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PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR 4. Mar.2014 N.622 www.aese.pt NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO NOTÍCIAS PANORAMA DOCUMENTAÇÃO Tunísia e Egito estreiam Constituições Colapso da família negra ameaça “sonho” de Martin Luther King Suécia: saúde de acesso universal, pública ou privada AGENDA Inditex recebe o PGL na Corunha 1ª edição do GMP a meio do caminho Média “As desvantagens de um programa cautelar são sobretudo políticas”, entre outros… Debate-se em França a gratuitidade do ensino superior A qualidade da saúde na Suécia Internacionalização das PME's Lisboa, 25 e 26 de março de 2014 IsGreen propõe reduzir fatura elétrica em cerca de 70% Curso "As parábolas do Evangelho" | A parábola dos talentos: o trabalho, como dom e missão Lisboa, 21 de março de 2014 Situações de negócios em tempos de crise Lisboa, 3 de abril de 2014 Professor da AESE membro de júri de tese de doutoramento na Universidade de Navarra Boletim da Capelania Executive & Coach Lisboa, 1 e 2 de abril de 2014 “As Neves de Kilimanjaro” Internet of Everything 6 de março de 2014 Marketing em tempos de crise Lisboa, 18 de março de 2014

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NOTÍCIAS

4. Mar.2014 N.622

www.aese.pt

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NOTÍCIAS PANORAMA DOCUMENTAÇÃO

Tunísia e Egito estreiam Constituições

Colapso da família negra ameaça “sonho” de Martin Luther King

Suécia: saúde de acesso universal, pública ou privada

AGENDA

Inditex recebe o PGL na Corunha

1ª edição do GMP a meio do caminho

Média

“As desvantagens de um programa cautelar são sobretudo políticas”, entre outros…

Debate-se em França a gratuitidade do ensino superior

A qualidade da saúde na Suécia

Internacionalização das PME's Lisboa, 25 e 26 de março de 2014 IsGreen propõe reduzir

fatura elétrica em cerca de 70%

Curso "As parábolas do Evangelho" | A parábola dos talentos: o trabalho, como dom e missão Lisboa, 21 de março de 2014

Situações de negócios em tempos de crise Lisboa, 3 de abril de 2014

Professor da AESE membro de júri de tese de doutoramento na Universidade de Navarra

Boletim da Capelania

Executive & Coach Lisboa, 1 e 2 de abril de 2014

“As Neves de Kilimanjaro”

Internet of Everything 6 de março de 2014

Marketing em tempos de crise Lisboa, 18 de março de 2014

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O 5º PGL foi visitar o Grupo Inditex, detentor da Zara, na Corunha, no dia 14 de fevereiro. Os partici-pantes foram acompanhados pela Diretora do programa Lúcia Vasco, e pela Prof. Maria de Fátima Carioca. A visita foi guiada pela Diretora de Recusos Humanos, que na sessão de acolhimento apresentou o Grupo. Explicou como se faz a conceção e design das coleções e a escolha de materiais. Referiu a importância que têm as compras e a relação com os clientes, na estratégia do negócio. Seguiu-se a visita à fábrica, ao extenso armazém de distribuição para todo o mundo, com 8 km de carris para transporte de merca-dorias. De regresso a Lisboa, o programa chegou ao seu termo a 20 de fevereiro. Para Lourenço Chaves

Almeida, Security Manager da Portway, “o 5º PGL foi para mim uma excelente e intensa experiên-cia que abriu novas portas ao meu enriquecimento pessoal e profis-sional, permitindo-me uma atualiza-ção de “know-how” para fazer frente às exigências atuais no meu campo profissional. Saio deste programa muito melhor preparado

para poder enfrentar os desafios que me esperam na profissão que exerço. A forma de estudar, através do método do caso, para mim, uma novidade, une a teoria e a prática ao recriar a realidade das empre-sas nas suas mais diversas nuan-ces em sala de aula e a antecipar

2 CAESE março 2014

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Inditex recebe o PGL na Corunha

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Em vésperas da conclusão da 5ª edição do programa

Corunha, 14 de fevereiro de 2014

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PGL na Inditex (Corunha)

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para o aluno, os problemas reais enfrentados por executivos no dia a dia profissional. Com este método não temos um papel passivo, mas pelo contrário, um elevado grau de participação em que todos interagem entre si e com o pro-fessor, aprendendo a lidar com situações reais do mundo empre-sarial e a pensar em soluções a partir dos ensinamentos retirados das aulas. De salientar igualmente o excelente ambiente onde toda a nossa forma-ção se desenrola, desde o conceito de grupos de trabalho devidamente enquadrados e selecionados, ao apoio dado por um fantástico grupo de profissionais da AESE que nos acolhe no seu seio sem reservas e de braços abertos.” As novas edições do PGL em 2014 já começaram no Porto e em Lisboa, nos dias 25 e 27 de fe-vereiro, respetivamente.

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3 CAESE março 2014

Lourenço Chaves Almeida, Portway

Fotografia de grupo no dia de encerramento do 5º PGL

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O jantar de meio de programa do 1º GMP teve lugar na AESE, a 19 de fevereiro de 2014. Neste encontro participaram cerca de 30 pessoas, entre participantes, professores e familiares. Carlos Lemos, Presidente do Con-selho de Administração da Habitâ-mega, proferiu umas palavras de balanço sobre as expectativas e a forma como o programa tem decor-rido. Alumnus do PDE no Porto há 6 anos, é um apaixonado por formação. Considera que o Método do Caso foi uma das mais valias que destaca no conjunto das forma-ções que já fez. Carlos Lemos referiu que apesar de terem pas-sado apenas estes 6 anos desde que fez o PDE, somente são repetidos 20% dos casos, e ainda assim os que coincidem, discutidos por professores diferentes e por colegas com percursos profis-sionais distintos, conseguem abrir

perspetivas completamente novas e inesperadas. Ricardo Marcelo, Diretor do GMP, elogiou o empenho de todos, referindo que matematicamente o meio do Programa teria sido ao almoço, mas para conciliar o clima de festa com a presença da família, optou-se pelo jantar. O que significa que iniciaram em conjunto a 2ª parte do GMP. Elogiou também o apoio e a paciência das famílias, sobretudo dos que vêm de fora de Lisboa, para que os participantes consigam aproveitar ao máximo este momento de aprendizagem e aprofundamento de conhecimentos na área da gestão.

