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Formao Prossional:Uma questo em debatepgina 6 pgina 6

Como denir uma tcnica adequada para um exame de raios-x? pgina 41CRTR Rev Ed38_2.indd 1 15/5/2008 16:30:05

38 Edio - Junho 2008

EDITORIAL

Palavra do PresidenteAs Universidades hoje oferecem uma gama enorme de cursos de Tecnologia nas mais diversas reas. Esses cursos se inserem na chamada educao prossionalizante prevista, em captulo prprio, na Lei Darcy Ribeiro de Diretrizes e Bases da Educao Nacional LDB 9.394/96 e em outras normas posteriores. A proposta correta. Precisamos cada vez mais de mo-de-obra especializada em todos os setores, numa economia que est em constante mudana e evoluo. Novas tecnologias e novos processos exigem prossionais com formao especca que muitas vezes os tradicionais cursos de bacharelado, de formao generalista, no conseguem fornecer. Aqui se insere essa nova realidade nas aplicaes das Tcnicas Radiolgicas: Os cursos superiores de Tecnologia em Radiologia. Pelas normas educacionais, esses cursos devem oferecer, ao seu trmino, habilitao plena nas cinco reas previstas no art. 1 da lei que regulamenta nossa prosso. Porm, o que constatamos que, infelizmente, as universidades no esto preparadas para esse segmento da prosso uma vez que nem todas tm laboratrios prprios para o ensino, no garantem o necessrio estgio prossional supervisionado, no possuem corpo docente com prossionais formados para dar aula. No basta o conhecimento no campo de trabalho, mas saber passar para o aluno de forma didtica o que se faz no dia-a-dia da prosso. Vemos professores que no conseguem sequer se classicar em concursos pblicos. Como algumas faculdades podem querer dar uma aula de qualidade para esses estudantes/futuros prossionais? Os prossionais de excelncia, com a devida formao para serem bons professores preferem trabalhar na produo, onde o salrio mais compensador. Muitas faculdades admitem qualquer um que aceite ganhar baixos salrios, pois o interesse desses cursos, infelizmente, no o de formar prossionais qualicados, mas sim, o de auferir lucros. Nas minhas atividades, acompanho o estgio de alunos em cursos de Tecnologia em Radiologia e me espanto com o que vejo: alunos do ltimo mdulo sem conhecimento sobre posicionamento, anatomia e/ou patologia e muito menos de radiograas. No ano passado foi realizado o exame nacional de desempenho dos estudantes ENADE nos cursos superiores de Tecnologia em Radiologia. Os resultados ainda no foram divulgados. A julgar pelo que constatamos, talvez tenhamos a infeliz surpresa de um alto grau de reprovao. Se isso acontecer talvez o Ministrio da Educao tome providncias e passe a scalizar a qualidade desses cursos. Um abrao e boa leitura. Jos Paixo de Novaes CRTR-5 Regio - SP Conselho Regional de Tcnicos em Radiologia de So Paulo R. Herculano, 169 - Sumar - So Paulo - CEP: 01257-030 Tel.: (11) 2189-5400 - www.crtrsp.org.br - [email protected] Disque-Denncia: 0800-7027875Revista CRTR -5 Regio - SP, dos prossionais das tcnicas radiolgicas. uma publicao do Conselho Regional dos Tcnicos em Radiologia de So Paulo, distribuda gratuitamente aos prossionais com registro no Conselho. O CRTR-5 Regio - SP, no se responsabiliza por opinies emitidas pelos entrevistados e por artigos assinados. Revista CRTR-5 Regio - SP, - 38 edio - Junho 2008 - Tiragem: 23.000 exemplares - 200 cds em udio

EXPEDIENTEDiretoria Executiva: Presidente Jos Paixo de Novaes Diretora Secretria Vnia Regina da Silva Lopes Diretor Tesoureiro Gabriel Gonalo Copque Daltro Conselheiros Efetivos Antnio Facin Cssio Valendorf Xavier Monteiro Erik da Silva Lima Tereza Travagin Joo Lucas de Frana Filho Rubens Santana Conselheiros Suplentes Arnaldo Honorato de Amorim Jlio Csar dos Santos Lzaro Domingos Sobrinho Lcio Jos Feitosa Marcelino Silvestre dos Santos Mary Bernardes de Oliveira Nlio Tadeu Alves Jerre Carlos de Oliveira Vilmar Lopo da Silva Delegado Regional de Campinas Lzaro Domingos Sobrinho Delegado Regional de Ribeiro Preto Marcelino Silvestre dos Santos Delegado Regional de Bauru Jos Rubens Grandi Jornalista Responsvel Adriana Teodoro MTB: 31237 - SP [email protected] Publicidade Marcelo Alves e-mail: [email protected] Tel.: (11) 2189-5412 Fotograas Adriana Teodoro Impresso Ativa/M Editorial Grca Tel.: (11) 3277-5357 Projeto Grco e Diagramao Moai Comunicao www.moaicomunicacao.com.br

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por Edith A. Macedo Caro (a) Leitor (a) O contedo do site foi reformulado, seu visual moderno e mais dinmico apresenta, dentre outras novidades, algumas novas facilidades e informaes disponibilizadas para melhorar e agilizar o atendimento dos pedidos de registro prossional junto ao rgo, alm de outras questes e assuntos de interesse dos prossionais das tcnicas radiolgicas. Conra as novidades: Na seo documentos necessrios para solicitaes junto ao CRTR-5 Regio - SP, escolhendo uma das opes e utilizando o novo modelo de formulrio (disponvel para impresso), o(a) prossional poder antecipar o preenchimento da Solicitao de Registro Prossional, mediante o qual ir requerer seu registro na categoria desejada, bem como optar por retirar sua Cdula de Identidade na delegacia mais prxima da sua regio, assinalar e anexar os documentos apresentados para anlise do que estiver requerendo, etc. O (a) prossional deve, previamente, reunir todos os documentos originais e cpias simples e dar entrada na Solicitao de Registro Prossional, pessoalmente, na recepo do CRTR-5 Regio - SP e, desde que no haja qualquer pendncia ou impedimento documental, o (a) requerente receber um PROTOCOLO numerado (destacvel da parte inferior do formulrio de inscrio), que, se for necessrio, para efeito de contratao imediata, o (a) autorizar A TTULO PRECRIO, A INGRESSAR NA REA DAS TCNICAS RADIOLGICAS, cuja validade ser de at 60 dias, que o prazo necessrio, para seu deferimento e sua convocao para retirar a Cdula de Identidade Prossional na categoria que foi objeto do seu pedido de registro no regional. No sero aceitos os formulrios enviados por e-mail e as solicitaes feitas atravs do correio, devem ser

