Ventilacao Mecanica 13-14 - Parte A

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    CUIDADOS

    INTENSIVOS

    VENTILAOMECNICA

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    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICA

    Ventilaoexpontnea

    Renovar o aralveolar apartir do aratmosfrico, apartir dosistema traque-bronquico

    Realizaodesta funosem ajudasexternas

    Ventilao

    Ventilao expontanea

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    Com a falncia da bomba respiratria, o ventiladormecnico tem a funo de propiciar o ajuste daventilao alveolar e da oxigenao arterial.

    Denomina-se presso positiva a presso imposta porum aparelho com um valor de presso acima doatmosfrico

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    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICA

    Ventilao mecnica (VM) permite substituir a bombaventilatria e aumentar o aporte de O2. Fornecimento de umvolume minuto por foras externas

    Indicaes

    Depresso doscentros respiratrios

    Disfuno dos msculosrespiratrios

    Pneumopatias ebroncopatias

    DPCO

    Estado de choque

    Edema pulmonar

    Descompensaorespiratria ps-operatria

    o W da resp atravsda descarga dos mscrespiratrios

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    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICA

    Indicaes (mais concisas) (Jones & Moffatt, 2002)

    FR > 30 ciclos / min

    Elevao da PaCO2 com pH < 7,2

    Hipoxmia (PaO2/FiO2 < 27,5)

    Exausto

    Confuso

    Shock severo

    Falha ventricular esquerda grave

    Presso intracraneana

    Complicaes

    Infecespulmonares

    Toxicidade do oxignio

    Barotraumatismo

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    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICA

    A grande diferena fisiolgica entre a VM e a

    respirao expontnea que durante a respiraoexpontnea gerada uma presso subatmosfricadurante a inspirao o que obriga o ar a entrar nospulmes, enquanto que com a VM esta substitudapor uma presso positiva que fora o ar para dentrodos pulmes

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    VENTILAO MECNICA

    Deve ser iniciada o mais precocemente possvel, ou pelo menosaps terem sido esgotadas com o doente todas as tentativas desuporte ventilatrio no invasivo

    1 - Escolher o tipo de ventilao (presso ou volume)

    Depende Idade do paciente

    Doena

    Tipo de aparelho disponvel no hospital

    Adequada regulao dos parmetros doventilador mecnico escolhido

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    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICAParmetros da ventilao

    Volume corrente

    Quantidade de ar que se mobiliza em cada ciclo respiratrio

    VC de 8 a 10 ml/Kg geralmente adequado

    Se < 8 a 12 ml/Kg peso recorrer ao suspiro para prevenir microatelectasiasVolume-minuto (VM)

    Quantidade de ar que se mobiliza em 1 min. (VM=VCxFR)

    Fraco inspiratria de Oxignio (FiO2)

    Fornecimento de O2 entre 21% e 100%

    Deve ser mantida ao mnimo para preveno da toxicidade pelo O2

    A FiO2 deve manter: PaO2>60 mmHg; SaO2 90%. recomendvel que se inicie a Vent Mecnica com 100% de O2 e aps 30min reduzirprogressivamente para concentraes mais seguras objectivando FiO2 < 0,4 (FiO2 quepermita manter SaO2 > 90%)

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    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICAParmetros da ventilao

    Relao I:E

    Na ventilao expontnea normal tempo insp de 1:1,5 a 1:2 com tempo inspiratriode 0,8 a 1,2 seg.

    Se I=E ou I>E a presso mdia nas vias areas , podendo o espao morto, oretorno venoso e o dbito cardaco

    Durante a VMec depender do VC, da FR, do fluxo insp.e da pausa inspiratria

    Doentes com obstruo do fluxo expiratrio e hiperinsuflao recomenda-se relaoI:E de 1:3 para aumentar o tempo expiratrio

    Frequncia respiratria

    N ciclos respiratrios em 1 minuto

    Recomenda-se 12 a 16 ciclos por minuto

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    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICAParmetros da ventilao

    Presso positiva no final da expirao (PEEP)

    Presso acima da presso atmosferica, aplicada no final da expirao.

