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1 AVALIA AVALIA Ç Ç ÃO ATUARIAL DA ÃO ATUARIAL DA CARTEIRA DE PREVIDÊNCIA CARTEIRA DE PREVIDÊNCIA DOS ADVOGADOS DOS ADVOGADOS JULHO 2008 JULHO 2008 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR: PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR: O futuro dos Regimes Pr O futuro dos Regimes Pr ó ó prios prios CARLOS HENRIQUE FLORY Abril 2010

6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

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Apresentação de Carlos Henrique Flory no 6º Congresso Estadual da APEPREM - 12 a 14/ABR/2010 - Campinas, SP

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Page 1: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

1

AVALIAAVALIAÇÇÃO ATUARIAL DAÃO ATUARIAL DA

CARTEIRA DE PREVIDÊNCIA CARTEIRA DE PREVIDÊNCIA

DOS ADVOGADOSDOS ADVOGADOSJULHO 2008JULHO 2008

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR:PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR:

O futuro dos Regimes PrO futuro dos Regimes Próópriosprios

CARLOS HENRIQUE FLORY

Abril 2010

Page 2: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

PASSADO

Page 3: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

Instituto de Previdência do Estado de São Paulo

�Criado em 9 de julho de 1935

�Reestruturado em 26 de maio de 2009

Page 4: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

DDPE

CAF-SF

Cada uma das

áreas de RH

Concessão Manutenção

Aposentadorias

Poder Poder

ExecutivoExecutivo

Pensões

Concessão

&

Manutenção

Aposentadorias

Áreas

de RH

JudiciJudiciáário/Legislativo/MPE/TCErio/Legislativo/MPE/TCE

PolPolíícia Militar/Autarquias/Universidadescia Militar/Autarquias/Universidades

UCHR

Normatização

Concessão

&

Manutenção

IPESP

(Civil)

CBPM

(Militar)

CONCESSÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES ATÉ 2007

Page 5: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

� Mantido desde 1999 com liminares judiciais

Principais irregularidades:

� Não existência de órgão gestor único

� Filiação de servidores não efetivos no RPPS

� Base de cálculo e cálculo das pensões ilegais

� Alíquota do governo irregular

� Administração de carteiras autônomas (advogados e cartorários)

STATUS DO CRP EM 2007

Page 6: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

�Contribuíam com 6% para IPESP

�Não contribuíam com o RGPS

�O Estado de São Paulo não lhes concedia

aposentadoria (apoiado por parecer da PGE)

�Não conseguiam aposentadoria no RGPS

SITUAÇÃO DOS SERVIDORES COMISSIONADOS

Page 7: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

�Cerca de 200 mil pessoas (maioria de professores dos ensino fundamental e médio)

�Tratamento idêntico ao dos estatutários (vinculados ao RPPS por meio de parecer da PGE)

�Contribuíam para o RPPS

�Vinculados ao RGPS após EC 20

SITUAÇÃO DOS SERVIDORES TEMPORÁRIOS

Lei nº 500/74Função de serviço público de natureza permanente

Função-atividade de natureza técnica, por prazo certo e determinado

Page 8: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO

�1.410 imóveis compromissados com a Fazenda

Estadual não quitados ou regularizados

�Falta de registro atualizado de 220 imóveis próprios

do IPESP e da CBPM

�Administração de uma Carteira Imobiliária ainda

não completamente diagnosticada

�Imóveis retomados sem reintegração de posse

realizada

Page 9: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

� Nenhuma contribuição para aposentadoria até 2004(aposentadoria como parte do salário)

� Falta de repasse da contribuição patronal para o RPPS

� Gestão descentralizada dos benefícios previdenciários

� Ausência de cálculos atuariais para ajudar a equilibrar o regime

� Gestão de Carteiras autônomas com regras irregulares

� Gestão de previdência de outros Entes também sem cálculos atuariais

� Utilização dos recursos previdenciários para finalidades não

previdenciárias

� Legislação desatualizada devido às alterações constitucionais

� Ameaça de perda do CRP

PROBLEMAS DO RPPS EM 2007

Page 10: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

FOLHA DE PAGAMENTO DE BENEFÍCIOS: 12,5 BILHÕES

ARRECADAÇÃO PREVIDENCIÁRIA: 2,5 BILHÕES

PATRONAL + INSUFICIÊNCIA FINANCEIRA: 10,0 BILHÕES

6 %

� 6 % PARA PENSÃO

� 5% PARA APOSENTADORIA

� SEM ISENÇÃO ATÉ O TETO DO RGPS

DÉFICIT PREVIDENCIÁRIO EM 2007

Page 11: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

SOLUÇÃO ADOTADA

Reforma PrevidenciReforma Previdenciáária do Estado de São Paulo por ria do Estado de São Paulo por meio da aprovameio da aprovaçção de Projetos de Lei para: ão de Projetos de Lei para:

a) regularizar a Previdência Estadual de acordo com os mandamentos constitucionais e

b) diminuir os desequilíbrios, a longo prazo, com uma gestão centralizada e mais eficiente.

Page 12: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

POR QUÊ MUDAR?

Page 13: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

UMA QUESTÃO MUNDIAL:

O ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO

Page 14: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

ENVELHECIMENTO GLOBAL

�Segundo a ONU, até 2050, o número de idosos no planeta excederá o de jovens, pela primeira vez na história da humanidade.

�A expectativa de vida será de 100 anos para mulheres e 81 anos para homens.

�Na Europa o número de pessoas com mais de 65 anos jáultrapassou o de menores de 14 anos.

�Em 2050, serão 2 bilhões de pessoas com mais de 60 anos.

Fonte: ONU (www.un.com)

Page 15: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

JAPÃOAUSTRÁLIA

FRANÇAARGENTINA

Fonte: ONU (www.un.com)

ENVELHECIMENTO GLOBAL

Page 16: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

�Em 1940 = expectativa de vida média do brasileiros mal atingia os 50 anos de idade (45,5 anos).

�Projeções = expectativa de vida em 2050 será de 81,3 anos.

� IBGE = 17,3% da população brasileira tem mais de 60 anos (contingente de 19,3 milhões de idosos).

�Em 1950 = eram apenas 2 milhões.

�Em 2008 = para cada 100 crianças (0 a 14 anos), havia 25 idosos com mais de 65 anos.

� Em 2050 = relação pode ser de 100 crianças para 173 idosos.

�O número de brasileiros deve entrar em declínio em 2039, depois de atingir o pico de 215 milhões de habitantes.

Fonte: IBGE (www.ibge.gov.br)

O BRASIL ENVELHECE

Page 17: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

�Últimos 10 anos = número de paulistanos com mais de 60 anos subiu 35% e chegou a 1,3 milhão.

�Em 2024 = em São Paulo, o total da 3ª idade (2,2 milhões) ultrapassará o de crianças (2,13 milhões).

�Últimos 10 anos = número de filhos por mulher na capital caiu de 2,2 para 1,9 (redução de 14%).

�Se tendência for mantida = 2017 índice será de 1,64, equivalente ao de países europeus.

Fonte: IBGE (www.ibge.gov.br) e Fundação Seade.

O BRASIL ENVELHECE

Page 18: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

Fonte: IBGE

Obs. Dados a partir de 2008 são projeções.

�O Brasil atingirá o “crescimento zero” por volta de 2039, apresentando, a partir daí, taxas negativas de crescimento.

�Em São Paulo, a previsão é que isso ocorra antes, em 2024.

Fonte: IBGE (www.ibge.gov.br) e Fundação Seade

EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO

Page 19: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

Fonte: IBGE

Obs. Dados a partir de 2008 são projeções.

Fonte: IBGE (www.ibge.gov.br)

TAXA DE FECUNDIDADE

Page 20: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER

Page 21: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

Fonte: IBGE (www.ibge.gov.br)

Obs. Dados a partir de 2008 são projeções.

1980

Page 22: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

Fonte: IBGE (www.ibge.gov.br)

Obs. Dados a partir de 2008 são projeções.

2010

Page 23: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

Fonte: IBGE (www.ibge.gov.br)

Obs. Dados a partir de 2008 são projeções.

2020

Page 24: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

Fonte: IBGE (www.ibge.gov.br)

Obs. Dados a partir de 2008 são projeções.

2030

Page 25: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

Fonte: IBGE (www.ibge.gov.br)

Obs. Dados a partir de 2008 são projeções.

2040

Page 26: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

Fonte: IBGE (www.ibge.gov.br)

Obs. Dados a partir de 2008 são projeções.

