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Bragança Paulista Sexta 19 Abril 2013 Nº 688 - ano XI [email protected] 11 4032-3919 jornal do meio

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Edição 19.04.2013

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B r a g a n ç a P a u l i s t a

Sexta19 Abril 2013

Nº 688 - ano [email protected]

11 4032-3919

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Sexta 19 • Abril • 2013 Jornal do Meio 6882

A imprensa tem comentado

o teor de uma conversa

entre o ex-ministro chefe

da Casa Civil do governo Lula

José Dirceu e o ministro do STF

Luiz Fux. Segundo entrevista na

TV UOL (trazida pela Folha de

São Paulo) José Dirceu afirmou

que foi “assediado” por seis meses

pelo ministro até que o recebesse.

Pleiteava Luiz Fux uma ajuda para

que fosse escolhido para o Supremo.

Teria prometido que absolveria a

José Dirceu das acusações sobre a

participação no “mensalão”. O mi-

nistro, como resposta à entrevista,

disse que magistrado não discute

com réu. Ora, só isto, a meu ver,

não basta. José Dirceu ocupou

cargo eminente no governo e ainda

goza de grande prestígio. Não são

poucas as manifestações de apoio

que recebe. Inclusive acusa o STF

de fazer um julgamento sem provas

e marcadamente político, cedendo

ao clamor da imprensa que teria

insuflado o povo. Esse julgamento

estaria somente baseado teoria do

“domínio do fato” (A pessoa não é

a executora do delito, mas sabe, e

de certa forma aprova e nada faz

para impedir). O ministro, por sua

vez parece entrar pelo argumento

do “o que vem de baixo não me

atinge!” Este ”disse-não-disse” e

“não-respondo” traz à tona uma

situação séria que envolve pratica-

mente toda a esfera dos encargos

e serviços públicos. Não é de hoje

que se discute, em todos os níveis,

a situação de funcionários de car-

reira, devidamente concursados,

e dos funcionários comissionados,

escolhidos por critérios variados.

A máquina pública se ressente a

cada mandato (especialmente no

Legislativo e Executivo) de mu-

danças que nem sempre levam em

conta a competência das pessoas

e sim a sua ideologia, amizade,

compadrio, etc. Penso que no

Poder Judiciário a situação deve

ser mais atenuada. Não creio que

seja prática normal, nos diferentes

níveis, a situação de comissionados

que vemos nos cargos da política

partidária. Parece que a proble-

mática está mais ligada à questão

do parentesco entre servidores (o

nepotismo que de alguma maneira

está também nos outros poderes).

Quando começou o julgamento

dos acusados de envolvimento no

“mensalão”, chamou-me a atenção

o fato que, volta e meia, se dizia

que tal juiz tinha sido nomeado

por FHC, outros pelo presidente

Lula. E que isto os faria olhar com

maior ou menor simpatia para as

questões em causa. Possivelmente

os ministros escolhidos por Lula

estariam na obrigação moral de

inocentar os membros do seu go-

verno. Lembro-me da indicação do

Ministro Toffoli que, por ter ocupado

cargo na Advocacia Geral da União,

deveria considerar-se impedido,

abster-se de participar da Ação

Penal 470. E comentários sobre

este ou aquele magistrado eram e

ainda são presentes. Parece que a

melhor maneira de superar dúvidas

quanto à retidão no serviço público

seria mudar a forma como elas são

guindadas às diversas funções. Não

sou competente nessa área, mas

opino com o cidadão. Parece que

o caminho natural para o serviço

à sociedade seja a competência,

o preparo. A indicação (o “quem

indique”) deveria ter força mera-

mente elucidativa. Estamos acos-

tumados a concursos públicos que

levam anos para dar posse aos que

foram aprovados. Por muito tempo

comissionados ficam servindo por

prazos que não dependem só do

seu preparo e competência. Não

há dúvida que chefes de governo,

superiores de organismos, devam

ter alguns funcionários de toda

confiança, para que possam realizar

o que prometeram à sociedade.

Uma pessoa só, por mais bem in-

tencionada, não tem possibilidade

de tornar exequíveis as propostas

e medidas. Mas é preciso redimen-

sionar o número daqueles que são

chamados por indicação. Parece que

isso é um clamor na sociedade. No

caso do Supremo parece patente

que quem busca auxílio para ser

indicado acaba ficando com o risco

de ter algum “débito” com quem

o indicou. Mesmo que isso não

aconteça. E, pelo menos até hoje,

não vi nenhuma denúncia nessa

direção. Não sei qual seria o melhor

método para a escolha de funcio-

nários nos mais diferentes cargos

do País. Parece-me, porém, que o

périplo solicitando apoio deveria

ser extinto. Há como acompanhar

a carreira dos pretendentes: seus

anos de serviço, seus estudos, sua

postura, a idoneidade, o saber no-

tório, etc. O tal “Q.I” (normalmente

usado para beneficiar amigos ou

interesses próprios) juntamente

com a mentalidade de que “agora

é nossa vez”, conjugando com a

burocracia burra que cerca ainda

muito da administração pública

estão na raiz da corrupção. Indique

apaniguados, faça prevalecer seus

interesses e complique as soluções:

prato feito para a morte da Justiça

e do Direito! E, para encerrar, um

constrangimento que não tem fim:

os jornais dizem isso aconteceu

no núcleo central do governo por

conta das declarações de José

Dirceu. E bem na hora que está

para ser indicado o substituto do

ex-ministro Ayres Brito!

Que abacaxi!

por Mons. Giovanni Baresse

Jornal do MeioRua Santa Clara, 730Centro - Bragança Pta.Tel/Fax: (11) 4032-3919

E-mail: [email protected]

Diretor Responsável:Carlos Henrique Picarelli

Jornalista Responsável:Carlos Henrique Picarelli(MTB: 61.321/SP)

As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da

direção deste orgão.

As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS

Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente.

Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.

ExpEdiEntE

para pensar

Competência ou “Q.I”?

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Neste fim de semana tem início a 48º Expoagro e 21º Festa do Peão de Bragança Paulista, uma

das mais tradicionais da região. A festa atrai milhares de pessoas diariamente, seja pelos shows, pelo rodeio, ou apenas para encontrar os amigos e se divertir. O sucesso da festa é incontestável, mas mes-mo assim, não é todo mundo que gosta. Muitas pessoas não se sentem atraídas. E como nos dias da festa toda a cidade gira em torno dela, as opções fora da festa são quase inexistentes, pelo menos por aqui. Nas cidades mais próximas é possível en-contrar várias opções de lazer. O Jornal do Meio fez um pequeno levantamento, em cidades de região, de algumas atividades que podem servir de inspiração para um passeio durante o fim de semana, come-çando por esta sexta, sempre lembrando que São Paulo tem uma variedade quase infinita de opções para todos os gostos. Caso precise de mais informações, uma rápida pesquisa no Google pode ajudar. Divirta-se!

