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43 Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações 5. RESULTADOS EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO res, para que sejam capazes de gerir as Reservas; • Promover a melhoria das condições de vida das populações residentes mediante o incremento da sua capacidade produtiva e comercial; e Conservar a biodiversidade e aprimorar o manejo dos recursos naturais com a parti- cipação dos moradores. Nesta Reserva, que possui 12.017 ha- bitantes distribuídos entre 1.838 famílias, o extrativismo atinge índice mais alto que em outras (70%). As atividades extrativas estão assim distribuídas: A produção de borracha absorve em torno de 17% da mão-de-obra da unidade pro- dutiva (colocação); e A castanha é o segundo mais importante produto da colocação, contribuindo com 25% da renda total. A produção de borracha é de 2,1 mil to- neladas ao ano, e a de castanha, de 340 mil latas. Os demais produtos extrativistas (frutas, óleos, resinas e palmitos) não chegam a re- presentar 2% do total da renda familiar. 5.1.1 O que fazem? As cooperativas promovem e atuam em: Formação de política para os associados; Apoio para a produção e escoamento dos produtos de seus associados; 5.1. EXTRATIVISMO FLORESTAL E BENEFICIAMENTO DE BORRACHA E CASTANHA As organizações em questão foram duas cooperativas agroextrativistas de seringuei- ros fundadas em 1988 e em 1993, ambas com usinas de beneciamento de castanha e uma delas com usina de beneciamento de borracha, atuando em reserva extrativista na Amazônia. Criadas no início dos anos 90, as Reservas Extrativistas apresentam áreas extensas, de propriedade da União, geridas coletivamente pelas populações residentes. Destinam-se a atender as necessidades sociais e ambien- tais: manter a oresta em pé e assegurar vida digna a seus moradores. Tornar viáveis as Reservas Extrativistas, e com elas a possibilidade de realizar a con- servação da biodiversidade em gestão com- partilhada entre Estado e Sociedade, foi a motivação para o projeto RESEX do Ibama, através do Centro Nacional de Desenvolvi- mento Sustentado das Populações Tradicio- nais – CNTP, que aconteceu no âmbito do Programa-Piloto para a Proteção das Flores- tas Tropicais do Brasil – PPG7, com o apoio da União Européia. O Projeto Resex baseou-se em quatro li- nhas prioritárias: Assegurar a terra às famílias, mediante re- gularização fundiária das Reservas; Contribuir com a organização social, me- lhorando a infra-estrutura disponível, de- senvolvendo auto-estima e aprimorando o sentido de comunidade entre os morado- 5 5

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43Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

5. RESULTADOS EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

res, para que sejam capazes de gerir as Reservas;

• Promover a melhoria das condições de vida das populações residentes mediante o incremento da sua capacidade produtiva e comercial; e

• Conservar a biodiversidade e aprimorar o manejo dos recursos naturais com a parti-cipação dos moradores.

Nesta Reserva, que possui 12.017 ha-bitantes distribuídos entre 1.838 famílias, o extrativismo atinge índice mais alto que em outras (70%). As atividades extrativas estão assim distribuídas:

• A produção de borracha absorve em torno de 17% da mão-de-obra da unidade pro-dutiva (colocação); e

• A castanha é o segundo mais importante produto da colocação, contribuindo com 25% da renda total.

A produção de borracha é de 2,1 mil to-neladas ao ano, e a de castanha, de 340 mil latas.

Os demais produtos extrativistas (frutas, óleos, resinas e palmitos) não chegam a re-presentar 2% do total da renda familiar.

5.1.1 O que fazem?

As cooperativas promovem e atuam em:

• Formação de política para os associados;

• Apoio para a produção e escoamento dos produtos de seus associados;

5.1. EXTRATIVISMO FLORESTAL E BENEFICIAMENTO DE BORRACHA E CASTANHA

As organizações em questão foram duas cooperativas agroextrativistas de seringuei-ros fundadas em 1988 e em 1993, ambas com usinas de benefi ciamento de castanha e uma delas com usina de benefi ciamento de borracha, atuando em reserva extrativista na Amazônia.

Criadas no início dos anos 90, as Reservas Extrativistas apresentam áreas extensas, de propriedade da União, geridas coletivamente pelas populações residentes. Destinam-se a atender as necessidades sociais e ambien-tais: manter a fl oresta em pé e assegurar vida digna a seus moradores.

Tornar viáveis as Reservas Extrativistas, e com elas a possibilidade de realizar a con-servação da biodiversidade em gestão com-partilhada entre Estado e Sociedade, foi a motivação para o projeto RESEX do Ibama, através do Centro Nacional de Desenvolvi-mento Sustentado das Populações Tradicio-nais – CNTP, que aconteceu no âmbito do Programa-Piloto para a Proteção das Flores-tas Tropicais do Brasil – PPG7, com o apoio da União Européia.

O Projeto Resex baseou-se em quatro li-nhas prioritárias:

• Assegurar a terra às famílias, mediante re-gularização fundiária das Reservas;

• Contribuir com a organização social, me-lhorando a infra-estrutura disponível, de-senvolvendo auto-estima e aprimorando o sentido de comunidade entre os morado-

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44 Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

• Busca de fi nanciamentos;

• Comercialização;

• Benefi ciamento e industrialização de pro-dutos dos associados;

• Coleta, benefi ciamento e comercialização de Castanha-do-Pará;

• Extração do látex da seringueira, benefi -ciamento, produção e comercialização de

couro vegetal e do crepe (borracha semi-industrializada);

• Extração, benefi ciamento, embalagem e comercialização do óleo de copaíba;

• Extração e benefi ciamento de açaí;

• Comercialização de produtos agrícolas di-versos;

• Comércio varejista para os associados.

5.1.2 Aspectos e impactos ambientais identificados e ações propostas

ASPECTO AMBIENTAL IMPACTOS RELACIONADOS AÇÕES PROPOSTAS

Atividades na Floresta – mapeamento de árvores, manutenção da trilha, raspagem da bandeira, corte da seringa, coleta de látex, coleta de castanha, coleta de óleo de copaíba e coleta de açaí

• Corte da vegetação na manu-tenção da trilha

• Morte de árvores e degrada-ção da floresta

• Criar material didático sobre conservação da floresta para inserir na “cartilha do seringueiro”

• Promover treinamento sobre os cuidados com a floresta, suas flora e fauna

• Riscos de acidentes• Causados por animais peço-

nhentos• Causados por queda de ouri-

ço da castanheira• Causados por facão na que-

bra do ouriço• Causados por faca de cortar

seringueira• Causados por queda na cole-

ta de açaí

• Acidentes com ferimentos ou morte do seringueiro

• Providenciar equipamentos de segurança para serin-gueiros – botas, bombas de sucção, etc.

• Criar material didático sobre prevenção de acidentes na floresta e orientação sobre animais peçonhentos, para inserir na “cartilha do seringueiro”

• Treinar o uso dos equipamentos de segurança e preven-ção de acidentes;

• Criar e distribuir calendário de coleta de castanha, com enfoque especial nos riscos de acidentes causados pela queda do ouriço

• Criar estrutura de comunicação (rádio, telefone etc.) e procedimento de emergência para translado do aciden-tado ao hospital

• Riscos de incêndio com cigar-ros, fogareiros e lampiões

• Incêndio na floresta • Criar material didático sobre prevenção de incêndios na floresta para inserir na “cartilha do seringueiro”

• Instituir procedimento de emergência para combate a incêndio no seringal

• Criar estrutura de comunicação (rádio, telefone) para alerta de incêndio na floresta

• Raspagem da bandeira e cor-te da seringa

• Morte da seringueira (hevea brasileisis muell. Arg.)

• Resgatar os critérios de corte adequado da seringueira para inserir na cartilha

• Treinar os cuidados com a seringueira e demais árvores da floresta

• Furar a copaíba (Copaifera multijuga) para extração de óleo

• Morte da copaíba • Criar material didático sobre cuidados na extração de óleo da copaíba para inserir na “cartilha do seringueiro”

• Treinar os cuidados com a copaíba e demais árvores da floresta

• Coleta de açaí • Diminuição da população de açaizeiro (euterpe oleracea mart)

• Criar material didático sobre cuidados na coleta de açaí para inserir na “cartilha do seringueiro”

• Treinar os cuidados com o açaizeiro e demais árvores da floresta

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45Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

ASPECTO AMBIENTAL IMPACTOS RELACIONADOS AÇÕES PROPOSTAS

Atividades na colocação (seringal) – preparação do látex e couro vegetal, armazenamento de castanha e de açaí, moradia• Uso de produtos químicos

(ácido para coagular o látex, anticoagulante e soda cáusti-ca para preparação do couro vegetal).

• Queimadura por uso de pro-duto químico

• Promover estudo para substituição do ácido por produto não agressivo e biodegradável (cachimguba, limão etc.)

• Criar material didático sobre cuidados com produtos quí-micos na coagulação do látex e na produção de couro vegetal para inserir na “cartilha do seringueiro”

• Treinar os cuidados com o manuseio de produtos quími-cos

• Geração de efluentes e odo-res da coagulação do látex

• Poluição do solo e águas• Doenças causadas pela proli-

feração de vetores (moscas e mosquitos)

• Promover estudo para instalação de prensa para o látex nas colocações

• Geração de vetores no arma-zenamento da castanha na colocação

• Doenças causadas pela pro-liferação de vetores (ratos e outros)

• Promover estudo para instalação de locais protegidos para armazenamento da castanha nas colocações

• Uso de sacos para armazena-mento de castanha

• Poluição da floresta ocasiona-da pela geração de resíduos dos sacos de castanha

• Controlar sacos distribuídos – coletar sacos impróprios para uso

• Inserir este controle na cartilha como norma de preven-ção da poluição na floresta

• Geração de efluentes (esgoto doméstico)

• Poluição do solo e águas• Doenças causadas pela proli-

feração de vetores

• Promover estudo para incentivar a instalação de fossas sépticas nas residências dos seringueiros

• Agropecuária familiar • Disseminação na floresta de espécies exóticas da fauna e flora

• Criar material didático sobre cuidados com a criação de animais e plantio para consumo familiar nas colocações

• Treinar os cuidados com o plantio e criação de animais para consumo familiar nas colocações

Beneficiamento da borracha – atividades na usina: recebimento, preparação (corte e laminação) e processamento (granulação, secagem, prensagem e embalagem) da borracha• Geração de efluentes e odo-

res do armazenamento da borracha

• Poluição do solo e águas• Doenças causadas pela proli-

feração de vetores• Reclamações da vizinhança

• Instituir procedimento para recebimento da borracha prensada e seca

• Adequar local de armazenamento para evitar empoça-mento de água

• Riscos de acidentes• Causados pela monolâmina• Causados por choque elétrico

dos equipamentos• Causados por descuidos com

os equipamentos

• Acidentes com ferimentos ou morte do operador

• Providenciar equipamentos de segurança para opera-dores – botas, protetores auriculares, luvas, óculos de segurança etc.

• Treinar os operadores no uso dos equipamentos de se-gurança e prevenção de acidentes;

• Criar estrutura de comunicação (rádio, telefone etc.) e procedimento de emergência para translado do aciden-tado ao hospital

• Geração de ruídos pelos equi-pamentos

• Reclamações da vizinhança• Perda auditiva dos operado-

res

• Promover estudo para isolamento acústico da usina com a plantação de árvores para abafar os ruídos que ela gera

• Garantir o uso de protetores auriculares pelos operado-res

• Providenciar acompanhamento audiométrico para os operadores

• Geração de efluentes e odo-res dos sanitários e do pro-cessamento da borracha

• Poluição do solo e águas• Doenças causadas pela proli-

feração de vetores• Reclamações da vizinhança

• Construir e instalar fossas sépticas para o esgoto sani-tário, e estação de tratamento de efluentes do processa-mento da borracha

• Emissões de fumaça e odores da queima de lenha no forno e secagem da borracha

• Poluição do ar, efeito estufa• Reclamações da vizinhança

• Estudar e projetar para instalação de sistema de elimina-ção de fumaça e odores

• Estudar para o uso de energia limpa• Uso de energia elétrica • Desperdício de energia elétri-

ca• Estudar incentivo à economia de eletricidade e o uso de

fontes alternativas de energiaBeneficiamento da castanha – atividades na usina: recebimento, armazenagem, pré-secagem, polimento, autoclavagem e lavagem, secagem, trincagem manual, quebra automática, desidratação, seleção e embalagem• Risco de incêndios e explo-

sões• Incêndio no paiol de armaze-

nagem de castanha• Explosão na caldeira• Incêndio nos equipamentos

• Instituir procedimento de controle da caldeira• Instituir procedimento de emergência para combate a

incêndio na usina• Treinar os operadores no uso dos equipamentos de

combate a incêndios

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46 Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

ASPECTO AMBIENTAL IMPACTOS RELACIONADOS AÇÕES PROPOSTAS

• Riscos de acidentes• causados por choque elétrico

dos equipamentos• causados por descuidos com

os equipamentos

• Acidentes com ferimentos ou morte do operador

• Providenciar equipamentos de segurança para opera-dores – botas, protetores auriculares, luvas, óculos de segurança etc.