4 CAESE março 2014

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Jantar de meio de programa foi ocasião de animado convívio

Lisboa, 19 de fevereiro de 2014

1ª edição do GMP a meio do caminho

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5 CAESE março 2014

Jorge Ribeirinho Machado foi o professor convidado

Pamplona, 7 de fevereiro de 2014

Professor da AESE membro de júri de tese de doutoramento na Universidade de Navarra

O Prof. Jorge Ribeirinho Machado foi Membro do Júri na defesa da tese de doutoramento de Juan Manuel Parra Torres (docente do INALDE Business School, Colôm-bia), intitulada “Las consecuencias formativas de la competencia entre las escuelas de negocios”, apre-sentada no Instituto Empresa y Humanismo, no dia 7 de fevereiro. O Professor Rafael Alvira, da Uni-versidad de Navarra, foi o presi-dente do júri, do qual também fa-ziam parte, Rafael Pampillón, do IE Business School, Joan Frontodona, do IESE, e Juan Andrés Mercado, da Pontificia Università della Santa Croce.

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IsGreen, uma start up portuguesa premiada pelo MIT na categoria I&D, lança-se na área da eficiência energética, apresentando uma so-lução para a gestão inteligente e automática das lâmpadas nos edi-fícios. Através da regulação da quantida-de de luz e da (des)ativação dos equipamentos de acordo com a potência, o número de utilizadores do espaço e da tarifa praticada, os consumidores veem "reduzida a fatura energética, os custos de ma-nutenção e emissões de gases de estufa de forma automática, po-dendo ainda controlar a monito-rização a partir do exterior com SmartPhone." Carlos Rosário (26º PADE), Administrador da empresa, afirma que "as soluções IsGreen aplicam-se em escritórios, gara-gens, hotéis, habitações..., contro-lando qualquer tipo de lâmpada ad-quirida previamente pelos utiliza-

dores e fornecendo a quantidade de luz adequada à situação." A criação deste negócio responde à necessidade de atuar sobre o custo de eletricidade, que pode chegar a 40% da despesa de utilização de um espaço. Com a substituição de um interruptor, a IsGreen propõe uma poupança de 70% dos custos. Carlos Rosário, que estima em 2014 atingir um volume de negócios de 200 mil euros, encara este projeto de empreendedorismo com âmbito internacional, tendo estabelecido já contactos com o mercado espanhol. A IsGreen comercializa os seus produtos diretamente, ou através de distribuidores em Portugal, Espanha, Reino Unido, Brasil e Chile. EDP Inovação e a ELPOR (Toshiba Lighting) são algumas das parcerias em curso com a IsGreen, que apostam nesta cooperação

6 CAESE março 2014

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Naves, Sociedade de Capital de Risco aumenta o seu portfólio com negócio inovador

Lisboa, fevereiro de 2014

IsGreen propõe reduzir fatura elétrica em cerca de 70%

»» IsGreen na cerimónia de entrega do prémio MIT, na categoria I&D (2012)

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como uma forma de tornar os seus negócios mais eficientes. Integrada no programa de incu-bação da EDP, a IsGreen recebeu recentemente o investimento da Naves SCR da AESE, tornando-se assim a 9ª empresa participada pela capital de risco. Francisco Carvalho, Diretor geral da Naves SCR, mostra a sua satisfação com esta decisão, já que Naves SCR vê neste projeto uma real mais valia para o seu portfólio, porque “está inserido num setor de grande potencial e contínuo interesse que é a eficiência energética, onde a Is Green se demarca com a oferta de um serviço diferenciador para o cliente final."

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7 CAESE março 2014

Francisco Carvalho, Naves SCR

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Neste próximo 11 de março, cum-pre-se o centenário natalício do bis-po D. Álvaro del Portillo, que vai ser beatificado a 27 de setembro deste ano, em Madrid, sua terra natal. Foi o primeiro sucessor de São Jose-maria Escrivá de Balaguer e o pri-meiro prelado do Opus Dei. Nos anos em que vivi em Roma, como aluno do seminário interna-cional da prelatura, tive ocasião de encontrar inúmeras vezes D. Álvaro e, por esse motivo, guardo muito gratas lembranças do novo beato. Mas, curiosamente, não retenho nenhuma recordação de nada es-petacular ou extraordinário, porque tudo, no seu modo de ser e de agir era muito normal, comum até. Ou, dito de forma paradoxal, sur-preendentemente não surpreen-dente. São Josemaria, a par de São Fran-cisco de Asis, de Santo Inácio de

