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 VOLUME  1 1 3 a  Série / Pré-vestibular Língua Portuguesa Módulo 1 01. (IFSC) Letra A. É correta a opção [A], pois o humor instaura-se a partir da figura de uma barata a percorrer os óculos do personagem simultaneamente à frase em que este exprime a sua admiração pelo realismo da imagem e que atribui aos recursos do cinema em 3D. 02. (ENEM) Letra A. A imagem reproduz a disparidade de benefícios e conforto que um animal e uma criança recebem no seu cotidiano. Enquanto que o animal tem as suas necessidades básicas asseguradas, a criança aparece desprovida de qualquer item que a proteja. Assim, o anúncio busca sensibilizar o leitor e conseguir a sua adesão à campanha de solidariedade e de proteção à criança. 03. (CFTSC) Letra C. O texto jornalístico transmite uma informação. Nele predomina a intenção do emissor de falar objetivamente sobre determinado aspecto da realidade. A linguagem é usada de modo denotativo. Ocorre aí a função referencial, denotativa ou cognitiva. É o caso do texto 1. Já o texto literário utilize-se de polissemia (multiplicidade de sentidos), recursos sonoros, linguísticos, estilísticos, como figuras de linguagem. O texto 2 é um poema do escritor modernista Manuel Bandeira. Nele percebe-se a presença da anáfora: repetição de um vocábulo ou expressão no início de uma sequência de orações ou de versos. Há a repetição do advérbio de negação “não”. A polissemia pode ser vista no vocábulo “bicho” em “Vi ontem um bicho”, conotativamente interpretado como homem que vive como um animal. A nova acepção de bicho aparece no texto, para mostrar a precariedade, a miséria humana em um ser racional, mas que necessita procurar alimento em decomposição no lixo para sobreviver. Este texto é literário. Os dois textos falam da miséria humana. O vocativo, do latim: vocare, significa chamamento. É um  termo da oração, por meio do qual o falante chama pelo nome, apelido, característica ... o ser com quem ele fala diretamente. Em “O bicho, meu Deus, era um homem.”, os vocábulos em destaque constituem um vocativo. Em ambos os textos, o homem é desrespeitado. 04. (UFTM) Letra E. As expressões “Querida” e “Paiêêê” exercem a função de vocativo em ambos os contextos, assim como a locução verbal “estou indo curtir” expressa um futuro imediato. Na ausência de opção que contemple como corretas apenas II e III, resta a alternativa E, que inclui como correta a afirmação I, pois a palavra “pelada” também pode sugerir “mulher nua”, o que instauraria a ambiguidade e provocaria o humor discutível da tira em questão. 05. (ENEM) Letra B. No texto predomina a função apelativa, ou conativa, pois o emissor procura influenciar o comportamento do receptor através do uso de verbos no imperativo (“mobilize”, “mantenha”, “encha”, “remova”, “não deixe”, “vá”) na 2 a  pessoa do discurso (“você”), de forma a persuadi-lo a desenvolver ações que eliminem os agentes causadores da dengue. 06. (ENEM) Letra A. Marcos Bagno apresenta argumentos que justificam o uso de  termos na linguagem coloquial considerados inadequados pela norma padrão. Na entrevista, adapta a linguagem às normas da gramática normativa, conforme o exigido nesse tipo de gênero  textual. Assim, é correta a opção (A). 07. (ENEM) Letra D. A última frase de Calvin rompe com a e xpectativa do leitor, pois o uso da locução interjetiva “qual é!”, típica da linguagem informal, contrasta com o registro linguístico altamente especializado que vinha usando até o momento. 08. (UNICAMP) a. O texto apresenta várias marcas que caracterizam a informalidade pretendida pela publicação, relativamente à estrutura das frases (sintáticas), aos fragmentos mínimos capazes de expressar significado (morfológicas), aos recursos que exploram o sistema sonoro (fonológicas) e aos lexicais, relacionados com as unidades significativas, como nos seguintes casos:  Sintáticas: “Quem quiser se aposentar antes, pode”, ao invés de quem quiser, pode aposentar-se antes. Morfológicas: “vovozada”, pelo acréscimo do sufixo -ada ao  termo vovó.  Fonológicas: “tá” e “pra”, em vez de está e para. Lexicais: “galera”, “pendurar a chuteira”, “duro”, “botar pra funcionar”, “grana” e “trampado” com valor semântico de grupo de pessoas, encerrar atividades, difícil, colocar em prática, dinheiro e trabalhado, respectivamente. b. Enquanto as expressões “tá” e “botar” co nfiguram marcas de oralidade presentes nos mais diversos contextos, “galera” e “grana” são gírias, fenômeno de linguagem que se origina de um grupo social restrito e alcança, pelo uso, outros grupos,  tornando-se de uso corrente. 09. (CP2) A atitude da mãe de regar plantas e a sua última fala, reveladora da consciência da contradição do filho que atribui as culpas aos adultos, mas não prescinde do car ro para se locomover, são fatores que a isentam, em par te, dessas acusações. 10. (FUVEST)  a. Usando a ironia, Monteiro Lobato parte da hipótese que, se a linguagem coloquial é desprovida de regras e a linguagem escrita é subordinada às regras da gramática normativa, então conclui que “a correção da língua é um artificialismo”. Este raciocínio é falacioso, pois tanto a linguagem coloquial como a escrita mantêm vínculos com a gramática, embora sob aspectos diferentes: a primeira com a gramática discursiva, a segunda, com a gramática normativa. b. Apenas as expressões “Meter o bico” e “orelhas murchas” pertencem ao universo da linguagem coloquial e poderiam ser substituídas, segundo a variedade padrão, por “intrometer-se” e “humilhada”, respectivamente.

3a Serie Material Complementar Vol 1 Gabarito

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Material de estudo de eletrostática do sistema eleva de educação, contemplando questões de força elétrica, campo e potencial elétrico

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  • Volume 1

    13a Srie / Pr-vestibular

    Gabarito Comentado

    Lngua Portuguesa

    Mdulo 101. (IFSC) Letra A. correta a opo [A], pois o humor instaura-se a partir da figura de uma barata a percorrer os culos do personagem simultaneamente frase em que este exprime a sua admirao pelo realismo da imagem e que atribui aos recursos do cinema em 3D. 02. (ENEM) Letra A.A imagem reproduz a disparidade de benefcios e conforto que um animal e uma criana recebem no seu cotidiano. Enquanto que o animal tem as suas necessidades bsicas asseguradas, a criana aparece desprovida de qualquer item que a proteja. Assim, o anncio busca sensibilizar o leitor e conseguir a sua adeso campanha de solidariedade e de proteo criana. 03. (CFTSC) Letra C.O texto jornalstico transmite uma informao. Nele predomina a inteno do emissor de falar objetivamente sobre determinado aspecto da realidade. A linguagem usada de modo denotativo. Ocorre a a funo referencial, denotativa ou cognitiva. o caso do texto 1.J o texto literrio utilize-se de polissemia (multiplicidade de sentidos), recursos sonoros, lingusticos, estilsticos, como figuras de linguagem. O texto 2 um poema do escritor modernista Manuel Bandeira. Nele percebe-se a presena da anfora: repetio de um vocbulo ou expresso no incio de uma sequncia de oraes ou de versos. H a repetio do advrbio de negao no. A polissemia pode ser vista no vocbulo bicho em Vi ontem um bicho, conotativamente interpretado como homem que vive como um animal. A nova acepo de bicho aparece no texto, para mostrar a precariedade, a misria humana em um ser racional, mas que necessita procurar alimento em decomposio no lixo para sobreviver. Este texto literrio. Os dois textos falam da misria humana. O vocativo, do latim: vocare, significa chamamento. um termo da orao, por meio do qual o falante chama pelo nome, apelido, caracterstica ... o ser com quem ele fala diretamente. Em O bicho, meu Deus, era um homem., os vocbulos em destaque constituem um vocativo. Em ambos os textos, o homem desrespeitado. 04. (UFTM) Letra E.As expresses Querida e Pai exercem a funo de vocativo em ambos os contextos, assim como a locuo verbal estou indo curtir expressa um futuro imediato. Na ausncia de opo que contemple como corretas apenas II e III, resta a alternativa E, que inclui como correta a afirmao I, pois a palavra pelada tambm pode sugerir mulher nua, o que instauraria a ambiguidade e provocaria o humor discutvel da tira em questo. 05. (ENEM) Letra B.No texto predomina a funo apelativa, ou conativa, pois o emissor procura influenciar o comportamento do receptor atravs do uso de verbos no imperativo (mobilize, mantenha, encha, remova, no deixe, v) na 2a pessoa do discurso (voc), de

    forma a persuadi-lo a desenvolver aes que eliminem os agentes causadores da dengue. 06. (ENEM) Letra A.Marcos Bagno apresenta argumentos que justificam o uso de termos na linguagem coloquial considerados inadequados pela norma padro. Na entrevista, adapta a linguagem s normas da gramtica normativa, conforme o exigido nesse tipo de gnero textual. Assim, correta a opo (A).07. (ENEM) Letra D.A ltima frase de Calvin rompe com a expectativa do leitor, pois o uso da locuo interjetiva qual !, tpica da linguagem informal, contrasta com o registro lingustico altamente especializado que vinha usando at o momento.08. (UNICAMP)a. O texto apresenta vrias marcas que caracterizam a

    informalidade pretendida pela publicao, relativamente estrutura das frases (sintticas), aos fragmentos mnimos capazes de expressar significado (morfolgicas), aos recursos que exploram o sistema sonoro (fonolgicas) e aos lexicais, relacionados com as unidades significativas, como nos seguintes casos:

    Sintticas: Quem quiser se aposentar antes, pode, ao invs de quem quiser, pode aposentar-se antes.

    Morfolgicas: vovozada, pelo acrscimo do sufixo -ada ao termo vov.

    Fonolgicas: t e pra, em vez de est e para. Lexicais: galera, pendurar a chuteira, duro, botar pra

    funcionar, grana e trampado com valor semntico de grupo de pessoas, encerrar atividades, difcil, colocar em prtica, dinheiro e trabalhado, respectivamente.

    b. Enquanto as expresses t e botar configuram marcas de oralidade presentes nos mais diversos contextos, galera e grana so grias, fenmeno de linguagem que se origina de um grupo social restrito e alcana, pelo uso, outros grupos, tornando-se de uso corrente.

    09. (CP2) A atitude da me de regar plantas e a sua ltima fala, reveladora da conscincia da contradio do filho que atribui as culpas aos adultos, mas no prescinde do carro para se locomover, so fatores que a isentam, em parte, dessas acusaes. 10. (FUVEST) a. Usando a ironia, Monteiro Lobato parte da hiptese que, se

    a linguagem coloquial desprovida de regras e a linguagem escrita subordinada s regras da gramtica normativa, ento conclui que a correo da lngua um artificialismo. Este raciocnio falacioso, pois tanto a linguagem coloquial como a escrita mantm vnculos com a gramtica, embora sob aspectos diferentes: a primeira com a gramtica discursiva, a segunda, com a gramtica normativa.

    b. Apenas as expresses Meter o bico e orelhas murchas pertencem ao universo da linguagem coloquial e poderiam ser substitudas, segundo a variedade padro, por intrometer-se e humilhada, respectivamente.

