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ANATOMIA 1. OSTEOLOGIA FUNÇÃO: sistema de alavancas, proteção de órgãos, produção de células sangüíneas pela medula, troca de cálcio e fosfato ESQUELETO: axial (ossos do crânio, pescoço e tronco) e apendicular (ossos dos membros superiores e inferiores) CLASSIFICAÇÃO: longos, curtos (sesamóides), planos, irregulares (pneumáticos) ACIDENTES ÓSSEOS: proeminências e depressões articulares e não articulares PERIÓSTEO E MEDULA: medula rubra e flava VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO 2. SINDESMOLOGIA OU ARTROLOGIA É o segmento da anatomia que estuda as articulações sendo que articulação é um conjunto de partes moles e duras que servem como união entre dois ou mais ossos próximos. * CLASSIFICAÇÃO: móveis - junturas sinoviais ou diartroses semimóveis - junturas fibrocartilagíneas ou anfiartroses imóveis - junturas fibrosas ou sinartroses DIARTROSES a. esferóide ou enartrose - superfície esférica articula-se numa cavidade correspondente (art. escápulo-umeral) b. condilar - superfície saliente alongada num dos eixos a qual se articula com a cavidade do outro osso (art. metacarpofalangiana) c. elipsóide - superfície saliente alongada num dos eixos a qual realiza movimentos somente em 2 eixos (art. radiocárpica) d. gínglimo - na extremidade de um dos ossos encontramos uma tróclea, lembra uma dobradiça (art. úmero-ulnar) e. trocóide - cilindro ósseo gira em torno de um anel ósteo-fibroso (art. rádio-ulnar proximal) f. selar - superfícies côncavas e convexas (art. carpometacárpica do polegar) g. planas - 2 superfícies planas que se articulam (art. vértebras cervicais) ANFIARTROSES a. junturas sinfibrocondroses simples - estrutura de fibrocartilagem interpondo-se aos ossos (corpos vertebrais) b. junturas sinfibrocondroses cavitárias ou diartroanfiartroses - presença de um esboço da cavidade articular (ossos do quadril) SINARTROSES a. fibrosas - suturas: tecido fibroso em pequena quantidade; existem 4 tipos: 1) serrátil - superfície em dentes de serrote (calota craniana) 2) escamosa - superfície em escama (temporo-parietal) 3) planas - 2 superfícies lineares (osso nasais) 4) esquindilese - osso vômer com o esfenóide (goteira) - sindesmoses: grande quantidade de tecido conjuntivo (art. tibiofibular inferior) - gonfose: dentes na cavidade alveolar b. cartilaginosas (cartilagem hialina que se ossifica) * ELEMENTOS DE UMA ARTICULAÇÃO: - superfícies articulares: superfície dos ossos que se articulam - cartilagem articular (elástica): cartilagem presa à superfície articular - fibrocartilagem marginal ou lábios de articulação - fibrocartilagens intra-articulares ou discos ou meniscos (ajuste das superfícies ósseas) - meios de união: cápsula articular (fibras colágenas), lig. extra-capsulares e lig. intra- articulares (reforço e terminações nervosas) - meios de deslizamento: membrana sinovial que produz o líquido sinovial - vasos e inervação (sensitiva e propriosensitiva) 1

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ANATOMIA

1. OSTEOLOGIA

FUNÇÃO: sistema de alavancas, proteção de órgãos, produção de células sangüíneas pela medula, troca de cálcio e fosfatoESQUELETO: axial (ossos do crânio, pescoço e tronco) e apendicular (ossos dos membros superiores e inferiores)CLASSIFICAÇÃO: longos, curtos (sesamóides), planos, irregulares (pneumáticos)ACIDENTES ÓSSEOS: proeminências e depressões articulares e não articularesPERIÓSTEO E MEDULA: medula rubra e flavaVASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO

2. SINDESMOLOGIA OU ARTROLOGIA

É o segmento da anatomia que estuda as articulações sendo que articulação é um conjunto de partes moles e duras que servem como união entre dois ou mais ossos próximos.

* CLASSIFICAÇÃO: móveis - junturas sinoviais ou diartroses semimóveis - junturas fibrocartilagíneas ou anfiartroses imóveis - junturas fibrosas ou sinartroses

DIARTROSESa. esferóide ou enartrose - superfície esférica articula-se numa cavidade correspondente (art. escápulo-umeral)b. condilar - superfície saliente alongada num dos eixos a qual se articula com a cavidade do outro osso (art. metacarpofalangiana)c. elipsóide - superfície saliente alongada num dos eixos a qual realiza movimentos somente em 2 eixos (art. radiocárpica)d. gínglimo - na extremidade de um dos ossos encontramos uma tróclea, lembra uma dobradiça (art. úmero-ulnar)e. trocóide - cilindro ósseo gira em torno de um anel ósteo-fibroso (art. rádio-ulnar proximal)f. selar - superfícies côncavas e convexas (art. carpometacárpica do polegar)g. planas - 2 superfícies planas que se articulam (art. vértebras cervicais)

ANFIARTROSESa. junturas sinfibrocondroses simples - estrutura de fibrocartilagem interpondo-se aos ossos (corpos vertebrais)b. junturas sinfibrocondroses cavitárias ou diartroanfiartroses - presença de um esboço da cavidade articular (ossos do quadril)

SINARTROSESa. fibrosas

- suturas: tecido fibroso em pequena quantidade; existem 4 tipos:1) serrátil - superfície em dentes de serrote (calota craniana)2) escamosa - superfície em escama (temporo-parietal)3) planas - 2 superfícies lineares (osso nasais)4) esquindilese - osso vômer com o esfenóide (goteira)

- sindesmoses: grande quantidade de tecido conjuntivo (art. tibiofibular inferior)- gonfose: dentes na cavidade alveolar

b. cartilaginosas (cartilagem hialina que se ossifica)

* ELEMENTOS DE UMA ARTICULAÇÃO: - superfícies articulares: superfície dos ossos que se articulam- cartilagem articular (elástica): cartilagem presa à superfície articular- fibrocartilagem marginal ou lábios de articulação- fibrocartilagens intra-articulares ou discos ou meniscos (ajuste das superfícies ósseas)- meios de união: cápsula articular (fibras colágenas), lig. extra-capsulares e lig. intra-articulares (reforço e terminações nervosas)- meios de deslizamento: membrana sinovial que produz o líquido sinovial- vasos e inervação (sensitiva e propriosensitiva)

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* MOVIMENTOS ARTICULARES- flexão: sentido ântero-posterior, eixo dos ossos se aproximam- extensão: sentido ântero-posterior, eixo dos ossos se afastam- abdução: afastamento da linha mediana- adução: retorno a posição definitiva- rotação: movimento giratório executado pelo eixo- circundação: extremidade distal executa verdadeiros círculos- pronação: rotação do antebraço onde a palma da mão realiza movimento ântero-posterior- supinação: rotação do antebraço onde a palma da mão realiza movimento postero-anterior

3. MIOLOGIA

São órgãos que possuem a propriedade de se contrair através de um estímulo do sistema nervoso. São constituídos de ventre, tendões e fáscia muscular. O músculo possui ainda artérias e veias, bem como terminações nervosas e vasos linfáticos.

* CLASSIFICAÇÃO: forma, situação, estrutura- forma: longos - predomina o comprimento (m. bíceps braquial)

planos - comprimento e largura se eqüivalem, predominando sobre a espessura (m. transverso do abdome)

curtos - 3 diâmetros se eqüivalem (m. quadrado da coxa) * classificados à parte: alongados - forma de fita (m. esterno-hióideo)

- situação: esqueléticos - músculos profundos que se inserem nos ossos e que são recobertos por uma fáscia, normalmente cruzam uma

ou mais articulações cutâneos - músculos superficiais, encontram-se por fora da fáscia,

encontram-se na cabeça e no pescoço- estrutura: fibras estriadas - voluntárias, contração rápida

fibras lisas - involuntárias, contração lenta. Inervadas pelo SNA e se referem a vida vegetativa

* exceção: o coração possui fibras estriadas e é inervado pelo SNA (funcionamento involuntário)

* NOMENCLATURA- forma: m. deltóide (letra delta)- localização: m. poplíteo- número de cabeças de origem: m. bíceps, m. tríceps- ação: m. extensor dos dedos- ação associada a forma: pronador quadrado- ação associada a localização: flexor profundo dos dedos

* CONSTITUIÇÃO- ventre: parte carnosa (fibras musculares)- tendão: parte esbranquiçada, não contrátil que faz continuidade do ventre- aponeurose: inserção de músculo plano; ampla lâmina de tecido conjuntivo, resistente e que substitui o tendão

* DIREÇÃO- retilíneos: paralelos ao eixo do corpo (m. bíceps)- oblíquos: (m. oblíquo interno)- tranversos: (m. transverso do abdômen)- reflexos: seguem uma direção e depois mudam para outro (m. oblíquo superior do olho)

esfíncteres: fibras se dispõem em círculos paralelos formando anéisorbiculares: fibras se dispõem em círculos, porém são concêntricos

* INSERÇÃO- proximal: origem (ponto fixo)- distal: inserção (ponto móvel)- locais de inserção: ossos, cútis, órgãos, mucosa, cartilagem, fáscia, articulações- números de inserções: variação inserção proximal (m. bíceps)

variação inserção distal (m. flexor superficial dos dedos)

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* NÚMERO DE VENTRES- digástricos: 2 ventres ligados por um tendão intercalar (m. digástrico do pescoço)- poligástricos: diversos ventres ligados entre si (m. reto do abdômen)

* ANEXOS DOS MÚSCULOS- bolsas sinoviais: sacos cheios de líquido sinovial em locais de atrito de tendões com outros tendões ou com ossos.- peritendão: bainha fibroelástica que envolve o tendão- bainha fibrosa do tendão: estojo ósteo-fibroso que envolve os tendões (retináculo)- bainha sinovial dos tendões: reveste o retináculo- fáscias: membranas conjuntivas que revestem os músculos separando-os entre si

* FUNÇÕES- agonistas: músculos que levam diretamente ao movimento desejado- antagonistas: músculos que se opõem diretamente ao movimento- fixadores: fixam uma articulação mantendo assim a postura enquanto o agonista age- sinergistas: quando um agonista atravessa 2 ou mais articulações, os sinergistas evitam as ações indesejáveis das articulações

4. ANGIOLOGIAÉ o estudo das artérias, veias, capilares, coração e vasos linfáticos.

* SANGUE- plasma: parte líquida do sangue (substâncias nutritivas e elementos residuais de reações celulares)- células: glóbulos sangüíneos (vermelhos e brancos) e plaquetas

- glóbulos vermelhos, hemácias ou eritrócitos - transporte do oxigênio através da hemoglobina, média de 5 milhões

- glóbulos brancos ou leucócitos - ação de defesa (neutrófilos, linfócitos, basófilos, monócitos e eosinófilos), média de 3 a 9 mil

- plaquetas - fragmentos citoplasmáticos, atua no mecanismo da coagulação“ O sangue está contido num sistema fechado (vasos sangüíneos)”O sangue que sai do coração caminha através das artérias, arteríolas, capilares, interstício, vênulas, e retorna ao coração. Dos capilares saem linfócitos e algumas hemácias que passam ao interstício formando o líquido intersticial ou linfa.A circulação sangüínea é dividida em:

- pequena circulação ou circulação pulmonar: sangue venoso vai aos alvéolos pulmonares (hematose) e retorna ao coração- grande circulação ou circulação sistêmica: sangue arterial (oxigenado) sai do coração para a perfusão tecidual

* PRINCÍPIOS DO SISTEMA VENOSORetorno do sangue ao coração através:- diástole: dilatação dos átrios- pressão do sangue nos capilares- pressão negativa intratorácica- bombeamento dos músculos ao se contraírem (membros)- ação das valvas (2 válvulas em forma de ninho) nos membros inferioresAs veias recebem tributárias.São azuladas (sangue coagulado), paredes finas e delgadas, não pulsam, hemorragia com sangramento contínuo.Nos membros as veias profundas acompanham as artérias e as veias superficiais encontram-se no subcutâneo.

* PRINCÍPIOS DO SISTEMA LINFÁTICOA linfa no espaço intersticial é semelhante ao plasma porém não coagula.Quilo: linfa rica em lipídios (linfáticos do intestino)- não existe vasos linfáticos no globo ocular, SNC e baço- linfonódios, linfonodos ou gânglios linfáticos: axilares, cervicais e inguinaisDucto linfático direito: drena linfa da metade superior direita do tórax, pescoço e cabeça

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Ducto torácico: drena linfa da cisterna do quilo (duas metades inferiores e da metade superior esquerda do tórax, pescoço e cabeça)

* PRINCÍPIOS DO CORAÇÃODividido em 4 cavidades sendo 2 superiores e 2 inferiores:

* superiores - átrios* inferiores - ventrículosSeparados através dos óstios atrioventricularesOs átrios e ventrículos são separados entre si por septos

átrio direito: recebe a veia cava superior e inferiorventrículo direito: tronco pulmonar emerge artérias pulmonares (sangue venoso)átrio esquerdo: recebe as veias pulmonares (sangue arterial)ventrículo esquerdo: emerge aorta ascendente

* SISTEMA ARTERIALA artéria é cilíndrica, quando seccionada em cadáver não encontramos sangue no seu interior (antigos transporte de ar inspirado), as artérias são pulsáteis e apresentam hemorragia em jatos, possui 3 túnicas:

- túnica externa ou adventícia: tecido conjuntivo (vasa vasorum e nervi vasorum)- túnica média: fibras musculares lisas e elásticas (propulsão)- túnica íntima ou endotélio: forra o interior das artérias

As artérias emitem ramos que são colaterais ou terminaisAnastomoses: ligações entre artérias, veias e nervosPlexo: conjunto de artérias e nervosRelação: artéria acompanhada de uma ou mais veias satélites

5. NEUROANATOMIA

A unidade anátomo-fisiológica é o neurônio. Capacidade do indivíduo de sentir o meio ambiente, nutrir-se e demonstrar as emoções.dendritos - conduz o impulso nervoso para o corpo celularaxônio - conduz o estímulo a partir do corpo celularsinapse - condução do estímulo nervoso através da acetilcolina e noradrenalina

SNC - encéfalo e medula espinhalSNP - nervos cranianos, espinhais, periféricos com terminações motoras e sensitivas

- fibras motoras: estimula ou ativa a musculatura esquelética (eferente)- fibras sensitivas: transporta o impulso sensitivo (aferente)

A medula espinhal possui raízes espinhais ventral e dorsal.As raízes ventral e dorsal formam o nervo espinhal, o nervo espinhal possui ramos ventral e dorsal, os ramos unem-se em troncos, que se bifurcam e formam os fascículos, que formam os nervos.A medula espinhal possui 31 pares de nervos espinhais: 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais, 1 coccígeo.SNA: parte do SNC e SNP que comanda a vida vegetativa (musculatura cardíaca, lisa e glândulas). Pode ser simpático (corno lateral da medula espinhal - tóracolombar) ou parassimpático (tronco/ encéfalo - craniosacral).

“MEMBRO SUPERIOR”

1) CLAVÍCULA:- Osso longo- extremidade esternal: articulação com manúbrio do esterno- extremidade acromial: articulação com acrômio da escápula (m. trapézio, m. deltóide)- corpo: 2/3 mediais - faces: anterior (m. peitoral maior, m. esternocleidomastóideo)

posteriorinferior - impressão para ligamento costoclavicular sulco para m. subclávio

1/3 lateral - faces: superior - lisa

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inferior - tubérculo conóide e deltóidelinha trapezóide

2) ESCÁPULA:- Osso plano- face:costal, anterior, ventral - fossa subescapular (m. subescapular)

dorsal, posterior -espinha (m. deltóide, m. trapézio)fossa supra e infra-espinhal (mm. supra e infra-espinhal)incisura espinoglenoidal

- borda: superior - incisura da escápula (n. supra escapular, lig. transverso sup. escáp.) medial (m. serrátil anterior, m. levantador da escápula, mm. rombóide M e m) lateral - tubérculo infra-glenoidal (m. tríceps - porção longa)

sulco para a artéria circunflexa da escápula (mm. redondo M e m)

- ângulo: superiorinferior - 7o EIC (m. grande dorsal)

lateral - cavidade glenóide tubérculo supra-glenoidal (m. bíceps - porção longa)

- acrômio (m. deltóide, lig. coracoacromial)- processo coracóide (m. peitoral menor, m. coracobraquial, m. bíceps - porção curta)

3) ÚMERO:- Osso longo- epífise proximal: cabeça

tubérculo maior (mm. supra e infra-espinhal, m. redondo menor) tubérculo menor (m. subescapular) sulco intertubercular (m. grande dorsal) crista tubérc. maior (m. peitoral maior) crista tubérc. menor (m. redondo maior) colo anatômico colo cirúrgico (n. axilar, a. circunflexa posterior do úmero)

- corpo: 3 faces e 3 bordas face ântero-lateral - tuberosidade deltóide (m. deltóide) face ântero-medial (m. coracobraquial) face posterior - sulco para o nervo radial

(m. tríceps - porções lateral e medial)- epífise distal: epicôndilo medial (sulco do n. ulnar, mm. flexores do antebraço)

epicôndilo lateral (m. supinador, mm. extensores do antebraço)tróclea e capítulofossas: radial, coronóide, do olécrano

- 1/3 inferior das faces AL e AM (m. braquial)

4) RÁDIO:- epífise proximal: cabeça colo (lig. anular do rádio) tuberosidade do rádio (m. bíceps)- corpo: borda interóssea- epífise distal: incisura ulnar processo estilóide lateral face articular cárpica tubérculo dorsal- 1/3 médio (m. pronador redondo)- 1/3 inferior (m. pronador quadrado)

5) ULNA:- epífise proximal: tuberosidade da ulna (m. braquial)

olécrano (m. tríceps) processo coronóide (m. braquial, m. pronador redondo, m. flexor

profundo dos dedos) tuberosidade da ulna (m. braquial) incisura troclear; incisura radial - crista do m. supinador

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- corpo: anterior (m. flexor profundo dos dedos) medial posterior

- bordas: anterior, posterior e interóssea- epífise distal: cabeça e processo estilóide medial- 1/3 inferior (m. pronador quadrado)

6) CARPO:- fileira proximal: escafóide (RF), semilunar, piramidal (RF), pisiforme- fileira distal: trapézio, trapezóide, capitato, hamato- concavidade do carpo mantida pelo retináculo dos flexores

7) METACARPO:- primeiro ao quinto (começando pelo polegar)

8) FALANGES:- proximal, medial, distal- base, corpo, cabeça- tuberosidade unguealOBS: Não existe falange média no polegar

OMBRO E AXILA

* MÚSCULOS- região peitoral

Peitoral maiororigem: nasce da superfície anterior da metade medial da clavícula, da superfície

anterior do esternoinserção: tendão bilaminar liga-se à crista do tubérculo maior do úmeroinervação e ação: suprido pelos nervos peitorais medial e lateral (fascículo lateral). Ele

aduz o braço e roda o braço medialmente.

Peitoral menor (atrás do peitoral maior e em frente à segunda parte da artéria axilar)origem: nasce das superfícies externas da segunda à quinta costela.inserção: processo coracóide.inervação e ação: suprido pelo nervos peitorais medial e lateral (fascículo lateral). Abaixa

a extremidade do ombro.

Subclávioorigem: nasce por um tendão na primeira costelainserção: por meio de fibras musculares no sulco da superfície inferior da clavículainervação e ação: nervo para o subclávio que vem do tronco superior. Abaixamento

lateral da clavícula.

Serrátil anterior (forma a parede medial da axila)origem: nasce por uma série de fitas da superfície externa das oito costelas superiores.inserção: superfície costal da escápula no ângulo superior, ao longo da borda medial e

no ângulo inferior.inervação e ação: suprido pelo nervo torácico longo (C5+C6+C7). Roda a escápula,

abdução do braço.* A fáscia da região peitoral é ligada à clavícula e ao esterno. Ela reveste o peitoral maior (fáscia peitoral) e, na margem ínfero-lateral desses músculos, continua até o grande dorsal. No intervalo entre esses dois músculos, a fáscia é mais espessa e, como fáscia axilar, forma o assoalho da axila. Uma lâmina que sobe da fáscia axilar continua para cima como fáscia clavipeitoral.

- superficiais do dorso

Trapézio (grande, triangular e está na superfície do dorso do pescoço)origem: nasce dos processos espinhosos de C7 a T12 , linha nucal superior.

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inserção: terço lateral da clavícula, parte média do acrômio e crista da espinha da escápula.

inervação e ação: nervo acessório e ramos do plexo cervical. Elevam o ombro.

Grande dorsal (grande, triangular)origem: nasce dos processos espinhosos de T8 a L5 e crista ilíaca.inserção: sulco intertubercular do úmeroinervação e ação: nervo toracodorsal (fascículo posterior). Poderoso adutor e extensor

do braço.

Levantador da escápulaorigem: processos tranversos de C1 a C4inserção: borda medial da escápulainervação e ação: ramos de C3 e C4. Elevam a escápula

OBS: o nervo acessório ( 11º crânico ) passa por cima do músculo, mas NÃO o inerva.

Rombóide Menor e Maiororigem: processo espinhosos de C7 a T1 (m) e T2 a T5 (M)inserção: borda medial da escápulainervação e ação: nervo escapular dorsal (C5). Fixam a escápula.

* Trígono da ausculta: região limitada pela borda medial da escápula, borda superior do grande dorsal e borda lateral do trapézio. O assoalho é formado pelo rombóide maior.

DO OMBRO:

Deltóide(músculo espesso de textura grosseira; origem abraça a inserção do trapézio)

origem: origina-se da superfície superior do terço lateral da clavícula, da margem lateral e superfície superior adjacente do acrômio, e do lábio inferior da crista da espinha.

inserção: tuberosidade deltóidea do úmeroinervação e ação: suprido pelo nervo axilar. Abdutor do braço, estende e roda

lateralmente o braço, flexiona e roda medialmente o braço.

Supra espinhalorigem: nasce dos 2/3 mediais da fossa supra-espinhal.inserção: tendão associada à capsula da juntura do ombro e superiormente se fixa à

mais alta das três facetas do tubérculo maior do úmero; o tendão forma o assoalho da bolsa subdeltóidea.

inervação e ação: suprido pelo nervo supra-escapular (tronco superior). Abdução do braço

Infra espinhalorigem: nasce dos 2/3 mediais da fossa infra-espinhal e da superfície inferior da espinha

da escápula.inserção: seu tendão é associado à capsula da juntura do ombro e se insere na faceta

média do tubérculo maior do úmero.inervação e ação: suprido pelo nervo supra-escapular (tronco superior). Roda o braço

lateralmente.

Redondo menororigem: nasce da margem lateral da fossa infra-espinhal.inserção: seu tendão adere inicialmente à capsula da juntura do ombro e a seguir vai

fixar-se na faceta inferior do tubérculo maior do úmero.inervação e ação: nervo axilar. Roda o braço lateralmente.

Redondo maiororigem: nasce da superfície dorsal da escápula, próximo ao ângulo inferior.inserção: crista do tubérculo menor, abaixo da inserção do subescapular.inervação e ação: nervo subescapular inferior (fascículo posterior). Adução do braço.

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Subescapularorigem: nasce em quase toda fossa subescapular.inserção: tendão passa na frente da cápsula da juntura do ombro e se fixa no tubérculo

menor do úmero.inervação e ação: nervos subescapulares inferior e superior do fascículo posterior.

Rotação medial do braço.

* Espaço triangular e quadrangular: intervalo de três lados pelos redondo menor e subescapular acima, redondo maior abaixo, e colo cirúrgico do úmero lateralmente, é dividido longitudinalmente pela porção longa do tríceps em um espaço triangular medial e quadrangular lateral. Os vasos circunflexos da escápula passam pelo espaço triangular, o nervo axilar e os vasos circunflexos posteriores do úmero atravessam o espaço quadrangular.

AXILA

É o intervalo piramidal entre o braço e a parede do tórax. Sua base é formada pela fáscia axilar. Seu ápice é o intervalo entre a borda posterior da clavícula, borda superior da escápula e a borda lateral da primeira costela. Limite medial: costelas e m. serrátil anterior. Limite lateral: sulco intertubercular do úmero. Através dela os vasos axilares e os nervos que os acompanham passam do pescoço em direção ao braço. Prega anterior: m. peitoral maior. Prega posterior: m. grande dorsal. Parede anterior: m. peitoral maior e peitoral menor. Parede posterior: m. grande dorsal, subescapular e redondo maior. A axila contém a artéria e a veia axilar, uma parte do plexo braquial e seus ramos, os ramos cutâneos laterais de alguns nervos intercostais, o nervo torácico longo, o nervo intercostobraquial, uma parte da veia cefálica e os linfonódios axilares. A artéria axilar relaciona-se com m. peitoral menor; a veia axilar é medial (inicia na borda inferior do m. redondo maior); relação com fascículos do plexo braquial; ramos: torácica suprema, toracoacromial, torácica lateral, subescapular (circunflexa da escápula e toracodorsal), circunflexa posterior e anterior do úmero.