• Treinar os operadores no uso dos equipamentos de se-gurança e prevenção de acidentes;

• Criar estrutura de comunicação (rádio, telefone etc.) E procedimento de emergência para translado do aciden-tado ao hospital

• Emissões de fumaça e odores da queima de lenha na caldei-ra e estufas

• Poluição do ar, efeito estufa• Reclamações da vizinhança

• Estudar e projetar instalação de sistema de eliminação de fumaça e odores

• Estudar o uso de energia limpa• Geração de resíduos e efluen-

tes do processamento da cas-tanha

• Poluição do solo e águas• Doenças causadas pela proli-

feração de vetores

• Promover processo de separação de material orgânico dos efluentes e reaproveitamento da água

• Estudar o aproveitamento dos resíduos da castanha como adubo orgânico, ração etc.

• Criar local adequado para armazenagem dos resíduos• Geração de ruídos pelos equi-

pamentos• Perda auditiva dos operado-

res• Estudar o isolamento acústico dos equipamentos ruido-

sos (quebra automática)• Garantir o uso dos protetores auriculares pelos operado-

res• Providenciar acompanhamento audiométrico para os

operadores • Uso de energia elétrica • Desperdício de energia elétri-

ca• Estudar o incentivo à economia de eletricidade e o uso

de fontes alternativas de energia• Geração de vetores no arma-

zenamento da castanha pro-cessada

• Doenças causadas pela pro-liferação de vetores (ratos e outros)

• Desperdício

• Estudar a instalação de locais protegidos para armaze-namento da castanha processada na usina

5.1.3 Indicadores de desempenho ambiental

INDICADOR UNIDADE DADOS NECESSÁRIOS

• Acidentes na colocação (total e por tipos) • Quantidade de acidentes/mês

• Quantidade e descrição dos aci-dentes na colocação

• Acidentes nas usinas (total e por tipos) • Quantidade de acidentes/mês

• Quantidade e descrição dos aci-dentes nas usinas

• Reclamações da vizinhança (total e por tipos) • Quantidade de reclamações/mês

• Quantidade e descrição das recla-mações da vizinhança

• Biodiversidade na floresta • Quantidade de espécies fau-na/flora por área da floresta

• Pesquisa de campo

• Uso de energia elétrica nas usinas • kWh por produção/mês • Consumo de energia e quantidade mensal de borracha/castanha pro-duzida

cheiro que gerava foi praticamente eliminado, diminuindo também os focos de mosquitos e outros insetos.

O aproveitamento da casca da castanha como combustível e como componente de ra-ção e adubo foi outro ganho signifi cativo que, além de diminuir os resíduos gerados no be-nefi ciamento, constituiu nova fonte de renda para a cooperativa.

5.1.4 Comentários

A normalização da borracha, possível gra-ças às ações de melhoria estabelecidas nas colocações, em particular as prensas para eliminação da água do látex, aumentou a qualidade desta matéria-prima, contribuindo para um aumento da produtividade da usina de benefi ciamento e melhorando muito as condições de trabalho, tanto do seringueiro quanto do funcionário da usina, pois o mau

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47Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

5.2. UNIDADE DE CONSERVAÇÃO – PARQUE NACIONAL

5.2.1 O que faz?

A organização é um Parque Nacional da União e sua missão é estabelecida pela Lei federal nº 9.985/2000 – Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC:

“O Parque Nacional tem como objetivo bá-sico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cê-nica, possibilitando a realização de pesquisas científi cas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, na recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico”.

Em particular, o Parque em questão tem como responsabilidades:

• A proteção e conservação da diversidade biológica do bioma Mata Atlântica, em es-pecial de suas fl orestas, a fi m de conser-

var os mananciais e manter a regulação climática;

• A proteção e conservação do patrimônio histórico e cultural existente em seus do-mínios;

• A produção e divulgação de conhecimen-tos tecnocientífi cos relacionados ao meio ambiente;

• O atendimento a visitantes e usuários através de atividades de educação e in-terpretação ambiental, ecoturismo, pa-lestras, eventos e exposições temáticas etc.

• Sua estrutura de funcionamento engloba uma chefi a/diretoria com secretaria e as-sessorias de Comunicação e Projetos Es-peciais, uma área funcional administrativa/fi nanceira, uma área funcional de Pesqui-sa, Manejo e Proteção dos Recursos, uma área funcional de Uso Público e uma área funcional de Manutenção de Infra-estrutu-ra e Equipamentos.

5.2.2 Aspectos e impactos ambientais identificados e ações propostas

ASPECTO AMBIENTAL IMPACTOS RELACIONADOS AÇÕES PROPOSTAS

ADMINISTRAÇÃO – ESCRITÓRIOS

• Risco de incêndio por:- Curto circuito na instalação

elétrica- Vazamento de gás- Equipamento defeituoso

• Incêndio nos prédios• Incêndio na floresta

• Realizar manutenção preventiva na instalação elétrica• Realizar manutenção preventiva na instalação de gás/

fogão• Vistoriar/instalar extintores nos prédios• Realizar manutenção preventiva nos equipamentos• Instituir procedimentos de verificação periódica das ins-

talações elétricas, de gás e dos extintores• Instituir procedimentos de emergência e de combate a

incêndio• Treinar equipes nos procedimentos de emergência e

combate a incêndio• Uso de energia elétrica • Desperdício de energia elétri-

ca• Criar programa de otimização do uso de energia elétri-

ca• Uso de água • Desperdício de água • Realizar manutenção preventiva nas instalações hidráu-

licas• Criar programa de otimização do uso da água

• Geração de efluentes nos ba-nheiros e das copas

• Poluição do solo e das águas• Incômodo dos visitantes pelos

odores dos efluentes• Poluição visual

• Realizar manutenção preventiva nas instalações de co-leta e tratamento dos efluentes

• Instituir procedimentos de verificação periódica das ins-talações de coleta e tratamento de efluentes

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48 Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

ASPECTO AMBIENTAL IMPACTOS RELACIONADOS AÇÕES PROPOSTAS

• Geração de resíduos (papel, material de expediente, pilhas e baterias dos equipamentos eletrônicos, cartuchos e toner de impressoras e copiadoras etc.)

• Poluição do solo e das águas• Poluição visual

• Criar programa de otimização do uso dos recursos natu-rais

• Elaborar programa de separação de resíduos para reuti-lização e reciclagem (coleta seletiva)

• Umidade nos prédios • Doenças pulmonares e aler-gias

• Degradação de documentos• Defeitos nos equipamentos

eletrônicos

• Instalar desumidificadores nos prédios• Realizar exames periódicos nos funcionários

ADMINISTRAÇÃO – USO DE VEÍCULOS

• Emissão de gases e ruído das descargas dos veículos

• Vazamentos de óleo

• Poluição do ar• Poluição sonora – estresse

da fauna e incômodo dos vi-sitantes

• Poluição do solo e das águas

• Realizar manutenção preventiva nos veículos• Instituir procedimentos de verificação periódica das con-

dições dos veículos

• Riscos de acidentes com veí-culos

• Atropelamento de pessoas e/ou animais

• Incêndios

• Realizar manutenção preventiva nos veículos• Treinar motoristas em direção defensiva• Definir procedimentos de emergência e de combate a

incêndio para acidentes com veículos• Treinar equipes nos procedimentos de emergência e

combate a incêndio• Geração de resíduos (peças,

baterias e pneus, latas de óleo, estopas etc.)

• Poluição do solo e das águas• Poluição visual

• Criar programa de separação de resíduos para reutiliza-ção, reciclagem e disposição especial (estopas sujas de óleo, peças com amianto – pastilhas de freio e discos de embreagem etc.)

• Destinar baterias e pneus para reciclagem em empresas credenciadas

• Geração de efluentes da lava-gem dos veículos

• Poluição do solo e das águas• Poluição visual

• Instituir procedimentos de lavagem de veículos em con-dições controladas – uso de produtos de limpeza biode-gradáveis

• Preparar local especial para lavagem de veículos com coleta dos efluentes e dispositivo de separação de óleos e graxas

ADMINISTRAÇÃO – MANUTENÇÃO DAS PRAÇAS E PRÉDIOS

• Geração de resíduos (entulho etc.)

• Poluição do solo e das águas• Poluição visual

• Instituir procedimento para recolher e reciclar material usado na recuperação das praças e prédios.

• Uso de água • Desperdício de água • Treinar equipe de manutenção no uso eficiente da água

• Uso de recursos naturais • Desperdício de materiais usa-dos nas obras de manutenção dos prédios, praças e banhei-ros

• Treinar equipe de manutenção predial no uso eficiente dos materiais

• Criar cartilha de uso de materiais para evitar desperdí-cio

• Derramamento de tintas, ver-nizes e solventes

• Poluição do solo e das águas• Poluição visual

• Instituir procedimento para evitar geração de efluentes na pintura dos prédios

ADMINISTRAÇÃO – MANUTENÇÃO DAS TRILHAS

• Bloqueio dos atalhos • Recuperação ambiental – im-pacto positivo

• Elaborar plano de acompanhamento da recuperação ambiental dos atalhos bloqueados

• Geração de resíduos • Poluição do solo e das águas• Poluição visual

• Instituir procedimento para recolher e reciclar material usado na recuperação das trilhas

• Risco de acidentes na mata • Acidentes com os participan-tes

• Acidentes com visitantes

• Providenciar rádio para uso durante trabalhos nas tri-lhas

• Treinar equipe em prevenção de acidentes na mata• Instituir procedimento de emergência e primeiros socor-

ros para acidentes• Treinar equipes nos procedimentos de emergência e pri-

meiros socorros• Instituir procedimento para sinalizar trabalhos de manu-

tenção nas trilhas• Instituir procedimento de recolhimento das ferramentas

e materiais no fim dos trabalhos

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49Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

ASPECTO AMBIENTAL IMPACTOS RELACIONADOS AÇÕES PROPOSTAS

• Risco de picadas de animais peçonhentos

• Acidentes com os participan-tes

• Providenciar rádio para uso durante trabalhos nas tri-lhas

• Treinar para equipe em prevenção de acidentes com animais peçonhentos

• Instituir procedimento de emergência e primeiros socor-ros para acidentes com animais peçonhentos

• Treinar equipes nos procedimentos de emergência e pri-meiros socorros

ADMINISTRAÇÃO – PROTEÇÃO, SEGURANÇA E FISCALIZAÇÃO

• Risco de invasões da área de conservação pelas popula-ções do entorno

• Invasão de área de conser-vação pelas populações do entorno

• Instituir procedimento para monitorar sistematicamente as áreas sujeitas a invasões

• Instituir Programa de Regularização Fundiária• Instituir programas para mobilizar populações do entor-

no na preservação da Unidade de Conservação• Riscos de reação violenta das

pessoas• Agressões • Treinar equipe de guardas, fiscais e agentes de segu-

rança em relações humanas e segurança• Deficiência no controle de en-

trada e na informação e orien-tação aos visitantes

• Degradação ambiental e/ou do patrimônio praticada por visitantes

• Acidentes e pessoas perdi-das

• Incêndio na mata causado por descuidos dos visitantes em festas, churrascos e piqueni-ques nas praças e trilhas da floresta.