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    2 Vol. 1

    Mdulo 201. (UFMG-Adaptada) No texto 1, Milton Santos critica ironicamente a distribuio do livro Por uma vida melhor no ensino pblico, alegando que o seu contedo teria por finalidade ensinar o aluno a falar errado, valorizando desta forma a norma culta e desprezando as outras variantes lingusticas. Segundo o autor, este fato constituiria uma agresso cultura do pas j to maltratada em programas de televiso ou outros veculos de comunicao. No texto 2, Marcos Bagno alerta para o carter preconceituoso de tal afirmao, pois o livro em questo pretende apenas incluir no aprendizado da lngua portuguesa as variedades lingusticas estigmatizadas pelas gramticas normativas, de maneira a colocar em p de igualdade os instrumentos de comunicao das chamadas classes populares e os usados pelas classes urbanas consideradas de prestgio.02. (UFMG-Adaptada) Na pergunta Como que fica ento as concordncias?, Carlos Monforte transgride uma das regras da gramtica normativa que exige concordncia do verbo com o seu sujeito. Como que ficam, ento, as concordncias?. Marcos Bagno assinala ironicamente a transgresso gramatical de uma pessoa que defende acirradamente a adequao da fala s regras impostas pela gramtica normativa e diverte-se com a evidente contradio. 03. (UFF) Letra B.Ao contrrio do que se afirma em [A] e [C], o uso do pronome se e do verbo ter indica marcas de oralidade, tpicas da linguagem informal, demonstrativa do cotidiano simples que o poema pretende retratar. Para se adaptarem ao registro culto, recomendado pelas regras da gramtica normativa, as expresses em que esto inseridos deveriam ser substitudas por ns vamo-nos balanar ou ns vamos balanar-nos e no h quem no caia. Diminutivos e expresses idiomticas no fazem parte do registro formal da lngua, usado em documentos oficiais ou sermes religiosos, o que invalida tambm as afirmaes em [D] e [E]. Assim, correta a opo [C], pois a grafia da palavra veia reproduz a pronncia comum em algumas regies do Brasil, o que exemplifica uma variao fontica. 04. (UFSCAR)a. O trecho a ser transcrito : Mas, se no tem Deus, h-de a

    gente perdidos no vai-vem, e a vida burra.b. O trecho a ser transcrito : ...a gente perdidos... ... todos

    contra o acaso. 05. (PUC-PR) Letra B.Para o poeta, no h hierarquia entre a lngua falada e a escrita. So modalidades lingusticas diferentes que guardam suas especificidades.06. (ENEM) Letra E.Ao apresentar evidncias de que termos e construes atualmente considerados inapropriados pela gramtica normativa eram tidos como adequados em outros contextos histricos, a autora comprova que nada categrico e um purismo estreito s revela um conhecimento deficiente da lngua, ou seja, os comportamentos puristas so prejudiciais compreenso da constituio lingustica, como se afirma em [E].07. (ENEM) Letra B.Segundo o texto, as variedades lingusticas do portugus do Brasil revelam que at mesmo os falantes que dominam a variedade padro usam termos e expresses que contrariam as regras da gramtica normativa, como se afirma em [B].

    08. (FUVEST) Letra B.De todas as variedades de um idioma, a lngua padro comporta-se de forma restritiva, pois confere valor de prestgio a quem faz uso dela, deprecia as outras modalidades e limita a variao lingustica: Do valor normativo decorre a sua funo coercitiva sobre as outras variedades, com o que se torna uma pondervel fora contrria variao. 09. (FUVEST) Letra A.Segundo Celso Cunha, todas as variedades lingusticas que constituem um idioma so estruturadas e obedecem s necessidades de seus usurios. Mas, como a lngua est fortemente ligada s estruturas sociais, uma dessas variedades alcana maior valor social e passa a ser considerada a lngua padro. 10. (ENEM) Letra D.Em relao ao texto II, apresenta-se bastante radical em relao aos registros de variao pertencentes lngua portuguesa ao enfatizar sobre a questo do barbarismo. Este no pode ser considerado como erro, e sim como um desvio em relao forma padro da linguagem. Desta forma, J. Barros afirma categoricamente no haver transformaes positivas advindas do contato com outros povos (no caso, frica, Guin, sia) com a lngua portuguesa.

    Mdulo 301. Letra B.(A) Os versos de Gregrio de Matos falam da efemeridade da vida,

    da mocidade e do tempo. Poema barroco por excelncia enfatiza as contradies da vida, atravs de versos decasslabos e rimas ricas, no condizendo com a charge a que se deve comparar.

    (B) Correta, porque tanto o cartum quanto os versos de Drummond esto comunicando, metalinguisticamente, as dificuldades do artista frente a sua criao artstica.

    (C) Versos de Castro Alves com forte componente imagtico, porm, no condiz com as ideias da charge a que se deve comparar.

    (D) Estes versos de Bandeira falam da descoberta do Brasil, dos longos oceanos que os europeus enfrentavam para na Amrica chegar, o encontro do europeu com a nudez e a cultura indgenas. Logo, este tema no condiz com o da charge a que se deve comparar.

    (E) Nesses versos, o eu potico refere-se ao desencontro amoroso. Logo, este tema no condiz com o da charge a que se deve comparar.

    02. Letra A.A metalinguagem acontece quando o texto usa a narrativa para falar sobre as estrias, ou seja, a narrativa desse texto conta as narrativas do velho Tamo: As estrias dele faziam o nosso lugarzinho crescer at ficar maior que o mundo. Assim, correta a alternativa [A].03. Letra B.I. Verdadeira, pois a linguagem no verbal, relacionada ao

    aviozinho feito a partir de uma nota de 100 reais, corrobora o sentido da linguagem verbal. Esta, de certa forma, tambm refora a ideia de queda, uma vez que as manchetes normalmente vm dispostas nas capas de modo que a leitura flua de acordo com o convencional, na direo horizontal;

  • Gabarito

    33a Srie / Pr-vestibular

    II. Verdadeira, uma vez que a poesia concreta leva o autor a se apropriar do espao disponvel, no caso a folha de papel, reunindo elementos frassticos, visuais e sonoros para expor sua obra: respectivamente, h referncia ao ditado popular; o aviozinho feito a partir de uma nota de 100 reais refora a ideia principal, forando, inclusive o leitor a fazer com os olhos o mesmo movimento de queda informado pela manchete; finalmente, a questo sonora est relacionada ao trocadilho entre o real (moeda brasileira) e a real (sinnimo de realidade).

    III. Verdadeira, pois, ao considerar o texto III como fonte (Cair nas nuvens), percebe-se a substituio de elementos lingusticos (o predicado da frase, cai na real), assim como a incluso (o sujeito da frase, o real);

    IV. Verdadeira, pois, nas duas ocorrncias, real continua sendo um substantivo, porm seu significado muda conforme altera-se o gnero: o real (moeda brasileira) e a real (sinnimo de realidade);

    V. Falsa, uma vez que o j citado trocadilho entre o real (moeda brasileira) e a real (sinnimo de realidade) indica a presena da funo potica, reforada pela disposio da frase na direo vertical.

    04. Letra E. correta a alternativa (E), pois a funo apelativa ocorre em construes sintticas orientadas para o interlocutor diretamente interessado pelo contedo, como no texto publicitrio da imagem em que predomina o uso de verbos no imperativo (participe, crie, preencha,consulte).05. Letra C.(A) No se trata de funo emotiva, por se tratar de uma referncia

    a um discurso de agradecimento de um economista brasileiro.(B) No apelativa, por no se tratar de um texto persuasivo.(C) Correta. um texto referencial, por refutar a ideia contida em

    um discurso de agradecimento de um conhecido economista brasileiro. Sendo assim, trata-se de um texto impessoal e informativo, caracterstico dessa funo comunicativa.

    (D) No uma funo metalingustica por ser um texto meramente informativo.

    (E) Por tratar-se de um texto informativo, h utilizao da palavra jabuticaba e jabuticabeira somente para designar o fruto e sua rvore literalmente, nada mais.

    06. Letra A. correta a alternativa [A], pois, no soneto Liberdade, onde ests? Quem te demora?, o emissor o eu lrico, o receptor, a liberdade, e o objetivo da mensagem criticar o sistema poltico opressor do pas, o despotismo.07. a. Gnero dramtico. Podemos citar como caractersticas desse gnero: ausncia de narrador presena de rubricas predomnio de dilogos personagens encarnados por atores encenao dos episdios em um palco b. Modo imperativo. Funo apelativa ou conativa.

    08. ... seus detratores, pessoas que no amam o Rio de Janeiro,... copacabanizao - para designar tudo de ruim que pode acontecer a um bairro,09. a. A frase Reparai que interrompe a argumentao e envolve

    o leitor.b. A funo conativa (ou apelativa) da linguagem se faz atravs

    do uso do Imperativo afirmativo, na segunda pessoa do plural: Reparai (vs)

    10. a. Funo metalingustica. Uma dentre as justificativas: Os pargrafos explicam os significados das palavras. Os pargrafos contm definio de palavras por outras

    palavras.b. Derivaes sufixal ou sufixao. OCULTAO o ato de ocultar e OCULTISMO designa crena,

    doutrina ou seita.

    Mdulo 401. (UERJ) Letra A.No primeiro episdio, o termo pelado usado de forma literal, com o significado de nu. No segundo, a palavra pelada tem sentido metafrico, ou seja, usada de forma figurada, ao revelar o que tinha escondido dentro de si: o preconceito.02. (UERJ) Letra B.Na frase da alternativa (B), a expresso o espesso tecido da vida associa metaforicamente o elemento concreto tecido ideia abstrata de vida.03. (UEMG) Letra B.Dentre os recursos literrios especificamente figuras de linguagem percebe-se o emprego de: metalinguagem: a partir do prprio ttulo, o cdigo versa sobre o

    prprio cdigo. O simples emprego da palavra potica justifica tal classificao, uma vez que o radical das palavras o mesmo.

    trocadilho: pode ser considerado o par formado por escravido / escrevido; vale ressaltar, no entanto, que ambas remetem, na verdade, paronomsia, figura sonora que explora as diversas associaes a partir de uma dupla de vocbulos.

    metfora: aproximao implcita de termos principalmente em Poesia: / - alforria?, sugerindo que a poesia pode ser considerada, em um primeiro momento, um momento de liberdade.

    paradoxo: aproximao de termos, primeira vista, excludentes, conforme se verifica em consentida / servido, uma vez que o ato de praticar servido no seria, logicamente, algo consentido.

    04. (UERJ) Letra C. correta a alternativa [C], pois a analogia do comportamento de um animal feroz com a reao do pai quando algum cortejava a filha revela que a palavra ona est empregada em sentido metafrico. 05. (UERJ) Letra A.A metalinguagem acontece quando o texto usa a narrativa para falar sobre as estrias, ou seja, a narrativa deste texto conta as narrativas do velho Tamo: As estrias dele faziam o nosso lugarzinho crescer at ficar maior que o mundo. Assim, correta a alternativa (A).

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    4 Vol. 1

    06. (UERJ) Letra B.A personificao uma figura de estilo que consiste em atribuir sentimentos ou aes prprias dos seres humanos a objetos inanimados ou seres irracionais. Na frase da alternativa [B], Seu conceito era que a morte nos apanha deitados sobre a moleza de uma esteira, a morte personificada, pois adquire a entidade de um ser humano capaz de capturar de forma imprevista a vida de algum.07. (UERJ) Observe o terceiro verso com a palavra minscula, separada entre os versos 4 e 5, com hfen. Tecnicamente, esse detalhe grfico empresta aranha um tamanho ainda mais diminuto. Como se o eu lrico falasse pausadamente para enfatizar a fragilidade do bichinho. Poeticamente, entre parnteses, entre o nono e dcimo versos, encontramos: (uma esfera de ar / viva). Encapsulada entre os parnteses, tal qual a aranha flutuante em sua teia, uma metfora surge para descrever a leveza e a agilidade da aranha, comparando-a a uma esfera de ar. Os parnteses e a separao da palavra atravs da mudana de versos do um significado grfico extra, como se surgisse uma teia com uma pequena aranha flutuando no ar, assim, repentinamente, entre os versos.08. (UNESP) Atravs de uma metfora, o eu lrico associa as cinco filhas do trabalhador a flores, as rosas que ele tem de cuidar com a fora do seu trabalho, mas que por serem to belas e sempre alegres, compensam e amenizam o seu esforo: Por isso, quando o trabalho/Lhe fatiga as mos calosas,/Tem no suor o fresco orvalho/Que d seiva quelas rosas. 09. (PUC-RJ)a. A leitura comparativa dos textos II e II mostra diferenas

    significativas entre ambos. Em termos de utilizao da linguagem e concepo formal, pode-se afirmar que o texto 1 privilegia a linguagem formal, a dico grandiloquente e o uso de formas fixas (o soneto), de versos metrificados (decasslabos) e de um esquema regular e simtrico de rimas. Ana Cristina Csar concebe o seu poema num campo formal e lingustico completamente diferente. Podem-se observar no texto 2 a utilizao de um vocabulrio mais prximo da coloquialidade e a opo pela liberdade formal, confirmada pelo uso dos versos livres e brancos.

    b. Personificao (prosopopeia), metfora ou metonmia. 10. (UERJ) O termo almofadinha, usado como metonmia, define o indivduo com base em um hbito que era o de carregar uma almofada para se sentar nos bondes. A palavra mina constitui uma metfora, associando a mulher a algo valioso e que oferece risco de confuso ou destruio.