NERVOS

O plexo braquial é composto por ramos, troncos, fascículos e nervos; o tronco superior (C5 e C6), o tronco médio (C7), o tronco inferior (C8 e T1); as divisões anteriores do superior e médio formam o fascículo lateral, a divisão anterior do inferior forma a fascículo medial, as divisões posteriores dos 3 formam o fascículo posterior. O fascículo posterior compreende o nervo axilar (n. cutâneo lateral superior do braço) e nervo radial (n. cutâneo posterior do braço e n. cutâneo lateral inferior do braço). O fascículo lateral compreende o nervo musculocutâneo (n. cutâneo lateral do antebraço) e raiz lateral do nervo mediano. O fascículo medial compreende a raiz medial do nervo mediano, nervo ulnar, n. cutâneo medial do braço e n. cutâneo medial do antebraço. Os ramos mais importantes do plexo braquial são os n. mediano (inerva mm. anteriores do antebraço, exceto os inervados pelo n. ulnar, pele anterior da parte lateral da mão), n. ulnar (flexor ulnar do carpo, flexor profundo dos dedos, cútis anterior e posterior da parte medial da mão), n. musculocutâneo (músculos anteriores do braço, pele lateral do antebraço), n. radial (músculos posteriores do braço e antebraço, pele do dorso do braço, antebraço e mão), n. axilar (músculo deltóide, redondo menor).

VASOS

Artéria axilar: recebe vários nomes (subclávia, axilar, braquial) em diferentes partes do seu trajeto. No lado esquerdo a subclávia nasce direto do arco da aorta, enquanto à direita se origina do tronco braquiocefálico (ramo do arco da aorta). No ápice da axila, onde a artéria subclávia alcança a borda externa da primeira costela, seu nome é mudado para artéria axilar. Dividida em três porções pelo peitoral menor: a primeira está acima do músculo, a segunda atrás, e a terceira abaixo dele. Relação: posterior - m. intercostal externo do primeiro EIC, n. torácico longo, m. serrátil anterior e com a parede posterior da axila; medial - veia axilar; distal e lateral - m. coracobraquial; anterior - m. peitoral menor. Os ramos da artéria axilar são: torácica suprema (ramo da primeira parte, nutre mm. adjacentes), toracoacromial (4 ramos: acromial, clavicular, peitoral, deltóide), torácica lateral (ramo da segunda parte , nutre região mamária), subescapular (maior da terceira parte; dá um grande ramo, a circunflexa da

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escápula e,a seguir, continua como toracodorsal), circunflexa anterior do úmero (colo cirúrgico do úmero), circunflexa posterior do úmero (acompanha n. axilar no espaço quadrangular).

Veia axilar: começa na borda inferior do m. redondo maior, onde a veia basílica se junta com as veias braquiais; proximalmente recebe a veia cefálica. Comumente recebe as veias toracoepigástricas. Na borda externa da primeira costela, continua como veia subclávia. Esta une-se com a veia jugular interna para formar a veia braquiocefálica. As veias braquiocefálicas direita e esquerda unem-se para formar a veia cava superior.

JUNTURAS DO OMBRO

Articulação do ombro: (glenoumeral) é grande, de ampla mobilidade e esferóide; fica entre a cavidade glenóide da escápula e a cabeça do úmero.Juntura esternoclavicular: extremidade medial da clavícula, pelo esterno e pela primeira cartilagem costal, articulação esferóide.Conexões entre a clavícula e a escápula: juntura acromioclavicular (plana), ligamento coracoclavicular (conóide e trapezóide)Ligamentos escapulares: ligamento coracoacromial, ligamento transverso superior da escápula (passa o n. supra-escapular), ligamento transverso inferior da escápula.

MOVIMENTOS DO OMBRO

-Movimentos da juntura do ombro: abdução (deltóide, supra-espinhal) e adução (peitoral maior, grande dorsal, redondo maior), flexão (peitoral maior, parte anterior do deltóide, auxiliados pelo coracobraquial e bíceps) e extensão (grande dorsal, parte posterior do deltóide), circundação e rotação (medial - subescapular, peitoral maior, grande dorsal; lateral - infra-espinhal, redondo menor).-Movimentos do cíngulo do membro superior: elevação (fibras superiores do trapézio, levantador da escápula) e abaixamento da escápula (fibras inferiores do trapézio, serrátil anterior), rotação, movimento lateral ou para frente (serrátil anterior) e movimento medial ou para trás (rombóide M e m).

BRAÇO E COTOVELO

MÚSCULOSANTERIORES

Bíceps braquialorigem: porção curta ou medial origina-se junto com coracobraquial do processo

coracóide; porção longa ou lateral do tubérculo supra-glenoidal e do lábio glenoidal da escápula.

inserção: os ventres se unem em um tendão que se insere na tuberosidade do rádio; parte do tendão é continuada por meio de uma expansão, a aponeurose bicipital, na fáscia do antebraço e daí para a ulna.

inervação e ação: nervo musculocutâneo. Flexão do antebraço sobre o braço, auxilia a abdução do braço e supinação do antebraço.Braquial

origem: 2/3 distais das faces ântero-lateral e ântero-medial do úmero (inclui a inserção do deltóide)

inserção: processo coronóide e tuberosidade da ulna.inervação e ação: nervo musculocutâneo. Flexão do antebraço sobre o braço.

Coracobraquialorigem: processo coracóideinserção: 1/3 médio da borda medial do úmeroinervação e ação: n. musculocutâneo. Flexão e adução do braço.

OBS: o nervo musculocutâneo perfura o músculo coracobraquial.

POSTERIORES:

Tríceps braquial

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origem: porção longa origina-se do tubérculo infra-glenoidal da escápula, ao descer separa o espaço triangular do quadrangular; porção lateral da face posterior do úmero acima do sulco do nervo radial; porção medial da face posterior do úmero abaixo do sulco do nervo radial.

inserção: o tendão dos 3 ventre se insere no olécrano da ulna, onde é chamado aponeurose tricipital.

inervação e ação: ramos do nervo radial. Extensão do antebraço.* A fáscia do braço, fáscia braquial, emite um septo intermuscular para as cristas supracondilares e para os epicôndilos do úmero, delimitando um compartimento fascial anterior e outro posterior.

NERVOS DO BRAÇO

-Nervo musculocutâneo: ramo do fascículo lateral, comunica-se com o nervo mediano, em geral perfura o coracobraquial, desce entre o bíceps e o braquial e atinge a face lateral do braço onde converte-se no nervo cutâneo lateral do antebraço.-Nervo mediano: formado por raiz lateral (fasc. lateral) e raiz medial (fasc. medial) e se coloca lateralmente a artéria axilar, continua no lado lateral da artéria braquial, na metade do braço cruza a artéria braquial e torna-se medial a ela, na fossa cubital acha-se atrás da veia mediana do cotovelo, coberto pela aponeurose bicipital, penetra no antebraço entre as duas porções do pronador redondo.-Nervo ulnar: ramo do fascículo medial, desce medialmente à artéria axilar e continua medial à braquial, atravessa o septo intermuscular medial e desce com a artéria colateral ulnar superior atingido a parte posterior do epicôndilo medial e passa para o antebraço entre as duas porções do flexor ulnar do carpo.-Nervo radial: ramo do fascículo posterior, desce por trás da artéria axilar, continua por trás da braquial, dirige-se posteriormente com a artéria profunda do braço; o nervo curva-se ao redor do úmero coberto pela porção lateral do tríceps ocupando o sulco para o nervo radial, atravessa o septo intermuscular lateral e dirige-se anteriormente a fossa cubital onde se situa entre o braquial e o braquiorradial atingindo o epicôndilo lateral. O nervo radial divide-se em ramos como nervo cutâneo posterior do braço, ramos musculares às porções do tríceps (um dos ramos acompanha o ulnar, chama-se colateral ulnar), nervo cutâneo lateral inferior do braço, nervo cutâneo posterior do antebraço, ramos musculares no antebraço, ramo profundo do nervo radial (inerva mm. do dorso do antebraço), ramo superficial do nervo radial (continuação direta do radial).

ARTÉRIAS DO BRAÇO

-Artéria braquial: continuação da axilar a partir da borda inferior do músculo redondo maior, superficialmente está no contorno medial do braço. O nervo mediano e os mm. bíceps e coracobraquial situam-se lateralmente, o n. radial e os mm. tríceps e braquial posteriormente e o n. ulnar e cutâneo medial do braço medialmente. Esse vaso é usado para a esfigmomanometria. No cotovelo a artéria está situada no centro da fossa cubital; aqui o tendão do bíceps está lateralmente a ela, e o nervo mediano, medialmente. Defronte ao colo do rádio a artéria braquial divide-se em radial e ulnar. Ramos colaterais: a. profunda do braço (acompanha n. radial e divide-se em colateral radial e colateral média), a. colateral ulnar superior (acompanha o n. ulnar) e a. colateral ulnar inferior.

VEIAS DO BRAÇO

VEIAS SUPERFICIAIS:

1. Veia cefálica: continuação do lado radial da rede dorsal da mão, corre pela borda lateral do antebraço e atinge o braço, localizando-se no sulco bicipital lateral e penetra no sulco delto-peitoral. Perfura a fáscia clavipeitoral e desemboca na veia axilar.2. Veia basílica: continuação do lado ulnar da rede dorsal da mão, corre pelo lado medial do antebraço, atinge a parte anterior do epicôndilo medial e sobe no braço pela borda medial do bíceps, perfura a fáscia a acompanha a artéria braquial drenando para a veia braquial medial ou formando a veia axilar juntamente com as veias braquiais.

VEIAS PROFUNDAS:

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Acompanham as aa. do braço recebendo a mesma denominação destas; salientam-se as veias braquiais medial e lateral que irão formar a veia axilar (que inicia na borda inferior do m. redondo maior).

* Fossa cubital: espaço em forma de V na parte anterior do cotovelo. As pernas do V são formadas por dois músculos do antebraço - o braquiorradial lateralmente e o pronador redondo medialmente. O limite superior é uma linha horizontal imaginária entre os epicôndilos do úmero. A veia mediana do cotovelo é usada para injeções endovenosas e transfusões de sangue.

JUNTURAS DO BRAÇO

-Juntura do cotovelo: juntura em dobradiça (gínglimo).-Juntura radioulnar proximal: a cabeça do rádio ajusta-se à incisura radial da ulna e forma uma juntura trocóide.

ANTEBRAÇO

MÚSCULOSANTERIORES SUPERFICIAIS ( 5 MÚSCULOS ): são flexores e pronadores

Pronador redondoorigem: EM do úmero, processo coronóide da ulnainserção: 1/3 médio da face lateral do rádio (área rugosa)inervação e ação: nervo mediano que passa entre as suas duas porções. Pronador e

flexor do antebraço.

Flexor radial do carpoorigem: EM do úmeroinserção: face anterior das bases do segundo e terceiro metacárpicosinervação e ação: nervo mediano. Flexão da mão e auxilia abdução da mão.

Palmar longoorigem: EM do úmeroinserção: face anterior do retináculo dos flexores e no ápice da aponeurose palmar.inervação e ação: nervo mediano. Manter tensa a aponeurose palmar nos movimentos

da mão, particularmente do polegar.

Flexor ulnar do carpoorigem: EM do úmero, olécrano e borda posterior do corpo da ulnainserção: pisiforme e se estende ao hâmulo do hamato e ao quinto metacárpicoinervação e ação: nervo ulnar que passa entre as duas porções do músculo. Flexor da

mão e adução da mão.Flexor superficial dos dedos

origem: EM do úmero, parte superior da borda anterior do rádio (as duas porções se unem e passam sobre o nervo mediano e a artéria ulnar)

inserção: superfície anterior das falanges médias dos quatro dedos mediaisinervação e ação: nervo mediano. Flexão da falange medial sobre a proximal

ANTERIORES PROFUNDOS ( 3 MÚSCULOS ): são flexores e pronadores

Flexor profundo dos dedosorigem: superfície anterior da ulna, borda posterior da ulna e processo coronóideinserção: face anterior da base da falange distal dos quatro dedos mediaisinervação e ação: parte lateral do músculo - n. interósseo anterior (mediano); parte

medial do músculo - n. ulnar. Flexão das falanges distais sobre as mediais.OBS: Este músculo dá origem aos músculos lumbricais na mão.

Flexor longo do polegarorigem: origina-se na maior parte da superfície anterior do rádio e da porção adjacente

da membrana interóssea; pode apresentar origem no EM do úmero

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inserção: face anterior da base da falange distal do polegarinervação e ação: nervo interósseo anterior. Flexão da falange distal do polegar.

Pronador quadradoorigem: superfície anterior da parte distal da ulnainserção: superfície anterior da parte distal do rádioinervação e ação: nervo interósseo anterior. Pronador do antebraço.

POSTERIORES SUPERFICIAIS ( 7 MÚSCULOS ): são extensores e supinadores

Braquiorradialorigem: parte superior da crista supracondilar lateral do úmeroinserção: face lateral do rádio, acima do processo estilóideinervação e ação: nervo radial. Flexor do antebraço

Extensor radial longo do carpoorigem: parte inferior da crista supracondilar lateral do úmeroinserção: face posterior da base do segundo metacárpico (profundamente pelo retináculo

dos extensores)inervação e ação: nervo radial. Abdução e extensão da mão

Extensor radial curto do carpoorigem: EL do úmeroinserção: face posterior da base do segundo e terceiro metacárpicos (profundamente

pelo retináculo dos extensores)inervação e ação: nervo radial ou pelo ramo profundo. Abdução e extensão da mão

Extensor dos dedosorigem: EL do úmeroinserção: falanges dos dedos (expansão extensora ou aponeurose dorsal). Dividida em 4

tendões que passam profundamente pelo retináculo dos extensores: o tendão do segundo e terceiro dedos encontram-se unidos, o tendão do quarto dedo emite uma expansão para o terceiro, e o tendão do quinto dedo divide-se em dois.

inervação e ação: ramo profundo n. radial. Extensão dos dedos

Extensor do dedo mínimoorigem: EL do úmeroinserção: tendão que passa abaixo do retináculo dos extensores e se insere na

aponeurose extensora do dedo mínimo.inervação e ação: ramo profundo n. radial. Extensão da falange proximal do dedo

mínimo.Extensor ulnar do carpo

origem: EL do úmero, na aponeurose que se insere na linha oblíqua da ulna e borda posterior da ulna.

inserção: tubérculo medial da base do quinto metacárpicoinervação e ação: ramo profundo n. radial. Estende a mão e auxilia adução da mão.

Anconeu (ancôneo)origem: dorso do EL do úmeroinserção: face lateral do olécranoinervação e ação: n. radial. Extensão do antebraço e participa da pronação.

POSTERIORES PROFUNDOS ( 5 MÚSCULOS ): são extensores e supinadores

Supinadororigem: EL do úmero (superficial), fossa do supinador e linha oblíqua da ulna (profunda)inserção: linha oblíqua do rádio (superficial) e terço superior da diáfise do rádio

(profunda)inervação e ação: ramo profundo n. radial. Supinação do antebraço

* O ramo profundo do n. radial passa entre as camadas superficial e profunda do supinador.

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Abdutor longo do polegarorigem: parte superior da face posterior da membrana interósseainserção: lado da base do primeiro metacárpico e, usualmente, no trapézioinervação e ação: n. interósseo posterior. Abdução do polegar.

Extensor curto do polegarorigem: parte distal da face posterior do rádio (abaixo do abdutor longo)inserção: face posterior da falange proximal do polegar e continua até a distal; com o

extensor longo do polegar forma uma aponeurose dorsal resistente)inervação e ação: n. interósseo posterior. Estende o polegar.

Extensor longo do polegarorigem: face posterior da ulna e na membrana interósseainserção: face dorsal da falange distal do polegarinervação e ação: n. interósseo posterior. Extensor da falange distal

Extensor do índexorigem: parte distal da ulna e da membrana interósseainserção: expansão extensora do índexinervação e ação: n. interósseo posterior. Estende a falange proximal do indicador.

* Tabaqueira anatômica: depressão visível entre o tendão do extensor longo do polegar (medialmente) e os tendões do extensor curto e abdutor longo do polegar (lateralmente). O assoalho é formado pelo escafóide, trapézio e a artéria radial.

* Retináculo dos extensores: espessamento da fáscia no dorso da extremidade distal do antebraço. Da sua face profunda passam septos que se fixam em cristas do rádio e da ulna formando 6 compartimentos. Os compartimentos contêm os seguintes tendões em sentido lateromedial: 1) abdutor longo e extensor curto do polegar; 2) extensor radial longo e curto do carpo; 3) extensor longo do polegar; 4)extensor dos dedos e extensor do índex; 5)extensor do dedo mínimo; 6) extensor ulnar do carpo.

NERVOS DO ANTEBRAÇO

-Nervo mediano: da fossa cubital passa entre as porções do pronador redondo. O nervo passa por trás do flexor superficial dos dedos, torna-se mais superficial quando emerge entre este e o flexor radial do carpo. Ramos: musculares, nervo interósseo anterior, palmar.-Nervo ulnar: penetra no antebraço entre as porções do flexor ulnar do carpo. A artéria ulnar acompanha-o lateralmente. O nervo e a artéria ulnar penetram na mão passando na frente do retináculo dos flexores. Ramos: musculares, dorsal (cutâneo para a mão), palmar (parte medial da mão).-Nervo radial: entre o braquiorradial e o braquial divide-se em ramos superficial e profundo. O superficial é a continuação do radial (cutâneo). O profundo (muscular), ao atingir a face posterior do antebraço, é chamado interósseo posterior.

ARTÉRIAS DO ANTEBRAÇO

-Artéria radial: menor ramo terminal da artéria braquial. Inicia na fossa cubital, ao nível do colo do rádio; proximalmente acha-se coberta pelo m. braquiorradial. Desce pelo antebraço e no seu 1/3 distal é superficial e se encontra na face lateral do tendão do flexor radial do carpo. Tem na sua borda lateral o ramo superficial do nervo radial. A artéria radial deixa o antebraço no assoalho da tabaqueira anatômica e anastomosa-se com o ramo palmar profundo da a. ulnar formando o arco palmar profundo. Ramos: a. recorrente radial, palmar superficial e cárpico palmar.-Artéria ulnar: maior ramo terminal da artéria braquial, tem origem na fossa cubital e se dirige para baixo sobre o m. flexor profundo dos dedos. O nervo mediano cruza a artéria mas se acha separado pela porção profunda do m. pronador redondo. Na sua porção inferior tem no seu lado medial o nervo ulnar e está junto a borda lateral do m. flexor ulnar do carpo. A artéria ulnar abandona o antebraço passando na frente do retináculo dos flexores, na face lateral do pisiforme, emite o ramo palmar profundo que anastomosa-se com a artéria radial formando o arco palmar profundo e continua como arco palmar superficial, anastomosando-se com o ramo

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superficial da artéria radial, formando o arco palmar superficial. Ramos: recorrente ulnar, interóssea comum (anterior e posterior), ramos cárpicos palmar e dorsal.

VEIAS DO ANTEBRAÇO

SUPERFICIAIS:1.veia cefálica2.veia basílica3.veia mediana do antebraço4.veia mediana do cotovelo

PROFUNDAS: (acompanham as artérias)

MÃO

É a parte do membro superior distal ao antebraço. As atividades da mão são o movimento livre, preensão (potentes movimentos dos dedos e do polegar atuando contra a palma; a mão ajusta-se ao tamanho e forma de um objeto), manipulação precisa (mudança de posição de um objeto que está sendo manuseado - rotação precisa, translação precisa) e beliscão ( compressão entre o polegar e o dedo índex).* Retináculo dos flexores: faixa fibrosa transversa que une os tendões flexores dos cinco dedos. A margem proximal estende-se do escafóide ao piramidal e pisiforme e a margem lateral do trapézio ao hâmulo do hamato.* Aponeurose palmar: forte membrana triangular que cobre os tendões na palma

NERVOS DA MÃO

-Nervo mediano: na parte inferior do antebraço o mediano emite um ramo palmar que cruza o retináculo dos flexores e supre uma pequena área da cútis palmar.. Dirige-se para a mão e se divide em ramos terminais.-Nervo ulnar: no meio do antebraço o nervo ulnar emite uma ramo dorsal para o contorno medial do dorso da mão. Na parte inferior do antebraço emite em ramo palmar que cruza o retináculo dos flexores e supre a pele medial da palma. A seguir divide-se em dois ramos terminais: superficial e profundo.

ARTÉRIAS DA MÃO

-Artéria radial: deixa o antebraço curvando-se na tabaqueira anatômica. Cruzada pelo ramo superficial do nervo radial. Anastomosa-se com o ramo profundo da artéria ulnar e forma o arco palmar profundo. Ramos: palmar superficial, cárpico palmar, cárpico dorsal.-Artéria ulnar: entra na mão na frente do retináculo dos flexores e divide-se em seus dois ramos terminais: o arco palmar superficial e o ramo palmar profundo.

“MEMBRO INFERIOR”

OSSO DO QUADRIL

- formado pelo ílio, ísquio e pube fundidos ao nível do acetábulo- posição anatômica: cavidade do acetábulo fique lateral e voltada para frente, o forame obturado abaixo e adiante e a face interna do corpo voltada quase diretamente para cima e a bexiga repousa sobre ela; superfície articular da sínfise púbica fique em um plano sagital e a incisura do acetábulo aponte para baixo; o tubérculo púbico e a EIAS ficam no mesmo plano frontal- articulações: sínfise púbica, juntura sacroilíaca e acetábulo com cabeça do fêmur- fossa ilíaca, crista ilíaca, tubérculo da crista ilíaca, EIAS, EIAI, EIPS, EIPI, tuberosidade ilíaca, face auricular, face sacropelvina, borda medial, LG posterior, LG anterior, LG inferior - incisura isquiádica maior, espinha isquiádica, incisura isquiádica menor, linha arqueada, eminência iliopúbica, acetábulo, face semilunar, fossa acetabular, incisura acetabular

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- ramos superior da pube, linha pectínea, corpo da pube, borda posterior, superfície sinfisal, tubérculo púbico, crista púbica, crista obturatória, ramo inferior da pube, forame obturado, ramo do ísquio, túber isquiádico

FEMUR

- extremidade superior: cabeça e fóvea para o lig. da cabeça do fêmurcolo anatômico e cirúrgicotrocanter maior (mm. glúteos médio e mínimo, piriforme,

obturatório interno, vasto L)trocanter menor (m. psoas maior, ilíaco)linha intertrocantérica (lig. iliofemoral, vasto L e M)crista intertrocantérica (m. quadrado da coxa)tubérculo do quadrado da coxa (m. quadrado da coxa)fossa trocantérica (m. obturatório externo)

- diáfise: face anterior (m. vasto I, articular do joelho), medial, lateral e posteriorlinha espirallinha pectínea (m. pectíneo, adutor curto)tuberosidade glútea (m. glúteo máximo, vasto L)lábio medial (m. adutor longo) e lateral (m. bíceps da coxa) da linha ásperalinha supracondilar medial (m. adutor magno) e lateral (m. bíceps da coxa)

- extremidade inferior: tubérculo adutor (m. adutor magno)epicôndilo medial e lateralcôndilo medial (m. gastrocnêmio) e lateral (m. gastrocnêmio),

poplíteo)face patelarface poplítea (m. plantar)linha intercondilarfossa intercondilarsulco para o tendão do poplíteo (atrás do EL)

PATELA

- face anterior, posterior e superior- faceta para a côndilo lateral e medial

TÍBIA

- extremidade superior: tubérculo intercondilar medial e lateraleminência intercondilarcôndilo medial (m. semimemb.) e lateral (m. bíceps da coxa, tibial

anterior, ext. longo dedos, fibular longo)face articular para a fíbulaárea intercondilar posterior e anterior

- diáfise: tuberosidade da tíbia (m. reto da coxa)face lateral (m. tibial anterior, fibular longo e curto), medial (m. semitend.,

grácil, sartório) e posterior (m. flexor longo dedos, tibial post.)borda interóssea, anterior e medial (m. semimembranáceo)linha solearlinha vertical da face posterior

- extremidade inferior: maléolo medialincisura fibularsulco para o tibial posterior

FÍBULA

- extremidade superior: cabeça (m. bíceps da coxa, sóleo, poplíteo)ápice e face articular

- diáfise: face lateral, anterior (m. fibular terceiro, ext. longo hálux) e posterior (m. flexor longo hálux)

borda anterior, interóssea e posterior

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crista medial- extremidade inferior: maléolo lateral

face articularfossa maleolar

TARSO

- tálus: face maleolar medial e lateral, tubérculo posterior do tálus cabeça do tálus, colo, tróclea, tubérculo medial e lateral

- calcâneo: tubérculo anterior, túber do calcâneo, face posterior (m. sóleo, plantar)- navicular, cubóide- cuneiformes medial (m. tibial anterior, fibular longo), intermédio e lateral

METATARSO

- primeiro ao quinto- tuberosidade do quinto metatársico

FALANGES- falange proximal, média e distal

"REGIÃO GLÚTEA"

MÚSCULOS- músculos glúteos e tensor da fáscia lata

Glúteo máximoorigem: posteriormente à linha glútea posterior, faces dorsais do sacro e cóccix e

ligamento sacrotuberalinserção: tuberosidade glútea do fêmur e principalmente no trato iliotibialinervação e ação: nervo glúteo inferior. Extensor da coxa e da pelve ou do tronco sobre

os membros inferiores, rotação lateral da coxa e sua parte superior pode abduzir.