    Mantm, no final da expirao, a presso das vias areas acima da pressoatmosfrica,permitindo obter uma melhor oxigenao do sangue que se difundenas membranas alveolar e capilar.

    O valor recomendado seria ofisiolgico, que gira em tornode 3 a 5 (cm de H2O)

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    Parmetros da ventilao

    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICA

    Trigger (sensibilidade)

    Capacidade de deteco por parte do ventilador da presso negativa geradapelo esforo inspiratrio do doente. O ventilador pode ser sensvel ao nvelde presso (cmH2O) ou ao fluxo (L/min).

    Pausa inspiratria

    Serve para que o ar injectado no pulmo se espalhe homogeneamente.

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    Desenvolvimento do barotrauma. A 2 imagem mostra os alvlossobredistendidos conduzindo ruptura das delicadas membranasalveolo-capilares. In Hough, A (2001).Physiotherapy in respiratorycare.

    CUIDADOS INTENSIVOS

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    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICA

    MODALIDADES VENTILATRIAS

    VentilaoMecnicaInvasiva

    VentilaoMecnicaNoInvasiva

    Ventilaocontrolada (CMV)

    Ventilao assistida(SIMV/PA)

    CPAP

    BiPAP

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    ModalidadesVentilatrias

    Definidas por umconjunto decaractersticasprprias

    1) Variveis de controlo - Suportam de forma total ou parcial ovolume minuto - volume, presso, dbito de fluxo (Presso controladae volume controlado)

    2) Variveis de fase - Definem as 4 fases do ciclo respiratrio -trigger, limite de presso, volume ou fluxo e a ciclagem (passagem I

    para E). So medidas e usadas para iniciar ou terminar alguma fase dociclo ventilatrio.

    3) Variveis condicionais - Permitem alternar formas de ventilaodiferentes (ventiladores mais sofisticados e + inovadores). Aquela que,szinha ou em combinao analisada pelo ventilador e determina qualde dois ou mais ciclos ventilatrios ser fornecido.

    CUIDADOS INTENSIVOS

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    Variveis que fazem parte do movimento de ar para

    dentro dos pulmes

    Fluxovelocidade de entrada do ar. Unidade de medidaL/min. Grficamente pode ser representada de formapositiva durante a inspirao e de forma negativa durante aexpirao

    Volume - Quantidade de gs que o pulmo acomoda atao final da inspirao. Unidade de medida ml ou L.

    PressoTenso que as molculas de gs exercemdentro do pulmo. Unidade de medida cmH2O

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    MODO VENTILATRIO

    Uma especfica combinao de variveis de controlo,variveis de fase e variveis condicionais, definidastanto para os ciclos mandatrios quanto para os

    ciclos expontneos.

    Ou seja, a combinao das possveis variveisexistentes na ventilao mecnica fecha o conjuntode informaes que servir de base para ventilar opaciente escolhido

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    Modalidades controladas (pelo ventilador)

    Volume

    Presso

    Duplo controlo

    Modalidades assistidas (aproveitam o esforoinspiratrio do doente)

    Volume ou presso

    SIMV

    Proportional Assisted Ventilation (PAV)

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    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICA

    Ventilao controlada (CMV)

    Modo ventilatrio + simples

    Consiste em insuflar regularmente, em funo da FR previamente fixa, um

    volume corrente dado

    Possvel regular a frequncia, o VC, a frequncia + vol min, tempos insp e expe dbito de insuflao.

