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Princípios de Ensino e Programas de Aprendizagem Psic. Me. Robson Brino Faggiani Especialista em Terapia Comportamental e Cognitiva www.psicologiaeciencia.com.br/terapia www.psicologiaeciencia.com.br/terapia-aba aba 1

355pios de Ensino e Programas)pios de... · Técnicas de Ensino: Apresentação dos Estímulos • Para facilitar o aprendizado e para evitar controle de estímulos inapropriados,

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Princípios de Ensino e Programas de AprendizagemProgramas de Aprendizagem

Psic. Me. Robson Brino FaggianiEspecialista em Terapia Comportamental e Cognitiva

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1

Programando a Terapia

• Preparar ambiente especial para o ensino;

• Conhecer os princípios de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer os tipos de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer alguns programas de ensino da Terapia ABA;

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• Analisar funcionalmente;

– Definir objetivos;

• Aplicar os princípios e tipos de ensino;

• Avaliar o andamento do processo terapêutico.

• Remodelar a Terapia.

2

Programando a Terapia

• Preparar ambiente especial para o ensino;

• Conhecer os princípios de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer os tipos de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer alguns programas de ensino da Terapia ABA;

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• Conhecer alguns programas de ensino da Terapia ABA;

• Analisar funcionalmente;

– Definir objetivos;

• Aplicar os princípios e tipos de ensino;

• Avaliar o andamento do processo terapêutico.

• Remodelar a Terapia.

3

Ambiente e material

• Para realizar a Terapia ABA, são necessárias as seguintes

condições:

– Ambiente tranquilo, sem muitas distrações.

– Mesa apropriada ao tamanho da criança;

– Estímulos diversos: cores, letras, números, formas, figuras de

animais, de pessoas, de emoções, fotos dos familiares, dos

objetos da criança, etc.

• Imagens todas do mesmo tamanho (sugiro no formato

paisagem 5 X 7,5cm).

– Brinquedos diversos.

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Programando a Terapia

• Preparar ambiente especial para o ensino;

• Conhecer os princípios de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer os tipos de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer alguns programas de ensino da Terapia ABA;

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• Conhecer alguns programas de ensino da Terapia ABA;

• Analisar funcionalmente;

– Definir objetivos;

• Aplicar os princípios e tipos de ensino;

• Avaliar o andamento do processo terapêutico.

• Remodelar a Terapia.

5

ABAPrincípios de Ensino

• Avaliação constante.

• Ensino personalizado: ritmo individual.

• Ensino do simples para o complexo.

• Exigência de domínio para avançar.• Exigência de domínio para avançar.

• Repetição de testes.

• Relação social durante o ensino.

• Aprendizagem sem erro.

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Terapia ABA: Técnicas de Ensino

• Motivação;

• Hierarquia de Dicas;

• Modelagem;

• Apresentação dos Estímulos;

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• Apresentação dos Estímulos;

• Generalização.

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Técnicas de Ensino:Motivação

• Na Terapia ABA, tudo é realizado de

modo a não permitir que a criança erre e

esteja sempre motivada a aprender:

– Utilização constante de interesses da

criança para ajudar na realização de criança para ajudar na realização de

tarefas.

– Teste de reforçadores: verificar quais

são os interesses das crianças o

tempo todo.

– Repetir constantemente o teste.

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Técnicas de Ensino:Motivação

• Utilizar motivadores (reforçadores) poderosos é central na Terapia

ABA.

• Há vários tipos de reforçadores:

– Arbitrários. Não relacionados à tarefa. Um brinquedo por acertar

uma tentativa discreta que pede imitação.uma tentativa discreta que pede imitação.

– Generalizados. Que jamais perdem seu poder reforçador.

Dinheiro, por exemplo. Economia de fichas.

– Sociais. Festa, cócegas, etc: algo que vem do outro.

– Naturais. São os melhores reforçadores, que decorrem da própria

tarefa.

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Técnicas de Ensino:Motivação

• O objetivo é que o reforçador social e natural sejam os

únicos utilizados na Terapia ABA. Para isso:

– Reforçamento intermitente desde cedo na terapia.

– Pareamento de reforçadores sociais com reforçadores – Pareamento de reforçadores sociais com reforçadores

arbitrários desde o primeiro dia de terapia.

– Os reforçadores arbitrários vão sendo retirados

gradativamente.

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Técnicas de Ensino: Hierarquia de Dicas

• A hierarquia de dicas é um tipo de fading out.