• Poluição visual, poluição do solo e da água

• Desequilíbrio nas comunida-des animais (oferta de alimen-tos) pelos resíduos e efluen-tes da lavagem de utensílios, uso de inseticidas etc., pelos visitantes

• Degradação da fauna por agressões e doenças causa-das por animais domésticos dos visitantes

• Poluição sonora e afastamen-to da fauna pelos ruídos dos visitantes nas praças e trilhas da floresta

• Elaborar roteiro para fornecimento de informações e orientações aos visitantes

• Definir critérios para controle da entrada dos visitantes• Instituir rotina de patrulhamento do parque• Instituir controle para as trilhas mais longas• Instituir e distribuir informações (folders) para orientação

aos visitantes nos cuidados com o meio ambiente e pa-trimônio do parque, cuidados com animais peçonhentos e locais de risco

• Instituir procedimento de emergência para acidentes com visitantes

• Treinar equipes nos procedimentos de emergência e pri-meiros socorros

• Riscos de acidentes com veí-culos dos visitantes

• Acidentes com veículos- atropelamentos de pessoas e

animais- incêndios

• Formular instruções para fiscalização da velocidade dos veículos que trafegam no parque

• Instituir procedimento de emergência para incêndio e acidentes

• Treinar equipes nos procedimentos de emergência e pri-meiros socorros

• Emissão de gases e ruído das descargas dos veículos dos visitantes

• Vazamentos de óleo

• Poluição do ar• Poluição sonora – estresse

da fauna e incômodo dos vi-sitantes

• Poluição do solo e das águas

• Realizar manutenção preventiva nos veículos• Instituir procedimentos para fiscalização da entrada dos

veículos no parque

• Riscos de incêndios na flores-ta por balões

• Incêndios • Instituir procedimentos para monitoração e prevenção de incêndios por balões

• Instituir procedimento de emergência para combate a incêndio na floresta

• Treinar equipes nos procedimentos de emergência de combate a incêndios

• Contato direto com visitantes • Informações geradas pelos visitantes – impacto positivo

• Criar metodologia de coleta e análise de informações dos visitantes do parque

MANEJO DE RECURSOS, RECUPERAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO-CULTURAL E ÁREAS DEGRADADAS

• Imprevisibilidade de resulta-dos em conseqüência da me-todologia adotada

• Desequilíbrio da flora e da fauna

• Estudar a experimentação controlada de nova metodolo-gia e/ou aplicação de metodologia consolidada

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50 Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

ASPECTO AMBIENTAL IMPACTOS RELACIONADOS AÇÕES PROPOSTAS

• Má interpretação dos critérios de execução

• Desequilíbrio da flora e da fauna

• Definir procedimento para esclarecimento dos critérios de manejo à equipe operacional

• Recomposição induzida do ecossistema original

• Eliminação das espécies exó-ticas

• Recuperação de ecossiste-mas degradados

• Impactos positivos

• Realizar estudos e projetos para o controle de espécies exóticas – fauna e floras

• Elaborar plano de recuperação de áreas degradadas

• Geração de resíduos na con-servação do acervo histórico-cultural (bibliográfico, icono-gráfico, arquitetônico, escul-tórico, decorativo, utilitário, sacro e sítios arqueológicos)

• Poluição do solo e das águas• Poluição visual e desequilí-

brio da fauna e flora

• Definir procedimento para recolher e reciclar material usado na recuperação do patrimônio histórico-cultural

• Geração de efluentes na con-servação do acervo históri-co-cultural (tintas e vernizes etc,)

• Poluição do solo e das águas• Poluição visual e desequilí-

brio da fauna e flora

• Especificar no edital de contratação da empresa de re-cuperação do patrimônio os cuidados necessários nas pinturas dos prédios

• Uso de herbicidas na recupe-ração do patrimônio histórico-cultural

• Poluição do solo e das águas• Desequilíbrio da flora e fauna• Intoxicação do operador

• Especificar no edital de contratação da empresa de re-cuperação do patrimônio o uso de herbicida atóxico para homens e animais

PESQUISA

• Imprevisibilidade em conse-qüência da análise da meto-dologia da pesquisa que con-tribua para danos ambientais e acidentes

• Poluição do solo e das águas• Desequilíbrio da flora e fauna• Acidentes

• Elaborar roteiro básico para definição das recomenda-ções ao pesquisador, incluindo os locais de risco

• Definir procedimento para esclarecimento das recomen-dações ao pesquisador e dos procedimentos de emer-gência em caso de acidentes

• Definir procedimento para informar a fiscalização sobre as pesquisas em andamento

• Acompanhamento da pesqui-sa

• Conhecimento da metodolo-gia e dos resultados

• Impacto positivo

• Definir procedimento para utilização dos resultados da pesquisa nas atividades de manejo e monitoração do Parque

USO PÚBLICO – RECREAÇÃO

• Deficiência no controle das atividades e na informação e orientação aos visitantes

• Degradação ambiental e/ou do patrimônio praticada por visitantes

• Acidentes e pessoas perdi-das

• Incêndio na mata causado por descuidos dos visitantes em festas, churrascos e piqueni-ques nas praças e trilhas da floresta

• Poluição visual, poluição do solo e da água e desequilíbrio da fauna (oferta de alimentos) pelos resíduos e efluentes da lavagem de utensílios, uso de inseticidas etc., pelos visitan-tes

• Poluição sonora e afastamen-to da fauna por ruídos pro-vocados pelos visitantes nas praças e trilhas da floresta

• Elaborar roteiro para fornecimento de informações e orientações aos visitantes

• Instituir rotina de patrulhamento do parque, incluindo as trilhas mais longas

• Preparar e distribuir informações (folders) para orienta-ção aos visitantes nos cuidados com o meio ambiente e patrimônio do parque, cuidados com animais peçonhen-tos e locais de risco

• Definir procedimento de emergência para acidentes com visitantes

• Treinar equipes nos procedimentos de emergência e pri-meiros socorros

USO PÚBLICO – EDUCAÇÃO AMBIENTAL E ECOTURISMO

• Geração de resíduos e ruídos durante caminhadas educati-vas pela mata

• Poluição do solo e das águas• Poluição visual• Desequilíbrio da fauna• Afastamento da fauna e in-

cômodo dos visitantes pelos ruídos gerados pelos partici-pantes

• Definir procedimento para recolher o lixo gerado durante a caminhada

• Definir procedimento para orientação dos participantes em caminhadas

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51Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

ASPECTO AMBIENTAL IMPACTOS RELACIONADOS AÇÕES PROPOSTAS

• Risco de acidentes durante caminhadas

• Acidentes na floresta• Acidentes com animais peço-

nhentos durante caminhada

• Elaborar instruções para os guias informarem aos parti-cipantes sobre prevenção de acidentes

• Providenciar rádio comunicador para uso durante cami-nhadas

• Treinar equipes de guias nos procedimentos de emer-gência e primeiros socorros

• Pisoteamento do solo durante caminhadas

• Erosão e deslizamentos pro-vocados por pisoteamento

• Definir procedimento para limitar o número de partici-pantes em cada grupo

USO PÚBLICO – CENTRO DE VISITANTES

• Risco de incêndio por:• Curto circuito na instalação

elétrica• Vazamento de gás• Equipamento defeituoso

• Incêndio nos prédios• Incêndio na floresta

• Realizar manutenção preventiva na instalação elétrica• Realizar manutenção preventiva na instalação de gás/

fogão• Vistoriar/instalar extintores• Realizar manutenção preventiva nos equipamentos• Definir procedimentos de verificação periódica das insta-

lações elétricas, de gás e nos extintores• Instituir procedimentos de emergência e de combate a

incêndio• Treinar equipes nos procedimentos de emergência e

combate a incêndio• Uso de energia elétrica • Desperdício de energia elétri-

ca• Elaborar programa de otimização do uso de energia elé-

trica• Uso de água • Desperdício de água • Realizar manutenção preventiva nas instalações hidráu-

licas• Elaborar programa de otimização do uso da água

• Geração de efluentes nos ba-nheiros e nas copas

• Poluição do solo e das águas• Incômodo dos visitantes pelos

odores dos efluentes• Poluição visual

• Realizar manutenção preventiva nas instalações de co-leta e tratamento dos efluentes

• Definir procedimentos de verificação periódica das insta-lações de coleta e tratamento de efluentes

• Geração de resíduos do ex-pediente e preparação de ex-posições (papel, material de expediente, pilhas e baterias dos equipamentos eletrôni-cos, cartuchos e toner de im-pressoras e copiadoras etc.)

• Poluição do solo e das águas• Poluição visual

• Elaborar programa de otimização do uso dos recursos naturais

• Elaborar programa de separação de resíduos para reuti-lização e reciclagem (coleta seletiva)

• Umidade nos prédios • Doenças pulmonares e aler-gias

• Degradação de documentos e do patrimônio bibliográfico e iconográfico

• Defeitos nos equipamentos eletrônicos

• Instalar desumidificadores nos prédios• Realizar exames de saúde periódicos nos funcionários

USO PÚBLICO – EVENTOS

• Deficiência no controle das atividades especiais (even-tos, filmagens etc.) realizadas pelos visitantes

• Degradação ambiental e/ou do patrimônio

• Acidentes e incêndio na mata causado por descuidos dos visitantes

• Poluição visual, poluição do solo e da água e desequilíbrio da fauna (oferta de alimentos) pelos resíduos e efluentes

• Poluição sonora e afastamen-to da fauna por ruídos prova-dos pelos visitantes

• Definir procedimento para avaliação das solicitações de atividades especiais

• Elaborar roteiro para fornecimento de informações e orientações aos visitantes na prática de atividades espe-ciais

• Instituir rotina de fiscalização e monitoramento das ativi-dades especiais.

• Preparar e distribuir informações (folders) para orienta-ção aos visitantes nos cuidados com o meio ambiente e patrimônio do parque, cuidados com animais peçonhen-tos e locais de risco

• Definir procedimento de emergência para acidentes com visitantes

• Treinar equipes nos procedimentos de emergência e pri-meiros socorros

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52 Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

5.2.3 Indicadores de desempenho ambiental

INDICADOR UNIDADE DADOS NECESSÁRIOS

• Ocorrências com visitantes (total e por tipos) • (%) • Quantidade e descrição das ocorrên-cias/quantidade de visitantes/mês

• Ocorrências com veículos dos visitantes (total e por tipos)

• (%) • Quantidade e descrição das ocorrên-cias/quantidade de veículos/mês

• Ocorrências em atividades especiais (eventos) dos visitantes (total e por tipos)

• (%) • Quantidade e descrição das ocorrên-cias/quantidade de atividades espe-ciais/mês

• Ocorrências em pesquisas (total e por tipos) • (%) • Quantidade e descrição das ocorrên-cias/quantidade de pesquisas/mês

• Ocorrências com concessionárias e operadoras (total e por tipos)

• (%) • Quantidade e descrição das ocorrên-cias com concessionárias e operado-ras/total de ocorrências/mês

• Quantidade de área recuperada • (%) • Quantidade de área recuperada/total de área degradada

• Incêndios por balões • Quantidade de incêndios/R$ • Quantidade de incêndios/custo do mo-nitoramento

• Eficiência do Prev-Fogo • h • Tempos decorridos entre alerta, início do combate e fim do incêndio

• Invasões • Quantidade de invasões/R$ • Quantidade de invasões/custo do Pro-grama de Mobilização da comunidade do entorno

• Quantidade de energia consumida por número de visitantes/eventos

• kWh/número de visitantes/eventos/mês

• Consumo de energia e quantidade mensal de visitantes/eventos

• Quantidade de papel utilizado por número de visi-tantes/eventos

• Resmas de papel/visitantes/eventos

• Consumo de papel/quantidade de visi-tantes/eventos/mês

5.2.4 Comentários

Como pode uma Unidade de Conservação ter vantagens na implantação de um Siste-ma de Gestão Ambiental nos moldes da NBR ISO 14001?\

Para responder a esta questão devemos lembrar que a principal diretriz de uma UC é seu Plano de Manejo. Tal plano deveria ser a solução defi nitiva para os problemas existen-tes, porém a difi culdade aparece na escas-sez constante de recursos para implementar as ações previstas e na falta do controle ne-cessário para garantir que as ações em an-damento atinjam suas metas.

Longe de ser uma redundância numa instituição de conservação da natureza, um Sistema de Gestão Ambiental possibi-lita que a administração da UC e toda sua equipe tenham conhecimento dos pontos confl itantes entre seu objetivo e sua práti-ca e, de forma sistemática, defi nam ações que eliminem esses pontos. Melhor ainda, permite que se conheçam os impactos am-bientais signifi cativos das outras organiza-

ções que nela atuam e que precisam ser controlados.

O desenvolvimento do Plano de Ações, primeira fase da construção do SGA, foi ini-ciado com a defi nição das atividades de cada setor do Parque, o levantamento dos aspec-tos ambientais dessas atividades, seguidos da avaliação dos impactos ambientais decor-rentes. Foram necessárias várias reuniões com a equipe do Parque, a fi m de estabelecer ações de controle efi cazes e exeqüíveis em face dos aspectos ambientais signifi cativos.

As ações estabelecidas apontam uma grande preocupação com a segurança, tanto de seus usuários e visitantes, como da pró-pria equipe. Do total de 101 ações previstas no Plano, 40% são relacionadas com a segu-rança das pessoas: ações de emergência e atendimento a acidentes, ações de treinamen-to para prevenção de acidentes e até ações para compra de equipamentos de segurança (rádios, extintores e estojos de primeiros so-corros). As ações de controle dos impactos ambientais decorrentes das atividades atuais do Parque representam 47%. As outras 13%

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53Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

buscam a melhoria dos procedimentos ope-racionais e contribuem, indiretamente, para a segurança e preservação ambiental.

5.3 PADRÕES DE CONDUTA PARA CONCESSIONÁRIAS E OPERADORAS

Os Padrões de Conduta traduzem o que se espera do comportamento ambiental das empresas e organizações que atuam num Parque Nacional.

Foram elaborados a partir das ações de controle e de emergência defi nidas pelas próprias organizações que tiveram suas ativi-dades, aspectos e impactos ambientais ana-lisados através de metodologia participativa e por isso perfeitamente exeqüíveis, servindo de ponto de partida para que os objetivos do Parque sejam compartilhados com as orga-nizações que nele possuem um nicho impor-tante de seus negócios.

São requisitos de conduta ambiental que poderão ser acompanhados pela equipe do próprio Parque e seus resultados poderão condicionar as negociações de renovação ou as novas contratações e concessões de em-presas interessadas em atuar na Unidade de Conservação – UC.