    Uma vez regulado, o ventilador far os VC sem eventuais esforos do doente

    Podemos dizer que a bomba ventilatria substituda pelo ventilador e apermuta gasosa da responsabilidade do doente

    A regulao feita em funo do estado do doente, da exigncia metablica eda qualidade das trocas gasosas. Mas existem valores mdios

    Geralmente utilizado com doentes sedados e/ou paralisados

    Volume e/ou Presso

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    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICAVentilao controlada (CMV)

    Valores mdios

    FR entre 12 e 20 ciclos/min

    VC varia entre 10 e 15 ml/kg

    Ventilao minuto varia entre 8 e 12 L/min

    Presso 30 a 35 cm H2O

    FiO2 dever ser abaixo de 60%

    Sat O2 > 90%

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    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICAVentilao controlada (CMV)

    independente do estmulorespiratrio do doente

    Registos:Volume minuto inspirado

    Volume minuto expirado

    Frequncia respiratria

    FiO2

    Relao I/E

    PEEP (se institudo)

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    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICA

    CMV + Pausa

    Corresponde a uma pausa aps uma insuflao. Permite, neste perodo,uma redistribuio mais homognea do gs insuflado entre os sectoresalveolares. Permite tambm, diminuir o espao morto fisiolgico e apresso de CO2. Esta pausa de 10% do tempo total do ciclo respiratrio.

    Curva de presso-tempo representativa da CMV. In Hough,A.(2001).Physiotherapy in respiratory care.

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    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICACMV + suspiro

    Suspiro uma hiper-insuflao pulmonar que seproduz 3 a 6 vezes por hora no Homem ventiladoespontaneamente.

    Existem muitascontrovrsias quanto ao usodo suspiro. Ao fim de certon de ciclos produz-se umarespirao com 1,5 ou odobro do VC programado nopainel

    Tem como finalidade conseguir ou melhorar oenchimento dos alvolos lentos (ventilao colateral),

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    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICACMV + PEEP

    O PEEP consiste em interromper o dbito expiratrio, logo que a pressodas vias areas diminua abaixo de um valor determinado.

    A utilizao do PEEP procura, igualmente, permitir a reexpanso doterritrio alveolar colapsado. Permite aumentar a compliance pulmonar ebaixar o W respiratrio e, tambm para diminuir uma hipxia.

    Um nvel excessivo de PEEP pode ter resultados nefastos e, ao nvelpulmonar, pode acompanhar-se de uma distenso de certos territriospulmonares

    CMV+PEEP

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    VENTILAOEXPONTANEA

    VENTILAOCONTROLADA

    CENTROSRESPIRATRIOS

    Funcionais Inactivos ou deprimidos

    BOMBA

    VENTILATRIA

    Contraco dos msculos

    inspiratrios

    Ventilador

    MOTOR DAINSPIRAO

    Presso intratorcica negativa Presso intratorcicapositiva

    PERMUTAGASOSA

    Em funo da modificao dacaixa torcica, por propriedades

    de expansibilidade dos pulmes etrax

    Em funo dascaractersticas mecnicas

    (expansibilidade eresistncia) dos diferentes

    sectores alveolares

    INSPIRAO Activa Passiva

    EXPIRAO Passiva Passiva

    Diferenas entre a ventilao expontnea e a ventilaocontrolada

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    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICAVOLUME CONTROLADO

    Oparmetro constante o volume corrente definido peladiviso do volume minuto pela FR

    O fluxo constante e o volume sobe de forma linear

    A presso nas vias areas o parmetro varivel

    Entrou em desuso nas UCI (algumas) pelo maior risco de barotrauma

    Vantagem - mantm o Vt constante

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    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICAPRESSO CONTROLADA

    A mais utilizada

    O parmetro constante a pressopr-definida

    O fluxo decrescente subindo o volume rapidamente no inicio da inspirao ediminuindo no final

    A varivel o volume total que influenciado pela variao da compliancepulmonar

    So necessrios cuidados para que no hipoventile

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    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICA

    DUPLO CONTROLO

    So 3 as variveis de controlo: Presso, volume e dbito ou fluxo

    Por regra apenas podemos controlar uma delas

    Alguns ventiladores permitem:

    Duplo controlo dentro de cada ciclo - Volume-assured pressuredsupport

    Duplo controlo ciclo a ciclo - Pressure-regulated volume control ouauto-flow

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    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICA

    MODALIDADES ASSISTIDAS

    Suporte ventilatrio parcial que pressupe:

    Interaco doente/ventilador: desencadear da assistncia doventilador pelo doente

    Condicionado pelo tipo de trigger (variao de presso

    que detecta o esforo inspiratrio do doente

    Controlo da fase expiratria

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    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICA

    PRESSO ASSISTIDA

    Ciclagem por fluxo

    O trigger pode ser de presso ou de fluxo

    A inspirao assistida por presso predeterminada e o fluxo decrescente

    A FR est dependente do doente

    Vantagem - sincronia doente/ventilador

    Desvantagem - Risco de hipoventilao

    No se trata apenas de uma modalidade de desmame ventilatrio podendoser suficiente para diminuir significativamente o W respiratrio (ex: DPOCagudiz)

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    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICA

    SIMV - Ventilao mandatria intermitente sincronizada

    Modalidade de suporte a doentes com estimulo respiratrio expontneo eque permite fornecer nmero determinado de ciclos mandatrios

    Permite a alternncia de um n de ciclos mandatrios (em geral n baixo)com ciclos expontneos por regra assistidos por presso ou seja SIMV +PA

    Esta modalidade feita com volume controlado pelo que tem entrado emdesuso

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    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICA

    Presso controlada Presso fixa pr-determinada; volume varivel

    Volume controlado Volume fixo pr-determinado, presso varivel, ritmo fixo

    IMV

    Volume corrente e frequencia fixa, prdeterminada. Entre

    os ciclos mandatrios o doente respira livremente

    SIMV

    Todos os ciclos mandatrios so sncronos com a

    respirao do doente

    CPAP

    Modalidade de desmame. A presso e sempre positiva.

    O doente controla a frequencia e volume corrente. Apoio

    inspiratrio mnimo.

    PEEP

    Potencializa a ventilao alveolar promovendo uma

    presso positiva que evita o colapso alveolar

    Suspiro

    Objectivo de ventilar todas as reas do pulmo de 100

    em 100 ciclos para insuflar de modo a evitar atelectasias

    Ventilao

    controlada

    Ventilao

    assiti

    da

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    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICA

    Monitorizao da ventilao

    Monitorizao no Invasiva

    FC

    PA

    FR

    Temp. Axilar

    Oxmetrias de pulso

    Capnografia

    Curvas de ventilao: presso (cmH2O);Volume (ml)e fluxo ou V (L/min)

    Sinais vitais estveistraduzem ventilao

    fcil confortvel e eficaz

    Alterao dos sinais vitaispode significar:

    Hipoxmia;broncoespasmo; edemapulmonar agudo;atelectasias; pneumotrax;barotrauma; obst. Viasareas; etc.; etc.; ou que

    o doente j no precisa deventilador

    Monitorizao invasiva entubao

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    Watchie,2010

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    CUIDADOS INTENSIVOSVENTILAO MECNICADESMAME DO VENTILADOR

    Consiste em separar o doente de uma modalidade de tratamento respiratria da qualse tornou dependente

    Os doentes no devem ser retirados directamente da ventilao mecnica controlada,na medida em que o doente nesta situao nunca inicia a respirao expontnea

    Necessita de:

    Reduo progressiva no suporte ventilatrio at que o doente seja capaz de respirarespontaneamente

    Uma srie de respiraes expontneas atravs do tubo traqueal

    Extubao

    Fase de transio da ventilao mecnica para a ventilao em ar ambiente empacientes que necessitaram de ventilao mecnica por mais de 24h. (Presto & Damzio,

    2009. Fisioterapia Respiratria)

    DESMAME EXTUBAO

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    As with every discussion of evidence-based

    medicine, clinical judgement must be used when the

    evidence is inadequate.Adler & Favus, 2009. Following BMD in patients on biphosphonates: another perspective.