    Mdulo 501. (ENEM) Letra A.Trata-se de polissemia da expresso rede social, pois tanto pode aludir interligao de computadores para uso da internet como designar uma espcie de leito/balano onde dorme toda uma famlia. 02. (CP2) Trata-se da palavra belo, pois na realidade o planeta deixado a Calvin pelos seus pais estar severamente comprometido pelo efeito estufa.03. (UERJ) Letra A.Por no estar sujeito a regras mtricas de versificao, o verso livre deveria exprimir a sensao de liberdade do poeta que desejava escapar aos padres rgidos do academicismo conservador. No entanto, Carlos Drummond observa que at mesmo os poemas que

    adotam esse procedimento so enfadonhamente iguais, gerando um paradoxo, ou anttese, como se refere em (A). 04. (CPS) Letra C.A figura de linguagem que representa adequadamente a inteno do autor est assinalada em (C), pois a hiprbole que exagera a significao lingustica ao apresentar o dono da empresa em atitude radical para demitir os funcionrios.05. (IFPE) Letra C.As afirmaes IV e V so inadequadas, pois a segunda estrofe destaca o papel da mulher que, nica fbrica / que o operrio tem, (fabrica filhos) ser a superprodutora daqueles que, no futuro, formaro o proletariado, possvel responsvel pela queda do sistema que os domina naquele momento e formador de uma sociedade mais justa.06. (UFTM) Letra A.Trata-se de prosopopeia, figura de estilo que atribui sentimentos e comportamento humanos a seres inanimados, pois, no poema Joia, a pedra preciosa adquire vida e expressa felicidade.07. (UEL) Letra A.No existe anttese nas expresses mquina mercante e drogas inteis, pois ambas traduzem aspectos negativos da Bahia daquela poca, dominada pela lgica mercantil: (A ti trocou-te a mquina mercante), que beneficia o estrangeiro ao invs de proteger o nacional: (Deste em dar tanto acar excelente / pelas drogas inteis). Os versos 3 e 4 (Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,/Rica te vejo eu j, tu a mi abundante) enumeram caractersticas do eu lrico e da prpria cidade, o que contraria a afirmativa III. Assim, apenas I e IV so corretas. 08. (UFTM) Letra D.Na tirinha, as formas verbais de emprestar, cuidar e devolver apresentam-se na sua forma intransitiva, o que no permite identificar o objeto a que se refere cada ao. Tambm o uso da palavra coisa, por se tratar de um hipernimo, palavra de sentido genrico, impede que o leitor se aperceba do verdadeiro contexto, o que s acontece no ltimo quadro atravs da imagem dos quatro rapazes.09. (UERJ) A gradao sugerida atravs da repetio do gerndio (amaciando, tornando, incorporando, amolecendo) e a rigidez, no verso as expresses mais sisudas. 10. (FUVEST) Letra D.Em nas cidades, nas aldeias, nos povoados, h gradao que vai do elemento maior para o menor; em hoje mais amargo o riso, mais dolorosa a ironia, h inverso pois as expresses no se encontram na ordem direta; e levando as coisas fteis e os acontecimentos notveis, h anttese marcada pela oposio entre as palavras fteis e notveis.

    Ingls

    Mdulo 101. 5 passagens 3 ndice de livros 2 receita 1 panfletos 4 programao televisiva 02. Letra C.Pedir aos passageiros que procedam ao porto 16.

  • Gabarito

    53a Srie / Pr-vestibular

    03. Letra E.None of the above it is a receipt.04. a. Devo consumir $50 ou mais.b. Beer and wine.05. $3.50.

    Mdulo 201. (FUVEST) Letra E.As taxas de mortalidade feminina adulta so pouco superiores s norte-americanas.02. (ENEM) Letra D. Informar que a autora de Harry Potter agora pretende escrever para adultos.03. (ENEM) Letra B.Dificuldade de reconhecer a existncia de diferentes usos da linguagem.04. My girlfriend home phone never answerS (terceira pessoa do singular) when I call her.05. A resposta pessoal, mas uma das interpretaes pode ser: O namorado deve ser muito chato e o telefone no o atende, por isso ele um telefone esperto.

    Mdulo 301. Letra B.Possessive adjectives02. (UFMS) Letra A. Its theirs ours 03. a. Yourself / yourselvesb. Himself c. Ourselves d. Myself e. Themselves04. a. itselfb. yoursc. Theyd. myselfe. his05. a. These are great books.b. Those are apple trees.c. These arent cell phones.d. Those arent computer games.e. Are these old castles?f. Are those whales?

    Mdulo 401.

    Some Any NoPlace somewhere anywhere nowhereThing something anything nothingPerson someone anyone no one

    02. Personal answer

    03. (PUC-CAMP) Letra B.a car the car04. a. some (affirmative and plural)b. some (affirmative and plural)c. any (question)d. any (question)e. some (affirmative and plural)05. (PUC-PR) Letra CX; the; X; the; the, X

    Mdulo 501. Which usado com coisas ou animaisWhere usado com lugaresWhy usado para motivo/razoWhose usado com posseWhen usado com indicao de tempoWho usado com pessoas02. a. you d. you / itb. We / our e. themc. They03. The correct order is: C / D / A / B / E04. Letras A, B, E so possveis.05. Possvel resposta, supondo que o aluno tenha escolhido Why did your parentes go to Maragogi? Because they like it there.

    Histria I

    Mdulo 101. (UFAL) a. Nos imprios da Mesopotmia e do Egito, o Estado era detentor

    dos meios de produo, em particular das terras, que eram utilizadas pelas comunidades a ele submissas em regime de servido coletiva.

    Os rios favoreciam a prtica da agricultura em larga escala, pois o regime das cheias proprocionava a fertilizao das terras s margens e as guas eram usadas para irrigao.

    b. Pode-se apontar como grandes mudanas na agricultura moderna a utilizao de defensivos qumicos sintetizados (agrotxicos), a utilizao de sementes geneticamente modificadas e a mecanizao da produo.

    02. (UFSCAR) a. Agricultura, artesanato e comrcio.b. Comparando as atividades e tcnicas no Antigo Egito e no

    Brasil atual, pode-se destacar como: Mudanas: O uso da terra na agricultura egpcia era baseado na servido

    coletiva e no Brasil baseado em moldes capitalistas. O comrcio baseado nas trocas no Antigo Egito e no Brasil

    de base monetria. Permanncias: O uso do arado com trao animal ainda persiste em muitas

    regies do Brasil, apesar da modernizao nas tcnicas agrcolas.

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    6 Vol. 1

    O comrcio por meio fluvial atravs do rio Nilo no Antigo Egito muito comum na Amaznia brasileira.

    03. (UNESP) O Rio Nilo possibilitou a fixao de uma populao que desenvolvia tcnicas de produo, contribuindo para o desenvolvimento da civilizao egpcia.04. (UECE) Letra C.Justificativa a partir das falsas:Segunda alternativa: Os egpcios acreditavam que depois da morte a alma seria julgada no tribunal do deus Osris.Quinta alternativa: Os hebreus desenvolveram, a partir de Moiss, uma religio monotesta: o judasmo. 05. (IFSP) Letra B.O texto deixa bem claro os tipos de escravido empregados na Assria: (1) por razes financeiras (emprstimos ou dvidas) e (2) por motivos de guerra (conquistas territoriais). 06. (UCS) Letra C.Somente a alternativa C est correta. A questo remete s civilizaes da Antiguidade Oriental e sua localizao na atualidade. A Fencia o atual Lbano, a Mesopotmia o atual Iraque, o Persa o atual Ir e o Egito Antigo tem o mesmo nome e se localiza no norte da frica. 07. (UFSM) Letra A.A alternativa A apresenta informaes corretas sobre o povo hebreu, no entanto, no tem relao direta com os deslocamentos apresentados no texto, muitos deles realizados por imposio de outros povos ou fugas de situaes adversas.08. (UFRGS) Letra B.O Cdigo de Hamurabi atualmente considerado no somente uma coleo de leis que deveriam ser aplicadas universalmente nos domnios do rei, como tambm como uma composio literria que visava enaltecer o seu poder e suas qualidades como justo e promotor da ordem. Servia como um paradigma, como exemplo do que leva a ser justo e a justia no reino de Hamurabi. Tendo como centro o enaltecimento da pessoa sagrada do monarca, seu sentido ir ao encontro da justificao do poder do rei. Portanto, conceitos como o de cidado, ordem constitucional e igualdade jurdica so completamente estranhos quele tipo de sociedade.09. (UNESP) Letra E.Na regio da Mesopotmia viveram diferentes povos durante a Antiguidade, que, de uma forma geral, so estudados superficialmente a partir de caractersticas gerais, classificadas dentro do modo de produo asitico, no qual predominavam as relaes de servido coletiva de trabalho; ou seja, as comunidades camponesas deviam tributos ao Estado, normalmente parte de sua produo, e, em menor grau, trabalho em obras.10. (UPF) Letra A.O cativeiro da Babilnia se refere ao perodo em que os hebreus do Reino de Jud foram dominados pelos assrios e milhares foram deportados para a Babilnia e parcialmente escravizados.

    Mdulo 201. (UFG)a. Trata-se da peregrinao dos muulmanos a Meca, visitando

    locais sagrados como a Mesquita. A peregrinao uma das cinco regras dos seguidores do Islamismo. Deve-se jejuar no ms do ramad, ir pelo menos uma vez na vida a cidade sagrada Meca, entre outros.

    b. Antes de Maom, na Arbia pr-islmica, no havia unidade poltica e religiosa. A Arbia estava fragmentada em vrias tribos que cultuavam diversos deuses. Era o politesmo religioso. A Caaba era um templo sagrado porque abrigava diversos dolos, como a pedra negra. O templo ficava em Meca, uma cidade que se destacava como centro religioso e econmico. Maom criou o islamismo, dando unidade poltica e religiosa aos rabes, e Meca torna-se o centro poltico e religioso para essa nova religio.

    02. (FGV) a. Considera-se que a formulao da doutrina muulmana pelo

    profeta Mohamed foi marcada por forte influncia do judasmo e do cristianismo. Enquanto participou das caravanas mercantis, Mohamed conheceu outros povos e religies, e percebemos elementos que permitem estabelecer uma ligao, tais como o monotesmo, a existncia de um livro sagrado, a presena do anjo Gabriel como anunciador da vontade divina e a crena em um paraso.

    b. Antes do islamismo, os povos rabes estavam divididos politicamente em tribos e possuam vrios deuses.

    Para os muulmanos, Mohamed o ltimo profeta/mensageiro de Deus. Do ponto de vista histrico, sua grande realizao foi promover a unificao dos povos rabes, do ponto de vista poltico e religioso. A crena num nico Deus e a consequente luta pela imposio dessa ideia a todas as tribos deram origem a um processo de centralizao, com a criao do Isl, sob comando do califa, autoridade poltica e religiosa.

    c. A diviso est associada s lutas internas pelo poder sobre o Isl, logo aps a morte do profeta. Para os xiitas seguidores do Ali, apenas os descendentes diretos de Muhammed poderiam liderar o Isl, enquanto para os sunitas a liderana caberia a qualquer mulumano virtuoso.

    03. (UNICAMP)a. Foi uma guerra empreendida pelos cristos ibricos contra os

    muulmanos na Pennsula Ibrica entre os sculos VIII e XV.b. Foi associada ideologia catlica, a partir de uma misso divina

    e, portanto, transcendente do rei de defender o cristianismo ameaado pelos infiis.

    04. (UFJF) a. Estado teocrtico/Estado muulmano. O Estado teocrtico se caracteriza pela integrao de interesses

    polticos e religiosos. Normalmente existe um nico lder, que lidera o governo e a instituio religiosa, no caso da Arbia de Maom, um califa.

    b. Semelhanas: O candidato poder destacar, dentre outros aspectos: ambas as religies so monotestas e fazem referncia ao mesmo Deus; ambas tm um carter expansionista e ideal de converso; ambas pregam a destruio de imagens de religies pags em reas convertidas; ambas apresentam dissenses poltico-religiosas no seu interior.

