5 Elementos Moxabustão

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ACUPUNCTURA

1 - A Acupunctura e as Medicinas AlternativasReza um provrbio chins que o incio da sabedoria est em chamar as coisas pelos seus nomes correctos. Para determinar se medicina alternativa a que chamamos a Medicina Tradicional Chinesa em um dos seus ramos Acupunctura cincia ou charlatanismo preciso defini-la com cuidado. O Dicionrio define alternativa como escolha entre duas ou mais coisas, das quais apenas uma pode ser escolhida. Desta forma o termo alternativo est incorrecto e o nome a utilizar no dos melhores. Em minha opinio, nada alternativo, bem como nada objectivo, mas sim tudo dialctica. Entre o Ser e no Ser eis a questo, do nascimento da vida e da morte!

2 - Um bom pensamentoAtormentados por casos incurveis h pacientes que se desviam para terapias salvadoras descorando os tratamento da medicina convencional. Optam esses pacientes, por um dos Ramos apenas e tal postura errada. Esta forma de pensar preenche uma lacuna grave - a de que uma medicina natural (oriental) possa suprir a medicina ocidental. A confuso gera-se, agravando-se mais quando nos encontramos enfermos suplicando pela cura imediata e mais caricato se torna: exige-se ao acupunctor ou a outro especialista na matria o que no se exige ao mdico. O resultado sempre uma amlgama de raciocnios no nosso pensamento, pois ambas as medicinas alegam atingir metas. Resta sim e isso torna-se importante, saber quais metas e qual o caminho a enveredar para uma cura, pois so bem diferentes as metodologias. A noo de Caminho que todos ns devemos ter em mente, lembra-me o provrbio popular todos os caminhos vo dar a Roma. Neste contexto tudo serve para curar, mas na prtica, a verdadeira cura no atingida, alcana-se sim melhoras em todas elas. Se a cura fosse alcanada no sentido real do termo Curar, deixaria de existir a morte e a vida seria eterna. mais que sabido, chegada a hora no h teraputica que resista, por mais sbio que seja o Mestre na sua arte de tratar. E isto para prevenir o caro letior deste artigo que a Acupunctura essencialmente preventiva.

3 - O conceito de Medicina - Uma ou vrias Medicinas?Nesta pequena introduo utilizo o termo Medicinas no plural pois a mim tambm me fazia confuso. Medicina h s uma ou h vrias Medicinas? Recomendo um dicionrio de latim e verifiquem o termo medicare; Tirem ento da as vossas interpretaes.Contudo preciso salientar que a Medicina Tradicional Chinesa tem a sua vertente mais ligada preveno (como j afirmei) e a Medicina Convencional interveno rpida e imediata. Adoecemos porque fugimos s Leis da Natureza, ao equilbrio das energias que entram no nosso corpo por variaes baromtricas do frio/calor, da humidade/secura, do vento e da gua que geram doenas.Na nossa Medicina Ocidental as tcnicas modernas de tratamento gozam de uma abundncia de alternativas genunas, sobre cuja segurana e eficcia se dispe de informao diversa. Contudo, define-se "alternativa" pelo que ela no . Os mtodos alternativos, no fazem parte dos procedimentos padronizados de sade mas sim de metodologias. Estes mtodos carecem ainda de comprovao cientfica de sua segurana e/ou eficcia, como tampouco possuem fundamento plausvel. A isto se deve:Porque existe no mundo ocidental o conceito de ver para crer. Pergunto se algum j viu um tomo ou uma molcula? E a energia que percorre o nosso corpo? A mesma resposta: ningum a viu! Contudo, o que no se v no quer dizer que no exista. Assim aconteceu com Pasteur que tanto lutou com o conceito de micrbio.Podemos ento afirmar que a acupunctura no alternativa, mas sim um outro caminho para alcanar o equilbrio, to pouco a sade aps a doena, apenas, e isso sim, o equilbrio!

4 - O conceito de energia o QiEnto devemos definir que a acupunctura trata as doenas pela energia do corpo. Para tal teremos que ter um raciocnio oriental e no ocidental, pois toda a filosofia oriental se baseia no respeito pela natureza suas variaes climatricas/energticas pois o homem no mais que um arqutipo da Natureza sendo um microcosmo do grande macrocosmo.

5 - O funcionamento da energia no corpoComo funciona, qual a noo que devemos ter de energia e como actua ela no organismo, atravs da manipulao de agulhas designado-se esta terapia de Acupunctura?Em primeiro h a reter na nossa mente o que anteriormente afirmei: A Acupunctura uma medicina energtica. Os Mestres da filosofia oriental, quer tivessem sido eles prprios mestres de acupunctura ou no, sempre defenderam a existncia de energias no corpo. J se falava de energia antes dos dois grande fsicos do sculo XX, um descobridor do tomo, outro percursor (atravs da sua frmula e=mc2) da bomba atmica, que defendiam: toda a matria est envolta por uma energia especfica. Assim a energia pode ter vrias designaes consoante seja o tipo de matria, por exemplo:Qi para a filosofia oriental chinesa, bio- energia para o mundo do Brasil, magnetismo para o ocidental europeu, Prana para o conceito da cultura Indiana e energia-atmica para o fsico nuclear.Na nomenclatura oriental utilizaremos o vocbulo Qi sinnimo de energia Universal e existente em toda a clula viva, em todo o tecido, em suma em todo o Ser vivo.

