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417 Lingua Portuguesa Pablo Jamilk 6 Encontro

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  • Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com fins comerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do Alfa Concursos Pblicos Online.

    1 Bloco I. Acentuao Grfica; II. Regras Gerais.

    2 Bloco

    I. Acentuao de Hiatos; II. Ditongos Abertos; III. Formas Verbais com Hfen; IV. Verbos ter e vir; V. Acentos Diferenciais.

    3 Bloco I. Colocao Pronominal: II. Regras de Prclise.

    4 Bloco

    I. Regras de Mesclise; II. Regras de nclise; III. Regras de nclise (2); IV. Contraes Pronominais.

    5 Bloco I. Exerccios Relativos ao Encontro.

  • Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com fins comerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do Alfa Concursos Pblicos Online.

    I. ACENTUAO GRFICA

    Reviso de encontros voclicos:

    Hiato: vogal isolada em uma slaba.

    Pi - a - no

    Sa - - de

    Pa - s

    As - - va

    Ditongo: semivogal + vogal ou vogal + semivogal

    Pa - tria

    I - dei - a

    Tro - fu

    Tritongo: semivogal + vogal + semivogal

    Pa - ra - guai

    U - ru - guai

    Sa - guo

    Padres de tonicidade:

    OXTONAS: ltima slaba tnica

    Sof

    Caf

    Jil

    PAROXTONAS: penltima slaba tnica

    Ferrugem

    Adubo

    Sade

    PROPAROXTONAS: antepenltima slaba tnica

    nimo

    Vtima

    timo

    II. REGRAS GERAIS

    Acentuam-se todas as palavras PROPAROXTONAS:

    Vtima

    nimo

    Hiperblico

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    Quanto s PAROXTONAS:

    No se acentuam as terminadas em A, E, O e M.

    Imagem

    Casa

    Sede

    Foro

    Regra do MAOM, se ele vai montanha, perde o seu acento.

    Acentuam-se as terminadas em R, N, L, X, I ou IS, U(S), UM(NS), PS, (S), OM e DITONGOS.

    Dica: tentar decorar a palavra LNIRUNXOPS

    Revlver

    lbum

    Bceps

    Hfen OBS: exceto as paroxtonas terminadas em ENS

    Imagens

    Hifens

    Nova Ortografia:

    Deixam de se acentuarem as paroxtonas terminadas em OO

    Voo

    Enjoo

    Perdoo

    Quanto s OXTONAS:

    Terminadas em:

    A ou AS: Sof, Par;

    E ou ES: Rap, Caf;

    O ou OS: Av, Cip;

    EM ou ENS: Tambm, Parabns;

    SE A OXTONA PEDE ACENTO, VOC DIZ O AMM

    Acentuao de MONOSSLABOS TNICOS:

    Acentuam-se os monosslabos tnicos terminados em A, E e O, seguidos ou no de S.

    P

    P

    P

    L

    J

    F

    S

    Dica: PALET(S)

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    I. ACENTUAO DE HIATOS

    I e U, sozinhas ou seguidas de S:

    As - - va

    Ba -

    Ba - la - s - tre

    Pa - s

    Excees:

    Seguidas de NH

    Rainha

    Bainha

    Tainha

    Antecedidas de ditongo

    Feiura

    Baiuco

    Com o i duplicado

    Xiita

    II. DITONGOS ABERTOS

    U, I e I, com ou sem S, quando oxtonos ou monosslabos.

    Cha - pu

    To - nis

    Ru

    He - ri

    Novo Acordo

    Caiu o acento das Paroxtonas terminadas em ditongo aberto.

