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CAPÍTULO V DA EXECUÇÃO SEÇÃO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 876 - As decisões passadas em julgado ou das quais não tenha havido recurso com efeito suspensivo; os acordos, quando não cumpridos; os termos de ajuste de conduta firmados perante o Ministério Público do Trabalho e os termos de conciliação firmados perante as Comissões de Conciliação Prévia serão executada pela forma estabelecida neste Capítulo. (Redação dada pela Lei nº 9.958, de 12.1.2000) Parágrafo único. Serão executadas ex-officio as contribuições sociais devidas em decorrência de decisão proferida pelos Juízes e Tribunais do Trabalho, resultantes de condenação ou homologação de acordo, inclusive sobre os salários pagos durante o período contratual reconhecido. (Redação dada pela Lei nº 11.457, de 2007) (Vigência) Art. 877 - É competente para a execução das decisões o Juiz ou Presidente do Tribunal que tiver conciliado ou julgado originariamente o dissídio. Art. 877-A - É competente para a execução de título executivo extrajudicial o juiz que teria competência para o processo de conhecimento relativo à matéria. (Incluído pela Lei nº 9.958, de 25.10.2000) Art. 878 - A execução poderá ser promovida por qualquer interessado, ou ex officio pelo próprio Juiz ou Presidente ou Tribunal competente, nos termos do artigo anterior. Parágrafo único - Quando se tratar de decisão dos Tribunais Regionais , a execução poderá ser promovida pela Procuradoria da Justiça do Trabalho. Art. 878-A. Faculta-se ao devedor o pagamento imediato da parte que entender devida à Previdência Social, 1

5 - CLT - Processo do Trabalho - Execução, Recursos, Disposições Finais - 13p(1)

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Processo do Trabalho

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CAPTULO V

CAPTULO V

DA EXECUO

SEO I

DAS DISPOSIES PRELIMINARES

Art. 876 - As decises passadas em julgado ou das quais no tenha havido recurso com efeito suspensivo; os acordos, quando no cumpridos; os termos de ajuste de conduta firmados perante o Ministrio Pblico do Trabalho e os termos de conciliao firmados perante as Comisses de Conciliao Prvia sero executada pela forma estabelecida neste Captulo. (Redao dada pela Lei n 9.958, de 12.1.2000) Pargrafo nico. Sero executadas ex-officio as contribuies sociais devidas em decorrncia de deciso proferida pelos Juzes e Tribunais do Trabalho, resultantes de condenao ou homologao de acordo, inclusive sobre os salrios pagos durante o perodo contratual reconhecido. (Redao dada pela Lei n 11.457, de 2007) (Vigncia) Art. 877 - competente para a execuo das decises o Juiz ou Presidente do Tribunal que tiver conciliado ou julgado originariamente o dissdio.

Art. 877-A - competente para a execuo de ttulo executivo extrajudicial o juiz que teria competncia para o processo de conhecimento relativo matria. (Includo pela Lei n 9.958, de 25.10.2000) Art. 878 - A execuo poder ser promovida por qualquer interessado, ou ex officio pelo prprio Juiz ou Presidente ou Tribunal competente, nos termos do artigo anterior.

Pargrafo nico - Quando se tratar de deciso dos Tribunais Regionais, a execuo poder ser promovida pela Procuradoria da Justia do Trabalho.

