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Treinamento - Assistncia Tcnica
Motores 1.6l e 2.0lPolo
ndice
Introduo ................................................................................................. 2
Mecnica do motor - 1.6l 8V ......................................................................... 3
Novo motor 1.6l 8V ............................................................................ 3
Dados tcnicos ......................................................................... 4
Cabeote .......................................................................................... 5
Coletor de admisso ........................................................................... 6
Bloco do motor ................................................................................... 7
Carter do leo .................................................................................... 7
rvore de manivelas ............................................................................ 8
rvore do comando de vlvulas ............................................................. 8
Acionamento das vlvulas .................................................................. 9
Configurao ................................................................................... 10
Elemento hidrulico de apoio .............................................................. 11
Pistes ........................................................................................... 13
Bielas ............................................................................................. 14
Flange do vedador traseiro ............................................................ 15
Bomba de leo duocntrica ................................................................. 16
Filtro de ar .............................................................................. 18
Sincronismo do motor 1.6l ................................................................. 19
Mecnica do motor 2.0l 8V .......................................................................... 20
Novo motor 2.0l 8V .......................................................................... 20
Dados tcnicos ................................................................................ 21
Cabeote ........................................................................................ 22
Coletor de admisso .......................................................................... 23
Bomba de leo .................................................................................. 23
Bomba do lquido de arrefecimento ...................................................... 25
Vlvula termosttica ......................................................................... 25
Circuito de arrefecimento ................................................................... 26
Sincronismo do motor 2.0l ................................................................ 27
Monitoramento da presso do leo ................................................................ 28
Sistema de controle dinmico da presso de leo .................................... 28
Sistema de grenciamento do motor .............................................................. 29
Quadro geral do sistema ................................................................... 32Distribuio esttica de alta tenso .................................................... 34Sensor de rotao do motor G28 ....................................................... 35Sensor de fase HALL G40 - motor 1.6l .............................................. 36Sensor de fase HALL G40 - motor 2.0l .............................................. 38Sincronizao para partida rpida do motor 1.0l e 2.0l ....................... 39
Esquema eltrico do motor 1.6l .................................................................. 40Esquema eltrico do motor 2.0l .................................................................. 41
Introduo
As novas geraes de motores EA 111 1.6l eEA 113 2.0l do Polo foram desenvolvidas com o desafio de reduzir o peso dos componentes, aumentar a suavidade de funcionamento, aumentar o conforto na conduo, reduzir o consumo, otimizao das curvas de torque/potncia e manter mnimo o impacto no custo do produto, atravs da utilizao de componentes comuns a outras verses de motores.
Para atender a maioria dessas metas, foram introduzidos sistemas de gerenciamento do motor com a filosofia TORQUE, a qual ser explicada com detalhes neste caderno didtico.
A filosofia TORQUE de gerenciamento implicou numa srie de mudanas no controle do motor, originando a necessidade de inmeros testes experimentais at se chegar ao produto final, cumprindo todos os requisitos de desempenho determinados para o veculo.
2
Durante a sua leitura fique atento a estes smbolos que identificam informaes importantes.
Novo Ateno
Novo motor 1.6l 8V
Para o novo motor da famlia EA 111 1.6l do Polo foram tomadas medidas de melhoria nas trs eficincias que determinam a performance final de um motor de combusto interna:
- Volumtrica
- Trmica
- Mecnica Essas medidas vieram acompanhadas da introduo de um sistema de ignio sem distribuidor e do corpo de borboleta com acionamento eletrnico EGAS.
O gerenciamento do motor segue a tendncia do grupo VW, utilizando no software a filosofia Torque cujas vantagens para a dirigibilidade sero apresentadas adiante.
Entre outras coisas, veja as tecnologias existentes nesses novos motores:
Coletor de admisso de material plstico
Cabeote com tampa mancal da rvore de comando de vlvulas
Acionamento das vlvulas atravs de balancins roletados
Bloco do motor em ferro fundido reforado com titnio
Bomba de leo duocntrica
Coletor de escape projetado para favorecer torque
Unidade de Comando do Motor Bosch ME 7.5.10
Mecnica do Motor - 1.6l 8V
3
Dados tcnicos
Com rotao de 3250 rpm o motor desenvolve um torque mximo de 140 Nm. Sua potncia mxima de 74 kW (101cv) quando a rotao alcana 5.500 rpm.
Ficha tcnica
Prefixo
Famlia
Cilindrada
Dimetro dos cilindros
Curso dos pistes
Taxa de compresso
Potncia especfica
Torque especfico
Sistema de gerenciamento do motor
Controle de emisso de poluentes
BAH
EA 111
1598 cm
76,5 mm
87 mm
10,8:1
46 kW/l (63 cv/l)
87,5 Nm/l
Bosch Motronic ME 7.5.10
Regulagem Lambda e Catalisador
3
80
60
40
20
01000 2000 4000 5000 6000
160
140
120
100
80
Pot
nci
a (k
W)
Torq
ue (
Nm
)
4
3000rpm
5Cabeote
O cabeote do novo motor derivado do motor EA-111 1.6l do Golf.
A eficincia trmica foi ampliada atravs da taxa de compresso, possvel graas ao desenho da cmara de combusto, ao adequado valor de TUMBLE (movimento da mistura dentro do cilindro em torno de seu eixo), e refrigerao dos pistes.
Estas caractersticas melhoram o desempenho em plena carga e reduzem o consumo do motor em cargas parciais.
Os dutos de escape do cabeote, ao contrrio dos de admisso, formam canais convergentes, e sua caracterstica mais importante a baixa restrio.
capas dos mancais da rvore de comando de vlvulas
A tampa do cabeote fundida em alumnio incorpora as capas dos mancais da rvore de comando de vlvulas.