precedidas de orientao por parte do regional, mediante contato com a central de informaes ou consulta ao site. O PROTOCOLO s ser vlido como Autorizao Provisria para trabalhar, se nele contiver: 1. Carimbo do CRTR-5 Regio - SP; 2 - Nmero de identicao do processo, 3. data e assinatura do funcionrio(a) da Recepo / Registro. Entretanto, por tratar-se de uma autorizao provisria, instituda com a nalidade de evitar que o(a) requerente perca uma oportunidade de emprego, no signica certeza de deferimento do registro, caso, no perodo de anlise dos documentos apresentados, seja constatada qualquer falha ou irregularidade documental que contrarie a legislao e as normas vigentes. No sero aceitos os formulrios enviados por e-mail e as solicitaes feitas atravs do correio, devem ser precedidas de orientao por parte do Regional, mediante contato com a Central de Informaes ou consulta ao site. O(a) prossional poder se utilizar desse mesmo formulrio para requerer Inscrio Secundria ou Transferncia, atendendo aos demais requisitos necessrios; Solicitaes, tais como: Certido de Tesouraria, Certido para Trabalhar / Acordo, Reviso de Indeferimento, Reintegrao Prossional, Renovao de Provisria, Troca de Habilitao, Pedido de Baixa ou Suspenso de Registro podero ser requeridas mediante formulrio / requerimento (disponvel para impresso), que, aps ter sido preenchido e assinado, poder ser entregue na recepo do rgo ou encaminhado pelo correio (mediante prvia orientao). VALIDAO DE DOCUMENTOS ESCOLARES Na edio anterior foi informado que Os alunos egressos de Escola de Ensino Mdio ou de Curso Tcnico de Radiologia, em processo de cassao por irregularidades ou sindicncia, devero procurar a Delegacia de Ensino da Regio e solicitar a validao da sua documentao (Diploma / GDAE e Histrico Escolar). Esclarecemos, entretanto, que, caso a Declarao da Comisso de Vericao de Vida Escolar no for conclusiva, ou seja, se nela constar

somente que o(a) aluno (a) deve aguardar Parecer daquela Comisso, tal documento, no servir para dar entrada no pedido de registro provisrio junto ao Conselho, exceto se o(a) aluno(a) j estiver de posse dos seus documentos (Certicado de Concluso, Histrico Escolar, Comprovao de Estgio e outros), anteriormente expedidos pela escola. O(a) prossional que j tem registro provisrio junto ao CRTR-5 Regio - SP e est na dependncia da apresentao do diploma registrado para requerer sua Cdula de Identidade Prossional-CIP denitiva, dever proceder da mesma maneira, ou seja, apresentar uma Declarao da Diretoria de Ensino (com data atual), justicando que a sua documentao encontra-se sob anlise da Comisso de Vericao de Vida Escolar e requerer junto ao Regional a renovao da sua CIP provisria por mais 12 meses. Somente com a expedio do respectivo diploma validado pela Diretoria de Ensino + GDAE ser expedida a Cdula de Identidade de Tcnico em Radiologia denitiva.

IMPORTANTE - O PRAZO PARA REGULARIZAO DOS FRANQUEADOS DO EXTINTO PRAP TERMINAR EM DEZEMBRO/2009 Nas edies da Revista CRTR/SP n 34 e 35, o Regional divulgou amplamente as condies para que os franqueados do extinto PRAP possam fazer o Curso de Tcnico em Radiologia em menor durao, mediante o aproveitamento de competncias adquiridas no trabalho. Leia o teor da Portaria CRTR/SP n 007/2005, no site www.crtrsp.org.br. O (a) prossional que ainda no iniciou o curso de Tcnico em Radiologia dever fazlo o quanto antes ou estar sujeito ao cancelamento do seu registro provisrio, de forma automtica, conforme determina a Resoluo CONTER n 008/2004, de 22 de outubro de 2004, Art. 1, - o prazo de 05 (cinco) anos, contados a partir de 1 de janeiro de 2005, expirar em 31 de dezembro de 2009. Faa contato com a Ouvidoria do CRTR/ SP (questes ou dvidas no resolvidas adequadamente nos prazos estabelecidos, reclamaes sobre a qualidade dos servios prestados pelo rgo, elogios ou sugestes): site: www.crtrsp.org.br, e-mail: [email protected] Tel.: (11) 2189-5413.

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OUVIDORIA

CIENTFICO

Como denir uma tcnica adequada para um exame de raios-x?TN. Fernando Noel Alves Tcnico em Radiologia formado pelo Colgio So Camilo 1998 Graduado no curso de Tecnologia em Radiologia pelo Centro Universitrio de Santo Andr UNIA - 2006 Especializado em docncia do Ensino Superior e Tecnolgico pela Faculdade Carlos Drumond de Andrade - 2008 Fiscal do Conselho Regional de Tcnicos em Radiologia 5 Regio - SP Professor do curso de graduao em Tecnologia em Radiologia da Universidade de Guarulhos (UNG) e do Centro Universitrio de Santo Andr (UNIA)

Sabemos que foi Wilhelm Conrad Rentgen (1845-1923) quem descobriu e batizou os raios-x, alm de fazer a primeira radiograa da histria. Depois de um tempo com a descoberta dos raios-x, Rentgen descobriu que o uso sem proteo causava vermelhido da pele, ulceraes e empolamento. Em casos mais graves de exposio, poderia causar srias leses cancergenas, morte das clulas e leucemia, nada mais que o uso indiscriminado das radiaes.

alta tenso ampola de vidro eltrons tudo de cobre filamento/catodo raios X

anodo de tungstnio

Rentgen

Tubo de raios-x

Uso indiscriminado dos raios-x

A descoberta tinha uma grande importncia para a medicina, ento para o uso das radiaes foi necessrio calcular as doses utilizadas, padronizando e preconizando a sade dos examinados. A realizao de um exame de raios-x parece ser uma coisa simples, basta apertar um boto e pronto, teria um exame perfeito. Mas na verdade no bem assim, o prossional das tcnicas radiolgicas desenvolvem coordenadas para efetuar o calculo utilizado atravs de parmetros que tem grande inuencia na composio da imagem. Ser que todos os parmetros dependem apenas da tecnologia dos novos equipamentos? No, o clculo feito atravs de um conjunto de conhecimentos sobre

fsica, anatomia, siologia e patologia humana. Com o uso dos conhecimentos da fsica ca simples de entender e de nir os fatores que inuenciam diretamente a formao da imagem diagnstica. Por de nio, temos os seguintes parmetros; MA (Foco) Ponto focal, tamanho ou densidade da estrutura radiografada. Est diretamente relacionado anatomia, siologia e patologia da estrutura ou regio de interesse. KV Kilovoltagem aplicada, responsvel pelo enegrecimento da pelcula de raios-x. o poder de penetrao e qualidade do feixe de radiao.

MAS Relao entre o ponto focal e o tempo de exposio, responsvel pelo contraste (tons de cinza) da pelcula de raios-x. S Tempo de exposio, responsvel pelo tempo ou quantidade de irradiao.

Chegamos a estes parmetros logo aps da descoberta dos raios-x, quando houve a necessidade de reduo da dose de irradiao. O fsico Alemo chamado Marrom de niu o uso do ponto focal (MA), criou a constante miliamperimtrica para cada estrutura e utilizou os fatores absorvedores.

