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EXERCÍCIO 2013 IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

4º Caderno de Gestão Sustentável

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EXERCÍCIO 2013

IV RELATÓRIODE GESTÃOSUSTENTÁVEL

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IV RELATÓRIODE GESTÃOSUSTENTÁVEL

EXERCÍCIO 2013

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Cada momento da centenária história do IPSEMG tem sido fundamental para a consolidação da visão proposta para 2014: a de ser reconhecido pela excelência na gestão e no atendimento em saúde e previdência dos servidores públicos de Minas Gerais e seus familiares, com qualidade e sustentabilidade.

Na atual gestão, a elaboração do Planejamento Estratégico 2011-2014, que contou com a participação de todas as equipes do Instituto e partiu de premissas como sustentabilidade, transparência, qualidade e gestão participativa, foi essencial para o alcance da missão institucional de assegurar e prestar serviços integrados, cada vez melhor, mais ágil e com maior capilaridade, sempre atentos ao equilíbrio financeiro da Instituição para permitir a continuidade da sua existência.

O planejamento, iniciado em 2011, partiu da realização de um diagnóstico e mapeamento do trabalho desenvolvido nas áreas, com a finalidade de identificar os gargalos, assim como oportunidades que pudessem ter os resultados potencializados. Ao longo desse período, o planejamento estratégico, a estrutura organizacional e outros pontos foram revisados e ajustados.

Este Relatório de Gestão apresenta os investimentos, os resultados e as melhorias ocorridas nesse período, das quais se destacam as da Assistência à Saúde.

As intervenções implementadas no modelo de financiamento, a partir de 2012, possibilitaram o aumento da receita do IPSEMG. Com isso, a rede de prestadores de serviços de saúde tem sido ampliada em todo o estado e hoje são mais de 4.890 prestadores de serviços para atender os quase 870 mil beneficiários. Além disso, possibilitou investimentos para a melhoria da infraestrutura dos Serviços Próprios, com destaque para o Hospital Governador Israel Pinheiro e em 11 unidades regionais no interior do estado.

Assim como a ampliação da receita, o aperfeiçoamento na qualidade dos gastos deve ser destacado como um dos fatores relevantes para o alcance do equilíbrio

INTRODUÇÃO

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das contas. O redesenho de processos de trabalho e a inserção de ferramentas tecnológicas, destacando a implantação do faturamento eletrônico e ampliação da regulação e auditoria das contas da saúde, possibilitaram maior efetividade e uso racional dos recursos disponíveis.

A implantação do faturamento e auditoria dos Serviços Próprios, em andamento, são ações que também contribuirão para o uso correto da receita. Igualmente, a coparticipação dos serviços de saúde, iniciada em janeiro de 2014, contribui como elemento fundamental para a sustentabilidade da Instituição. Podemos dizer com muito orgulho que, em 2013, o IPSEMG arcou com todas as suas despesas, utilizando apenas recursos próprios.

Assim, o IPSEMG segue a trilha da renovação se adequando às transformações econômicas e sociais. E, nessa perspectiva, o usuário pode contar com um Instituto mais robusto, que trabalha com foco no beneficiário, firmando-se como a maior autogestão de saúde do estado e podendo ser considerado, em comparação aos planos de saúde do mercado, o segundo maior plano de Assistência à Saúde do estado de Minas Gerais.

Este Relatório de Gestão apresenta os investimentos, os resultados e as melhorias ocorridas nesse período, das quais se destacam as da Assistência à Saúde.

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MISSÃOAssegurar e prestar serviços integrados de atenção à saúde e de

concessão e manutenção dos benefícios previdenciários, de forma regionalizada, com qualidade e sustentabilidade.

VISÃO 2014Ser reconhecido pela excelência na gestão e no atendimento ao

beneficiário em saúde e previdência.

VALORES E CRENÇASEficiência

Equidade

Humanismo

Ética

Profissionalismo

Qualidade

Transparência

IDENTIDADE ORGANIZACIONAL

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PRESIDENTEJomara Alves da Silva

VICE-PRESIDENTEPaulo Elisiário Nunes

CHEFE DE GABINETEAndré Luiz Moreira dos Anjos

DIRETORIA DE PLANEJAMENTO, GESTÃO E FINANÇAS

Adailton Vieira Pereira

DIRETORIA DE PREVIDÊNCIAMarcus Vinicius de Souza

DIRETORIA DE SAÚDELeonardo Tadeu Câmpera Brescia

ASSESSORIA DE POLÍTICAS E REGULAÇÃO EM SAÚDE

Fernando César Vicente de Paula

DIRETORIA EXECUTIVA

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Conselho de Beneficiários

Conselho Deliberativo

Conselho Fiscal

Diretoria Executiva

Presidente Jomara Alves da Silva

Vice-Presidente Paulo Elisiário Nunes

Chefe de Gabinete André Luiz Moreira dos Anjos

Assessoria de Gestão Estratégica e Custos Fernanda Sampaio Paes

Coordenação de Gerenciamento de Custos Milton Quinto de Souza Júnior

Coordenação de Gestão Estratégica Luiz Fernando Gonçalves Porto

Coordenação de Gestão da Informação Geraldo José Coelho Ribeiro

Central de Relacionamento com o Beneficiário Daniela de Cássia Domingues

Coordenação de Cadastro Ronaldo Antonio Rodrigues

Coordenação da Central de Atendimento Cristiane Amorim Venturini

Assessoria de Tecnologia da Informação e Comunicação Joana Márcia de Aguiar Mourão

Coordenação de Sistemas Paula Fernanda da Paixão Silva Campos

Coordenação de Infraestrutura Leonardo de Oliveira Caldeira

Núcleo de Gestão Regional Tania Faerman

Auditoria Seccional Guilherme Sales Gama

Procuradoria José dos Passos Teixeira de Andrade

Coordenação do Contencioso Otavio Machado Fioravante Morais Lages

Coordenação de Consultoria de Licitações e Contratos Anna Carolina Heluany Zeitune

Coordenação de Consultoria de Assistência à Saúde, Previdência e Recursos Humanos Erika Viviane de Souza Ramos Cunha

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

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Assessoria de Comunicação Social Tiago Carvalho Machado

Coordenação de Jornalismo Cléria Marques de Araújo

Coordenação de Eventos e Publicidade Flora Saraiva Brandão

Assessoria de Políticas e Regulação em Saúde Fernando César Vicente de Paula

Núcleo de Credenciamento Maria Cristina da Paixão

Coordenação da Rede Assistencial Noberto Luiz Lima Lopes

Coordenação de Gestão do Credenciamento Simone Santos Caldeira Terenzi

Coordenação de Contratos Lenise Cristiane Gonçalves Lopes

Coordenação de Cadastro de Prestadores Morgana dos Santos Pimenta

Núcleo de Regulação Rejane Lemos Marques

Coordenação da Central de Regulação Simone Soares Lacerda

Coordenação de Processos Especiais Joaniza Barbosa Rocha

Coordenação de Tabelas de Procedimentos Ewaldo Bayão Júnior

Núcleo de Gestão da Assistência à Saúde Flávia Ávila Teixeira

Núcleo de Contas e Auditoria da Saúde Renata Ferreira Leles Dias

Coordenação de Revisão Administrativa Carla Junia Alves Ferreira

Coordenação de Processamento Simone Maria Moreira de Abreu

Coordenação de Auditoria Cláudia de Oliveira Martins

Núcleo de Promoção da Saúde Solange Lage Bretas

Núcleo de Relacionamento com o Prestador Paulo César Boschi Pedrosa

Coord. de Auditoria e Regulação Odontológica Tania Faerman

Diretoria de Planejamento, Gestão e Finanças Adailton Vieira Pereira

Gerência de Planejamento e Finanças Renata Vieira Oliva de Paula

Departamento de Planejamento e Orçamento Rizzia Maria Cardoso de Almeida

Departamento de Arrecadação Carla Maria Santos Corrêa

Departamento de Contabilidade e Finanças Áurea Vieira Gomes de Alcântara

Departamento Financeiro da Rede Própria Vitória Márcia Brasil Marzano

Gerência de Recursos Humanos Adriana Oliveira Paiva

Departamento de Gestão de Pessoal da Rede Própria Lilian Machado Torres

Departamento de Saúde e Segurança do Trabalho Alexandre Veloso

Departamento de Pagamento de Pessoal Cristina Caldeira Alves

Departamento de Educação Corporativa Isabela Guimarães Scalioni

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Departamento de Registros Funcionais Iris Ramirez Tassara Calenzani

Departamento de Benefícios Funcionais Ângela Regina Motta da Rocha

Gerência de Compras de Insumos da Saúde Marci Moratti Cardoso Anselmo

Gerência de Compras de Materiais e Serviços Raquel Russo Mota

Gerência de Gestão de Contratos Maria Celeste Beirão Simões

Departamento de Gestão de Bens e Serviços Maria da Conceição Moreira Novaes

Diretoria de Previdência Marcus Vinicius de Souza

Gerência de Investimentos Eduardo Henrique Ramalho França

Departamento Orçamentário e Financeiro Adriana de Araújo Martins

Departamento Atuarial Marcelo Nascimento Soares

Departamento de Aplicações de Recursos Previdenciários José Márcio de Praga Silva Rodrigues

Departamento de Controle e Análise de Risco Marcelo Duarte Moura

Gerência de Benefícios Eliane Rocha de Araujo Andrade

Departamento de Pensão Risa de Araújo Lopes Cançado

Departamento de Aposentadoria Mariana Costa Santos Cruz

Departamento de Seguros Regina Aparecida Santos

Departamento de Atendimento ao Segurado Giselle Lorentz Godinho Amaral

Secretaria Executiva da UGEPREVI Audrey Silveira Batista

Diretoria de Saúde Leonardo Tadeu Câmpera Brescia

Assessoria de Gestão Estratégica e da Qualidade Marina Queirós Cury

Gerência de Tecnologia da Informação e Comunicação Leonardo Enrique Macedo Lanza

Gerência de Controle Financeiro e de Custos Gabriel Braighi Dornas

Gerência Técnica Hospitalar Adirson Monteiro de Castro

Coordenação da Clínica de Adultos Arnaldo José Pontello Neves

Coordenação da Clínica Cirúrgica Diva Novy Barbosa Chaves Nagem

Coordenação da Clínica Pediátrica Alessandra Lucia Lima Andrade Machado

Coordenação da Clínica da Mulher Anderson de Souza Bruno

Coordenação da Clínica Psiquiátrica Fabio Lopes Rocha

Gerência Assistencial Hospitalar Ana Paula Renault da Silva

Núcleo Assistencial de Unidades Críticas Silvana Maria Lage Soares

Núcleo Assistencial de Internação Renata Barreto Gazzinelli

Núcleo de Assistência Integrada Alis Karla das Neves Souza

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

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Gerência Administrativa Gleice Silva de Carvalho Lima

Departamento de Engenharia Clínica e Equipamentos Hospitalares Maria Margareth Rocha Marques

Departamento de Manutenção Predial Geraldo Mangelo da Silva

Departamento de Hotelaria Adalgiza Barbosa da Silva Barcelos

Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos da Saúde Ana Maria Brant Moreira Ferreira

Gerência Odontológica Iara Portes Martins

Departamento de Atenção à Saúde Bucal Maria Lúcia Souza da Fonseca

Departamento de Operações Tania Maria Cordeiro dos Santos

Centro de Especialidades Médicas e de Promoção da Saúde Valéria Mendes Moreira de Sá

Departamento de Assistência Ambulatorial Fabio Henrique Peres

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

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GRÁFICO

IPSEMGEM NÚMEROS

21

25

37

PLANEJAMENTOESTRATÉGICO

RELACIONAMENTOCOM O BENEFICIÁRIO

SUMÁRIO

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PREVIDÊNCIA

5571

15943PESQUISA

DE SATISFAÇÃO

GESTÃO E FINANÇAS

ATENÇÃO ÀSAÚDE

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IPSEMG EM NÚMEROS Beneficiários da Assistência à Saúde Rede de Atenção à Saúde Infraestrutura CEM Infraestrutura HGIP Infraestrutura GEODONT Infraestrutura Serviços Próprios interior Segurados da Previdência Servidores do IPSEMG ativos e inativos

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Linha do tempo

RELACIONAMENTO COM O BENEFICIÁRIO Relacionamento com o beneficiário Evolução do volume de ligações atendidas pelo Call Center Percentual de respostas às demandas do Fale Conosco

PESQUISA DE SATISFAÇÃO Índices globais de satisfação, qualidade e lealdadedos beneficiários do IPSEMG Resultados por segmento pesquisado Clientes que utilizaram os Serviços Próprios Avaliação da infraestrutura dos Serviços Próprios Avaliação da atuação do corpo clínico dos Serviços Próprios Indicadores de satisfação dos Serviços Próprios em Belo Horizonte por unidade funcional Clientes que utilizaram o serviço credenciadono interior, capital e Região Metropolitana Avaliação da rede credenciada Avaliação da frequência e atraso do paciente à consulta Avaliação da indicação do IPSEMG como parceiro na prestação de serviços de saúde Avaliação do atendimento Call Center Evolução na satisfação do atendimento presencial no Posto Uai – Cadastro e Previdência

GESTÃO E FINANÇAS Análise orçamentária Evolução da receita arrecadada Evolução da despesa empenhada Despesa médico-hospitalar e odontológica Evolução das despesas médico-hospitalares e odontológicas da rede credenciada de Assistência à Saúde Evolução da despesas médico-hospitalares e odontológicas da rede própria de Assistência à Saúde Investimentos, evolução e perspectivas da gestão operacional Evolução dos investimentos em obras, infraestrutura e equipamentos

Evolução do resultado financeiro das aquisições Benefícios concedidos aos servidores do IPSEMG Participação em cursos e treinamentos pelos servidores do IPSEMG Tecnologia da informação e comunicação

ATENÇÃO À SAÚDE Perfil dos beneficiários Demografia Evolução do total de beneficiários Inclusões e exclusões de beneficiários da Assistência à Saúde Distribuição dos beneficiários por gênero Distribuição dos beneficiários por faixa etária Pirâmide etária dos beneficiários Comparação das faixas etárias do IPSEMG com Minas Gerais e índice de envelhecimento Evolução do perfil etário mais razão de dependência Distribuição geográfica dos beneficiários Mapa de beneficiários por região (Municípios) Composição dos beneficiários da Assistência à Saúde Distribuição de servidores, pensionistas e aposentados do Estado, conforme contribuição à Assistência à Saúde Proporção de servidores públicos beneficiários da Assistência à Saúde do IPSEMG, conforme vínculo com o Estado de Minas Gerais Perfil dos contribuintes da Assistência à Saúde por faixa de remuneração Distribuição dos beneficiários da Assistência à Saúde por vínculo com o IPSEMG Distribuição dos dependentes segundo a contribuição à Assistência à Saúde Evolução da composição do grupo de dependentes, conforme o tipo de vínculo com o IPSEMG e a presença de contribuição Indicadores epidemiológicos: padrão de utilização dos serviços de saúde Evolução do número de beneficiários que utilizaram a Assistência à Saúde Evolução da proporção de beneficiários que utilizaram a Assistência à Saúde Evolução do volume mensal de beneficiários que utilizaram a Assistência à Saúde Movimentação de usuários da Assistência à Saúde para a realização de procedimentos médico-hospitalares e odontológicos Evolução da quantidade de consultas per capita Perfil de utilização de consultas médicas pelos beneficiários Perfil de utilização de serviços médicos de urgência pelos beneficiários Evolução da quantidade de exames per capita

SUMÁRIO EXECUTIVO212222222223232323

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Evolução da proporção de exames por consulta Perfil da utilização de exames pelos beneficiários Evolução da quantidade de internações per capita Perfil da quantidade de internações entre os beneficiários Indicadores epidemiológicos: estimativas de risco à saúde Estimativa da cobertura de mamografia nas beneficiárias entre 40 e 69 anos Estimativa da cobertura de exame preventivo do câncer do colo uterino nas beneficiárias entre 25 e 64 anos Estimativa da cobertura de pesquisa de sangue oculto nas fezes nos beneficiários acima de 50 anos Evolução da proporção de partos normais e cesarianas Indicadores epidemiológicos: estimativas de tratamentos de doenças crônicas e promoção da saúde Estimativa da evolução de tratamentos quimioterápicos Estimativa da evolução de tratamentos radioterápicos Estimativa da evolução de tratamentos com hemodiálise Produção assistencial global Evolução do volume anual de procedimentos médico-hospitalares e odontológicos

Mapa de distribuição da produção assistencial por município Produção assistencial por regional Mapa de distribuição da produção assistencial por regional Produção assistencial por tipo de procedimento Distribuição da produção de exames complementares por modalidade Promoção da saúde Rede assistencial credenciada Evolução do número de contratos Evolução da rede assistencial própria e credenciada Gestão de contratos rede credenciada Central de regulação Procedimentos regulados pela central de regulação Faturamento eletrônico: hospitais, clínicas, laboratórios e pessoa física Percentual de faturas enviadas eletronicamente com relação ao número total de faturas recebidasAuditoria Quantidade de contas auditadas Produção assistencial na rede própria Centro de Especialidades Médicas - CEMEvolução da quantidade de pacientes atendidos Volume global de atendimentos e consultas Absenteísmo, reaproveitamento de consultas e demanda reprimida Volume de consultas por especialidade Volume de procedimentos ambulatoriais Pareto de procedimentos ambulatoriais (Top 20) Gerência Odontológica – GEODONT Volume de atendimentos e procedimentos odontológicos Hospital Governador Israel Pinheiro – HGIP Total de internações no HGIPTaxa de ocupação do HGIP

Evolução da taxa de ocupação do HGIP Tempo médio de permanência das unidades de internação Proporção de exames complementares realizados por modalidade Volume global de cirurgias Proporção de cirurgias realizadas no bloco cirúrgico por tipo (eletivas/urgências) Evolução do número de partos no HGIP Proporção de cirurgias realizadas no bloco cirúrgico por especialidade Pareto de procedimentos cirúrgicos (Top 20) Indicadores de desempenho do Serviço Médico de Urgência SMU Total de atendimentos no SMU Volume de consultas no SMU por origem do paciente Tempo médio para atendimento no guichê Tempo médio para atendimento no acolhimento e classificação de risco Tempo médio para atendimento dos pacientes classificados como urgentes (vermelhos) Tempo médio para atendimento dos pacientes classificados como não urgentes (verdes) Unidades regionais (centros, agências, postos) Volume global de consultas Volume de atendimentos odontológicos Produção assistencial na rede credenciada Volume global de consultas Distribuição geográfica das consultas médicas da rede credenciada (BH/RMBH/interior) Volume de exames complementares realizados na rede credenciada Distribuição geográfica dos exames complementares realizados Volume de internações rede credenciada Volume de cirurgias na rede credenciada Proporção de cirurgias por especialidade Distribuição dos procedimentos odontológicos

PREVIDÊNCIA Demografia Pirâmide etária dos pensionistas Percentual dos pensionistas por sexo e categoria Distribuição dos pensionistas por regionais Concessão de pensões Evolução do número de processos de pensão analisados anualmente Evolução do número benefícios de pensão requeridos e concedidos Número de pensões por valor financeiro Evolução do tempo médio para concessão de pensão Despesas com pagamento de pensões Evolução da folha de pagamento de pensão

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Este quarto Relatório de Gestão tem para mim uma conotação muito especial. Além de nele ter, em apertada síntese, as conquistas, os investimentos e os resultados obtidos durante a minha gestão como presidente do IPSEMG, desde janeiro de 2011, com ele me despeço dessa maravilhosa e rica experiência.

Considero que os pilares fundamentais em nossa vida são: a saúde, a família, a vida espiritual, os amigos e o trabalho, sendo que o amor é a base de sustentação desses pilares. Acho que, por essa razão, vivo tão intensamente e com tanto amor e paixão todos eles. Não tenho dúvida de que o resultado do meu trabalho é fruto dessa visão da vida. E não poderia ser diferente no IPSEMG, que fez parte da minha vida por mais de três anos, e vivi com muita dedicação e paixão!

Fernando Pessoa escreveu em um lindo poema que “se achar que precisa voltar, volte! Se perceber que precisa seguir, siga! Se estiver tudo errado, comece novamente. Se estiver tudo certo, continue.” Essas palavras dizem muitas coisas que são necessárias em nossa vida, e também no trabalho de qualquer gestor, mas destaco duas: a perseverança, para seguir em frente e continuar, e a humildade, para começar novamente ou voltar quando for preciso. Essas duas palavras levo comigo e as considero todas as vezes que preciso tomar ou rever decisões.

Quando olho para trás e vejo tudo o que aconteceu, tenho a convicção de que, com erros e acertos, no balanço geral, tomei as decisões certas. A primeira delas foi acreditar no Instituto e, principalmente, nas pessoas, a maior riqueza de um lugar. Tudo o que aconteceu durante minha gestão somente foi possível com o trabalho individual e coletivo de cada colaborador do IPSEMG, bem como de cada gestor e técnico fora do Instituto que participou e acreditou na autarquia e na minha condução como presidente.

Muitas vezes, o desânimo surgiu como uma tempestade torrencial. Afinal, não tem como desconsiderar as inúmeras dificuldades inerentes aos temas saúde e previdência, os obstáculos presentes no serviço público, sobretudo a burocracia no seu sentido negativo que, infelizmente, é ainda muito forte apesar de todos

MENSAGEM DA PRESIDENTE

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JOMARA ALVES DA SILVAPRESIDENTE DO IPSEMG

O IPSEMG, em 2013, alcançou o equilíbrio das suas contas, e conseguiu arcar com todas as despesas utilizando apenas receita própria da autarquia.

os investimentos para a busca por uma administração mais moderna e gerencial focada em resultados, bem como aquelas pessoas que somente reclamam, criticam e não apresentam nenhuma sugestão, e que, pior, ficam o tempo todo tentando “puxar para trás”. Mas como nunca tive a pretensão de agradar a todos, tenho a certeza de que dei o meu melhor e me sinto realizada, mais madura e com a sensação de missão cumprida.

Não posso deixar de mencionar que meu foco sempre foi ampliar e melhorar o atendimento dos beneficiários do IPSEMG. Para isso ser possível, princípios de uma gestão transparente, participativa, eficiente, efetiva foram fundamentais, e a busca por uma administração sustentável foi uma obsessão. Sempre rebati a fala de que o “IPSEMG é patrimônio do servidor”, porque esse discurso não sustenta o Instituto. Para manter essa autarquia viva, ela precisa ser sustentável e não depender do dinheiro do Estado. E é com muito orgulho que tenho repetido incansavelmente que o IPSEMG, em 2013, alcançou o equilíbrio das suas contas, e conseguiu arcar com todas as despesas, utilizando apenas receita própria da autarquia, sendo que as projeções das receitas e despesas para 2014 estão na mesma perspectiva.

E assim, o IPSEMG segue a trilha da renovação se adequando às transformações econômicas e sociais. Como já dito em outras oportunidades, quase 900 mil pessoas espalhadas em todo o estado de Minas, dentre servidores e seus familiares, dependem dos serviços de Assistência à Saúde prestados pelo IPSEMG e quase 500 mil são segurados da previdência. É, portanto, uma autarquia importante, centenária e necessária e, nessa perspectiva, o usuário pode contar com um Instituto mais robusto, que trabalha com foco no beneficiário, firmando-se como a maior autogestão de saúde do estado e podendo ser considerado, em comparação aos planos de saúde do mercado, o segundo maior plano de Assistência à Saúde do estado de Minas Gerais.

Concluo trazendo parte de um texto de Shakespeare, que tenho como lição para todos os pilares da minha vida e que gostaria de partilhar com cada um que participa de alguma forma do IPSEMG: “Sempre me sinto feliz, sabes por quê? Porque não espero nada de ninguém. Esperar sempre dói. Os problemas não são eternos, sempre têm solução. O único que não se resolve é a morte. A vida é curta, por isso, ame-a! Viva intensamente e recorde: Antes de falar... escute! Antes de escrever... pense! Antes de criticar... examine! Antes de ferir... sinta! Antes de orar... perdoe! Antes de gastar... ganhe! Antes de render... tente de novo! Antes de morrer... viva!”

Agradeço a todos os que acreditaram na minha contribuição como presidente desta centenária Instituição e que fizeram sua parte nesta história.

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IPSEMGEM NÚMEROS

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BENEFICIÁRIOS DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE: 868.897FONTE: CADU

REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE (PRÓPRIA E CREDENCIADA) • Hospitais – 196 • Clínicas - 704 • Laboratórios - 548 • Médicos – 2.542 • Dentistas - 904 • Total - 4.894

FONTE: SADS

INFRAESTRUTURA DO CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS (CEM) • Colaboradores – 234 • Médicos – 181 • Outros profissionais de saúde – 77 • Consultórios médicos – 92 • Salas de procedimentos e exames – 46

FONTE: SETOR DE ATENDIMENTO AMBULATORIAL DO CEM

INFRAESTRUTURA DO HOSPITAL GOVERNADOR ISRAEL PINHEIRO (HGIP) • Colaboradores – 932 • Médicos – 712 • Outros profissionais de saúde – 1.118 • Leitos – 300 • Salas de cirurgia – 12 • Consultórios de urgência médica – 10

FONTE: SISTEMA DE GESTÃO HOSPITALAR E DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

IPSEMGEM NÚMEROS

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

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INFRAESTRUTURA DA GERÊNCIA ODONTOLÓGICA (GEODONT) • Colaboradores – 102 • Dentistas – 121 • Outros profissionais de saúde - 95 • Consultórios odontológicos – 75

FONTE: GEODONT

INFRAESTRUTURA DOS SERVIÇOS PRÓPRIOS NO INTERIOR • Colaboradores – 567 • Médicos – 62 • Dentistas – 59 • Consultórios médicos – 37 • Consultórios odontológicos – 29

FONTE: NÚCLEO DE GESTÃO REGIONAL

SEGURADOS DA PREVIDÊNCIA: 477.973FONTE: BASE DE DADOS DA AVALIAÇÃO ATUARIAL 2013

SERVIDORES DO IPSEMG ATIVOS E INATIVOS • Servidores ativos – 2.520 • Servidores inativos – 3.252

FONTE: GERÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS

IPSEMG EM NÚMEROS

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PLANEJAMENTOESTRATÉGICO

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O início da gestão atual, em 2011, teve como desafio construir bases de uma nova visão a ser consolidada no período 2011-2014. O Planejamento Estratégico impulsionou a elaboração dos mapas de cada área do IPSEMG. Neles, foram representados os objetivos os quais norteiam o trabalho a favor do alcance das metas estabelecidas.