    Diferenas: O aluno poder destacar entre outros aspectos: os calendrios (o cristianismo inaugurou um novo calendrio e o islamismo reformulou o cristo); as localizaes geogrficas (o centro do imprio cristo era Roma e o do isl, Arbia); os lugares sagrados (Meca); Maom era o ltimo profeta de Jesus, mas no era um ser divino; os diferentes livros sagrados (Bblia e Alcoro).

  • Gabarito

    73a Srie / Pr-vestibular

    Comentrio: Uma semelhana muito importante o fato de ambas serem universalistas, ou seja, admitirem que qualquer povo, de qualquer grupo tnico, pode se converter sua religio. Uma diferena muito destacada na Idade Mdia foi a tolerncia dos povos muulmanos em relao a outras religies, ao contrrio dos cristos, que instituram a Inquisio para a perseguio de hereges e, posteriormente, os infiis de outras religies.

    05. (G1) Orar cinco vezes ao dia em direo a Meca, jejuar no ms do Ramad e a Djihad (Guerra Santa). 06. (UPE) Letra A.A alternativa A a nica correta. Maom, 570-632, quando era mais jovem, praticava o politesmo uma vez que na Arbia havia vrias tribos que cultuavam vrios deuses. Em suas caravanas Maom conheceu outras pessoas que pertenciam ao catolicismo e ao judasmo e ficou impressionado com o monotesmo. Assim, criou o islamismo, uma religio monotesta, dando unidade poltica e religiosa aos rabes. As demais alternativas esto incorretas. Maom conseguiu unificar a Arbia. Quando criou o islamismo, o lder islmico encontrou muita resistncia por parte da elite comerciante de Meca que defendia a manuteno do politesmo. O comrcio era a atividade econmica mais importante naquela regio devido boa localizao geogrfica. Por meio da Guerra Santa, o islamismo expandiu, entrando em contato e conflito com outras religies. 07. (UESPI) Letra A.A sociedade rabe no tinha grupos polticos importantes. Os rabes eram divididos politicamente em cidades e tribos rivais. As pregaes de Maom, ainda em Meca, desagradavam elite governante da cidade, que controlava o comrcio e obtinha grandes lucros com a peregrinao cidade. Essa elite temia que a pregao monotesta acabasse com a prtica da peregrinao e afetasse o comrcio, da as perseguies que resultaram na Hgira. 08. (UFPR) Letra B.Destaca-se a tolerncia dos rabes muulmanos nesse perodo, responsveis pela convivncia com diversos povos. Na Pennsula Ibrica, intelectuais rabes traduziram diversas obras de autores gregos e romanos e, dessa forma, contriburam para a difuso da cultura clssica na Europa medieval. 09. (UPE) Letra D.Povos de origem persa, nor te-africanos e ibricos foram islamizados a partir do sculo VII. O povo rabe palestino formado a partir de diferenas polticas e nem todos defendem a luta armada contra Israel. Apesar do conceito de Gihad estar equivocado, a religio adquiriu um carter expansionista. Existem diversos grupos considerados fundamentalistas, que podem ser xiitas ou sunitas.A melhor resposta a D, apesar de imprecisa, pois no Lbano h muulmanos xiitas (41%), muulmanos sunitas (27%), cristos maronitas (16%), drusos (7%), ortodoxos gregos (5%) e catlicos (3%). O pas tem um sistema de governo que reflete a composio religiosa do pas e busca sempre o equilbrio. O presidente do Lbano sempre um maronita, o primeiro-ministro um muulmano sunita, o presidente do Parlamento xiita, e o comandante do Exrcito um maronita. 10. (UPE) Letra B.A Pennsula Ibrica teve forte presena muulmana durante sculos, a qual marcada por tolerncia, foi responsvel pela introduo de conhecimentos filosficos, cientficos e tcnicos em diversas

    reas, destacando-se a arquitetura e a traduo de obras de origem greco-romana, assim como novas tcnicas de irrigao, que possibilitaram forte desenvolvimento da agricultura, em paralelo com o comrcio.

    Mdulo 301. (G1) Os povos mais submetidos s condies naturais eram aqueles que viviam nas regies mais ricas em recursos, possibilitando a caa, a pesca e a coleta com relativa facilidade, ao contrrio dos outros que foram obrigados a organizar sistemas poltico-sociais para a realizao de obras de impactao, barragens, etc. 02. (G1) A sociedade incaica: os incas baseavam suas atividades no

    trabalho coletivo. O governo assegurava terra para todos. O que cultivavam: batata, coca e produtos resistentes ao frio,

    alm de feijo, milho, pimenta e frutas. As estradas e os animais: duas principais, uma no litoral e outra

    nas montanhas, cortavam o territrio de norte a sul, interligadas por transversais de leste a oeste. Foram os nicos a criar gado.

    03. (UFU) a. O texto enfatiza a viso eurocntrica em relao aos indgenas

    americanos, sob a influncia de valores cristos e capitalistas, que pressupem a inferioridade do indgena em relao ao europeu.

    b. De modo geral, as civilizaes pr-colombianas organizavam-se em imprios teocrticos com predomnio da servido coletiva nas atividades agrcolas praticadas em complexos sistemas de irrigao. Os astecas destacaram-se por seu militarismo.

    04. (UNESP)a. Astecas (ou incas) e tupis-guaranis (ou tupinambs, carabas

    e muitos outros).b. Porque se referem a populaes indgenas com nveis tcnicos

    diferentes. 05. (ENEM) Letra B.A tomada do Mxico pelos espanhis junto aos astecas foi facilitada por uma srie de fatores, dentre os quais podemos destacar: inicialmente, os astecas consideraram que os espanhis eram

    deuses; os espanhis usaram da guerra bacteriolgica para matar os

    astecas; belicamente falando, os espanhis eram muito mais preparados

    para o enfrentamento do que os astecas. Assim, as tentativas de resistncia por parte dos astecas foram

    frustradas. 06. (UPE) Letra D.A civilizao maia desapareceu antes da chegada dos conquistadores espanhis. Astecas e incas formaram imprios teocrticos e militarizados, que foram dizimados pela fora das armas dos espanhis, assim como suas principais caractersticas culturais. Durante o perodo colonial, uma das principais rebelies contra a dominao espanhola foi comandada por Tupac Amaru, preso, torturado e executado. 07. (CFTRJ) Letra C.A arma bacteriolgica foi sabiamente usada pelos espanhis para atingir os astecas. Vrus como os da gripe e da varola foram usados para contaminar de propsito a populao indgena, que no tinha anticorpos desenvolvidos para tais doenas.

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    8 Vol. 1

    08. (UNIOESTE) Letra A.Todas as demais alternativas contm afirmaes inverdicas sobre os astecas: tal povo tinha capacidade produtiva, vivendo em parte da agricultura; eles no viviam nos Andes, e sim no Mxico; tinham vasto conhecimento sobre as tcnicas de irrigao; e no dominavam cavalos. 09. (UFU) Letra A.Resposta obtida a par tir da interpretao bsica da tela, do enunciado e de alguns conhecimentos histricos sobre a chegada dos espanhis regio do Mxico. Considera-se autctone o povo oriundo daquela regio, nesse caso os tlaxcalteca. Sabe-se ainda que diversos povos, inimigos dos astecas, apoiaram os espanhis na invaso.10. (UNESP) Letra D.A alternativa correta sintetiza com preciso os conhecimentos tcnicos dos incas com relao agricultura, principal atividade econmica desse povo. Cabe observar que outro aspecto impor tante da produo agrcola era o emprego de grandes contingentes de trabalhadores por meio da servido coletiva.

    Mdulo 401. (FUVEST)Resposta do ponto de vista da disciplina de Histria:b. Embora, em 1572, o imprio portugus estivesse vivenciando

    seu auge e tornando-se verdadeiramente global, com uma rede de entrepostos que ligava Lisboa a Nagasaki, o que trouxe enormes riquezas para Portugal, o poeta, nessa estrofe, evidencia o paradoxo entre essa riqueza e a maneira como ela era obtida, por meio, especialmente, de cobia e rudeza.

    Resposta do ponto de vista da disciplina de Portugus:a. Na estrofe que faz parte do eplogo da epopeia Os Lusadas, o poeta

    dirige-se s musas, declarando-se incapaz de continuar a fazer poesia devido ao ambiente de cobia e insensibilidade social que o rodeia. A meno a figuras da mitologia tpica da poesia pica, que narra os feitos heroicos de um povo de forma grandiloquente e usa a interveno de seres sobrenaturais para engrandecimento da ao. Tambm os versos decasslabos dispostos em esquema rimtico ABABABABCC refletem o rigor formal caracterstico do Classicismo. No entanto, o tom decepcionado do poeta, que, nessa estrofe, tece duras crticas ao aviltamento moral em que o pas tinha mergulhado, no comum nas epopeias clssicas, que se restringem a enaltecer virtudes e qualidades do heri coletivo.

    b. No final do sculo XVI, Portugal atingiu o ponto mais alto da sua economia mercantilista em decorrncia da expanso martima por todos os continentes. No entanto, uma crise dinstica, que tem incio no reinado de D. Sebastio e se intensifica aps sua morte na batalha de Alccer-Quibir, provocar o incio do declnio do Imprio, que se agravar com o domnio espanhol sobre Portugal at meados do sculo XVII.

    02. (UEL) a. Entre os fatores que explicam o pioneirismo portugus nas Grandes

    Navegaes se destacam, entre outros elementos, a centralizao poltica precoce, que permitiu a Portugal a coordenao das aes estratgicas necessrias para realizao de um empreendimento de tal envergadura; a experincia anterior no comrcio de longa distncia, realizado inicialmente sob a hegemonia de Gnova e

    Veneza, bem como o envolvimento com o mundo islmico do Mediterrneo; o desenvolvimento da arquitetura naval, permitindo o desenvolvimento da caravela, embarcao mais leve e veloz que as existentes na poca e que permitia aos portugueses se aproximarem da terra firme sem encalhar; o aprimoramento das tcnicas (determinao de latitudes e longitudes) e dos instrumentos de navegao (quadrante e astrolbio); o desenvolvimento de uma mentalidade voltada experimentao e verificao, e no apenas tradio, possibilitando a realizao de diversas experincias e inovaes; a localizao geogrfica privilegiada; a Escola de Sagres.

    b. A historiadora Laura de Mello e Souza sugere, na passagem no se pode dizer, a rigor, que existisse, ento, nem Brasil nem brasileiros, aspectos como: os povos autctones, cerca de 2.500.000 habitantes indgenas na poca da chegada de Cabral, no constituam uma unidade cultural, tampouco poltica, pois se tratava de um conjunto variado de sociedades; os portugueses ocuparam um territrio desconhecido por eles, sendo o Brasil uma construo histrica posterior, portanto equivocado (anacronismo) pensar o territrio brasileiro atual para o sculo XVI; o Estado brasileiro ser formado apenas no sculo XIX, quando conquistar a independncia poltica em relao Europa, formando um Imprio; a identidade nacional brasileira, tema complexo e polmico da historiografia, ter suas primeiras manifestaes, ainda que fragmentrias, na crise do antigo sistema colonial no final do sculo XVIII.

    03. (UERJ) A Revoluo Comercial deslocou o eixo comercial europeu das rotas que privilegiavam o Mar Mediterrneo para as que utilizavam a navegao do Oceano Atlntico.Uma das seguintes consequncias para a economia europeia: acumulao de capitais; crescimento do trfico de escravos; fortalecimento econmico da burguesia; acesso a novas fontes de metais preciosos; consolidao de prticas econmicas mercantilistas; aumento do consumo de produtos extraeuropeus, como as

    especiarias; processo inflacionrio derivado do afluxo de metais preciosos

    americanos.Uma das consequncias para a economia dos outros continentes: submisso aos interesses mercantilistas dos Estados europeus; incorporao de prticas econmicas ditadas pelos interesses

    europeus; perda da posse da terra e de outros bens materiais por

    populaes nativas; desorganizao, eliminao ou retrao de prticas econmicas

    autossuficientes; utilizao do trfico interno ou externo de trabalhadores como

    estratgia de ao econmica.04. (UERJ) A viagem de Cabral ao litoral do Brasil fez parte de um projeto para reconhecer o litoral do Brasil, que pertencia a Portugal desde 1494, quando do Tratado de Tordesilhas. A posse do litoral do Brasil, somada posse do litoral africano, garantiria ao reino lusitano o controle sobre a rota atlntica em direo ao Oriente e suas especiarias.