CampinasApenas 66,5 km distante de Bragança, Campinas tem atrativos como parques, museus, teatros e salas de cinema. Para quem procura um passeio mais tranquilo uma boa opção é a Lagoa do Taquaral, um dos espaços de lazer mais importantes da cidade. Pedalinhos, uma réplica da cara-vela que trouxe Pedro Álvares Cabral ao Brasil e as águas dançantes de uma fonte sonora podem ser atração para as crianças. O espaço ainda possui bosques com área para piquenique, viveiro de pássaros, per-curso de 3 km de bondinho, kartódromo, pista de aeromodelismo, ciclovia, pista de patinação, 16 quadras poliesportivas, além do Museu Dinâmico de Ciência e o Planetário. Para os que preferem opções culturais, o SESC da cidade apresenta “La Vie em Rose” no sábado, 20/04, às 16h. A peça conta a história de uma me-nina chamada Rose e seu encontro com o soldado Jean-Pierre, em meio ao campo de batalha. O SESC Campinas também apresenta a Mostra “Trigésima Bienal de São Paulo – As Iminências das Obras Po-éticas”, com instalações decorrentes das obras apresentadas na Bienal que intervém diretamente no espaço expositivo. Além disso, o Teatro Amil, que fica dentro do Shopping Dom Pedro, têm três opções em cartaz durante o final de semana: a “Seleção de Humor Stand –Up”, “A História de Nós 2”, aventuras e desencontros de um casal já separado que revê a própria história na noite em que o marido vai buscar seus pertencer, e o infantil “Pinóquio”.

JundiaíDistante de Bragança em 61 km, Jundiaí também oferece opções culturais e de la-zer para o fim de semana. No sábado e no domingo, o Teatro Polytheama apresenta a peça “A Partilha”, de Miguel Falabella, que narra o reencontro de quatro irmãs logo após a perda da mãe. No elenco estão as atrizes Arlete Salles, Elizangela, Patricya Travassos e Thereza Piffer. Também no domingo acontece a apresentação da peça “Toy Story – O Show”, adaptação para o teatro do filme homônimo. Para ativida-des ao ar livre, o local ideal é o Parque da Cidade, que fica logo na entrada de Jundiaí. Rico em fauna e flora, o parque concentra quadras e pistas para diversas práticas esportivas. Às margens da Repre-

sa Jundiaí, é possível remar ou velejar no local, com agendamento antecipado para treinamento de segurança. O local ainda possui um jardim japonês, um anfiteatro ao ar livre e áreas para apresentações artísticas, parque de diversões, mesas de jogos de tabuleiro e um píer para pequenas embarcações.

AtibaiaPróxima de Bragança 25 km, Atibaia também tem opções de lazer. O Parque Municipal Edmundo Zanoni possui lago com pedalinhos, playground, um pequeno viveiro de plantas e pássaros e um museu de História Natural. além de feirinha de artesanato, onde é possível encontrar peças em rena nhanduti e quitutes como cocadas assadas. A entrada é franca. No domingo, dia 21, a cidade recebe a peça infantil “A História do Incrível Peixe Orelha”. A apresentação faz do Circuito Cultural Paulista 2013 e acontecerá no Clube Recre-ativo Atibaiano, às 17h. Os ingressos são gratuitos e poderão ser retirados até hoje, dia 19, no Fórum da Cidadania, até as 17h.

ItatibaItatiba está a 39 km distante de Bragan-ça e tem como atrativo o Zooparque. Enquanto caminha na trilha de 3 km do local, o visitante pode observar mais de mil animais de diversas regiões do Brasil, África, Eurásia e Austrália. O destaque do passeio é o Aviário da Alegria, viveiro de 1.400 m2, todo telado, onde o visitante anda em meio a dezenas de aves, sem barreiras. A cidade ainda possui o Planetário, que fica no Parque Ferraz Costa. Com recursos tecnológicos, é possível ver o céu típico de cada estação, com destaque para as constelações que as simbolizam. Também é feita a simulação de uma viagem espacial, com observação de astros do Sistema Solar, como os planetas e asteróides.

Joanópolis, Monte Verde, Socorro e Bueno Brandão

As cidades se assemelham por oferecerem atividades onde a natureza é a atração principal. Há opções de hotéis e pousa-das aconchegantes para todos os gostos e bolsos. Como todas são bem próximas de Bra-gança (mais distante é Bueno Brandão, há 79 km), é possível fazer um passeio de apenas um dia. Joanópolis é perfeita para conhecer cachoeiras, picos e montanhas. A Cidade do Lobisomem ainda conta com o chamado Turismo do Imaginário, trabalho da Associação dos Criadores de Lobisomens, que atua com o reaprovei-tamento e a projeção do folclore. Para os aventureiros há locais ideais para a prática de MotoCross, alpinismo, ski aquático e caiaque, entre outros. Em Monte Verde o maior atrativo é o clima, devido ao relevo montanhoso. Em 2009 a cidade recebeu o título de a “mais romântica”, em uma vo-tação realizada por um site de viagens. A cidade também tem opções de passeios em áreas verdes. Socorro é conhecida como a Cidade da Aventura. Ali é possível praticar esportes como rafting, downhill, mountain bike, rapel, vôo livre, acquaride, além de encontrar opções menos radicais, como tirolesa, trekking, arvorismo e verlacqua. Em Bueno Brandão os principais atrativos são os naturais de beleza incomparáveis. As cachoeiras, picos e vales que fazem com que a cidade seja umas das mais visitadas da região. Diferente de Joanópolis, a cidade tem, ainda, grutas e cavernas como atrativos naturais.

colaboração sHeL aLMeiDa

Zoológico é sempre um bom passeio para fazer com crianças.

Joanópolis, Monte Verde, Socorro e Bueno Brandão oferecem atrações em meio à natureza

Campinas, Jundiaí, Atibaia e Itatiba possuem parques onde é possível praticar atividades ao ar livre

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O Vestido de uma noiva tem que ser e ter algo de muito especial, algo de divino não só para a noi-va, mas também ao noivo, aos

familiares, aos convidados e a todos que participam da cerimônia. E então é necessário um especialista em vestidos de noiva, para que ela se sinta maravi-lhosa e completamente perfeita no seu grande dia!Que tal um profissional especialista em vestidos de noivas e demais roupas para os integrantes e seus convidados? Pensando nisto, foi criada em 2006 a Spassu Plaza – Noivas, que se mantém fiel a este pensamento, buscando sempre o vestido certo para deixar a noiva perfeita! Com este atendimento diferenciado, estendemos este atendimento a todos, passando a oferecer a linha completa de roupas e trajes para casamento. A diretora de criação e estilo, Nazaré Bra-jão, formada pela ProModas, comanda uma equipe de colaboradoras altamente treinadas a fim de dar o devido estilo e elegância a cada um.Agora as pessoas interessadas neste ramo de vestuário fino, poderão contar com as especialistas da Equipe da Spassu Plaza. Usaremos este espaço para solucionar dúvidas e abordar de maneira aberta e objetiva assuntos pertinentes ao vestuário para as cerimônias de casamento, dicas e muito mais, tudo para você arrasar no seu grande dia! Você também poderá enviar sua dúvida ou sugestão através do nosso e-mail.