Glúteo médioorigem: entre as linhas glúteas anterior e posteriorinserção: tendão que se insere sobre a face lateral do trocanter maior do fêmurinervação e ação: nervo glúteo superior. Abdução e rotação medial da coxa.

Glúteo mínimo(freqüentemente funde-se com g. médio na frente e com piriforme atrás)

origem: entre as linhas glúteas anterior e inferiorinserção: borda anterior do trocanter maior do fêmurinervação e ação: nervo glúteo superior. Abdução e rotação medial da coxa.

Tensor da fáscia lataorigem: lábio externo da crista ilíaca e da espinha ilíaca ântero-superiorinserção: trato iliotibial (côndilo lateral da tíbia)inervação e ação: nervo glúteo superior. Flexiona a coxa e faz sua rotação medial.

MÚSCULOS ROTADORES LATERAIS DA COXA

Piriformeorigem: face pelvina do sacro e lig. sacrotuberal e espinha póstero-inferiorinserção: passa pelo forame isquiádico maior e se insere na borda superior do trocanter

maior do fêmurinervação e ação: divisões dos ramos ventrais de S1 e S2. Rotação lateral e abdução da

coxa. Nervo para o piriforme

Obturatório interno

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origem: face pelvina da membrana obturatória e no osso do quadril (superiormente da incisura isquiádica maior até a linha pectínea e inferiormente nas bordas isquiádicas e púbicas do forame obturatório)

inserção: tendão que passa pelo forame isquiádico menor e se insere da face medial do trocanter maior do fêmur

inervação e ação: nervo para o obturatório interno (plexo sacral). Rotação lateral e abdução da coxa.

Gêmeo superiororigem: espinha isquiádicainserção: margem superior do tendão do obturatório internoinervação e ação: nervo para o obturatório interno. Rotação lateral da coxa.

Gêmeo inferiororigem: túber isquiádicoinserção: margem inferior do tendão do obturatório internoinervação e ação: nervo para o quadrado da coxa. Rotação lateral da coxa.

Quadrado da coxaorigem: túber isquiádicoinserção: crista intertrocantérica e tubérculo quadradoinervação e ação: nervo para o quadrado da coxa. Rotação lateral e adução da coxa.

Obturatório externoorigem: face externa da pube e do ísquio, na membrana obturatóriainserção: fossa trocantérica do fêmurinervação e ação: divisão posterior do nervo obturatório. Rotação lateral e adução da

coxa.

* A fáscia da região glútea é espessa e gordurosa, envolve o glúteo máximo e continua como uma lâmina aponeurótica forte (aponeurose glútea). Inferiormente a aponeurose glútea continua como trato iliotibial da fáscia lata

VASOS- as artérias glúteas se originam direta ou indiretamente da artéria ilíaca interna.

-Artéria glútea superior: maior ramo da artéria ilíaca interna; deixa a pelve pelo forame isquiádico maior, por cima do piriforme; na região glútea divide-se em ramo superficial e profundo.-Artéria glútea inferior: outro ramo da artéria ilíaca interna e deixa a pelve através do forame isquiádico maior, abaixo do piriforme; na região glútea desce medialmente ao nervo isquiádico juntamente com o nervo cutâneo posterior da coxa.-Veias glúteas superior e inferior: são comumente duplas; acompanham as artérias e desembocam na veia ilíaca interna; comunicam-se com as tributárias da veia femoral (importante para o retorno do sangue do membro inferior).

NERVOS

-Nervo glúteo superior: (L4 a S1) atravessa o forame isquiádico maior por cima do piriforme; ramo superior (glúteo médio) e ramo inferior (glúteo mínimo, tensor da fáscia lata e juntura do quadril).-Nervo glúteo inferior: (L5 a S2) atravessa o forame isquiádico maior por baixo do piriforme; ramos que inervam glúteo máximo.-Nervo cutâneo posterior da coxa: ( S1 a S3) passa pelo forame isquiádico maior por baixo do piriforme; desce junto com a artéria glútea inferior e o nervo isquiádico, torna-se superficial junto à fossa poplítea e acompanha a veia safena parva onde se anastomosa com o nervo sural; emite os nervos inferiores da nádega, ramos perineais e os ramos femoral e sural.-Nervo isquiádico: (L4 a S3) maior nervo do corpo, compõe-se de dois nervos, o tibial e o fibular, que estão unidos; deixa a pelve pelo forame isquiádico maior, por baixo do piriforme; desce entre o trocanter maior e o túber isquiádico.

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COXA E JOELHO

MÚSCULOSREGIÃO POSTERIOR DA COXA:(músculos do jarrete)

Bíceps da coxaorigem: porção longa - faceta medial do túber isquiádico (junto com o semitendíneo) e

porção curta - lábio lateral da linha áspera, porção superior da linha supracondilar lateral.inserção: as duas porções se unem num tendão formando o limite lateral da fossa

poplítea e se insere na cabeça da fíbula, lig. colateral da fíbula e côndilo lateral da tíbiainervação e ação: ramo tibial (p. longa) e ramo fibular (p. curta) do nervo isquiádico.

Extensor da coxa e flexor da perna.

Semitendíneoorigem: faceta medial do túber isquiádicoinserção: tendão arredondado que forma um dos limites mediais da fossa poplítea e se

insere na parte superior da face medial da tíbia (bolsa anserina - separa tendões do lig. colateral tibial)

inervação a ação: ramo tibial do nervo isquiádico. Extensor da coxa e flexor da perna.

Semimembranáceoorigem: faceta lateral do túber isquiádico e ramo do ísquio.inserção: o tendão de inserção consiste em duas porções: porção superficial volta-se

para cima e lateral e se insere na borda medial e linha solear da tíbia; porção profunda forma um cordão que se acha preso a um sulco no côndilo medial da tíbia

inervação e ação: ramo tibial do nervo isquiádico. Extensor da coxa e flexor da perna.

REGIÃO MEDIAL DA COXA

Pectíneo(parte medial do assoalho do trígono femoral)

origem: linha pectínea da pubeinserção: desce pelo trocanter menor e se insere na metade superior da linha pectínea

do fêmurinervação e ação: nervo femoral e às vezes pelo nervo obturatório. Estabilizador durante

a flexão e a extensão e mov. em que as coxas são comprimidas umas às outras.

Adutor longo(borda medial forma o limite medial do trígono femoral)

origem: face femoral do corpo da pubeinserção: lábio medial da linha ásperainervação e ação: nervo obturatório. Estabilizador durante a flexão e a extensão e mov.

em que as coxas são comprimidas umas às outras.

Adutor curtoorigem: corpo e ramo inferior da pubeinserção: linha pectínea e parte superior da linha áspera do fêmurinervação e ação: nervo obturatório - ramo anterior passa em frente ao músculo e o

ramo posterior atrás dele. Estabilizador durante a flexão e a extensão e mov. em que as coxas são comprimidas umas às outras.

Adutor magnoorigem: parte adutora - ramo ísquiopúbico; porção extensora - túber isquiádicoinserção: parte adutora - linha áspera; porção extensora - tubérculo adutor do fêmurinervação e ação: parte adutora - n. obturatório; porção extensora - n. isquiádico (porção

tibial). Estabilizador durante a flexão e a extensão e mov. em que as coxas são comprimidas umas às outras.

- a porção adutora é anterior e superior (adutor mínimo); a porção extensora nasce medial à porção adutora.

Grácil

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origem: margem inferior do corpo e ramo inferior da pubeinserção: parte superior da face medial da tíbiainervação e ação: nervo obturatório. Flexor, adutor e rotador medial.

REGIÃO ANTERIOR DA COXA

IliopsoasIlíaco (porção lateral do iliopsoas)origem: porção superior da fossa ilíaca e espinha ilíaca ântero-inferiorinserção: face lateral do tendão do psoas maiorinervação e ação: nervo femoral. Flexor da coxaPsoas maior (porção medial do iliopsoas)origem: vértebras lombares, discos intervertebraisinserção: músculo penetra na coxa atrás do lig. inguinal e o tendão (que nasce na face

lateral do músculo) se insere no trocanter menor do fêmurinervação e ação: plexo lombar. Flexor da coxa.

Quadríceps da coxa (é um dos maiores e mais poderosos músculos do corpo; consiste de um músculo biarticular - reto da coxa - e três músculos monoarticulares - vasto lateral, intermédio e medial)

Reto da coxaorigem: espinha ilíaca ântero-inferior (porção anterior) e borda do acetábulo (porção

posterior)inserção: base da patela e tuberosidade da tíbia (parte do tendão entre a patela e a

tuberosidade - ligamento da patela)inervação e ação: nervo femoral. Estende a perna e controla sua flexão e flexiona a coxaVasto lateralorigem: linha intertrocantérica, trocanter maior, tuberosidade glútea, porção superior do

lábio lateral da linha áspera e septo intermuscular lateralinserção: larga aponeurose que se une ao contorno lateral do tendão do reto da coxainervação e ação: nervo femoral. Estende a perna e controla sua flexãoVasto medialorigem: linha intertrocantérica, linha espiral e septo intermuscular medialinserção: sua porção inferior está fundida com o adutor magno e adutor longo e continua

numa aponeurose que se une ao contorno medial do tendão do reto da coxainervação e ação: nervo femoral. Estende a perna e controla sua flexãoVasto intermédioorigem: face anterior e lateral dos dois terços superiores do corpo do fêmur e se funde

com o vasto lateral tendo uma origem no lábio lateral da linha ásperainserção: aponeurose que se une à face profunda do tendão do reto da coxainervação e ação: nervo femoral. Estende a perna e controla sua flexão.

Articular do joelhoorigem: face anterior da porção inferior do fêmurinserção: porção superior da cápsula da juntura do joelho.

Sartório(forma o limite lateral do trígono femoral e recobre o canal adutor)

origem: espinha ilíaca ântero-superiorinserção: porção superior da face medial da tíbia onde recobre os tendões do grácil e do

semitendíneo (bolsa anserina está associada a estes tendões)inervação e ação: nervo femoral. Flexor da coxa e da perna.

* A fáscia da coxa (fáscia lata) contém muita gordura, bastante espessa na virilha. Ela recobre o hiato safeno (fáscia crivosa) e as expansões internas de sua face profunda formam os septos intermusculares lateral e medial formando três compartimentos: anterior, posterior e medial. A fáscia lata se funde com as inserções aponeuróticas do vasto medial e lateral; sobre o vasto lateral é espessada e forma o trato iliotibial que se estende em direção ao lábio lateral da linha áspera e acima continua como aponeurose glútea.* Hiato safeno: abertura ovóide na fáscia lata em frente da veia femoral sendo que através dela a veia safena magna passa para a veia femoral. A fáscia lata funde-se com o ligamento

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inguinal desde a espinha ilíaca ântero-superior até o tubérculo púbico. No tubérculo púbico ela se reflete para baixo e lateralmente ao lado da veia safena magna formando a borda falciforme; a parte superior é o corno superior e a inferior é o corno inferior.* Canal femoral: os vasos femorais encontram-se em um compartimento entre o iliopsoas e o pectíneo. O iliopsoas e o nervo femoral ocupam o compartimento lacunar mais lateralmente. A artéria e veia femorais e o canal femoral ocupam o compartimento mais medialmente (NAVE). Os dois compartimentos são separados pelo arco iliopectíneo. O canal femoral está em frente ao pectíneo e contém gordura. Sua extremidade superior é o ânulo femoral que é fechada pelo septo femoral. Importante cirurgicamente devido a sua relação com hérnias (protrusão de tecido extraperitoneal com uma víscera abdominal pelo ânulo femoral).* Trígono femoral: localizado no terço superior da face anterior da coxa. Limitado lateralmente pela borda medial do sartório; medialmente pela borda medial do adutor longo; superiormente pelo lig. inguinal. Seu assoalho é o iliopsoas, pectíneo e adutor longo. A veia femoral, que fica atrás da artéria na porção inferior, passa acima para seu lado medial. Lateralmente à artéria encontra-se o nervo femoral, acima, e o nervo safeno e para o vasto medial, embaixo.* Canal adutor: localizado no terço médio da porção medial da coxa. Limitado lateralmente pelo vasto medial; medialmente pelo adutor longo e adutor magno; recoberto pelo sartório. O nervo safeno acompanha a artéria femoral através de todo o canal (NEVA).* Pata do Ganso : formado pelos músculos SARTÓRIO, SEMITENDÍNEO e GRÁCIL.

VASOS

-Artéria obturatória: ramo da ilíaca interna. Seus ramos anterior e posterior giram ao redor da margem do forame obturado. O posterior emite um ramo acetabular que passa pela incisura acetabular.-Artéria femoral: continuação da ilíaca externa abaixo do lig. inguinal. No terço superior da coxa (trígono femoral) é superficial; no terço inferior muda para artéria poplítea. Ramos: a. epigástrica superficial, circunflexa superficial do ílio, pudenda externa, femoral profunda, descendente do joelho.-Veia femoral: continuação das veias poplíteas acima do hiato tendíneo; sobe através do canal adutor ficando póstero-lateral. No trígono femoral fica medial à artéria. Suas principais tributárias são a femoral profunda, as circunflexas medial e lateral e as grandes veias safenas.

NERVOS

-Nervo cutâneo posterior da coxa (S1 a S3)-Nervo isquiádico: (L4 a S3) penetra na coxa na frente do adutor magno e é cruzado posteriormente pela porção longa do bíceps. No seu lado medial está a artéria glútea inferior e o nervo cutâneo posterior da coxa. A separação do isquiádico em nervos tibial e fibular ocorre no terço inferior da coxa.-Nervo obturatório: (L3 e L4) do plexo lombar; emerge na margem medial do psoas maior e passa através do forame obturado para atingir a coxa. Sua divisão posterior inerva o obturatório externo.-Nervo obturatório acessório: (L2, L3 e L4) comunica-se com ramo ant. do n. obturatório.-Nervo femoral: (L2 e L3) maior ramo do plexo lombar; emerge na borda lateral do psoas maior e penetra na coxa atrás do lig. inguinal, no compartimento lateral aos vasos femorais. Seus ramos terminais são classificados segunda uma divisão anterior (cutâneo anterior e o ramos para o sartório) e uma posterior (muscular e safeno). O nervo safeno é considerado como terminação do femoral, que passa pelo canal adutor, cruza a artéria latero-medialmente desce na perna com a veia safena magna.-Nervo cutâneo lateral da coxa ( = cutâneo femoral lateral )

FOSSA POPLÍTEA

É uma área atrás do joelho. Seus limites superiores são o bíceps (lateralmente) e o semitendíneo e semimembranáceo (medialmente). Seus limites inferiores são o plantar e porção lateral do gastrocnêmio (lateralmente) e porção medial do gastrocnêmio (medialmente). Contém os nervos fibular comum e tibial, vasos poplíteos, nervo cutâneo posterior da coxa, veia safena parva.

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-Artéria poplítea: as veias poplíteas e o nervo tibial cruzam a artéria posteriormente latero-medialmente. Ramos: a. tibial anterior e posterior (tronco tibiofibular).-Veias poplíteas: formadas pelas veias satélites das aa. tibial anterior e posterior; encontram-se postero-medialmente a a. poplítea e lateralmente ao nervo tibial e tornam-se postero-laterais a a. poplítea; recebem a veia safena parva; terminam passando pelo hiato tendíneo tornando-se veia femoral.-Nervos: Fibular comum (poplíteo lateral) : segue borda medial do bíceps, cruza a porção lateral do gastrocnêmio, volta-se lateralmente ao redor do colo da fíbula e divide-se em fibular profundo e superficial. Ramos: nervo cutâneo lateral da sura, ramo comunicante fibular. Tibial (poplíteo medial): sobre o gastrocnêmio e borda inferior do poplíteo. Ramos: nervo interósseo da perna, nervo cutâneo medial da sura.

JUNTURAS

-Juntura do quadril: (esferóide) formada pelo acetábulo do osso do quadril e cabeça do fêmur. O acetábulo é aprofundado pelo lábio acetabular e completado, embaixo, pelo lig. transverso. A cápsula está fixa à margem do acetábulo e estende-se ao fêmur (fixa na linha intertrocantérica). Ligamentos: lig. iliofemoral, pubofemoral, isquiofemoral, lig. da cabeça do fêmur (lig. redondo). Uma membrana sinovial reveste a parte interna da cápsula. Movimentos: flexão e extensão, abdução e adução, circundação e rotação da coxa.-Juntura do joelho: (condilar) côndilos do fêmur, côndilos da tíbia e a patela. A cápsula está fixa ao fêmur acima da fossa intercondilar, às margens da patela e às margens dos côndilos tibiais. Ligamentos extracapsulares: lig. colateral tibial, lig. colateral fibular. Ligamentos intra-articulares: lig. cruzados anterior e posterior, meniscos medial e lateral. O lig. transverso une os meniscos na frente.Movimentos: flexão e extensão do joelho, deslizamento e rotação.Juntura tibiofibular: (plana) cabeça da fíbula e face posterior do côndilo lateral da tíbia. Lig. anterior e posterior da fíbula.

PERNA

MÚSCULOSREGIÃO ANTERIOR

Tibial anteriororigem: côndilo lateral da tíbia, face lateral da tíbia e membrana interósseainserção: face medial do cuneiforme medial e base do primeiro metatársicoinervação e ação: nervo fibular profundo. Dorsiflete e inverte o pé.

Extensor longo dos dedosorigem: côndilo lateral da tíbia, face anterior da fíbula e membrana interósseainserção: quatro tendões que se inserem nos quatro dedos lateraisinervação e ação: nervo fibular profundo. Estende os dedos, dorsiflete e everte o pé.

Fibular terceiro(porção lateral inferior do extensor longo dos dedos)

origem: parte inferior da face anterior da fíbula e membrana interósseainserção: base do quinto metatársicoinervação: nervo fibular profundo.

Extensor longo do háluxorigem: metade medial da face anterior da fíbula e membrana interósseainserção: base da falange distal do háluxinervação e ação: nervo fibular profundo. Estende o hálux e auxilia dorsiflexão do pé.

REGIÃO LATERAL

Fibular longoorigem: côndilo lateral da tíbia, cabeça da fíbula e 2/3 superiores da face lat. da fíbula

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inserção: tendão que passa atrás do maléolo lateral, incisura lateral no cubóide, cruza obliquamente o pé e se insere na face lateral do cuneiforme medial e base do primeiro metatársico

inervação e ação: nervo fibular superficial. Flexor plantar do pé e eversor.

Fibular curtoorigem: 2/3 inferiores da face lateral da fíbulainserção: tendão que passa pelo dorso do maléolo lateral e se insere na tuberosidade do

quinto metatársicoinervação ação: nervo fibular superficial. Everte o pé.

REGIÃO POSTERIOR SUPERFICIAL

Tríceps suralGastrocnêmioorigem: porção lateral - parte superior do côndilo lateral do fêmur;

porção medial - face poplítea do fêmur, acima do côndilo medialinserção: as 2 porções se unem e se fundem com o tendão do sóleo para formar o

tendão calcanearinervação e ação: nervo tibial. Flexor plantar do péSóleoorigem: dorso da cabeça da fíbula e porção superior da face posterior da fíbulainserção: tendão que se funde com o gastrocnêmio e forma o tendão calcanear que está

inserido na face posterior do calcâneo.inervação e ação: nervo tibial. Flexor plantar do pé.

Plantarorigem: porção inferior da linha supracondilar lateral e face poplítea do fêmurinserção: tendão que desce entre o gastrocnêmio e o sóleo e se fixa no lado medial do

tendão calcanear ou na face posterior do calcâneoinervação: nervo tibial.

REGIÃO POSTERIOR PROFUNDO

Poplíteoorigem: femoral - sulco face lateral do côndilo lateral do fêmur; meniscal - dorso do

menisco lateralinserção: femoral - cabeça da fíbula e apresenta uma expansão, o lig. poplíteo arqueado;

meniscal - medialmente à tíbia, acima da linha solearinervação e ação: nervo tibial. Rotação medial da tíbia e rotação lateral do fêmur.

Flexor longo dos dedosorigem: metade medial da face posterior da tíbia, abaixo da linha solearinserção: tendão passa atrás do maléolo medial e divide-se para os quatro dedos laterais

e se inserem nas falanges distaisinervação e ação: nervo tibial. Flete as falanges distais dos quatro dedos laterais.

Flexor longo do háluxorigem: 2/3 inferiores da face posterior da fíbula e do septo intermuscular posteriorinserção: tendão que passa pelo sulco na face posterior do tálus e se insere na face

inferior da base da falange distal do háluxinervação e ação: nervo tibial. Flete a falange distal do hálux.

Tibial posterior(abaixo dos flexores longos)

origem: porção anterior da face posterior da fíbula, membrana interóssea e face posterior da tíbia (limite é a linha solear) - forma o arco fibroso

inserção: tendão que passa atrás do maléolo medial e se insere na tuberosidade do navicular que se estende aos cuneiformes, cubóide e bases do segundo a quarto metatársicos

inervação e ação: nervo tibial. Inversor do pé.

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-A fáscia da perna é fixa à borda anterior da tíbia; forma o septo intermuscular anterior e posterior dividindo a perna em 3 compartimentos: anterior, lateral, posterior. O posterior é subdividido pela fáscia transversa profunda.-Retináculo dos extensores: espessamentos da fáscia no tornozelo e dorso do pé. São denominados superior (entre bordas anteriores da tíbia e fíbula) e inferior.-Reflexo do tornozelo: contração reflexa do tríceps sural pela percussão do tendão calcanear.-Retináculo flexor: espessamento da fáscia entre o maléolo medial e face medial do calcâneo. Formam 4 compartimentos: 1) tendão do tibial posterior; 2) flexor longo dos dedos; 3) vasos tibiais posteriores e nervo tibial; 4) flexor longo do hálux.-Retináculos fibulares superior - do maléolo ao calcâneo e mantém os tendões fibulares atrás do calcâneo; inferior - mantém os tendões na face lateral do calcâneo.

VASOS

-Artéria tibial anterior: menor dos ramos terminais da poplítea. Começa na borda inferior do poplíteo, passa lateralmente ao arco fibroso do tibial posterior e se encontra com o nervo fibular profundo; na porção inferior está sobre a tíbia; acompanhada por 2 veias. Ramos: a. recorrente tibial anterior, maleolar anterior medial e lateral.-Artéria tibial posterior: maior dos ramos terminais da poplítea. Começa na borda inferior do poplíteo, situa-se sobre o tibial posterior e flexor longo dos dedos e está recoberta pela fáscia transversa profunda. Distalmente torna-se mais superficial; o nervo tibial é sucessivamente medial, posterior e lateral. Ramos: ramo circunflexo da fíbula, a. fibular (passa atrás do maléolo lateral). Os ramos terminais são aa. plantares medial e lateral.

-Artéria fibular: nasce abaixo da borda inferior do poplíteo. Ramos: comunicante (para a tibial posterior), perfurante.-Veias tibiais posteriores: formadas pela união de veias plantares medial e lateral, recebem as veias fibulares e unem-se com as veias tibiais anteriores para formar as veias poplíteas.

NERVOS

-Nervo fibular profundo: passa entre o sóleo e o fibular longo e divide-se em superficial e profundo. O profundo continua em torno do colo da fíbula, atravessa o septo intermuscular anterior e o extensor longo dos dedos e desce sobre a membrana interóssea, junta-se à artéria tibial anterior e no pé divide-se em ramos medial e lateral. O medial ou digital divide-se em nervos digitais dorsais.-Nervo fibular superficial: desce na frente da fíbula e entre os fibulares e o extensor longo dos dedos. Divide-se em ramos terminais: cutâneo dorsal medial e intermédio.-Nervo tibial: desce pela fossa poplítea, sobre o poplíteo e coberto pelo gastrocnêmio, sobre o tibial posterior e flexor longo dos dedos e, a seguir, sobre a tíbia. Cruza a artéria tibial posterior e torna-se lateral e divide-se em nervos plantares medial e lateral.

