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3ª Série Filosofia

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1 QUESTO

1) A arte, ela prpria, uma realidade social. A sociedade precisa do artista, este supremo feiticeiro, e tem o direito de pedir-lhe que ele seja consciente de sua funo social. (FISCHER, 1983, p. 57). Pode-se com muita clareza concordar que a arte real, est no meio de ns, faz parte da cultura. Falar da funo social da arte supe uma maior reflexo. Nesse sentido, a arte de fato teria uma funo social? Explique. (0,25 pts)

2) Na histria do pensamento ocidental, a filosofia nasce da Grcia entre os sculos VI e VII a.C., promovendo a passagem do saber mtico ao pensamento racional. Essa passagem ocorreu, no entanto, durante longo processo histrico, sem um rompimento brusco e imediato com as formas de conhecimento utilizados no passado. Baseado nessa assertiva, quais foram os filsofos (mnimo 4) que fizeram parte desse perodo importante de solidificao da Filosofia como cincia? (0,25 pts)

3) Para aqueles que admitem a possibilidade do conhecimento humano, resta perguntar de onde se originaram os conhecimentos e de onde se originaram as idias, os conceitos, as representaes? Este outro problema central da teoria do conhecimento. De acordo com a resposta dada a esse problema, destacam-se basicamente duas correntes filosficas. Cite-as. (0,25 pts)

4) A filosofia nasceu promovendo a passagem do saber mtico ao saber racional, sem, entretanto, romper com todas as estruturas explicativas do mito. Que elementos mticos voc pode identificar no pensamento dos filsofos pr-socrticos? Justifique. (0,25 pts)

II MARQUE A NICA ALTERNATIVA CORRETA DE CADA QUESTO: (2,0 pts)1) Nos ltimos anos a idade mdia ficou na moda. O romance de Umberto Eco, O nome da rosa, foi traduzido em vrias lnguas e ocupou durante meses o primeiro lugar na listas de mais vendidos. As bruxas de Avalon venderam tanto quanto ou at mais que o livro de Eco. At mesmo os costureiros entraram na dana, ainda recentemente um jornal comeava um noticirio de moda com a seguinte frase: O medieval entra de vez na moda da prxima estao. Por outro lado, se algum der uma olhada na prateleira de filosofia numa livraria, certamente encontrar algum volume com o ttulo de filosofia medieval. (NASCIMENTO, Carlos Arthur. O que Filosofia Medieval. So Paulo: Brasiliense, 1992. p. 07)Sobre o perodo medieval, no contexto da escolstica, considere as afirmativas a seguir:I. Intensificou-se a traduo do grego e do rabe das obras de autores da Antigidade, sobretudo, aquelas de Aristteles, permitindo o surgimento de um corpo vivo de novas idias e significaes.

II. Foi palco de intensos debates epistemolgicos no seio das Universidades, nas quais surgiu a corrente de pensamento positivista, que concedeu demasiada f no poder da cincia, substituindo a f delegada a Deus.

III. Foram fundadas as Universidades, que constituram uma forma institucionalizada de produo e transmisso de saber, permanecendo at os dias atuais um dos grandes sustentculos da cultura ocidental.IV. Caracterizou-se pela utilizao dos instrumentos provenientes da Lgica, o que possibilitou o engendramento do pensamento moderno, como por exemplo, a reivindicao da Filosofia como um saber autnomo face teologia.Esto corretas apenas as afirmativas: (0,2 pts)a) I e II

b) I e III

c) II e IV

d) I, III e IV

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2) Para a Filosofia Moderna, mais do que para a Filosofia Antiga e Medieval, tanto a observao que fazemos da natureza quanto a contemplao da obra de arte so, ambas, representaes. Com base nessa afirmao e no enunciado Belo um produto da arte se apresentar livremente um produto da natureza, compreende-se que o (a) (0,2 pts)a) fato que verdadeiramente importa a representao artstica o seu produto, ou seja, o objeto, pois aquilo a que chamamos de belo , antes de tudo, alguma coisa.b) mimesis do artista, embora imite formas de coisas naturais, por ser livre, a representao de uma forma ideal e no ideal.c) arte deixa uma liberdade que, embora contida nos produtos da natureza, s percebida pela extrema sensibilidade do artista.

d) distino entre belo artstico e belo natural suprflua.