Contamos com um ambiente privilegiado, com estacionamento próprio.Venha conferir!

Beba com moderaçãoRefrigerante faz mal para os dentes? Com certeza esse assunto já deve ter sido discutido em um almoço

de domingo em sua casa. Não é verdade?O refrigerante quando ingerido diaria-mente, seja em pequenas ou em grandes quantidades, faz mal para os dentes sim, tanto para os dentes decíduos (popu-larmente conhecidos como “dentes de leite”), quanto para os permanentes, pois ele apresenta em sua composição cafeína, corantes, conservantes, açúcares e acidulantes.A mudança no estilo de vida das famílias, sem tempo para preparar suas refeições, não só no Brasil, mas em todo o mundo, fez com que os hábitos alimentares indus-trializados ganhassem um lugar especial à mesa, aumentando significantemente a ingestão deste tipo de alimento por adultos e crianças. A maior preocupação é que cada vez mais cedo, as pessoas estão ingerindo e se tornando consumidoras inveteradas dessa bebida.E por que o refrigerante faz tanto mal para os dentes?Porque em excesso, pode gerar muita sen-sibilidade, além de possibilitar fraturas, já que o dente fica mais fino e sem proteção. Os ácidos presentes nos refrigerantes (ácido cítrico e ácido fosfórico), quando em constante contato com o meio bucal, promovem um desgaste do esmalte dos dentes, ao qual damos o nome de erosão dental. É sabido que nenhum dente vai se desmanchar ao ingerir esta bebida, mas

devemos pensar o quanto este consumo é benéfico ou não para a nossa saúde, pois para que haja erosão dental, temos que levar em conta a freqüência, a quantidade de consumo e a higienização pós-ingestão.Adultos que não escovam os dentes assim que acabam de consumir esta bebida e não ensinam seus filhos a fazer o mesmo, contribuem para o agravamento dos ma-les causados pela ingestão das bebidas industrializadas.O açúcar presente no refrigerante im-pregna nos dentes e na mucosa oral e “alimenta” as bactérias causadoras da cárie, que diante da erosão dentária e da falta de higienização causam um dano irreversível aos dentes.Outra conseqüência muito observada é o mau hálito dos indivíduos que o conso-mem, visto que a acidez do estômago se torna elevada, levando a gastrites e úlce-ras, que além do incômodo com as fortes dores, também tem por conseqüência o desconforto social.Então o que devemos fazer? Em primeiro lugar consumir menos, ou melhor, com moderação este tipo de alimento. Uma dica importante é realizar antes da esco-vação um bochecho com água para tirar o excesso de açucares e ácidos presentes na boca. E por fim, vá periodicamente ao dentista para ter sempre uma boa orientação.Dra. Luciana Leme Martins KabbabeCRO/SP 80.173 | Especialista em Den-tística Restauradora e Estética Dental

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Dra. Luciana Leme Martins KabbabeCRO/SP 80.173Dra. Mariana Martins Ramos LemeCRO/SP 82.984Dra. Maria Fátima Martins ClaroCRO/SP 18.374Dr. Luis Fernando Ferrari BellasalmaCRO/SP 37.320 Dr. André Henrique PossebomCRO/SP 94.138

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Devido a complexidade do tema, esta coluna será dividida em duas partes.A principal preocupação que existe quando falamos em criminalidade

está ligada a questão dos crimes contra o patrimônio. Todo ato que implica o roubo ou o furto de propriedade alheia é severamente criticado. Entretanto, por força da mídia ávida por conseguir audiência, os crimes hediondos ou aqueles ligados a assassinatos e crimes similares estão sendo explorados de forma incessante e inconsequente por várias emisso-ras de televisão ou programas de rádio. Aqui, temos a impressão de que os problemas são levados em consideração, temos a impressão de sermos ouvidos e protegidos, mas o que assistimos, quando pensamos de forma mais clara e objetiva, é a espetacularização do crime e não a reflexão sobre o crime e suas causas. Apresentadores enfurecidos e indignados que nada mais fazem do que purgar ou fruir nossas expectativas e frustrações. Além disso, é difícil pensarmos a criminalidade no Brasil quando não levamos em conta a chamada Teoria Social da Pobreza que está

presente implicitamente em todos os discursos e análises sobre a criminalidade.Esta teoria aproxima de forma vexatória os quadros políticos de direita e de esquerda uma vez que ambos ao utilizarem esta teoria che-gam a mesma conclusão: as camadas pobres são perigosas em sua essência e diretamente associadas à criminalidade.A direita ao defender um aparato policial forte e ostensivo, ideia que se formula expli-citamente ao longo do governo Washington Luís que declarou que “as questões sociais são uma questão de polícia”, ou que permanece como ranço da ditadura militar brasileira, que ainda inspira as pessoas que acreditavam na pseudossegurança experimentada neste período, já antecipa uma visão preconceituosa e limitada sobre a realidade da população pobre do Brasil. Esta corrente política defende que o tecido social podre, no qual esta camada social se desenvolve, contamina a todos, criando famílias desestruturadas e promíscuas que deveriam ser controladas com métodos contracepti-vos ou vigiadas constantemente por serem a causa maior de todos os males e crimes

que ocorrem em nosso país. Além disso, se utiliza de um argumento convincente, mas improcedente, quando afirma que mesmo vivendo na pobreza estas famílias não se preocupam e têm inúmeros filhos, nos dando a ideia de que a sua pobreza estaria ligada a quantidade de filhos que elas possuem. Este argumento ignora e oculta o fato de que estas famílias já eram pobres antes mesmo de seus filhos nascerem e não levam em conta que mesmos em regiões onde o governo tentou controlar a população os índices de pobreza não regrediram.Já a esquerda tem um pensamento muito próximo já que concorda que este tecido social podre contamina sim as pessoas, mas diz, a partir disso, que a criminalidade praticada por estas pessoas é positiva por se constituir em uma forma de resistência contra as mazelas e desigualdades do Estado e do capitalismo. É curioso notar que esta visão sobre a crimi-nalidade no Brasil não considera os crimes da mesma forma. Crimes hediondos ou aqueles promovidos midiaticamente aparecem como exceções que devem ser vistas fora do contexto dos crimes

contra o patrimônio. Patologias, ganâncias formariam seus elementos mais comuns e serviriam como elementos fomentadores de tais atos. Tráfico de drogas, de armas ou similares são tão complexos que não permitem uma leitura concisa por meios das autoridades ou da mídia. Estas ações são tratadas de uma forma quase infantil e já corriqueira, haja visto o clamor social por figuras como aquelas apresentadas em um filme nacional que exaltava e mostrava como necessária a ação violenta do Estado para combater a violência do tráfico de drogas e desconsiderando a vida das pessoas que vivem nestas comunidades, taxando todos, indistintamente, de coniventes com estas ações, praticadas hoje por bandidos, facções criminosas ou facções que se formaram a partir do quadro policial do Estado, contan-do inclusive com a ajuda ou controle diretos de pessoas ligados aos órgãos públicos e até mesmo com cargos dos três poderes.

