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1 PANORAMA GERAL SEPLAG Responsáveis: Cândido Pereira (Gestor Governamental Planejamento, Orçam. e Gestão) Daniel Oliveira (Gestor Governamental Planejamento, Orçam. e Gestão) Leane Cabral (Gestora Governamental Planejamento, Orçam. e Gestão) Maíra Fischer (Gerente de Desenvolvimento do Modelo de Gestão) Contato: 3182 3909 SINOPSE EXECUTIVA ANÁLISE CAGED JUNHO | 2015 CAGED CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS Análise de desempenho do mercado de trabalho formal (celetista) do Estado de Pernambuco Pernambuco reduziu a velocidade da queda dos postos de trabalho. Porém, ainda apresenta saldo negativo expressivo, com -6.339 empregos no mês de junho. Em maio a redução foi de 7.303 empregos. O emprego no mês decresceu 0,48% em relação ao estoque de empregos do mês imediatamente anterior. Com isso, o primeiro semestre de 2015 registrou perda de 68.767 vagas. 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 -11.813 -18.485 -35.729 -429 867 -3.999 -30.209 -31.635 -68.767 Fonte: MTE/SPPE/DES/CGET- CAGED Lei 4.923/65 Empregos Gerados por Ano -6.339 Empregos Gerados no Mês de Junho de 2015 - Pernambuco Nota: Séries ajustadas, com exceção para o mês de junho de 2015. Houve predomínio de resultados negativos para os setores de atividade no mês, mas a Agropecuária repetiu resultado importante com a criação de mais de 1.300 postos de trabalho. No ano, o setor apresentou saldo positivo apenas nos dois meses mais recentes, influenciado decisivamente por fatores sazonais. Já o setor Serviços mantém a elevação da gravidade de resultados negativos no ano, com seu pior resultado dentre os seis primeiros meses do ano. 47.1 Pernambuco perdeu 6.339 empregos celetistas no mês de junho (CAGED); Os dois setores de pior desempenho se mantêm: Serviços e Construção Civil; A Agropecuária ficou com o melhor resultado, sendo ele o seu melhor do ano (CAGED); A taxa de desocupação na RMR em junho novamente apresentou o maior valor registrado no ano, atingindo 8,8% (PME); A taxa de desemprego na RMR no mês de junho foi de 13,5% (igual ao mês anterior) - (PED); As pesquisas CAGED e PME convergiram para retratar desempenho desfavorável do emprego na RMR.

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PANORAMA GERAL SEPLAG

Responsáveis: Cândido Pereira (Gestor Governamental – Planejamento, Orçam. e Gestão) Daniel Oliveira (Gestor Governamental – Planejamento, Orçam. e Gestão) Leane Cabral (Gestora Governamental – Planejamento, Orçam. e Gestão)

Maíra Fischer (Gerente de Desenvolvimento do Modelo de Gestão) Contato: 3182 – 3909

SINOPSE EXECUTIVA

ANÁLISE CAGED JUNHO | 2015

CAGED CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS Análise de desempenho do mercado de trabalho formal (celetista) do Estado de Pernambuco

Pernambuco reduziu a velocidade da queda dos postos de trabalho. Porém, ainda apresenta saldo

negativo expressivo, com -6.339 empregos no mês de junho. Em maio a redução foi de 7.303

empregos. O emprego no mês decresceu 0,48% em relação ao estoque de empregos do mês

imediatamente anterior. Com isso, o primeiro semestre de 2015 registrou perda de 68.767 vagas.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

-11.813 -18.485 -35.729 -429 867 -3.999 -30.209 -31.635 -68.767

Fonte: MTE/SPPE/DES/CGET- CAGED Lei 4.923/65

Empregos Gerados por Ano

-6.339

Empregos Gerados no Mês de Junho de 2015 - Pernambuco

Nota: Séries ajustadas, com exceção para o mês de junho de 2015.

Houve predomínio de resultados negativos para os setores de atividade no mês, mas a Agropecuária

repetiu resultado importante com a criação de mais de 1.300 postos de trabalho. No ano, o setor

apresentou saldo positivo apenas nos dois meses mais recentes, influenciado decisivamente por

fatores sazonais. Já o setor Serviços mantém a elevação da gravidade de resultados negativos no ano,

com seu pior resultado dentre os seis primeiros meses do ano.

