.
118
a) Trabalho apresentado em congresso:
Exemplo
ORLANDO FILHO, J.; LEME, E. J. de A. Utilização agrícola dos resíduos da agroindústria canavieira. In: SIMPOSIO SOBRE FERTILIZANTES NA A-GRICULTURA BRASILEIRA, 2., 1984, Brasileira. Anais... Brasileira: EM-BRAPA, Departamento de Estudos e Pesquisas, 1984. p. 451-475.
b) Resumo de Trabalho de Congresso:
Exemplo
CAMARGO, A. P. Quantificação das regras para cafeicultura com base no balanço hídrico mensal. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROMEN-TEOROLOGIA, 4., 1985, Londrina. Resumo... Campinas: Fundação Cargil, 1985. p. 45-47.
CONVÊNIOS
Estrutura
NOME DA PRIMEIRA INSTITUIÇÃO. Título. Local, data.
Exemplo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA. Convênio MEC/SESU para aquisição de livros para graduação. Uberlândia, 1998.
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Periódicos são publicações editadas por tempo indeterminado, em intervalos prefi-
xados, com a participação de vários autores, sob a direção de uma ou várias pessoas. As pu-
blicações periódicas mais comuns são jornais e revistas. São constituídos de fascículos, núme-
ros ou partes, e tratam de assuntos variados, de acordo com um plano definido.
CONSIDERADAS NO TODO (coleção)
Estrutura
TÍTULO DO PERIODICO. Local de publicação: Editora, ano do primeiro vo-lume e, se a publicação cessou, também do último. (periodicidade. Notas com-plementares e ISSN).11
11
Os dados entre parênteses na estrutura são complementares.
119
a) Periódico no todo:
Exemplo
REVISTA BRASILEIRA DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. São Paulo: FEBAB, 1992-1993. Semestral. Continuada por: Boletim Informa-tivo da Federação Brasileira de Bibliotecários.
b) Periódico com título genérico:
Acrescentar o nome da entidade autora ou editora, que se vincula ao título entre
colchetes:
Exemplo
BOLETIM ESTATISTICO [da] Rede Ferroviária Federal. Rio de Janeiro, 1965-. Trimestral.
CONSIDERADAS EM PARTES
FASCICULOS
Estrutura
TÍTULO DO PERIODICO. Local de publicação: Editora, volume, número, mês (abreviado) e ano de publicação.
Exemplo
REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIA DO ESPORTE. Maringá: Departa-mento de Educação Física da Universidade Estadual de Maringá, v. 13, n.2, jan. 1992.
NÚMEROS ESPECIAIS E SUPLEMENTOS
Estrutura
TITULO DO PERIODICO. Título do fascículo, suplemento ou número especi-al, se houver. Local de publicação: Editora, volume, número, mês (abreviado) e ano de publicação. Nota indicativa do tipo de fascículo.
Exemplo
CONJUNTURA ECONOMICA. As 500 maiores empresas do Brasil. Rio de Janeiro: FGV, v. 38, n. 9, set. 1984. 135 p. Edição especial.
120
ARTIGOS E/ OU MATÉRIAS EM REVISTAS E JORNAIS
Os títulos das revistas e jornais podem ser abreviados quando necessário, de acor-
do com a NBR 6032/1989 da ABNT para títulos nacionais e a norma da INTERNATIONA-
LORGANIZATION FOR STANDARDZATION ISSO 4/1997 para títulos estrangeiros e ou-
tras de cada área.
ARTIGOS E/ OU MATÉRIAS E SEPARATAS EM REVISTAS
a) artigo com indicação de autoria:
Estrutura
AUTOR(ES) do artigo. Título do artigo. Título do periódico. Título do fascí-culo, suplemento ou número especial, quando houver. Local de publicação, volume, número, página inicial e final do artigo, mês (abreviado) e ano de publicação. Nota indicativa do tipo de fascículo, quando houver (suplemento, número especial, etc.).
- Artigo:
Exemplo
SINO, M. A. de. Uso de agrofilmes cresce mais de 15%. Plástico Moderno, São Paulo, v. 26, n. 279, p. 16-21, ago. 1997.
- Número especial:
Exemplo
KREGEL. J. A. Derivatives and global capital flows: applications to Asia. Cambridge Journal of Economics. The asian crisis, Oxford, v. 22, n. 6, p. 677-692, Nov. 1998. Número especial.
- Suplemento:
Exemplo
PETRICCIANI, J. C.; GRACHU, V. P.; SIZARET, P. P.; REGAN, P. J. Vac-cines: obstacles and opportunities from discovery to use. Reviews of Infec-tious Diseases, Chicago, v. 11, p. s524 – s529, May/June 1989. Supplement 3.
121
b) artigo sem indicação de autoria:
Estrutura
TITULO do artigo. Título do periódico, Local de publicação, volume, núme-ro, página inicial e final do artigo, mês (abreviado) e ano de publicação.
Exemplo
CASCÃO venceu. Veja, São Paulo, v. 31, n. 10, p. 81, mar. 1998.
c) separata de revista:
Inclui a expressão “Separata de” antes da transcrição do título.
Exemplo
INVESTIMENTOS e reinvestimentos externos no Brasil. Separata de: Bole-tim do Banco Central do Brasil, Brasília, v. 30, n. 2, p. 3-34, fev. 1994.
d) carta ao editor:
Inclui nota especificando o tipo de matéria
Exemplo
.VERGARA, I.; TORO, G.; ROMÁN, G.; MENDONZA, G. Fatal Guillain-Barre syndrome with reducid-dose antirabies vaccination. Arch. Neurol., Chi-cago, v. 36, n. 4, p. 254, Apr. 1979. Letters to the Editor.