Esse sistema une em uma s operao a montagem dos mancais e da prpria tampa.
A usinagem dos mancais feita com a tampa montada no cabeote.
cabeote
A vedao entre a tampa de vlvulas e o cabeote feita por meio de junta lquida. No deve ser aplicada cola em excesso, pois a quantidade exagerada pode gerar vazamento de leo ou entupimento dos canais de lubrificao da rvore de comando de vlvulas, causando danos ao motor.
6Coletor de admisso
A eficincia volumtrica foi ampliada atravs da utilizao de sistemas de admisso, cujo desenho permitiu menor restrio ao fluxo, obtendo o efeito de TUMBLE decisivo para uma boa combusto.
Especificamente no motor 1.6l 8V os injetores so montados no prprio cabeote logo acima da vlvula de admisso.
Como acontece em toda a famlia EA 111 (exceto Turbo 1.0l 16V), o material utilizado o termo plstico poliamida, reforado com fibra de vidro.
Este material capaz de suportar altas temperaturas (at 190 C), ao ataque qumico e oferece um acabamento superficial de baixssima rugosidade.
No coletor de admisso de plstico esto instalados os seguintes componentes:
- Corpo de borboleta
- Sensor de temperatura e presso do ar de admisso
coletor de admisso
corpo de borboleta
No coletor de admisso tambm est montada a vlvula de alvio de presso para casos de retorno de chama (Back Fire).
Vlvula de alvio de presso
7Bloco do motor
O bloco do motor de ferro fundido enriquecido com titnio, padro para os produtos VW.
O projeto praticamente o mesmo daquele utilizado pelo motor turbo 1.0l 16V.
Esse bloco possui maior rigidez, e contribui com os valores de blow-by (ventilao interna do motor) de consumo de leo ao longo da vida do motor.
Carter de leo
Para o motor 1.6l EA 111 foi desenvolvido um carter hbrido, ou seja, a parte superior em alumnio fundido e a parte inferior em ao estampado.
A parte superior serve como complemento da fixao do motor transmisso gerando seis pontos de fixao. Isto reduz a amplitude das vibraes do conjunto motor/transmisso (devido a maior rigidez) j a partir de 3000 rpm, auxiliando a melhora das caractersticas acsticas do veculo.
A parte inferior de ao estampado torna adequada a utilizao do veculo em rodovias em mau estado de conservao, j que pode absorver impactos sem trincar.
Parte inferior(ao estampado)
Parte superior(alumnio fundido)
8contrapeso contrapeso
contrapesosmancais principais
rvore de manivelas
rvore de comando de vlvulas
Est montada no cabeote e fixada pela prpria tampa de vlvulas, que tem a funo de mancal
Na parte traseira da rvore de comando de vlvulas existem quatro dentes que geram o pulso para o sensor de fase do Sistema de Gerenciamento do Motor, cujo funcionamento ser explicado adiante.
rvore de comando de vlvulas
Tampa de vlvulas
cabeote
rvore de manivelas
A rvore de manivelas de ferro fundido e possui apenas quatro contrapesos. Isso no a diferencia de uma rvore de manivelas com oito contrapesos, pois possui as mesmas propriedades de funcionamento.
Os casquilhos dos mancais principais da rvore de manivelas possuem trs especificaes de espessura, para o perfeito ajuste das folgas durante a sua montagem na linha de produo:
- Vermelha- Amarela- Azul
O ajuste preciso destas folgas torna o funcionamento do motor ainda mais suave, aumentando sua vida til.
As letras de identificao encontram-se na face de assentamento do carter (bloco) e nos contrapesos da rvore de manivelas.
Cor dos casquilhos do mancal Espessura (mm)R - vermelha FinaG - amarela MdiaB - azul Grossa
9Acionamento das vlvulas
Para melhorar a eficincia mecnica do motor foi introduzido no cabeote um conjunto composto por:
- Vlvulas - Balancins roletados- Elementos hidrulicos de apoio Esse sistema de acionamento de vlvulas um dos grandes destaques deste motor, o qual denominado RSH (em alemo: Rollenschlepphebel) que significa balancins acionados por roletes.
A tecnologia RSH traz a vantagem de um menor atrito, uma vez que os cames no se arrastam sobre os tuchos, mas deslizam sobre um rolamento.
O atrito do conjunto de vlvulas no tem um peso percentual grande na curva de plena carga. Porm, para cargas baixas, ele passa a responder por uma grande parcela das perdas de um motor de combusto interna.
onde o sistema RSH apresenta seu benefcio, melhorando o consumo, principalmente em situaes de transito urbano cada vez mais carregado e de longos perodos em marcha lenta.
A curva de abertura das vlvulas de admisso tem grande influncia no formato da curva de torque do motor para atendimento aos requisitos de potncia.O sistema RSH no somente proporcionou baixas perdas de atrito, como permitiu maior liberdade na definio do desenho dos cames.
Essas vantagens surgem pelo fato que o acionamento da vlvula feito por contato do came com um rolamento (menor atrito) em um ponto intermedirio entre o apoio do balancim (que ocorre sobre um tucho hidrulico) e a vlvula, proporcionando um desenho mais suave do perfil do came.Tambm vlido salientar que este conceito de cabeote utiliza alojamentos menores para os tuchos, possibilitando maiores cmaras d'gua, melhor refrigerao e maior taxa de compresso.
Concluso
O motor aplica menos fora para mover a rvore de comando de vlvulas.
10
Configurao
O balancim roletado composto de uma pea de chapa estampada e de um rolamento de contato com o came, de um lado, o elemento hidrulico de apoio e no outro extremo, a vlvula.