5.3.1 Padrão de conduta para operadora de turismo

Para atuar em Unidade de Conservação de Proteção Integral, a empresa de transpor-te e operadora de turismo deverá, além de atender à legislação ambiental própria, seguir padrão de conduta de excelência ambien-tal, segundo o qual os aspectos e impactos ambientais provocados por suas atividades, produtos ou serviços sejam adequadamente controlados.

Os itens abaixo descritos dos padrões de conduta de excelência ambiental serão utili-zados para avaliação do comportamento das operadoras, tendo em vista a autorização, pelo Ibama, de exercício de suas atividades na UC.

O cumprimento dos referidos itens será comprovado através de verifi cação sistemá-tica pelas equipes de fi scais, monitores am-bientais, guardas municipais e outros técni-cos da UC, treinados para este fi m.

O processo de identifi cação dos impactos ambientais relevantes e das ações de contro-le e gestão ambiental foi desenvolvido junta-mente com as partes interessadas.

Impactos ambientais relevantes (reais ou potenciais)

• Mortes ou ferimentos por atropelamento; incêndios na fl oresta; poluição do solo e da água; desequilíbrio da fauna e da fl o-ra, causados por veículos no transporte e translado de turistas;

• Poluição sonora e atmosférica causada por ruídos e emissão de fumaça dos veí-culos;

• Mortes e ferimentos em virtude de que-da em barrancos e precipícios, queda de galhos, picadas de animais peçonhentos etc., durante atividade turística na fl ores-ta;

• Incêndio, poluição e degradação do patri-mônio da UC causados pelos turistas por falta de orientação da operadora;

• Erosão, estresse da fauna e danos à fl ora pelo número excessivo de turistas nas tri-lhas da fl oresta;

• Poluição causada pela geração de sucata de peças na manutenção dos veículos;

• Poluição da água e do solo pela geração de resíduos oleosos na manutenção dos veículos;

• Poluição do solo e água pela geração de efl uentes na lavagem dos veículos;

• Itens de gestão e controle ambiental que deverão ser adotados nas atividades de transporte turístico.

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54 Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

ITENS IMPLEMENTADOS EVIDÊNCIAS GERADAS

• Identificação dos riscos ambientais de suas atividades • Documento, acessível aos funcionários, identificando os ris-cos

• Inserção do item “Controle de Velocidade” no Procedimento Operacional para motoristas e acompanhantes no translado de turistas

• Documento, acessível aos funcionários, contendo o referido item “Controle de Velocidade”

• Procedimento de emergência para acidentes • Procedimento documentado • Motoristas, monitores e acompanhantes treinados nos

procedimentos de emergência, segurança, prevenção de acidentes, primeiros socorros, cuidados com animais peço-nhentos e direção defensiva

• Registro dos treinamentos

• Procedimento de regulagem periódica dos veículos próprios: emissões, ruído e consumo de combustível

• Procedimento documentado• Instruções de serviços

• Verificação da satisfação do turista • Mecanismo de verificação• Relatórios

• Disponibilização de informações aos turistas quanto aos cui-dados com o meio ambiente

• Roteiro para informação turística• Folhetos

• Procedimento para registro de ocorrência e coleta do lixo encontrado nos trajetos

• Registro das ocorrências

• Procedimento para separar os resíduos gerados, inclusive as sobras de alimentos, para disposição adequada ou reci-clagem

• Procedimento documentado• Recipientes adequados• Verificação de rotina

• Instrução para utilização de oficinas e postos licenciados • Instrução documentada• Registros e notas de serviços

• Procedimento para registro de ocorrências danosas ao meio ambiente e do encaminhamento dessas informações aos agentes da UC

• Procedimento documentado• Livro de registro de ocorrências• Relatórios

• Procedimento para encaminhamento de animais silvestres feridos e animais exóticos como cães, gatos e pombos, aos agentes da UC

• Procedimento documentado• Registro das ações

• Plano de Modernização e Melhoria dos veículos, prevendo formas alternativas para o uso de combustíveis

• Documento contendo o Plano• Registro das modernizações e melhorias

Indicadores de desempenho ambiental

INDICADOR UNIDADE DADOS NECESSÁRIOS

• Ocorrências com visitantes da operadora (total e por tipos)

• (%) • Quantidade de ocorrências com visitantes con-duzidos pela operadora/quantidade de visitan-tes/mês

• Ocorrências com veículos da operadora (total e por tipos)

• (%) • Quantidade de ocorrências/quantidade de veí-culos da operadora/mês

• Combustível consumido por número de clientes • Litros/clientes/mês

• Consumo de combustível e quantidade mensal de clientes

• Veículos utilizando combustível menos poluente • (%) • Quantidade de veículos transformados por to-tal de veículos

• Não-conformidades em auditorias internas do Par-que

• (%) • Quantidade de não-conformidades/quantidade de itens verificados

5.3.2 Padrão de conduta para serviço de alimentação

Para atuar em Unidade de Conservação de Proteção Integral, o restaurante ou lan-chonete deverá, além de atender à legislação ambiental própria, seguir padrão de conduta de excelência ambiental, segundo o qual os aspectos e impactos ambientais provocados

por suas atividades, produtos ou serviços se-jam adequadamente controlados.

Os itens abaixo descritos dos padrões de conduta de excelência ambiental serão utili-zados para avaliação do comportamento dos restaurantes e lanchonetes, tendo em vista a autorização, pelo Ibama, do exercício de suas atividades na UC.

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55Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

O cumprimento dos referidos itens será comprovado através de verifi cação sistemá-tica pelas equipes de fi scais, monitores am-bientais, guardas municipais e outros técni-cos da UC, treinados para este fi m.

O processo de identifi cação dos impactos ambientais relevantes e das ações de contro-le e gestão ambiental foi desenvolvido junta-mente com as partes interessadas.

Impactos ambientais relevantes (reais ou potenciais)

• Poluição visual, do solo e da água e de-sequilíbrio da fauna/fl ora, resultantes de resíduos das embalagens;

• Poluição do solo e da água, poluição vi-sual e geração de odores causados pelos efl uentes da limpeza do restaurante, cozi-nha, utensílios e do uso dos sanitários;

• Mortes e ferimentos por atropelamento, incêndios na fl oresta, poluição do solo e da água, desequilíbrio da fauna e da fl o-ra causados por veículos de transporte de mercadorias;

• Poluição sonora e atmosférica causada por ruídos e emissão de fumaça dos veí-culos de transporte de mercadorias;

• Poluição do ar e incômodo dos clientes e visitantes devidos à geração de fumaça das frituras;

• Desperdício de água na lavagem e prepa-ração de alimentos, limpeza do restauran-te e uso dos sanitários;

• Desequilíbrio da fauna silvestre alimenta-da pelos clientes;

• Incêndio nos prédios e na mata causado por curto circuito nos equipamentos e fi a-ção elétrica, ou por vazamentos de gás;

• Introdução de espécies exóticas e proli-feração de vetores devidas à geração de resíduos orgânicos;

• Desmatamento para uso como lenha;

• Poluição visual causada por resíduos das embalagens de alimentos consumidos pe-los clientes.

Itens de gestão e controle ambiental que deverão ser adotados nas atividades de alimentação – restaurantes e lanchonetes

ITENS IMPLEMENTADOS EVIDÊNCIAS GERADAS

• Participação na limpeza das vias de acesso e suas imedia-ções

• Comprovante da participação• Verificação de rotina

• Identificação dos riscos ambientais provocados por suas ati-vidades e instalações

• Documento enumerando e avaliando os riscos ambientais, acessível aos funcionários

• Disponibilização, em locais de acesso dos funcionários, de lista de telefones de emergência

• Lista de telefones de emergência em ordem de prioridade, acessível aos funcionários

• Treinamento de funcionários nas ações de emergência e prevenção de incêndios, acidentes e outras ocorrências

• Registro de treinamento

• Procedimento para registro de ocorrências danosas ao meio ambiente e do encaminhamento dessas informações aos agentes da UC

• Procedimento documentado• Livro de registro de ocorrências• Relatórios

• Solicitação às transportadoras para que realizem manuten-ção e revisão periódica de seus veículos e que seus moto-ristas sigam as regras de direção defensiva

• Documento de solicitação às transportadoras

• Procedimento para separar os resíduos gerados, inclusive as sobras de alimentos, para disposição adequada ou reci-clagem

• Procedimento documentado• Recipientes adequados• Verificação de rotina

• Manutenção periódica de equipamentos e instalações elétri-cas, hidráulicas e de gás

• Registros e notas de serviços;

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56 Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

ITENS IMPLEMENTADOS EVIDÊNCIAS GERADAS

• Rotina de manutenção e limpeza de filtros de exaustão • Registro de serviços

• Manutenção e revisão periódica de extintores de incêndios • Registros e notas de serviços

• Manutenção e limpeza das instalações de coleta de efluen-tes e do seu tratamento

• Registros e notas de serviços;• Verificação de rotina

• Utilização exclusiva de lenha autorizada pela UC ou compra-da com garantia de origem nos casos de uso de lareira e/ou fogão a lenha.

• Notas de serviços,• Autorizações do Ibama

• Procedimento para disponibilizar comunicações aos clientes sobre a necessidade de disposição adequada de resíduos

• Procedimento documentado• Cartazes e folhetos disponíveis aos clientes

• Manutenção da boa aparência das edificações • Verificação de rotina

• Cuidados com o patrimônio natural, histórico e cultural nas imediações.

• Verificação de rotina

• Procedimento para encaminhar animais silvestres feridos e animais exóticos como cães, gatos e pombos aos agentes da UC

• Procedimento documentado• Registros das ações

• Procedimento para orientação de conduta adequada de visi-tantes.

• Procedimento documentado• Folhetos e avisos de “não alimente os animais”

Indicadores de desempenho ambiental

INDICADOR UNIDADE DADOS NECESSÁRIOS

• Ocorrências com clientes (total e por tipos) • (%) • Quantidade de ocorrências com clientes/quantidade de clientes/mês

• Ocorrências com veículos das transportado-ras (total e por tipos)

• (%) • Quantidade de ocorrências/quantidade de veículos das transportadoras/mês

• Ocorrências de degradação da flora/fauna nas imediações das construções

• (%) • Quantidade de ocorrências no entorno/quantidade de ocorrências/mês

• Quantidade de energia consumido por núme-ro de clientes

• kWh consumido por número de clientes/mês

• Consumo de energia e quantidade mensal de clien-tes

• Não-conformidades em auditorias internas do Parque

• (%) • Quantidade de não-conformidades/quantidade de itens verificados

5.3.3 Padrão de conduta para atividades desportivas

Para atuar em Unidade de Conserva-ção de Proteção Integral, uma associação desportiva deverá, além de atender à legis-lação ambiental própria, seguir padrão de conduta de excelência ambiental, segundo o qual os aspectos e impactos ambientais provocados por suas atividades, produtos ou serviços sejam adequadamente contro-lados.

Os itens abaixo descritos dos padrões de conduta de excelência ambiental serão uti-lizados para avaliação do comportamento das associações desportivas, tendo em vista a autorização, pelo Ibama, do exercício de suas atividades na UC.

O cumprimento dos referidos itens será comprovado através de verifi cação sistemá-tica pelas equipes de fi scais, monitores am-bientais, guardas municipais e outros técni-cos da UC, treinados para este fi m.

O processo de identifi cação dos impactos ambientais relevantes e das ações de contro-le e gestão ambiental foi desenvolvido junta-mente com as partes interessadas.

Impactos ambientais relevantes (reais ou potenciais)

• Mortes e ferimentos por atropelamento, incêndios na fl oresta, poluição do solo e da água, desequilíbrio da fauna e da fl ora causados por veículos dos associados no acesso aos locais de prática do esporte;

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57Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

associados nos locais de prática esporti-va;

• Agravamento de acidentes devido às fa-lhas na comunicação;

• Degradação do patrimônio natural e histó-rico por descuido dos associados;

• Ingresso de espécies exóticas atraídas pelas sobras de alimentação dos associa-dos durante a prática esportiva;

• Degradação da vegetação rupestre (litófi la) durante a prática esportiva nas encostas.

• Poluição sonora e atmosférica causada por ruídos e emissão de fumaça dos veí-culos;

• Mortes e ferimentos por queda em bar-rancos e precipícios, queda de galhos, picadas de animais peçonhentos etc., du-rante a atividade esportiva na UC;

• Incêndio, poluição do solo e da água e po-luição visual causados pelos associados por falta de conduta ambiental adequada;

• Erosão, deslizamentos, estresse da fauna e danos à fl ora pelo número excessivo de

Itens de gestão e controle ambiental que deverão ser adotados pelas associações de esportes

ITENS IMPLEMENTADOS EVIDÊNCIAS GERADAS

• Identificação dos riscos ambientais provocados pelas ativi-dades esportivas

• Documento enumerando e avaliando os riscos ambientais, acessível aos associados.

• Procedimento de emergência e comunicação de acidentes • Procedimento documentado.• Verificação de rotina

• Treinamento de monitores e guias nos procedimentos de emergência, segurança, prevenção de acidentes, primeiros socorros e acidentes com animais peçonhentos.

• Registro de treinamento

• Treinamento de monitores e guias em cuidados com o meio ambiente.