    Ideia

    Onomatopeia

    Jiboia

    Paranoia

    III. FORMAS VERBAIS COM HFEN

    Analisar o padro de tonicidade de cada bloco:

    Ajud-lo (oxtona terminada em a)

    Contar-lhe (oxtona terminada em r)

    Convid-la-amos (oxtona terminada em a e proparoxtona)

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    IV. VERBOS TER E VIR

    3 pessoa do singular:

    Tem

    Vem

    3 pessoa do plural:

    Tm

    Vm

    Nos seus derivados:

    Acento agudo para singular:

    Ele contm

    Ele retm

    Acento circunflexo para o plural:

    Eles Contm

    Eles Retm

    Novo Acordo

    Palavras com EE no levam mais acento:

    Veem

    Deem

    Leem

    V. ACENTOS DIFERENCIAIS

    Alguns permanecem

    pde / pode (pretrito perfeito / presente simples)

    pr / por (verbo / preposio)

    frma / forma (substantivo / verbo ou ainda substantivo)

    Desaparecem os diferenciais de:

    para; (verbo/preposio)

    pelo; (substantivo / preposio)

    polo; (substantivo / preposio)

    pera; (substantivo / preposio)

    Obs: o trema foi eliminado das palavras da lngua portuguesa (exceto para nomes estrangeiros).

    Ateno para o perfil da questo:

    Regra das Proparoxtonas; (antepenltima slaba tnica)

    Comparao de regras;

    Amaznico

    Responsvel

    Reescritura com alterao de acentos.

    O assunto convm.

    Os assuntos convm.

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    I. COLOCAO PRONOMINAL

    Posio do pronome tono em relao aos verbos.

    Trs tipos:

    Prclise (anteposto ao verbo)

    No me contou a notcia.

    Mesclise (medial em relao ao verbo)

    Contar-me- a notcia.

    nclise (posposto ao verbo)

    Conta-me a notcia.

    II. REGRAS DE PRCLISE

    a) Palavras ou expresses negativas:

    No me deixe sozinho esta noite!

    Ningum lhe deve nada.

    b) Pronomes relativos:

    O livro que me emprestaste muito bom.

    Esta a casa da qual vos falei.

    c) Pronomes indefinidos:

    Algum me disse que voc vai ser transferido.

    Dos vrios candidatos, alguns nos pareceram mais aptos.

    d) Conjunes subordinativas:

    Confiei neles, assim que os conheci.

    Faa todo o trabalho, como lhe expliquei.

    e) Advrbios:

    Ontem os vi no cinema.

    Talvez nos seja fcil fazer esta tarefa.

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    I. REGRAS DE MESCLISE

    Emprega-se o pronome oblquo tono no meio da forma verbal, quando ela estiver no futuro do presente ou no futuro simples do pretrito do indicativo.

    Chamar-te-ei, quando ele chegar.

    Se houver tempo, contar-vos-emos nossa aventura.

    Convid-la-amos para a festa.

    II. REGRAS DE NCLISE

    No se inicia sentena, em Lngua Portuguesa, por pronome oblquo tono. Ou seja, no coloque o pronome tono no incio da frase, pelo amor de Deus!

    Formas verbais:

    Do infinitivo impessoal (precedido ou no da preposio "a")

    Do gerndio

    Do imperativo afirmativo

    Alcana-me o prato de salada, por favor!

    Urge obedecer-se s leis.

    Bete pediu licena, afastando-se do grupo. (No vdeo, onde se l licensa, leia-se licena [permisso])

    Aqueles livros raros? Compra-os imediatamente!

    Obs.: Se o gerndio vier precedido da preposio "em", deve-se empregar a prclise.

    Em se tratando de Gramtica, eu gosto muito.

    III. REGRAS PARA NCLISE (2)

    Quando a palavra for terminada em:

    Ajudar o prximo = ajud-lo.

    Querer o dinheiro = quer-lo.

    Fez a tarefa = f-la.

    Quando a palavra for terminada em:

    Capturaram o bandido = capturaram-no

    Contaro o segredo = contaro=no

    Compe a cano = compe-na

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    IV. CONTRAES PRONOMINAIS

    Mo = me + o:

    Deu o presente para mim / Deu-me o presente / Deu-me-o / Deu-mo.

    To = te + o:

    Deu o presente para ti / Deu-te o presente / Deu-te-o / Deu-to.

    Lho = lhe + o:

    Deu o presente para Maria / Deu-lhe o presente / Deu-lhe-o / Deu-lho.

    No-lo = nos + o:

    Ele deu o presente para ns / Ele no-lo deu.

    Vo-lo = vos + o:

    Ele deu o presente para vs / Ele vo-lo deu.