O funcionamento do elemento hidrulico de apoio equivale a um tucho hidrulico. Serve para apoiar o balancim e para compensar a folga entre a vlvula e o came.
presilha
elemento hidrulico de apoio
came
rolete
balancim
vlvula
rolamento de esfera do rolete
11
Elemento hidrulico de apoio
Serve de apoio para o balancim e compensa a folga da vlvula.
Configurao
O elemento hidrulico de apoio est em contato com o circuito de leo. composto por:
- mbolo- cilindro- mola do mbolo
Uma pequena esfera, em conjunto com uma mola, forma uma vlvula de nica via na cmara de leo inferior.
Compensao da folga na vlvula
Para eliminar a folga entre a vlvula e o rolete, enquanto a vlvula no est sendo acionada, a mola pressiona o mbolo para cima at que o balancim se apie no came. Isso faz com que a presso na cmara inferior diminua. A vlvula de nica via se abre, permitindo que entre leo na cmara inferior.
A vlvula se fecha quando a presso de leo da cmara inferior se igualar com a presso da cmara superior, que a mesma do circuito de leo.
Acionamento da vlvula
Quando o came pressiona o rolete aumenta a presso da cmara inferior. Como o leo no pode ser comprimido, o calo hidrulico gerado na cmara inferior no deixa o mbolo descer. O elemento hidrulico de apoio dessa forma atua como elemento rgido, sobre o qual se apia o balancim.
mbolo
cilindro
cmara de leo superior
cmara de leo inferior
mola do mbolovlvula de
uma via
canal de presso de leo
folga da vlvula
12
Lubrificao
A lubrificao feita entre o elemento hidrulico de apoio e o balancim roletado, assim como entre o came e o rolete do balancim, atravs de um duto de leo no elemento hidrulico de apoio.
O leo projetado para o rolete do balancim atravs de um orifcio localizado na parte superior do elemento hidrulico de apoio.
Funcionamento
O elemento hidrulico de apoio faz o ponto de giro para o movimento do balancim. O came atua sobre o rolete e comprime o balancim para baixo.O outro extremo do balancim aciona a vlvula.
Devido a alavanca entre o rolete e o elemento hidrulico de apoio, se consegue um grande deslocamento da vlvula com uma fora relativamente pequena.
Os elementos hidrulicos de apoio no podem ser desmontados.
canal de presso de leo
roletejato de leo
came
13
Pistes
Os pistes so fundidos em alumnio e tem sua lateral grafitada, de maneira a proporcionar menor desgaste (durante a fase de aquecimento do motor) e menor nvel de rudo.
Os anis utilizados seguem a mesma tecnologia empregada nos outros motores EA 111. O perfil da regio de contato dos anis no foi alterado, porm, atravs do processo de fabricao, foi possvel reduzir as folgas do primeiro anel.
Isto garantiu que os bons valores de consumo de leo e blow-by (ventilao interna do motor) fossem mantidos, mesmo com uma maior presso mdia dos cilindros.
Lubrificao e arrefecimento dos pistes
Para melhorar a lubrificao dos pistes, sua refrigerao, e permitir uma taxa de compresso otimizada, foi introduzido o injetor de leo que proporciona melhor aproveitamento do avano da ignio, gerando maior torque e potncia em todas as faixas de rotaes. Este injetor se abre a uma presso compreendida entre 1,4 e 1,7 bar.
Os injetores so fixados por presso no bloco do motor, na regio de assentamento dos mancais principais e no devem ser removidos.
camada de grafite
Injetor de leo
Jato de leo
14
Bielas
Os pistes so submetidos grandes esforos mecnicos, por isso as bielas possuem internamente um canal, de olhal olhal, que permite lubrificar, por presso, o pino do pisto.
Atualmente existem 2 processos para a fabricao das bielas:
- corte- craqueamento
Corte
No procedimento de corte, a biela e sua capa so fabricadas em uma nica pea, com material sobressalente para serem separadas, posteriormente, atravs de usinagem.
Craqueamento
No processo de craqueamento, a biela e sua capa so produzidas em uma nica pea e depois, por meio de uma ferramenta, que exerce uma grande fora, se obtm a separao das duas peas.
Este o tipo de processo utilizado no novo motor 1.6l EA 111.
Vantagens:
- Se produz uma superfcie de fratura inconfundvel. Dessa forma, a biela e sua capa somente se encaixam, caso pertenam ao mesmo conjunto.- Mtodo de fabricao mais barato.- Ajuste perfeito das folgas.
As bielas sempre so substitudas por jogos. No esquea de marcar as bielas com seus respectivos cilindros.
MOT_27
MOT_28
canal de lubrificao do pino
biela
capa
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Flange do vedador traseiro
A flange do vedador traseiro incorpora a roda geradora de impulsos para o sensor de rotao do motor G28, e o elemento de vedao composto de um material chamado PTFE.
PTFE significa poli - tetra - fluor - etileno.
mais conhecido como teflon e designa um tipo especfico de plstico resistente a efeitos do calor e desgaste.
O vedador de PTFE sela a passagem entre a flange e a rvore de manivelas. Dessa forma no necessita de nenhuma junta elastmera adicional.
Para a montagem da Flange necessrio utilizar a ferramenta T10017 para garantir o correto posicionamento da roda geradora de impulsos na vore de manivelas. Caso a flange seja do fornecedor SAB, utilizar a ferramenta T10017 K.As instrues de montagem esto no Manual de Reparaes.
rvore de manivelas
Vedador de PTFE
Sensor de rotao do motor G28
Flange traseira
Roda geradora de impulsos
Roda geradora de impulsos
Flange traseira
16
Bomba de leo duocntrica
uma bomba de leo acionada pela rvore de manivelas. Isso significa, que o rotor interno alojado diretamente na ponta dianteira da rvore de manivelas.