ARTIGOS DE JORNAIS
a) artigo com indicação de autoria:
Estrutura
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Jornal, local de publica-ção, data de publicação (dia, mês abreviado e ano). Número ou título do ca-derno, seção ou suplemento. Página do artigo referenciado. Número de ordem das colunas.
- Artigo:
Exemplo OLIVEIRA, W. P. de. Judô, educação física e moral. Estado de Minas, Belo Horizonte, 17 mar. 1981. Caderno de Esporte. p. 7, c. 1-4
122
Exemplo
OLIVEIRA, W. P. de. Judô, educação física e moral. Estado de Minas, Belo Horizonte, 17 mar. 1981. Caderno de Esporte. p. 7, c. 1-4
- Artigo de suplemento de jornal:
Exemplo
MASCARENHAS, M, das G. Sua safra, seu dinheiro. O Estado de São Pau-lo, São Paulo, 17 set. 1986. Suplemento Agrícola, p. 14-16.
Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria pre-
cede a data:
Exemplo
LARANJO, Hélcio. O fim da propaganda. Correio, Uberlândia, p. 1, 29 set. 2000.
b) artigo sem indicação de autoria:
Estrutura
TITULO DO ARTIGO. Título do jornal, local de publicação, data de publica-ção (dia, mês abreviado e ano). Número ou título do caderno, seção ou suple-mento. Página do artigo referenciado.
Exemplo
COMO evitar os radicais livres. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 9 abr. 1998. Esportes, p. 5.
PATENTES
Patentes é o registro do direito do inventor, concedido através de um documento
oficial chamado “carta patente”, que garante o uso exclusivo, durante certo período de tempo,
de algo inédito, que tenha inventado criado ou aperfeiçoado.
Estrutura
ENTIDADE RESPONSAVÉL. Autor. Título. Nº da patente e datas (do perío-do de registro).
Exemplo
COMMODITIES TRADING AND DEVELOPMENT LIMITED. André As-pa. Processo e instalação para alcalinizar e pasteurizar as sementes de
123
cacau antes de seu esmagamento. BR n. PI 8002165, 2 abr. 1980, 25 nov. 1980.
DOCUMENTOS JURÍDICOS
Este item abrange documentos de natureza jurídica: legislação. Jurisprudência (de-
cisões judiciais) e doutrina (interpretação dos textos legais).
LEGISLAÇÃO – constituições, emendas constitucionais, textos legais infracons-
titucionais (lei complementar e ordinária, medida provisória, decreto em todas as suas formas,
resolução do Senado Federal) e normas emanadas das entidades coletivas públicas e privadas
(ato normativo, portaria, resolução, ordem de serviço, instituição normativa, comunicado,
aviso, circular, decisão administrativa, entre outros).
Estrutura
JURISDIÇÃO (ou nome da entidade coletiva, no caso de se tratar de normas). Título, numeração e data. Ementa (elemento complementar) e dados da publi-cação que transcreveu a legislação. Notas informáticas relativas a outros da-dos necessários para identificar o trabalho.
Constituição Federal:
Exemplo
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.
Decreto-Lei:
Exemplo
BRASIL. Decreto-Lei nº 2423, de 7 de abril de 1988. Estabelece critérios para pagamento de gratificação e vantagens pecuniárias os titulares de cargos e em-pregos da Administração Federal direta e autárquica e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 abr. 1988. Seção 1, p. 6009
Lei:
Exemplo
MINAS GERAIS. Lei nº 9.754, de 16 de janeiro de 1989. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 53, p. 22, 1989.
124
Emenda Constitucional:
Exemplo
BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de 1995. Dá nova redação ao art. 177 da Constituição Federal, alterando e in-serindo parágrafos. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência: legislação federal e marginalia, São Paulo, v. 59, p. 1966, out. /dez. 1995.
Resolução:
Exemplo
CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução nº 771, de 24 de agos-to de 1993. Regulamenta características de registros e identificação de veículos antigos de coleção. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência São Paulo, v. 57, p. 2166-2167, jul. /set. 1993.
Código:
Exemplo
BRASIL. Código civil. Organização dos textos, notas remissivas e índices por Juarez de Oliveira. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 1990.
JURISPRUDÊNCIA – (súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças, entre ou-
tros tipos de decisões judiciais):
Estrutura
JURISDIÇÃO E ÒRGÃO JUDICIÁRIO COMPETENTE. Título (natureza da decisão ou ementa) e número. Partes envolvidas (quando houver). Relator. Local, data e dados da publicação que trouxe a jurisprudência.
Extradição:
Exemplo
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição. Extradição número 410. Estados Unidos da América e José Antonio Fernan-dez. Relator: Ministro Rafael Mayer. Brasília, 21 de março de 1984. Revista Tribunal de Jurisprudência, [Brasília], v. 109, p. 870-879, set. 1984.
Habeas Corpus:
Exemplo
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Processual. “Habeas-corpus”. Cons-trangimento ilegal. “Habeas-corpus” nº 181.636-1, da 6ª. Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro de 1994. Lex: jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça de Tribunais Regio-nais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240, mar.1998.
125
Súmula:
Exemplo
BRASIL. Superior Tribunal Federal. Súmula nº 14. Não é admissível por ato administrativo restringir, em razão de idade, inscrição em concurso para cargo público. In: ______.Súmulas. São Paulo: Associação dos Advogados do Bra-sil, 1994. p. 16.
DOUTRINA
Inclui discussões técnicas sobre questões legais, apresentadas em documentos
convencionais ou em meio eletrônico: livros, artigos de periódicos, artigos de jornais, con-
gressos etc. A referência bibliográfica destes documentos segue a mesma estrutura já apresen-
tada ao longo deste trabalho.