    I. EXERCCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO

    1. A regra de acentuao grfica que justifica o emprego do acento grfico em "aeroporturio" a mesma que justifica o emprego do acento em "meteorolgica".

    2. Os vocbulos "espcies", "difceis" e "histricas" so acentuados de acordo com a mesma regra de acentuao grfica.

    (L.1) No Brasil, um exame, ainda que superficial, da questo da segurana pblica revela que h um crescimento contnuo da criminalidade e da violncia, principalmente nas (L.4) regies metropolitanas e nas periferias das grandes cidades do pas, e que o sistema judicirio e, em particular, a polcia tm-se mostrado ineficazes para o enfrentamento da questo.

    (L.7) Especialmente nas reas urbanas do pas, a sensao de medo e insegurana tem sido experimentada como grave problema pblico devido expectativa de que qualquer pessoa (L.10) pode-se tornar vtima de crime em qualquer ponto das cidades e em qualquer momento de sua vida cotidiana.

    Nesse cenrio catico de insegurana, um dos temas (L.13) frequentemente levantados a necessidade de profissionalizar a polcia brasileira como recurso para capacit-la para o desempenho mais eficiente, mais responsvel e mais efetivo na (L.16) conduo da ordem e da segurana pblicas.

    3. Os vocbulos "pblico" (L.9) e "catico" (L.12), que foram empregados no texto como adjetivos, obedecem mesma regra de acentuao grfica.

    4. O emprego de acento grfico no vocbulo "barbrie" deve-se mesma regra que se observa no emprego de acento em "caleidoscpio".

    5. O emprego do acento agudo nos vocbulos pas e a justifica-se pela mesma regra de acentuao grfica.

    6. As palavras "preparatrias", "Conferncia" e "angstia" recebem acento grfico com base na mesma justificativa gramatical.

    (L.1) A tintura do alecrim-pimenta um medicamento fitoterpico, ou seja, produzido exclusivamente de matria-prima ativa vegetal. O liquido, obtido aps a (L.4) macerao das folhas e o descanso em uma soluo com lcool, indicado para muitas aflies.

    Phydia de Athayde: Ch tambm cura. In: Carta Capital, 11/2/2009 p. 28.

    7. Nas palavras "fitoterpico" (L.2), "lquido" (L.3) e "lcool" (L.5), foi empregada a mesma regra de acentuao grfica.

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    8. Com relao acentuao grfica e ortografia oficial, assinale a opo correta.

    a) Na frase "Essas relaes mantm traos da escravido", a correo gramatical seria mantida caso a forma verbal fosse grafada com acento agudo em lugar do acento circunflexo.

    b) No trecho "As empregadas domsticas constituem um pblico que parece desprivilegiado pelas polticas pblicas", as palavras acentuadas obedecem mesma regra de acentuao grfica.

    c) De acordo com a ortografia oficial, a grafia igualmente correta nos pares de expresses que se seguem: hora extra/hora-extra, super-homem/superomem, anglo-saxnico/anglosaxnico.

    d) A justificativa para o acento agudo nas palavras "sensveis" e "visveis" o fato de elas terminarem em ditongo crescente.

    e) A correo gramatical seria mantida se a forma verbal da frase "s vezes, o clima impe dificuldades aos agricultores" fosse reescrita como imponhe.

    9. As palavras "ltima", "dcada" e "islmica" recebem acento grfico com base em regras gramaticais diferentes.

    (L.1) No Brasil, o Sistema nico de Sade (SUS) presta atendimento universal e gratuito a 160 milhes de brasileiros que no tm planos de sade privados. Com o fim dos antigos (L.4) institutos de previdncia, as crticas ao SUS so corriqueiras. que a demanda maior do que a oferta, por causa da concentrao dos servios nas capitais e cidades-polos pas (L.7) afora.

    O SUS foi criado com a finalidade de alterar a situao de desigualdade na assistncia sade da populao, (L.10) tornando obrigatrio o atendimento pblico gratuito a qualquer brasileiro. Do sistema fazem parte os centros e postos de sade, hospitais, incluindo os universitrios, alm de laboratrios, (L.13) hemocentros, bancos de sangue, fundaes e rgos de pesquisa, como a Fundao Oswaldo Cruz e o Instituto Vital Brazil.