Com esse desenho especfico, conseguiu-se um dimetro pequeno da bomba de leo, cerca de 62 mm, junto com menor atrito e reduo no peso, melhorando as condies acsticas do motor em funo do acionamento direto pela rvore de manivelas.
O conceito de duocntrico descreve a forma geomtrica dos dentes que tm os rotores interno e externo.
A carcaa da bomba de leo estabelece o fechamento do bloco do motor na parte dianteira.
Ponta dianteira de rvore de manivelas
Carcaa
Rotor externo
Rotor interno
Placa de cobertura
17
Funcionamento
O rotor interno, fixado na ponta da rvore de manivelas, impulsiona o rotor externo.Devido a diferena de posicionamento dos eixos de rotao entre os rotores interno e externo, produz-se um aumento do espao de suco entre os dentes, quando esses rotores comearem a girar.
O leo sugado atravs de uma tubulao (captador) e transportado at o lado de compresso entre os rotores.
No lado de compresso se reduz novamente o espao entre os dentes dos rotores. O leo se comprime at o circuito de lubrificao.Uma vlvula limitadora de presso evita que se ultrapasse a presso admissvel do leo, por exemplo, em alta rotao do motor.
Vlvula limitadora de presso
Rotor externo
Rotor interno
rvore de manive las
Espao de compresso
Espao de suco
Captador
18
Filtro de ar
O filtro de ar no ligado ao corpo de borboleta atravs de um duto flexvel. Uma nica pea fixada por quatro pontos coxinizados e incorpora o filtro de ar e a cobertura para o motor.
As vantagens do novo filtro so a maior facilidade de remoo e instalao, com a conseqente reduo do risco de penetrao de poeira por manuseio incorreto.
A adoo da cobertura foi por argumento esttico para promover a organizao do compartimento do motor.
O filtro de ar teve seu desenvolvimento baseado nos critrios usuais da VW, que resultam em um compromisso entre a performance (baixa restrio ao fluxo), acstica (atenuao do rudo de aspirao e de ressonncia dos dutos de admisso), vedao e posicionamento de tomada de ar (a fim de evitar absoro de poeira e/ou gua).
Cobertura para o motor
Tomada de ar para o corpo de borboleta
Coxins
Elemento filtrante
Entrada de ar
Coxin
Entrada dos vapores de leo do motor (Blow by)
19
Sincronismo do motor 1.6l
Correia dentada
Aciona a bomba do lquido de arrefecimento e a rvore de comando de vlvulas, atravs da rvore de manivelas.
Uma polia tensora automtica proporciona a correta tenso de trabalho da correia dentada em qualquer fase de funcionamento do motor.
correia dentada
polia dentada da rvore de manivelas
polia tensora automtica
bomba do lquido de arrefecimento
referncia na polia da rvore do comando de vlvulas
referncia na tampa plstica de proteo
referncia P.M.S. (2V)
Refernciado dente chanfrado da engrenagem da rvore de manivelas
Procedimento
O sincronismo do motor feito atravs das referncias existentes na polia da rvore do comando de vlvulas e na engrenagem da rvore de manivelas.
O ponto ideal de tensionamento da correia dentada ocorre quando as duas setas da polia tensora coincidirem uma com a outra
20
Novo motor 2.0l 8V
O motor 2.0l do Polo tem sua origem em componentes da famlia anterior de motores denominada EA 113, de montagem transversal.
Este motor apresenta as seguintes caractersticas:
Carter de leo de alumnio fundido presso com pontos para fixao do motor.
Coletor de admisso em plstico poliamida formado por duas partes.
Rotor da bomba do lquido de arrefecimento em plstico.
Vlvulas com haste de 6 mm de dimetro.
Bloco do motor em ferro fundido reforado com titnio.
Tampa de vlvulas de alumnio fundido que incorpora o separador de vapores de leo.
Bomba de leo duocntrica acionada pela rvore de manivelas atravs de corrente, no necessitando eixos de acionamento intermedirios.
Sistema de controle dinmico da presso de leo.
Mecnica do motor - 2.0l 8V
21
Dados tcnicos
Com rotao de 2400 rpm o motor desenvolve um torque mximo de 170 Nm. Sua potncia mxima de 85 kW (116 cv) quando a rotao alcana 5200 rpm.
Ficha tcnica
Prefixo
Famlia
Cilindrada
Dimetro dos cilindros
Curso dos pistes
Taxa de compresso
Potncia especfica
Torque especfico
Sistema de gerenciamento do motor
Controle de emisso de poluentes
BBX
EA 11331984 cm
82,5 mm
92,8 mm
10,5:1
43 kW/l (58 cv/l)
85,5 Nm/l
Bosch Motronic ME 7.5.10
Regulagem Lambda e Catalisador
0
20
40
60
80
100
Pot
nci
a (k
W)
0
Torq
ue (
Nm
)
50
100
150
200
1000 2000 4000 5000 60003000rpm
separador de vapor plstico
junta
tampa de vlvulas estampada
tampa de vlvula em alumnio
separador de vapor
Cabeote
Tampa de vlvulas
O motor EA 113 2.0l da verso anterior possua uma tampa de vlvulas confeccionada em a o estampado, e o separador de vapor em material plstico montado sobre a tampa.
A tampa de vlvulas do novo motor EA 113 2.0l do Polo confeccionada em alumnio e traz o separador de vapor incorporado, dispensando a utilizao da junta de vedao.
22
Coletor de admisso
As caractersticas e vantagens do coletor de admisso de plstico do motor EA 113 2.0l so idnticas a do motor EA 111 1.6l.
O coletor de admisso possui um novo desenho e consiste em duas peas, sendo uma de plstico poliamida e a outra de alumnio.