Artigo de periódico:
Exemplo
VIEIRA, I. de A. Empresa agrária e contratos agrários. Revista dos Tribu-nais, São Paulo, v. 87, n. 75, p. 29-51.
PUBLICAÇÕES COM NOTAS ESPECIAIS
Notas especiais são informações complementares que podem ser acrescentadas ao
final da referência bibliográfica, sempre que necessário à identificação da obra, como por
exemplo: notas de traduções, separatas, dissertações, teses, resumos, resenhas etc.
TRADUÇÕES
Estrutura
AUTOR (ES). Título. Subtítulo. Indicações de responsabilidade (organização, revisão, crítica, tradução, etc). Edição. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Número de páginas ou volumes (nome e numeração da série ou coleção). Nota de tradução.
126
Tradução do original: indica-se o título ou idioma original, quando mencionado,
em nota especial.
Exemplo
SHELDON, S. Um estranho no espelho. Tradução de Ana Lúcia Deiró Car-doso. São Paulo: Círculo do Livro, 1981. 296 p. Título original: A stranger in the mirror.
Exemplo
HEMINGWAY, E. A quinta coluna. Tradução de Ênio Silveira. São Paulo: Civilização Brasileira, 1986. 150 p. Original inglês.
No caso de tradução feita com base em outra tradução, indica-se a da língua do
texto traduzido e a do texto original.
Exemplo
SAADI. O jardim das rosas... Tradução de Aurélio Buarque de Holanda. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1944. 124 p. il. (Coleção Rubaiyat). Versão francesa de Franz Toussaint. Original árabe.
RELATÓRIOS
Estrutura
NOME DA INTITUIÇÃO. Título. Local data. Número de páginas. Nota indi-cando o tipo de publicação.
Exemplo
INTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIO-NAIS.Quem é e o que pensa o graduando, 1996: administração. Brasília, 1997. 52 p. Relatório.
ENTREVISTAS
ENTREVISTAS EM PROGRAMAS DE TELEVISÃO E RÁDIO
Estrutura
NOME DO ENTREVISTADO. Título do programa. Nome do entrevistador. Local: Meio de comunicação onde a entrevista foi concedida, data (dia, mês e ano). Nota de entrevista.
127
Exemplo
GOMES, C. Eleição: possível candidatura. Entrevistador: Márcio Manzi Alva-renga. Uberlândia: Fundação Rádio e Televisão Educativa de Uberlândia, 30 mar. 1998. Entrevista concedida no programa de televisão “Acontece o seguin-te”.
ENTREVISTAS PUBLICADAS
Estrutura
NOME DO ENTREVISTADO. Título da entrevista. Dados da publicação onde a entrevista foi publicada. Nota de entrevista e nome do entrevistador.
Exemplo
JEREISSATI, T. Cuidado com o já ganhou. Veja São Paulo, v. 31, n. 11, p. 9-11, mar. 1998. Entrevista concedida a Ernesto Bernardes.
APOSTILAS
Estrutura
AUTOR (ES). Título. Local: Instituição, data. Número de páginas. Nota indi-cativa de apostila.
Exemplo
CORRÊA, V. L.; CARDOSO, R. M. Treinamento de auxiliares de bibliote-ca escolares. Belo Horizonte: Consultoria Técnica Educacional, [19--]. 68 p. Apostilas.
TRABALHOS ACEITOS PARA PUBLICAÇÃO
Estrutura
AUTOR (ES). Título. Dados da publicação onde foi aceito. Nota indicando que a publicação está no prelo.
Exemplo
LUCAS, M. B.; BAPTISTA, G. C. de. Resíduos de fenitrotion na área de irri-gação em cultura de berinjela. Bioscience jornal, Uberlândia, 1998. No prelo.
128
TRABALHOS APRESENTADOS EM EVENTOS, NÃO PUBLICADOS
Estrutura
AUTOR(ES). Título. Data. Nota informativa sobre o evento.
Exemplo
SILVA, Ângela Maria. A biblioteca na pesquisa tecnológica. 1996. Traba-lhos apresentados ao 4º Encontro de Recursos Humanos, Uberlândia, 1996. Não publicado.
RESUMOS
Referenciam-se os resumos obedecendo a mesma estrutura da publicação original,
porém seguida da referência da fonte de onde foi retirado e da indicação “resumo”.
RESUMOS DE TESES PUBLICADOS EM CATÁLOGOS DE TESES
Estrutura
AUTOR da tese. Título. Local, data. Número de páginas. AUTOR da publica-ção. Referência da publicação que trouxe o resumo. Nota indicativa de resu-mo.
Exemplo
ARAUJO, H. N. de. Intervenção em obra para implantação do processo cons-trutivo em alvenaria estrutural: um estudo de caso. 1995. 117 f. UNIVERSI-DADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, Dissertações e teses defendidas na UFSC: 1995. Florianópolis, 1996. 278 p. p. 10. Resumo.
RESUMOS DE ARTIGOS PUBLICADOS EM PERIODOS DE REFERÊNCIA
Estrutura
AUTOR(ES) do artigo. TÍtulo do artigo. TÍtulo do periódico que contém o resumo, local de publicação, número do volume,número do fascículo, páginas inicial-final, mês (abreviado) e ano de publicação. Nota indicando em qual periódico de referencia foi indexado.
Exemplo
GUPTA, G, D.; HEATH, I. B. action disruption by latrunculin B causes turgor related changes in trip growth of saprolegnia ferax hyphae. Fungal Genetic Biology, Orlando, v. 21, n. 1, p. 64-75, 1997. Resumo do artigo publicado em: Chermical Abstracts, v. 126, n. 19, maio 1997.