47.1

Pernambuco perdeu 6.339 empregos celetistas no mês de junho (CAGED);

Os dois setores de pior desempenho se mantêm: Serviços e Construção Civil;

A Agropecuária ficou com o melhor resultado, sendo ele o seu melhor do ano (CAGED);

A taxa de desocupação na RMR em junho novamente apresentou o maior valor registrado

no ano, atingindo 8,8% (PME);

A taxa de desemprego na RMR no mês de junho foi de 13,5% (igual ao mês anterior) -

(PED);

As pesquisas CAGED e PME convergiram para retratar desempenho desfavorável do

emprego na RMR.

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PANORAMA GERAL SEPLAG

Responsáveis: Cândido Pereira (Gestor Governamental – Planejamento, Orçam. e Gestão) Daniel Oliveira (Gestor Governamental – Planejamento, Orçam. e Gestão) Leane Cabral (Gestora Governamental – Planejamento, Orçam. e Gestão)

Maíra Fischer (Gerente de Desenvolvimento do Modelo de Gestão) Contato: 3182 – 3909

Ainda no acumulado do ano, permanecem os setores da Indústria de Transformação e Construção

Civil como os principais responsáveis pelo saldo negativo. No primeiro semestre de 2015, todos os

setores estão com saldos negativos, sendo este um resultado atípico, diferente do que vinha

ocorrendo nos anos mais recentes.

Saldo 2015

Variação Absoluta Variação relativa (%) Variação Absoluta

Extrativa Mineral -10 -0,40 -175

Indústria de Transformação -485 -0,22 -25.287

SIUP 30 0,17 -239

Construção Civil -1.766 -1,55 -18.567

Comércio -962 -0,32 -8.819

Serviços -4.468 -0,75 -12.099

Administração Pública 2 0,01 -11

Agropecuária 1.320 3,01 -3.570

Total -6.339 -0,48 -68.767

Fonte: MTE - Síntese do comportamento do mercado de trabalho formal - CAGED Lei 4.923/65

Setores de Atividade

Econômica

Junho de 2015

Observando-se o histórico do saldo do emprego celetista em Pernambuco, relativo apenas ao mês de

junho, de 2007 a 2015, constata-se uma tendência declinante para o mês, sendo o resultado de 2015

o pior da série histórica. Nota-se também que o comportamento do estado ficou semelhante ao

verificado no país, sendo o resultado de junho de 2015 o único negativo já registrado para o país.

Para o saldo acumulado do ano, de 2007 a 2015, observa-se também a tendência declinante do

resultado do estado e do país. O desempenho do estado tem seguido o do país nos períodos mais

recentes. O destaque é a gravidade da situação no corrente ano, com o pior resultado da série

histórica em ambos os casos.

8.854

11.3579.790

12.53811.328

10.485

4.445

466

-6.339

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Saldo do emprego celetista, sem ajuste, do mês de JunhoPernambuco (2007 - 2015)

Fonte: Elaboração própria com base em dados do CAGED/MTE.

181.667

309.442

119.495

212.952 215.393

120.440 123.836

25.363

-111.199

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Saldo do emprego celetista, sem ajuste, do mês de JunhoBrasil (2007 - 2015)

Fonte: Elaboração própria com base em dados do CAGED/MTE.

-2.186 -6.929

-25.243

13.852 13.4858.750

-24.489-30.538

-68.767

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Empregos gerados, com ajuste, acumulado jan a jun

Pernambuco (2007 - 2015)

Fonte: Elaboração própria com base em dados do MTE/SPPE/DES/CGET - CAGED Lei 4.923/65.

1.196.870

1.445.734

397.936

1.634.357

1.414.660

1.047.914

826.168

588.671

-345.417

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Empregos gerados, com ajuste, acumulado jan a junBrasil (2007 - 2015)

Fonte: Elaboração própria com base em dados do MTE/SPPE/DES/CGET - CAGED Lei 4.923/65.

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Maíra Fischer (Gerente de Desenvolvimento do Modelo de Gestão) Contato: 3182 – 3909

Dentre as Regiões de Desenvolvimento (RD) do Estado, o Sertão do São Francisco mantém a

liderança na criação de empregos no Estado, com 1.052 novos postos no mês. Estando eles

concentrados no setor Agropecuário, que no mês criou 1.232 novos postos de trabalho. O município

que está ditando esta dinâmica na RD é Petrolina, com saldo de 907 empregos celetistas no total e

1.089 somente na Agropecuária.