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Estudo contrastado com uso dos diferentes parmetros tcnicos

Exame radiogrco da mo, grande contraste entre KV e MAS

O MA no incio era baseado pelo tamanho da estrutura radiografada (ponto focal), usava-se foco no para estruturas pequenas (Ex: dedo) e foco grosso para estruturas maiores. (Ex: trax).Determinou-se ento que quanto menor a estrutura radiografada menor o MA e vice-versa. Hoje com o avano da tecnologia, os equipamentos selecionam vrios tipos de foco (50, 100, 200, 300, 500), e o foco passou a ser determinado atravs da densidade a ser radiografada. Essas densidades so de nidas numa escala de tons entre o branco e o preto podendo ser classicadas como ar (preto), partes moles (cinza) e ossos (branco). Ento a regra mudou, quanto menor a densidade maior o foco e vice-versa, de nimos que o Foco 100 usado para a densidade ssea, o Foco 200 para a densidade de partes moles e o Foco 300 para a densidade de ar. O KV dado atravs do uso de uma formula: KV = espessura x 2 + Cap + Fa, onde: Espessura medida da estrutura radiografada com o uso do espessmetro. Cap constante do aparelho, medida com o uso do osciloscpio, podendo variar de 20 a 30. Fa fator absorvedor, conforme tabela:Fator absorvedor Tampo da mesa ou estativa Grade mvel ou xa Cilindro de extenso Cone de mastides valor 05 05 10 10

(Constante miliamperimtrica de Marrom) C.M.M. constante miliamperimtrica de Marrom, de nida dependendo do tipo de densidade radiografada conforme tabela a seguir:Estruturas Trax, seios da face Mos, ps, dedos Perna,tornozelo, antebrao, brao, cotovelo Ombro, joelho Costelas, fmur, coluna cervical Abdome, exames contrastados Crnio, bacia, coluna lombar / torcica valor 0,2 0,2 0,3 0,4 0,8 1,5 2,0

fator absorvedor KV = 22 x 2 + 2 5 + 10 KV = 44 + 35 KV = 79 MA = estrutura radiografada Sabemos que nossa ateno em um exame de trax com hiptese diagnstica para uma patologia pulmonar a densidade do ar, ento utilizaremos o Foco 300. MAS = KV x Constante miliamperimtrica de Marrom MAS = 79 x 0,2 MAS = 15,8 S = Tempo de exposio MAS = MA x S MAS = MA x S S = MAS / MA S = 15.8 / 300 = 0,052666

O tempo de exposio dado pela deduo da frmula: MAS = MA x S, ento: S = MAS / MA Ao de nirmos os valores que sero utilizados na realizao de um exame de raios-x, importantssimo utilizar nossos conhecimentos acumulados durante o perodo de aprendizagem, o MA de nido pela anatomia ou patologia da estrutura radiograa, o KV de ni-se pela fsica do equipamento, o Mas e o tempo de exposio limita a quantidade de radiao aplicada. Exemplo: Para calcular a tcnica para um Exame de Trax PA para um paciente que possua uma espessura de 22 cm, constante aparelho de 25 e fator absorvedor de 10: KV = espessura x 2 + constante aparelho +

Tcnica radiogrca para exame de trax

O MAS tambm calculado com o uso de uma frmula: MAS = (espessura x 2 + cap) X C.M.M

Exame com tima tcnica

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CAPA

FORMAOUMA QUESPor Adriana Teodoro

FORMAO PROFISSIONAL: UMA QUESTO EM DEBATE

Nesta virada de sculo, as mudanas tecnolgicas e a velocidade da informao no mundo globalizado vm provocando alteraes no relacionamento entre as pessoas e conseqentemente na prtica educativa, no pas e no mundo. Percebese que as inovaes tecnolgicas so renovadas num curto perodo de tempo, surgindo assim, a necessidade do aprimoramento tecnolgico a cada dia, para acompanhar as mudanas educacionais. Faz-se necessrio ainda que exista profissional com conhecimento de informtica,

com uma viso atualizada e progressista da educao, no caso o professor, como integrante da sociedade e formador de opinio. Ele deve estar atualizado e participando constantemente das inovaes. As tecnologias emergentes propiciaram grande expanso no plano econmico e comercial e, tambm, maior integrao entre os povos devido contribuio decisiva das telecomunicaes, a informtica, a microeletrnica e a biotecnologia. O curso superior de Tecnologia em Radiologia foi criado para suprir as neces-

D a impresso de que estes programas esto repetindo a formao tcnica de nvel mdio, com aparncia universitriaDr. Srgio Bortolai Libonati CREMESP:16510 Graduando em Direito pela Faculdade de Direito Damsio de Jesus - FDDJ Graduao em Farmcia e Bioqumica USP - 1965 Graduao em Medicina pela Faculdade de Medicina de Sorocaba - PUC/SP 1971 Tcnico em Radiologia pelo Curso de Tcnicos Professor Cabello Campos 1969 Residncia Mdica no Departamento de Radioterapia do Instituto Central - Hospital A.C.Camargo da A.P.C.C.(atual Fundao Antnio Prudente) 1972 Ps-graduao em Radioterapia no The Royal Marsden Hospital Londres 1975 a 1976 Ps-graduao em Laringologia PUC/SP 1979 a 1982 Especialista em Cancerologia e Radioterapia 1974 a 1976 Atualmente Diretor Clnico do CEPRO - Centro Paulista de Radioterapia e Oncologia, desde 1981

sidades do mercado de trabalho. Ao repensar e reformular os cursos tcnicos, por no estarem conseguindo acompanhar as inovaes tecnolgicas e, atravs de pesquisas sobre a profisso no Brasil e em outros pases, que se chegou ao curso superior de tecnlogo em radiologia. No artigo primeiro da Lei do Tcnico (Lei n 7394/85), esto discriminadas as reas de atuao do profissional a saber: Radiodiagnstico, Radioterapia, Radioisotopia, Medicina Nuclear e Radiologia Industrial. E as normas complementares do Ministrio da Educao, como, por exemplo, o parecer CNE/ CEB 009/2001, diz que: o curso superior de tecnologia em radiologia leva habilitao plena, ou seja, o egresso deste curso dever ter formao para atuar nas cinco reas descritas na lei. O CRTR-SP, preocupado com a formao dos profissionais, se props a analisar as grades de algumas universidades, dentro de um modelo de educao superior, por meio do curso de Tecnologia em Radiologia, buscando ampliar as perspectivas de atuao, atendendo s necessidades da sustentabilidade econmica do setor. Para analisar se a docncia do ensino superior est acompanhando essa nova modalidade de