Art. 878-A. Faculta-se ao devedor o pagamento imediato da parte que entender devida Previdncia Social, sem prejuzo da cobrana de eventuais diferenas encontradas na execuo ex officio. (Includo pela Lei n 10.035, de 25.10.2000) Art. 879 - Sendo ilquida a sentena exeqenda, ordenar-se-, previamente, a sua liquidao, que poder ser feita por clculo, por arbitramento ou por artigos. (Redao dada pela Lei n 2.244, de 23.6.1954) 1 - Na liquidao, no se poder modificar, ou inovar, a sentena liquidanda nem discutir matria pertinente causa principal.(Includo pela Lei n 8.432, 11.6.1992) 1o-A. A liquidao abranger, tambm, o clculo das contribuies previdencirias devidas. (Includo pela Lei n 10.035, de 25.10.2000) 1o-B. As partes devero ser previamente intimadas para a apresentao do clculo de liquidao, inclusive da contribuio previdenciria incidente. (Includo pela Lei n 10.035, de 25.10.2000) 2 - Elaborada a conta e tornada lquida, o Juiz poder abrir s partes prazo sucessivo de 10 (dez) dias para impugnao fundamentada com a indicao dos itens e valores objeto da discordncia, sob pena de precluso. (Includo pela Lei n 8.432, 11.6.1992) 3o Elaborada a conta pela parte ou pelos rgos auxiliares da Justia do Trabalho, o juiz proceder intimao da Unio para manifestao, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de precluso. (Redao dada pela Lei n 11.457, de 2007) (Vigncia) 4o A atualizao do crdito devido Previdncia Social observar os critrios estabelecidos na legislao previdenciria. (Pargrafo includo pela Lei n 10.035, de 25.10.2000) 5o O Ministro de Estado da Fazenda poder, mediante ato fundamentado, dispensar a manifestao da Unio quando o valor total das verbas que integram o salrio-de-contribuio, na forma do art. 28 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, ocasionar perda de escala decorrente da atuao do rgo jurdico. (Includo pela Lei n 11.457, de 2007) (Vigncia) 6o Tratando-se de clculos de liquidao complexos, o juiz poder nomear perito para a elaborao e fixar, depois da concluso do trabalho, o valor dos respectivos honorrios com observncia, entre outros, dos critrios de razoabilidade e proporcionalidade. (Includo pela Lei n 12.405, de 2011)SEO II

DO MANDADO E DA PENHORA

Art. 880. Requerida a execuo, o juiz ou presidente do tribunal mandar expedir mandado de citao do executado, a fim de que cumpra a deciso ou o acordo no prazo, pelo modo e sob as cominaes estabelecidas ou, quando se tratar de pagamento em dinheiro, inclusive de contribuies sociais devidas Unio, para que o faa em 48 (quarenta e oito) horas ou garanta a execuo, sob pena de penhora. (Redao dada pela Lei n 11.457, de 2007) (Vigncia) 1 - O mandado de citao dever conter a deciso exeqenda ou o termo de acordo no cumprido.

2 - A citao ser feita pelos oficiais de diligncia.

3 - Se o executado, procurado por 2 (duas) vezes no espao de 48 (quarenta e oito) horas, no for encontrado, far-se- citao por edital, publicado no jornal oficial ou, na falta deste, afixado na sede da Junta ou Juzo, durante 5 (cinco) dias.

Art. 881 - No caso de pagamento da importncia reclamada, ser este feito perante o escrivo ou secretrio, lavrando-se termo de quitao, em 2 (duas) vias, assinadas pelo exeqente, pelo executado e pelo mesmo escrivo ou secretrio, entregando-se a segunda via ao executado e juntando-se a outra ao processo.

Pargrafo nico - No estando presente o exeqente, ser depositada a importncia, mediante guia, em estabelecimento oficial de crdito ou, em falta deste, em estabelecimento bancrio idneo. (Redao dada pela Lei n 7.305, 2.4.1985) Art. 882 - O executado que no pagar a importncia reclamada poder garantir a execuo mediante depsito da mesma, atualizada e acrescida das despesas processuais, ou nomeando bens penhora, observada a ordem preferencial estabelecida no art. 655 do Cdigo Processual Civil. (Redao dada pela Lei n 8.432, 11.6.1992) Art. 883 - No pagando o executado, nem garantindo a execuo, seguir-se- penhora dos bens, tantos quantos bastem ao pagamento da importncia da condenao, acrescida de custas e juros de mora, sendo estes, em qualquer caso, devidos a partir da data em que for ajuizada a reclamao inicial. (Redao dada pela Lei n 2.244, de 23.6.1954)SEO III

DOS EMBARGOS EXECUO E DA SUA IMPUGNAO

Art. 884 - Garantida a execuo ou penhorados os bens, ter o executado 5 (cinco) dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exeqente para impugnao. (Vide Medida Provisria n 2.180-35, de 2001) 1 - A matria de defesa ser restrita s alegaes de cumprimento da deciso ou do acordo, quitao ou prescrio da divida.