Por se tratar de instrumentos orientadores para a alocação correta de esforços e recursos, os mapas estratégicos foram revisados e readequados à dinâmica das atividades das áreas do Instituto para o biênio 2013-2014.

Nessa revisão, as equipes envolvidas puderam identificar, dentro de cada perspectiva – financeira, público-alvo, processos internos, aprendizado e crescimento – os progressos obtidos e os gargalos ainda existentes e, a partir disso, propor novos objetivos.

Na LINHA DO TEMPO DO IPSEMG, é possível visualizar os eventos realizados, em ordem cronológica, ao longo de 2013. São metas e ações conquistadas a partir da execução do Mapa Estratégico 2013-2014.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

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LINHADO TEMPO

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CORPORATIVO

1º D

E JA

NEIR

O DE

201

3

Aquisição de 893 computadores e 120 ativos de rede para melhoria na infraestrutura das unidades do IPSEMG

181 servidores reposicionados

Entrega da reforma da Regional de Sete Lagoas e Coronel Fabriciano

Revitalização do layout do site para o modelo de autosserviço

Disponibilizacão dos serviços: 2ª via de cartão e atualização de endereço via Portal

Entrega da reforma das regionais de Governador Valadares, Divinópolis e Muriaé

JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 29: 4º Caderno de Gestão Sustentável

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Marcação de consulta pelo 155 para as unidades de Montes Claros e Juiz de Fora

Emissão automática de cartão do IPSEMG para os novos beneficiários

Publicação de Edital de Concurso para provimento 50 cargos de Médico da Área de Seguridade Social

Conclusão da reforma do bloco D do HGIP

Instalação de equipamentos de videoconferência no HGIP, CEM, GEODONT, PROCURADORIA, SEDE e em 14 Centros Regionais

Entrega da reforma da regional de Uberaba

Entrega da reforma da Regional de Ubá

178 servidores reposicionados

Disponibilizaçãodo catálogo revisado da rede própria e credenciada no site

Instalação do tomógrafo e ressonância magnética no HGIP

Resultados da pesquisa de avaliação de satisfação e percepção de qualidade dos serviços prestados pelo IPSEMG

Equilíbrio entre receita e despesa do IPSEMG 1º ano sem repasse da dívida do Estado para despesas de Saúde, Previdência, manutenção e investimentos

Módulo COPA (coparticipação) desenvolvido e atendimento ao beneficiário estruturado para o início da coparticipação

Entrega das reformas das regionais de Araxá, Contagem e Passos

2.025 servidores avaliados e enquadrados no novo Laudo Ambiental

215 servidores do IPSEMG capacitados no Liderar

Marcação de consulta pelo 155 em todas as unidades regionais do IPSEMG

Conclusão da análise de 898 solicitações de inclusão/renovação de dependentes especiais pendentes

Aquisição dos kits odontológicos para as unidades regionais do IPSEMG

Entrega da reforma das regionais de Patos de Minas e Itabira

Publicação de Edital de Concurso para provimento 794 cargos de Técnico e Analista de Seguridade Social

Instalações dos BLADES no datacenter do HGIP e PRODEMGE e de Rack e Storages no CEM e GEODONT

JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO31

DE

DEZE

MBR

O DE

201

3

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

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ASSISTÊNCIA À SAÚDE

1º D

E JA

NEIR

O DE

201

3

Efetivação do processo de regulação dos quimioterápicos solicitados pela rede assistencial e pelo serviço próprio para tratamento oncológico

Definição dos pré-requisitos de processos e sistemas para atender ao projeto de implantação da auditoria eletrônica

Apresentação do estudo de ampliação da rede assistencial médico-hospitalar

Realização do 1º treinamento de auditoria odontológica

Implantação da auditoria de contas no CEM

Apresentação do estudo de ampliação da rede odontológica

JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 31: 4º Caderno de Gestão Sustentável

31

Redução de 25% de prestadores sem execução para realocação do recurso para aumento de teto/novas contratações se comparado com 2011

Manual do Prestador Credenciado disponibilizado no site do IPSEMG

Cartilha de orientação para o beneficiário da Assistência à Saúde do IPSEMG disponibilizada no site do IPSEMG

Desenvolvimento do sistema de controle e reembolso de despesas de saúde REEMB

Readequação do Plano Diretor de Regionalização da rede odontológica

Implantação da Auditoria Eletrônica Administrativa nos processos do ramo Laboratorial e Pessoa Física

Início das atividades do projeto de “Gerenciamento de Casos” (entrevistas e visitas)

Realização de quatro atualizações na Tabela de Honorários e Serviços para a área de saúde de janeiro a outubro

Publicação de 16 editais até novembro para contratação de serviços, visando a continuidade de assistência e ampliação de atendimentos

Implantação da busca direta pelo beneficiário aos serviços da rede odontológica própria e credenciada

Cartilhas de orientação ao beneficiário dos grupos de Promoção à Saúde disponibilizadas no site do IPSEMG

1.300 pacientes classificados em grupos para monitoramento de pacientes crônicos

Implantação da auditoria de contas no HGIP

100% das contas eletrônicas de prestadores credenciados (exceto contas de processos especiais)

Indicadores definidos para os grupos de Promoção à Saúde

Manual do SAFe disponibilizado no site do IPSEMG

Adequações nos sistemas SADS e SAFe para atender ao projeto de Auditoria Eletrônica

JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO31

DE

DEZE

MBR

O DE

201

3

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Page 32: 4º Caderno de Gestão Sustentável

32

SERVIÇOSPRÓPRIOS

1º D

E JA

NEIR

O DE

201

3

Implantacão do DRG – Diagnosis Related Groups

Implantação do bundle de Cateter Venoso Central no CTI Adulto

Adesão de 77% dos médicos e 86% dos cirurgiões-dentistas à nova política remuneratória

Inventário dos equipamentos hospitalares

Implantação do Plano de Cuidados com base no Grau de Dependência e Risco Implantação do Sistema

de Gerenciamento na Central de Material e Esterelização do HGIP

Realização das auditorias internas de follow up no HGIP

Integração do Sistema de Agendamento Eletrônico de Consultas (SIAS/Agenda) com o Sistema de Autorização e Faturamento Eletrônico (SAFe)

JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 33: 4º Caderno de Gestão Sustentável

33

Estruturação do Núcleo de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional – NUFFTO

Adequações físicas no setor de Endoscopia

Implantação do serviço de farmácia clínica no HGIP

Realização do primeiro ciclo de auditorias internas no CEM

Conclusão da reforma do bloco D do HGIP

Contato ativo para confirmação de exames na rede própria

Implantação do faturamento ambulatorial nos Serviços Próprios

Implantação do Núcleo de Segurança do Paciente

Início da implantação da gestão de riscos no HGIP

Implantação da linha de cuidados de fratura de fêmur em pacientes idosos

Início da implantação do controle de acesso e sistema de segurança no HGIP

Aumento de 91% nos plantões e de 41% na média mensal de consultas ambulatoriais com a política remuneratória

Relatório do Perfil Epidemiológico e Custos do Serviço Próprio do IPSEMG

Implantação e aprovação do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS no CEM

Implantação do serviço de radiologia no CEM

JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO31

DE

DEZE

MBR

O DE

201

3

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Page 34: 4º Caderno de Gestão Sustentável

34

PREVIDÊNCIA

1º D

E JA

NEIR

O DE

201

3

Disponibilização de Informe de Rendimentos por meio de canal específico com os pensionistas

Resposta automática aos requerimentos de seguro e pecúlio

Maior agilidade na concessão de seguros por meio do cadastramento e envio virtual dos processos formalizados no interior

JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 35: 4º Caderno de Gestão Sustentável

35

Incremento da análise de risco financeiro dos investimentos do IPSEMG

Aquisição de Certificado de Registro Previdenciário Técnico

Recadastramento dos pensionistas do IPSEMG por utilização de serviço de saúde na rede própria ou credenciada

Adequação dos comunicados enviados aos clientes, em consonância com a Política de Atendimento ao Cidadão

Disponibilização no portal de certificado de inscrição de beneficiários dos seguros e ferramenta para a sua autenticação

Criação do Projeto Planilhas Dinâmicas para Atualização de Benefícios de Pensão por Morte de Instituidores de Prefeituras

100% dos processos de seguro e pecúlio concedidos no prazo

JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO31

DE

DEZE

MBR

O DE

201

3

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Page 36: 4º Caderno de Gestão Sustentável

36

Page 37: 4º Caderno de Gestão Sustentável

37

RELACIONAMENTOCOM O BENEFICIÁRIO

Page 38: 4º Caderno de Gestão Sustentável

38

A Central de Relacionamento com o Beneficiário – CRB desenvolve e coordena ações junto às demais unidades do Instituto para que possam ser realizadas adequações nos processos internos, o que inclui a gestão direta dos canais de comunicação e relacionamento - Call Center, Fale Conosco, Atendimento On-line e Portal da Transparência, e a gestão indireta do cadastro de beneficiários.

A partir de 2013, com o Atendimento On-line (chat), a possibilidade de atualização de endereços e solicitação de segunda via de cartão de identificação do beneficiário realizados via Portal do IPSEMG, foi possível garantir mais comodidade e praticidade no atendimento, gerando ganhos na qualidade do cadastro e padronização dos serviços nas unidades de atendimento. Demais serviços como Certidão Negativa/Positiva de Pensão e o Catálogo da Rede Própria e Credenciada já estão disponíveis para acesso no site do Instituto.

Em 2013, mais de 96 mil cartões do IPSEMG foram distribuídos aos beneficiários.

Será implantado em 2014 o envio de mensagens, via celular (Short Message Service - SMS), que possibilitará aos beneficiários serem lembrados, com um dia de antecedência, do dia e horário da consulta agendada para o Centro de Especialidades Médicas – CEM.

RELACIONAMENTO COM O BENEFICIÁRIO

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 39: 4º Caderno de Gestão Sustentável

39

ATENDIMENTO CALL CENTER O Call Center, por meio do LigMinas 155, foi reestruturado tornando-se ágil,

qualificado e mais cômodo aos beneficiários. As mudanças consistiram na inclusão de novos serviços, bem como na adequação do número de atendentes à crescente demanda do Instituto, revisão dos scripts, material de treinamento e suporte ao atendimento, além do acompanhamento do desempenho dos atendentes.

Em dezembro de 2013, os usuários dos serviços médicos de 20 cidades do interior, que possuem rede própria de atendimento ambulatorial, passaram a agendar as consultas eletivas pelo 155, suspendendo o sistema de marcação presencial. Dessa forma, o paciente comparece à unidade apenas no dia e horário agendado para a consulta. São mais de um milhão de ligações para agendamento de consultas pelo LigMinas em todo o estado. Somente o IPSEMG é responsável por mais de 45% dos contatos telefônicos referentes aos serviços prestados pelo canal.

Um dos pilares das melhorias na Assistência à Saúde no IPSEMG é a evolução do atendimento ao beneficiário por meio do Call Center. Atualmente, o Instituto conta com 143 posições de atendimento, o que representa um aumento de 43% em relação às posições disponíveis em 2011. O volume de chamadas recebidas em 2013 chegou a 2.149.821, um incremento de 33% em relação a 2011. Desse volume, 95,5% das chamadas foram atendidas e 84,31% em até 20 segundos. Refletindo as melhorias no atendimento, o índice de satisfação do beneficiário com o Call Center aumentou de 93% em 2011 para 97,9% em 2013. Os atendentes, que são monitorados nos quesitos técnicas de atendimento e qualidade da informação prestada, alcançaram 96,12% de avaliação positiva em 2013, uma melhoria em relação aos 91,6% de 2011.

FALE CONOSCOA gestão do canal Fale Conosco, por meio de indicadores de prazo e o controle

de qualidade, garantiu respostas rápidas e eficientes às demandas, além de ser instrumento de gestão e identificação de oportunidades de melhorias.

Em 2013, foram 11.303 demandas de Fale Conosco, sendo 94% respondidas dentro do prazo determinado. Já a Ouvidoria do Instituto recebeu e respondeu a 477 solicitações.

RELACIONAMENTO COM O BENEFICIÁRIO

Page 40: 4º Caderno de Gestão Sustentável

40

GRÁFICO 1 – EVOLUÇÃO DO VOLUME DE LIGAÇÕES ATENDIDAS PELO CALL CENTER,POR TIPO DE ATENDIMENTO (2011 – 2013)

Marcaçãode Consultas

CapitalRegulação

Marcaçãode Exames

Assistênciaà Saúde

Cadastro SAFeCancelamento de Consultas/

Exames

Marcação Consultas

Interior

Benefício e Pensão/Seguro

e Pecúlio

1.400.000

1.200.000

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

QUA

NTI

DADE

DE

ATEN

DIM

ENTO

S

TIPO DE ATENDIMENTO

2011 987.5391.237.0201.145.139

244.787456.102348.596

230.634318.471316.876

025.64993.705

60.49396.26493.455

043.91547.696

48.29032.89745.081

00

32.147

39.81838.93026.044

20122013

FONTE: RELATÓRIOS AEC

Em 2013, foram atendidas 2.147.739 ligações pelo Call Center do IPSEMG. Destaca-se o aumento na quantidade de ligações para atendimentos de Assistência à Saúde. Houve ainda significativa redução nas ligações para marcação de consultas na capital e regulação, podendo ser ocasionadas pela maior oferta de vagas no Centro de Especialidades Médicas, diminuindo as rechamadas. Outro fator relevante foi o direcionamento das chamadas para a rede credenciada.

Quanto à regulação, a integração dos sistemas SIR/SAFe possibilitou que as solicitações de autorizações de exames e internações fossem realizadas via sistema, não necessitando o contato direto com o Call Center.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 41: 4º Caderno de Gestão Sustentável

41

GRÁFICO 2 – PERCENTUAL DE RESPOSTAS ÀS DEMANDAS DO FALE CONOSCO (2013)

Respondidas no Prazo Respondidas fora do Prazo Não Respondidas

12.000

10.000

0

2.000

4.000

6.000

8.000VO

LUM

E D

E D

EMAN

DAS

RESPOSTA ÀS DEMANDAS

94%

3,5% 2,5%

FONTE: CONTROLE INTERNO CRB

Em 2013, foram registradas 11.303 demandas de Fale Conosco, das quais 94% foram respondidas dentro do prazo determinado. Desse montante, 8.317 foram pedidos de informação e solicitações de beneficiários.

RECEPÇÃO DE CONSULTÓRIOS – CEM

RELACIONAMENTO COM O BENEFICIÁRIO

Page 42: 4º Caderno de Gestão Sustentável

42

Page 43: 4º Caderno de Gestão Sustentável

43

PESQUISADE SATISFAÇÃO

Page 44: 4º Caderno de Gestão Sustentável

44

O IPSEMG realizou, pelo segundo ano consecutivo, pesquisa de satisfação com abordagem metodológica Survey, que tem como intuito obter informações sobre as expectativas e percepções dos clientes, servidores e credenciados do Instituto quanto ao desempenho dos serviços prestados nas áreas da Saúde (assistência médica e odontológica) e Previdência.

As entrevistas foram conduzidas no período de setembro a dezembro de 2013 nas unidades próprias em Belo Horizonte (Hospital Governador Israel Pinheiro – HGIP, Centro de Especialidades Médicas – CEM, Posto de Unidade de Atendimento Integrado - UAI e Gerência Odontológica), além de unidades credenciadas na capital e interior, totalizando uma amostra de 3.579 entrevistados.

PESQUISADE SATISFAÇÃO

TERAPIA OCUPACIONAL – CEM

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 45: 4º Caderno de Gestão Sustentável

45

GRÁFICO 3 – ÍNDICES GLOBAIS DE SATISFAÇÃO, QUALIDADE E LEALDADE DOS BENEFICIÁRIOSRELATIVOS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE DO IPSEMG (2013)

Qualidade Satisfação

5

4

0

1

2

3

3,89 3,72

FONTE: DADOS DA PESQUISA

NãoTalvez

Sim

85,3%

8,0%

6,7%

PROPENSÃO À LEALDADE

ÍNDICES GLOBAIS DE SATISFAÇÃO, QUALIDADE E LEALDADE DOS BENEFICIÁRIOS DO IPSEMG

Os dois principais indicadores a serem monitorados na pesquisa são Qualidade e Satisfação. As notas para esses indicadores são escolhidas em uma escala de 1 a 5. De acordo com os gráficos a seguir, a média geral das notas ao serviço prestado pelo IPSEMG foi de 3,89 para a Qualidade e 3,72 para Satisfação. As mesmas questões não foram aplicadas aos credenciados.

Quanto à indicação dos serviços do IPSEMG a outros beneficiários, mais de 85% dos entrevistados – clientes e colaboradores – recomendariam a utilização dos serviços do Instituto. Em relação aos prestadores de serviços credenciados, mais de 65% estariam dispostos a indicar o IPSEMG a outros profissionais/instituições de saúde.

PESQUISA DE SATISFAÇÃO

Page 46: 4º Caderno de Gestão Sustentável

46

RESULTADOS POR SEGMENTOPESQUISADO

CLIENTES QUE UTILIZARAM OS SERVIÇOS PRÓPRIOS Conforme a avaliação da infraestrutura dos Serviços Próprios, que

compreende conforto, limpeza e organização geral, a maioria dos setores apresentou avaliação positiva (soma dos conceitos ótimo e bom) acima de 75%. Em destaque, estão os setores de Onco-Hematologia no HGIP e a Fisioterapia no CEM, com avaliações acima de 90%.

GRÁFICO 4 – AVALIAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DOS SERVIÇOS PRÓPRIOS DO IPSEMG

HGIP CEM POSTO UAIGEODONT

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

PRO

PORÇ

ÃO D

E AV

ALIA

ÇÕES

UNIDADES DE SERVIÇOS PRÓPRIOS

FONTE: DADOS DA PESQUISA

RegularÓtimo ou bom

84%

13%3% 3% 7% 2%

12%

26%

9%

85%

67%

89%

Ruim ou péssimo

Quanto à avaliação da atuação do corpo clínico no Serviço Próprio, referente à competência técnica, cortesia e agilidade, 90% dos entrevistados avaliaram de forma positiva (ótimo e bom) a atuação dos médicos em diferentes especialidades. Quanto ao serviço odontológico, a avaliação foi feita baseada na atuação do cirurgião-dentista.

Os demais profissionais relacionados a atendimento e equipe de enfermagem também tiveram avaliação positiva acima dos 80%.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 47: 4º Caderno de Gestão Sustentável

47

GRÁFICO 5 – AVALIAÇÃO DA ATUAÇÃO DO CORPO CLÍNICO DOS SERVIÇOS PRÓPRIOS

HGIP CEM GEODONT

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

PRO

PORÇ

ÃO D

E AV

ALIA

ÇÕES

UNIDADES DE SERVIÇOS PRÓPRIOS

FONTE: DADOS DA PESQUISA

RegularÓtimo ou bom

93%

5%2% 3% 3%

6% 12%

91% 85%

Ruim ou péssimo

Ao avaliar a satisfação dos usuários e a qualidade dos Serviços Próprios na capital, por unidade funcional, observa-se que, de maneira geral, os índices ficaram equilibrados, com destaque para os previdenciários encontrados no Posto UAI.

GRÁFICO 6 – INDICADORES DE SATISFAÇÃO E QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRÓPRIOS EM BH POR UNIDADE FUNCIONAL (ESCALA DE 1 A 5)

HGIP CEM POSTO UAIGEODONT

5

4

3

2

1

0

AVAL

IAÇÃ

O D

O S

ERVI

ÇO

UNIDADES DE SERVIÇOS PRÓPRIOS

FONTE: DADOS DA PESQUISA

4,2 4,14,3

4,03,8

3,6

4,44,2

QualidadeSatisfação

PESQUISA DE SATISFAÇÃO

Page 48: 4º Caderno de Gestão Sustentável

48

CLIENTES QUE UTILIZARAM O SERVIÇO CREDENCIADONO INTERIOR DE MG, BELO HORIZONTE E REGIÃO METROPOLITANA

Nesta etapa da pesquisa, realizada por telefone, foi possível avaliar o grau de satisfação dos beneficiários quanto à qualidade, satisfação e propensão à lealdade referente aos serviços de saúde prestados pela rede credenciada no interior do estado, capital e Região Metropolitana.

GRÁFICO 7 – INDICADORES DE QUALIDADE, SATISFAÇÃO E PROPENSÃO À LEALDADE: SERVIÇO CREDENCIADO NO INTERIOR DE MG

Qualidade Satisfação

5

4

0

1

2

3

3,6 3,5

FONTE: DADOS DA PESQUISA

PROPENSÃO À LEALDADE

NãoTalvez

Sim

75%

9,4%

15,6%

GRÁFICO 8 – INDICADORES DE QUALIDADE, SATISFAÇÃO E PROPENSÃO À LEALDADE: SERVIÇO CREDENCIADO EM BH E RMBH

Qualidade Satisfação

5

4

0

1

2

3

3,83,6

FONTE: DADOS DA PESQUISA

PROPENSÃO À LEALDADE

NãoTalvez

Sim

83,2%

5,8%11%

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 49: 4º Caderno de Gestão Sustentável

49

CREDENCIADOS IPSEMGA pesquisa realizada com integrantes da rede credenciada (Pessoa Física

e Jurídica) teve como objetivo avaliar o relacionamento entre o Instituto e seus prestadores de serviços nos mais diversos aspectos. O questionário da pesquisa foi disponibilizado no portal do IPSEMG no período de 22/10/2013 a 12/12/2013. Todos os prestadores de serviços foram convidados a participar, o que resultou em 800 questionários respondidos.

A respeito do perfil dos credenciados que responderam à pesquisa, 56% eram Pessoa Jurídica e 44% Pessoa Física, sendo que 45% dos entrevistados prestam serviço ao Instituto há mais de dez anos. Em relação ao ramo de atividade, 31% das respostas vieram de consultórios ou clínicas médicas, 22% de laboratórios, 19% de consultórios odontológicos, 10% de hospitais e/ou fundações e 18% de clínicas de imagem, fisioterapia, fonoaudiologia e auditoria.

AVALIAÇÃO DA FREQUÊNCIA E ATRASO DO PACIENTE À CONSULTAAo avaliar o índice de absenteísmo nas consultas ou exames agendados na

rede credenciada, pode-se observar que o número de não comparecimentos e possíveis faltas dos pacientes, apontados pelos entrevistados, é de 43% (sempre e às vezes). O dado representa o uso inadequado dos serviços de saúde pelo cliente, conforme gráfico abaixo:

ÍNDICE DE ABSENTEÍSMO NA REDE CREDENCIADA EM CONSULTA E EXAMES

GRÁFICO 9 – COM QUE FREQUÊNCIA OS PACIENTES TÊM FALTADO ÀS CONSULTAS E EXAMES?

50%

45%

40%

35%

30%

25%

20%

15%

10%

5%

0%PORC

ENTA

GEM

DE

PRES

TAD

ORE

S PE

SQU

ISAD

OS

FREQUÊNCIA DO RELATO DE ABSENTEÍSMO DE BENEFICIÁRIOS

5%

38%

45%

12%

FONTE: DADOS DA PESQUISA

Sempre Às vezes Raramente Nunca

PESQUISA DE SATISFAÇÃO

Page 50: 4º Caderno de Gestão Sustentável

50

ÍNDICE DE ATRASO NA REDE CREDENCIADA PARA CONSULTA E EXAMES

GRÁFICO 10 – COM QUE FREQUÊNCIA OS PACIENTES TÊM SE ATRASADO PARA AS CONSULTAS E EXAMES?

50%

45%

40%

35%

30%

25%

20%

15%

10%

5%

0%PORC

ENTA

GEM

DE

PRES

TAD

ORE

S PE

SQU

ISAD

OS

FREQUÊNCIA DO RELATO DE ATRASO DE BENEFICIÁRIOS

7%

38%41%

14%

FONTE: DADOS DA PESQUISA

Sempre Às vezes Raramente Nunca

No que diz respeito à frequência em que os pacientes se atrasam para as consultas ou exames, chega a 45% o índice (sempre e às vezes) apontado pelos entrevistados.

AVALIAÇÃO DA INDICAÇÃO DO IPSEMG COMO PARCEIRO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE

Entre os prestadores de serviços credenciados que responderam à pesquisa, 67% revelam estarem dispostos a indicar o IPSEMG como parceiro para outros profissionais/instituições da área da saúde. E 26% dizem talvez indicar o Instituto como parceiro.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 51: 4º Caderno de Gestão Sustentável

51

INDICAÇÃO DE PARCERIA

GRÁFICO 11 – VOCÊ INDICARIA (RECOMENDARIA) O IPSEMG COMO PARCEIRO A OUTROS PRESTADORES DE SERVIÇO?