Pedro Marcelo Galasso – cientista político, pro-fessor e escritor. E-mail: [email protected]

por peDro MarceLo GaLasso

Reflexão e Práxis

O tradicional pudim de leite pode ser variado com infinitas variedades de sabores. Assim, criamos a todo momento receitas diferentes para

incrementar a receita clássica à base de leite e ovos.

Pudim de leite de cocoPara mudar o sabor do ‘pudim de leite condensado’ de sempre, usei leite de coco e adorei!O resultado foi um suave e delicioso ‘creme--cortante’, adorei!Bati no liquidificador 1 lata de leite con-densado, 1 vidro (200ml) de leite de coco, 100ml de creme de leite e 4 ovos inteiros.Coloquei numa forma caramelada e levei à panela para pudim (na boca do fogão), em banho-maria, por 35 minutos. No forno demora mais tempo, espete um palito no centro para ver se está pronto. Ele deve sair limpo!Já estava pronta a delícia!

Pudim de laranjaO maridão adora laranja e me aventurei nessa receita nova.Fica leve e bem azedinha. Refrescância garantida.Fiz assim:Bati no liquidificador5 ovos (mas se forem pequenos, use 6)250 ml de leite250 ml de suco de laranja coado2 xícaras de açúcar2 colheres (sopa) cheias de amido de milhoAntes, já tinha caramelado o fundo de uma

forma para pudim com 1 xícara de açúcar. Nas laterais, untei com margarina.Joguei a mistura na forma, fechei com papel alumínio e levei assar em banho maria no forno 180C por 45 a 50 minutos.Esperei esfriar bem, levei gelar e, só então, desenformei, passando uma faquinha nas bordas para não quebrar.

Pudim de padariaSuper tradicional, este pudim tem sua receita passada de geração para geração. Uma delícia típica das padarias.No liquidificador bata 4 ovos ou 3 bem gran-des , 2 e ½ xícara (chá) açúcar, 2 colheres (sopa) de manteiga, 100g de coco ralado, 1 xícara (chá) de farinha de trigo e 2 xícara de chá de leite até ficar homogêneo.Com 1 outra xícara de açúcar, caramelize uma forma média de buraco no meio, deixe esfriar e coloque o pudim batido.Leve ao forno pré-aquecido em banho--maria por cerca de 40 minutos.Deixe esfriar e desenforme.Caso você queira, poderá substituir o coco ralado por queijo ralado.

DeborahDeborah Martin Salaroli, amante da culinária e a tem como passatempo por influência da avó paterna desde criança. Desde abril de 2010, é criadora e autora do blog www.delicias1001.com.br recheado somente de receitas testadas e aprovadas.Alguma sugestão ou dúvida? Mande um e-mail para [email protected]

por DeBoraH Martin saLaroLiFotos: Delícias 1001

pudim de leite de coco

Delícias 1001

Criminalidade (1ª parte)

Pudins deliciosos

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aaaaa

Foi com imensa alegria que fotografei o primeiro aniversário desse lindo garotinho: Lorenzo. Ele é filho dos meus queridos amigos Cesar e Daniele Turcato e irmãozinho do Enrico. Eu posso dizer que vi esta família crescer desde o casamento do Cesar com a Dani. Pessoas muito queridas que guardo com muito carinho no coração. O aniversário aconteceu no Hotel fazenda do Tio Nicola onde a mamãe Daniele caprichou na decoração do salão de festas. Ela mesma fez tudo. Lógico que as avós, corujíssimas por sinal, ajudaram na montagem deixando tudo mais bonito ainda. O tema da festa foi o “Fundo do mar” e tudo estava personalizado com os elementos do oceano. Lindo demais!Foi uma tarde maravilhosa e cheia de crianças. Me senti muito à vontade porque encontrei muitos amigos e todos estavam felizes com a comemoração do primeiro aniversário do Lorenzo. Enfim mais um dia maravilhoso que tive a oportunidade de presenciar, e registrar, toda a alegria da família dos meus queridos amigos Cesar e Dani.

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por iara BiDerMan/foLHapress

Antiqueda é modo de dizer A primeira reação à visão dos fios acumulados no ralo do chuveiro, no travesseiro, no banco do carro ou nas roupas é o medo de ficar careca.

“A segunda é entrar na farmácia ou no super-mercado e comprar qualquer coisa que traga o apelo de interromper a queda de cabelos”, diz o médico Luciano Barsanti, presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia. Para saber o que o consumidor pode esperar desses produtos, a Folha testou o desempe-nho de oito xampus “antiqueda”, promessa repetida em destaque nas embalagens das principais marcas. O teste foi feito no laboratório da Kosmoscience, empresa de pesquisas na área de cosméticos. Para avaliar o desempenho, foram contados os fios caídos de mechas de cabelo tratadas com cada um dos produtos “antiqueda” e com xampu comum. A contagem dos fios foi feita após uma simulação que equivale a um mês de lavagens. O pior efeito observado foi o do xampu Pal-molive para homens: o produto salvou só 33 fios de cabelo, uma redução de cerca de 13% na queda observada após o uso do xampu comum. Em primeiro lugar entre as oito marcas testadas, o Pantene Pro-V evitou que 86 fios caíssem em um mês --redução de 33,5%. “Todos os xampus avaliados apresentaram “proteção estatisticamente significativa contra a queda”, segundo o estudo. “Uma diferença de 5% já é considerada relevante”, afirmou o químico Adriano Pinheiro. O problema é que a maioria dos consumidores não sabe que os xampus da categoria “anti-queda”, seja qual for a marca, só reduzem a queda causada por quebra do fio (provocada por agressões externas, tração etc.).

PromessasPara colocar um xampu desse tipo no mercado a empresa deve apresentar à Anvisa testes que comprovem as promessas feitas pelo produto. Esses xampus prometem controlar, prevenir e reduzir a queda. Mas a informação de que tudo isso se refere apenas à queda causada por quebra fica escondida na embalagem. Está lá, em todos os rótulos, mas passa des-percebida pelo consumidor: fica na parte de trás, em letras tão pequenas que às vezes são ilegíveis (leia mais à pág. 5). Tudo bem diminuir a quebra e ganhar cabe-los mais brilhantes (esses xampus têm ação hidratante, que deixa os fios mais flexíveis e menos propensos a quebrar quando submetidos a agressões como escova, pente, calor etc.). Mas a queda é mais embaixo. Quando a pessoa está perdendo cabelos a ponto de apresen-tar falhas e num ritmo que a faz pensar em calvície, não é ação “antiqueda” por quebra que vai melhorar o seu problema. “O importante não é o quanto cai, mas o quanto nasce. Um produto só terá efeito se estimular o nascimento de fios”, diz a derma-tologista Meire Gonzaga, do departamento de cosmiatria da Faculdade de Medicina do ABC. Mesmo assim, não há garantia. “Não existe produto milagroso para a queda, seja medi-camento, seja cosmético”, afirma Barsanti. E, se a pessoa não espera milagres, pode ganhar algo com o chamado “antiqueda”? Uns fios a mais, segundo o teste. “O número a mais de fios que ficam não é tanto assim”, diz Parada.