129
RESUMOS DE TRABALHOS APRESENTADOS EM EVENTOS E PUBLICADOS
EM PERIÓDICOS
Estrutura
AUTOR(ES) do trabalho. Título do trabalho. Título do periódico, local de publicação, volume, fascículo, páginas inicial-final, mês (abreviado) e ano de publicação. Nota indicativa do tipo de fascículo e de resumo.
Exemplo
BUENO, S. L. de S. Maturação e desova do camarão branco Penalus schmitti, sob condições de cultivo em escalas comercial. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 41, n. 7, p. 11, jul. 1989. Suplemento. Resumo do trabalho apresentado na Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, 41.
CATÁLOGOS DE EXPOSIÇÕES
Estrutura
AUTOR da obra de arte. Título. Local: Editora, ano de publicação. Nota do tipo de catálogo.
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
Exemplo
ROTH, O. Criando papéis: o processo artesanal como linguagem. São Paulo: Museu de Arte de São Paulo, Rio de Janeiro: Museu de Arte Moderna, 1982. Catálogo de exposição.
Quando os catálogos não apresentarem título, a entrada será pelo nome do artista,
na ordem direta:
Exemplo
JAIR G. São Paulo: Galeria Paulo Prado, 1987. Catálogo de exposição.
EXPOSIÇÕES COLETIVAS
Exemplo
POTEIRO, A. et al. Exposição de Arte Naif. São Paulo: Galeria Jacques Ar-dies, 1997. Catálogo de exposição.
130
MOSTRAS, SALÕES, BIENAIS
Exemplo
BIENAL DE SÃO PAULO, 17.; 1983, São Paulo. Exposição de Arte Plumá-ria no Brasil.São Paulo: Maria Otilia Bocchini, 1983. Catálogo de exposição.
ANAIS DE CONGRESSOS PUBLICADOS EM PERIÓDICOS
Estrutura
AUTOR(ES) do artigo. Título do artigo. Título do periódico, local de publica-ção, número do volume, número do fascículo, páginas inicial-final, mês (a-breviado) e ano de publicação. Nota indicando em qual evento foi apre-sentado.
Exemplo
HORN, M. M.; COSTA, A. S.; MORAIS, J. C. F. Qualidade do sêmen bovino congelado submetido a repetidas exposições ao ambiente. Revista Brasileira de Reprodução Animal, Belo Horizonte, v. 21, n. 2, p. 51-53, 1997. Trabalho apresentado no 12º Congresso de Reprodução Animal, Belo Horizonte, 1997.
DOCUMENTOS DE ARQUIVOS
Estrutura
AUTOR do documento. Título. Local, data. Nota indicativa de localização do arquivo.
Exemplo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA. Regimento geral da Uni-versidade Federal de Uberlândia. Uberlândia, 1970. Arquivo do Centro de Documentação e Pesquisa Histórica. Coleção João Quintuba.
CORRESPONDÊNCIA (cartas, bilhetes, telegramas, memorandos etc)
Estrutura
REMENTENTE. [tipo de correspondência]. Local de emissão, data de emis-são. Assunto em forma de nota.
Exemplo
PARREIRA, N. [carta]. Monte Alegre, 14.10.1930. Carta ao Senador Camilo Chaves relatando a movimentação revolucionária na região de Monte Alegre e solicitando munições.
131
PROGRAMAS DE RÁDIO E TELEVISÃO
Estrutura
TEMA. Nome do programa. Local: nome da televisão ou rádio, data da apre-sentação. Nota especificando o tipo de programa (rádio ou tv).
Exemplo
DECORAÇÃO.Vitrine. São Paulo: TV Cultura, 12 de agosto de 1998. Pro-grama de tv.
DOCUMENTOS SONOROS E MUSICAIS (discos, fitas cassetes, partitura, entrevistas
gravadas entre outros)
Estrutura
COMPOSITOR(ES) ou INTÉRPRETE (S). Título: subtítulo. Outras indica-ções de responsabilidade (elenco complementar). Local: Gravadora (ou equiva-lente), data. Características físicas (especificação do suporte) e duração (ele-mento complementar). Notas informativas (quando necessário para identificar o trabalho).
DISCOS
Exemplo
BACH, J. S. Cravo bem temperado. Interpretação de Wanda Landowska. São Paulo: RCA, 1965. 1 disco sonoro.
Obras com vários compositores, como é o caso de discos de cantores populares,
entrar pelo intérprete:
Exemplo
HOLLANDA, C. B. Chico Buarque. Rio de Janeiro: Polygran. 1984. 1 disco (17 min), 33 rpm, estéreo.
COLEÇÕES
Indicar, no final da referência, a série ou coleção a que pertence o disco:
Exemplo
SCHUBERT, F. Ave Maria. Barcelona: Altaya, 1996. 1 CD. (Música Sacra, 8).
132
DISCOS COMPACTOS (CD)
Exemplo
Nas trilhas da paixão. Madrid: Gye Records, 1996. 1 cd (44 min.), estéreo.
CD (VÁRIOS COMPOSITORES E VÁRIOS INTÉRPRETES)
Exemplo
MPB especial. [Rio de Janeiro]; Globo: Movieplay, c1995. 1 CD (50 min). (Globo Collection, 2).
FAIXAS DE DISCOS
Exemplo
HIME, F.; HOLLANDA, C. B. Vai passar. In: HOLLANDA, Chico Buarque. Chico Buarque. Rio de Janeiro: Polygran, 1984. 1 disco sonoro. Lado 2, faixa 5 (6 min 14s).
FITAS CASSETES
Exemplo
WAGNER, R. Tannhauser: ópera completa. [S. 1.]: Sinter/Urânia, [19--]. 1 fita cassete.