OBS: O nervo isquiádico, que é formado pelos nervos tibial e fibular, divide-se na região poplítea em nervos tibial e fibular comum. O nervo tibial inerva os músculos da região posterior da perna. O nervo fibular comum se divide em fibular superficial e fibular profundo. O superficial inerva os músculos da região lateral da perna e o profundo passa para a região anterior da perna e acompanha a artéria tibial anterior, que se torna a artéria dorsal do pé localizada em cima do 1º metatarso.

PÉ E TORNOZELO

É a parte do membro inferior distal à perna. As funções são de sustentação e locomoção.

-Aponeurose plantar: forte lâmina dividida em três partes: central, medial e lateral. A central está inserida atrás do processo medial do túber do calcâneo. A medial junta-se à central e delimita um compartimento medial. A lateral está inserida atrás do processo lateral do túber do calcâneo e delimita compartimento lateral.-Reflexo cutâneo plantar: quando se raspa a pele da planta a partir do calcanhar, os dedos se fletem.

VASOS

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-Artéria plantar medial: menor dos ramos terminais da artéria tibial posterior; supre a face medial do hálux-Artéria plantar lateral: da base do quinto metatársico, volta-se medialmente e ajuda a formar o arco plantar-Artéria dorsal do pé: continuação da tibial anterior a partir de um ponto ente os maléolos. Lateralmente encontram-se o ramo medial do nervo fibular profundo e os extensores longos e curtos dos dedos. Termina em um ramo plantar profundo e forma o arco plantar.-Arco plantar: formado pela artéria plantar lateral, acompanhado pelo ramo profundo do nervo plantar lateral. Dá origem a quatro artérias metatársicas plantares que fornecem aa. digitais plantares.-Veias: veias digitais plantares formam veias metatársica plantares que comunicam-se com as veias do dorso do pé e formam o arco venoso plantar. Partem veias plantares medial e lateral que se unem atrás do maléolo medial e formam as veias tibiais posteriores.

NERVOS

-Nervo plantar medial: maior dos ramos terminais do nervo tibial, dirige-se lateralmente à artéria plantar medial. Ramos terminais: nervos digitais plantares.-Nervo plantar lateral: medialmente à artéria plantar lateral. Divide-se em profundo e superficial (nervos digitais plantares).

“COLUNA VERTEBRAL”

Constituída por 24 vértebras móveis pré-sacrais: 7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares; compreendem ainda as 5 sacrais (fundidas) e 4 coccígeas (fundidas). As vértebras tornam-se maiores em direção inferior até o sacro.

Apresenta 4 curvaturas sagitais: cervical, torácica, lombar e sacral.-Primárias: acompanham o desenvolvimento fetal e ocorrem pela diferença de altura entre a parte anterior e posterior dos corpos vertebrais (torácica e sacral); convexas posteriormente.-Secundárias: aparecem após o nascimento e ocorrem pela diferença de altura dos discos intervertebrais (cervical e lombar); côncavas posteriormente. Curvas Patológicas: curvatura acentuada de concavidade anterior (cifose), curvatura acentuada de concavidade posterior (lordose), curvatura lateral (escoliose).

Partes de uma vértebra:corpo vertebral (apófise anular, forames vasculares)arco vertebral (pedículos D e E, lâminas D e E)forame vertebral (medula, canal vertebral)processo espinhosoprocessos transversosprocessos articulares superiores e inferiores (facetas art.)incisura vertebral (forame intervertebral - n. espinhal e vasos)

Vértebras cervicais- apresentam forame transverso (exceto C7), dá passagem a a. vertebral, vv. vertebrais

e plexo simpático.- C1=Atlas: não possui corpo nem espinha; 2 massas laterais; arco anterior com tubérc.

anterior (lig. long. anterior), fovea dentis (proc. odontóide do áxis), lig. transverso; arco posterior com tubérc. posterior (lig. da nuca), sulco para a. vertebral e C1

- C2=Áxis: proc. odontóide; processo espinhoso bífido- C3 a C6: forma vertebral triangular; proc. espinhoso bífido; proc. transverso com

forame transverso e termina em 2 tubérculos (anterior e posterior) conectados pela barra costotransversa (tubérc. anterior de C6 - tubérc. carótico); bordas posteriores elevadas dos corpos - proc. unciformes;

- C7: proc. espinhoso longo não bifurcado (vértebra proeminente) com tubérculo.

Vértebras torácicas- apresentam fóvea costal no corpo e no proc. transverso- T1: fóvea costal superior (1a costela); fóvea costal inferior (2a costela)

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- T2 a T8: forame vertebral circular; proc. espinhoso longo e delgado; proc. transverso longo e arredondada

- T9: única fóvea costal no corpo- T10: fóvea costal transversal voltada para cima- T11: se assemelha a vértebra lombar; sem fóvea costal transversal- T12: sem proc. tranversos; proc. mamilar (acima); proc. acessório (abaixo); proc. costal

(lateral)

Vértebras lombares- grande tamanho; ausência de fóveas costais e forames transversos; proc. espinhoso

quadrilátero- forame vertebral triangular; proc. mamilares posteriores aos proc. art. superiores; proc.

transversos ou costais longos e finos; proc. acessórios- L5: maior vértebra com proc. transversos maciços e fortes

Sacro- face pelvina: côncava e lisa; 4 linhas transversas; 4 pares de forames sacrais pelvinos- face dorsal: rugosa e convexa; crista sacral mediana (fusão proc. espinhosos); sulco

sacral (fusão das lâminas); cristas sacrais intermediárias (fusão proc. articulares); 4 pares de forames sacrais dorsais; cornos sacrais (parte final cristas interm.) que limitam o hiato sacral

- parte lateral: crista sacral lateral (fusão proc. transversos);superfície auricular; tuberosidade sacral

- base apresenta o promontório (borda anterior da superfície sup.); canal sacral com asas D e E; 2 proc. articulares superiores

Cóccix- logo acima do ânus; fusão de 4 vértebras; face pelvina e dorsal e 2 bordas laterais; 2

cornos.

"CABEÇA OSSEA"

A cabeça ossea compreende os ossos da calota craniana, da base do crânio e da face. A base do crânio possui ainda vários forames que dão passagem aos 12 pares de nervos cranianos e à outras estruturas como vasos sangüíneos, bulbo, meninges, etc.

Ossos do crânio:1. frontal - osso pneumático, contém o seio frontal2. parietal3. temporal - contém as porções média e interna da orelha4. occipital5. esfenóide - asa maior e menor6. etmóide7. tubérculo faríngeo ( divisão entre faringe e ossos e músculos do pescoço )8. crista gali9. processo clinóide anterior10. processo clinóide posterior11. sela túrcica12. condilo do occipital 19. lâmina pterigóide medial13. protuberância occipital interna 20. coanas14. fossa incisiva 21. vômer15. processo palatino 22. espinha nasal posterior16. sutura palatina mediana 23. fossa da mandíbula17. sutura palatina transversa 24. processo estilóide18. lâmina pterigóide lateral 25.processo mastóideo

Suturas do crânio:1. sutura coronal2. sutura sagital3. sutura lambdóide

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OBS: as junturas das suturas coronal e sagital formam o BREGMA e as junturas das suturas sagital e lambdóide formam o LAMBDA.4. ptério - entre os ossos frontal, parietal, temporal e esfenóide. O ptério cobre a artéria meningíca média ( principal ramo da A. maxilar ) interiormente.5. astério - entre os ossos temporal, parietal e occipital

Forames da base do crânio:1. forame cego2. forame crivoso - 1º par de nervo craniano = n. olfatório3.canal óptico - 2º par de nervo craniano = n. óptico4. fissura orbital superior - 3º par de nervo craniano = n. oculomotor

4º par de nervo craniano = n. troclear 1º ramo do 5º par de nervo craniano ( trigêmio ) = n. oftálmico 6º par de nervo craniano = n. abducente

5. forame redondo - 2º ramo do 5º par de nervo craniano ( trigêmio ) = n. maxilar6. forame oval - 3º ramo do 5º par de nervo craniano ( trigêmio ) = n. mandibular7. meato acústico interno - 7º par de nervo craniano = n. facial

8º par de nervo craniano = n. vestibulococlear8. forame jugular - 9º par de nervo craniano = n. glossofaríngeo

10º par de nervo craniano = n. vago11º par de nervo craniano = n. acessórioVeia jugular interna

9. canal hipoglosso - 12º par de nervo craniano = n. hipoglosso10. forame espinhoso - artéria e veia meníngicas médias11. forame lacerado - está obliterado pela cartiladem da tuba auditiva12. canal carótico - artéria carótida interna

tronco simpático13. forame magno - medula oblonga

meninges artéria vertebral

14. forame estilomastóideo - o nervo facial ( 7º par ) sai por este forame15. meato acústico externo16. forame parital - localizado na calota craniana17. díploe

Ossos da face:1. zigomático 2. osso nasal3. maxila 4. mandíbula5. glabela ( localizado no osso frontal ) 6. fissura supra-orbital7. forame zigomáticofacial 8. forame infra-orbital9. processo alveolar 10. espinha nasal anterior11. forame esfenopalatino - passa a artéria esfenopalatina ( ramo da maxilar ) - causa a epistaxe

Mandíbula:1. processo condilar 12. forame mental2. cabeça da mandíbula 13. protiberância mental3. colo da mandíbula 14. tubérculo mental4. incisura da mandíbula 15. fóvea submandibular5. processo coronóide 16. fossa digástrica6. língula da mandíbula 17. espinha mental7. forame da mandíbula 18. ramo da mandíbula8. sulco milo-hióideo p/ n. milo-hióideo 19. ângulo da mandíbula9. fóvea pterigóidea 20. corpo da mandíbula10. fóvea sublingual 21. base da mandíbula11.linha milo-hióideo p/ m. milo-hióideo 22. parte alveolar

"MÚSCULOS DA FACE"

1. orbicular do olho ( partes orbital, palpebral e lacrimal )

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2. corrugador do supercílio3. prócero4. nasal ( partes alar e transversa )5. depressor do septo6. risório7. depressor do ângulo da boca8. zigomático maior OBS: Todos os músculos da9. zigomático menor face são inervados pelo ner-10. levantador do ângulo da boca vo FACIAL ( 7º PAR ).11. levantador do lábio superior12. levantador do lábio superior e da asa do nariz13. depressor do lábio inferior14. bucinador - perfurado pelo ducto parotídico15. orbicular da boca ( partes labial e marginal )16. músculo incisivo superior17. músculo incisivo inferior18. mental19. músculo platisma20. músculo occiptofrontal21. levantador da palpebra superior

"PARÓTIDA"

A parótida é uma glândula exócrina salivar que é perfurada pelo nervo facial, onde este se divide, e inervada pelo nervo glossofaríngeo ( 9º par de nervo craniano ). Possui um ducto, o ducto parotídico, que perfura o músculo bucinador e desemboca ao nível do 2º molar superior.

"MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO"

1. masseter: inervado pelo nervo massetérico ( ramo do n. mandibular - 3º ramo do trigêmio )2. temporal: inervado por ramos temporais profundos ( ramo do n. mandibular )3. pterigóideo medial: inervado por ramos do nervo mandibular4. pterigóideo lateral: inervado por ramo do tronco anterior do n. mandibular, que pode provir dos nervos massetéricos ou bucais.

"LÍNGUA"

A lígua é uma estrutura localizada na cavidade oral ( 2/3 anteriores ) e na cavidade da orofarínge ( 1/3 posterior ). Contém diversa papilas, que dão o aspecto aveludado da língua. Na língua existe o sulco terminal, que divide a parte anterior da posterior. Este sulco é em forma de V.Os músculos da língua estão divididos em intrínsecos e extrínsecos.INTRÍNSECOS:1. longitudinal superior 3. transverso2. longitudinal inferior 4. verticalEstes músculos são inervados pelo nervo hipoglosso ( 12º par de nervo craniano ).EXTRÍNSECOS:1. Genioglosso: inervado pelo n. hipoglosso2. Hioglosso: inervado pelo n. hipoglosso3. Condroglosso: inervado pelo n. hipoglosso4. Estiloglosso: inervado pelo n. hipoglosso5. Palatoglosso: inervado pelo n. acessório ( 11º par de nervo craniano )Inervação Sensitiva: os 2/3 anteriores da língua são inervados pelo n. lingual ( ramo do n. mandibular ) e pelo n. corda do tímpano ( ramo do n. facial ). O 1/3 posterior é inervado pelo n. glossofaríngeo ( 9º par ).

"MÚSCULOS DO PALATO MOLE"

1. palatoglosso: inervado pelo n. acessório2. palatofaríngeo: inervado pelo n. acessório

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3. músculo da úvula: inervado pelo n. acessório4. levantador do véu palatino: inervado pelo n. acessório5. tensor do véu paltino: inervado pelo n. mandibular ( ramo do trigêmio - 5º par )

"PESCOÇO"

O pescoça contém dois músculos superficiais a saber:

EsternoclidomastóideoÉ o principal flexor, estende-se obliquamente no pescoço, da juntura esternoclavicular

até o processo mastóideo. Possui duas cabeças: uma que é arredondada, tendínea e esternal e que se insere na parte anterior do manúbrio; a outra, é achatada, clavicular e se insere no 1/3 medial da clavícula. O músculo é cruzado pelo platisma, veia jugular externa e nervos auricular magno e transverso do pescoço. O esternoclidomastóideo cobre os grandes vasos, os músculos esplênio da cabeça, levantador da escápula, digástrico, escalenos, estrno-hióide, esternotireóide e omo-hióide e a cúpula da pleura. É inervado pelo nervo acessório ( 11º par ).

TrapézioÉ inervado pelo nervo acessório ( 11º par ) que perfura o músculo.

O pescoço pode ser dividido a cada lado como se fosse um quadrilátero grosseiro com as seguintes delimitações:• SUPERIOR: borda inferior da mandíbula e uma linha imaginária que vai do ângulo da mandíbula até o processo mastóideo;• LATERAL: borda anterior do trapézio;• INFERIOR: borda superior da clavícula;• MEDIAL: linha mediana anterior do pescoço.

Este quadrilátero é dividido em dois trígonos pelo músculo esternoclidomastóideo dando origem aos trígonos posterior e anterior.

Trígono PosteriorO trígono posterior tem como delimitação a face superior da clavícula, a borda anterior

do trapézio e a borda posterior do esternoclidomastóideo.O ventre inferior do músculo omo-hióideo divide o trígono posterior em outros dois

trígonos: trígonos supraclavicular e occipital.O trígono posterior tem como teto o revestimento da fáscia ( perfurada pela veia jugular

interna e nervos supraclaviculares ) e pelo platisma. Tem como conteúdo: o nervo acessório ( sobre o levantador da escápula ), o plexo braquial ( borda posterior do esternoclidomastóideo, entre os escalenos médio e anterior, na altura da cartilagem cricóide, acima da clavícula ), a 3ª parte da artéria subclávia e linfonódios. Outros elementos são: o n. dorsal da escápula para o rombóide, n. torácico longo para o serrátil anterior, n. para o suclávio, n. supra-escapular e artéria transversa do pescoço. Tem como assoalho: os músculos esplênio da cabeça, levantador da escápula, escalenos posterior e médio e 1ª digitação do serrátil anterior.

RAMOS SUPERFICIAIS DO PLEXO CERVICALEste plexo está localizado na parte superior do pescoço, coberto pela veia jugular interna

e esternoclidomastóideo.1. n. occipital menor2. n. auricular magno3. n. transverso do pescoço4. n supraclaviculares

VEIA JUGULAR EXTERNAEsta veia começa abaixo ou ( às vezes ) no interior da glândula parótida. É formada pela

união da veia retromandibular e da veia auricular posterior. Perfura a fáscia no trígono posterior do pescoço e desemboca na veia subclávia ou às vezes, na veia jugular interna.

Trígono Anterior

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Este trígono tem como delimitação: a borda inferior da mandíbula e uma linha imaginária que vai do ângulo da mandíbula até o processo mastóideo, a linha mediana anterior do pescoço e a borda anterior do esternoclidomastóideo. É cruzado pelo mm. digástrico, estilo-hióideo e ventre superior do omo-hióideo. Com isto, o trígono anterior é dividido em outros quatro trígonos a saber:

• Trígono Digástrico ( submandibular ): delimitado pela borda inferior da mandíbula e os ventres anterior e posterior do digástrico. Tem como assoalho os mm. milo-hióideo e hioglosso. *Conteúdo: glândula submandibular, artéria e veia facial, glândula parótida, artéria carótida externa, artéria carótida interna, veia jugular interna, nervo glossofaríngeo e nervo vago ( profundamente ).• Trígono Submental ( supra-hióideo ): delimitado pelo corpo do osso hióideo e dois ventres anterior do digástrico a cada lado. Tem como assoalho o músculo milo-hióideo, que divide divide o pescoço da cabeça.• Trígono Carótico: é delimitado pelo ventre posterior do digástrico, ventre superior do omo-hióideo e borda anterior do esternoclidomastóideo. Assoalho: mm. tireo-hióideo, hioglosso, constritores inferior e médio da faringe. *Conteúdo: artéria carótida comum, artéria carótida externa, artéria carótida interna, veia jugular interna, laringe, parte da faringe e nervo laríngeo superior ( ramo do nervo vago ).

• Trígono Muscular ( carótico inferior ): é delimitado pelo ventre superior do omo-hióideo, borda anterior do esternoclidomastóideo e linha mediana anterior do pescoço. Assoalho: mm. esterno-hióideo e esternotireóideo. Teto: platisma: n. facial.

O teto do trígono anterior é formado pela fáscia e pelo platisma ( limite da região superficial e profundo do pescoço; é inervado pelo ramo cervical do nervo facial ).

RAMOS DA CARÓTIDA EXTERNAA carótida externa dá alguns ramos no pescoço. Ela é antero-medial à carótida interna.

1. Artéria tireóidea superior2. Artéria lingual ( cruza com o nervo hipoglosso )3. Artéria facial ( cruza com o nervo hipoglosso, está atrás da glândula submandibular e possui alguns outros ramos a saber: labial inferior, labial superior, nasal-lateral e angular - se anastomosa com a artéria oftálmica e estabelece comunicação entre as carótidas externa e interna ).4. Artéria occipital5. Artéria auricular posterior6. Artéria faríngica ascendente7. Artéria temporal superficial ( localizada atrás da parótida, na frente do meato acústico externo e dá um ramo: artéria transversa da face - na frente do ducto parotídico - e se anastomosa com a artéria facial ).8. Artéria maxilar ( passa atrás da parótida, entra na fossa infra-temporal e alguns ramos são: artéria angular inferior, artéria infra-orbital, a principal que é a artéria meníngica média e artéria esfenopalatina ( ramo terminal ) que passa no forame esfenopalatino e causa a epistaxe ).

MÚSCULOS INFRA-HIÓIDEOSSão em número de quatro e prendem o osso hióideo à clavícula, ao esterno e à

escápula. São divididos em superficiais e profundos:1. Superficiais:- m. esterno-hióideo: inervado pela alça cervical e raiz superior- m. omo-hióideo: inervado pela alça cervical e raiz superior2. Profundos:- m. esternotireóideo: inervado pela alça cervical e raiz superior- m. tireo-hióideo: pode ser considerado como uma continuação do esterno-hióideo e é inervado por um ramo do nervo hipoglosso.

MÚSCULOS SUPRA-HIÓIDEOS1. digástrico 3. milo-hióideo2. genio-hióideo 4. estilo-hióideo

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MÚSCULOS ESCALENOS1. Anterior: coberto pelo esternoclidomastóideo, a artéria subclávia passa atrás do escaleno anterior e o nervo frênico sobre o músculo. É inervado pelo nervo cervical2. Médio: inervado pelo nervo cervical3. Posterior: inervado pelo nervo cervicalOBS: o plexo braquial localiza-se entre os escalenos anterior e médio.

MÚSCULOS PRÉ-VERTEBRAIS1. longo da cabeça2. longo do pescoço3. reto anterior da cabeça4. reto lateral da cabeça

Estes são inervado por ramos ventrais dos nervos cervicais

"GLÂNDULA TIREÓIDE"

A glândula tireóide é uma glândula endócrina em forma de H e que possui um lobo direito e um esquerdo unidos pelo istmo. A glândula está ao nível de C4 e ainda pode apresentar um lobo inconstante chamado piramidal. É um órgão encapsulado e altamente vascularizado.ARTÉRIAS- artéria tireóidea superior ( ramo da carótida externa )- artéria tireóidea inferior ( ramo do tronco tireocervical )

VEIAS- veia tireóidea superior ( desmboca na veia jugular interna )- veia tireóidea média ( desemboca na veia jugular interna )- veia tireóidea inferior ( desemboca na veia braquiocefálica )OBS: Pode haver uma veia tireóidea ima

INERVAÇÃO

A glândula é inevada por ramos do nervo vago e do simpático cervical. Dar uma atenção ao nervo laríngeo recorrente ( ramo do vago ), sendo que o esquerdo passa por baixo do arco da aorta e o direito passa por baixo da artéria subclávia. O nervo laríngeo recorrente está intimamente relacionado com a artéria tireóidea inferior.

"CAVIDADE NASAL"

A cavidade nasal é a região compreendida entre a abertura das narinas e a nasofarínge. Tem como teto ossos da base do crânio como o frontal, o etmóide e o esfenóide; e como assoalho o palato duro formado pelo osso palatino; e pelo palato mole. Na cavidade nasal existem as conchas nasais, os meatos e as aberturas dos seios nasais.

Existem 3 conchas nasais: a superior, a média e a inferior. Ocasionalmente existe uma concha nasal suprema.

O meato nasal superior está localizado entre as conchas nasais superior e média e este meato dá a abertura ao óstio do seio esfenoidal e das células etmoidais posteriores. O meato nasal médio está localizado entre as conchas nasais média e inferior e este meato dá a abertura dos óstios dos seios frontal e maxilar e das células etmoidais anteriores e médias. O meato nasal inferior está localizado entre a concha nasal inferior e o plato duro; dá abertura ao óstio do ducto nasolacrimal.

Na nasofarínge ainda se encontram o recesso faríngeo e o óstio faríngeo da tuba auditiva envolto pelo toro tubário. A tuba auditiva, assim, permite a comunicação da nasofarínge com a orelha média.

“TÓRAX”

A cavidade torácica se comunica com a porção anterior do pescoço pela abertura torácica superior. Ocupada pelo ápice dos pulmões e pleura. Comunica-se com o abdome através da abertura torácica inferior (fechada pelo diafragma). A margem costal (7a a 10a

cartilagens costais) formam os lados do ângulo infraesternal (subcostal); a juntura xifoesternal

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forma seu ápice. A depressão na frente do processo é a fossa gástrica. O esqueleto do tórax inclui o esterno as costelas, as cartilagens costais, as vértebras torácicas e discos intervertebrais.

ESTERNO

- manúbrio: incisura jugular (3a VT)incisuras clavicularesincisuras laterais para 1a e 2a costelasângulo esternal (artic. manúbrio com o corpo) com crista transversal* articulação com o corpo por fibrocartilagem

- corpo: 3 linhas transversais cruzam face anteriorincisuras laterais para cartilagens costais da 2a a 7a costela* articulação com o proc. xifóide por fibrocartilagem

- proc. xifóide: depressão na face anterior - fossa epigástricajuntura xifoesternal está no ápice do ângulo infraesternal

COSTELAS- ossos alongados, achatados; costelas verdadeiras (1a a 7a) - ligadas ao esterno; costelas falsas (8a a 12a), sendo que da 8a a 10a ligam-se por suas cartilagens costais e a 11a e 12a são livres (flutuantes);

- 1 a costela : larga e chata; face articular da cabeça com apenas uma faceta; sulco da a. subclávia (a. subclávia e tronco inferior do plexo braquial); tubérculo para o músculo escaleno anterior (mais anterior ao sulco); sulco da v. subclávia- 2 a costela : face articular da cabeça com duas facetas; tuberosidade do m. serrátil anterior- 3 a a 9 a costela : cabeça com face articular dividida por uma crista interarticular; colo com uma crista na borda superior e tubérculo da costela com face articular; corpo apresenta ângulo costal, face externa para inserções musculares, face interna com sulco costal- 10 a , 11 a e 12 a costelas : a 10a apresenta face articular da cabeça com apenas uma faceta; a 11a não face articular no tubérculo; na 12a o tubérculo, ângulo, colo e sulco costal estão ausentes

PAREDE TORÁCICAMúsculos divididos em camada externa, média e interna. A camada interna e o esterno, costelas e cartilagens costais são separadas da pleura por tecido conjuntivo frouxo, a fáscia endotorácica.

MÚSCULOS- CAMADA EXTERNA

Intercostais externosorigem: borda superior das 11 costelas superioresinserção: borda inferior das 11 costelas inferiores* vão do tubérculo da costela às cartilagens costais onde dão lugar às membranas

intercostais externas; fibras com direção para baixo e para dianteinervação e ação: nervos intercostais ou toracoabdominais. Elevam as costelas:

músculos da inspiração.