Loyola, ou da Beata Teresa de Calcutá, era uma figura carismá-tica, com rasgos excecionais, como quase sempre acontece nos precursores de novos caminhos de santidade e de apostolado na Igre-ja. Mas, quem conhece os imedia-tos sucessores dos santos funda-dores dos franciscanos, dos jesuí-tas ou das missionárias da carida-de?! Como estes fiéis da segunda hora tiveram a graça de viverem à sombra dessas luminárias da fé, as suas vidas passaram desper-cebidas, ofuscadas pelo brilho da-queles seus mentores. Não obs-tante a grandeza espiritual de alguns deles, o mundo quase não guarda memória das suas existên-cias que, por esse motivo, pode-riam parecer irrelevantes. Álvaro del Portillo sabia-se apenas a sombra de Josemaria Escrivá, o eco da sua voz, o continuador da Obra que, sem jactância, o santo

8 CAESE março 2014

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Uma luz luminosa

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Boletim da Capelania

março de 2014

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fundador sempre disse não ser coisa sua, mas de Deus. Não há pouca virtude neste saber eclipsar- -se voluntária e alegremente, para ser tão-só um instrumento bom e fiel nas mãos de Deus. E seu é também o mérito de, concluída a etapa fundacional, consolidar e expandir o trabalho apostólico iniciado por São Josemaria.

Fazendo seu o lema sacerdotal do fundador do Opus Dei, procurou ocultar-se e desaparecer, para que só Deus, por intermédio de São Josemaria, brilhasse. Mas, como «não se acende uma candeia para a colocar debaixo do alqueire, mas em cima do candelabro, para que ilumine todos os que estão em casa», a Providência quis que, na casa de Deus, que é a Igreja, brilhasse a sombra luminosa de Álvaro del Portillo, para que, «vendo as suas boas obras, todos os homens glorifiquem o Pai do Céu» (cfr. Mt 5,14-16).

P. Gonçalo Portocarrero de Almada

Edições anteriores do Boletim da capelania Um tesouro fevereiro de 2014 Novo ano ou ano novo? janeiro de 2014 A (des)graça do Natal dezembro de 2014 Negócio novembro de 2014

Tempo de sonhar julho de 2014

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9 CAESE março 2014

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AGENDA

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10 CAESE março 2014

Seminários

Sessão de continuidade Situações de negócios em tempos de crise Lisboa, 3 de abril de 2014 Saiba mais >

Seminário Internacionalização das PME Lisboa, 25 de março de 2014 Saiba mais >

Sessões de continuidade

Seminário Executive & Coach Lisboa, 1 e 2 de abril de 2014 Saiba mais >

Formação integral

Sessão de continuidade Internet of Everything Lisboa, 6 de março de 2014 Saiba mais >

Curso "As parábolas do Evangelho"| A parábola dos talentos: o trabalho como dom e missão Lisboa, 21 de março de 2014 Saiba mais >

Seminário Marketing em tempos de crise Lisboa, 18 de março de 2014 Saiba mais >

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"Vamos ser a maior empresa de segurança" In Expresso Online- 21-02-2014 Fórum Turismo 2.1 organiza II Edição do Breakfast & Business | Publituris In Publituris.pt- 20-02-2014 ATUALIDADE - Apresentado plano de internacionalização do AgroCluster Ribatejo In Rádio Hertz.pt- 20-02-2014 Economist alerta que sair sem programa cautelar é um risco In Diário Económico- 18-02-2014 Fórum Turismo vai debater Promoção Turística In Opção Turismo Online- 18-02-2014 Presidentes da CTP, AHP e ARPT Alentejo debatem promoção turística In Turisver.com- 18-02-2014 Vítor Silva é o terceiro orador confirmado para o Breakfast & Business In Ambitur.pt- 17-02-2014

AESE nos Media

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De 15 a 28 de fevereiro de 2014

11 CAESE março 2014

As desvantagens de um programa cautelar são sobretudo políticas In Diário Económico- 17-02-2014 3. º Torneio de Golfe dos Alumni AESE e IESE In Golf2All- 01-12-2013 Lincoln In RH Magazine- 01-01-2014

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PANORAMA

Tunísia e Egito estreiam Constituições Aclamada no mundo inteiro, a onda da “primavera árabe” trans-formou-se rapidamente numa ten-tativa radical de reislamização das instituições, ao ser literalmente “sequestrada” pelos movimentos islamistas, os quais até aí tinham sido algo reprimidos pelo sistema de poder estabelecido. Passados três anos, todavia, essa “primavera” convertida numa es-pécie de inverno integrista, come-çou a mostrar as suas primeiras “manifestações verdes”, pelo me-nos na Tunísia e no Egito. O Egito foi o paradigma da revolta contra o islamismo radical, com a expulsão violenta do poder dos Irmãos Muçulmanos que chega-

ram, inclusivamente, a ser decla-rados fora da lei como “terroris-tas”, ao mesmo tempo que, na Tunísia, a assembleia constituinte se debatia em ásperos confrontos entre os islamistas moderados e os partidos laicos, sem que hou-vesse qualquer acordo sobre os fundamentos do novo Estado. A consequência da queda da teocracia egípcia foi fulminante. A “comissão dos 50 sábios”, desi-gnada pelo novo poder militar egípcio, demorou somente meia dúzia de meses a reformar a Constituição legada pelo isla-mismo e que foi referendada por mais de 98 por cento dos votos emitidos (embora só tenham vo-tado 36,5% dos eleitores, pouco

mais do que os votantes que apoiaram a Constituição islamis-ta). Enquanto isso, os constituintes tunisinos, receosos de viver a experiência egípcia, esqueciam, como por magia, as suas dife-renças e adotavam um projeto de Constituição. À espera de ser referendada, surpreendeu todo o mundo árabe ao consagrar nada menos que a liberdade de cons-ciência, a igualdade perante a lei do homem e da mulher e a sobe-rania do povo, que deixou de per-tencer a Alá… Mas vejamos com mais pormenor em que consistem estas “manifestações verdes” que não são as mesmas no Egito ou na Tunísia.