A parte de alumnio aloja os injetores, tubo distribuidor de combustvel e regulador de presso.
A vedao entre a parte plstica e a parte de alumnio feita atravs de coifas de borracha.
Esta configurao proporciona um espao maior em relao ao painel dianteiro, facilitando o acesso a certos componentes do motor.
Tensor com molaCorrente de acionamento
Bomba de leo uma bomba com engrenagens duoc ntricas semelhante do motor EA 111 1.6l, mas com acionamento diferente.
O acionamento da bomba de leo realizado pela rvore de manivelas atravs de uma corrente.
A tenso correta de trabalho desta corrente garantida por um tensor guia, atravs da ao de uma mola.
23
Coifas de borracha
Vlvula de alvio de presso
Circuito de lubrificao
Suporte do filtro de leo com radiador e filtro
Vlvula de sobrepresso
Bomba de leo
Vlvula reguladora de presso
Interruptor de presso de leo
Vlvula desobrepresso (filtro)
Vlvula anti-retorno de leo (filtro)
Tuchos hidrulicos
rvore do comando de vlvulas
Vlvula anti-retorno do cabeote
O crter do leo vedado na unio do bloco do motor com um vedador lquido. Consulte o Manual de Materiais Qumicos para correta aplicao do produto.
24
Bomba do lquido de arrefecimento
A bomba do lquido de arrefecimento est alojada no bloco do motor, acionada pela correia dentada, e seu rotor de plstico.
Este tipo de construo apresenta as seguintes vantagens:
- Menos componentes
- Menor peso
necessria uma ateno especial na hora de remover a bomba do motor para que esta no caia no cho, danificando seu rotor de plstico.
Existe uma posio especfica para a montagem da vlvula termosttica no bloco do motor. Consulte o Manual de Reparaes para verificar a procedimento de montagem.
Bomba do lquido de arrefecimento
Correia dentada
Vlvula termosttica
Vlvula termosttica
A vlvula termosttica est localizada esquerda do bloco do motor, e fixada atravs da flange de plstico da mangueira do radiador.
Com essa construo no necessrio utilizar um alojamento especfico para o componente
25
No circuito de arrefecimento utilizado o aditivo anticongelante e anticorrosivo G12, que proporciona tima troca de calor do lquido de arrefecimento e o motor. Consulte o Manual de Reparaes para verificar a proporo correta do aditivo na gua.
Circuito de arrefecimento
Reservatrio de expanso
Bomba dolquido de arrefecimento
Vlvula termosttica
Trocador de calor (circuito de leo do motor)
Trocador de calor dolquido de arrefecimento
Interruptor trmico do radiador
Sensor para temperatura do lquido de arrefecimento
Trocador de calor para aquecimento interno
Unidade de Comando vlvula de borboleta
26
Sincronismo do motor 2.0l
Correia dentada
Aciona a bomba do lquido de arrefecimento e a rvore de comando de vlvulas, atravs da rvore de manivelas.
Uma polia tensora automtica no cabeote, proporciona a correta tenso de trabalho da correia dentada em qualquer fase de funcionamento do motor.
Procedimento
O sincronismo do motor feito atravs das referncias existentes na polia da rvore do comando de vlvulas e na engrenagem da rvore de manivelas.
Refrencia natampa de vlvulas do cabeote
Refrencia na poliada rvore do comando de vlvulas
Polia dentada
Bomba do lquido de arrefecimento
Ponto ideal
27
O ponto ideal de tensionamento da correia dentada ocorre quando as duas setas da polia tensora coincidem uma com a outra
Chave de ignio ligada, motor parado
Instrumento Combinado
Sinal de presso de leo
Sinal do nmero de rotaes do motor
28
Circuito eltrico
Sistema de controle dinmico da presso de leo
Este sistema acionado em determinadas condies de funcionamento do motor, sendo que o aviso de falta de presso de leo sonoro e visual.
O processador montado no Instrumento Combinado memoriza determinadas situaes de funcionamento do motor.
Condies de funcionamento
Para advertncia visual, a luz indicadora de presso de leo permanece piscando.
Para a advertncia sonora o indicador acstico soa trs vezes, caso ocorram as seguintes condies:
- Chave de ignio ligada, motor parado, interruptor de presso de leo F1 fechado enquanto deveria estar aberto.
- Rotao do motor acima de 1500 rpm, interruptor de presso de leo F1 aberto enquanto deveria estar fechado.
Particularidades do indicador de advertncia: Existe um retardo de tempo para o incio da indicao, para evitar possveis alarmes falsos, devido movimentao do leo no carter em situaes que o veculo descreve curvas fechadas em alta velocidade.
Funcionamento normal
Com motor funcionando
A luz indicadora de presso de leo acende e se apaga em 3 segundos, para indicar a perfeita condio de funcionamento
A luz indicadora de presso de leo fica apagada
J285
10 11
6
F1
O interruptor de presso de leo est aberto se no h presso no sistema, e fechado ao ser alcanada a presso de trabalho de lubrificao.
Monitoramento da presso do leo
J220
1413
12
11
10 98
5
43
2
1
Sistemas de gerenciamento do motor
Para acompanhar os avanos construtivos dos motores, os sistemas de gerenciamento eletrnico trazem inovaes marcantes em hardware e principalmente em software, seguindo uma tendncia do grupo VW em todo o mundo.
A nova gerao de motores equipada com o sistema de gerenciamento Bosch, denominada ME 7.5.10.
Nesses sistemas, a vazo de ar medida pelo sensor de presso e temperatura, deixa de ser o parmetro central para o controle do motor, ou seja, o clculo da quantidade de combustvel injetada e o avano da ignio, passam a ser um parmetro determinado pela Unidade de Comando a partir do torque que o motorista requer ao pisar no pedal de acelerador.
a chamada filosofia Torque de Gerenciamento do Motor.