Levantadores das costelasorigem: processos tranversos de C7 à T11inserção: face externa da costela subjacente entre o tubérculo e o ânguloinervação e ação: ramos dorsais de C8 a T11. Elevam as costelas: músculos da

inspiração

- CAMADA MÉDIA

Intercostais internosorigem: borda inferior da 1a a 11a costela, incluindo cartilagens costaisinserção: borda superior das costelas e cartilagens costais subjacentes

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* se estendem da região mediana anterior até o ângulo da costela onde dão lugar às membranas intercostais internas; fibras com direção para baixo e para trás (se cruzam com as dos mm. intercostais externos)

inervação e ação: nervos intercostais e toracoabdominais. Atuam na expiração, exceto as partes intercartilagíneas até o quinto espaço de função inspiratória

- CAMADA INTERNA

Intercostais íntimosorigem: lado interno do sulco da costela de cimainserção: borda superior da costela de baixo* parte dos intercostais internos, separados pelos vasos e nervos intercostaisinervação: nervos intercostais ou toracoabdominais

Subcostaisorigem: bordas inferiores das costelas perto de seus ângulosinserção: bordas superiores das costelasinervação e ação: nervos intercostais e toracoabdominais. Levantam as costelas

Transverso do tórax (esternocostal)origem: face posterior do processo xifóide ou do corpo do esternoinserção: face interna da 2a a 6a cartilagem costalinervação e ação: nervos intercostais. Função expiratória

DiafragmaPrincipal músculo da respiração (inspiração); separa a cavidade torácica da abdominal.

Dividido em 3 partes: esternal, costal e lombar; as 3 partes estão inseridas no centro tendíneo o qual contém o forame para a veia cava inferior (v. cava inferior, n. frênico D. e linfáticos do fígado)- Parte esternal: se origina da parte interna do processo xifóide e se dirige ao centro tendíneo. Entre as porções esternal e costal, apresenta o trígono esternocostal que dá passagem aos vasos epigástricos superiores; pode ser local de hérnia diafragmática- Parte costal: formam as cúpulas D e E, surgem das 6 cartilagens costais inferiores e das 4 costelas mais inferiores e se inserem no centro tendíneo- Parte lombar ou vertebral: se origina de 2 arcos fibrosos (lig. arqueados M e L) e dos corpos das vértebras lombares mais altas e se dirigem ao centro tendíneo. * O lig. arq. medial vai do corpo da vértebra a seu proc. transverso (espessamento da fáscia sobre o m. psoas maior); o lig. arq. lateral vai do proc. transv. às costelas (espessamento da fáscia sobre o m. quadrado lombar).

A porção da parte costal que nasce da 11a e 12a costelas está separada da parte lombar pelo trígono vertebrocostal que é ocupado por tecido conjuntivo frouxo que separa a pleura da glândula supra-renal e extremidade superior do rim.

Os pilares do diafragma se originam das vértebras lombares e se unem adiante da aorta pelo ligamento arqueado mediano formando o hiato aórtico (a. aorta, ducto torácico, nn. esplâncnicos maiores). O pilar direito, mais largo, divide-se em torno do esôfago formando o hiato esofágico (esôfago, nn. vago).

No diafragma existem os hiatos a saber:• Hiato Aórtico: passam artéria aorta, ducto torácico e nervos esplâncnos maiores•Hiato Esôfagico: passam esôfago e nervos vago•Forame da Veia Cava Inferior: passam veia cava inferior, nervo frênico direito e vasos linfáticos para o fígado.

O diafragma é inervado pelos nervos frênicos e nervos toracoabdominais.

VASCULARIZAÇÃO DA PAREDE TORÁCICAARTÉRIAS

-Artéria torácica interna (mamária interna): nasce da primeira porção da a. subclávia, desce por trás da clavícula e das vv. subclávia e jugular interna. Cruzada pelo n. frênico latero-medialmente. Passa para baixo por trás dos mm. intercostais internos lateralmente ao esterno acompanhada por 2 veias satélites e vasos linfáticos. Termina no 6o EIC dividindo-se nas artérias epigástricas superiores (medial) e musculofrênica (lateral). Ramos: rr. p/ parede

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torácica e abdominal, a. pericárdicofrênica, rr. intercostais anteriores, rr. perfurantes → rr. mamários, r. costal lateral.-Artéria intercostal suprema: nasce do tronco costocervical da subclávia, desce adiante do colo da 1a costela. O tronco simpático está no seu contorno medial. Origina a 1a e 2a aa. intercostais posteriores.-Artérias intercostais posteriores: as nove restantes se originam da porção dorsal da aorta. Cada artéria penetra no sulco da costela, onde fica entre o nervo e a veia correspondente e caminha entre os mm. intercostais íntimos e internos. Ramos: r. dorsal, r. colateral lateral, a. brônquica direita.-Artérias subcostais: cada uma penetra no abdome com o nervo correspondente

VEIAS

-Veias torácicas internas: unem-se e formam um tronco que desemboca na veia braquiocefálica

-Veias subcostais e intercostais posteriores: - 1a veia intercostal posterior → veia braquiocefálica- 2a, 3a, 4a veia intercostal posterior (unem-se para formar a veia intercostal superior) →

D: veia ázigos; E: veia braquiocefálica esquerda- vv. intercostais posteriores restantes D → veia ázigos- vv. intercostais posteriores restantes E → veia hemiázigos acessória- v. subcostal D (passa pelo lig. arq. lateral D) + v. lombar ascendente D → v. ázigos- v. subcostal E (passa pelo lig. arq. lat. E) + v. lombar ascendente E → v hemiázigos

DRENAGEM LINFÁTICA

-Linfonódios paresternais (torácicos internos): ao longo da parte superior da a. torácica interna; seus vasos eferentes reúnem-se no tronco broncomediastinal; importante via por onde o câncer de mama pode se disseminar aos pulmões, mediastino, fígado.-Linfonódios frênicos (diafragmáticos): na superfície torácica do diafragma; enviam seus vasos eferentes para os linfonódios paresternais-Linfonódios intercostais: na extremidade vertebral de cada espaço intercostal; os linfonódios dos EIC superiores drenam para o ducto torácico e dos EIC inferiores drenam para um vaso que desce para a cisterna do quilo

INERVAÇÃO

Cada um dos 12 nervos espinhais torácicos dá um ramo meníngico que emerge de um forame intervertebral e divide-se em um ramo dorsal e outro ventral. Os ramos dorsais inervam os músculos, ossos, junturas e a pele do dorso. Os ramos ventrais inervam a pele, músculos e membranas serosas das paredes torácica e abdominal; os ramos ventrais dos 11 primeiros nn. espinhais torácicos são chamados nn. intercostais-Nervos especiais: 1o, 2o, 3o nervos intercostais (braço e tórax); 1 o nervo : divide-se em ramo superior (comunica-se com plexo braquial) e ramo inferior (nervo intercostal), cujo r. cut. lateral supre a axila; 2 o nervo : seu r. cut. lateral é o n. intercostobraquial que supre face medial do braço e se anastomosa com o n. cutâneo medial do braço; 3 o nervo : seu r. cut. lateral supre face medial do braço-Nervos intercostais típicos : 4o, 5o, 6o nervos intercostais (parede torácica); emergem por trás da pleura e em frente da memb. intercostal interna, entra no sulco da costela e fica abaixo dos vasos intercostais posteriores; anteriormente situa-se vasos torácicos internos. Ramos: r. cutâneo anterior (→ rr. mamários mediais), r. cutâneo lateral (→ rr. mamários laterais), r. colateral-Nervos toracoabdominais: 7o ao 11o nervos intercostais (parede abdominal e torácica); dirigem-se para diante e para baixo. Ramos: r. cut. anterior, rr. cut. laterais-Nervo subcostal: 12o nervo torácico; penetra no abdome pelo lig. arq. lateral e passa por trás do rim. Ramo: r. cutâneo lateral

JUNTURAS

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-Junturas costovertebrais: cabeças das costelas - cabeça da costela articula-se com as fóveas costais inferior e superior dos corpos de duas vértebras adjacentes; costotransversas - face articular do tubérc. da costela articula-se com a fóvea costal do proc. transverso da vértebra-Junturas costocondrais: junt. cartilagíneas hialinas entre cartilagens costais e extremos dos corpos das costelas-Junturas intercondrais: entre cartilagens costais; com cavidade sinovial-Junturas esternocostais: entre extremidades das 7 primeiras cartilagens costais com as incisuras costais na borda lateral do esterno; fibrocartilagem-Junturas do esterno: fibrocartilagem que pode se ossificar

MEDIASTINOO mediastino, que é o intervalo entre as 2 pleuras, compreenda um mediastino superior (acima do pericárdio) e 3 divisões inferiores: anterior, média e posterior.

Mediastino superior- limites: abertura superior do tórax

plano limite superior do pericárdiomanúbrio esternal4 VT superioresPleura Mediastinal

- conteúdo: origens dos mm. esternohioideo e esternocleidomastoideoarco aórticotronco arterial braquiocefálicoporção torácica das aa. subclávia E e carótida comum Etronco venoso braquiocefálicometade superior da veia cava superiorveia intercostal supreman. vago, n. frênico, n. laríngeo-recorrente Etraquéia, esôfagoducto torácico

Mediastino anterior- limites: corpo do esterno

pericárdio fibrosodiafragma

- conteúdo: linfonodos e vasostimoligamento esternopericárdico

Mediastino médio- limites: saco pericárdico- conteúdo: coração

aorta ascendentemetade inferior da veia cava superiorveia ázigostronco arterial pulmonarvv. pulmonaresnn. frênicos

Mediastino posterior- limites: pericárdio

diafragmacoluna torácica de T4 a T12pleura mediastinal

- conteúdo: parte torácica da aorta descendenteveia ázigos e veia hemiázigosnn. vagoesôfago torácicobrônquios principaisducto torácicolinfonodos

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“PLEURA E PULMÕES

PLEURAMembrana serosa que forra a parede torácica e o mediastino (pleura parietal) e se reflete para o pulmão (pleura visceral ou pulmonar). O espaço virtual entre elas é a cavidade pleural. Vascularização: a pleura parietal é vascularizada por ramos dos vasos intercostais posteriores, torácico interna; a pleura visceral pelas aa. bronquiais e vv. pulmonares. Inervação: pleura parietal inervada pelos nn. intercostais e toracoabdominais (porção costal), n. subcostal (porção diafragmática), n. frênico (porção mediastinal); a pleura visceral é insensível.

Pleura parietal- Costal: fáscia endotorácica (tec. conj. frouxo; separa pleura da parede torácica)

recesso costomediastinal - borda anteriorrecesso costodiafragmático - borda inferiorborda posterior

- Mediastinal: ligamento pulmonar (cam. dupla entre esôfago e pulmão)recesso retroesofágico (reflexão da pleura atrás do esôfago)recesso intrapericárdico (abaixo do pericárdio, atrás da v. cava inf.)

- Diafragmática: não recobre o centro tendíneo do diafragmafáscia frenicopleural (endotorácica)

- Cúpula da pleura:porções costal e mediastinal no ápice do pulmãoreforçada pela membrana suprapleuralda porção anterior da 1a costela à C7atrás do m. esternocleidomastoideo2 a 3cm acima 1/3 medioclavicularrelações: tronco simpático (Síndrome de Horner)

T1 (paralisia mm. intrínsecos da mão)

PULMÕESCada pulmão é preso ao coração e traquéia pela sua raiz (brônquios e vasos

pulmonares) e pelo ligamento pulmonar. O brônquio principal penetra no hilo (parte da face medial onde se encontra a raiz) e divide-se e subdivide-se formando a árvore brônquica. O pulmão direito é mais pesado, mais curto e mais largo em relação ao esquerdo. Partes:- Ápice: arredondado; o ápice do pulmão D é menor que o do E- Base- Faces: costal: convexa; une-se à face medial nas bordas anterior e posterior e à face diafragmática na borda inferior

medial: possui porção vertebral (aos lados dos corpos vertebrais) e porção mediastinal (porções média, posterior e superior do mediastino); a impressão cardíaca é mais profunda no pulmão E que no D; o hilo é uma área atrás da incisura com vasos sangüíneos, linfáticos, nervos e brônquios.

diafragmática: côncava; a face do pulmão D é mais côncava que do E- Bordas: anterior: a borda anterior no pulmão E é a incisura cardíaca; a língula do lobo superior do pulmão E está entre a incisura e a fissura oblíqua

inferior: separa face diafragmática das faces costal e medial; ocupa o recesso costodiafragmático; ao nível da juntura xifesternal até processo espinhoso de T10

posterior: larga- Lobos: pulmão D: lobos superior, médio e inferior

fissura oblíqua: ao nível da cabeça da 5a costela até 6a cartilagem costal onde se encontra com a borda inferior;

separa lobo inferior dos lobos médio e superior

fissura horizontal:começa da fissura oblíqua; ao nível da 6a costela até 4a cartilagem costal onde se encontra com a borda anterior; separa lobos superior e médio

Ordem da estruturas: Brônquio principal, Artérias e Veias pulmonares

pulmão E: lobos superior e inferiorfissura oblíqua: começa em um nível mais elevado do que o da

direita; separa lobos superior e inferior

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lobo superior: inclui o ápice, borda anterior, língulalobo inferior: inclui a base e porção posterior

Ordem das estruturas: Artérias pulmonares, Brônquio principal e Veias pulmonares

-Raiz do pulmão: penetram no hilo pela face medial unindo pulmões à traquéia e coraçãoelementos: (sentido ântero-posterior)

- vv. pulmonares- aa. pulmonares

- brônquio: D - mais curto, vertical e calibrosoE - mais longo, fino e angulado (cruza anterior

ao esôfago)

- Segmentos broncopulmonares: pulmão D: lobo superior - apical, anterior e posterior; lobo médio - medial e lateral; lobo inferior - superior, anterior, posterior, medial e lateral; pulmão E: lobo superior - apico-posterior, anterior, lingular superior, lingular inferior; lobo inferior - superior, anterior, posterior, medial, lateral. Ramos das aa. pulmonares acompanham brônquios e segmentos, já as vv .pulmonares não acompanham os brônquios.

VASCULARIZAÇÃO

-Artérias pulmonares: seus ramos acompanham os brônquios e terminam em redes capilares nos alvéolos; trazem sangue venoso do coração-Veias pulmonares: não possuem válvulas; coletam sangue arterial; uma só veia pulmonar deixa cada lobo; são em número de 4 e passam para o átrio E do coração-Artérias bronquiais: nascem da aorta e nutrem o parênquima; acompanham os brônquios até os bronquíolos-Veias bronquiais: drenam para v. ázigos, v. hemiázigos ou para as vv. intercostais posteriores.

INERVAÇÃO

Os plexos pulmonares anterior e posterior, na frente e atrás da raiz do pulmão, são formados por ramos dos nervos vagos e dos troncos simpáticos.-Fibras autônomas: fibras parassimpáticas dos nervos vagos são excitantes e as fibras simpáticas do tronco simpático são inibidores da musculatura lisa.-Fibras sensitivas: origem dos nervos vagos

“CORAÇÃO E PERICÁRDIO”

PERICÁRDIOSaco fibrosseroso que envolve o coração e formado pelo pericárdio fibroso e seroso.-Pericárdio fibroso: embaixo se confunde com o centro tendíneo do diafragma. Relaciona-se com a aorta torácica e o esôfago, está aderido à pleura mediastinal e forma o limite posterior do mediastino anterior. Liga-se ao esterno por ligamentos esternopericárdicos.-Pericárdio seroso: possui as camadas visceral e parietal separadas pela cavidade do pericárdio com líquido. A passagem que existe atrás da aorta e tronco pulmonar é o seio transverso do pericárdio.O pericárdio é vascularizado pelos ramos pericardicofrênicos das aa. torácicas internas. Recebe nervos do nervo frênico (com fibras motoras e sensitivas).

CORAÇÃO- constituição: pericárdio (visceral e parietal)

miocárdio (fibras musculares cardíacas; paredes dos ventrículos + espessas)endocárdio

- limites:pulmões lateralmentediafragma inferiormentecoluna vertebral posteriormenteesterno anteriormente* situa-se no mediastino médio

As vv. cava superior e inferior, vv. intrínsecas do coração levam sangue venoso para átrio D → ventrículo D ejeta sangue para tronco pulmonar e aa. pulmonares levam sangue aos

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pulmões → vv. pulmonares trazem sangue arterial para átrio E → ventrículo E ejeta sangue para aorta.- posição: predominante para o lado esquerdo

dirige-se de trás para diante, para a esquerda e para baixocone achatado ântero-posteriormente (posição oblíqua)projeção do coração fica entre o 2o e 5o EIC

- ápice: para baixo, para frente e para esquerdabatimento do ápice (movimento produzido pelo ventrículo E)

- base: para cima, para trás e para direitaátrios estão atrás dos ventrículos e o sangue corre quase horizontalmentesepto interatrialcada átrio continua como aurículasulco terminal (entre a veia cava superior e a inferior) - projeção da crista terminal

* a parte superior do sulco terminal é ocupada pelo nó sinoatrialsulco coronário ou atrioventricular (separa átrios dos ventrículos)

* contém o seio coronário, aa. coronária D e E- faces: esternocostal: formada pelo ventrículo D

cone arterial (projeção do ventrículo D sobre tronco pulmonar)sulco interventricular anterior

* possui o r. interventricular da a. coronária Esulco interventricular posterior

* possui o r. interventricular da a. coronária D* os sulcos indicam o septo interventricular

esquerda ou pulmonar: formada pelo ventrículo Ediafragmática: formada por ambos os ventrículos

repousa sobre centro tendíneo

ÁTRIOSSuperfícies internas das aurículas possuem mm. pectíneos. Superfície interna do átrio E

é lisa; a do D é enrugada.

Átrio direito- crista terminal: origem dos mm. pectíneos cuja indicação externa é o sulco terminal; situa-se na aurícula- seio das veias cavas: região onde desembocam as veias cavas superior e inferior- tubérculo intervenoso: entre os dois óstios das veias cavas- óstios: v. cava superior

v. cava inferior → válvula de Eustáquioseio coronário → válvula de Thebésioatrioventricular direito → valva tricúspide

- forames das veias mínimas (orifícios nas paredes dos átrios)- fossa oval (persistência do forame oval fetal) e limbo da fossa oval

Átrio esquerdo- aurícula com mm. pectíneos- forames das veias mínimas na parede do átrio- óstio: atrioventricular esquerdo → valva mitral ou bicúspide

veias pulmonares

VENTRÍCULOSPossuem 4 óstios: 2 atrioventriculares, 1 aórtico e 1 pulmonar. As superfícies internas possuem trabéculas cárneas que são: cristas (feixes que se levantam), pontes (feixes com porção média livre) e pilares (mm. papilares que continuam por cordas tendíneas que se inserem nas cúspides). Aparelho valvar: ânulo fibroso, valva, cordas tendíneas e mm. papilares. As valvas semilunares da aorta e tronco pulmonar estão nas suas origens; os espaços entre as cúspides e as paredes dos vasos são os seios aórtico e pulmonar. Possuem forames das veias mínimas.

Ventrículo direito- cone arterial - infundíbulo (câmara de esvaziamento)- crista supraventricular (entre câmara de enchimento e esvaziamento)

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- óstio: atrioventricular direito → valva tricúspide* cúspides: anterior, posterior, medial (septal)

tronco arterial pulmonar → valva pulmonar: válvulas semilunares - seio pulmonar* 2 na frente e 1 atrás

- parede septal trabeculada- trabécula septomarginal (do septo interventricular à parte apical do ventrículo)

Septo interventricular- direção oblíqua- estende-se da região apical do coração até o intervalo que separa os óstios pulmonar e tricúspide dos óstios aórtico e mitral

Ventrículo esquerdo- ventrículo E possui parede mais espessa que ventrículo D- óstio: atrioventricular esquerdo → valva bicúspide ou mitral

* cúspides: anterior (aórtica) e posterioraorta → valva aórtica:válvulas semilunares com nódulos na extremidade- seio aórtico

* 1 na frente e 2 atrás- parede septal lisa

INERVAÇÃOIntrínseca

Fibras musculares especializadas (marcapsso do coração); contrações rítmicas. Compreende o nó sino-atrial, nó átrio-ventricular e feixe atrioventricular.-Nó sino-atrial: perto da junção da veia cava superior e átrio D, próximo ao sulco terminal; a artéria do nó sinusal (r. da a. coronária D) atravessa o nó sino-atrial-Nó atrioventricular: acima do óstio do seio coronário; irrigação pela a. interventricular posterior ou a. coronária D-Feixe atrioventricular: em direção ao septo interventricular e divide-se em ramo direito e esquerdo

ExtrínsecaFibras autônomas e fibras sensitivas dos nervos vagos (parassimpático) e dos troncos

simpáticos.

VASCULARIZAÇÃO

-Artéria coronária direita: nasce no seio aórtico direito, corre no sulco coronário. Ramos: a. do cone, a. do nó sinusal, r. interventricular posterior. Após emitir o ramo interventricular posterior, que percorre o sulco interventricular posterior, continua no sulco coronário e se anastomosa com o ramo circunflexo da a. coronária esquerda.-Artéria coronária esquerda: nasce do seio aórtico esquerdo e dá um ramo interventricular anterior que desce pelo sulco interventricular anterior e se anastomosa com o ramo interventricular posterior; continua no seio coronário como ramo circunflexo que se anastomosa com a a. coronária direita.-Veias cardíacas anteriores: parede anterior do ventrículo D-Veias mínimas do coração: principalmente nos átrios-Veia magna do coração: ascende no sulco interventricular anterior-Veia posterior do ventrículo esquerdo: termina na veia média do coração-Veia média do coração: sobe no sulco interventricular posterior-Veia pequena do coração: margem direita do ventrículo D-Veia oblíqua do átrio esquerdo

“TRAQUÉIA”

- formada por anéis incompletos posteriormente, de cartilagem hialina- extensão: C6 à T7- relações: anterior: arco venoso jugular

mm. esternohioideo e esternotireoideoistmo da glândula tireóide

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aa. tireoideas inferioresa. tireoidea ima* na criança o tronco braquiocefálico

posterior: esôfago e nn. laringeos recorrenteslateral: lobos da glândula tireóide e a. carótida comum

- irrigação: aa. tireóideas inferiores- inervação: n. vago- no mediastino superior divide-se nos brônquios principais D e E. A carina é uma crista da cartilagem na bifurcação da traquéia. O brônquio principal D origina brônquios segmentares do lobo superior, médio e inferior. O brônquio principal E origina brônquios segmentares do lobo superior e inferior. O brônquio principal D é mais vertical que o E.

“VASOS SANGÜÍNEOS, DRENAGEM LINFÁTICA E NERVOS DO TÓRAX”

VASOS SANGÜÍNEOS

- Tronco PulmonarEstende-se do cone arterial do ventrículo D até arco da aorta e divide-se em aa.

pulmonares D e E.

-Artéria pulmonar direita: + longa e calibrosa que a esquerda; passa por baixo da aorta e dá origem às aa. segmentares dos lobos superior, médio e inferior.-Artéria pulmonar esquerda: + curta e - calibrosa que a direita; ligada ao arco da aorta pelo ligamento arterial; dá origem às aa. segmentares dos lobos superior e inferior.

- Veias PulmonaresSão 5 veias pulmonares, uma para cada lobo. As veias do lobo superior e médio do

pulmão direito se anastomosam e apenas 4 veias pulmonares penetram no átrio esquerdo. São avalvuladas.

- AortaDivide-se em aorta ascendente, arco da aorta e aorta descendente, cada uma originando

ramos.

-Aorta ascendente: está no mediastino médio; a raiz é dilatada por ter 3 saliências, os seios da aorta; relação anterior: tronco pulmonar e cone arterial; relação posterior: átrio E e seio transverso. Na porção cranial está na frente da a. pulmonar D e brônquio principal D. Ramos: aa. coronárias D e E.-Arco da aorta: em direção à esquerda e para trás; relacionado à esquerda com o n. frênico E, n. vago E, v. intercostal superior E, tronco simpático; acima o 3 ramos do arco que são cruzados ventralmente pela v. braquiocefálica E; abaixo a bifurcação do tronco pulmonar. O ligamento arterial liga o arco à a. pulmonar E. O nervo laríngeo-recorrente contorna-o e sobe por trás dele. Ramos: tronco braquiocefálico: estende-se do manúbrio até o nível da juntura esternoclavicular D; divide-se em a. subclávia D e carótida comum D; artéria carótida comum E: à esquerda do tronco braquiocefálico; artéria subclávia E: deixa o tórax por trás da juntura esternoclavicular E. A a. tireóidea ima é uma ramo inconstante do arco que sobe na frente da traquéia para a glândula tireóide.-Aorta torácica: desce no mediastino posterior e na T12 atravessa o hiato aórtico do diafragma; à esquerda da coluna vertebral e o ducto torácico se situa à direita da aorta; à sua frente estão a raiz do pulmão E, o pericárdio, esôfago e diafragma. Ramos parietais: aa. intercostais posteriores e aa. subcostais. Ramos viscerais: bronquiais, esofágicos, pericárdicos e mediastinais.