Houve no mês uma desconcentração territorial no

estado dos resultados negativos. Até maio, a perda

de vagas estava mais concentrada no litoral. Em

junho, as Matas Norte e Sul foram respectivamente

o segundo e terceiro melhor resultado, ficando

atrás apenas do Sertão do São Francisco, rompendo

esse processo. Porém, a RMR se manteve puxando

significativamente o resultado do Estado para baixo,

com principalmente pelo resultado de Recife. Na

capital houve a perda de 4.405 postos de trabalho

no mês. O segundo pior resultado foi o de Ipojuca,

que ficou com -934 de saldo. Mesmo o município de

melhor desempenho da região, Itapissuma, teve desempenho pequeno, gerando apenas 52 postos

de trabalho.

Recife teve o seu desempenho puxado significativamente pelo setor de Serviços, com perda de 3.192

empregos formais. A maior parte das vagas eliminadas estava concentrada nas empresas de grande

porte, com 500 a 999 empregos, que registraram saldo de -1.738 empregos no mês.

Os dados do saldo acumulado de

empregos no estado mostram que a

primeira metade de 2015 iniciou com

saldo pior em relação aos anos de 2013 e

2014, continuando em uma acentuada

inclinação decrescente até o fechamento

do mês de junho, com agravamento nos

últimos meses, confirmando o cenário

desfavorável para o emprego celetista no

presente ano.

Em comparação com Brasil e Nordeste,

em termos relativos (%), Pernambuco

apresentou os piores resultados mensal,

acumulado e dos últimos 12 meses, com

destaque para o diferencial relativo de

desempenho para o acumulado do ano

e nos últimos doze meses.

RD JUNHO 2015

Sertão do São Francisco 1.052

Mata Norte 641

Mata Sul 143

Sertão do Moxotó 91

Sertão do Pajeú 78

Sertão do Araripe 69

Sertão de Itaparica 0

Sertão Central -10

Agreste Meridional -58

Agreste Setentrional -126

Agreste Central -527

RMR -7.692

Fonte: CAGED Lei 4.923/65

-8.427-16.797

35.068

-2.714

-26.853

-10.369

-12.103

-68.767

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Geração de Empregos em PernambucoComparação do saldo gerado no Estado

Acumulado do ano (2013 - 2015)

2013 2014 2015 Fonte: Elaboração própria com base em dados do CAGED/MTE.

-0,28 -0,59

-1,09

-0,52

-2,24

-0,61 -0,55

-4,53

-3,27

JUNHO/2015 Acumulado no ano (JAN-JUN)

Últimos 12 meses (jul/14 a jun/15)

Empregos no Brasil, Nordeste e Pernambuco (%)

Brasil Nordeste Pernambuco

Fonte: Elaboração própria com base em dados do CAGED/MTE.

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Maíra Fischer (Gerente de Desenvolvimento do Modelo de Gestão) Contato: 3182 – 3909

Das áreas metropolitanas, apenas

Fortaleza apresentou saldo positivo no

mês. A RMR obteve o pior resultado

relativo, com -0,84%.

Comparando os estados da federação, Pernambuco apresentou uma leve melhoria de posição no

mês, passando de 22º em maio para 20º em junho, mas este desempenho não foi suficiente para

melhorar suas posições no acumulado do ano e nos últimos 12 meses.

