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4º BIMESTRE 09/10/2013 NULIDADES E RECURSOS 10/10/2013 NULIDADES 1- conceito nulidade é um vicio processual, que implica punição de sanção, a sanção é o refazimento dos atos anulados. 2- Classificação as nulidades pode ser absolutas e relativas, na relativa quanto ao fundamento ela viola o interesse público, na relativa viola o interesse das partes, na nulidade absoluta é presumido, aja na nulidade relativa o prejuízo deve ser demonstrado pelas partes. Provocação: a nulidade absoluta pode ser decreta de oficio ou requisitada pelas partes e a relativa deve ser decretada mediante requerimento das partes. Convalidação: na absoluta é muito difícil haver convalidação, mas pode haver convalidação, mas ela ñ é automática, já na relativa pode haver convalidação automática. Momento da argüição: a absoluta pode ser argüida a qq tempo, já relativa tem um determinado tempo para ser argüida se ñ for argüida neste lapso de tempo. PRINCIPIOS: os autores em geral citam 4 PR. Do interesse, PR. Da instrumentalidade das formas e PR. Da causalidade/consequencialidade, PR. Prejuízo. 2.1 Princípio do prejuízo “Nenhum ato processual será declarado nulo, se da nulidade não tiver resultado prejuízo para uma das partes” (CPP, art. 563). Esse princípio não se aplica à nulidade absoluta, na qual o prejuízo é presumido. Aplica-se, somente, às nulidades relativas, dada a exigência de efetivo prejuízo para que o vício seja reconhecido. A tendência da jurisprudência é deixar de declarar a nulidade quanto o ato atingiu sua finalidade. 2.2 Princípio da instrumentalidade das formas ou da economia processual A forma não é fim em si, pois o processo é meio para a solução de conflitos. Assim, “não será declarada nulidade de ato processual que não houver influído na apuração da verdade substancial ou na decisão da causa” (CPP, art. 566). Não se declara nulidade de ato inócuo. O art. 572, II reforça a idéia ao dispor que certas irregularidades serão relevadas, “se praticado por outra forma, o ato tiver atingido o seu fim”. 2.3 Princípio da causalidade ou da seqüencialidade “A nulidade de um ato, uma vez declarada, causará a dos atos que dele diretamente dependam ou seja

4º Bimestre Penal

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4 BIMESTRE 09/10/2013 NULIDADES E RECURSOS 10/10/2013 NULIDADES 1- conceito nulidade um vicio processual, que implica punio de sano, a sano o refazimento dos atos anulados. 2- Classificao as nulidades pode ser absolutas e relativas, na relativa quanto ao fundamento ela viola o interesse pblico, na relativa viola o interesse das partes, na nulidade absoluta presumido, aja na nulidade relativa o prejuzo deve ser demonstrado pelas partes. Provocao: a nulidade absoluta pode ser decreta de oficio ou requisitada pelas partes e a relativa deve ser decretada mediante requerimento das partes. Convalidao: na absoluta muito difcil haver convalidao, mas pode haver convalidao, mas ela automtica, j na relativa pode haver convalidao automtica. Momento da argio: a absoluta pode ser argida a qq tempo, j relativa tem um determinado tempo para ser argida se for argida neste lapso de tempo. PRINCIPIOS: os autores em geral citam 4 PR. Do interesse, PR. Da instrumentalidade das formas e PR. Da causalidade/consequencialidade, PR. Prejuzo. 2.1 Princpio do prejuzo Nenhum ato processual ser declarado nulo, se da nulidade no tiver resultado prejuzo para uma das partes (CPP, art. 563). Esse princpio no se aplica nulidade absoluta, na qual o prejuzo presumido. Aplica-se, somente, s nulidades relativas, dada a exigncia de efetivo prejuzo para que o vcio seja reconhecido. A tendncia da jurisprudncia deixar de declarar a nulidade quanto o ato atingiu sua finalidade. 