- Veias braquiocefálicasFormadas pela união das veias jugular interna e subclávia. As duas veias (D e E)

reúnem-se e formam a veia cava superior

- Veia cava superiorDesce à direita da aorta ascendente. Recebe a veia ázigos e termina no átrio D.

- Veia cava inferior

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Passa pelo centro tendíneo no diafragma e penetra no átrio D. Possui uma válvula incompleta (válvula de Eustáquio). Recebe a veia hepática.

- Veias do sistema ázigosDrenam o dorso e as paredes torácicas e abdominais.

-Veia ázigos: formada pela junção da v. subcostal D e v. lombar ascendente D; sobe pelo mediastino posterior e forma um arco na raiz do pulmão D terminando na v. cava superior. Tributárias: v. intercostal superior D, vv. intercostais posteriores D, v. hemiázigos.-Veia hemiázigos: nasce da junção da v. subcostal E e v. lombar ascendente E e desemboca na v. ázigos. Tributárias: vv. intercostais posteriores inferiores.-Veia hemiázigos acessória: inicia no 4o EIC como continuação da v. hemiázigos

DRENAGEM LINFÁTICA- Linfonódios parietais

* paresternais, frênicos e intercostais- Linfonódios viscerais

* linfonódios das raízes e hilos pulmonares, traqueais e mediastinais.- Ducto torácico

Estende-se desde o abdome até o pescoço onde desemboca em uma das grandes veias. Formado pela junção de outros troncos que formam uma dilatação, a cisterna do quilo. Passa pelo hiato aórtico do diafragma e ascende no mediastino posterior à direita da aorta

NERVOS

Nervos frênicos (C4 e C5)Suprem o diafragma. No percurso torácico são acompanhados pelos ramos

pericardicofrênicos dos vv. torácicos internos. Dá ramos para o pericárdio, pleura mediastinal, porção central da pleura diafragmática, diafragma e peritônio diafragmático.

-Nervo frênico direito: desce à direita da veia cava superior e átrio direito à frente da raiz do pulmão direito.-Nervo frênico esquerdo: desce entre as aa. subclávia e carótida comum esquerdas, à frente da raiz do pulmão esquerdo.-Componentes funcionais: os nervos frênicos possuem fibras motoras (diafragma), sensitivas (peritônio, pleura, pericárdio) e simpáticas (vasomotoras).

Nervos vagosDescem pelo pescoço formando os plexos pulmonares e esofágico. Após formarem os

plexos se unem em tronco anterior (superfície anterior do estômago) e posterior (superfície posterior do estômago), descem pelo hiato esofágico do diafragma e inervam o estômago. Emitem o ramo laríngeo recorrente que inerva a traquéia, esôfago e laringe.

-Nervo vago direito: passa à frente da a. subclávia D, por trás da veia cava superior; no mediastino superior desce à direita da traquéia. O ramo laríngeo recorrente D nasce do vago e forma um gancho por baixo da a. subclávia D.-Nervo vago esquerdo: passa entre as aa. carótida comum e subclávia E, por trás da v. braquiocefálica E. O ramo laríngeo recorrente E deixa o vago e forma um gancho no arco da aorta.-Componentes funcionais: fibras motoras (músculos da faringe e laringe), sensitivas (reflexos pulmonares e cardiovasculares, traquéia) e parassimpáticas (coração).

Troncos simpáticos e gângliosDescem por diante das cabeças das costelas e dos vv. intercostais posteriores.

Fornecem ramos para as vísceras e enviam nervos esplâncnicos para o abdome (ramos viscerais); são os nervos esplâncnicos maior, menor e imo.

Plexos autônomosRamos dos nervos vagos e dos troncos simpáticos misturam-se e formam plexos. São

os plexos cardíaco, pulmonares, esofágico e aórtico torácico.

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“ABDOME”

A cavidade abdominal é separada da cavidade torácica pelo diafragma, e da cavidade pelvina por uma linha arbitrária que passa através das linhas terminais da pelve óssea. Contém a maior parte dos órgãos do sistema digestivo, parte do sistema urogenital, baço, glândulas supra-renais. Revestida pelo peritônio (membrana serosa).

PAREDE ANTEROLATERALMÚSCULOS

Oblíquo externoorigem: superfícies externas das 8 costelas inferioresinserção: fibras em direção inferior e medial e se inserem na crista ilíacainervação e ação: nn. toracoabdominais e subcostal

* abaixo, o músculo forma uma aponeurose cuja borda inferior é o lig. inguinal (da EIAS ao tubérc. púbico)* a borda posterior do músculo forma o trígono lombar com a borda lateral do grande dorsal e a crista ilíaca; o assoalho é o m. obliquo interno

Oblíquo internoorigem: fáscia toracolombar e vértebras lombaresinserção: fibras em direção superior e medial e se inserem nas 3 costelas inferiores e

bainha do retoinervação: nn. toracoabdominais e subcostal; pode ser inervado pelos nn. ílio-

hipogástrico e ilioinguinal

Transverso do abdomeorigem: crista ilíaca, fáscia toracolombar e das 6 cartilagens costais inferioresinserção: aponeurose que contribui à bainha do retoinervação: nn. toracoabdominais e subcostal; pode ser inervado pelos nn. ílio-

hipogástrico e ilioinguinal* o músculo é revestido posteriormente pela fáscia transversal que é parte da fáscia de revestimento interno da parede abdominal; ela se continua com a fáscia ilíaca, diafragmática, pelvina parietal e toracolombar

Reto do abdomeorigem: região anterior do processo xifóideinserção: crista púbica e sínfise púbica

* possui intersecções tendíneas atravessando o músculo anteriormente* borda medial do músculo está ligada à linha alba

PiramidalDireção superior desde o corpo da pube até a linha alba. Inervado pelo n. subcostal.

* Ações dos músculos: protegem as vísceras e auxiliam manutenção da pressão intra-abdominal. O reto é o principal flexor do tronco. São os músculos mais importantes da expiração forçada.

BAINHA DO RETOA aponeurose do oblíquo externo passa anteriormente ao reto abdominal sendo que a

bainha do reto é formada principalmente pelas aponeuroses do oblíquo interno e do transverso. Essas aponeuroses se juntam na borda lateral do reto e formam e linha semilunar. O transverso do abdome passa por trás do reto até uma parte; abaixo, sua aponeurose localiza-se sobre o reto; este limite é a linha arqueada (semicircular). A linha alba seria uma rafe tendínea espessa que se estende desde o processo xifóide até a sínfise púbica. A bainha do reto consiste de uma camada anterior e uma posterior:- camada anterior: - acima da linha arqueada → parte anterior da aponeurose do oblíquo

interno + aponeurose do oblíquo externo- abaixo da linha arqueada → aponeurose do transverso + aponeurose do oblíquo interno + aponeurose do oblíquo externo

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- camada posterior: - acima da linha arqueada → parte posterior da aponeurose do oblíquo interno + aponeurose do transverso- abaixo da linha arqueada → fáscia transversal

CANAL INGUINALÉ uma passagem oblíqua na parede abdominal que no homem contém o funículo

espermático e na mulher, o lig. redondo do útero; ainda contém o n. ilioinguinal. O ducto deferente (em gancho ao redor dos vv. epigástricos inferiores), os vasos e nervos formam o funículo espermático. - ânulo inguinal profundo (orifício da fáscia transversal) - ânulo inguinal superficial (abertura na aponeurose do oblíquo externo)- paredes: a parede anterior do canal é formada pela aponeurose do oblíquo externo e oblíquo interno; a parede posterior é formada pela aponeurose do transverso e fáscia transversal; a parede medial é formada pelo tendão conjunto (aponeurose do oblíquo interno + aponeurose do transverso); parede lateral é formada pelo lig. inguinal e lig. lacunar.- trígono inguinal: os vv. epigástricos inferiores que estão posteriormente ao canal, formam sua borda lateral; a borda medial é a borda lateral do reto; a borda inferior é o lig. pectíneo.

HÉRNIASAs hérnias inguinais podem ser indireta e direta. A hérnia indireta é aquela cujas

camadas são as camadas do funículo espermático; o conteúdo abdominal penetra na altura do ânulo profundo. A hérnia direta é aquela que penetra no canal inguinal mas não passa pelo funículo espermático.

VASOS

-Artéria epigástrica superior: penetra na bainha de reto através do trígono esternocostal e se anastomosa com a. epigástrica inferior.-Artéria musculofrênica: passa ao longo da borda costal vascularizando os EIC, diafragma e parede abdominal.-Artéria epigástrica inferior: se origina da a. ilíaca externa e ascende por trás da borda medial do ânulo profundo onde o ducto deferente se dispõem em gancho; forma a borda lateral do trígono inguinal e continua em direção ao reto para se anastomosar com a a. epigástrica superior. Ramos: a. do cremaster (penetra no canal inguinal); ramo púbico.-Artéria circunflexa profunda do ílio: se origina da a. ilíaca externa e se dirige lateralmente ao longo da crista ilíaca. Emite o r. ascendente que se anastomosa com a a. musculofrênica.

* as artérias cutâneas originam-se das artérias mais profundas, da a. epigástrica superficial e a. circunflexa superficial do ílio (estas 2 da a. femoral).* as veias cutâneas drenam para a veia safena magna e também se anastomosam com as toracoepigástricas.

NERVOS

-Nervos toracoabdominais: do 7o ao 11o nervos intercostais e dirigem-se entre o transverso e oblíquo interno; o nervo subcostal também inerva o piramidal.-Nervos ílio-hipogástrico e ilioinguinal: derivados de L1; o ilioinguinal penetra no canal inguinal e acompanha o funículo espermático (ou lig. redondo do útero).

PAREDE POSTERIORComposta das 5 vértebras lombares e dos mm. psoas maior e menor, quadrado lombar,

ílio e ilíaco. A aorta e veia cava inferior estão anteriormente às vértebras com o m. psoas maior ao lado. O lig. arq. medial cruza o psoas maior e o lateral cruza o quadrado lombar.

Iliopsoas: origina-se da fossa ilíaca e vértebras lombares

Psoas menor: se origina das vértebras T12 e L1 e se insere na linha arqueada

Quadrado lombar: se prende na crista ilíaca e nos processos transversos das vértebras lombares; inervado pelo n. subcostal e plexo lombar.

PERITÔNIO

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- membrana serosa, lisa e deslizante- peritônio parietal e visceral- tecido conectivo extraperitoneal externo ao peritônio parietal- órgãos retroperitoneais: rins, supra-renais, pâncreas, cólon ascendente e descendente, baço

órgãos completamente revestidos: cólon transverso, estômago, fígado, intestino delgado- cavidade peritoneal no homem é um saco fechado e na mulher aberto devido às tubas uterinas- funções: diminuir atrito e opor resistência às infecções, armazenamento de gordura- inervação: parietal - parte subdiafragmática pelo nervos frênicos, e o restante pelos nervos toracoabdominais e subcostal e ramos do plexo lombossacral; visceral - insensível- divisão: cavidade peritoneal (grande saco) e bolsa omental (pequeno saco)- cavidade peritoneal: do diafragma ao assoalho pelvino

ligamento falciforme possui lig. redondo do fígado com v. umbilical obliteradalig. coronário (D) e lig. triangular E (E)

prega umbilical mediana (úraco)pregas umbilicais mediais (aa. umbilicais obliteradas)pregas umbilicais laterais (aa. epigástricas inferiores)fossa supravesicalfossa umbilical medialfossa inguinal lateralfáscia vesicoumbilical, umbilical pré-vesical e transversalespaço retropúbico (entre fáscia transversal e umbilical pré-vesical)espaço retrovesical e retrouterinoomento maiormesentério (raiz: proc. transv. L2 até art. sacroilíaca D)mesocólon transversoomento menorforame epiplóico (ducto colédoco, a. hepática, v. porta)lig. hepatoduodenal, lig. hepatogástrico e lig. gastrocólicossubdivisão:comp. supramesocólico(espaço subfrênico e subhepático)

-comp. inframesocólico (parte D e E)- bolsa omental: atrás do estômago e omento menor

parede anterior: omento menor, estômago, cam. post. do omento maiorparede posterior: diafragma, pâncreas, rim e supra-renal E e duodenorecessos: superior, inferior, lienalpregas gastropancreáticas (a. hepática comum e a. gástrica E)

ESÔFAGO- tubo muscular que conecta a faringe ao estômago- extensão: da cartilagem cricóide (C6) até T11; passa por trás da traquéia e do átrio E- espaço retrocardíaco: no mediastino posterior há um espaço entre o esôfago e coluna vertebral- constrições: primeira: mais estreita no pescoço (m. constrictor inferior da faringe)

segunda: é formada pelo brônquio principal Eterceira: feita pelo diafragma

- relações: anterior: traquéia e nn. laríngeos recorrentesposterior: m. longo do pescoço e coluna vertebrallateral: lobos da glândula tireóide e a. carótida comum

- junção gastroesofágica (barreira para o refluxo do estômago para o esôfago)- esfíncter esofágico superior representado pelas fibras cricofaríngeas do m. constrictor inferior da faringe- segmento esfinctérico:ligamento frenoesofágico

subdivisão: porção tubular superior e expandida inferior (vestíbulo)esfíncter esofágico inferior na junção entre as duas porçõesesfíncter sob ação neural e hormonal

- inervação: fibras autônomas parassimpáticas (plexo celíaco) e simpáticas (nn. esplâncnicos dos troncos simpáticos) e fibras motoras do n. vago

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- irrigação: ramos da aorta, aa. frênicas, a. gástrica esquerda; a anastomose das veias esofágicas com a veia gástrica esquerda é importante comunicação entre sistema porta e sistêmico- hérnia de hiato esofágico: hérnias diafragmáticas

ESTÔMAGO- partes do estômago: cárdica, fundo e corpo, pilórica (antro pilórico e canal pilórico)- 2 aberturas: cárdica: junção com a cavidade do esôfago

pilórica: junção com a primeira parte do duodeno com o esfíncter pilórico; na junção piloro-duodenal está presente a veia pré-pilórica- 2 curvaturas: maior - à esquerda e convexa

menor - à direita e côncava, com a incisura angular- 2 paredes: anterior e posterior- relações: anterior: diafragma, fígado e parede abdominal anterior

posterior: diafragma, glând. supra-renal E, pâncreas, parte do rim E, mesocólon transverso

- área nua próximo à abertura cárdica; o óstio cárdico é a parte mais fixa- relações peritoneais: lig. hepatogástrico

lig. gastrofrênicolig. gastrolienallig. gastrocólico

- a mucosa apresenta as pregas gástricas; possui função enzimática sobre o alimento e o suco gástrico converte-o no quimo; possui movimentos peristálticos- irrigação: a. gástrica D (a. hepática comum) e gástrica E (tronco celíaco) - curvatura menor; a. gastro-epiplóica D (a. gastroduodenal), gastro-epiplóica E (a. esplênica) e aa. gástricas curtas (a. esplênica) - curvatura maior; v. pré-pilórica reúne-se com v. gástrica D; v. gástrica E se anastomosa com vv. esofágicas.- inervação: fibras autônomas parassimpáticas (plexo celíaco) e simpáticas (nn. esplâncnicos dos troncos simpáticos) e fibras motoras do n. vago

INTESTINOS

INTESTINO DELGADO- do piloro até junção iliocólica; com vilosidades e pregas circulares- partes: duodeno, jejuno e íleo

Duodeno- partes: superior (primeira) : para a D e para trás; seu início é a parte livre (bulbo duodenal) que é muito móvel; anteriormente está o fígado e vesícula biliar; atrás o ducto colédoco, veia porta e pâncreas;

descendente (segunda): anteriormente está o fígado, vesícula biliar e cólon transverso; atrás os vasos renais D e rim D

horizontal (terceira): cruza m. psoas maior D, veia cava inferior, aorta, m. psoas maior E; posteriormente estão ureter D, vv. testiculares ou ováricos D e vv. mesentéricos inferiores; anteriormente os vv. mesentéricos superiores

ascendente (quarta): lado E da aorta; flexura duodenojejunal (ângulo de Trietz)- m. suspensor do duodeno que liga o dorso do duodeno ao pilar D do diafragma- relações peritoneais: lig. hepatoduodenal

fáscia de coalescência (fixo à parede abdominal posterior)- ducto colédoco e pancreático: desembocam na papila maior formando a ampola hepatopancreática; cada ducto recebe um revestimento esfinctérico muscular como o esfíncter do colédoco- ducto pancreático acessório: desemboca na papila menor 2cm acima da papila maior- irrigação: aa. pancreáticoduodenais superiores (a. gastroduodenal) e aa. pancreáticoduodenais inferiores (a. mesentérica superior); rr. supraduodenais e retroduodenais da a. gastroduodenal- inervação: plexos celíaco e mesentérico superior

Jejuno-íleo- presos à parede abdominal posterior pelo mesentério

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- mesentério: obliquamente para baixo desde flexura duodenojejunal até junt. sacroilíaca D; suas 2 camadas possuem rr. dos vasos mesentéricos superiores; torna-se contínuo com o mesocólon transverso- irrigação: aa. jejunais e ileais da a. mesentérica superior formam arcadas que emitem as aa. retas- drenagem linfática: vv. linfáticos acompanham vv. mesentéricos dirigindo-se à raiz do mesentério drenando para o ducto torácico- inervação: plexos celíaco e mesentérico superior

INTESTINO GROSSO

- apresenta os apêndices epiplóicos- sua camada muscular longitudinal externa é espessada formando as tênias do colo- possui saculações que são os haustros- funções: absorção de água e secreção de muco- irrigação: aa. mesentéricas superior e inferior; seus ramos formam a a. marginal longa que emite as aa. retas; a a. marginal é formada pela a. iliocólica, a. cólica D, a. cólica média, a. cólica E e a. sigmóide; as vv. drenam para a veia porta- inervação: plexos celíaco, mesentérico superior e mesentérico inferior

Ceco- na fossa ilíaca D e não apresenta apêndices epiplóicos e não possui mesoceco- a inserção do apêndice está na junção das 3 tênias no seu ápice (mesocólica, omental, livre)- óstio iliocecal possui a valva iliocecal (2 pregas); essas pregas se unem e continuam com o frênulo da valva iliocecal- irrigação pela a. cecal anterior e posterior (ramo da a. iliocólica)

Apêndice vermiforme- na junção das 3 tênias do colo; não apresenta saculações e não possui tênias- apresenta um mesoapêndice o qual contém a a. apendicular (ramo da a. iliocólica)- posições: anterior - ilial ou pelvina

posterior - subcecal, retrocecal ou retrocólica- podem estar fixos ou livres

Cólon-Ascendente: até a flexura cólica direita ou hepática; retroperitoneal; goteira parietocólica D-Transverso: a flexura cólica esquerda ou esplênica é mais alta que a direita; ligamento frenicocólico prende a flexura ao diafragma; a maior parte se dispõe inferiormente abaixo das cristas ilíacas; possui o mesocólon transversoDescendente: retroperitoneal até a abertura da pelve onde inicia o sigmóide-Sigmóide (pelvino): possui mesocólon sigmóide; a junção retossigmóide recebe ramos da artéria retal superior assim como das artérias sigmóides; o ápice de seu mesocólon se localiza anteriormente ao ureter E e divisão das aa. ilíacas comuns E.

- Reto e Canal Anal

"FÍGADO"

- maior glândula do corpo protegido pela caixa torácica e coberto pelo diafragma- superfície diafragmática: faces anterior, posterior, superior e direita

borda inferior (separa da sup. visceral)incisura profunda na borda inferior para o ligamento redondo

- superfície visceral: lobos quadrado e caudado que se destacam pela forma de H do grupo de fissuras e sulcos

porta do fígado - hilo com ducto hepático, rr. da v. porta e da a. hepática própria (barra do H)

fissura para o ligamento redondo (da incisura até ramo E da v. porta) - ligamento redondo (remanescente obliterado da v. umbilical)

fissura para o ligamento venoso (da porta do fígado até v. cava inf.) - ligamento venoso (remanescente do ducto venoso)

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- lobos direito e esquerdo separados pelas fissuras dos ligamentos falciforme (sup. diafragmática), redondo e venoso (sup. visceral)- possui oito segmentos e não são separados por tecido conjuntivo: lobo esquerdo - medial e lateral; lobo direito - anterior e posterior; *subdivididos em superior e inferior- relações: sup. diafragmática: em contato com diafragma e parede abdominal anterior

(através do peritônio) e sua porção posterior possui a área nua (contato direto com diafragma) cuja base é o sulco para a veia cava inferior

sup. visceral: parte superior do estômago, parte terminal do esôfago e omento menor, parte pilórica do estômado e primeira parte do duodeno à direita da fossa para a vesícula biliar, flexura cólica D e rim D

- relações peritoneais: omento menor (do fígado à curvatura menor do estômago e início do duodeno) que tem forma de L (bordas da porta do fígado e fissura do lig. venoso); sua parte direita (lig. hepatoduodenal) contém o ducto colédoco, a. hepática e v. porta

lig. coronário (reflexão do peritônio do diafragma para a sup. diafragmática do fígado)

lig. triangular direito e lig. triangular esquerdolig. falciforme (borda livre na altura da incisura para o lig. redondo)

- no lado D estende-se acima do nível da borda inferior do pulmão- função: secretar a bile, rica em sais biliares, que é armazenada na vesícula biliar e expelida no duodeno; síntese de proteínas; armazenamento- irrigação: a. hepática própria que se divide em aa. hepáticas D e E - a a. hepática D dá origem à a. cística; v. porta que se divide em ramos D e E; vv. hepáticas (D, média, E) que drenam para a v. cava inferior- inervação: plexo hepático que se estende desde o plexo celíaco recebendo ramos do tronco vagal anterior

VIAS BILIARES* VESÍCULA BILIAR- na fossa da superfície visceral do fígado- partes: corpo, fundo (terminação cega do corpo), colo, ducto cístico- sifão: parte superior do corpo, colo e primeira parte do ducto cístico (em forma de S)- mucosa apresenta pregas espirais- relações: acima: fígado

posterior: primeira ou segunda parte do duodenoinferior: cólon transversoanterior: parede abdominal anterior

Ducto cístico- em direção posterior e inferior juntando-se com o ducto hepático comum para formar o ducto colédoco

*DUCTOS HEPÁTICOS E DUCTO COLÉDOCODuctos hepáticos- os ductos hepáticos D e E se unem para formar o ducto hepático comum (direção inferior e para direita) que se une com o ducto cístico formando o ducto colédoco; o E é mais largo que o D.Ducto colédoco- corre na borda livre do omento menor, por trás da cabeça do pâncreas e entra no duodeno; na segunda parte do duodeno se situa acima e posteriormente ao ducto pancreático- relações: posteriormente passa a veia porta (formada atrás do colo do pâncreas); o ramo gastroduodenal da a. hepática comum desce junto com o ducto e a a. hepática própria ascende à esquerda; o ramo pancreático duodenal póstero-superior da a. gastroduodenal tende a se espiralar no ducto; a veia cava inferior está posterior às estruturas do omento menor- parte intraduodenal: o ducto colédoco, juntamente com o pancreático, se esvaziam num canal comum, a ampola hepatopancreática que se esvazia na papila maior do duodeno; possui o esfíncter do ducto colédoco

* a vesícula biliar armazena e concentra a bile; os contituintes da bile podem se precipitar formando cálculos biliares (colelitíase)

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* irrigação: a. cística irriga a vesícula biliar (ramo da a. hepática D); os ducto hepáticos e colédoco são irrigados por ramos das a. cística, supraduodenal e pancreaticoduodenal póstero-superior* inervação: plexo hepático* pedículo hepático: estruturas que entram no fígado pelo hilo

"PÂNCREAS"

- cabeça: no interior da curvatura do duodenoducto colédoco desce atrás da cabeçapossui as arcadas pancreaticoduodenais anterior e posteriorprocesso uncinado (atrás dos vv. mesentéricos superiores)incisura pancreática (passagem da v. mesentérica superior)

- corpo: abaixo do tronco celíacoacima da flexura duodenojejunal3 superfícies (A, P, I) e 3 bordas (S, A, I)tuber omental

- cauda: projeta-se no ligamento lieno-renal- relações: anterior: estômago e cólon tranverso

posterior: veia cava inferior, aorta e vv. gonadais (cabeça)vv. mesentérica superior e porta (colo)diafragma, glândula supra-renal E, rim E e vv. renais (corpo)v. lienal (cauda)