2 - Se na defesa tiverem sido arroladas testemunhas, poder o Juiz ou o Presidente do Tribunal, caso julgue necessrios seus depoimentos, marcar audincia para a produo das provas, a qual dever realizar-se dentro de 5 (cinco) dias.

3 - Somente nos embargos penhora poder o executado impugnar a sentena de liquidao, cabendo ao exeqente igual direito e no mesmo prazo. (Includo pela Lei n 2.244, de 23.6.1954) 4o Julgar-se-o na mesma sentena os embargos e as impugnaes liquidao apresentadas pelos credores trabalhista e previdencirio. (Redao dada pela Lei n 10.035, de 25.10.2000) 5oConsidera-se inexigvel o ttulo judicial fundado em lei ou ato normativo declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal ou em aplicao ou interpretao tidas por incompatveis com a Constituio Federal. (Includo pela Medida provisria n 2.180-35, de 2001)SEO IV

DO JULGAMENTO E DOS TRMITES FINAIS DA EXECUO

Art. 885 - No tendo sido arroladas testemunhas na defesa, o juiz ou presidente, conclusos os autos, proferir sua deciso, dentro de 5 (cinco) dias, julgando subsistente ou insubsistente a penhora.

Art. 886 - Se tiverem sido arroladas testemunhas, finda a sua inquirio em audincia, o escrivo ou secretrio far, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, conclusos os autos ao juiz ou presidente, que proferir sua deciso, na forma prevista no artigo anterior. (Vide Leis ns 409, de 1943 e 6.563, de 1978)

1 - Proferida a deciso, sero da mesma notificadas as partes interessadas, em registrado postal, com franquia.

2 - Julgada subsistente a penhora, o juiz, ou presidente, mandar proceder logo avaliao dos bens penhorados.

Art. 887 - A avaliao dos bens penhorados em virtude da execuo de deciso condenatria, ser feita por avaliador escolhido de comum acordo pelas partes, que perceber as custas arbitradas pelo juiz, ou presidente do tribunal trabalhista, de conformidade com a tabela a ser expedida pelo Tribunal Superior do Trabalho.

1 No acordando as partes quanto designao de avaliador, dentro de cinco dias aps o despacho que o determinou a avaliao, ser o avaliador designado livremente pelo juiz ou presidente do tribunal.

2 Os servidores da Justia do Trabalho no podero ser escolhidos ou designados para servir de avaliador.

Art. 888 - Concluda a avaliao, dentro de dez dias, contados da data da nomeao do avaliador, seguir-se- a arrematao, que ser anunciada por edital afixado na sede do juzo ou tribunal e publicado no jornal local, se houver, com a antecedncia de vinte (20) dias. (Redao dada pela Lei n 5.584, de 26.6.1970) 1 A arrematao far-se- em dia, hora e lugar anunciados e os bens sero vendidos pelo maior lance, tendo o exeqente preferncia para a adjudicao. (Redao dada pela Lei n 5.584, de 26.6.1970) 2 O arrematante dever garantir o lance com o sinal correspondente a 20% (vinte por cento) do seu valor.(Redao dada pela Lei n 5.584, de 26.6.1970) 3 No havendo licitante, e no requerendo o exeqente a adjudicao dos bens penhorados, podero os mesmos ser vendidos por leiloeiro nomeado pelo Juiz ou Presidente. (Redao dada pela Lei n 5.584, de 26.6.1970) 4 Se o arrematante, ou seu fiador, no pagar dentro de 24 (vinte e quatro) horas o preo da arrematao, perder, em benefcio da execuo, o sinal de que trata o 2 dste artigo, voltando praa os bens executados. (Redao dada pela Lei n 5.584, de 26.6.1970) Art. 889 - Aos trmites e incidentes do processo da execuo so aplicveis, naquilo em que no contravierem ao presente Ttulo, os preceitos que regem o processo dos executivos fiscais para a cobrana judicial da dvida ativa da Fazenda Pblica Federal. Art. 889-A. Os recolhimentos das importncias devidas, referentes s contribuies sociais, sero efetuados nas agncias locais da Caixa Econmica Federal ou do Banco do Brasil S.A., por intermdio de documento de arrecadao da Previdncia Social, dele se fazendo constar o nmero do processo. (Includo pela Lei n 10.035, de 25.10.2000)