PARTITURAS
Estrutura
COMPOSITOR. TÍtulo: subtítulo. Indicações complementares de responsabi-lidade (elenco complementar). Edição. Local: Editora, data. Número de unida-des físicas (partes) e indicação de partitura ou música impressa (número de volumes ou partes). Nota – Se necessário, acrescentar outras informações notas informativas no final da referência.
Exemplo
BRAHMS, J. Piano Works complete. New York: International Music Com-pany, [19--]. Partitura (3v.).
Exemplo
DJAVAN. Meu bem querer. Rio de Janeiro: Edições Musicais Tapajós, [19--]. 1 partitura.
133
Exemplo
VELOSO, C. Song Book. Idealizado, produzido e editado por Almir Chediak. 3. ed. Rio de Janeiro: Lumiar, [19--]. Partitura (2v.).
IMAGENS EM MOVIMENTO (filmes, fitas de vídeo, DVD, entre outros)
Estrutura
TITULO: subtítulo. Autor e indicações de responsabilidade relevantes (diretor, produtor, realizador, roteirista e outros). Local: Produtora, data. Especificação do suporte em unidades físicas (duração): indicação de reprodução, som, indi-cação de cor; largura em milímetros12.
FILME
Exemplo
BAGDAD Café. Direção: Percy Adlon. Alemanha: Paris Vídeo Filmes, 1988. 1 filme (96 min), son., color.
VIDEOCASSETE
Exemplo
A SEXUALIDADE. Direção de Gabriel Priolli; Eduardo Ramos. São Paulo: Folha de São Paulo/PUC/SESC, 1997. 1 vídeo cassete (95 min), VHS, son., color.
DVD
Exemplo
CONCORRENZA Sleale. Direção: Ettore Scola. Roma: Warner Brosm, 2000. 1 DVD (106 min), NTSC, son. color.
DOCUMENTOS ICONOGRÁFICOS (fotografias, slides (diapositivos), original e/ ou
reprodução de obras de arte, cartões postais, transparências, gravuras e outros)
Estrutura
Autor. Título. (quando não houver título, deve-se atribuir uma denominação ou indicação “sem título” entre colchetes). Data e especificação do suporte.
Nota – Quando necessário, acrescentar elementos complementares relativos a ou-
tros dados necessários para melhor identificar o trabalho (técnica, tamanho, indicações de cor
etc.).
12
Os dados de duração, especificação de reprodução, indicadores de som, cor e largura em milímetros são com-plementares.
134
PINTURA
Exemplo
DOMINGOS, Sirvaldo. Mulheres em vermelho e verde. 1991. 1 pintura, papel, color., 80 cm x 100 cm. Coleção particular.
GRAVURA
Exemplo
RAUSCHER, B. B. da S. Dublê de corpo. 1985. 10 gravuras, xilograv, p&b., 61 cm x 92 cm. Coleção particular.
REPRODUÇÕES DE OBRAS DE ARTES
Exemplo
FRANÇA, Cláudia. Escada. 1997. Fotografia das esculturas por Rosaly Senra. 1997. 3 fot., color., 10 cm x 8 cm.
SLIDES
Exemplo
COBO, E.; CIFUENTES, R. Feto y liquido amniótico. Bogotá: Federación Panamericana de Asociaciones de Facultades (Escuelas) de Medicina, 1975. 36 diapositivos, color. (Guías didácticos sobre reproducción humana, 4).
FOTOGRAFIAS
Exemplo
COMETA de Halley. 1986. 1 fotografia, p&b., 12 cm x 8 cm.
CARTÕES POSTAIS
Exemplo
NORMANDIA: Lago Caracaranã. Normandia: Desenho Letra e Música, [19__]. 1 cartão-postal: color., 11 cm x 15 cm.
TRANSPARÊNCIAS
Exemplo
GUIMARÃES, Marlene Teodoro. Iniciação à pesquisa e apresentação de trabalhos científicos. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, 1992. 13 transparências, p&b.
135
DOCUMENTOS TRIDIMENSIONAIS (inclui esculturas, maquetes, objetos e suas re-
presentações – fósseis, esqueletos, objetos de museu, animais empalhados, monumentos,
entre outros)
Estrutura
AUTOR. Título: subtítulo (quando não existir título, deve-se atribuir uma de-nominação ou descrever o objeto). Data. Especificação do suporte em unidades físicas. Informações complementares: materiais, técnicas, dimensões, entre outros.
Nota – Quando necessário, acrescentar notas informativas no final da referência,
relativas a outros dados necessários para identificar o trabalho.
Exemplo
FRANÇA, Cláudia. Escada. 1997.1 escultura, estruturas tensionadas, color., 400 cm x 250 cm x 250cm.
DOCUMENTOS CARTOGRÁFICOS (mapas, globos, atlas, fotografias aéreas entre
outros)
Os documentos cartográficos devem ser referenciados da mesma forma que os do-
cumentos monográficos, acrescidos de outras informações, sempre que necessário para sua
identificação.
Estrutura
AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Local: Editora, data. Especificação do su-porte em unidades físicas: indicação de cor (elemento complementar); di-mensão (elemento complementar). Indicação de escala e outras representa-ções utilizadas (latitudes, longitudes, meridianos etc).
ATLAS
Exemplo
ATLAS geográfico. Rio de Janeiro: FENAME, 1983.113 p..
MAPAS
Exemplo
BRASIL. Ministério dos transportes. Departamento Nacional de estradas de Rodagem. Mapa rodoviário Espírito Santo. Brasília, 1980. 1 mapa, color. Escala 1:400.000.
136
MICROFORMAS
Estrutura
AUTOR. Título. Edição. Local: Editora, data. (Número de unidades físicas: indicação de cor; dimensão).
MICROFICHAS
Exemplo
JORNADA PAULISTA DE BILIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 1983, Piracicaba. Anais... Piracicaba: Associação Paulista de Bibliotecários, 1983. 2 microfichas, p&b.