2050

Page 27: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

�Essa alteração na estrutura populacional brasileira, causa impacto direto na previdência.

�Em 1940 = cerca de 31 contribuintes para cada beneficiário da Previdência.

�Década de 80 = relação despencou para 2,9 contribuintes.

�Hoje = proporção é de apenas 1,7 contribuinte para cada segurado.

�Se ritmo mantido = em 2040 haverá MENOS de 1 contribuinte para cada beneficiário da Previdência.

Fonte: IBGE (www.ibge.gov.br)

Obs. Dados a partir de 2008 são projeções.

CONSEQUÊNCIAS NACIONAIS

Page 28: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

PRESENTE

Page 29: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

São Paulo Previdência

�Criada em 1º de junho de 2007

�Unidade gestora única do RPPS e RPPM do Estado de São Paulo

Page 30: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

� EC N° 20, de 15/12/1998, publicada em 16/12/1998

� EC N° 41, de 19/12/1998, publicada em 31/12/2003

� EC N° 47, de 05 /06/2005

� Lei N° 9.717, de 27/09/1998

� Lei N° 10.887, de 18/06/2004

� Lei Complementar Nº 108, de 29/05/2001

� Lei Complementar Nº 109 de 29/05/2001

BASE LEGAL UTILIZADA

Page 31: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

LEI COMPLEMENTAR Nº 1.010

� Criou a SPPREV como órgão gestor único do RPPS e RPPM.

� Aumentou a alíquota de contribuição do Estado de 6% para 22% e estabeleceu que toda a INSUFICIÊNCIA FINANCEIRA será de responsabilidade do Estado.

� Criou os Conselhos de Administração e Fiscal da SPPREV com participação PARITÁRIA dos servidores.

� Solucionou a questão dos servidores da LEI 500.

� Criou a TAXA DE ADMINISTRAÇÃO a fim de custear a estrutura e gestão da SPPREV.

� Determinou o acerto de contas de DÍVIDAS E HAVERES para com o RPPS.

Page 32: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

LEIS COMPLEMENTARES Nº 1.012 E 1.013

�Adequaram o ROL DE BENEFICIÁRIOS da pensão e salário família de acordo com o Decreto Federal n. 3048/99.

�Unificaram a ALÍQUOTA DE CONTRIBUIÇÃO dos servidores, permanecendo em 11%.

�Unificaram a BASE DE CÁLCULO DE CONTRIBUIÇÃO dos servidores de acordo com a lei federal 10.887/04.

�Dispuseram sobre o ABONO DE PERMANÊNCIA do servidor e sobre o AFASTAMENTO dos servidores e dos militares.

�Dispuseram sobre a CONTRIBUIÇÃO DE 11% DO INATIVO, respeitado o teto do RGPS.

Page 33: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

PRESIDÊNCIA

SECRETARIA EXECUTIVA

ASSESSORIAPREVIDENCIÁRIA

OUVIDORIA

ASSESSORIAINSTITUCIONAL

ADMINISTRAÇÃO EFINANÇAS

RECURSOS HUMANOS

SUPRIMENTOS ESUPORTE LOGÍSTICO

PLANEJAMENTO E CONTROLE

FINANÇAS E ARRECADAÇÃO

RELACIONAMENTO COM SEGURADO

GESTÃO DE PROJETOS

GESTÃO DE TECNOLOGIA

GESTÃO DO RELACIONAMENTO

BENEFÍCIOS SERVIDORES PÚBLICOS

APOSENTADORIAS

PENSÕES

BENEFÍCIOS MILITARES

APOSENTADORIAS

GE

NC

IAS

AS

SE

SS

OR

IAD

IRE

TO

RIA

CONSELHO FISCAL

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

PENSÕES

PGE

ORGANOGRAMA

Page 34: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

34

Servidores Ativos (RPPS) 563.309

Aposentados e Pensionistas 416.326

Total RPPSTotal RPPS 979.635979.635

Servidores RGPS 167.554

Total de servidores do Estado 1.147.189

PARTICIPANTES DA SPPREV

Page 35: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

DÉFICIT PREVIDENCIÁRIO PREVISTO PARA 2010

FOLHA DE PAGAMENTO DE BENEFÍCIOS: 16 BILHÕES

ARRECADAÇÃO PREVIDENCIÁRIA: 3 BILHÕES

PATRONAL + INSUFICIÊNCIA FINANCEIRA: 13 BILHÕES

22 %

REGIME FINANCEIRO DE REPARTIÇÃO SIMPLES

PROBLEMA:O desequilíbrio será cada vez maior no futuro.

