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MORFOLOGIA DO SOLO:Caractersticas Morfolgicas e Descrio do Perfil do Solo
Introduo a morfologia do solo
Morfologia: estudo das formas de um objeto ou corpo natural Morfologia do solo: descrio da aparncia do solo no campo (perfil). Caractersticas visveis a olho nu ou perceptveis por manipulao
Introduo a morfologia do solo
ROCHASFatores de FormaoClima, Relevo, Organismos e Tempo
Processos InternosFsicos, qumicos e biolgicos
A A E
A
Bw R Bt Feies morfolgicas (caractersticas)Cor, espessura de horizontes, textura, estrutura, etc. Reconstituio da histria do solo como se formou (gnese) Usado no SiBCS para definio de Classes de Solos
Introduo a morfologia do solo
Caratersticas morfolgicas do soloSo utilizadas:- Identificao de solos (gnese, levantamento e classificao); -Avaliao: - da capacidade de uso da terra - da habilidade do solo em suportar o desenvolvimento de plantas - de suportar obras de engenharia civil - do movimento de gua e solutos no perfil - na resposta ao manejo - na resistncia degradao pelos processos erosivos - projetos ambientais
ImportnciaCaractersticas morfolgicas + qumicas e fsicas Predizer a vocao do uso do solo
Pedon
Algumas Definies
Solos so corpos naturais e a transio lateral entre solos diferentes geralmente difusa; Para fins de estudo do solo, criou-se o conceito de pedon: Pedon o menor VOLUME de solo que expressa todas as suas caractersticas.O solo na paisagem se constitui numa populao de pedons, chamada de polipedon
Perfil de solo Para os trabalhos de campo, utiliza-se a observao de um corte vertical no pedon, chamado PERFIL. Ao se observar o perfil, nota-se que existem zonas de diferenciao mais ou menos paralelas superfcie; Estas zonas so importantes por qu?: indicam os processos que formaram o solo; Indicam caractersticas que afetam o funcionamento e uso do solo
Estas zonas podem ser Camadas ou Horizontes do solo
Os horizontes so as zonas em que podemos identificar a ao de processos pedogenticos ;
As camadas so as zonas em que podemos indentificar intemperismo, mas no pedognese;
Horizontes do Solo Os horizontes do solo podem ser estudados de duas maneiras: Horizontes pedogenticos; Horizontes diagnsticos; (estudados em Classificao de Solos)
Introduo a morfologia do solo
Principais horizontes Pedogenticos e camadas do soloO essencialmente orgnico em diversos graus de decomposio. Ocorre sobre um horizonte mineral e em condies de boa drenagem. H - Ocorre sobre um horizonte mineral e em condies de m drenagem. A Horizonte mineral superficial ou logo abaixo O ou H. E Horizonte logo abaixo do horizonte A. Apresenta cores claras e textura mais arenosa. B um horizonte abaixo de um horizonte A ou E e que sofreu intensa transformao pedogentica. C um horizonte abaixo do horizonte B ou abaixo do A. Pouco influenciado pelos processos pedogenticos. R Camada corresponde ao substrato rochoso
Horizontes de transio: AB ou A/B Sufxos: a - z
Caractersticas especiais: Sufixos que identificam determinados processos. Ex.: c concrees ou ndulos endurecidos (A, E, B e C) g glei (A, E, B e C) i desenvolvimento incipiente do Hz B (B) o material orgnico no decomposto (O ou H) r rocha branda ou saprlito (C) t acumulao iluvial de argila (B) v caractersticas vrticas (B e C) w intenso intemperismo (B)
Bt
Planossolo
Latossolo
A
Bt
Neossolo Bw NitossoloArgissolo Vermelho Distrfico latosslico
A
Bt
C
Planossolo Hplico
2. Caractersticas Morfolgicas do Perfil do SoloA caracterizao morfolgica realizada no perfil do solo com metodologia padronizada