1o Concedido parcelamento pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, o devedor juntar aos autos a comprovao do ajuste, ficando a execuo da contribuio social correspondente suspensa at a quitao de todas as parcelas. (Redao dada pela Lei n 11.457, de 2007) (Vigncia) 2o As Varas do Trabalho encaminharo mensalmente Secretaria da Receita Federal do Brasil informaes sobre os recolhimentos efetivados nos autos, salvo se outro prazo for estabelecido em regulamento. (Redao dada pela Lei n 11.457, de 2007) (Vigncia)SEO V

DA EXECUO POR PRESTAES SUCESSIVAS

Art. 890 - A execuo para pagamento de prestaes sucessivas far-se- com observncia das normas constantes desta Seo, sem prejuzo das demais estabelecidas neste Captulo.

Art. 891 - Nas prestaes sucessivas por tempo determinado, a execuo pelo no-pagamento de uma prestao compreender as que lhe sucederem. Art. 892 - Tratando-se de prestaes sucessivas por tempo indeterminado, a execuo compreender inicialmente as prestaes devidas at a data do ingresso na execuo.CAPTULO VI

DOS RECURSOS

Art. 893 - Das decises so admissveis os seguintes recursos: (Redao dada pela Lei n 861, de 13.10.1949) I - embargos; (Redao dada pela Lei n 861, de 13.10.1949) II - recurso ordinrio; (Redao dada pela Lei n 861, de 13.10.1949) III - recurso de revista; (Redao dada pela Lei n 861, de 13.10.1949) IV - agravo. (Redao dada pela Lei n 861, de 13.10.1949) 1 - Os incidentes do processo so resolvidos pelo prprio Juzo ou Tribunal, admitindo-se a apreciao do merecimento das decises interlocutrias somente em recursos da deciso definitiva. (Pargrafo nico renumerado pelo Decreto-lei n 8.737, de 19.1.1946) 2 - A interposio de recurso para o Supremo Tribunal Federal no prejudicar a execuo do julgado. (Includo pelo Decreto-lei n 8.737, de 19.1.1946)

Art. 894. No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 (oito) dias:(Redao dada pela Lei n 11.496, de 2007) I - de deciso no unnime de julgamento que:(Includo pela pela Lei n 11.496, de 2007) a) conciliar, julgar ou homologar conciliao em dissdios coletivos que excedam a competncia territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenas normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos casos previstos em lei; e (Includo pela pela Lei n 11.496, de 2007) b) (VETADO)