– Consiste em retirar gradualmente as dicas dada às crianças

para a realização de atividades.

• O objetivo é impedir que a criança erre e se mantenha motivada.

• Em alguns casos, a ajuda é apenas verbal.

• A hierarquia:

– Ajuda Física;

– Ajuda Leve;

– Ajuda Gestual;

– Sem ajuda.

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Técnicas de Ensino: Modelagem

• A modelagem permite ensinar comportamentos

complexos de forma gradual e afim com a evolução da

criança.

• Trata-se, junto com a hierarquia de dicas, de um • Trata-se, junto com a hierarquia de dicas, de um

procedimento planejado para evitar o erro e manter a

criança interessada.

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Técnicas de Ensino: Modelagem

“qqq” – reforço

“quê” – reforço

“qqq” – não reforço

“qué” – reforço

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“quer” – reforço

“der” – não reforço

“quero” – reforço

“quero T” – reforço

“quero” – não reforço

“quero TV” – reforço

13

Técnicas de Ensino: Apresentação dos Estímulos

• Para facilitar o aprendizado e para evitar controle de estímulos

inapropriados, a apresentação de novas tarefas e estímulos deve ser

feita de forma planejada:

– Iniciar com um estímulo real e um em branco (quando possível).

– Adicionar um segundo estímulo, o mais diferente do primeiro – Adicionar um segundo estímulo, o mais diferente do primeiro

possível.

– Adicionar um terceiro estímulo.

– Caso a criança seja habilidosa, acrescentar mais estímulos

gradualmente.

– Apresentá-los sempre em ordem aleatória.

– Modificar estímulos conforme eles forem dominados.

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Técnicas de Ensino: Generalização

• Consiste em programar o ensino de forma que o conteúdo

aprendido se estenda para além da sala de tarefas e

ocorra no ambiente natural da criança.

• Algumas maneiras de criar generalização:• Algumas maneiras de criar generalização:

– Variar o ambiente da tarefa;

– Variar a pessoa que requisita a tarefa;

– Pedir a tarefa na situação natural em que o aprendizado

costumar ser utilizado.

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Programando a Terapia

• Preparar ambiente especial para o ensino;

• Conhecer os princípios de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer os tipos de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer alguns programas de ensino da Terapia ABA;

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• Conhecer alguns programas de ensino da Terapia ABA;

• Analisar funcionalmente;

– Definir objetivos;

• Aplicar os princípios e tipos de ensino;

• Avaliar o andamento do processo terapêutico.

• Remodelar a Terapia.

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Tipos de Ensino

• Ensino em Ambiente Natural;

• Tentativa Discreta;

• Ensino Incidental;

• Encadeamento de Trás para Frente.• Encadeamento de Trás para Frente.

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Terapia ABA: Tipos de ensino –Ensino em Ambiente Natural

• O ensino em ambiente natural consiste em analisar as possibilidades de aprendizado do indivíduo em suas situações cotidianas e programar ensino de comportamentos adequados a esses ambientes.

– Ensinar a dizer “bom dia” e “tchau”.

– Abrir a porta do carro.

– Ir ao banheiro da escola.

– Vestir-se.

– Pedir o que quer na lanchonete.

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Terapia ABA: Tipos de ensino –Ensino em Ambiente Natural

• O Ensino em Ambiente Natural pode ocorrer de forma planejada.

– É válido aproveitar o cotidiano da criança para ver o que pode ser ensinado.

• Lembrar sempre de:• Lembrar sempre de:

– Dividir a tarefa em passos (quando possível);

– Reforçar o comportamento correto;

– Utilizar hierarquia de dicas;

– Utilizar modelagem.

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Terapia ABA: Tipos de ensino –Tentativa Discreta

• Ensino estruturado, que vai ao encontro das necessidades

iniciais da criança diagnosticada com TID.

• Consiste em três passos: (1) fazer um pedido para a criança,

(2) resposta dela e (3) reforçar a resposta correta.

• Utilizada para programas acadêmicos (ler, escrever, contar,

etc), imitações iniciais, seguir instruções, identificações,

emparelhamentos.

• O objetivo é criar controle de estímulo adequado.

• É o tipo de ensino mais realizado pelos terapeutas ABA.