• Registro de treinamento

• Procedimento para informação aos associados sobre os cuidados com os veículos: emissões, ruídos e consumo de combustível.

• Procedimento documentado

• Sinalização das vias de acesso aos locais de prática espor-tiva

• Verificação de rotina

• Procedimentos de mínimo impacto aplicados às atividades esportivas

• Procedimentos documentados

• Procedimento para a disponibilização de informações aos associados quanto aos cuidados com o meio ambiente e procedimentos de mínimo impacto

• Procedimento documentado

• Procedimento para a coleta de resíduos gerados na ativida-de esportiva, para disposição adequada ou reciclagem

• Procedimento documentado• Recipientes de separação

• Rotina de manutenção e limpeza das instalações de coleta de efluentes e do seu tratamento, quando existirem instala-ções sanitárias

• Registros e notas de serviços• Verificação de rotina

• Procedimento para limitar a quantidade de associados nos locais de prática esportiva

• Procedimento documentado

• Procedimento para registro de ocorrências danosas ao meio ambiente e o encaminhamento dessas informações aos agentes da UC

• Procedimento documentado• Livro de registro de ocorrências• Relatórios

• Procedimento para o encaminhamento, pelos guias, moni-tores e associados, dos animais silvestres feridos e animais exóticos como cães, gatos e pombos aos agentes da UC

• Procedimento documentado• Registro das ações

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58 Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

Indicadores de desempenho ambiental

INDICADOR UNIDADE DADOS NECESSÁRIOS

• Ocorrências com praticantes de atividades esportivas (total e por tipos)

(%) • Quantidade de ocorrências com esportistas/quanti-dade de praticantes/mês

• Ocorrências com veículos dos praticantes (to-tal e por tipos)

(%) • Quantidade de ocorrências/quantidade de veículos dos esportistas/mês

• Quantidade de reclamações de visitantes (%) • Reclamações de visitantes/quantidade de esportis-tas/mês

• Ocorrências de degradação de trilhas/vias de escalada

(%) • Quantidade de ocorrências em trilhas e vias de es-calada/quantidade de ocorrências

• Não conformidades em auditorias internas do Parque

(%) • Quantidade de não-conformidades/quantidade de itens verificados

5.3.4 Padrão de conduta ambiental para atividades de caminhada

Para atuar em Unidade de Conservação de Proteção Integral, os Guias e Condutores autônomos ou pertencentes a Operadoras de Turismo, Associações Desportivas, es-colas e outras instituições deverão, além de atender à legislação ambiental vigente, se-guir o Padrão de Conduta Ambiental deter-minado pela UC relativo às suas atividades no interior do Parque Nacional, com o obje-tivo de melhorar cada vez mais a qualidade da visitação e preservação do meio ambien-te do Parque.

Os itens presentes nesse documento têm o objetivo de inserir procedimentos de mini-mização de impactos ambientais na rotina dos profi ssionais e instituições de turismo, educação ambiental e outras, que são res-ponsáveis por um aporte regular de visitantes ao Parque.

O documento serve também para criar um mecanismo de avaliação e acompanha-mento da conduta desses profi ssionais e instituições, tendo em vista a autorização, pelo Ibama, do exercício de suas atividades na UC.

O cumprimento dos referidos itens será comprovado através de verifi cação sistemá-tica pelas equipes de fi scais, monitores am-bientais, guardas municipais e outros técni-cos da UC, treinados para esse fi m.

Impactos ambientais relevantes (reais ou potenciais)

• Mortes e ferimentos por atropelamento, incêndios na fl oresta, poluição do solo e água, decorrentes de acidentes causados por imprudência dos motoristas;

• Poluição sonora e atmosférica (geração de ruídos e emissão de fumaça), polui-ção do solo e água (vazamento de óleo), decorrentes da utilização de veículos que não têm manutenção adequada;

• Mortes e ferimentos por queda em bar-rancos e precipícios, queda de galhos, picadas de animais peçonhentos, decor-rentes da falta de atenção do participante ou falta de orientação do responsável;

• Incêndio, poluição do solo e água, danos à fauna e fl ora, incômodo de visitantes, de-correntes da falta de conduta ambiental;

• Erosão, deslizamentos, estresse da fauna, danos à fl ora, incômodo de visitantes, de-correntes do número excessivo de pesso-as nas trilhas;

• Agravamento de acidentes decorrentes de falhas na comunicação ou inabilidade para prestar atendimento de primeiros socorros por parte dos responsáveis;

• Ingresso de espécies exóticas decorrente do descarte de sementes de frutas.

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59Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

Itens de gestão e controle ambiental que deverão ser adotados para a realização de caminhadas em trilhas do Parque

ITENS IMPLEMENTADOS EVIDÊNCIAS GERADAS

• Realizar o cadastramento no posto da Cascatinha • Verificar nome do guia ou condutor na lista do Parque

• Respeitar as regras de trânsito específicas da UC e os limi-tes sobre a utilização de equipamentos sonoros

• Não-ocorrência de infrações

• Manutenção dos veículos em condições adequadas segun-do as normas do Detran

• Não-detecção de irregularidades nos veículos

• Solicitar autorização prévia ao Setor de Ecoturismo quando se tratar de grupos que ultrapassem 30 pessoas

• Autorização concedida e registrada no Setor de Ecoturismo

• Assumir a responsabilidade sobre a segurança própria e a de terceiros

• Termo de Responsabilidade assinado

• Utilizar mínimo de 1 guia ou condutor para cada 10 partici-pantes (utilizar sempre um formador de fila)

• Verificação de rotina

• Conduzir grupos de no máximo 20 pessoas por trilha.

• Capacitar-se em atendimento de primeiros socorros e situa-ções de emergência

• Verificação de rotina (inabilidade ou demora para prestar so-corro aos participantes nas trilhas)

• Informar aos participantes a conduta adequada nas trilhas (ver anexo 1)

• Verificação de rotina

Recomendações

• Planejar com atenção a atividade, levan-do em conta fatores como a duração total do passeio, equipamentos e itens neces-sários, condições climáticas, condiciona-mento físico dos participantes etc.

• Orientar os participantes com relação à roupa apropriada para o passeio e o que deverá levar (calçado apropriado, capa de chuva, casaco, repelente, protetor solar, lanche, água etc), de acordo com a trilha a ser percorrida;

• Evitar as trilhas mais freqüentadas;

• Procurar obter mapa da trilha;

• Fazer alongamento antes e depois da ca-minhada;

• Orientar os participantes quanto à postura e atenção na trilha com relação a animais peçonhentos, buracos, proximidade de barrancos, precipícios etc.;

• Dividir os participantes em grupos de 10 pessoas, aos fi nais de semana.

Conduta adequada nas trilhas

Antes de começar a caminhada, durante o seu desenrolar ou, principalmente, ao ob-servar o cometimento de qualquer irregulari-dade, o guia ou condutor deve informar aos participantes sobre como se comportarem:

• Utilizar os banheiros do Parque;

• Caminhar em fi la indiana;

• Manter silêncio na trilha;

• Não coletar, retirar, ou causar qualquer tipo de dano à fl ora;

• Não coletar, perseguir, alimentar ou cau-sar qualquer tipo de dano à fauna;

• Não retirar minerais ou matéria orgânica das trilhas;

• Andar sempre nos limites da trilha, não fa-zendo ou utilizando atalhos;

• Fazer paradas para descanso nos pontos apropriados, combinados com o guia ou condutor;

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60 Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

• Não utilizar equipamento sonoro em volu-me alto;

• Recolher o lixo produzido e o encontrado na trilha (incluindo casca ou sementes de frutas) e depositá-lo nos contentores de coleta seletiva, ao término da caminhada;

• Não fazer fogueiras ou jogar pontas de ci-garro no chão;

• Não danifi car equipamentos de sinaliza-ção ou de manutenção das trilhas; e

• Não tomar banho nos rios ou cachoeiras.

Indicadores de desempenho ambiental

INDICADOR UNIDADE DADOS NECESSÁRIOS

• Ocorrências com praticantes de atividades (total e por tipos)

(%) • Quantidade de ocorrências com praticantes/quantidade de praticantes/mês

• Ocorrências com veículos das operadoras (total e por tipos)

(%) • Quantidade de ocorrências/quantidade de veícu-los/mês

• Quantidade de reclamações de visitantes (%) • Reclamações de visitantes/quantidade de prati-cantes/mês

• Ocorrências de degradação de trilhas utilizadas (%) • Quantidade de ocorrências em trilhas/quantidade de ocorrências

• Não-conformidades em auditorias internas do Par-que

(%) • Quantidade de não-conformidades/quantidade de itens verificados

5.3.5 Padrão de conduta ambiental para comércio de produtos turísticos

Para atuar em Unidade de Conservação de Proteção Integral, a empresa comercial de produtos turísticos deverá, além de aten-der à legislação ambiental própria, seguir padrão de conduta de excelência ambien-tal, segundo o qual os aspectos e impactos ambientais provocados por suas atividades, produtos ou serviços sejam adequadamente controlados.

Os itens abaixo descritos dos padrões de conduta de excelência ambiental serão utili-zados para avaliação do comportamento das empresas comerciais de produtos turísticos, tendo em vista a autorização, pelo Ibama, do exercício de suas atividades na UC.

O cumprimento dos referidos itens será comprovado através de verifi cação sistemá-tica pelas equipes de fi scais, monitores am-bientais, guardas municipais e outros técni-cos da UC, treinados para este fi m.

Impactos ambientais relevantes (reais ou potenciais)

• Mortes e ferimentos por atropelamento, in-cêndios, poluição do solo e da água, dese-quilíbrio da fauna e da fl ora causados por veículos de transporte de mercadorias;

• Poluição sonora e atmosférica causada por ruídos e emissão de fumaça dos veículos

• Poluição do solo, degradação da fauna e fl ora e poluição visual causadas por resí-duos das embalagens;

• Incêndio causado por curto circuito na ins-talação elétrica;

• Poluição da água por efl uentes do sanitá-rio e geração de odores que causam incô-modo aos visitantes;

• Desperdício de água no sanitário;

• Poluição visual causada por resíduos das embalagens usadas pelos clientes.

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61Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

Itens de gestão e controle ambiental a serem obrigatoriamente adotados nas atividades de Comércio de Roupas, Souvenirs etc.

ITENS IMPLEMENTADOS EVIDÊNCIAS GERADAS

• Participação na limpeza das vias de acesso e suas imedia-ções

• Comprovante da participação• Verificação de rotina

• Identificação dos riscos ambientais de suas atividades e ins-talações

• Documento enumerando e avaliando os riscos ambientais, acessível aos funcionários

• Disponibilização, em locais de acesso dos funcionários, de lista de telefones de emergência

• Lista de telefones de emergência em ordem de prioridade, acessível aos funcionários

• Treinamento de funcionários nas ações de emergência e prevenção para incêndios, acidentes e outras ocorrências

• Registro de treinamento

• Procedimento para registro de ocorrências danosas ao meio ambiente e do encaminhamento dessas informações aos agentes da UC

• Procedimento documentado• Livro de registro de ocorrências• Relatórios

• Solicitação às transportadoras para que realizem manuten-ção e revisão periódica de seus veículos e que seus moto-ristas sigam as regras de direção defensiva

• Documento de solicitação às transportadoras

• Procedimento para separar os resíduos gerados, inclusive as sobras de alimentos, para disposição adequada ou reci-clagem

• Procedimento documentado• Recipientes adequados• Verificação de rotina

• Manutenção periódica de equipamentos e instalações hi-dráulicas e elétricas

• Registros e notas de serviços

• Manutenção e revisão periódica de extintores de incêndio • Registros e notas de serviços

• Manutenção e limpeza das instalações de coleta de efluen-tes e do seu tratamento

• Registros e notas de serviços;• Verificação de rotina

• Manutenção da boa aparência das edificações • Verificação de rotina

• Divulgação aos clientes da necessidade de disposição ade-quada das embalagens dos produtos comprados

• Cartazes e folhetos disponíveis aos clientes• Verificação de rotina

• Cuidados com o patrimônio natural, histórico e cultural nas imediações

• Verificação de rotina

• Procedimento para encaminhar animais silvestres feridos e animais exóticos como cães, gatos e pombos aos agentes da UC

• Procedimento documentado• Registro das ações

Indicadores de desempenho ambiental

INDICADOR UNIDADE DADOS NECESSÁRIOS

• Ocorrências com clientes (total e por tipos) (%) • Quantidade de ocorrências com clientes/quantidade de clientes/mês (%)

• Ocorrências com veículos das transportadoras (total e por tipos)

(%) • Quantidade de ocorrências/quantidade de veículos/mês

• Ocorrências de degradação da flora/fauna nas imedia-ções das construções

(%) • Quantidade de ocorrências no entorno/quantidade de ocorrências/mês

• Não-conformidades em auditorias internas do Parque (%) • Quantidade de não-conformidades/quan-tidade de itens verificados

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62 Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

5.3.6 Padrão de conduta para transmissão e distribuição de energia elétrica

Para atuar em Unidade de Conservação de Proteção Integral, a concessionária de energia elétrica deverá, além de atender à le-gislação ambiental própria, seguir padrão de conduta de excelência ambiental, segundo o qual os aspectos e impactos ambientais pro-vocados por suas atividades de transmissão e distribuição de energia elétrica sejam ade-quadamente controlados.