Manual de descrio e coleta de solo no campo Santos et al. (2005)1a Etapa: Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas) 2a Etapa: Caractersticas morfolgicas externas (ambientais)
Caractersticas morfolgicas do perfil do solo
1a Etapa: Caractersticas morfolgicas internas(anatmicas) a- Espessura e transio entre horizontes b- Cor c- Textura d- Estrutura e e- Porosidade f- Consistncia g- Cerosidade h- Slickensides i- Ndulos e concrees de minerais
Caractersticas morfolgicas do perfil do solo
2a Etapa: Caractersticas morfolgicas externas(ambientais) a. Localizao b. Situao e declive c Altitude d. Litologia e. Vegetao f. Relevo local e regional g. Drenagem h. Eroso i. Pedregosidade e rochosidade j. Uso atual
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
a. Espessura e transio entre horizontes
TransioContraste entre horizontes
Abrupta: < 2,5cm Clara: 2,5 a 7,5cm Gradual: 7,5 a 12,5 cm Difusa: >12,5 cmForma ou topografia
Plana, ondulada, irregular e descontnua
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
b. Cor do Solo Caracterstica morfolgica de fcil visualizao e identificao Os sistemas de classificao do solo considera a cor para distino de classes Importncia Infere sobre a ocorrncia de processos pedogenticos ou avaliao de caractersticas importantes no solo Principais agentes responsveis pela cor Matria orgnica e xidos de ferro
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
Significados das CoresCores escuras: indicam presena de matria orgnica e esto relacionadas com o horizonte A Cores vermelhas: indicam condies de boa drenagem e aerao do solo. Esto relacionadas com a presena de hematita
Cores claras: presena de minerais claros (caulinita e quartzo). Pode significar a perda de materiais corantes.
Cores acinzentadas: indicam condies de saturao do solo com gua (reduo do ferro) Cores amarelas: podem indicar condies de boa drenagem, mas com regime mais mido. Esto relacionadas com a presena de goethita
Horizontes mosqueados: manchas amarelas, vermelhas, pretas, em uma matriz ou fundo normalmente acinzentado, indica oscilao do lenol fretico.
Algumas Inferncias sobre as Cores do Solo Ex. Solos vermelhos Drenagem Estgio de imtemperizao CTC Acidez Reserva de nutrientes Disponibilidade de P Agregao
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
Caracterizao da Cor do Solo Segue uma padronizao mundial Sistema Munsell de Cores Carta de Cores Munsell para Solos A notao se faz de acordo com o: Matiz Valor Croma
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
Escala de Munsell de Cores para Solos (1954)
Matiz: 10R Valor: 3 Croma: 4 Notao da Cor
Vermelho (10R 3/4 mido)mida, mida amassada, seca e seca triturada.
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
Matiz: cor do espectro de cores. Varia em funo de uma escala radial. Esta relacionado com o comprimento de onda de luz.
Espectro dominante de cor no solo Vermelho (R) Vermelho Amarelo (YR) Amarelo (Y)
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
Matiz no solo
Classes de solos Vermelhos, vermelho-amarelos e amarelos
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
8
Valor ou tonalidade: refere-se luminosidade relativa da cor. Escala vertical.
a
2
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
Croma: a pureza do espectro de cores, em relao ao cinza (valor). Identificao na escala horizontal Cores neutras, acinzentadas 0
10
Aumenta a pureza
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
Escala de Munsell de Cores para Solos (1954)
Matiz: 10R Valor: 3 Croma: 4 Notao da Cor
Vermelho (10R 3/4 mido)mida, mida amassada, seca e seca triturada.