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20

Tentativa Discreta X Ensino em Ambiente Natural

Tentativa Discreta

• Maior controle do

Ensino em Ambiente Natural

• Maior possibilidade de

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• Maior controle do

aprendizado

• Mais fácil corrigir erros

• Menos possibilidade de

generalização

• Pouca fluidez

• Maior possibilidade de

generalização

• Ensino mais adequado

ao cotidiano

• Menos controle de erros

e eventos inesperados21

Terapia ABA: Tipos de ensino –Encadeamento de trás para frente

• Consiste em quebrar comportamentos complexos em

pequenos passos e ensiná-los de trás para frente, de

modo que os passos inicias sejam dicas para o último.

• Utilizado nas atividades diárias:• Utilizado nas atividades diárias:

– Tomar banho;

– Escovar os dentes;

– Trocar de roupa, etc.

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Refeição terminada

Escovar os dentes

Dentes limpos e sadios

Boca com sabão Gargarejar

Guardar tudo

Dentes limpos e sadios

Escova com pasta

Mover a escova sobre os dentes

Boca com sabão

Encadeamento de Trás para Frente

Armário do banheiro

Abrir armário Pasta e escova

Pasta e escova Passar pasta na escova

Escova com pasta

Refeição terminada

Ir ao banheiro Armário do banheiro

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Terapia ABA: Tipos de ensino –Ensino Incidental

• Não-estruturado e não planejado.

• Aproveitar o ambiente da criança e suas preferências

para ensinar.

• Deste modo, aproveita-se ao máximo o potencial de

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• Deste modo, aproveita-se ao máximo o potencial de

ensino e a criança permanece motivada.

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Programando a Terapia

• Preparar ambiente especial para o ensino;

• Conhecer os princípios de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer os tipos de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer alguns programas de ensino da Terapia ABA;

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• Conhecer alguns programas de ensino da Terapia ABA;

• Analisar funcionalmente;

– Definir objetivos;

• Aplicar os princípios e tipos de ensino;

• Avaliar o andamento do processo terapêutico.

• Remodelar a Terapia.

25

Programas Sociais

• Imitação de sequências em grupo

• Imitação em grupo

• Imitação de sequências

Complexo

• Conversação

• Interação prolongada

• Convidar para

brincadeirassequências

• Imitação motora fina

• Imitação motora grossa

• Imitação com objetos

• Atenção social

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Simples

brincadeiras

• Brincadeira imaginativa

• Brincadeira com regras

• Brincadeira com turno

• Reforçamento social

• Contato visual

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Programas de Linguagem

• Conversação

• Intraverbal avançado

• Tato avançado

• Mando avançado

Complexo

• Fazer comentários

• Fazer perguntas

• Pedir com frases• Mando avançado

• Intraverbal simples

• Tato simples

• Mando

• Ecóico / Mando

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Simples

• Pedir com palavras

• Pedir com sons

• Pedir apontando

• Pedir guiando

27

Linguagem Receptiva

• Seguir instruções compostas

• Identificação por FCC

• Seguir instruções duplas

Complexo

duplas

• Identificar objetos com base em 2 propriedades

• Seguir instruções simples

• Identificar objetos

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Simples

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Programas Cognitivos

• Pareamento arbitrário

• Pareamento por FCC (Função, Classe ou Característica)

• Pareamento por

• Matemática

• Leitura e escrita

• Somar e subtrair

Complexo

• Pareamento por categoria

• Pareamento por semelhança

• Pareamento de identidade

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• Ler pequenas frases

• Ordenar números

• Ler palavras

• Ler sílabas

• Identificar letras e

números

Simples29

Programas Motores

• Jogar tênis

• Jogar basquete

• Andar de bicicleta

• Jogar futebol

Complexo

• Escrever palavras

• Escrever letras

• Seguir pontilhados

• Recortar• Jogar futebol

• Pular

• Andar para trás

• Andar em linhas

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Simples

• Recortar

• Pintar

• Rabiscar

• Segurar o lápis

• Movimento de pinça

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Programas de Vida Diária

• Tomar banho sem ajuda

• Servir-se de comida

• Comer com talheres

• Ir ao banheiro sem

Complexo

• Ir ao banheiro sem

ajuda

• Pedir para ir ao

banheiro

• Aceitar ajuda

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Simples31

Evolução ABA

Simples

Simples

Simples

Simples

Simples

Simples

Simples

Simples

Simples

Simples

Simples

Simples

Simples

Simples

Simples

Simples

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Simples

Simples

Simples

Simples

Simples

Simples

Simples

Simples

Simples

Simples

Simples

Simples

Simples

Simples

Simples

Simples

32

Evolução ABA

Mais complexoMais natural

Mais complexoMais natural

Mais complexoMais natural

Mais complexoMais natural

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Mais complexoMais natural

Mais complexoMais natural

Mais complexoMais natural

Mais complexoMais natural

33

Evolução ABA

ComplexoIntegrativo

ComplexoIntegrativo

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Integrativo Integrativo

34

Evolução ABA

Mais complexoAbrangente

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AbrangenteNovidades aprendidas facilmente