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%P0RC

ENTA

GEM

DE

PRES

TAD

ORE

S PE

SQU

ISAD

OS

DISPOSIÇÃO NA INDICAÇÃO DO IPSEMG COMO PARCEIRO

67%

26%

7%

FONTE: DADOS DA PESQUISA

Sim Talvez Não

AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO – CALL CENTER EVOLUÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS COM O ATENDIMENTO DO CALL CENTER (2011 A 2013)

Umas das premissas dessa administração foi o investimento para melhoria e ampliação dos serviços de atendimento ao beneficiário do Instituto. O próximo gráfico apresenta a percepção dos usuários quanto ao atendimento via Call Center (LigMinas - 155) no período de 2011 a 2013.

GRÁFICO 12 – AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO PELO CALL CENTER

Ótimo Bom Regular* Ruim Péssimo

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO – CALL CENTER

201120122013

FONTE: COORDENAÇÃO AEC – JAN/2014

* A OPÇÃO “REGULAR” FOI EXCLUIDA DAS OPÇÕES DE RESPOSTA NA PESQUISA DE 2013

73%

21%25%24%

4% 3% 1% 1%2% 2% 2%2%

72%68%

PESQUISA DE SATISFAÇÃO

Page 52: 4º Caderno de Gestão Sustentável

52

EVOLUÇÃO NA SATISFAÇÃO DO ATENDIMENTO PRESENCIAL NO POSTO UAI EM 2013 – CADASTRO E PREVIDÊNCIA

De acordo com a avaliação do atendimento presencial do IPSEMG na Unidade de Atendimento Integrado – UAI Praça Sete, em Belo Horizonte, 91,9% dos beneficiários consideram ótimos os serviços de cadastro e previdenciários oferecidos. Quanto à evolução do índice de satisfação no atendimento presencial no Posto UAI, o conceito entre os beneficiários manteve-se positivo em todos os anos.

Ótimo Bom Regular Ruim

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO

PORC

ENTA

GEM

DE

AVAL

IAÇÕ

ES

201120122013

FONTE: UAI/SIGAWEB

90,5% 90,4% 91,9%

8,9% 8,8% 7,5%0,4% 0,5% 0,4% 0,2% 0,2% 0,3%

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 53: 4º Caderno de Gestão Sustentável

53ATENDIMENTO – CEM

PESQUISA DE SATISFAÇÃO

Page 54: 4º Caderno de Gestão Sustentável

54

Page 55: 4º Caderno de Gestão Sustentável

55

GESTÃOE FINANÇAS

Page 56: 4º Caderno de Gestão Sustentável

56

Desde 2011, com a elaboração do Planejamento Estratégico e observando os objetivos nele inseridos, a área de Planejamento, Gestão e Finanças iniciou um processo de reestruturação e reorganização. Para melhor adequação da estrutura organizacional, com ênfase nas áreas de recursos humanos, compras e contratos, foram realizados o redesenho de diversos processos, bem como a edição e a revisão de várias normas internas. Essas mudanças foram importantes para a construção de uma cultura de controle, avaliação e efetividade, sustentada pela produção sistemática de informações para a mensuração dos resultados, bem como o incentivo à busca por melhores práticas gerenciais.

Na área de recursos humanos, a prioridade foi garantir os direitos dos servidores por meio do resgate, atualização e pagamento dos benefícios acumulados ao longo dos anos, tais como: posicionamento, reposicionamento, progressão e promoção por escolaridade adicional na carreira. Eles foram incorporados aos salários dos servidores, além do pagamento dos valores retroativos a que tinham direito. Outra conquista importante foi a celeridade na concessão das aposentadorias cujo tempo de aprovação e publicação era superior a um ano e, atualmente, são executados e publicados com menos de 60 dias.

Com essa revisão, em 2013, foram concedidos: 129 promoções, 55 progressões, 359 reposicionamentos e 283 aposentadorias. A implantação da Política Remuneratória permitiu a ampliação da carga horária nas carreiras existentes, o que gerou aumento da

GESTÃO E FINANÇASprodutividade e melhoria da remuneração de 1.340 servidores.

A estruturação e a implantação da área de saúde e segurança do trabalho proporcionaram a publicação de um novo laudo ambiental, o reenquadramento dos servidores para o recebimento das gratificações de insalubridade e periculosidade e a realização de exames periódicos.

Em 2013, outro marco importante foi a realização de concurso público, para o preenchimento de 50 vagas de médicos, 289 vagas para os cargos de Analista de Seguridade Social (nível superior) e 507 para Técnico de Seguridade Social (nível médio), com objetivo de fortalecer as estruturas organizacionais do IPSEMG, com a admissão de novos servidores.

No último ano, 1.270 servidores tiveram a oportunidade de participar de programas de desenvolvimento. Entre os treinamentos diversos, 266 servidores marcaram presença no programa de capacitação de gestores LIDERAR e 169 em Congressos e cursos de pós-graduação.

Com foco em resultados, a área de recursos humanos procurou imprimir maior agilidade e qualidade nos processos de controle de pessoal e melhorar sua atuação nas políticas de gestão de pessoas do Instituto.

Na área de Orçamento e Finanças, a busca permanente foi por equilíbrio entre receita e despesas cujo resultado foi alcançado em 2013. Reuniões mensais de

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 57: 4º Caderno de Gestão Sustentável

57

monitoramento e avaliação das receitas e despesas foram de grande relevância para a conquista desse resultado. O estabelecimento de prioridades e alocação correta dos recursos foram importantes para contribuir para a autossuficiência orçamentária e financeira do Instituto.

Merece destaque o crescimento da receita referente à Assistência à Saúde. As mudanças no modelo de financiamento, como a cobrança de contribuição pela assistência dos dependentes e a possibilidade da inclusão de filhos até 35 anos como beneficiários contribuintes, foram responsáveis pelo aumento de 66,16% nas contribuições dos servidores e do Estado se comparado 2013 a 2010.

Na área de compras, além da reestruturação e redesenho de processos, a ênfase foi no aprimoramento da equipe e dos instrumentos que compõem o processo licitatório. Os colaboradores do setor participaram de treinamentos e receberam novas diretrizes e orientações no sentido de aperfeiçoar a redação dos termos de referência e pedidos de compra, com a correta especificação dos bens e serviços. Essas ações permitiram ao IPSEMG uma economia nas aquisições de 2011 a 2013, tendo alcançado quase R$ 14 milhões de economia em 2013, considerando-se o valor de referência e o valor homologado, além de tornar os processos menos morosos e as compras e contratações mais qualificadas.

A principal diretriz seguida foi a de optar por contratos anuais e entregas parceladas para os produtos e serviços de consumo regular, por meio de modalidades ágeis de contratação, como os pregões presenciais e eletrônico e cotação eletrônica. A possibilidade de prorrogar os contratos por até cinco anos gera estabilidade e segurança na gestão de suprimentos. Para os produtos que não têm consumo regular, preferiu-se o sistema de registro de preços cuja ata tem validade somente por 12 meses, não tendo os mesmos benefícios dos contratos plurianuais.

Um programa de relacionamento e avaliação de fornecedores foi instituído, com o objetivo de estimular a participação nas licitações, evitando-se processos

desertos e fracassados, bem como adquirir produtos de melhor qualidade e reduzir os prazos de entrega. As medidas adotadas para o aprimoramento dos processos de compras foram decisivas para o resultado financeiro obtido no período de 2011 a 2013.

Na área de contratos, a prioridade é a renovação deles dentro do prazo, respeitando a condição legal e contribuindo decisivamente para suprir o IPSEMG de bens e serviços demandados. Resultados de 2013 demonstram que o aprimoramento da gestão dos contratos, como a negociação de preços e adequação dos valores deles à realidade da execução inicialmente planejada, gerou economia para o Instituto. Outras iniciativas contribuíram para esse avanço, como a designação de servidores para fiscalização e acompanhamento dos contratos, a implantação da Comissão de Apuração de Irregularidades com fornecedores e o redesenho de todo o processo de gestão.

A gestão patrimonial, com a reorganização do setor, resultou no aprimoramento dos processos de inventário e no desfazimento de um elevado número de bens patrimoniais considerados inservíveis para o Instituto, por meio de leilão e doação.

A maior interação entre as áreas meio e finalísticas tem propiciado importante avanço da gestão das atividades da DIPGF, contribuindo para o aprimoramento da qualidade dos serviços do IPSEMG.

GESTÃO E FINANÇAS

Page 58: 4º Caderno de Gestão Sustentável

58

ANÁLISE ORÇAMENTÁRIAGRÁFICO 14 – EVOLUÇÃO DA RECEITA ARRECADADA (2010 A 2013)

Contribuição do segurado para a Assist. à Saúde

Contribuição patronalpara a Assist.

à SaúdeOutras receitas

Receita da dívidaEstado

Operação de Crédito TOTAL

R$ 1.200.000.000,00

R$ 0

R$ 200.000.000,00

R$ 400.000.000,00

R$ 600.000.000,00

R$ 800.000.000,00

R$ 1.000.000.000,00

VALO

R DA

REC

EITA

ARR

ECAD

ADA

ANUA

LMEN

TE

TIPO DE RECEITA ARRECADADA

2010 R$ 323.865.588,66

R$ 334.893.950,91

R$ 499.660.832,83

R$ 546.106.768,10

R$ 168.953.566,48

R$ 166.344.656,52

R$ 248.018.432,12

R$ 272.743.904,37

R$ 52.095.971,52

R$ 55.262.574,65

R$ 48.425.176,49

R$ 57.707.367,15

R$ 72.092.549,01

R$ 231.473.778,34

R$ 96.839.007,03

R$ 166.473.454,72

R$ –

R$ –

R$ –

R$ 12.463.299,01

R$ 617.007.675,67

R$ 787.975.000,42

R$ 892.943.448,47

R$ 1.055.494.803,35

201120122013

FONTE: SIAFI

Verifica-se um crescimento de 71,07% na receita do Instituto de 2010 para 2013, com destaque especial para as receitas de saúde que aumentaram 66% no mesmo período, demonstrando a preocupação do IPSEMG em se tornar autossustentável. A receita proveniente da dívida do Estado não foi utilizada para pagamento das despesas do Instituto, tendo sido utilizada apenas para pagamento de precatórios em 2013. Em outras palavras, o IPSEMG arcou com todas as despesas utilizando apenas a receita própria.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 59: 4º Caderno de Gestão Sustentável

59

GRÁFICO 15 – EVOLUÇÃO DA DESPESA EMPENHADA (2010 A 2013)

Rede Própria Pessoal e Custeio Rede Credenciada Outras DespesasPrecatórios e

SentençasDespesa Extra Orçamentária*

TOTAL

R$ 1.200.000.000,00

R$0

R$ 200.000.000,00

R$ 400.000.000,00

R$ 600.000.000,00

R$ 800.000.000,00

R$ 1.000.000.000,00

VALO

R DA

DES

PESA

EM

PEN

HAD

A AN

UALM

ENTE

TIPO DE DESPESA EMPENHADA

2010 R$ 75.101.708,65

R$ 80.113.821,96

R$ 127.563.938,31

R$ 140.699.227,91

R$ 174.300.418,29

R$ 167.564.722,79

R$ 233.188.560,59

R$ 255.436.251,72

R$ 373.645.133,15

R$ 430.895.462,03

R$ 439.680.452,91

R$ 473.636.922,07

R$ 51.237.284,27

R$ 51.673.810,72

R$ 3.247.398,84

R$ 651.125,00

R$ 42.516.396,24

R$ 64.593.504,34

R$ 48.083.681,82

R$ 98.742.881,56

R$ 23.662.548,75

R$ 44.470.535,90

R$ 49.658.604,69

R$ 85.103.966,20

R$ 740.463.579,35

R$ 839.311.857,74

R$ 901.423.037,16

R$ 1.054.270.374,46

201120122013

FONTE: SIAFI

* REFERE-SE PRINCIPALMENTE A DESPESAS EMPENHADAS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES, QUE NA SUA MAIORIA SÃO PARA PAGAMENTO DE PRECATÓRIOS.

Houve crescimento de 42,38% na despesa total do Instituto de 2010 para 2013, totalizando R$ 1.054.087.962,97. Essa despesa representa uma execução de 99,88% em relação à receita arrecadada. Retirando-se a despesa com pagamento de precatórios (precatórios e sentenças e despesas extra orçamentária), temos um crescimento de 29,08% de 2010 para 2013, sendo de 26,76% na rede credenciada, demostrando o aumento das despesas com prestadores da área de saúde.

GESTÃO E FINANÇAS

Page 60: 4º Caderno de Gestão Sustentável

60

DESPESA MÉDICO-HOSPITALARE ODONTOLÓGICA

GRÁFICO 16 – EVOLUÇÃO DAS DESPESAS MÉDICO-HOSPITALARES E ODONTOLÓGICASCOM A REDE CREDENCIADA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE (2010 A 2013)

2010 2011 2012 2013

R$ 500.000.000,00

R$ 0

R$ 50.000.000,00

R$ 100.000.000,00

R$ 150.000.000,00

R$ 200.000.000,00

R$ 250.000.000,00

R$ 300.000.000,00

R$ 350.000.000,00

R$ 400.000.000,00

R$ 450.000.000,00

VALO

R AN

UAL

DA D

ESPE

SA E

MPE

NH

ADA

ANOSFONTE: SIAFI

R$ 373.645.133,15

R$ 430.895.462,03 R$ 439.680.452,91R$ 473.636.922,07

Houve um aumento de aproximadamente 26% nas despesas com a rede credenciada de assistência à saúde de 2010 a 2013.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 61: 4º Caderno de Gestão Sustentável

61

GRÁFICO 17 – EVOLUÇÃO DAS DESPESAS MÉDICO-HOSPITALARES E ODONTOLÓGICASCOM A REDE PRÓPRIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE (2010 A 2013)

2010 2011 2012 2013

R$ 160.000.000,00

R$ 0

R$ 20.000.000,00

R$ 40.000.000,00

R$ 60.000.000,00

R$ 80.000.000,00

R$ 100.000.000,00

R$ 120.000.000,00

R$ 140.000.000,00

VALO

R AN

UAL

DA D

ESPE

SA E

MPE

NH

ADA

ANOSFONTE: SIAFI

R$ 74.724.884,69R$ 79.851.932,68

R$ 127.563.938,31

R$ 140.699.227,91

A evolução das despesas da rede própria demonstra um aumento de 88,28% em 2013 em relação a 2010. O aumento registrado nesse no período se deve principalmente à modernização do parque tecnológico e reestruturação das áreas físicas das unidades da rede própria, com destaque para o Hospital Governador Israel Pinheiro, que já teve a reforma da Ala A e do Bloco D concluídos, contemplando duas salas para tomografia, uma sala para ressonância magnética, quatro salas para raios-X, bem como as áreas de apoio e administrativas. Também foram concluídas as obras de reforma nos 4º, 5º e 6º pavimentos da Ala C para unidades de internação e o 12º pavimento para áreas administrativas.

Merecem destaque as reformas e as diversas aquisições realizadas, com o intuito de estruturar e dotar as unidades regionais de melhores condições para atendimento aos beneficiários, como as aquisições dos kits odontológicos, equipamentos para os consultórios médicos e equipamentos de videoconferência para todos os 16 Centros Regionais, possibilitando maior interação com as unidades da capital e capacitação dos servidores do interior nos diversos processos de trabalho, sem necessidade de deslocamento.

GESTÃO E FINANÇAS

Page 62: 4º Caderno de Gestão Sustentável

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INVESTIMENTOS, EVOLUÇÃOE PERSPECTIVAS DA GESTÃOOPERACIONAL

GRÁFICO 18 – EVOLUÇÃO DOS INVESTIMENTOS EM OBRAS, INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS (2010 A 2013)

Obras e Instalações Equipamentos e Material Permanente TOTAL

R$ 45.000.000,00

R$ 40.000.000,00

R$ 35.000.000,00

R$ 30.000.000,00

R$ 25.000.000,00

R$ 20.000.000,00

R$ 15.000.000,00

R$ 10.000.000,00

R$ 5.000.000,00

R$ 0

VALO

R IN

VEST

IDO

AN

UALM

ENTE

TIPO DE INVESTIMENTO

2010 R$ 9.391.707,86

R$ 730.034,50

R$ 19.431.216,22

R$ 32.675.154,47

R$ 3.635.093,15

R$ 2.763.363,44

R$ 18.489.612,34

R$ 7.410.937,65

R$ 13.026.801,01

R$ 3.493.397,94

R$ 37.920.828,56

R$ 40.086.092,12

201120122013

FONTE: SIAFI

O crescimento de 247,91% em obras de 2010 para 2013 demonstra a busca constante pela melhoria da infraestrutura no Hospital e nas unidades do interior, o que reflete na satisfação dos servidores do Instituto e dos beneficiários. Vale ressaltar que grande parte dos equipamentos e material permanente foi adquirida em 2012. Somando-se os quatro últimos anos, foram investidos mais de R$ 95 milhões em obras, infraestrutura e equipamentos.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 63: 4º Caderno de Gestão Sustentável

63

GRÁFICO 19 – EVOLUÇÃO DO RESULTADO FINANCEIRO DAS AQUISIÇÕES (2011 A 2013)

2011 2012 2013

R$ 70.000.000,00 R$ 16.000.000,00

R$ 14.000.000,00

R$ 12.000.000,00

R$ 10.000.000,00

R$ 8.000.000,00

R$ 6.000.000,00

R$ 4.000.000,00

R$ 2.000.000,00R$ 10.000.000,00

R$ 20.000.000,00

R$ 30.000.000,00

R$ 40.000.000,00

R$ 50.000.000,00

R$ 60.000.000,00

R$ 0 R$ 0

VALO

R AN

UAL

DAS

AQU

ISIÇ

ÕES

VALO

R DA

ECO

NO

MIA

AN

UAL

ANO E VALORES DAS AQUISIÇÕES

Valor de referência R$ 43.273.634,15

R$ 41.327.072,52

R$ 1.946.561,63

R$ 57.382.041,92

R$ 50.599.032,84

R$ 6.789.009,08

R$ 59.935.992,33

R$ 45.940.059,47

R$ 13.995.932,86Valor homologadoEconomia

FONTE: SIAFI

As aquisições tiveram uma economia em torno de R$ 14 milhões em 2013, levando em conta o preço de referência e o valor homologado, o que representa um aumento de 106% com relação a 2012. Com a soma dos três últimos anos, obteve-se quase R$ 23 milhões em economia nas aquisições.

GESTÃO E FINANÇAS

Page 64: 4º Caderno de Gestão Sustentável

64

ELETROENCEFALOGRAMA – CEM

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 65: 4º Caderno de Gestão Sustentável

65

Promoção Progressão Reposicionamento Aposentadoria Política Remunerada

3.500

3.000

2.500

2.000

1.500

1.000

500

0

TIPO DE BENEFÍCIO

QUA

NTI

DAD

E D

E BE

NEF

ÍCIO

S

201120122013

FONTE: DEPARTAMENTO DE BENEFÍCIOS FUNCIONAIS

2.105

2.761

3.060

733

359

61 163283

0 0

1.3401.139

55

1.879

129

GRÁFICO 20 – BENEFÍCIOS CONCEDIDOS AOS SERVIDORES DO IPSEMG (2011 A 2013)

Desde 2011, o IPSEMG vem atualizando e pagando aos servidores os benefícios acumulados ao longo dos anos. O total concedido a eles no período de 2011 a 2013 foi de 14.067. A implementação da política remuneratória em 2013 permitiu aos servidores ascensão na carreira e melhorias salariais.

GRÁFICO 21 – PARTICIPAÇÃO EM CURSOS E TREINAMENTOS PELOS SERVIDORESDO IPSEMG (2011 A 2013)

SERVIDORES TREINADOS

3.000

2.500

2.000

1.500

0

500

1.000

MER

O D

E PA

RTIC

IPAN

TES

FONTE: DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA

23162427

912

201120122013

De 2011 a 2013, a área de recursos humanos buscou promover mudanças, envolver e estimular o crescimento profissional por meio de incentivos à participação em cursos e treinamentos, melhorando, dessa forma, as relações e obtendo melhores resultados. Nesse período, mais de 5 mil servidores participaram de capacitações, cursos internos e externos, palestras, seminários e workshops.

GESTÃO E FINANÇAS

Page 66: 4º Caderno de Gestão Sustentável

66

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃOE COMUNICAÇÃO

A área de Tecnologia da Informação e Comunicação do IPSEMG, responsável por desenvolver sistemas e adequar a infraestrutura tecnológica, tem buscado disponibilizar soluções para suporte aos processos operacionais, acompanhando as mudanças e conquistas do Instituto.

Entre elas, foi iniciada, em 2013, a compra e implementação de um novo sistema de gestão para os serviços próprios de saúde do Hospital Governador Israel Pinheiro – HGIP e Centro de Especialidades Médicas – CEM, o MV-Soul. O sistema, que entrará em funcionamento em 2014, possibilitará padronizar e integrar processos clínicos, assistenciais, administrativos e financeiros, garantindo a transformação de dados em informações.

Em relação ao aprimoramento dos processos, foi promovida a integração entre vários sistemas utilizados nas unidades próprias e na rede de prestadores de serviços de saúde, entres eles: Gestão de Agenda Médica, Unilog, Sistema Integrado de Administração de Materiais e Serviços – SIAD, Cadastro Único de Beneficiários – CADU, Sistema de Autorização e Faturamento – SAFe, etc. A troca de dados entre eles promove segurança quanto às informações e confere agilidade no atendimento ao beneficiário do Instituto.

O sistema Agenda Médica, utilizado pelo Centro de Especialidades desde 2012, foi implantado em outras 20 unidades regionais no decorrer de 2013. Nele são registradas, anualmente, 400 mil consultas em 75 especialidades médicas ofertadas na rede própria. Novas funcionalidades possibilitaram também a gestão otimizada da escala de atendimento dos mais de 181 médicos que prestam assistência nas unidades ambulatoriais.

Ampliando o processo de comunicação com o beneficiário, está prevista para o primeiro semestre de 2014 a implementação do envio de mensagens, via celular (Short Message Service – SMS) aos beneficiários após a marcação da consulta e no dia anterior ao atendimento, como medida para contribuir para o combate ao absenteísmo nas consultas agendadas.

O processo de reembolso de despesas médico-hospitalares foi potencializado com a implantação do sistema de controle e pagamento de reembolso, o qual funciona integrado ao Sistema de Assistência Descentralizada à Saúde –SADS, que mantém os contratos de todos os prestadores da rede de saúde própria e credenciada do IPSEMG. Essa integração permite validar a cobertura

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

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67RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM – HGIP

GESTÃO E FINANÇAS

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68

da assistência à saúde em todo o estado e oferece informações para análise do processo.

Ainda em conformidade com o objetivo de desenvolver sistemas para o suporte aos processos operacionais, iniciou-se, em 2013, a implementação do sistema de regulação dos procedimentos da saúde integrado ao SAFe, simplificando o processo de solicitação de autorização de procedimentos da saúde regulados, com a possibilidade de anexação de documentos, bem como o registro da solicitação pelo próprio prestador de serviço de saúde, ou ainda, por meio da central de atendimento (Call Center). A solicitação será apresentada em tempo real à central de regulação. Dados históricos de atendimento do beneficiário, assim como as regras vigentes, serão apresentados aos profissionais de forma a norteá-los na análise das solicitações. Ao ser finalizado o processo, o usuário recebe, via SMS, o resultado da solicitação.

Alinhado ao objetivo estratégico de implantar a auditoria e processamento de contas eletrônico, teve início, em 2013, a implantação do módulo de auditoria eletrônica como parte do sistema SADS, que armazena e processa as contas médico-hospitalares e odontológicas. Com isso, a auditoria dessas contas será colocada em um patamar de excelência, proporcionando aos auditores mais agilidade no exercício de suas funções. Foi desenhada e implementada a arquitetura do sistema, de modo a permitir aos profissionais que realizam auditoria in loco um acesso seguro ao módulo, por meio de um portal web.

O sistema foi estruturado de forma a propiciar a gestão de todo o processo em tempo real, tornando possível verificar quais e quantas contas estão sendo auditadas, por quais profissionais e o tempo de realização dos tipos de auditoria: médica, enfermagem, odontológica e administrativa. Para isso, está em fase de concepção o módulo de gestão do processo de auditoria.

A coparticipação nos procedimentos médicos e hospitalares, em vigor desde de janeiro de 2014, exigiu da equipe a elaboração e execução de vários projetos, a

fim de viabilizar essa implantação. Em 2013, o trabalho se concentrou em desenvolver novas funcionalidades e adequar sistemas já existentes em conformidade com as novas regras da Assistência à Saúde IPSEMG.

O processo de gestão de seguro e pecúlio também passou por aprimoramento. A comunicação com o segurado, realizada por meio de correspondências e do envio de SMS, quando do deferimento ou indeferimento do processo e na efetivação do pagamento, foi ampliada com a possibilidade de consulta no site do IPSEMG, tanto do andamento do processo quanto da publicação conclusiva oficial.

Novas rotinas foram desenvolvidas no suporte à implantação da sistemática de recadastramento e para possibilitar o rateio automático das cotas dos beneficiários de seguros no sistema denominado SEGU.

O certificado de seguros, que permite ao segurado consultar seus beneficiários e o percentual correspondente à cota de cada um, foi desenvolvido e disponibilizado no site do IPSEMG, conferindo autonomia ao segurado na verificação dessas informações.

Na área previdenciária, há o suporte técnico da TI na utilização, definição de soluções e validação funcional das aplicações de apoio à gestão da concessão e pagamento de pensão, mantidas por terceiros.

Cumprindo a necessidade de se adequar a infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação, foi adquirida e implantada, em 2013, a solução que permite a virtualização de servidores de rede, com ganho de desempenho e segurança das aplicações suportadas por esse ambiente. Foram reestruturados os data centers do IPSEMG, HGIP, CEM, GEODONT e os equipamentos em colocation na Companhia de TIC de Minas Gerais - PRODEMGE.