II - das decises das Turmas que divergirem entre si, ou das decises proferidas pela Seo de Dissdios Individuais, salvo se a deciso recorrida estiver em consonncia com smula ou orientao jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal. (Includo pela pela Lei n 11.496, de 2007) Pargrafo nico. (Revogado dada pela Lei n 11.496, de 2007) Art. 895 - Cabe recurso ordinrio para a instncia superior: (Vide Lei 5.584, de 1970) I - das decises definitivas ou terminativas das Varas e Juzos, no prazo de 8 (oito) dias; e(Includo pela Lei n 11.925, de 2009). II - das decises definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais, em processos de sua competncia originria, no prazo de 8 (oito) dias, quer nos dissdios individuais, quer nos dissdios coletivos. (Includo pela Lei n 11.925, de 2009). 1 - Nas reclamaes sujeitas ao procedimento sumarssimo, o recurso ordinrio: Includo pela Lei n 9.957, de 12.1.2000) I - (VETADO). Includo pela Lei n 9.957, de 12.1.2000) II - ser imediatamente distribudo, uma vez recebido no Tribunal, devendo o relator liber-lo no prazo mximo de dez dias, e a Secretaria do Tribunal ou Turma coloc-lo imediatamente em pauta para julgamento, sem revisor; Includo pela Lei n 9.957, de 12.1.2000) III - ter parecer oral do representante do Ministrio Pblico presente sesso de julgamento, se este entender necessrio o parecer, com registro na certido; Includo pela Lei n 9.957, de 12.1.2000) IV - ter acrdo consistente unicamente na certido de julgamento, com a indicao suficiente do processo e parte dispositiva, e das razes de decidir do voto prevalente. Se a sentena for confirmada pelos prprios fundamentos, a certido de julgamento, registrando tal circunstncia, servir de acrdo. Includo pela Lei n 9.957, de 12.1.2000) 2 Os Tribunais Regionais, divididos em Turmas, podero designar Turma para o julgamento dos recursos ordinrios interpostos das sentenas prolatadas nas demandas sujeitas ao procedimento sumarssimo. Includo pela Lei n 9.957, de 12.1.2000)Art. 896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decises proferidas em grau de recurso ordinrio, em dissdio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando: (Redao dada pela Lei n 9.756, de 17.12.1998) a) derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretao diversa da que lhe houver dado outro Tribunal Regional, no seu Pleno ou Turma, ou a Seo de Dissdios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou a Smula de Jurisprudncia Uniforme dessa Corte; (Redao dada pela Lei n 9.756, de 17.12.1998) b) derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, Conveno Coletiva de Trabalho, Acordo Coletivo, sentena normativa ou regulamento empresarial de observncia obrigatria em rea territorial que exceda a jurisdio do Tribunal Regional prolator da deciso recorrida, interpretao divergente, na forma da alnea a; (Redao dada pela Lei n 9.756, de 17.12.1998) c) proferidas com violao literal de disposio de lei federal ou afronta direta e literal Constituio Federal. (Redao dada pela Lei n 9.756, de 17.12.1998) 1o O Recurso de Revista, dotado de efeito apenas devolutivo, ser apresentado ao Presidente do Tribunal recorrido, que poder receb-lo ou deneg-lo, fundamentando, em qualquer caso, a deciso. (Redao dada pela Lei n 9.756, de 17.12.1998) 2o Das decises proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas, em execuo de sentena, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, no caber Recurso de Revista, salvo na hiptese de ofensa direta e literal de norma da Constituio Federal. (Redao dada pela Lei n 9.756, de 17.12.1998) 3o Os Tribunais Regionais do Trabalho procedero, obrigatoriamente, uniformizao de sua jurisprudncia, nos termos do Livro I, Ttulo IX, Captulo I do CPC, no servindo a smula respectiva para ensejar a admissibilidade do Recurso de Revista quando contrariar Smula da Jurisprudncia Uniforme do Tribunal Superior do Trabalho. (Redao dada pela Lei n 9.756, de 17.12.1998) 4 A divergncia apta a ensejar o Recurso de Revista deve ser atual, no se considerando como tal a ultrapassada por smula, ou superada por iterativa e notria jurisprudncia do Tribunal Superior do Trabalho. alterado pela Lei n 9.756, de 17.12.1998) 5 - Estando a deciso recorrida em consonncia com enunciado da Smula da Jurisprudncia do Tribunal Superior do Trabalho, poder o Ministro Relator, indicando-o, negar seguimento ao Recurso de Revista, aos Embargos, ou ao Agravo de Instrumento. Ser denegado seguimento ao Recurso nas hipteses de intempestividade, desero, falta