Os itens abaixo descritos dos padrões de conduta de excelência ambiental serão utili-zados para avaliação do comportamento das concessionárias de energia, tendo em vista a autorização, pelo Ibama, do exercício de suas atividades na UC.

O cumprimento dos referidos itens será comprovado através de verifi cação sistemá-tica pelas equipes de fi scais, monitores am-bientais, guardas municipais e outros técni-cos da UC, treinados para este fi m.

O processo de identifi cação dos impactos ambientais relevantes e das ações de contro-le e gestão ambiental foi desenvolvido junta-mente com as partes interessadas.

Impactos ambientais relevantes (reais ou potenciais)

• Mortes e ferimentos por atropelamento, incêndios na fl oresta, poluição do solo e da água, desequilíbrio da fauna e da fl ora

causados pelos veículos de transporte dos funcionários;

• Poluição sonora e atmosférica causada por ruídos e emissão de fumaça dos veículos;

• Mortes e ferimentos por queda em bar-rancos e precipícios, queda de galhos, picadas de animais peçonhentos etc. du-rante a atividade de manutenção da rede e das torres de transmissão;

• Poluição do solo e da água e poluição vi-sual causadas pelos resíduos da atividade de manutenção da rede e das torres de transmissão;

• Acidentes com ferramentas e equipamen-tos de corte;

• Acidentes com visitantes causados pelas ferramentas deixadas no local;

• Estresse da fauna e incômodo pela polui-ção sonora provocada por helicópteros em sobrevôo de vistoria das torres;

• Poluição do solo e da água pelos efl uentes da pintura das torres de transmissão;

• Degradação do patrimônio natural e histó-rico por descuido dos funcionários, danos a espécies da fl ora em extinção;

• Ingresso de espécies exóticas atraídas pelas sobras de alimentação dos funcio-nários durante a manutenção da rede e das torres de transmissão;

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63Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

Itens de gestão e controle ambiental que deverão ser adotados nas atividades de transmissão e distribuição de energia elétrica

ITENS IMPLEMENTADOS EVIDÊNCIAS GERADAS

• Identificação dos riscos ambientais provocados por suas ati-vidades

• Documento enumerando e avaliando os riscos, acessível aos funcionários

• Procedimento de emergência para acidentes com veículos, ferramentas, equipamentos e animais peçonhentos

• Procedimento documentado

• Especificação do uso de equipamentos de proteção indivi-dual para as diversas atividades de manutenção das torres e linhas de transmissão e distribuição de energia elétrica

• Especificação documentada• Verificação de rotina

• Treinamento das equipes nos procedimentos de emergên-cia, segurança, prevenção de acidentes, primeiros socorros, acidentes com animais peçonhentos e direção defensiva (para motoristas)

• Registro de treinamento

• Treinamento nos cuidados com o meio ambiente • Registro de treinamento

• Procedimento de regulagem periódica dos veículos próprios: emissões, ruído e consumo de combustível

• Procedimento documentado• Instruções de serviços

• Procedimento para separar os resíduos gerados nas ativi-dades de operação e manutenção, inclusive as sobras de alimentos, para disposição adequada ou reciclagem

• Procedimento documentado• Recipientes adequados• Verificação de rotina

• Procedimento para evitar contaminação do solo nas ativida-des de pintura/manutenção das torres

• Procedimento documentado• Recipientes adequados• Verificação de rotina

• Procedimentos de mínimo impacto aplicados às necessida-des de abertura de trilhas e roçada para manutenção das torres de transmissão

• Procedimentos documentados• Verificação de rotina

• Procedimentos para consulta aos agentes da UC sobre es-pécies da flora em extinção aplicados às necessidades de roçada e poda de árvores

• Procedimentos documentados• Verificação de rotina

• Procedimento para verificação das ferramentas no início e fim dos trabalhos

• Registro da verificação

• Procedimento para especificação das alturas mínimas dos sobrevôos de helicópteros sobre a UC na vistoria aérea das torres de transmissão

• Procedimento documentado• Verificação de rotina

• Plano de Melhorias para os helicópteros prevendo a busca de tecnologias mais eficientes e silenciosas

• Plano de Melhorias documentado• Registro das ações

• Cuidados com o patrimônio natural, histórico e cultural nas imediações dos locais de trabalho e das linhas de transmis-são e distribuição

• Verificação de rotina

• Procedimento para registro de ocorrências danosas ao meio ambiente e do encaminhamento dessas informações aos agentes da UC

• Procedimento documentado• Livro de registro de ocorrências• Relatórios

• Procedimento para encaminhamento de animais silvestres feridos e animais exóticos como cães, gatos e pombos aos agentes da UC

• Procedimento documentado• Registro das ações

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64 Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

Indicadores de desempenho ambiental

INDICADOR UNIDADE DADOS NECESSÁRIOS

• Ocorrências com equipes de manutenção (total e por ti-pos)

(%) • Quantidade de ocorrências com equipes de manutenção/quantidade de ocorrências/mês

• Ocorrências com veículos das equipes (total e por tipos) (%) • Quantidade de ocorrências/quantidade de veículos/mês

• Ocorrências de degradação da flora/fauna nas imediações das torres de transmissão

(%) • Quantidade de ocorrências nas torres/quan-tidade de ocorrências/mês

• Não-conformidades em auditorias internas do Parque (%) • Quantidade de não-conformidades/quanti-dade de itens verificados

5.3.7 Padrão de conduta para atividades de limpeza, coleta e reciclagem de resíduos

Para atuar em Unidade de Conservação de Proteção Integral, uma empresa de limpe-za, coleta e reciclagem de resíduos deverá, além de atender à legislação ambiental pró-pria, seguir padrão de conduta de excelência ambiental, segundo o qual os aspectos e im-pactos ambientais provocados por suas ativi-dades sejam adequadamente controlados.

Os itens abaixo descritos dos padrões de conduta de excelência ambiental serão utili-zados para avaliação do comportamento das empresas de limpeza, coleta e reciclagem de resíduos tendo em vista a contratação ou au-torização, pelo Ibama, do exercício de suas atividades na UC.

O cumprimento dos referidos itens será comprovado através de verifi cação sistemá-tica pela Equipe de Auditores Internos da UC, treinados para este fi m.

O processo de identifi cação dos impactos ambientais relevantes e das ações de contro-le e gestão ambiental foi desenvolvido junta-mente com as partes interessadas.

Impactos ambientais relevantes (reais ou potenciais)

• Poluição visual causada pelos contento-res e placas de orientação do Programa de Coleta Seletiva;

• Degradação da imagem da organização e do Parque causada pela poluição visual

gerada pelos resíduos do material de di-vulgação do Programa de Coleta Seleti-va;

• Mortos e feridos por atropelamento, incên-dios na fl oresta, poluição do solo e da água, desequilíbrio da fauna e da fl ora causados por acidentes com os veículos de transpor-te de pessoas e coleta de resíduos;

• Poluição sonora e atmosférica causada por ruídos e emissão de fumaça dos veí-culos;

• Animais mortos e feridos devido a possí-veis acidentes com ferramentas, equipa-mentos de corte e animais peçonhentos;

• Incômodo das pessoas causado pelos odores do chorume durante a coleta de material dos contentores e em possíveis vazamentos durante transporte interno no Parque;

• Erosão e deslizamentos causados pelo pisoteamento das encostas adjacentes às vias durante a limpeza;

• Degradação do Patrimônio Histórico e Na-tural durante as atividades de limpeza e recuperação;

• Poluição do solo e da água, proliferação de vetores e poluição visual causada pe-los resíduos e efl uentes da limpeza dos prédios, sanitários e praças; e

• Danos à fauna pela oferta de alimentos – facilidade dos animais em abrir os con-tentores.

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65Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

Itens de gestão e controle ambiental a serem obrigatoriamente adotados nas atividades de limpeza das vias, praças, prédios e reciclagem de resíduos

ITENS IMPLEMENTADOS EVIDÊNCIAS GERADAS

• Realização de estudo para diminuir a poluição visual dos contentores e placas de orientação do Programa de Coleta Seletiva da UC

• Estudo realizado, sugestões aplicadas• Verificação de rotina

• Identificação dos riscos ambientais provocados por suas ati-vidades.

• Documento enumerando e avaliando os riscos ambientais, acessível aos funcionários

• Folhetos de orientação do Programa de Coleta Seletiva da UC com texto informativo específico, para evitar que sejam deixados em locais inadequados

• Verificação de rotina

• Procedimento de retirada de material dos contentores que busque causar o mínimo de ruído possível (equipe treina-da)

• Procedimento documentado• Registros de treinamento• Verificação de rotina

• Procedimento de regulagem periódica (emissões, ruído e consumo de combustível) e vistoria diária dos veículos de transporte de pessoal e de coleta de resíduos (equipe trei-nada)

• Procedimento documentado• Instruções de serviços• Registro de treinamento• Registro da vistoria diária

• Procedimento para devolução à natureza das folhas e ga-lhos recolhidos durante a limpeza das vias e praças (equipe treinada)

• Procedimento documentado• Registro de treinamento

• Procedimento para coleta e destinação do chorume (equipe treinada)

• Procedimento documentado• Registro de treinamento

• Especificação do uso de equipamentos de proteção individu-al para as diversas atividades

• Especificação documentada• Verificação de rotina

• Procedimento de emergência e primeiros socorros para aci-dentes com veículos, ferramentas, equipamentos de corte e animais peçonhentos (equipe treinada)

• Procedimento documentado

• Procedimento para verificação das ferramentas no início e fim dos trabalhos

• Registro da verificação

• Procedimento para retirar lixo orgânico diariamente • Procedimento documentado

• Contentores de lixo que impeçam o acesso de animais aos resíduos de alimentos

• Verificação de rotina

• Plano de Ação com orientação de especialistas da UC para as atividades de limpeza e recuperação de sítios históricos

• Plano de Ação documentado

• Instrução para separação dos resíduos que estiverem mistu-rados nos contentores

• Procedimento documentado

• Utilizar produtos de limpeza biodegradáveis • Verificação de rotina

• Procedimento para registro de ocorrências danosas ao meio ambiente e o encaminhamento dessas informações aos agentes da UC

• Procedimento documentado• Livro de registro de ocorrências• Relatórios

• Procedimento para o encaminhamento dos animais silves-tres feridos e animais exóticos como cães, gatos e pombos aos agentes da UC

• Procedimento documentado• Registro das ações

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66 Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

Indicadores de desempenho ambiental

INDICADOR UNIDADE DADOS NECESSÁRIOS

• Ocorrências com equipes operacionais (total e por tipos) (%) • Quantidade de ocorrências com equipes operacionais/quantidade de ocorrências/mês

• Ocorrências com veículos das equipes (total e por tipos) (%) • Quantidade de ocorrências/quantidade de veículos/mês

• Ocorrências de degradação da flora/fauna nas imediações das vias devido à operação de limpeza

(%) • Quantidade de ocorrências/quantidade de ocorrências/mês

• Reclamações de visitantes sobre a limpeza do Parque (%) • Quantidade de reclamações sobre limpeza/total reclamações/mês

• Não-conformidades em auditorias internas do Parque (%) • Quantidade de não-conformidades/quanti-dade de itens verificados

5.3.8 Padrão de conduta para radiofusão e telecomunicação

Para atuar em Unidade de Conservação de Proteção Integral, a empresa de radiodi-fusão e telecomunicação, operadora de an-tena e transmissores em área da UC deverá, além de atender à legislação ambiental pró-pria, seguir padrão de conduta de excelên-cia ambiental, segundo o qual os aspectos e impactos ambientais provocados por suas atividades, produtos ou serviços sejam ade-quadamente controlados.

Os itens abaixo descritos dos padrões de conduta de excelência ambiental serão utili-zados para avaliação do comportamento das empresas de radiodifusão e telecomunicação com operação de antenas e transmissores, tendo em vista a autorização, pelo Ibama, do exercício de suas atividades na UC.

O cumprimento dos referidos itens será comprovado através de verifi cação sistemá-tica pelas equipes de fi scais, monitores am-bientais, guardas municipais e outros técni-cos da UC, treinados para este fi m.

O processo de identifi cação dos impactos ambientais relevantes e das ações de contro-le e gestão ambiental foi desenvolvido junta-mente com as partes interessadas.

Impactos ambientais relevantes (reais ou potenciais)

• Mortes e ferimentos por atropelamento, incêndios na fl oresta, poluição do solo e

da água, desequilíbrio da fauna e da fl ora, causados por veículos de transporte de pessoal e manutenção;

• Poluição sonora e atmosférica causada por ruídos e emissão de fumaça dos veí-culos de transporte de pessoal e manuten-ção;

• Desequilíbrio da fauna pelo uso impróprio de iluminação externa.