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12 CAESE março 2014

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Tanto a Constituição do Egito, como a da Tunísia, proclamam que o Islão é a religião do Estado, mas com uma diferença enorme: enquanto o Egito mantém que os princípios da “sharia”, ou lei islâ-mica, são a fonte principal da le-gislação, a Tunísia preferiu referir--se à “pertença do país à civiliza-ção árabe-muçulmana”, que so-mente figura no preâmbulo do projeto de Constituição. A lei fundamental egípcia consa-gra como “absoluta” a liberdade de consciência, razão pela qual as autoridades religiosas coptas, que estiveram representadas no “co-mité dos 50”, recomendaram à perseguida minoria cristã (cerca de dez milhões de pessoas, dos 85 do país) que votasse “sim” à Constituição. Surpreendentemen-te, a Tunísia foi muito mais além

ao revogar explicitamente o delito de mudança de religião ou de apostasia, um dos tabus do isla-mismo, o que bem se pode consi-derar uma autêntica revolução no mundo sunita. Em matéria de direitos funda-mentais, a Constituição tunisina consagra sem ambiguidades a liberdade de associação, de ex-pressão, de pensamento, acadé-mica e de criação, ao mesmo tempo que condena a violência contra as mulheres e a tortura, embora mantenha a pena de morte. Proclama igualmente a total igualdade de direitos e deve-res de homens e mulheres, mesmo que sejam só as futuras leis que irão determinar a adapta-ção desta igualdade à cultura islâmica, sobretudo em matéria de herança.

No Egito, também se adota a igualdade de todos os cidadãos perante a lei, assim como a liberdade de expressão, mas proí-bem-se expressamente os parti-dos políticos confessionais, regio-nais, étnicos ou de género. É aprovado o direito de reunião, assim como as manifestações públicas… desde que pacíficas e que os seus integrantes não levem armas. A Tunísia proclama ser, nos dois primeiros artigos da sua Constituição – que não pode-rão ser emendados –, um “Estado livre, independente e soberano”, baseado no primado da cidadania, da vontade do povo e do direito o que, na realidade, significa que instaura um Estado civil e secular, pelo qual irá velar o correspon-dente Tribunal Constitucional.

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13 CAESE março 2014

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No Egito, dada a peculiaridade das mudanças provocadas pela exclusão dos Irmãos Muçulmanos após o golpe militar do ano pas-sado, o Exército reserva-se algu-mas prerrogativas, como a de elaborar o seu próprio orçamento sem que ele passe pelo Parla-mento, e de nomear o ministro da Defesa. Em resumo, as liberdades parecem muito mais garantidas na Tunísia do que no Egito, onde o poder civil vai estar de alguma forma vigiado pelo militar, pelo menos durante um período de transição que durará, em prin-cípio, duas legislaturas. Todavia, é de destacar uma notó-ria inovação na nova Constituição

egípcia: que, de agora em diante, a “inspiração” na “sharia” das futuras leis civis e penais não será delegada na Universidade islâ-mica de Al Azhar, a qual detinha o monopólio da interpretação da “Suna”, mas no Tribunal Consti-tucional que venha a ser for-mado… sem a presença dos até agora omnipresentes Irmãos Mu-çulmanos. A grande novidade dentro destas “manifestações primaveris” ofere-ce-a, sem a menor dúvida, a Tunísia, onde a liberdade religiosa passa a ser uma norma constitu-cional cuja garantia recai sobre o poder executivo. É uma decisão histórica que é suscetível de se

estender aos países vizinhos, especialmente à Argélia, a qual já proibiu, em tempos, os partidos confessionais, mas que ficou à margem das “primaveras” árabes. Em todo o caso, o islamismo tunisino – mais moderado, certa-mente, do que o egípcio – está longe de desaparecer da cena política e social. E bem se sabe que uma coisa são as normas constitucionais e outra as leis que as desenvolvem e, sobretudo, a interpretação dos governos e dos juízes.

M. C. (com autorização de

www.acprensa.pt)

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14 CAESE março 2014

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PANORAMA

Debate-se em França a gratuitidade do ensino superior Como noutros países europeus, o ensino universitário, em França, é quase gratuito para os alunos. Mas, em tempos de crise, com cortes para a investigação e também para os orçamentos ordi-nários, levantam-se muitas dificul-dades. No quadro da atual orientação política francesa, ganha relevo o tema financeiro dos centros de ensino superior. De facto, nas vésperas de Natal, foram promul-gados em França decretos que aumentavam substancialmente as propinas das escolas de enge-nharia de minas e de telecomuni-cações: de 850 para 1.850 euros anuais.

Até agora, o Estado assegura 90% dos orçamentos das univer-sidades públicas. As propinas dos alunos são bastante simbólicas: de 183 a 388 euros em licen-ciaturas e doutoramentos, e até 850 em escolas de engenharia. Mas os tempos estão a mudar: os recursos públicos estagnam, en-quanto as necessidades económi-cas aumentam, devido, igualmen-te, à concorrência internacional. De momento, no âmbito dos pro-gramas de mestrado, a responsa-bilidade económica dos alunos aumentou, indo até limites impen-sáveis há poucos anos. Em deter-minados casos, a propina chega em França aos 4.000 euros, sujei-

tos a deduções por motivos de rendimento familiar. Não se pode esquecer que a despesa por aluno se situa em torno dos 10.000 euros anuais. Mas a interrogação que se coloca é se a gratuitidade do ensino é, ou não, protegida pela Constituição. Segundo a ministra do ensino superior, o preâmbulo da Cons-tituição de 1946 (integrado na de 1958), dispõe que é dever do Estado a organização do ensino público, gratuito e laico, em todos os seus níveis. Todavia, esse princípio adotado quando havia apenas 120.000 universitários, nunca foi ratificado pelo Conselho Constitucional.