2.2 Princpio da instrumentalidade das formas ou da economia processual A forma no fim em si, pois o processo meio para a soluo de conflitos. Assim, no ser declarada nulidade de ato processual que no houver infludo na apurao da verdade substancial ou na deciso da causa (CPP, art. 566). No se declara nulidade de ato incuo. O art. 572, II refora a idia ao dispor que certas irregularidades sero relevadas, se praticado por outra forma, o ato tiver atingido o seu fim. 2.3 Princpio da causalidade ou da seqencialidade A nulidade de um ato, uma vez declarada, causar a dos atos que dele diretamente dependam ou seja conseqncia (CPP, art. 573, 1). A nulidade dos atos da fase postulatria do processo sempre se propaga para os demais atos, enquanto a nulidade dos atos de instruo, normalmente, no contamina os outros atos de aquisio de provas validamente realizadas. 2.4 Princpio do interesse S pode invocar a nulidade quem dela possa extrair algum resultado positivo ou situao favorvel dentro do processo. Portanto, ningum pode alegar nulidade que s interesse parte contrria (CPP, art. 565, 2 parte). A ausncia de sucumbncia de aplicao limitada ao processo penal, pois, na ao pblica, o Ministrio Pblico ter sempre como objetivo a obteno de ttulo executivo vlido, razo pela qual no se pode negar seu interesse na obedincia de todas as formalidades legais, inclusive as que asseguram a participao da defesa. A lei tambm no reconhece interesse a quem haja dado causa ou concorrido para a irregularidade (CPC, art. 565, 1 parte). CONVALIDAO: a priori todos os atos e modalidades do processo podem ser convalidadas, da convalidao por suprimento tem haver com a emendatio libeli e reformatio libeli, at a sentena do Juiz o MP e o querelante pode emendar o processo, convalidao por substituio, ex: se a pessoa comparece em juzo e diz que quem foi citado foi seu irmo gmeo e o cartorrio ou o servidor ir lhe dizer que a citao est convalidada por substituio. NULIDADES EM ESPECIE: 3. Nulidades em espcie 3.1 Por incompetncia, suspeio ou suborno do juiz a) incompetncia: A distribuio da competncia em razo da jurisdio, da hierarquia e da matria, bem como a competncia recursal so ditadas pelo interesse pblico. Trata-se de hipteses de competncia absoluta, imodificveis pela vontade das partes. Na incompetncia absoluta, o juiz fica privado de todo o seu poder jurisdicional, deixando de ser o juiz natural da causa. Por essa razo, o vcio jamais se convalida (a competncia no se prorroga), pode ser reconhecida de ofcio pelo rgo jurisdicional e a qualquer tempo (CPP, art. 109) e independe de comprovao do prejuzo, o que vale dizer: a incompetncia absoluta causa geradora de nulidade absoluta. Na hiptese de incompetncia territorial (relativa), o juiz no est privado de sua jurisdio, tendo poderes para julgar a causa. Somente se as partes desejarem o rgo incompetente poder apreciar o caso, o que leva concluso que o interesse em especial delas. O vcio , portanto, sanvel se no for alegado no primeiro momento, a competncia prorroga-se, a nulidade relativa. A Smula 33 do STJ sustenta que a incompetncia relativa no pode ser declarada de ofcio, de modo que, no importa se antes ou depois de operada a precluso, o juiz no poder declarar-se incompetente, a menos que seja oposta, no prazo legal, a respectiva exceo. No caso da incompetncia relativa sero anulados somente os atos decisrios, em que h deciso de mrito, aproveitando-se os instrutrios (CPP, art. 567). Na incompetncia absoluta, todos os atos sero anulados, mesmo os no decisrios. b) suspeio ou suborno do juiz: Suspeio e impedimento distinguem-se no CPP. O impedimento causa geradora de inexistncia e no apenas de nulidade dos atos praticados. Priva o juiz do exerccio da jurisdio, ao contrrio da suspeio que apenas enseja absteno ou recusa do juiz. Da o motivo pelo CPP, art. 564, I fazer meno somente ao suspeito. A suspeio causa nulidade. Acolhido o impedimento, desconsideram-se os atos realizados, por serem inexistentes. Julgada procedente a suspeio, ficaro nulos os atos praticados (CPP, art. 101). O suborno tambm causa nulidade absoluta. (Art.564.A nulidade ocorrer nos seguintes casos: I-por incompetncia, suspeio ou suborno do juiz; II-por ilegitimidade de parte; III-por falta das frmulas ou dos termos seguintes: a) a denncia ou a queixa e a representao e, nos processos de contravenes