Foi revitalizada a infraestrutura tecnológica com aquisição de computadores e ativos de rede para todas as unidades da capital, interior e as novas alas do HGIP. Mais de 1.400 computadores foram adquiridos nos

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

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últimos dois anos. As unidades do Instituto também receberam novas impressoras, aprimorando a execução do trabalho diário dos servidores.

Foram celebrados novos contratos de telefonia fixa e móvel, que possibilitaram a expansão do número de linhas fixas e/ou ramais, atendendo à necessidade de cada unidade. Proporcionalmente à melhoria do serviço oferecido, foi gerada economia na ordem de R$ 110 mil no ano.

Também foram adquiridos, para o projeto de auditoria eletrônica, mais de 100 notebooks com acesso à web para ser utilizados pelos auditores. Para cada projeto, foi realizada a apuração de informações que permitirão definir a melhor infraestrutura de TIC necessária à sua implantação.

A área de Tecnologia da Informação ainda presta suporte ao setor de Comunicação Social do IPSEMG e trabalham juntos na evolução do site e da Intranet para ampliar o processo de comunicação interna e externa.

Na constante evolução do Portal de Serviços, foram disponibilizados serviços nos diversos níveis de interatividade: atualização de endereço e telefone, solicitação de segunda via do cartão de identificação de beneficiário, Certidão Negativa/Positiva de Pensão e o Catálogo da Rede Própria e Credenciada são algumas das funcionalidades transacionais, informacionais e interativas.

Entre os serviços transacionais, destacam-se: Extrato de Utilização da Assistência Saúde, Emissão de Certidão Negativa de Débitos e o Informe de Contribuição e Pagamento de Despesas de Saúde.

Para o acesso a alguns desses serviços, é necessário que o beneficiário faça seu login no Portal. A lógica de acesso teve melhorias para garantir maior segurança das informações.

Um outro canal de comunicação interno foi estabelecido com a instalação de 23 pontos de videoconferências nas

unidades do interior e capital, possibilitando melhor integração entre os colaboradores, além de reduzir custos com viagens.

Alinhado ao objetivo estratégico de aprimorar as ferramentas de gestão da informação do IPSEMG, encontra-se em operação assistida o módulo Transações de Procedimentos de Saúde do Armazém de Dados SISSO (BO SISSO) na busca de estabelecer o uso de uma ferramenta institucional confiável, com dados consistentes e padronizados, conferindo autonomia às áreas na geração de relatórios estatísticos.

Para viabilizar a contínua evolução tecnológica, da qual não se pode prescindir uma instituição do porte do IPSEMG, foi realizado investimento da ordem de R$ 20 milhões em bens e serviços de TIC em 2013.

GESTÃO E FINANÇAS

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71

ATENÇÃOÀ SAÚDE

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72

A Assistência à Saúde prestada pelo IPSEMG, a qual se destina ao acolhimento médico, hospitalar e odontológico dos servidores públicos do Estado e a seus familiares vem passando por mudanças e melhorias. Regulamentada pela Lei nº 64/2002, a adesão ao benefício é realizada da seguinte forma: cada segurado e pensionista contribui com 3,2% da sua remuneração. Os filhos menores de 21 anos podem ter acesso à Assistência à Saúde com isenção da contribuição, os filhos de 21 a 35 anos contribuem com o piso mínimo de R$ 30,00, os demais dependentes (pais, cônjuges, etc.) contribuem com 3,2% da remuneração do segurado e o Estado contribui com metade de toda a contribuição paga pelos beneficiários do IPSEMG.

Desde 2011, as regras da Assistência à Saúde, principalmente as relacionadas ao financiamento, as quais somam contribuições de seus beneficiários e patronal, sofreram alterações que proporcionaram a melhoria da sustentabilidade do orçamento do IPSEMG. Com a contribuição dos dependentes e a possibilidade da inclusão de filhos até 35 anos como beneficiários contribuintes da Assistência à Saúde, ampliou-se o rol de clientes dos serviços de saúde. Resultados positivos dessas mudanças vêm sendo obtidos a partir de 2012, conforme já apresentados no 3º Caderno de Gestão Sustentável, e continuaram se refletindo ao longo de 2013, que se encerrou com 868.897 beneficiários, com ampliação de mais de 7 mil beneficiários após as alterações no final de 2011. As mudanças permitiram, ainda, um aumento de 61% da receita em 2013, em relação a 2011.

O aumento na arrecadação tem permitido ao IPSEMG ampliar a cobertura da Assistência à Saúde, com foco nas necessidades dos beneficiários e na incorporação de novas tecnologias. Também foi possível investir em novos credenciamentos e na infraestrutura de atendimento dos Serviços Próprios do Instituto. Dentre as diversas ações realizadas, destacam-se as obras de melhoria no Hospital Governador Israel Pinheiro – HGIP e em 11 unidades regionais do estado. No serviço odontológico, foi implementada a busca direta dos dentistas pelo próprio beneficiário na capital e extinta a perícia final,

ATENÇÃO À SAÚDE

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 73: 4º Caderno de Gestão Sustentável

73

agilizando o início e a conclusão do tratamento. As unidades do interior que prestam atendimento odontológico receberam novos consultórios.

Com objetivo de melhorar o acesso dos beneficiários aos serviços de saúde, destaca-se o constante monitoramento da rede de prestadores, composta de hospitais, consultórios médicos e odontológicos, laboratórios e clínicas de especialidades. A rede de Assistência à Saúde é planejada levando-se em consideração diversos dados, como o número de beneficiários da região, distância geográfica, fluxo migratório dos pacientes de uma cidade para outra, capacidade instalada, dentre outros. O planejamento da rede, elaborado com base nesses parâmetros, é desenvolvido, avaliado e aperfeiçoado constantemente, a partir da verificação das novas prioridades locais, orçamento disponível e informações recebidas por meio dos canais de comunicação e do Conselho de Beneficiários do IPSEMG.

Ressalte-se ainda os investimentos para melhoria da qualidade do gasto, com o aumento da capacidade dos serviços de regulação e de auditoria médico-hospitalar e odontológica. Além do redimensionamento das equipes de regulação, os processos de trabalho foram revistos e aperfeiçoados, com foco na racionalização e na automação, para atendimento a um número cada vez maior de demandas.

Com relação à automação e aperfeiçoamento dos processos de trabalho, é importante citar a evolução dos sistemas de informação utilizados na prestação do serviço de saúde. Um deles é o Sistema de Autorização e Faturamento Eletrônico – SAFe, desenvolvido pela própria equipe do IPSEMG, em 2012. O programa substituiu o software anterior, de maior custo e menor flexibilidade, e gerou uma economia de mais de R$ 4 milhões aos cofres do Estado. O novo sistema, consolidado em 2013, teve avaliação positiva entre prestadores de serviços de saúde em uma pesquisa realizada pelo IPSEMG. Por ser totalmente customizado, o SAFe agilizou o processo de autorização de procedimentos para os beneficiários e permitiu o pagamento aos prestadores de serviços de forma mais eficiente.

Em conjunto com a implantação do SAFe, o Sistema de Assistência Descentralizada de Saúde – SADS, implantado desde 2003, passa por diversas adequações com o objetivo de automatizar e melhorar os processos de faturamento, pagamento e auditoria dos serviços. O sistema permite maior agilidade no pagamento dos prestadores de serviços de saúde credenciados, proporcionando melhoria no relacionamento com esses e, consequentemente, confere mais qualificação da assistência prestada ao beneficiário.

O IPSEMG entende que o bom relacionamento com o prestador de serviço contratado pode refletir positivamente na qualidade do atendimento ao

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 74: 4º Caderno de Gestão Sustentável

74

cliente e, por isso, investiu na criação de um núcleo específico - Núcleo de Relacionamento com o Prestador – NUPS para mitigar dificuldades que possam impactar na qualidade da assistência. Além disso, foi instituído e consolidado um fluxo permanente de revisão e alteração da Tabela de Honorários e Serviços para a Área de Saúde, a fim de readequar os valores pagos pelo IPSEMG comparados aos praticados por outros planos de saúde.

Complementando as evoluções dos processos, destaca-se a implantação da coparticipação em 2014. Esta consolidará a missão do IPSEMG de assegurar e prestar serviços integrados de atenção à saúde, de forma regionalizada, com qualidade e sustentabilidade. Com valores abaixo dos praticados no mercado, a partir da regulação e moderação do uso dos serviços, ela permite melhor aproveitamento dos recursos. A coparticipação está focada na promoção da saúde, por meio da isenção de procedimentos importantes para a prevenção de doenças graves.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 75: 4º Caderno de Gestão Sustentável

75MATERNIDADE – HGIP

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 76: 4º Caderno de Gestão Sustentável

76

PERFIL DOS BENEFICIÁRIOS

DEMOGRAFIA

GRÁFICO 22 – EVOLUÇÃO DO TOTAL DE BENEFICIÁRIOS (2010 A 2013)

2010* 2011 2012 2013

900.000

500.000

550.000

600.000

650.000

700.000

750.000

800.000

850.000

QUA

NTI

DAD

E D

E BE

NEF

ICIÁ

RIO

S

ANOSFONTE: CADU

810.690

861.153878.056 868.897

*O DADO DE 2010 REFERE-SE À CONTAGEM DE BENEFICIÁRIOS NO PRIMEIRO SEMESTRE DO ANO E FOI DIVULGADO NO 1º RELATÓRIO DE GESTÃO, PUBLICADO EM AGOSTO/2011. NOS RELATÓRIOS SEGUINTES, PUBLICOU-SE A CONTAGEM FEITA AO FINAL DO ANO ANTERIOR. NO 3º RELATÓRIO DE GESTÃO, DE MAIO/2013, A QUANTIDADE DE BENEFICIÁRIOS ARROLADOS EM 2011 REFERIU-SE À CONTAGEM ANTERIORMENTE REALIZADA, FEITA NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2010.

Durante o ano de 2013, o IPSEMG promoveu várias revisões em processos operacionais e nas regras de negócio administrativas e assistenciais. Uma das ações realizadas foi a higienização do cadastro, retirando-se registros duplicados de beneficiários ou de dependentes que não estavam ligados a algum beneficiário com direito à saúde. Essa movimentação cadastral gerou um impacto na contagem do número total de beneficiários, a qual se mostra inferior à última contagem de 2012, realizada antes desse processo. Essa redução concentrou-se no grupo de dependentes, fato que demonstra que não houve saída real de servidores da Assistência à Saúde. Mesmo com essa revisão no cadastro, o IPSEMG mantém-se como a maior autogestão de saúde do estado de Minas Gerais em tamanho de carteira de beneficiários e figura entre as maiores autogestões de saúde no Brasil. Quando se compara com as operadoras de plano de saúde de mercado em Minas Gerais, o IPSEMG coloca-se em 2º lugar em número de beneficiários, sendo a principal instituição a apresentar abrangência efetiva em todo o estado.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 77: 4º Caderno de Gestão Sustentável

77

GRÁFICO 23 – INCLUSÕES E EXCLUSÕES DE BENEFICIÁRIOS DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE (2012 A 2013)

Inclusões Exclusões

310.000

260.000

INCLUSÃO DE DEPENDENTES

RETORNO DE SERVIDORES

EXCLUSÃO DE DEPENDENTES

EXCLUSÃO DE SERVIDORES

ADESÃO DE SERVIDORES

210.000

160.000

110.000

60.000

10.000

FONTE: CADU

102.782

28.546

94.162

5.648

204.408

A categoria de dependentes é aquela na qual se observou o maior volume de movimentações cadastrais. A inclusão de dependentes ocorreu fortemente no ano de 2012, incentivada pelas mudanças efetivadas nas regras da Assistência à Saúde. Esse movimento manteve-se grande em 2013, embora em proporções menores ao ano anterior, e tem gerado uma importante entrada de adultos jovens na carteira de beneficiários. A exclusão de dependentes também apresentou movimentação significativa em 2013, devido à higienização do cadastro, a qual eliminou inconsistências do sistema como registros duplicados e dependentes não ligados a beneficiários com direito à Assistência à Saúde.

GRÁFICO 24 – DISTRIBUIÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE POR GÊNERO (2013)

FONTE: CADU

FemininoMasculino

517.36760%

351.53040%

A maior proporção de mulheres na Assistência à Saúde continua sendo observada em relação à série histórica, sendo que houve um ligeiro aumento nessa proporção em comparação ao ano de 2012, quando as mulheres representaram 59% do total de beneficiários do IPSEMG. Esse perfil faz com que o IPSEMG busque priorizar as políticas de saúde da mulher e da atenção maternoinfantil.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 78: 4º Caderno de Gestão Sustentável

78

GRÁFICO 25 – DISTRIBUIÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE POR FAIXA ETÁRIA (2013)

0 a 4 anos

5 a 9 anos

10 a 14 anos

15 a 19 anos

20 a 29 anos

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 a 59 anos

70 a 79 anos

60 a 69 anos

80 anos ou mais

160.000

0

22.91032.283

46.642

63.134

105.380 101.421

118.087

151.081

130.567

69.222

28.17020.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000Q

UAN

TIDA

DE

DE

BEN

EFIC

IÁRI

OS

FAIXA ETÁRIAFONTE: CADU

Destaca-se no perfil etário do IPSEMG os 43% de adultos (30 a 59 anos) e os 26% de idosos (acima de 60 anos), em relação às proporções nos outros grupos etários. Isoladamente, a faixa com maior participação é a de 50 a 59 anos, representando 17% do total de beneficiários. É importante citar, também, a faixa de beneficiários entre 20 e 29 anos, a qual registrou um aumento de 12% em relação ao ano anterior, demonstrando o sucesso das mudanças nas regras da Assistência à Saúde ocorridas em 2012 e que incentivaram a inclusão de beneficiários dessa faixa.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 79: 4º Caderno de Gestão Sustentável

79

GRÁFICO 26 – PIRÂMIDE ETÁRIA DOS BENEFICIÁRIOS DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE (2013)

80.000 100.00060.00040.00020.00020.00040.00060.00080.000100.000 0

80 anos ou mais

70 a 79 anos

60 a 69 anos

50 a 59 anos

40 a 49 anos

30 a 39 anos

20 a 29 anos

15 a 19 anos

10 a 14 anos

5 a 9 anos

0 a 4 anos

FONTE: CADU

18.659

42.868

83.966

95.967

75.121

61.995

58.186

31.260

22.614

15.599

11.132

9.511

26.354

46.601

55.114

42.966

39.426

47.194

31.874

24.028

16.684

11.778

FemininoMasculino

Observa-se um equilíbrio entre os gêneros nas faixas etárias abaixo de 20 anos e uma maior proporção de mulheres nas faixas etárias superiores. Pode-se inferir que, além do reflexo do próprio perfil demográfico brasileiro, no qual predomina a população feminina, as proporções observadas no IPSEMG refletem, também, a significativa proporção de mulheres que é ainda mais acentuada quando verificada no quadro funcional do Estado de Minas Gerais.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 80: 4º Caderno de Gestão Sustentável

80FISIOTERAPIA – CEM

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 81: 4º Caderno de Gestão Sustentável

81

População de Minas GeraisBeneficiários do IPSEMG

GRÁFICO 27 – COMPARAÇÃO DAS FAIXAS ETÁRIAS DO IPSEMG COM MINAS GERAIS

0 a 4anos

5 a 9anos

10 a 14anos

15 a 19anos

20 a 29anos

30 a 39anos

40 a 49anos

50 a 59anos

60 a 69anos

70 a 79anos

80 anosou mais

4.000.000

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

3.500.000

180.000

0

40.000

20.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000Q

UAN

TIDA

DE

DE

PESS

OAS

EM

MIN

AS G

ERAI

S

QUA

NTI

DAD

E D

E BE

NEF

ICIÁ

RIO

S D

O IP

SEM

G

FAIXA ETÁRIA

FONTE: CADU E IBGE

O perfil etário do IPSEMG é distinto do perfil do estado de Minas Gerais, em termos de proporções de pessoas em cada faixa etária. Embora, no Brasil e em Minas, o aumento da expectativa de vida seja comprovado e significativo, a maior parte da população ainda encontra-se abaixo dos 50 anos (78%) e a porcentagem de idosos (acima de 60 anos) é ainda de 12%. Já no IPSEMG, 56% estão abaixo dos 50 anos e 26% são idosos, ou seja, mais que o dobro da proporção de cidadãos mineiros nessa faixa etária. Para se avaliar esse perfil, utiliza-se o índice de envelhecimento, que é a comparação da quantidade de pessoas com idade acima de 60 anos com a quantidade de pessoas abaixo de 15 anos. Em Minas, o índice de envelhecimento é igual a 37,8, ao passo que, no IPSEMG, ele é igual a 138, bem maior, portanto, que o observado no estado. Esse perfil etário diferenciado direciona as políticas assistenciais do Instituto para os projetos e ações orientados para a saúde da mulher e do homem adulto, bem como da atenção à saúde dos idosos.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 82: 4º Caderno de Gestão Sustentável

82

GRÁFICO 28 – EVOLUÇÃO DO PERFIL ETÁRIO DO IPSEMG MAIS RAZÃO DE DEPENDÊNCIA

0 a 4anos

5 a 9anos

10 a14anos

15 a 19anos

20 a 29anos

30 a 39anos

40 a 49anos

50 a 59anos

70 a 79anos

60 a69anos

80 anosou mais

160.000

120.000

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

QUA

NTI

DAD

E D

E BE

NEF

ICIÁ

RIO

S

MÊS/ANO E BENEFICIÁRIO POR FAIXA ETÁRIA

Mar/2012 14.85017.65022.902

32.48531.38532.291

47.47045.97746.642

65.20563.34563.134

82.62598.735

105.380

90.549100.514101.421

120.828122.152118.087

158.688158.125151.081

75.55172.88669.222

138.531135.907130.567

34.37131.37428.169

Dez/2012Dez/2013

FONTE: CADU E IBGE

140.000

Destaca-se o aumento de 6,73% no número de beneficiários na faixa etária de 20 a 29 anos de idade, na comparação entre os anos de 2012 e 2013, resultado positivo das mudanças geradas nas regras da Assistência à Saúde a partir de 2012. Verifica-se ainda uma estabilização do número de beneficiários com idade abaixo de 20 anos e acima de 5 anos, aumento de 29% na faixa etária de 0 a 4 anos, além da redução relativa nas proporções de beneficiários nas faixas etárias acima de 40 anos. Essa redução, conforme comentado anteriormente, deveu-se à higienização do sistema de cadastro de usuários, do qual foram eliminadas inconsistências e duplicidades de registros. O indicador – razão de dependência – é uma comparação entre a proporção de pessoas do segmento etário potencialmente produtivo (entre 15 a 59 anos de idade) e a proporção daquelas definidas como economicamente dependentes (abaixo de 15 anos e acima de 60 anos de idade)*. No IPSEMG, esse indicador evoluiu de 66,3 no ano de 2011 para 61,2 em 2013, refletindo a entrada para a carteira de beneficiários do Instituto de adultos jovens e, por conseguinte, componentes da população potencialmente produtiva.

*Definições da Rede Interagencial de Informações de Saúde – RIPSA, Ministério da Saúde.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 83: 4º Caderno de Gestão Sustentável

83

GRÁFICO 29 – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS BENEFICIÁRIOS (2013)

BH RMBH* INTERIOR OUTROS

700.000

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000Q

UAN

TIDA

DE

DE

BEN

EFIC

IÁRI

OS

LOCALIZAÇÃOFONTE: CADU*RMBH – REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE

134.02786.176

630.987

17.707

Da mesma forma que o perfil etário e a razão entre gêneros, a distribuição geográfica dos beneficiários do IPSEMG segue a série histórica, na qual a maior proporção de pessoas concentra-se nas cidades do interior do estado, ou seja, mais de 73% dos beneficiários. As políticas de melhoria na infraestrutura das unidades de atendimento, o dimensionamento da rede assistencial e de credenciamento de prestadores de serviço de saúde acompanham essa realidade. O mapa a seguir apresenta a distribuição de beneficiários por região, sendo as mais populosas demarcadas com tons mais escuros.

MAPA 1 – MAPA DE BENEFICIÁRIOS POR REGIÃO (MUNICÍPIOS)

FONTE: CADU

1 ~ 500500 ~ 10001000 ~ 50005000 ~ 2000020000 ~ 5000050000 ~ 192773.000001

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 84: 4º Caderno de Gestão Sustentável

84

COMPOSIÇÃO DOS BENEFICIÁRIOSDA ASSISTÊNCIA À SAÚDE

GRÁFICO 30 – DISTRIBUIÇÃO DE SERVIDORES, PENSIONISTAS E APOSENTADOSDO ESTADO, CONFORME CONTRIBUIÇÃO À ASSISTÊNCIA À SAÚDE (2013)

FONTE: LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL 2014 E CADU

Beneficiários da Assistência à SaúdeNão Beneficiários da Assistência à Saúde

454.70183%

93.23717%

Do total de 547.938 servidores, aposentados e pensionistas do Estado*, 83% são beneficiários da Assistência à Saúde do IPSEMG, demonstrando, dessa forma, a grande importância da assistência médico-hospitalar e odontológica prestada pelo IPSEMG ao servidor público e a seus familiares.

*Pela Lei Orçamentária Anual de 2014, são 616.647 pessoas entre servidores ativos, inativos e pensionistas. Desses, 68.709 são integrantes da Polícia Militar de Minas Gerais, os quais não fazem parte do IPSEMG por contarem com instituto próprio.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 85: 4º Caderno de Gestão Sustentável

85

GRÁFICO 31 – PROPORÇÃO DE SERVIDORES PÚBLICOS BENEFICIÁRIOS DA ASSISTÊNCIA À SAÚDEDO IPSEMG, CONFORME VÍNCULO COM O ESTADO DE MINAS GERAIS (2013)

AdministraçãoDireta

AdministraçãoIndireta

Pensionistas Outros Poderes Outros

450.000

350.000

0

50.000

100.000

150.000

250.000

200.000

300.000

Beneficiários da Assistência à Saúde 383.79229.939

35.3609.380

31.5843.667

12.34426.471

1.327300Não Beneficiários da Assistência à Saúde

FONTE: DEPARTAMENTO DE ARRECADAÇÃO – AREC

400.000 92,8%

7,2% 79,0%21,0%

89,6% 68,2%81,6% 18,4%10,4% 31,8%

Do total de servidores, aposentados e pensionistas do Estado que contribuem com a assistência à saúde IPSEMG, 84,4% pertencem à Administração Direta.

FISIOTERAPIA – CEM

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 86: 4º Caderno de Gestão Sustentável

86

GRÁFICO 32 – PERFIL DOS CONTRIBUINTES DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE POR FAIXA DE REMUNERAÇÃO (2013)

0a R$ 678

R$ 2.034a R$ 2.712

R$ 678a R$ 937

R$ 2.712a R$ 3.390

R$ 937 aR$ 1.356

R$ 3.390a R$ 6.780

R$ 1.356a R$ 2.034

R$ 6.780e acima

35%

0

5%

10%

15%

20%

25%

30%

PERC

ENTU

AL D

E CO

NTR

IBU

INTE

S

FAIXAS DE REMUNERAÇÃO

FONTE: DEPARTAMENTO DE ARRECADAÇÃO – AREC

9%

14%

19%

10%

5%

8%

4%

31%

0a R$ 678

R$ 2.034a R$ 2.712

R$ 678a R$ 937

R$ 2.712a R$ 3.390

R$ 937 aR$ 1.356

R$ 3.390a R$ 6.780

R$ 1.356a R$ 2.034

R$ 6.780e acima Faixa de Remuneração

R$ 30de R$ 65,09a R$ 86,78

R$ 30de R$ 86,79a R$ 108,48

de R$ 30,01a R$ 43,39

de R$ 108,49a R$ 216,96

de R$ 43,40a R$ 65,08

de R$ 216,97a R$ 250,00 Faixa de Contribuição

A maioria dos contribuintes (73%) da Assistência à Saúde do IPSEMG tem uma remuneração até R$ 2.034,00, e fazem contribuições mensais de no máximo R$ 65,08. Nessa faixa de remuneração, esses valores representam um comprometimento que gira em torno de apenas 3% da renda mensal do beneficiário, estendendo-se a cobertura para todo o seu grupo familiar. Destaca-se também o fato de que os valores da contribuição independem da faixa etária do beneficiário, diferentemente do que ele encontraria em outras formas de Assistência à Saúde, como as operadoras de planos no mercado de saúde suplementar. Soma-se a essa realidade a presença da rede assistencial do Instituto, própria e credenciada, em grande parte do estado. Tudo isso torna o IPSEMG a melhor ou a única opção de acesso à saúde em várias situações para o beneficiário e seus familiares.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 87: 4º Caderno de Gestão Sustentável

87

GRÁFICO 33 – DISTRIBUIÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS DA ASSISTÊNCIA À SAÚDEPOR VÍNCULO COM O IPSEMG (2013)

Servidor público da ativa Aposentado Pensionista Dependente

450.000

0

100.000

50.000

150.000

200.000

300.000

250.000

350.000

400.000Q

UAN

TIDA

DE

DE

BEN

EFIC

IÁRI

OS

VÍNCULO COM O IPSEMG

FONTE: CADU

32,1%

16,7%

3,6%

47,7%

Beneficiários 279.024 144.701 30.976 414.196

A categoria de dependentes continua a ser a mais expressiva em termos da proporção de beneficiários. Embora tenha havido a redução na quantidade de dependentes, devido aos acertos no sistema de cadastro de usuários, manteve-se a proporção de 48% dessa categoria em 2013, em comparação com o ano anterior.