Para alguns, qualquer fio a mais está valendo. Mas é bom prestar atenção: “Quem fica ex-perimentando um monte de produtos e não procura a causa da queda pode estar adiando o tratamento de problemas mais sérios, como psoríase ou dermatite química (inflamação do couro cabeludo por agentes químicos)”, diz Barsanti.

Outro lado Fabricantes dizem “entregar’ os benefícios A P&G, fabricante dos xampus Head & Shoulders e Pantene, informou que “a ação de controle de queda mencionada como benefício se refere à queda devido à quebra dos fios. A principal ação desses produtos é proteger os cabelos para que se tornem mais resistentes ao atrito”. Em relação ao Head & Shoulders, a fabricante afirma que estudos realizados pela marca demonstram que o uso do tratamento com-pleto (xampu, condicionador e creme) ajuda a fortalecer o cabelo, “reduzindo a queda devido à quebra em até 95% versus o xampu sem agentes condicionantes”. A Unilever, fabricante dos xampus Seda e Dove, informa em nota que realiza constan-tes investimentos em pesquisa para garantir produtos de qualidade ao seu público. “As linhas Dove Controle de Queda e Seda S.O.S. Queda oferecem produtos que entre-gam os benefícios de combate à queda devido à quebra e também ajudam a fixar melhor o cabelo na raiz.” A empresa esclareceu que os produtos estão devidamente registrados junto à Anvisa: “Todos os dados de rotulagem, bem como os testes técnicos que comprovam os benefícios foram analisados e devidamente aprovados por esse órgão”. Segundo a L’Oréal, “os xampus das linhas Elseve e Fructis passaram por testes de avaliação in vitro e in vivo realizados em seus laboratórios, “que comprovaram a eficácia das suas fórmulas na redução da queda por quebra”. A Colgate-Palmolive, que fabrica o Palmolive for Men Anticaspa Antiqueda, afirma em nota que o xampu “oferece uma fórmula exclusiva para reduzir a queda de cabelo devido à quebra em até 80% em comparação com xampus sem agentes condicionantes. Todas as especifica-ções de nossos produtos são aprovadas pela Anvisa e embasadas por diversas pesquisas”. Na experiência, cabelos naturais foram pen-teados cinco mil vezes O teste dos xampus foi feito a pedido da Folha pela Kosmoscience, empresa que faz pesquisas científicas e técnicas na área de cosméticos. A reportagem comprou oito marcas de xampu antiqueda em um revendedor de São Paulo. Os produtos foram entregues aos técnicos. No laboratório, 54 mechas de cabelos na-turais pesando cinco gramas e medindo 25 centímetros cada uma foram preparadas com processos padronizados de pré-limpeza e secagem.”Os cabelos são comprados de fornecedores mundialmente credenciados para uso em testes”, diz o químico Adriano Pinheiro, diretor da Kosmoscience. Separadas em nove grupos, as mechas foram lavadas com cada um dos xampus antiqueda e com um xampu base (sem ingredientes de tratamento), para ser o grupo-controle --o parâmetro da redução na queda. Depois de enxaguadas e desembaraçadas manualmente, as mechas foram colocadas

no equipamento Automated Hair Comber. Ali os fios foram presos e passados por uma escova que gira à velocidade de 25 rotações por minuto. As mechas foram penteadas 500 vezes na máquina à temperatura de 40ºC e mais 500 vezes a 27ºC. O procedimento, que simula ciclos de danos sofridos pelos cabelos, é repetido por cinco vezes. Equivale a um mês de uso do xampu. Depois que as mechas foram retiradas da máquina, os técnicos recolheram bandejas individuais onde ficaram os fios caídos. Es-ses fios foram contados no microscópio. Os números foram analisados estatisticamente. A Kosmoscience atua em testes desse tipo há mais de dez anos. Começou suas atividades em parcerias com a Unesp (Universidade Fe-deral de São Paulo) e UFScar (Universidade Federal de São Carlos), em um programa de desenvolvimento de empresas que difunde conhecimento gerado nas universidades.

Xampus Mensagem nas embalagens é enganosa, diz Idec O comprador mais atraído pela palavra “anti-

queda” é aquele com tendência à calvície, diz Carlos Thadeu de Oliveira, gerente técnico do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor). “O apelo é para quem tem perda importante de cabelos. Mas os xampus não servem para isso, protegem o fio, não agem diretamente na queda. É uma nova estratégia para vender um velho produto.” A reportagem pediu ao Idec uma análise das embalagens dos xampus “antiqueda”. “Examinando bem, a propriedade principal deles é combater a quebra (por nutrição ou fortificação dos fios e do couro cabeludo) ou a caspa”, diz Oliveira. Mas é preciso examinar bem mesmo. O efeito principal fica escondido em letras minúsculas em algum lugar no verso da embalagem. “Por que não se usa como mensagem a propriedade principal dos xampus? Não é suficiente dizer que um xampu é tonificante? Fortificante? Contra a caspa?”, pergunta Oliveira. nem sequer vão se dar ao trabalho de ler”, diz.

Avaliamos em laboratório os efeitos dos cosméticos que prometem combater a perda de cabelo; expressão ‘an-tiqueda’ é imprecisa no caso desses produtos para lavar a cabeça, já que só agem na redução da quebra dos fios

Foto: RepRoDução

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por LÚcio riBeiro/foLHapress