penais, a portaria ou o auto de priso em flagrante; b) o exame do corpo de delito nos crimes que deixam vestgios, ressalvado o disposto no Art.167; c) a nomeao de defensor ao ru presente, que o no tiver, ou ao ausente, e de curador ao menor de 21 anos; d) a interveno do Ministrio Pblico em todos os termos da ao por ele intentada e nos da intentada pela parte ofendida, quando se tratar de crime de ao pblica; e) a citao do ru para ver-se processar, o seu interrogatrio, quando presente, e os prazos concedidos acusao e defesa; f) a sentena de pronncia, o libelo e a entrega da respectiva cpia, com o rol de testemunhas, nos processos perante o Tribunal do Jri; g) a intimao do ru para a sesso de julgamento, pelo Tribunal do Jri, quando a lei no permitir o julgamento revelia; h) a intimao das testemunhas arroladas no libelo e na contrariedade, nos termos estabelecidos pela lei; i) a presena pelo menos de 15 jurados para a constituio do jri; j) o sorteio dos jurados do conselho de sentena em nmero legal e sua incomunicabilidade; k) os quesitos e as respectivas respostas; l) a acusao e a defesa, na sesso de julgamento; m) a sentena; n) o recurso de oficio, nos casos em que a lei o tenha estabelecido; o) a intimao, nas condies estabelecidas pela lei, para cincia de sentenas e despachos de que caiba recurso; p) no Supremo Tribunal Federal e nos Tribunais de Apelao, o quorum legal para o julgamento; IV-por omisso de formalidade que constitua elemento essencial do ato. Pargrafo nico.Ocorrer ainda a nulidade, por deficincia dos quesitos ou das suas respostas, e contradio entre estas.) a incompetncia ratione loci no pode ser reconhecida de oficio pelo juiz. 23/10/2013 III, a a portaria e auto de priso em flagrante no mais se aplica no processo penal, sendo a nulidade s por falta da denncia, b (Art.167.No sendo possvel o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestgios, a prova testemunhal poder suprir-lhe a falta.), c no subsiste os 21 anos agora 18 anos, para o ausente nomeado um curador e ao menor de 18 anos tambm, d se o MP no participar em todos os atos da ao, devendo o MP intervir em todos os atos da ao sob pena de nulidade absoluta isso quando pblica, mas se a ao for pblica intentada pelo particular a nulidade ser relativa, outro ato de nulidade relativa quando o MP. e estando o Ru presente e no havendo interrogatrio gera a nulidade da ao, a ausncia de citao gera a nulidade absoluta sendo este caso insanvel, a ausncia de citao sanada quando o Ru se apresenta em juzo, mesmo que for para sanar algum vicio processual, a intimao feita no dia anterior audincia no nula, mas o Ru pode argir que a mesma lhe causou prejuzo. f se no for feita a sentena de pronuncia gera a nulidade absoluta, g se o Ru no for intimado para comparecer ao julgamento pelo tribunal do jri gera nulidades, pode haver o julgamento revelia que no gera nulidades, mas caso seja feito revelia e o mesmo no tenha sido intimado gera nulidade absoluta, caso o Ru comparea espontaneamente ao julgamento a nulidade ser sanada, pelo seu comparecimento. h se as partes apresentam o rol de testemunhas e o juiz no intima essas testemunhas ser nulidade relativa, no casos das testemunhas o mesmo caso do Ru que comparece espontaneamente a nulidade ser sanada, a testemunha que mora em outra comarca poder ser ouvida no juzo deprecado, pode se ainda ser ouvido a testemunha por vdeo conferencia o que no gera nulidade. i a constituio do jri deve obrigatoriamente ter no mnimo 15 pessoas para que possa ser sorteado 7 para a constituio do conselho de sentena. A conseqncia da nulidade absoluta gera a nulidade daquele ato e todo aquele subseqente a ele que devero ser todos refeitos novamente, sob pena de convalidao do ato. k no tribunal do jri os veredictos, faltando os quesitos gera a nulidade absoluta, sm. 156, do STF, (SMULA N 156 absoluta a nulidade do julgamento, pelo jri, por falta de quesito obrigatrio.), l a falta de defesa gera nulidade absoluta; m falta de sentena gera nulidade absoluta, se faltar requisito na sentena a mesma absolutamente nula, na sentena a parte mais importante a fundamentao e a menos importante o relatrio e o dispositivo o 2 mais importante; n nos caso do reexame necessrio se o mesmo no ocorrer gera nulidade (SMULA N 423 No transita em julgado a sentena por haver omitido o recurso "ex-oficio", que se considera interposto "ex-lege".) 