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1 Centro de Matrias Isoladas para Concursos e Vestibulares www.jaula.com.br Rua Fernandes Vieira, 560, Boa Vista, Fone: 3423.1949
PROCESSO PENAL Prof. AFRNIO BARROS
APLICAO DA LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO
Com base no art. 2 do Cdigo de Processo Penal, a lei processual penal aplicar-se- desde logo, sem prejuzo da validade dos atos realizados sob a vigncia da lei anterior.
Desta determinao, podemos aprender duas lies:
Os atos praticados sobre a lei anterior, so vlidos;
As normas processuais tm aplicao imediata para o restante do processo.
1.1 Irretroatividade da Lei Processual
Ao contrrio do que ocorre com a lei penal, a nova Lei Processual mesmo que seja prejudicial ao ru, ter aplicao imediata ao processo.
No est sujeita, portanto, ao art. 5 XXXIX e XL da CF, que aborda to s as leis penais e no as processuais penais.
Esta regra possuiu uma exceo. Se a nova lei processual trouxer em seu corpo tambm determinaes de Direito Penal, nesta parte dever ser observada a retroatividade da lei mais benigna. uma lei processual mista.
1.2 Vigncia e Revogao
A regra geral que a lei penal feita para viger por tempo indeterminado. Se a lei nada disser, ela entrar em vigor no pas, 45 dias aps a sua publicao, e aps 3 meses no exterior. Tal perodo se chama vacatio legis.
Entretanto, a prpria lei pode dispensar a vacation, entrando em vigor na data de sua publicao.
A sua vigncia encerra-se com a sua revogao por outra lei. A revogao pode ser expressa, quando a prpria lei revogada declara expressamente e tambm pode ser tcita, quando a nova lei disciplina a matria da lei revogada.
A Revogao pode ser parcial ou total.
1.3. Repristinao
Pelo art. 2 da Lei de Introduo ao Cdigo Civil, salvo disposio em contrrio, a lei revogada no se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigncia.
APLICAO DA LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAO
Com base no art. 1 do Cdigo de Processo Penal, o processo penal aplicado em todo territrio brasileiro.
Entende-se por territrio brasileiro:
O solo e subsolo sem soluo de continuidade at as fronteiras.
As guas interiores (lagos, rios).
O mar territorial
A plataforma continental;
Espao areo;
Equipara-se a territrio (territrio por extenso ou fico):
As embarcaes e aeronaves brasileiras, de natureza pblica ou a servio do governo brasileiro, onde quer que se encontrem.
As embarcaes e aeronaves brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem em alto mar ou no espao areo correspondente.
Desta forma, aplica-se a lei processual penal brasileira em todas as aes penais em curso no territrio nacional.
A LEI PROCESSUAL PENAL EM RELAO AS PESSOAS
A regra geral que a Lei Processual Penal aplica-se a todas as pessoas. Entretanto, tal regra comporta excees:
O art. 1, I e II do CPP excluem da aplicao do Cdigo de Processo Penal os diplomatas (inciso I) , e o Presidente da Republica, os Ministros em crimes conexos com o Presidente e os Ministros do Supremo Tribunal Federal nos crimes de responsabilidade.
A Constituio ainda prev as imunidades parlamentares.
3.1 Imunidades Diplomticas
Entende-se que os chefes de Estado e seus representantes esto excludos da jurisdio criminal dos pases em que exercem suas funes.
Assim, o diplomata no esta sujeito a legislao penal nem processual penal do pas aonde desempenha suas funes.
Tal imunidade no alcana os empregados particulares dos agentes diplomticos, mesmo que estrangeiros.
OBS: AS EMBAIXADAS NO MAIS SO CONSIDERADAS EXTENSO DE TERRITRIO ESTRANGEIRO. SO APENAS INVIOLAVEIS, COMO GARANTIA PARA OS DIPLOMATAS.
3.2 Imunidades parlamentares processuais
Os parlamentares possuem algumas imunidades em relao a priso, ao processo, as prerrogativas de foro e para servir como testemunhas.
Inicialmente, tem-se que ressaltar que o parlamentar s pode ser preso, se for em flagrante e se cometeu crime inafianvel.
Os autos da priso em flagrante sero remetidos ao Congresso, que resolver sobre a priso.
Os parlamentares podem ser processados criminalmente por denncia do Procurador Geral da Republica, diretamente no STF, sem prvia autorizao do Congresso. Entretanto, o Congresso ser notificado do processo contra um parlamentar, e poder, pelo voto da maioria de seus membros, sustar o andamento da ao.
No tocante a servir de testemunha, os parlamentares no sero obrigados a testemunha a cerca do que souberam no exerccio da funo.
Os parlamentares tambm gozam de foro por prerrogativa da funo, s podendo ser investigados e processados por rgos superiores de jurisdio.