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15 CAESE março 2014

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Entretanto, como noutros países vizinhos, foram-se desenvolvendo estudos de pós-graduação – de início, privados; hoje, nas univer-sidades públicas –, com matrí-culas a custar 10.000 euros ao ano. Inclusivamente, até mais, co-mo na famosa escola de Sciences Po de Paris, onde – além de bolsas de estudo em função do rendimento – as propinas atingem os 13.700 euros. O debate continua. Mas avançam--se cada vez mais dados sobre as limitações do sistema educativo para garantir a efetiva igualdade de oportunidades. Daí surgirem fortes críticas à quase total gra-tuitidade do ensino superior.

Enquanto que 21,1% dos fran-ceses são trabalhadores, os seus filhos representam somente 7,5% dos alunos de mestrado. Para os executivos e profissionais inte-lectuais superiores, é o inverso: respetivamente, 17,6% e 33,9%. Mas todos contribuem, através dos impostos diretos e indiretos, para financiar o ensino superior. Há alguns anos, informa o “Le Monde” (29.1.2014), o Terra Nova, um think tank próximo do partido socialista, advogou triplicar as propinas dos alunos em licen-ciatura e quadruplicar as de mes-trado e doutoramento, sempre com isenções para os que têm menores rendimentos. O tema

está em aberto. Mais ainda quan-do se deterioram as exigências académicas para a obtenção de títulos, num momento histórico em que aumenta a presença de estudantes de outros países nas universidades europeias: a quase total gratuitidade não pode ser acompanhada por uma diminuição de requisitos para se ser licencia-do ou doutor.

(com autorização de www.aceprensa.pt)

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16 CAESE março 2014

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PANORAMA

Colapso da família negra ameaça “sonho” de Martin Luther King A 28 de agosto de 1963 chegou ao seu destino a grande Marcha que desembocou em Washington, para reclamar o fim da discrimi-nação contra os negros. Diante do monumento a Abraham Lincoln, Martin Luther King pronunciou um discurso memorável, em que repetiu como um refrão: “Tenho um sonho” (“I have a dream”), para expressar a aspiração à justiça e à igualdade. O cinquen-tenário daquele dia celebrou-se no mesmo lugar, com a intervenção final do presidente Obama. Passados cinquenta anos, a cau-sa pela qual King lutou, alcançou grandes triunfos. A igualdade de direitos civis está consagrada na

legislação, e protegida por orga-nismos públicos e tribunais. Não desapareceram por completo as ideias e os sentimentos racistas – algo provavelmente impossível na prática –, mas estão fortemente desacreditados. Pessoas negras alcançaram os cargos mais eleva-dos em grandes empresas, gover-nos estaduais e municipais, Su-premo Tribunal e, por último, uma delas chegou à presidência do país. Tudo isso era impensável nos tempos de King. Não há apenas êxitos individuais. Libertada das leis e práticas que a mantinham numa situação de infe-rioridade, a população negra, no seu conjunto, progrediu muito.

Quando King pronunciou o seu discurso em Washington, 55% dos negros viviam na pobreza; agora são 28%. Na altura, os negros de 25-29 anos com título universitário eram 4,6%; agora são 23%. Falando no mesmo lugar que King cinquenta anos antes, o presi-dente Barack Obama quis subli-nhar as conquistas. “Menospre-zar a magnitude deste progresso – dizer, como por vezes dizem alguns, que pouco mudou desde então – é uma afronta à coragem e ao sacrifício dos que lutaram naqueles anos”. Pelo contrário, disse, “este país mudou muito”.

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17 CAESE março 2014

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Hoje, a grande maioria, tanto de negros como de brancos, afirma que agora uns e outros convivem bem. Mas ainda existe uma clara desvantagem dos negros em di-versos campos. A sua taxa de pobreza aproxima-se do dobro da nacional (28,1% contra 15,9%), e a sua percentagem de licenciados é dez pontos inferior à do conjunto da população (23% contra 33%). Também sofrem mais desemprego e maior insucesso escolar, e a mais elevada percentagem de população reclusa.

Tem-se vindo a discutir sobre quais são as raízes para estas persistentes desigualdades. A “The Economist” resume-as as-sim: “Os norte-americanos que completam o ensino secundário, que trabalham a tempo inteiro e que esperam chegar aos 21 anos e estar casados para ter filhos, têm uma probabilidade de apenas 2% de vir a cair na pobreza. São tristemente poucos os negros que satisfazem essas três condições básicas”.

O problema mais profundo, que encerra muitos num nível de ensino inferior e na pobreza, é o “colapso” da família negra, como o designa a “The Economist”. Nisto regista-se um forte retrocesso desde os tempos de Martin Luther King. De 1960 até hoje, a percen-tagem de negros adultos casados caiu de 60% para 32%, enquanto a média dos restantes grupos étnicos não baixou dos 51%. Os nascimentos extramatrimoniais subiram de 25% para 72%; entre os brancos, são 29%.