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PROFISSIONAL:ensino, convidamos alguns profissionais qualificados dentro da rea da radiologia. Conforme a viso do especialista em Cancerologia e Radioterapia, Dr. Srgio Bortolai Libonati, o curso de Tcnico em Radiologia, que equivale ao ensino mdio, no poderia ter seu contedo aproveitado para reduzir o tempo do curso superior. Falta um enfoque maior em eletrnica, fsica, mecatrnica e informtica para poder operar equipamento de ponta. Algumas universidades colocam no mesmo sub-item assuntos distintos como: radioterapia e medicina nuclear, isso sem falar na falta de incluso de radiologia, radioisotopia, ultrassonografia e radioterapia em medicina veterinria. D a impresso de que estes programas esto repetindo a formao tcnica de nvel mdio, com aparncia universitria, conclui Dr. Srgio. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educao (LDBE), Lei n 9.394, de 1996, no inciso II, do art. 44, os cursos de graduao de nvel tecnolgico esto regulamentados pelo parecer n 436, de 2001, da Cmara de Educao Superior do Conselho Nacional de Educao. Visam uma rpida qualificao, possibilitando a imediata insero no mercado de trabalho, ou a oportunidade para aqueles que j esto no mercado de conquistar uma nova posio, mudar de atividade, ou mesmo gerenciar o seu prprio negcio. Penso ser pouco provvel o aproveitamento de competncias vindas do ensino mdio para reduzir o tempo do curso universitrio. Creio que todos os curriculos so falhos, e apenas tenta-se preencher a carga horria e suprir a falta de contedo programtico objetivo. Numa poca de grande desenvolvimento tecnolgico, esse curso superior deveria dar maior nfase ao equipamento gerador/produtor de radiao, seu desenvolvimento, aperfeioamento, manuteno e reparo. H um nicho de mo-de-obra especializada que no est contemplada nem na formao, nem na grade curricular, e nem mostrada na lei, completa Dr. Srgio. Na opinio do diretor do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT), do Hospital das Clnicas (FMUSP), Dr. Marcelo Bordalo, as grades curriculares dessas universidades atendem s necessidades do futuro pro ssional. Para responder a esta pergunta devemos entender o papel do tecnlogo de radiologia. Ele no deve se restringir apenas realizao dos exames, e sim ter capacidade de auxiliar na gesto do centro de imagem, especialmente em relao a radioproteo, responsabilidade

S TO EM DEBATE

O tcnico de radiologia que se inscreve em um curso superior de tecnologia radiolgica algum que procura se diferenciar no mercado de trabalhoDr. Marcelo Bordalo - CRM: 87146 Graduao em Medicina pela Universidade de So Paulo USP - 1996 Residncia em Radiologia no Hospital das Clnicas / FMUSP Estgio em radiologia do sistema msculo-esqueltico na Blgica (2001) e nos EUA (2003) Ttulo de Especialista em Diagnstico por Imagem pelo Colgio Brasileiro de Radiologia Atualmente mdico e diretor do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clnicas / FMUSP, desde 2005

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ambiental, controle de agendamento e interao com as equipes mdica, de enfermagem e administrativa. O tecnlogo tambm deve dominar as diferentes modalidades de diagnstico por imagem, facilitando a organizao do fluxo de trabalho e, conseqentemente, valorizandose no mercado. O conhecimento da anatomia e de algumas patologias, especialmente no trauma, tambm diferenciam este profissional, pois os pacientes sero manipulados corretamente e o exame ser feito de acordo com a necessidade clnica, evitando repeties que sempre so um transtorno ao paciente, explica Dr. Bordalo. Os desafios e as necessidades do mercado demandam profissionais especficos e bem qualificados, prontos para o atendimento imediato quando solicitados, e para tanto os programas educacionais devem estar operando com antecedncia numa previso mnima de seis anos frente da realidade empresarial. importantssima cobrana das universidades em relao aos estgios prticos. Elas devem oferecer aos alunos, alm de toda a carga terica, oportunidades de poder aplicar este conhecimento na prtica. Tal como o estudante de medicina, que no tem condies de se formar mdico sem ficar cara a cara com o seu doente, o estudante de tecnologia radiolgica deve aprender a fazer os exames na graduao, podendo se especializar mais tarde em determinada rea. importante salientar que o tcnico de radiologia que se inscreve em um curso superior de tecnologia radiolgica algum que procura se diferenciar no mercado de trabalho, finaliza Dr. Bordalo. J para o fsico e diretor tcnico da empresa Radioniza, Joo Carlos Siervo, os atuais cursos de Tecnologia em Radiologia no esto preparados para inserir profissional recm-formado, em qualquer um dos diversos segmentos industriais envolvidos com radiaes ionizantes. necessrio aumentar o nvel de conhecimento deste profissional, em todas as reas pertinentes ao uso e manipulao de radiaes ionizantes (Medicina, Indstria, Pesquisa e Servios), bem como introduzir no seu aprendizado e com carga horria adequada, tpicos de extrema importncia para seu futuro

FORMAO PROFISSIONAL: UMA QUESTO EM DEBATE

profissional como, segurana e proteo radiolgicas, legislao e tcnica especfica (CNEN, CLT, ANVISA etc); conceitos sobre instrumentao e monitorao radiomtricas e radiolgicas, dentre outras especificadas conforme seu nvel de formao, informa Joo Carlos. No mbito da radiologia industrial, para o ingresso nesta rea (Supervisor de Radioproteo, Responsvel por Instalao Aberta e Operador de Raios-X Industrial), alm da formao de tcnico, necessrio a realizao de uma prova o profissional necessita de qualificao e certificao expedida pela Comisso Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Antes de qualquer comparao, temos que diferenciar e esclarecer sobre as categorias profissionais mencionadas. Supervisor de Radioproteo (SPR) a nica funo que exige nvel superior, nas reas de exatas, biolgicas ou tecnolgicas. Apenas a funo de RIA exige atualmente a formao escolar de 2 grau. Perante a CNEN, Operadores de Radiografia Industrial (RX ou Gamagrafia) recebem certificao da qualificao, se comprovada a concluso

de no mnimo o 1 grau. Eis aqui outra readequao, se for tentado unificar as categorias de radiologia, afirmou. Quanto s atuais grades dos cursos de Tecnologia em Radiologia, estas divergem consideravelmente do programa obrigatrio exigido pela CNEN, visto que o programa 100% radioproteo e as grades nada falam ou falam muito pouco a respeito, ressalta Joo Carlos. O setor educacional tem que acompanhar as transformaes tecnolgicas, a formao de profissionais no deve estar centrada somente nas competncias e habilidades que possam vir a atender essas mudanas no setor produtivo e de servios, mas tambm no desenvolvimento do potencial humano e social desses profissionais. As universidades, devem rever seus modelos pedaggicos e interagir mais ativamente com o setor industrial e de servios. As mudanas no requerem apenas alteraes nos currculos, mas tambm transformaes significativas na postura dos docentes, para que possam atender s novas realidades da sociedade.