  • Gabarito

    93a Srie / Pr-vestibular

    As grandes navegaes foram impulsionadas pela necessidade de superar a crise econmica do sculo XIV, determinada pela retrao da produo agrcola devido s guerras e peste negra; ao mesmo tempo contribuiu para consolidar o Estado Nacional, nova forma de organizao poltica constituda no final do Perodo Medieval. 05. (UNESP) Ao se formar um Estado Nacional Moderno por meio de uma aliana entre rei e burguesia, com poder centralizado nas mos do monarca, investia-se nas Grandes Navegaes. Portanto, era necessrio um Estado centralizado para gerenciar a expanso martima e comercial. Os Estados Nacionais Modernos necessitavam de muitos recursos para montar e equipar o Exrcito e a Marinha e para manter a burocracia estatal. Vale dizer que esses Estados Modernos acabaram aceitando investimentos de banqueiros, uma vez que esses empreendimentos eram caros. O primeiro Estado Moderno a surgir foi Portugal, que, consequentemente, foi o pioneiro na Expanso Martima e Comercial. 06. (UNESP) Letra E.Somente a proposio E est correta. A Idade Moderna, sculo XV ao XVIII, foi caracterizada pela transio do feudalismo para o capitalismo e pelo Antigo Regime (absolutismo e mercantilismo). Os Estados Nacionais Modernos, que surgiram no final da Idade Mdia e se notabilizaram nos tempos modernos, necessitavam de muitos recursos para montar e equipar o Exrcito e a Marinha bem como manter a burocracia estatal. Dessa forma, o sistema colonial visava gerar lucros e recursos para a Metrpole (aspecto econmico), submeter a Colnia Metrpole (aspecto poltico) e ocupar as reas coloniais (aspecto demogrfico). As demais alternativas esto incorretas. As autoridades metropolitanas no criticavam o escravismo colonial. No ocorreu o modelo feudal na Colnia. Havia o interesse da metrpole em ocupar as novas reas conquistadas.07. (FGV) Letra B.Tanto a Guerra de Reconquista como a Revoluo de Avis foram processos que consolidaram a centralizao de poder em Portugal. Essa centralizao foi fundamental para que o pas lusitano fosse pioneiro das Grandes Navegaes, uma vez que o papel do rei portugus junto burguesia foi determinante para o incentivo s navegaes.08. (ENEM) Letra C.As viagens ultramarinas do sculo XV foram rodeadas de expectativas com relao aos perigos que podiam ser encontrados no mar. Monstros marinhos, rodamoinhos gigantescos que engoliam embarcaes, pontos de tempestades que nenhum navio atravessaria e a queda profunda ao se alcanar a linha do horizonte eram alguns dos medos dos navegantes.09. (UEPA) Letra B.A busca por novas rotas de comrcio e novas fontes de matria-prima era essencialmente parte da mudana do pensamento econmico do mundo, advinda com o Renascimento. Mas a busca pelo paraso ou pelo eldorado era, ainda, uma crena medieval que foi seguida por quase todos os navegadores dos sculos XV e XVI.10. (CPS) Letra D.Somente a proposio D est correta. O texto faz referncia expanso martima comercial empreendida no sculo XV e liderada pelas Coroas Ibricas, Portugal e Espanha. A viagem de Vasco da Gama, em 1498, a Calicute, nas ndias, completando o ciclo das navegaes, foi mais eficiente do que a viagem de Colombo, que chegou Amrica em 1492. A Europa estava em busca de riquezas, e a viagem de Vasco da Gama deu quase seis mil por cento de

    lucro. As demais alternativas esto incorretas. A expanso no fortaleceu as relaes feudo-vasslicas. No se trata de luta por terras entre catlicos e protestantes.

    Mdulo 501. (FUVEST)Resposta do ponto de vista da disciplina de Geografia:a. As diferenas significativas quanto representao cartogrfica

    so: a primeira refere-se utilizao de tecnologias distintas, uma vez que, em 1519, as tcnicas de produo de mapas eram rudimentares e envolviam principalmente a observao visual. O mapa de 2009 j conta com recursos mais sofisticados, como projeo cartogrfica, escala, legenda e diviso poltica. A segunda diferena quanto ao conhecimento cientfico acumulado sobre o territrio. Em 1519, eram escassos os conhecimentos sobre a vegetao brasileira, portanto, o mapa era preenchido por ilustraes, muitas de viajantes. O mapa de 2009 apresenta os principais tipos de vegetao do pas em sua cobertura original, revelando maior preciso quanto aos seus limites, resultado de estudos cientficos sistemticos realizados por vrias instituies, como o IBGE e universidades.

    b. No mapa de 1519, o principal objetivo no contexto de chegada do europeu descritivo, relatando o que visualizado pelos conquistadores, para que tais informaes ilustrassem o imaginrio europeu sobre as novas terras. Havia mais detalhes no litoral, sendo um mapa mais imagtico. O mapa de 2009 temtico em Geografia Fsica, priorizando a distribuio da vegetao brasileira, j revelando um conhecimento cientfico consolidado sobre o tema.

    Resposta do ponto de vista da disciplina de Histria:a. H vrias diferenas entre os dois mapas, tais como: escala,

    projeo, orientao e contexto histrico. O primeiro mapa de 1519, retrata o Perodo Pr-Colonial, 1500-1530, com indicaes precrias, haja vista o pouco conhecimento tcnico daquele contexto. O mapa expressa, principalmente, a viso dos viajantes europeus pautados no visual. Das Grandes Navegaes realizadas no sculo XV at o imperialismo e o neocolonialismo do sculo XIX e incio do sculo XX ocorreram inmeros avanos cientficos. Dessa forma, o mapa elaborado em 2009 j aponta para o conhecimento sobre a vegetao brasileira e mais informaes sobre os limites territoriais.

    b. O primeiro mapa insere-se no contexto dos Estados Nacionais europeus, que necessitavam de recursos para manter os gastos do Estado. Da um carter descritivo visando facilitar a explorao da Metrpole sobre a Colnia. O mapa de 2009, j amparado em um avano cientifico, retrata a vegetao brasileira, mostrando as diferentes paisagens naturais.

    02. (UNIFESP) a. Homero descreve a sociedade dos ciclopes do ponto de vista

    grego, ou seja, destacando as caractersticas das cidades gregas, que valorizavam a soberania, com suas formas prprias de organizar o poder e definir a participao dos cidados, a partir de uma tica poltica. Caminha tambm se utiliza de uma tica prpria para definir e entender os nativos da Amrica, a partir de um ponto de vista religioso, cristo, uma vez que a religiosidade tinha papel preponderante na formao cultural europeia, em particular ibrica.

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    b. Caminha expressa um objetivo religioso, de catequizao (apesar de ainda ter sido realizado o Conclio de Trento e de no existir a Ordem dos Jesutas). O objetivo econmico pode ser compreendido pelo sentido da colonizao, ou seja, obter riquezas nas reas coloniais. A obteno e a acumulao de riqueza eram a base do mercantilismo, que pressupunha que a riquezas de uma nao era definida pelo acmulo de metais preciosos e que estes poderiam ser obtidos a partir da intensificao do comrcio de produtos tropicais na Europa.

    03. (UNESP) a. Astecas (ou incas) e tupis-guaranis (ou tupinambs, carabas

    e muitos outros).b. Porque se referem a populaes indgenas com nveis tcnicos

    diferentes. 04. (ESPCEX) Letra E.Somente a proposio E est correta. A questo remete ao Perodo Pr-Colonial, que ocorreu no Brasil entre 1500-1530. As Grandes Navegaes, que ocorreram ao longo do sculo XV, foram impor tantes para angariar recursos para os Estados Modernos. Dessa forma, j havia dentro dessas navegaes ideias mercantilistas, ou seja, de buscar metais preciosos e especiarias para a Europa. A viagem de Vasco da Gama, que chegou s ndias em 1498, foi coroada de xito, dando um lucro exorbitante para Portugal. Assim, foi criada a mesma expectativa quanto viagem de Cabral ao Brasil em 1500. Conforme relata a Carta de Caminha, no havia riqueza no Brasil, ou seja, metais preciosos e especiarias, e o melhor a fazer seria a catequese dos ndios. O sucesso da viagem de Vasco da Gama e o fracasso da viagem de Cabral explicam o relativo descaso de Portugal em relao ao Brasil, priorizando, ento, o comrcio das especarias no Oriente. Da o Perodo Pr-Colonial. 05. (PUC-SP) Letra D.Somente a alternativa D est correta. No contexto das Grandes Navegaes, sculo XV, a Europa estava vivendo o Renascimento Cultural, que valorizava o homem, a razo e o esprito cientfico. Estes humanistas consideraram a Idade Mdia como a Idade das Trevas, uma noite de mil anos. Ao entrar em contato com outros povos e civilizaes, o europeu adotou uma postura etnocntrica e europocntrica, julgando outros povos a partir do prisma europeu. Assim, estabeleceu-se a ideia de bem e mal, civilizado e brbaro, entre outros rtulos. As demais alternativas esto incorretas. 06. (UERN) Letra D. A alternativa D est correta. A assertiva I est incorreta. Na Amrica Pr-Colombiana, antes da chegada de Colombo, havia um mosaico de povos e culturas diferentes e em estgios de desenvolvimento diferentes. Basta observar civilizaes agrrias avanadas, como o Imprio Asteca, no Mxico, os maias, na Pennsula de Yucatan, e o Imprio Inca, nos Andes; havia entre esses povos diversidade, pluralismo e dominao. Como escreveu um historiador, havia de curandeiro a engenheiro. Desta forma as assertivas II e III esto corretas, considerando que apontam exatamente para a diversidade econmica e cultural desses povos. O incio da colonizao do Brasil no coincide com o perodo de sedentarizao dos nativos, conforme afirma a ltima assertiva.

    07. (IFSP) Letra B.Questo de interpretao da imagem, que, de fato, no tem preciso geogrfica, mas destaca uma das atividades desenvolvidas pelos portugueses no Brasil colnia, a explorao do pau-brasil, atravs da prtica do escambo. Na data da publicao do mapa, j havia a explorao aucareira; no entanto, o extrativismo da madeira continuou, apesar da perda de importncia. 08. (PUC-SP) Letra D.Somente a alternativa D est correta. A Carta de Caminha aponta uma srie de elementos importantes que refletem esse primeiro contato entre portugueses e nativos (embora haja controvrsias sobre quais os primeiros europeus a chegarem ao Brasil). Diferenas culturais entre esses dois povos e culturas so gritantes, tais como a questo de alimentao, vestimentas, hbitos, entre outros. A Carta de Caminha, na sua ntegra, retrata muito do contexto europeu, como a questo poltica (o absolutismo), uma vez que a carta foi enviada ao rei de Portugal chamado Manoel, questo econmica ao mencionar que no Brasil no tem riqueza fcil como ouro, prata e especiarias, externa ideias do Renascimento Cultural como o naturalismo ao valorizar a flora e a fauna aqui encontrada, tambm apresenta ideias religiosas ao afirmar que no Brasil provavelmente a tarefa portuguesa ser a catequese dos nativos. As demais alternativas esto incorretas. Ocorreu resistncia dos nativos no processo de conquista. A alimentao dos nativos era rica e diversificada. 09. (UEPA) Letra B. A antropofagia era um rito mgico/religioso, e se difere do canibalismo, cujo objetivo simplesmente saciar a fome. No primeiro caso, os ndios acreditavam que, ao comerem carne humana do inimigo, estariam incorporando a sabedoria, a valentia e conhecimentos que lhes eram prprios. Dessa forma, no se alimentavam da carne de pessoas fracas ou covardes. 10. (ENEM) Letra A. No sistema cultural do indgena, a madeira tem uma finalidade bastante especfica ser queimada para aquecer as pessoas nos perodos de frio e, portanto, o ndio ancio acredita que para os europeus ela deve ter a mesma serventia. No entanto, portugueses e franceses se utilizavam da madeira para a produo de tintura, que por sua vez era utilizada na manufatura de tecidos, em especial para tingi-los.