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
Caracterizao da cor dos horizontes do perfil do solo
Cor dos horizontes
Cor do fundo Cor das manchas Arranjamento do mosqueadoQuantidade, tamanho e contrastes das manchas
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
c. Textura do Solo
Partculas que apresentam diferentes tamanhosFraes granulomtricas ou fraes texturaisFrao Mataces Calhaus Cascalhos Areia grossa Areia fina Silte Argila Dimetro > 20 cm 20 mm a 20 cm 2 a 20 mm 2 a 0,2 mm 0,2 a 0,05 mm 0,05 a 0,002 mm < 0,002 mm ou 2
TFSA
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
Determinao da textura do solo Campo (caracterizao morfolgica) Laboratrio
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
No Campo A textura feita por estimativa, esfregando uma massa de solo mida e homogeneizada entre os dedos Areia Silte ArgilaSensao aspereza, no plstico, no pegajoso Sensao sedosidade, plstico, no pegajoso Sensao sedosidade, plstico, pegajoso
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
Alguns cuidados ??????Solos muito oxdicos: a manifestao de pegajosidade e de platicidade no to intensa, mesmo quando muito argiloso (estrutura p-de-caf) Solos com predomnio de argilominerais 2:1 expansivos: grande rea superficial. Superestima o teor de argila (plasticidade e pegajosidade) Solos com elevados teores de concrees (> que 2mm): recomenda peneirar o solo
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
No Laboratrio
Destorroamento
Peneiramento Peneira de 2mm
Amostra Seca ao Ar
Tapete de Borracha
Terra Fina Seca ao Ar (TFSA)
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
Quantificao das fraes granulomtricas
TFSA
Balana
Agitador
Determinao da areia
Determinao de Argila
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
Argila
Areia
Silte: calculado por diferena
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
Classes texturais
40% silte
33% argila
27% areia
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
d. Estrutura do Solo Arranjo das partculas areia, silte e argila em agregados ou torresMacroporos Microporos Areia Silte Argila Unidade Estrutural Agregado
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
Avaliao da estrutura a campo TipoLaminar
Tamanho (mm)M. Pequena Pequena 10
Regies secas e frias (hor A, E e C) ou Hor A (compactao)Colunar
< 10
10 a 20
20 a 50
50 a 100
>100
Hor B (caractersticas soldicas ou sdicas): Planossolos e LuvissolosPrismtica
Hor B de solos mal drenados: Planossolos
Blocos angulares
50
Hor B solos mal drenados Hor B solos bem drenados 10
Blocos subangulares
Granular
Hor A
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
Grau de desenvolvimento - Sem estrutura (macia gros simples) - Com estrutura Fraca: unidades estruturais, na maioria, destrudas no ato da sua remoo do perfil Moderada: resistente a manipulao leve Forte: resistente a desagregao. Separa-se os agregados sem a ocorrncia de material desagregado
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
e. Porosidade do SoloEspao existente entre as partculas slidas e entre os agregados do solo Campo: Descrio morfolgica Tamanho Quantidade
Lupa
Muito pequenos ( < 1mm), at muito grandes ( > 10 mm)
Poucos poros e poros comuns
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
f. Consistncia do Solo Resistncia do solo a sua desagregao Capacidade do solo de se moldar. Condicionada pelas foras de adeso e coeso Depende da umidade
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
Formas e graus de consistncia
Solo Seco: Dureza ou tenacidade Solto; Macio; Ligeiramente duro; Duro; Muito duro; Extremamente duro Solo mido: Friabilidade do Solo Solto; Muito frivel; Frivel; Firme; Muito firme; Extremam. firme Solo Molhado: Plasticidade e Pegajosidade - No plstico; Ligeiramente plstico; Plstico; Muito plstico - No pegajoso; Lig. Pegajoso; Pegajoso; Muito pegajoso
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
Determinaes da formas e graus de consistncia
Solo Seco: torro de aprox. 3 cm (pressionar entre o polegar e o indicador) Solo mido: Umedecer o torro e tentar esboroar na mo
Solo Molhado: Plasticidade: mudar de forma (moldar)] Moldar um cilindro de solo de 3 a 4 mm de dimetro e 6 cm de comprimento e posteriormente tentar deformar Pegajosidade: aderir ao objetos. Usa-se uma massa de solo molhada e comprime entre o polegar e o indicador.