Sistemas de Gerenciamento do Motor
29
1 - Filtro de carvo ativado2 - Eletrovlvula do filtro de carvo ativado3 - Sensor integrado de presso e temperatura do ar4 - Tubo distribuidor de combustvel / injetores5 - Transformador de ignio / velas de ignio6 - Sensor de fase
9 - Sensor de temperatura do lquido de arrefecimento
12 - Bomba de combustvel
14 - Unidade de Comando do Motor - Motronic ME 7.5.10
7 - Pedal do acelerador eletrnico8 - Sensor de oxignio
10 - Corpo de borboleta do acelerador eletrnico11 - Sensor de rotao
13 - Sensor de detonao
1
2
36
7
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Novo conceito de gerenciamento
O primeiro passo para reduzir as restries impostas pela ligao mecnica entre o pedal do acelerador e o corpo de borboleta, foi eliminar o cabo BOWDEN e tornar esta ligao eltrica (sistema EGAS).
EGAS
Este sistema apresenta uma srie de vantagens, por exemplo:
- Elimina as complicaes com o roteiro de cabo no compartimento do motor.
- Facilita a execuo de funes do tipo dash-pot (retorno mais lento da borboleta para reduo da emisso de poluentes).
- Melhora o controle da rotao de marcha lenta.
- Protege melhor os componentes do motor contra regime de rotao excessiva.
- Compensa melhor a queda de rotao de marcha lenta causada pela ativao de sistemas eltricos de alto consumo de corrente (exemplo: Aquecedores de vidro traseiro, Ar-condicionado, Faris, etc.).
- Melhora a dirigibilidade.
- Reduz o consumo.
Borboleta
XX
Neste novo conceito de software, quando o pedal do acelerador acionado, ele gera um sinal de tenso que no ser transformado diretamente em ngulo de borboleta.
Com a filosofia Torque, esse sinal ser interpretado pela Unidade de Comando como o Torque Objetivo (expresso em Newtons-metro) que o motor deve fornecer, e no como ngulo de borboleta.
Uma vez sabendo qual o torque que o motorista est pedindo, a Unidade de Comando far o clculo da quantidade de ar (abertura da borboleta), da vazo de combustvel (tempo de injeo) e do avano da ignio (entre outros parmetros) necessrios para obter o torque solicitado atravs do pedal do acelerador.
Atravs de um motor de corrente contnua, a borboleta aceleradora ser posicionada pela Unidade de Comando para que o motor obtenha a massa de ar necessria para produzir o Torque Objetivo.
Os sensores existentes no corpo de borboleta enviam um sinal de tenso para a Unidade de Comando checar a posio de abertura da borboleta aceleradora.
Unidade de Comando
Sinal de tenso transmitido do acelerador para a Unidade
Variao na posio do pedal acelerador
Acelerador eletrnico
Variao de tenso do sensor
Sinal de comando para o motor de corrente contnua
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Sinal de tenso dos sensores de posio da borboleta (FEEDBACK)
Quadro geral do sistema
Sensor de rotao do motor 1.6 - G28
Sensor de fase do motor 1.6 - G40
Sensores de posio do atuador da borboleta - G 187 e G 188
Sensor de temperatura do lquido de arrefecimento - G 62
Sensor integrado de presso etemperatura do ar de admisso - G 71 e G 42
Sensor de oxignio - G 39
Sensor de detonao - G 61 eSensor de detonao - G66(para motor 2.0)
Interruptor da embreagem - F 36
Interruptor do pedal e das luzes de freio - F e F 47
Sensores de posio do pedal do acelerador - G 79 e G 185
Sinais suplementares de entradaSolicitao do ar-condicionadoSinal de velocidadeSinal de carga do alternador
Conector de diagnsticos
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Sensor de fase do motor 2.0 - G40
Sensor de rotao do motor 2.0 - G28
SENSORES
Rel da bomba eltrica decombustvel - J 17Bomba eltrica de combustvel - G 6
Atuador da borboleta - G 186
Eletrovlvula do filtro de carvoativado - N 80
Sinais suplementares de sadaSinal de rotao do motorSinal para dasativao do compressor do ar-condicionado
Injetores - N 30... N 33
Transformador de ignio - N 152
Resistncia de aquecimento dosensor de oxignio - Z 19
Luz indicadora de avaria do sistema EGAS - K 132
Unidade de Comandodo Motor J 220
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EPC
ATUADORES
Distribuio esttica de alta tenso
O transformador de ignio para distribuio esttica de alta tenso est alojado na extremidade posterior do cabeote no motor 1.6l e na parte superior do filtro de no leo motor 2.0l.
Vantagens:
- No existe desgaste mecnico (sem manuteno).
- No existem componentes rotativos (distribuidor).
- Reduz a possibilidade de falhas de ignio.
- Maior energia de ignio.
- Menor quantidade de cabos.
A Unidade de Comando do Motor calcula o momento da centelha entre os ciclos de ignio, atravs dos parmetros de rotao e carga do motor.
Outros fatores influentes so, por exemplo, a temperatura do lquido de arrefecimento e a regulagem de detonao.
A Unidade de Comando do Motor encontra o momento exato da centelha em qualquer estado de funcionamento do motor. Com isso se eleva o rendimento do motor, reduzindo o consumo de combustvel e melhorando o comportamento de emisses de poluentes.
Funcionamento
No transformador de ignio esto agrupados em um s componente, o estgio final de potncia e as bobinas de ignio.
