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aconteceu

Quase 40 mil professores não foram colocados no concurso nacional, segundo contas dos sindicatos. O ministério da Educação ainda não divulgou dados sobre os docentes que ficaram de fora, nem quis comentar os resultados dos concursos. João Dias da Silva, da

Federação Nacional de Educação (FNE), precisou que mais de dez mil foram reconduzidos, mas mais de 30 mil continuam à espera de “oportunidades”, como a aposentação, baixa por doença ou licença de parto de outros professores, que motivem as escolas a contratar

outros docentes. A FNE destaca ainda o número “excessivo” de docentes em regime de contrato e precariedade, que serão cerca de 20 mil. “Alguns há oito, nove, dez anos...”, lamentou. As listas de colocação foram divulgadas, apenas dois dias antes do início do ano letivo.

As contas são dos sindicatos, porque o ministério da Educação ainda não as divulgou. Dos mais de 50 mil candidatos, 19 mil foram colocados

Mais de 30 mil

EDUCAÇÃO EM RISCO: Nos últimos quatro anos aposentaram-se 14.159 professores

Quase 500 medicamentos desapareceram temporária ou permanentemente do mercado português em 2010,

alguns deles sem terem uma alternativa. As falhas sentem-se em áreas como o cancro, a cardiologia ou as doenças raras. Uma das razões relaciona-se com o baixo preço de alguns remédios, que são retirados pela indústria.

O secretário de Estado, Óscar Gaspar, admite fazer em breve uma revisão excecional de preços nos casos em que deixam de ter viabilidade económica e em que não haja alternativas para os doentes.

Faltam medicamentos para o cancro

As contas são dos sindicatos, porque o ministério da Educação ainda

sem colocação

O Eurostat reviu em alta os dados do desemprego

em Portugal nos meses de maio e junho, para 11%, o que constitui novo recorde: 605 mil pessoas sem trabalho no primeiro caso e 603 mil no segundo. Em julho, houve uma pequena descida para 10,8%. Estes dados também confi rmam a descida sazonal habitual na altura do verão:

em julho saíram 12 mil pessoas das estatísticas do desemprego.

A Áustria (3,8%) e a Holanda (4,4%, em junho) são os países da União Europeia com menores problemas de desemprego. Espanha continua a ser a liderar o pelotão dos Estados-membros mais assolados pela falta de empregos (20,3% em julho).

Desemprego bateu novo recorde

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4 | DOMINGO05 • SETEMBRO • 2010 SETE DIAS