JOGOS
Estrutura
TÍTULO. Local: Fabricante, data. Descrição física.
Exemplo
LEGO. Manaus: Lego do Brasil, 1997.1 jogo (400 peças), color.
DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
De acordo com a ISSO 690-2 (1997) documento eletrônico é aquele existente em
formato eletrônico para ser acessado por tecnologia de computador.
A referência de documentos eletrônicos segue os mesmos padrões usados para documentos
convencionais, acrescentando-se ao final da referência, informações relativas à descrição
física do meio ou suporte. Recomenda-se não referenciar material eletrônico de curta du-
ração nas redes.
MONOGRAFIAS EM MEIO ELETRÔNICO CONSIDERADAS NO TODO
Estrutura
AUTOR (ES). Título. Edição. Local de publicação: Editora, data de publica-ção. Série (opcional). Informações sobre a descrição do meio ou suporte.
Nota – Para documento on-line, são essenciais as informações sobre o endereço
eletrônico, apresentado entre os sinais <>, precedida da expressão “Disponível em:” e a
data de acesso do documento, precedida da expressão “Acesso em:”
137
Evento on-line:
Exemplo
CONFERENCE OF THE BRAZILIAN MICROELECTRONICS SOCIETY, 12., 1997, Caxambu. Proceedings… Caxambu: Brazilian Microelectronics Society / Federal School of Engineering of Itajubá, 1997. 1 CD-ROM.
Livro on-line:
Exemplo
PARRISH, T. J. Teaching of the new testament on slavery. New York: J. H. Ladd, 1856. Disponível em: <http://www.cs.edu / books.html>. Acesso em: 17 set. 1995.
Resumo de livro eletrônico disponível em base de dados:
Exemplo
DUNNING, J. H. Governments, globalization, and international business. Oxford: Oxford University Press, 1997. 1 CD-ROM. Resumo disponível na base de dados Econlit, ago. 1998.
PARTES DE MONOGRAFIAS EM MEIO ELETRÔNICO
Sem autoria especial:
Estrutura
AUTOR (ES) da publicação. Título da parte. In: ______. Título da publica-ção. Edição. Local: Editora, data de publicação. Número do capítulo, volume ou parte. Informações sobre a descrição do meio ou suporte.
Nota – Para documentos on-line, são essenciais as informações sobre o endereço
eletrônico, apresentado entre os sinais <>, precedido da expressão “Disponível em:” e
a data de acesso do documento, precedida da expressão “Acesso em:”.
Exemplo
BASCOM, J. The fields of mental science and its division. In: ___. The principles of psychology. New York: G.P. Durtnam and Son, 1869. cap. 1. Disponível em: <http://www.cs.cmu.edu/books.html>. Acesso em: 19 set. 1998.
a) Com autoria própria:
Estrutura
AUTOR (ES) da parte. Título. In: AUTOR (ES) da publicação. Título da pu-blicação. Edição. Local de publicação: Editora, data de publicação. Pági-nas inicial-final da parte. Informações sobre a descrição do meio ou suporte.
138
Norte – Para documentos on line, são essenciais as informações sobre o endereço
eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão “Disponível em:” e a data
de acesso do documento, precedida da expressão “Acesso em:”.
Exemplo
FAUSTO, A. J. da F,; CERVINI, R. (Org.). O trabalho e a rua. In: BIBLIOTECA nacional dos direitos da criança. Porto Alegre: Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul, 1995. 1 CD-ROM.
Exemplo
MIKSA, F. L.; DOTY, P. Intellectual realities and the digital library. In: CONFERENCE ON THE THEORY AND PRACTICE OF DIGITAL LIBRARIES, 1994, Austin. Proceedings…Austin: The University of Texas, 1994. Disponível em: <http://www.csdl.tamu.edu/DL 94>. Acesso em: 1 out. 1998.
OUTROS DOCUMENTOS DE ACESSO EXCLUSIVO EM MEIO ELETRÔNICO
A estrutura destes documentos varia conforme o tipo de documento.
a) Textos on line, páginas institucionais, bases de dados, bancos de dados etc.:
Estrutura
AUTOR (ES). Denominação ou título: subtítulo. versão (se houver). Data. Informações sobre a descrição do meio ou suporte.
Nota – Para documentos on line, são essenciais as informações sobre o endereço
eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão “Disponível em:” e a data
de acesso do documento, precedida da expressão “Acesso em:”.
Trabalho on line:
Exemplo
MOURA, G. A. C. de. Citações e referências a documentos eletrônicos. Revisado em jun. 1996. Disponível em: <http: www.elogica.com.br/users/gmoura/refere. html>. Acesso em: 25 set. 1998.
Home page institucional:
Exemplo
AUTONOMIA universitária – Ante – projeto da Andifes. Disponível em: <http://www. ufba.br/autonomia-andifes.html>. Acesso em: 30 abr. 1989.
139
Publicação em disquete:
Estrutura
AUTOR. Nome do arquivo. Local: Editora, data. Informações pertinentes ao suporte eletrônico.
Exemplo
SILVA, Angela Maria. Guia de bases de dados disponíveis nas bibliotecas da UFU. doc. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, 1998. 1 dis-quete 5
21 pol. Word for Windows 6.0.
a) Mensagem pessoal;
Estrutura
AUTOR. Título [informações sobre a mensagem]. E-mail do destinatário, apresentado entre os sinais < > e data de recebimento do e-mail.
Exemplo
MOURA, A. M. Obras preciosas [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <[email protected]> em 1 dez. 1998.