6 - O Qi e a matriaO Qi pertence ao Universo. a energia nica. Condensa-se no nosso corpo no momento da concepo e faz parte do nosso corpo enquanto tem vida. A concentrao de energia gera matria. o caso do nascimento de um Ser animal racional ou irracional ou, por outras palavras, simplesmente, tudo o que tem vida tem Qi - a energia universal. Por sua vez a dissipao de energia gera a morte.

Nascimento ---> condensao da energia gera matria YIN Morte ---> dissipao da matria em energia gera energia YANG

7 - Yin e YangO Qi universal e nico. Quando se manifesta gera duas polaridades o Yin e o Yang. neste contexto que gira toda a manifestao da vida, da doena e da morte.Nada inteiramente Yang e nada inteiramente Yin. No existe Yin total nem Yang total.H sim Yang a entrar no Yin e Yin a entrar no Yang . A energia que permite estas transformaes e variaes a energia do movimento da Terra, a energia do Centro - a energia mais poderosa. Daqui nasceram os cinco elementos.

8 - A Teoria dos 5 elementosA Teoria do 5 elementos um raciocnio usado em medicina tradicional chinesa, composta por 5 tipos de classificao: Madeira, Fogo, Terra, Metal, e gua. Baseia-se em grande parte no conceito do movimento alternado Yin e Yang. Esses elementos geram um movimento chamado a Lei da Produo em que um elemento gera ou produz o seguinte. No meio de cada ciclo Yin ou Yang, mximo de Yin (inverno), mximo de Yang (vero), ou fases intermdias, o Yang a entrar no Yin (Primavera), ou o Yin a entrar no Yang (Outono); nestes ciclos de mudana, o corpo propenso a adoecer, inclusiv a morrer e o oposto a nascer.No que concerne s doenas, compete ao Acupunctor descobrir pela observao e anlise se o doente sofre de Yin ou Yang, se a doena externa ou interna, se uma doena do tipo fria ou quente, se hmida ou seca, pois tudo isto tem a ver com excesso de uma polaridade o que significa a diminuio de outra polaridade.

Os 5 elementos

Nota: A teoria do 5 elementos nasceu sensivelmente h trs mil anos; da a terminologia aplicada se adequar s observaes das mutaes da natureza .O conceito actual de cincia recente e a prpria Cincia tem vindo a utilizar na sua nomenclatura nomes tcnicos cujo radical da palavra deriva do grego e/ou do latim. Ex. video - ver, frigidus - frigorifico, etc..

Primeiramente temos que ter a noo do conceito de Yin e Yang.Conceito de Yin e Yang Yin - YangNoite - Dia Frio - Calor Quietude - Movimento Mulher - HomemNegativo - PositivoLua - Sol Gordo - Magro Matria - No matria( energia)Baixo - alto

Saliente-se tambm que cada rgo na sua funo ou trabalho tem uma face Yin e uma face Yang .O Yin est ligado ao sangue, a sua estrutura e o Yang ligado ao movimento desse mesmo rgo. Quando falo em movimento, refiro-me parte metablica do rgo sua face Yang. Por exemplo tenso alta Yang por que movimento exacerbado do fgado, ele aquece, gera calor por insuficincia de sangue sua vertente Yin. O sangue arrefece o corpo e os rgos pois Yin. Teria que dar neste caso Yin ao fgado para baixar o seu Yang. H pontos de acupunctura para este efeito e o Acupunctor sabe-os de cr.Outro exemplo:O motor a estrutura do automvel; sua velocidade o seu aspecto Yang. Ao andar ele pode aquecer demais (doena patolgica aquecer demais). Aquece torna-se yang e tenho que parar. Vou verificar: falta de leo ou de gua no radiador sua vertente yin pois leo e gua arrefecem o motor e posso continuar a marcha, caso contrrio gripo o motor por aquecer demais. Assim o nosso corpo. O contrrio ,muito frio no corpo terei que dar calor. Neste caso irei utilizar pontos de calor pois existe estagnao de sangue que gera frio no corpo.8- Os ciclos da Natureza na lei dos 5 elementosLeis :1 - Lei da produo2 - Lei da me e filho3 - Lei do controle4 - Lei da destruio (controle excessivo)5 - Lei do desprezo

Lei da produo

Lei da me e filho

Os rgos esto todos ligados uns aos outros na sequncia da produo. Todos eles no esto independentes, ao contrrio da medicina convencional que os trata individualmente. A Lei de me e filho no mais de que um rgo alimentar o seguinte.Siga a seta em branco: havendo uma interrupo h desequilbrio num dos elementos, pois a me no alimenta o seu filho, por deficincia de sangue ou de energia. Lembrem-se que o sangue me da energia e a energia mestre do sangue. Os 5 elementos associados aos rgos servem para se criar um raciocnio virtual de compreenso de como evolui a doena, e situar essa mesma doena no tempo e no espao do movimento em si.