de alada e ilegitimidade de representao, cabendo a interposio de Agravo. (Redao dada pela Lei n 7.701, de 21.12.1988) 6 Nas causas sujeitas ao procedimento sumarssimo, somente ser admitido recurso de revista por contrariedade a smula de jurisprudncia uniforme do Tribunal Superior do Trabalho e violao direta da Constituio da Repblica. (Includo pela Lei n 9.957, de 12.1.2000) Art.896-A - O Tribunal Superior do Trabalho, no recurso de revista, examinar previamente se a causa oferece transcendncia com relao aos reflexos gerais de natureza econmica, poltica, social ou jurdica. (Includo pela Medida Provisria n 2.226, de 4.9.2001) Art. 897 - Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias: (Redao dada pela Lei n 8.432, 11.6.1992) a) de petio, das decises do Juiz ou Presidente, nas execues; (Redao dada pela Lei n 8.432, 11.6.1992) b) de instrumento, dos despachos que denegarem a interposio de recursos. (Redao dada pela Lei n 8.432, 11.6.1992) 1 - O agravo de petio s ser recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as matrias e os valores impugnados, permitida a execuo imediata da parte remanescente at o final, nos prprios autos ou por carta de sentena. (Redao dada pela Lei n 8.432, 11.6.1992) 2 - O agravo de instrumento interposto contra o despacho que no receber agravo de petio no suspende a execuo da sentena. (Redao dada pela Lei n 8.432, 11.6.1992) 3o Na hiptese da alnea a deste artigo, o agravo ser julgado pelo prprio tribunal, presidido pela autoridade recorrida, salvo se se tratar de deciso de Juiz do Trabalho de 1 Instncia ou de Juiz de Direito, quando o julgamento competir a uma das Turmas do Tribunal Regional a que estiver subordinado o prolator da sentena, observado o disposto no art. 679, a quem este remeter as peas necessrias para o exame da matria controvertida, em autos apartados, ou nos prprios autos, se tiver sido determinada a extrao de carta de sentena. (Redao dada pela Lei n 10.035, de 25.10.2000) 4 - Na hiptese da alnea b deste artigo, o agravo ser julgado pelo Tribunal que seria competente para conhecer o recurso cuja interposio foi denegada. (Includo pela Lei n 8.432, 11.6.1992) 5o Sob pena de no conhecimento, as partes promovero a formao do instrumento do agravo de modo a possibilitar, caso provido, o imediato julgamento do recurso denegado, instruindo a petio de interposio: (Includo pela Lei n 9.756, de 17.12.1998) I - obrigatoriamente, com cpias da deciso agravada, da certido da respectiva intimao, das procuraes outorgadas aos advogados do agravante e do agravado, da petio inicial, da contestao, da deciso originria, do depsito recursal referente ao recurso que se pretende destrancar, da comprovao do recolhimento das custas e do depsito recursal a que se refere o 7o do art. 899 desta Consolidao; (Redao dada pela Lei n 12.275, de 2010) II - facultativamente, com outras peas que o agravante reputar teis ao deslinde da matria de mrito controvertida.(Includo pela Lei n 9.756, de 17.12.1998) 6o O agravado ser intimado para oferecer resposta ao agravo e ao recurso principal, instruindo-a com as peas que considerar necessrias ao julgamento de ambos os recursos.(Includo pela Lei n 9.756, de 17.12.1998) 7o Provido o agravo, a Turma deliberar sobre o julgamento do recurso principal, observando-se, se for o caso, da em diante, o procedimento relativo a esse recurso. (Includo pela Lei n 9.756, de 17.12.1998) 8o Quando o agravo de petio versar apenas sobre as contribuies sociais, o juiz da execuo determinar a extrao de cpias das peas necessrias, que sero autuadas em apartado, conforme dispe o 3o, parte final, e remetidas instncia superior para apreciao, aps contraminuta. (Pargrafo includo pela Lei n 10.035, de 25.10.2000) Art. 897-A Cabero embargos de declarao da sentena ou acrdo, no prazo de cinco dias, devendo seu julgamento ocorrer na primeira audincia ou sesso subseqente a sua apresentao, registrado na certido, admitido efeito modificativo da deciso nos casos de omisso e contradio no julgado e manifesto equvoco no exame dos pressupostos extrnsecos do recurso. (Includo pela Lei n 9.957, de 12.1.2000) Pargrafo nico. Os erros materiais podero ser corrigidos de ofcio ou a requerimento de qualquer das partes. (Includo pela Lei n 9.957, de 12.1.2000) Art. 898 - Das decises proferidas em dissdio coletivo que afete empresa de servio pblico, ou, em qualquer caso, das proferidas em reviso, podero recorrer, alm dos interessados, o Presidente do Tribunal e a Procuradoria da Justia do Trabalho.