GRÁFICO 34 – DISTRIBUIÇÃO DOS DEPENDENTES SEGUNDO ACONTRIBUIÇÃO À ASSISTÊNCIA À SAÚDE (2013)

FONTE: CADU

Com contribuição

Total: 414.196 dependentes

Sem contribuição

Outros dependentes

Filhos entre 21 e 35 anos175.72442%

238.47258%

166.51970%

71.95330%

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 88: 4º Caderno de Gestão Sustentável

88

GRÁFICO 35 – EVOLUÇÃO DA COMPOSIÇÃO DO GRUPO DE DEPENDENTES,CONFORME O TIPO DE VÍNCULO COM IPSEMG E A PRESENÇA DE CONTRIBUIÇÃO

Com contribuição Sem contribuição Filhos entre 21 e 35 anos* Outros dependentes*

250.000

200.000

0

50.000

100.000

150.000

2012 230.278238.472

191.355175.724

54.67271.953

175.606166.5192013

FONTE: CADU*AS CATEGORIAS “FILHOS ENTRE 21 E 35 ANOS” E “OUTROS DEPENDENTES” SÃO SUBDIVISÕES DA CATEGORIA “COM CONTRIBUIÇÃO”.

Dos 414.196 dependentes cadastrados, 175.724 (42%) têm direito à Assistência à Saúde do IPSEMG sem contribuição, sendo cobertos por esse benefício os filhos de beneficiários com idade inferior a 21 anos. Os demais dependentes contribuintes perfazem 238.472 pessoas, 58% do total de dependentes. Entre esses dependentes com contribuição, 166.519 (70%) estão em diversas categorias de dependência (cônjuges e outros dependentes) e 71.953 (30%) são filhos com idade entre 21 e 35 anos. Esta última categoria tem apresentado grande adesão a partir das alterações na Assistência à Saúde implantadas durante o biênio 2011–2012, crescimento este de grande importância para a sustentabilidade do Instituto. A composição do grupo de dependentes reflete também a grande importância que o IPSEMG representa para as famílias dos beneficiários.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 89: 4º Caderno de Gestão Sustentável

89

INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS: PADRÃO DE UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE

GRÁFICO 36 – EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE BENEFICIÁRIOS QUE UTILIZARAM A ASSISTÊNCIA À SAÚDE

2011 2012 2013

555.000

515.000

525.000

520.000

530.000

540.000

535.000

545.000

550.000

QUA

NTI

DAD

E D

E U

SUÁR

IOS

ANOFONTE: SAFE

528.520

542.577

550.990

O gráfico representa a quantidade de beneficiários que receberam atendimento médico-hospitalar ou odontológico, eletivo ou de urgência, ambulatorial ou internação. Esse número de beneficiários vem aumentando de forma consistente nos últimos anos, demonstrando o resultado das políticas do IPSEMG de ampliação do acesso desse público aos profissionais de saúde e prestadores de serviço na rede própria e credenciada.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 90: 4º Caderno de Gestão Sustentável

90

GRÁFICO 37 – EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO DE BENEFICIÁRIOS QUE UTILIZARAM A ASSISTÊNCIA À SAÚDE

2011 2012 2013

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

PRO

PORÇ

ÃO D

E U

SUÁR

IOS

AO T

OTA

L D

E BE

NEF

ICIÁ

RIO

S

ANO

FONTE: SAFEUsuários da Assistência à SaúdeNão Usuários da Assistência à Saúde

65%

35% 38% 37%

62% 63%

A proporção de usuários da Assistência à Saúde varia em função da quantidade de beneficiários que receberam atendimento médico-hospitalar e odontológico, bem como da variação da quantidade global de beneficiários. Essa proporção tem apresentado pequenas variações nos últimos anos, mantendo-se com relativa estabilidade. Enquanto parte da população de beneficiários não apresenta demanda de atendimentos, 60% dessa população tem buscado e recebido atendimento na rede própria e credenciada, fruto das políticas de gestão da rede de prestadores de saúde do Instituto.

FISIOTERAPIA – CEM

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 91: 4º Caderno de Gestão Sustentável

91

GRÁFICO 38 – EVOLUÇÃO DO VOLUME MENSAL DE BENEFICIÁRIOS QUE UTILIZARAM A ASSISTÊNCIA À SAÚDE

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO OUTSET NOV DEZ

200.000

120.000

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

QUA

NTI

DAD

E D

E BE

NEF

ICIÁ

RIO

S

ANO E QUANTIDADE MENSAL DE USUÁRIOS

2011 171.443151.471

186.333

172.275146.783173.593

174.974163.766187.176

174.387162.499198.333

184.081161.803191.514

179.705165.689188.299

180.258176.334197.312

198.056182.072197.693

171.240187.954201.222

190.142176.439196.126

172.881180.036194.778

143.559166.062178.389

20122013

FONTE: SAFE

140.000

160.000

180.000

Em 2013, a média mensal de beneficiários atendidos pela Assistência à Saúde foi de 190.897, um aumento de 13% em relação à média mensal do ano anterior. São mais de 8.600 beneficiários atendidos diariamente em todo o estado, desde a atenção básica até os atendimentos especializados e de alta complexidade. As políticas de ampliação de rede prestadora de serviços de saúde, os investimentos em infraestrutura e tecnologia nos serviços próprios, a revisão da tabela de procedimentos, dentre outras ações, têm proporcionado esse crescimento no acesso à atenção à saúde.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 92: 4º Caderno de Gestão Sustentável

92

GRÁFICO 39 – MOVIMENTAÇÃO DE USUÁRIOS DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE PARA A REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES E ODONTOLÓGICOS (2013)

RMBH BH INTERIOR TOTAL

14.000.000

12.000.000

10.000.000

8.000.000

6.000.000

4.000.000

2.000.000

0QUA

NTI

DAD

E D

E AT

END

IMEN

TOS

REAL

IZAD

OS

LOCAL DE ORIGEM E DE ATENDIMENTO DOS PROCEDIMENTOS REALIZADOSFONTE: SAFE

39% 89%

95%

88%

61% 11% 5% 12%

Atendimento na cidade de origem 523.117809.774

1.862.186220.989

8.675.122469.951

11.060.4251.500.714Atendimento em outra cidade

A movimentação de usuários mede a relação entre os beneficiários que receberam atendimento de saúde na sua própria cidade de origem e aqueles que foram atendidos em outras cidades. Esse deslocamento acontece quando uma região não conta com determinado profissional ou recurso de saúde, ou quando o estado de saúde do paciente demanda cuidados mais especializados, encontrados em polos regionais e na capital do estado. Em 2013, apenas 12% dos atendimentos exigiram esse deslocamento, mostrando que, na maioria dos casos (88%), o beneficiário tem encontrado o atendimento na sua própria cidade. Por força da proximidade geográfica e da grande disponibilidade de estabelecimentos de saúde e concentração de recursos de alta complexidade, a maioria dos atendimentos dos beneficiários da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) é realizada na capital.

É importante ressaltar que esse dado é constantemente monitorado para definição de prioridades de credenciamento de prestadores para Assistência à Saúde.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 93: 4º Caderno de Gestão Sustentável

93

FONTE: SAFE

TABELA 1 – EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE DE CONSULTAS PER CAPITA

Ano 2011 2012 2013

Consultas 1.956.567 1.830.541 2.107.340

Beneficiários 861.153 878.056 868.897

Consulta per capita 2,3 2,1 2,4

A quantidade de consultas per capita é a distribuição do total de consultas realizadas anualmente pelo total de beneficiários em determinado ano. O número de consultas médicas em 2013 apresentou um aumento significativo de 15% em relação ano anterior, fato que resulta do sucesso das políticas de gestão do credenciamento e da revisão dos valores de consultas para os médicos credenciados, seja como pessoa física ou jurídica. A quantidade de consultas per capita acompanhou esse crescimento, demonstrando que há maior acesso do beneficiário aos prestadores de serviço de saúde.

GRÁFICO 40 – PERFIL DE UTILIZAÇÃO DE CONSULTAS MÉDICAS PELOS BENEFICIÁRIOS (2013)

123456789

101112

> 12

0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 140.000

QUA

NTI

DAD

E D

E CO

NSU

LTAS

NO

AN

O

QUANTIDADE DE BENEFICIÁRIOS

FONTE: SAFE20.1715.967

7.88510.175

13.23317.253

22.84630.118

38.74250.445

67.45991.395

129.835

A quantidade de consultas por ano realizadas por uma pessoa é um dos indicadores do seu estado de saúde, sendo que três ou quatro consultas/ano estão dentro do esperado para a população brasileira em geral. No IPSEMG, 67% dos beneficiários estão dentro dessa faixa esperada de consultas realizadas em 2013. Os 33% restantes, com número maior de consultas anuais, representam os beneficiários que realizam tratamentos periódicos ou que demandam o atendimento por várias especialidades médicas ao longo do ano, devido a patologias específicas ou às necessárias inerentes à faixa etária. A quantidade de consultas superior a 12 por ano pode indicar beneficiários que demandam atendimento mais especializados, cuidados específicos como ações de promoção da saúde e acompanhamento de doentes crônicos, ou ainda indicar a realização excessiva de consultas sem a devida indicação médica.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 94: 4º Caderno de Gestão Sustentável

94

GRÁFICO 41 – PERFIL DE UTILIZAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS DE URGÊNCIA PELOS BENEFICIÁRIOS (2013)

123456789

101112

> 12

0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000

QUA

NTI

DAD

E D

E CO

NSU

LTAS

NO

AN

O

QUANTIDADE DE BENEFICIÁRIOS

FONTE: SAFE1.2904366248341.2651.935

2.9654.844

7.77412.896

22.83543.078

91.471

Na população geral, a realização de três ou quatro consultas de urgência está dentro do esperado, seja pela grande procura por atendimentos por casos de baixo risco ou até pelo hábito da busca de serviços de urgência por conveniência do paciente, o que é comum em boa parte do país. No IPSEMG, é grande a proporção de beneficiários que se encontram dentro da faixa de atendimentos de urgência estimada, ou seja, 89%. O grupo restante é formado por beneficiários que demandam cuidados devido a quadros agudos de doenças crônicas, o que explica o aumento da demanda por serviços de urgência e por aqueles que buscam esses serviços de forma excessiva.

FONTE: SAFE

TABELA 2 – EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE DE EXAMES PER CAPITA

Ano 2011 2012 2013

Exames 7.566.620 6.863.144 8.730.096

Beneficiários 861.153 878.056 868.897

Exames per capita 8,8 7,8 10,0

Os exames per capita representam a relação entre o montante de exames realizados no ano e a quantidade de beneficiários observada no mesmo ano. Nesse grupo de exames estão os procedimentos de medicina laboratorial, imaginologia, registros gráficos e endoscopia digestiva, dentre outros. A quantidade de exames realizados pela rede própria e credenciada em 2013 mostra um aumento de 27% em relação ao ano anterior. O número de consultas per capita chegou a dez, o que demonstra a ampliação do acesso dos usuários aos serviços de saúde, resultado das políticas de gestão do credenciamento e de revisão da tabela de procedimentos.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 95: 4º Caderno de Gestão Sustentável

95

FONTE: SAFE

TABELA 3 – EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO DE EXAMES POR CONSULTA

Ano 2011 2012 2013

Exames 7.566.620 6.863.144 8.730.096

Consultas 1.956.567 1.830.541 2.107.340

Exames por consulta 3,9 3,7 4,1

Essa proporção mede a quantidade média de exames complementares solicitados nas consultas médicas. O indicador mostra aumento, aproximando-a dos valores observados nos serviços de saúde brasileiros como um todo. Verifica-se que houve um aumento concomitante de exames e de consultas em 2013, em relação aos anos anteriores, quando esperava-se que a proporção entre exames e consultas fosse mantida. Houve um aumento nessa proporção, levando à conclusão de que a Assistência à Saúde do IPSEMG proporcionou maior acesso aos exames complementares, fundamentais para a confirmação de diagnósticos e de acompanhamento de tratamentos.

COLETA DE SANGUE – HGIP

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 96: 4º Caderno de Gestão Sustentável

96

GRÁFICO 42 – PERFIL DE UTILIZAÇÃO DE EXAMES PELOS BENEFICIÁRIOS (2013)

1

13

2

14

3

15

4

16

5

17

6

18

7

19

8

20

9

21

10

22

11

23

12

24> 24

0 20.000 40.000 60.000 80.000 120.000100.000 140.000

QUA

NTI

DAD

E D

E EX

AMES

REA

LIZA

DO

S N

O A

NO

QUANTIDADE DE BENEFICIÁRIOS

FONTE: SAFE

14.033

7.4867.9018.6788.9689.95810.43311.20911.94412.51113.08413.731

114.804

14.07213.64113.29512.70412.67212.57413.344

14.93919.374

24.88738.121

44.820

Em 2013, 43% dos beneficiários realizaram até dez exames no ano, ficando dentro do volume de exames per capita observado no IPSEMG. Há, entretanto, uma porção significativa dos beneficiários (24%), destacada em azul no gráfico, que realizaram uma quantidade de exames mais que o dobro da média. Esse fato merece estudo aprofundado, tendo em vista um conjunto de fatores que vão desde a existência de beneficiários com doenças graves cujo acompanhamento demanda grande quantidade de exames complementares, portanto, justificados, até a execução de exames em excesso ou de forma inadequada, passíveis de revisão dos processos de regulação na Assistência à Saúde.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 97: 4º Caderno de Gestão Sustentável

97

FONTE: SAFE

TABELA 4 – EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE DE INTERNAÇÕES PER CAPITA

Ano 2011 2012 2013

Internações 49.408 46.612 50.756

Beneficiários 861.153 878.056 868.897

Internações per capita 0,1 0,1 0,1

Em 2013, verificou-se um aumento de 9% no volume de internações realizada pela Assistência à Saúde nas redes própria e credenciada, na comparação com o ano de 2012, outro indicador que demonstra a ampliação do acesso aos serviços de saúde, promovida pelas políticas de gestão da rede assistencial. A quantidade de internações per capita, distribuição do total de internações realizadas pelo total de beneficiários no ano, tem se mostrado constante nos três anos apresentados, mantendo-se dentro dos valores historicamente observados para o perfil de beneficiários.

GRÁFICO 43 – PERFIL DE UTILIZAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS DE URGÊNCIA PELOS BENEFICIÁRIOS (2013)

0 5.000 20.000 25.000 30.000 35.000

QUA

NTI

DAD

E D

E IN

TERN

AÇÕ

ES N

O A

NO

QUANTIDADE DE BENEFICIÁRIOS

FONTE: SAFE> 6 135

6 77

5 168

4 401

3 1.254

2 5.064

1 32.605

10.000 15.000

A maioria dos beneficiários que tiveram internação hospitalar em 2013 está dentro da taxa esperada para a população em geral, sendo que 94,9% foram internados uma ou duas vezes no ano. Os 5,1% restantes de beneficiários que demandaram uma maior quantidade de internações são os que requerem o desenvolvimento de linhas de cuidado específicas, como o gerenciamento de portadores de doenças crônicas e as políticas de promoção da saúde, visando reduzir ou estabilizar o número de reinternações, de forma a melhorar a qualidade de vida deles.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 98: 4º Caderno de Gestão Sustentável

98

INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS: ESTIMATIVAS DE RISCO À SAÚDE

GRÁFICO 44 – ESTIMATIVA DE COBERTURA DE MAMOGRAFIA NAS BENEFICIÁRIASENTRE 40 E 69 ANOS DE IDADE (2013)

FONTE: SAFE

Cobertura adequadaCobertura inadequada

196.05876%

63.57624%

Recomenda-se que as mulheres com idade entre 50 e 69 anos realizem pelo menos uma mamografia a cada dois anos, como ação preventiva contra o câncer de mama, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). No IPSEMG, 76% das mulheres na faixa etária preconizada para esse exame não o realizaram dentro do período recomendado, resultando, portanto, numa cobertura inadequada dessa prevenção. Como forma de melhorar essa cobertura, o IPSEMG planeja ações para motivar a realização do exame pelas beneficiárias, e já fornece um incentivo efetivo ao isentar de coparticipação as mamografias para as mulheres entre 40 a 69 anos de idade, faixa etária mais ampla, que é recomendada pelo INCA.

LABORATÓRIO – HGIP

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 99: 4º Caderno de Gestão Sustentável

99

GRÁFICO 45 – ESTIMATIVA DE COBERTURA DE EXAME PREVENTIVO DO CÂNCER DO COLO UTERINO NAS BENEFICIÁRIAS ENTRE 25 E 64 ANOS DE IDADE (2013)

FONTE: SAFE

Cobertura adequadaCobertura inadequada

248.82883%

50.17917%

O exame preventivo do colo do útero deve ser realizado anualmente por mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos, segundo recomendações do INCA. Entre as beneficiárias do IPSEMG nessa faixa etária, apenas 17% têm realizado esse exame na frequência recomendada. Como forma de melhorar essa cobertura, a Instituição planeja desenvolver formas de motivar as beneficiárias para que busquem a realização desse exame, além de ter dado um importante passo nessa direção com a isenção da coparticipação desse exame para as mulheres com idade entre 25 e 65 anos.

GRÁFICO 46 – ESTIMATIVA DE COBERTURA DE PESQUISA DE SANGUE OCULTO NAS FEZES NOS BENEFICIÁRIOS ACIMA DE 50 ANOS DE IDADE (2013)

FONTE: SAFE

Cobertura adequadaCobertura inadequada

373.02290%

40.15610%

O Ministério da Saúde recomenda que homens e mulheres acima de 50 anos de idade realizem a pesquisa de sangue oculto nas fezes como forma de prevenção do câncer de cólon intestinal. Entre os beneficiários do IPSEMG na faixa etária alvo das ações de prevenção, apenas 10% fizeram esse exame em 2013. Uma das formas de incentivar a prevenção foi a isenção da coparticipação desse exame para beneficiários de ambos os gêneros com idade igual ou superior a 50 anos.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 100: 4º Caderno de Gestão Sustentável

100

GRÁFICO 47 – EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO ENTRE PARTOS NORMAIS E CESARIANAS (2013)

2011 2012 2013

3.500

3.000

2.500

2.000

1.500

1.000

500

0QUA

NTI

DAD

E AN

UAL

DE

PART

OS

REAL

IZAD

OS

PARTOS POR ANO E POR TIPOFONTE: SAFE

24% 26%25%

76% 74% 75%

Normal 6572.031

6942.020

7112.174Cesariana

Estudos da Organização Mundial de Saúde – OMS, publicados em 2010, indicam que a realização de partos cesáreos sem indicação por critérios médicos aumentam o risco no parto para as mães e seus bebês. A proporção de cesarianas sobre o total de partos hospitalares preconizada pela OMS é de 15%. O Ministério da Saúde estimou, em 2010, que 43% dos partos no Brasil sejam feitos por cesariana e que o número subiria para 84% nas maternidades particulares. A proporção de partos cesáreos no IPSEMG vem se mantendo em torno dos 75%, próximo da taxa encontrada na saúde suplementar, mas acima da taxa recomendada pela OMS.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 101: 4º Caderno de Gestão Sustentável

101

INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS: ESTIMATIVAS DE TRATAMENTOS DE DOENÇAS CRÔNICAS E PROMOÇÃO DA SAÚDE

GRÁFICO 48 – ESTIMATIVA DA EVOLUÇÃO DE TRATAMENTOS QUIMIOTERÁPICOS (2011 A 2013)

Beneficiários atendidos Atendimentos Procedimentos realizados

25.000

20.000

0

5.000

10.000

15.000

2011 1.5751.7721.920

14.36516.69319.241

14.36519.178

23.00420122013

FONTE: SAFE

QUANTIDADE ANUAL DE BENEFICIÁRIOS E ATENDIMENTOS

QUA

NTI

DAD

ES

No Relatório Mundial do Câncer, publicado em fevereiro de 2014, a Organização Mundial de Saúde aponta o aumento da doença em todo o mundo. No IPSEMG, a análise dos tratamentos quimioterápicos, um dos componentes fundamentais do combate ao câncer, mostra um aumento importante na quantidade de atendimentos e do volume de procedimentos quimioterápicos realizados. Sendo o acesso adequado à quimioterapia uma das prioridades do Instituto, ações de credenciamento e qualificação da rede têm sido implantadas, além da isenção da coparticipação para os tratamentos quimioterápicos, tanto ambulatorial quanto hospitalar, incluindo medicamentos e insumos empregados nas sessões de quimioterapia.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 102: 4º Caderno de Gestão Sustentável

102

GRÁFICO 49 – ESTIMATIVA DA EVOLUÇÃO DE TRATAMENTOS RADIOTERÁPICOS (2011 A 2013)

Beneficiários atendidos Atendimentos Procedimentos realizados

80.000

60.000

70.000

0

10.000

30.000

20.000

50.000

40.000

2011 660704736

16.74915.48317.106

16.74967.82375.822

20122013

FONTE: SAFE

QUANTIDADE ANUAL DE BENEFICIÁRIOS E ATENDIMENTOS

QUA

NTI

DAD

ES

A incidência do câncer aumenta a demanda pelos tratamentos com quimioterapia e radioterapia. No IPSEMG, observa-se um aumento significativo nos atendimentos e no volume de tratamentos radioterápicos realizados. Além da política de gestão da rede credenciada e de contratualização, como forma de ampliar o acesso aos beneficiários que demandam os tratamentos, o Instituto isenta de coparticipação os procedimentos radioterápicos, bem como o material, medicamentos e outros insumos utilizados nesses procedimentos.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 103: 4º Caderno de Gestão Sustentável

103

GRÁFICO 50 – ESTIMATIVA DA EVOLUÇÃO DE TRATAMENTOS COM HEMODIÁLISE (2011 A 2013)

Beneficiários atendidos Atendimentos Procedimentos realizados

50.000

35.000

40.000

45.000

0

5.000

15.000

20.000

10.000

30.000

25.000

2011 572630712

40.95440.35642.571

40.95440.85743.719

20122013

FONTE: SAFE

QUANTIDADE ANUAL DE BENEFICIÁRIOS E ATENDIMENTOS

QUA

NTI

DAD

ES

A hemodiálise é um procedimento essencial no tratamento de doentes renais crônicos, aumentando a expectativa de vida e melhorando sua qualidade. A Sociedade Brasileira de Nefrologia, no censo publicado em 2011, aponta para aumento da quantidade de pacientes que necessitam da hemodiálise. No IPSEMG, verifica-se uma grande quantidade de atendimentos e de procedimentos de hemodiálise realizados anualmente. Nesse contexto, a gestão da rede assistencial própria e credenciada para o atendimento adequado para esse grupo de pacientes também está dentro das prioridades do Instituto, que também garante a isenção da coparticipação para esse tratamento, incluindo medicamentos e insumos utilizados.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 104: 4º Caderno de Gestão Sustentável

104

PRODUÇÃO ASSISTENCIAL GLOBAL

GRÁFICO 51 – EVOLUÇÃO DO VOLUME ANUAL DE PROCEDIMENTOS MÉDICO-HOSPITALARESE ODONTOLÓGICOS (2005 A 2013)

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

14.000.000

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

6.034.440 6.285.087

5.770.477

7.327.154

8.763.824 9.149.006

10.690.427

11.113.513

12.993.073

12.000.000

QUA

NTI

DAD

E D

E BE

NEF

ICIÁ

RIO

S

ANOFONTE: SAFE

O volume anual de procedimentos representa o conjunto de todos os procedimentos médicos e odontológicos, em estruturas ambulatoriais ou hospitalares, de forma eletiva ou de urgência, realizados pelos beneficiários da Assistência à Saúde na rede própria e credenciada. Acompanhando a série histórica, houve um aumento de 17% no montante de procedimentos realizados em relação ao ano anterior. São 21,5% a mais de procedimentos realizados desde o ano de 2011. Esse crescimento é o principal indicador da ampliação do acesso dos beneficiários aos prestadores de serviço para a realização de consultas, exames complementares, internações e tratamentos diversos, desde os mais básicos até os de alta complexidade. Os resultados demonstrados são fruto da gestão efetiva dos processos administrativos e assistenciais do Instituto, da política de gestão do credenciamento e contratualização, revisão de valores da tabela de procedimentos, investimentos em infraestrutura, recursos humanos nos serviços próprios, tecnologia da informação e comunicação, dentre outros. Esse conjunto de políticas e ações fez com que aumentasse a oferta, o acesso e a qualidade dos serviços da Assistência à Saúde.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 105: 4º Caderno de Gestão Sustentável

105

MAPA 2 – MAPA DE DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO ASSISTENCIAL POR MUNICÍPIO

FONTE: SAFE

A distribuição da produção assistencial, medida pela autorização e execução de procedimentos médico-hospitalares e odontológicos, acompanha a distribuição de beneficiários pelo Estado. Nota-se a concentração de procedimentos na capital e nas cidades-polo de Minas Gerais, reflexo da maior disponibilidade de instituições de ensino, profissionais e estabelecimentos de saúde nesses locais. A regionalização da rede permite a capilaridade da Assistência à Saúde, de forma a facilitar o acesso do beneficiário aos serviços e reduzir a necessidade de grandes deslocamentos para obtenção de cuidados médicos e odontológicos.

1 ~ 500500 ~ 10001000 ~ 50005000 ~ 2000020000 ~ 5000050000 ~ 100000100000 ~ 3611209.000001

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 106: 4º Caderno de Gestão Sustentável

106

GRÁFICO 52 – PRODUÇÃO ASSISTENCIAL POR REGIONAL

Centro Norte NordesteLestedo Sul

SulTriângulodo Norte

Leste NoroesteSudeste Oeste Centro SulTriângulo

do Sul

5.000.0004.480.713

1.403.157 1.355.4491.232.150

835.964 826.502 709.585 682.636402.701 378.983 366.029 319.204

3.500.000

4.000.000

4.500.000

0

500.000

1.500.000

2.000.000

1.000.000

3.000.000

2.500.000

FONTE: SAFE

REGIONAL

QUA

NTI

DAD

E D

E PR

OCE

DIM

ENTO

S

A análise da produção por municípios agrupados em regionais também mostra que ela acompanha a distribuição geográfica dos beneficiários e a disponibilidade de recursos como estabelecimentos e profissionais de saúde, além de instituições de ensino formadoras desses profissionais.