1 Mato Grosso do Sul 0,54 Goiás 1,86 Ceará 2,00

2 Maranhão 0,42 Mato Grosso do Sul 1,37 Alagoas 1,58

3 Minas Gerais 0,23 Santa Catarina 0,65 Tocantins 1,20

4 Goiás 0,15 Paraná 0,51 Piauí 0,86

5 Acre 0,11 Mato Grosso 0,50 Paraíba 0,45

6 Ceará 0,10 Tocantins 0,45 Sergipe 0,43

7 Mato Grosso -0,05 Piauí 0,03 Santa Catarina 0,13

8 Sergipe -0,05 Distrito Federal -0,18 Roraima -0,08

9 Tocantins -0,13 Minas Gerais -0,41 Goiás -0,18

10 Rio de Janeiro -0,20 Rio Grande do Sul -0,45 Rio Grande do Norte -0,36

11 Roraima -0,20 São Paulo -0,57 Paraná -0,39

12 Distrito Federal -0,21 Ceará -0,92 Maranhão -0,78

13 Pará -0,21 Acre -1,31 Mato Grosso -1,08

14 Piauí -0,29 Roraima -1,33 Distrito Federal -1,15

15 Paraná -0,32 Bahia -1,34 Pará -1,25

16 Paraíba -0,36 Maranhão -1,38 Rio Grande do Sul -1,47

17 Santa Catarina -0,39 Pará -1,39 Mato Grosso do Sul -1,57

18 São Paulo -0,41 Espírito Santo -1,81 Rio de Janeiro -1,71

19 Alagoas -0,48 Sergipe -2,01 São Paulo -1,80

20 Pernambuco -0,48 Rio de Janeiro -2,05 Bahia -2,00

21 Rio Grande do Norte -0,49 Rio Grande do Norte -2,13 Espírito Santo -2,13

22 Bahia -0,50 Rondônia -2,76 Minas Gerais -2,45

23 Amapá -0,52 Paraíba -3,23 Acre -2,52

24 Rio Grande do Sul -0,52 Amazonas -3,61 Amapá -3,06

25 Rondônia -0,70 Amapá -4,61 Amazonas -3,71

26 Amazonas -0,85 Pernambuco -4,94 Pernambuco -3,80

27 Espírito Santo -0,90 Alagoas -7,29 Rondônia -4,28

Fonte: CAGED/MTE.

(Jun/2015) sem ajusteAcumulado do ano (Jan -

Jun 2015) com ajuste

Últimos doze meses

(Jul/2014 a Jun/2015) com

ajuste

Adm. Deslig. Saldos %

Áreas Metropolitanas 560.783 634.042 -73.259 -0,44

Belém 11.094 11.929 -835 -0,23

Fortaleza 32.830 32.732 98 0,01

Recife 22.872 30.565 -7.693 -0,85

Salvador 23.515 29.941 -6.426 -0,70

Belo Horizonte 56.464 64.874 -8.410 -0,54

Rio de Janeiro 100.095 106.402 -6.307 -0,22

São Paulo 229.685 261.289 -31.604 -0,46

Curitiba 39.837 44.787 -4.950 -0,47

Porto Alegre 44.391 51.523 -7.132 -0,60Fonte: MTE/SPPE/DES/CGET - CAGED Lei 4.923/65

Nota: Variação percentual toma como referência o estoque do mês anterior.

Nível GeográficoJunho 2015

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Maíra Fischer (Gerente de Desenvolvimento do Modelo de Gestão) Contato: 3182 – 3909

PME PESQUISA MENSAL DO EMPREGO Acompanhamento das dimensões do emprego na RMR por meio da taxa de desemprego aberto

A taxa de desocupação na Região Metropolitana de Recife novamente apresentou o maior valor

registrado no ano, atingindo 8,8% em junho de 2015 – aumento de 0,3% em relação ao mês de maio,

conforme pesquisa PME realizada pelo IBGE.

Em comparação a igual período do ano passado, a

taxa obteve uma alta variação de 2,6 ponto

percentual. Observando-se o comportamento do

mês de junho desde 2003, verifica-se um

movimento ascendente em 2015, contrapondo-se

a relativa estabilidade apresentada do ano de

2011 a 2014.

Comparando-se o resultado da RMR com as

estimativas para todas as 6 regiões

metropolitanas acompanhadas pela PME,

identificada como a estimativa para o país, em

maio do presente ano houve tendência de

estabilidade na distância das curvas de taxa de

desocupação, em comparação à registrada no

ano passado. A taxa de desocupação da RMR

está 1,6 ponto percentual acima da taxa do país

no corrente ano, levando-se em consideração a

média para os meses de janeiro a junho.

A taxa de desocupação mensal na Região

Metropolitana do Recife (RMR) de janeiro a

junho deste ano mostra uma tendência acima

da média, especialmente nos últimos meses,

onde se observa um descolamento crescente

da média registrada para o mesmo período nos

anos de 2009 a 2014.