Notas – Mensagens pessoais não são recomendáveis como fonte científica ou téc-
nica de pesquisa, devido ao seu caráter informal e efêmero. Somente devem ser usadas
quando não se dispuser de outra fonte para abordar o assunto em discussão.
b) Listas de discussão:
Estrutura
TÍTULO da lista. Indicações de responsabilidade. Disponível em: e-mail da Lista entre os sinais < >. Data de acesso.
Exemplo
LISTA de discussão da Comunidade da Universidade Federal de Uberlândia. Disponível em: < [email protected]>. Acesso em: 25 out. 1998.
c) Programas de computador (aplicativos, jogos e sistemas operacionais etc.):
Estrutura
AUTOR. Nome do programa e versão. Local: Editora, data de publicação. Informações pertinentes ao suporte eletrônico.
140
Nota – Para documentos on line , são essenciais as informações relativas aos ende-
reços eletrônicos, apresentados entre os sinais < >, e precedido da expressão “Disponível em:”
e a data de acesso do documento, precedida da expressão “Acesso em:”.
Aplicativo:
Exemplo
MICROSOFT Project for windows 95. Versão 4.1 [ S.I.]: Redmond: Microsoft Corporation, 1997.7 disquetes, 3
21 pol.
Jogo eletrônico:
Exemplo
ID Quaque. version 1.01. London: Gt Interactive Software Corp, 1996.1 CD-ROM.
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS EM MEIO ELETRÔNICO (JORNAIS E REVISTAS)
a) Artigo de revista meio eletrônico:
Estrutura
AUTOR(ES) Título do artigo. Título da revista, local de publicação, volume, número, páginas inicial-final do artigo, mês (abreviado) e ano de publicação. Notas complementares (opcional). Informações pertinentes ao suporte eletrônico.
Nota – Para documentos on line, são essenciais as informações relativas ao ende-
reço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, e precedido da expressão “Disponível em:”
e a dada de acesso do documento, precedida da expressão “Acesso em:”.
Exemplo
GOMES, L. F. Súmulas vinculantes e independência judicial. Revista dos Tribunais, São Paulo, v. 86, n. 739, maio 1997.1 CD-ROM.
Exemplo
FRAGA, O. Heitor Villa-Lobos: a survey of his guittar music. Revista Ele-trônica de Musicologia, Curitiba, v.1, n.1, set. 1996. Disponível em: <http://www.cce.ufpr.br/~rem .html>. Acesso em: 2 set. 1998.
141
Exemplo
BRASIL. Dec. nº 4174, de 25 de março de 2002. Altera dispositivos do decre-to nº 2612, de 3 de junho de 1998, que regulamenta o Conselho Nacional de Recursos Hídricos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Bra-sília, DF, 26 mar. 2002. Disponível em: <http://www.in.gov.br>. Acesso em: 26 mar. 2002.
b) artigo ou resumo de revista disponível em bases de dados:
Estrutura
AUTOR. Título do artigo. Título da revista. Local de publicação, volume, número, páginas inicial-final do artigo, mês (abreviado) e ano de publi-cação. Nota informativa indicando a categoria do documento (artigo ou re-sumo) e a fonte de onde foram retirados. Informações pertinentes ao suporte eletrônico.
Nota – Para documentos on line, são essenciais as informações relativas aos ende-
reços eletrônicos, apresentados entre os sinais < >, e precedido da expressão “Disponível em:”
e a data de acesso do documento, precedida da expressão “Acesso em:”.
Resumo de artigo de revista disponível em bases de dados:
Exemplo
OLDHAM. S. A. et al. The radiology of the thoracic manifestations of AIDS. Crit. Rev. Diagn. Imaging, v. 39, n. 4, p. 259-338, Aug. 1998. Resumo dis-ponível na base de dados MEDLINE, 1999. Disponível em: <www.bireme.br>. Acesso em: 14 set.1999.
Artigo de revista disponível em bases de dados:
Exemplo
FERNANDES, I. de T. Os alimentos provisionais na união estável. Revista Jurídica, Porto Alegre, n. 199, maio 1994. Artigo disponível na base de dados Júris Síntese, n. 12, jul. / ago. 1998. CD-ROM.
c) Artigo de jornal em meio eletrônico:
Estrutura
AUTOR. Título do artigo. Título do jornal, local, data de publicação (dia, mês abreviado e ano). Número ou título do caderno, seção ou suplemento. Página do artigo referenciado. Número de ordem das colunas. Informações pertinentes ao suporte eletrônico.
142
Nota – Para documentos on line, são essenciais as informações relativas aos ende-
reços eletrônicos, apresentados entre os sinais < >, e precedido da expressão “Disponível em:”
e a data de acesso do documento, precedida da expressão “Acesso em:”.
Exemplo
COSTA, R. Projeto de demissão de servidor está pronto. O Estado de São Paulo, São Paulo, 22 set. 1998. Política. Disponível em: http://www.estado.com.br.Acesso em: 22 set. 98.
d) Artigo de jornal em meio eletrônico não assinado:
Exemplo
INFÂNCIA & Juventude. Observatório de imprensa, Rio de janeiro, 20 mar. 2000. Disponível em: <http://www2.uol.com.br observatório>. Acesso em: 17 maio 2000.
DOCUMENTOS ICONOGRÁFICOS EM MEIO ELETRÔNICO
Estrutura
AUTOR. Título. (quando não houver título, deve-se atribuir uma denominação ou a indicação “sem título” entre colchetes). Data. Características físicas (es-pecificação do formato do documento, indicação de cor; dimensões). Informações pertinentes ao suporte eletrônico.
Exemplo
VALENZUELA VAILLANT, Nevados de quimsachatas. 1 fotografia, color. Disponível em: <http://pablovalenzuela.cl/ galeria-color.html>. Acesso em: 26 mar.2002.
