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VENTILAÇÃO NATURAL NO MEIO URBANO VENTILAÇÃO NATURAL NO MEIO URBANO Alessandra Rodrigues Prata – Doutoranda FAUUSP Email: [email protected] ÍNDICE VENTILAÇÃO NO MEIO URBANO tipologias/objetivo/problemática MEDIÇÕES DE CAMPO pesquisa exploratória/equipamentos FERRAMENTAS DE SIMULAÇÃO TÚNEL DE VENTO – experimento/visualização CFD/CFX (Computer Fluids Dynamics)

7330112 Conforto Ventilacao Urbana Aula Em Slides FAUUSP[1]

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  • VENTILAO NATURAL NO MEIO URBANOVENTILAO NATURAL NO MEIO URBANO

    Alessandra Rodrigues Prata Doutoranda FAUUSPEmail: [email protected]

    NDICE

    VENTILAO NO MEIO URBANO tipologias/objetivo/problemtica

    MEDIES DE CAMPO pesquisa exploratria/equipamentos

    FERRAMENTAS DE SIMULAO TNEL DE VENTO experimento/visualizao CFD/CFX (Computer Fluids Dynamics)

  • VENTILAO NO MEIO URBANOVENTILAO NO MEIO URBANO

    o desenho urbano e a configurao da composio dos edifcios podem aumentar ou diminuir as condies do vento urbano

    as condies do vento urbano podem proporcionar conforto ou desconforto ao usurio, dependendo da regio e condies climticas

    os elementos que podem ocasionar alteraes nas condies do vento so:

    densidade da rea urbana largura e altura dos edifcios (individuais ou agrupados, altos ou baixos) orientao das ruas/avenidas disposio, dimenso e desenho de espaos abertos e reas verdes

  • VENTILAO NO MEIO URBANOVENTILAO NO MEIO URBANO

    tipologias - disposio

    efeito de piloti efeito de barreira efeito venturi efeito de canalizao

  • VENTILAO NO MEIO URBANOVENTILAO NO MEIO URBANO

    efeito de canto efeito de esteira efeito de malha efeito de pirmide

  • VENTILAO NO MEIO URBANOVENTILAO NO MEIO URBANO

    Escala de Beaufort

  • SANTOS/SANTOS/problemticaproblemtica e e objetivoobjetivo

    objetivo Avaliar o impacto decorrente da alterao do gabarito de Santos no conforto trmico da rea urbana - usurio

  • MEDIES DE CAMPOMEDIES DE CAMPO

    dados climticos Estao meteorolgica (Base Area) tnel de vento CFX ndice de conforto/neutralidade variveis: temperatura e umidade do ar, direo e velocidade do vento

    problemtica: qualidade dos dados obtidos na estao meteorolgica/vento pesquisa in loco

    equipamentos pesquisa exploratria ensaio com a equipe de campo pontos medidos varaveis medidas:

    direo e velocidade do vento 10m e 1,50m temperatura e umidade relativa do ar 10m e 1,50m representao visual do fator de cu (imagem fisheyer) rea sombreada e ensolarada

  • MEDIES DE CAMPOMEDIES DE CAMPOEquipamentosEquipamentos: : estaoestao meteorolgicameteorolgica

    Estao Meteorolgica marca Oregon Scientific modelo Cable Free WMR 968, com sensores: termo-higrmetro, anemmetro com direo e velocidade do vento, barmetro e pluvimetro

    velocidade e direo do vento, umidade, temperatura do ar, radiao solar e iluminncia

  • MEDIES DE CAMPOMEDIES DE CAMPOEquipamentosEquipamentos: : anemmetrosanemmetros, , termohigrmetrotermohigrmetro e e fisheyerfisheyer

    ventoinha copinho fio quente

    tubo de Pitot lente fisheyer

  • MEDIES DE CAMPOMEDIES DE CAMPOPontosPontos medidosmedidos

    Pontos Medidos in loco e em tnel de vento Objetivo: verificar o que ocorria em relao as variveis e:

    configurao urbana com a situao atual real e tnel de vento/CFX configurao urbana com alteraes - tnel de vento/CFX

  • MEDIES DE CAMPOMEDIES DE CAMPOPontosPontos medidosmedidos

    Pontos Medidos configurao urbana P0 P1

    P3 P2

  • MEDIES DE CAMPO MEDIES DE CAMPO CLA e RUGOSIDADECLA e RUGOSIDADE

    Camada Limite Atmosfrica

    relao entre a velocidade do vento e s condies topogrficas de rugosidade de

    um determinado local.

    a CLA depende da topografia local, das dimenses e forma dos obstculos

    naturais e artificiais at uma cota na qual se atinge uma velocidade constante.

