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LTE: saiba como o 4G funciona Conexão móvel de alta velocidade pode chegar aos 100 Mbps.

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LTE: saiba como o 4G funciona

Conexão móvel de alta velocidade pode chegar aos 100 Mbps.

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Long Term Evolution, ou simplesmente LTE. A tal tecnologia de quarta geração ainda deixa muitas dúvidas em nossas cabeças. O que é exatamente o LTE e para que serve? Conheça um pouco mais dessa tecnologia que está sendo cada vez mais procurada.

O LTE é uma tecnologia móvel de transmissão de dados que foi criada com base no GSM e WCDMA. A diferença é que, dessa vez, a tecnologia prioriza o tráfego de dados em vez do tráfego de voz, como acontecia em gerações anteriores. Isso proporciona uma rede de dados mais rápida e estável.

Aliás, quando o LTE foi criado, não existia voz trafegando sobre a rede. Para que a rede suportasse ligações, as operadoras precisaram adaptar a rede. Existem duas possibilidades: uma dela é de, no momento de receber a ligação, rebaixar o dispositivo móvel para a rede GSM/WCDMA. A outra possibilidade surgiu um pouco depois, com a criação do Volte, no qual o telefone funciona normalmente na rede 4G.

É a tecnologia padrão para a evolução das atuais redes GSM/WCDMA. Ainda assim, algumas operadoras com tecnologia CDMA, como as americanas Verizon e Sprint, optaram por aderir à tecnologia.

Diferencial

O principal diferencial do LTE é a rede de dados. Em testes de laboratório, uma rede experimental de LTE, com 20 MHz de espectro, alcançou, aproximadamente, 300 Mbps de downstream e 75 Mbps de upstream. Entretanto, a velocidade real de navegação beira aos 100 Mbps de download e 50 Mbps de upload. O tempo de resposta do LTE é visivelmente mais baixo em relação ao que conhecemos das redes 3G: em condições normais, a latência da rede chega a, no máximo, 30 ms.

Outra diferença é sobre a quantidade de usuários pendurados na rede: 5 MHz de espectro permitem até 200 acessos simultâneos — praticamente o dobro das redes atuais.

Ainda, o LTE permite manter a velocidade e latência quando utilizados em movimento, em uma velocidade de até 350 km/h. Dependendo da frequência de operação da rede, esse valor sobe para 500 km/h.

LTE no mundo

O primeiro modem LTE do mundo

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O LTE já se encontra em operação em 32 países da Europa, Ásia, Oceania e Américas. A primeira rede LTE no mundo foi lançada em dezembro de 2009 na Suécia pela operadora TeliaSonera. Hoje, no mundo, as redes LTE estão mais abrangentes, mas ainda assim não é algo tão comum. O 4G ainda continua sendo um serviço caro e para poucos, já que, mesmo lá fora, a rede 4G não possui cobertura a nível nacional.

Fiz uma pesquisa sobre como três operadoras, de diferentes países, cobram pelo serviço:

Antel (Uruguai): UYU 1780$ (aprox. R$ 164,24) pelo plano ilimitado na velocidade de 20 Mbps.

Rogers (Canadá): 81,93 CAD (aprox. R$ 143,87) pelo plano que inclui 9 GB de tráfego. Cada GB excedente custa 10 CAD (aprox. R$ 17,56).

Verizon Wireless (Estados Unidos): US$ 80 (aprox. R$ 142,72) pelo plano com 10 GB de tráfego. Cada GB excedente custa US$ 10 (aprox. R$ 17,84).

LTE no Brasil

A verdade é que já temos uma rede LTE por aqui. Trata-se da Sky, que iniciou em janeiro suas operações de internet banda larga em Brasília. A empresa de televisão por assinatura passou a oferecer o acesso fixo, já que a SKY não tem licença para acessos móveis. As velocidades comercializadas são de 2 Mbps e 4 Mbps, ao custo mensal de R$ 79,90 e R$ 99,90 respectivamente.

A Sky deve expandir sua cobertura para mais cidades: a gigante da TV por assinatura fechou a compra da Acom (que atua como JET TV), que é a maior operadora MMDS do país. Como a frequência de operação entre MMDS e LTE é a mesma, é certo que, em breve, a SKY inicie suas operações em 53 cidades das regiões metropolitanas de Manaus (AM), Ipatinga (MG), Juiz de Fora (MG), Campos dos Goytacazes (RJ), Volta Redonda (RJ), Santos (SP) e parte da região Nordeste.