Lei do controle

Um elemento controla outro. Seguindo a seta em branco: a Madeira controla a Terra; a Terra controla a gua; a gua controla o Fogo; o Fogo controla o Metal; o Metal controla a Madeira. Este controle significa que os rgos devem ter um movimento constante no seu processo metablico .

Os rgos controlam-se uns aos outros. Um controle excessivo gera destruio;O Fgado (Madeira) hiperactivo (Yang) destri o bao; o Bao (Terra) hiperactivo destri o Rim; o Rim(gua) hiperactivo destri o Corao; o Corao (Fogo) destri o Pulmo (o fogo derrete o metal); o Pulmo (Metal) hiperactivo destri o Fgado (Madeira), o metal corta a madeira e assim sucessivamente. A inibio ou controle equilibra o movimento mas a inibio ou controle excessivo gera destruio.Ex: Tenso alta. H hiperactividade Yang do corao por insuficincia Yin do mesmo rgo. Vou verificar se a gua (Rim) me do Fgado alimenta a Madeira seu filho. Assim tonifica-se o Rim Yin, e o Fgado Yin para baixar o Yang do Fgado mais o Yang do Corao que gera a tenso alta. A doena de um rgo est relacionada no com o rgo em si mesmo, mas com o anterior sua me que no o alimenta convenientemente. No diagnstico deve-se verificar tambm a questo da inibio excessiva ou destruio.Ex: A Madeira/Fgado controla a Terra/Bao. Uma priso de ventre ou diarreia pode ser um ataque brutal do Fgado sobre o Bao. Neste caso refora-se o Bao pois est a ser atacado pelo Fgado e equilibra-se o Fgado (Yin) e o Rim (Yin) sua me, mais o Corao que me do Bao.

A Terra sendo o Centro passa a ser a energia mais poderosa Isto devido ao facto de ser o Bao a extrair a energia dos alimentos, fonte da vida. Em cada ciclo final de estao a energia volta sempre ao Centro e retoma o ciclo, a roda, o movimento constante. O Bao/Terra passa a ser o eixo desse crculo. Pode-se viver sem Bao, acarreta contudo uma situao de grande cansao fsico, pois apenas fica a parte energtica do rgo que insuficiente ao metabolismo.

A energia dos alimentos, aps a digesto, vai para os intestinos. A energia dessa transformao aproveitada pelo Bao que a envia em ascendncia para o Pulmo. A com o ar inspirado, forma-se a energia Zong-Qi que protege o funcionamento do corao. O corao deve por sua vez enviar essa energia pela circulao atravs dos vasos sanguneos a todos rgos. A insuficincia do Bao no seu papel ascendente (Yang - movimento), isto , de levar a energia para o Pulmo, pode geral asma, sinusite e mais grave problemas cardacos.Da se estimular a ascendncia da energia do Bao para se juntar ao Pulmo e evitar as doenas mencionadas. A insuficincia Yang do Bao gera tambm a humidade e a humidade estagna, causando matria; so tumores benignos, miomas ou tumores malignos se o Rim que responde imunidade estiver fraco. Temos ento que equilibrar o Bao e o Rim em cancros. Equilibra-se a energia do Bao e a energia Yang do Rim pois a energia Jin-Qi (energia original herdada dos pais - morre-se quando se esgota totalmente) no reposta. O tratamento de cancros resulta em 80 % dos casos, prolongando-se a vida do paciente e dando-lhe uma melhor qualidade de vida.O Qi nutritivo move-se nos meridianos, o Qi defensivo move-se flor da pele e serve para nos proteger das doenas ditas externas - Xie (termo chins) para designar vento ,frio, humidade, secura e calor.Por sua vez os edemas de gua acumulada no tecido conjuntivo, ou falsa gordura, so em grande parte provocadas pela insuficincia Yang do Bao. Neste caso teria que se estimular o Yang do Rim e do Bao bem com a energia do Pulmo (mestre da energia) tudo no seu aspecto Yang ( movimento). Assim se faz movimentar a gua acumulada no tecido conjuntivo para a bexiga.

Este quadro mostra o comportamento do nosso corpo pela teoria dos 5 elementosA Acupunctura no remdio para tudo, mas , com certeza, um caminho para a preveno e correco de muitos desequilbrios que podem afligir o nosso corpo.

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