DOCUMENTOS CARTOGRÁFICOS EM MEIO ELETRÔNICO
Estrutura
AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Local: Editora, data. Número de unidades físicas, indicação de cor. Dimensão. Indicação de escala e outras represen-tações utilizadas (latitudes, longitudes, meridianos etc.). Informações per-tinentes ao suporte eletrônico.
Exemplo
SERVICIO AUTÔNOMO DE GEOGRAFIA Y CARTOGRAFIA NACIO-NAL. Barcelona. Caracas, 1995.1 mapa, color. Escala: 1: 100.000. Disponível em: <http://cep.unep.org/venezuela/netedados>. Acesso em: 20 mar.2002.
143
PARTITURAS EM MEIO ELETRÔNICO
Estrutura
Compositor. Título: subtítulo. Indicação complementar de responsabilidade. Edição. Local: Editora. Data. Número de unidades físicas (partes) e indicação de partitura ou música impressa (número de volumes ou partes). Informações pertinentes ao suportes eletrônicos.
Exemplo
ALMEIDA, Carlos de. Fantasia – Capricho. [19-- -]. 1 partitura. Disponível em: <http://suf.to/paulinyi>. Acesso em: 26 mar. 2002.
144
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 6022: Artigo em publicação periódica científica impressa. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6023 : Referências Bibliográficas. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 6024: Numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6027: Sumário. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6028: Resumos. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 10520: Apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 10524: Preparação de folha de rosto. Rio de Janeiro, 1988. ______. NBR 12225: Apresentação de lombada. Rio de Janeiro, 2003. ______.NBR 14724: Trabalhos acadêmicos. Rio de Janeiro, 2003.
BARRAS, Robert. Os cientistas precisam escrever: guia de redação para cientista, enge-nheiros e estudantes. Tradução de Leila e Leônidas Hegenberg. São Paulo: T.A. Queiroz, 1979. COLLIS, Jill; HUSSEY, Roger. Pesquisa em Administração: Um guia prático para alunos de graduação e pós-graduação. Tradução de Lucia Simonini. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normatização de publicações técnico-científicas.5.ed. Belo Horizonte: UFMG, 2001. GALLIANO, Alfredo Guilherme. O Método Científico: Tória e Prática. São Paulo: Harbras Ltda, 1986. GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projeto de Pesquisa. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2010. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2007. ______. Fundamentos de Metodologia Científica. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2010. MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: A Prática de Fichamentos, Resumos, Rese-nhas. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
145
SILVA, Ângela Maria; PINHEIRO, Maria Salete de Freitas; FREITAS, Nara Eugênia de. Guia para Normatização de Trabalhos Técnico-Científicos: Projetos de Pesquisa, Mono-grafias, Dissertações, Teses. 6. ed. rev. ampl.Uberlândia: Edufu, 2006.
146
GLOSSÁRIO
Abreviatura: representação de uma palavra por meio de alguma(s) de suas sílabas
ou letras.
Agradecimento: folhas onde o autor faz agradecimentos dirigidos àqueles que
contribuíram de maneira relevante à elaboração de trabalho.
Anexo: texto ou documento não elaborado pelo autor, que se serve de fundamen-
tação, comprovação e ilustração.
Apêndice: texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua
argumentação.
Capa: proteção externa do trabalho e sobre a qual se imprimem as informações
indispensáveis à sua identificação.
Citação: menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte.
Dedicatória: folha onde o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho.
Dissertação: documento que representa o resultado de um trabalho experimental
ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua
extensão, com o objetivo de: reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o
conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do can-
didato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor), visando à obtenção do título de
mestre.
Elementos Pré-textuais: elementos que antecedem o texto com informações que
ajudam na identificação e utilização do trabalho.
Elementos textuais: parte do trabalho em que é exposta a matéria.
Elementos Pós-textuais: elementos que complementam o trabalho.
Epígrafe: folha onde o autor apresenta uma citação, seguida de indicação de auto-
ria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho.
Errata: lista das falhas e linhas em que ocorrem erros, seguidas das devidas corre-
ções. Apresenta-se quase sempre em papel avulso ou encartado, acrescido ao trabalho depois
de impresso.
Folha de aprovação: folha que contém os elementos essenciais à aprovação do
trabalho.
Folha de rosto: folha que contém elementos essenciais para a identificação do
trabalho.
147
Glossário: relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido
obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições.
Ilustração: desenho, gravura, imagem que acompanha um texto.
Índice: lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que
localiza e remete para as informações contidas no texto.
Lombada: parte da capa do trabalho que reúne as imagens internas das folhas, se-
jam elas costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira.
Referências: conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um do-
cumento, que permite sua identificação individual.
Resumo em língua estrangeira: versão do resumo para idioma de divulgação in-
ternacional.
Resumo na língua vernácula: apresentação concisa dos pontos relevantes de um
texto, fornecendo uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões do trabalho.
Sigla: reunião das letras iniciais dos vocábulos fundamentais de uma denominação
ou título.
Símbolo: sinal que substitui o nome de uma coisa ou de uma ação.
Sumário: enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho,
na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede.
Tabela: elemento demonstrativo de síntese que constitui unidade autônoma.
Tese: documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou expo-
sição de um estudo cientifico de tema único bem delimitado. Deve ser elaborado com base em
investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. É
feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa à obtenção do título de doutor ou
similar.
Trabalhos acadêmicos - Similares: documento que representa o resultado de es-
tudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente
emanado da: disciplina, módulo, estudo independente, curso e/ou programa e outros ministra-
dos. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador.
Ex.: trabalho de conclusão de curso (TCC); trabalho de graduação interdisciplinar
(TGI); trabalho de curso de especialização e/ou aperfeiçoamento e outros.