Trata-se de um sistema de bobina dupla, onde cada uma das bobinas de ignio atende a dois cilindros (1-4 e 2-3). Enquanto um cilindro recebe a centelha no final do ciclo de compresso, o seu cilindro gmeo recebe a centelha no final do ciclo de escape.
A Unidade de Comando possui uma estratgia especial para evitar o fenmeno Back-Fire (queima da mistura ar/combustvel nos dutos do coletor de admisso) para o cilindro que recebe a centelha no final do ciclo de escape.
J220
PQ
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Circuito eltrico
Transformador de ignio N152
Sensor de rotao do motor G28
Motor 1.6l
O sensor de rotao do motor G28 est alojado na flange de vedao traseira fixado por um parafuso, e trabalha segundo o princpio Hall.
O sensor gera os sinais atravs de uma roda geradora de impulsos, com 58 dentes e um vo do tamanho de dois dentes, que utilizada como marca de referncia. A roda geradora de impulsos est montada em uma posio especfica na rvore de manivelas.
Essa posio somente obtida atravs da utilizao da ferramenta T 10017, durante a montagem da flange traseira.
Motor 2.0l
O sensor de rotao do motor G28 est alojado no bloco do motor e sua roda geradora de impulsos de 58 dentes fixada rvore de manivelas, e trabalha segundo o princpio de induo magntica.
Aplicao do sinal (Motor 1.6l e 2.0l)
Atravs do sinal de rotao do motor se registra o regime de cotao e a posio exata da rvore de manivelas. Com esta informao se definem os parmetros de injeo e ignio.
A Unidade de Comando faz o reconhecimento dos dois dentes faltantes e inicia a contagem de 14 dentes para determinar o PMS do 1 e 4 cilindros, e de 44 dentes para o PMS do 2 e 3 cilindros.
Este sensor, em conjunto com o sensor de fase G40, determina Unidade de Comando do Motor o PMS de ignio do primeiro cilindro.
Efeitos no caso de ausncia de sinal (Motor 1.6l e 2.0l)
O motor no funciona pois no existe funo de emergncia da Unidade de Comando do Motor para substituir o sinal do sensor G28.
Sensor de rotaodo motor - G28 (motor 1.6l)
35
Flange de vedao
Roda geradora de impulsos
Marca de referncia(vo de dois dentes)
rvore de manivelas
Vo de dois dentes(marca de referncia)
Sensor de rotaodo motor G28(motor 2.0l)
Roda geradorade impulsos
rvore de manivelas
Sensor de fase Hall G40 - Motor 1.6l
O sensor da fase G40 est alojado na parte traseira, sobre a rvore de comando de vlvulas.A rvore de comando de vlulas possui 4 dentes na sua extremidade traseira, utilizados pelo sensor para determinar a fase dos cilindros do motor. Trabalha segundo o princpio Hall.
Aplicao do sinal
Atravs desse sensor e do sensor de rotaodo motor se detecta o PMS de ignio doprimeiro cilindro. Esta informao necessriapara a regulagem seletiva de detonao porcilindros e para a injeo sequencial decombustvel.
Efeitos no caso de ausncia do sinal
Sem esse sinal o motor continua funcionando,conseguindo-se dar a partida novamente.A Unidade de Comando do Motor entra em funo de emergncia, fazendo com que a injeo de combustvel seja de forma paralela e no sequencial (injeo banco a banco).
Sensor de fase G40
rvore de comando devlvula com 4 dentes
36
Funcionamento bsico
Cada vez que um dente passa pelo sensor de fase Hall induzida uma tenso.
O tempo de durao desta tenso, que equivale ao tamanho do dente em questo, transmitido Unidade de Comando para anlise.
Deteco do PMS de ignio do 1 cilindro
Quando a Unidade de Comando recebe uma tenso do sensor de fase referente ao 2 dente maior e o sinal de referncia do sensor de rotao G28 (vo dos 2 dentes), significa que o motor se encontr no PMS de ignio do 1 cilindro aps a passagem do 14 dente da roda geradora de impulsos da rvore de manivelas.
A Unidade de Comando conta os dentes daroda geradora (60-2 dentes) a partir dareferncia, e desta forma, calcula a posioda rvore de manivelas, para determinar omomento e ordem de ignio do motor.
Deteco para partida rpida
Com a ajuda dos 4 dentes possvel detectar o sincronismo da rvore de comando de vlvulas em relao rvore de manivelas. A Unidade de Comando reconhece a fase do motor com menos de400 de giro da rvore de manivelas durante a fase de partida, fazendo com que o motor funcione rapidamente atravs da injeo precisa de combustvel (no cilindro em fase de admisso) e da ignio (no cilindro em fase de compresso).
Incio do dente
Sensor de fase G40
Largura do sinalequivalente ao tamanho do dente
Vista traseira do cabeote
Sinal do sensorde rotao do motor(vo dos 2 dentes)
Final do 2 dente maior
Campo magntico no sensor
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Sensor de fase Hall G40-Motor 2.0l
O sensor de fase G40 est localizado atrs da polia da rvore de comando de vlvulas.O disco com 4 janelas est fixado polia da rvore de comando de vlvulas.Quando uma janela passa a frente do sensor, gerado um sinal de tenso para a Unidade de Comando.
Aplicao do sinal
O sinal do sensor, em conjunto com o sinal do sensor de rotao do motor G28, utilizado para identificar o PMS de ignio do 1 cilindro, reconhecer a ordem de injeo e executar as estratgias antidetonao dos diferentes cilindros.
Efeitos no caso de ausncia do sinal
A Unidade de Comando do Motor desativa a estratgia antidetonao e reajusta o ngulo de ignio, pois no possvel relacionar os sintomas da detonao aos cilindros. Apesar disto o motor continua funcionando.