24/10/2013 o a intimao, nas condies estabelecidas pela lei, para cincia de sentenas e despachos de que caiba recurso; (SMULA N 155 relativa a nulidade do processo criminal por falta de intimao da expedio de precatria para inquirio de testemunha.) p no Supremo Tribunal Federal e nos Tribunais de Apelao, o quorum legal para o julgamento; a violao do quorum legal gera nulidade absoluta. IV-por omisso de formalidade que constitua elemento essencial do ato, ex: formalidades essenciais e acidentais, nas essenciais a ausncia desta torna o ato processual nulo j nas acidentais gera a nulidade relativa. Pargrafo nico.Ocorrer ainda a nulidade, por deficincia dos quesitos ou das suas respostas, e contradio entre estas. (SMULA N 162 absoluta a nulidade do julgamento pelo jri, quando os quesitos da defesa no precedem aos das circunstncias agravantes.) A natureza jurdica da nulidade a sano. CONVALIDAO DOS ATOS ATIPICOS se a nulidade absoluta este no poder ser validado, se for nulidade relativa estas podero ser convalidadas. 1 forma de convalidao a precluso, precluso a perda do prazo para a argio da nulidade relativa. (Art.572.As nulidades previstas no art.564, Ill, d e e, segunda parte, g e h, e IV, considerar-se-o sanadas: I-se no forem argidas, em tempo oportuno, de acordo com o disposto no artigo anterior;) 1 as nulidades ocorridas at a resposta preliminar devem ser argidas na prpria preliminar. 2 as nulidades posteriores a resposta preliminar elas devem ser argidas logo aps a abertura audincia una. 3 as nulidades verificadas no curso da audincia elas devem ser verificadas no curso da audincia. As nulidades ocorridas durante a audincia uma devem ser argidas imediatamente, sob pena de precluso. NULIDADES RELATIVAS QUE PODEM ACONTECER DE COMPETENCIA DO JUIZ SINGULAR OU DOS PROCESSOS ESPECIAIS: as nulidades que ocorrerem na escrita (resposta acusao) devem ser argidas na prpria, j as nulidades ocorridas aps a resposta acusao deve se apresentar na audincia de instruo/una. Se ocorrerem no curso da audincia uma/instruo, deve ser argidas no curso da audincia, se o advogado no argir a mesma ser convalidada. PRECLUSO DO PROCESSO SUMARIO: as nulidades so iguais ao ordinrio. (V-as ocorridas posteriormente pronncia, logo depois de anunciado o julgamento e apregoadas as partes (art.447);) (VII-se verificadas aps a deciso da primeira instncia, nas razes de recurso ou logo depois de anunciado o julgamento do recurso e apregoadas as partes;) (VIII-as do julgamento em plenrio, em audincia ou em sesso do tribunal, logo depois de ocorrerem.) (Art.568.A nulidade por ilegitimidade do representante da parte poder ser a todo tempo sanada, mediante ratificao dos atos processuais.) (Art.570.A falta ou a nulidade da citao, da intimao ou notificao estar sanada, desde que o interessado comparea, antes de o ato consumar-se, embora declare que o faz para o nico fim de argi-la. O juiz ordenar, todavia, a suspenso ou o adiamento do ato, quando reconhecer que a irregularidade poder prejudicar direito da parte.) (Art.573.Os atos, cuja nulidade no tiver sido sanada, na forma dos artigos anteriores, sero renovados ou retificados. 1o A nulidade de um ato, uma vez declarada, causar a dos atos que dele diretamente dependam ou sejam conseqncia. 