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Assim, sero julgados pelo STF:
O presidente da republica, em crimes comuns;
O vice-presidente da republica por crimes comuns;
Os membros do Congresso Nacional, por crimes comuns;
Seus prprios Ministros, por crimes comuns;
Procurador-Geral da Repblica, por crimes comuns;
Os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica, nos crimes de responsabilidade e comuns
Os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da Unio nos crimes de responsabilidade e comuns.
Sero Julgados pelo Senado Federal:
O presidente da republica, em crimes de responsabilidade;
O vice-presidente da republica por crimes de responsabilidade;
Os membros do Congresso Nacional, por crimes de responsabilidade;
Seus prprios Ministros, por crimes de responsabilidade;
Procurador-Geral da Repblica, por crimes de responsabilidade;
INQURITO POLICIAL (Arts. 4 ao 23 do CPP)
1. Persecuo Penal
a atividade desenvolvida pelo Estado quando algum
comete um crime. Para que o Estado puna o infrator,
necessrio o recolhimento de elementos probatrios que
atestem a existncia do crime e indiquem sua autoria. O meio
mais comum (mas no exclusivo) de se fazer este
recolhimento probatrio o inqurito policial, que servir de
base para uma futura Ao Penal;
2. Polcia Judiciria
Com base no art. 4 do CPP, cabe a Polcia Judiciria, que
so as autoridades policiais, nos limites de suas
circunscries, a responsabilidade pela apurao das
infraes penais e de sua autoria.
A Polcia Judiciria se difere da Polcia Administrativa, porque
esta tem funo preventiva, ao passo que aquela tem funo
repressiva.
No Brasil, nos temos nos Estados, a Polcia Civil, que nossa
Polcia Judiciria, e a Policia Militar, que nossa Polcia
Administrativa. A Policia Federal um misto de Policia
Judiciria e Administrativa, pois tanto tem funo preventiva,
como repressiva.
De acordo com o pargrafo nico do art. 4, pargrafo nico, a
competncia para apurar as infraes, no excluir a de
outras autoridades administrativas, previstas na Lei.
Desta forma, outros rgos pblicos podem apurar infraes,
tais como o Ministrio Pblico, o Juiz (em inquritos judiciais),
e os parlamentares (em CPI Comisses Parlamentares de
INQURITO).
A autoridade policial que preside os inquritos so os
Delegados de carreira, que so auxiliados pelos escrives, e
agentes de polcia.
O controle externo da Policia exercido pelo Ministrio
Pblico.
3. Inqurito Policial Conceito Natureza Finalidade.
o procedimento policial destinado a reunir os elementos
necessrios para apurar a existncia de um crime e
indicar sua autoria; o primeiro momento da Persecuo
Penal.
o momento apropriado para o recolhimento de provas que
poderia desaparecer quando da instaurao da Ao Penal.
No indispensvel para a instaurao da Ao Penal. O art.
27 do CPP diz que qualquer do povo pode provocar a
iniciativa do Ministrio Pblico, fornecendo-lhe por escrito as
informaes a respeito do crime. De posse destas
informaes, o Ministrio Pblico avaliar a necessidade ou
no da instaurao do inqurito policial; Isto quer dizer que o
Ministrio Pblico, e somente o Ministrio Pblico, pode
dispensar o Inqurito em Aes Penais Publicas (art. 39, 5
CPP), e a vitima, nas Aes Penais Privadas. NO CABE AO
DELEGADO DECIDIR SOBRE A INDISPENSABILIDADE DO
INQURITO. O delegado SEMPRE tem que instaurar o
inqurito quando comunicado da pratica do crime e
preenchido os requisitos legais.
Tem carter nitidamente inquisitrio, uma vez que poder
no se considerado pea da instruo criminal, no est
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sujeito aos princpios constitucionais da ampla defesa e
do contraditrio;
A autoridade Policial no est sujeita a suspeio. Ou seja,
mesmo que o Delegado seja parente da vtima, ou tenha
interesse no processo, ou laos de amizade ou inimizade com
o acusado, no estar impedido de atuar no Inqurito.
procedimento obrigatoriamente escrito;
sigiloso qualidade indispensvel para a apurao de
certos tipos de crime; (art. 20 CPP)
Nos atestados de antecedentes que lhes forem solicitados, a
autoridade policial no poder mencionar quaisquer anotaes
referentes a instaurao de inqurito contra os requerentes,
salvo no caso de existir condenao anterior. (art. 20,
pargrafo nico)
O fato de ser inquisitrio e sigiloso no probe que o advogado
do indiciado tenha acesso aos autos do inqurito;
Sua instaurao, pela Autoridade Policial, obrigatria para
apurao de crimes de Ao Penal Pblica;
indisponvel, pois uma vez instaurado, no pode ser
arquivado em nenhuma circunstncia pela Autoridade
Policial; (art. 17 CPP)
3. Competncia
A competncia para presidir os inquritos policiais sempre
do delegado;
Quando em uma comarca houver mais de uma delegacia com
diferentes circunscries, as investigaes de uma se daro
nas circunscries da outra sem a necessidade de
precatrias;
Note-se que quando falamos de Autoridade Policial, a rea de
atuao se chama Circunscrio e no Jurisdio.