Art. 899 - Os recursos sero interpostos por simples petio e tero efeito meramente devolutivo, salvo as excees previstas neste Ttulo, permitida a execuo provisria at a penhora. (Redao dada pela Lei n 5.442, de 24.5.1968) (Vide Lei n 7.701, de 1988) 1 Sendo a condenao de valor at 10 (dez) vzes o salrio-mnimo regional, nos dissdios individuais, s ser admitido o recurso inclusive o extraordinrio, mediante prvio depsito da respectiva importncia. Transitada em julgado a deciso recorrida, ordenar-se- o levantamento imediato da importncia de depsito, em favor da parte vencedora, por simples despacho do juiz. (Redao dada pela Lei n 5.442, 24.5.1968)

2 Tratando-se de condenao de valor indeterminado, o depsito corresponder ao que fr arbitrado, para efeito de custas, pela Junta ou Juzo de Direito, at o limite de 10 (dez) vzes o salrio-mnimo da regio. (Redao dada pela Lei n 5.442, 24.5.1968)

3 -(Revogado pela Lei n 7.033, de 5.10.1982) 4 - O depsito de que trata o 1 far-se- na conta vinculada do empregado a que se refere o art. 2 da Lei n 5.107, de 13 de setembro de 1966, aplicando-se-lhe os preceitos dessa Lei observado, quanto ao respectivo levantamento, o disposto no 1. (Redao dada pela Lei n 5.442, 24.5.1968)

5 - Se o empregado ainda no tiver conta vinculada aberta em seu nome, nos termos do art. 2 da Lei n 5.107, de 13 de setembro de 1966, a empresa proceder respectiva abertura, para efeito do disposto no 2. (Redao dada pela Lei n 5.442, 24.5.1968)

6 - Quando o valor da condenao, ou o arbitrado para fins de custas, exceder o limite de 10 (dez) vzes o salrio-mnimo da regio, o depsito para fins de recursos ser limitado a ste valor. (Includo pela Lei n 5.442, 24.5.1968) 7o No ato de interposio do agravo de instrumento, o depsito recursal corresponder a 50% (cinquenta por cento) do valor do depsito do recurso ao qual se pretende destrancar. (Includo pela Lei n 12.275, de 2010) Art. 900 - Interposto o recurso, ser notificado o recorrido para oferecer as suas razes, em prazo igual ao que tiver tido o recorrente.

Art. 901 - Sem prejuzo dos prazos previstos neste Captulo, tero as partes vistas dos autos em cartrio ou na secretaria.

Pargrafo nico - Salvo quando estiver correndo prazo comum, aos procuradores das partes ser permitido ter vista dos autos fora do cartrio ou secretaria. (Includo pela Lei n 8.638, de 31.3.1993) Art. 902 - (Revogado pela Lei n 7.033, de 5.10.1982)CAPTULO VII

DA APLICAO DAS PENALIDADES

Art. 903. As penalidades estabelecidas no ttulo anterior sero aplicadas pelo juiz, ou tribunal que tiver de conhecer da desobedincia, violao recusa, falta, ou coao, ex-offcio, ou mediante, representao de qualquer interessado ou da Procuradoria da Justia do Trabalho. (Redao dada pela Decreto Lei n 8.737, de 1946) Art. 904 - As sanes em que incorrerem as autoridades da Justia do Trabalho sero aplicadas pela autoridade ou Tribunal imediatamente superior, conforme o caso, ex officio, ou mediante representao de qualquer interessado ou da Procuradoria. (Redao dada pelo Decreto-lei n 8.737, de 19.1.1946) Pargrafo nico. Tratando de membro do Tribunal Superior do Trabalho ser competente para a imposio de execues o Conselho Federal. (Pargrafo 1 renumerado pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) 2 (Revogado pelo Decreto-Lei n 229, de 28.2.1967) Art. 905 - Tomando conhecimento do fato imputado, o Juiz, ou Tribunal competente, mandar notificar o acusado, para apresentar, no prazo de 15 (quinze) dias, defesa por escrito.

1 - facultado ao acusado, dentro do prazo estabelecido neste artigo, requerer a produo de testemunhas, at ao mximo de 5 (cinco). Nesse caso, ser marcada audincia para a inquirio.

2 - Findo o prazo de defesa, o processo ser imediatamente concluso para julgamento, que dever ser proferido no prazo de 10 (dez) dias.

Art. 906 - Da imposio das penalidades a que se refere este Captulo, caber recurso ordinrio para o Tribunal Superior, no prazo de 10 (dez) dias, salvo se a imposio resultar de dissdio coletivo, caso em que o prazo ser de 20 (vinte) dias. Art. 907 - Sempre que o infrator incorrer em pena criminal far-se- remessa das peas necessrias autoridade competente.