CAPA

Colaborou para essa matria Marcelo Alves

Joo Carlos Siervo Graduao em Fsica pela Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo PUC-SP 1989 Ps-graduao em Engenharia de Segurana do Trabalho (Lato Senso) pela Universidade Paulista UNIP 1991 Curso de Extenso Universitria na rea de Segurana de Radioproteo Industrial, Supervisor de Radioproteo credenciado pela Comisso Nacional de Energia Nuclear CNEN, nas reas de: Radiograa Industrial, Medidores Nucleares e Aceleradores Lineares Membro efetivo das entidades Associao Brasileira de Higiene Ocupacional (ABHO) e Sociedade Brasileira de Proteo Radiolgica (SBPR) Consultor Tcnico de Segurana e Radioproteo de diversos grupos empresariais (Votorantim Celulose Papel, 3M do Brasil, International Paper, Pirelli entre outras) Atualmente diretor tcnico da empresa Radioniza Higiene das Radiaes Ltda

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O Futuro da Prosso de Tcnico em RadiologiaTR. Vnia Regina da Silva Lopes Tnica em Radiologia formada pelo curso Rafael de Barros (FMUSP-HC) - 1987 Diretora Secretria do CRTR 5 Regio SP - 2004

Por Adriana Teodoro

A radiologia uma rea da medicina que envolve conceitos de biologia e fotograa, de forma que pode ser considerada cincia e arte juntas. A scalizao do CRTR-5 Regio - SP por muitas vezes encontra prossionais no habilitados exercendo as tcnicas radiolgicas. Dessa forma, v-se que existem vrios fatores que demonstram a importncia e a necessidade de se ter prossionais qualicados nessa rea, para garantir a segurana, a sade e a integridade fsica dos que necessitam desses servios. Considerando tambm que a sade um bem precioso, que no pode ser relegado a um segundo plano e no pode ser entregue a quem no detenha o conhecimento necessrio das condutas radiolgicas, convidamos a Diretora Executiva, do CRTR-5 Regio - SP, Vnia Regina da Silva Lopes, para falar sobre o futuro prosso. CRTR - Quais so as perspectivas da prosso na rea da radiologia? TR. Vnia - Sou um pouco pessimista com o futuro da prosso, pois ultimamente esto sendo abertas vrias escolas e universidades com o curso de radiologia inchando o mercado de trabalho. Temos tambm os biomdicos assumindo a

funo dos tcnicos em radiologia, alm das empresas terceirizadoras que em sua grande maioria no obedecem as leis trabalhistas (carga horria, salrio) e o campo de trabalho continua estagnado. CRTR - Desde que a Sra. assumiu o cargo de Diretora Executiva, quantas carteiras foram emitidas? TR. Vnia - De 2004 at o ms de abril de 2008 foram emitidas 595 carteiras para auxiliares, 10.491 para tcnicos e 524 para tecnlogos.

TR. Vnia - Como j foi dito por vrios diretores e conselhos regionais terceirizao no crime, crime a interposio fraudulenta de mo-de-obra que no garante aos tcnicos em radiologia seus direitos e muito menos seus direitos como cidado. De acordo com a lei n 7394/85, os tcnicos em radiologia tem jornada de 24 horas semanais e um piso equivalente a dois salrios mnimos mais 40% de insalubridade. Infelizmente, esta no a realidade de empresas terceirizadoras, o que as leis trabalhistas de nem como condio anloga escravido. CRTR - O CRTR- SP recebeu uma denncia dizendo que a Sra. terceirizadora, o que tem a dizer a respeito? TR. Vnia - Atualmente, sou assessora tcnica de Organizao da Sociedade Civil de Interesse Pblico (OSCIP) e todos os prossionais tem seus direitos trabalhistas garantidos. A minha forma de trabalhar pautada em cima do Cdigo de tica, pois alm de tcnica represento o rgo scalizador que o CRTR-SP, sendo assim, respeito a dignidade do ser humano e acredito que uma prosso s cresce quando o respeito mtuo. Entrei na rea da radiologia por acaso e aprendi a gostar da prosso e valorizar meus companheiros de trabalho.

a terceirizao no crime, crime a interposio fraudulenta de mo-de-obraCRTR - Quantas baixas so solicitadas por ms? Qual o motivo? TR. Vnia - S no ms de janeiro deste ano foram solicitadas 306 baixas, j no ms de fevereiro 87, em maro 179 e em abril 33, o motivo desses pedidos que estes prossionais no conseguem ingressar no mercado de trabalho. CRTR - Qual a sua viso em relao a terceirizao?

Normas Fundamentais do Cdigo de ticaArt. 2 - O Tecnlogo, Tcnico e Auxiliar de Radiologia, no desempenho de suas atividades prossionais, deve respeitar integralmente a dignidade da pessoa humana destinatria de seus servios, sem restrio de raa, nacionalidade, partido poltico, classe social e religio. Pargrafo Primeiro Respeitar integralmente a dignidade da pessoa humana destinatria de seus servios, sem restrio de raa, nacionalidade, sexo, idade, partido poltico, classe social e religio. Pargrafo Segundo Pautar sua vida observando na prosso e fora dela, os mais rgidos princpios morais para elevao de sua dignidade pessoal, de sua prosso e de toda a classe, exercendo sua atividade com zelo, probidade e decoro, em obedincia aos preceitos de tica prossional, da moral, do civismo e da legislao em vigor. Pargrafo Terceiro Dedicar-se ao aperfeioamento de atualizao de seus conhecimentos tcnicos cientcos e a sua cultura em geral e, assim, para a promoo do bem estar social.

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ENTREVISTA

SINDICAL

A ticaA tica, um dos valores humanos mais importantes, irm siamesa da moral e da honra, est rf. Ela no, a socrtica: aquela do dia a dia; aquela massacrada, sofredora de todos os males, to aviltada, mutilada e relegada mais baixa categoria dos valores humanos, por aqueles que deveriam ser os seus defensores, os seus exemplos e os seus melhores representantes. Ledo engano. So estes, no todos, para no ser injusto, que demonstram sociedade, quanto vilipendiada ela . Exemplos so estampados todos os dias na mdia, seja ela escrita ou no. So exemplos que os nossos jovens recebem em tenra idade e, pasmem, passam a ser normais, isto , cam gravados. A cada dia que passa morre mais um dos seus baluartes. Morre no sentido gurado. Ela vencida pelo descrdito, pela chacota, pela desiluso, pelas palavras deixa como est, assim mesmo, h muito tempo, nada se pode fazer, desde Cabral acontece, e assim por diante. A sociedade e os poucos espartanos que ainda teimam em defend-la precisam de ajuda desta mesma sociedade, que deve se erguer e no aceitar como normal a corrupo, a explorao garantida da mo de obra regulamentada, as notas frias, o nepotismo, contrataes sem o devido concurso, e outras coisas chulas que acontecem em nosso meio prossional. Cabe a ns, prossionais da radiologia, nos tornarmos prossionais adultos o suciente, para eliminar aqueles que no apresentam traos ticos. Cabe a ns no aceitar a concorrncia desleal, e aos alunos no se desencaminhar aceitando migalhas de fraudadores em troca de estgios que nunca se transformam em uma vaga efetiva. En m, cabe a ns cuidar dessa prosso que j teve seu ganho salarial quebrado ao meio e daqui pra frente no deixar que seja quebrado tambm a nossa honra pessoal, para que a radiologia seja de fato uma prosso digna para todos e no para alguns que se encastelaram na vergonha do proveito prprio, em detrimento da necessidade do trabalho. Sei que sozinho ningum consegue mudar o mundo, mas se nos juntarmos e cada um zer a sua parte, as mudanas ocorrero. Vejam um exemplo: em meio a tantos desencontros, ainda existem praticantes da tica. Este ms, fechamos acordo com a Rede Anhanguera de Educao, ou seja, os grandes combatentes e rmes associados ao SINTTARCRE, j podem escolher cursos superiores e serem beneciados com descontos que s uma parceria sincera e justa pode oferecer. Pratiquemos a tica no seu sentido maior de dentro de casa para o mundo. S assim poderemos exigir dos outros, a tica que este pas necessita. Pedro Aparecido Silva Presidente SINTTARCRE