4. Vcios
Por ser procedimento informativo e no de jurisdio, os vcios
nele acaso existentes no afetam a ao penal a que derem
origem.
Ex.: Conforme verificaremos, ao acusado menor de 21 anos e
maior de 18, a Autoridade Policial tem que necessariamente
nomear um curador. Se no o faz, o inqurito no ser nulo,
nem a Ao Penal, pois vcios formais no causam a nulidade
do procedimento.
5. Incio do Inqurito Policial e Notitia Criminis (Notcia do
Crime)
Notcia Crime o conhecimento espontneo ou provado pela
autoridade policial de um fato aparentemente criminoso;
Pode ser oferecido por requerimento do ofendido ou por
qualquer pessoa do povo;
Pode se dar por noticia annima ( chamada de notitia
criminis inqualificada);
Todas as pessoas que tenham conhecimento no exerccio da
funo publica de crime de Ao Penal Pblica tem o dever de
comunicar o fato autoridade competente para a instaurao
do inqurito;
Pode ser dirigida a autoridade policial, ao MP ou ao Juiz.
Qualquer pessoa do povo poder provocar a iniciativa do
Ministrio Pblico, nos casos em que caiba a ao pblica,
fornecendo-lhe, por escrito, informaes sobre o fato e a
autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de
convico. (art. 27 CPP)
Ento aprendam, o termo certo no prestar uma denncia
na delegacia, ou uma queixa, prestar uma noticia crimes.
Denncia e Queixa so outras coisas que sero vistas em
momento posterior.
6. Instaurao de inqurito em Ao Penal Pblica
Incondicionada
O Inqurito em Ao Penal Pblica Incondicionada pode
ser inciado:
Pode ser instaurado de oficio (art. 5, I, CPP);
Por requisio ou ordem da autoridade judiciria ou do
Ministrio Pblico (art. 5, II, primeira parte, CPP);
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Quando houver requisio ou ordem da autoridade judiciria
ou do Ministrio Pblico, a autoridade policial no poder se
negar. A requisio tem natureza de ordem.
Por requerimento da vtima (art. 5, II, segunda parte, CPP),
que dever contar com: a) narrao do fato com todas as suas
circunstncias; b) individualizao do indiciado ou seus sinais
caractersticos e as razes de sua convico ou presuno de
ser ele autor da infrao; c) nomeao das testemunhas, com
indicao da profisso e do endereo das mesmas; (art. 5,
1 CPP).
Por comunicao de qualquer pessoa do povo;
O inqurito ainda pode ser instaurado pela priso em
flagrante.
Do indeferimento do requerimento de instaurao de inqurito,
cabe recurso ao chefe de policia. (art. 5, 2 CPP).
Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da
existncia de infrao penal em que caiba ao pblica
poder, verbalmente ou por escrito, comunic-la autoridade
policial, e esta, verificada a procedncia das informaes,
mandar instaurar inqurito. (art. 5, 3 CPP)
Instaurao em Ao Penal Pblica Condicionada
Sua instaurao depende de representao da vtima ou de
requisio do Ministrio da Justia;
O inqurito, nos crimes em que a ao pblica depender de
representao, no poder sem ela ser iniciado. (art. 5, 4 -
CPP)
A representao nada mais do que a manifestao do
ofendido expressando seu desejo de que seja proposta Ao
Penal Pblica; Representao = Autorizao.
Deve ser oferecida pelo prprio ofendido ou por seu
representante e deve ser dirigida autoridade policial, ao
Ministrio Pblico ou ao Juiz;
Deve ser escrito ou oral, neste ltimo caso deve ser reduzida
a termo pela autoridade;
Instaurao de Inqurito no caso de Ao Penal Privada
Pelo 5 do art. 5 do CPP, o inqurito policial em Ao Penal
Privada s pode ser instaurado mediante requerimento de
quem tenha a qualidade para intentar tal ao;
Encerrado o inqurito policial, os autos podem ser entregues
ao ofendido, mediante translado ou remetidos ao juzo
competente, onde aguardaram iniciativa do requerente. (art.
19, CPP).
Note que quando se tratar de inqurito em ao penal privada,
sempre ter requerimento, nunca representao por parte da
vitima. A representao s existir nos inquritos destinados a
apurar crimes de AO PENAL PBLICA CONDICIONADA A
REPRESENTAO.
Portaria e Auto de Priso em Flagrante
Recebida a noticia crime de oficio, ou mediante requisio do
Ministrio Pblico, o Delegado baixar portaria e iniciar o
inqurito. Se houve priso em flagrante, esta iniciar o
inqurito policial sem a necessidade da portaria.