2o O juiz que pronunciar a nulidade declarar os atos a que ela se estende.) NULIDADES NO PROCEDIMENTO SUMARISSIMO Lei 9099. No sumarssimo no preza pelo formalismo, mas sim pela simplicidade oralidade, s haver nulidade no sumarssimo quando houver uma afronta ao devido processo legal ou evidente prejuzo parte. NULIDADES DECORRENTE DO INQUERITO POLICIAL: no inqurito policial no h nulidades, pois a mesma uma pea informativa e qualquer nulidade existente no inqurito no enseja a nulidade do processo. A priso em flagrante um ato evidentemente formal, se no seguir as formalidades exigidas por lei ser nula, mas no enseja a nulidade do processo. MEIOS DE IMPUGNAO DE DECISO JUDICIAL: Art. 5, LXV. O recurso especial e o extraordinrio no fazem parte do duplo grau de jurisdio. DIVISO DOS INSTRUMENTOS IMPUGNATORIOS. Habeas corpus, reviso criminal e mandado de segurana contra deciso judicial, ato jurisdicional, estes no so recursos. Os recursos so facultativos. Prova, nulidades, atos de impugnao das decises judiciais e recursos. 31/10/2013 So dois meios que se pode impugnar uma deciso judicial: HC, reviso criminal e mandado de segurana contra deciso judicial. A ao autnoma inaugura um novo processo e recurso impetrado no bojo do processo (no mesmo processo). RECURSOS conceito: um instrumento processual de interposio voluntaria ou seja a parte interpe o recurso se ela quiser, o objetivo do recurso o reexame da deciso proferida. O recurso sempre interposto pela parte prejudicada, por causa da sucumbncia, sendo que o recurso evita eventual injustias, existem recurso que dirigido ao prprio Juiz que prolatou a deciso, no existe recurso para o despacho a no ser que o mesmo tenha cunho decisrio, nem de atos da parte tem como recorrer. Somente comporta recurso as decises que a lei declarar. So trs caracterstica, que o recurso tem so voluntrios sob pena de precluso, mas h exceo que o recurso de oficio que bem da verdade no um recurso em sentido estrito, mais conhecido por reexame necessrio, geralmente feito pela instancia superior como o TJ. Natureza do recurso de oficio: o recurso de oficio no verdadeiramente um recurso o reexame necessrio, o recurso de oficio, ele uma condio de eficcia da sentena, uma remessa obrigatria ao TJ para confirmar a sentena, no h precluso para o reexame necessrio, pois a sentena s ter eficcia aps o transito em julgado da sentena, a falta de remessa dos autos, para o reexame necessrio gera nulidade, mas que pode ser sanado. 2 caracterstica do recurso so anteriores ao transito em julgado da sentena. A reviso criminal cabe qualquer tempo. 3 caracterstica dos recursos no institui uma nova relao jurdica processual, s as aes autnomas que institui uma nova ao processual que so o HC, reexame necessrio e o mandado de segurana contra sentena judicial. Fundamentos de existirem os recursos: Por que existe Recurso? Um recurso no obrigado existir o recurso uma escolha legislativa e so definidos em Lei. A procrastinao do processo gera insegurana jurdica, isso um ponto contra a criao de novos recursos. Princpios, 3 so muito importantes. 1 principio da Taxatividade dos recursos s existe o recurso que o legislador criou, deve ter previso legal, em tese esse principio impede interpretao analgica, mas ele tem uma pequena flexibilizao exceo o Art. 3 do CPP. Ex. de recurso em sentido estrito que no est previsto no rol taxativo do Art. 581 do CPP, o recurso em sentido estrito contra deciso que rejeita pedido de aditamento da denuncia. do; 06/11/2013 2 principio o principio da fungibilidade dos recursos, no ser penalizado se interpor outro recurso no lugar de outro por erro desde que este erro no seja de m-f. 3 Principio da unicorribilidade dos recursos. O principio da unicorribilidade dos recursos s recepcionado em uma circunstancia, quando disposto por lei. O reexame necessrio no se trata de recurso, se trata de devoluo da matria para apreciao pelo grau superior. O recurso de oficio no tem natureza de recurso, no tendo natureza jurdica, tem sim condio necessria para ser analisada. Casos em que obrigatrio o recurso de oficio o caso da sentena de 1 grau que conceder o Habeas Corpus; da sentena que absolver desde logo o Ru (absolvio sumaria), da sentena que conceder a reabilitao, da sentena absolutria de crime popular, contra a sade pblica, o reexame necessrio no precisa de fundamentao e nem est sujeito a prazo, caso o MP queira recorrer dever apresentar razes. Mesmo em prejuzo do Ru o TJ poder decidir em desfavor do mesmo. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DOS RECURSOS juzo de delibao, pressupostos para que o recurso seja aceito, eles devem ser analisados tanto pelo juzo a quo como pelo juzo ad quem, entende-se desde logo que deve ter o preparo para recorrer. 1 pressuposto fundamental para recorrer que a sucumbncia. Pressupostos objetivos dos Recursos, 1 pressuposto objetivo para recorrer o cabimento, carncia do pressuposto legal (recurso inepto), 2 Tempestividade, se o recurso interposto fora do prazo legal, no ser aceito, 3 observncia das formalidades legais regularidade legal. 14.11.2013 RECUROS EM SENTIDO ESTRITO o recurso em sentido estrito feito para o juiz a quo. O prazo para interpor o recurso em sentido estrito de 5 dias para o juiz a quo para que o mesmo se retrate, se no o fizer ter mais 2 dias para que mande o recurso para o tribunal (Art.581.Caber recurso, no sentido estrito, da deciso, despacho ou sentena: I-que no receber a denncia ou a queixa; II-que concluir pela incompetncia do juzo; III-que julgar procedentes as excees, salvo a de suspeio; IV que pronunciar o ru; V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidnea a fiana, indeferir requerimento de priso preventiva ou revog-la, conceder liberdade provisria ou relaxar a priso em flagrante; VII-que julgar quebrada a fiana ou perdido o seu valor; VIII-que decretar a prescrio ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade; IX-que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrio ou de outra causa extintiva da punibilidade; X-que conceder ou negar a ordem de habeas corpus; quando concedido o habeas corpus tem que haver o reexame necessrio, mas quando negar no necessrio. XI-que conceder, negar ou revogar a suspenso condicional da pena, se for na sentena condenatria caber apelao; XII-que conceder, negar ou revogar livramento condicional, revogado, neste caber agravo execuo; XIII-que anular o processo da instruo criminal, no todo ou em parte; XIV-que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir, neste o prazo ser de 20 dias e deve ser interposto para o presidente do tribunal de justia; XV-que denegar a apelao ou a julgar deserta; XVI-que ordenar a suspenso do processo, em virtude de questo prejudicial, ex: o caso em que o juiz criminal deve esperar o juiz do civil julgar para dar prosseguimento ao processo, existem questo prejudicial que obrigatrio, ex: o juiz no respeita o procedimento cabvel a correio parcial interposta no TJ; XVII-que decidir sobre a unificao de penas, tambm agravo em execuo; XVIII-que decidir o incidente de falsidade; XIX-que decretar medida de segurana, depois de transitar a sentena em julgado; XX-que impuser medida de segurana por transgresso de outra; XXI-que mantiver ou substituir a medida de segurana, nos casos do art.774; XXII-que revogar a medida de segurana; XXIII-que deixar de revogar a medida de segurana, nos casos em que a lei admita a revogao; XXIV-que converter a multa em deteno ou em priso simples.) fora o Art. 581 h mais trs situaes que cabem RESE, deciso que determina o arquivamento do inqurito policial, mas s para crimes contra a Economia popular e sade pblica, a deciso que a decreta a suspenso da permisso de direo de veculo automotor (habilitao) e 3 exceo que cabe RESE e no est no Art. 581**** o de quando Lei nova que no caiba irrecorrvel. *** pode ser admitido o principio da fungibilidade desde que no haja o erro grosseiro e nem a m-f. H uma exceo ao artigo 581 em que admite uma interpretao extensiva, mas no analogia ex: quando o juiz nega o aditamento da denuncia e tambm cabe o...DESPACHO, no JECRIM para a deciso que rejeitar a denuncia cabe apelao no prazo de 10 dias. 20/11/2013 tudo o que for pedido na fase de execuo ser o agravo execuo, h casos em que o assistente de acusao tambm pode interpor o RESE, nos caso em que houver desdia do MP, poder o assistente interpor o RESE, mas devendo esperar que o prazo do MP esteja findo, tendo neste caso mais 5 dias. 21/11/2013 para a prova nulidades RESE e apelao que so as aes impugnatrias, apelao o recurso que serve para revisar a sentena, sendo