Art. 908 - A cobrana das multas estabelecidas neste Ttulo ser feita mediante executivo fiscal, perante o Juiz competente para a cobrana de dvida ativa da Fazenda Pblica Federal.

Pargrafo nico - A cobrana das multas ser promovida, no Distrito Federal e nos Estados em que funcionarem os Tribunais Regionais pela Procuradoria da Justia do Trabalho, e, nos demais Estados, de acordo com o disposto no Decreto-Lei n 960, de 17 de dezembro de 1938.

CAPTULO VIII

DISPOSIES FINAIS

Art. 909 - A ordem dos processos no Tribunal Superior do Trabalho ser regulada em seu regimento interno.

Art. 910 - Para os efeitos deste Ttulo, equiparam-se aos servios pblicos os de utilidade pblica, bem como os que forem prestados em armazns de gneros alimentcios, aougues, padarias, leiterias, farmcias, hospitais, minas, empresas de transportes e comunicaes, bancos e estabelecimentos que interessem segurana nacional.TTULO XI

DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS

Art. 911 - Esta Consolidao entrar em vigor em 10 de novembro de 1943.

Art. 912 - Os dispositivos de carter imperativo tero aplicao imediata s relaes iniciadas, mas no consumadas, antes da vigncia desta Consolidao.

Art. 913 - O Ministro do Trabalho, Industria e Comercio expedir instrues, quadros, tabelas e modelos que se tornarem necessrios execuo desta Consolidao.

Pargrafo nico - O Tribunal Superior do Trabalho adaptar o seu regimento interno e o dos Tribunais Regionais do Trabalho s normas contidas nesta Consolidao.

Art. 914 - Continuaro em vigor os quadros, tabelas e modelos, aprovados em virtude de dispositivos no alterados pela presente Consolidao.

Art. 915 - No sero prejudicados os recursos interpostos com apoio em dispositivos alterados ou cujo prazo para interposio esteja em curso data da vigncia desta Consolidao.

Art. 916 - Os prazos de prescrio fixados pela presente Consolidao comearo a correr da data da vigncia desta, quando menores do que os previstos pela legislao anterior. Art. 917. O Ministro do Trabalho, Indstria e Comrcio marcar prazo para adaptao dos atuais estabelecimentos s exigncias contidas no captulo "De Higiene e Segurana do Trabalho". Compete ainda quela autoridade fixar os prazos dentro dos quais, em cada Estado, entrar em vigor a obrigatoriedade do uso da Carteira Profissional, para os atuais empregados. (Vide Decreto-Lei n 229, de 1967) Pargrafo nico - O Ministro do Trabalho, Industria e Comercio fixar, para cada Estado e quando julgar conveniente, o incio da vigncia de parte ou de todos os dispositivos contidos no Captulo "Da Segurana e da Medicina do Trabalho". (Redao dada pela Lei n 6.514, de 22.12.1977) (Vide Decreto-Lei n 229, de 1967) Art. 918 - Enquanto no for expedida a Lei Orgnica da Previdncia Social, competir ao presidente do Tribunal Superior do Trabalho julgar os recursos interpostos com apoio no art. 1 , alnea "c", do Decreto-lei n 3.710, de 14 de outubro de 1941, cabendo recurso de suas decises nos termos do disposto no art. 734, alnea "b", desta Consolidao. (Vide Lei n 3.807, de 1960) Pargrafo nico - Ao diretor do Departamento de Previdncia Social incumbir presidir as eleies para a constituio dos Conselhos Fiscais dos Institutos e Caixas de Aposentadoria e Penses e julgar, com recurso para a instncia superior, os recursos sobre matria tecnico-administrativa dessas instituies. (Vide Lei n 3.807, de 1960) Art. 919 - Ao empregado bancrio, admitido at a data da vigncia da presente Lei, fica assegurado o direito aquisio da estabilidade nos termos do art. 15 do Decreto n 24.615, de 9 de julho de 1934. Art. 920 - Enquanto no forem constitudas as confederaes, ou, na falta destas, a representao de classes, econmicas ou profissionais, que derivar da indicao desses rgos ou dos respectivos presidentes, ser suprida por equivalente designao ou eleio realizada13