  • MEDIES DE CAMPO MEDIES DE CAMPO RUGOSIDADERUGOSIDADE

    Rugosidade

    Topografia local, dimenses e forma dos obstculos naturais e artificiais compem a

    rugosidade;

    a velocidade mdia do vento varia gradativa e verticalmente (faixa entre a superfcie

    terrestre e uma determinada cota z);

    nesta faixa o vento escoa e a rugosidade (atrito) da superfcie do solo provoca um efeito

    de frenagem no escoamento;

    fenmenos trmicos e dinmicos resultam da interao da massa de ar em movimento

    com a rugosidade do solo - escoamento perturbado ou turbulento.

  • MEDIES DE CAMPO MEDIES DE CAMPO RUGOSIDADERUGOSIDADE

    Rugosidade

    Os valores de rugosidade so utilizados para determinar a reduo devida ao entorno para o

    clculo dos valores de velocidade mdia para uma dada altura a ser estudada.

    Equao para correo da velocidade na cota desejada:

    Vz = V10*k*zA

    Vz velocidade na cota desejada

    V10 velocidade a 10m de altura estao meteorolgica ou in loco

    z altura desejada

    k e A valores da rugosidade

    Na literatura...

    Coeficientes do terreno k a

    Campo aberto plano 0.68 0.17

    Campo com obstculos esparsos 0.52 0.20

    rea urbanizada 0.35 0.25

    Centro de grande cidade 0.21 0.33

  • MEDIES DE CAMPO MEDIES DE CAMPO TratamentoTratamento dos dados: dos dados: Software Wasp

    digitalizao da orografia da rea (na escala 1:50.000)

    adoo de valores de rugosidades

    Edifcios altos/orla da praia (10 a 18 pav.) 0,30 ou 0,33

    Tipo de Terreno/Ocupao Rugosidade - Mar, morros, serra e rea verdes 0

    Aeroporto e edifcios esparsos 0,10 ou 0,17

    Edifcios baixos (2 pav.) 0,20

    Edifcios mdios (5 a 6 pav.) e com baixos (2 pav.) 0,25

  • MEDIES DE CAMPO MEDIES DE CAMPO TratamentoTratamento dos dados: dos dados: Software Wasp

    auxilia a estimar os perfis em altura e os

    campos de vento superfcie sobre uma

    dada rugosidade e/ou obstculos

    os valores da tabela correspondem as

    frequencias em que as velocidades

    apareceram em uma dada direo

    uso deste software no aconselhvel

    para simular condies em que o fluxo

    conduzido por aspectos trmicos, apenas

    para a transposio dos dados de um local

    para a caracterizao de outro

  • MEDIES DE CAMPO MEDIES DE CAMPO TratamentoTratamento dos dados: dos dados: Software Wasp

    Procedimento:

    1. Carregar o arquivo da digitalizao da

    orografia 2. Carrega-se o arquivo de dados

    climticos da srie histrica que ser

    analisada

    3. A partir das freqncias das sries

    histricas, o programa determina o ajuste

    funo de Weibull para cada direo e os

    respectivos valores A e k

    Weibull: funo estatistica de densidade de

    probabilidade da frequencia de ocorrncia de

    um determinado valor, dentro de uma gama de

    dados

  • FERRAMENTAS DE SIMULAOFERRAMENTAS DE SIMULAO

    TNEL DE VENTO LNEC e IPT

    auxilia no monitoramento e na investigao das condies futuras, comparadas situao existente

    aplicao no desenho urbano e no planejamento

    determinar a fora do vento (velocidade e intensidade)

    estudar o conforto para os usurios (pedestres)

    estudar a disperso de poluentes (trfego, indstrias)

  • FERRAMENTAS DE SIMULAOFERRAMENTAS DE SIMULAO

    TNEL DE VENTO LNEC

    circuito fechado

    cmara de ensaios dimensionada em 3.00m de comprimento e seo reta, basicamente retangular, com 1.00m de altura por 1.25m de largura

  • TnelTnel de Vento de Vento -- IPTIPT

    Tnel de Vento de Camada Limite Atmosfrica / IPT velocidades at 25 a 30 m/s seo de teste 3,00 largura, 2,00 altura e 28,00 extenso 2 mesas giratrias de 2,80m de dimetro

  • FERRAMENTAS DE SIMULAOFERRAMENTAS DE SIMULAO

    Equipamentos no tnel:

    Micromanmetro/Tubo de pitot;

    Cordinmetro;

    Barmetro - coluna de mercrio;

    Termmetro (interno e externo)

  • FERRAMENTAS DE SIMULAOFERRAMENTAS DE SIMULAO

    Confeco: definio da escala (1:1000 .80x.80cm/1m dimetro), quarteires e blocos de madeira;

    Montagem:

    quadras e arruamento/cortia

    bolacha/tnel

    Ensaios:

    Eroso, fio quente e tubo de Pitot

  • FERRAMENTAS DE SIMULAOFERRAMENTAS DE SIMULAO

    ENSAIOS DE EROSO

    Fundamenta-se no fato fsico que para uma data velocidade a areia espalhada uniformemente sobre uma superfcie, comea a ser arrastada, dependendo da velocidade, da rugosidade da superfcie do terreno e da granulometria da areia.