Graas ao sistema de ignio esttica com transformador de bobina dupla tambm possvel uma nova partida, porm com uma ligeira demora no funcionamento do motor.A injeo de combustvel deixa de ser seqncial para ser banco a banco (injeo simultnea nos cilindros 1-4 e 2-3)
Funcionamento bsico
O princpio de funcionamento com relao deteco do PMS de ignio do 1 cilindro e partida rpida so semelhantes do sensor de fase G40 do motor 1.6l.
Disco com 4 janelas
Sensor de fase Hall - G40
38
Sincronizao para partida rpida do motor 1.6l e 2.0l
A Unidade de Comando sincroniza a injeo de combustvel, com base na informao da posio angular da rvore de manivelas em relao rvore de comando de vlvulas.Graas ao rpido reconhecimento desta posio angular, possvel iniciar a combusto nos cilindros em menor tempo, o que ajuda a reduzir as emisses de hidrocarbonetos (HC), sem queimar, durante os momentos iniciais de funcionamento do motor.
720 de Giro da rvore de manivelas
Diagrama dos sinais G28 x G40
Cil.1
Cil.3
Cil.4
Cil.2
Sinal G28(motor 1.6le motor 2.0l)
Injeo Centelha perdida
Centelha
PMS 1 PMS 3 PMS 2PMS 4
Sinal G40 (Motor 1.6l)
Sinal G40 (Motor 2.0l)
39
14 dentes 44 dentes 14 dentes 44 dentes
40
Componentes
A BateriaF Interruptor da Luz do FreioF36 Interruptor do Pedal da EmbreagemF47 Interruptor do Pedal do FreioG Sensor do Nvel de Combstivel G2 Sensor de Temperatura do Lquido de
ArrefecimentoG6 Bomba de CombustvelG28 Sensor de Rotao do MotorG39 Sonda Lambda (Sensor de Oxignio)G40 Sensor de FaseG61 Sensor de Detonao (cilindros 1 e 2)G62 Sensor de Temperatura do Lquido de
ArrefecimentoG71 Sensor de Presso do Coletor de AdmissoG72 Sensor de Temperatura do Ar de AdmissoG79 Sensor 1 para Posio do Pedal do AceleradorG185 Sensor 2 para Posio do Pedal do AceleradorG186 Atuador da Vlvula-borboleta do AceleradorG187 Sensor 1 do ngulo de Posio para
Comando da Vlvula-borboleta do AceleradorG188 Sensor 2 do ngulo de Posio para Comando
da Vlvula-borboleta do AceleradorJ17 Rel da Bomba de CombustvelJ285 Unidade de Comando do Instrumento
CombinadoJ220 Unidade de Comando do MotorJ338 Unidade de Comando Corpo de BorboletaJ362 Unidade de Comando do ImobilizadorJ519 Unidade de Comando Rede de BordoJ533 Unidade de Comando da Interface (Gateway)J643 Rel pr-funcionamento da Bomba de
CombustvelM9/M8 Lmpadas das Luzes do FreioN30 Injetor do Cilindro 1N31 Injetor do Cilindro 2N32 Injetor do Cilindro 3N33 Injetor do Cilindro 4N80 Eletrovlvula Para Filtro de Carvo AtivadoN152 Transformador de Ignio P Conector das Velas de IgnioQ Velas de IgnioS Fusveis
Sinais A Sinal Carga AlternadorB Sinal de VelocidadeC Conector DiagnsticoK Linha de Comunicao
Esquema eltrico motor 1.6l
M
M
41
Componentes
A BateriaF Interruptor da Luz do FreioF36 Interruptor do Pedal da EmbreagemF47 Interruptor do Pedal do FreioG Sensor do Nvel de Combstivel G2 Sensor de Temperatura do lquido de
ArrefecimentoG6 Bomba de CombustvelG28 Sensor de Rotao do MotorG39 Sonda Lambda (Sensor de Oxignio)G40 Sensor de FaseG61 Sensor de detonao (cilindros 1 e 2)G66 Sensor de detonao (cilindros 3 e 4)G62 Sensor de Temperatura do Lquido de
ArrefecimentoG71 Sensor de Presso do Coletor de AdmissoG72 Sensor de Temperatura do Ar de AdmissoG79 Sensor 1 para Posio do Pedal do AceleradorG185 Sensor 2 para Posio do Pedal do AceleradorG186 Atuador da Vlvula-borboleta do AceleradorG187 Sensor 1 do ngulo de Posio 1 para
Comando da Vlvula-borboleta do AceleradorG188 Sensor 2 do ngulo de Posio para Comando
da Vlvula-borboleta do AceleradorJ17 Rel da Bomba de CombustvelJ285 Unidade de Comando do Instrumento
CombinadoJ220 Unidade de Comando do MotorJ338 Unidade de Comando de Corpo de BorboletaJ362 Unidade de Comando do ImobilizadorJ519 Unidade de Comando Rede de BordoJ533 Unidade de Comando da Interface (Gateway)J643 Rel pr-funcionamento da Bomba de
CombustvelM9/M8 Lmpadas das Luzes do FreioN30 Injetor do Cilindro 1N31 Injetor do Cilindro 2N32 Injetor do Cilindro 3N33 Injetor do Cilindro 4N80 Eletrovlvula Para Filtro de Carvo AtivadoN152 Transformador de Ignio P Conector das Velas de IgnioQ Velas de IgnioS Fusveis
Sinais A Sinal Carga AlternadorB Sinal de VelocidadeC Conector Diagnstico
Esquema eltrico motor 2.0
M
J285/J362
MJ285/J362
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As informaes contidas nesta apostila so exclusivamente para efeito de treinamento do pessoal de rede, estando sujeitas a alteraes sem prvio aviso.
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