Page 36: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

QUAL O CAMINHO?

Novo modelo previdenciário SOMENTE para

NOVOS SERVIDORES.

REPARTIÇÃO SIMPLES

CAPITALIZAÇÃO

PREVIDÊNCIA

COMPLEMENTAR

Page 37: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

FUTURO IMEDIATO

Page 38: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

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SITUAÇÃO

Nem a CF ou qualquer LEI FEDERAL obriga os entes a

adotarem o MODELO DE CAPITALIZAÇÃO.

Entretanto, existe o entendimento do MPS de que esse

modelo deve ser adotados pelos entes da Federação.

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Art. 2º, XI - Regime Financeiro de Capitalização: regime em que as contribuições estabelecidas no plano de custeio, a serem pagas pelo ente federativo, pelos servidores ativos e inativos e pelos pensionistas, acrescidas ao patrimônio existente, às receitas por ele geradas e a outras espécies de aportes, sejam suficientes para a formação dos recursos garantidores a cobertura dos compromissos futuros do plano de benefícios e da taxa de administração.

Art 4º, §§§§1º - O Regime Financeiro de Capitalização será utilizado como mínimo aplicável para o financiamento das aposentadorias programadas.

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SITUAÇÃO

PORTARIA MPS Nº 403 (11.12.08)

Page 40: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

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CONSEQUÊNCIA

Adequação à Portaria do MPS por meio do

fechamento da massa e da integração dos novos

servidores para o Regime de Capitalização.

Ativos e Inativos Atuais: ORÇAMENTÁRIO

Ativos Futuros: CAPITALIZAÇÃO

Page 41: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

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DESVANTAGENS DA CAPITALIZAÇÃO PURA

� CUSTO DE TRANSIÇÃO ENTRE OS REGIMES

� Não muda nenhuma regra de contribuição e cálculo do benefício

� Apenas capitaliza a contribuição do servidor e a patronal

� O capital necessário para garantir os benefícios concedidos dependem do valor arrecadado, da rentabilidade dos investimentos e das expectativas de sobrevida dos servidores

� O ente continuará responsável por assumir os riscos provenientes desses aspectos (déficit) e permanecerá com a discussão sobre os tetos.

Page 42: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

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PROPOSTA MAIS ADEQUADA

�Remunerações Até o Teto RGPS(*) Previdência Básica

�Remunerações Acima do Teto RGPS(*) Prev. Complementar

(*) TETO DO RGPS DE MAR/2010: R$ 3.218,90

ADOÇÃO DO REGIME DE

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Page 43: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Page 44: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

44

ARTIGO 40 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

§§§§ 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.

§§§§ 15 - O regime de previdência complementar de que trata o §§§§ 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida.

§§§§ 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§§§§§§§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de previdência complementar.

Page 45: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

45

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 202. O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar.

§§§§3º É vedado o aporte de recursos a entidade de previdência privada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e outras entidades públicas, salvo na qualidade de patrocinador,situação na qual, em hipótese alguma, sua contribuição normal poderáexceder a do segurado. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

Page 46: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

46

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

Art. 202. §§§§ 4º - Lei complementar disciplinará a relação entre a União,

Estados, Distrito Federal ou Municípios, inclusive suas autarquias,

fundações, sociedades de economia mista e empresas controladas

direta ou indiretamente, enquanto patrocinadoras de entidades

fechadas de previdência privada, e suas respectivas entidades

fechadas de previdência privada. (Incluído pela Emenda Constitucional nº

20, de 1998)

Page 47: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

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LEI COMPLEMENTAR Nº 109/2001

Art. 31. As entidades fechadas são aquelas acessíveis, na forma

regulamentada pelo órgão regulador e fiscalizador,

exclusivamente:

I - aos empregados de uma empresa ou grupo de empresas e aos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, entes denominados patrocinadores; e

II - aos associados ou membros de pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial, denominadas instituidores.