Entretanto, com o tempo, outras operadoras entrarão em operação com o LTE: em fevereiro desse ano, a ANATEL realizará um de três blocos com 20 MHz de espectro e mais um bloco de 10 MHz, todos para a operação em 2,5 GHz.

Até lá, e até as operadoras começarem a montar suas redes, só nos resta babar com toda essa velocidade: diz que não bate certa inveja…

A Tecnologia 4G

Enquanto países europeus já têm a tecnologia há quase dois anos, o Brasil se prepara para implantá-la somente em 2014.

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Na teoria, o serviço 4G deverá oferecer uma conexão com velocidades impressionantes: no mínimo, 100 megabits por segundo; ou seja, 100 vezes mais rápido que o teórico 1 megabit do 3G. Charles Amoury, dir. de pesquisa e desenvolvimento da Gladiator Innovations, explica que o 4G "seria nossa evolução de rede para as tecnologias wireless do 3G. Então, sendo bem básico, é como se fosse pegar as redes wireless de comunicação que todos usam em celulares, e evoluí-las para uma nova capacidade de informação a ser trafegada pela rede". Por aqui a pressão é grande para que o 4G aconteça antes da Copa de 2014. Até lá, o governo quer oferecer o novo serviço pelo menos nas 12 cidades-sede da competição. O Ministério das Comunicações e a Anatel afirmam que estão trabalhando para que as licitações necessárias para as ofertas sejam aceleradas e comecem a ser feitas já no início do ano que vem. O problema é que a faixa de freqüência destinada ao 4G – os 2.5 Gigahertz – está hoje ocupada por transmissões de TV por assinatura. Ou seja, para alocar novos serviços nessa banda, será necessário fazer um desligamento gradual para que as operadoras possam usar essa banda de freqüência. Charles explica que esse processo não acontece da noite para o dia: "As operadoras estão aguardando esse processo terminar. A Anatel quer entrar com os leilões das bandas no ano que vem e após isso, já poderíamos começar a falar de infraestrutura". A infraestrutura para o 4G não é nenhum bicho de sete cabeças. O 4G é uma evolução natural dos padrões 3G atuais – desenvolvidos desde o início para a comunicação móvel. "Ela cai em cima de uma rede existente e você pode reutilizar grande parte do que já existe e evoluí-la com uma implementação. Então, pode ser feito de uma maneira gradual", completa Charles. Bom, mas enquanto por aqui a gente vai ter que esperar mais um pouco para viver essa mudança, mundo afora a realidade é outra. Em países nórdicos, como Suécia e Noruega, o 4G já está disponível desde o final de 2009! E hoje o serviço começa a se sedimentar por toda a Europa, Ásia e também nos Estados Unidos. Aqui vale uma ressalva: mesmo nesses países, o 4G ainda funciona principalmente em modens e não em telefones celulares... Porém, até o final desse ano, essa situação já deve estar bem diferente, com a oferta crescente de celulares 4G. A nova tecnologia vai mudar muita coisa no nosso dia-a-dia. Poderemos, por exemplo, usar novos serviços que hoje são apenas acessíveis através da banda larga fixa. Quer exemplos? Assistir a vídeos em alta definição, fazer videochamadas estáveis... e por aí vai. Outra grande mudança que o 4G vai trazer é o fim do serviço de voz das operadoras de telefonia móvel. É isso mesmo! No 4G, o serviço de voz vai estar embutido dentro do serviço de internet. É mais ou menos assim: hoje em dia, quando você faz uma ligação de voz pelo seu celular, o sistema usa um tipo de tecnologia dedicada à voz. Quando você acessa a internet desse mesmo aparelho, é outro tipo de tecnologia que entra em cena. Com o 4G, tudo passa a ser transmitido no mesmo canal. É quase o nosso velho e conhecido VOiP – voz sobre IP – que você já conhece do Skype, por exemplo.

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Mas, há mais histórias por trás do 4G. O novo padrão tem duas tecnologias concorrentes. Uma se chama LTE. Outra, Wimax. Por enquanto, basta dizer que o LTE deve sair vitorioso na briga. Hoje existem cerca de 320 operadoras de telefonia móvel no mundo. E cerca de um terço delas já escolheu o LTE.

Fonte: http://tecnoblog.net/88088/lte-4g-como-funciona/

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