35

Evolução ABA

EspontâneoCurioso

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CuriosoCriativo

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Programando a Terapia

• Preparar ambiente especial para o ensino;

• Conhecer os princípios de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer os tipos de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer alguns programas de ensino da Terapia ABA;

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• Analisar funcionalmente;

– Definir objetivos;

• Aplicar os princípios e tipos de ensino;

• Avaliar o andamento do processo terapêutico.

• Remodelar a Terapia.

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Analisar Funcionalmente

• Identificar, dentro dos programas ABA, quais são as

necessidades da criança.

– Ela imita, pareia, segue instruções, lê, etc?

– Em que grau ela imita, pareia, segue instruções, lê, etc?

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– Em que grau ela imita, pareia, segue instruções, lê, etc?

• Identificar comportamentos indesejados que necessitam

ser considerados e trabalhados.

• Este também é o momento em que os objetivos são

definidos.

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Definir Objetivos

• Os objetivos devem ser:

– Claros e facilmente verificáveis;

– Compartilhados por todos que convivem com a criança;

– Alterados a partir do desempenho da criança;

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– Alterados a partir do desempenho da criança;

– Especificados para curto prazo, médio prazo e de longo

prazo;

– Respeitados.

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Objetivos de Curto Prazo

• Os Objetivos de Curto Prazo (OCPs) indicam geralmente duas características dos programas:

– O nível de ajuda;

– A quantidade de estímulos (ou de tempo) no ensino.

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• Geralmente, um OCP é considerado cumprido quando a criança desempenha em duas sessões seguidas com mais de 90% de acertos em cada sessão (ou em uma sessão com 100% de acertos sem ajuda).

– OCPs cumpridos permitem o avanço a OCPs mais complexos.

– OCPs podem retornar a níveis anteriores (mais simples), caso a criança desempenhe com quedas em duas sessões consecutivas.

40

Behavioral Cusps e Capacidades

• Behavioral Cusps são “comportamentos-chave” no

desenvolvimento da criança: comportamentos que produzem

acesso a novas possibilidades de interação e aprendizagem.

• Exemplos: andar, imitar o que outro fala, imitação motora,

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fazer perguntas, pedir o que quer, aprender a brincar com

outras pessoas.

• Tentamos focar os objetivos iniciais da terapia em

desenvolver Behavioral Cusps.

• O objetivo principal é desenvolver CAPACIDADES e não

conteúdos específicos.

41

Programando a Terapia

• Preparar ambiente especial para o ensino;

• Conhecer os princípios de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer os tipos de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer alguns programas de ensino da Terapia ABA;

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• Analisar funcionalmente;

– Definir objetivos;

• Aplicar os princípios e tipos de ensino;

• Avaliar o andamento do processo terapêutico.

• Remodelar a Terapia.

42

Aplicar os Princípios de Ensino

• Apesar de alguns programas serem básicos e indicados para todas

as crianças, no momento de decidir o que ensinar, lembre-se:

– Cada criança é única. Se possível, faça um programa específico

para ela.

– A forma de aplicação também pode variar, dependendo da

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– A forma de aplicação também pode variar, dependendo da

criança.

– Atente sempre ao desempenho da criança e mude os

procedimentos quando necessário.

– Quando a criança não tiver desempenho elaborado, crie

programas simples e siga passos os mais fixos possíveis.

43

Aplicar os Princípios de Ensino

• A maioria dos programas ocorre em tentativa discreta.

– Geralmente um programa é realizado em sessões com 12

ou 20 tentativas.

• Isso é importante para questões de registro e avaliação

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• Isso é importante para questões de registro e avaliação

do cumprimento das OCPs.

• Lembre-se de variar e utilizar os tipos e técnicas de ensino

descritas anteriormente.