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3) A respeito da cincia e da tecnologia, em confronto com a filosofia, assinale a opo correta. (0,2 pts)a) Theodor Adorno entende que o ser humano passou por trs estados: o teolgico, o metafsico e o positivo.

b) Desde Hegel, a forma de organizao poltica ideal aquela em que o poder cabe aos tcnicos, aos dirigentes das indstrias e aos altos funcionrios.

c) A filosofia moral nada tem a ver com a cincia nem com a tecnologia.

d) Criticando o homem possuidor de uma viso unidimensional, Marcuse entende que a tecnologia pode ser uma forma de controle e de dominao social.

--------------------------------Leia o Texto e responda s questes de 04 e 05.A tica do Brasil

Est l no relatrio do Ministrio Pblico um passeio por rostos proeminentes da Repblica, que nos ltimos tempos ocuparam o noticirio no por seus feitos, mas pelos deslizes convertidos em graves acusaes. Ministros, polticos, banqueiros e empresrios em profuso. Ao todo, 40 denunciados que so a face mais triste da nova tica que vigora no Pas mas no a nica face. Faltaram, talvez, no retrato a deputada despudorada que promoveu a dana da impunidade, o general que abusou da autoridade para regatear privilgios em vo, os articuladores de sigilos quebrados de cidados comuns, os parlamentares que se acertaram em conchavo para livrar a cara de todos e os filhos de presidenciveis com seus negcios pra l de suspeitos. Os exemplos so tantos e de segmentos to variados da sociedade que hoje possvel apontar que lamentavelmente est em curso, por obra e empenho de alguns que trabalham nessa direo, um novo status mais pobre decerto da tica brasileira. Aquele conjunto de padres que regem o comportamento de uma sociedade encontrou no Brasil essa reviso desmiolada, embora localizada entre uma minoria, do que certo e do que errado. Uma reviso que, reitere-se, vigora apenas no seio do pequeno grupo de beneficirios e que, claro, no tem a menor chance de vingar como unanimidade, como padro de comportamento, dada a ndole do brasileiro. H de se registrar, contudo, que foi por tal faceta espertalhona que entraram na ordem do dia certos conceitos estapafrdios, como a idia de que caixa 2 no crime e a premissa de que os interesses privados podem sim avanar sobre o interesse pblico, e at desconsider-lo. Cidados comuns que pagam impostos, que cumprem com seus deveres, no devem, e no podem, perder a capacidade de se indignar nesse ambiente. Muitos, no papel de pais, que assumem o desafio da educao, geraes aps geraes, ho de se perguntar: o que ensinam hoje ao filho sobre tica est batendo com o que vivenciam no dia-a-dia? Provavelmente no, e de cada um desses pais, e sua, caro leitor, a misso de colocar os princpios no seu devido lugar. (MARQUES, Carlos Jos. Editorial. Isto, n. 1904, p. 19, abr. de 2006.)

---------------------------4) O editorial convida o leitor a uma reflexo sobre a tica no Brasil. Foi no contexto do desenvolvimento tecnocientfico, com suas repercusses sociais e polticas ocorridas principalmente no sculo XX, aps a Segunda Guerra Mundial que ocorreu o surgimento das ticas aplicadas, dentre estas, figura a biotica. Com base nos conhecimentos sobre biotica, considere as afirmativas a seguir.I. Caracteriza-se por uma viso interdisciplinar e multidisciplinar que contempla a variedade de metodologias ticas existentes, priorizando, nas mais diversas formas de anlise, a ausncia de contedos dogmticos.

II. Atende necessidade trazida pelos novos contextos sociais, polticos e econmicos decorrentes do crescimento tecnolgico e cientfico e da urgncia de uma perspectiva mais humanista nas relaes entre homem, cincia e natureza.III. Classifica-se como intercultural, pois respeita a pluralidade das tendncias ticas existentes na atualidade em conexo com as intervenes nas questes provenientes das cincias biolgicas, sociais e humanas.