Os novos BeatlesQuatro moleques irlandeses com idades entre 15 e 16 anos estão bagunçando a cena musical lá pelos lados britânicos. O nome

deles é ótimo: espécie de mistura entre White Stripes e The Strokes, batizaram a banda de The Strypes. Se vestem como gente grande, de óculos escuros e tudo, chamaram a atenção graças a uma regravação de um blues dos anos 1960 do guitarrista americano Bo Diddley e o estica-e-puxa de rótulos que já grudaram neles serve para dar a medida da confusão que estão causando: ou eles são apenas uma bizarra e jovem banda de casamento ou estamos diante dos novos Beatles! Por mais exagerada que pareça a com-paração, e é, a referência ao considerado maior grupo de todos os tempos está desde a estica dos terninhos e cabelinhos tigela até o som, que parece, sim, a pegada da famosa banda de Liverpool e bebe na fonte que Lennon e McCartney beberam: rhythm and blues americano dos anos 1950/60. Vou repetir as idades de Ross Farrelly (vocalista), Josh McClorey (guitarrista e vocalista), Pete O’Hanlon (baixista) and Evan Walsh (baterista): 15 e 16 anos.A coisa já tomou proporções de assustar: o estrelado músico veterano Elton John viu o vídeo de “You Can’t Judge a Book by Its Cover”, a tal cover de Bo Diddley que botou os meninos no mapa e lidera um EP de quatro músicas, e virou mentor imediato da banda, apresentando os garotos a Chris Thomas, produtor do Sex Pistols. Recentemente, caras como Paul Weller e Noel Gallagher foram vistos em shows dos Strypes, paparicando os meninos nos bastidores depois. Circulou foto do ex-guitarrista do Oasis conversando com

os pequenos, como se fosse um tio dando conselhos a seus talentosos sobrinhos. Representante de uma certa nova geração de bandas britânicas já não tão novas, o guitarrista Carl Barat, do Libertines, foi ao Twitter proclamar seu encantamento com o grupo de Cavan, na Irlanda: “Acabei de ver uma das melhores bandas surgidas nos últimos anos. Estou genuinamente excitado”. Stones também?O importante diário inglês “The Guardian” viu show recente em Manchester e só não deu cinco estrelas (deu quatro) para não pegar mal. E meteu uma outra banda no caldeirão de influências. Com todo cuidado, o repórter escreveu que por alguns minutos sentiu que a ex-periência de ver os meninos ali era como testemunhar os Rolling Stones no Marquee em 1962, citando a banda de Mick Jagger nos shows em importante clubinho de Londres que não existe mais. Dia 14 eles iniciam série de três shows por cidades inglesas, para testar o alcance da banda: Londres, Nottingham e Liverpool. Desnecessário dizer que os ingressos estão esgotados. Parece que ainda vamos ouvir falar muito desses tais “novos Beatles”. Imprensa tem disputa acirrada para rotular o som do quarteto Uma banda que parece um monte de outras, Strypes está provocando uma corrida fenomenal entre jornalistas, fa-cebookistas e tuiteiros britânicos (e não só) para ver quem faz a comparação mais precisa do pequeno grupo com nomes históricos. Chega até a ser engraçado. A com os Beatles é a mais óbvia, no som e no visual de meninos comportados e bem vestidos e penteados. Mas logo surgiu a frente que defende que eles parecem os

Stones ao vivo, pela baguncinha no palco. O próprio Strypes não ajuda. A única produção sonora palpável deles é um EP virtual de quatro músicas, “Young Gifted & Blue”, cuja faixa principal é a já mencionada cover de Bo Diddley. Na hora de citar suas influências, os rapazes falam em Chuck Berry. Na hora de mencionar qual o grupo inglês que faz a cabeça deles, dizem em uníssono: The Who. Os mais jovens já comparam os Strypes com um Libertines ou um Arctic Monkeys

mais americanizado. Mas já apareceram menções variadas e diferentes que re-montam ao R&B americano-britânico: Howlin’ Wolf, Little Walter, Slim Harpo, Dr. Feelgood, The Yardbirds e The Animals Para quem quer arriscar sua própria referência aos Strypes, o site deles, thes-trypes.com, leva ao EP de quatro músicas que fez a gravadora Mercury assinar um contrato de cinco anos com a banda, em uma época que grandes gravadoras não andam assinando contratos longos com ninguém.

The Strypes, com garotos de 15 e 16 anos, faz som da década de 1960 e se torna febre britânica

Foto: RepRoDução

Banda de rock Strypes

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Embora a China seja o maior mercado automotivo do planeta, as monta-doras de lá ainda estão longe de ter

tradição na indústria mundial. Por isso, do mesmo modo que as fabricantes japonesas fizeram nos anos 70 e as sul-coreanas nos anos 90, as marcas chinesas que se lançam ao mundo precisam oferecer algo a mais. E a Chery, apesar de “jovem” – a empresa foi fundada em 1997, na cidade de Wuhu –, já conhece as “regras do jogo”. O Celer é um bom exemplo disso. No novo com-pacto, que a partir de abril de 2014 será o primeiro carro da marca “made in Brazil”, a fabricante adotou uma estratégia comum a outras empresas que precisam “abrir espaço” em mercados onde são pouco conhecidas e enfrentam concorrentes bem sedimentados. Se, no Brasil, normalmente os modelos de entrada são oferecidos “pe-lados”, sem qualquer atrativo, a fabricante decidiu encher o Celer de equipamentos de série. Com muitos itens de segurança e conforto considerados opcionais pelos rivais, a Chery aposta no marketing do recheio com preço competitivo. Ou seja, o bom e velho “leve mais por menos”, que deu certo com japoneses, coreanos e começa a embalar as vendas dos modelos chineses pelo mundo afora.Disponível em versões hatch e sedã, o Celer chega da China na mesma faixa de preços de modelos consagrados no mercado nacio-nal, como o Volkswagen Gol/Voyage e Fiat Palio/Siena, e outros recém-chegados, mas que já começaram a alcançar resultados expressivos, como Hyundai HB20/HB20S e Chevrolet Onix/Prisma. A Chery cobra R$ 35.990 pelo Celer hatch R$ 36.990 pelo sedã. A versão de entrada do Gol 1.0 custa R$ 27.900, mas airbag, ar-condicionado e direção hidráulica são opcionais. Caso queira incluí-los, o preço chega a R$ 33.724. Já no compacto da Hyundai, a versão 1.0 de entrada vem com os três equipamentos e custa R$ 32.935. No Celer, além desses itens, ainda vêm de fábrica trio elétrico, sistema de som, ajustes da coluna de di-reção, computador de bordo e freios ABS. E o motor é 1.5 litro

Desenvolvida sobre uma plataforma total-mente nova, a atual geração do Celer – o modelo foi apresentado originalmente em 2008 – é o primeiro projeto global da Chery, que escolheu o estúdio italiano Torino De-sign para cuidar da aparência. O carro tem a linha de cintura alta e alguns vincos, que tentam conferir certa robustez à silhueta do compacto. Na frente, grade e farol se unem e formam um “V” na junção com o capô. Na lateral, se destacam os vidros grandes – principalmente o traseiro. Os designers ainda usaram alguns equipa-mentos – também oferecidos de série – que melhoram o visual do compacto, como os faróis de neblina e rodas de liga leve de 15 polegadas nas duas versões e aerofólio, disponível apenas no hatch.Nas duas opções de carroceria, o mesmo motor. O Celer traz sob o capô um pro-pulsor 1.5 flex – tecnologia bicombustível desenvolvida pela Delphi em Piracicaba – com 108 cv de potência, alcançados às 6 mil rpm. O torque, de 15 kgfm, é dis-ponibilizado totalmente aos 3 mil giros, para preparar o compacto para o uso ur-bano. Uma transmissão manual de cinco velocidades completa o conjunto, que permite ao Celer chegar aos 160 km/h de velocidade máxima.Antes de entrar na linha de produção brasileira de Jacareí, em São Paulo – o que acontecerá a partir do primeiro semestre de 2014 –, o Celer chega ao Brasil por importação, direto de Wuhu, na China. A unidade paulista, porém, terá importante papel no processo de expansão global da Chery. A fábrica será a primeira da marca a funcionar em regime completo de produ-ção – não apenas no sistema CKD – fora do país natal e terá capacidade para entregar cerca de 150 mil unidades anualmente. A expectativa da fabricante com o Celer é de comercializar 6 mil unidades em 2013, sendo o hatch responsável por 80% do mix de vendas. Depois do Celer, um subcompac-to deverá ser o próximo Chery brasileiro. Mas, antes disso, a marca trará da China um novo Tiggo, com direito a versão com câmbio automático.