    Areia granulometria 0,3mm Norma Portuguesa: NP EN 196-1

    situao atual

    alteraes

  • FERRAMENTAS DE SIMULAOFERRAMENTAS DE SIMULAO

    Situao atual

    Vento sentido SUL

    Imagens:

    250 rpm

    350 rpm

    450 rpm

    N

  • FERRAMENTAS DE SIMULAOFERRAMENTAS DE SIMULAO

    Ensaios Tubo de Pitot e Fio Quente posicionamento dos sensores

  • FERRAMENTAS DE SIMULAOFERRAMENTAS DE SIMULAO

    Ensaio Tubo de Pitot

    Camada Limite (CLA) pitot 3mm

    Vento sentido Sul

    orla

    P1

    P2

    P3

  • FERRAMENTAS DE SIMULAOFERRAMENTAS DE SIMULAO

    Ensaio Fio Quente:

    Configurao atual e alteraes

    Vento sentido Sul

    Sonda de fio quente - colocada a

    uma distncia de 10mm do piso

    do modelo (escala do modelo

    1:1000), corresponde a 10m de

    altura na escala real

    ho orla da praia

    h1 edifcios

    h2 praa central

    h3 avenidas

    X velocidade

    Y - altura P1 P2 P3orla

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    400

    450

    500

    1,50 3,00 4,50 6,00 7,50 9,00 10,50 12,00 13,50 15,00 16,50 18,00

    h0h1h2h3

  • FERRAMENTAS DE SIMULAOFERRAMENTAS DE SIMULAO

    ICEM ANSYS 5.0 e CFD 5.7

    CFD ferramenta computacional para simulao de procedimentos envolvendo

    escoamento de fluidos, tranferncia de calor...

    trabalha com equaes de escoamento de fluidos (forma) em regies pr definidas,

    especificando as condies de contorno/limites

    CAD geometria bsica:

    possvel de utilizar havendo a necessidade de passar pelo Pre-processo (mesh)

    arquivos com extenso *.sat

  • FERRAMENTAS DE SIMULAOFERRAMENTAS DE SIMULAO

    ICEM/CFX dispe de 4 mdulos:

    ICEM: define a volumetria, parts e define a malha

    Cfx Pre: define os modelos fsicos, as propriedades dos materiais e as condies

    de contorno

    Cfx Solver: gera o clculo com as variveis introduzidas no Pre

    Cfx Post: anlise e apresentao dos resultados da simulao

  • FERRAMENTAS DE SIMULAOFERRAMENTAS DE SIMULAO

    ICEM: define a volumetria, parts e define a malha

  • FERRAMENTAS DE SIMULAOFERRAMENTAS DE SIMULAO

    Cfx Pre: define os modelos fsicos, as propriedades dos materiais e as condies de contorno

    Steady State / Transient regime permanente ou transiente

    Domains - define as propriedades do domnio(s): fluidos e/ou slido

    Sub-Domains (Optional) usa-se para criar sub-domnios

    Source Points (Optional) define detalhes e localizao de pontos

    Boundary Conditions define as condies de contorno

    Domain Interfaces (Optional) define o perodo, slido/fluido, fluido/fluido

    Global Initialisation define condies iniciais para casos pr-iniciados

    Mesh Adaption (Optional) - define a adaptao/refino da malha

    Solver Control controle de convergncia, critrios e esquemas

    Output Control (Optional) - define a sada dos dados para o solver

    Save Solver File grava informaes para o Solver

  • FERRAMENTAS DE SIMULAOFERRAMENTAS DE SIMULAO

    Para a simulao: Import Mesh, Steady State / Transient, Domains, Boundary Conditions, Solver Control e Write Definition File

  • FERRAMENTAS DE SIMULAOFERRAMENTAS DE SIMULAO

    Falar sobre o modelo de trmica e fluido

  • FERRAMENTAS DE SIMULAOFERRAMENTAS DE SIMULAO

    Cfx Solver: gera o clculo com as variveis introduzidas no Pre

  • FERRAMENTAS DE SIMULAOFERRAMENTAS DE SIMULAO

    Cfx Post: anlise e apresentao dos resultados da simulao

    APLICAO ndice de Conforto / Neutralidade

    Dados in loco com a modelagem