IV. Assegura respeito aos preceitos ticos na pluralidade de suas tendncias ao indicar que a base de fundamentao meta-tica provm de princpios religiosos, alicerce fundamental dos direitos humanos.Esto corretas apenas as afirmativas: (0,2 pts)a) I e III.

b) I e IV.

c) II e IV.

d) I, II e III.

e) II, III e IV.-------------------------------5) Na histria da filosofia ocidental, vrios pensadores refletiram sobre a tica e seus conceitos congneres. Aristteles foi o primeiro a tornar possvel a sistematizao da filosofia prtica. Sobre a concepo da tica aristotlica, correto afirmar: (0,2 pts)a) Considera a auto-suficincia do indivduo como condio essencial para a realizao dos ideais mais nobres do homem, pois ser tico condiz com o esforo pessoal necessrio para alcanar a prtica das virtudes independentemente do meio no qual se insere.

b) Valoriza em sua concepo tica a relao com o transcendente, destacando que o modo de vida prtico a ser perseguido pelo homem integra-se ao conjunto de verdades provenientes da estrutura divina do cosmos.

c) uma cincia capaz de objetivar o comportamento humano, e desse modo, a caracteriza pelo clculo racional, que busca minimizar os sofrimentos e maximizar os prazeres que levam felicidade, supremo fim das aes humanas.

d) Compreende as normas e os valores como transitrios e, por esse motivo, constri uma concepo tica baseada no relativismo, onde a intuio configura-se como elemento singular para decidir a prioridade dos bens a serem seguidos.

e) Concebe a tica unida filosofia poltica porque considera que a comunidade sociopoltica o espao de realizao da cidadania e meio para a concretizao do ideal de felicidade.6) Embora nosso pensamento parea possuir esta liberdade ilimitada, verificaremos, atravs de um exame mais minucioso, que ele est realmente confinado dentro de limites muito reduzidos e que todo poder criador do esprito no ultrapassa a faculdade de combinar, de transpor, aumentar ou de diminuir os materiais que nos foram fornecidos pelos sentidos e pela experincia. (HUME, David. Investigao acerca do entendimento humano. Trad. de Anoar Aiex. So Paulo: Nova Cultural, 1996. p. 36. Coleo Os Pensadores.)

De acordo com o texto, correto afirmar que, para Hume: (0,2 pts)a) Os sentidos e a experincia esto confinados dentro de limites muito reduzidos.

b) Todo conhecimento depende dos materiais fornecidos pelos sentidos e pela experincia.

c) O esprito pode conhecer as coisas sem a colaborao dos sentidos e da experincia.

d) A possibilidade de conhecimento determinada pela liberdade ilimitada do pensamento.

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7) Podemos afirmar que a moral distingue-se da tica pelas seguintes caractersticas: (0,2 pts)a) situa-se no plano terico e reflexivo e pauta-se em princpios universais.

b) situa-se no plano das prticas sociais, sendo um fenmeno complexo e pauta-se em princpios universais.

c) situa-se no plano das prticas sociais, sendo um fenmeno particular e plural.

d) situa-se no plano terico-reflexivo, sendo um fenmeno singular e plural.------------------------------

8) Leia o texto a seguir.

A relao entre arte e poltica suscita uma reflexo sempre polmica que envolve arte e vida e no arte pela arte em sentido estrito. De algum modo, a arte sempre esteve ligada vida. Muitos artistas so tocados pelo instante em que vivem, criando obras motivadas pela circunstncia poltica ou social de seu tempo. Assim, muitos artistas foram importantes tanto do ponto de vista artstico quanto do poltico, agregando funo esttica a do comprometimento social. A arte engajada e comprometida, isto , a arte como metfora para uma crtica social pode, portanto, ser observada ao longo da histria da arte. (Adaptado de AMARAL, Aracy. Arte e sociedade: uma relao polmica. Disponvel em: . Acesso em 20 set. 2003.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que apresentam, de forma direta, a arte como crtica social e poltica, apenas as imagens: (0,2 pts)I - II - III - IV - a) I e II.