7. Procedimentos iniciais (art. 6 CPP)
Deve seguir aos procedimentos dispostos no art. 6 do CPP,
embora no seja necessariamente obrigado a seguir todos os
trmites:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que no se
alterem o estado e conservao das coisas, at a
chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relao com o
fato, aps liberados pelos peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o
esclarecimento do fato e suas circunstncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observncia, no que for
aplicvel, do disposto no Captulo III do Ttulo Vll,
deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado
por 2 (duas) testemunhas que Ihe tenham ouvido a
leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas
e a acareaes;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame
de corpo de delito e a quaisquer outras percias;
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VIII - ordenar a identificao do indiciado pelo
processo datiloscpico, se possvel, e fazer juntar
aos autos sua folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o
ponto de vista individual, familiar e social, sua
condio econmica, sua atitude e estado de nimo
antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer
outros elementos que contriburem para a apreciao
do seu temperamento e carter.
8. Instruo
O exame de corpo de delito indispensvel todas as vezes
que o crime deixar vestgios.
A autoridade Policial ainda tem o poder discricionrio para
deferir ou indeferir pedido do ofendido ou do indiciado;
J se o pedido de diligencia for feito pelo MP ou autoridade
judiciria, a Autoridade Policial obrigada a realiz-la, mesmo
que ache desnecessria.
A autoridade poder proceder com a reproduo simulada dos
fatos para entender como o crime foi cometido. (art. 7 CPP).
O acusado no obrigado a participar da reproduo
simulada;
Todas as peas do inqurito devem ser rubricadas pela
autoridade policial. (art. 9 CPP)
A identificao criminal s se dar para aqueles que no
forem identificados civilmente, salvo as excees legais;
Entre as excees legais que permitem a identificao criminal
de pessoas identificadas civilmente encontram-se: crimes
contra a vida, crimes contra a f pblica (falsidade ideolgica,
falsidade documental, falsa identidade) e crimes de
organizao, bando ou quadrilha).
Se o indiciado estiver entre 18 e 21 anos, a autoridade deve
nomear-lhe curador. (art. 15, CPP).
O art. 15 do CPP encontra-se, para parte significativa da
doutrina, revogado pelo novo Cdigo Civil.
9. Incomunicabilidade
Uma vez que a priso deva ser imediatamente comunicada ao
juiz e o preso tem direito constitucionalmente garantido a
assistncia da famlia e do advogado, encontra-se revogado o
art. 21 do CPP que permite a incomunicabilidade do preso por
no mximo 3 dias.
10. Deveres da Autoridade Policial
Deve fornecer as autoridades judicirias as informaes
necessrias a instruo e julgamento dos processos. (art. 13, I
do CPP).
Realizar as diligncias requisitadas pelo juiz ou pelo Ministrio
Pblico. (art. 13, II CPP).
Cumprir os mandados de priso. (art. 13, III CPP)
Representar acerca da priso preventiva. (art. 13, IV CPP).
11. Indiciamento
a imputao a algum, no inqurito policial, da prtica do
ilcito penal.
S devem ser indiciados as pessoas que tenham indcios
contra si nos autos do inqurito.
O indiciado pode ser conduzido coercitivamente para ser
interrogado.
12. Encerramento
Aps as investigaes, a autoridade deve fazer um minucioso
relatrio do que tiver sido apurado no inqurito. (art. 10, 1,
1 parte do CPP).
Neste relatrio, a autoridade policial deve indicar as
testemunhas que no foram ouvidas e indicar o local onde
possa ser encontradas;
No cabe a autoridade judiciria emitir qualquer juzo de valor,
opinies ou julgamentos, mas apenas relatar as informaes
colhidas durante as investigaes;
Deve indicar no relatrio a tipificao do crime.
Aps o relatrio, deve remeter o inqurito ao juzo
competente. (art. 10, 1, 2 parte do CPP)
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Crimes de competncia da Justia Comum - O inqurito
dever terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido
preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado
o prazo, nesta hiptese, a partir do dia em que se executar a
ordem de priso, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto,
mediante fiana ou sem ela. (art. 10 CPP)
crimes de competncia da Justia Federal 15 dias
(prorrogveis por + 15); o trfico internacional de
entorpecentes, embora de competncia da Justia Federal, o
prazo de 30 dias se solto e 90 dias se preso, uma vez que a
Lei de Txicos lei especial e posterior.
Quando o fato for de difcil elucidao, e o indiciado estiver
solto, a autoridade poder requerer ao juiz a devoluo dos
autos para ulteriores diligncias. (art. 10, 3 CPP).