• Poluição do solo, degradação da fauna e fl ora e poluição visual causadas por resí-duos das embalagens;

• Incêndios e explosões causados por fa-lhas nos equipamentos de transmissão, curto circuito na instalação elétrica ou va-zamento de gás;

• Poluição do solo e da água, poluição visu-al e geração de odores por efl uentes do uso e limpeza dos sanitários;

• Acidentes com quedas de pessoas e obje-tos das torres durante manutenção;

• Mortes e ferimentos causados por animais peçonhentos;

• Estresse e perdas auditivas provocadas pelos ruídos dos transmissores e gerado-res;

• Poluição do solo e poluição visual causa-das pelos resíduos gerados na manuten-ção dos prédios, torres e equipamentos;

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67Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

• Poluição do solo e da água pelos efl uentes da pintura dos prédios e das torres;

• Presença de espécies exóticas provoca-da pelas sobras de alimentos (sementes, caules etc);

• Desequilíbrio da fauna nativa causado pe-las sobras de alimentos; e

• Poluição do ar causado pela emissão de fumaça dos geradores

Itens de gestão e controle ambiental que deverão ser adotados nas atividades de radiodifusão e telecomunicação

ITENS IMPLEMENTADOS EVIDÊNCIAS GERADAS

• Participação na limpeza da via de acesso e suas imedia-ções

• Comprovante da participação• Verificação de rotina

• Participação no esquema de segurança da área e vias de acesso

• Comprovante da participação• Verificação de rotina

• Identificação dos riscos ambientais das atividades e instala-ções

• Documento enumerando e avaliando os riscos ambientais, acessível aos funcionários

• Controle dos níveis de ruído dos equipamentos, destacando os tempos máximos de exposição dos operadores em cada ambiente

• Relatório dos níveis de ruído nos ambientes e tempos máxi-mos de exposição dos operadores

• Procedimento de emergência para acidentes com veículos, ferramentas, equipamentos e animais peçonhentos

• Procedimento documentado

• Especificação do uso de equipamentos de proteção indivi-dual para as diversas atividades de manutenção e operação dos equipamentos, torres e antenas

• Especificação documentada• Verificação de rotina

• Treinamento de funcionários em primeiros socorros e nas ações de emergência e na prevenção de incêndios, aciden-tes e outras ocorrências

• Registro de treinamento

• Disponibilização aos funcionários, em locais de fácil acesso, de lista de telefones de emergência

• Lista de telefones de emergência em ordem de prioridade, acessível aos funcionários

• Solicitação às transportadoras e empresas de prestação de serviços para que realizem manutenção e revisão periódica de seus veículos e que seus motoristas sigam as regras de direção defensiva

• Documento de solicitação às transportadoras

• Procedimento para separar os resíduos gerados, inclusive as sobras de alimentos, para disposição adequada ou reci-clagem

• Procedimento documentado• Recipientes adequados• Verificação de rotina

• Procedimento para evitar contaminação do solo nas ativida-des de pintura/manutenção das torres e prédios

• Procedimento documentado• Recipientes adequados• Verificação de rotina

• Manutenção e limpeza das instalações de coleta de efluen-tes e do seu tratamento

• Registros e notas de serviços;• Verificação de rotina

• Manutenção e revisão periódicas das instalações hidráuli-cas, elétricas e de gás

• Registros e notas de serviços

• Manutenção e revisão periódicas de extintores de incên-dios

• Registros e notas dos serviços

• Manutenção da boa aparência das edificações • Verificação de rotina

• Utilização de produtos de limpeza biodegradáveis • Verificação de rotina

• Utilização de células fotoelétricas e lâmpadas especiais re-pelentes de insetos na iluminação externa

• Verificação de rotina

• Procedimento para desligamento de luzes externas após determinado horário

• Procedimento documentado• Verificação de rotina

• Cuidados com a preservação do patrimônio natural, históri-co e cultural nas imediações

• Verificação de rotina

• Procedimento para registro de ocorrências danosas ao meio ambiente e do encaminhamento dessas informações aos agentes da UC

• Procedimento documentado• Livro de registro de ocorrências• Relatórios

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68 Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

ITENS IMPLEMENTADOS EVIDÊNCIAS GERADAS

• Procedimento para encaminhamento de animais silvestres feridos e animais exóticos como cães, gatos e pombos aos agentes da UC

• Procedimento documentado• Registro das ações

• Instalação de filtros nas descargas dos geradores • Verificação de rotina

Indicadores de desempenho ambiental

INDICADOR UNIDADE DADOS NECESSÁRIOS

• Ocorrências com equipes das organizações (total e por ti-pos)

(%) • Quantidade de ocorrências com equipes/quantidade de ocorrências/mês

• Ocorrências com veículos das equipes e das transportado-ras (total e por tipos)

(%) • Quantidade de ocorrências/quantidade de veículos/mês

• Ocorrências de degradação da flora/fauna nas imediações das construções

(%) • Quantidade de ocorrências no entorno/quan-tidade de ocorrências/mês

• Não-conformidades em auditorias internas do Parque (%) • Quantidade de não-conformidades/quantida-de de itens verificados

5.3.9 Padrão de conduta ambiental para atividades de rapel

Para atuar em Unidade de Conservação de Proteção Integral, os Guias e Conduto-res autônomos ou pertencentes a Operado-ras de Turismo, Associações Desportivas e outras instituições deverão, além de aten-der à legislação ambiental vigente, seguir o Padrão de Conduta Ambiental determinado pela UC, relativo às suas atividades no in-terior do Parque Nacional, com o objetivo de melhorar cada vez mais a qualidade da visitação e preservação ambiental do Par-que.

Os itens presentes neste documento têm o objetivo de inserir procedimentos de mini-mização de impactos ambientais na rotina dos profi ssionais e instituições de turismo, educação ambiental e outros, que são res-ponsáveis por um aporte regular de visitantes ao Parque.

O documento presente serve também para criar um mecanismo de avaliação e acompa-nhamento da conduta desses profi ssionais e instituições tendo em vista a autorização, pelo Ibama, do exercício de suas atividades na UC.

O cumprimento dos referidos itens será comprovado através de verifi cação sistemá-tica pelas equipes de fi scais, monitores am-

bientais, guardas municipais e outros técni-cos da UC, treinados para esse fi m.

Impactos ambientais relevantes (reais ou potenciais)

• Mortes e ferimentos causados pela fal-ta de orientação adequada dos Guias ou Condutores, defeito nos equipamentos ou negligência aos equipamentos e procedi-mentos de segurança necessários;

• Incêndio, poluição do solo (geração de lixo), danos à fl ora (pisoteamento ou reti-rada de vegetação), causados por falta de conduta ambiental adequada na área pró-xima ao local do rapel;

• Incômodo de outros visitantes, danos à fl ora, causados pelo número excessivo de pessoas;

• Incômodo de outros visitantes, estresse da fauna, causados pela geração de som alto;

• Agravamento de acidentes devido às fa-lhas na comunicação ou inabilidade em atendimento de primeiros socorros por parte dos Guias e Condutores;

• Ingresso de espécies exóticas decorrente do descarte de sementes de frutas próxi-mo à área do rapel.

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69Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

Itens de gestão e controle ambiental que deverão ser adotados para a realização de caminhadas em trilhas do Parque

ITENS IMPLEMENTADOS EVIDÊNCIAS GERADAS

• Realizar o cadastramento no posto de ecoturismo • Verificação do nome do guia ou condutor na lista do Parque

• Não realizar o rapel nos equipamentos ou nas vias de esca-lada

• Verificação de rotina/denúncias encaminhadas ao Parque

• Não se aglomerar em platôs de vegetação nem utilizá-la para apoio

• Verificação de rotina (não-comprometimento da vegetação rupestre)

• Manter a área utilizada para o rapel sempre limpa e conser-vada

• Verificação de rotina (constatação de ausência de lixo e de retirada de vegetação)

• Assumir a responsabilidade sobre a própria segurança e de terceiros

• Termo de Responsabilidade assinado

• Capacitar-se adequadamente para a realização da atividade (incluindo atendimento de primeiros socorros e situações de emergência)

• Verificação de rotina (inabilidade ou demora para prestar so-corro)

• Solicitar autorização do Parque para abertura de novos pon-tos de descida

• Verificação de rotina (detecção de novas vias não permiti-das)

• Registro da autorização no Setor de Ecoturismo

Recomendações

Procurar levar grupos pequenos (máx.10 pessoas) para minimizar os possíveis impac-tos negativos ao meio ambiente, além de in-cômodo outros visitantes;

Utilizar equipamentos conservado e com tempo de uso recomendado;

Adotar todos os procedimentos de segu-rança possíveis, como o uso de corda de reserva para os guias (em caso de emer-gência), procedimento de manter um guia fa-zendo segurança da base, uso de capacete, prendedores de cabelo, calçados aderentes etc.

Indicadores de desempenho ambiental

INDICADOR UNIDADE DADOS NECESSÁRIOS

• Ocorrências com praticantes de atividades (total e por tipos)

(%) • Quantidade de ocorrências com praticantes/quantidade de praticantes/mês

• Ocorrências com veículos dos praticantes (total e por tipos)

(%) • Quantidade de ocorrências/quantidade de veícu-los/mês

• Quantidade de reclamações de visitantes (%) • Reclamações de visitantes/quantidade de prati-cante/mês

• Ocorrências de degradação de trilhas e vias utiliza-das

(%) • Quantidade de ocorrências em trilhas e vias/quantidade de ocorrências

• Não-conformidades em auditorias internas do Par-que

(%) • Quantidade de não-conformidades/quantidade de itens verificados

5.3.10 Padrão de conduta para atividade de segurança

Para atuar em Unidade de Conservação de Proteção Integral, a empresa de serviços de segurança deverá, além de atender à le-gislação ambiental própria, seguir padrão de conduta de excelência ambiental, segundo o qual os aspectos e impactos ambientais

provocados por suas atividades, produtos ou serviços sejam adequadamente controlados.

Os itens abaixo descritos dos padrões de conduta de excelência ambiental serão utili-zados para avaliação do comportamento das empresas de serviços de segurança, tendo em vista a contratação ou autorização, pelo Iba-ma, de exercício de suas atividades na UC.

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70 Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

O cumprimento dos referidos itens será comprovado através de verifi cação sistemá-tica pelas equipes de fi scais, monitores am-bientais, guardas municipais e outros técni-cos da UC, treinados para este fi m.

O processo de identifi cação dos impactos ambientais relevantes e das ações de contro-le e gestão ambiental foi desenvolvido junta-mente com as partes interessadas.

Impactos ambientais relevantes (reais ou potenciais)

• Degradação do patrimônio da UC, dese-quilíbrio da fauna e da fl ora, pessoas per-didas e acidentadas pelo descontrole na

entrada, ou conduta imprópria imprevisível do visitante;

• Agravamento de acidentes pela demora ou falha na comunicação;

• Mortes e ferimentos por atropelamento, incêndios na fl oresta, poluição do solo e da água, desequilíbrio da fauna e da fl ora causados por veículos próprios;

• Poluição sonora e atmosférica causada por ruídos e emissão de fumaça dos veí-culos próprios;

• Acidentes com armamento quando da passagem de serviço.

Itens de gestão e controle ambiental que deverão ser adotados nas atividades de segurança

ITENS IMPLEMENTADOS EVIDÊNCIAS GERADAS

• Identificação dos riscos ambientais provocados por suas atividades

• Documento enumerando e avaliando os riscos ambientais, aces-sível aos funcionários

• Capacitação dos vigilantes quanto às ações preventivas no controle de entrada de visitantes na UC

• Registro de treinamento

• Manutenção de equipamentos de comunicação e carga de baterias

• Documento de registro e notas de serviços

• Treinamento dos vigilantes quanto ao uso e manutenção dos equipamentos de comunicação

• Registro de treinamento

• Procedimentos de emergência para acidentes, incên-dios, atendimento a perdidos e acidentados

• Procedimentos documentados contendo listagem de telefones de emergência em ordem de prioridade, acessível aos funcioná-rios

• Treinamento dos vigilantes nos procedimentos de emer-gência, segurança, prevenção de acidentes, primeiros socorros, animais peçonhentos e direção defensiva

• Registro de treinamento

• Treinamento dos vigilantes nas Normas e Procedimen-tos específicos das atividades na UC

• Registro de treinamento

• Procedimento para disponibilizar informações aos visi-tantes quanto ao uso da área da UC através de folhetos, cartazes, informação verbal etc.