    Histria II

    Mdulo 101. (FUVEST)Na Grcia, o politesmo refletia o esprito humanista e o carter antnimo das cidades e da sociedade grega. No Imprio Romano, a no aceitao do imperador como divindade pelo monotesmo cristo questionava-o como autoridade poltica. 02. (FUVEST-GV) O Antigo Regime era fundamentado no poder absoluto dos reis, os sditos no tinham direitos e a sociedade era caracterizada pela desigualdade. A posio do indivduo na sociedade dependia do bero (nobreza) ou da funo, no caso do clero. As revolues liberais, inspiradas na democracia ateniense, provocaram mudanas estruturais que contriburam para

  • Gabarito

    113a Srie / Pr-vestibular

    a transformao do sdito em cidado e determinaram a diviso de poderes (Executivo, Legislativo e Judicirio). A valorizao do indivduo pela competncia e a escolha dos governantes, por meio de sufrgio universal em muitas democracias modernas, reflete a atualidade do texto de Pricles. 03. (FUVEST) a. A colonizao deu-se pela disputa por terras frteis na pennsula

    grega, levando-os a colonizar o Norte da frica, a Magna Grcia e a entrada do Mar Negro.

    b. As colnias mantinham intercmbio cultural e forneciam alimentos para os peninsulares.

    04. (UNESP) Tragdia e comdia. Os gregos representavam o tom crtico da sociedade, dos seus problemas ticos e a poltica da poca. 05. (UNICAMP)a. Conflito entre cidades-Estado gregas (Atenas e Esparta).b. Conflito fratricida, enfraquecendo a Grcia e facilitando a

    conquista externa. 06. (UECE) Letra C. A alternativa C est correta. A primeira proposio est correta. Nas cidades-Estado da Grcia Antiga todos os cidados eram iguais de acordo com princpio de isonomia e poderiam participar das instituies pblicas. Vale ressaltar que nem todo grego era cidado, uma vez que mulheres, estrangeiros e escravos no possuam direitos polticos. A segunda proposio falsa. As mulheres no podiam participar das instituies pblicas como assembleias, conselho e tribunais. A terceira proposio correta. Conforme citado acima, mulheres, escravos e estrangeiros no podiam participar das decises da Plis. A ltima proposio est incorreta, considerando que no eram apenas os cidados que podiam participar das diverses. 07. (UEPA) Letar A.A democracia em Atenas, que era exercida de maneira direta, era excludente, porque deixava de fora uma boa parcela da populao ateniense. Na poca de Pricles, a democracia ganhou isonomia, isocracia e isegoria, porque todos os atenienses passaram a poder exercer opinio nas reunies pblicas. 08. (UPF) Letra B. O conceito de cidadania, em Atenas, era excludente: apenas homens maiores de 21 anos e atenienses natos tinham direito participao poltica. 09. (UFSM) Letra D.O texto deixa clara a relao direta entre a compreenso da vida natural e a presena e vontade dos deuses. Os deuses gregos se assemelhavam aos homens no apenas na forma, mas nas diferentes possibilidades de interveno sobre a vida social. 10. (FGV) Letra D.O conceito de cidadania ateniense era excludente, no fazendo parte dele as mulheres, os estrangeiros e os escravos.

    Mdulo 201. (UFPR) O texto refere-se o temor de despovoamento de Roma, na medida em que a explorao das reas colonizadas tornava-se atraente para diversos romanos das mais diversas profisses. O controle sobre vastas reas na frica e Europa e a disponibilidade de mo de obra escrava determinou o deslocamento de milhares de indivduos, dada a ideia de maior possibilidade de enriquecimento.

    02. (UNICAMP)a. Para os pagos, a queda de Roma seria um castigo pelo

    abandono da crena nas divindades romanas tradicionais; para os cristos, seria um castigo divino pelos pecados dos romanos, destacando-se o pecado da luxria.

    b. A princpio, o cristianismo foi alvo de perseguies ordenadas pelos imperadores, sobretudo por no reconhecerem a autoridade divina dos imperadores. Porm, apesar da violncia das perseguies, o nmero de cristos aumentou, levando os imperadores a buscarem seu apoio. O imperador Constantino, concedeu-lhes liberdade de culto pelo Edito de Milo em 313 e Teodsio proclamou o cristianismo religio oficial do Imprio Romano por meio do Edito de Tessalnica em 391.

    03. (UFES) a. Otvio assume o poder num contexto de acirramento da

    crise republicana. Jlio Csar, nomeado ditador vitalcio, representava uma sria ameaa ao controle do Senado sobre a Repblica, desencadeando assim uma violenta reao por parte da faco da elite senatorial liderada por Bruto e Cssio, que resultou no assassinato do ditador e na retomada da guerra civil. Inicialmente, Otvio assume o poder ao lado de Marco Antnio e Lpido mediante um consrcio conhecido como Segundo Triunvirato, conseguindo sobrepujar a faco senatorial que sustentou o golpe contra Csar. Em seguida, ocorre a polarizao entre Otvio e Marco Antnio. A nova guerra civil que se instaurou teve como desfecho a vitria do Otvio em 31 a.C., na batalha de cio, sobre as foras lideradas por Marco Antnio. Em 30 a.C., o Egito, cuja soberana, Clepatra, havia sustentado a causa de Marco Antnio, ocupado pelos romanos. A partir desse momento, Otvio se torna o lder supremo da Repblica, com a misso de restabelecer a concrdia entre os cidados e garantir o controle romano sobre os territrios conquistados. Em reconhecimento pelos servios prestados em prol da ptria, o Senado confere a Otvio, em 27 a.C., o ttulo de Augusto, fato que a historiografia considera como o marco de fundao da monarquia romana. Doravante, todos os antigos poderes republicanos exercidos pelos magistrados, pelas assembleias e pelo prprio Senado, incluindo o supremo comando sobre todos os efetivos militares, passaro a ser prerrogativa de Augusto. Essa concentrao, nas mos de um indivduo, de um amplo feixe de poderes outrora repartidos entre as diversas instncias que compunham o populus romano ser o principal fundamento poltico-institucional da atuao do imperador, recebendo mais tarde a chancela jurdica por meio da Lei de Imprio de Vespasiano.

    b. A desagregao do Imprio Romano do Ocidente, que culminou na instaurao dos reinos brbaros sobre o territrio das antigas provncias romanas, foi produzida por um conjunto de fatores, sem que tenhamos condies de indicar uma hierarquia precisa entre eles. Entre esses fatores, teramos, por exemplo, a crise do modo deproduo escravista, resultado das dificuldades de abastecimento de mo de obra escrava e da resistncia inovao tecnolgica prpria da mentalidade do homem antigo. Em virtude da crise do escravismo, observa-se um decrscimo significativo do nvel de relaes comerciais, o que d ensejo ao

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    xodo urbano e ruralizao. Outro elemento significativo dentro do processo de desagregao foi, sem dvida, a expanso dos efetivos empregados na administrao civil e no exrcito, o que exigiu dos imperadores a adoo de um conjunto de medidas com a finalidade de garantir a extrao de tributos necessrios manuteno de uma mquina estatal complexa, como era a do Baixo Imprio. Esse fenmeno, conhecido como fiscalismo, atingiu de modo muito intenso a ordem dos decuries, ou seja, a elite local responsvel pela administrao das cidades, que tenta por todos os meios se eximir dos encargos municipais cada vez mais onerosos. Uma das solues encontradas pelos decuries foi se colocar sob a proteo dos patronos, grandes proprietrios rurais que faziam parte da elite senatorial. Mediante o patronato exercido por membros dessa elite, amplos segmentos da populao rural so postos ao abrigo das exigncias do poder imperial, configurando-se entre os patronos e os seus subordinados uma relao direta, sem a intermediao do Estado, que enfraquece ainda mais as possibilidades de atuao deste ltimo. Por fim, no podemos ignorar a intensificao dos conflitos do Imprio com os povos limtrofes. De fato, no Baixo Imprio, Roma confrontada no limes reno-danubiano por uma presso cada vez maior de tribos brbaras e, no Oriente, pela restaurao da Prsia como uma grande potncia, o que exige do poder imperial uma ao simultnea em duas frentes com a finalidade de manter a integridade do Imprio, tarefa que, no Ocidente, no logrou xito.

    04. (CFTCE) Dentre as medidas tomadas por Otvio Augusto, para contornar a crise que assolava a sociedade romana na transio da Repblica para o Imprio, pode-se mencionar: a instituio de um sistema censitrio de direitos polticos,

    ao criar a Ordem Senatorial e a Ordem Equestre, estabelecendo os direitos polticos dos seus membros conforme a posse de uma determinada renda anual;

    a diviso do Imprio em provncias imperiais (militares) e senatorias (civis);

    a presena do exrcito romano nas provncias do Imprio para conter tenses sociais, proporcionando um perodo de paz e prosperidade no Imprio, desginado como Pax Romana;

    a oferta gratuita de trigo plebe urbana em Roma. 05. (FUVEST) a. O autor estabelece a religio como instrumento fundamental

    de dominao poltica, na medida em que, no seu entender, a maioria do membros da sociedade desprovida do racionalismo e apegada a crenas e mitos religiosos.

    b. A religio romana era politesta e fortemente influenciada pela religio grega.

    06. (IFSP) Letra A.A crise romana do sculo III caracterizou-se por:(1) crise agrcola, que causou um superfaturamento dos alimentos produzidos;(2) crise escrava, uma vez que novos braos no estavam sendo obtidos, devido ao trmino das guerras expansionistas. 07. (MACKENZIE) Letra A.A poca do chamado Mare Nostrum, expresso romana utilizada para se referir ao Mar Mediterrneo, foi marcada pelo pice expansionista romano, o que gerou, tambm, o pice do escravismo em Roma, uma vez que escravismo e expansionismo caminhavam lado a lado em Roma.

    08. (ESPM) Letra D.tila foi o ltimo e mais poderoso rei dos Hunos, povo originrio da sia Central, que adquiriu grande poder blico, com aes rpidas de sua cavalaria, responsvel por importantes conquistas contra o Imprio Romano. 09. (UTFPR) Letra D.Somente a alternativa D est correta. Ao longo da histria da Roma Antiga a religio era politesta, ou seja, acreditava-se em vrios deuses. Com a implantao do Imprio Romano em 27 a.C. o politesmo era defendido pelos imperadores, que, por sua vez, eram cultuados como deuses. Dessa forma, o politesmo religioso era utilizado para legitimar o poder do imperador. Com a expanso das ideias crists para o interior do Imprio Romano bem como para a cidade de Roma, o imperador sentiu-se ameaado e comeou a perseguio aos cristos dentro do imprio. As ideias crists abalaram as estruturas do Imprio Romano, uma vez que o cristianismo criticava a escravido e defendia que o imperador no deveria ser cultuado como deus. 10. (FGV) Letra C. A principal motivao para a perseguio dos cristos na Roma Antiga era o fato de o cristianismo ser uma religio monotesta e, por isso, negar a divindade dos imperadores romanos.

    Mdulo 301. (UNICAMP) a. A coroao de Carlos Magno como Imperador dos Romanos,

    feita pelo papa Leo III, ocorreu aps uma aproximao entre Magno e a Igreja Catlica. Leo III, na verdade, corou Magno como imperador do Sacro Imprio Romano Germnico. Magno, assim, tornou-se um grande defensor e disseminador da f crist pelos territrios j existentes e futuramente conquistados no citado Imprio.

    b. Durante o governo de Carlos Magno, o Imprio Carolngio atravessou uma fase de grande crescimento e esplendor, em especial nas reas educacional e artstica. Magno promoveu projeto educacional baseado nas ar tes liberais, a saber, aritmtica, geometria, astrologia, msica, gramtica, entre outras. No campo artstico, influenciada pelas artes romana e grega, a arte carolngia caracterizou-se pela feitura das iluminuras e dos relicrios.