SINTTARCRE Praa Par - 147 - Vl. Santana Valinhos - SP CEP: 13274-029 Tel: (19) 3871-1427 (19) 9720-7758 e-mail: [email protected] ou [email protected]

SINTTARAD-RPR Sindicato dos Tcnicos, Tecnlogos e Auxiliares em Radiologia de Ribeiro Preto e RegioO Sinttarad-RPR continua lutando principalmente contra as terceirizaes fraudulentas que j extinguimos em Ribeiro Preto, e estamos dando nfase nas cidades de nossa base de representao, pois infelizmente algumas ainda sofrem com esse tipo de explorao. Estamos de olho nos patres que tm desrespeitado nosso acordo coletivo, que o sindicato estadual, Sintaresp, conquistou com muita luta. No m do ano de 2007, nos deparamos com a demisso minha e do nosso companheiro Sr. Deniz Vincius de S, diretor nanceiro do Sinttarad, trabalhador da radiologia, sem justa causa e no mesmo dia. O nosso corpo jurdico no brinca em servio e depois de uma semana conseguimos uma liminar de reintegrao de cargo para nosso companheiro. Deniz voltou de cabea erguida e com mais fora para lutar

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pelos direitos dos trabalhadores. Sua audincia foi no dia 31 de maro, e estamos aguardando o julgamento. O meu caso foi diferente, j passei por duas audincias e ainda no saiu o julgamento, mas estamos esperanosos que a justia prevalecer. Cito isso somente para mostrar para nossa categoria o que ns vamos enfrentar pela frente, mas podem ter certeza que o Sinttarad-RPR veio para lutar e nunca desistir. Mas para ganharmos todas as guerras precisamos nos fortalecer, nos unir para que tornemos nossa profisso muito mais reconhecida e respeitada.

Por isso, filie-se, denuncie, ajude seu sindicato a crescer. E j est confirmado para os dias 10 e 11 de outubro, o II Congresso Tecnolgico de Radiologia, e estamos trabalhando para que seja um sucesso para nossa categoria, pois o fortalecimento cientfico tambm uma das nossas metas. Mais informaes atravs do site www.sinttarad.com.br ou pelo telefone (16) 3904-8920. No percam!!! TR. Marcelino Silvestre dos Santos Diretor Presidente do SINTTARAD-RPR

SINTTARAD-RPR R: Visconde de Inhama, 868 Centro Ribeiro Preto SPCEP: 14010-100 Tel: (16) 3904-8920 / 3636-6754 / 3011-3575 Site: www.sinttarad.com.br ou e-mail: [email protected]

STF supre omisso legislativa para conceder aposentadoria especial a servidora pblicaEm recente deciso proferida em MI721-7, o Supremo Tribunal Federal apresentou nova vertente para solucionar os casos de servidores pblicos que, aps 25 anos de trabalho rduo em atividades exercidas sob condies prejudiciais sua sade, no obtinham o direito aposentadoria especial. Trata-se de acrdo do tribunal para o caso concreto da servidora pblica federal (MAM) que impetrou Mandado de Injuno para reconhecimento da falta de norma regulamentadora e pronunciamento para supri-la temporariamente autorizando a aposentadoria especial da auxiliar de enfermagem que mantinha habitual contato com agentes nocivos sua integridade fsica. Foi o entendimento dos ministros do STF, neste processo, que a impetrante no poderia ser privada do seu direito descrito no inciso III, do pargrafo 4, do artigo 40, da Constituio Federal por uma omisso do Poder Legislativo que permaneceu inerte necessidade de regulamentao dos requisitos e critrios necessrios para a concesso de aposentadoria especial a servidores cujas atividades sejam exercidas sob condies prejudiciais sade ou integridade fsica. A deciso tambm est fundamentada no texto do artigo 57, da Lei n 8.213/91 que prev aposentadoria especial em hipteses equivalentes situao concreta da impetrante auxiliar de enfermagem. Todavia, devemos destacar que o Mandado de Injuno meio processual utilizado somente produz efeito a parte que impetrou a ao constitucional sendo que com essa deciso poder usufruir plenamente o seu direito previsto na Lei Maior. Tendo em vista que tal deciso individual, ou seja, no se estende a outros profissionais da rea, importante destacar que conquista revelada em decisrio do rgo mximo do Poder Judicirio brasileiro abre um precedente jurisprudencial ao reconhecer que diante de ausncia de norma regulamentadora do direito de servidor pblico aposentadoria especial, este obstculo deve ser removido de forma a se implementar eficcia mxima ao preceito constitucional de que os profissionais, inclusive Tcnicos em Radiologia, expostos a agentes nocivos em seu ofcio, possam vir a gozar do seu direito consagrado aposentadoria especial. Os profissionais da Radiologia que se virem prejudicados pela omisso legislativa do Poder Pblico, devero buscar assegurar esse seu direito junto ao Judicirio. MI 721/DF Relator (a): Min. MARCO AURLIO Julgamento: 30/08/2007 rgo Julgador: Tribunal Pleno MANDADO DE INJUNO - NATUREZA. Conforme disposto no inciso LXXI do artigo 5 da Constituio Federal, conceder-se- mandado de injuno quando necessrio ao exerccio dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes nacionalidade, soberania e cidadania. H ao mandamental e no simplesmente declaratria de omisso. A carga de declarao no objeto da impetrao, mas premissa da ordem a ser formalizada. MANDADO DE INJUNO - DECISO - BALIZAS. Tratando-se de processo subjetivo, a deciso possui eccia considerada a relao jurdica nele revelada. APOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDIES ESPECIAIS - PREJUZO SADE DO SERVIDOR - INEXISTNCIA DE LEI COMPLEMENTAR - ARTIGO 40, 4, DA CONSTITUIO FEDERAL. Inexistente a disciplina especca da aposentadoria especial do servidor, impe-se a adoo, via pronunciamento judicial, daquela prpria aos trabalhadores em geral - artigo 57, 1, da Lei n 8.213/91. VOTAO UNNIME