Nos crimes em que no couber ao pblica, os autos do
inqurito sero remetidos ao juzo competente, onde
aguardaro a iniciativa do ofendido ou de seu representante
legal, ou sero entregues ao requerente, se o pedir, mediante
traslado. (art. 19 CPP)
Quando encerrado o inqurito e enviado a Autoridade
Judiciria, esta remeter os autos ao Ministrio Pblico, que
adotar no prazo de 5 (cinco) dias se o ru estiver preso e 15
(quinze) dias se o ru estiver solto, uma destas trs atitudes:
1. Oferecer denncia
2. Pedir o arquivamento do inqurito (o
que resultar na imediata libertao do
investigado, se ele estiver preso)
3. Requisitar novas diligencias (apenas se
o ru estiver solto), apenas quando
imprescindveis para oferecimento da
denncia, o que no poder ser negado
pelo juiz, que determinar o retorno dos
autos a autoridade policial. (art. 16 CPP)
13. Arquivamento
Ainda que provada a inexistncia do crime ou a autoridade
policial esta convencida da inocncia do indiciado, no poder
arquivar os autos. Tal atribuio exclusiva do juiz.
Depois de ordenado o arquivamento do inqurito pela
autoridade judiciria, por falta de base para a denncia, a
autoridade policial poder proceder a novas pesquisas, se de
outras provas tiver notcia. (Art. 18)
Se o Ministrio Pblico requerer seu arquivamento e o Juiz
discordar, remeter os autos do inqurito para o Chefe do
Ministrio Publico que poder decidir por oferecer a denuncia,
ou designar outro rgo do MP para oferec-la, ou reiterar o
pedido de arquivamento que dever ser acolhido pelo juiz.
(art. 28).
EXERCCIOS
1 - Q260628 ( Prova: CESPE - 2012 - TJ-AL - Auxiliar Judicirio / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; ) No que se refere s disposies preliminares do Cdigo de Processo Penal (CPP) e ao inqurito policial, assinale a opo correta. a) O delegado de polcia s poder determinar o arquivamento
de inqurito policial se ficar provado que o investigado agiu em legtima defesa. b) Em respeito ao princpio constitucional da legalidade, no
so admitidas, no que concerne lei processual penal, interpretao extensiva ou aplicao analgica. c) Nova lei processual penal tem aplicao imediata, devendo
ser desconsiderados, quando de sua edio, os atos realizados sob a vigncia da lei anterior. d) O CPP aplica-se em todo o territrio brasileiro, inclusive aos
processos da competncia da justia militar. e) O MP poder requerer a devoluo do inqurito
autoridade policial para que se realizem novas diligncias imprescindveis ao oferecimento da denncia. 2 - Q236377 ( Prova: FCC - 2012 - MPE-PE - Tcnico Ministerial - rea Administrativa / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; ) A respeito do inqurito policial, considere: I. A Guarda Municipal pode instaurar e produzir inquritos policiais. II. O Prefeito Municipal no pode requisitar a instaurao de inqurito policial para apurar fato supostamente delituoso ocorrido no mbito do municpio. III. O indiciado obrigado a responder, no interrogatrio, as perguntas da autoridade policial e somente em juzo pode valer-se do direito de permanecer calado. Est correto o que consta SOMENTE em a) II e III. b) I e II. c) I e III. d) II. e) I.
3 - Q232130 ( Prova: FCC - 2012 - TJ-RJ - Comissrio da Infncia e da Juventude / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; ) Em relao ao inqurito policial, correto afirmar que
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a) a autoridade policial poder mandar arquivar autos de
inqurito. b) o ofendido poder requerer qualquer diligncia, que ser
realizada, ou no, a juzo da autoridade. c) poder ser iniciado, por requerimento do Ministrio Pblico,
nos crimes de ao penal privada. d) dever ser encerrado em cinco dias, estando o indiciado
preso. e) no pode ser iniciado de ofcio, mesmo nos crimes de ao
penal pblica incondicionada. 4 - Q232852 ( Prova: FCC - 2012 - TRF - 2 REGIO - Tcnico Judicirio - rea Administrativa / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; ) O inqurito policial a) ser presidido pelo escrivo, sob a orientao do Delegado
de Polcia. b) s poder ser iniciado atravs de requisio do Ministrio
Pblico ou do juiz. c) ser acompanhado, quando concludo e remetido ao frum,
dos instrumentos do crime, bem como dos objetos que interessarem prova. d) poder ser arquivado pela autoridade policial ou pelo
Ministrio Pblico quando o fato no constituir crime. e) indispensvel para o oferecimento da denncia, no
podendo o Ministrio Pblico dispens-lo. 5 - Q204125 ( Prova: TJ-SC - 2011 - TJ-SC - Tcnico
Judicirio Auxiliar - Secretaria / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; Das Citaes e Intimaes; ) Assinale a alternativa correta de acordo com o Cdigo Processual Penal: a) O arquivamento do inqurito policial de competncia
exclusiva da autoridade policial. b) Estando o ru preso, o Ministrio Pblico tem prazo de 10
(dez) dias para oferecer a denncia, a contar da data que for notificado da priso. c) Se o ru estiver fora do territrio da jurisdio do juiz
processante, sua citao deve ser feita por carta rogatria. d) ordinrio o procedimento quando o processo tem por
objeto crime a que for cominada sano mxima igual ou superior a 04 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. e) A intimao do defensor nomeado deve ser realizada por
meio de publicao no rgo oficial da Comarca. 6 - Q118591 ( Prova: TJ-SC - 2010 - TJ-SC - Tcnico Judicirio - Auxiliar / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; ) No que se refere ao incio do inqurito policial, correto
afirmar: a) Somente pode se dar de ofcio. b) O Ministrio Pblico somente pode requer-lo com
autorizao judicial. c) Nos crimes de ao privada, pode se dar por iniciativa do
Ministrio Pblico. d) A autoridade judiciria no pode requisit-la. e) Pode se dar mediante requerimento do ofendido.