    10. As palavras "nico" (L.1), "crticas" (L.4) e "pblico" (L.10) recebem acento grfico porque tm slaba tnica na antepenltima slaba.

    11. A mesma regra justifica a acentuao dos vocbulos "amaznica" e "sustentvel".

    (L.1) As reservas internacionais em moeda forte funcionam como um seguro que o Brasil contrata para se proteger contra eventuais ataques especulativos e crises (L.4) abruptas. Foi graas ao acmulo desses recursos que o Brasil pde decretar o fim de sua dvida externa. Na ltima crise financeira que atingiu o Brasil, em 2002, essa poupana era (L.7) bem mais modesta. Excludos os emprstimos do Fundo Monetrio Internacional (FMI), ela no passava de 16 bilhes de dlares; na semana passada, chegou a 190 bilhes (L.10) de dlares, dinheiro acumulado graas ao superavit na balana comercial. Entretanto, apesar da mxima de que quanto maiores as reservas internacionais dos pases, menor (L.13) o risco de eles sofrerem uma crise financeira, os especialistas alertam que as economias emergentes, includa a brasileira, j ultrapassaram em muito o valor que se imaginava (L.16) adequado para essa espcie de "seguro".

    Giuliano Guandalini, Elas valem quanto pesam. In: Veja, 5/3/2008, p. 88 (com adaptaes)

    12. O acento circunflexo em "pde" (L.5) indica que, alm de a pronncia da vogal ser fechada, como em ovo, por exemplo, o verbo est no pretrito, o que, por sua vez, indica que o fim da dvida externa foi decretado.

    (L.1) A linguagem provavelmente a marca mais notria da cultura. As trocas simblicas permitem a comunicao, geram relaes sociais, mantm ou interrompem essas (L.4) relaes, possibilitam o pensamento abstrato e os conceitos. Sem linguagem, no h acesso realidade. Sem linguagem, no h pensamento. Poder referir-se a algo que no se (L.7) encontra mais ai, nomear, designar parte essencial do pensamento humano. A simples manipulao de um instrumento vem acompanhada de certa inteno, expressa (L.10) pelo uso de signos lingusticos e no-lingusticos. Pensamento sempre pensamento acerca de alguma coisa e, por isso mesmo, consiste em linguagem, que no um mero (L.13) subproduto do pensamento. na e pela linguagem que se pode no somente expressar ideias e conceitos, mas "significar" como um comportamento a ser compreendido, (L.16) isto , como comportamento que provoca relaes e reaes.

    Ins Lacerda Arajo, Do signo ao discurso: uma introduo filosofia da linguagem, p. 9 (com adaptaes)

    13. O sinal de acentuao grfica em "mantm" (L.3) marca o plural do verbo, que assim acentuado para concordar com "trocas" (L.2).

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    14. Em 11 de setembro ocorreu a tragdia que marcou o incio deste sculo, e o mundo acompanhou essa tragdia pela TV. A princpio, ningum atribuiu a essa tragdia a dimenso que ela acabou ganhando, muitos chegaram a tomar essa tragdia como um grave acidente areo. Evitam-se as viciosas repeties da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:

    a) acompanhou-a - a atribuiu - lhe tomar

    b) acompanhou-a - lhe atribuiu - tom-la

    c) lhe acompanhou - lhe atribuiu - tomar-lhe

    d) acompanhou-a - a atribuiu - tom-la

    e) lhe acompanhou - atribuiu-lhe - a tomar

    15. Considere as substituies, por pronomes, dos segmentos grifados:

    I. incas, maias e astecas j conheciam o feijo / j lhe conheciam.

    II. Greco-romanos usavam feijes / usavam-nos.

    III. que consideram o feijo / que o consideram.

    A substituio est feita de modo correto em:

    a) I, apenas.

    b) III, apenas.

    c) I e II, apenas.

    d) II e III, apenas.

    e) I, II e III.