b) I e III.

c) II e IV.

d) I, III e IV.--------------------------------9) Aristteles foi o primeiro filsofo a elaborar tratados sistemticos de tica. O mais influente desses tratados, a tica a Nicmaco, continua a ser reconhecido como uma das obras-primas da filosofia moral. Ali nosso autor apresenta a questo que, de seu ponto de vista, constitui a chave de toda investigao tica: Qual o fim ltimo de todas as atividades humanas? (CORTINA, Adela; MARTNEZ, Emilio. tica. Trad. Silvana Cobucci Leite. So Paulo: Loyola, 2005. p. 57.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a tica aristotlica, correto afirmar: (0,2 pts)a) uma tica que desconsidera os valores culturais e a participao discursiva dos envolvidos na escolha da concepo de bem a ser perseguida.

b) uma tica do dever que, ao impor normas de ao universais, transcende a concepo de vida boa de uma comunidade e exige o cumprimento categrico das mesmas.

c) uma tica compreendida teleologicamente, pois o bem supremo, vinculado busca e realizao plena da felicidade, orienta as aes humanas.

d) uma tica que orienta as aes por meio da bem-aventurana proveniente da vontade de Deus, porm sinalizando para a irrealizao plena do bem supremo nesta vida.10) Leia os textos I e II e responda a questo.Texto IA tica do discurso a tentativa de estruturar uma teoria da racionalidade amparada naquilo que Habermas e Apel chama de razo comunicativa. No apenas uma denncia contra a razo instrumental, mas a proposta de uma tica do viver bem entre os indivduos capazes de linguagem e ao. (PIZZI, Jovino. tica do discurso: a racionalidade tico-comunicativa. Porto Alegre: Edipucrs, 1994. p. 35. Coleo Filosofia, 15)

Texto II

O conceito de modernizao refere-se a um feixe de processos cumulativos que se reforam mutuamente: formao de capital e mobilizao de recursos, ao desenvolvimento das foras produtivas e ao aumento da produtividade do trabalho, ao estabelecimento de poderes polticos centralizados e formao de identidade nacionais, expanso de direitos de participao poltica, de formas urbanas de vida e de formao escolar formal, refere-se secularizao de valores e normas etc. (HABERMAS, Jrgenn. O discurso filosfico da modernidade. Lisboa: Dom Quixote , 1998. p. 14. Trad. Ana Maria Bernardo et al)

Com base nos textos e nos conhecimentos sobre a tica do discurso em Habermas, considere as afirmativas a seguir.

I. Tem como objetivo fixar um procedimento formal de justificao de normas com base na relao comunicativa entre as pessoas e no a determinao do contedo material dessas normas.

II. Orienta-se pelo conjunto de valores historicamente praticados nas mais variadas culturas, buscando dirimir os conflitos com base na tradio e nos costumes daquelas culturas.

III. Busca fundamentar as normas com base em pressupostos metafsicos e religiosos, objetivando superar o modelo de socializao fundado na ao instrumental.

IV. Caracteriza-se pela defesa do que possvel resolver os problemas concernentes validade das normas empregando argumentos que justifiquem as razes de as mesmas serem cumpridas ou recusadas.

Esto corretas apenas as afirmativas: (0,2 pts)a) I e III

b) I e IV

c) II e III

d) I, II e IV

COLGIO TAPAJS

Ensino Pr-Universitrio

AVALIAO

[ ] 1 BI

[ ] 2 BI

[ ] 3 Bi

[ ] 4 BI

[ ] PF

[ ] REC.

Srie: 3 Ensino Mdio

Mdia

Professor: Rogrio Gonalves

Rubrica

Disciplina: Filosofia

Aluno (a):INSTRUES

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I RESOLVA AS QUESTES ABAIXO: (1,0 pt)

Napoleo primo console

Jean-Auguste Dominique Ingres, 1804.

Banquete de los pobres

Diego Rivera , 1928.

Banquete dos oficiais da Milcia St. George Company Frans Hals, 1616.

Massacre na Coria

Pablo Picasso, 1951.