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A abundância de lares mono-parentais alarga a penúria. A taxa de pobreza das famílias negras (não dos indivíduos) é dupla da média nacional (24,1% contra 11,7%); mas nas compostas por pai e mãe casados com filhos menores de 18 anos, a diferença é muito menor: 11,5% contra 8,8%. O “colapso” familiar arrasta outros males. Nos Estados Unidos, as negras são 14% das mulheres, mas 30% das que abortam. A desproporção explica-se em gran-de parte pela frequência de um dos fatores que mais fazem

inclinar para o aborto: não ter uma relação estável com o pai do filho. De facto, 85% das mulheres que abortam não estão casadas, e essa é a situação da maioria – 69% – das mulheres negras. A pobreza que conduz muitas ve-zes à desintegração familiar, per-petua-se facilmente através de um ensino deficiente, como o que é proporcionado nas escolas dos bairros onde se concentram as classes desfavorecidas. Essas escolas, acrescenta a “The Economist”, são o feudo de pro-fessores inamovíveis, e não são

dotadas com dinheiro. Pelo con-trário, tais problemas mal existem nas escolas privadas. “Esse é um motivo pelo qual as famílias negras são tão defensoras dos cheques escolares e das charter schools [públicas e gratuitas, mas de iniciativa privada]. Não é sem razão que se chamou à liberdade de escolher uma escola, ‘a nova batalha pelos direitos civis’”.

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PANORAMA

“As Neves de Kilimanjaro” “Les neiges du Kilimandjaro” Realizador: Robert Guédiguian Atores: J.-P. Darroussin; Ariane Ascaride Duração: 107 min. Ano: 2011 Porto de Marselha. Alguns traba-lhadores portuários são despe-didos e entre eles, um dos respon-sáveis sindicalistas. O método para decidirem quem “iria para a rua” vai ser o “tirar à sorte”. Uma opção polémica, que levará um dos trabalhadores a questionar se o sindicato defende os interesses dos operários, ou apenas os seus próprios interesses.

O responsável sindicalista quando se vê despedido vai logo falar com a mulher. Decidem enfrentar jun-tos a questão e vão manter a festa de 25 anos de casados com todos os familiares e ex-colegas. Ofere-cem-lhes como presente uma viagem à Tanzânia e também dinheiro. Uns dias mais tarde são violentamente assaltados, vindo a descobrir, passado algum tempo, que um dos criminosos era um dos jovens colegas despedido na mesma ocasião. Assaltara-os por precisar de dinheiro para sus-tentar os irmãos mais novos. Nota-se que o apoio familiar é que marcará a diferença de atitudes dos dois trabalhadores perante o

desemprego… O casal assaltado vai tentar ajudar o rapaz agressor, mas ele acaba por ser preso. Resolvem então apoiar os irmãos pequenos, privados do irmão mais velho e, pouco a pouco, ganham a sua confiança. Apesar desta atitu-de não ser compreendida por toda a família e amigos, eles não desis-tem. Querem atuar bem e fazer o que está ao seu alcance para so-lucionar um problema social real. Com os seus gestos e coerência, vão acabar por atrair os outros a segui-los...

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Tópicos de análise: 1. Uma empresa deve lutar por

criar oportunidades de em-prego.

2. Para ultrapassar uma crise, o

apoio da família é crucial. 3. Agir com soluções concretas,

atrai os outros a seguirem esse rumo.

Paulo Miguel Martins Professor da AESE

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DOCUMENTAÇÃO

Suécia: saúde de acesso universal, pública ou privada A garantia do acesso universal aos serviços de saúde e educação está na base do Estado Provi-dência na Europa. Mas uma coisa é que o serviço esteja acessível a todos, independentemente do seu rendimento, e outra é a prestação do serviço, que pode ser pública ou privada. A Suécia é o país que deu o salto de um sistema quase apenas público, para outro, aberto à gestão privada e à concorrência. Na saúde europeia houve sempre uma presença partilhada do setor público e do privado, e os utentes estão acostumados a recorrer a um ou a outro em função das suas preferências e necessidades. O fi-

nanciamento público não implica que o médico que efetua o serviço seja um empregado público. Em França, pode-se ir ao médico pri-vado e, depois, a Segurança So-cial reembolsa a pessoa pelo cus-to da consulta. Em Espanha, cu-riosamente, só os funcionários pú-blicos têm o privilégio de poder escolher entre ser atendidos nos serviços de saúde pública ou por uma sociedade médica privada, sem custo acrescentado. A não ser que, para fazer diminuir as listas de espera, os próprios serviços de saúde pública reme-tam o doente para uma clínica pri-vada com a qual têm um acordo.

Gestão privada na saúde pública Nesta linha de distinguir entre ga-rantia e prestação do serviço, fo-ram sendo introduzidas diversas modalidades de gestão privada nos serviços de saúde pública: concessão ou aluguer de hospi-tais, externalização de determina-dos serviços, prestação privada do atendimento médico em troca de uma determinada quantia por segurado público… O objetivo in-vocado destas reformas foi conse-guir um serviço mais eficiente com poupança de custos, algo que costuma conseguir-se melhor quando o gestor tem um interesse

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na contenção das despesas e a adjudicação do serviço é feita num regime de concorrência. Em Espanha, onde o sistema de saúde pública acumula um défice declarado de 16.000 milhões de euros, a necessidade de encontrar um modelo sustentável para a prestação do serviço é premente. De facto, o ajustamento já aconte-ce: em 2010-2011, a despesa pú-blica em saúde baixou 4,3%. Todavia, a tentativa de adjudicar a gestão de alguns hospitais públi-cos em Madrid a empresas priva-das, provocou tal resistência nos serviços de saúde pública, que o governo regional acabou por renunciar à ideia. Os profissionais da saúde que protestavam, diziam que o governo madrileno nunca apresentara dados que justificas-sem uma poupança de custos

