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Se a imagem mediática procura comunicar com a
maior eficácia possível, poderá fazer sentido
uma teoria que a aborde numa perspectiva dramática.
Laurence Olivier - Hamlet, 1948
Pierre Babin é um dos teóricos que aborda esta possibilidade.
Fala-nos em três formas de categorizar a imagem,
segundo o modo como ela nos é apresentada.
Ao primeiro chama pôr em presença.
a imagem é um documento;
apresenta-se de forma integrada com o passado;
relaciona-se de forma documental com a informação
prestada.
Quando fala em pôr em forma, refere-se à imagem que
pretende gerar sentidos conotados e que se recorre dos
efeitos produzidos no espectador de forma a maximizar o
seu impacto;
almeja o maior impacto possível pelos efeitos que causa, mais
do que pelo objecto da imagem.
Finalmente, pôr em alerta significa que a imagem utiliza
arquétipos para gerar sentido (Alegoria da Caverna, Platão).
Esta classificação, tal como muitas outras, não deve ser
aplicada rigidamente; uma imagem poderá ser
documento, conotação e arquétipo
simultaneamente.