Primeiras impressõesJacareí/SP - Por fora, o design italiano do Celer causa boa impressão. Por dentro, o hatch avaliado – num inusitado tom de dourado – revelou um acabamento me-diano, com direito a algumas juntas fora de simetria e um ou outro acabamento pouco refinado ou moldura mal ajustada. Pelo menos os materiais utilizados nos revestimentos internos, apesar de simples, não aparentam má qualidade. E a escolha das cores internas é sóbria, dentro do padrão brasileiro.O mesmo ocorre com o design interno e a ergonomia – opções conservadoras, sem nada muito ousado, mas que também não deixam a desejar em relação aos compactos da mesma faixa de preços disponíveis no mercado brasileiro. O volante parece um tanto hipertrofiado é maior do que o da versão vendida na China –, mas oferece boa pegada e facilita o acesso visual aos mostradores do tablier. Lá estão o medidor de combustível, velocímetro, conta-giros e medidor da temperatura da água, além do “computador de bordo” que oferece poucas informações – hora, hodômetro parcial e consumo instantâneo. Mesmo assim, o consumo instantâneo aparece em litros por 100 km, dentro do padrão em que essa informação é disponibilizada na China. Informações úteis, como consumo médio e autonomia, não estão disponíveis. Os revestimentos do painel são todos em plástico duro, diferentemente do modelo vendido no mercado chinês, que conta com superfícies “soft touch”. O rádio CD Player é bem simples e o acesso USB é para mini-USB – para escutar músicas de um pendrive, é necessário utilizar um cabo adaptador. Já a alavanca de seta é um pouco “teimosa” e difícil de desacionar – eventualmente se acaba colocando a seta para o sentido oposto, antes de conseguir acertar o ponto correto.Em termos de espaço, o Celer leva con-fortavelmente quatro pessoas, dentro dos padrão normal dos compactos. Para levar cinco, até há um cinto abdminal no assento traseiro central, mas não há apoio

de cabeça, o que torna recomendável só colocar ali crianças até 1,40 metro ou cadeirinhas de bebê. Para as bagagens, o porta-malas de 380 litros é razoável para um hatch compacto. No caso de sedã, o Celer tem uma característica curiosa. Ao acessar seu porta-malas de 450 litros, a tampa abre junto com o vidro traseira, no estilo “notchback”, como se fosse uma perua. Os porta-objetos das portas dian-teiras são estreitos e só permitem levar mapas ou revistas. Garrafas, só nas por-tas traseiras ou num nicho situado atrás do freio de mão – que atende melhor os ocupantes da traseira que os da dianteira. Já o porta-luvas é profundo e espaçoso.Dinamicamente, o carro acelera de ma-neira coerente com sua motorização 1.5 de 108 cv e oferece retomadas de veloci-dade razoáveis. Para ajudar a rentabili-zar a força do motor, o câmbio manual de cinco marchas oferece bons engates. Apesar do trecho restrito e com poucas curvas, o breve contato permitiu perceber que pelo menos algumas características típicas dos automóveis chineses foram preservadas. Uma delas é a suspensão “molenga”. Embora a Chery do Brasil afirme que a suspensão foi totalmente retrabalhada para a comercialização do Celer no mercado brasileiro, o modelo importado da China ainda oscila mais que o recomendável nas curvas de alta e nas freiadas. Quando submetido a um pequenino trecho de uma estradinha esburacada de terra, no local onde será construída a fábrica da marca em Jacareí, a transmissão fez mais barulhos que o esperado e o carro sacudiu bastante. O ruido interno alto, vindo tanto do contato das rodas com o solo quanto do motor, também é comum aos automóveis “made in China”, que frequentemente apresen-tam baixo nível de isolamento acústico. Outra característica comum aos veículos chineses que aparece no Celer é o cheiro de óleo lubrificante no habitáculo. Pelo jeito, os chineses ainda precisam ser apresentados ao conceito de “cheirinho de carro novo”.

por Luiz HuMBerto Monteiro pereira e MicHaeL fiGuereDo/auto press

Fotos: luiz HumbeRto monteiRo peReiRa/caRta z notícias

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A Aprilia ficou mais de dez anos longe do segmento de turismo. A última moto da marca na categoria - ETV

1000 Caponord - foi lançada em 2001. Porém, em 2012, durante o Salão da Motocicleta de Milão, a fabricante apresentou a Caponord 1200, modelo que representa o retorno à produção de estradeiras. A touring mistura o nome clássico a um visual mais agressivo e esportivo, mas carrega um objetivo além do comercial: consolidar a posição da marca de Veneza como produtora e não apenas montadora.Isso porque a Caponord 1200 não absorve componentes de outras motos do Grupo Piaggio – dono também da Moto Guzzi e da Vespa. Absolutamente todas as partes, desde o chassi até o motor, são fabricados pela própria Aprilia – mesmo que alguns deles sejam compartilhados por diferentes modelos da casa, como a naked Tuono e a esportiva RSV4. Méritos de um processo de reformulação da marca, que rejuvenesceu boa parte da equipe de engenheiros.O resultado disso está no desempenho da Caponord 1200. A moto é equipada com um motor de 1.197 cm³, dois cilindros e acelera-dor eletrônico, capaz de produzir 125 cv de potência a 8.250 rpm. O sistema, herdado da RSV4, possui três mapeamentos, chamados de touring, sport e rain – turismo, esportivo e chuva, em português. Nos dois primeiros, a potência é disponibilizada integralmente, sendo o segundo com respostas mais agres-sivas. O último deixa o motor mais dócil e limita a fornecer 100 cv. O torque de 11,7 kgfm, entregue aos 6.800 giros, e a transmis-são de seis velocidades ajudam a mover os