    02. (FUVEST) a. Quebra dos dogmas catlicos.b. Os acusados eram julgados e condenados fogueira. 03. (UFG)a. As imagens expressam uma transformao geopoltica da

    Idade Medieval para a Idade Contempornea, na medida em que projetam diferentes ambientes de guerra nos dois jogos. Na primeira imagem, a projeo criada pelo jogo de xadrez alude a um cenrio de batalha medieval em que se confrontam dois exrcitos com as peas tradicionais do jogo (pees, torres, cavalos e reis). Nesse sentido, o espao geogrfico da batalha travada pelos jogadores est associado a um territrio restrito, que tinha na Europa seu palco privilegiado. Por sua vez, a segunda imagem alude a um espao geogrfico ampliado, que toma todo o planeta como palco de batalha. Essa transformao do espao onde a guerra ambientada, toma

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    como base o mundo conhecido para cada um dos perodos. Assim, essa ambincia remete s diferenas entre o sculo XI, dominado por conflitos entre as monarquias medievais, e a segunda metade do sculo XX, que tinha na Guerra Fria um de seus principais marcos geopolticos.

    b. Pela anlise das imagens, pode-se identificar duas prticas comuns tanto Idade Mdia quanto Idade Contempornea (o aluno deve apresentar apenas uma prtica):

    a de guerrear: nas duas imagens, os jogos de tabuleiro aludem utilizao do conflito blico como mecanismo para a resoluo de conflitos polticos em suas pocas. Nesse sentido, muito embora as tcnicas utilizadas, os ambientes de guerra e as implicaes polticas aludidas nos jogos sejam diferentes, o fenmeno da guerra continua sendo um mecanismo utilizado nas duas pocas;

    a de jogar: os jogos de tabuleiro representados constituem uma forma de expresso nos dois perodos, os momentos de descanso e lazer tm nos jogos uma de suas formas de expresso. Nesse sentido, apesar de os jogos serem diferentes, a prtica cultural do jogo comum s duas pocas.

    04. (UFPR) A desintegrao do Imprio Romano do Ocidente foi acompanhada pela formao dos chamados Reinos Brbaros, de origem germnica. O mais importante foi o Reino Franco, a partir do governo de Clvis. Convertido ao cristianismo e aliado Igreja Catlica, procurou reconquistar as antigas reas do Imprio e refaz-lo. Assim, chocou-se com outros reinos, e seus sucessores procuraram conter o avano dos muulmanos na Europa.Na mesma poca se destacou o Reino dos Visigodos na Pennsula Ibrica, tambm vinculado ao cristianismo de origem romana a e Igreja Catlica. Sucumbiu no incio do sculo VIII, com a invaso dos mouros. 05. (FUVEST)a. No campo da religio, o cristianismo, oficializado no Imprio

    Romano pelo imperador Teodsio em 391, por meio do Edito de Tessalnica, sobreviveu queda de Roma e consolidou-se como religio dominante na Europa Medieval, sobretudo devido converso dos povos brbaros. O cristianismo constituiu-se como um dos elementos de unidade cultural da Europa Medieval.

    b. No campo da lngua, o latim sobreviveu como lngua oficial da Igreja e idioma culto, mesmo deixando de ser idioma corrente, pois na Idade Mdia conviveu com os idiomas brbaros.

    06. (ESPCEX) Letra C.Somente a proposio C est correta. A questo remete ao sistema feudal que ocorreu na Europa ao longo da Idade Mdia. Tal sistema foi caracterizado pela descentralizao na poltica, por uma sociedade estamental com trs grupos (clero, nobreza e servos), uma cultura crist teocntrica e uma economia agrria de subsistncia, com baixa produo. Somente os servos trabalhavam para manter a base material da sociedade, pagando muitos impostos como a corveia (nico imposto pago em trabalho), banalidades (pagar para utilizar os instrumentos que existiam no feudo), a talha, a mo morta, a formariage, entre outros. As demais alternativas esto incorretas. No havia dinamismo na economia. As relaes sociais de produo eram servis, e no escravocratas.

    07. (UECE) Letra D.A tradio punitiva descrita no enunciado fazia parte dos registros de Inquisio da Igreja Catlica. Tal prtica, apesar da contrariedade de alguns, foi utilizada pela Igreja Catlica at meados do sculo XVIII. 08. (IFSP) Letra D.Entre as obrigaes servis estavam a talha, a corveia e as banalidades, que englobavam o pagamento pelo uso das ferramentas, o trabalho nas terras senhoriais e o fornecimento de parte do que produzia ao senhor. 09. (MACKENZIE) Letra A.Os medos que circundavam a populao europeia da Idade Mdia eram tanto materiais quanto espirituais, e esto bem especificados na alternativa A. Esses medos ajudaram a configurar a Idade Mdia socialmente, contribuindo para a formao das relaes sociais entre nobres e servos e para o alargamento do poder da Igreja Catlica. 10. (UFRGS) Letra D.Somente a proposio D est correta. O texto faz referncia ao surgimento do Estado Nacional Francs. A formao do Estado Nacional Francs tem origem com a dinastia Capetngia, que governou entre 987 at 1328. Hugo Capeto iniciou a dinastia governando entre 987 at 996. Nesse contexto, iniciou-se o processo de centralizao do poder nas mos dos reis por meio de uma aliana entre rei e burguesia. As demais alternativas esto incorretas.

    Mdulo 401. (UFPR) Os soldados de Cristo eram todos os cristos europeus que participaram das Cruzadas, em sua maioria camponeses, liderados por nobres e reis. Para a massa dos participantes, o verdadeiro motivo era a f, a luta contra os infiis muulmanos e a libertao da Terra Santa; no entanto, havia diversas outras motivaes de cunho econmico e poltico. As cruzadas foram responsveis pela abertura do Mediterrneo ao comrcio entre o Ocidente e Oriente, contribuindo para o renascimento comercial e urbano vivido pela Europa durante a Baixa Idade Mdia. 02. (UNICAMP)a. O ofcio tradicional da maioria dos trabalhadores, era o de lavrador,

    pois a economia feudal era essencialmente agrria, demandando conhecimento de tcnicas agrcolas bsicas, assim como da terra e dos perodos de chuva ou de estiagem. O ofcio de mercador era uma exceo. Considera-se que o ofcio passou a se desenvolver a partir do sculo XI, parte das transformaes que caracterizaram a Baixa Idade Mdia. O mercador deveria ter conhecimento sobre moedas, sistema de pesos e medidas e as necessidades do pequeno mercado que se formava.

    b. Durante a Baixa Idade Mdia houve grande expanso do comrcio na Europa, parte dele de produtos oriundos do Oriente por meio de mercadores italianos, principalmente a partir das cruzadas. A intensidade do comrcio foi fundamental para o desenvolvimento urbano e para a formao da classe burguesa. Nas cidades, alm do comrcio, a produo artesanal tambm obteve grande desenvolvimento.

    importante ressaltar que, apesar do desenvolvimento urbano e comercial, essa situao era uma exceo, pois ainda predominavam as relaes feudais.

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    03. (UFPR) O primeiro trecho, anterior ao sculo XI, destaca a importncia da Igreja Catlica do ponto de vista religioso. O papa Gregrio VII preocupou-se com as questes de f e os problemas internos que afetavam os membros do clero, grande parte deles com uma vida desregrada. O segundo trecho, posterior ao sculo XIV, preocupa-se com a relao entre o poder religioso e espiritual, representado pelo poder da Igreja, e o poder dos reis, temporal, representado pelas monarquias, que, na Baixa Idade Mdia, viviam um processo de fortalecimento, com a formao das naes. 04. (UFBA)Sculo X apogeu:Caractersticas: vigncia das relaes de suserania e vassalagem; complexa hierarquia feudal, baseada nas relaes de dependncia

    entre os diferentes papis representados pela nobreza; confirmao do poder figurativo dos reis; for talecimento da sociedade estamental, legitimada pela

    ideologia catlica expressa na Cidade de Deus, de Santo Agostinho.

    fortalecimento do feudalismo como modo de produo: terra/servido/economia fechada e autossuficiente.

    Sculo XV declnio:Fatores responsveis: crescimento demogrfico na Europa Ocidental, criando novas

    demandas de consumo; renascimento das cidades e ocorrncia de lutas visando

    autonomia por parte das mais fortes e desenvolvidas; revoluo comercial na rea europeia/mediterrnea, trazendo

    novas prticas financeiras e comerciais; mudanas na estrutura social com a formao da burguesia

    comercial; Guerra dos Cem Anos; Peste Negra; formao das monarquias nacionais e expanso martimo-

    -comercial.Vale destacar que essa cronologia e interpretao so tradicionais e podem variar. Muitos historiadores consideram que, a partir do sculo XI, a Europa vivenciou o apogeu do feudalismo.Segundo a diviso que adotamos, a questo deve ser enquadrada em duas classificaes: Alta e Baixa Idade Mdia. 05. (UNICAMP)a. Porque colocava o indivduo em contato direto com Deus e,

    portanto, desprezava a importncia da Igreja Catlica. Segundo a instituio religiosa, a Igreja era formada pelos representantes de Deus na terra e a nica que poderia guiar e salvar os homens.

    b. A Baixa Idade mdia um perodo caracterizado por transformaes, poca das cruzadas e do renascimento comercial e urbano. Para a maioria dos autores, esse perodo coincide com a formao das monarquias nacionais, quando o poder real tendeu a se fortalecer, o que implicou perda do espao por parte da Igreja Catlica. Ao mesmo tempo, as relaes entre reis e papas se redefiniram, pois a Igreja e a religio foram importantes instrumentos dos governantes para reforar seu poder, e isso pode ser entendido como um equilbrio entre os poderes temporal e religioso.

    06. (ENEM) Letra C.As imagens das igrejas catlicas do Medievalismo serviam para ensinar aos fiis os perigos advindos da prtica imperfeita da religio e os benefcios adquiridos a partir da boa prtica. O trecho Um Paraso com harpas pintado, E o Inferno onde fervem almas danadas, Um enche-me de jbilo, o outro me aterra demonstrativo disso. 07. (UFPR) Letra D Os humanistas dos sculos XIV, XV e XVI compreendiam a Idade Mdia de maneira depreciativa, como uma noite de mil anos, idade das trevas, ignorncia, etc. Entendiam que foi um longo perodo, entre a brilhante Antiguidade Clssica e o Renascimento Cultural que retomava valores humanistas e antropocntricos dos gregos e romanos. No entanto, a historiografia foi revendo seus conceitos e paradigmas e atualmente h uma valorizao do medievo, considerando que naquele contexto surgiram a imprensa, livros, universidades, os Estados Nacionais, etc. Recentemente tm surgido muitas obras e jogos sobre esse perodo histrico que exploram todo o seu universo, como as guerras, espadas, cavalaria, drages, etc. Todas as proposies esto corretas, exceto a ltima, considerando que o Descobrimento do Brasil est inserido nas transformaes estruturais que estavam ocorrendo na sociedade europeia. Trata-se de uma questo interessante. 08. (UTFPR) Letra B.Somente a alternativa B est correta. A passagem da Idade Mdia para a Idade Moderna caracterizada por uma srie de transformaes estruturais na sociedade europeia, tais como no mbito da cultura com o Renascimento Cultural, na esfera religiosa com a Reforma Protestante, na poltica com o absolutismo e na economia com o surgimento da burguesia, de uma economia mais dinmica e monetria, com a criao de bancos, entre outros. A burguesia, enquanto nova classe social, realiza o comrcio, adquire capital, ganha fora econmica, porm no tem fora poltica. O rei, por sua vez, apesar de possuir poder poltico, necessita de capital para formar e armar o Exrcito, formar e equipar a Marinha e custear a burocracia estatal. Assim, por meio da aliana entre rei e burguesia, surgiram os Estados Nacionais Modernos no fim da Idade Mdia. As demais alternativas esto incorretas. 09. (UEMG) Letra D.Somente a alternativa D est correta. Os textos remetem a Idade Mdia, que ocorreu entre os sculos V e XV. Ao longo deste perodo histrico, na Europa, a Igreja Catlica possua muito poder econmico (era a maior senhora feudal) e poder espiritual (explicava e interpretava o mundo). Toda a cultura medieval europeia era crist, as festas eram religiosas, a msica era o Canto Gregoriano, no teatro havia encenaes de passagens bblicas, na arquitetura imperou os estilos romnico e gtico, etc. O poder do clero era intenso, enfatizando o teocentrismo, da a forte religiosidade e presena de Deus to intensa na Idade Mdia. As demais alternativas esto incorretas. A cavalaria no importante at na atualidade como afirma a alternativa A. Na Idade Mdia as regras eram rgidas e no flexveis. 10. (FGV) Letra A.O texto deixa claro que o renascimento do comrcio promoveu uma srie de profundas mudanas na Baixa Idade Mdia, entre as quais o enfraquecimento das relaes servis nos locais prximos aos novos mercados e o enrijecimento das mesmas relaes nos

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    locais afastados dos novos mercados. Esses fenmenos que provocaram uma srie de revoltas, servis ou urbanas contriburam para a crise do sistema servil.