- relações peritoneais: retroperitoneal; inserção do mesocólon transverso na frente do pâncreas; acima da inserção coberto pelo peritônio da parede posterior da bolsa omental; abaixo da inserção coberto pela parte inferior do mesocólon transverso- ductos pancreáticos: o principal tem início na cauda do pâncreas e se esvazia na segunda parte do duodeno junto com o ducto colédoco na papila maior; o acessório se esvazia na papila menor- irrigação: aa. pancreaticoduodenais AS, AI, PS, PI (arcadas anterior e posterior) e ramos da a. lienal (aa. pancreática dorsal, inferior, magna e caudal)- inervação: plexos celíaco e mesentérico superior

"BAÇO"

- sua drenagem venosa vai para a veia porta- superfícies: diafragmática e visceral- bordas: superior e inferior- extremidades: anterior e posterior- hilo: na parte inferior- relações: sup. diafragmática: parte costal do diafragma

sup. visceral: sup. gástrica - estômagosup. renal - rim E e glândula supra-renal Esup. cólica - flexura cólica E

- relações peritoneais: ligamento gastrolienalligamento frenicolienalligamento lienorenal

- irrigação: a. lienal (se origina do tronco celíaco e está na borda superior do pâncreas até o baço); v. lienal (atrás do corpo do pâncreas e reúne-se com v. mesentérica superior, atrás do colo, para formar v. porta - recebe v. mesentérica inferior)- inervação: plexo celíaco

“RINS, URETERES E GLÂNDULAS SUPRA-RENAIS”

RINS- cobertos por uma cápsula fibromuscular que se desloca facilmente; o E é mais longo e maior que o D; localizam-se paralelamente à coluna vertebral e sobre o m. psoas maior- superfícies: anterior e posterior - bordas: medial (possui o hilo que conduz ao seio renal) e lateral (convexa)- pólos: superior e inferior- relações: acima: supra-renal envolvida pela fáscia renal

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anterior: D - fígado, segunda parte do duodeno, cólon ascendente ou flexura cólica D e intestino delgado

E - estômago, pâncreas, cólon descendente ou flexura cólica E, baço e intestino delgado

posterior: diafragma, psoas maior, quadrado lombarramos do plexo lombar, borda lateral do eretor da espinhatrígono lombar (pólo inferior), trígono vertebrocostal (pólo superior)

- relações peritoneais: retroperitoneaissup. A do rim D rel. ao fígado e intest. delg. - coberta com peritôniosup. A do rim E rel. ao estômago, baço e intest. delg. - peritônio

- estendem-se de L1 até L4; o rim D está mais baixo que o E devido ao fígado- a borda medial contém uma fissura vertical, o hilo, que conduz à um recesso, o seio renal, que contém os vasos renais e a pelve renal; esta é a expansão superior do ureter; a pelve renal se divide em 2 ou 3 cálices maiores que se subdividem em 7 ou 14 cálices menores- estrutura: córtex: aspecto estriado

medula: pirâmide renal, sua papila e coluna renal (lobo do rim)- pedículo renal: - v. renal está anterior; o ureter está posterior; as aa. renais entre eles

- as aa. segmentares tem origem na a. renal próxima ao hilo; a a. supra-renal inferior tem origem na a. renal; a a. gonadal E se origina da a. renal E

- as vv. renais estão anteriores às aa. renais; a v. renal E é mais longa e pode formar um anel venoso na aorta

- fáscia renal: envolve o rim e a supra-renal; separada da cápsula do rim pelo espaço perinefrético ocupado pela gordura perirrenal- segmentos: superior, ântero-superior, ântero-inferior, inferior, posterior- irrigação: aa. renais (origem na aorta abaixo da mesentérica superior); a a. renal D passa atrás da v. cava inferior; cada uma divide-se em ramos superior, inferior e posterior (segmentares) que se dividem em aa. interlobares; as veias no rim se unem e formam a veia renal; a v. renal E recebe sangue também da supra-renal, gônadas, diafragma.- inervação: plexo celíaco (aórtico-renal), plexo aórtico (intermesentérico), rr. dos nn. esplâncnicos torácicos

URETERES- conecta o rim a bexiga; retroperitoneal; porções: abdominal e pelvina- deixa a pelve renal, passa sobre o psoas maior, cruza a a. ilíaca comum correndo pela parede lateral da pelve; cruza a a. umbilical e o vv. e nn. obturatórios e vai em direção à parte posterior da bexiga- o ureter D está atrás da segunda parte do duodeno e cruzado pela raiz do mesentério; o ureter E passa atrás do cólon sigmóide- no homem: passa através da prega sacrogenital e daí para o lig. lateral da bexiga, onde é cruzado pelo ducto deferente; próximo à bexiga está anterior à vesícula seminal - na mulher: relacionado com borda livre (posterior) do ovário; passa pelo lig. uterossacral, lig. cervical lateral (abaixo do lig. largo do útero) onde é cruzado anteriormente pela a. uterina; volta-se no lig. lateral da bexiga em direção à bexiga (gira em direção inferior, anterior e medial abaixo dos vv. uterinos)- constrições: (1) junção ureter/pelve renal; (2) cruza abertura superior da pelve; (3) trajeto através da parede da bexiga- irrigação: aa. longas das aa. renais, gonadal e vesical inferior- inervação: plexo renal e hipogástrico

GLÂNDULAS SUPRA-RENAIS- na face superomedial da sup. anterior do rim; a supra-renal D está atrás da v. cava inferior- cobertas pela fáscia renal que está presa ao diafragma- relações: supra-renal D: posteriormente está o diafragma; anteriormente está a área nua do fígado, v. cava inferior e peritônio; supra-renal E: posteriormente está o diafragma; anteriormente está o peritônio da bolsa omental e pâncreas, a. lienal- irrigação: aa. supra-renais superiores (das aa. frênicas inferiores), a. supra-renal média (da aorta), a. supra-renal inferior (da a. renal); a v. supra-renal D penetra na v. cava inferior e a E na v. renal E junto com a v. frênica inferior E- inervação: plexo celíaco e nn. esplâncnicos torácicos

“VASOS SANGÜÍNEOS, DRENAGEM LINFÁTICA E NERVOS DO ABDOME”

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AORTA ABDOMINAL- início no hiato aórtico e termina ao nível de L4 dividindo-se nas ilíacas comuns D e E- relações: pâncreas, vv. lienal e renal E, terceira parte do duodeno e alças do intestino delgado* RAMOS PARIETAIS-Artérias frênicas inferiores: cruzam o pilar do diafragma e se anastomosam com as aa. pericardicofrênica e musculofrênica; pode dar ramos como aa. supra-renais superioresArtérias lombares: passam entre o músculo psoas maior e os corpos vertebrais e dividem-se em ramos ventrais e dorsais-Artérias ilíacas comuns: ramos terminais e se dividem ao nível do disco lombossacral; o ureter cruza na altura da bifurcação; anterior à ilíaca E está o mesocólon sigmóide e vv. retais superiores. Artérias ilíacas externas: desce na fossa ilíaca até o lig. inguinal onde passam a ser a. femoral; posteriormente o m. psoas maior; anteriormente o ceco, apêndice, intestino delgado e mesocólon sigmóide; ramos: epigástrica inferior e circunflexa profunda do ílio. Artérias ilíacas internas-Artéria sacral mediana: origem da parte posterior da aorta e termina no corpo do cócix

* RAMOS VISCERAIS-Artérias supra-renais médias: origem acima das aa. renais-Artérias renais: origem ao nível de L2; a. renal D passa por trás da v. cava inferior; ramos: aa. supra-renais inferiores-Artérias gonadais (testicular/ovárica): passam sobre o psoas maior cruzando o ureter; no ânulo inguinal profundo acompanham o ducto deferente (H) ou penetram no lig. suspensor do ovário (M)-Tronco celíaco: origem abaixo do hiato aórtico e divide-se em gástrica E, hepática comum e lienal (esplênica). Artéria gástrica E: forma a prega gastropancreática E, corre na curvatura menor do estômago e se anastomosa com a gástrica D; ramos: esofágicos. Artéria lienal: ao longo da borda superior do pâncreas; ramos:pancreática dorsal, pancreática inferior (transversa), pancreática magna, pancreática caudal, gastroepiplóica E, gástricas curtas. Artéria hepática comum: forma a prega gastropancreática D e se divide em hepática própria, gástrica D e gastroduodenal; a hepática própria se divide em ramos E e D (origina a a. cística); a gástrica D se anastomosa com a gástrica E; a gastroduodenal origina a a. supraduodenal e ramos retroduodenais (para duodeno), a. pancreaticoduodenal póstero-superior, e se divide em a. pancreaticoduodenal ântero-superior e a. gastroepiplóica D-Artéria mesentérica superior: origem posteriormente ao pâncreas e v. lienal; desce anteriormente à v. renal E, processo uncinado e terceira parte do duodeno; ramos: pancreaticoduodenal ântero e póstero-inferior, iliocólica, cólica D, cólicas médias, jejunais e ileaisArtéria mesentérica inferior: desce sobre o psoas maior e cruza a abertura da pelve tornando-se a a. retal superior que cruza a ilíaca comum E, onde o ureter está lateralmente; ramos: cólica E, sigmóidea

VEIASSistema porta- coleta sangue venoso do canal gastrointestinal; sem válvulas- veia porta formada pelas vv. mesentérica superior e lienal; a v. mesentérica inferior reúne-se com a mesentérica superior ou lienal; a v. porta recebe a v. gástrica E- penetra no lig. hepatoduodenal atrás do ducto colédoco e a. hepática- anastomoses:-V. mesentérica inferior/v. cava inferior: vv. retais superiores (v. mesentérica inferior) se anastomosam com as vv. retais média e inferior (v. cava inferior).-VV. gástricas/v. cava superior: vv. esofágicas se anastomosam acima com as vv. bronquiais, abaixo com a v. gástrica E, e com o sistema ázigos.-VV. retroperitoneais/sistema cava e ázigos: vv. retroperitoneais e a parte retroperitoneal das tributárias da v. porta se anastomosam com as vv. segmentares e frênicas atingindo o coração pelo sistema cava ou ázigos.-VV. paraumbilicais/vv. subcutâneas: vv. paraumbilicais conectam o ramo E da v. porta com as vv. subcutâneas que drenam para vv. epigástricas atingindo vv. cavas superior e inferior.* as vv. umbilicais entram no fígado; a D se atrofia; a E se conecta ao coração pelo ducto venoso; após o nascimento formam o lig. redondo e lig. venoso respectivamente

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Veia cava inferior- sem válvulas- formada pelas vv. ilíacas comuns; ascende à D da aorta através do centro tendíneo- passa atrás do peritônio, duodeno, pâncreas, v. porta, forame epiplóico e fígado- tributárias:Veias ilíacas comuns: formadas pelas vv. ilíacas interna e externa; a ilíaca E está abaixo da bifurcação da aortaVeias gonadais e supra-renais: as vv. gonadais D e supra-renal D desembocam na v. cava inferior e as E na v. renal EVeias renais: anteriores à a. renal; a v. renal E é mais longaVeias frênicas inferiores: as frênicas D desembocam na v. cava inferior e as E na supra-renal E ou renal EVeias hepáticas: troncos curtos e desembocam antes da cava inferior passar pelo diafragmaVeias lombares: unidas por uma veia conectante, a v. lombar ascendente que entra no tórax atrás do psoas maior; a veia D se une com a v. subcostal D e forma a v. ázigos; a veia E se une com a v. subcostal E e forma a v. hemiázigosCirculação colateral: (1) anastomoses com vv. epigástricas superficial e inferior; (2) anastomoses com o plexo vertebral

Plexo vertebral- na inspiração aumenta a pressão intra-abdominal (sangue entra no plexo vertebral no abdome) e diminui pressão intra-torácica (sangue sai do plexo vertebral no tórax)

DRENAGEM LINFÁTICA- ducto torácico atrás e à D da aorta, adjacente à coluna vertebral e pilar D do diafragma; começa como uma dilatação (cisterna do quilo) ou como plexo de vasos que recebem ductos (tronco intestinal, troncos lombares, troncos intercostais); passa pelo hiato aórtico

NERVOSNervos toracoabdominaisNervos frênicos- fibras motoras, sensitivas e simpáticas; suprem o pericárdio, pleura, diafragma e peritônio; n. frênico D e E perfuram o diafragmaNervos vagos- formam os tronco vagais anterior e posterior no esôfago; o tronco anterior dá ramos hepáticos, gástricos e celíacos; o tronco posterior dá ramos gástricos e celíacosNervos esplâncnicos torácicos- inervação simpática para as vísceras; Nervo esplâncnico maior: perfuram o pilar do diafragma ficando o nervo D atrás da v. cava inferior e o nervo E atrás da supra-renal E e penetram no gânglio celíaco; Nervo esplâncnico menor: perfuram diafragma lateralmente ao n. esplâncnico maior e se unem ao gânglio aórtico-renal, celíaco, mesentérico superior; Nervo esplâncnico imo: lado medial do tronco simpático e se une ao gânglio aórtico-renal

Troncos e gânglios simpáticos - descem sobre a coluna vertebral adjacente ao psoas maior; o tronco D está atrás da v. cava inferior e o E ao lado da aorta; Ramos comunicantes: ramos que se prendem aos ramos ventrais dos nn. espinhais; Ramos viscerais: nn. esplâncnicos lombares que se unem ao plexo celíaco, intermesentéricos, hipogástrico superior

Plexo autônomo- é o plexo pré-vertebral formado pelos nn. esplâncnicos e ramos dos nn. vagosPlexos celíaco e mesentérico superior: na origem do tronco celíaco, das aa. mesentéricas superior e renal; contém os gânglios celíacos, mesentérico superior, aórtico-renaisPlexo aórtico: fibras que se continuam em direção inferior ao longo da aorta; entre as aa. mesentéricas se chama plexo intermesentérico; abaixo da bifurcação da aorta torna-se o plexo hipogástrico superiorPlexo mesentérico inferior: extensão do plexo aórtico sobre a a. mesentérica inferior; forma o plexo retal superior

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Plexo lombar- L1 a L4, sendo que a parte inferior de L4 faz parte do plexo sacral formando com L5 o tronco lombossacralPrimeiro nervo lombar (L1): divide-se em ílio-hipogástrico e ilioinguinal que emergem da face lateral do psoas maior; ílio-hipogástrico: posteriormente ao rim e anteriormente ao quadrado lombar; perfura o transverso do abdome acima da crista ilíaca; ilioinguinal: perfura o transverso do abdome e oblíquo interno e acompanha o funículo espermático ou o lig. redondo através do canal inguinal; ramos: escrotal anterior ou labiais anterioresNervo cutâneo lateral da coxa (L2 e L3): corre no ilíaco em direção à EIAS, atrás do lig. inguinal, através do sartórioNervo femoral (L2, L3 e L4): emerge na face lateral do psoas maior, desce entre o psoas maior e o ilíaco e passa por trás do lig. inguinal; inerva o quadríceps da coxa, pectíneo, sartórioNervo genitofemoral (L2): desce anteriormente ao psoas maior e divide-se em ramos genital e femoral; ramo genital: entra no canal inguinal, inerva o cremaster e o escroto; ramo femoral: lateralmente à a. femoral, inerva pele do trígono femoralNervo obturatório (L3 e L4): emerge da face medial do psoas maior e penetra na coxa pelo forame obturado; inerva os adutores e grácilNervo obturatório acessório (L3 e L4): medialmente ao psoas maior e entra na coxa acima do ramo superior da pube

“PELVE”

A cavidade pelvina é separada da abdominal por um plano que passa através das linhas terminais. A pelve é dividida em pelve menor (verdadeira) e pelve maior (falsa). Contém parte inferior do tubo digestivo, bexiga, partes do ureter e sistema genital.

PELVE ÓSSEA- ossos do quadril, sacro e cóccix; as EIAS e os tubérculos da pube estão no mesmo plano frontal; a ponta do cóccix e a borda superior da pube estão no mesmo plano horizontal; na face interna do corpo da pube repousa a bexiga

* ABERTURAS E CAVIDADES

Abertura superior da pelve- no plano das linhas terminais; do promontório até a sínfise púbica- diâmetro ântero-posterior ou conjugado: meio do promontório até a borda superior da sínfise púbica- diâmetro conjugado obstétrico: meio do promontório até a parte posterior da sínfise púbica- diâmetro conjugado diagonal: meio do promontório até a borda inferior da sínfise púbica- diâmetro transverso: entre as eminências iliopúbicas- diâmetro oblíquo: da juntura sacroilíaca de um lado até a eminência iliopúbica do lado oposto

Cavidade pelvina- da abertura superior da pelve à abertura inferior- diâmetro ântero-posterior ou conjugado: centro da superfície pelvina do sacro até parte posterior da sínfise púbica- diâmetro transverso: entre as espinhas isquiádicas- diâmetro oblíquo: parte inferior da juntura sacroilíaca de um lado até membrana obturatória do lado oposto

Abertura inferior da pelve- forma de um losango; vai do lig. arqueado da pube e ramo inferior da pube até o cóccix; limitada lateralmente pelos túberes isquiádicos e lig. sacrotuberais- diâmetro ântero-posterior ou conjugado: ponta do cóccix até borda inf. da sínfise púbica- diâmetro transverso: entre os túberes isquiádicos- diâmetro oblíquo: junção dos ramos isquiádicos e púbicos de um lado até o cruzamento dos lig. sacrotuberais e sacroespinhais do lado oposto* CANAL DO PARTO

* ARCO DA PUBE

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- formado pela reunião dos ramos púbicos e isquiádicos que formam o ângulo subpúbico

* CLASSIFICAÇÃO DA PELVE- quanto à forma da abertura superior: antropóide: forma oval; ginecóide: arredondado; platipelóide: com o eixo transverso longo; andróide: forma de coração- quanto aos diâmetros: dolicopélica: ântero-posterior mais longo que o transverso; mesatipélica: diâmetros iguais; braquipélica: transverso maior que o ântero-posterior* DIFERENÇAS SEXUAIS- na mulher os ossos são mais finos e mais leves, a cavidade é menos afunilada, a distância entre as espinhas e os túberes isquiádicos são maiores e o ângulo subpúbico é quase um ângulo reto; já no homem o ângulo subpúbico é mais agudo

JUNTURAS DA PELVEJuntura lombossacral: pelo corpo de L5 e sacro; apresenta disco intervertebralJuntura sacrococcígica: disco intervertebral entre o sacro e o cóccix reforçado por ligamentos sacrococcígicos dorsal, ventral e lateralSínfise da pube: junção cartilagínea entre os ossos púbicos com o disco interpúbico; possui o ligamento púbico superior e o ligamento arqueado da pubeJunturas sacroilíacas: sinoviais pela união das superfícies auricular do sacro e do ílio; possui os ligamentos sacroilíacos interósseos, ventrais e dorsaisLigamento sacrotuberal: preso ao sacro e cóccix até o túber isquiádico; a extensão até o ramo isquiádico é o processo falciformeLigamento sacroespinhal: anteriormente ao sacrotuberal; preso ao sacro e cóccix até a espinha isquiádica* o lig. sacrotuberal converte as incisuras em forames isquiádicos que estão separados pelo lig. sacroespinhal; o forame isquiádico maior dá passagem ao m. piriforme, vv. e nn. glúteos superior e inferior, vv. pudendos internos, n. pudendo, n. isquiádico, n. cutâneo posterior da coxa e nn. do obturatório interno e quadrado da coxa; o forame isquiádico menor dá passagem ao tendão obturatório interno, n. obturatório interno, n. do obturatório interno e vv. pudendos internos e n. pudendo

PAREDES DA PELVE

Paredes laterais- estrutura óssea abaixo da linha terminal- coberta pelo m. obturatório interno e fáscia obturatória; n. obturatório e ramos dos vv. ilíacos internos (umbilical, obturatória, vesical superior, uterina e vaginal) passam medialmente ao músculo- cruzada pelo ureter e pelo lig. redondo ou ducto deferente; nas mulheres, o ovário está na fossa ovárica- na junção da parede lateral e posterior estão os ligamentos sacrotuberais e sacroespinhais

Parede posterior- formada pelo sacro e cóccix cobertos pelos mm. piriforme e coccígeo- o tronco lombossacral, plexo sacral nervoso, plexo venoso sacral e ramos dos vv. ilíacos internos estão anteriormente ao m. piriforme; a a. sacral mediana (que irriga o glômus coccígeo) e o tronco simpático estão sobre o sacro

Assoalho- formado pelo peritônio, diafragmas da pelve e urogenital, m. glúteo máximo e m. esfíncter externo do ânus- o peritônio forma a escavação retovesical no homem e retouterina na mulher; as bordas laterais destas escavações são as pregas retovesical e retouterina (pregas sacrogenitais); na mulher ainda possui a escavação vesicouterina- aberturas: posterior: passagem do reto através do diafragma da pelve; anterior: passagem da uretra (e vagina na mulher) pelo diafragma da pelve e urogenital

DIAFRAGMA DA PELVEMÚSCULOS

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Levantador do ânus- abertura entre o músculo D e E dão passagem ao reto, uretra (e vagina na mulher)- 3 partes: pubococcígeo, puborretal, iliococcígeo

Pubococcígeo- se origina da parte post. do corpo da pube e do arco tendíneo do levantador do ânus- forma o m. levantador da próstata, m. pubo-vaginal e m. esfíncter da vaginaPuborretal- parte do pubococcígeo que se situa atrás da junção anorretalIliococcígeo- se origina do arco tendíneo do levantador do ânus e se insere no cóccix

Coccígeo: se origina da espinha isquiádica e se insere no sacro e cóccixINERVAÇÃO: S3 eS4AÇÃO: sustentação das vísceras pelvinas; levantador da próstata e pubo-vaginal envolvidos na micção; puborretal - flexura na junção anorretalFÁSCIAS: fáscia superior: sup. pelvina dos músculos

arco tendíneo - lig. puboprostático (pubovesical) medialfáscia inferior: sup. inferior dos músculos

REGIÃO PERINEAL- região abaixo do diafragma da pelve; possui a rafe (crista mediana) que se origina do ânus- centro tendíneo do períneo: entre o canal anal e o diafragma urogenital- divide-se em 2 regiões: urogenital (anterior) e anal (posterior)

* REGIÃO UROGENITALHOMEMFáscia superficial do períneo- possui a camada gordurosa e a camada membranácea- continua anteriormente com o dartos e tela subcutânea do abdome; a parte membranácea se prende ao centro tendíneo e separada da fáscia profunda do períneo por tec. conj. e vv. e nn. escrotais (labiais) posterioresFáscia profunda do períneo- anteriormente se funde com o lig. suspensor do pênis e se continua com a fáscia do obíquo externo e bainha do retoEspaço superficial do períneo- limitado pela fáscia profunda do períneo e fáscia inferior do diafragma urogenital; contém a raiz do pênis, parte da uretra, rr. dos vv. pudendos internos e nn. pudendos, mm. transverso superficial do períneo, isquiocavernoso e bulboesponjoso- Transverso superficial do períneo: origem no ísquio e se insere no centro tendíneo; inervado pelo r. perineal do n. pudendo- Isquiocavernoso: origem no ísquio, envolve o ramo do pênis e se insere na sínfise púbica; inervado por rr. perineais do n. pudendo- Bulboesponjoso: origem no centro tendíneo, envolve o corpo esponjoso e se insere na sínfise púbica; inervado por rr. perineais do n. pudendo

Espaço profundo do períneo- limitado pelas fáscias inferior e superior do diafragma urogenital; contém o diafragma urogenital (mm. transverso profundo do períneo e esfíncter da uretra), glând. bulbouretrais e rr. dos vv. pudendos internos e nn. pudendos- Transverso profundo do períneo: origem no ísquio e se insere no centro tendíneo; inervado pelo n. dorsal do pênis- Esfíncter da uretra: origem na sínfise púbica e envolvem a uretra; inervado pelo n. dorsal do pênis

MULHERFáscia superficial do períneo- continua anteriormente até os lábios maiores, monte da pube e tela subcutânea do abdomeFáscia profunda do períneo- anteriormente se funde com o lig. suspensor da clítoris e se continua com a fáscia do oblíquo externo e bainha do retoEspaço superficial do períneo

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- Transverso superficial do períneo- Isquiocavernoso: envolve o ramo da clítoris- Bulboesponjoso: separado pela parte inferior da vagina; cobre o bulbo do vestíbuloEspaço profundo do períneo- Transverso profundo do períneo: se inserem no centro tendíneo e parede lateral da vagina- Esfíncter da uretra: inserem-se na parede lateral da vagina e não circunda a uretra

* REGIÃO ANAL - corpo adiposo da fossa isquiorretal: tela subcutânea que dá suporte ao canal anal- fossa isquiorretal: espaço entre a pele e diafragma pelvino; contém vv. pudendo internos, n. pudendo, vv. retais inferiores, n. cutâneo perfurante

Paredes: lateral: fáscia obturatória, fáscia lunata e canal pudendo entre as fásciassuperomedial: fáscia inf. do diafragma pelvino e esfíncter externo do ânus