7 - Q118592 ( Prova: TJ-SC - 2010 - TJ-SC - Tcnico Judicirio - Auxiliar / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; )
De acordo com o Cdigo de Processo Penal, se o indiciado se encontrar preso preventiva- mente, o inqurito policial dever ser terminado em: a) Dez dias contados a partir do dia que se executar a ordem
de priso. b) Dez dias contados a partir do fato criminoso. c) Trinta dias contados a partir do dia que se executar a ordem
de priso.
d) Trinta dias contados a partir do fato criminoso. e) No prazo fixado pelo juiz que expediu a ordem de priso
preventiva. 8 - Q121654 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 1 REGIO (RJ) - Tcnico Judicirio - Segurana / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; ) A notitia criminis a) a divulgao pela imprensa da ocorrncia de um fato
criminoso. b) pode chegar ao conhecimento da autoridade policial
atravs da priso em flagrante. c) torna obrigatria a instaurao de inqurito policial para
apurao do fato delituoso. d) implica sempre no indiciamento de quem foi indicado como
provvel autor da infrao penal. e) a comunicao formal ou annima da prtica de um crime
levada imprensa falada, televisada ou escrita. 9 - Q121657 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 1 REGIO (RJ) -
Tcnico Judicirio - Segurana / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; ) A respeito do inqurito policial, considere: I. No processo, mas procedimento informativo destinado a reunir os elementos necessrios apurao da prtica de uma infrao penal e da respectiva autoria. II. A autoridade policial no tem atribuies discricionrias, dependendo a execuo de cada ato de prvia autorizao do Poder Judicirio. III. Em decorrncia do princpio da transparncia dos atos administrativos, a autoridade policial no poder determinar que tramite em sigilo, ainda que necessrio elucidao do fato. IV. A autoridade policial no tem atribuies discricionrias, dependendo a execuo de cada ato de prvia autorizao do Ministrio Pblico. Est correto o que se afirma APENAS em a) I. b) I, II e III. c) III e IV. d) I e II. e) IV.
10 - Q103570 ( Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Comissrio da
Infncia e da Juventude - Especficos / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; Prazos; ) Julgue os itens subsequentes, relativos ao processo penal.
Via de regra, em crimes de atribuio da polcia civil estadual, caso o indiciado esteja preso, o prazo para a concluso do inqurito ser de quinze dias, podendo ser prorrogado; e caso o agente esteja solto, o prazo para a concluso do inqurito ser de trinta dias, podendo, tambm, ser prorrogado. ( ) Certo ( ) Errado 11 - Q87125 ( Prova: FCC - 2011 - TRF - 1 REGIO -
Tcnico Judicirio - rea Administrativa / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; Da Ao Penal; ) Arquivado o inqurito policial por despacho do juiz, a requerimento do Ministrio Pblico, a ao penal a) s poder ser instaurada com base em novas provas. b) s poder ser instaurada se o pedido de arquivamento do
Ministrio Pblico tiver se baseado em prova falsa.