MAPA 3 – MAPA DE DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO ASSISTENCIAL POR REGIONAL

FONTE: SAFE

1 ~ 500000500000 ~ 10000001000000 ~ 20000002000000 ~ 4480690.000001

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 107: 4º Caderno de Gestão Sustentável

107

GRÁFICO 53 – PRODUÇÃO ASSISTENCIAL POR TIPO DE PROCEDIMENTO

Med

icin

a La

bora

toria

l

Exam

es d

e Im

agem

Regi

stro

s Gr

áfico

s

Ciru

rgia

s

Mat

eria

l

Cons

ulta

Reab

ilita

ção

Tera

pêut

ica

Endo

scop

ia

Anes

tesi

a

Ambu

lató

rio

Odo

ntol

ogia

Proc

edim

ento

s em

In

tern

ação

Órt

eses

e P

róte

ses

Part

o

8.000.000

5.000.000

6.000.000

7.000.000

0

1.000.000

2.000.000

4.000.000

3.000.000

FONTE: SAFE

TIPOS DE PROCEDIMENTO

QUA

NTI

DAD

ES D

E PR

OCE

DIM

ENTO

S 7.03

4.65

2

2.10

7.34

0

920.

847

833.

833

820.

206

626.

125

186.

084

145.

434

133.

572

88.0

30

40.0

55

26.5

71

14.9

62

10.2

28

2.91

8

Do total de procedimentos médico-hospitalares e odontológicos realizados em 2013, mais de dois terços (67%) são exames complementares, 16% são consultas eletivas e de urgência, estando 17% dos procedimentos restantes distribuídos nas demais categorias. Essa proporção maior de exames em relação às consultas e demais procedimentos é também observada no Sistema Único de Saúde – SUS e no sistema de saúde suplementar.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 108: 4º Caderno de Gestão Sustentável

108

GRÁFICO 54 – DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO DE EXAMES COMPLEMENTARES POR MODALIDADE

MedicinaLaboratorial

Imagem Ambulatório*RegistrosGráficos

Endoscopia Digestiva

8.000.000

0

2.000.000

1.000.000

3.000.000

5.000.000

4.000.000

6.000.000

7.000.000Q

UAN

TIDA

DE

DE

PRO

CED

IMEN

TOS

TIPO DE PROCEDIMENTO

FONTE: SAFE

*EXAMES REALIZADOS EM CONSULTÓRIOS E AMBULATÓRIOS, COMO A FUNDOSCOPIA E A TONOMETRIA, REALIZADOS EM CONSULTÓRIOS E CLÍNICAS OFTALMOLÓGICOS.

7.034.652

833.821 624.762186.084 40.055

Os exames complementares dão suporte às formulações diagnósticas, às decisões terapêuticas e ao acompanhamento de tratamentos. Dos 8.730.096 exames complementares realizados pelo IPSEMG em 2013, 80,7% são de medicina laboratorial, a qual engloba uma ampla gama de procedimentos, dos mais simples e rotineiramente utilizados na prática médica até os de maior complexidade, voltados à detecção e acompanhamento de doenças mais graves ou raras. A segunda categoria, em termos de frequência, 9,6% do total de exames também inclui desde exames mais corriqueiros, como as radiografias simples, até aqueles que demandam tecnologia de ponta, como a ressonância magnética. Na categoria ambulatorial, que representa 7,2% do total, estão os exames que, em geral, são realizados pelo próprio médico que o demandou, muitas vezes considerado parte da consulta médica. O volume de exames complementares realizados atualmente é um dos importantes resultados da ampliação do acesso dos beneficiários aos prestadores de serviço na rede própria e credenciada do IPSEMG.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 109: 4º Caderno de Gestão Sustentável

109RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM – HGIP

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 110: 4º Caderno de Gestão Sustentável

110

PROMOÇÃO DA SAÚDE

O IPSEMG possui atualmente 868.897 beneficiários da Assistência à Saúde dentre os quais 80% são adultos e idosos. Os adultos entre 20 e 59 anos somam aproximadamente 480 mil. Essa realidade requer ações que visem não somente oferecer assistência aos que já apresentam patologias, mas também estimular a promoção da saúde.

A partir de programas de educação desenvolvidos por uma equipe munida de conhecimento e estratégias, o Núcleo de Promoção da Saúde do IPSEMG trabalha para influenciar mudanças no estilo de vida das pessoas, ensinando-as a prevenir doenças e a adotar condutas adequadas à melhoria da qualidade de vida.

Entre os beneficiários da Assistência à Saúde, deve-se considerar que aproximadamente 151 mil ou 18% possuem entre 50 e 59 anos. Nessa fase, muitas pessoas já desenvolveram ou estão em fase de diagnóstico de problemas crônicos como diabetes e doenças cardiovasculares, o que exige também o incremento de ações que viabilizem melhor acesso aos serviços de atenção à saúde.

Ao longo de 2013, o Núcleo pautou suas ações no sentido da assistência ao beneficiário, em monitoramentos, cuidados específicos e encaminhamento para atendimento especializado, por meio de programas, que têm na sua concepção uma metodologia de acompanhamento e atendimentos presenciais, individuais e em grupo.

As ações de promoção da saúde e prevenção de doenças para os beneficiários do IPSEMG contemplam cinco programas (Hipertensão Arterial, Diabetes, Aconchego, Vida Saudável para Jovens e Mudar e Emagrecer) e dois cursos (Planejamento Familiar e Preparação para a Maternidade).

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 111: 4º Caderno de Gestão Sustentável

111

PROGRAMA HIPERTENSÃO ARTERIALGrupos de beneficiários hipertensos com monitoramento da pressão arterial, palestras, orientações, consultas de enfermagem, encaminhamento para consulta com o cardiologista

PROGRAMA DIABETESGrupos de beneficiários diabéticos com monitoramento da glicemia capilar, cuidado com o pé diabético, palestras e orientações, consulta individual e encaminhamento ao endocrinologista.

PROGRAMA ACONCHEGOGrupo para mulheres portadoras ou que tiveram câncer de mama, em que são fornecidas informações sobre a enfermidade e sobre a legislação que contempla os direitos do portador de câncer.

PROGRAMA VIDA SAUDÁVEL PARA JOVENSGrupo para monitoramento do peso de crianças com sobrepeso ou obesas, com idade entre 8 a 18 anos, acompanhadas dos pais, onde recebem informações educativas que abordam temas sobre alimentação e atividades físicas. Acompanhamento de uma equipe multidisciplinar formada por nutricionista, pediatra, psiquiatra, fisioterapeuta e psicólogo.

PROGRAMA MUDAR E EMAGRECERGrupo para monitoramento do peso e dos hábitos de vida de adultos com índice de massa corporal acima de 30%, com acompanhamento multidisciplinar por nutricionista, psiquiatra, endocrinologista, psicólogo e fisioterapeuta.

CURSO PARA PLANEJAMENTO FAMILIARCursos mensais sobre métodos contraceptivos que visam a conscientização dos beneficiários em relação à escolha do melhor método para a sua família.

CURSO DE PREPARAÇÃO PARA A MATERNIDADEPrepara as futuras mamães para a maternidade, além de proporcionar conhecimento também aos pais e familiares, capacitando-os a cuidar da sua saúde e do seu bebê.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 112: 4º Caderno de Gestão Sustentável

112

Com base nos indicadores epidemiológicos e na identificação dos principais problemas dos beneficiários, o IPSEMG criou cartilhas educativas sobre hipertensão, diabetes, obesidade adulta, obesidade infantil, câncer de mama e gestantes. As cartilhas foram elaboradas por uma equipe multiprofissional e possuem dicas importantes para a prevenção, tratamento e controle de cada patologia abordada, estimulando o beneficiário a conhecer as políticas de saúde do Instituto.

As cartilhas estão disponíveis no site do IPSEMG e podem ser impressas e utilizadas por quem se interessar pelos temas.

O Projeto Gerenciamento de Casos Clínicos, lançado em outubro de 2013, possui um caráter educativo e assistencial, voltado aos beneficiários que possuem doenças crônicas como diabetes, hipertensão, acidente vascular encefálico, além de comorbidades, que são problemas associados a essas doenças. O piloto do projeto foi iniciado com pacientes oriundos do HGIP.

Com base nos critérios clínicos estabelecidos e na análise dos prontuários assistenciais, os beneficiários selecionados recebem a visita de um profissional que realiza o preenchimento do questionário de saúde, promove a aferição de dados vitais - pressão arterial, frequência cardíaca, respiração - além de fornecer orientações relacionadas aos cuidados com a patologia. A expectativa para 2014 é ampliar a equipe de visitação, tornando-se uma equipe multidisciplinar, além de prestar assistência com atendimentos mais especializados (consultas médicas, curativos, dentre outros atendimentos).

Nessa linha de cuidado, destacamos os pacientes idosos. Em 2014, o IPSEMG promoverá um curso para cuidadores de idosos ou portadores de doenças causadoras de imobilidade, com o objetivo de capacitar o profissional quanto aos cuidados relacionados a essas pessoas e às doenças que as afetam.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 113: 4º Caderno de Gestão Sustentável

113

REDE ASSISTENCIAL CREDENCIADA

A rede de prestadores de serviços de saúde é um dos componentes mais importantes para o beneficiário da Assistência à Saúde. Devido à sua relevância, o processo de planejamento, contratação, monitoramento e revisão foi cuidadosamente desenhado e constantemente monitorado ao longo dos últimos anos. Abaixo estão as principais fases desse processo, que se inicia com a definição dos locais e tipos de prestadores a serem credenciados, por meio de parâmetros bem definidos, passa pela formalização do contrato de credenciamento, considerando-se o orçamento disponível e a necessidade, e termina na gestão do contrato, com acompanhamento constante da sua execução para redefinição de estratégias, quando necessário.

PARÂMETROS PARA DEFINIÇÃODOS LOCAIS E TIPOS DE PRESTADORESA SEREM CREDENCIADOS:

FORMALIZAÇÃO DO CREDENCIAMENTO, CONSIDERANDO: GESTÃO DO CONTRATO

(1) Orçamento disponível

(2) Necessidade:

(2.1) Parâmetros definidos

(2.2) Principais reclamações:

(a) Conselho de Beneficiários

(b) Sindicatos

(c) Fale Conosco

(d) Outros canais de comunicação

Nº de beneficiários

Distância geográfica

Fluxo migratório dos pacientes de uma cidade para outra

Complexidade instalada

Perfil demográfico dos beneficiários

Acompanhamento do vencimento dos contratos

Análise da execução financeira com planos de ações para contratos com pouca ou nenhuma execução e extrapolamento de teto

Gestão especial dos contratos de HOSPITAIS

Monitoramento mais próximo

Criação do Núcleo de Relacionamento com o Prestador

ELETROCARDIOGRAMA – CEM

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 114: 4º Caderno de Gestão Sustentável

114

EVOLUÇÃO DONÚMERO DE CONTRATOS

FONTE: RELATÓRIO CONTRATOS VIGENTES – MESES DE REFERÊNCIA DEZEMBRO 2011/2012/2013

TABELA 5 – EVOLUÇÃO DA REDE ASSISTENCIAL PRÓPRIA E CREDENCIADA (2011 A 2013)

Ano 2011 2012 2013

Hospitais 160 184 196

Clínicas 533 694 704

Laboratórios 389 534 548

Médicos* 1.527 1.760 2.542

Dentistas 646 959 904

TOTAL GERAL 3.255 4.131 4.894

* REDE DE MÉDICOS

Ano 2013

Médicos – Consultório credenciados 1.213

Médicos – Rede própria 750

Médicos – Clínicas credenciadas 579

TOTAL DE MÉDICOS 2.542

A rede assistencial do IPSEMG, compreendida entre própria e credenciada, é composta por hospitais, clínicas, laboratórios, médicos e dentistas, distribuídos em várias regiões do Estado de Minas Gerais. A rede assistencial é constantemente analisada e revisada, com o objetivo de identificar a necessidade de contratação, ampliação ou remanejamento de serviços de saúde, em consonância com o número de beneficiários de cada região, a distância geográfica, o fluxo migratório dos beneficiários, a capacidade instalada e as informações e reclamações oriundas dos canais de comunicação do IPSEMG.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 115: 4º Caderno de Gestão Sustentável

115

GRÁFICO 55 – GESTÃO DE CONTRATOS REDE CREDENCIADA (2011 A 2013)

DEZ/2011 DEZ/2012 DEZ/2013

120%

0%

20%

40%

60%

80%

100%PO

RCEN

TAGE

M

% DE PRESTADORES COM EXECUÇÃO DE PROCEDIMENTOSFONTE: SAFE

73%

95% 98%

FONTE: SAFE

Mês de referência DEZ/2011 DEZ/2012 DEZ/2013

Total de prestadores credenciados 2.489 3.443 3.952

Total de prestadores com execução de procedimentos 1.817 3.255 3.887

Total de prestadores sem execução de procedimentos 672 188 65

% de prestadores sem execução de procedimentos 73% 95% 98%

As ações implantadas na gestão de contratos da rede credenciada visaram o gerenciamento efetivo no que diz respeito à execução dos contratos de serviços de saúde, evitando, assim, a diminuição da oferta de serviços aos beneficiários.

Dentre as ações, está o acompanhamento dos contratos dos prestadores que interrompem o atendimento acima de 90 dias, podendo resultar em rescisão e substituição por novos prestadores de serviços. Com isso, o número de prestadores credenciados que não atendiam em 2013 representou apenas 2% do total da rede, o que demonstra efetividade da rede de atendimento de saúde do Instituto.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 116: 4º Caderno de Gestão Sustentável

116

CENTRAL DE REGULAÇÃO

Em 2011, foi implantada uma importante ferramenta de gestão – a Central de Regulação Assistencial do IPSEMG. O objetivo da Central é prover ações e serviços de saúde de forma mais eficiente e efetiva, disponibilizando serviços com custos adequados. A Central é composta por médicos reguladores, que buscam identificar alternativas assistenciais mais adequadas à necessidade do paciente, receber e responder às solicitações de autorização de atendimento dos beneficiários. Em 2012, a Central de Regulação foi reestruturada, ampliando o número de médicos reguladores com especialidades diversificadas. Essa reestruturação proporcionou gerar informações para os gestores, referentes ao número de procedimentos regulados, a crescente demanda por autorizações e quanto aos recursos físicos e financeiros. Os resultados dessas ações possibilitou o aumento 55% no número de procedimentos regulados pela Central de regulação no período de 2012 a 2013.

PRO

CED

IMEN

TOS

GRÁFICO 56 – PROCEDIMENTOS REGULADOS PELA CENTRAL DE REGULAÇÃO

2012 2013

200.000

0

40.000

20.000

60.000

80.000

140.000

100.000

120.000

160.000

180.000

FONTE: COORDENAÇÃO DE AUDITORIA – NUCS

117.900

182.328

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 117: 4º Caderno de Gestão Sustentável

117

FATURAMENTO ELETRÔNICO: HOSPITAIS, CLÍNICAS, LABORATÓRIOS E PESSOA FÍSICA

O faturamento eletrônico é uma ferramenta que melhorou a relação do Instituto com os prestadores, trazendo mais transparência e segurança em todo o processo de faturamento. A implantação desse processo permitiu a geração eficaz de informações sobre a produção dos prestadores credenciados, facilitando o pagamento e tornando a tomada de decisão dos gestores mais ágeis e consistentes.

No gráfico abaixo, podemos verificar os percentuais de faturas enviadas eletronicamente com relação ao número total de faturas recebidas pelo Instituto por tipo de ramo de contratação. O ramo Hospitais, hoje responsável por 43% de todo recurso financeiro direcionado à rede credenciada, alcançou excelente resultado, atingindo um percentual de 83% de faturamento eletrônico.

HospitaisClínica e LaboratórioPessoa Física

GRÁFICO 57 – PERCENTUAL DE FATURAS ENVIADAS ELETRONICAMENTE COM RELAÇÃOAO NÚMERO TOTAL DE FATURAS RECEBIDAS

2010 2011 2012 2013

100%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

70%

60%

80%

90%

8%

27% 36%

83%85%

89%94%

94% 95%

97% 99%

97%

ANOFONTE: SADS

Os resultados alcançados com o faturamento eletrônico dos prestadores otimizaram tanto o processamento quanto o pagamento de contas, reduzindo os prazos de pagamento, gerando maior satisfação do prestador e, consequentemente, um atendimento de maior qualidade ao beneficiário.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 118: 4º Caderno de Gestão Sustentável

118

AUDITORIA Dentro do processo regulatório e de acompanhamento assistencial, a

auditoria tem um papel primordial na garantia da efetividade dos processos. A reestruturação do modelo de auditoria iniciada em 2012 e fortalecida durante o ano de 2013 – com nova ampliação do quadro de auditores, realização de auditoria in loco em todos os prestadores hospitalares do estado, ajuste dos fluxos de trabalho e aprimoramento das atividades de auditoria –, gerou um aumento de 57% da produção. O número de contas auditadas passou de um patamar de 654.637 em 2012 para 1.030.303 em 2013, conforme gráfico abaixo.

QUA

NTI

DAD

E D

E CO

NTA

S

GRÁFICO 58 – QUANTIDADE DE CONTAS AUDITADAS

2010 2011 2012 2013

1.200.000

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

75.698 87.715

654.637

1.030.303

ANOFONTE: COORDENAÇÃO DE AUDITORIA – NUCS

Além disso, em 2013, novos desafios foram colocados à Auditoria:

I. Implantação de auditoria assistencial nos hospitais localizados nos municípios-sede de centros regionais do IPSEMG, que marca um período de transição, no qual a Auditoria deixou de se limitar à auditoria validadora de contas para comprovação do gasto, para uma auditoria preocupada também com a qualidade assistencial.

II. Implantação de auditoria técnica nos serviços próprios, com a finalidade de qualificar a produção do profissional do quadro em suas atividades, por meio de avaliação técnica da indicação precisa dos procedimentos realizados e suas quantidades, otimização da utilização dos recursos, bem como, o adequado uso do Serviço Próprio pelo beneficiário.

III. Desenvolvimento de projeto para a construção de um sistema de auditoria, tornando-a 100% eletrônica.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 119: 4º Caderno de Gestão Sustentável

119LABORATÓRIO – HGIP

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 120: 4º Caderno de Gestão Sustentável

120

PRODUÇÃO ASSISTENCIALNA REDE PRÓPRIA

Durante 2013, o IPSEMG obteve importantes progressos no que se refere à atenção à saúde também nas unidades próprias. Ressalta-se o volume de recursos investidos em obras e infraestrutura. A reforma do Hospital Governador Israel Pinheiro - HGIP, Centro de Especialidades Médicas - CEM e diversas unidades regionais, bem como a aquisição de mobiliário, máquinas e equipamentos modernos, revela o empenho da Instituição pela melhoria da assistência aos beneficiários.

Usuários e funcionários do HGIP usufruem de novas instalações na ala D, onde funcionam os serviços de radiologia e diagnóstico por imagem. O espaço que corresponde a uma área de 685 m² teve as oito salas reformadas para a realização dos exames e agora conta com um equipamento de ressonância magnética e dois de tomografia de altíssima tecnologia, além de nove aparelhos de raios-x, sendo um portátil.

Foi inaugurada, no CEM, a Unidade do Serviço de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, ampliando a realização de exames ambulatoriais que passam a ter seis aparelhos de raios-X e de ultrassom. Além disso, os exames passaram a ser analisados de forma eletrônica pelos médicos da Central de Laudos no HGIP, onde o uso dos Sistemas de Arquivamento e Distribuição de Imagens (RIS-PACS), composto por programas de telerradiologia e monitores de alta resolução, agilizam e diminuem a impressão de laudos e resultados.

No HGIP, as obras em andamento no SMU pediátrico, na ala C e, posteriormente, na ala B e no anexo, contemplarão as unidades de Internação, Hemodiálise, CTI Pediátrico, Bloco Cirúrgico, Centro Obstétrico, Hospital-Dia Cirúrgico, Agência Transfusional e Central de Material e Esterilização, Psiquiatria e Endoscopia.

Focada na segurança do paciente e na qualidade da assistência prestada no HGIP, ressaltam-se importantes projetos como:

O Núcleo de Segurança do Paciente é uma referência dentro HGIP na promoção de uma assistência segura, por meio do monitoramento de eventos adversos, tanto no atendimento e na internação, por meio da implantação de protocolos voltados para segurança do paciente, como na orientação aos pacientes, familiares e acompanhantes de pessoas internadas.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 121: 4º Caderno de Gestão Sustentável

121

AGEIS (Aplicativos Gerenciais Específicos Integrados à Saúde) sistema utilizado pela Central de Material e Esterilização que permite a codificação e cadastro de todos os instrumentos cirúrgicos e inalatórios do hospital, estabelecendo rastreabilidade, controle e segurança. Por meio de impressão pulsada e leitores, é possível verificar pacientes e profissionais que utilizaram os materiais.

O DRG (Diagnosis Related Groups) é um sistema de classificação de pacientes, construído com o intuito de instrumentalizar a gestão hospitalar, viabilizando a mensuração e avaliação do desempenho dos hospitais. A classificação busca relacionar os tipos de pacientes atendidos aos bens e serviços consumidos durante a internação, resultando no agrupamento de perfis clínicos e consumo de recursos. O instrumento proporciona maior reflexão dos profissionais envolvidos, possibilitando a tomada de decisão. A iniciativa possui caráter inovador, sendo o HGIP um dos primeiros hospitais no Brasil a utilizar o DRG.

O Plano de Cuidados Multidisciplinar tem como objetivo planejar uma assistência interdisciplinar, embasada no grau de complexidade dos pacientes. O trabalho é considerado um guia norteador para a assistência à saúde e permite à equipe considerar cada indivíduo como único, com problemas e necessidades específicos. O plano é finalizado com o preenchimento das orientações de alta, garantindo a continuidade do tratamento no domicílio. O trabalho tornou-se referência entre outros hospitais, tendo o HGIP recebido cinco visitas de benchmarking para apresentação do plano.

O bundle de Cateter Venoso Central no Centro de Terapia Intensiva (CTI) – Adulto é um conjunto de intervenções – grupo de cuidados específicos e essenciais para a segurança do paciente – que visam a prevenção de infecção da corrente sanguínea associada ao uso do cateter venoso central, que é um instrumento hospitalar (tubo) utilizado para monitorização hemodinâmica, administração de fluidos, fármacos, hemoderivados e nutrição parenteral. Apesar das vantagens no uso do cateter, há dentre os riscos a colonização e a infecção da corrente sanguínea. Desde a implantação do bundle, o CTI Adulto do HGIP, que

possui unidades com pacientes clínicos, pós-operatórios, e cardiovasculares, tem alcançado resultados positivos: taxas zero de infecção da corrente sanguínea associada ao cateter venoso central.

A implantação de Linhas de Cuidado tem como objetivo fazer a gestão do corpo clínico e da equipe multidisciplinar (enfermagem, exames, nutrição, e outros) envolvidos na assistência, desde a entrada do paciente na instituição pelo Serviço Médico de Urgência - SMU até a sua alta. A primeira linha desenvolvida foi de fratura de fêmur em pacientes idosos e estão em andamento linhas para acidente vascular encefálico – AVE e síndrome coronariana aguda.

Em 2013, a farmácia clínica no HGIP também realizou ações que impactaram no tempo de internação. Os farmacêuticos passaram a orientar diretamente o paciente e/ou outros profissionais clínicos, visando certificar a administração apropriada dos medicamentos, o que contribui para a perfeita recuperação do paciente, assegurando que sua internação não seja superior ao tempo recomendado inicialmente.

Buscando a certificação ISO 9001:2008 e Acreditação ONA, está em prática a Gestão pela Qualidade no Hospital Governador Israel Pinheiro e Centro de Especialidades Médicas. Com isso, novas etapas foram concluídas em 2013, como o gerenciamento de riscos, visando identificar e monitorar falhas inerentes nos processos realizados. Auditorias internas também são realizadas, observando as normas de certificação vigentes e a legislação aplicável à área de atuação, com o intuito de levantar os pontos críticos e estabelecer estratégias para resolução deles. Atualmente foram realizados 312 Procedimentos Operacionais Padrão – POPs e Procedimentos Sistêmicos – PRS, além de 67 Protocolos Médicos.

Além disso, o Sistema de Gestão Hospitalar MV-Soul começou a ser implementado no HGIP. A partir de setembro de 2014, funcionários passarão usar a interface com o objetivo de padronizar e integrar processos clínicos, assistenciais, administrativos e financeiros do Hospital, garantindo a transformação de dados em informações.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 122: 4º Caderno de Gestão Sustentável

122

A expectativa é de que o CEM e Gerência Odontológica – GEODONT também utilizem a ferramenta até o final de 2014.

Com relação à produção assistencial, em 2013, entrou em vigor a nova política remuneratória para os profissionais do IPSEMG. Após a adesão de 47% dos servidores que aumentaram a jornada de trabalho, o número de procedimentos ofertados aos beneficiários também ampliou. Dos profissionais médicos, 77% alteraram a carga horária de jornada efetiva de trabalho de 15h para 24h semanais. A mudança resultou no acréscimo de 41% na média mensal de consultas ambulatoriais, ou seja, 112 mil novas consultas no ano. Ainda em razão da opção pela tabela de 24h, o número de plantões realizados no HGIP como produção mínima cresceu em 91%, correspondendo a 6.540 plantões a mais no ano. Outro destaque é referente ao número de cirurgias realizadas como produção mínima. O valor mais que dobrou, representando um percentual de 124%, ou seja, 1.704 cirurgias a mais no ano. É importante salientar que o bloco cirúrgico encontra-se com funcionamento restrito, em função das obras de ampliação e reforma, em andamento. Dos dentistas, 86% aumentaram a carga horária de jornada efetiva de trabalho de 15h para 22h30 semanais. A ampliação de jornada resultou no aumento de 17% na média mensal de procedimentos odontológicos, 56 mil novos atendimentos no ano. A ampliação na carga horária de trabalho dos profissionais da assistência à saúde facilitou o acesso dos beneficiários aos serviços prestados.