Limites: anterior: borda posterior do diafragma urogenital e centro tendíneoposterior: lig. sacrotuberal tendo acima o m. glúteo máximo

FÁSCIA DA PELVEFáscia parietal da pelve- parte da fáscia que reveste internamente as paredes abdominais e pelvinas; forma as fáscias superior e inferior do diafragma pelvino e a fáscia obturatória (cobre o obturatório interno)- arco tendíneo do levantador do ânus: fusão da fáscia obturatória com as fáscias superior e inferior do diafragma pelvino; vai da pube até a espinha isquiádica- canal pudendo: canal entre a fáscia obturatória e lunata que passam os vv. pudendos internos e n. pudendoFáscia visceral da pelve- septo retovesical: parte membranácea entre o reto, próstata e bexiga

"BEXIGA"

- interior da pelve e repousa sobre a pube- partes: fundo (base), corpo, ápice, colo- faces: posterior, anterior, infero-laterais- relações peritoneais: o peritônio cobre a sup. superior da bexiga e se reflete sobre o útero (mulher) ou o reto (homem)- relações: sup. superior: alças do intestino delgado ou cólon sigmóide

sup. infero-laterais: espaço retropúbicosup. posterior: vesícula seminal e reto (homem)

vagina e parte supravaginal da cérvix do útero (mulher)* espaço retropúbico: entre a sínfise púbica e bexiga; limitado pela reflexão do peritônio acima e lig. puboprostáticos abaixo, lateralmente pela fáscia que cobre o m. levantador do ânus e obturatório interno- fixações: lig. puboprostático medial (continuação do arco tendíneo); lig. puboprostático lateral; lig. lateral da bexiga- remanescentes: lig. umbilical mediano (úraco); lig. umbilicais mediais (aa. umbilicais obliteradas)- interior: trígono vesical: formado pelo óstio da uretra (inferior) e os óstios dos ureteres (superior); crista interuretérica: elevação entre os dois óstios dos ureteres; úvula: crista mediana acima do óstio da uretra- irrigação: aa. vesicais superiores (da a. umbilical), a. vesical inferior; veias drenam para as vv. ilíacas internas- inervação: plexos vesical e prostático (extensão do hipogástrico inferior)

URETRA- passagem à urina da bexiga ao exterior (e líquido seminal no homem)

Uretra masculina- no colo da bexiga, próstata, diafragmas pelvino e urogenital, raiz e corpo do pênis até a glande; divide-se em: prostática, membranácea, esponjosa

Prostática: atravessa a próstata; a crista uretral continua-se com a úvula da bexiga; o colículo seminal é a parte ovóide da crista uretral; o utrículo prostático é um pequeno

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divertículo e ao seu lado estão os orifícios dos ductos ejaculatórios; o seio prostático é um sulco a cada lado da crita uretral

Membranácea: da próstata até o bulbo do pênis; circundada pelo esfíncter da uretra no diafragma urogenital

Esponjosa: no corpo esponjoso do pênis; a uretra se localiza no lúmen que no bulbo é a fossa intrabulbar e na glande fossa navicular ou terminal- irrigação: prostática: a. retal média e a. vesical inferior; membranácea: a. do bulbo do pênis; esponjosa: a. uretral- inervação: prostática: plexo prostático; membranácea: nn. cavernosos do plexo prostático; esponjosa: n. pudendo

Uretra feminina- do colo da bexiga até o óstio uretral externo (entre os lábios menores)- possui uma crista uretral- irrigação: a. vesical inferior, a. uterina, a. pudenda interna- inervação: plexo vesical e uterovaginal, n. pudendo

RETO- entre o cólon sigmóide e canal anal; junção retossigmóidea apresenta uma constrição; junção anorretal apresenta constrição pelo m. puborretal (diafragma pelvino)- ampola do reto: parte mais larga, acima do diafragma pelvino- flexura sacral: curvatura do reto que segue curvatura do sacro; flexura perineal: junção de reto e canal anal, pelo m. puborretal- possui as pregas semilunares ou transversais do reto- relações peritoneais: peritônio cobre face anterior e lateral da parte superior, face anterior da parte média e não cobre a parte inferior; escavação retovesical: reflexão peritoneal do reto à bexiga no homem que se continua com o septo retovesical; escavação retouterina: reflexão peritoneal do reto à vagina; fossa pararretal: reflexão peritoneal do reto à parede posterior da pelve e contém parte do íleo ou cólon sigmóide- fáscia do reto: reflexão da fáscia superior do diafragma pelvino; lig. laterais do reto (asas do reto)- relações: posterior: sacro, cóccix, diaf. pelvino, plexo sacral, piriforme, vv. retais sup.

lateral: íleo ou cólon sigmóide, plexo hipogástrico inferior, diaf. pelvinoanterior: HOMEM: bexiga, próstata, vesículas seminais, ductos deferentes

MULHER: útero, vagina

CANAL ANAL- da face sup. do diaf. pelvino até o ânus; na parte superior está o anel anorretal muscular- relações: circundado pelo levantador do ânus e esfíncter externo do ânus

anterior: centro tendíneo e bulbo do pênis (homem) ou vagina (mulher)posterior: lig. anococcígeolateral: fossa isquiorretal

- Esfíncter externo do ânus: partes subcutânea, superficial e profunda; inervado pelos nn. retais inferiores- as colunas anais (pregas verticais) se unem através das válvulas anais; a linha pectinada forma o limite destas válvulas; abaixo da linha está o pécten (zona branca) e a orla anal (se junta com a pele do ânus)- irrigação do reto e canal anal: a. retal superior (da a. mesentérica inferior), aa. retais médias, aa. retais inferiores, a. sacral mediana; vv. retais superiores (acima da linha pectinada), vv. retais inferiores (abaixo da linha pectinada), vv. retais médias (acima do diafragma pelvino)- inervação do reto e canal anal: plexos retais superiores e médio e nn. pudendos

“ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS”

MASCULINOSTESTÍCULO- extremidades: superior e inferior- superfícies: medial e lateral- bordas: anterior e posterior (coberta pelo epidídimo e funículo espermático)

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- estrutura: túnica albugínea, mediastino testicular, túbulos seminíferos, rete testis, ductos eferentes- apêndice testicular: na extremidade superior do testículo- irrigação: a. testicular que se anastomosa com as aa. do ducto deferente e espermática externa; veias juntam-se ao plexo panpiniforme- inervação: plexo testicular

EPIDÍDIMO- se prende à borda posterior do testículo; possui o ducto do epidídimo- 3 partes: cabeça: extremidade superior do testículo

corpo: na borda posterior do testículo separado pelo seio do epidídimocauda

- apêndice do epidídimo: sobre a cabeça do epidídimo- irrigação: a. testicular; veias drenam para o plexo panpiniforme- inervação: plexo hipogástrico inferior

DUCTO DEFERENTE- inicia na cauda do epidídimo e sobe onde é incorporado ao funículo espermático; vai para o ânulo inguinal superficial, passa pelo canal inguinal, volta-se em torno da face lateral da a. epigástrica inferior e ascende anteriormente à a. ilíaca interna- na pelve relaciona-se lateralmente com a a. umbilical, vv. e nn. obturatórios e vv. vesicais superiores; cruza a face medial do ureter e corre a prega sacrogenital; atinge a face posterior da bexiga, a face medial da vesícula seminal e se reúne com o ducto da vesícula seminal formando o ducto ejaculatório- ampola: parte alargada e tortuosa próxima à vesícula seminal- irrigação: a. do ducto deferente que se anastomosa com a a. testicular no testículo; veias se unem no plexo prostático e vesical- inervação: plexo hipogástrico superior e inferior

VESÍCULA SEMINAL- 2 bolsas saculares atrás da bexiga; separadas do reto pela prega retovesical (parte superior) e septo retovesical (parte inferior)- os ureteres e a ampola do ducto deferente são mediais; os plexos venosos prostáticos e vesicais são laterais- seu ducto se une com o ducto deferente formando o ducto ejaculatório- irrigação: a. do ducto deferente; veias se unem no plexo prostático e vesical- inervação: plexo hipogástrico inferior e prostático

DUCTO EJACULATÓRIO- formado pela união dos ductos deferentes e do ducto da vesícula seminal- penetram na próstata e entram na uretra prostática lateral ao utrículo prostático- irrigação: a. do ducto deferente; veias se unem no plexo prostático e vesical

PRÓSTATA- atrás da sínfise púbica e nas bordas do m. pubococcígeo- partes: ápice (mais inferior), base- superfícies: inferolaterais: convexas

anterior: presa ao lig. puboprostático medial; a uretra deixa a sup. anteriorposterior: triangular com sulco mediano

- lobos laterais se unem pelo istmo da próstata; o lobo mediano tem projeção interna- fáscia da próstata: fáscia do diafragma pelvino que se reflete para a próstata; se funde com o arco tendíneo pelo lig. puboprostático medial e lateral; separada das túnicas do reto pelo septo retovesical que se funde com a prega retovesical- irrigação: a. vesical inferior; veias drenam para o plexo venoso prostático- inervação: plexo prostático

GLÂNDULA BULBOURETRAL- arredondadas atrás da uretra membranácea; seu ducto drena para a uretra esponjosa- irrigação: a. do bulbo do pênis

* Funículo espermático

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- formado no ânulo inguinal profundo; se estende através do canal inguinal até o escroto- abaixo do ânulo inguinal superficial a a. pudenda externa superficial cruza-o anteriormente e, a a. pudenda externa profunda, posteriormente- constituição: ducto deferente c/ A e V. do ducto deferente e n. p/ o epidídimo, A. testicular c/ n. do plexo testicular, plexo pampiniforme de veias, vasos linfáticos, A. cremastérica, ramo genital do n. genitofemoral, remanescente do processo vaginal do peritoneo.

* Túnicas do funículo, testículo e epidídimo- Túnica albugínea- Parede visceral da túnica vaginal- Parede parietal da túnica vaginal- Fáscia espermática interna: deriva da fáscia transversal; revestimento frouxo do funículo- Fáscia cremastérica: presa à fáscia espermática interna e com fibras musculares - m. cremaster, que se continua com o m. oblíquo interno; irrigado pela a. cremastérica e inervado pelo r. genital do n. genitofemoral- Fáscia espermática externa: prolonga-se com a fáscia do oblíquo externo- dartos- pele

FEMININOSOVÁRIO- superfícies: medial: coberta pela tuba uterina

lateral: em contato com peritônio parietal- extemidades: tubal (superior): conectada à tuba uterina; lig. suspensor do ovário

uterina (inferior): lig. ovárico- bordas: mesovárica (anterior): presa ao mesovário; presença do hilo do ovário

livre (posterior): relacionada com o ureter- localização: na fossa ovárica (a. umbilical obliterada na frente; ureter e a. ilíaca interna atrás)- ligamentos: mesovário: da camada posterior do lig. largo à borda mesovárica; suspensor do ovário (infundíbulo pelvino): vai até o psoas maior e contém os vv. e plexo ováricos; ovárico: da extremidade uterina ao corpo do útero, abaixo e atrás da tuba uterina- irrigação: a. ovárica e r. ovárico da a. uterina; veias drenam para o plexo uterino- inervação: plexo ovárico

TUBAS UTERINAS- na borda superior e entre as lâminas do lig. largo, do útero à extremidade tubal do ovário- possui 4 partes: Infundíbulo: apresenta o óstio abdominal ou pelvino da tuba uterina e fímbrias; Ampola: mais longa e larga; Istmo: mais estreito; Uterina: termina na cavidade do útero como óstio uterino- irrigação: r. tubal da a. uterina- inervação: plexo ovárico e hipogástrico inferiorÚTERO- partes: fundo: parte arredondada acima do óstio das tubas uterinas

corpo: direção infero-posterior até uma constrição (istmo); sup. vesical: separada da bexiga pela escavação vesicouterina; sup. intestinal: separada do cólon sigmóide pela escavação retouterina; margens esquerda e direita: ligamentos largos

istmo: parte estreitada; “segmento uterino inferior”cérvix: do istmo até abertura da vagina; parte supravaginal: separada da bexiga por

tec. conectivo e do reto pela escavação retouterina, relacionada lateralmente com o ureter e a. uterina; parte vaginal: no interior da vagina e se comunica pelo óstio do útero (com lábios anterior e posterior)- a cavidade do útero é larga superiormente e vai diminuindo de tamanho até o istmo; o canal cervical contém as pregas palmadas- posição de anteflexão- fixações: escavação vesicouterina: peritônio se reflete da bexiga ao istmo do útero

escavação retouterina: o peritônio se reflete da cérvix e vagina ao retolig. largo: 2 lâminas nas bordas laterais do útero vão até a parede lateral da pelve;

envolvem as tubas uterinas; posteriormente formam a prega retouterina (limite lateral da escavação); se reflete e forma o mesovário; a parte entre a tuba uterina e o mesovário é o mesossalpinge; as 2 lâminas engloba: paramétrio (tec. conj. e musc), tuba uterina, lig. ovárico, lig. redondo, a. uterina, plexo venoso, plexo uterovaginal de nervos, ureter

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lig. redondo: se prende inferior e anteriormente à tuba uterina; contorna os vv. epigástricos inferiores, atravessa o canal inguinal e vai até o lábio maior

lig. cervical lateral (transverso) ou cardinal: espessamento da fáscia pelvina e visceral lateral à cérvix e vagina; a a. uterina passa sobre sua face superior

lig. uterossacral: se prende à face anterior do sacro- irrigação: aa. uterinas; veias drenam para o plexo venoso; * importante anastomose do plexo venoso uterino e v. retal superior- inervação: plexo uterovaginal

VAGINA- parte acima do diafragma pelvino é dilatada- as paredes anterior e posterior se unem e formam um H ao longo da vagina; as paredes laterais se prendem ao lig. cervical lateral e diafragma pelvino- fórnix da vagina: recesso entre parte vaginal da cérvix do útero e a vagina; divide-se em anterior, posterior e lateral- hímen: prega que obstrui parcialmente a abertura da vagina no vestíbulo; após rompido forma as carúnculas himenais- relações: anterior: cérvix, bexiga e ureteres, uretra

posterior: escavação retouterina, centro tendíneo do períneolateral: lig. cervical lateral, ureter e a. uterina, m. pubococcígeo (esfíncter),

glândula vestibular maior, bulbo do vestíbulo e m. bulboesponjoso- possui as rugas vaginais que estão nas colunas anterior e posterior de rugas; na parte inferior da coluna anterior está a proeminência uretral- irrigação: r. da a. uterina, a. vaginal (da a. ilíaca interna); veias drenam para o plexo venoso vaginal que se comunica com o uterino e vesical- inervação: n. pudendo, plexo uterovaginal

“ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS”

MASCULINOSESCROTO- abaixo da sínfise púbica; consiste de pele e dartos- dividido em 2 compartimentos separados pela rafe do escroto (superficial), que se continua com a rafe do pênis e períneo, e pelo septo do escroto (interno)- o dartos se continua com a fáscia superficial do períneo e do pênis; separado da fáscia espermática externa por tec. conj.- irrigação: aa. pudendas externas, rr. escrotais da a. pudenda interna, rr. da a. testicular e cremastérica- inervação: n. ilioinguinal, r. genital do n. genitofemoral, rr. escrotais medial e lateral do r. perineal do n. cutâneo posterior da coxa

PÊNISRaiz- parte fixa situada no espaço superficial do períneo- compreende 2 ramos e o bulbo do pênis- ramo do pênis: preso ao ísquio; coberto pelo m. isquiocavernoso e se une ao outro ramo abaixo da sínfise púbica- bulbo do pênis: entre os 2 ramos no espaço superficial do períneo; coberto pelo m. bulboesponjoso; penetrado pela uretraCorpo- parte livre coberta por pele; a face dorsal está anterior e a face ventral (uretral) está posterior, que contém a rafe do pênis (contínua com a rafe do escroto)- possui 2 corpos cavernosos (cont. dos ramos) e 1 corpo esponjoso (cont. do bulbo)- corpos cavernosos: estão no dorso e terminam cobertos pela glande- corpo esponjoso: na face uretral e se expande formando a glande do pênis-a glande é formada pelo colo da glande (constrição) e coroa da glande (borda proeminente); possui uma fenda, o óstio externo da uretra; coberta pelo prepúcio (pele) que se prende à face uretral pelo frênulo do prepúcio- fáscia superficial do pênis: se continua com o dartos e fáscia superficial do períneo- fáscia profunda do pênis: continuação da fáscia profunda do períneo; envolve os corpos cavernosos e esponjoso

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- túnica albugínea: do corpo cavernoso: envolve os corpos cavernosos e formam o septo do pênis; do corpo esponjoso: mais fina- ligamentos: fundiforme: origem da parte inferior da linha alba, contornam o pênis e passam

ao septo do escrotosuspensor: mais profundo; origem anterior à sínfise púbica e se prende à fáscia

profunda do pênis- irrigação: a. do bulbo do pênis, a. profunda do pênis, a. dorsal do pênis; v. dorsal profunda (para o plexo prostático) e v. dorsal superficial (para v. safena magna)- inervação: nn. dorsais do pênis (do n. pudendo), rr. dos nn. perineais, n. ilioinguinal, nn. cavernosos do pênis

FEMININOSMONTE DA PUBE- elevação anterior à sínfise púbica

LÁBIOS MAIORES- pregas a partir do monte da pube e delimitam a rima do pudendo- apresenta a comissura anterior (união dos lábios) e aspecto de uma comissura posterior- a fáscia superficial do períneo passa pelos lábios e vai até fáscia superficial do abdome- possui as terminações do lig. redondoLÁBIOS MENORES- pequenas pregas entre os lábios maiores- posteriormente: se juntam na face medial dos lábios maiores; podem estar conectados pelo frênulo dos lábios do pudendo (forquilha)- anteriormente: parte lateral: forma o prepúcio da clítoris sobre a glande da clítoris; parte medial: forma o frênulo da clítoris

VESTÍBULO DA VAGINA- fenda entre os lábios menores e contém os óstios da vagina, uretra e ductos das glândulas vestibulares maiores- óstio externo da uretra: atrás da clítoris- óstio da vagina: recebe os ductos das glândulas vestibulares maiores- fossa navicular ou vestibular: depressão entre óstio da vagina e frênulo dos lábios

CLÍTORIS- posterior à comissura anterior- cada ramo da clítoris está preso ao ísquio e coberto pelo m. isquiocavernoso; está no espaço superficial do períneo; abaixo da sínfise púbica se unem e formam o corpo da clítoris- lig. suspensor da clítoris: origem anterior à sínfise púbica

BULBO DO VESTÍBULO- lateralmente ao óstio da vagina e cobertos pelo m. bulboesponjoso

GLÂNDULAS VESTIBULARES MAIORES- arredondadas atrás do bulbo do vestíbulo; ducto entre lábio menor e óstio da vagina

- irrigação: lábios maiores e menores: rr. labiais anteriores das aa. pudendas externas e rr. labiais posteriores das aa. pudendas internas; clítoris: aa. profundas da clítoris e aa. dorsais da clítoris; bulbo do vestíbulo e glând. vestibulares M: a. do bulbo do vestíbulo e a. vaginal anterior- inervação: lábios maiores e menores: n. labial anterior (do n. ilioinguinal) e nn. labiais posteriores (do n. pudendo); clítoris: n. dorsal da clítoris; bulbo do vestíbulo: plexo uterovaginal

“VASOS SANGÜÍNEOS, DRENAGEM LINFÁTICA E NERVOS DA PELVE”

ARTÉRIA ILÍACA INTERNA (HIPOGÁSTRICA)- separada da art. sacroilíaca pela v. ilíaca interna e tronco lombossacral; lateralmente estão a v. ilíaca externa, m. psoas maior e n. obturatório

RAMOS PARIETAISArtéria iliolombar: trajeto superior e lateral para a fossa ilíacaArtérias sacrais laterais: em direção aos forames sacrais pelvinos

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Artéria obturatória: acompanhada pela v. e n. obturatório; cruzada pelo ureter e se divide em rr. anterior e posterior na membrana obturatóriaArtéria glútea superior: entre tronco lombossacral e S1 e passa pelo forame isquiádico maior acima do m. piriformeArtéria glútea inferior: entre S1 e S2 ou S2 e S3 e passa pelo forame isquiádico maior abaixo do m. piriformeArtéria pudenda interna: passa pelo forame isquiádico maior entre os mm. piriforme e coccígeo e entra no períneo pelo forame isq. menor; passa junto com as vv. pudendas internas e o n. pudendo pelo canal pudendo (parede lateral da fossa isquiorretal); passa pelo espaço perineal profundo e perto da sínfise púbica se divide em aa. profunda e dorsal do pênis (ou clítoris); ramos: a. retal inferior, rr. escrotais (labiais) posteriores, a. perineal, a. do bulbo do pênis, a. do bulbo do vestíbulo, a.uretral

RAMOS VISCERAISArtéria umbilical: a parte obliterada forma o lig. umbilical medial; parte patente dá origem à a. vesical superior e a. do ducto deferenteArtéria vesical superior: irriga bexiga, lig. umbilical medial e ureterArtéria do ducto deferente: acompanha o ducto deferente; pode irrigar vesículas seminaisArtéria vesical inferior: passa na parte inferior da bexiga; irriga bexiga, próstata, vesícula seminal, ducto deferenteArtéria uterina: homóloga à a. do ducto deferente; passa na frente do ureter e ascende entre as lâminas do lig. largo até a tuba uterina onde termina em ramo tubal e ramo ovárico que se anastomosa com a a. ovárica; ramos: para parte superior da vagina, lig. redondoArtéria vaginal: origem da a. uterina; para a parte lateral da vaginaArtéria retal média: para o reto

VEIA ILÍACA INTERNA- atrás da a. ilíaca interna; cruzada lateralmente pelo n. obturatório- vv. glúteas superior e inferior podem formar um tronco único; v. pudenda interna; v. dorsal profunda do pênis (clítoris) passa entre as aa. dorsais- plexos venosos: retal, vesical, prostático, uterino, vaginal, sacral

DRENAGEM LINFÁTICALinfonodos sacrais: no sacroLinfonodos ilíacos internos: em torno da a. ilíaca internaLinfonodos ilíacos externos: em torno da a. ilíaca externaLinfonodos ilíacos comuns

NERVOSPlexo sacral- divisão superior do ramo ventral de S4 + ramos ventrais de S1, S2 e S3; está na frente do m. piriforme e separado dos vv. ilíacos internos pela fáscia pelvina parietal; os vv. glúteos superiores passam entre o tronco lombossacral e S1; os vv. glúteos inferiores entre S1 e S2 ou S2 e S3; os vv. pudendos internos entre os nn. isquiádico e pudendo- 7 nervos inervam nádegas e membro inferior:Nervo glúteo superior (L4 a S1): passa pelo forame isquiádico maior acima do piriforme; acompanha os vv. glúteos superioresNervo glúteo inferior (L5 a S2): passa pelo forame isquiádico maior abaixo do piriformeNervo do quadrado da coxa (L4 a S1): abaixo do piriforme, anterior ao n. isquiádicoNervo para o obturatório interno (L5 a S2): passa pelo forame isq. M abaixo do piriforme e pelo forame isq. mNervo cutâneo posterior da coxa (S1 a S3): abaixo do piriformeNervo perfurante cutâneo (S2 e S3): perfura lig. sacrotuberalNervo isquiádico (L4 a S3): abaixo do piriforme; partes fibular e tibial- 5 nervos inervam a pelve:Nervo do piriforme (S1 e S2)Nervo do levantador do ânus e coccígeo (S3 e S4)Nervo do esfíncter externo do ânus (S4): entre os mm. levantador do ânus e coccígeo e passa na fossa isquiorretalNervos esplâncnicos pelvinos (S2, S3, S4, S5): formam o plexo hipogástrico inferior

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Nervo pudendo (S2 a S4): passa pelo forame isq. M abaixo do piriforme e pelo forame isq. m; entra no canal pudendo (na parede lateral da fossa isquiorretal) e divide-se; n. retal inferior: inervam esfíncter externo do ânus; n. perineal: o ramo profundo inerva o espaço superficial do períneo e o ramo superficial divide-se em rr. escrotais (labiais) posteriores; n. dorsal do pênis (clítoris): inerva o espaço profundo do períneo; passa pelo lig. suspensor do pênis (clítoris)Plexo coccígeo- divisão inferior do ramo ventral de S4 + ramos ventrais de S5 e n. coccígeoTronco simpático- os nn. esplâncnicos sacrais se juntam ao plexo hipogástrico inferiorPlexos autônomos- plexo aórtico continua como plexo hipogástrico superior que se divide em nn. hipogástricos D e E; cada um vai se unir aos nn. esplâncnicos pelvinos para formar os plexos hipogástricos inferiores D e E; seus ramos vão formar o plexo retal médio, plexo prostático, nn. cavernoso do pênis (clítoris), plexo vesical, plexo uterovaginal.

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