com a gestão privada. O governo assegurava aos cidadãos que o atendimento sanitário continuaria a ser gratuito e de qualidade como até agora; e negava as acusações de que, para obter lucro, as em-presas privadas baixariam a quali-dade do serviço, em detrimento da saúde do doente; ou que o critério dos profissionais médicos deveria submeter-se aos ditames empre-sariais; que se perderiam postos de trabalho e que o pessoal iria trabalhar em piores condições… Ora, a qualidade do serviço não depende da gestão ser pública ou privada. Se somente o sistema de saúde pública pudesse oferecer qualidade, seria incompreensível que houvesse hospitais privados entre os mais prestigiados, nem que dez milhões de espanhóis se tenham arriscado a contratar al-gum tipo de seguro médico pri-

vado, serviço que muitas vezes é prestado por médicos que tam-bém trabalham no setor público. Mas, abandonada a ideia da ges-tão privada de serviços médicos públicos, nunca saberemos se teria havido uma poupança. Reformas na Suécia Num debate onde pesa tanto a ideologia, é oportuno observar a experiência de um país como a Suécia, que desde o início dos anos 90, reinventou o seu Estado Providência, obrigada igualmente por uma conjuntura de crise. No plano da saúde, as reformas signi-ficaram a passagem de um sis-tema de prestação pública, para outro no qual o cidadão pode es-colher entre a saúde pública ou a privada, sempre a coberto dos seus impostos.

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No quadro do modelo social- -democrata que predominou na Suécia durante décadas, desde 1960 que foram crescendo a despesa pública em percentagem do PIB, a pressão fiscal e o emprego público, até que, nos anos 90, se desencadeou uma grave crise económica. O cresci-mento travou, baixou o PIB per capita, o desemprego disparou, aumentou a dívida pública. Nessa crítica conjuntura, chegou ao po-der o governo do conservador Carl Bildt, que empreendeu uma série de reformas do Estado Providência. Na saúde, eliminaram-se os entra-ves para que as Administrações provinciais pudessem facilitar a licitação de vários serviços, assim como a privatização de ambula-tórios, centros de saúde e grandes hospitais. Agora, os empresários

de saúde têm liberdade para criar centros de saúde e os cidadãos podem escolher o serviço que prefiram, público ou privado. A diversidade de fornecedores do serviço, faz com que nenhum esteja em monopólio, o que é uma forma de controlar a qualidade dos serviços. Cada centro médico recebe um “cheque de saúde” por doente que o escolhe, cujo custo é fixo e equivale ao custo médio nos cuidados primários dos habi-tantes da província. Este sistema de “capitação” cobre mais de 80% do financiamento dos centros de saúde, enquanto que outros paga-mentos dependem dos atos médi-cos realizados e de prémios por alcançar algumas metas. O doente escolhe Os centros de saúde não podem selecionar os seus clientes, o que

evita que discriminem os doentes mais complicados. Mas os forne-cedores de serviços médicos têm interesse em investir em medidas de tipo preventivo, pois que o seu lucro depende, em grande parte, da baixa utilização dos serviços mais dispendiosos. Na Suécia, o Estado é respon-sável pela política de saúde, enquanto que o financiamento e prestação dos serviços depen-dem, fundamentalmente, das re-giões e dos municípios. Entre os hospitais, a maioria é de propriedade pública, mas também há privados, geridos por organiza-ções com ou sem fins lucrativos. Os doentes podem escolher qual-quer hospital que tenha contrato com as autoridades locais. Como nos cuidados primários, o finan-ciamento público dos hospitais

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24 CAESE março 2014 »»

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pode basear-se num orçamento global para a prestação do serviço e/ou no número de atos médicos realizados. Os médicos suecos são predominantemente assala-riados do prestador de serviços (hospital, ambulatório, etc.), tanto no setor público, como no privado. Cerca de 27% dos serviços de saúde são agora proporcionados por empresas privadas, incluindo 9 hospitais importantes e 10% dos serviços de ambulâncias. Para estimular uma utilização mais ponderada dos serviços mé-dicos, os suecos atreveram-se a estabelecer um discreto copaga-

mento por consulta: de 11 a 22 euros (100 a 200 coroas) nos cuidados primários, e de 26 a 36 euros (230 a 320 coroas) em especialidades. Deste modelo, surgiram impor-tantes grupos especializados na prestação de serviços médicos. O mais conhecido é o Capio, que gere centros de saúde na Suécia e no estrangeiro. Evolução da despesa Significa um menor financiamento público a passagem para um sis-tema como o da Suécia? Ao comparar os casos de Espanha e

da Suécia, observa-se que ambos dedicavam em 2010 a mesma percentagem do PIB à saúde (9,6%), embora já em 2011 tenha começado a baixar em Espanha para 9,3%.

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25 CAESE março 2014 »»

Despesa de saúde em %

PIB (2011)

Suécia 9,5

Espanha 9,3

Média OCDE 9,3

Fonte: “Health at a glance 2013”

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A taxa de crescimento das des-pesas em saúde na OCDE, que tinha sido de quase 5% ao ano no período 2000-2009, baixou até apenas 0,6% em 2010-2011, sobretudo pela redução da des-pesa pública. A Espanha registou um recuo a partir de 2010, enquanto que a Suécia é um dos países onde se mantém um crescimento sustentado, tanto na despesa total, como na despesa pública.

Quanto ao financiamento da des-pesa, na Suécia, o financiamento público (82%) é maior do que em Espanha (73%). E observando a evolução da despesa privada co-mo percentagem da despesa total em saúde no período 2000-2011,

comprova-se que, na Suécia, bai-xou 0,4 pontos e, em Espanha, 2,9. Isto é, a maior prestação privada dos serviços de saúde não significou um aumento do que o doente sueco tem de pagar do seu bolso.