No HGIP, o número de leitos também foi ampliado. Em 2011, o hospital contava com 270 leitos. Já em 2013, o número subiu para 300. Após a inauguração da ala C, prevista para abril de 2014, o hospital contará com 344 leitos e nove salas no bloco cirúrgico, e mais três destinadas à salas para obstetrícia.

Outra ação, foi o uso do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde – PGRSS, que descreve e aplica ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação e a acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final. Essas ações são de extrema importância para a proteção à saúde pública e ao meio ambiente.

Iniciado em 2013, o projeto de faturamento e ampliação da auditoria de contas dos serviços próprios do IPSEMG é outra ação que aprimorará a gestão orçamentário-financeira da Diretoria de Saúde. O conhecimento dos valores reais atribuídos a cada procedimento realizado permite o cálculo preciso da receita e despesas das unidades, gerada a partir da prestação de serviços constantes da Tabela do IPSEMG de Honorários e Serviços para a Área da Saúde. Nas próximas etapas, ainda em 2014, o faturamento atenderá à produção ambulatorial nas três unidades dos serviços próprios da capital: Hospital Governador Israel Pinheiro, Centro de Especialidades Médicas e Gerência Odontológica.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 123: 4º Caderno de Gestão Sustentável

123

CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS – CEM

GRÁFICO 59 – EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE DE PACIENTES ATENDIDOS

2011 2012 2013

100.00

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

90.000

QUA

NTI

DAD

E

ANOFONTE: SAFE

49.117

66.502

91.578

Em 2013, entrou em vigor a nova política remuneratória para os profissionais do IPSEMG, tendo um impacto no número de procedimentos ofertados ao beneficiário, após a opção feita pela nova jornada de trabalho. Para as consultas e procedimentos ambulatoriais, a oferta média mensal aumentou 41%, o que corresponde, a aproximadamente, 112 mil novos atendimentos no ano. Devido a esse impacto, o número de pacientes atendidos no CEM teve um aumento de aproximadamente 25 mil de 2012 para 2013.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 124: 4º Caderno de Gestão Sustentável

124

GRÁFICO 60 – VOLUME GLOBAL DE ATENDIMENTOS E CONSULTAS

Consultas Demais Atendimentos*

350.000

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

QUA

NTI

DAD

E

TIPO DE ATENDIMENTO

FONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DA DISA FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE

263.733 271.880293.323

181.333

244.087

317.234

2011 2012 2013

Após a opção da nova jornada de trabalho pelos profissionais do IPSEMG, o número de procedimentos ofertados ao beneficiário cresceu. O gráfico demonstra essa evolução no CEM, com um aumento de 73 mil atendimentos e 21 mil consultas em 2013.

ATENDIMENTO – CEM

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 125: 4º Caderno de Gestão Sustentável

125

GRÁFICO 61 – ABSENTEÍSMO, REAPROVEITAMENTO DE CONSULTAS E DEMANDA REPRIMIDA

Absenteísmo Reaproveitamento Demanda Reprimida

60%

0%

10%

20%

30%

40%

50%PE

RCEN

TUAL

SITUAÇÃO

FONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DA DISA, FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE

19,36%

50,84%

41,03%

19,28%

55,75%

38,68%

2012 2013

Desde 2012, o CEM vem monitorando esses três indicadores e percebe-se a melhora dos desempenhos desses quando comparamos os dois anos. O absenteísmo reduziu apenas 0,08%, contudo, o reaproveitamento de consultas aumentou, aproximadamente, 5%. Isso significa que o absenteísmo foi melhor reaproveitado, permitindo que novos usuários realizem suas consultas, evitando a ociosidade dos consultórios. Somado a isso, houve a redução da demanda reprimida em, aproximadamente, 3%, justificada também pelo aumento da oferta de consultas após a nova política remuneratória.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 126: 4º Caderno de Gestão Sustentável

126

GRÁFICO 62 – VOLUME DE CONSULTAS POR ESPECIALIDADE

0 5.000 10.000 15.000 20.000 30.000 35.00025.000 40.000

DES

CRIÇ

ÃO

QUANTIDADE

FONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DA DISA, FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE

Andrologia 67Reumatologia Infantil 117

Esterilidade/Infertilidade 226Endocrinologia Infantil 234

Cirurgia Cardíaca 251Geriatria 290

Cardiologia Infantil 317Pneumologia Infantil 387

Ortopedia Infantil 495Nutrição 534

Cirurgia Infantil 588Cirurgia Torácica 685

Psiquiatria Infantil 735Nefrologia Infantil 854

Cirurgia / Pequenas Cirurgias 974Hematologia 978

Cirurgia Cabeça / Pescoço 1.126Neurocirurgia 1.476

Pediatria Hebiatria 2.125Pneumologia 2.152

Fisiatria 2.290Nefrologia 3.151

Risco Anestesiológico 3.343Neurologia Infantil 3.369

Alergologia 3.455Cirurgia Geral 3.952

Obstetrícia 4,580Proctologia 4,681

Endocrinologia 4,854Cirurgia Plástica 4,896

Gastroenterologia 6.015Reumatologia 7.126Dermatologia 7.201

Psiquiatria 8.407Neurologia Adulto 8.501

Pediatria 10.152Patologia Mamária 12.362

Angiologia 13.487Otorrino 13.607Urologia 16.650

Cardiologia 18.058Clínica Médica 26.620

Ginecologia 28.685Oftalmologia 28.766

Ortopedia 34.504

O maior volume de consultas realizadas no CEM é da especialidade de Ortopedia (somadas todas as suas subespecialidades), com um percentual de 11,76% do total realizado, seguido de Oftalmologia (9,8%), Ginecologia (9,7%), Clínica Médica (9,07%), Cardiologia (6,16%) e Urologia (5,68%). As demais consultas estão divididas entre as outras especialidades e cada uma representa menos de 5% do total das 45.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 127: 4º Caderno de Gestão Sustentável

127

GRÁFICO 63 – VOLUME DE PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS

Procedimentos Exames CADISM

250.000

0

50.000

100.000

150.000

200.000Q

UAN

TIDA

DE

TIPO DE ATENDIMENTOFONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DA DISA FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE

212.021

80.596

24.614

Foram realizados em 2013, 212.024 procedimentos ambulatoriais (incluindo controle de diabetes e hipertensão, curativos, vacinas e imunizações, fisioterapia, pequenos procedimentos e estomaterapia), 80.596 exames (incluindo EEG, ECG, ultrassom, laringoscopia, colposcopia e exames oftalmológicos), 24.614 atendimentos no Centro de Atenção Diária em Saúde Mental (CADISM).

RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM – HGIP

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 128: 4º Caderno de Gestão Sustentável

128

GRÁFICO 64 – PARETO DE PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS (TOP 20)

Consulta em Consultório (no horário normal ou preestabelecido)

Retossigmoidoscopia Rígida

Retorno de consulta eletiva

Ultrassom Mamas

Mapeamento da Retina – Monocular

Ceratoscopia Computadorizada (Topografia Corneana) – Binocular

Tonometria – (Aplanação) – Binocular

Exerese e Sutura Simples de pequenas lesões (por grupo de até...)

Cauterização Química (por grupo de até 5 lesões)

Eletroencefalograma em Sono e Vigília

Colposcopia (Cervice Uterina e Vagina)

Cerumen – Remoção

Paquimetria Ultrassônica – Monocular

Capsulotomia Yag ou Cirúrgica

Ultrassom Transvaginal (inclui abdomem inferior feminino)

Microscopia Especular de Córnea – Monocular

Ultrassom Obstétrico: com perfil Biofísico Fetal

Retorno de consulta eletiva para as especialidades...

Criocirurgia (Nitrogênio Líquido) de Neoplastia Cutâneas

Biometria Ultrassônica – Monocular

0 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000

216.703

35.929

30.088

20.534

5.359

3.424

3.266

3.187

1.978

1.876

1.455

1.243

1.059

955

764

744

737

640

541

525

DES

CRIÇ

ÃO D

OS

PRO

CED

IMEN

TOS

QUANTIDADE

FONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DA DISA, FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE

O maior volume de procedimentos realizados no CEM são as consultas, representando 65,46% do total. Os demais procedimentos estão divididos entre os atendimentos ambulatoriais realizados.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 129: 4º Caderno de Gestão Sustentável

129

GERÊNCIA ODONTOLÓGICA – GEODONT

GRÁFICO 65 – VOLUME DE ATENDIMENTOS E PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS

Pacientes Atendidos Atendimentos Procedimentos Odontológicos

350.000

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

QUA

NTI

DAD

E

FONTE: RELATÓRIO GERENCIAL E SAFE

33.030

188.154

321.662

Foram realizados em 2013, 321.662 procedimentos odontológicos, 188.154 atendimentos, para 33.030 pacientes assistidos. Em 2013, a média mensal de atendimentos realizados na Gerência Odontológica foi de 15.679 e a de procedimentos foi 26.805. A Gerência Odontológica realizou 509.816 atendimentos e procedimentos odontológicos.

CONSULTÓRIO DENTÁRIO – GEODONT

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 130: 4º Caderno de Gestão Sustentável

130

HOSPITAL GOVERNADORISRAEL PINHEIRO

GRÁFICO 66 – TOTAL DE INTERNAÇÕES NO HGIP (2013)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO OUTSET NOV DEZ

1.140

1.083

995

1.105

1.078

1.052

1.030

1.052

1.091 1.091

1.112

1.072

1.0411.060

920

960

960

980

1.000

1.020

1.040

QUA

NTI

DAD

E D

E IN

TERN

AÇÕ

ES

MÊSFONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DO HGIP FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE, CENSO HOSPITALAR E SISTEMA TRAKCARE

1.080

1.100

1.120

Os dados relativos ao volume de internações representam as novas internações registradas no mês somadas às internações de saldo do mês anterior. Os dados referentes ao SMU incluem todos os atendimentos registrados no setor, para todas as especialidades.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 131: 4º Caderno de Gestão Sustentável

131

GRÁFICO 67 – TAXA DE OCUPAÇÃO DO HGIP (2013)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO OUTSET NOV DEZ

98%

88,58%88,79%

94,13% 94,11% 94,07% 94,57% 95,14% 95,19%

93,44%93,63%

91,96%

84,21%

92%

78%

82%

80%

84%

86%

88%

90%

PERC

ENTU

RAL

DE

OCU

PAÇÃ

O

MÊSFONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DO HGIP FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE, CENSO HOSPITALAR E SISTEMA TRAKCARE

94%

96%

O gráfico representa a taxa de ocupação do HGIP em 2013, que é calculada a partir da relação entre os indicadores “paciente-dia” por “leito-dia”. O primeiro é fornecido pelo censo hospitalar, realizado diariamente em todas as unidades do hospital e o segundo é fornecido pelo sistema de gestão hospitalar Trakcare. A taxa de ocupação hospitalar tem por objetivo medir o aproveitamento dos leitos disponíveis para internação. É importante ressaltar que uma taxa de ocupação menor do que 100% não representa necessariamente que leitos disponíveis não estão sendo ocupados, uma vez que a organização dos leitos de um hospital obedece a critérios como sexo, gravidade ou especialidade, não podendo ser ocupados por qualquer paciente aguardando internação.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 132: 4º Caderno de Gestão Sustentável

132

PERC

ENTU

AL D

E O

CUPA

ÇÃO

GRÁFICO 68 – EVOLUÇÃO DA TAXA DE OCUPAÇÃO DO HGIP

2011 2012 2013

94%

76%

78%

80%

82%

84%

86%

88%

90%

92%

FONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DO HGIP FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE, CENSO HOSPITALAR E SISTEMA TRAKCARE

85,89%

82,72%

92,30%

Em 2013, a taxa de ocupação ficou maior quando comparada aos anos anteriores, mantendo-se acima de 90% na maior parte dos meses e fechando o ano com uma média de 92,30%. Esse resultado reflete o esforço das equipes do HGIP em otimizar a gestão de leitos, imprimindo mais agilidade nas etapas de internação (higienização e liberação do leito para uma nova internação), garantindo a redução do tempo de espera.

ULTRASSOM – CEM

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 133: 4º Caderno de Gestão Sustentável

133

GRÁFICO 69 – TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO OUTSET NOV DEZ

11,50

10,15

9,57 9,689,89

10,08

10,87

10,52

10,82

10,38

10,88

9,52 9,08

10,50

8,00

9,00

8,50

9,50

10,00

PERM

ANÊN

CIA

MÊS

FONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DO HGIP FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE, CENSO HOSPITALAR E SISTEMA TRAKCARE

11,00

Esse gráfico representa a média de permanência das unidades de internação do HGIP em 2013, excluindo a unidade de internação da Psiquiatria, CTI Adulto e CTI Pediátrico e Neonatal. Esse indicador é o mesmo pactuado no Acordo de Resultados do IPSEMG.

Ele é calculado a partir da relação entre os indicadores “paciente-dia” pelo “total de pacientes saídos”. O primeiro é fornecido pelo censo hospitalar realizado diariamente em todas as unidades do hospital; o segundo, pelo sistema de gestão hospitalar Trakcare.

A média de permanência reflete o tempo médio que cada paciente ficou internado no HGIP. Trata-se de um indicador de gestão hospitalar com grande impacto na oferta de leitos de um hospital. A gestão criteriosa desse indicador amplia a capacidade operacional da unidade e evidencia as boas práticas em qualidade e segurança dos processos de trabalho no cuidado direto ao paciente. Durante o exercício de 2013, o HGIP sofreu grande impacto da complexidade clínica dos pacientes advinda da mudança no perfil epidemiológico (envelhecimento dos beneficiários, aumento das sequelas neurológicas e pacientes oncológicos) e do acúmulo de doenças crônicas, resultando no prolongamento da internação de vários pacientes.

Foram realizados vários esforços de longo prazo para reduzir a permanência, como a criação de Linhas de Cuidado, priorização de ações propedêuticas, marcação no bloco cirúrgico e disseminação de protocolos clínicos, que tiveram efeito mais pronunciado nos últimos meses do ano, demonstrando a eficácia das ações. O novo parque radiológico, concluído em dezembro de 2013, também terá impacto significativo na velocidade de realização de exames de imagem.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 134: 4º Caderno de Gestão Sustentável

134

GRÁFICO 70 – PROPORÇÃO DE EXAMES COMPLEMENTARES REALIZADOS POR MODALIDADE

Patologia Clínica Imagens Registros Gráficos Endoscopia

1.200.000

0

200.000

600.000

400.000

800.000

1.000.000Q

UAN

TIDA

DE

DE

EXAM

ES

MODALIDADEFONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DO HGIP, FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE

989.127

63.08512.627 4.006

Os exames de patologia clínica representam a maior parte dos exames realizados no HGIP – 92,54% do total. Os demais exames realizados no hospital referem-se a imagens (raios-x, ultrassom, tomografia), registros gráficos (EEG, holter, ecocardiograma) e exames endoscópicos.

RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM – HGIP

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 135: 4º Caderno de Gestão Sustentável

135

GRÁFICO 71 – VOLUME GLOBAL DE CIRURGIAS

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO OUTSET NOV DEZ

1.000

800

700

0

300

100

200

400

600

500

QUA

NTI

DAD

E D

E CI

RURG

IAS

MÊS

FONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DO HGIP, FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE

900

201120122013

638606598

735623544

718788614

721654642

858764575

647633528

410662628

792728607

779619654

694696698

755657615

618546566

O volume de cirurgias realizadas no HGIP sofreu uma pequena redução ao longo dos anos de 2011, 2012 e 2013, tendo sido realizadas cerca de 500 cirurgias a menos quando comparamos os dois últimos anos. Essa redução é devido à reforma da unidade, que resultou no fechamento de nove salas de cirurgia. Atualmente, apenas sete salas estão disponíveis para realização das cirurgias.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 136: 4º Caderno de Gestão Sustentável

136

GRÁFICO 72 – PROPORÇÃO DE CIRURGIAS REALIZADAS NO BLOCO CIRÚRGICO POR TIPO (ELETIVAS/URGÊNCIAS)

Eletivas Urgências

9.000

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

QUA

NTI

DAD

E D

E CI

RURG

IAS

FORMA DE ATENDIMENTO

FONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DO HGIP, FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE

7.590

6.508

7.793

572757386

2012 2013 2011

Com o fechamento de nove salas no bloco cirúrgico para reforma, as cirurgias de urgências são priorizadas em detrimento das eletivas, o que impactou no aumento da proporção de cirurgias de urgência e redução das eletivas, quando comparamos 2012 com 2013.

GRÁFICO 73 – EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE PARTOS NO HGIP

2011 2012 2013

910

840

850

860

870

880

890

900

QUA

NTI

DAD

E D

E PA

RTO

S

ANOFONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DO HGIP, FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE

867

894

906

O aumento no número de partos no HGIP, quando comparamos 2011, 2012 e 2013, foi impactado pela nova política de humanização adotada pelo Centro Obstétrico, que permite atualmente que a gestante permaneça acompanhada durante o parto. Os números demonstram o aumento da preferência das gestantes pelo HGIP, refletindo a qualidade do atendimento prestado pela equipe.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 137: 4º Caderno de Gestão Sustentável

137

GRÁFICO 74 – PROPORÇÃO DE CIRURGIAS REALIZADAS NO BLOCO CIRÚRGICO POR ESPECIALIDADE

Ort

oped

ia

Urol

ogia

Neu

rolo

gia

Mas

tolo

gia

Pedi

átric

a

Angi

olog

ia

Gine

colo

gia

Oto

rrin

o

Torá

cica

Card

io

Gast

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tero

logi

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Gera

l

Oft

alm

olog

ia

Plás

tica

Proc

tolo

gia

Odo

ntol

ogia

Cabe

ça e

Pes

coço

1.600

1.000

1.200

1.400

0

200

400

800

600

FONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DO HGIP, FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE

ESPECIALIDADE

QUA

NTI

DAD

ES D

E CI

RURG

IAS

1.473

920

820

700

642

468

353

345

330

318

251

209

191

101

88 54 6

O maior volume de cirugias realizadas no bloco cirúrgico são da especialidade Ortopedia, que representa 20,26% do total; seguida pela Angiologia, 2,66%; e Cirugia Geral, 11,28%. O HGIP oferece um total de 17 especialidades cirúrgicas, e as demais cirurgias representam menos de 10% do total.

LABORATÓRIO – HGIP

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 138: 4º Caderno de Gestão Sustentável

138

GRÁFICO 75 – PARETO DE PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS (TOP 20)

Varizes – Tratamento Cirúrgico de Dois Membros

Reparo ou Sutura de um Menisco (Procedimento Videoartroscópico em...

Turbinectomia ou Turbinoplastia Unilateral

Herniorrafia Inguinal (Unilateral)

Tratamento Ocular com Injeção de Medicação Intravítreo

Quadrandesctomia – Ressecção Segmentar

Facectomia com Lente Intraocular com Facoemulsificação

Septoplastia (qualquer técnica sem vídeo)

Colecistectomia sem Colangiografia por Videolaparoscopia

Artroplastia Total de Joelho com Implantes – Tratamento Cirúrgico

Microneurolise Única

Ruptura do Manguito Rotador (procedimento videoartroscópico em ombro)

Exerese de Lesão / Tumor de Pele e Mucosa

Fraturas de Fêmur – Tratamento Cirúrgico

Artroplastia (versão de quadril) Trat. Cirúrgico em Articulação Coxofemoral

Exérese de Lesão da Mama por Marcação Estereotáxica ou Roll

Apendicectomia

Simpatectomia Torácica por Videotoracoscopia

Ureterorrenolitotripisia Rígida Unilateral

Histeroscopia c/ Ressectoscópio p/ Miomectomia, Polipectomua,...

0 50 150100 200 250 300 350

DES

CRIÇ

ÃO D

OS

PRO

CED

IMEN

TOS

QUANTIDADE

FONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DO HGIP FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE

A cirurgia de varize - tratamento cirúrgico de dois membros – foi a mais realizada em 2013, representando 12,24% de todas as cirurgias realizadas no HGIP. Em seguida, a cirurgia de turbinectomia ou turb i n o p l a s t i a unilateral, com 10,91%. As demais cirurgias representam menos de 10% do total realizado em 2013.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 139: 4º Caderno de Gestão Sustentável

139

INDICADORES DE DESEMPENHO DO SERVIÇO MÉDICO DE URGÊNCIA – SMU

GRÁFICO 76 – TOTAL DE ATENDIMENTOS NO SMU

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO OUTSET NOV DEZ

14.000

8.166 8.357

11.666 11.770

10.0999.073

8.654 8.922 8.825 8.706 8.787

TOTAL ANUAL: 111.236

8.211

10.000

0

2.000

4.000

6.000

8.000

QUA

NTI

DAD

E D

E AT

END

IMEN

TOS

MÊS DE ATENDIMENTOFONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DO HGIP, FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE, CENSO HOSPITALAR E SISTEMA TRAKCARE

12.000

Os dados referentes ao SMU incluem todos os atendimentos registrados no setor para todas as especialidades. Pelo gráfico, podemos destacar o aumento dos atendimentos no SMU no período de março a maio/2013, resultado das epidemias de dengue e influenza. Nesse período, foram elaborados planos de contingência e adotadas medidas de adaptação de infraestrutura do setor e atendimento priorizado de exames para pacientes, minimizando o impacto do aumento no número de atendimentos e garantindo assistência a todos os beneficiários que procuram o SMU.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 140: 4º Caderno de Gestão Sustentável

140

GRÁFICO 77 – VOLUME DE CONSULTAS NO SMU POR ORIGEM DO PACIENTE

Capital Interior Sem Identificação

80.000

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

QUA

NTI

DAD

E D

E CO

NSU

LTAS

ORIGEM DO PACIENTEFONTE: RELATÓRIO ESTATÍSTICO DO HGIP, FORNECIDO PELA ASSESSORIA DE QUALIDADE, CENSO HOSPITALAR E SISTEMA TRAKCARE

69.599

41.420

217

O maior volume dos beneficiários que procuram o SMU são da capital, representando 62,57% do total de consultas realizadas no setor. Os pacientes do interior representam 37,24%.

ATENDIMENTO – CEM

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 141: 4º Caderno de Gestão Sustentável

141

GRÁFICO 78 – TEMPO MÉDIO PARA ATENDIMENTO NO GUICHÊ

2011 2012 2013

07:00

0

00:31

01:11

02:41

01:58

03:24

04:07

05:34

04:50

06:17TE

MPO

MÉD

IO D

E AT

END

IMEN

TO (M

INU

TOS)

FONTE: SISTEMA VISUAL E SISTEMA SIGQUALI

06:24

03:5103:18

TABELA 8 – TEMPO MÉDIO PARA ATENDIMENTO NO GUICHÊ

Período JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2011 00:10:24 00:04:09 00:05:33 00:06:24

2012 00:05:00 00:03:27 00:05:29 00:08:13 00:03:48 00:04:00 00:02:35 00:02:25 00:02:17 00:04:05 00:03:24 00:02:35 00:03:51

2013 00:02:25 00:03:11 00:05:56 00:06:26 00:03:33 00:03:15 00:02:44 00:02:20 00:02:14 00:02:08 00:02:32 00:02:50 00:03:18

O gráfico representa o tempo médio para atendimento no guichê do SMU, que é a primeira etapa do atendimento ao beneficiário, desde sua chegada à unidade. A meta para esse indicador era, incialmente, de cinco minutos, tendo sido reduzida para três, após melhorias dos processos internos no setor. O gráfico demonstra a melhora no resultado do indicador, que possuía uma média de seis minutos, quando começou a ser medido, em 2011, reduzindo para a metade a média de espera nos anos seguintes (2012 e 2013).