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
g. CerosidadeConsiste numa fina pelcula de argila depositada na superfcie dos agregados conferindo-lhes aspecto lustroso e com brilho graxo. resultante da migrao de argila iluvial. Serve para identificar horizonte B textural e B ntico
Nitossolo Quanto ao grau de desenvolvimento: Fraca, moderada, forte Quanto a quantidade: pouco, comum, abundante
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
h. Slickensides Superfcies lisas e lustrosas com estrias paralelas encontradas nasuperfcie das unidades estruturais. Caractersticas de solos com argilominerais 2:1 expansivos (montmorilonita). Ex. Vertissolos
45o
Caractersticas morfolgicas internas (anatmicas)
i. Ndulos e concrees de minerais So corpos cimentados que podem ser removidos do solo - Presena de carbonatos - Presena de mangans - Presena de sulfetos Na descrio deve incluir: - Quantidade - Tamanho - Dureza - Forma
Caractersticas morfolgicas do perfil do solo
2a Etapa: Caractersticas morfolgicas externas(ambientais)
Caractersticas morfolgicas externas (ambientais)
a. Localizao b. Situao e declive: rea plana, encosta, etc. c. Altitude d. Litologia: formao geolgica e. Vegetao: mato, cerrado, campo, pastagem, etc. f. Relevo local e regional: plano at escarpado g. Drenagem: excessivamente drenado a muito mal drenado
Caractersticas morfolgicas externas (ambientais)
h. Eroso LaminarLigeira: menos de 25% do horizonte A foi erodido Extremamente severa: horizonte A e B removido, atingindo o horizonte C
SulcosSulcos superficiais: desfeitos pelas prticas de manejo Sulcos muito profundos: no pode cruzar com mquinas
Voorocas: desmoronamentos de massa de terra i. Pedregosidade e rochosidade (mais de 20 cm)Varia de 0,01% (Classe 0) at mais de 90% (classes 5)
j. Uso atual
Descrio Morfolgica do Perfil do Solo
3. Descrio Morfolgica do Perfil do Solo3.1- Seleo do local para descrio 3.2- Seqncia para exame morfolgico do perfil 3.3- Coleta de amostras 3.4- Formulrios 3.5- Lista dos materiais necessrios 3.6- Exemplo de descrio do perfil do solo
Descrio Morfolgica do Perfil do Solo
3.1. Seleo do local para descrio do perfil do solo Levantamento de Solos (unidade de mapeamento) Locais representativos Sempre que possveis, sob vegetao natural
Descrio Morfolgica do Perfil do Solo
3.2. Seqncia para exame morfolgico do perfila) Expor o perfil do solo
b) Separao dos horizontes Cor, textura, estrutura, consistncia, etc
Uso de faca e/ou martelo pedolgico
Observao visual (transio entre horizontes, tamanho e forma da estrutura, material concrecionrio Manuseio: consistncia, textura, grau de desenvolvimento da estrutura Dados analticos: usados para ajustes
Descrio Morfolgica do Perfil do Solo c) Aps separados os horizontes - Medir a espessura Caracterizar a cor, textura, consistncia seca, mida e molhada e transio entre os horizontes Incluir: distribuio de razes, atividade biolgica, linhas de pedras, de concrees, compactao, altura do lenol fretico, etc Coletas de amostras
A E Bt
Descrio Morfolgica do Perfil do Solo
3.3. Coleta de amostrasCaracterizao analticas do perfil Qumicas, fsicas e mineralgicas Determinao da densidade Amostras com estrutura indeformada Amostras indeformadas para anlise micromorfolgicas Amostras de rochas: estudos complementares Caracterizao de fertilidade (0 20 cm): levantamento e uso da rea Iniciar a coleta de solo de baixo para cima.
Descrio Morfolgica do Perfil do Solo
3.4- Formulrios 3.5- Lista dos materiais necessrios 5.1. Para abertura da trincheira, preparo do perfil e coletasMartelo pedolgico, trados, enxado, p quadrada, faca, faco, canivete, tesoura, esptulas, etc.