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SINDICAL

INFO. GERAIS

Avisos da Secretaria e Informaes Gerais

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REEMISSO DAS ANUIDADES DE PESSOAS FSICAS E JURDICAS DE 2008 O (a) profissional ou empresa que deixou de efetuar o pagamento da anuidade de 2008, cujo carn perdeu a validade em 10/03/2008, receber o carn de reemisso coletiva feita, anualmente, pelo Regional. As anuidades de pessoas fsicas e jurdicas de 2008, ainda no pagas, foram renegociadas mantendo-se o parcelamento em 3 vezes e seus valores devidamente corrigidos, conforme Resoluo CONTER n 06/2007. Em caso de pagamento parcial, ou seja se ficou em aberto uma ou duas parcelas da anuidade/08, o (a) profissional deve solicitar novo(s) boleto(s), podendo faz-lo por e-mail: [email protected], por telefone (11) 2189-5427 ou fax: (11) 2189-5409 (Sr. Paulo Malzone). Manter atualizado o endereo junto ao CRTR/SP e comunicar quaisquer alteraes cadastrais so condies indispensveis para possibilitar o recebimento de anuidades, revistas CRTR e outras correspondncias do seu interesse e responsabilidade.

de 2008 ser devida a anuidade integral de 2008. Consulte o setor de cobrana sobre o parcelamento de anuidades pendentes mediante acordo amigvel e, solicite a baixa/suspenso do registro at que haja a sua total quitao, ocasio em que ocorrer a anlise da concesso de baixa definitiva do registro em Reunio Plenria do Corpo de Conselheiros do CRTR/SP.

entrar em contato com o Setor de Registro de pessoa fsica tel.: (11) 2189-5424.

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CERTIFICADO DE REGULARIDADE DE EMPRESA - CRE No ms de dezembro/07, na mesma poca em que foram gerados os carns de anuidades de pessoas jurdicas, o regional emitiu os boletos correspondentes taxa de expedio do Certificado de Regularidade de Pessoa Jurdica do exerccio de 2008 para pagamento at 30/04/08; O Regional, aps ter efetuado o levantamento dos boletos que foram efetivamente quitados, bem como das anuidades de pessoa jurdica, j emitiu os respectivos Certificados de Regularidade de Pessoa Jurdica de 2008, com vigncia estendida at 30/04/2009, remetendo-os s empresas que se encontram regulares junto ao CRTR/SP; Se houver pendncias de anuidade(s) ou de documentao da pessoa jurdica, o responsvel tcnico ou contador, dever sanar tal pendncia da empresa e, somente ento, o referido Certificado ser enviado pelo Correio. As empresas que ainda no receberam o Certificado de 2008 devem

BAIXA DE REGISTRO DE PESSOA JURDICA O Regional acolher o pedido de baixa mediante a apresentao do Distrato Social Registrado em Cartrio/Junta Comercial ou na falta deste, ser aceito o CNPJ baixado ou cancelado, complementado pelos seguintes documentos: Requerimento de baixa preenchido e assinado pelo responsvel tcnico da empresa; Termo de Responsabilidade preenchido e assinado pelo responsvel tcnico da empresa; Estar em dia com as anuidades de pessoa jurdica (se houver anuidades em aberto, consulte o Regional sobre a possibilidade de suspenso do registro de pessoa jurdica e parcelamento dos dbitos).

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PR-ATENDIMENTO NO SITE

BAIXA DE REGISTRO DE PESSOA FSICA O Regional invariavelmente a cada edio da Revista CRTR vem divulgando que de inteira responsabilidade do(a) profissional que no estiver atuando na rea, por quaisquer razes, requerer a baixa do seu registro pro ssional (pedido formal, acompanhado da documentao necessria), providncia indispensvel para evitar a gerao de anuidades futuras e garantir a cobrana da anuidade proporcional do exerccio de 2008, desde que o pedido seja requerido at 30 de junho de 2008, impreterivelmente. A partir de 1 de julho

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A maioria das questes de interesse geral dos profissionais pode ser iniciada ou esclarecida consultando o site: www.crtrsp.org.br. Nele esto disponveis informaes gerais, quanto s solicitaes de registro de Tecnlogo, Tcnico e Auxiliar de Radiologia, transferncias, baixas, responsabilidades de pessoas fsicas e jurdicas, impresso de formulrios/requerimentos, esclarecimentos de dvidas na forma de perguntas e respostas, programao de eventos cientcos legislao e outros. Se ainda restarem dvidas, faa seu contato por e-mail, direcionando-o ao setor especco responsvel por determinado assunto.

AVISO IMPORTANTE: Aps decorrido o prazo de renovao da Cdula de Identicao Prossional (CIP) provisria, se no houver a validao dos documentos escolares de alunos egressos de instituies de Ensino Mdio ou de Curso de Tcnico em Radiologia, cassados, o CRTR-5 Regio - SP proceder ao cancelamento do registro prossional provisrio por no atender aos requisitos da Lei N 7.394/85.

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I Encontro de Tcnicos, Tecnlogos e Auxiliares em Radiologia do Vale do RibeiraObteve xito o I Encontro de Tcnicos, Tecnlogos e Auxiliares em Radiologia do Vale do Ribeira, realizado no dia 15 de maro de 2008, no Auditrio Consaude do Hospital Regional de PariqueraAu SP. O evento contou com a presena do Diretor Presidente do CRTR-SP, Jos Paixo de Novaes e com prossionais de vrias cidades de So Paulo. Alm de promover a qualicao prossional, o encontro tambm foi um momento de interao entre tcnicos, tecnlogos e estudantes das tcnicas radiolgicas.

Participantes do I Encontro de Tcnicos, Tecnlogos e Auxiliares em Radiologia do Vale do Ribeira

I Network de Radiologia do Sinttarcre Sindicato dos Tcnicos, Tecnlogos e Auxiliares em Radiologia de Campinas e RegioNo dia 7 de junho de 2008, das 8:00 s 17:00 horas, o Sinttarcre e o CRTR-SP estaro realizando o I Network de Radiologia do Sinttarcre Sindicato dos Tcnicos, Tecnlogos e Auxiliares em Radiologia de Campinas e Regio, no Salo Vermelho da Prefeitura Municipal de Campinas, na av. Anchieta, 200 Centro Campinas SP. Os temas abordados sero: Diferena entre Conselho e Sindicato, Radiologia Digital, Radiologia Industrial, Radiologia Odontolgica, Radiologia Veterinria e Princpios Bsicos de Radiologia para Concurso. Mais informaes e inscries atravs do telefone: (19) 3871-1427 ou pelo e-mail: [email protected]

II Congresso de Radiologia de Tcnicos, Tecnlogos e Auxiliares de Bauru e RegioNos dias 13 e 14 de setembro, o Sindicato dos Tcnicos, Tecnlogos e Auxiliares em Radiologia de Marlia, Bauru e Regio (Sintamar) e a Delegacia Regional de Bauru iro realizar o II Congresso de Radiologia de Tcnicos, Tecnlogos e Auxiliares, na Casa do Advogado (OAB/Bauru), na Av. Naes Unidas, 30/30, Centro, em Bauru. Mais informaes pelos telefones (14) 8131-3300 (14) 8116-0368 ou pelos e-mails: [email protected] / [email protected] e [email protected]