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 142: 4º Caderno de Gestão Sustentável

142

GRÁFICO 79 – TEMPO MÉDIO PARA ATENDIMENTO NO ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

2011

34:25Média

2012

15:10

2013

16:54

35:00

0

05:12

13:24

20:36

27:48TE

MPO

MÉD

IO D

E AT

END

IMEN

TO (M

INU

TOS)

ANO E TEMPO MÉDIO DE ATENDIMENTO

FONTE: SISTEMA VISUAL E SISTEMA SIGQUALI

Período JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2011 00:34:15 00:31:00 00:38:00 00:34:25

2012 00:29:06 00:21:41 00:19:07 00:32:12 00:26:03 00:21:53 00:09:34 00:13:16 00:06:27 00:07:30 00:11:20 00:11:07 00”15:10

2013 00:13:38 00:17:54 00:29:10 00:37:40 00:16:51 00:11:26 00:10:17 00:11:19 00:09:36 00:09:18 00:11:33 00:08:47 00:16:54

A meta estabelecida do tempo médio de espera para o acolhimento e classificação de risco - ACR no SMU, que é a segunda etapa do atendimento ao beneficiário, desde sua chegada à unidade, é de 15 minutos. O gráfico mostra a evolução do atendimento desde 2011, quando foi implantado. Naquele ano e começo de 2012, o indicador reduziu aproximadamente 19 minutos no tempo de atendimento, saindo de uma média de 34 minutos para se aproximar da meta proposta. As principais dificuldades para o alcance da meta desse indicador em 2013 se referem ao período de epidemia da dengue e Influenza, compreendido entre os meses de março e abril, que gerou um aumento de aproximadamente 3 mil atendimentos no SMU.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 143: 4º Caderno de Gestão Sustentável

143

GRÁFICO 80 – TEMPO MÉDIO PARA ATENDIMENTO DOS PACIENTES CLASSIFICADOS COMO URGENTES (VERMELHOS)

2011 2012 2013

07:12

0

01:26

02:53

04:19

05:46

06:29

05:02

03:36

02:10

00:43

TEM

PO M

ÉDIO

DE

ATEN

DIM

ENTO

(MIN

UTO

S)

ANO DO ATENDIMENTO

FONTE: SISTEMA VISUAL E SISTEMA SIGQUALI

Período JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2011 00:07:30 00:11:00 00:03:30 00:17:00 00:14:15 00:06:15 00:00:00 00:09:00 00:06:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:06:43

2012 00:05:00 00:02:00 00:02:00 00:03:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:03:00 00:02:25

2013 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00 00:02:00

06:43

02:2502:00

Os pacientes classificados como vermelhos são considerados graves e devem ser atendidos em três minutos, segundo a meta determinada pela classificação canadense adaptada e utilizada no HGIP. O gráfico mostra a evolução do atendimento desde 2011, quando foi implantado. O resultado de seis minutos observados em 2011 não traduz a realidade do setor, já que os pacientes eram atendidos primeiro e só após a estabilização do seu estado de saúde era feito o registro, gerando distorção dos dados daquele período. Com a correção do processo de registro do atendimento, os valores de 2012 e 2013 refletem a realidade atual da unidade.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 144: 4º Caderno de Gestão Sustentável

144

GRÁFICO 81 – TEMPO MÉDIO PARA ATENDIMENTO DOS PACIENTES CLASSIFICADOS COMO NÃO URGENTES (VERDES)

2011 2012 2013

300

0

50

100

150

250

200

TEM

PO M

ÉDIO

DE

ATEN

DIM

ENTO

(MIN

UTO

S)

ANO DO ATENDIMENTO

FONTE: SISTEMA VISUAL E SISTEMA SIGQUALI

Período JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

2011 227 272 240 246

2012 195 141 134 107 120 206 144 164 143 129 123 97 142

2013 108 138 158 157 127 118 111 114 97 71 92 71 114

246

142

114

Os pacientes classificados como verdes possuem 120 minutos para serem atendidos, segundo a meta e está determinada pela classificação canadense adaptada e utilizada no HGIP. O gráfico mostra a evolução do atendimento desde 2011, quando foi implantada. Pode-se destacar que esse foi o indicador que sofreu maior impacto desde sua implantação. Com as medidas adotadas pela equipe, o tempo de atendimento a esses pacientes foi reduzido de 246 minutos no primeiro ano, para 141 em 2012 (já próximo à meta proposta) e 114 em 2013, próximo ao tempo preconizado pelo protocolo.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 145: 4º Caderno de Gestão Sustentável

145QUIMIOTERAPIA – HGIP

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 146: 4º Caderno de Gestão Sustentável

146

UNIDADES REGIONAIS (CENTROS, AGÊNCIAS, POSTOS)

GRÁFICO 82 – VOLUME GLOBAL DE CONSULTAS

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

CENTRO

37.566

AGÊNCIA

11.240

POSTO

5.373QUA

NTI

DAD

E D

E CO

NSU

LTAS

LOCAL DO ATENDIMENTO

FONTE: SAFE

O gráfico apresenta o volume global de consultas ambulatoriais realizadas nas unidades regionais, pelos médicos do quadro do IPSEMG. Em 2013, foram realizados investimentos em obras, reformas e na aquisição de equipamentos médicos e odontológicos, com vistas a ampliar e melhorar na qualidade do serviço prestado.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 147: 4º Caderno de Gestão Sustentável

147

FONTE: SAFE

GRÁFICO 83 – VOLUME DE ATENDIMENTOS ODONTOLÓGICOS

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

Centros Regionais

38.824

Agências Regionais

5.513

Postos

6.386PRO

CED

IMET

OS

EXEC

UTA

DO

S

LOCAL DE ATENDIMENTO

O número de atendimentos odontológicos da rede própria corresponde às consultas odontológicas, procedimentos e perícias realizadas pelos dentistas nas unidades ambulatoriais do interior. Foram adquiridos novos consultórios odontológicos para as unidades regionais em 2013 e que serão instalados em 2014, possibilitando melhorias na qualidade do atendimento ao beneficiário do Instituto.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 148: 4º Caderno de Gestão Sustentável

148

PRODUÇÃO ASSISTENCIALNA REDE CREDENCIADA

FONTE: SAFE

GRÁFICO 84 – VOLUME GLOBAL DE CONSULTAS

1.000.000

1.100.000

1.200.000

1.300.000

1.400.000

1.500.000

1.600.000

1.700.000

1.800.000

2011

1.520.658

2012

1.456.301

2013

1.692.114

QUA

NTI

DAD

E D

E CO

NSU

LTAS

O volume de consultas engloba tanto as consultas eletivas como as de urgência, realizadas em consultórios médicos, clínicas e ambulatórios. No biênio 2011-2012, nota-se uma queda de 4% na quantidade de consultas realizada pela rede credenciada. Essa queda deveu-se ao acúmulo de contratos vencidos com os prestadores de serviços de saúde, situação que foi corrigida por meio de intensa atuação do Núcleo de Credenciamento. A partir do segundo semestre daquele ano, já foi possível observar a retomada do volume de consultas aos patamares anteriormente observados. Em 2013, além dessa atualização contratual, houve importantes ações estratégicas e gerenciais por parte do Instituto, dos quais se destaca a revisão da rede assistencial, o reajuste da tabela de honorários médicos, a atualização do processo de credenciamento de prestadores, a revisão de tetos de pagamento dos prestadores e a implantação da realização de consultas médicas por pessoas jurídicas. Essas ações proporcionaram um aumento de 16% no volume de consultas em relação ao ano de 2012.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 149: 4º Caderno de Gestão Sustentável

149

GRÁFICO 85 – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS CONSULTAS MÉDICAS DA REDE CREDENCIADA (BH/RMBH/INTERIOR)

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

1.400.000

1.600.000Q

UAN

TIDA

DE

DE

CON

SULT

AS

REDE CREDENCIADA Consultas 2012 Consultas 2013

BH

193.981 237.274

RMBH*

90.613 105.487

INTERIOR

1.171.707

1.349.353

FONTE: SAFE*RMBH = CIDADES DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE

A distribuição geográfica das consultas realizadas na rede credenciada acompanha a localização dos beneficiários pelo estado, sendo que o interior de Minas, com os 73% dos beneficiários, representou 80% do volume total de consultas médicas eletivas e de urgência. Resultado das políticas do IPSEMG de ampliação do acesso do beneficiário aos serviços de saúde e de regionalização da rede assistencial, o crescimento do número de consultas é notado nas três categorias geográficas. Para alcançar esses resultados, o Instituto conta com uma rede credenciada de 1.213 consultórios médicos e 704 clínicas, além das consultas realizadas nos 195 hospitais credenciados.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 150: 4º Caderno de Gestão Sustentável

150HEMODIÁLISE – HGIP

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 151: 4º Caderno de Gestão Sustentável

151

GRÁFICO 86 – VOLUME DE EXAMES COMPLEMENTARES REALIZADOS NA REDE CREDENCIADA

0

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

7.000.000

8.000.000

9.000.000

2011

6.023.976

2012

6.428.597

2013

7.916.211Q

UAN

TIDA

DE

DE

EXAM

ES

ANO DE REALIZAÇÃO DO EXAMEFONTE: SAFE

Acompanhando o aumento no volume de consultas destacado anteriormente, houve expressivo crescimento no número de exames complementares realizados pela rede credenciada. Esses exames são parte fundamental do processo do diagnóstico e do acompanhamento terapêutico dos pacientes. Houve um aumento de 23% no volume de exames realizados, distribuídos nas modalidades laboratoriais, imaginologia, registros gráficos, endoscopia digestiva e outros. Para a modalidade numericamente mais expressiva, a Medicina Laboratorial, os beneficiários contam com 548 laboratórios credenciados distribuídos em todo o estado. A quantidade e a qualidade desses prestadores de serviços de saúde são item prioritário na estratégia de gestão sustentável do IPSEMG.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 152: 4º Caderno de Gestão Sustentável

152

GRÁFICO 87 – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS EXAMES COMPLEMENTARES REALIZADOS

0

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

7.000.000

Interior

6.318.591

BH

1.085.802

RMBH

511.818

QUA

NTI

DAD

E D

E EX

AMES

LOCAL DE REALIZAÇÃO DO EXAMEFONTE: SAFE

A proporção de exames realizados também acompanha a distribuição dos beneficiários e dos prestadores de serviço de saúde por Minas Gerais. Os 80% dos exames complementares de 2013 foram realizados em cidades do interior, onde residem 73% dos beneficiários. A estratégia de regionalização no credenciamento de prestadores permite ao Instituto facilitar o acesso do beneficiário aos serviços de saúde básicos e especializados em todo o estado.

RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM – HGIP

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 153: 4º Caderno de Gestão Sustentável

153

FONTE: SAFE

GRÁFICO 88 – VOLUME DE INTERNAÇÕES NA REDE CREDENCIADA

35.000

36.000

37.000

38.000

39.000

40.000

41.000

42.000

43.000

44.000

2011

37.790

2012

38.371

2013

42.642

QUA

NTI

DAD

E D

E IN

TERN

AÇÕ

ES

ANO DE REALIZAÇÃO DAS INTERNAÇÕES

Conforme mostrado anteriormente, o número de hospitais credenciados pelo IPSEMG passou de 160 em 2011 para 195 em 2013, sendo que a execução global de procedimentos entre esses prestadores aumentou de 73% para 98% no mesmo período. Como resultado, observa-se um crescimento de 13% no volume de internações realizadas na comparação entre 2011 e 2013. Essa evolução, fruto de estratégias e ações voltadas à ampliação e qualificação da rede assistencial, permitiu ao Instituto disponibilizar leitos em maior quantidade e melhor qualidade para seus beneficiários.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 154: 4º Caderno de Gestão Sustentável

154

GRÁFICO 89 – VOLUME DE CIRURGIAS NA REDE CREDENCIADA

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

2011

25.366

2012

39.715

2013

60.333

QUA

NTI

DAD

E D

E CI

RURG

IAS

ANO DA REALIZAÇÃO DA CIRURGIAFONTE: SAFE

As ações estratégicas e de gerenciamento de prestadores, detalhadas anteriormente, proporcionaram ao IPSEMG um crescimento de 52% no volume de cirurgias realizadas na rede credenciada. No acumulado entre 2011 e 2013, observa-se um crescimento de 138%, refletindo o maior acesso aos serviços de saúde que tem sido oferecido aos beneficiários.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 155: 4º Caderno de Gestão Sustentável

155

GRÁFICO 90 – PROPORÇÃO DE CIRURGIAS POR ESPECIALIDADE

0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000

22.644Oftalmologia

Ortopedia e Traumatologia

Urologia

Cirurgia Gastroenterológica

Ginecologia e Obstetrícia

Cirurgia Cardiovascular

Cirurgia Plástica

Endoscopia Digestiva

Cirurgia Múltipla

Cirurgia Otorrinolaringológica

Angiologia – Cirurgia Vascular Instrumental

Proctologia

Cirurgia Torácica

Neurocirurgia

Cirurgia Endocrinológica

Hemodinâmica

Transplante

Cirurgia Maxilofacial

Nefrologia

7.107

6.259

6.197

4.251

4.230

3.838

3.799

3.213

1.864

1.390

1.292

765

661

245

62

15

13

3

ESPE

CIAL

IDAD

E CI

RÚRG

ICA

FONTE: SAFE

A distribuição das cirurgias por especialidades apresenta correlação com o perfil demográfico dos beneficiários, notadamente à expressiva proporção de idosos e de mulheres. As duas primeiras especialidades pela quantidade de procedimentos realizados – Oftalmologia e Ortopedia – concentram grande parte das cirurgias realizadas nas faixas etárias mais altas, como é o caso da Facectomia (cirurgia oftamológica para o tratamento da catarata) e dos tratamentos cirúrgicos de fraturas secundários a quedas ou a implantação de próteses, como as de quadril ou joelho. Essas duas especialidades cirúrgicas respondem por 41% do total de cirurgias realizadas em 2013. Quanto ao grupo feminino do Instituto, pode-se destacar os 7% de cirurgias ginecológicas e obstétricas, e 2% das cirurgias angiológicas, em que as cirurgias de varizes dos membros inferiores são mais prevalentes entre as mulheres.

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 156: 4º Caderno de Gestão Sustentável

156

GRÁFICO 91 – DISTRIBUIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

Interior

247.313

Belo Horizonte

19.128

Região Metropolitana

16.801

MER

O D

E PR

OCE

DIM

ENTO

S

REGIÃO DO ESTADOFONTE: SAFE

Os atendimentos odontológicos da rede credenciada equivalem a todos os procedimentos realizados pelos dentistas credenciados na capital e no interior. No ano de 2013, os atendimentos da rede credenciada no interior corresponderam a 87% de todo atendimento odontológico do IPSEMG.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 157: 4º Caderno de Gestão Sustentável

157CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO – GEODONT

ATENÇÃO À SAÚDE

Page 158: 4º Caderno de Gestão Sustentável

158

Page 159: 4º Caderno de Gestão Sustentável

159

PREVIDÊNCIA

Page 160: 4º Caderno de Gestão Sustentável

160

PREVIDÊNCIAA implementação do projeto de adequação dos comunicados enviados

aos clientes, em consonância com a Política de Atendimento ao Cidadão, proporcionou melhor aproveitamento das informações prestadas, considerando as particularidades de cada serviço e o público a que se destina. A disponibilização dos informes de rendimentos por meio de um campo específico no Portal do IPSEMG possibilitou o atendimento de dúvidas e solicitações peculiares desse serviço, de forma célere e eficiente.

Com o objetivo de dar capilaridade no atendimento relativo aos serviços de pensão por morte, seguros, pecúlio, foi implantado o atendimento on-line e a utilização de mensagens de celular – SMS, que agregaram o uso da tecnologia e estreitaram o relacionamento entre cidadãos e serviços prestados pelo IPSEMG.

Em 2013, os beneficiários também passaram a contar com a disponibilidade de mais serviços do IPSEMG nas Unidades de Atendimento Integrado - UAIs, localizadas na capital e no interior.

Com o projeto de atualização automática de pensão por morte, a revisão de valores desse benefício é feita sem a necessidade de requerimento pelos beneficiários, salvo em alguns poucos casos. As equipes da Diretoria de Previdência – DIPREV acompanham diariamente a publicação das leis que versam sobre os reajustes nas carreiras e alimentam o sistema de pagamento, enviando a planilha com os valores reajustados para o órgão gerador da folha de pagamento.

Em virtude das melhorias na estrutura das unidades de atendimento do IPSEMG, equacionadas pela simplificação e modernização das rotinas internas, houve uma redução no tempo de análise dos requerimentos de pensão, seguros e pecúlio dos processos formalizados no interior do estado. No mês de setembro, a Diretoria de Previdência alcançou a meta de conceder 100% dos seguros no prazo de até três dias úteis.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 161: 4º Caderno de Gestão Sustentável

161

Iniciado em 2013, está em curso o projeto de informatização do cadastramento dos processos de seguros e pecúlio. O objetivo é diminuir custos com movimentação de processos físicos e garantir a celeridade do procedimento de concessão dos benefícios.

Outra ação importante é o recadastramento de pensionistas do IPSEMG, a partir do registro da utilização dos serviços de saúde da rede própria ou credenciada. Durante o atendimento, suas informações são atualizadas e automaticamente é realizado o recadastro quanto aos benefícios de pensão e pecúlio. Em regra, o recadastramento de pensionistas possui periodicidade anual e execução descentralizada, por meio das agências do Banco do Brasil e das unidades de atendimento do IPSEMG. Nas situações em que o pensionista possui restrições de saúde para se locomover, o Instituto promove também o recadastramento por meio de visita domiciliar.

No último ano, o IPSEMG concedeu benefícios previdenciários aos segurados do Fundo de Previdência do Estado de Minas Gerais – FUNPEMG. A tramitação dos documentos referentes à concessão de aposentadoria dos segurados do fundo foi realizada de forma eletrônica, a partir do estudo prévio dos servidores que reuniam requisitos para se aposentar. E ainda, a análise antecipada da documentação necessária para a instrução do processo reduziu o tempo gasto para a concessão do benefício.

A iniciativa mantém os dados dos pensionistas atualizados, assegurando uma comunicação mais ágil, além de evitar fraudes e prejuízos aos pensionistas e cofres públicos.

PREVIDÊNCIA

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162

DEMOGRAFIA

FONTE: SISPAG

GRÁFICO 92 – PIRÂMIDE ETÁRIA DE PENSIONISTAS

0

0 10% 20% 30%

11

21

31

41

51

61

71

81

acima de 90

10

20

30

40

50

60

70

80

90HomensMulheres

10%20%30%

IDAD

E

PERCENTUAL DE PENSIONISTAS

Aproximadamente 65% dos pensionistas possuem mais de 60 anos, o que demanda a prestação de serviços diferenciados. É necessário o desenvolvimento de alternativas passíveis a adequar as informações e serviços a esse público específico que, em muitos casos, ainda não está integrado à tecnologia, fazendo com que a equipe desenvolva novas soluções para atender tais especificidades.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 163: 4º Caderno de Gestão Sustentável

163

Homens Mulheres

GRÁFICO 93 – PENSIONISTAS POR SEXO E CATEGORIA

0

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

Homens

27%

Mulheres

73%

PERC

ENTU

AL D

E PE

NSI

ON

ISTA

SPE

RCEN

TUAL

DE

PEN

SIO

NIS

TAS

SEXO

CATEGORIAFONTE: SISPAG

0

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

62%

71%

0%

8%

16%

6%

16%

4%0% 2% 2% 3%4% 6%

CônjugeFilho(a)Menor

Filho(a) Inválido(a)

Filho(a) doEstatuto

Companheiro(a) Mãe Outras

Do universo total dos pensionistas, 73% são do sexo feminino, acompanhando os dados nacionais disponibilizados pela pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE, na qual a população brasileira de 195,2 milhões de habitantes, 51,5% são mulheres. A região Sudeste registra a maior desigualdade numérica entre os sexos, onde 42 milhões da população é composta por mulheres e 39 milhões por homens. Observa-se no gráfico de categoria que o benefício de pensão por morte protege especialmente as viúvas de ex-segurados no regime próprio do IPSEMG.

PREVIDÊNCIA

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164

4% 4% 3% 3% 2% 2%

44%

29%

2% 2% 2% 1% 1% 1%

PERC

ENTU

AL

GRÁFICO 94 – DISTRIBUIÇÃO DOS PENSIONISTAS POR REGIONAIS

0

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

Dem

ais

mun

icíp

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Belo

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Out

ros

esta

dos

Juiz

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Fora

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Uber

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Gove

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alad

ares

Pont

e N

ova

Pato

s de

Min

as

MUNICÍPIOFONTE: SISPAG

Observamos que 96% dos pensionistas são residentes de Minas Gerais. O interior do estado abarca 67% dos beneficiários. Esses dados demonstram a preocupação da área previdenciária em ampliar e difundir os serviços não presenciais, na tentativa de assegurar que a prestação ocorra de forma igualitária, com qualidade e celeridade para todos os beneficiários, independentemente da existência de estrutura física.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

Page 165: 4º Caderno de Gestão Sustentável

165

CONCESSÃO DE PENSÕES

PRO

CESS

OS

ANAL

ISAD

OS

GRÁFICO 95 – EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE PROCESSOS DE PENSÃO ANALISADOS ANUALMENTE

2007

2.849400

2008

1.416192

2009

1.584235

2010

1.818242

2011

1.547319

2012

1.657228

2013

2.112230

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

IndeferidosFONTE: SICON

Deferidos

Em 2013, o IPSEMG analisou 2.342 benefícios de pensão, sendo, que desse número, 90,2% correspondem às pensões deferidas.

QUA

NTI

DAD

E D

E BE

NEF

ÍCIO

S

GRÁFICO 96 – EVOLUÇÃO DO NÚMERO BENEFÍCIOS DE PENSÃO REQUERIDOS E CONCEDIDOS

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

2.8493.249

1.4161.608

1.5841.819

1.8182.060

1.5471.866

1.6571.885

2.1122.342Indeferidos

FONTE: SICON

Deferidos

Os dados acima apresentam que, no ano que passou, 2.112 benefícios de pensão por morte foram deferidos pelo IPSEMG, significando a apresentação de requerimentos devidamente instruídos e aptos a análise do direito.

PREVIDÊNCIA

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166

GRÁFICO 97 – NÚMERO DE PENSÕES, POR VALOR FINANCEIRO

0-468,70%

4-814,80%

8-1211,20%

12-161,70%

16-201%

20-248%

24-280,90%

Acima de 280,90%

0%

%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

PERC

ENTU

AL

FONTE: SISPAG. * REFERÊNCIA: SALÁRIO MÍNIMO FEDERAL DE R$ 678,00, EM 2013

Considerando a quantidade de pensionistas pelo valor global do benefício, aproximadamente 70% dos beneficiários recebem até quatro salários mínimos federais.

QUA

NTI

DAD

E D

E D

IAS

ÚTE

IS

GRÁFICO 98 – EVOLUÇÃO DO TEMPO MÉDIO PARA CONCESSÃO DE PENSÃO

200716

20086

20094

20103

20113,5

20122,8

20132,25

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

Tempo médio(dias úteis)

FONTE: SICON

Um dos principais indicadores da Diretoria de Previdência é o tempo gasto no reconhecimento do direito ao benefício de pensão. Outrora conhecido pela demora e pelo excesso de burocracia, em que pese o aumento do volume de benefícios concedidos no ano de 2013, atualmente, o IPSEMG tem reconhecido os benefícios de direito em torno de três dias úteis. A diminuição do tempo de análise dos processos é resultado de um conjunto de ações com vistas à simplificação, modernização e otimização das rotinas.

IV RELATÓRIO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL

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167

DESPESAS COM PAGAMENTODE PENSÕES

GRÁFICO 99 – EVOLUÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO DE PENSÃO

2006R$ 584.1

2007R$ 654.2

2008R$ 786.2

2009R$ 841.5

2010R$ 988.5

2011R$ 1.007

2012R$ 1.159

2013R$ 1.167

0

Valor

R$ 1.400.000.000

R$ 1.200.000.000

R$ 1.000.000.000

R$ 800.000.000

R$ 600.000.000

R$ 400.000.000

R$ 200.000.000

EVO

LUÇÃ

O D

A FO

LHA

DE

PAGA

MEN

TO D

E PE

NSÃ

O

FONTE: SISPAG

A média dos valores creditados em 2013 foi de aproximadamente de R$ 97 milhões. Observamos um aumento de apenas 1% na folha de 2013, o que demonstra que o Instituto tem cumprido plenamente sua missão previdenciária de amparar as famílias dos ex-servidores, reconhecendo prontamente os direitos de seus beneficiários e eliminando definitivamente os transtornos que, no passado, os pensionistas enfrentavam para ver os benefícios corrigidos.

PREVIDÊNCIA

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168

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169

EXPEDIENTE

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GLOSSÁRIOAREC Sistema de Arrecadação

CADU Cadastro Único

CEM Centro de Especialidades Médicas

DEOP Departamento de Operações

DECOB Departamento de Concessão de Benefícios

DIPREV Diretoria de Previdência

FUNPEMG Fundo de Previdência do Estado de Minas Gerais

FUNFIP Fundo Financeiro de Previdência

GEBEN Gerência de Benefícios

GCRED Gerenciamento do Credenciamento

GEINV Gerência de Investimento

GEODONT Gerência Odontológica

GERH Gerência de Recursos Humanos

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

HGIP Hospital Governador Israel Pinheiro

NUCRE Núcleo de Credenciamento

Page 171: 4º Caderno de Gestão Sustentável

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SADS Sistema de Assistência Descentralizada de Saúde

SAE Sistema de Autorização Eletrônica

SAFe Sistema de Autorização e Faturamento Eletrônico

SEGU Sistema de Seguros

SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira

SIAD Sistema Integrado de Administração de Materiais e Serviços

SIAS Sistema de Assistência à Saúde

SICON Sistema de Concessão de Benefício

SIFCAS Sistema de Informações de Custos Assistenciais

SISAP Sistema Integrado de Administração de Pessoal

SISD Sistemas Departamentais

SISPAG Sistema de Pagamento

SISPREV Sistema de Gestão Previdenciária

SISSO Sistema Integrado de Seguridade Social

SMU Serviço Médico de Urgência

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COORDENAÇÃO GERAL E REVISÃOJomara Alves da Silva

COORDENAÇÃO TÉCNICAGeraldo José Coelho Ribeiro

EQUIPE DE ANÁLISE TÉCNICA DE INFORMAÇÕES Marianna Martins de Almeida Pereira, Milton Quinto de Souza Júnior, Tiago Rodrigues Félix

ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO SOCIALTiago Carvalho Machado

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Bruna Mendes, Bruno Souza, Carolina Moraes, Cléria Marques, Fabiana Alves, Fernanda Lima, Flávia Mayrink, Flora Saraiva, Lucília Lopes, Ricardo Pereira

PROJETO GRÁFICO/DIAGRAMAÇÃO/DESIGN/EDIÇÃO18 Comunicação

FOTOGRAFIASLumini Fotografia

IMPRESSÃOGráfica e Editora 101 Ltda.

TIRAGEM1.000 exemplares

EXPEDIENTE

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GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISAlberto Pinto Coelho

SECRETÁRIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃORenata Maria Paes de Vilhena

PRESIDENTE DO IPSEMGJomara Alves da Silva

VICE-PRESIDENTE DO IPSEMGPaulo Elisiário Nunes

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Page 176: 4º Caderno de Gestão Sustentável

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Abra o leitor de QR Code, posicione a imagem à frente da câmera, fotografeo código, e navegue pelo site do IPSEMG.Ou acesse www.ipsemg.mg.gov.br