5.1. Para registroAltmetro, trena, clinmetro, escala de cores de Munsell, cido clordrico, gua oxigenada, lente de mo, im, caderneta de notas, prancheta, canetas, pincel atmico, mquina fotogrfica, fita para fotografia de perfis, bisnaga com gua, mapas e fotografias areas, GPS, etiquetas para identificao
5.2. Para coletaLatas de alumnio, anis volumtricos, sacos para acondicionamento das amostras
Descrio Morfolgica do Perfil do Solo
3.6.Exemplo de descrio de um perfil do solo a. Descrio Geral b. Descrio Morfolgica c. Anlises fsicas e qumicas d. Anlises mineralgicas
Descrio Morfolgica do Perfil do SoloExemplo de descrio de um do solo
a. Descrio GeralPerfil: Sanga Ponto 8 Data: 04-06-2002
Classificao: PLANOSSOLO HIDROMRFICO Eutrfico plntico (ver pg 9) Unidade de Mapeamento: SGe Localizao: Santa Maria, Camobi, RS. Longitude 241.210 e Latitude 6.714.665 Situao e declive: Descrito e coletado em barranco de uma sanga. Altitude: 98 m Litologia: Areia, silte e argila fluvial Formao Geolgica: Sedimentos recentes Cronologia: Quaternrio Pedregosidade e rochosidade: ausente Relevo local: Plano Relevo Regional: Plano Eroso: laminar e sulcos Drenagem: imperfeitamente a mal drenado Vegetao: gramneas, capim rabo de burro e maria-mole Clima: Cfa 2 de Koeppen. Uso atual: pastagem Descrito e coletado por: Clovis Orlando Da Ros e Gilberto Logueiro Collares
Descrio Morfolgica do Perfil do SoloExemplo de descrio de um do solo
b. Descrio MorfolgicaA1 0-35cm, bruno-escuro (7,5YR 3/2, mido) e cinzento-avermelhado (7,5YR 5/2, seco); franco; moderada mdia granular; poros pequenos e poucos; dura, frivel, ligeiramente plstica e pegajosa; transio difusa e muitas razes. A2 35-58cm, bruno (10YR 5/3, mida) e bruno-acinzentado (10YR 5/2,5, seco); franca; moderada pequena granular; poros pequenos e poucos; dura, frivel e ligeiramente plstica e ligeiramente pegajosa; transio abrupta e razes comuns. E1 58-81cm, bruno-acinzentado-muito-escuro (10YR 3/2, mida) e cinzento-brunado-claro (10YR 6/3, seco); franco arenosa; moderada mdia blocos angulares; poros muito pequenos e poucos; dura, frivel e plstica e pegajosa; transio gradual e razes comuns. E2 81-92cm, bruno-acinzentado-escuro (10YR 4/2, mida), mosqueados (10YR 5/6, mida), bruno (10YR 5/3, seco) e mosqueados bruno-escuro (7,5YR 4/4, seco); franco arenosa; moderada mdia blocos subangulares; poros muito pequenos e poucos; dura, frivel e plstica e ligeiramente pegajosa; transio abrupta e poucas razes. Btg 92-127cm, bruno-escura (7,5YR 3/2, mida) e bruno-acinzentado-escuro (10YR, 4/2, seco); franco argilosa; forte grande prismtica que se quebra em mdia blocos subangulares; poros muito pequenos e poucos; duro, firme, plstica e pegajosa; transio gradual e poucas razes. C 127 142cm+, preto (5YR 2,5/1, mida) e cinzento-muito-escuro (5YR 3/1, seco); argilosa; forte mdia e grande prismtica que se quebra em mdia blocos subangulares; poros muito pequenos e poucos; duro, firme, plstica e pegajosa; transio gradual e razes raras.
Bibliografia RecomendadaBRADY, N.C. Natureza e propriedades dos solos. 7.ed. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 1989. 878p. BRASIL. Ministrio da Agricultura. Departamento Nacional de Pesquisa agropecuria. Diviso de Pesquisa Pedolgica. Levantamento de Reconhecimento dos Solos do Estado do Rio Grande do Sul, Recife, 1973. 431p. CURI, N. et al. Vocabulrio de Cincia do Solo. Campinas, Sociedade Brasileira de Ci6encia do Solo, 1993. 90p. EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos (RJ). Sistema Brasileiro do Classificao de Solos. Embrapa Solos, Braslia, 1999. 412p. KIEHL, J.E. Manual de edafologia. So Paulo, Ceres, 1979, 262p. OLIVEIRA, J.B. Pedologia Aplicada. Jaboticabal, FUNEP, 2001. 414p. PRADO, H. Manual de Classificao de Solos do Brasil. Jaboticabal, FUNEP, 1993. 218p. RESENDE, M. et al. PEDOLOGIA: base para distino de ambientes. Viosa, NEPUT, 1995. 304P. SANTOS, R. D. Et al. Manual de descrio e coleta de solo no campo. 5a ed. Viosa. SBCS, 2005. 100p STRECK, E.V. Et al. Solos do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, EMATER, RS; UFRGS, 2002, 125p. VIEIRA, L.S. Manual da cincia do solo. Com nfase aso solos tropicais. 2.ed. So Paulo, Ceres. 1988. 464p.