    Mdulo 501. (UFPR) O Renascimento Cultural foi um amplo movimento caracterizado por uma mudana significativa na forma de enxergar o mundo, principalmente nos centros urbanos, marcada pelo antropocentrismo, individualismo e racionalismo. Tanto as imagens do corpo humano, destacando o esqueleto e a musculatura de forma cientfica, quanto o texto reforam a necessidade do conhecimento racional sobre o ser humano e o universalismo desse conhecimento, que deixa de ser monoplio da Igreja Catlica e pode ser formado a partir de diferentes culturas. 02. (UFG) a. Os princpios que sustentaram a ao da Inquisio eram

    baseados no combate a toda e qualquer forma de oposio aos dogmas da Igreja Catlica. Esses princpios eram efetivados por meio de prticas como vigilncia e controle do comportamento moral dos fiis e severa censura s produes culturais e s inovaes cientficas. A citao de Giordano Bruno contraria esses princpios por exaltar o saber e o poder de agir do homem, avaliado, ento, como ator capaz de dominar a natureza para criar mundos desejveis. A citao se refere ao trabalho desenvolvido pelo mago. No perodo citado, seus conhecimentos provinham de fontes no aprovadas pela Igreja, que resultavam em prticas consideradas ocultas por ameaarem os dogmas religiosos. Em vir tude dessa compreenso por parte da Igreja, a Inquisio reservaria aos hereges (entre eles, os magos) denncias, investigaes, julgamentos e condenaes, com penas como priso perptua e morte na fogueira (o caso de Giordano Bruno).

    b. A citao est associada aos valores renascentistas porque se refere a um tipo distinto de poder e de saber, que ultrapassa os limites impostos pelos dogmas da Igreja Catlica, na medida em que essa instituio tem a revelao divina como fonte nica do saber. Trs pontos associam a citao a esses valores: 1) a eleio do homem como agente; 2) a referncia a uma ao racionalmente elaborada para transformar a realidade, o que remete criao de novos mundos; 3) o registro de que os mundos a serem criados dependeriam da vontade humana. Assim, os pontos mencionados explicitam os seguintes valores do Renascimento: o humanismo e o antropocentrismo (valorizao do homem e de seu poder de ao, o que resultava em colocar o homem no centro da ao e conferir-lhe vontade e desejo para a interveno na natureza); o racionalismo (a valorizao da razo humana).

    03. (UFF)a. Os alunos podero explicar que as repblicas italianas da

    Renascena desenvolveram formas de organizao poltica opostas ao domnio dos senhores feudais, estabelecendo como base a cidade e nela constituindo um governo coletivo voltado para a garantia de sobrevivncia da cidade e liderado pelos chanceleres. Para efetivar isso, desenvolveram uma verdadeira atitude de patriotismo entre os seus habitantes, que recebeu o nome de virtude cvica e que coloca a cidade como principal objetivo da vida do cidado. O principal nome da poltica de Florena foi Maquiavel.

    No entanto, vale a pena lembrar que a organizao independente das cidades italianas anterior ao Renascimento e sua importncia j destacada na Baixa Idade Mdia como renascimento comercial.

    b. Os alunos devem explicar o papel vanguardista de Veneza no desenvolvimento do comrcio com o Oriente e associar a isso a variedade de produtos colocados na Europa que aumentaram o comrcio e expandiram o luxo. Em decorrncia disso, foram criadas novas necessidades que ajudaram a alterar as formas econmicas feudais e que levaram s trocas cientficas e culturais com o Ocidente. Tais modificaes alimentaram mudanas no cenrio da cincia, da religio e da arte.

    Os mercadores de Veneza tiveram papel fundamental na reabertura do Mediterrneo ao comrcio europeu na poca das cruzadas, contribuindo para o aumento da circulao de mercadorias orientais, as especiarias.

    04. (UERJ) Dois dos seguintes aspectos: valorizao do indivduo; abandono do teocentrismo; defesa dos ideais humanistas; defesa dos valores burgueses; valorizao da liberdade individual; utilizao da razo na explicao do mundo; viso mais natural e humanizada da religio.O incio da modernidade coincide com o perodo de expanso das atividades mercantis e de ascenso da classe burguesa. Os valores do Renascimento expressam uma nova viso de mundo, na qual a capacidade de criao e de ao humana se destaca. 05. (UEPA) Letra D. A Revoluo Cultural que expandiu o uso da prensa grfica e possibilitou uma maior circulao de publicaes escritas foi impulsionada pelo Renascimento e por seus artistas. Nesse sentido, o governo portugus temia que a disseminao de livros pudesse subverter os princpios da sociedade portuguesa. 06. (UCS) Letra D.Somente a proposio D est correta. O Renascimento Cultural comeou no norte da Itlia no sculo XIV, foi intenso no sculo XV e enfraqueceu no sculo seguinte. Esse movimento cultural e artstico criticou o medievo devido ideia de teocentrismo, sugerindo que a Idade Mdia foi a Idade das Trevas, uma noite de mil anos. Vale lembrar que no devemos concordar com este rtulo pejorativo criado pelos humanistas do sculo XV. O Renascimento Cultural se inspirou nas ideias da Antiguidade Clssica (Grcia e Roma), como o antropocentrismo (valorizao do homem) e o racionalismo (uso da razo humana). Acreditava-se que o homem utilizando seu potencial racional, pode compreender a natureza e explicar o mundo. As principais caractersticas desse movimento so: antropocentrismo, racionalismo, empirismo (valorizao da experincia na construo do conhecimento), naturalismo, individualismo, hedonismo (valorizao do prazer), entre outras. As demais alternativas esto incorretas. 07. (UEPB) Letra E.O humanismo, base do pensamento renascentista, do qual fizeram parte Petrarca e Bruni, apresentou uma srie de novas ideias de pensar e fazer o mundo, entre as quais o estudo vernacular e a retrica. 08. (PUC-RJ) Letra A.Somente a alternativa A est correta.

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    [I] Correta. O mecenato permitiu, de fato, que os intelectuais renascentistas desenvolvessem seus projetos artsticos cientficos. Mecenato significa o patrocnio da arte e da cultura. Reis, papas e, principalmente, a burguesia atuaram como mecenas.

    [II] Correta. O realismo uma caracterstica marcante da arte renascentista, portanto, os artistas fizeram amplo uso de tcnicas que representassem a realidade da forma mais fidedigna possvel.

    [III] Correta. Apesar da valorizao do homem e da razo, os intelectuais renascentistas continuam reconhecendo a existncia de um Deus criador.

    [IV] Correta. A prpria imagem revela, ao apresentar uma obra de arte que retrata intelectuais da Grcia antiga, a inspirao nos padres estticos e de conhecimento produzidos pelos clssicos greco-romanos da Antiguidade.

    09. (UFRGS) Letra E.Somente a proposio E est correta. O Renascimento Cultural ocorreu nos sculos XIV, XV e XVI, comeando no norte da Itlia. Foi um movimento cultural bem amplo e que buscou inspirao nos valores racionais e humanistas da Antiguidade Clssica (Grcia e Roma) e rejeitou os valores teocntricos da Idade Mdia. O Prncipe, de Maquiavel, Utopia, de Thomas Morus, Monalisa, de Leonardo da Vinci e Moiss, de Michelangelo, so obras que caracterizam o Renascimento Cultural. O Contrato Social de Rousseau caracteriza o Iluminismo do sculo XVIII. As demais alternativas esto incorretas. 10. (UFG)a. No processo de formao do mundo moderno (XII-XVII), o

    Renascimento introduziu algumas importantes transformaes, que incidiram sobre a concepo de mundo dos homens daquela poca. Colocou no centro de suas preocupaes o homem, o que ficaria conhecido como antropocentrismo. O humanismo, o estudo da natureza e o desenvolvimento do esprito crtico, em conjunto, colaboraram para a ampliao dos horizontes em vrios campos do conhecimento, que, difundidos, transformaram a concepo do homem sobre o mundo.

    b. Desenvolvia-se a importncia de observao direta nos estudos cientficos, procedimento que afirmaria a empiria como forma de construo do conhecimento cientfico. Com o Renascimento e a difuso de seus princpios, as dvidas sobre o corpo humano tornaram legtima, por parte dos mdicos, a investigao emprica, da a prtica de dissecao de cadveres. Ainda assim, a narrativa do mdico, ao revelar que as suas atividades eram feitas em segredo, indica implicitamente que, apesar das mudanas produzidas pelo Renascimento, tais novidades provocavam conflito, posto que no eram consensuais. Na verdade, nesse mesmo perodo, a Igreja Catlica condenava prticas como a da dissecao de cadveres, pois o corpo humano era considerado sagrado e no poderia ser violado.

    Geografia I

    Mdulo 101. (CEFET-MG) Letra A.O objetivo da questo trabalhar os sinnimos dos pontos cardeais: Norte = setentrional / Sul = meridional / Leste = oriente / Oeste = ocidente.

    02. (CESGRANRIO) Escala grande, pois nela os mapas so construdos com maior detalhamento.03. Letra C.Antpoda o lado oposto. Para descobrir antpoda das longitudes, no caso 125W, deve-se subtrair pela longitude mxima, 180. No caso das latitudes deve-se inverter os hemisfrios, no caso 68N para 68S.04. Letra C.A resposta 2000 m. A escala numrica dada em centmetros. Na questo, 1:500 significa que no mapa cada centmetro equivale a 500 centmetros no real. 10 cm de frente equivale a 5000 cm ou 50 metros no real e 8 cm de fundo equivale a 4000 cm ou 40 metros no real. Utiliza-se no final a frmula de rea.05. (UFRN) O loteamento B ser aberto prximo a uma nascente, comprometendo-a, podendo at mat-la. O crescimento das reas urbanas tem comprometido o meio natural, com a reduo das reas verdes, poluio dos cursos dgua, impermeabilizao dos solos e como na questo, comprometimento das reas de nascentes.

    Mdulo 201. (Prefeitura de Goinia-adaptada) Letra A.Numa representao do mapa-mndi, a projeo conforme mantm as formas dos continentes e distorce as reas. Um mapa cilndrico conforme o de Mercator. 02. (CONSULPLAN-Adaptada) Letra D.A projeo de Peters cilndrica equivalente, ou seja, mantm as reas em relao proporcionalidade de tamanho entre os continentes.03. (FGV/INEARJ-Adaptada) Letra A.O SIG atualmente fundamental na captao de informaes dos fenmenos naturais e antrpicos que ocorrem na superfcie terrestre. Essas informaes precisas da superfcie ajudam no melhor uso do espao geogrfico.04. a. Desde o incio do sculo XX at os dias atuais, ainda se utilizam

    as imagens aerofotogramtricas para a eleborao de mapas.b. O uso de imagens de satlite deu maior preciso elaborao

    dos mapas. Alm disso, hoje possvel mapear reas de maior dificuldade que antes eram mais difceis de ser mapeadas.

    05. O conhecimento das caractersticas dos lugares, como o clima, relevo, hidrografia, fundamental em momentos de guerras. As estratgias de guerras iniciam com o conhecimento do territrio inimigo.

    Mdulo 301. Letra A.Getlio Vargas e Juscelino Kubitschek investiram na produo industrial interna. Vargas iniciou o ciclo de substituio de importao criando as indstrias de base, e JK fecha esse ciclo com a abertura das indstrias de bens de