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26 CAESE março 2014 »»

Taxa de crescimento anual da despesa pública

de saúde (2000-2012)

2000-2009 2010-2011

Suécia 3,4% 3,8%

Espanha 6,1% -4,3%

Média OCDE 4,9% 0,1%

Fonte: “OCDE at a glance 2013”

Despesa em Saúde por tipo de financiamento

% (2011)

Público Seguro

privado

Privado de

pagamento

Suécia 82,0 0,3 17

Espanha 73,0 6 21

Média OCDE 72 6 20

Fonte: “OCDE Health Data 2013”

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A despesa de saúde per capita, que tende a estar relacionada com o rendimento per capita em geral, é também maior na Suécia. E nos dois últimos anos registados (2009-2011), na Suécia, cresceu 1,8%, enquanto que, em Espanha, baixou 0,5%. A diferente evolução da despesa com a saúde na Suécia e em

Espanha reflete o diferente com-portamento das suas economias: em 2013, o PIB da Suécia cresceu 0,9%, enquanto que o da Espanha recuou 1,2%. Muito menos se deve esquecer que, para receber mais do Estado, a pressão fiscal que suporta o cidadão deve ser maior. Em 2012, as receitas fiscais na Suécia

correspondiam a 44,3% do PIB, contra 32,9% em Espanha.

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27 CAESE março 2014 »»

Despesa com a saúde per capita em

dólares

PPP (2011)

Suécia 3.925

Espanha 3.072

Média OCDE 3.322

Fonte: “Health at a glance 2013”

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Apresentamos dados da OCDE, inseridos em “OECD Health Sta-tistics 2013”, que foram publica-dos em “Aceprensa”:

Referências

– OCDE, “Health at a Glance 2013. OCDE Indicators”. – OCDE, “Reviews of Health Care Quality of Sweden” (2013).

– Mauricio Rojas, “Reinventar el Estado de Bienestar. La expe-riencia de Suecia”. Madrid, 2008.

I. A.

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DOCUMENTAÇÃO

A qualidade da saúde na Suécia A introdução da concorrência e a abertura à gestão privada fez melhorar ou piorar o atendimento de saúde na Suécia? A OCDE publica periodicamente relatórios sobre a qualidade dos cuidados de saúde nos vários países mem-bros e, em finais do ano passado, dedicou um à Suécia (“Health Care Quality Review of Sweden”). O relatório constata que “o sis-tema de saúde sueco é muitas vezes considerado como um modelo a imitar, devido aos seus excelentes resultados comparati-vamente com outros países da OCDE e por causa das suas bem desenvolvidas estratégias para assegurar e melhorar a qualidade do atendimento de saúde”. Os re-

gistos de qualidade da Suécia, que contêm informações sobre a qualidade dos serviços recebidos e os resultados obtidos, situam-se entre os mais desenvolvidos da OCDE. Isto permite saber, por exemplo, que 90% dos doentes dos cuidados primários se sentem tratados com respeito e consi-deração pelo pessoal. A qualidade dos serviços de saúde na Suécia é globalmente boa, diz o relatório. Como exem-plos, cita que as taxas de hospita-lização evitável devido a doenças crónicas como a asma, estão entre as mais baixas da OCDE. A duração média de uma estadia hospitalar após uma crise cardía-ca, é inferior a 5 dias – uma das

mais baixas da OCDE e um sinal de eficácia. Pelo contrário, a coordenação en-tre os hospitais e os cuidados primários aos doentes com neces-sidades complexas é menos boa e apresenta-se como um dos prin-cipais desafios que o sistema de saúde tem de enfrentar. As autori-dades municipais não estão fre-quentemente preparadas para to-mar conta dos doentes que aban-donam rapidamente o hospital, e somente 20% dos médicos dos cuidados primários declaram rece-ber as informações necessárias para tratarem um doente nas 48 horas seguintes à sua saída do hospital, no seguimento de um acidente vascular cerebral.

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O atendimento aos idosos Uma das principais preocupações é o atendimento das pessoas ido-sas, visto que 5,2% da população tem mais de 80 anos, contra 4,2%, em média, na OCDE. A este capítulo são dedicados 3,6% do PIB. Este atendimento às pessoas dependentes é caraterizado, se-gundo o relatório, por quatro tra-ços principais: — Governo descentralizado. O atendimento das pessoas idosas e dos deficientes depende dos 290 municípios, que têm a obrigação legal e a autonomia para propor-cionar os serviços aos idosos. — Procurar o atendimento no domicílio. Embora o número de camas nos hospitais para cuida-dos de longa duração esteja entre os mais altos da OCDE, insiste-se

em proporcionar cuidados ao do-micílio. Desta forma, sete em cada dez pessoas idosas dependen-tes, recebem o respetivo atendi-mento em casa. — Ênfase no mercado e na escolha. Na sequência de uma lei de 2009, sobre o Sistema de Escolha no Setor Público, os serviços de atendimento domiciliar foram abertos à concorrência, com prestadores públicos e priva-dos, de modo a que os municípios escolham o prestador mais eficaz. A nova lei também encoraja os municípios a introduzirem um sis-tema de vales, para que os uten-tes possam adquirir serviços ao domicílio. Em 2011, operavam neste setor mais de 900 presta-dores e 18,6% dos idosos eram atendidos em casa por um pres-tador privado.

— Uma forte utilização dos in-centivos. Desde 2010, as trans-ferências, do governo central para as autoridades locais, incluem incentivos em função dos resul-tados no atendimento aos idosos. Embora alguns estudos tenham mostrado satisfação entre os uten-tes pela possibilidade de escolha, não há ainda uma investigação global que permita compreender os efeitos da concorrência e a melhoria da eficácia neste campo, diz o relatório. Também acontece que algumas pessoas idosas con-sideram difícil saber escolher en-tre as possibilidades existentes.

I. A.

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30 CAESE março 2014

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