Page 48: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

48

LEI COMPLEMENTAR Nº 109/2001

Art. 34. As entidades fechadas podem ser qualificadas da seguinte forma, além de outras que possam ser definidas pelo órgão regulador e fiscalizador:

I - de acordo com os planos que administram:

a) de plano comum, quando administram plano ou conjunto de planos acessíveis ao universo de participantes; e

b) com multiplano, quando administram plano ou conjunto de planos de benefícios para diversos grupos de participantes, com independência patrimonial;

Page 49: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

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ESTATÍSTICA DOS ATUAIS SERVIDORES DE SP

60%60%60%60%

40%40%40%40%R$ 3.418,15 R$ 3.418,15 R$ 3.418,15 R$ 3.418,15 (teto do INSS)

InicialInicialInicialInicialInicialInicialInicialInicial

InicialInicialInicialInicial FinalFinalFinalFinalFinalFinalFinalFinal

FinalFinalFinalFinal

REPARTIREPARTIREPARTIREPARTIÇÇÇÇÃO SIMPLESÃO SIMPLESÃO SIMPLESÃO SIMPLESContribuição:

11% servidor11% servidor11% servidor11% servidor22% patronal22% patronal22% patronal22% patronal

COMPLEMENTARCOMPLEMENTARCOMPLEMENTARCOMPLEMENTARContribuição:

NORMAL FACULTATIVAVALORES EM VALORES EM VALORES EM VALORES EM

ESTUDOESTUDOESTUDOESTUDO

t

R$

Page 50: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

VANTAGENS DA PREV. COMPLEMENTAR

1) REDUÇÃO DRÁSTICA DO CUSTO DE TRANSIÇÃO ENTRE REGIMES.

2) Redução da TRIBUTAÇÃO PARA A SOCIEDADE, pois a manutenção do ATUAL REGIME implica em CONTAS CADA VEZ MAIORES a longo prazo = POLÍTICA DE AJUSTE FISCAL A LONGO PRAZO

3) SEPARAÇÃO ENTRE POLÍTICA PREVIDENCIÁRIA E DE PESSOAL, desaparecendo a discussão sobre TETOS.

4) Os riscos associados à longevidade do servidor e às variações financeiras é TRANSFERIDO DO ENTE PARA O SERVIDOR

PARA O ENTE FEDERATIVO

Page 51: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

VANTAGENS DA PREV. COMPLEMENTAR

1) Cada um pode planejar o seu futuro.

2) Possibilidade de aportes extraordinários.

3) Todos tem que cuidar da governança do órgão gestor.

4) Portabilidade

5) Saldo da conta individual é dos herdeiros.

6) Resgate parcial na aposentadoria.

PARA O PARTICIPANTE

Page 52: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

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ESTATÍSTICA DOS MUNICÍPIOS DE SP

90%90%90%90%

10%10%10%10% R$ 3.418,15 R$ 3.418,15 R$ 3.418,15 R$ 3.418,15 (teto do INSS)

InicialInicialInicialInicialInicialInicialInicialInicial

InicialInicialInicialInicial FinalFinalFinalFinalFinalFinalFinalFinal

FinalFinalFinalFinal

REPARTIREPARTIREPARTIREPARTIÇÇÇÇÃO SIMPLESÃO SIMPLESÃO SIMPLESÃO SIMPLESContribuição:

11% servidor11% servidor11% servidor11% servidor22% patronal22% patronal22% patronal22% patronal

COMPLEMENTARCOMPLEMENTARCOMPLEMENTARCOMPLEMENTAR

t

R$

Page 53: 6º Congresso Estadual | Carlos Henrique Flory

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MODELO EM ESTUDO

FUNDAFUNDAFUNDAFUNDAÇÇÇÇÃO GESTORA DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARÃO GESTORA DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARÃO GESTORA DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARÃO GESTORA DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

CLTCLTCLTCLT

AIAIAIAI PMPMPMPM PCPCPCPC UNIUNIUNIUNI MEMBROSMEMBROSMEMBROSMEMBROS SERVIDORESSERVIDORESSERVIDORESSERVIDORES RPPSRPPSRPPSRPPS RGPSRGPSRGPSRGPSADADADAD

Poder ExecutivoPoder ExecutivoPoder ExecutivoPoder Executivo Outros PoderesOutros PoderesOutros PoderesOutros Poderes MunicMunicMunicMunicíííípiospiospiospios

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RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL

Tel: (11) 3214-9090 / 3214-9091

E-mail: [email protected]