44

Programando a Terapia

• Preparar ambiente especial para o ensino;

• Conhecer os princípios de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer os tipos de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer alguns programas de ensino da Terapia ABA;

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• Analisar funcionalmente;

– Definir objetivos;

• Aplicar os princípios e tipos de ensino;

• Avaliar o andamento do processo terapêutico.

• Remodelar a Terapia.

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Registro de Desempenho

80

100

Imitação Motora Grupo 1 Imitação Motora Grupo 2

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0

20

40

60

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

46

Registro de Desempenho

• Registrar permite:

– Avaliar constantemente;

– Organizar o ensino;

– Mudar ensino problemático (lembre-se que a criança tem sempre razão);

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sempre razão);

– Aperfeiçoar o processo de ensino;

– Ter certeza de que o tratamento está funcionando;

– Acompanhar passo a passo a evolução da criança;

– Modificar OCPs: estímulos, tempo, ajuda, etc..

47

Registro de Desempenho

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48

Programando a Terapia

• Preparar ambiente especial para o ensino;

• Conhecer os princípios de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer os tipos de ensino da Terapia ABA;

• Conhecer alguns programas de ensino da Terapia ABA;

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• Analisar funcionalmente;

– Definir objetivos;

• Aplicar os princípios e tipos de ensino;

• Avaliar o andamento do processo terapêutico.

• Remodelar a Terapia.

49

Remodelar a Terapia

• A Terapia deve mudar sempre.

• Novos programas devem ser adicionados.

• Programas antigos devem ser retirados.

• Estímulos devem ser modificados.

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• Estímulos devem ser modificados.

• Objetivos precisam ser reformulados.

• Lembrando mais uma vez: a criança tem sempre razão.

50

Programas Básicos Comuns: Contato Visual

• O objetivo do programa é aumentar o tempo de contato visual da

criança com seus interlocutores e objetos.

• Procedimento:

1. Sente-se de frente para a criança e faça um teste de

reforçadores;

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reforçadores;

2. Chame o nome da criança;

3. Ajude utilizando a dica necessária (hierarquia de dicas);

4. Reforce muito o olhar da criança;

1. Reforçamento social.

5. Repita o processo.

51

Programas Básicos Comuns: Contato Visual

• Variações:

– Olhar para objetos;

– Procura de objetos (visual tracking): copos e reforçadores.

• Exemplos de OCPs (Objetivos de Curto Prazo):

– OCP 1 – olhar com Ajuda Leve

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– OCP 1 – olhar com Ajuda Leve

– OCP 2 – olhar sem ajuda

– OCP 3 – olhar por 1s

– OCP 4 – olhar por 3s

– OCP 5 – olhar por 5s

– OCP 6 – olhar por 10s

52

Programas Básicos Comuns: Colaboração

• O objetivo deste programa é ensinar a criança repertórios básicos

de colaboração que servirão para aumentar sua atenção à terapia.

• Variadas instruções podem ser ensinadas (sente-se quietinho,

venha até aqui, espere um pouco, etc).

• Procedimento:

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• Procedimento:

1. Sente-se com a criança e faça um teste de reforçadores;

2. Peça a ela “fique quietinha” ou “venha até aqui” (dependendo do objetivo

imediato e/ou da tentativa;

3. Ajude, utilizando a dica apropriada (de acordo com OCP);

4. Reforce a resposta correta;

5. Repita o processo mais 11 vezes, variando a instrução.

53

Programas Básicos Comuns: Colaboração

• Variações:

– Novas instruções que ajudem na terapia.

• Exemplos de OCPs (Objetivos de Curto Prazo):

– OCP 1 – colaborar com ajuda física

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– OCP 2 – colaborar com ajuda leve

– OCP 3 – colaborar com ajuda gestual

– OCP 4 – colaborar sem ajuda

54

Programas Básicos Comuns: Imitação Motora

• Os programas de imitação são fundamentais porque ensinam a

criança a prestar atenção no que os outros fazem. Imitar é uma

relação social poderosa e permite à criança aprender novos

comportamentos sem ser diretamente ensinada.

• Procedimento:

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• Procedimento:

1. Sente-se com a criança e faça um teste de reforçadores;

2. Diga a ela “faça isto” enquanto realiza um movimento motor amplo (varie o

movimento. Inicie com três movimentos diferentes;

3. Ajude, utilizando a dica apropriada (de acordo com OCP);

4. Reforce a resposta correta;

5. Repita o processo mais 11 vezes, variando o movimento.

55

Programas Básicos Comuns: Imitação Motora

• Variações:

– Imitações com objetos, motora fina, de montagem de blocos, de

sequências, em grupo, etc.