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c) no poder mais ser instaurada por ter se exaurido a
atividade de acusao. d) no poder mais ser instaurada, pois implicaria reviso
prejudicial ao acusado. e) s poder ser instaurada se houver requisio do
Procurador-Geral de Justia. 12 - Q84823 ( Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Escrivo de Polcia - Especficos / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; ) Com relao ao inqurito policial (IP), julgue o item que se segue. O indiciamento do investigado ato essencial e indispensvel na concluso do IP. ( ) Certo ( ) Errado 13 - Q84822 ( Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Escrivo de Polcia - Especficos / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; ) O desenvolvimento da investigao no IP dever seguir, necessariamente, todas as diligncias previstas de forma taxativa no Cdigo de Processo Penal, sob pena de ofender o princpio do devido processo legal. ( ) Certo ( ) Errado 14 - Q84821 ( Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Escrivo de Polcia - Especficos / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; )
So formas de instaurao de IP: de ofcio, pela autoridade policial; mediante representao do ofendido ou representante legal; por meio de requisio do Ministrio Pblico ou do ministro da Justia; por intermdio do auto de priso em flagrante e em virtude de delatio criminis annima, aps apurao preliminar. ( ) Certo ( ) Errado 15 - Q84820 ( Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Escrivo de Polcia - Especficos / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; ) Arquivado o IP, por falta de elementos que evidenciem a justa causa, admite-se que a autoridade policial realize novas diligncias, se de outras provas tiver notcia. ( ) Certo ( ) Errado 16 - Q82206 ( Prova: CESPE - 2009 - SEJUS-ES - Agente Penitencirio / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; ) Em relao ao inqurito policial e priso em flagrante, julgue os itens subsequentes. Por inviabilizar a responsabilizao criminal, no se admite a notitia criminis annima. ( ) Certo ( ) Errado 17 - Q82205 ( Prova: CESPE - 2009 - SEJUS-ES - Agente
Penitencirio / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; ) O inqurito policial um instrumento indispensvel averiguao do fato e da autoria criminosa. ( ) Certo ( ) Errado 18 - Q82204 ( Prova: CESPE - 2009 - SEJUS-ES - Agente Penitencirio / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; ) O inqurito policial um procedimento sigiloso, e, nessa etapa, no so observados o contraditrio e a ampla defesa. ( ) Certo ( ) Errado 19 - Q81515 ( Prova: UPENET - 2010 - SERES-PE - Agente
Penitencirio / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; ) Com relao ao inqurito policial, assinale a alternativa CORRETA.
a) O inqurito policial indispensvel na persecuo criminal
dos crimes de homicdio praticados por grupos de extermnio. b) A autoridade policial no pode mandar arquivar autos de
inqurito policial, salvo quando a infrao for de menor potencial ofensivo. c) Na hiptese de o Delegado de Polcia ser parente em at
segundo grau da vtima ou do indiciado, fica ele impedido de presidir o inqurito policial, devendo tal circunstncia ser arguida pelas partes ou "ex officio", sob pena de nulidade do procedimento. d) A partir da decretao da priso preventiva nos autos de
inqurito policial, o prazo para concluso das investigaes de 05 (cinco) dias ou 30 (trinta) dias, se a investigao disser respeito a crime hediondo. e) Nos crimes de trfico de entorpecentes, o prazo para
concluso do Inqurito Policial ser de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto. 21 - Q81389 ( Prova: NUCEPE - 2010 - SEJUS-PI - Agente Penitencirio / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; ) Sobre inqurito policial, assinale a alternativa INCORRETA. a) Para os delitos previstos na lei de entorpecentes (Lei
n11.343/06), o prazo para a concluso do inqurito ser de 30 dias se o indiciado estiver preso e de 90 dias se estiver solto. b) O Ministrio Pblico poder oferecer denncia sem prvio
inqurito policial ou peas de Informao. c) H normas que disciplinam o tempo de determinados atos
que integram o inqurito policial, como aqueles que limitam direitos fundamentais. d) O inqurito policial unidirecional, no cabendo
autoridade policial emitir juzo de valor acerca do fato delituoso. e) "Funo endoprocedimental do inqurito policial", diz
respeito sua eficcia interna na fase processual, servindo para fundamentar as decises interlocutrias tomadas no seu curso. 22 - Q73136 ( Prova: FUNDEP - 2010 - TJ-MG - Tcnico Judicirio / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; ) INCORRETO afirmar que o inqurito policial instaurado pela
autoridade policial decorre a) de notcia do suposto crime ocorrido. b) de queixa do representante legal da vtima. c) de requerimento do ofendido. d) de requisio do juiz.
23 - Q51512 ( Prova: FCC - 2010 - MPE-RN - Agente Administrativo / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; ) As questes de nmeros 41 a 50 referem-se a Noes de Direito Processual. O inqurito policial a) dever ser concludo no prazo de sessenta dias, se o
indiciado estiver solto. b) somente poder ser instaurado por requerimento do
ofendido ou por requisio da Autoridade Judicial ou do Ministrio Pblico. c) acompanhar a denncia ou a queixa, sempre que servir de
base a uma ou outra. d) poder ser arquivado por determinao da Autoridade
Policial. e) dever ser concludo no prazo de quinze dias, se o
indiciado tiver sido preso em flagrante. 24 - Q50185 ( Prova: FCC - 2009 - TJ-SE - Tcnico Judicirio - rea Administrativa / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; ) So caractersticas do Inqurito Policial: a) dispensabilidade e legalidade. b) autoridade e oportunidade.
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c) publicidade e informalidade. d) oficialidade e indisponibilidade. e) coercitividade e autoritariedade.
25 - Q45928 ( Prova: FCC - 2009 - MPE-AP - Tcnico Administrativo / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; ) O inqurito policial no caso de ao penal pblica incondicionada a) depende de requerimento da vtima. b) pode ser instaurado de ofcio. c) depende de requisio do Ministrio Pblico. d) no pode ser instaurado pela priso em flagrante delito. e) depende de requisio do juiz.