• Procedimento documentado• Folhetos, cartazes,• Verificação de rotina

• Procedimento de regulagem periódica dos veículos pró-prios: emissões, ruído e consumo de combustível

• Procedimento documentado• Instruções de serviços

• Plano de Controle e Manutenção do armamento • Plano de Controle e Manutenção do armamento, documentado• Instruções de serviços

• Procedimento para registro de ocorrências danosas ao meio ambiente e do encaminhamento dessas informa-ções aos agentes da UC

• Procedimento documentado• Livro de registro de ocorrências• Relatórios

• Procedimento para encaminhar animais silvestres feri-dos e animais exóticos como cães, gatos e pombos aos agentes da UC

• Procedimento documentado• Registro das ações

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71Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

Indicadores de desempenho ambiental

INDICADOR UNIDADE DADOS NECESSÁRIOS

• Ocorrências com visitantes por falta de controle de entrada (total e por tipos)

(%) • Quantidade de ocorrências específicas/quantida-de de ocorrências/mês

• Quantidade de reclamações de visitantes sobre o serviço de segurança

(%) • Reclamações sobre o serviço de segurança/quantidade de reclamações/mês

• Não-conformidades em auditorias internas do Par-que

(%) • Quantidade de não-conformidades/quantidade de itens verificados

5.3.11 Padrão de conduta para atividade de sobrevôos em helicóptero

Para atuar em Unidade de Conservação de Proteção Integral, uma operadora de sobrevô-os de helicópteros e de heliponto deverá, além de atender à legislação ambiental própria, se-guir padrão de conduta de excelência ambien-tal, segundo o qual os aspectos e impactos ambientais provocados por suas atividades sejam adequadamente controlados.

Os itens abaixo descritos dos padrões de conduta de excelência ambiental serão utili-zados para avaliação do comportamento das operadoras de sobrevôos a bordo de helicóp-teros e operadoras de heliponto, tendo em vista a autorização, pelo Ibama, do exercício de suas atividades na UC.

O cumprimento dos referidos itens será comprovado através de verifi cação sistemá-tica pelas equipes de fi scais, monitores am-bientais, guardas municipais e outros técni-cos da UC, treinados para este fi m.

O processo de identifi cação dos impactos ambientais relevantes e das ações de contro-le e gestão ambiental foi desenvolvido junta-mente com as partes interessadas.

Impactos ambientais relevantes (reais ou potenciais)

• Mortes e ferimentos por atropelamento, incêndios na fl oresta, poluição do solo e da água, desequilíbrio da fauna e da fl o-ra causados por veículos de translado de turistas e de transporte dos auxiliares de operação do heliponto;

• Poluição sonora e atmosférica causada por ruídos e emissão de fumaça dos veículos;

• Mortes e ferimentos causados por queda em barrancos e precipícios durante a visi-tação ao heliponto e na decolagem e pou-so do helicóptero;

• Incêndio e poluição causados pelos turis-tas por falta de orientação;

• Poluição do solo e da água e poluição vi-sual provocadas pelos resíduos deixados pelos turistas e da equipe de operação do heliponto;

• Poluição do solo e da água e geração de mau cheiro causadas pelos efl uentes dos sanitários;

• Doenças causadas pela ingestão de água contaminada dos bebedouros;

• Estresse da fauna e incômodo causados pela poluição sonora dos helicópteros em sobrevôo.

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72 Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

Itens de gestão e controle ambiental que deverão ser adotados nas atividades de sobrevôos a bordo de helicóptero e operação de heliponto

ITENS IMPLEMENTADOS EVIDÊNCIAS GERADAS

• Identificação dos riscos ambientais provocados por suas ati-vidades

• Documento enumerando e avaliando os riscos, acessível aos funcionários

• Participação na limpeza das vias de acesso e imediações do heliponto

• Comprovante da participação• Verificação de rotina

• Procedimento de emergência para acidentes • Procedimento documentado

• Sinalização de segurança e cuidados com o meio ambiente no heliponto e imediações

• Verificação de rotina

• Treinamento da equipe no heliponto nos procedimentos de emergência, segurança, prevenção de acidentes, primeiros socorros, animais peçonhentos e direção defensiva

• Registro de treinamento

• Treinamento da equipe no heliponto nas questões ambien-tais

• Registro de treinamento

• Procedimento para disponibilizar informações aos turistas quanto aos cuidados com a segurança e com o meio am-biente

• Procedimento documentado

• Procedimento de regulagem periódica dos veículos próprios: emissões, ruído e consumo de combustível

• Procedimento documentado• Instruções de serviços

• Procedimento para solicitar às operadoras e agências par-ceiras que realizem manutenção e revisão periódica de seus veículos e que seus motoristas sigam as regras de direção defensiva

• Procedimento documentado• Instruções de serviço

• Procedimento para coleta do lixo no heliponto e imediações e para separar os resíduos gerados, inclusive as sobras de alimentos, para disposição adequada ou reciclagem

• Procedimento documentado• Recipientes adequados• Verificação de rotina

• Rotina de manutenção e limpeza de filtros de água potável • Monitoramento semestral da qualidade da água• Registro de serviços

• Rotina de manutenção e limpeza das instalações de coleta de efluentes e do seu tratamento

• Registros e notas de serviços;• Verificação de rotina

• Utilização de produtos de limpeza biodegradáveis • Verificação de rotina

• Manutenção da limpeza e a boa aparência das edificações • Verificação de rotina

• Cuidados com a preservação do patrimônio natural, históri-co e cultural nas imediações do heliponto

• Verificação de rotina

• Procedimento para preservação da diversidade biológica nas imediações do heliponto

• Procedimento documentado• Verificação de rotina

• Procedimento para registro de ocorrências danosas ao meio ambiente e do encaminhamento dessas informações aos agentes da UC

• Procedimento documentado• Livro de registro de ocorrências• Relatórios

• Procedimento para encaminhamento de animais silvestres feridos e animais exóticos como cães, gatos e pombos aos agentes da UC

• Procedimento documentado• Registro das ações

• Procedimento para especificação das altitudes mínimas para os sobrevôos na UC

• Procedimento documentado

• Plano de Melhorias para os helicópteros prevendo a busca de tecnologias mais eficientes e silenciosas

• Plano de Melhorias documentado• Registro das ações

• Disponibilização de sobrevôos a bordo de helicóptero para técnicos e agentes florestais da UC

• Disponibilização formalizada

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73Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

Indicadores de desempenho ambiental

INDICADOR UNIDADE DADOS NECESSÁRIOS

• Ocorrências com turistas usuários dos serviços (total e por tipos)

(%) • Quantidade de ocorrências com usuários/quantidade de ocorrências/mês

• Ocorrências com veículos das operadoras (total e por tipos)

(%) • Quantidade de ocorrências/quantidade de veículos/mês

• Ocorrências de degradação da flora/fauna nas imediações das construções

(%) • Quantidade de ocorrências no entorno/quantidade de ocorrências/mês

• Quantidade de reclamações de visitantes (%) • Reclamações específicas de visitantes/quantidade de reclamações/mês

• Não-conformidades em auditorias internas do Parque

(%) • Quantidade de não-conformidades/quantidade de itens verificados

5.3.12 Padrão de conduta para transporte ferroviário

Para atuar em Unidade de Conservação de Proteção Integral, a empresa de trans-porte ferroviário de turistas deverá, além de atender à legislação ambiental própria, seguir padrão de conduta de excelência ambien-tal, segundo o qual os aspectos e impactos ambientais provocados por suas atividades, produtos ou serviços sejam adequadamente controlados.

Os itens abaixo descritos dos padrões de conduta de excelência ambiental serão utili-zados para avaliação do comportamento das operadoras, tendo em vista a autorização, pelo Ibama, de exercício de suas atividades na UC.

O cumprimento dos referidos itens será comprovado através de verifi cação sistemá-tica pelas equipes de fi scais, monitores am-bientais, guardas municipais e outros técni-cos da UC, treinados para este fi m.

O processo de identifi cação dos impactos ambientais relevantes e do estabelecimento da ações de controle e gestão ambiental foi desenvolvido juntamente com as partes inte-ressadas.

Impactos ambientais relevantes (reais ou potenciais)

• Mortes e ferimentos por atropelamento de pessoas ou animais em trânsito;

• Mortes e ferimentos de turistas e funcio-nários em virtude de acidentes naturais ou falhas mecânicas dos veículos;

• Mortes e ferimentos de funcionários em virtude de acidentes com ferramentas, equipamentos e animais peçonhentos du-rante a limpeza e manutenção das vias e da rede elétrica;

• Poluição sonora causada pelos veículos;

• Incêndio, poluição e degradação do patri-mônio da UC causados pelos turistas por falta de orientação da transportadora;

• Poluição causada pela geração de resídu-os na limpeza e manutenção das vias e da rede elétrica;

• Poluição da água e do solo gerada pela manutenção das estações e subestações;

• Poluição do solo e água pela geração de efl uentes dos sanitários das estações;

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74 Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

Itens de gestão e controle ambiental que deverão ser adotados nas atividades de transporte ferroviário de turistas

ITENS IMPLEMENTADOS EVIDÊNCIAS GERADAS

• Identificação dos riscos ambientais de suas atividades • Documento acessível aos funcionários identificando os ris-cos

• Isolamento e sinalização das vias para impedir o acesso de pessoas e animais

• Verificação de rotina

• Inserção do item “Controle de Velocidade” no Procedimento Operacional para condutores dos trens

• Documento acessível aos funcionários contendo o referido item “Controle de Velocidade”

• Procedimento de emergência para acidentes • Procedimento documentado

• Procedimento de vistoria diária das vias, da rede elétrica e dos veículos antes do início das operações

• Procedimento documentado• Registro das verificações

• Procedimento de manutenção periódica das vias, da rede elétrica e dos veículos

• Procedimento documentado• Instruções de serviços

• Procedimento para coletar os resíduos gerados na limpeza e manutenção das estações, subestações, vias e rede elé-trica

• Procedimento documentado• Verificação de rotina

• Condutores e funcionários treinados nos procedimentos de emergência, segurança, prevenção de acidentes, primeiros socorros e animais peçonhentos

• Registro dos treinamentos

• Verificação da satisfação do turista • Mecanismo de verificação• Relatórios

• Disponibilização de informações aos turistas quanto aos cui-dados com o meio ambiente

• Roteiro para informação aos turistas• Folhetos

• Procedimento para separar os resíduos gerados, inclusive as sobras de alimentos dos turistas, para disposição ade-quada ou reciclagem

• Procedimento documentado• Recipientes adequados• Verificação de rotina

• Procedimento para registro de ocorrência de lixo encontrado nas vias

• Registro das ocorrências

• Procedimento para registro de ocorrências danosas ao meio ambiente e do encaminhamento dessas informações aos agentes da UC

• Procedimento documentado• Livro de registro de ocorrências• Relatórios

• Procedimento para encaminhamento de animais silvestres feridos e animais exóticos como cães, gatos e pombos aos agentes da UC

• Procedimento documentado• Registro das ações

• Plano de Modernização e Melhoria dos veículos, prevendo maior segurança e diminuição de ruídos.

• Documento contendo o Plano• Registro das modernizações e melhorias

Indicadores de desempenho ambiental

INDICADOR UNIDADE DADOS NECESSÁRIOS

• Ocorrências com turistas usuários dos serviços (total e por tipos)

• (%) • Quantidade de ocorrências com usuários/quantidade de ocorrências/mês

• Ocorrências de lixo nas imediações das vias e construções • (%) • Quantidade de ocorrências/quanti-dade total de ocorrências

• Quantidade de reclamações de visitantes • (%) • Reclamações de visitantes/quanti-dade de praticantes/mês

• Ocorrências de degradação da flora/fauna nas imediações das vias e construções

• (%) • Quantidade de ocorrências no entor-no/quantidade de ocorrências/mês

• Quantidade de energia consumida por número de clientes • kWh consumido por número de clientes/mês

• Consumo de energia e quantidade mensal de clientes

• Não-conformidades em auditorias internas do Parque • (%) • Quantidade de não-conformidades/quantidade de itens verificados

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75Experiências Sebrae com Implantação de Gestão Ambiental em Organizações

5.3.13 Comentários

O ponto mais importante alcançado com a elaboração dos Planos de Ações das Organi-zações atuantes no Parque foi o compromisso informal e a integração dessas concessioná-rias e operadoras com os próprios objetivos do Parque, tendo em vista que a discussão desenvolvida contribuiu para o aprimoramen-to da consciência ambiental dos participantes e eliminou inúmeros confl itos existentes.

Muitos representantes de operadoras co-mentaram que o fato de levantarem suas ati-vidades e analisarem os aspectos e impactos ambientais decorrentes contribuiu para uma melhoria geral da própria atividade desenvol-vida, com a diminuição do desperdício e aler-ta para os pontos vulneráveis na segurança das pessoas. A discussão propriamente dita

ajudou a consolidar a consciência ambiental dos participantes, e isso foi muito benéfi co em relação aos residentes na área.

As inspeções realizadas pelos auditores ambientais do Parque mostraram que as or-ganizações estão-se adequando aos Padrões de Conduta segundo as possibilidades de cada uma. Das 23 organizações auditadas, 7 não apresentaram nenhuma não-conformida-de (30%), 6 tiveram não-conformidades que dependiam do próprio Parque (treinamentos – educação ambiental e história do Parque, sinalização – modelo de placas do Parque, autorizações do Parque para manutenção predial etc.) e outras 3 ainda estavam desen-volvendo as questões que geraram as não-conformidades (treinamentos de seus cola-boradores em primeiros socorros, incluindo animais peçonhentos).