    O corvo e o jarro

    Um pobre corvo, quase morto de sede, avistou de repente um jarro de gua. Aliviado e muito alegre, voou velozmente para o jarro. Mas, embora o jarro contivesse gua, o nvel estava to baixo que, por mais que o corvo se esforasse, no havia meio de alcan-la. O corvo, ento, tentou vir-lo, na esperana de pelo menos beber um pouco da gua derramada. Mas o jarro era pesado demais para ele. Por fim, correndo os olhos volta, viu pedrinhas ali perto. Foi, ento, pegando-as uma a uma e atirando-as dentro do jarro. Lentamente a gua foi subindo at a borda, e finalmente pde matar a sede.

    (Fbulas de Esopo, recontadas por Robert Mathias, Crculo do Livro, p. 46)

    16. A reconstruo de um segmento do texto, com um diferente emprego pronominal, que mantm a correo e o sentido originais :

    a) no havia meio de alcan-la / no havia como alcanar-lhe.

    b) o jarro era pesado demais para ele / o jarro lhe era por demais pesado.

    c) atirando-as dentro do jarro / atirando-lhes para dentro do jarro.

    d) O corvo, ento, tentou vir-lo / O corvo, ento, lhe tentou virar.

    e) pegando-as uma a uma / pegando-lhes uma a uma.

    (L.1) Para entender a atual e multifacetada crise cultural, precisamos adotar uma perspectiva extremamente ampla e analisar a situao no contexto da evoluo cultural humana. Os historiadores esto longe de elaborarem uma teoria abrangente da dinmica cultural, mas parece que todas as civilizaes passam por processos cclicos semelhantes de gnese, crescimento, colapso e desintegrao.

    (L.4) Segundo os antigos filsofos chineses, todas as manifestaes da realidade so geradas pela interao dinmica entre dois polos de fora: o yin e o yang. Herclito, na Grcia antiga, comparou a ordem do mundo a "um fogo eternamente vivo que se acende e apaga conforme a medida". Empdocles atribuiu as mudanas no universo ao fluxo e refluxo de duas foras complementares, a que (L.7) chamou amor e dio.

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    17. Na linha 6, observa-se que a palavra ordem no recebeu acento grfico, assim como seu plural tambm no o receberia. Isso ocorre porque as palavras paroxtonas terminadas em em/ens no se acentuam, regra da qual a palavra hfens exceo.

    Desemvolvimento, ambiente e sade

    (L.1) No documento Nosso Futuro Comum, preparado, em 1987, pela Comisso Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento das Naes Unidas, ficou estabelecido, (L.4) pela primeira vez, novo enfoque global da problemtica ecolgica, isto , o das inter-relaes entre as dimenses fsicas, econmicas, polticas e socioculturais. Desde ento, (L.7) vm se impondo, entre especialistas ou no, a compreenso sistmica do ecossistema hipercomplexo em que vivemos e a necessidade de uma mudana nos comportamentos (L.10) predatrios e irresponsveis, individuais e coletivos, a fim de permitir um desenvolvimento sustentvel, capaz de atender s necessidades do presente, sem comprometer a vida futura (L.13) sobre a Terra.

    18. A retirada do acento circunflexo na forma verbal "vm" (L.7) provoca incorreo gramatical no texto porque o sujeito a que essa forma verbal se refere tem dois ncleos: "compreenso" (L.7) e "necessidade" (L.9).

    19. A norma gramatical que justifica o acento grfico na palavra dcada :

    a) Monosslabos tnicos devem ser sempre acentuados.

    b) Palavras oxtonas terminadas em a recebem acento agudo.

    c) Palavras paroxtonas terminadas em ditongo crescente recebem acento grfico.

    d) O acento agudo utilizado para assinalar a existncia de um hiato numa palavra paroxtona terminada em a.

    e) So acentuadas todas as palavras proparoxtonas.

    GABARITO

    1 - ERRADO

    2 - ERRADO

    3 - CORRETO

    4 - CORRETO

    5 - CORRETO

    6 - CORRETO

    7 - CORRETO

    8 - B

    9 - ERRADO

    10 - CORRETO

    11 - ERRADO

    12 - CORRETO

    13 - CORRETO

    14 - B

    15 - D

    16 - B

    17 - ERRADO

    18 - ERRADO

    19 - E