26 - Q43565 ( Prova: FCC - 2009 - MPE-SE - Tcnico do Ministrio Pblico rea Administrativa / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; ) Instaurado inqurito policial por crime de ao pblica, este poder ser arquivado pelo a) Escrivo de Polcia, mediante ordem da autoridade policial. b) Juiz, aps a manifestao do Ministrio Pblico. c) Delegado de Polcia, mediante parecer do Ministrio
Pblico. d) Ministrio Pblico, quando o fato no for criminoso. e) Delegado de Polcia, mediante requerimento escrito da
vtima. 27 - Q39666 ( Prova: FCC - 2010 - TRF - 4 REGIO -
Tcnico Judicirio - rea Administrativa / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; ) Se o acusado estiver preso preventivamente o inqurito policial dever terminar dentro do prazo de a) 30 dias, contado o prazo a partir da data da instaurao do
inqurito pela Autoridade Policial. b) 10 dias, contado o prazo a partir do dia em que se executar
a ordem de priso. c) 10 dias, contado o prazo a partir da data da instaurao do
inqurito policial pela Autoridade Policial. d) 30 dias, contado o prazo a partir do dia em que se executar
a ordem de priso. e) 15 dias, contado o prazo a partir do dia em que se executar
a ordem de priso. 28 - Q29838 ( Prova: FUNRIO - 2009 - PRF - Policial
Rodovirio Federal / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; ) Se a autoridade policial, ao encerrar as investigaes, constatar que no ficou evidenciada a prtica de infrao penal, ela dever a) relatar o inqurito policial e remeter os autos ao Ministrio
Pblico. b) arquivar o inqurito policial, por despacho motivado. c) revogar a priso preventiva do investigado e expedir alvar
de soltura. d) elaborar parecer pelo arquivamento, submetendo-o ao
Secretrio de Segurana Pblica. e) prosseguir nas investigaes, que s podero ser
encerradas quando ocorrer a prescrio da pretenso punitiva. 29 - Q29693 ( Prova: CESPE - 2008 - PRF - Policial Rodovirio Federal / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; ) Julgue os itens subseqentes, acerca do IP. I Haver nulidade no IP se a autoridade policial obrigar o indiciado a participar da reconstituio do crime, em face do princpio nemo tenetur se detegere. II Pelo fato de o IP ser um procedimento administrativo de
natureza inquisitorial, a autoridade policial tem discricionariedade para determinar todas as diligncias que julgar necessrias ao esclarecimento dos fatos, pois a persecuo concentra-se, durante o inqurito, na figura do delegado de polcia. III Em todas as espcies de ao penal, o IP deve ser instaurado de ofcio pela autoridade policial, isto , independentemente de provocao, pois tem a caracterstica da oficiosidade. IV A requisio do MP para instaurao do IP tem a natureza de ordem, razo pela qual no pode ser descumprida pela autoridade policial, ainda que, no entender desta, seja descabida a investigao. V A autoridade policial poder promover o arquivamento do IP, desde que comprovado cabalmente que o indiciado agiu acobertado por uma causa excludente da ilicitude ou da culpabilidade. Esto certos apenas os itens a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) III e V. e) IV e V.
30 - Q28037 ( Prova: FCC - 2009 - TJ-AP - Tcnico Judicirio - rea Judiciria / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; ) Sobre o inqurito policial, INCORRETO afirmar que a) estando o indiciado solto, o prazo para seu encerramento
de 30 (trinta) dias, podendo ser solicitada dilao de prazo. b) presidido por autoridade policial ou por membro do
Ministrio Pblico. c) se trata de procedimento escrito, inquisitivo e sigiloso. d) aps instaurado, no pode ser arquivado pela autoridade
policial. e) no regido pelos princpios do contraditrio e da ampla
defesa. 31 - Q25045 ( Prova: FCC - 2009 - TJ-PI - Tcnico Judicirio - rea Administrativa / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; )
A respeito do inqurito policial, correto afirmar: a) O inqurito policial, uma vez instaurado, no poder ser
arquivado pela autoridade policial. b) O inqurito policial constitui-se na nica forma de
investigao criminal. c) O inqurito policial pode ser presidido pelo Ministrio
Pblico. d) O princpio do contraditrio deve ser observado no inqurito
policial. e) O sigilo do inqurito policial, necessrio elucidao do
fato, se estende ao Ministrio Pblico. 32 - Q1183 ( Prova: FCC - 2007 - TRF-4R - Tcnico Judicirio
- rea Administrativa / Direito Processual Penal / Inqurito Policial; ) Nos crimes de ao penal pblica incondicionada, a instaurao do inqurito policial a) depende de comunicao verbal do ofendido. b) depende de requisio do Ministrio Pblico. c) depende de requisio da autoridade judiciria. d) depende de requerimento escrito do ofendido. e) pode ser feita, de ofcio, pela autoridade policial.
GABARITOS:
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