228 kg – em ordem de marcha – da touring.Esta Aprilia é equipada ainda com freios ABS de série e controle de tração com três posições, projetado pela própria Aprilia. Os diferentes níveis aplicam-se de acordo com o tipo de solo e condições da pista. O primeiro zera a intervenção do sistema. O segundo é indicado para a estrada e a cidade em situações normais. O terceiro, com maior participação do componente eletrônico, é para o trânsito em superfícies escorregadias.Os engenheiros da Aprilia introduziram ainda um sistema eletrônico na suspensão, também com três níveis de atuação. Derivado do mundo dos automóveis, o mecanismo mede os reflexos transmitidos pelas imperfeições do asfalto e adapta, em tempo real, a cali-bração do sistema hidráulico para suavizar os impactos. Um dos modos selecionáveis efetua um cálculo do peso carregado pela Caponord 1200 – combustível, piloto, ba-gagem, etc – e ajusta automaticamente a pré-carga da mola para manter o equilíbrio.A Aprilia Caponord 1200 é oferecida em três cores – branco, cinza e vermelho – e duas versões, a Standard e a testada Travel Pack, que adiciona um kit com dois alforjes. Todos os equipamentos, como ABS e os controles de tração e suspensão, além de um sistema multimídia, que permite ainda a conexão via Bluetooth com as plataformas Android e iPhone e computador de bordo que mostra aspectos como consumo de combustível e potência instantânea, são oferecidos de série nas duas variantes. Na Itália, a Caponord 1200 é vendida por 13.500 euros, o equivalente a R$ 35 mil, enquanto o modelo com o pacote de viagem custa 15.900

euros, ou cerca de R$ 41.100. O modelo só é comercializado no Brasil por importadores independentes.

Impressões ao pilotarSardenha/Itália – À primeira vista, a Capo-nord 1200 Travel Pack pode assustar o piloto. O design, que lembra mais uma esportiva do que propriamente uma touring, dá a impressão de que manobrar os 228 kg da moto pode ser uma tarefa árdua. Porém, todos os ajustes eletrônicos, principalmente o da suspensão, que calcula o peso para ajustar os amortecedores e oferecer mais equilíbrio, fazem com que a impressão mude rapidamente. Mover a Caponord é simples em todas as situações.Os três níveis de mapeamento do motor dão mais versatilidade à touring. Mas o modo “sport” instiga e convida a explorar integralmente os 125 cv, que deixam a pi-lotagem divertida. As saídas de curvas em alta velocidade garantem uma boa dose de adrenalina. No entanto, está tudo sempre sob controle. O ABS e o controle de tração não “invadem” a pilotagem, mas estão sempre a postos quando necessários.Não faria sentido pilotar uma Caponord 1200 Travel Pack e não levá-la para a estrada. Então, com o modo “touring” ligado, as respostas ficam mais suaves, mas sem corte na entrega de potência. A bela paisagem da Sardenha, à beira do Mediterrâneo, fica ainda mais agradável. É claro, a contribuição dos ajustes da suspensão é inquestionável. Nenhuma vibração é transmitida ao piloto. O único ponto negativo é poderoso e ensur-decedor “rugido” que sai do escapamento,

reforçado por uma válvula especial. Mas quando se trata de uma Aprilia, até isso faz parte do jogo.Ficha técnicaMotor: A gasolina, quatro tempos, re-frigeração líquida, 1.197 cm³, dois cilin-dros em V, quatro válvulas por cilindro, injeção eletrônica.Transmissão: Manual de seis marchas. Tração com transmissão por corrente.Potência máxima: 125 cv a 8.250 rpm.Torque máximo: 11,7 kgfm a 6.800 rpmDiâmetro e curso: 106,7 mm X 67,8 mm. Taxa de compressão: 12,0:1.Suspensão: Dianteira com garfo invertido, amortecimento de rebote e compressão controlados eletronicamente. Traseira monochoque com amortecedor hidráulico deitado e controle eletrônico de rebote e da pré-carga da mola.Pneus: 120/70 R 17 na frente e 180/55 R 17 atrás.Freios: Brembo com disco duplo de aço inoxidável e pinças flutuantes na frente e disco simples atrás. Oferece ABS de série.Dimensões: 2,24 metros de comprimento total, 0,81 m de largura, 1,56 m de dis-tância entre-eixos e 0,84 m de altura do assento.Peso seco: 228 kg.Tanque do combustível: 24 litros.Produção: Noale, Itália.Lançamento mundial: 2013.Preço: 13.500 euros, o equivalente a R$ 35 mil. Travel Pack: 15.900 euros, o equivalente a R$ 41.100. O modelo não é oferecido no Brasil.

por carLo vaLente/infoMotori/auto press

Fotos: Divulgação

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Fantasia colegial Para refor-çar a iden-tificação do

Uno com o públi-co jovem, a Fiat lançou uma nova série especial ba-tizada de College, universidade em inglês. O pacote de equipamentos é baseado na versão Vivace 1.0 quatro portas e tem preço de R$ 33.470. As alterações são simplesmente es-téticas. O sub-compacto ganha novas cores da carroceria, retrovi-sores e maçanetas vermelhas, rack no teto, faróis com máscara negra e rodas pintadas de branco.

por auGusto paLaDino/autopress

Foto: Divulgação

Fiat Uno College

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por auGusto paLaDino/autopress

Direto do deserto – A Citroën se inspirou no Deserto do Atacama, no Chile, para lançar uma versão

especial do Aircross. Apelidada apenas com o nome Atacama, a série traz um novo protetor para o para-choque dian-teiro, barras transversais no teto e uma cobertura de estepe referente à versão. O pacote de equipamentos pode ser aliado às versões GLX e Exclusive, tanto com câmbio manual quanto automático. O preço do kit varia de R$ 1.200 a R$ 1.300, dependendo da versão a que é aplicada. Para todos – No fim do ano passado a Nis-san lançou a série especial 10 Anos para a Frontier que trazia algumas alterações estéticas, principalmente na dianteira. Agora, este visual foi extendido a todas as versões da picape média. Assim, a grade fica mais agressiva, com um “V” mais pronunciado. As configurações em si foram rearrumadas e ganharam até novos nomes. A de entrada é a S, a intermediária a SV e a topo a SL, todas equipadas com motor 2.5 turbodiesel.

Ficou velho – A Dodge lançou no Brasil no meio de março o Durango, utilitário “grandão” da marca que tem preço de quase R$ 200 mil. Entretanto, o jipe ven-dido aqui já está com os dias contados nos Estados Unidos, onde é produzido. A fabricante norte-americana já prepara uma reestilização do SUV que vai ganhar lanternas traseiras horizontalizadas, com elementos que remetem ao sedã Dart. A mudança deve chegar ao Brasil só em 2014. De volta – A Hyundai quer se reforçar no segmento de cupês luxuosos. A fabri-cante preparou para o Salão de Seul, na própria Coreia do Sul, o conceito HND-9 que deve dar origem a um novo Genesis cupê. A própria Hyundai admite que o protótipo é uma releitura moderna de um esportivo premium, exatamente a categoria do antigo Genesis. O modelo é movido por um motor V6 turbo de 3.3 litros e 370 cv de potência e por uma transmissão automática de oito velocidades.

automotivaNotícias

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