• Exemplos de OCPs (Objetivos de Curto Prazo):

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– OCP 1 – colaborar com ajuda física

– OCP 2 – colaborar com ajuda leve

– OCP 3 – colaborar com ajuda gestual

– OCP 4 – colaborar sem ajuda

56

Programas Básicos Comuns: Pareamento (visual-visual)

• Os programas de pareamento são a base do repertório cognitivo. Eles ensinam as relações entre objetos e ajudam a criança a prestar atenção ao mundo diferencialmente.

• Material: figuras e objetos idênticos e/ou relacionados.

• Procedimento:

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1. Sente-se com a criança e faça um teste de reforçadores;

2. Disponha estímulos sobre a mesa (inicie com um estímulo e um em branco. Depois com dois, depois com três estímulos. Se possível, use mais);

3. Instrua “Relacione”.

4. Ajude, utilizando a dica apropriada (de acordo com OCP);

5. Reforce a resposta correta;

6. Repita o processo mais 11 vezes, variando a posição dos estímulos.

57

Programas Básicos Comuns: Pareamento (visual-visual)

• Variações:

– Pareamento de identidade, pareamento 2D-3D, pareamento por semelhança, por categoria, arbitrário.

• Exemplos de OCPs (Objetivos de Curto Prazo):

– OCP 1 – parear com ajuda física

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– OCP 1 – parear com ajuda física

– OCP 2 – parear com ajuda leve

– OCP 3 – parear com ajuda gestual

– OCP 4 – parear sem ajuda

– OCP 5 – parear estímulos 4 a 4

– OCP 6 – parear estímulos 5 a 5

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Programas Básicos Comuns: Identificação (auditivo-visual)

• Os programas de identificação ensinam a criança a responder à linguagem, o que as auxilia a compreender sobre os objetos do seu cotidiano. Em outras palavras, ensina o nome e as características dos objetos.

• Material: figuras e objetos.

• Procedimento:

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1. Sente-se com a criança e faça um teste de reforçadores;

2. Disponha estímulos sobre a mesa (inicie com um estímulo e um em branco. Depois com dois, depois com três estímulos. Se possível, use mais);

3. Instrua “aponte (nome do estímulo)” ou “me dê (nome do estímulo)”.

4. Ajude, utilizando a dica apropriada (de acordo com OCP);

5. Reforce a resposta correta;

6. Repita o processo mais 11 vezes, variando a posição dos estímulos.

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Programas Básicos Comuns: Identificação (auditivo-visual)

• Variações:

– Identificação de objetos, com dois elementos, por FCC (função, classe ou característica).

• Exemplos de OCPs (Objetivos de Curto Prazo):

– OCP 1 – identificar com ajuda física

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– OCP 1 – identificar com ajuda física

– OCP 2 – identificar com ajuda leve

– OCP 3 – identificar com ajuda gestual

– OCP 4 – identificar sem ajuda

– OCP 5 – identificar estímulos 4 a 4

– OCP 6 – identificar estímulos 5 a 5

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Programas Básicos Comuns: Seguir Instruções

• O objetivo do programa de seguir instruções é ensinar a criança a

responder a solicitações, além de fornecer a base de compreensão

da linguagem necessária para conversação.

• Procedimento:

1. Sente-se com a criança e faça um teste de reforçadores;

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1. Sente-se com a criança e faça um teste de reforçadores;

2. Instrua-a a realizar uma série de ações (as que forem mais relevante para a

família, ou a tocar objetos ou partes do corpo);

3. Ajude, utilizando a dica apropriada (de acordo com OCP);

4. Reforce a resposta correta;

5. Repita o processo mais 11 vezes, variando a instrução.

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Programas Básicos Comuns: Seguir Instruções

• Variações:

– Instruções simples, instruções duplas, instruções em grupo.

– PROTOCOLO DE IMERSÃO DO OUVINTE (20 instruções,

dividas em 4 blocos, com quatro instruções com sentido e uma

sem sentido cada)

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sem sentido cada)

• Exemplos de OCPs (Objetivos de Curto Prazo):

– OCP 1 – seguir instruções com ajuda física

– OCP 2 – seguir instruções com ajuda leve

– OCP 3 – seguir instruções com ajuda gestual

– OCP 4 – seguir instruções sem ajuda

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