    J of Bone and Mineral Res. Vol. 24, N 10. p1647-1648.

    Cada desmame deve ser realizado de forma individualizada,

    ou seja levando em considerao a condio clnica de cadapaciente (Presto & Damzio, 2009. Fisioterapia Respiratria)

    FtCrdio-RIIESTeSL-20

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    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICA

    Condies para o desmame ventilatrio (Hough, A. 2001)

    A patologia pulmonar que deu origem ventilao mecnica deve estarresolvida ou em fase de resoluo

    Estabilidade cardiopulmonar - FR, FC, TA e Temp axilar dentro de valores

    normais

    estado nutricional, fluidos (rim), condio metablica e cardiovascularincluindo nveis de hemoglobina adequados e sem febre

    Resistncia e mobilidade incluindo a capacidade para tossir nos melhoresnveis (possveis)

    Broncodilatao ptima e vias areas limpas (ou desobstruidas)

    Restaurao dos ciclos diurnos normais

    Doente cooperante e alerta

    Sem distenso abdominal

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    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICA

    Critrios para o desmame ventilatrio (Hough, A. 2001; Pryor & Prasad,2002)

    Os doentes precisam de capacidade neuromuscular para respirar eadequada capacidade para oxigenar o sangue arterial. Isto pode seridentificado, para alm do descrito anteriormente, por:

    Reserva ventilatria mxima e ptimas trocas gasosas

    pH e PaCO2 corrigidos em relao a pr-mrbido

    Capacidade vital > 10ml/Kg (>15ml/Kg - Pryor & Prasad, 2002)

    Presso inspiratria mxima > 20 cm H2O

    shunt < 15%

    FtCrdio-RIIESTeSL-201

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    Critrios para o desmame ventilatrio (Hough, A. 2001; Pryor & Prasad,2002) (cont.)

    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICA

    Espao morto < 60% do Volume corrente

    Gasimetria dentro dos valores normais

    PaO2 > 8 kPa (60 mmHg)com FiO2

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    FtCrdio-R

    IIESTeSL-2013-14

    MTeresaToms

    1. Reverso da causa que levou ou mantm a necessidade de ventilao mecnica2. Drive ventilatrio

    3. Estabilidade hemodinamica

    FC60 mmHg com FiO2 150-200

    10) Capacidade de proteger as vias areas a)Tosse eficaz

    b)CV>20ml/kgc) PImx60cmH2Oe) Fluxo expiratrio > 160 L/min:

    11) Ausncia de obstruo das vias areas superiores12) Pouca quantidade de secreo nas vias areas

    a) Necessidade de aspirao com frequncia superior a 2 horas

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    IIESTeSL-2013-14

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    Pea T.

    In Presto & Damzio. 2009.Fisioterapia Respiratria

    FtCrdio-RIIESTeSL-201

    3-14

    MTeresaToms

    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICA

    Problemas mais comuns que podem causar dificuldadesno desmame do ventilador

    Obstruo ou secrees nas vias areas superiores e/ouinferiores

    Edema pulmonar ou infeco (residual!)

    Derrame pleural ou pneumotrax

    Alteraes da parede torcica, instabilidade ou fraqueza dosmsculos respiratrios

    Problemas nutricionais ou de electrlitos

    Insuficincia cardiovascular

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    MTeresaToms

    CUIDADOS INTENSIVOS

    VENTILAO MECNICA

    Estratgias de desmame

    SIMV

    PA

    Tubo em T (?) (mudana sbita de presso positiva

    para presso negativa, com apoio de O2) cuidado com

    atelectasiasVentilao no invasiva

    FtCrdio-RIIESTeSL-2013-14

    M

    TeresaToms