este voluntario e tudo pode ser alegado na apelao, no tribunal do jri a apelao diferente, neste ser apelao vinculada. Pode o juiz na sentena condenatria mandar prender algum, mas s se for priso preventiva. (Art. 593. Caber apelao no prazo de 5 (cinco),dias a apelao s cabvel no juzo a quo: I-das sentenas definitivas de condenao ou absolvio proferidas por juiz singular; II-das decises definitivas, ou com fora de definitivas, proferidas por juiz singular nos casos no previstos no Captulo anterior, o que tem fora de definitiva quando o juiz defere ou indefere caber apelao, da deciso que indefere o pedido de levantamento de seqestro, cabe apelao; III-das decises do Tribunal do Jri, quando: a) ocorrer nulidade posterior pronncia; b) for a sentena do juiz-presidente contrria lei expressa ou deciso dos jurados; c) houver erro ou injustia no tocante aplicao da pena ou da medida de segurana; d) for a deciso dos jurados manifestamente contrria prova dos autos. 1o Se a sentena do juiz-presidente for contrria lei expressa ou divergir das respostas dos jurados aos quesitos, o tribunal ad quem far a devida retificao. 2o Interposta a apelao com fundamento no no III, c, deste artigo, o tribunal ad quem, se Ihe der provimento, retificar a aplicao da pena ou da medida de segurana. 3o Se a apelao se fundar no no III, d, deste artigo, e o tribunal ad quem se convencer de que a deciso dos jurados manifestamente contrria prova dos autos, dar-lhe- provimento para sujeitar o ru a novo julgamento; no se admite, porm, pelo mesmo motivo, segunda apelao. 4o Quando cabvel a apelao, no poder ser usado o recurso em sentido estrito, ainda que somente de parte da deciso se recorra. Art. 596. A apelao da sentena absolutria no impedir que o ru seja posto imediatamente em liberdade. Pargrafo nico.A apelao no suspender a execuo da medida de segurana aplicada provisoriamente. Art.597.A apelao de sentena condenatria ter efeito suspensivo, salvo o disposto no art.393, a aplicao provisria de interdies de direitos e de medidas de segurana (arts. 374 e 378), e o caso de suspenso condicional de pena. Art.598.Nos crimes de competncia do Tribunal do Jri, ou do juiz singular, se da sentena no for interposta apelao pelo Ministrio Pblico no prazo legal, o ofendido ou qualquer das pessoas enumeradas no art.31, ainda que no se tenha habilitado como assistente, poder interpor apelao, que no ter, porm, efeito suspensivo. Pargrafo nico.O prazo para interposio desse recurso ser de quinze dias e correr do dia em que terminar o do Ministrio Pblico. Art.599.As apelaes podero ser interpostas quer em relao a todo o julgado, quer em relao a parte dele. Art.600.Assinado o termo de apelao, o apelante e, depois dele, o apelado tero o prazo de oito dias cada um para oferecer razes, salvo nos processos de contraveno, em que o prazo ser de trs dias. 1o Se houver assistente, este arrazoar, no prazo de trs dias, aps o Ministrio Pblico. 2o Se a ao penal for movida pela parte ofendida, o Ministrio Pblico ter vista dos autos, no prazo do pargrafo anterior. 3o Quando forem dois ou mais os apelantes ou apelados, os prazos sero comuns. 4o Se o apelante declarar, na petio ou no termo, ao interpor a apelao, que deseja arrazoar na superior instncia sero os autos remetidos ao tribunal ad quem onde ser aberta vista s partes, observados os prazos legais, notificadas as partes pela publicao oficial. Art.601.Findos os prazos para razes, os autos sero remetidos instncia superior, com as razes ou sem elas, no prazo de 5 (cinco) dias, salvo no caso do art.603, segunda parte, em que o prazo ser de trinta dias. 1o Se houver mais de um ru, e no houverem todos sido julgados, ou no tiverem todos apelado, caber ao apelante promover extrao do traslado dos autos, o qual dever ser remetido instncia superior no prazo de trinta dias, contado da data da entrega das ltimas razes de apelao, ou do vencimento do prazo para a apresentao das do apelado. 2oAs despesas do traslado correro por conta de quem o solicitar, salvo se o pedido for de ru pobre ou do Ministrio Pblico. )