14,9

12,8

9,6

15,4

12,6

8,510,2

8,6

6,1 6,3 6,5 6,2

8,8

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Taxa de Desocupação (%) - RMRJunho (2003 - 2015)

Fonte: IBGE/PME

13,812,7 13,2

14,6

12,0

9,3 9,98,7

6,56,0 6,4 6,5

7,812,3

11,59,8 10,0 9,3

7,9 8,16,7 6,0 5,5 5,5 4,8

6,2

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

TAXA DE DESOCUPAÇÃO (%) - MÉDIA ANUAL

RMR x BRASIL (2003-2015*)

RMR

BRASIL

Fonte: Elaboração própria com base em dados do IBGE/PME* Taxa média obtida com os meses disponíveis no ano.

7,3 7,3

7,47,6 7,7 7,3

6,77,0

8,17,8

8,5 8,8

JAN FEV MAR ABR MAIO JUN

TAXA DE DESOCUPAÇÃO MENSAL RMR (%)

(Jan a Jun)

média 2009 a 2014

2015

Fonte: Elaboração própria com base em dados do IBGE/PME

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PED

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO

Acompanhamento das dimensões do emprego na RMR por meio da taxa de desemprego aberto1 e oculto (pelo

trabalho precário e pelo desalento)

A taxa de desemprego na RMR no mês de junho foi de 13,5% (igual ao mês anterior), segundo

levantamento do Departamento Intersindical de

Estatística e Estudos SocioEconômicos (DIEESE),

por meio dos dados da Pesquisa de Emprego e

Desemprego (PED). Diferentemente dos meses

anteriores, este resultado foi decorrente do

desempenho do desemprego oculto, no qual

houve um aumento de 0,3%, atingindo o valor

de 4,2%, em contraposição ao desemprego

aberto, que registrou uma queda de 0,3% de

maio para junho. O valor total (aberto + oculto)

no mês de junho passou de 12,9 no ano passado para 13,5 no presente ano.

Comparando-se a taxa de desemprego da RMR

com o das demais regiões metropolitanas

acompanhadas pela PED do DIEESE, constata-se

que a RMR manteve sua posição relativa. Em

2015, vê-se que Porto Alegre piorou seu

desempenho chegando a ultrapassar em 0,6% a

curva de desemprego de Fortaleza, que é a

capital que tem mantido a taxa de desemprego

mais estável, apesar do momento vivido no

país.

O mesmo fenômeno vem ocorrendo com São Paulo em relação à RMR, onde aquela região vem

piorando seu desempenho, estando posicionada quase igual ao desempenho da RMR.

1 Segundo o Dieese, a população desempregada é diferenciada em três tipos de desemprego: desemprego aberto: pessoas que procuraram trabalho de maneira efetiva nos 30 dias anteriores ao da entrevista e não exerceram nenhum trabalho nos sete últimos dias; desemprego oculto pelo trabalho precário: pessoas que realizam trabalhos precários - algum trabalho remunerado ocasional de auto-ocupação - ou pessoas que realizam trabalho não-remunerado em ajuda a negócios de parentes e que procuraram mudar de trabalho nos 30 dias anteriores ao da entrevista ou que, não tendo procurado neste período, o fizeram sem êxito até 12 meses atrás; desemprego oculto pelo desalento: pessoas que não possuem trabalho e nem procuraram nos últimos 30 dias anteriores ao da entrevista, por desestímulos do mercado de trabalho ou por circunstâncias fortuitas, mas apresentaram procura efetiva de trabalho nos últimos 12 meses.

7,7 7,9 8,8 9,3 9,6 9,3

4,1 4,24,1 4,0 3,9 4,2

11,312,2 12,8

13,3 12,8 12,9 12,5 12,2 11,9 12,1 12,4 12,1

JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Taxa de Desemprego - RMR (%)

Aberto/2015 Oculto/2015 2014

Fonte: PED-RMR. Convênio AGÊNCIA CONDEPE/FIDEM, STQR, FSEADE-SP, DIEESE e MTE/FAT.

13,5

5

8

11

14

17

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Taxa de Desemprego Mensal, por Regiões Metropolitanas - 2015 (%)

Porto Alegre Recife Salvador

São Paulo Fortaleza Distrito FederalFonte: Elaboração própria com base em dados da PED- DIEESE/SEADE.