I Congresso Tecnolgico de Radiologia em Itapeva e RegioNo dia 21 de junho de 2008, das 8:00 s 17:00 horas, o CRTR-SP ir realizar o I Congresso Tecnolgico de Radiologia em Itapeva e Regio, no auditrio da Cmara Municipal, na rua Lucas de Camargo, 520 Centro Itapeva SP. Os temas abordados sero: Radiologia Digital, Exames de Politraumatizados, Mamograa, Tomograa Computadorizada, Medicina Nuclear e Ressonncia Nuclear Magntica. As palestras sero ministradas por professores, tcnicos e tecnlogos, prossionais com ampla experincia em cada uma das reas. Mais informaes e inscries atravs dos telefones: (19) 3231-1576 (15) 8112-0199 (11) 7872-1885 ou pelos e-mails: [email protected] ou [email protected]

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EVENTOS

EVENTOS

II Congresso Tecnolgico de Radiologia em Ribeiro PretoO Sindicato dos Tcnicos, Tecnlogos e Auxiliares em Radiologia, Radiodiagnstico, Radioterapia, Medicina Nuclear, Radiologia Industrial e Diagnstico por Imagem de Ribeiro Preto e Regio, SINTTARAD-RPR, informa que ir realizar o II Congresso Tecnolgico de Radiologia, nos dias 10 e 11 de outubro de 2008, em Ribeiro Preto / SP. Mais informaes pelo telefone (16) 3904-8920 ou pelos sites: www.crtrsp.org.br e www.sinttarad.com.br

INAUGURAO DA DELEGACIA DE BAURU E REGIO

Inadimplncia diminui com Execuo FiscalO CRTR-5 Regio - SP, atravs do seu Setor Jurdico, informa aos inadimplentes que j foram inscritos em Dvida Ativa da Unio e no solicitaram acordo (parcelamento de dvida), tiveram seus dbitos cobrados judicialmente, por meio de ao de execuo scal . Informamos, tambm, que os mais de 2.000 prossionais que se encontram EXECUTADOS, igualmente, podero solicitar o parcelamento dos dbitos junto ao Conselho. Os inadimplentes que ainda no foram executados devero, o quanto antes entrar em contato com o setor jurdico, a m de realizar acordo administrativo e evitar cobrana judicial (esclarecimentos sobre as questes judiciais, bem como acordo, podero ser solicitados atravs do e-mail: [email protected]). Lembrando, que o prossional que no solicitou o cancelamento do registro por escrito e no efetuou os pagamentos das anuidades encontramse INADIMPLENTES.

Da esquerda para a direita: TR. Jos Paixo de Novaes, TR. Vnia Regina da Silva Lopes, TN. Lazaro Domingos Sobrinho, TR. Jos Rubens Grandi, TR. Marcelino Silvestre dos Santos

No dia 8 de maro de 2008, o CRTR-5 Regio - SP inaugurou a 3 Delegacia com o objetivo de facilitar a vida dos prossionais de Bauru e Regio, e em breve iremos inaugurar a 4 delegacia, no Vale do Paraba, litoral norte e Serra da Mantiqueira. O evento contou com a presena do Diretor Presidente do CRTR-5 Regio - SP, Jos Paixo de Novaes e com prossionais de vrias cidades de So Paulo. As informaes podero ser obtidas atravs do telefone: (14) 8131-3300. R: Antonio Alves, quadra 16 n 23 Centro Bauru SP. CEP: 17015-331. Horrio de Atendimento: das 9:00 s 12:00 horas e das 14:00 s 16:00 horas.

DELEGACIA DE CAMPINASAs informaes podero ser obtidas atravs do telefone: (19) 3231-1576. Av. Andrade Neves, 784 conjunto 5 B 5 andar Edifcio So Camilo - Centro - Campinas - SP. Horrio de Atendimento: das 8:30 s 12:00 horas e das 13:00 s 16:00 horas. e-mail: [email protected]

DELEGACIA DE RIBEIRO PRETOAs informaes podero ser obtidas atravs do telefone: (16) 3610-7485. Av. Santa Luzia, 95 - Jd. Sumar - Ribeiro Preto - SP CEP: 14025-090 Horrio de Atendimento: das 9:30 s 16:30 horas. e-mail: [email protected]

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Curso de Aperfeioamento em MamograaO CRTR-5 Regio - SP ir ministrar um Curso de Aperfeioamento em Mamografia nas regies de: So Paulo, Bauru, Campinas e Ribeiro Preto. Para participar necessrio ter o curso completo de tcnico em radiologia, e as vagas sero limitadas. Mais informaes sobre inscrio, data e contedo em breve atravs do site: www.crtrsp.org.br

Agradecimentos aos Patrocinadores do evento CRTR- 5 Regio - SP e UnisantannaA CRTR-5 Regio - SP agradece a Alternativa Ambiental, a Indstria Brasileira de Filmes (IBF), a Kon Tato e a Prefeitura da Estncia Turstica de Ibina que acreditaram no sucesso e na importncia do I Encontro de Radiologia CRTR-SP e Unisantanna realizado em novembro de 2007, e tambm contriburam com material didtico para a realizao do evento.

Homenagem PstumaA Diretoria Executiva e os demais membros do corpo de Conselheiros do CRTR 5 Regio - SP, comunica com pesar o falecimento do colega Joo Carlos Peracini, Diretor Presidente do Sindicato dos Tcnicos, Tecnlogos e Auxiliares em Radiologia de Marlia, Bauru e Regio. Peracini, alm de um excelente prossional das tcnicas radiolgicas sempre esteve frente das lutas e conquistas da categoria. Expressamos nossas condolncias aos familiares e amigos.

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Anuncie na Revista CRTR-SP,sua marca exposta para mais de 23.000 prossionais da rea de radiologia.O editorial da Revista traz diversas matrias do mercado da radiologia tais como: entrevistas com os mais renomados prossionais informaes gerais de responsabilidades dos tcnicos e tecnlogos eventos que esto para acontecer espao para o leitor tirar suas dvidas e dar sugestes informaes teis matrias que abordam diversos segmentos na radiologia Periodicidade: Trimestral Formato: 21x28cm Impresso em papel couch Colorida frente e verso Tiragem: 23.000 exemplares Pblico-alvo: prossionais das tcnicas radiolgicas Distribuio gratuita em hospitais, clnicas, faculdades, escolas tcnicas, laboratrios e na residncia de todos os prossionais credenciados ao CRTR-SP

A Revista CRTR-SP uma publicao do Conselho Regional dos Tcnicos em Radiologia de So Paulo, sendo distribuda aos auxiliares, tcnicos e tecnlogos em radiologia.

Para anunciar na Revista CRTR-SP ligue para o telefone (11) 2189-5412 ou pelo e-mail: [email protected]

AVISO: Todos os artigos publicados na revista do CRTR-SP pertencem ao autor (a) ou autores (as) dos mesmos, e somente so publicados com a expressa autorizao destes. Sendo assim, os autores esto livres de restries para autorizarem a publicao dos artigos em outros veculos de comunicao, tais como internet, revistas, jornais e etc. Os artigos sero retirados imediatamente do ar quando da solicitao de seu autor.

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